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IFE: nº 4.599 - 23 de julho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 PL (8652/17) que proíbe o repasse dos custos de furtos de energia entra em fase final de tramitação
2 CCEE: Sem mudança nas regras, mercado livre de energia perde dinâmica
3 Aneel: Sessão presencial em Porto Alegre debate aperfeiçoamento do atendimento ao consumidor
4 Grupo ABB: Brasil passa pela transição para subestações digitais, mas ainda falta sinalização regulatória
5 Artigo de André Uryn, Fernando Ferreira JR. e Thiago C. Araújo: “Desestatização não é desinvestimento”
6 Artigo de André Trigueiro (Coppe – UFRJ): “Califórnia torna energia solar obrigatória em novas casas”
7 Entrevista com Pratik Agarwal (Sterlite Power): “Eleição não deve afetar contratos no setor elétrico”
Empresas
1
Eletrobras: É razoável pensar que a privatização seja decidida só no próximo governo, avalia Wilson Ferreira
2 Eletrobras precisaria investir R$ 10 bi a mais por ano após privatização, avalia Wilson Ferreira
3 Eletrobras: Tarifa maior em Angra 3 visa atrair investidores estrangeiros, avalia Wilson Ferreira
4 Eletrobras: Geração de caixa das turbinas em operação de Belo Monte tira a necessidade de novos aportes
5 Eletrobras: Funcionários das distribuidoras analisam greve contra privatizações de subsidiárias
6 MME: Governo trabalha para evitar liquidação de distribuidoras da Eletrobras
7 Aneel: Licitar as distribuidoras é a melhor opção, visto que liquidá-las é uma catástrofe
8 Aneel: Leilão da Cepisa no próximo dia 26 vai ocorrer com turbulências
9 Leilão da Cepisa atrai interesse da Equatorial, Energisa, Neoenergia e Enel
10 Quatro Distribuidoras do Norte são consideradas desafiadoras para maioria dos investidores
11 Privatização da Amazonas Energia não garante investimento futuro, diz senadora Vanessa Grazziotion (PcdoB-AM)
12 Privatização da Amazonas Energia seria inviável, diz senador Eduardo Braga (MDB-AM)
13 Energisa: Empresa avalia disputar licitações por distribuidoras da Eletrobras
14 Copel GT prepara emissão de R$1 bi em debêntures
15 Neoenergia: Sandro Kohler Marcondes renuncia ao cargo de Diretor Executivo de Finanças
16 ABB: Empresa registra lucro líquido de US$ 681 mi no segundo trimestre
17 CPFL Renováveis inaugura 3 sistemas de abastecimento de água no âmbito do Programa Raízes
18 RGE Sul investe R$ 1,7 mi em infraestrutura urbana em São Borja (RS)
19 GP Investments tem interesse em ativos da Light, avalia colunista Lauro Jardim (O Globo)
20 Copel: LT (334 km) que escoa energia do Rio Madeira para o Sudeste entra em operação
21 Furnas entrega LT Mascarenhas-Linhares (ES - 94 Km)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Carga tem aumento de 0,9% em junho
3 ONS: Variação da carga de junho nos diversos subsistemas do SIN
4 ONS prevê alta de 4,1% na carga de energia em julho
5 ONS: Projeção de ENA nos diversos subsistemas prevista no último PMO
6 ONS: CMO volta a subir e passa de R$ 600 na 3ª revisão do PMO de julho
7 ONS: Reservatórios deplecionam e geração térmica sobe na última semana de julho
8 ONS: UHE Santo Antônio produziu 10 milhões de MWh no último semestre
9 CCEE: PLD nos subsistemas continua em teto de 505,18/MWh entre 21/07 e 27/07
Energias Renováveis
1
Nordex Acciona vai dobrar nova fábrica de turbina eólica recém construída no Piauí
2 Nordex Acciona é otimista com a expansão eólica no Piauí e na retomada dos leilões de geração
3 Nordex Acciona demonstra preocupação com as eleições de outubro
4 Petroleira Total avalia novas aquisições de projetos de energia limpa no Brasil
5 Total Eren busca financiamento para os empreendimentos em construção no país
6 Senai-CE vai inaugurar um Centro de Certificação em Energia Fotovoltaica
Gás e
Termelétricas
1 EPE: Projetos ancorados em termelétricas podem adicionar capacidade de 153 milhões de m³/dia
2 Revisão tarifária da CEG e da CEG Rio para o período de 2018 a 2022 fica para fim de outubro
Economia Brasileira
1 Pesquisa Focus: Projeções apontam IPCA menor e crescimento de 1,5% para PIB em 2018
2 FGV: Consumidores esperam inflação de 5,4% no acumulado dos próximos 12 meses
3 FGV: IPC-S suaviza alta para 0,38% na terceira medição de julho
4 Aumento de 6,77% no setor de energia elétrica impactou no 0,64% do IPCA- 15 de julho
5 Ipea estima aumento recorde de 15,1% para a produção industrial de junho
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Greenpeace e ambientalistas criticam a “Tchernobil flutuante” russa
Biblioteca Virtual do SEE
1 URYN, André; FERREIRA, Fernando JR.; ARAÚJO, Thiago C. “Desestatização não é desinvestimento”. O Globo. Rio de Janeiro, 22 de julho de 2018.
2 TRIGUEIRO, André. “Califórnia torna energia solar obrigatória em novas casas”. Folha de São Paulo. São Paulo, 21 de julho de 2018.
