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IFE: nº 4.614 - 13 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: Não há recuperação da demanda do mercado cativo por conta da crise política e econômica, afirma Nivalde de Castro
2 CMSE: mais estudos serão feitos sobre térmicas no NE
3 Para diretor da Aneel, tarifa de energia tem alta preocupante e poucas chances de queda no futuro
4 Para agentes do setor elétrico, ter uma tarifa mais barata exige redução de subsídio
5 CCEE: Nova plataforma cadastral terá funcionalidades integradas
6 Aneel: Autorizada operação comercial de 14 MW de PCH Anta
7 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “O desafio é eleger o consumidor”
8 Artigo de Reginaldo Medeiros (Abraceel): “Os 20 anos do mercado livre de energia”
9 Entrevista com Leonardo Cintra, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do estado do Tocantins: “Estado ambiciona sua expansão solar”
Empresas
1
Eletrobras não terá direito a ressarcimento de R$ 5 bi com despesas de distribuidoras, avalia Aneel
2 Eletrobras: Leilão de distribuidoras deve ser adiado à espera de decisão do Senado
3 Eletropaulo conclui enterramento de 4,2km de rede elétrica na zona sul de SP
4 Equatorial: Lucro cresce 7,5% no acumulado do ano
5 Equatorial continua estudando possíveis compras de distribuidoras da Eletrobras
6 Equatorial estuda realizar aumento de capital caso faça uma “aquisição grande”, diz diretor financeiro
7 Cepisa: Cenário encontrado é mais definido do que compras prévias da holding, afirma Equatorial
8 Celpa: lucro líquido ajustado de R$ 70 milhões no trimestre e de R$ 101 milhões nos seis primeiros anos
9 Celpa: perdas ainda podem ser reduzidas, sem aumentar custos, avalia Equatorial
10 Lucro do trimestral da Cemar cresce 2,9%, o da Celpa cresce 13,6%
11 Cemar: Há possibilidade para seguir reduzindo as perdas da distribuidora, acredita Equatorial
12 Cemar e Celpa apresentam indicadores de qualidade dentro da meta da Aneel
13 Voltalia está otimista com o próximo leilão A-6, diz presidente
14 Voltalia recebe autorização ambiental para construção de LT de 50km
15 Electra Energy: Ideia é contratar no mercado livre cerca de 40 MW médios em eólicas
16 Elektro aplica R$ 6 mi na modernização de SE no interior de SP
17 CPFL Santa Cruz aporta R$ 4,2 mi na modernização da SE Bernardino de Campos I
18 RGE Sul aplica R$ 1,6mi em modernização da rede elétrica de Cacequi (RS)
19 CPFL Santa Cruz instala sistema solar de 15 kWp e projeto de eficiência em escola de SP
Leilões
1
Aneel: edital do leilão A-6 tem mudanças importantes, como o produto por quantidade para eólicas
2 Thymos Energia: Dizer que alterações no edital de Leilão será o motivo para queda de térmicas é equívoco
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Consumo de energia em julho cresce 3,9% ante igual período do ano passado
3 ONS: Variação do consumo de energia de julho em cada subsistema
4 ONS vê mais chuva na área de hidrelétricas em agosto e custo de operação recua
5 CCEE: PLD segue no valor máximo de R$ 505,18/MWh entre 11/08 e 17/08
Energias Renováveis
1
Geração eólica da Echoenergia pode atingir 1 GW em 2018
2 Wobben Windpower estuda primeira repotencialização de eólicas brasileiras
3 ABDI atualiza mapa da cadeia industrial eólica do Brasil
Gás e
Termelétricas
1 Seca faz com que setor elétrico impulsione expansão do setor de gás
2 Distribuidoras de gás defendem leilão para novas térmicas no NE
3 Distribuidoras do RJ terão de adotar plano de contingência em caso de falta de gás
4 Aneel: Confirmada a operação de 28 MW de UTE Prosperidade I na Bahia
Economia Brasileira
1 Focus: Mercado eleva estimativa para IPCA em 2018
2 Focus: Mediana das projeções para o PIB cai para 1,49%
3 Previdência Social atinge marca de 30 milhões de benefícios
4 Fiesp: 77% da indústria paulista não pretende contratar no 2º semestre
5 Inadimplência do consumidor sobe 1% em julho, diz Boa Vista SCPC
6 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 PIRES, Adriano. “O desafio é eleger o consumidor”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 11 de agosto de 2018.
2 MEDEIROS, Reginaldo. “Os 20 anos do mercado livre de energia”. Folha de São Paulo. São Paulo, 13 de agosto de 2018.
3 GODOI, Maurício. “Leonardo Cintra, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do estado do Tocantins: ‘Estado ambiciona sua expansão solar’”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: Não há recuperação da demanda do mercado cativo por conta da crise política e econômica, afirma Nivalde de Castro
O leilão de geração A-6 marcado para 31 de agosto, que vai negociar projetos com início de fornecimento da energia em 2024, deve ter grande contratação de energia eólica. As termelétricas, que foram destaque no último certame do mesmo tipo, contudo, devem ter espaço limitado devido a alterações no edital que reduziram a atratividade da fonte. Na avaliação de especialistas, a demanda do leilão deve ser baixa, devido às incertezas em relação ao desempenho da economia do país. Para o professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, não há cenário de recuperação da demanda do mercado cativo (por meio dos leilões regulados), em razão da crise política e econômica, que vem derrubando as expectativas de investimento e crescimento do PIB. "O mercado cativo vem perdendo espaço para o mercado livre, o que contribui ainda mais para reduzir a demanda que as distribuidoras apresentam para o leilão." No leilão A-6 de dezembro do ano passado foram contratados 1.870,9 MW médios de termelétricas a gás natural, que pretendem usar combustível das reservas do pré-sal. Dificilmente o cenário se repetirá desta vez, por causa de uma alteração na sistemática da disputa. Agora, só será possível contratar o volume necessário para fechar a demanda do certame. (Valor Econômico – 13.08.2018)
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2 CMSE: mais estudos serão feitos sobre térmicas no NE
Já prevendo o insucesso de grandes usinas termelétricas no leilão A-6 do fim deste mês, o setor está se movimentando para tentar viabilizar a substituição de usinas termelétricas antigas a óleo combustível do Nordeste, mais caras e poluentes, por novos projetos a gás natural. O Valor apurou que a proposta de realização de um leilão para contratação de termelétricas a gás natural foi apresentada na última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), há duas semanas. Na ocasião, porém, o colegiado não aprovou a medida de imediato e determinou a realização de estudos mais aprofundados sobre a necessidade de implantação de termelétricas no Nordeste. "O sensato foi o que prevaleceu na reunião. É preciso estudar profundamente o assunto e não adotar uma alternativa de forma corrida, principalmente tendo sido proposto um leilão que foi abandonado por ser ineficiente [leilão de energia de reserva]", disse um interlocutor. Aqueles que defendem o leilão das termelétricas ainda não definiram um modelo para a contratação dessas usinas. A ideia que prevalece é que as novas termelétricas devem entrar em operação conforme os contratos vigentes das usinas a óleo forem vencendo ao longo dos próximos anos. Um ponto de convergência no setor é que a energia deve ser contratada diretamente pelas distribuidoras, o que descarta a configuração de um leilão de reserva, na qual a garantia física era contratada pelo governo. Com a determinação de realização de mais estudos sobre a real necessidade de implantação de projetos termelétricos a gás natural no Nordeste, um especialista do setor disse ser pouco provável que um leilão específico para contratação da fonte seja realizado ainda neste ano. (Valor Econômico – 13.08.2018)
