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IFE: nº 4.598 - 20 de julho de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: curso-palestra de Workshop Latex, conjunto de macros para o programa de diagramação de textos TeX
2 STF recebe inscrições até o dia 31/07 para debater processo de privatização de empresas públicas
3 CCEE lança petição e critica estratégia utilizada por BTG para adquirir créditos
4 Petição ajuizada pela CCEE gera conflito com Abraceel
5 CCEE: Há exatos 2 anos se iniciava a habilitação dos primeiros comercializadores varejistas
6 Aneel: Cotas do PROINFA para setembro ficam definidas em cerca de R$ 20,3 mi
7 Aneel: Liberada turbina de CGH para operação comercial em MG
8 Aneel: Liberada turbina de 9,5 MW para PCH em Goiás
9 Aneel: Cotas da CDE de maio ficam definidas em aproximadamente R$ 45 milhões
10 Tarifa Social: Moradores do sul de Palmas (TO) já podem realizar o cadastro
11 Artigo de Elena Landau (Livres): “A eles, as batatas”
12 Artigo de Frederico Rodrigues (Abraceel): “A malograda intervenção desnecessária no setor elétrico”
Empresas
1
MPF recomenda ao MME e ao BNDES a suspensão de leilão da Amazonas Energia
2 CPFL Renováveis: CVM nota incoerência do cálculo de valor feito pela State Grid
3 Cemig GT: Empresa conclui liquidação de US$ 500 mi em Eurobonds
4 Taesa: Debêntures da empresa captam R$ 525,7 mi no mercado
5 Elektro: Reajuste tarifário pode impactar em até 3,86% na conta de luz
6 Elektro e Energisa são as grandes vencedoras do Prêmio Abradee 2018
7 Coelba: Empresa economiza 40% no consumo ao investir R$ 8 mi em eficiência
8 Cosern substituiu mais de 24 mil lâmpadas de 74 prédios públicos em Natal
9 LT Mascarenhas-Linhares (Furnas - 95 km) entra em operação comercial no ES
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Carga de energia sobe em junho, mas cai ante maio com a Copa
Meio
Ambiente
1
Iema: País deve limpar matriz energética a partir do transporte
Energias Renováveis
1
P&D Telhados Solares da CPFL: Rede pode suportar até 20% de GD
2 P&D Telhados Solares da CPFL: GD diminui perda técnica de energia
3 ONS desenvolve modelo próprio de previsão para geração solar
4 Cemig pretende expandir parcerias e difundir Geração Distribuída
5 Comitiva da Colômbia visita CCEE para conhecer mercado de renováveis
6 Solar Group lança novo fixador de painéis solares no Brasil
7 WEG prevê que faturamento com GD dobre em 2018
Gás e
Termelétricas
1 MME extingue concessões de oito UTEs da Energisa
2 CIBiogás: Publicada nota técnica sobre potencial de produção a partir de suinocultura
Economia Brasileira
1 FGV: Para empresários, ritmo lento da economia preocupa mais do que a instabilidade política
2 FGV: Para consumidores, instabilidade política preocupa mais do que o ritmo lento da economia
3 Ibre-FGV: Mesmo com greve, economia cresceu 0,3% no 2º tri
4 Fiesp e Ciesp : SP perdeu 11,5 mil postos de trabalho na indústria em junho
5 IBGE: IPCA-15 desacelera em julho, mas é recorde para o mês
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 General Electric: Apesar de queda de 30%, lucro líquido surpreende positivamente o mercado