3 HIRATA, Taís. “Entrevista com Pratik Agarwal: Eleição não deve afetar contratos no setor elétrico”. Folha de São Paulo. São Paulo, 22 de julho de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 PL (8652/17) que proíbe o repasse dos custos de furtos de energia entra em fase final de tramitação
Entra em fase final de tramitação na Câmara proposta que proíbe o setor elétrico de repassar ao consumidor os custos pelo furto de energia. O projeto de lei (PL 8652/17), já aprovado nas Comissões de Defesa do Consumidor e de Minas e Energia, só depende da análise final da Comissão de Constituição e Justiça para ser enviado ao Senado. A proposta tem o apoio do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Pesquisador da área de energia no Idec, Clauber Leite reforça que a responsabilidade por fiscalizar e combater tais furtos não é do consumidor. "Essa proposta vem colocar um equilíbrio na relação do consumidor com as concessionárias. Um custo de furto - que tem um pouco de gestão da própria concessionária e um pouco de gestão de segurança pública - acaba sendo repassado integralmente para a tarifa de energia". A proposta em análise na Câmara deixa claro que é proibido o repasse dos custos da energia furtada para a conta de luz, independentemente se o furto ocorre no fornecimento, na transmissão ou na distribuição da energia elétrica. (Agência Senado – 19.07.2018)
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2 CCEE: Sem mudança nas regras, mercado livre de energia perde dinâmica
As adesões ao mercado livre, em que grandes clientes de energia elétrica podem escolher os fornecedores, diminuíram e não devem voltar a ter o mesmo ritmo observado entre 2016 e 2017. Foram 323 novos consumidores no primeiro semestre, de acordo com a CCEE. “O crescimento daqui para a frente vai ser em um patamar constante e sustentável. Em 2016 e em parte de 2017, foi explosivo”, diz Rui Altieri, superintendente da entidade. Só haverá mudança de cenário com uma nova modelagem do setor, segundo o executivo. Um projeto de lei que prevê a entrada de novos clientes tramita na Câmara. “Se houver possibilidade de adesão de empresas que consomem menos do que é permitido pela regra atual e a criação do comercializador varejista [que negocia quantidades menores], teremos um novo movimento” segundo Altieri. (Folha de São Paulo – 22.07.2018)
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3 Aneel: Sessão presencial em Porto Alegre debate aperfeiçoamento do atendimento ao consumidor
A Aneel realizou em Porto Alegre (19/7) a última sessão presencial da audiência pública 027/2018 que debate regras de atendimento ao consumidor. A reunião contou com 36 participantes e quatro expositores. Outras quatro sessões foram realizadas nas cidades de Brasília (29/6), Belém (4/7), Recife 9/7) e Rio de Janeiro (13/7). (Aneel – 20.07.2018)
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4 Grupo ABB: Brasil passa pela transição para subestações digitais, mas ainda falta sinalização regulatória
O setor elétrico brasileiro começa a se movimentar, ainda que em um ritmo moderado, para atualizar ativos de distribuição e transmissão, principalmente no que se refere a sistemas de supervisão, monitoramento e controle. Há grande expectativa, por parte do mercado, com o lançamento de licitações públicas de grande porte, como as de modernização das subestações das hidrelétricas Tucuruí e Itaipu, entre outros empreendimentos de idade avançada. Falta ainda uma sinalização regulatória para dar impulso aos aportes. Até porque a Aneel, frente aos recentes reajustes tarifários mais pesados, tende a ser conservadora na autorização de alguns desembolsos mais elevados por parte das concessionárias. Mas a troca de sistemas analógicos e digitalizados por tecnologias digitais de última geração é considerada uma demanda importante, pois boa parte do parque de equipamentos está envelhecendo, aumentando riscos de operação e encarecendo os custos de manutenção. Esse processo de transição é apenas questão de tempo, porque as vantagens oferecidas pelas tecnologias mais atuais são enormes do ponto de vista de confiabilidade, segurança e precisão, segundo Júlio Oliveira, gerente de Automação de Subestações do grupo ABB. Na digitalização, parte do tráfego de dados ainda se dá por meio de cabos convencionais. Dependendo da dimensão da reforma, é necessário partir para obras civis e instalação de centenas de quilômetros de fios de cobre. (Brasil Energia – 20.07.2018)
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5 Artigo de André Uryn, Fernando Ferreira JR. e Thiago C. Araújo: “Desestatização não é desinvestimento”
Em artigo publicado no jornal O Globo, André Uryn, Fernando Ferreira JR. e Thiago C. Araújo, especialistas na área de direito, abordam as diferenças entre desestatização e desinvestimento, com ênfase na Eletrobrás e nas decisões judiciais que envolvem a empresa. Segundo eles, a desestatização implica a retirada do Estado de determinado setor econômico. Não é o caso do desinvestimento. Trata-se de uma decisão de caráter empresarial da estatal, que, por motivos de estratégia corporativa, decide se desfazer de determinado ativo. Não há aqui uma intenção de que o Estado se retire de certa atividade ou setor econômico. Os autores concluem que a decisão cautelar ocasiona grave empecilho à gestão das estatais, na medida em que interfere na estratégia corporativa de investimentos e desinvestimentos de cada empresa. Um país que precisa crescer e superar a atual crise econômica não pode ficar refém de decisões que criem entraves dessa natureza. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 23.07.2018)
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6 Artigo de André Trigueiro (Coppe – UFRJ): “Califórnia torna energia solar obrigatória em novas casas”
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, José Trigueiro, jornalista especializado em gestão ambiental e professor da Coppe UFRJ, elogia a recente decisão da Califórnia em tornar obrigatório a instalação de energia solar em novas residências. Segundo ele, ao se tornar o primeiro estado dos EUA a tornar obrigatória a instalação de energia solar em todas as novas residências (a medida entra em vigor em 2020), a Califórnia dá um gigantesco passo para popularizar essa fonte de energia limpa e renovável num ritmo sem precedentes. Ele conclui que o sonho californiano nunca foi tão real quando o assunto é energia. Todos os caminhos levam ao Sol. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 23.07.2018)
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7 Entrevista com Pratik Agarwal (Sterlite Power): “Eleição não deve afetar contratos no setor elétrico”
Em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo, Pratik Agarwal, presidente global da Sterlite Power, comenta os 6 lotes arrematados no último leilão de transmissão. Esses lotes, que vão demandar ao menos R$ 3,64 bilhões de investimentos, se somaram a outros três projetos conquistados em 2017 pela empresa indiana Sterlite Power. Ao todo, serão ao menos R$ 7 bilhões de investimentos no país para construir e operar as linhas de transmissão. Pratik Agarwal diz que esse é só o começo, e ressalta que o Brasil vai demandar investimentos em linhas de transmissão ao menos pelos próximos dez anos. Essa perspectiva de longo prazo foi um dos fatores que atraíram o interesse dos indianos, que ofereceram lances agressivos no último leilão, com deságios de até 60%. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 23.07.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: É razoável pensar que a privatização seja decidida só no próximo governo, avalia Wilson Ferreira
