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IFE: nº 4.610 - 07 de agosto de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Perspectivas da Energia Eólica offshore”
2 GESEL: Leilão de usinas térmicas no NE não só é positivo, como necessário, afirma Nivalde de Castro
3 Aneel: Tiago Correia deixa a diretoria da agência
4 CI do Senado possui 23 projetos de Minas e Energia em análise
5 Aneel: Aprovada operação comercial de PCH no MT
6 MME: Enquadrados projetos como prioritários
Empresas
1
Taesa pretende entrar em leilões da Eletrobras, reafirma diretor
2 Lucro da Taesa cresce 260% no segundo trimestre
3 Taesa: Resultados da empresa foram influenciados pela inflação do período, diz diretor financeiro da empresa
4 Taesa: Queda da receita regulatória foi resultado de termos contratuais de concessão, explica diretor
5 AES Tietê: Lucro da empresa cresce 2,2% no segundo trimestre
6 AES Tietê: Resultado trimestral reflete estratégia cautelosa da empresa
7 RGE Sul constrói 11,5 Km de rede em São Vicente do Sul
8 Shell poderá se tornar a mais nova associada da Abraceel
9 Mitsubishi Electric oferece soluções de eficiência para fábricas inteligentes
Leilões
1
Thymos Energia: Leilão A-6 a preços menores deve proporcionar deságios mais baixos
2 ABEEólica: preço da fonte eólica no A-6 estará em linha com o do ano passado
3 Abraget: Valor das térmicas em leilão A-6 de agosto não traz margens, mas está razoável
4 Única: Redução do valor das térmicas em leilão A-6 de agosto não é boa notícia
5 MME: Iniciado o cadastramento dos Projetos para os Leilões de Energia A-1 e A-2
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Aneel: Julho tem o menor volume de expansão da matriz no ano, com 57,7 MW adicionados
Inovação
1
EDP: Solução de blockchain dispensa medidor inteligente para GD
2 EDP Brasil inicia aceleração de seis startups
3 EDP Brasil: “Startups brasileiras vem amadurecendo”, diz executiva de inovação
Meio
Ambiente
1
TCU anuncia auditoria no licenciamento ambiental
Energias Renováveis
1
Greener: Mercado de geração solar distribuída já vendeu 38% a mais que em 2017
Gás e
Termelétricas
1 EPE defende leilão para térmicas no Nordeste após críticas de consultoria PSR
2 Thymos Energia: Substituir usinas a óleo por térmicas a gás economizaria bilhões no NE
3 MME: País importou US$ 157,8 milhões em GNL em 2018
4 Artigo de Juliana Rodrigues (Abrace): “Os desafios da competição no setor de gás natural”
Economia Brasileira
1 Fiesp: Risco de inadimplência atinge 44% da indústria
2 Poupança tem maior captação líquida para julho desde 2014
3 FGV: Indicador antecedente de emprego cai ao menor nível desde dezembro
4 Equipe econômica prevê primeiro ano de abertura de vagas formais desde 2014
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; LIMA, Antônio; HIDD, Gabriel; VARDIERO, Pedro. “Perspectivas da Energia Eólica offshore”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 06 de agosto de 2018.
2 RODRIGUES, Juliana: “Os desafios da competição no setor de gás natural”. Brasil Energia, Rio de Janeiro, 12 de julho de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Perspectivas da Energia Eólica offshore”
A Agência CanalEnergia publicou mais um artigo do GESEL, intitulado Perspectivas da Energia Eólica offshore. O texto, de autoria de Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL-UFRJ), Antônio Lima, Gabriel Hidd e Pedro Vardiero (pesquisadores do Gesel), aborda o potencial de investimento na tecnologia offshore na matriz eólica. Segundo os autores, é possível afirmar que a energia eólica offshore constitui uma tecnologia com desenvolvimento a nível industrial relativamente recente e o potencial de redução de custos por meio de economias de escala e de aprendizado é grande. Eles concluem que, no caso do Brasil, é possível afirmar que há diversos benefícios da inserção da fonte eólica na matriz elétrica, devido à complementaridade com o regime hidrológico e ao seu caráter renovável e sustentável. [...] observando o potencial brasileiro e o caminho que diversos países europeus têm trilhado, destaca-se que a expansão da geração elétrica brasileira poderá contar com o desenvolvimento da energia eólica offshore. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 07.08.2018)
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2 GESEL: Leilão de usinas térmicas no NE não só é positivo, como necessário, afirma Nivalde de Castro
O recente plano do governo de promover ainda em 2018 o leilão de usinas termelétricas no Nordeste é alvo de muitos questionamentos, entretanto, eles não são unânimes. O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro, defendeu o leilão para contratar novas térmicas a gás no Nordeste. O leilão teria o objetivo de aumentar a segurança energética da região e beneficiar os consumidores, que hoje são atendidos por usinas a óleo, mais caras e poluentes. “Nosso grupo avalia não só como positivo, mas como absolutamente necessário. Dado o incremento da participação da energia eólica na matriz, a solar, que vai crescer muito, e com o fim da hegemonia das hidrelétricas na matriz, o Brasil obrigatoriamente precisa de térmicas”, disse Nivalde. (Reuters – 06.08.2018)
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3 Aneel: Tiago Correia deixa a diretoria da agência