2 General Electric: Divisão de energia tem queda de 26% no faturamento do 2º trimestre
Biblioteca Virtual do SEE
1 LANDAU, Elena. “A eles, as batatas”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 20 de julho de 2018.
2 RODRIGUES, Frederico. “A malograda intervenção desnecessária no setor elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de julho de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: curso-palestra de Workshop Latex, conjunto de macros para o programa de diagramação de textos TeX
O GESEL oferecerá curso-palestra de Workshop Latex. O Latex é um conjunto de macros para o programa de diagramação de textos TeX, utilizado na produção de textos, artigos científicos, livros, entre outros. Ele ajuda na coleta, organização, visualização, análise e publicação de dados. Também serve como uma ferramenta de edição e digitalização de textos, assim como o Word, a partir de um conjunto de códigos e informações que servem para a digitalização de um texto, sendo processado por um compilador e transformado em arquivo pdf. O curso-palestra acontecerá no âmbito de um programa de qualificação para bolsistas e pesquisadores com o objetivo de desenvolver capacidades acadêmicas. Ele será aberto também a todos os estudantes de mestrado e doutorado, bem como para estudantes de graduação com bolsas de pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ. O curso-palestra acontecerá no dia 27 de julho (sexta-feira), entre 13h30 e 15h30, na sala 102 do Instituto de Economia da UFRJ, e será ministrado por Camila Vieira, assistente de pesquisa do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL). Para a participação no curso, recomenda-se o uso de um computador portátil, além das ferramentas: 1- documento de texto modelo para dissertações e teses, 2- TeXstudio (compilador livre), que pode ser encontrado no link a seguir: https://www.texstudio.org/, 3- criação de uma conta no site: https://pt.sharelatex.com/. As inscrições para o evento devem ser feitas por email para Linda Loyola no endereço a seguir: linda.loyola@gesel.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ – 20.07.2018)
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2 STF recebe inscrições até o dia 31/07 para debater processo de privatização de empresas públicas
O STF vai receber até 31 de julho as inscrições dos interessados em discutir a transferência do controle acionário de empresas públicas, de sociedades de economia mista e de suas subsidiárias ou controladas. O debate foi proposto pelo ministro Ricardo Lewandowski no fim do mês passado, e vai acontecer dentro de um processo de audiência pública que irá subsidiar a Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.624. A data da audiência ainda não foi definida pelo Supremo. Lewandowski concedeu no dia 27 de junho medida cautelar determinando que a venda do controle dessas empresas só pode ser feita com prévia autorização legislativa. Dois dias depois de conceder a liminar, o ministro convocou audiência pública para “ouvir o depoimento de pessoas com experiência e autoridade” nos processos de transferência de controle. A relação dos inscritos será divulgada na página do Supremo no dia 6 de agosto. A intenção do ministro é convidar também para o debate parlamentares, representantes das Forças Armadas, da Presidência da República, do setor energético e de áreas com ativos estratégicos. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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3 CCEE lança petição e critica estratégia utilizada por BTG para adquirir créditos
A CCEE acaba de ajuizar uma petição contra a estratégia utilizada pelo BTG Pactual para conseguir receber os créditos a que tem direito nas liquidações do mercado. O documento, arquivado em 29 de junho, rebate a liminar obtida pelo BTG Pactual para passar na frente nas liquidações. As operações carregam uma inadimplência que já chegou a R$ 6,4 bilhões relacionada às liminares das hidrelétricas que entraram na Justiça para limitar os efeitos do déficit de geração das hidrelétricas (GSF). O banco estava no grupo dos credores que não receberam mais do que 10% do que tinham direito no primeiro semestre do ano. A maior parte da posição credora do banco na CCEE se deve à estratégia de comercialização. Como o preço de energia no mercado spot cresceu consideravelmente no segundo semestre do ano passado, o BTG teve um faturamento elevado com a venda de energia. Uma fatia menor dos créditos foi comprada de outros agentes também credores com desconto, justamente pela incerteza sobre quando seria feito o pagamento. Na petição, a CCEE criticou a prática do banco de adquirir créditos, alegando que a estratégia do BTG "revela-se como mais um dos investimentos da embargada, sendo a medida liminar pretendida nada menos que um verdadeiro instrumento comercial que, a despeito das regras do setor, financiará sua atividade lucrativa". (Valor Econômico – 20.07.2018)
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4 Petição ajuizada pela CCEE gera conflito com Abraceel