Anunciada pelo governo há quase um ano, a privatização da Eletrobras não vai sair em 2018, por falta de apoio político no Congresso. A avaliação é do presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior. Para ele, é “razoável” que a privatização da empresa seja decidida pelo próximo governo: “A retomada desse projeto, se for do interesse, ocorrerá pelo novo governo. Eu acho bastante razoável. A vantagem do atraso é que vai permitir que seja sintonizado com o novo governo, que haverá de avaliar a proposta que nós fizemos para a companhia”. Em cinco anos, a empresa deixará de investir R$ 50 bilhões, por falta de recursos próprios dos acionistas e por não conseguir financiamento nos bancos. A Eletrobras já reduziu sua participação no segmento de geração: ela baixou de 36% em 2011 para 31% cinco anos depois. A estatal é responsável por cerca de 45% do mercado de transmissão no país. (O Globo – 21.07.2018)
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2 Eletrobras precisaria investir R$ 10 bi a mais por ano após privatização, avalia Wilson Ferreira
A Eletrobras precisa investir mais R$ 10 bilhões por ano para manter a sua participação no mercado de geração e transmissão de energia no país. Hoje, a companhia aplica R$ 4 bilhões, e o ideal seriam R$ 14 bilhões. Para entrar dinheiro novo, é necessário capitalizar a empresa, passo que ocorreria com a privatização. “A Eletrobras precisa de novos projetos. Para novos projetos, precisa de recursos. Com R$ 4 bilhões, ela perde participação no mercado”, disse Wilson Ferreira, em entrevista ao GLOBO. - O único meio de a companhia sustentar seu market-share são investimentos da ordem de R$ 14 bilhões, e não R$ 4 bilhões. Para ela ir por esse caminho, ela precisa se capitalizar. (O Globo – 21.07.2018)
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3 Eletrobras: Tarifa maior em Angra 3 visa atrair investidores estrangeiros, avalia Wilson Ferreira
O governo já abriu caminho para aumentar a tarifa da energia que será gerada por Angra 3, na tentativa de viabilizar a retomada das obras com a entrada de um investidor estrangeiro. A Eletrobras defende o aumento do preço, e garante que o consumidor sairá beneficiado. “Para o consumidor, não importa se custa R$ 14 bilhões ou R$ 17 bilhões. Isso só importa para o investidor. Nós só temos benefício para o consumidor se a usina entrar. E, para a usina entrar, tem que colocar o preço correto”, afirma Wilson Ferreira Júnior, presidente da estatal. (O Globo – 21.07.2018)
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4 Eletrobras: Geração de caixa das turbinas em operação de Belo Monte tira a necessidade de novos aportes
A Eletrobras está concluindo obras importantes, reduzindo despesas e aumentando a receita. No caso da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, por exemplo, a geração de caixa a partir das turbinas que já estão em operação comercial vai liberar os acionistas de terem que fazer novos aportes para a conclusão do empreendimento. "Colocamos a obra de Belo Monte no cronograma, para terminar em setembro do ano que vem. Mas ela [a usina] já está funcionando. A partir de agora, não deve precisar de aporte dos acionistas", disse Ferreira Júnior, presidente da estatal, acrescentando que o último aporte foi feito este mês. Belo Monte está com 15 máquinas em operação, sendo nove na casa de força principal, totalizando 5.500 MW, e seis na casa de força complementar, somando 233 MW. Quando a usina for concluída, a capacidade será de 11.233 MW, por meio de 24 máquinas, sendo 18 na casa de força principal e as seis da casa de força complementar. A Eletrobras possui 49,98% de Belo Monte. (Valor Econômico – 23.07.2018)
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5 Eletrobras: Funcionários das distribuidoras analisam greve contra privatizações de subsidiárias
Funcionários das distribuidoras da Eletrobras podem entrar em greve entre o fim de julho e o começo de agosto. A paralisação atingiria cerca de 6.500 eletricitários e mais de 4 mil trabalhadores terceirizados, e tem o objetivo de protestar e tentar impedir a privatização das distribuidoras do grupo Eletrobras, que tem o primeiro leilão sendo o da Cepisa que está marcado para o próximo dia 26 de julho. O Coletivo Nacional dos Eletricitários encaminhou a realização de 23 a 25 de julho de assembleias deliberativas dos trabalhadores nos estados com o indicativo de paralisação de 72 horas, de 31 de julho até 2 de agosto. De acordo com Nailor Gato, vice-presidente da Federação Nacional dos Urbanitários, a mobilização vai abranger os seis estados em que estão as distribuidoras. Segundo ele, os sindicalistas vão para as portas das empresas para buscar o apoio dos trabalhadores. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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6 MME: Governo trabalha para evitar liquidação de distribuidoras da Eletrobras
O secretário-executivo do MME, Márcio Félix, reforçou nesta quinta-feira, 19 de julho, que o governo trabalha para evitar a liquidação das distribuidoras que estão sob administração temporária da Eletrobras. “Alguns cenários assim, desesperadores, é claro que a gente tem que pensar, considerar, mas a gente está trabalhando com um cenário de pacificação, de resolver da melhor maneira possível”, garantiu Felix na noite de ontem, após a cerimônia de entrega do Prêmio Abradee em Brasilia. Para o secretário do MME, o governo não considera, por enquanto, a hipótese da liquidar as seis empresas. O esforço é para garantir, “dentro do que foi possível” o leilão de uma delas, a Cepisa, no próximo dia 26. Félix deu a entender que o governo pode não usar a condição de majoritário na Eletrobras para evitar que a assembleia geral de acionistas marcada para 31 de julho aprove a liquidação das distribuidoras. “A forma de lidar com essas empresas é dentro de regras de mercado. Não é porque o governo tem a maioria”, disse. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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7 Aneel: Licitar as distribuidoras é a melhor opção, visto que liquidá-las é uma catástrofe
A Aneel tem um plano de contingência na hipótese de o governo não conseguir licitar as distribuidoras operadas hoje em caráter temporário pela Eletrobras, mas considera a transferência de controle dessas empresas a melhor opção. “O que precisa ficar claro é que não tem alternativa a não ser licitar. A alternativa da liquidação é uma catástrofe, mas, se tiver de ser feita, vai ser feita”, disse o diretor da autarquia Tiago Correia. A eventual liquidação, caso o governo não consiga vender o controle das distribuidoras, implicaria uma série de desdobramentos de ações a partir de 31 de agosto, explicou Tiago Correia. A Aneel já mapeou esse cenário de risco, mas acredita que é possível e que a melhor solução é, de fato, realizar as licitações. O diretor pondera que as concessões estão em poder da União e precisam de um operador permanente, para sair da operação precária em que se encontram. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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8 Aneel: Leilão da Cepisa no próximo dia 26 vai ocorrer com turbulências
A Aneel tem um plano de contingência na hipótese de o governo não conseguir licitar as distribuidoras da Eletrobras. O diretor da autarquia, Tiago Correia, acredita que o leilão da Cepisa, marcado para o próximo dia 26, vai acontecer, mas não será um processo tranquilo. A empresa será a única ofertada no certame, já que não existem impedimentos para a venda do controle, depois que o governo conseguiu derrubar a decisão judicial que suspendia o leilão. “Não existe leilão de empresa tranquilo. Quem achasse que não ia ter liminar, não ia ter disputa, achou errado. É normal isso. Nenhum investidor se assusta com isso, porque é normal em todo processo como esse”, afirmou o diretor. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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9 Leilão da Cepisa atrai interesse da Equatorial, Energisa, Neoenergia e Enel
