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IFE: nº 4.612 - 09 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “A Anticrise do Setor Elétrico”
2 Para agentes do setor, aprovação de PL no Senado tornaria distribuidoras mais atrativas
3 GESEL: leilão da Cepisa não indica falta de atratividade das distribuidoras da Eletrobrás
4 Diretor-geral da ONS diz ser favorável a leilão de térmicas no NE
5 EPE: Planejamento energético deve sofrer ajustes
6 Abradee: Redução da tarifa passa pela revisão de tributos e encargos
7 Aneel: Elisa Bastos Silva deve ser indicada para diretoria no lugar de Tiago Correia
8 CCEE: InfoMercado Mensal apresenta mudanças nos dados individuais e novo gráfico
Empresas
1
Eletrobras: Sem venda de distribuidoras, conta de luz irá ficar mais cara
2 Eletrobras atende TCU e inclui venda da Intesa em leilão das SPEs
3 Cepisa: Governo do PI pleita R$ 800 mi por venda da estatal
4 Cemig vende ativos de telecom para Algar e American Tower
5 Cemig: Leilão de ativos de Telecom da estatal foi um sucesso, afirma presidente
6 Cemig está pronta para comprar fatia de sócios na Light se necessário, diz diretor
7 Jirau prevê impacto financeiro de R$ 2,3 bi de GSF este ano
8 ESBR: O GSF afetou a estrutura de capital da UHE Jirau, afirma presidente
9 ESBR solicita liberação de R$ 79 mi a Aneel referentes a despesas de GSF
10 Engie adia venda de fatia em Jirau para 2019
11 Engie Brasil: Compra de UHE Jirau aumentará 20% do portfólio da companhia
12 Engie Brasil estuda participar do próximo leilão A-6
13 Engie Brasil reafirma interesse em expandir transmissão de energia da empresa
14 Energisa: Lucro da empresa cresce 69,7% no segundo trimestre
15 Eneva reverte prejuízo e reporta lucro de R$ 206 mi no 2º tri
16 Engie Brasil: Lucro da empresa cresce 20% no segundo trimestre
17 Celesc: Emissão de debêntures da empresa é o primeiro negócio com banco privado
18 EDP realizou 60 mil inspeções contra furto de energia em SP durante o 1º semestre
19 CEEE renova contrato com consultoria para gestão de distribuição
20 Novas Cooperativas são aprovadas para distribuição de energia elétrica
21 Toshiba e Mitsubishi são condenadas pelo Cade por cartel internacional, que teria afetado S.E brasileiro
Leilões
1
MME: Governo prevê contratar 1 GW em eólicas em leilão A-6 em agosto
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Bandeira vermelha deve permanecer até novembro
Inovação
1
CPFL Energia: projeto de P&D visa ampliação do nível de produtividade da inspeção termográfica
2 Climatempo investe em P&D para o mercado distribuição de energia
3 Plataforma da Climatempo é capaz de monitorar volume de chuvas e influenciar no PLD
Energias Renováveis
1
GE: Nova turbina eólica de 4,8 MW terá conteúdo nacional
2 Eólicas procuram extensão da vida útil dos parques, aponta consultoria
3 EPE: Parques híbridos de renováveis estão mais perto
4 Abeeólica: “Estamos numa trajetória de conquistar o mercado livre”
5 Eólica no Brasil soube seguir onda global que beneficiou fonte
6 Indústria eólica mostra resiliência com demanda menor no leilão
7 Com queda de preço da energia solar, estados buscam atrair investimentos
Gás e
Termelétricas
1 Secretário do MME nega discussão no CMSE sobre leilão de térmicas no NE
2 Governo não deve renovar térmicas a óleo e diesel no NE
3 Comgás: Venda de gás no segundo trimestre do ano é 2,9% maior que a do primeiro
4 Comgás: Custos do gás e do transporte sobem 33,7% no segundo trimestre de 2018
Economia Brasileira
1 Temer não vê problema em antecipar medidas de crédito imobiliário
2 IBGE: Produção industrial cresce em 13 de 15 locais em junho
3 Contratação de crédito agrícola no Brasil cresce 48% em julho
4 IPC-Fipe abre agosto com alta de 0,37%
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 GE vende operação de financiamento em energia nos Estados Unidos por US$ 2,5
Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto. “A Anticrise do Setor Elétrico”. Broadcast - Agência Estado de São Paulo. São Paulo, 1º de agosto de 2018.
2 CCEE. “InfoMercado - 132 - Junho/2018”. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. São Paulo, agosto de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “A Anticrise do Setor Elétrico”
Em artigo publicado por meio do serviço Broadcast do jornal O Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL-UFRJ) e Roberto Brandão (pesquisador Sênior do GESEL-UFRJ) analisam o Setor Elétrico Brasileiro (SEB) como uma cadeia produtiva de infraestrutura blindada à crise econômica-política que impacta o Brasil, desde 2014. Segundo os autores, os sinais mais evidentes desta diferenciação em relação ao restante da economia brasileira evidenciam-se nos elevados prêmios que os agentes econômicos estão dando. Eles afirmam também que há uma necessidade crescente de investimentos em toda a cadeia produtiva: geração, transmissão e distribuição. Castro e Brandão alertam ainda que: o SEB enfrenta um grave problema determinado pelo déficit de geração, notadamente das grandes e novas usinas hidroelétricas, que está contaminando o sistema de compensação da CCEE. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 09.08.2018)
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2 Para agentes do setor, aprovação de PL no Senado tornaria distribuidoras mais atrativas
O mercado de energia elétrica enxerga interesse de companhias e até de disputa no leilão das quatro distribuidoras da Eletrobras localizadas no Norte - Amazonas Distribuidora de Energia (AM), Ceron (RO), Boa Vista Energia (RR) e Eletroacre (AC) -, marcado para 30 de agosto na B3. A não realização do leilão e consequente liquidação das concessões, porém, seria "catastrófica" para o setor, podendo deixar os mais de 10 milhões de habitantes desses Estados sem um fornecedor de energia a partir de 2019. Na avaliação de especialistas e executivos do setor, o baixo quórum do leilão da distribuidora piauiense Cepisa, no fim de julho, vencido pela Equatorial Energia, única participante, não pode ser encarado necessariamente como um termômetro para as próximas licitações, pois os ativos são diferentes. "Cada empresa analisamos de forma individualizada. As condições que são colocadas em cada empresa variam muito. Alguma empresa tem mais dívida, outra tem mais contingência, a questão da distância do nível regulatório [estipulado Aneel] é diferente", disse o executivo de uma empresa do setor. "Cada empresa está de um jeito. Então cada análise é feita de um jeito. Continuamos avaliando as empresas que têm leilão previsto para o fim de agosto". Um fator determinante para o sucesso do leilão das distribuidoras do Norte é, de fato, a aprovação pelo Senado do PL que garante neutralidade de custos e soluciona pendências financeiras dessas empresas para o próximo controlador. A expectativa do governo é que o PL seja aprovado antes do leilão. "Para elas [distribuidoras] serem viabilizadas, é preciso aprovar o PL", disse um executivo do setor. A não aprovação do PL é um cenário temido pelo setor elétrico pois não há "plano B" para as concessões desses estados. (Valor Econômico – 08.08.2018)
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3 GESEL: leilão da Cepisa não indica falta de atratividade das distribuidoras da Eletrobrás
Atualmente muito se discute sobre os leilões das distribuidoras da Eletrobrás. Para muitos agentes do setor elétrico, o leilão da Cepisa representou que as distribuidoras não são tão atrativas, e que para torna-las melhor vistas no mercado, o PL que tramita no Senado, que aborda o GSF, neutralidade de custos, deveria ser aprovado. Entretanto, para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, professor Nivalde de Castro, o fato de a Equatorial ter sido a única participante do leilão da Cepisa não indica necessariamente que as distribuidoras da Eletrobras não são atrativas. "O prêmio pago pela Equatorial Energia mostrou que ela via atratividade na Cepisa", disse o especialista. Segundo ele, os demais grupos de energia do país estão olhando as outras empresas da Eletrobrás. (Valor Econômico – 08.08.2018)
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4 Diretor-geral da ONS diz ser favorável a leilão de térmicas no NE