Uma petição ajuizada pela CCEE no processo aberto pela comercializadora do BTG Pactual para conseguir receber os créditos a que tem direito nas liquidações do mercado à vista criou um mal-estar entre a entidade, o banco, e a associação que representa as comercializadoras de energia, a Abraceel. O BTG Pactual teria obtido uma liminar para passar na frente na hora de receber as liquidações. Segundo a CCEE, a Abraceel teria favorecido o banco em detrimento de outros associados que não têm liminares semelhantes, pelo fato de que um dos sócios do banco é também vice-presidente do conselho da associação. O favorecimento teria acontecido na discussão sobre as mudanças nas regras de rateio da inadimplência do mercado à vista, sobre a qual a associação se manifestou contrariamente. O tom da peça, que é assinada pelo escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi Advogados, foi considerado "exageradamente agressivo" e "inadequado" por advogados ligados ao setor elétrico ouvidos pela reportagem, e acabou sendo motivo de uma reunião entre os conselhos da CCEE e da Abraceel, realizada na quarta-feira. O Valor apurou que os conselheiros da entidade avaliaram que a petição foi ajuizada de forma equivocada pelos seus advogados, e pediram desculpas à associação e ao banco. Ontem (19/07), a CCEE publicou uma retratação, afirmando que as opiniões expressadas nas pelas processuais "não representam o entendimento desta instituição sobre a relação entre a Abraceel e o Banco BTG Pactual”. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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5 CCEE: Há exatos 2 anos se iniciava a habilitação dos primeiros comercializadores varejistas
A CCEE completa nesta quinta-feira (19/7) exatos dois anos da aprovação da habilitação dos primeiros comercializadores varejistas, ocorrida em 19 de julho de 2016. Atualmente, diante do crescimento do mercado livre, o Conselho de Administração da CCEE já habilitou 11 varejistas. As mais recentes habilitações foram da Quanta Geração e da AES Tietê Integra, aprovadas respectivamente nas 1.000ª e 1.004ª reuniões extraordinárias. Assim, estão autorizadas a representar consumidores e geradores no âmbito da CCEE. Antes da Quanta Geração e da AES Tietê Integra, haviam sido habilitados nove varejistas: Comerc Power e CPFL Brasil Varejista, empresas pioneiras, além da CDSA, Copel Com, EDP C, Engie BR CVE, Focus Energia, Mega Watt e Nova Energia. Todos juntos, somam agora 29 unidades consumidoras na Câmara de Comercialização. O sucesso do mercado livre vem angariando novos consumidores, fato que ampliou o número de agentes deste perfil em 22% no período de um ano. (CCEE – 19.07.2018)
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6 Aneel: Cotas do PROINFA para setembro ficam definidas em cerca de R$ 20,3 mi
A Aneel fixou as cotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA), para o mês de setembro, relativos às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor soma aproximadamente R$ 20,3 milhões, que deverá ser recolhido por 17 concessionárias de transmissão e entregues à Eletrobras até 10 de agosto de 2018. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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7 Aneel: Liberada turbina de CGH para operação comercial em MG
A Aneel definiu a operação comercial de uma unidade geradora de 990 kW da central de geração hidrelétrica denominada Dourados, segundo despacho publicado nesta quinta-feira, 19 de julho, no Diário Oficial da União. A CGH está localizada no município de Abadia dos Dourados, em Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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8 Aneel: Liberada turbina de 9,5 MW para PCH em Goiás
A Aneel liberou para testes uma turbina de 9,5 MW da pequena central hidrelétrica Verde 8. A PCH é de posse da Verde 8 Energia e está situada nos municípios de Santa Helena de Goiás, Acreúna e Turvelândia, ambos em Goiás. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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9 Aneel: Cotas da CDE de maio ficam definidas em aproximadamente R$ 45 milhões
Dezessete transmissoras de energia elétrica deverão recolher até 10 de agosto cerca de R$ 45 milhões a título de pagamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de maio. A informação consta no despacho nº 1.6111 publicado pela Aneel no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 19 de abril. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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10 Tarifa Social: Moradores do sul de Palmas (TO) já podem realizar o cadastro
Moradores da região sul de Palmas (TO) poderão fazer o cadastro na tarifa social de energia elétrica nos próximos dias. Isso porque equipes da concessionária de energia estarão nesta quinta-feira (19) e sexta-feira (20) fazendo o cadastramento no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Morada do Sol II. Na próxima semana, entre os dias 24 e 27, o atendimento será no Aureny III. Com a tarifa social, os consumidores cadastrados podem ter desconto de 10% a 65% no valor da conta de luz. Segundo a Energisa, mais de 6 mil clientes podem ter o benefício na região. O atendimento será das 8h às 12h e de 13h às 16h. O desconto varia conforme o consumo. Se for um consumo de até 30 kwh mensal, o desconto vai ser de 65%. De 30 a 100 kwh, o desconto é de 40%. De 100 a 200, o desconto é de 10% na tarifa. (G1 – 19.07.2018)