Pelo menos quatro grandes grupos de energia têm demonstrado interesse pela Cepisa, distribuidora da Eletrobras no Piauí, prevista para ir à leilão na próxima quinta-feira, 26 de julho. O Valor apurou que Equatorial Energia, Energisa, Neoenergia e Enel estão avaliando o ativo. De acordo com comunicado publicado pelo BNDES, responsável pela privatização da empresa, esta semana, os interessados deverão apresentar as garantias, os documentos de habilitação e a proposta econômica pelo negócio nesta segunda-feira, 23 de julho. É esperada uma forte competição pela aquisição da distribuidora, que é considerada, junto com a Ceal, uma das menos problemáticas sob controle da Eletrobras. (Valor Econômico – 23.07.2018)
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10 Quatro Distribuidoras do Norte são consideradas desafiadoras para maioria dos investidores
As outras quatro distribuidoras da Eletrobras que aguardam por licitação (Amazonas Energia, Ceron, Boa Vista Energia e Eletroacre) são consideradas de perfil mais desafiador do que a Cepisa e Ceal, principalmente por estarem situadas em regiões isoladas do Norte e com altos indicadores de ineficiência e perdas de energia. Para essas quatro, ainda é aguardada a aprovação, pelo Senado, de um PL que elimina riscos financeiros dessas empresas, tornando-as mais atrativas para a privatização, possivelmente em um leilão a ser realizado no fim de agosto. Ao contrário da Cepisa e Ceal, as distribuidoras do Norte seriam adequadas à estratégia de Energisa e Equatorial, que visam ganho de valor na recuperação da eficiência das empresas. (Valor Econômico – 23.07.2018)
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11 Privatização da Amazonas Energia não garante investimento futuro, diz senadora Vanessa Grazziotion (PcdoB-AM)
Para a senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), o fato de o PLC 77/2018 não ter sido votado antes do recesso significou um fôlego extra para que a proposta seja discutida com mais tempo. “Diante da iminência de não poder privatizar imediatamente o sistema Eletrobras como um todo, o governo tenta mostrar serviço para o mercado, vendendo inicialmente seis distribuidoras. Acontece que no entorno dessa possível privatização há algo criminoso contra a população da região Norte e contra o país” afirmou a oposicionista. Vanessa afirmou ainda que a Amazonas Energia, por exemplo, é lucrativa somente em Manaus, e que, na visão dela, não há garantias de que haverá de fato investimentos no interior, justamente a região mais necessitada do serviço. (Agência Senado – 20.07.2018)
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12 Privatização da Amazonas Energia seria inviável, diz senador Eduardo Braga (MDB-AM)
Para o representante do Amazonas, senador Eduardo Braga (MDB-AM), cada uma das concessionárias precisa ser analisada separadamente, pois existem companhias já em condições de serem entregues à iniciativa privada e outras cuja privatização é inviável, a não ser que os consumidores sejam expostos a um reajuste de tarifas absurdo: “Eu posso citar a Amazonas Energia, que tem dívida com a Petrobras de R$ 20 bilhões. Como privatizar uma empresa que deve R$ 20 bi sem que isso tenha impacto gigantesco na conta de luz paga pelos consumidores? Sem falar de outras questões regulatórias que precisam ser saneadas antes da privatização”, completou Braga. (Agência Senado – 20.07.2018)
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13 Energisa: Empresa avalia disputar licitações por distribuidoras da Eletrobras
O diretor de Estratégia e Assuntos Regulatórios da Energisa, Fernando Maia, disse que o grupo avalia a possibilidade de participar da disputa pelas distribuidoras da Eletrobras, mas ainda não decidiu se vai apresentar proposta no certame da Cepisa, no próximo dia 26, ou no leilão das quatro empresas da região Norte, previsto para 30 de agosto. “Hoje operamos em todas as regiões, temos essa capacidade de transformação, e essa é a grande sinergia. Não importa se está muito perto ou muito longe a distribuidora”, destaca o executivo. Para o diretor, é difícil avaliar se seria mais interessante para os investidores participar de uma nova licitação da concessão ou da venda do controle societário das empresas. “O que temos hoje é esse modelo de venda. É esse modelo que nós estamos olhando. Se ele não der certo, ai vamos avaliar uma outra forma possível de venda. Mas é difícil dizer hoje se seria melhor um novo modelo”, conclui. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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14 Copel GT prepara emissão de R$1 bi em debêntures
A subsidiária de geração e transmissão de energia da estatal paranaense Copel prepara uma emissão de debêntures de cerca de 1 bilhão de reais, segundo ata de reunião do Conselho de Administração da companhia divulgada nesta sexta-feira, 20 de julho. A operação, que já recebeu um aval do colegiado, será realizada por um consórcio entre os bancos Bradesco BBI, Banco do Brasil, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco Votorantim, e os recursos arrecadados devem ser utilizados para pagamento de dívidas vincendas da Copel GT, assim como na realização de investimentos. A emissão será realizada em série única, com prazo de vencimento em cinco anos. As debêntures, não conversíveis em ações, oferecerão uma remuneração equivalente a 126% do DI, segundo a ata da reunião dos conselheiros, realizada em 11 de julho. (Reuters – 20.07.2018)
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15 Neoenergia: Sandro Kohler Marcondes renuncia ao cargo de Diretor Executivo de Finanças
O Conselho de Administração da Neoenergia aprovou por unanimidade a nomeação do Diretor Presidente Mario José Ruiz Tagle Larrain como substituto ao cargo de Diretor Executivo de Finanças e de Relação com Investidores da Companhia. A definição acontece em razão do pedido de renúncia formulado pelo atual Diretor Sandro Kohler Marcondes, que permanecerá no cargo até o dia 27 de julho de 2018. A acumulação de funções de Larrain será em caráter provisório, até a definição e posse de novo diretor. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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16 ABB: Empresa registra lucro líquido de US$ 681 mi no segundo trimestre
A ABB registrou lucro líquido de US$ 681 milhões no segundo trimestre, crescimento de 30% na comparação com US$ 525 milhões do ano anterior. O Ebitda operacional cresceu 12% no período de comparação, para US$ 1,16 bilhão. A receita cresceu 5%, totalizando R$ 8,88 bilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 20 de julho. Segundo a ABB, os sinais macroeconômicos estão tendendo positivamente na Europa e nos Estados Unidos, com a expectativa da China continuar em crescimento. O mercado global está crescendo, com incertezas geopolíticas em várias partes do mundo. Os preços do petróleo e os efeitos da conversão cambial deverão continuar influenciando os resultados da empresa. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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17 CPFL Renováveis inaugura 3 sistemas de abastecimento de água no âmbito do Programa Raízes
Com o objetivo de promover o acesso e uso sustentável da água ao consumo humano e à produção em áreas rurais, a CPFL Renováveis anunciou que irá inaugurar na próxima quarta-feira, 25 de julho, três sistemas produtores de água nas comunidades campestres de Umburana, Queimadas e Florêncio José, no Rio Grande do Norte. A iniciativa faz parte do Programa Raízes, um investimento social que visa impactar positivamente nas esferas sociais, ambientais e econômicas em regiões nos entornos dos empreendimentos da companhia. No caso do Projeto Segurança Hídrica, milhares de habitantes do semiárido serão beneficiados com ações que irão ampliar o acesso a água, através de um modelo que integra inovação tecnológica, fortalecimento de capacidades e gestão comunitária do recurso natural mais precioso para a vida. Nesta etapa de inauguração, o foco será voltado para as três comunidades dos municípios de João Câmara e São Miguel do Gostoso, contemplando 273 famílias e cerca de 1.365 pessoas. Se for considerada a abrangência completa do projeto, os benefícios chegarão a 807 famílias, cerca de 3.230 pessoas ao todo, provenientes de nove comunidades. Além das infraestruturas implantadas nas comunidades, o Programa Raízes tem atuado na capacitação de famílias para a gestão eficiente e sustentável dos recursos hídricos. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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18 RGE Sul investe R$ 1,7 mi em infraestrutura urbana em São Borja (RS)