O diretor da Aneel, Tiago de Barros Correia, confirmou nesta segunda-feira, 6 de agosto, que está de saída da agência reguladora. Havia uma expectativa de que seu nome poderia ser indicado para um segundo mandado, o que não acabou se confirmando. A cerimônia de despedida está marcada para terça-feira, 14, em Brasília. Com a saída de Tiago, nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff, a diretoria da Aneel seguirá para um próximo ciclo totalmente renovada, com exceção do diretor André Pepitone, que foi promovido à diretor geral da agência. A confirmação do nome de Pepitone ainda dependente de aprovação pelo Senado Federal. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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4 CI do Senado possui 23 projetos de Minas e Energia em análise
A Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado tem 70 projetos aguardando por análise. A maior parte, ou 23 projetos, são voltados para a área de Minas e Energia. Entre as propostas, está a que autoriza concessionárias e permissionárias de distribuição desenvolverem atividades de geração. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 277/15 chegou a estar na pauta para votação da comissão no último dia 15/6, mas acabou retornando ao relator, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), para reavaliação. Dos projetos mais recentes, está o PLS 262/18, que fixa metas para os percentuais de adição do biodiesel ao diesel. Outra proposta, que também está parada na comissão, é o PLS 433/15, que torna obrigatória a participação mínima de 15% das fontes renováveis na matriz energética brasileira até 2025. Já o Projeto de Lei do Senado 622/15 está, desde março deste ano em análise para votação, ele estabelece prazo até 2027 para os descontos nas tarifas de uso de transmissão e de distribuição para fontes de geração de energia elétrica e para eliminar a possibilidade de a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) custear tais descontos. Também pronta para ser incluída na pauta é o PLS 494/2009, de autoria do então senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e que dispõe sobre o aproveitamento do potencial de geração elétrica dos aterros sanitários dos municípios com mais de 200 mil habitantes. (Brasil Energia – 06.08.2018)
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5 Aneel: Aprovada operação comercial de PCH no MT
A Aneel determinou a operação comercial de três turbinas de 3,3 MW cada da pequena central hidrelétrica Buriti, somando 10 MW liberados, segundo despacho publicado nesta segunda-feira, 6 de agosto, no Diário Oficial da União. A PCH é de posse da Hidrelétrica Fockink S.A e está situada no município de Sapezal, no Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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6 MME: Enquadrados projetos como prioritários
O MME definiu nesta segunda-feira, 6 de agosto, como prioritário, quatro projetos de Investimento em Infraestrutura de Distribuição de Energia Elétrica (2019), que compreende a Expansão, Renovação ou Melhoria da Infraestrutura de Distribuição de Energia Elétrica, não incluídos os investimentos em obras do Programa “LUZ PARA TODOS” ou com Participação Financeira de Terceiros. A titularidade das obras é das subsidiárias da Energisa no Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Com a declaração, os projetos podem emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos para o investidor. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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Empresas
1 Taesa pretende entrar em leilões da Eletrobras, reafirma diretor
A Taesa, controlada pela mineira Cemig e a colombiana ISA, planeja exercer o direito de preferência para a compra de participação da Eletrobras em cinco empreendimentos de transmissão de energia que devem ser leiloados no segundo semestre. Também está no radar o próximo leilão de linhas de transmissão, que a Aneel pretende fazer no fim do ano, com projetos que somarão investimentos da ordem de R$ 15 bilhões "Serão onze participações minoritárias da Eletrobras [em linhas de transmissão que deverão ser leiloadas]. Dessas onze, em cinco nós somos o parceiro, portanto temos o direito de preferência e estamos aguardando o edital para entender como vai funcionar. Estamos bem posicionados. Sendo o leilão dentro de uma racionalidade [econômica], deveremos exercer nosso direito de preferência", disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Taesa, Marcus Aucélio. A expectativa é que o leilão das participações minoritárias da Eletrobras em ativos de transmissão ocorra entre o próximo mês e outubro. Com relação ao leilão da Aneel, a estratégia, segundo o executivo, é disputar os lotes que garantam algum retorno para a companhia. "Vamos continuar participando dos leilões dentro da nossa disciplina financeira e com o retorno que agrega valor para os nossos acionistas", disse. Segundo Aucélio, contam a favor da empresa o baixo nível de endividamento, de 1,4 vez a dívida líquida sobre o Ebitda e montante em caixa da ordem de R$ 830 milhões. (Valor Econômico – 07.08.2018)
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2 Lucro da Taesa cresce 260% no segundo trimestre
A Taesa, controlada pela mineira Cemig e a colombiana ISA, registrou lucro líquido de R$ 259,3 milhões no segundo trimestre, com alta de 259,9% em relação a igual período do ano anterior. Na mesma base de comparação, a receita operacional líquida avançou 107,5%, para R$ 351,2 milhões, e o Ebitda recuou 6,1%, totalizando R$ 361,3 milhões. Com o resultado do trimestre, o lucro líquido da transmissora no acumulado dos primeiros seis meses alcançou R$ 476,5 milhões, com alta de 74,3% ante igual período do ano passado. Na mesma comparação, a receita líquida cresceu 33,2%, para R$ 667,9 milhões. (Valor Econômico – 07.08.2018)
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3 Taesa: Resultados da empresa foram influenciados pela inflação do período, diz diretor financeiro da empresa