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3 Para diretor da Aneel, tarifa de energia tem alta preocupante e poucas chances de queda no futuro
A conta de luz já aumentou quatro vezes mais que a inflação neste ano. Enquanto o IPCA entre janeiro e julho ficou em 2,94%, a energia elétrica para as famílias brasileiras subiu 13,79%. A disparada no preço da energia é resultado de uma série de fatores, que inclui falta de chuva, alta do dólar e o crescente peso dos subsídios, encargos e tributos na tarifa elétrica. “A tarifa tem subido de forma preocupante e está chegando ao limite de pagamento do consumidor”, afirma o diretor geral da Aneel, Romeu Rufino. Segundo ele, além das questões conjunturais, como o baixo volume de chuvas, outros fatores estão pesando no custo da energia. Um deles é a decisão de elevar a cobrança de encargos na conta de luz para bancar, inclusive, programas públicos que não têm relação alguma com o setor elétrico. Ele não vê chances de redução das tarifas nos próximos cinco anos e explica que a origem de boa parte dos problemas vem da intervenção feita em 2012 pela presidente Dilma Rousseff no setor elétrico. Na época, para reduzir as tarifas em 30%, o governo criou a CDE para arcar com vários custos do setor. A intenção inicial era que o Tesouro arcasse com as despesas. Com a crise fiscal, esse plano foi abandonado e o problema jogado no colo do consumidor. Para piorar o quadro, o País passou a enfrentar um período de estiagem que reduziu o nível dos reservatórios e obrigou o governo a colocar em operação térmicas movidas a óleo diesel, bem mais caras. Esse problema criou no setor outro rombo bilionário, que é o chamado risco hidrológico. (O Estado de São Paulo – 13.08.2018)
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4 Para agentes do setor elétrico, ter uma tarifa mais barata exige redução de subsídio
Um dos desafios do novo presidente da República no setor elétrico será barrar a escalada da tarifa de energia. Na avaliação de especialistas, esse trabalho passa pela redução dos encargos e também pelo maior equilíbrio da matriz elétrica, altamente dependente das hidrelétricas, além da conscientização do Congresso sobre a adoção de medidas que afetam diretamente o custo final para o consumidor. A Aneel tem alertado o Congresso sobre o impacto na conta de luz das propostas incluídas na medida provisória que viabiliza a venda de distribuidoras da Eletrobrás. Da mesma forma, a agência foi contra o repasse para o consumidor do chamado risco hidrológico, associado ao uso de usinas térmicas, que geram energia mais cara. Para o presidente da Associação Brasileiras de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Edvaldo Santana, ex-diretor da Aneel, “Boa parte dos custos embutidos na tarifa nos últimos anos foi feita à revelia da Aneel, que disse não a tudo. E boa parte desses custos é resultado de ineficiência ou de conflito de interesse”, afirma Santana. Já para o presidente da comercializadora de energia Comerc, Cristopher Vlavianos, o esforço para se contratar energia mais barata não chega ao consumidor por causa de todos os penduricalhos. Alguns encargos deviam ser eliminados, mas há implicações políticas e tributárias que impedem essa decisão, diz. (O Estado de São Paulo – 13.08.2018)
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5 CCEE: Nova plataforma cadastral terá funcionalidades integradas
A CCEE lançará no primeiro semestre de 2019 uma nova plataforma cadastral, projeto de tecnologia que irá modernizar os sistemas internos e externos de cadastro dos agentes associados à instituição, empresas do setor, bem como as respectivas pessoas de contato e suas atribuições. O processo de desenvolvimento teve sua etapa inicial de concepção concluída no primeiro semestre de 2018 e avança agora na construção das funcionalidades e interfaces de navegação. A integração de sistemas para novas funcionalidades são alguns exemplos de benefícios a serem implementados com base em sugestões dos próprios agentes, representados no grupo de trabalho que acompanha a evolução do projeto. (CCEE – 10.08.2018)
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6 Aneel: Autorizada operação comercial de 14 MW de PCH Anta
A Aneel aprovou a operação comercial da unidade geradora UG1-Casa de Força Anta, de 14 MW, parte do complexo da hidrelétrica Simplício, de acordo com despacho publicado nesta sexta-feira, 10 de agosto, no Diário Oficial da União. A UHE é de posse de Furnas e está situada nos municípios de Sapucaia e Três Rios, no Rio de Janeiro, e Chiador e Além Paraíba, em Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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7 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “O desafio é eleger o consumidor”
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, trata dos avanços no setor elétrico no último governo e no desafio futuro de se eleger o consumidor como agente atuante do setor. Segundo ele, no governo Temer ocorreram avanços no setor de energia elétrica (...) mas o caminho que nos levará a reduzir as tarifas, a melhorar a qualidade da energia, a ter segurança no abastecimento e riscarmos do mapa o fantasma de apagão passa por eleger o consumidor como alvo principal da política energética baseada nos 3 Ds: descarbonização, descentralização e digitalização. Ele conclui que o desafio é eleger o consumidor como foco dessa da nova política energética a ser implantada no Brasil. É preciso um maior diálogo entre as empresas de todo segmento da indústria elétrica com o consumidor dividindo os riscos e os benefícios. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 13.08.2018)
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8 Artigo de Reginaldo Medeiros (Abraceel): “Os 20 anos do mercado livre de energia”
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, Reginaldo Medeiros, presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), trata dos vinte anos do mercado livre de energia e do papel do consumidor na portabilidade da conta de luz. Segundo ele, o mercado livre de energia elétrica completa 20 anos de idade nesta segunda-feira (13), tendo muito a comemorar e com um horizonte ainda mais promissor. Afinal, no futuro, além de fontes de geração cada vez mais limpas, distribuídas e seguras, cada cidadão terá também mais liberdade, na forma do direito à portabilidade da conta de luz.. Para ele, a portabilidade da conta de luz, portanto, ultrapassa a oportunidade de redução das tarifas e o cumprimento de um direito do cidadão. Trata-se de condição básica para que o Brasil trilhe o caminho do desenvolvimento sustentável. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 13.08.2018)
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9 Entrevista com Leonardo Cintra, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do estado do Tocantins: “Estado ambiciona sua expansão solar”
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins, Leonardo Cintra, destacou em entrevista à Agência CanalEnergia que seu estado, o primeiro a ter um meta para o uso da fonte solar fotovoltaica, deverá chegar a 2030 com 20% de seu consumo atendido pela fonte. Ele conta como o estado, que possui algumas iniciativas na geração distribuída e um projeto de grande porte que se cadastrou no último leilão A-4 de 89 MW mas que não foi viabilizado -, pretende usar o mapeamento no sentido de melhorar sua posição no ranking de participação da fonte solar. Hoje, de 27 estados está em 22º lugar. Confira abaixo os principais trechos da entrevista concedida pelo secretário à Agência CanalEnergia. Para ler a entrevista publicada, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 13.08.2018)