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11 Artigo de Elena Landau (Livres): “A eles, as batatas”
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Elena Landau, presidente do conselho do Livres, trata da dificuldade no processo de privatização da Eletrobras. Segundo ela, enfim o leilão de uma distribuidora da Eletrobrás foi confirmado. A Cepisa, baseada no Piauí, deverá ser vendida no próximo dia 26. Há dois anos os acionistas da estatal de energia decidiram vender ativos de distribuição. Cansados de bancar os prejuízos bilionários, e impotentes, ou coniventes muitas vezes, frente à ingerência política, os acionistas também decidiram liquidar esses ativos em caso de insucesso no leilão. Depois dos desmandos da era Dilma, alguém precisava dar limites ao desperdício de recursos públicos na Eletrobrás.. Ela conclui que, se a privatização não sair, a responsabilidade com a população local não será mais da Eletrobrás e sim do poder concedente e da Aneel, que tiveram dois anos para se preparar para essa eventualidade. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 20.07.2018)
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12 Artigo de Frederico Rodrigues (Abraceel): “A malograda intervenção desnecessária no setor elétrico”
Em artigo publicado no CanalEnergia, Frederico Rodrigues, um dos diretores da Abraceel, discorre sobre a equivocada Portaria 455 e sua recente revogação. Segundo Frederico, o certo que a Portaria 455 suscitou discórdia desde sua edição, pois agregou às costumeiras divergências ideológicas entre o setor privado e um governo sabidamente intervencionista, um elemento adicional, pois desnudou um confronto institucional entre o MME e a CCEE de um lado, e as áreas técnica e jurídica da ANEEL de outro. Rodrigues conclui que o desenlace dessa questão deixa uma lição a todos, principalmente aos tomadores de decisão na esfera institucional, que os atos praticados por subterfúgios, sem a devida discussão com a sociedade e sem a análise de seus impactos sobre os agentes envolvidos e sobre a atividade econômica, geram enorme gasto de recursos que poderiam ser evitados se usados os canais competentes, as práticas corretas e o diálogo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 20.07.2018)
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Empresas
1 MPF recomenda ao MME e ao BNDES a suspensão de leilão da Amazonas Energia
O MPF no Amazonas expediu recomendação ao ministro de Minas e Energia e ao superintendente da área de Desestatização e Estruturação de Projetos do BNDES para que o leilão da Amazonas Energia seja suspenso. O pregão estava marcado para ocorrer no dia 26 de julho. Para o MPF, o leilão só deve ocorrer após a conclusão das discussões no Congresso Nacional sobre o projeto de Lei 10.332/2018; a conclusão do procedimento de desverticalização da empresa; e a deliberação, pelo TCU, sobre novo estudo fundamentado a respeito do impacto das deliberações e de eventual alteração dos contornos jurídicos, econômicos e financeiros da desestatização da Amazonas Energia. Ainda segundo a recomendação, a realização do leilão da Amazonas Energia no momento atual "ocorreria de maneira precipitada", em virtude de fatores como: insegurança nos campos jurídico, econômico e financeiro; alegada ausência de autorização legislativa prévia para a realização do ato; decisões judiciais que determinaram em caráter liminar a suspensão do leilão e ausência de conclusão do processo de desverticalização da concessionária. O MME e o BNDES têm até 23 de julho para responder sobre o acatamento da recomendação. (G1 – 19.07.2018)
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2 CPFL Renováveis: CVM nota incoerência do cálculo de valor feito pela State Grid
No documento publicado hoje, 20 de julho, a área técnica da CVM, que analisa o imbróglio entre acionistas da CPFL Renováveis e a chinesa State Grid, lembra que, na primeira demonstração justificada de preços, a companhia dizia que o método de Ebitda proporcional tinha sido usado para "verificar a consistência do preço negociado" com base no valor de mercado da companhia. Os técnicos da autarquia pediram que a chinesa justifique como pode ter sido atribuído ao método de Ebitda proporcional "o mesmo grau de importância atribuído ao valor de mercado das ações da CPFL Energia", considerando o que a primeira demonstração de preços dizia. Outro pleito da CVM foi em relação ao uso de dados gerenciais no lugar dos dados IFRS. A autarquia pediu que essa decisão seja justificada, "em termos de coerência metodológica", uma vez que a companhia já chegou a encaminhar à CVM uma planilha que contém as projeções de Ebitda da CPFL Energia no padrão IFRS. A State Grid tem até 27 de julho para se manifestar novamente. O novo documento atendeu uma demanda do colegiado da CVM. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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3 Cemig GT: Empresa conclui liquidação de US$ 500 mi em Eurobonds