A Taesa registrou lucro líquido de R$ 259,3 milhões no segundo trimestre, com alta de 259,9% em relação a igual período do ano anterior. Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Taesa, Marcus Aucélio, tanto o resultado trimestral quanto o semestral foram influenciados principalmente pela inflação do período. Como a companhia possui um grande conjunto de linhas de transmissão cuja receita anual é corrigida pelo IGP-M, a inflação em 2018 contou favoravelmente para a receita. De acordo com ele, enquanto no primeiro semestre de 2017 houve uma deflação de 0,76%, nos primeiros seis meses deste ano, a inflação acumulada foi de 4,37%. “Na linha da correção monetária, passamos de um resultado negativo de R$ 25,9 milhões [no primeiro semestre] para R$ 173,2 milhões positivos. Isso foi o grande efeito”, afirmou o executivo. (Valor Econômico – 07.08.2018)
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4 Taesa: Queda da receita regulatória foi resultado de termos contratuais de concessão, explica diretor
A Taesa divulgou o relatório trimestral que registrou um lucro líquido de R$ 259,3 milhões no segundo trimestre, com alta de 259,9% em relação a igual período do ano anterior. Com relação ao resultado regulatório, a companhia fechou o primeiro semestre com uma receita líquida regulatória de R$ 832,5 milhões, valor 4,6% menor que o apurado em igual período do ano passado. A queda, para Marcus Aucélio, diretor financeiro e de relações com investidores da Taesa, foi devido ao efeito dos contratos de concessão de um grupo de linhas da empresa que, a partir do 16º ano de concessão tem a receita anual reduzida à metade. “Algumas das nossas concessões são da categoria 2, que são daquelas que entram no 16º ano [de concessão] e [a receita] cai pela metade. No trimestre passado, já havíamos comentado isso”, disse o diretor. O conselho de administração da companhia também aprovou hoje o pagamento de R$ 164,3 milhões de dividendos e juros sobre capital próprio. No primeiro semestre, a empresa já havia pago dividendos e juros sobre capital próprio de R$ 413,2 milhões. (Valor Econômico – 06.08.2018)
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5 AES Tietê: Lucro da empresa cresce 2,2% no segundo trimestre
AES Tietê obteve lucro líquido de R$ 93 milhões no segundo trimestre do ano, aumento de 2,2% em relação aos R$ 91 milhões do mesmo período do ano passado. A receita líquida cresceu 15,7%, para R$ 461,9 milhões, na mesma base de comparação. Segundo a companhia, isso foi possível devido à entrada de R$ 55 milhões em faturamento do complexo eólico Alto Sertão II, adquirido ano passado, e também pela redução de R$ 6,6 bilhões das despesas com compra de energia para revenda, devido à estratégia de sazonalização adotada. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 270,3 milhões, alta de 26,9%. A margem Ebitda, por sua vez, cresceu de 53,3% para 58,5%. Para este ano, a AES Tietê tem 80% de seu portfólio contratado, ao preço médio de R$ 174 por megawatt-hora (MWh). Para 2019, também há 80% da energia total vendida, com preço médio de R$ 168/MWh. O volume contratado cai em 2021, quando a companhia tem 49% de seu portfólio de geração vendido, ao preço médio de R$ 164/MWh. (Valor Econômico – 06.08.2018)
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6 AES Tietê: Resultado trimestral reflete estratégia cautelosa da empresa
O resultado trimestral da AES Tietê mostra lucro líquido de R$ 93 milhões no segundo trimestre do ano, aumento de 2,2% em relação aos R$ 91 milhões do mesmo período do ano passado. O relatório também refletiu a estratégia de contratação de energia hídrica da empresa, que compensou parcialmente os ganhos em R$ 17,9 milhões, pois a companhia reduziu o volume de energia contratada para se proteger do risco hidrológico, medido pelo fator GSF. O GSF também afetou o lucro da companhia, por meio da atualização dos valores provisionados devido a disputas judiciais que questionam o pagamento da exposição total ao risco hidrológico. Desde junho de 2015, quando conseguiu a liminar que limita os efeitos do risco hidrológico, a AES Tietê vem provisionando montantes equivalentes à sua exposição. Hoje, o caixa da geradora contempla R$ 912,9 milhões protegidos por liminar judicial. No segundo trimestre, foi registrada uma provisão adicional de R$ 52,7 milhões. Em junho do ano passado, o total provisionado em caixa era de R$ 366,8 milhões. (Valor Econômico – 06.08.2018)
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7 RGE Sul constrói 11,5 Km de rede em São Vicente do Sul
Entre janeiro de 2017 a março deste ano, a RGE Sul (RS) aportou R$ 2,5 milhões em São Vicente do Sul, município reconhecido por sua atividade agropecuária. A distribuidora efetuou a troca de 294 postes de madeira por concreto e executou 11,5 Km de reforma de rede. Durante o período foram instalados 3 novos religadores automáticos na cidade, totalizando 6 dispositivos. Estes equipamentos informam a localização e intensidade do defeito na rede, tendo ainda a possibilidade de ser telecomandado do centro de operações da RGE Sul em São Leopoldo. “Quando a concessionária investe esses recursos e de forma preventiva, intensificamos a capacidade de fornecimento de energia e a flexibilidade do sistema. Assim impulsiona-se o desenvolvimento econômico e social do município”, comentou o Consultor de Negócios da RGE Sul Cristiano Pires. As obras beneficiaram os 4 mil clientes da empresa em São Vicente do Sul. Seguindo seu plano de investimentos, a RGE Sul injetou R$ 87,6 milhões em obras e substituiu 11,5 mil postes apenas nesse primeiro trimestre de 2018. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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8 Shell poderá se tornar a mais nova associada da Abraceel