Luiz Eduardo Barata, diretor-geral do ONS, em evento no RJ, comentou sobre a polêmica entorno da substituição de térmicas no Nordeste que ganhou força nas últimas semanas. Ele confirmou que há um debate no âmbito do Governo sobre como substituir um conjunto de 3 GW de térmicas a óleo cujos contratos se encerram a partir de 2023. Segundo ele, essas térmicas tornam a operação menos complexa e aumentam a segurança do subsistema Nordeste, porém essas térmicas não foram desenhadas para operar constantemente e elevam o custo da operação. Barata reforçou que é favorável a exploração de todas as fontes e que se dependesse do operador contrataria mais 10 GW de térmicas e hidrelétricas em cada subsistema, mas disse que tem consciência de que isso traria um impacto elevado na tarifa de energia. Para ele, é fundamental que haja uma interação entre os órgãos para que o planejamento forneça os instrumentos adequados para a operação dos sistemas. O grande desafio dos próximos anos é identificar um mix ótimo para a matriz, o que não significa contratar a fonte mais barata. “Temos que levar em conta a contribuição de cada fonte, a necessidade de cada região e o custo da transmissão”, disse o executivo. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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5 EPE: Planejamento energético deve sofrer ajustes
Em painel realizado nesta quarta-feira, 8 de agosto, na nona edição do Brazil Wind Power, no Rio de Janeiro, o presidente da EPE, Reive Barros, defendeu que sejam reavaliadas determinadas premissas adotadas no planejamento energético. O objetivo, segundo ele, é o de se ajustar o atual cenário à realidade, que vem se apresentando de modo diferente ao idealizado, impactando no valor da tarifa. “Estamos revisitando as premissas que foram estabelecidas na época. Contava-se com determinado nível de reservatórios, de séries históricas para dimensionar o sistema, todos os itens precisam ser reconsiderados para que eles fiquem mais próximos da realidade”, afirma. Ele dá como exemplo o fato de que não se previa há dez anos que o período seco seria todo com bandeira vermelha, como está se sinalizando agora. Até então, era possível pensar que em até no máximo três meses se usaria o parque térmico contratado, o que acabou por não acontecer. No painel, o presidente da EPE também elogiou a trajetória da fonte eólica no Brasil, que em dez anos vai chegar a 14% da matriz brasileira. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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6 Abradee: Redução da tarifa passa pela revisão de tributos e encargos
A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) disse que é um mito falar que a tarifa de energia elétrica do Brasil é uma das mais caras do mundo. De acordo com a associação, o país tem uma posição intermediária no ranking das tarifas residenciais entre os países membros da Agência Internacional de Energia, porém, apresenta uma das cargas tributárias mais altas do mundo, perdendo apenas da Dinamarca e da Alemanha. Em um ranking com 34 países com a tarifa de energia mais cara do mundo, o Brasil está na 11º posição. Sem os tributos e os encargos, essa posição cai para 23°. Pensando no Brasil como uma distribuidora única, a associação mostrou que de cada R$ 100 da tarifa de energia R$ 41 são para pagar encargos e tributos e R$ 35 para pagar a compra de energia. A remuneração da distribuição representa R$ 18,90 e a transmissão R$ 5,70. “Portanto, não faz sentido falar em modicidade tarifária no Brasil se não pensarmos nos encargos”, defendeu Nelson Leite, presidente da Abradee. O executivo participou nesta quarta-feira, 8 de agosto, do evento internacional de energia eólica Brazil Wind Power, promovido pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e realizado pelo Grupo CanalEnergia/UBM, no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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7 Aneel: Elisa Bastos Silva deve ser indicada para diretoria no lugar de Tiago Correia
A assessora do MME, Elisa Bastos Silva deve ser indicada à vaga de Tiago Correia na diretoria da Aneel. A indicação deve ocorrer nas próximas duas semanas, de acordo com fonte ouvida pela Brasil Energia. Se seu nome for confirmado, será a segunda mulher a ocupar uma cadeira na diretoria da agência, que já teve Joisa Dutra como diretora. Elisa é Doutora em Planejamento de Sistemas Energéticos, com foco em comercialização de energia, pela Universidade de Campinas. Ela é assessora do MME desde 2015. (Brasil Energia – 08.08.2018)
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8 CCEE: InfoMercado Mensal apresenta mudanças nos dados individuais e novo gráfico
Com o objetivo de proporcionar uma visão completa do mercado de energia, a CCEE tem aprimorado a disposição dos conteúdos e dados em seus boletins. Na edição de junho do InfoMercado Mensal, a instituição apresenta três mudanças para proporcionar informações relevantes aos agentes: consumo individualizado desde 2013, gráfico com consumo por ramo de atividade acumulado e a exclusão da geração individualizada por patamar, que deixava o arquivo lento. No arquivo do InfoMercado Dados individuais, os agentes podem conferir o consumo de cada unidade consumidora por mês. A inclusão desta informação foi realizada nas tabelas desde 2013, criando um histórico para o mercado. No mesmo documento, a CCEE diagnosticou que as informações de geração individualizada por patamar provocavam lentidão e eram pouco utilizadas. Para garantir agilidade na navegação e levantamento dos dados, as colunas com estes dados foram retiradas, mantendo a geração individualizada consolidada no mês, informação útil aos agentes. Por último, a análise publicada no InfoMercado Mensal incorporou um novo gráfico com o consumo por ramo de atividade acumulado, que permite identificar o desempenho dos setores de forma global. Para ler o InfoMercado relativo a junho na íntegra, clique aqui. (CCEE 08.08.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: Sem venda de distribuidoras, conta de luz irá ficar mais cara
A privatização das distribuidoras da Eletrobras ainda neste ano já não é mais vista como uma probabilidade mesmo entre os mais otimistas com o plano. Sem a venda, os encargos cobrados via tarifa de todos os consumidores devem ter novos aumentos, além de criar uma situação inédita que é a incerteza sobre o fornecimento de energia nos 6 estados envolvidos. Isso sem falar no custo já conhecido de mais de R$ 20 bilhões que a estatal elétrica deve arcar com liquidação das concessões, que é o "plano B" existente hoje. Após o Senado decidir na terça-feira, 7 de agosto, que o PL que viabiliza a venda das distribuidoras não será votado antes das eleições, em outubro. Ainda há esforços da própria Eletrobras e do MME para convencer o Senado sobre a importância do projeto de lei, que é fundamental para que as distribuidoras sejam atrativas em um leilão de privatização e possam continuar prestando o serviço de fornecimento de energia para as mais de 3 milhões de unidades consumidoras atendidas. "Estamos tentando, mas, infelizmente, não tenho esse poder de convencimento", disse uma fonte próxima da estatal. (Valor Econômico – 09.08.2018)
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2 Eletrobras atende TCU e inclui venda da Intesa em leilão das SPEs
A Eletrobras informou que, atendendo uma determinação do TCU, incluiu sua fatia de 49% na linha de transmissão Intesa no leilão das participações em sociedades de propósito específico (SPEs) — que ainda não tem data definida. A participação na Intesa, que opera uma linha de transmissão que liga Belém a Brasília, havia sido vendida para a Equatorial Energia por R$ 273 milhões no início deste ano. Porém, o TCU viu um conflito de interesses na transação e determinou que o ativo fosse incluído no leilão, junto com outras 70 participações em SPEs. A Eletrobras informou ainda que o ‘data room’ com as informações sobre os ativos à venda está aberto desde esta quarta-feira (8). (Valor Econômico – 08.08.2018)
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3 Cepisa: Governo do PI pleita R$ 800 mi por venda da estatal