A Cemig GT concluiu na última quarta-feira, 18 de julho, a liquidação financeira dos Eurobonds emitidos em 5 de dezembro de 2017, precificados no valor de US$ 500 milhões. A operação prevê remuneração de 9,14% a.a., com pagamento de juros semestrais e de principal em dezembro de 2024. Para se proteger da volatilidade do Dólar, a concessionária fez uma operação de proteção cambial abrangendo todo o período da emissão, através de uma combinação de Call Spread do principal, em que a Cemig GT está protegida no intervalo de R$3,85/US$ e R$5,00/US$, e Swap da totalidade dos juros, trocando assim o cupom de 9,25% a.a. por taxa equivalente a 125,52% do CDI, o que representa significativa melhora em relação ao custo da emissão original, cuja taxa equivalente é de 150% do CDI. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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4 Taesa: Debêntures da empresa captam R$ 525,7 mi no mercado
A oferta de debêntures incentivadas da Taesa superou a pretensão inicial de R$ 400 milhões. A transmissora conseguiu captar R$ 525.772.000,00, após fazer ofertas suplementares para atender ao excesso de demanda, segundo comunicado divulgado ao mercado nesta quinta-feira, 19 de julho. Em um comunicado anterior, a empresa havia informado que os recursos captados serão alocadas em projetos enquadrados como prioritários, conforme as regras do MME. As debêntures tem vencimento em 15 de julho de 2025, sendo que R$ 474.040.000,00 foram captados junto a pessoas físicas. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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5 Elektro: Reajuste tarifário pode impactar em até 3,86% na conta de luz
A conta de energia elétrica irá ficar mais cara em 16 cidades da região que são atendidas pela Elektro, a partir de 27 agosto. A empresa disse que ainda não tem o percentual definido. O aumento foi anunciado pela Aneel que aprovou, na terça-feira 17 de julho, um reajuste de 45,52% na receita anual de 69 hidrelétricas que atuam no regime de cotas. Esse acréscimo irá provocar aumento nas contas de luz que vão variar de 0,02% e 3,86%. Ao todo, o aumento atinge 225 cidades do Estado de São Paulo, mas ocorrerá nas contas de luz em datas distintas. Na capital, por exemplo, será em julho de 2019, mas nas cidades do interior atendidas pela concessionária Elektro, as contas serão reajustas já em agosto. A Elektro informou que os percentuais divulgados pela Aneel são parte dos diversos componentes que influenciam no reajuste da tarifa de energia da concessionária. A empresa afirmou que ainda não tem conhecimento do valor a ser definido para reajuste, podendo o percentual sofrer variações de acordo com os critérios definidos pela agência reguladora. (G1 – 19.07.2018)
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6 Elektro e Energisa são as grandes vencedoras do Prêmio Abradee 2018
Elektro e as empresas do grupo Energisa foram os grandes destaques do Prêmio Abradee 2018, ao vencerem na categoria Nacional e também em outras categorias. A premiação foi entregue pela Abradee nesta quinta-feira, 19 de julho, no auditório da Confederação Nacional da Indústria. Além do troféu principal entre as distribuidoras com mais de 500 mil consumidores, a Elektro foi vencedora em outras cinco categorias. Já a Energisa conseguiu emplacar o prêmio nacional entre as empresas até 500 mil consumidores com Energisa Borborema, Energisa MG, e Energisa Nova Friburgo. No segmento de concessionárias de maior porte, o grupo levou outros quatro prêmios, dois deles por região, com a Energisa PB, Energisa MT e Energisa Sul-Sudeste. Empresas dos grupos Enel e CPFL também se destacaram, além da estatal Copel. O Prêmio Abradee é um reconhecimento às distribuidoras melhor avaliadas em quesitos como qualidade, gestão operacional e econômico-financeira, avaliação pelo cliente e responsabilidade socioambiental. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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7 Coelba: Empresa economiza 40% no consumo ao investir R$ 8 mi em eficiência
Durante um ano e meio, o Projeto Energia com Cidadania, desenvolvido pela Coelba, empreendeu a troca de 58.726 lâmpadas em 215 edifícios públicos, gerando uma economia média de até 40% no consumo de energia do sistema de iluminação desses edifícios. De acordo com a companhia, o investimento total orquestrado para a eficientização desses sistemas foi de mais de R$ 8 milhões. A ação faz parte do Programa de Eficiência Energética do Grupo Neoenergia, regulado pela Aneel. Do número total de prédios contemplados pela iniciativa, 55 pertencem a Prefeitura de Salvador e 118 ao Governo do Estado. Os demais são instituições ligadas ao chamado Terceiro Setor (ONGs). Além da requalificação da iluminação, os gestores e funcionários das instituições consideradas participaram de uma capacitação sobre a importância do uso eficiente e seguro da energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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8 Cosern substituiu mais de 24 mil lâmpadas de 74 prédios públicos em Natal