Visando modernizar a rede elétrica e a qualidade no fornecimento de energia elétrica aos consumidores de São Borja (RS), a RGE Sul empreendeu a substituição de 289 postes de madeira por concreto e construiu 3,1 Km de rede nova. As obras contaram com um aporte de cerca de R$ 1,7 milhão e também abarcaram a instalação de dois novos religadores automáticos no município, totalizando 40 unidades. O Consultor de Negócios da concessionária, Cristiano Pires, ressaltou a importância da iniciativa e dos investimentos realizados. “Melhorias como essas colocam a rede elétrica da região num patamar mais avançado, permite o desenvolvimento econômico e social e gera novos negócios”. No primeiro trimestre deste ano, a empresa injetou R$ 87,6 milhões em obras e substituiu 11,5 mil postes nos 118 municípios da sua área de concessão. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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19 GP Investments tem interesse em ativos da Light, avalia colunista Lauro Jardim (O Globo)
A gestora de fundos GP Investments estaria interessada na compra dos ativos da Light, segundo coluna do Lauro Jardim de hoje, de “O Globo”. Na semana passada, afirmações de que a italiana Enel teria interesse em investir no segmento de energia no país já haviam feito as ações da Light dispararem. Com o provável interesse da GP, aumenta o número de empresas na disputa pela brasileira. Na última semana, Francesco Starace, principal executivo da Enel, afirmou ao Valor que o grupo tem interesse em três distribuidoras no Brasil, uma delas a Light e as outras duas da Eletrobras. (Valor Econômico – 22.07.2018)
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20 Copel: LT (334 km) que escoa energia do Rio Madeira para o Sudeste entra em operação
A Copel informou em comunicado nesta sexta-feira, 20 de julho, que a linha de transmissão Araraquara II – Taubaté entrou em operação comercial. O empreendimento, que é de propriedade integral da estatal, tem 334 quilômetros e passa por 28 cidades de SP para ligar a Subestação Araraquara II até a SE Taubaté, nas cidades com os mesmos nomes. De acordo com a Copel, essa LT vai possibilitar o escoamento da energia que vem das usinas do rio Madeira e vai melhorar a qualidade do fornecimento de energia elétrica para a região Sudeste. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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21 Furnas entrega LT Mascarenhas-Linhares (ES - 94 Km)
A Linha de Transmissão Mascarenhas-Linhares (230 kV) e as subestações associadas ao empreendimento entraram em operação comercial no estado do Espírito Santo. O sistema inclui a construção de uma linha de 94,69 quilômetros de extensão, a ampliação da Subestação Mascarenhas, controlada pela ISA CTEEP, e a construção da Subestação Linhares (ES), de posse de Furnas. A iniciativa contou com um aporte total de R$ 87 milhões e faz parte do Contrato de Concessão firmado entre Furnas e Aneel, objeto do Leilão nº 5 de 2009, Lote E. A nova LT perpassa os municípios de Baixo Guandu (8 km), Colatina (31 km), Marilândia (20 km) e Linhares (35,69 km), contribuindo significativamente para melhorar o atendimento às cargas da região norte do ES. O empreendimento recebeu a Licença Ambiental de Operação nº 82 de 2018 da Secretaria de Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEAMA) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) em 12 de junho. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em mais um dia sem elevação nos níveis dos reservatórios do país em relação ao dia anterior, a região Norte apresentou redução de 0,2% em seus níveis, que ficaram em 69,7%, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 19 de julho. A energia armazenada aponta 10.483 MW mês e a energia afluente ficou em 73% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 98,31%. Já os reservatórios do Sul registraram a maior diminuição do dia, 0,5%, deixando o subsistema com 52,8%. A energia armazenada consta em 10.612 MW mês e a ENA baixou para 61% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 41,15% da capacidade. O volume no Sudeste/Centro-Oeste também sofreu diminuição de 0,2%, deixando o submercado com 36,6%. A energia armazenada apresenta 74.346 MW mês e a energia afluente permanece em 72% da MLT. Furnas funciona com 31,39% e a UHE São Simão registra 64,09%. No Nordeste do país, os reservatórios não apresentaram alterações e operam com 36,2% de sua capacidade. A energia armazenada registra 18.737 MW mês no dia e a energia segue em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 32,80% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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2 ONS: Carga tem aumento de 0,9% em junho
A carga de energia do SIN em junho apresentou variação positiva de 0,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. O volume ficou em 63.600 MW médios. Já em relação ao mês de maio/18, verifica-se uma variação negativa de 0,4%. No acumulado dos últimos 12 meses, o SIN apresentou uma variação positiva de 1,3% em relação ao mesmo período anterior, de acordo com o Boletim Mensal de Carga, divulgado nesta sexta-feira, 20 de julho, pelo ONS. Se considerados os efeitos de fatores fortuitos e não econômicos sobre a carga o volume reportado em junho não apresentou variação quando comparado a 2017. O ONS indicou que a atividade econômica mais fraca, refletida nos indicadores macroeconômicos, o aumento dos estoques de produtos finais e redução dos estoques de insumos como consequência da greve dos caminhoneiros ocorrida entre o final de maio e o início de junho, afetou os custos, produção, utilização da capacidade e confiança. Além disso, o comportamento diferenciado da carga observada nos dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo também contribuiu para o desempenho. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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3 ONS: Variação da carga de junho nos diversos subsistemas do SIN
O subsistema da região Sul foi o principal destaque positivo na variação da carga do mês de junho, com uma alta de 2,5% na carga em junho, para 10.984 MW médios, de acordo com dados divulgados pelo ONS. Em relação a maio, houve um aumento de 2,2% e, no acumulado dos últimos 12 meses, de 2,8%. Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrou uma alta de 1,5% em junho, na comparação anual. Apesar do maior número de dias úteis em relação ao mesmo mês do ano anterior, o desempenho da carga foi influenciado pelo ritmo lento da economia, o tímido avanço do mercado de trabalho e a greve dos caminhoneiros, segundo o ONS. A carga totalizou, no mês passado, 37.103 MW médios, o que representa uma queda de 0,6%. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 1,3%. No subsistema Nordeste houve um aumento de 0,4% na carga de junho, frente a igual mês do ano passado, para 10.213 MW médios. Com relação a maio, verificou-se uma queda de 2,6% e, no acumulado dos últimos 12 meses, uma estabilidade na carga. O subsistema Norte foi o único a registrar uma retração na carga durante o mês de junho, na comparação anual: uma queda de 4,6%, para 5.299 MW médios. A variação negativa, segundo o ONS, pode ser explicada, principalmente, pela manutenção da redução da carga de um consumidor livre da rede básica. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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4 ONS prevê alta de 4,1% na carga de energia em julho