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que o Estado não recebeu a sua parte do leilão de privatização da Cepisa e que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal o bloqueio do valor devido. Segundo o governador, o Estado tem direito a receber R$ 800 milhões relativos à venda da companhia. Dias tem uma reunião marcada nesta quarta-feira com a ministra do STF Rosa Weber, relatora das ações que pediam a suspensão do processo de privatização da Cepisa. O governo do Piauí era contra a venda. “Vou pedir bloqueio de valor devido ao Estado do Piauí, cerca de R$ 800 milhões. A empresa foi federalizada em 1998, o Estado recebeu empréstimo no BNDES e assumiu as dívidas, e a empresa foi repassada sem dívidas”, disse o governador sobre o motivo da audiência com a ministra. O leilão foi realizado no dia 26 de julho e teve como vencedor a Equatorial Energia, única habilitada para o certame. Com dívidas que somavam R$ 2,4 bilhões, a Cepisa foi vendida por um valor simbólico de R$ 50 mil, mas o governo federal estima que a operação renderá R$ 95 milhões aos cofres públicos em outorga e garantirá investimentos de, no mínimo, R$ 720 milhões na distribuidora. (Valor Econômico – 08.08.2018)
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4 Cemig vende ativos de telecom para Algar e American Tower
A Cemig realizou leilão nesta quarta-feira, 8 de agosto, para a venda de ativos de telecomunicação. A empresa arrecadou R$ 648,89 milhões com a venda de 6 mil quilômetros de cabos ópticos em redes metropolitanas e quase 12 mil quilômetros de cabos ópticos de longa distância localizados em MG, SP, RJ, BA, PE, CE e GO. O primeiro lote, que incluía ativos em MG, RJ e SP, tinha o preço mínimo de R$ 335,07 milhões, e foi arrematado pela American Tower do Brasil por R$ 571 milhões. O segundo lote, que contava com ativos na BA, PE, CE e GO, foi adquirido pela Algar Soluções em TIC por R$ 77,89 milhões, o que representou um ágio 140% superior ao valor mínimo ofertado, de R$ 32,47 milhões. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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5 Cemig: Leilão de ativos de Telecom da estatal foi um sucesso, afirma presidente
De acordo com o presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, o leilão superou as expectativas da empresa, uma vez que o preço mínimo dos dois lotes era R$ 367 milhões. Ao todo, 17 empresas mostraram interesse em participar do leilão e três foram habilitadas para o processo. “Antes de mais nada é importante frisar que a Cemig aproveitou parte da infraestrutura da extinta Cemig Telecom. Os nossos ativos à venda são muito bem avaliados e têm grande probabilidade de crescimento de mercado. Os interessados enxergaram possibilidades não só nos que estão localizados em MG e no Sudeste, como no outro lote, composto de ativos no Nordeste e no Centro-Oeste”, afirmou o executivo. Para o diretor de Gestão de Participações da Cemig, Daniel Faria Costa, o leilão dos ativos de telecomunicações é um marco importante no programa de desinvestimento da empresa. “É mais um ativo de relevância que foi vendido, dentro dos objetivos da companhia de reduzir o endividamento e se reestruturar”, destaca. A companhia esclareceu que, após o término do prazo recursal, a conclusão da alienação estará sujeita à implementação de condições suspensivas conforme definidas no edital, inclusive a aprovação do CADE, se aplicável. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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6 Cemig está pronta para comprar fatia de sócios na Light se necessário, diz diretor
A estatal Cemig reafirmou seu interesse em vender sua participação na Light, mas está pronta para adquirir a fatia de sócios financeiros na elétrica se não encontrar compradores até novembro, quando vence uma opção de venda (“put”) no valor de R$ 600 milhões exercida por seus parceiros no negócio, disse o diretor de Gestão de Participações da Cemig, Daniel Faria Costa. Ele apontou que, nesse caso, a Cemig buscaria alguma operação para não terminar como majoritária na Light, o que faria a companhia se tornar uma estatal. Ele reforçou, no entanto, que idealmente Cemig pretende avançar com a venda da Light ainda em 2018, mesmo que tenha que recorrer a modelos alternativos. Na semana passada, o diretor financeiro da Cemig, Maurício Fernandes Leonardo Jr., disse em Nova York que a empresa inclusive estaria aberta a uma parceria estratégia na Light. (Reuters – 08.08.2018)
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7 Jirau prevê impacto financeiro de R$ 2,3 bi de GSF este ano
A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), consórcio formado pelas gigantes francesa Engie (40%), japonesa Mitsui (20%) e estatal Eletrobras (40%), prevê amargar um impacto financeiro de R$ 2,3 bilhões neste ano em despesas de GSF (fator que mede o déficit de geração hídrica) da hidrelétrica de Jirau. De acordo com o consórcio, até o fim do primeiro semestre deste ano, o aporte dos acionistas em Jirau totalizou R$ 11 bilhões, valor que já supera em R$ 3 bilhões o previsto inicialmente e inviabiliza a rentabilidade do projeto. "A usina está totalmente motorizada [todas as 50 turbinas em funcionamento], com a melhor disponibilidade [operacional] do sistema e os sócios continuam aportando recursos desde novembro de 2016. Os sócios estão pagando para gerar energia", desabafou o presidente da ESBR, Victor Paranhos. Que acrescenta que Jirau foi responsável pelo atendimento de 11% de toda a energia consumida no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior do país, em janeiro. (Valor Econômico – 09.08.2018)
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8 ESBR: O GSF afetou a estrutura de capital da UHE Jirau, afirma presidente
Segundo o presidente da ESBR, o problema do GSF afetou inclusive a estrutura de capital do empreendimento. Quando o projeto foi iniciado, em junho de 2009, a expectativa do consórcio era que 70% do valor do investimento (cerca de R$ 20 bilhões) fossem obtidos por meio de financiamento e apenas 30% cobertos com recursos próprios. Hoje, dos desembolsos totais no projeto, 53% foram bancados pelos sócios e 47% pelo BNDES. Enquanto uma solução estrutural para o problema do GSF está cada vez mais distante - principalmente após a sinalização do Senado de adiar para depois das eleições a discussão sobre o projeto de lei que trata da viabilidade econômica das distribuidoras da Eletrobras, no qual foi incluída uma solução para o risco hidrológico - a ESBR busca atuar em pequenas ações de efeito no curto prazo. (Valor Econômico – 09.08.2018)
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9 ESBR solicita liberação de R$ 79 mi a Aneel referentes a despesas de GSF
A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), consórcio formado pelas gigantes francesa Engie (40%), japonesa Mitsui (20%) e estatal Eletrobras (40%) solicitou à Aneel a liberação de um pagamento de R$ 79 milhões previsto para o fim deste mês, na Câmara de CCEE, sobre despesas de GSF relativas ao vertimento turbinável de Jirau. O vertimento turbinável trata-se, na prática, da água que passa pela usina sem produzir energia por determinado motivo. No caso, segundo a ESBR, o vertimento turbinável ocorreu por restrições no sistema de transmissão e restrições operativas criadas por inflexibilidade de geração de outras fontes, como parques eólicos e determinadas termelétricas. De acordo com a ESBR, entre janeiro de 2016 e junho de 2018, houve uma perda acumulada de geração em Jirau da ordem de 5.247 GWh ou 240 MW médios. Esse volume de energia suficiente para atender uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes. Na segunda-feira, 6 de agosto, Victor Paranhos, presidente da ESBR reuniu-se com representantes da CCEE para tratar do assunto. "A reunião foi muito boa. A CCEE entende que é preciso encontrar uma solução para o GSF das usinas estruturantes", completou Paranhos. (Valor Econômico – 09.08.2018)
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10 Engie adia venda de fatia em Jirau para 2019
A francesa Engie deve adiar para 2019 a transferência de sua participação de 40% na UHE Jirau, no rio Madeira, para a sua controlada Engie Brasil Energia. Inicialmente planejada para após a conclusão das obras e a inauguração da hidrelétrica, que ocorreu no fim de 2016, a venda do ativo será prorrogada para aguardar um momento mais adequado para a operação, quando espera-se já ter solucionado o problema do GSF (fator que mede o déficit de geração hídrica), que até hoje demanda aportes dos acionistas da usina. "Por enquanto, [a venda] será postergada para o ano que vem. É muito difícil [a operação] acontecer neste ano. É preferível fazer a transferência em um momento mais calmo", afirmou o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. (Valor Econômico – 09.08.2018)