Conselho de administração da Abraceel vai referendar a entrada da empresa em reunião marcada para quinta-feira, 9 de agosto, a entrada da Shell como a mais nova filiada da entidade. A Abraceel tem atualmente 92 associados. A companhia anglo-holandesa está entre as maiores empresas de energia do mundo. No Brasil, ela tem investimentos nas áreas de petróleo e de energias renováveis. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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9 Mitsubishi Electric oferece soluções de eficiência para fábricas inteligentes
A Mitsubishi Electric tem investido em eficiência energética para atender às demandas e metas de redução de consumo energético de indústrias e empresas, que buscam cada vez mais por alternativas que otimizem suas produções e custos. O foco da multinacional é fornecer equipamentos para industrias automotivas, alimentícias, de autopeças e para o setor químico, a fim de que essas corporações possam trabalhar da forma mais eficaz possível os seus consumos de energia. A empresa começou a investir nesses equipamentos a partir de 2014, ano de severa crise hídrica e aumento das tarifas de energia, fatores que impulsionaram ainda mais a busca por alternativas do tipo. Uma dessas soluções são os inversores de frequência, dispositivos que variam e controlam a velocidade de equipamentos como motores, bombas ou ventilação industrial, podendo proporcionar uma economia de até 50% na conta de energia, num investimento com retorno financeiro em sete meses, segundo a companhia. A partir dos dados obtidos pelo equipamento, é possível fazer o rateio de consumo entre os setores da fábrica, possibilitando que cada unidade de produção saiba quanto está realmente consumindo e assim dimensionar medidas. Além disso, aumentando o número de pontos de medição dentro do processo, é possível criar indicadores específicos, como um índice de consumo por produto produzido, valor que pode ser comparado entre outras fábricas da mesma empresa e, assim, ajudar a atingir máxima eficiência. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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Leilões
1 Thymos Energia: Leilão A-6 a preços menores deve proporcionar deságios mais baixos
A redução dos preços teto para o leilão A-6, agendado para o dia 31 de agosto, não deve ser visto como um empecilho para a competitividade do certame. Até porque o volume de projetos cadastrados deverá ser, novamente, significativamente acima da demanda declarada pelas distribuidoras. Mas um fato deverá se comprovar: os contratos deverão estar mais caros, uma vez que resultados como da eólica do ano passado não devem ser considerados como referência de mercado. Na avaliação da diretora da Thymos Energia, Thaís Prandini, os deságios deverão apresentar menor elasticidade. O que deverá levar ao resultado de um valor mais elevado nos contratos. Ela lembrou que para as térmicas houve um aumento no capex o que deve apertar a margem de desconto no leilão. A novidade da eólica no certame, de mudar a forma de contratação de disponibilidade por quantidade deverá ser o driver do aumento de preços da energia. Isso porque essa mudança altera a forma de obtenção de financiamento dos investidores. O palpite da consultoria é de que esse leilão deverá agregar cerca de 1 GW médio de contratos. E se houver mesmo o leilão de térmicas que vem sendo aventado no mercado é capaz que a eólica seja privilegiada à luz do que ocorreu no A-4 desse ano com a solar. E assim, as térmicas de menor porte poderiam ser mais competitivas nessa disputa do final de agosto, pois grandes usinas são mais eficientes, mas com risco muito maior. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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2 ABEEólica: preço da fonte eólica no A-6 estará em linha com o do ano passado
A presidente executiva da Associação Brasileira da Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Gannoum, disse que o preço teto para o leilão A-6 está em linha com o que foi estabelecido no leilão A-6 do ano passado. Segundo sua avaliação, o segmento esperava naturalmente uma retração do teto ante o deságio registrado no ano passado. “Esperávamos a redução e que não fosse grande. O preço de equilíbrio da eólica é uma incógnita porque há efeitos conjunturais e estruturais. Mas os valores teto estabelecidos estão em linha com 2017, foi uma decisão bem acertada”, comentou a executiva da ABEEólica. Os preços teto para a fonte estão em R$ 227/MWh para empreendimentos novos e R$ 171,82/MWh para os projetos com outorga e contratos já firmados. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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3 Abraget: Valor das térmicas em leilão A-6 de agosto não traz margens, mas está razoável
Para o presidente executivo da Associação Brasileira das Geradoras Termelétricas (Abraget), Xisto Vieira Filho, o preço teto para o leilão A-6 não traz margens para o segmento, mas classificou esse patamar de preços como razoável. Até porque as usinas que podem ser viabilizadas no certame são aquelas movidas a GNL, ante a indisponibilidade do insumo. “Para usinas de grande porte a estimativa de preços deve colocar um contingenciamento em caso de atraso e acho que com esse patamar dá para passar as usinas, mas não há folga”, estimou o executivo. Essa avaliação, explicou ele, tem como base as usinas a GNL que utilizarem os terminais de regaseificação já existentes. No caso de centrais térmicas que precisarão, eventualmente, construir seu próprio terminal, aí o valor torna-se, segundo suas palavras, desafiador. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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4 Única: Redução do valor das térmicas em leilão A-6 de agosto não é boa notícia