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Empresas
1 Eletrobras não terá direito a ressarcimento de R$ 5 bi com despesas de distribuidoras, avalia Aneel
A Eletrobras não terá direito a ressarcimento de despesas que teve com as distribuidoras de energia nos últimos dois anos, avisou o diretor-geral da Aneel em ofício enviado ao MME. A estatal acredita ter direito a um ressarcimento de cerca de R$ 5 bilhões pelo período anterior a agosto de 2018. O governo já garantiu a compensação dos custos na gestão de distribuidoras para o período entre 1º de agosto e 31 de dezembro deste ano em caso de liquidação dessas companhias, mas a Eletrobras desejava estender o benefício de forma retroativa mesmo com a privatização das distribuidoras. O documento deixa claro, no entanto, que a chamada “neutralidade econômica”, que garante o reembolso, só ocorrerá na hipótese de liquidação das distribuidoras e, ainda assim, apenas o período entre agosto e dezembro deste ano. Isso significa que, no cenário de liquidação, todos os custos das empresas terão de ser cobertos pelas tarifas pagas pelos clientes locais e por empréstimos subsidiados, bancados pelas contas de luz de consumidores de todo o País. A portaria foi publicada para garantir que os acionistas da Eletrobras votassem a favor da prorrogação do período de designação, de forma a evitar a liquidação das empresas. (O Estado de São Paulo – 10.08.2018)
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2 Eletrobras: Leilão de distribuidoras deve ser adiado à espera de decisão do Senado
Um leilão para a privatização de quatro distribuidoras de energia da Eletrobras agendado para 30 de agosto pode ser adiado se um PL visto como essencial para viabilizar a venda das empresas não for aprovado pelo Senado nas próximas duas semanas, disse nesta sexta-feira, 10 de agosto, uma fonte com conhecimento direto do assunto. Especialistas dizem que o leilão dificilmente atrairia interessados sem a aprovação do PL, que resolveria passivos das empresas junto a fundos do setor elétrico, e analistas do banco UBS escreveram em relatório na quinta-feira, 9 de agosto, avaliando que o certame “provavelmente será postergado”. “O ideal seria ter o projeto aprovado até o dia 24 de agosto... se a aprovação do PL não for possível, o melhor é adiar o leilão”, disse a fonte, sob condição de anonimato. Uma segunda fonte disse s que o presidente Michel Temer foi envolvido nas conversas sobre o leilão, para apoiar negociações junto ao presidente do Senado que possam eventualmente levar a uma votação mais rápida do projeto sobre as distribuidoras. (Reuters – 10.08.2018)
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3 Eletropaulo conclui enterramento de 4,2km de rede elétrica na zona sul de SP
A Eletropaulo informou nesta quinta-feira, 9 de agosto, que concluiu o enterramento da rede elétrica em 13 ruas, o equivalente a 4,2 km, na Vila Olímpia, na região da zona sul de São Paulo. O objetivo principal é adequar a carga elétrica à demanda crescente de residências, indústria e comércio no bairro, aumentando a estabilidade do fornecimento de energia, além da qualidade dos serviços prestados pela concessionária. A obra recebeu investimento de R$ 21,5 milhões. A conclusão da instalação da rede subterrânea é a primeira etapa deste projeto. A próxima fase, que é a remoção dos postes das vias, está condicionada à retirada dos fios e cabeamentos dos operadores de telecomunicações, iluminação pública e engenharia de tráfego, que estão fixados neles. A Eletropaulo informou que só poderá retirar definitivamente os postes quando as demais redes aéreas forem também enterradas ou suprimidas. A parceria entre Eletropaulo, prefeitura de São Paulo e empresas de telecomunicações resultou no programa SP Sem Fio. (Brasil Energia – 10.08.2018)
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4 Equatorial: Lucro cresce 7,5% no acumulado do ano
A Equatorial Energia, a empresa que ficou com a primeira das seis distribuidoras privatizadas da Eletrobras, a Cepisa, reportou lucro líquido ajustado de R$ 144 milhões no segundo trimestre do ano, retração de 2,3% ante o mesmo período do ano anterior. Já no acumulado da primeira metade do ano há um aumento de 7,5%, para R$ 239 milhões. O resultado ebitda ajustado alcançou R$ 431 milhões, um aumento de 0,4% em relação ao reportado no mesmo período do ano passado e na base semestral aumentou 9%, passando a R$ 754 milhões. A receita operacional líquida da empresa somou R$ 2,3 bilhões no período de abril a junho, aumento de 7,4%. O aumentou foi mais expressivo na base semestral com expansão de 20,9%, alcançando R$ 4,7 bilhões quando comparado ao reportado em 2017. Os investimentos consolidados da empresa somaram aumento de 16,6% no trimestre com R$ 432 milhões. Ao final dos seis primeiros meses de 2018 os aportes já acumulam R$ 787 milhões, aumento de 10% em comparação a 2017. Com isso o endividamento líquido da Equatorial encerrou junho em R$ 3,4 bilhões, 25,5% acima do mesmo período do ano anterior. E o endividamento da empresa ficou em 1,9 vezes a relação entre a dívida líquida sobre o ebitda ajustado. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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5 Equatorial continua estudando possíveis compras de distribuidoras da Eletrobras
A Equatorial segue avaliando as distribuidoras da Eletrobras, apesar da sinalização de que o PL que viabiliza financeiramente as companhias não será aprovado antes das eleições, disse Eduardo Haiama, diretor financeiro e de relações com investidores da empresa. A Equatorial foi a única a participar do leilão da Cepisa, distribuidora do Piauí operada pela Eletrobras. “[A aquisição] é difícil do ponto de vista de valuation, mas continuamos analisando”, disse Haiama. O executivo lembrou que, quando a Equatorial comprou a Celpa, distribuidora do Pará, em 2012, a situação da companhia também era deficitária. “Isso não nos impediu de ir atrás da aquisição, mas precisamos olhar. Estamos estudando os ativos, não concluímos as análises ainda”, disse. (Valor Econômico – 10.08.2018)
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6 Equatorial estuda realizar aumento de capital caso faça uma “aquisição grande”, diz diretor financeiro
A Equatorial Energia considera a possibilidade de realizar um aumento de capital, na hipótese de fazer uma “aquisição grande” de uma distribuidora da Eletrobras, afirmou Eduardo Haiama, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia. Segundo ele, porém, nesse caso, a possibilidade de aumento de capital será considerada na equação de retorno esperado para o negócio. “Se for mesmo uma aquisição grande, é difícil a gente não querer buscar botar mais ‘equity’ na companhia. Como qualquer operação de ‘M&A’ é extremamente incerta, o que você pode ter certeza é que, qualquer conta que nós fizermos, se entendermos que para fazer uma aquisição de uma empresa ‘A’, ‘B’ ou ‘C’, entendermos que terá que ter um ‘equity’ adicional na companhia, vamos botar isso na conta como retorno exigido. Porque não estamos aqui para ficar tentando torcer para a maré ir para a direção certa e ganhar dinheiro com a sorte. Isso nós não fazemos”, disse o executivo, ao responder uma pergunta de um analista, durante teleconferência sobre os resultados da Equatorial no segundo trimestre. (Valor Econômico – 10.08.2018)