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11 Engie Brasil: Compra de UHE Jirau aumentará 20% do portfólio da companhia
A compra da parcela da francesa Engie na UHE Jirau pela Engie Brasil agregará quase 20% de potência ao portfólio da companhia, que já é a maior geradora privada do país, com 7.700 MW instalados de participação em usinas que somam 9.428 MW. Enquanto a transferência não é realizada, a EBE se concentra nos ativos recém-adquiridos ou que entrarão em operação nos próximos meses. Segundo Eduardo Sattamini, diretor-presidente da EBE, entre o fim de 2017, quando a EBE adquiriu a concessão das hidrelétricas de Jaguara e Miranda, que pertenciam à Cemig, até o início do próximo ano, quando a empresa espera iniciar a operação do complexo eólico de Umburanas, na Bahia, a EBE terá adicionado ao seu portfólio cerca de 1,5 mil MW. (Valor Econômico – 09.08.2018)
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12 Engie Brasil estuda participar do próximo leilão A-6
Com a compra da UHE Jirau que deixará a carteira de projetos da empresa recheada, a Engie Brasil Energia (EBE) estuda participar do próximo leilão de energia do tipo A-6, em 31 deste mês e que contratará energia de novos empreendimentos com início de fornecimento em 2024, mas adotará postura cautelosa. A avaliação da empresa é que a demanda será baixa, para uma oferta elevada, aumentando a competitividade e pressionando a taxa de retorno dos projetos. Segundo Eduardo Sattamini, diretor-presidente da EBE, a estratégia é não "queimar" bons projetos aceitando baixos retornos no leilão. (Valor Econômico – 09.08.2018)
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13 Engie Brasil reafirma interesse em expandir transmissão de energia da empresa
Com relação à transmissão de energia, a Engie Brasil Energia (EBE) mantém o interesse em crescer no setor, após arrematar o principal lote do leilão de dezembro de 2017, com investimentos estimados em R$ 2 bilhões. Segundo Sattamini, a EBE deve participar do próximo leilão do tipo, previsto para o fim do ano. No segundo trimestre, a EBE registrou lucro líquido de R$ 589,2 milhões, com crescimento de 20%, em relação a igual período do ano anterior. Na mesma comparação, a receita líquida avançou 26,9%, para R$ 2,135 bilhões, e o Ebitda subiu 42,4%, totalizando R$ 1,218 bilhão. Segundo Sattamini, o resultado foi impulsionado pelo volume e o preço de venda de energia da empresa no período. No segundo trimestre deste ano, o volume de vendas da companhia atingiu 4.388 MW médios, com alta de 7,9% ante igual período do ano anterior. Na mesma comparação, o preço médio de venda cresceu 1,7%, para R$ 181,6 por megawatt-hora. Também contaram a favor os resultados proporcionados pelas hidrelétricas de Jaguara e Miranda. (Valor Econômico – 09.08.2018)
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14 Energisa: Lucro da empresa cresce 69,7% no segundo trimestre
O grupo Energisa apurou lucro líquido atribuído aos sócios da controladora de R$ 101,16 milhões no segundo trimestre, com crescimento de 69,7% em relação a igual período do ano passado. A receita líquida da companhia no segundo semestre alcançou R$ 3,887 bilhões, com alta de 26% em relação a igual período de 2017. Já a receita operacional líquida sem receita de construção (utilizado no setor de distribuição de energia) foi de R$ 3,478 bilhões, com um aumento de 28,9%, na mesma comparação. Já o Ebitda da Energisa totalizou R$ 592,2 milhões de abril a junho, com um crescimento de 45,6% frente igual período de 2017. O mercado total da Energisa somou 7.491,1 GWh no segundo trimestre, com crescimento de 2,5% em relação a igual período do ano passado. Segundo a empresa, sem os efeitos provocados pela greve dos caminhoneiros, ocorrida na segunda metade de maio, o mercado da companhia teria crescido 3,9% no trimestre. (Valor Econômico – 08.08.2018)
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15 Eneva reverte prejuízo e reporta lucro de R$ 206 mi no 2º tri
A Eneva fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 206,1 milhões, revertendo prejuízo de R$ 49,5 milhões contabilizado em igual período do ano passado. A geradora de energia e exploradora de gás também apurou receita operacional líquida de R$ 756,6 milhões de abril a junho deste ano, valor 18,5% superior ao observado no segundo trimestre de 2017. Na mesma comparação, o cresceu 43,8%, totalizando R$ 351,9 milhões. De acordo com a companhia, o Ebitda ajustado, considerando ajustes não-recorrentes, foi de R$ 307,5 milhões no segundo trimestre, com alta de 20,2% ante igual período de 2017. Na mesma comparação, o resultado líquido ajustado, também incluindo os ajustes não-recorrentes, foi um lucro de R$ 20,3 milhões de abril a junho, revertendo prejuízo de R$ 38,3 milhões obtido no segundo trimestre do ano anterior. A geração líquida de energia da companhia no segundo trimestre somou 1.296 GWh, com aumento de 31% na geração a gás natural e redução de 19% na geração a carvão. (Valor Econômico – 08.08.2018)
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16 Engie Brasil: Lucro da empresa cresce 20% no segundo trimestre
A Engie Brasil Energia (EBE) registrou lucro líquido de R$ 589,2 milhões no segundo trimestre, com crescimento de 20%, em relação a igual período do ano anterior. Na mesma comparação, a receita operacional líquida avançou 26,9%, para R$ 2,135 bilhões, e o Ebitda subiu 42,4%, totalizando R$ 1,218 bilhão. Segundo o diretor-presidente da companhia, Eduardo Sattamini, o resultado foi impulsionado pelo volume e o preço de venda de energia da empresa no período. Também contaram a favor, os resultados proporcionados pelas hidrelétricas de Jaguara e Miranda, adquiridas em leilão realizado em setembro do ano passado e cuja operação foi assumida pela EBE em dezembro de 2017. O executivo contou ainda que o resultado refletiu a estratégia da companhia de alocação de energia, deixando um volume de energia do portfólio descontratado para evitar a exposição ao risco hidrológico ou GSF (fator que mede o déficit de geração hídrica). No segundo trimestre deste ano, o volume de vendas da companhia atingiu 4.388 MW médios, com alta de 7,9% ante igual período do ano anterior. Na mesma comparação, o preço médio de venda cresceu 1,7%, para R$ 181,6 por MWh. (Valor Econômico – 08.08.2018)
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17 Celesc: Emissão de debêntures da empresa é o primeiro negócio com banco privado
A Celesc Distribuição, de Santa Catarina, fez seu primeiro negócio de crédito com bancos privados. A empresa anunciou hoje uma emissão de R$ 250 milhões em debêntures. Do total, o Santander Brasil encarteirou R$ 150 milhões. O banco liderou um sindicato formado com o chinês BOCOM BBM. As debêntures vão pagar retorno do CDI mais 1,90% ao ano e o vencimento é julho de 2023. Histórico. A empresa foi criada em outubro de 2006 a partir da desverticalização das atividades de geração e distribuição de energia elétrica da Celesc, em atendimento ao marco regulatório do Setor Elétrico Nacional. A Celesc Distribuição responde pela prestação dos serviços de energia elétrica para mais de 2,6 milhões de clientes e cada unidade consumidora utiliza, em média, 503,29 kWh/mês, o maior índice da região Sul do País. (O Estado de São Paulo – 08.08.2018)
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18 EDP realizou 60 mil inspeções contra furto de energia em SP durante o 1º semestre
Durante os primeiros seis meses do ano, a EDP São Paulo empreendeu uma forte fiscalização contra irregularidades na rede elétrica de sua área de concessão. As equipes técnicas de campo da concessionária realizaram cerca de 60 mil inspeções, o que resultou na recuperação de mais de 22 mil MWh, volume suficiente para abastecer um município com 81 mil habitantes, como Cruzeiro (SP), por um mês. Visando o combate às fraudes, as inspeções da EDP são realizadas diariamente em residências, estabelecimentos comerciais e indústrias de toda a área de concessão. “As tecnologias dos fraudadores se aprimoram ano a ano, mas também investimos em ferramentas e sistemas de última geração, além de capacitar seus colaboradores para investigar possíveis manipulações nos medidores ou qualquer anormalidade”, destacou Luciano Cavalcante, gestor executivo da EDP. A empresa consegue identificar inconsistências no sistema de medição a partir de uma central de monitoramento remoto, a qual avisa caso haja suspeita de irregularidade. “O objetivo das ações contra o furto é prevenir acidentes por conta das ligações precárias, que não observam os padrões e normas técnicas, além de garantir a qualidade e continuidade do serviço aos clientes que pagam suas contas em dia,” finalizou Cavalcante. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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19 CEEE renova contrato com consultoria para gestão de distribuição