Para o gerente de bioeletricidade da União da Indústria da Cana de Açúcar (Única), Zilmar de Souza, a redução do preço teto para o leilão A-6 de R$ 329/MWh para R$ 308/MWh não foi bem vista pelo segmento. A queda de 6,4% não foi uma boa notícia, disse ele, porque a expectativa para os investidores era a de ser verificado o aprimoramento da precificação da fonte com o reconhecimento das externalidades e, com isso, o aumento no valor do teto. “Há uma preocupação já que vendemos seis projetos no ano passado com o valor mais elevado. O sinal de preços é muito importante pra a bioeletricidade seus atributos positivos”, destacou o executivo da Única. “Outra questão é que a gente concorre com as fontes fósseis, misturar renovável com gás e carvão não é o mais adequado para a política setorial”, acrescentou. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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5 MME: Iniciado o cadastramento dos Projetos para os Leilões de Energia A-1 e A-2
Foi publicada pelo MME a Portaria n° 371, de 31 de julho de 2018, com as diretrizes para a realização dos Leilões de Energia Existente (A-1 e A-2), previstos para ocorrer em 07 de dezembro de 2018. Os responsáveis pelos empreendimentos termelétricos interessados em participar dos Leilões deverão realizar o cadastramento e a entrega da documentação pertinente na EPE para fins de Qualificação Técnica dos projetos até as 12h do dia 31 de agosto de 2018. Os principais requisitos necessários para o cadastramento e apresentação dos documentos na EPE podem ser encontrados nas “Instruções para Solicitação de Cadastramento e Qualificação Técnica com vistas à participação nos Leilões de Energia A-1 e A-2 de 2018”, disponível neste link. (EPE – 06.08.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Norte apresentaram redução de 0,2% nos níveis, que operam com 65,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 6 de agosto. A energia armazenada aponta 9.903 MW mês e a energia afluente está em 80% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 92,47%. O subsistema Nordeste registrou recuo de 0,1% e trabalha com 34,5% da capacidade. A energia armazenada afere 17.869 MW mês no dia e a ENA diminuiu para 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 31,17% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país os níveis também contaram com diminuição de 0,1% e os reservatórios trabalham com 33,6%. A energia armazenada afere 68.271 MW mês e a energia afluente foi para 83% da MLT. Furnas funciona com 26,31% e a UHE São Simão registra 60,75%. Já no Sul não foram registradas alterações no volume do submercado, que ficou com 46,1%. A energia armazenada registra 9.261 MW mês e a ENA consta em 37% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhõz trabalha com 27,12% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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2 Aneel: Julho tem o menor volume de expansão da matriz no ano, com 57,7 MW adicionados
A Aneel reportou em julho um leve aumento da capacidade de geração no país. Foram adicionados apenas 57,7 MW em novos empreendimentos, de acordo com o relatório do acompanhamento da expansão da oferta de geração, elaborado pela agência reguladora. De longe é o mês com menor volume de crescimento da matriz elétrica nacional. Foram 40,2 MW da fonte eólica e mais 17,5 MW de térmica a biomassa. As demais ficaram no mesmo patamar de junho. Com esse volume o ano de 2018 já soma 3.020 MW de novos empreendimentos que entraram em operação. Até o final deste ano ainda são esperados outros 2.609 MW o que elevaria a expansão da capacidade de geração em 5.630 MW. Segundo a Aneel, já há contratados 25,3 GW até 2023. Desse volume, 5,6 GW não apresentam previsão de entrada em operação comercial. E o restante está dividido entre 13 GW sem obstáculos para implementação e outros 6,7 GW com algum tipo de restrição. Em 2019 está a maior parte do volume previsto com mais de 8,9 GW em novos projetos entrando em operação. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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Inovação
1 EDP: Solução de blockchain dispensa medidor inteligente para GD
Uma solução está sendo testada na geração distribuída utiliza a tecnologia de blockchain, originalmente desenvolvida para registrar e dar segurança as transações de criptomoedas ou moedas digitais como o bitcoin, para medir e registrar o consumo de energia sem a necessidade de instalação de um medidor inteligente. O projeto pioneiro está em fase de desenvolvimento pela startup austríaca Riddle & Code e é financiado pela EDP. Dentre os benefícios da solução estão: a gestão aprimorada da descentralização do fluxo de energia com a conexão dos três agentes envolvidos – distribuidora, consumidor e usina de geração distribuída; a garantia da veracidade, transparência e rastreabilidade dos dados; e a possibilidade de cadastrar o cliente e realizar a leitura remotamente em caso de medidor convencional. O desenho da solução utilizando a tecnologia blockchain visa assegurar a escalabilidade e sustentabilidade de todo o sistema. “Desenvolvemos uma solução segura, econômica e escalável combinando sistemas ligados à tecnologia blockchain de última geração. Ao mesmo tempo, possibilitamos uma abordagem completamente nova aos negócios, permitindo harmonizar com o TI da EDP”, comentou, por nota, Alexander Koppel, CEO da Riddle & Code. A Riddle & Code é a empresa líder na Europa em soluções de interface blockchain. A empresa foi reconhecida com vários prêmios por sua tecnologia que permite que as empresas dominem os desafios da sociedade digital. Assim, é possível atribuir com segurança se houve gasto excedente de energia ou se haverá desconto na fatura. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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2 EDP Brasil inicia aceleração de seis startups