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7 Cepisa: Cenário encontrado é mais definido do que compras prévias da holding, afirma Equatorial
Questionado sobre a possibilidade de realizar um aumento de capital já para a aquisição da Cepisa e os investimentos necessários na distribuidora do Piauí, Eduardo Haiama, diretor financeiro e de relações com investidores da Equatorial, afirmou que a companhia ainda não fechou a estruturação financeira final para o negócio. Ele acrescentou que a Equatorial tem “muita confiança” no negócio. Segundo o executivo, as características e o cenário da Cepisa são mais definidos do que aqueles que a Equatorial encontrou ao adquirir a Celpa, distribuidora do Pará, por exemplo. “Quando adquirimos a Celpa, as características eram mais diferentes e o cenário variava mais. [As condições de aquisição da Cepisa] permitem discutir mais como fazer a operação. Mas não temos ainda a estruturação fechada”, explicou o diretor. A Equatorial arrematou a concessão da Cepisa, em leilão de privatização da distribuidora, realizado no fim de julho. Segundo ele, a expectativa é que o negócio seja concluído no quarto trimestre deste ano. (Valor Econômico – 10.08.2018)
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8 Celpa: lucro líquido ajustado de R$ 70 milhões no trimestre e de R$ 101 milhões nos seis primeiros anos
Na Celpa, o lucro líquido ajustado de R$ 70 milhões no trimestre e de R$ 101 milhões nos seis primeiros anos, um aumentos de 13,6% e de 17,5%, respectivamente. O cenário as perdas totais permaneceram estáveis ante o primeiro trimestre em 27,2% para uma meta de 26,9%, uma piora quando comparado ao final do mesmo período de 2017 quando o indicador estava dentro da meta da Aneel. Já em relação às perdas não técnicas no mercado de baixa tensão houve o mesmo comportamento. Saiu de um indicador exatamente dentro da meta regulatória de 34% e fechou junho de 2018 em 34,9%, 0,9 ponto porcentual acima do limite. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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9 Celpa: perdas ainda podem ser reduzidas, sem aumentar custos, avalia Equatorial
A Equatorial avalia que deve continuar reduzindo as perdas técnicas e não técnicas da Celpa, distribuidora do Pará, sem aumentar custos, disse Eduardo Haiama, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia. No segundo trimestre de 2018, as perdas totais da Celpa continuaram estáveis em 27,2%, abaixo da meta regulatória de 26,9%. As perdas não técnicas (por furto) no mercado de baixa voltagem, por sua vez, recuaram de 35,1% para 34,9% na comparação trimestral, mas seguiram acima das perdas de 34% registradas no segundo trimestre do ano passado e também da meta regulatória, que é igualmente de 34% de perdas. Segundo Haiama, o desafio na área de concessão está no combate às perdas em regiões muito pequenas, que exigem monitoramento contínuo para checar se o aumento das perdas é temporário ou não. (Valor Econômico – 10.08.2018)
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10 Lucro do trimestral da Cemar cresce 2,9%, o da Celpa cresce 13,6%
A Cemar deu lucro líquido ajustado de R$ 116 milhões no trimestre e de R$ 200 milhões nos seis primeiros anos, crescimentos de 2,9% e de 15% ante as mesmas bases de comparação com o ano passado. A Geramar resultou em ganhos de R$ 6 milhões no trimestre e de R$ 13 milhões no semestre. Por sua vez, na Intesa ficou em R$ 11 milhões e em R$ 21 milhões, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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11 Cemar: Há possibilidade para seguir reduzindo as perdas da distribuidora, acredita Equatorial
A Cemar, distribuidora da Equatorial Energia no Maranhão, viu as perdas totais caírem de 18,6% para 16,2% na comparação anual, abaixo da meta regulatória de 18,6%. As perdas não técnicas no mercado de baixa tensão chegaram em 6,3%, ante 13,6% no segundo trimestre do ano passado. A meta regulatória é de 10,3%. Novas reduções nessa proporção são difíceis de acontecer, mas a Equatorial acredita que ainda tem espaço para obter novas melhorias, aponta Eduardo Haiama, diretor financeiro e de relações com investidores da Equatorial. (Valor Econômico – 10.08.2018)
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12 Cemar e Celpa apresentam indicadores de qualidade dentro da meta da Aneel
Referente aos indicadores de qualidade, a Cemar apresenta números dentro da meta da Aneel. O DEC ficou em 14,01 horas para o limite de 18,04 e o FEC em 7,5 horas em um limite de 11,47. Na Celpa o sentido é o mesmo, com DEC de 25,3 horas para uma meta de 29,2 e FEC de 16,1 horas para limite de 25,1. Em todos os casos houve redução dos indicadores quando comparados ao mesmo período do ano passado. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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13 Voltalia está otimista com o próximo leilão A-6, diz presidente
A Voltalia está se preparando para participar do próximo leilão A-6, marcado para o dia 31 de agosto, segundo o presidente da companhia no Brasil, Robert Klein. O executivo espera que haja uma demanda significativa para que os investidores possam vender energia e viabilizar projetos. “A expectativa de um bom leilão é grande”, disse Klein durante participação no Brazil Wind Power, no Rio de Janeiro. A companhia negociou, nos leilões de dezembro, parques que somam 163 MW. Em relação a projetos híbridos solar/eólica, o CEO da Voltalia explica que a companhia está desenvolvendo projetos em solar e em eólica no Rio Grande do Norte e defende que a questão regulatória precisa ser aprimorada para beneficiar os projetos híbridos. “Quando se pensa em colocar eólica junto com solar, talvez, a regra possa ser menos rígida e fazer com que o custo de transmissão para o projeto híbrido não seja a soma do projeto solar mais o projeto eólico, mas uma conta que faça com que possamos considerar a adição e a complementaridade das duas fontes”, sugere Robert Klein. (Brasil Energia – 10.08.2018)
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14 Voltalia recebe autorização ambiental para construção de LT de 50km
Durante o evento Brazil Wind Power, a Voltalia recebeu, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), uma licença ambiental que autoriza a empresa a construir uma linha de transmissão que ligará os parques da empresa, localizados em Serra do Mel (RN), à subestação Açu III. A LT irá permitir o escoamento de até 2 GW dos projetos eólicos e solares que a Voltalia possui em desenvolvimento na região e no município de Serra do Mel. “Essa licença é extremamente importante, pois nos permite viabilizar o início da construção da nossa linha de transmissão de 50 quilômetros, decidimos fazer uma linha de 500 kV pois acreditamos que nós teríamos de ganhar os próximos leilões, após ganhar o de dezembro, e começar a escoar 163 MW que ganhamos no final do ano passado. Nós esperamos ganhar futuros leilões, vender no mercado livre, ou seja, para poder encher essa linha de até 2 GW de projetos de eólica e solar”, disse o presidente da companhia no Brasil, Robert Klein. (Brasil Energia – 10.08.2018)
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15 Electra Energy: Ideia é contratar no mercado livre cerca de 40 MW médios em eólicas