A Cosern, através do projeto Energia com Cidadania, completou um ano de trocas de lâmpadas para modernização dos sistemas de iluminação em edifícios públicos localizados em comunidades populares da Grande Natal. A ação faz parte do Programa de Eficiência Energética do Grupo Neoenergia, regulado pela Aneel, e já entregou 24.011 lâmpadas em 74 unidades consumidoras como escolas, hospitais e unidades de segurança pública. O aporte envolvido na iniciativa é superior a R$ 3 milhões e possibilita uma economia média prevista de até 40% no consumo de energia dos sistemas de iluminação desses prédios. Deste total, 22 construções pertencem à Prefeitura de Natal, 47 ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte e dois ao Governo Federal. Além da requalificação do sistema de iluminação, os gestores e funcionários das instituições contempladas foram capacitados sobre a importância do uso eficiente e seguro da energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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9 LT Mascarenhas-Linhares (Furnas - 95 km) entra em operação comercial no ES
A linha de transmissão Mascarenhas-Linhares (230 kV), no Espírito Santo, e as subestações associadas ao empreendimento entraram em operação comercial nesta semana, informou Furnas, responsável pelo sistema, nesta quinta-feira 19 de julho. O empreendimento é composto pela linha de transmissão de 94,69 quilômetros de extensão, ampliação da subestação Mascarenhas, de propriedade de empresa controlada pela Cteep, e construção da subestação Linhares, de propriedade de Furnas. O empreendimento teve investimento de R$ 87 milhões, passa pelos municípios de Baixo Guandu, Colatina, Marilândia e Linhares, e contribuirá para melhorar o atendimento às cargas da região norte do ES, informou a companhia. O empreendimento foi conquistado pela companhia no leilão 005/2009. O empreendimento recebeu a Licença Ambiental de Operação da Secretaria de Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEAMA) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) no dia 12/6. (Brasil Energia – 19.07.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em mais um dia sem crescimento no volume dos reservatórios do país em relação ao dia anterior, a região Nordeste contou com redução de 0,2% em seus níveis, que ficaram em 36,2%, segundo dados do ONS relativos a última quarta-feira, 18 de julho. A energia armazenada apresenta 18.781 MW mês no dia e a energia segue em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 32,88% de sua capacidade. O volume no Sudeste/Centro-Oeste também sofreu diminuição de 0,2%, deixando os com 36,8%. A energia armazenada registra 74.756 MW mês e a energia afluente ficou em 72% da MLT. Furnas funciona com 31,64% e a UHE São Simão registra 63,79%. No Norte do país, os reservatórios registraram recuo de 0,1% e operam com 69,9% de sua capacidade. A energia armazenada aponta 10.516 MW mês e a energia afluente foi para 73% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 98,62%. Já no Sul os reservatórios trabalham com 53,3%, após alteração negativa de 0,4%. A energia armazenada consta em 10.718 MW mês e a ENA baixou para 62% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 42,30% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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2 ONS: Carga de energia sobe em junho, mas cai ante maio com a Copa
A carga de energia no sistema elétrico interligado do Brasil avançou 0,9 por cento em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, mas apresentou recuo de 0,4 por cento frente a maio, informou o ONS em relatório nesta quinta-feira. O órgão do setor elétrico disse que a carga, que representa a soma do consumo com as perdas na rede, foi impactada por uma atividade econômica fraca, pela alta de custos de produção da indústria após uma greve de caminhoneiros em maio e pelo comportamento diferenciado dos consumidores em dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo, quando a demanda cai. Por outro lado, “fatores fortuitos, não econômicos, contribuíram positivamente com 0,9 por cento para a taxa de variação de carga” do sistema em junho, adicionou o ONS. Com isso, a carga ajustada, que exclui esses efeitos, teria fechado o mês com estabilidade, segundo a análise. (Reuters – 19.07.2018)
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Meio
Ambiente
1 Iema: País deve limpar matriz energética a partir do transporte
Limpar a matriz energética mundial com maior participação das energias renováveis é a mais importante estratégia global de descarbonização da economia. Mas no Brasil, com perfil de geração hidrelétrica, o debate adequado deveria ser diminuir a dependência ao petróleo e discutir um projeto de logística limpo e de longo prazo. Aqui, quando o foco é energia, o vilão da mudança climática são os transportes. "Discutimos muito eletricidade e clima, mas esta é uma agenda mais internacional e tem menos importância para nós", diz André Luis Ferreira, diretor presidente do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema). "No Brasil, transporte é chave neste debate". O Iema, com sede em São Paulo, tem 12 anos, é conhecido por estudos e dados sobre energia e transporte, e atua no apoio à formulação de políticas públicas. No Brasil, é sabido, o desmatamento é a maior fonte de emissões de gases-estufa. Mas se a lupa recai sobre a matriz energética, os transportes respondem por 42% das emissões de CO2 e a geração de eletricidade contribui com apenas 13%. Se no Brasil o carvão mineral responde por 14% das emissões (fatia que sobe para 46% no mundo), a dependência do petróleo é evidente - 70% das emissões em comparação com 34% no mundo. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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Energias Renováveis