A EDP selecionou, para a segunda edição do seu programa de aceleração, seis startups que oferecem soluções e melhorias nas áreas de inteligência artificial, gestão de serviços de campo, big data e analytics, serviços financeiros com novos meios de pagamento, plataforma de educação inteligente e armazenamento de energia com baterias. Elas seguirão para a etapa seguinte do EDP Starter Brasil, na qual terão a oportunidade de consolidar seus modelos de negócio e desenvolver provas de conceito de suas soluções a fim de testá-las nos ativos da EDP. O programa contempla ainda a possibilidade de investimento de até R$ 10 milhões pela EDP Ventures Brasil, desenvolvimento de projetos-piloto e participação em outras competições, como o Seed Race e o EDP Open Innovation, além da oportunidade de visitar o WebSummit 2018, em Lisboa. O EDP Starter Brasil terá sua grande final em setembro, quando as startups se reunirão em um Demoday para demonstrar sua evolução ao longo do programa a um público diverso, com executivos da EDP Ventures Brasil, investidores de mercado e parceiros de negócio. Em parceria com o StartSe, o programa de aceleração levará o CEO da equipe vencedora para uma missão na China, onde passará uma semana em uma imersão focada em inovação. (Brasil Energia – 06.08.2018)
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3 EDP Brasil: “Startups brasileiras vem amadurecendo”, diz executiva de inovação
A EDP selecionou, para a segunda edição do seu programa de aceleração, seis startups que oferecem soluções e melhorias nas áreas de inteligência artificial, gestão de serviços de campo, big data e analytics, serviços financeiros com novos meios de pagamento, plataforma de educação inteligente e armazenamento de energia com baterias. Para Livia Brando, executiva de inovação da EDP, “foi possível observar no Bootcamp que o nível de maturidade das startups brasileiras vem crescendo de forma surpreendente. Entre as participantes, conseguimos selecionar as que estão em fase de escala e tração no mercado, com soluções já validadas. Nosso intuito é acelerar o desenvolvimento dos seus projetos e gerar negócios com essas empresas, visando a implementar as novas soluções ao longo da cadeia de valor”. O EDP Starter Brasil terá sua grande final em setembro, quando as startups se reunirão em um Demoday para demonstrar sua evolução ao longo do programa a um público diverso, com executivos da EDP Ventures Brasil, investidores de mercado e parceiros de negócio. Em parceria com o StartSe, o programa de aceleração levará o CEO da equipe vencedora para uma missão na China, onde passará uma semana em uma imersão focada em inovação. (Brasil Energia – 06.08.2018)
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Meio
Ambiente
1 TCU anuncia auditoria no licenciamento ambiental
O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou auditoria na semana passada no licenciamento ambiental federal para avaliar o processo de avaliação de novos empreendimentos e indicar riscos e oportunidades de melhoria. A fiscalização foi anunciada em plenário pelo ministro Raimundo Carreiro, presidente do TCU. Carreiro afirmou que as ineficiências nesses processos podem atrasar ou elevar custos de grandes obras, e que a aprovação de projetos incompletos ou mal elaborados impedem a adoção de medidas para evitar impactos negativos ao meio ambiente e às comunidades locais. O licenciamento de projetos em nível federal é feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, e depende de avaliações de outros órgãos que atuam no processo, como a Fundação Nacional do Índio, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional e a Fundação Palmares. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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Energias Renováveis
1 Greener: Mercado de geração solar distribuída já vendeu 38% a mais que em 2017
Em apenas um semestre o mercado de geração solar distribuída brasileiro comercializou 38% a mais do que total vendido em todo o ano de 2017, o que mostra que apesar do mercado ter crescido aceleradamente no ano passado, o crescimento neste ano é ainda mais promissor, aponta pesquisa realizada pela Greener, consultoria especializada no setor de energia solar fotovoltaica. De janeiro a junho deste ano, foram comercializados 410 MWp, cujo faturamento está estimado em R$ 2,27 bi. Para fins de comparação, o volume total comercializado totalizou 297,6 MWp em 2017. Foram entrevistadas 768 empresas entre 18 de junho e 11 de julho. A amostragem contempla empresas de todo o país e porte, buscando obter uma amostra heterogênea e confiável do mercado de integração de GD. A pesquisa notou que a alta do dólar provocou um aumento dos custos dos kits fotovoltaicos, embora o preço para o cliente final tenha caído 2,98% em seis meses. A pesquisa também mostrou que o tempo médio de retorno do investimento no Brasil para sistemas residenciais é em torno de 5 a 6 anos, para o caso de sistemas comerciais é entre 4 e 5 anos e para sistemas industriais é em torno de 7 anos. Os bancos Santander, BNB e Banco do Brasil estão entre os principais financiadores desse mercado. Do ponto de vista regulatório, uma das grandes preocupações das integradoras é com o fim da isenção do ICMS sob a energia injetada na rede e a introdução da tarifa binômia. Ao final de junho, segundo dados da Aneel, a potencia total de geração distribuída fotovoltaica conectada na rede totalizava 308 MWp, somando mais de 32,2 mil unidades consumidoras beneficiadas. (Agência CanalEnergia – 06.08.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 EPE defende leilão para térmicas no Nordeste após críticas de consultoria PSR