A CEEE renovou seu contrato de manutenção do atual Sistema de Gestão de Distribuição implantado pela Indra em 2007, uma das principais companhias globais de tecnologia e consultoria. Atualmente as soluções SGD da companhia suportam todo o ciclo de gestão de ativos da concessionária gaúcha, abrangendo os módulos de Gestão da operação (OMS), mobilidade de serviços de campo (WFM), HID e gestão de Ativos, suportando os procedimentos de projeto e manutenção de redes, além de todo o apoio aos processos de apuração e gestão dos indicadores de qualidade de serviço e da energia, cumprindo com o PRODIST. De acordo com a empresa, os sistemas tem sido fundamental no processo de melhoria operacional e eficiência da CEEE, tendo passado recentemente por uma grande transformação na integração com o novo ERP e sistema comercial da distribuidora, passando a permitir o controle eficiente dos ativos seguindo a regulação do setor, além de dotar de mobilidade e proporcionar maior eficiência, para atendimento de ordens de serviço comerciais pelas equipes de campo. “É uma grande satisfação para nós da Indra acompanhar poder fazer parte e apoiar o grande salto de eficiência da CEEE nos últimos anos”, afirmou Rubens Del Monte, Responsavel de Utilities da Indra no Brasil. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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20 Novas Cooperativas são aprovadas para distribuição de energia elétrica
Em reunião pública, nesta terça-feira (7/8), a Diretoria da Aneel aprovou o enquadramento de quatro cooperativas como permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica. Os enquadramentos estão condicionados à assinatura do contrato de permissão em até 45 dias. As novas permissionárias são: Cooperativa de Distribuição de Energia Fontoura Xavier (CERFOX), sediada em Fontoura Xavier no Rio Grande do Sul; Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Entre Rios Ltda (CERTHIL), sediada em Três de Maio, Rio Grande do Sul; Cooperativa de Infraestrutura Castrolanda (ELETRORURAL), sediada em Castro, Paraná; e Cooperativa de Eletrificação Rural de Araruama Ltda (CERAL ARARUAMA), com sede em Araruama no Rio de Janeiro. (Aneel – 08.08.2018)
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21 Toshiba e Mitsubishi são condenadas pelo Cade por cartel internacional, que teria afetado S.E brasileiro
O Cade condenou nesta quarta-feira, 8 de agosto, por maioria, a Toshiba Corporation e a Mitsubishi Electric Corporation por participação em cartel internacional de aparelhos eletroeletrônicos. As duas empresas deverão pagar multas que somam R$ 4,9 milhões. Entre 1988 e 2004, segundo o Cade, os membros do cartel coordenaram a concessão de projetos GIS em nível internacional, seguindo regras e princípios acordados. O suposto acordo teria atingido todos os países consumidores, com exceção dos Estados Unidos e Canadá, e, mais tarde, China e Rússia. A análise do Cade foi sobre o segmento de aparelhos de direcionamento de fluxo de energia elétrica com isolamento a gás (GIS), que controlam a distribuição de eletricidade em subestações. Os clientes são concessionárias de energia elétrica e empresas privadas que adquirem o produto. (Valor Econômico – 08.08.2018)
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Leilões
1 MME: Governo prevê contratar 1 GW em eólicas em leilão A-6 em agosto
O próximo leilão de energia A-6, agendado para 31 de agosto, deve viabilizar a contratação de cerca de 1 gigawatt em capacidade de novas usinas eólicas, projetou nesta quarta-feira o secretário de Planejamento do MME, Eduardo Azevedo. O certame visa atender à demanda das distribuidoras de eletricidade a partir de 2024, quando terão início os contratos de fornecimento fechados na licitação. Azevedo divulgou a previsão durante o Brazil Wind Power, congresso sobre o setor eólico no Rio de Janeiro, em uma revelação pouco usual— o governo não costuma antecipar o volume das contratações antes dos leilões para não prejudicar a concorrência. O secretário, no entanto, não quis comentar sobre o nível de contratação esperado para as demais fontes. “Considerando o atual contexto, podemos dizer que 1 gigawatt está adequado e é o que podemos conseguir”, disse Azevedo. O secretário acrescentou que o planejamento do setor apontava para uma contratação de 1,5 gigawatt em eólicas, mas “infelizmente isso não foi possível”, em meio à queda na demanda por energia com a crise econômica. (Reuters – 08.08.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em um dia sem elevações no volume dos reservatórios do país, a região Sudeste/Centro-Oeste apresentou redução de 0,2%, e o subsistema opera com 33,3% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última terça-feira, 6 de agosto. A energia armazenada indica 67.741 MW mês e a energia afluente foi para 88% da MLT. Furnas funciona com 25,98% e a UHE São Simão registra 60,15%. O submercado Norte também registrou alteração negativa de 0,2% e trabalha com 65,1% da capacidade. A energia armazenada aponta 9.791 MW mês e a energia afluente permanece em 79% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 91,30%. No Sul do país houve a maior diminuição no dia, 0,7%, que deixou os reservatórios com 44,7%. A energia armazenada registra 8.891 MW mês e a ENA consta em 35% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhõz trabalha com 25,25% da capacidade. Já no Nordeste os níveis não tiveram mudanças e os reservatórios funcionam com 33,4%. A energia armazenada afere 17.805 MW mês no dia e a ENA segue em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 31,01% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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2 ONS: Bandeira vermelha deve permanecer até novembro
A estiagem prolongada deve demandar a cobrança de taxa extra na conta de luz até o fim do chamado período seco, no fim de novembro, afirmou nesta quarta (8) o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata. Segundo ele, o mês de julho teve o pior nível de chuvas da série histórica, iniciada em 1931, e não houve melhora no início de agosto. Sem chuvas, o ONS é obrigado a acionar usinas térmicas, que são mais caras. O custo das térmicas já vem sendo pago pelo consumidor desde maio, quando foi acionada a bandeira amarela, que acrescenta à conta de luz R$ 1 a cada 100 kWh consumidos. A partir de junho, começou a vigorar a bandeira vermelha nível 2, de R$ 5 a cada 100 kWh Em palestra na conferência Brazil Windpower, Barata disse esperar que a bandeira vermelha nível 2 vigore até o fim do período seco, que se encerra no fim de novembro. A decisão sobre qual bandeira acionar é tomada mensalmente pela Aneel. A previsão do ONS é que os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, principal caixa d’água do setor elétrico brasileiro cheguem ao fim de novembro com, no máximo 20% de sua capacidade. (Folha de São Paulo – 08.08.2018)
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Inovação
1 CPFL Energia: projeto de P&D visa ampliação do nível de produtividade da inspeção termográfica
A área de inovação da CPFL Energia também está realizando um projeto de P&D, com recursos da Aneel, visando a ampliação do nível de produtividade da inspeção termográfica. Com mais de R$ 2 milhões em investimentos, o Grupo está testando o uso conjunto da tecnologia com software de reconhecimento de imagem, que detecta, fotografa e registra os pontos de emissão de calor automaticamente, sem a necessidade de um operador compilando as informações. A imagem capturada é analisada por um programa que identifica se há pontos de aquecimento na rede e gera um relatório com informações para a realização de manutenção, indicando o endereço por meio de geolocalização. O projeto, que será concluído em agosto deste ano, em etapa de testes de campo, tem como outra vantagem a possibilidade de realizar a inspeção da rede elétrica com o veículo em movimento, tornando o processo de inspeção ainda mais ágil. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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2 Climatempo investe em P&D para o mercado distribuição de energia