A carga de energia do sistema elétrico interligado do Brasil deve avançar em julho 4,1 por cento na comparação com o mesmo mês do ano passado, projetou nesta sexta-feira o ONS, reduzindo levemente previsão anterior de alta de 4,3 por cento. O órgão do setor elétrico também reduziu levemente as expectativas de chuva na região dos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração de energia no Brasil. O ONS agora estima que a região das usinas do Sudeste, que concentram os maiores reservatórios, devem receber precipitações em 70 por cento da média neste mês, contra 71 por cento na previsão da semana anterior. No Sul, a projeção caiu para 62 por cento, ante 63 por cento antes, enquanto nas demais regiões as expectativas foram mantidas. Já o CMO do sistema elétrico, que significa o custo da usina mais cara acionada para atender à demanda, deve ser de em média 603,83 reais na próxima semana, ante 588,30 reais na semana anterior. (Reuters – 20.07.2018)
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5 ONS: Projeção de ENA nos diversos subsistemas prevista no último PMO
O cenário no SIN não mudou significativamente em termos de previsões de vazões para o final do mês quando comparado ao esperado na semana passada. A 3ª revisão do PMO de julho aponta queda de 1 ponto porcentual nas projeções de ENA nos submercados Sudeste/ Centro-Oeste e Sul. A nova expectativa é de que a ENA fique em 70% e 62% da MLT. Já nos submercados Nordeste e Norte a previsão manteve-se em 36% e em 76% da MLT. A projeção de carga recuou de 4,3% para 4,1% para o fechamento de julho deste ano ante 2017. Ainda há a expectativa de crescimento de 5,4% no SE/CO, de 5,5% no NE, o índice para o sul está em 2,6% e no Norte a única queda, de 4,6%. Caso a previsão se confirme serão 63.689 MW médios. Apesar do crescimento, a expectativa de expansão deve-se às baixas temperaturas do mesmo período do ano passado no SE/CO. Essa é a mesma explicação para a região Nordeste do país. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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6 ONS: CMO volta a subir e passa de R$ 600 na 3ª revisão do PMO de julho
A 3ª revisão do PMO de julho aponta que o CMO Médio voltou a subir nesta semana operativa que começa em 21 de julho. O valor agora alcançou a segunda térmica a óleo. O valor está equacionado em todo o país em R$ 603,83/MWh, reflexo das cargas pesada e média a R$ 612,48/MWh e a leve a R$ 588,65/MWh. A segunda usina da pilha que foi alcançada é a Bahia 1 de 31 MW e CVU de R$ 612,46/MWh e foi chamada ao despacho de 28 MW no patamares pesado e médio por ordem de mérito. A Mauá B4, de 150 MW a óleo também entraria nesse despacho por ter CVU de R$ 575/MWh, mas está zerado o volume a ser gerado. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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7 ONS: Reservatórios deplecionam e geração térmica sobe na última semana de julho
O nível de reservatórios estimados para o final do mês segue em redução, segundo a 3ª revisão do PMO feita pelo ONS. Houve leve previsão de menor deplecionamento no NE que agora deverá terminar o mês com 34,5%, apenas 0,1 p.p. acima do que se esperava na semana passada. Nos demais o volume de deplecionamento acelerou. No SE/CO a estimativa é de encerrar o mês com 34,3%, no Sul em 50,6% e no Norte em 68,7% do volume máximo armazenável. A geração térmica prevista para a semana ultrapassou os 12 mil MW médios. A maioria, 8.207 MW médios dentro da ordem de mérito e 4.100 MW médios por inflexibilidade. Além disso, houve o comando, assim como nas últimas semanas, de importação de energia do Uruguai. Serão 400 MW médios na carga pesada e 250 MW médios na carga média. A previsão meteorológica aponta a possibilidade de ocorrer chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e em pontos isolados do Iguaçu. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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8 ONS: UHE Santo Antônio produziu 10 milhões de MWh no último semestre
A hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira (RO), atingiu produção acumulada de 10 milhões de MWh no primeiro semestre deste ano. O volume supera em 37 mil MWh o montante gerado no mesmo período de 2017 e representa 3,61% de todo o consumo do país nos primeiros seis meses do ano. Para 2018, caso a vazão do rio Madeira apresente a mesma média dos anos anteriores, a expectativa é que a usina gere mais de 18 milhões de MWh. O volume de energia gerado no primeiro semestre é suficiente para abastecer, por 30 dias, 66 milhões de residências, assim como manter em funcionamento 176 milhões de geladeiras de duas portas ou mais de 700 milhões de aparelhos de TV ligados oito horas por dia durante um mês. Segundo dados do ONS, no ano passado, Santo Antônio ocupou a terceira posição de maior geradora hídrica do país, com geração superior a 16,8 milhões de MWh, o que representou 3,08% de toda carga do SIN. (Brasil Energia – 20.07.2018)
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9 CCEE: PLD nos subsistemas continua em teto de 505,18/MWh entre 21/07 e 27/07
A CCEE informa que o PLD para o período entre 21 e 27 de julho segue fixado em R$ 505,18/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. As afluências previstas para a quarta semana no SIN, em termos percentuais, não sofreram alterações. Em termos de energia, a expectativa é de ENAs cerca de 400 MWmédios mais baixas para a próxima semana, sendo a principal redução no Sudeste (-300 MWmédios). A carga esperada para a próxima semana não sofreu alteração frente à previsão realizada anteriormente. Já os níveis dos reservatórios do SIN estão cerca de 800 MWmédios mais baixos em relação ao esperado com reduções registradas no Sudeste (-800 MWmédios) e no Norte (-100 MWmédios). Os níveis estão mais altos no Sul (+50 MWmédios) e no Nordeste (+50 MWmédios). O fator de ajuste do MRE para julho foi revisto de 61,3% para 61,5%. A previsão de ESS para o período é de R$ 29 milhões, montante referente à restrição operativa. A análise detalhada do comportamento do PLD pode ser encontrada no boletim InfoPLD, divulgado semanalmente no site da CCEE. (CCEE – 20.07.2018)
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Energias Renováveis
1 Nordex Acciona vai dobrar nova fábrica de turbina eólica recém construída no Piauí
A fabricante de aerogeradores Nordex Acciona vai dobrar a capacidade da sua fábrica de torres de concreto recém concluída no Piauí para atender um contrato fechado com a italiana Enel para entrega de turbinas eólicas para um projeto de 595 MW. A fábrica do Piauí, que recebeu investimentos da ordem de R$ 30 milhões, tem capacidade para produção de 100 torres de concreto por ano e está concluindo a contratação de 350 funcionários, disse, em entrevista ao Valor, Daniel Berridi, diretor-geral da companhia no Brasil. Com a duplicação, devem ser investidos outros R$ 30 milhões. Expansão vai gerar contratação de 350 funcionários. Segundo o executivo, a expectativa é que a nova fábrica seja concluída no primeiro trimestre do ano que vem. A primeira unidade do Piauí foi construída para atender um contrato com Atlantic Renováveis para construção de um parque eólico de 195 MW de potência. Os sistemas devem ser entregues e instalados no fim deste ano, permitindo que a encomenda da Enel comece a ser atendida no ano que vem. O contrato com a Enel, anunciado em 10 de julho, é o maior já fechado pela Nordex em sua história. A companhia vai fornecer e instalar 191 turbinas e torres eólicas no parque Lagoa dos Ventos, no Piauí. O trabalho de instalação será iniciado em outubro de 2019. "A ampliação da fábrica foi uma decisão lógica depois da assinatura do contrato com a Enel", explicou Berridi. (Valor Econômico – 23.07.2018)
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2 Nordex Acciona é otimista com a expansão eólica no Piauí e na retomada dos leilões de geração