A Electra Energy pretende adicionar nos próximos meses 40 MW médios de energia de usinas eólicas ao seu portfólio de contratos no mercado livre. Segundo relatório da consultoria K2 Management, os custos da energia eólica na América Latina estão caindo drasticamente, provocando impacto significativo na abordagem e na metodologia por trás do desenvolvimento de projetos na região. "É evidente que a evolução do mercado alterou significativamente o nível e o tipo de riscos associados ao desenvolvimento bem-sucedido de projetos de larga escala", afirmou o diretor-geral da K2 Management na América Latina, Hebert Nascimento. Os preços das eólicas, porém, não devem ser tão baixos como nos últimos leilões, em que ficaram abaixo de R$ 100 por megawatt-hora (MWh). (Brasil Energia – 10.08.2018)
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16 Elektro aplica R$ 6 mi na modernização de SE no interior de SP
A Elektro finalizou a obra de ampliação e digitalização da Subestação General Salgado 01- 69kV, localizada em General Salgado (SP). O investimento de R$ 6 milhões envolveu o aumento da capacidade da subestação, de 8MVA para 25 MVA, e a construção de modernas linhas de distribuição, que irão levar a energia com mais qualidade e confiabilidade aos mais de seis mil clientes da região. A digitalização dos equipamentos conta com o conceito de redes inteligentes. Além de possibilitar a operação remota pelo Centro de Operação da Distribuição, a tecnologia utilizada proporciona a realização de manobras e intervenções automáticas visando a recompor o fornecimento de energia elétrica em até três minutos. Para o gerente de Proteção e Controle da companhia, Valmir Ziolkowski, “a modernização da subestação fortalece o sistema elétrico, contribuindo para o crescimento da região”. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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17 CPFL Santa Cruz aporta R$ 4,2 mi na modernização da SE Bernardino de Campos I
Para concluir a ampliação da subestação na cidade de Bernardino de Campos, a CPFL Santa Cruz destinou R$ 4,2 milhões, que irão aumentar a robustez da rede local, trazendo mais confiabilidade e qualidade no fornecimento de energia para a região. O objetivo da obra é garantir capacidade energética suficiente para acompanhar, por mais 15 anos, o crescimento de Bernardino de Campos e cidades da região. O investimento irá possibilitar o atendimento da concessionária aos 29 mil novos clientes nestas localidades. A ampliação da SE dobrou a capacidade de distribuição de energia da região, passando de 41,66 MVA para 83,32 MVA, o que torna a rede mais robusta para suportar à crescente demanda energética, tornando a região mais interessante para o desenvolvimento de atividades comercial e industrial. As obras foram entregues nesta quinta-feira, 9 de agosto, e contaram com a presença do presidente da companhia e demais executivos, além de representantes do poder público local. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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18 RGE Sul aplica R$ 1,6mi em modernização da rede elétrica de Cacequi (RS)
A RGE Sul aplicou R$ 1,6 milhão no município de Cacequi (RS) entre janeiro de 2017 a março deste ano. O valor foi direcionado para substituição de 259 postes de madeira por concreto e construção de 2,8 Km de rede constituída por cabos mais modernos e de maior capacidade, que irão melhorar os índices de qualidade no fornecimento de energia da região. Neste período foi instalado um religador automático na cidade, que já contabiliza 6 equipamentos. Esse dispositivo informa a localização e a intensidade do defeito na rede de maneira exata, e por ser telecomandado auxilia na recomposição do sistema de forma mais rápida e segura, sendo manipulado diretamente do centro de operações em São Leopoldo. O consultor de Negócios da RGE Sul, Cristiano Pires, ressalta que as obras que beneficiaram 4,9 mil clientes da concessionária no município Seguindo o plano de investimentos, a companhia injetou R$ 87,6 milhões em obras e substituiu 11,5 mil postes apenas no primeiro trimestre de 2018. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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19 CPFL Santa Cruz instala sistema solar de 15 kWp e projeto de eficiência em escola de SP
Através de uma parceria com a Secretaria de Mineração e Energia e a Secretaria de Educação do governo de São Paulo, a CPFL Santa Cruz concluiu a instalação de uma usina solar fotovoltaica com capacidade de 15 kWp para a Escola Estadual Prof. Dimas Mozart e Silva, na cidade de Taquarituba (SP). O projeto de eficiência energética recebeu um aporte de R$ 125 mil e contemplou também a troca de toda a iluminação da instituição para a tecnologia LED, totalizando 290 pontos. A expectativa é que o investimento traga uma economia de 85% no volume de energia consumido pela escola, diminuindo o valor a conta de luz. Isto significa uma redução no consumo de 1,52 mil kWh do total de 1,76 mil kWh por mês. A iniciativa afeta diretamente 456 alunos e 51 educadores e colaboradores da escola, promovendo e disseminando o consumo consciente de energia elétrica entre os estudantes, pais e professores. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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Leilões
1 Aneel: edital do leilão A-6 tem mudanças importantes, como o produto por quantidade para eólicas
Está previsto leilão de geração A-6 para 31 de agosto, que vai negociar projetos com início de fornecimento da energia em 2024. Investidores experientes do setor eólico estão traçando suas estratégias para o leilão. Mudanças nas regras do certame aumentaram a isonomia entre as fontes, mas, ao mesmo tempo, elevaram o risco da fonte eólica. "Esse edital tem mudanças importantes, como o produto por quantidade para eólicas", disse Tiago Correia, diretor da Aneel e relator do processo de aprovação do edital do leilão. O contrato será diferente dos outros do tipo, sazonalizado de acordo com a curva de produção projetada pelas usinas. Foi descartado impor um contrato por quantidade como o das hidrelétricas, com sazonalização de acordo com a demanda dos compradores (as distribuidoras). A justificativa para isso é o fato de que as usinas hídricas conseguem alocar no sistema mais ou menos energia dependendo do período do ano (mais seco ou chuvoso) por meio do MRE, uma espécie de "condomínio virtual" na qual toda a energia hidrelétrica gerada é repartida entre os consumidores. Segundo Correia, da Aneel, a mudança no edital foi discutida com os bancos para que chegassem a uma equação que permitisse a viabilização financeira dos contratos por quantidade das eólicas. O argumento era que, como os preços da fonte eólica caíram muito nos últimos anos, ainda que ficassem ligeiramente mais altos por causa disso, continuariam competitivos, e o risco sairia do consumidor. A CCEE e EPE alegavam que a alocação da energia de acordo com a geração poderia impor riscos aos consumidores, que não teriam os contratos concentrados na época em que a demanda é maior. Isso não vai acontecer com este leilão porque a demanda será baixa, e o volume contratado não deve ser significativo para causar qualquer tipo de distorção. (Valor Econômico – 13.08.2018)
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2 Thymos Energia: Dizer que alterações no edital de Leilão será o motivo para queda de térmicas é equívoco