Um plano do governo de promover ainda em 2018 um leilão para contratar novas térmicas a gás no Nordeste tem como objetivo aumentar a segurança energética da região e pode beneficiar os consumidores, que hoje são atendidos por usinas a óleo, mais caras e poluentes, defendeu em entrevista à Reuters o presidente da estatal EPE, Reive Barros. A ideia da licitação, que tem sido discutida no MME nas últimas semanas, ainda sem consenso, foi duramente criticada na semana passada pela influente consultoria do setor elétrico PSR, que avalia que a demanda por energia para os próximos anos já está atendida e a contratação poderia resultar em sobra no futuro, com sobrecusto para o consumidor. “Não será leilão de reserva, isso está descartado. Há uma preocupação com a segurança energética, e ao mesmo tempo temos uma preocupação de que o sistema seja operado com o menor custo global possível. Ninguém ia colocar uma solução que onere mais a tarifa”, disse Barros. Segundo Barros, se as termelétricas que o governo quer contratar para a partir de 2022 já estivessem em operação atualmente, o consumidor não estaria sofrendo cobranças adicionais com as chamadas bandeiras tarifárias, que elevam a conta de luz em momentos de menor oferta de energia. (Reuters – 06.08.2018)
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2 Thymos Energia: Substituir usinas a óleo por térmicas a gás economizaria bilhões no NE
Já prevendo o insucesso de grandes termelétricas no leilão A-6 do fim do mês, o setor se movimenta para tentar viabilizar a substituição de usinas antigas a óleo combustível do Nordeste, mais caras e poluentes, por novos projetos a gás natural. Um estudo preparado pela Thymos Energia a pedido da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget) aponta que, se as usinas a óleo tivessem sido substituídas por outras a gás natural entre 2012 e 2015, o consumidor teria obtido uma economia de R$ 6 bilhões por ano, evitando custos decorrentes da geração das usinas mais caras, da exposição ao risco hidrológico e também com encargos. Além disso, os reservatórios das hidrelétricas não teriam enfrentado a situação crítica dos últimos anos — como as térmicas a gás têm custo mais baixo, seriam despachadas com maior frequência do que as a óleo. (Valor Econômico – 06.08.2018)
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3 MME: País importou US$ 157,8 milhões em GNL em 2018
O país importou até maio deste ano, US$ 157,8 milhões em gás natural liquefeiro (GNL) para complementar a oferta de gás natural. Esse montante corresponde à compra de 886,8 mil m³ do combustível, em estado líquido. O dado está no Boletim de Acompanhamento da Indústria do Gás Natural, do MME. Após regaseificado, o volume correspondente importado do exterior entre janeiro e maio é de 532,1 milhões de m³. Já o preço médio pago pela compra do produto no exterior foi de US$ 7,55 por milhão de BTU, considerando o valor do combustível entregue, sem os custos do frete e do seguro. A tendência é que as importações cresçam, diante do plano da Petrobras de compensar com GNL o gás natural que deixará de ser produzido pelo campo de Mexilhão, que ficará paralisado até o próximo mês. A Petrobras informou que o terminal da Bahia terá a capacidade ampliada, de 14 milhões de m³/dia, para 20 milhões de m³/dia de gás. (Brasil Energia – 06.08.2018)
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4 Artigo de Juliana Rodrigues (Abrace): “Os desafios da competição no setor de gás natural”
Em artigo publicado no Brasil Energia, Juliana Rodrigues, analista do setor de gás natural da Abrace, trata da necessidade do Brasil de monetizar as reservas de gás visando atingir o desenvolvimento gradual do mercado. Segundo a autora, apesar de muitos estados já terem regulamentado o mercado livre, os critérios estabelecidos são restritivos. Ela conclui que os desafios são grandes, mas inadiáveis. E que o desenvolvimento do mercado de gás natural só será alcançado a partir da diversificação da oferta, com custos mais competitivos, e do desenvolvimento de mecanismos de mercado que permitam reduzir a tradicional inflexibilidade contratual, decorrente da ausência de um mercado competitivo e da falta de liquidez. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 07.08.2018)
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Economia Brasileira
1 Fiesp: Risco de inadimplência atinge 44% da indústria