O software Quantum GIF trabalha com previsões de curtíssimo prazo e risco meteorológico. A versão inicial do projeto demandou cerca de R$ 250 mil. Já no ano passado, a plataforma passou por um ciclo de melhorias e ampliação, recebendo um aporte via projeto de P&D Fapesp/Finep no valor de R$ 1,3 milhão. Hoje a solução do Labs Climatempo atua no setor elétrico nacional atendendo a 22 comercializadoras, três transmissoras e 12 distribuidoras. O sistema também é usado por empresas de energia para detectar de onde veio uma descarga elétrica indevida, quando um raio cai numa determinada região e pode ocasionar a queima de aparelhos eletrônicos numa residência e consequentemente processos judiciais por parte dos consumidores. O sistema consegue então ajudar essas instituições, mostrando o que realmente afetou a rede e o equipamento em questão. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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3 Plataforma da Climatempo é capaz de monitorar volume de chuvas e influenciar no PLD
O software Quantum GIF trabalha com previsões de curtíssimo prazo e risco meteorológico. O projeto já demandou cerca de R$ 1,55 milhão até o momento. Segundo explicação da Diretora Meteorologista do Climatempo, Patrícia Madeira, a atuação da ferramenta junto às equipes de operação e manutenção de agentes do setor elétrico acontece por duas frentes: a previsão do tempo, de até 15 dias, e a previsão climática, estipulada para meses. “Já na área de comercialização vamos mais além, com uma previsão de tempo de 30 dias, o que acaba tendo influencia no PLD. A previsão de chuvas é até 5 dias e de influência também de 5 dias”, acrescentou a Diretora. Patrícia também destacou a possibilidade de avaliação das condições pluviais nas bacias hidrográficas, bem como a interpretação da questão do PLD e as principais previsões de ENA, já que a plataforma entrega essa previsão para os próximos meses. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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Energias Renováveis
1 GE: Nova turbina eólica de 4,8 MW terá conteúdo nacional
A norte-americana GE passou a oferecer a clientes no Brasil um novo modelo de turbinas eólicas, com 4,8 MW em capacidade para cada máquina, contra até 3 MW nos equipamentos disponibilizados até então, informou a companhia em comunicado nesta quarta-feira. O lançamento no mercado brasileiro da nova máquina, que a GE já oferece no mundo desde o ano passado, acontece às vésperas de um leilão do governo brasileiro para contratar novas usinas, incluindo empreendimentos eólicos. O leilão A-6, que viabilizará novas usinas para entrada em operação a partir de 2024, acontecerá em 31 de agosto, e segundo o secretário de Planejamento do MME, Eduardo Azevedo, deverá contratar cerca de 1 GW em projetos eólicos. A GE deverá montar o equipamento de maneira a atender exigências de conteúdo local do BNDES, segundo a empresa, o que deve possibilitar que clientes financiem a aquisição das máquinas com recursos do banco de fomento. Ainda de acordo com a GE, a turbina contará com pás de carbono de 77 m de comprimento e um rotor de 158 m, o que significa que os equipamentos poderão medir mais de 200 m de altura quando montados. A GE já soma quase 3 mil turbinas eólicas no Brasil, com capacidade superior a 5,5 GW. O portfólio da empresa no segmento eólico brasileiro cresceu no final de 2015, após ela fechar a aquisição dos negócios de energia da francesa Alstom. (Reuters – 08.08.2018)
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2 Eólicas procuram extensão da vida útil dos parques, aponta consultoria
A principal tendência que os investidores em energia eólica estão procurando no mercado é o de extensão da vida útil de seus projetos de uma média de 20 para 30 anos de operação. Esse fator abre novas oportunidades de aumento de receita. Mas há ações que representam desafios aos desenvolvedores, entre eles estão pensar desde o início nesse horizonte de operação de um mesmo parque, otimizando seu planejamento e de seus equipamentos, novas formas de projeção de geração e ainda a questão de como realizar as ações de O&M nesses ativos, que passa a ser de grande relevância. Todos esses pontos estão no estudo “A batalha para reduzir incertezas e melhorar a viabilidade financeira de planos de negócios no setor de renováveis”, lançado pela consultoria K2 Management na edição 2018 do Brazil Windpower. Segundo o diretor regional da empresa no Brasil, Herbert Nascimento, essas são tendências observadas em todo o mundo, em projetos eólicos em que a empresa atua como consultora. Esse comportamento, destacou ele, é visto com todas as regiões do mundo, inclusive podem ser aplicadas no Brasil também. No total, relacionou o executivo, são quatro as macrotendências deste segmento. Além da expansão da vida útil, está o aprimoramento no desenvolvimento dos projetos usando modelos computacionais fluidos para identificar os melhores potenciais de uma região de acordo com seu terreno, ações de due dilliegence nas quais se espera a confirmação da performance de geração de um projeto, seja novo ou greenfield , e ainda, a busca por interiorizar as equipes técnicas dos projetos, não terceirizando essa atividade com a finalidade de buscar maior eficiência nos cálculos. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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3 EPE: Parques híbridos de renováveis estão mais perto
A viabilização de empreendimentos de energia híbridos, que por muitos ainda é considerada longe de realização, pode estar mais perto. A expectativa do mercado é que se possam implantar parques eólicos e solares. De acordo com o presidente da EPE, Reive Barros, os empreendedores de energia eólica e solar já começam a olhar os investimentos nas duas fontes juntas, já que além da complementaridade, ele traz uma redução imediata nos custos de escoamento. Ainda de acordo com Barros, oferecer um produto híbrido em um leilão de energia também é menos complexo que se imagina. Segundo ele, esse produto será necessário até pela necessidade de se incluir as baterias. O armazenamento traria a possibilidade de se optar, no caso de compra de energia ocasionada quando não se pudesse atender a garantia física, seria mais barata do que uma compra no mercado de curto prazo. As discussões estão acontecendo e os projetos de P&D também. Um é o de Fernando de Noronha, de solar com armazenamento. Para o presidente da EPE, o empreendimento híbrido pode ficar mais competitivo, já que a geração seria estabilizada e não ocorreria flutuação. A previsibilidade dos leilões foi um tema reforçado no painel pelo presidente da EPE. Ele já revelou que quer antecipar o cronograma dos leilões de modo a dar mais tempo para que os investidores se planejem com antecedência. O secretário de Planejamento e desenvolvimento energético do MME, Eduardo Azevedo, também foi na mesma tendência, sugerindo colaborar com a EPE para transformar o PDE em uma espécie de plano de negócios. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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4 Abeeólica: “Estamos numa trajetória de conquistar o mercado livre”
O pujante setor de energia eólica, que tem movimentado bi em investimento nos últimos anos, tem procurado alternativas para seguir crescendo no Brasil. Contudo, esse ciclo positivo se vê ameaçado desde que o Governo reduziu a contratação de novas usinas em função da crise econômica e da consequente redução da demanda por energia. Com o mercado regulado estrangulado, os agentes têm se voltado para o mercado livre como estratégia para retomar sua expansão. Segundo Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica, uma das metas é recuperar os 3,5 GW em parques eólicos que deixaram de ser contratados nos últimos três anos por conta da crise. A expansão da geração via mercado livre sempre esbarrou na financiabilidade dos projetos. Porém, duas inovações recentemente adotadas pelo BNDES podem destravar esse mercado. O BNDES abandonou a prática de utilizar o PLD mínimo nas análises de risco para projetos de geração no mercado livre, para adotar um PLD de Suporte no valor de R$ 90/MWh. Esse valor é superior ao menor preço de venda (R$ 70/MWh) já praticado por um gerador eólico no Brasil. Outro desafio era o tempo dos contratos. Enquanto no mercado regulado se vende energia por um período de 30 anos, no mercado livre esses contratos têm como prática prazos médios de 5 anos. A solução, costurada em parceria com a Abraceel, foi adotar um sistema de garantias rolantes, onde o empreendedor vai trocando os contratos de garantia periodicamente com o BNDES. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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5 Eólica no Brasil soube seguir onda global que beneficiou fonte