O leilão de geração A-6 marcado para 31 de agosto, que vai negociar projetos com início de fornecimento da energia em 2024, deve ter grande contratação de energia eólica. As termelétricas, que foram destaque no último certame do mesmo tipo, contudo, devem ter espaço limitado devido a alterações no edital que reduziram a atratividade da fonte. Para João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia, isso é um equívoco. "As distribuidoras estavam comprando mais energia do que precisavam, mas de forma alguma isso é ruim para o sistema, porque a segurança do abastecimento depende de térmicas", disse. Com a redução do espaço das termelétricas, os parques eólicos devem ser destaque no certame, ainda que a demanda possa ser menor do que a defendida pelo setor. (Valor Econômico – 13.08.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em mais um dia de reduções nas capacidades de armazenamento dos reservatórios do país, a região Norte apresentou a maior alteração do dia, 0,8%, deixando o subsistema com 63,9% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 9 de agosto. A energia armazenada aponta 9.619 MW mês e a energia permanece em 78% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 90,64%. No Nordeste os níveis diminuíram em 0,1% e o submercado encontra-se com 34,2% da capacidade. A energia armazenada afere 17.755 MW mês no dia e a ENA segue em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 30,86% de sua capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste o volume também caiu 0,1% e os reservatórios operam com 33%. A energia armazenada indica 67.056 MW mês e a energia afluente foi para 89% da MLT. Furnas funciona com 25,93% e a UHE Nova Ponte registra 20,38%. Já no Sul do país os reservatórios funcionam com 43,5%, após recuo de 0,6% na capacidade de armazenamento. A energia armazenada registra 8.741 MW mês e a ENA consta em 36% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhõz trabalha com 22,97% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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2 ONS: Consumo de energia em julho cresce 3,9% ante igual período do ano passado
A carga de energia no SIN alcançou 63.580 MW médios em julho, com crescimento de 3,9% ante igual período do ano passado, informou nesta sexta-feira (10) o ONS. Em relação a junho deste ano, a carga de energia em julho permaneceu estável. Nos últimos 12 meses terminados em julho, a carga cresceu 1,6%, em comparação com igual período anterior. “Apesar do nível elevado de incerteza política e econômica e do quadro de recuperação lento e gradual da economia brasileira, contribuíram para o resultado positivo da carga, no mês de julho de 2018, o maior número de dias úteis em relação a julho de 2017 e a ocorrência de temperaturas superiores ao mesmo mês do ano anterior, quando foi observada a atuação de uma massa de ar frio com queda acentuada de temperatura na região Sudeste/CentroOeste e chuvas na região Nordeste durante todo aquele mês. Além disso, também contribuiu para o desempenho da carga a normalização do nível dos estoques após a greve dos caminhoneiros”, informou o ONS em boletim sobre a carga mensal de energia. (Valor Econômico – 10.08.2018)
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3 ONS: Variação do consumo de energia de julho em cada subsistema
A carga de energia no SIN alcançou 63.580 MW médios em julho, com crescimento de 3,9% ante igual período do ano passado, informou nesta sexta-feira (10) o ONS. Com relação ao Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país, a carga somou 31.139 MW médios, alta de 5,1% em relação a julho do ano passado. No Nordeste, a carga em julho deste ano (10.231 MW médios), cresceu 5,4% em relação a igual mês de 2017. Na região Sul, a carga cresceu 2,7% em julho, em relação a igual período de 2017. O subsistema Norte foi o único que registrou queda da carga em julho, em relação a igual período do ano passado (-3,9%). A carga na região em julho de 2018 foi de 5.176 MW médios. De acordo com o operador, a variação negativa pode ser explicada principalmente pela manutenção da redução da carga de um consumidor livre na região. (Valor Econômico – 10.08.2018)
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4 ONS vê mais chuva na área de hidrelétricas em agosto e custo de operação recua
O ONS elevou projeções de chuva em agosto na área das hidrelétricas do Sudeste, que concentra os maiores reservatórios, e reduziu a previsão de carga de energia, o que diminuiu o custo de operação estimado para a próxima semana, segundo relatório nesta sexta-feira. O órgão do setor elétrico apontou que as precipitações no Sudeste devem chegar a 82 por cento da média neste mês, ante 70 por cento na previsão da semana passada. Já a carga no Brasil deve crescer 3,1 por cento, ante estimativa anterior de 3,3 por cento. Com mais água chegando aos reservatórios e carga ligeiramente menor, o custo marginal de operação do sistema elétrico esperado pelo ONS para a próxima semana é de em média 753,45 reais por megawatt-hora, contra 784,90 reais na semana anterior. (Reuters – 10.08.2018)
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5 CCEE: PLD segue no valor máximo de R$ 505,18/MWh entre 11/08 e 17/08
A CCEE informa que o PLD para o período entre 11e 17 de agosto permanece no valor máximo de R$ 505,18/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. A expectativa de afluências para a terceira semana do mês no SIN não sofreu alterações significativas em termos percentuais, mas apresentou variações em cada submercado. Em termos de energia, as ENAs esperadas para a próxima semana estão cerca de 500 MWmédios mais altas, sendo a principal elevação no Sudeste de 2.300 MWmédios. Já a previsão de carga para a próxima semana sofre alteração apenas no Nordeste (+240 MWmédios) e no Norte (-170 MWmédios). Para o Sistema, a variação é um aumento de 65 MWmédios. Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 290 MWmédios acima da expectativa anterior com elevação no Sudeste (+815 MWmédios) e no Nordeste (+155 MWmédios). Nos demais submercados os níveis estão abaixo do esperado: no Sul (-400 MWmédios) e no Norte (-280 MWmédios). O fator de ajuste do MRE para agosto foi revisto de 57,4% para 58,4%. (CCEE – 10.08.2018)
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Energias Renováveis
1 Geração eólica da Echoenergia pode atingir 1 GW em 2018
A Echoenergia, braço de investimento em projetos de energia eólica no Brasil criado há pouco mais de um ano pelo fundo britânico Actis, caminha para atingir a marca de 1 GW em projetos na carteira ainda neste ano. Para se ter uma ideia do desafio, como o mercado eólico é muito pulverizado, a maior companhia do setor no Brasil é a CPFL Renováveis, que tem aproximadamente 1,3 GW na fonte eólica. Atualmente, a Echoenergia tem 650 MW em operação e 50 MW em construção. Além disso, a companhia fechou um acordo para construir um parque de 100 MW no RN. O grande diferencial do projeto é que ele não tem um contrato de compra firmado por leilão com distribuidoras, e será destinado ao ACL. Para viabilizar a obra no mercado livre, a Echoenergia firmou um contrato com um grande consumidor de energia, com duração de 10 anos a partir de 2020, quando o ativo deve entrar em operação. O financiamento está sendo negociado com o BNB. A Echoenergia já negocia outro contrato de longo prazo de venda de energia no mercado livre, de um projeto que terá 170 MW de potência. A expectativa da companhia é assinar o acordo já no próximo mês. (Valor Econômico – 13.08.2018)