Segundo Daniel Berridi, diretor-geral da Nordex Acciona no Brasil, a companhia acredita que o Piauí é uma das regiões com maior potencial de crescimento na geração de energia eólica nos próximos anos. "A intenção é utilizar a mesma fábrica em outros projetos depois disso". A companhia tem "projetos em vista" com outros clientes além da Enel, mas nada concreto ainda. "Estamos melhores do que estávamos nessa época do ano passado. Embora os leilões de geração de dezembro não tenham sido grandes como a gente gostaria, foram bons leilões", disse. A confirmação da realização de um novo leilão de geração em agosto deste ano é uma "confirmação do início da retomada" da indústria disse. O setor de fornecimento de turbinas e equipamentos para geração de energia eólica sofreu no país entre 2015 e 2017, pela ausência de leilões e novos projetos, que fizeram com que fábricas fossem fechadas por causa da capacidade ociosa. (Valor Econômico – 23.07.2018)
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3 Nordex Acciona demonstra preocupação com as eleições de outubro
As eleições em outubro podem envolver riscos para essa retomada do setor, na avaliação de Daniel Berridi, diretor-geral da Nordex Acciona no Brasil. "A decisão de ampliar [do Piauí] a fábrica foi baseada no contrato que temos assinado e na expectativa para o futuro. Na nossa avaliação, não devemos ter uma nova paralisação do mercado como aconteceu em 2015 e 2016. Temos incerteza sobre como será a continuação do setor, mas acreditamos que não teremos novas paralisações nos leilões", disse. Essa não é a única movimentação da companhia no país neste momento. A companhia é o resultado da fusão entre a alemã Nordex e a espanhola Acciona Windpower. Com atuação em mais de 30 países, a capacidade instalada no mundo todo já supera 23 GW. (Valor Econômico – 23.07.2018)
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4 Petroleira Total avalia novas aquisições de projetos de energia limpa no Brasil
A petroleira Total está empolgada com o potencial do Brasil para investimentos em energia limpa, principalmente após uma parceria com a Petrobras, o que pode tornar o país um dos alvos preferenciais de seu braço de geração renovável Total Eren. A companhia inclusive avalia novas aquisições no Brasil após a compra recente de projetos solares, revelou à Reuters o chefe da Total Eren no país, Pierre Emmanuel Moussafir. Em meio a um crescente interesse das gigantes de petróleo e gás por tecnologias de energia renovável, a Total e a estatal Petrobras anunciaram no início do mês um memorando de entendimento pelo qual avaliarão em conjunto oportunidades de negócio em geração eólica onshore e energia solar no país. “O Brasil representa um país muito estratégico para nós, especialmente no contexto da parceria que estamos criando junto à Petrobras e nossa acionista estratégica, a Total”, disse Moussafir. A empresa possui um total de cerca de 1 GW em empreendimentos de geração renovável em construção e operação ao redor do mundo, dos quais 140 megawatts são projetos solares já concluídos ou com obras em andamento no Brasil. No Brasil, a companhia trabalha no momento na construção de um projeto fotovoltaico de 25 megawatts na Bahia e três usinas em um total de 90 megawatts em São Paulo. (Reuters – 20.07.2018)
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5 Total Eren busca financiamento para os empreendimentos em construção no país
As projeções da Total Eren são de que seu próximo projeto solar na Bahia comece a operar em novembro de 2018, enquanto as usinas em implementação em São Paulo deverão iniciar a produção em junho do ano que vem. Com a concentração de esforços no desenvolvimento desses projetos, a empresa provavelmente não irá participar da próxima licitação do governo brasileiro para viabilizar novas usinas de geração, agendada para 31 de agosto, segundo o chefe da Total Eren no país, Pierre Emmanuel Moussafir Moussafir. Ele adicionou, no entanto, que a participação ou não ainda está em estudo dentro do grupo. Enquanto isso, a companhia tem buscado estruturar o financiamento dos empreendimentos atualmente em construção no país. A usina BJL 4, na Bahia, deverá buscar um empréstimo junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), além de recursos junto a bancos comerciais, que ainda não foram selecionados. As usinas em São Paulo, por sua vez, deverão ser financiadas junto a bancos locais e internacionais. A empresa provavelmente não negociará empréstimos do BNB nem do BNDES para o empreendimento, uma vez que ele foi projetado para utilizar módulos importados. No primeiro projeto no país, a usina BJL 11, também na Bahia, a Total Eren financiou as obras por meio de um empréstimo do BNB, além de crédito adicional junto ao Itaú BBA e ao BNP Paribas. (Reuters – 20.07.2018)
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6 Senai-CE vai inaugurar um Centro de Certificação em Energia Fotovoltaica
O Senai do Ceará vai inaugurar em agosto deste ano um Centro de Certificação em Energia Fotovoltaica. O curso será oferecido na unidade de Barra do Ceará, na capital Fortaleza. O objetivo do centro vai ser certificar profissionais que já atuam na área. De acordo com Francisco Sales, gerente da unidade em que os interessados poderão fazer a certificação, a previsão é que até o fim do ano cerca de 50 pessoas recebam a certificação. O gerente do Senai conta que a crescente demanda de instalações de sistemas fotovoltaicos para geração distribuída no estado foi uma das motivações para a criação do centro de certificação. A outra é para afastar pessoas não qualificadas da realização de instalações, uma vez que a geração distribuída é uma tecnologia recente. Os critérios que vão conferir a certificação foram elaborados por um comitê técnico-setorial, formado por sindicatos, trabalhadores e empresas do setor. A partir daí definiu-se quais as competências que o pretendente ao certificado deveria ter e que lhe será cobrado na avaliação. Os integrantes do Senai envolvidos foram capacitados por meio de um convênio com a agência de cooperação técnica alemã GIZ para certificação e capacitação. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 EPE: Projetos ancorados em termelétricas podem adicionar capacidade de 153 milhões de m³/dia
Projetos de terminais de gás natural liquefeito (GNL) em estudo podem agregar ao país uma capacidade de regaseificação de até 153 milhões de m³/dia, considerando uma possível expansão do terminal do Porto do Açu. Dados da EPE mostram que existem 15 projetos em diferentes estágios de maturação, desde aqueles que ainda estão em fase inicial de estudos até os mais avançados. Mas nem todos os projetos podem sair do papel. De acordo com dados da EPE, alguns enfrentam obstáculos, como o terminal de Santos (SP), que possui pouco espaço físico e intensa movimentação naval em seu entorno. Projeto em Paranaguá (PR) já tem capacidade de regaseificação definida: pode chegar a até 14 milhões de m³/dia, mas está ancorado em três termelétricas que ainda precisam participar dos leilões do governo. O superintendente Adjunto de Gás Natural e Biocombustíveis da EPE, Marcelo Alfradique, explica que os terminais estão ancorados em térmicas e que o excedente de cada um deles deve ser destinado a outros usos nos mercados locais. A infraestrutura poderia ser utilizada por terceiros, porém, o PL do Gás, que prevê a abertura do mercado e o acesso à infraestrutura por terceiros, está parado à espera de votação no Congresso Nacional. As empresas que estão investindo nesses terminais já buscam uma alternativa para escoar o excedente, caso a abertura do mercado não seja suficiente. (Brasil Energia – 20.07.2018)
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2 Revisão tarifária da CEG e da CEG Rio para o período de 2018 a 2022 fica para fim de outubro