A fonte eólica no Brasil soube capturar todas os movimentos globais que propiciaram maior competitividade para a fonte nos últimos anos. Em apresentação na nona edição do Brasil Wind Power, realizada nesta quarta-feira, 7 de agosto, no Rio de Janeiro (RJ), o ex-diretor da Empresa de Pesquisa Energética Ricardo Gorini e representante da Agência Internacional de Energia Renovável, apresentou dados da agência que mostraram a evolução da fonte. De acordo com ele, a fonte vem experimentando no mundo uma revolução de mercado e de 2000 a 2016, a capacidade eólica global acumulada cresceu a uma taxa anual composta de 15%. Outro dado apresentado foi que o preço das turbinas recuou 40% desde 2008. No Brasil, o fator de capacidade médio dos parques está em 45%, acima da média do resto do mundo, que que fica abaixo de 40%. A energia eólica pode ainda liderar o mix global de geração de energia com uma participação de 36% na matriz em 2050. Ainda segundo Gorini, essa realidade global se repete no Brasil e não há como imaginar que aconteça algo diferente. A Irena está acompanhando o desenvolvimento das eólicas offshore e segundo Gorini, em alguns países o recurso aparece como alternativa, como nos países europeus banhados pelo mar do Norte. No Brasil, ele vê a oportunidade nas plataformas e conta que o custo ainda é bem mais caro que o onshore, embora ele esteja caindo. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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6 Indústria eólica mostra resiliência com demanda menor no leilão
O ponto de equilíbrio da indústria eólica brasileira continua o mesmo, no mínimo 2 GW para que o país consiga o break even. Contudo, com a crise dos últimos anos que levou a uma queda da demanda que deixou o consumo em cerca de 1 GW médio abaixo do projetado no passado e os leilões com volumes menores do que os vistos anteriormente, aparentemente, há uma clima de resiliência no segmento de produção de aerogeradores ante o atual momento pelo qual passa o Brasil. A projeção de que o governo poderá contratar cerca de 1 GW de capacidade para a eólica no A-6 é visto como um volume mínimo que não é o ideal, mas que dentro do contexto nacional pode ser encarado como relativamente positivo. Esse discurso corrobora a impressão do governo que diante do cenário brasileiro era a possibilidade que se poderia colocar na disputa. Para o presidente da Vestas no Brasil, Rogério Zampronha, o nível de equilíbrio é mais elevado, mas que diante do cenário econômico nacional, se confirmada essa projeção, é a demanda que o segmento esperava. Na avaliação do presidente da Wobben Enercon no Brasil, Fernando Real, o nível de contratação de 1 GW traz algum espaço para a sobrevivência da indústria local. Segundo ele, olhando para a situação de crise dos últimos anos a indústria tem capacidade de sobreviver, com dificuldades, mas que é possível de passar pelo momento. Mário Araripe, da Casa dos Ventos, também apontou 1 GW de potência como um volume abaixo da necessidade do segmento. E que uma das saídas dos investidores, de forma geral, deverá se dar pelo mercado livre. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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7 Com queda de preço da energia solar, estados buscam atrair investimentos
A energia solar ainda representa uma parcela mínima da geração elétrica do Brasil, mas, com a queda nos preços, ganha a atenção de governos estaduais em busca de investidores. Hoje, a fonte responde por apenas 0,8% da potência instalada de todo o país. Desse total, 80,8% se concentra em três estados, segundo a Absolar. Nos próximos anos, com a entrega de usinas que estão em construção, essa concentração deverá cair para 68%. Ainda assim, muitas regiões com forte irradiação e alto potencial de geração seguem pouco exploradas, e seus gestores têm buscado se estruturar para atrair grandes projetos de companhias da área. Tocantins, por exemplo, acaba de lançar um mapeamento indicando as áreas com maior potencial de geração no estado. Há dois anos, quando começaram a se intensificar as visitas de empresários do setor ao estado, para analisar potenciais empreendimentos na região, o governo não tinha dados, afirma Rubens Brito, subsecretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. O objetivo do estudo é facilitar a atração desses investidores. A meta é que, até 2030, 25% da energia consumida no estado seja de fonte solar. Um dos principais gargalos é a disponibilidade de linhas de transmissão para levar a energia aos centros consumidores, afirma Antonio Celso de Abreu Jr., subsecretário de energias renováveis do estado de São Paulo. Na Paraíba, cujas primeiras usinas de grande porte ainda estão em construção, o problema deverá ser resolvido em 2021, quando linhas de transmissão contratadas em 2017 deverão ficar prontas, segundo Robson Barbosa, secretário-executivo de energia do estado. Segundo ele, as usinas solares demoraram a avançar devido a seu alto custo, que só começou a cair recentemente. Além da construção de grandes usinas, que depende da realização de leilões pelo governo, outro propulsor da fonte solar tem sido a geração distribuída. (Folha de São Paulo – 09.08.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 Secretário do MME nega discussão no CMSE sobre leilão de térmicas no NE
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo disse que jamais foi tratado dentro do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) a realização de um leilão para a contratação de termelétricas exclusivamente para atender ao submercado Nordeste. Ele confirmou que existe um problema de suprimento na região e que estudos serão feitos para buscar uma saída para a questão, mas não houve acerto quanto à realização de processos de contratação pelo comitê. Ainda sobre a reunião do CMSE, o secretário descartou que o país esteja correndo risco de racionamento de energia, devido ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, apesar de o mês de julho ter sido considerado ruim do ponto de vista hidrológico. (Brasil Energia – 08.08.2018)
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2 Governo não deve renovar térmicas a óleo e diesel no NE
As discussões acerca da contratação de usinas térmicas na região Nordeste está sob estudo do governo. Uma decisão sobre o tema não foi tomada, mas a indicação é de que aquelas usinas mais antigas cujo vencimento de contratos ocorrem entre 2022 a 2024, principalmente, não deverá ser renovado, o que pode abrir espaço para novas centrais que custam menos como as movidas a gás natural, uma vez que essas antigas têm como combustível o diesel e óleo combustível, mais caras e poluentes. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo, afirmou após sua participação no Brazil Windpower 2018 que esse burburinho da contratação de mais térmicas foi apenas citado na reunião do CMSE que indicou a necessidade de estudo desse assunto ao avaliar cenários futuros. A resposta que o governo procura, disse o representante do governo, é verificar qual a saída para essa capacidade que será descontratada. Ele finalizou ao indicar que o governo quer deixar claro um critério e metodologia de forma clara a refletir a decisão técnica e não política sobre este tema e sobre as perspectivas de leilões futuros. (Agência CanalEnergia – 08.08.2018)
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3 Comgás: Venda de gás no segundo trimestre do ano é 2,9% maior que a do primeiro