1 P&D Telhados Solares da CPFL: Rede pode suportar até 20% de GD
A CPFL Energia concluiu o projeto de P&D Telhados Solares, que estudou o impacto da microgeração solar nas redes elétricas de baixa tensão. A partir dos hábitos de consumo dos clientes participantes do projeto e da energia gerada, foi possível verificar que as redes de distribuição estão preparadas para suportar uma penetração de até 20% de microgeração solar, garante Renato Povia, gerente de inovação da CPFL Energia. A empresa investiu R$ 14,8 mi, recursos oriundos do Programa de P&D da Aneel. Foram instalados sistemas fotovoltaicos em 231 residências e comércios em Barão Geraldo, na cidade de Campinas, no interior de São Paulo, área de concessão da CPFL Paulista. Em um ano, os 850 kV de capacidade instalada produziram 1 GWh, o que representa aproximadamente 73% do consumo das unidades participantes. De acordo com Povia, no curto prazo as redes elétricas estão prontas para absorver a geração distribuída. No longo prazo, porém, o uso massivo dessa tecnologia deverá exigir investimentos na rede de distribuição, daí a necessidade de preparar a regulação para atender a essa nova demanda sem provocar um desequilíbrio na concessão. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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2 P&D Telhados Solares da CPFL: GD diminui perda técnica de energia
O projeto de P&D Telhados Solares, da CPFL Energia, identificou outro dado importante: foi comprovado que a geração distribuída contribui para a redução das perdas totais de energia. A perda é a energia que foi distribuída, mas não foi faturada, ou por furto de energia, ou por uma dispersão natural decorrente do transporte da carga elétrica. Essa redução acontece porque tem menos energia sendo transportada na rede. Porém, em alguns casos, pode ocorrer o aumento das perdas, em função da metodologia utilizada atualmente pela Aneel no cálculo das perdas. Outro resultado relevante do projeto foi a aceitação dos consumidores em relação ao uso da geração distribuída, seja pelo aspecto da economia de energia, seja pelo aspecto da contribuição ambiental. O projeto Telhados Solares está perto de completar 4 anos. Os sistemas fotovoltaicos estão instalados há pouco mais de um ano. A previsão é que o P&D seja encerrado em dezembro. O destino dos sistemas solares ainda está sendo estudado pela empresa. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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3 ONS desenvolve modelo próprio de previsão para geração solar
O ONS está desenvolvendo metodologia própria de previsão de geração solar, que deve começar a ser testada em meados de 2019. A ideia é ter um modelo para o dia seguinte, a princípio, e posteriormente também para o tempo real (intra-day), como foi feito para a fonte eólica. A previsão mais acurada pode ajudar o operador a lidar com a intermitência da fonte, que apresenta curvas muito acentuadas de aumento da geração entre as 6 horas e 8 horas e de queda de geração entre 15h e 17h, conforme mostra o Boletim. O ONS informou que espera, com o novo modelo, diminuir a margem de erro nas previsões diárias e aumentar a segurança operativa do sistema, com uma previsão mais eficiente dos recursos. Atualmente, a previsão da geração solar é feita a partir do histórico de geração da fonte nos últimos cinco anos, mês a mês e por região. Essa média dos últimos cinco anos é utilizada no horizonte de cinco anos à frente, no Decomp e nas previsões diárias, no caso da energia solar. (Brasil Energia – 19.07.2018)
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4 Cemig pretende expandir parcerias e difundir Geração Distribuída
A estatal Cemig está em busca de sócios para investir em GD, um negócio ainda inédito para a empresa. As primeiras parcerias já começaram a sair do papel. São fazendas de painéis solares que estão sendo instaladas em três municípios de Minas: Janaúba, Manga e Corinto. A de Janaúba, no extremo norte do Estado, deve ficar pronta até novembro; as outras virão em seguida. Para levar adiante esses projetos, a Cemig pôs em operação a Cemig Geração Distribuída. É uma empresa da estatal mineira que já existia, mas que até então estava inativa. A Cemig GD ganhou novo estatuto, estrutura e direção próprias. Seu plano de negócios inclui a construção de 600 usinas, prioritariamente solares nos próximos 5 anos em Minas. O modelo de geração distribuída que a Cemig começa a testar é regulado pela Aneel e permite que consumidores ou pequenos empreendedores invistam em estruturas próprias para gerar energia. O negócio tem como alvo consumidores de pequeno porte. Em Minas Gerais há 8 milhões de consumidores de energia em baixa tensão, os quais poderiam ser beneficiados por modelo de geração A empresa prevê ficar com até 49% de cada empreendimento. O restante com sócios. Pelos estudos da Cemig, ao longo de cinco anos, os investimentos necessários totais para as 600 usinas serão de cerca de R$ 6 bi. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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5 Comitiva da Colômbia visita CCEE para conhecer mercado de renováveis