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2 Wobben Windpower estuda primeira repotencialização de eólicas brasileiras
A Wobben Windpower está estudando a substituição dos 10 aerogeradores de 500 kW cada que formam o parque eólico Taíba. A ideia é substituí-las por aerogeradores de 2,35 MW, de acordo com o presidente da Wobben no Brasil, Fernando Real. A usina está em operação desde janeiro de 1999 e os geradores têm rotores de 40 m de diâmetro e torres de 45 metros de altura. Atualmente, a energia do projeto está sendo comercializada no ACL. Real, que participou do Brazil Windpower, disse que o projeto poderá contar com financiamento do BNDES. A repotenciação de usinas eólicas ainda não é explorada no Brasil e só deve ganhar volume em médio prazo, já que a maior parte dos parques brasileiros em operação começou a entrar em operação a partir de 2010. Apesar disso, é vista como possível novo mercado para fabricantes e fornecedores instalados no país. “Mas é preciso que essa repotenciação seja valorada, que os parques consigam aumentar sua garanti física”, observou a líder de marketing e produtos da GE, Rosana Santos, que também participou do evento. (Brasil Energia – 10.08.2018)
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3 ABDI atualiza mapa da cadeia industrial eólica do Brasil
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) apresentou no Brazil Wind Power a atualização do mapeamento da cadeia produtiva do setor de energia eólica. A última versão foi publicada em 2014. Atualmente, o mercado brasileiro possui seis fabricantes de aerogeradores: Vestas, Wobben, Siemens Gamesa, GE, Nordex e WEG. O estudo constatou que a capacidade produtiva de aerogeradores ficou praticamente inalterada entre 2014 e 2017, com aproximadamente 1500 unidades ou 3,5 GW. Destaque para a catarinense WEG, que aumentou sua capacidade de produção de 24 para 144 unidades no período. No segmento de torres de aço, a saída das fabricantes Alstom, Intecnial, SCSA e Brasil Sat foi compensada pela chegada da T.E.N e pelo aumento na produção das empresas Engebasa e Gestamp. A Torrebras se manteve no mercado, porém com a mesma capacidade produtiva de 2014. O setor possui capacidade de entregar 1.190 torres/ano. A baixa veio do setor de pás eólica. A capacidade produtiva caiu de 8.900 para 7.000 unidades por ano. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 Seca faz com que setor elétrico impulsione expansão do setor de gás
O maior acionamento de usinas termoelétricas, principalmente na região Nordeste, foi o principal motor de crescimento do setor de gás natural neste ano. O aumento está relacionado à situação de seca no país. Quando os reservatórios de hidrelétricas estão baixos, usinas térmicas são acionadas para garantir o abastecimento de energia. Nos primeiros seis meses de 2018, o volume de gás usado nessas usinas teve alta de 18,2% em relação ao mesmo período de 2017, segundo a Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado). O Nordeste respondeu por quase metade do aumento. O consumo total do gás, que inclui aplicações industriais e uso doméstico, teve um aumento médio de 6% no mesmo período. A expectativa é que a demanda até o fim deste ano siga em alta, segundo Marcelo Mendonça, gerente da Abegás. Hoje, o acionamento das usinas elétricas é o principal responsável pela expansão do setor de gás natural, afirma Pedro Franklin, diretor da Comerc Gas (empresa de gestão de consumo de gás). (Folha de São Paulo – 13.08.2018)
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2 Distribuidoras de gás defendem leilão para novas térmicas no NE
Algumas distribuidoras de gás endossam a defesa de um leilão para contratar novas usinas térmicas no Nordeste --proposta que está atualmente em estudo pelo governo federal, com a possibilidade de sair ainda neste ano, contudo, o projeto é bastante controverso no setor elétrico. Parte dos analistas defende que não é necessário contratar novas usinas agora por causa da baixa demanda por energia, resultado da lenta recuperação da economia. Há também uma perspectiva de que o leilão provoque um aumento de R$ 2 bilhões na conta de luz dos consumidores por ao menos 20 anos, a depender da forma de contratação das usinas, aponta cálculo da Abrace (associação nacional dos grandes consumidores de energia). Para Marcelo Mendonça, gerente da Abegás, o leilão seria importante para ajudar a preservar os reservatórios das usinas hidrelétricas, dar segurança ao sistema de energia do país e mais estabilidade ao consumo de gás. Segundo André Donha, sócio-diretor da consultoria KPMG, “além da expansão da oferta de gás no país, há também uma perspectiva de que mudanças regulatórias promovidas pelo governo Michel Temer no mercado de gás natural ampliem a entrada de empresas privadas no setor, hoje dominado pela Petrobras”. Ele conclui que, "em um médio ou longo prazo, há uma tendência de entrada de novos atores no mercado de geração termoelétrica". (Folha de São Paulo – 13.08.2018)
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3 Distribuidoras do RJ terão de adotar plano de contingência em caso de falta de gás
A Ceg e a Ceg Rio, distribuidoras de gás do Rio de Janeiro, terão de adotar medidas de contingência, incluindo prioridades de abastecimento do combustível, em caso de racionamento de gás em função da diminuição da produção ocasionada pelo campo de Mexilhão, na Bacia de Santos. A ação está prevista em uma resolução da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa), que fará ainda uma audiência pública, no dia 15/8, para tirar dúvidas de interessados sobre o tema. Entre as medidas previstas estão o relato imediato sobre interrupção no fornecimento à Agenersa e a adoção de planos de contingência para mitigar possíveis danos por uma eventual falta do gás. Em caso de necessidade de racionamento em suas áreas de concessão, as distribuidoras devem privilegiar as categorias para o abastecimento de gás na seguinte ordem: hospitais, escolas, prédios públicos, aeroportos e demais serviços essenciais; residências; comércio; abastecimento veicular; indústrias; e, por último, as termelétricas. O estado do Rio não conta com o gás importado da Bolívia, sendo totalmente dependente da produção nacional – uma vez que o terminal de gás natural liquefeito (GNL) não vinha sendo utilizado pela Petrobras e só será reativado agora com o planejamento da petroleira no atendimento ao mercado com a parada de Mexilhão. (Brasil Energia – 10.08.2018)
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4 Aneel: Confirmada a operação de 28 MW de UTE Prosperidade I na Bahia
A Aneel confirmou a operação em teste de três unidades de 9,3 MW cada, somando 28 MW de potência liberada na UTE Prosperidade I. A usina é de titularidade da Imetame Termelétrica e está localizada no município de Camaçari, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 10.08.2018)
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Economia Brasileira
1 Focus: Mercado eleva estimativa para IPCA em 2018