A Comgás vendeu 1,1 bilhão de m³ de gás natural no segundo trimestre de 2018. O volume foi 2,9% maior que o entregue aos consumidores no mesmo período do ano passado, quando chegou a 1,080 bilhão de m³ e não considera o consumo termelétrico. No acumulado do ano, houve aumento de 4,5% no volume de gás, passando de 2,088 bilhões de m³ para 2,1 bilhões de m³, ainda desconsiderando a venda para térmicas. Os números fazem parte do resultado financeiro do segundo trimestre da distribuidora. O desempenho é reflexo do segmento de cogeração, cujo consumo aumentou 15,2%, ao passar de 68,4 milhões de m³ para 78,8 milhões de m³, em função da entrada de novos clientes. No semestre, o consumo do segmento de cogeração cresceu 9,9%, ao sair de 136,2 milhões de m³ para 149,8 milhões de m³. O industrial, que representa a maior fatia de consumo da distribuidora, registrou crescimento de 1,9% no volume de vendas, passando de 854,2 milhões de m³ no segundo trimestre de 2017 para 869,8 milhões de m³ no mesmo período deste ano. Já o segmento comercial apresentou expansão de 4,6% no segundo trimestre, registrando 38 milhões de m³ consumidos. Somente o residencial apresentou queda de 2,2%, atingindo 69,3 milhões de m³. Essa redução pode ser explicada pela temperatura média, que foi maior no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2017. (Brasil Energia – 08.08.2018)
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4 Comgás: Custos do gás e do transporte sobem 33,7% no segundo trimestre de 2018
Os custos relacionados à compra do gás natural e ao transporte totalizaram, no segundo trimestre do ano, R$ 1,041 bilhão, crescimento de 33,7% quando comparado com o mesmo período de 2017, quando foi registrado R$ 778,8 milhões. De acordo com a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás,) esses aumentos são reflexos da variação dos preços do dólar e do petróleo, referências nos contratos de fornecimento de gás. No acumulado do primeiro semestre de 2018, esse gasto totalizou R$ 1,8 bilhão, o que representa crescimento de 31,5% na comparação com o mesmo período de 2017, quando os gastos ficaram em R$ 1,4 bilhão. Do ponto de vista financeiro, a companhia obteve lucro líquido de R$ 219 milhões no segundo trimestre, aumento de 7,6% com relação ao mesmo período do ano passado, quando atingiu R$ 204 milhões. No semestre, houve elevação de 26,1%, ao passar de R$ 347,9 milhões para R$ 438,8 milhões. (Brasil Energia – 08.08.2018)
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Economia Brasileira
1 Temer não vê problema em antecipar medidas de crédito imobiliário
O presidente da República, Michel Temer, e representantes do BC informaram nesta quarta-feira (8) ao setor de construção que não veem problemas na antecipação da entrada em vigor das mudanças nas regras de financiamento imobiliário, segundo fonte setorial. Anunciadas há uma semana, as medidas começarão a vigorar no dia 1º de janeiro de 2019. De acordo com a fonte, representantes dos setores de construção e financeiro se reuniram, nesta quarta-feira, com Temer e com o BC para pleitear a antecipação, na prática, da mudança das regras para evitar que o mercado fique em compasso de espera das medidas e o fechamento de novos negócios seja postergado. No pacote anunciado pelo CMN, na semana passada, o governo concedeu aos bancos maior liberdade para indexação dos contratos e acabou com a destinação do funding da poupança para o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Outra das principais mudanças foi a elevação do teto do valor dos imóveis que podem utilizar recursos do FGTS de R$ 950 mil para R$ 1,5 mi nas grandes capitais. (Valor Econômico – 08.08.2018)
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2 IBGE: Produção industrial cresce em 13 de 15 locais em junho
A produção industrial cresceu em 13 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE na passagem de maio para junho, feito o ajuste sazonal. Os aumentos mais expressivos ocorreram no Paraná (28,4%), seguido por Mato Grosso (25,6%), Goiás (20,8%), Rio Grande do Sul (17%), Santa Catarina (16,8%), São Paulo (14,8%) e Pernambuco (13,5%). São Paulo, maior parque industrial do país, registrou alta de 14,8% na produção de junho. Com índices positivos, mas abaixo da média nacional (13,1%), apareceram a região Nordeste (12,3%) e Bahia (11,6%). Ainda entre maio e junho, houve expansão na indústria em Minas Gerais (7,1%), no Ceará (6,8%), no Pará (2,8%) e no Rio de Janeiro (2,2%). Com queda de produção entre maio e junho, apareceram apenas as indústrias do Espírito Santo (-2,0%) e do Amazonas (-1,1%). Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral (0,5%) foi positiva em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Paraná (2,6%), Pernambuco (2,2%), Região Nordeste (1,9%) e Pará (1,4%). As quedas mais intensas foram no Amazonas (-3,0%), Mato Grosso (-1,1%) e Espírito Santo (-1,0%). Já na comparação com junho de 2017, o setor industrial apresentou avanço em 11 dos 15 locais pesquisados. (Valor Econômico – 09.08.2018)
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3 Contratação de crédito agrícola no Brasil cresce 48% em julho
Os empréstimos feitos por agricultores brasileiros em julho, o primeiro mês da safra 2018/19, somaram R$ 11,65 bi, alta de 48% ante os R$ 7,9 bi há um ano, informou o Ministério da Agricultura nesta quarta-feira, destacando o aumento das contratações para custeio antes do começo do plantio. O governo brasileiro está oferecendo no Plano Safra 2018/19 um total de R$ 194,37 bi, superando em cerca de 2% os R$ 190,25 bi do ciclo anterior. As contratações de crédito rural na temporada, segundo a pasta, já representam um desembolso de 6% do total dos recursos disponibilizados para custeio e investimento. Os financiamentos de custeio atingiram R$ 8,37 bi, em comparação com R$ 5,23 bi na temporada anterior, um crescimento de 60%. As contratações de industrialização saltaram de R$ 4 mi para R$ 57 mi, enquanto as operações para investimento também subiram, acumulando R$ 1,46 bi, ante R$ 1,42 bil no ano passado. (Reuters – 08.08.2018)
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4 IPC-Fipe abre agosto com alta de 0,37%
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou alta de 0,37% na primeira quadrissemana de agosto, após avançar 0,23% na última apuração de julho, mostrou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quinta-feira. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, subiram mais da leitura final de julho para a primeira prévia de agosto Habitação (1,26% para 1,54%), Saúde (0,84% para 1,13%) e Educação (0,28% para 0,29%). Com queda menos marcada, apareceram Vestuário (-0,14% para -0,04%) e Alimentação (-0,59% para -0,55%), além de Transportes (-0,34% para -0,33%). No caso das Despesas Pessoais, houve uma mudança de rumo, de baixa de 0,14% para elevação de 0,06% entre o fim de julho e a medição inicial de agosto. (Valor Econômico – 09.08.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$ 3,7657, com variação de +0,13% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado a R$3,7893 - com variação de +0,63% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h no valor de R$3,7999 variando +0,28% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.08.2018 e 09.08.2018)
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Internacional
1 GE vende operação de financiamento em energia nos Estados Unidos por US$ 2,5
A General Electric (GE) fechou um acordo para vender outra parte da GE Capital, seu braço financeiro, desta vez a unidade de financiamento de projetos no setor elétrico, ao fundo de investimento americano Starwood Property Trust, por US$ 2,5 bi. De acordo com o comprador, a unidade será incorporada ao Starwood Energy Group, que realiza investimentos em projetos de infraestrutura do setor de energia. A GE está diminuindo o tamanho da GE Capital desde 2016, com a venda de diversas partes do negócio. A divisão já foi considerada uma das maiores instituições financeiras dos Estados Unidos. A companhia informou que reduzirá substancialmente o tamanho da parte de financiamento de projetos em energia e indústria nos próximos 24 meses. (Valor Econômico – 08.08.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto. “A Anticrise do Setor Elétrico”. Broadcast - Agência Estado de São Paulo. São Paulo, 1º de agosto de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 CCEE. “InfoMercado - 132 - Junho/2018”. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. São Paulo, agosto de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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