A reação mais lenta do que o previsto da atividade econômica frustrou expectativas do setor industrial e pode levar a um quadro generalizado de inadimplência nas indústrias paulistas. Segundo pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com cerca de 500 empresas, a maior parte do setor tem financiamentos bancários, principalmente para capital de giro. Dentro deste grupo, 44% afirma ter dificuldades em gerar caixa suficiente para quitar as parcelas de seus empréstimos. Realizado entre os dias 10 e 20 de julho, o levantamento aponta que 12,4% das companhias têm dívidas em atraso com instituições bancárias, quadro mais comum em empresas de pequeno e médio porte. Segundo 8,2% dos empresários entrevistados, o número de prestações em aberto é tão grande que as movimentações bancárias em suas contas foram bloqueadas. Para 31,5% das indústrias paulistas, quitar as parcelas de seus empréstimos em dia é uma obrigação difícil. A maioria delas, mesmo não inadimplentes (70,7%), diz ter alguma dificuldade no relacionamento com seu banco. A renegociação de débitos em atraso, no entanto, também não é apontada como tarefa fácil pelos industriais paulistas. Apenas 15,4% das empresas com dificuldades para pagar suas dívidas consideram viável entrar em um refinanciamento com juros acima de 14% ao ano. A Fiesp destaca, porém, que a taxa de juros média para capital de giro ficou em 17,7% ao ano até maio, de acordo com o Banco Central. (Valor Econômico – 07.08.2018)
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2 Poupança tem maior captação líquida para julho desde 2014
A caderneta de poupança teve captação líquida de R$ 3,748 bi em julho, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Foi o maior saldo para julho desde 2014. No mesmo período do ano passado, os depósitos superaram as retiradas em R$ 2,336 bi. No ano, a poupança acumula uma captação líquida de R$ 11,097 bi. A poupança tem recuperado terreno desde o ano passado, favorecida pela redução da taxa Selic, que reduziu a competitividade de outras aplicações conservadoras. Em 2017, a poupança, que é isenta do Imposto de Renda, fechou o ano com ingresso líquido de R$ 17,126 bi, após registrar um saque de R$ 40,701 bi em 2016. O ingresso líquido em julho se soma ao rendimento de R$ 2,846 bi verificado no mês, ampliando o patrimônio total da poupança de R$ 749,089 bi em junho para R$ 755,682 bi no mês passado, novo recorde. Em 2017, a poupança registrou aumento de patrimônio de R$ 59,611 bi, vindo de crescimento de R$ 8,4 bi em 2016. Em julho, os bancos que aplicam recursos da caderneta em crédito imobiliário mostraram entrada líquida de R$2,067 bi (SBPE). E as instituições que destinam os recursos para o crédito rural captaram R$ 1,681 bilhão (SBPR). (Valor Econômico – 06.08.2018)
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3 FGV: Indicador antecedente de emprego cai ao menor nível desde dezembro
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da FGV caiu 0,8 ponto em julho, para 94,7 pontos, menor nível desde dezembro de 2016, quando marcou 90 pontos, informou a FGV nesta terça-feira. Trata-se também do quinto recuo consecutivo do indicador, o que não ocorria desde 2014, quando houve sete quedas seguidas, entre os meses de março e setembro. O resultado mostra que a geração de emprego ao longo dos próximos meses deverá ser mais modesta, devido ao crescimento econômico mais moderado do que o previamente esperado, diz o relatório da FGV. A queda do IAEmp ocorreu em quatro dos sete indicadores que o compõem, com destaque para o de emprego previsto para os próximos três meses na indústria de transformação.que recuou 11 pontos em relação ao mês anterior. Ao mesmo tempo, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) também recuou (1 ponto), para 96,1 pontos, retornando ao patamar de março deste ano. No índice, quanto menor o número, melhor o resultado. A próxima divulgação dos indicadores de mercado de trabalho da FGV ocorrerá em 6 de setembro. (Valor Econômico – 07.08.2018)
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4 Equipe econômica prevê primeiro ano de abertura de vagas formais desde 2014
Depois de 3 anos consecutivos perdendo postos de trabalho formais, cálculos da equipe econômica projetam uma reversão do quadro neste ano. A estimativa é de que o país encerre 2018 com a criação de mais de 200 mil postos de trabalho com carteira assinada. A avaliação considera uma expansão do PIB de 1,6% neste ano. Segundo técnicos do governo ouvidos pelo Valor, a dinâmica do mercado de trabalho é influenciada, com defasagem, pelo ritmo da atividade econômica. Eles consideram que o crescimento do PIB no 2º trimestre de 2018, ante período imediatamente anterior, será próximo de zero porque foi afetado greve dos caminhoneiros mas, principalmente, pela deterioração das condições financeiras. Para esses técnicos, a destruição líquida de postos formais de trabalho no segundo trimestre foi resultado da atividade econômica mais fraca no início do ano. O desempenho melhor da atividade em junho, compensando o impacto da greve dos caminhoneiros para a economia, deve fazer com que no 3º trimestre o crescimento fique acima de 1%. A expectativa dos técnicos era de que a curva de recuperação da economia fosse mais íngreme neste ano. Mas ela está ocorrendo de forma "mais deitada" e, com isso, a taxa de desemprego deve cair no decorrer do ano mais de forma mais suave. (Valor Econômico – 07.08.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 06 sendo negociado a R$ 3,7327, com variação de +0,91% em relação ao início do dia. Hoje (07) começou sendo negociado a R$3,7089 - com variação de -0,64% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h no valor de R$3,7130 variando +0,11% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 06.08.2018 e 07.08.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CASTRO, Nivalde de; LIMA, Antônio; HIDD, Gabriel; VARDIERO, Pedro. “Perspectivas da Energia Eólica offshore”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 06 de agosto de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 RODRIGUES, Juliana: “Os desafios da competição no setor de gás natural”. Brasil Energia, Rio de Janeiro, 12 de julho de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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