Os analistas do mercado financeiro aumentaram a estimativa para a inflação deste ano, enquanto mantiveram as expectativas para a taxa básica de juros ao fim do período, de acordo com o boletim Focus, do BC. Na semana passada, o IBGE informou a inflação de julho, que veio acima do esperado, provocando algumas revisões para cima no dado. A mediana das projeções para o IPCA para 2018 aumentou de 4,11% para 4,15%. Para 2019, as apostas continuaram em 4,10%. Entre os analistas Top 5, as revisões foram mais acentuadas. A mediana para o IPCA 2018 subiu de 4,10% para 4,16% e, para 2019, saiu de 4,07% para 4,20%. Ambos os grupos - mercado em geral e Top 5 - mantiveram suas projeções para a Selic ao fim de 2018 e 2019. No primeiro caso, a estimativa se manteve em 6,50% e 8% e, no segundo, em 6,50% e 7,63%, respectivamente. Na quarta-feira passada, o IBGE informou que o IPCA de julho desacelerou para 0,33%, de 1,26% em junho, mas ficou acima da média de 0,27% estimada por analistas. O índice foi pressionado principalmente pela alta na conta de luz. Já na quarta-feira, alguns bancos e consultorias tinham elevado as estimativas para a inflação no ano por causa do resultado. (Valor Econômico – 13.08.2018)
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2 Focus: Mediana das projeções para o PIB cai para 1,49%
Após três semanas em 1,50%, a mediana das projeções dos analistas de mercado para o crescimento do PIB caiu para 1,49%, segundo o boletim Focus divulgado hoje. Para 2019, a mediana permaneceu em 2,50%. Mais indicadores de atividade pós-greve dos caminhoneiros saíram na semana passada, apontando uma retomada enfraquecida da economia. O IBGE informou que as vendas do varejo restrito caíram 0,3% em junho, ante maio, feito o ajuste sazonal, quando se esperava alta ligeira de 0,1%. Em maio, o setor já tinha recuado 1,2% ante abril. No varejo ampliado - que agrega vendas de veículos e materiais de construção - a alta de 2,5%, não repôs nem metade da queda verificada em junho, de 5,1%. O varejo ampliado, que tem forte correlação com o consumo das famílias, cresceu apenas 0,2% no segundo trimestre, ante o primeiro trimestre, quando subiu 1,4%, feito o ajuste sazonal. Um indicativo de que a paralisação causou uma desaceleração considerável das vendas na comparação com os três primeiros meses do ano. (Valor Econômico – 13.08.2018)
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3 Previdência Social atinge marca de 30 milhões de benefícios
Pela primeira vez, a Previdência Social atingiu a marca de 30 milhões de benefícios pagos, reforçando o discurso sobre a necessidade de aprovação de mudanças nas regras de aposentadorias e pensões para adequá-las à realidade de que os brasileiros vivem cada vez mais e, ao mesmo tempo, tornar o sistema sustentável no longo prazo. De 1996 para cá, o número de benefícios emitidos dobrou. A despesa com pagamento e pensões é a que mais pesa no orçamento público e, inevitavelmente, deve ganhar mais espaço na agenda do próximo presidente. Com a existência de um teto para expansão do gasto público, se as despesas com Previdência não forem contidas, haverá cada vez menos espaço para investimentos e programas sociais. Dos 30 milhões de benefícios emitidos em junho, 20,5 milhões foram para atender a área urbana, e 9,5 milhões, para a rural. Em 1996, do total de 15 milhões de benefícios, 9,7 milhões foram para trabalhadores urbanos. Os números são do RGPS. No 1º semestre, o déficit da Previdência Social foi de R$ 92,33 bi (R$ 53,56 bi no rural e R$ 38,77 bi no urbano), valores corrigidos pelo INPC. Em relação a 2017, o ritmo de expansão real do déficit dos benefícios da área urbana foi bem maior que o da rural. O déficit urbano subiu 19,3% em termos reais. O rural ficou estável (+0,3%). O subsecretário do RGPS, Benedito Brunca, afirmou que o aumento do número de benefícios emitidos decorre da ampliação da quantidade de filiados ao regime previdenciário até 2015, passando de 30 milhões para 70 milhões de pessoas, além do crescimento vegetativo. Até 2015, houve forte geração de empregos formais, o que elevou as receitas previdenciárias. (Valor Econômico – 13.08.2018)
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4 Fiesp: 77% da indústria paulista não pretende contratar no 2º semestre
Mais de dois terços da indústria paulista não pretende contratar funcionários no segundo semestre por não ver perspectiva de melhora no quadro econômico este ano. Segundo levantamento feito pela Fiesp, 77% das empresas não pretendem ampliar o quadro de empregados no período. Na mesma época do ano passado, essa fatia era de 78%. As empresas de médio e grande porte estão menos pessimistas que as de pequeno porte em relação ao segundo semestre e, consequentemente, uma parcela maior delas pretende ampliar seu quadro de empregados (24,6% das médias e 24% das grandes pretendem ampliar o quadro ante apenas 18,7% das pequenas). Ainda assim, os percentuais são baixos. Essa falta de disposição para contratar está relacionada à percepção sobre a situação das empresas, que não melhorou. Para o segundo semestre deste ano, a maior parte delas espera que sua situação permaneça igual (43,9%). No entanto, há um viés negativo, já que, quando comparada a igual pesquisa realizada no mesmo período de 2017, há mais empresas neutras (43,9% em 2018 e 40,4% em 2017) e pessimistas (27,7% em 2018 e 21,6% em 2017) e menos empresas otimistas (27,8% em 2018 e 35,7% em 2017). Quanto ao primeiro semestre, a quantidade de empresas que afirmaram que o período foi melhor que o mesmo intervalo do ano anterior (36,6%) é praticamente igual à de empresas que afirmaram que foi pior (36,1%). Nas empresas de médio e grande porte, a sensação de melhora (para 47,4% e 48,0% das empresas respectivamente) é maior que a de piora (28,1% e 28,0%), mas o quadro é o inverso nas de pequeno porte (39,6% apontam piora e, 31,9%, melhora). Quando é avaliado o desempenho de variáveis específicas no 1º semestre, houve redução da produção para 36,1% e de vendas internas para 36,5%, enquanto as exportações ficaram estáveis para 38% das empresas. (Valor Econômico – 13.08.2018)
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5 Inadimplência do consumidor sobe 1% em julho, diz Boa Vista SCPC
A inadimplência do consumidor cresceu 1,0% frente a junho, considerando o ajuste sazonal, informou a Boa Vista SCPC nesta sexta-feira (10) com base em seus dados nacionais. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês em 2017, no entanto, o indicador mostra queda de 1,1%. Naquela ocasião, o número de consumidores com algum tipo de dívida não paga havia crescido 6,4% em relação ao mês anterior, considerando o ajuste sazonal. O indicador de registro de inadimplência da Boa Vista SCPC é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à instituição pelas empresas credoras. (Valor Econômico – 10.08.2018)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$ 3,8646, com variação de +0,84% em relação ao início do dia. Hoje (13) começou sendo negociado a R$3,9007 - com variação de +0,93% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h no valor de R$3,8987 variando -0,05% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.08.2018 e 13.08.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 PIRES, Adriano. “O desafio é eleger o consumidor”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 11 de agosto de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 MEDEIROS, Reginaldo. “Os 20 anos do mercado livre de energia”. Folha de São Paulo. São Paulo, 13 de agosto de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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3 GODOI, Maurício. “Leonardo Cintra, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do estado do Tocantins: ‘Estado ambiciona sua expansão solar’”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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