A conclusão do processo de revisão tarifária da CEG e da CEG Rio para o período 2018 a 2022 ficou para o próximo dia 29/10. A previsão anterior era concluir o processo no próximo dia 27/8. A postergação atende ao pedido da Fundação Euclides da Cunha de Apoio Institucional à UFF, consultoria contratada pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) para dar auxílio ao processo da revisão quinquenal. De acordo com o novo cronograma, a audiência pública sobre a revisão ficou para o dia 13/9 e a entrega do relatório final do grupo de trabalho responsável pela análise da revisão tarifária deve ocorrer até 24/9. A empresa propõe aumento de 34% e de 24% na margem da CEG e da CEG Rio, respectivamente, na quarta revisão tarifária, item que faz parte da composição da tarifa final a ser cobrada dos consumidores. A margem de distribuição corresponde a 12% da composição da tarifa, enquanto 22% são tributos e 66% refletem o custo do gás. No Brasil, esse custo, incluindo o transporte da molécula, é de US$ 8,9 por milhão de BTU, de acordo com dados da Gás Natural Fenosa, controladora das duas distribuidoras. (Brasil Energia – 20.07.2018)
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Economia Brasileira
1 Pesquisa Focus: Projeções apontam IPCA menor e crescimento de 1,5% para PIB em 2018
A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 saiu de 4,15% para 4,11%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. É a segunda queda consecutiva, depois de oito semanas seguidas de alta. Para 2019, as expectativas para o IPCA se mantiveram em 4,10%, patamar em que está já há seis semanas agora. Para os próximos 12 meses, a estimativa teve seu nono corte consecutivo, de 3,77% para 3,70%. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 foi de 4,10% para 4,09% e seguiu em 4,06% no caso de 2019. (Valor Econômico – 23.07.2018)
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2 FGV: Consumidores esperam inflação de 5,4% no acumulado dos próximos 12 meses
A expectativa dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes passou de 5,2% em junho para 5,4% em julho, informou a FGV nesta segunda-feira. Na comparação com o mesmo período no ano anterior, houve recuo, de 1,5 ponto percentual. Na distribuição por faixas de inflação, em julho, 52,1% dos consumidores projetaram valores dentro dos limites de tolerância (3% a 6%) da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para este ano. A proporção de consumidores indicando valores abaixo do limite inferior (3%) saiu de 18,2% em junho para 14% em julho. A frequência de previsões entre o limite inferior (3%) e a meta (4,5%) avançou de 25,5% para 28,6% do total no período. A expectativa de inflação avançou em todas as faixas de renda, exceto para as famílias com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600, cuja inflação prevista recuou de 5,4% para 5,2%. Para as famílias com renda acima de R$ 9.600, a expectativa avançou para 4,6%, o maior nível desde outubro de 2017. (Valor Econômico – 23.07.2018)
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3 FGV: IPC-S suaviza alta para 0,38% na terceira medição de julho
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,38% na terceira medição de julho, após marcar 0,67% na apuração anterior, informou a FGV nesta segunda-feira. Na pesquisa mais recente, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,36% para -0,21%). Nessa classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes (-18,45% para -21,92%). Subiram menos entre uma prévia e outra Habitação (1,59% para 1,34%), Transportes (0,36% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (1,05% para 0,78%), Comunicação (0,39% para 0,32%) e Despesas Diversas (0,07% para 0,06%). (Valor Econômico – 23.07.2018)
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4 Aumento de 6,77% no setor de energia elétrica impactou no 0,64% do IPCA- 15 de julho
A energia elétrica, com aumento de 6,77%, foi o item de maior destaque individual dentro do grupo habitação no IPCA-15 de julho. O IPCA-15, divulgado nesta sexta-feira, 20 de julho, ficou em 0,64%, mostrando uma redução de 0,47 ponto percentual em relação à taxa de junho, de 1,11%. Essa foi a maior taxa para um mês de julho desde 2004, quando foi registrado 0,93%. O grupo habitação teve impacto de 0,25 ponto percentual na composição do índice. Todas as 11 regiões pesquisadas apresentaram desaceleração na variação de um mês para o outro, mas apenas a região metropolitana de Curitiba, com aumento de 1,01% registrou índice acima de 1%, devido ao reajuste 15,06% nas tarifas de energia elétrica, a partir de 24 de junho. (Agência CanalEnergia – 20.07.2018)
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5 Ipea estima aumento recorde de 15,1% para a produção industrial de junho
Passado o pior momento do efeito da greve dos caminhoneiros sobre a economia, a indústria conseguiu normalizar sua produção em junho, superando inclusive os níveis do período que antecedeu a paralisação. Estimativa do Ipea mostra que a produção do setor cresceu 15,1% no mês em comparação a maio, após queda de 10,9% no mês anterior. Segundo o indicador Ipea de Produção Industrial, que busca antecipar as estatísticas oficiais do setor medidas pela Pesquisa Mensal da Indústria (PIM), do IBGE, o avanço seria o mais intenso desde o índice da série histórica, iniciada em 2002. E sugere uma recuperação em "V" da produção industrial, liderada pelo setor de automóveis. Na comparação a junho de 2017, a indústria também deve mostrar alta de 6,9%. O desempenho positivo também seria generalizado. (Valor Econômico – 23.07.2018)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 20 sendo negociado a R$ 3,7743, com variação de -0,86% em relação ao início do dia. Hoje (23) começou sendo negociado a R$3,7794 - com variação de +0,14% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,7990 variando +0,52% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 20.07.2018 e 23.07.2018)
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Internacional
1 Greenpeace e ambientalistas criticam a “Tchernobil flutuante” russa
“Tchernobil flutuante” ou solução energética para uma das regiões mais afetadas pelo aquecimento global? Essas são as perguntas que cercam a primeira usina nuclear flutuante do mundo, que está sendo preparada para operação em Murmansk, no Ártico russo. A barcaça Acadêmico Lomonosov chegou ao píer da Atomflot, a subsidiária naval da Rosatom (estatal russa de energia atômica), no dia 19 de maio. O local já abriga uma frota de quatro quebra-gelos de propulsão nuclear, únicos no mundo, e uma unidade de processamento de lixo atômico. Lá, os dois reatores de 35 MW cada da Lomonosov estão sendo abastecidos com combustível nuclear. Após testes, no começo de 2019 ela deverá ser rebocada por 5.400 km de mar até Pevek, no extremo leste do Ártico, e poderá abastecer até 100 mil pessoas na região de Tchukotka. Para ambientalistas do Greenpeace, é um risco sem igual de acidentes, já que a barcaça tem seu fundo achatado e seria assim mais vulnerável ao mar bravio da região. Ela também precisa de rebocadores para navegar, um fator adicional de risco. “É uma Tchernobil flutuante”, diz comunicado do grupo, em referência à cidade hoje na Ucrânia famosa pela explosão de um reator nuclear soviético em 1986. (Folha de São Paulo – 20.07.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 URYN, André; FERREIRA, Fernando JR.; ARAÚJO, Thiago C. “Desestatização não é desinvestimento”. O Globo. Rio de Janeiro, 22 de julho de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 TRIGUEIRO, André. “Califórnia torna energia solar obrigatória em novas casas”. Folha de São Paulo. São Paulo, 21 de julho de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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3 HIRATA, Taís. “Entrevista com Pratik Agarwal: Eleição não deve afetar contratos no setor elétrico”. Folha de São Paulo. São Paulo, 22 de julho de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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