Nos últimos dias 12 e 13 de julho, a CCEE recebeu a visita de executivos e investidores da Colômbia, interessados em soluções comerciais e de infraestrutura para Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs. O objetivo do encontro foi conhecer a dinâmica do mercado brasileiro de energias renováveis. A comitiva foi recebida pelo presidente do Conselho de Administração, Rui Altieri, pela vice-presidente, Solange David, e por profissionais das áreas de Capacitação e de Operações do Mercado Regulado da CCEE. Participaram do encontro Alejandro Peláez, diretor do escritório de São Paulo da Procolombia, e Sergio Llano Gutiérrez, engenheiro da Gerência Regional Comercial México e Novos Negócios da O-Tek. (CCEE – 19.07.2018)
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6 Solar Group lança novo fixador de painéis solares no Brasil
A Solar Group anunciou o lançamento no mercado brasileiro de um novo fixador de painéis fotovoltaicos para telhados, capaz de reduzir em 50% o custo com a instalação da estrutura desses sistemas de geração em residências ou estabelecimentos comerciais. O chamado Suporte Articulado é destinado a fixação de módulos solares em telhas trapezoidais metálicas, reduzindo o custo de material e de transporte e atendendo a uma variedade de telhas metálicas, que variam de 35 a 50 graus e larguras de 30 a 50 milímetros. De acordo com a empresa, a fixação é feita por parafusos autobrocantes na região angular da telha, local mais resistivo e adequado para retenção. O novo fixador conta com espuma EPDM para vedação do furo, a fim de garantir a estanqueidade, assim como o parafuso autobrocante e arruela também em EPDM. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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7 WEG prevê que faturamento com GD dobre em 2018
A WEG espera que o faturamento nos negócios com equipamentos geração distribuída mais que dobre em 2018. No ano passado, o faturamento dessa área ficou em R$ 50 mi. Em teleconferência de resultados nesta quinta-feira, 19 de julho, o diretor de Relações com Investidores, Paulo Polezzi, previu que nos próximos anos a tendência continua a ser de crescimento. Ainda na seara solar, a empresa está com três contratos para energia centralizada. Um deles já foi entregue em junho e outro deve ser entregue em agosto. Já o último deve ser entregue em 2019 e começará a impactar nas receitas da empresa a partir do fim do ano. O executivo frisou na teleconferência que o último projeto solar da WEG é do leilão de 2015, o que sinaliza que ainda há margem para que muitos contratos podem ser fechados, já que vários certames de solar foram realizados desde então. Na divulgação de resultados da fabricante, a parte de GTD já havia sido destaque pelos bons resultados. Na área de transmissão já existe um pré-contrato anunciado com a EDP. No último leilão de transmissão, vários vendedores também tinham pré-contrato com a empresa, mas eles ainda não foram fechados. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 MME extingue concessões de oito UTEs da Energisa
O MME extinguiu as concessões de oito termelétricas outorgadas em favor da Energisa Mato Grosso, distribuidora de energia ligada ao grupo Energisa. Segundo Portaria n° 307, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 19 de julho, a extinção não implicará em ônus ao Poder Concedente ou à Aneel. Também foi dispensada a reversão dos bens vinculados às concessões, liberando o agente a dar o melhor destino às instalações e aos bens. Foram extintas as concessões das térmicas Santa Terezinha, Gaúcha do Norte, Tapurah, Pontes e Lacerda, Porto Alegre do Norte, Apiacás, Querência e Juruena, cujas potencias totalizam 21 MW. (Agência CanalEnergia – 19.07.2018)
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2 CIBiogás: Publicada nota técnica sobre potencial de produção a partir de suinocultura
O Centro Internacional de Energias Renováveis Biogás (CIBiogás) publicou, nesta quinta-feira (19/07), nota técnica sobre a produção de biogás a partir da biodigestão de dejetos suínos em fase de terminação. O potencial de produção é de 26,08 metros cúbicos de biogás para cada metro cúbico de dejeto do animal, considerando um fator de conversão de metano de 60% dos biodigestores, mais comum segundo o mapeamento. Todos os dados foram obtidos por meio de ensaios de produção de metano, realizados no Laboratório do CIBiogás, além do monitoramento sistemático de unidades produtivas da região. A ideia é orientar, fornecer dados e metodologias adequadas para futuros projetos, estudos e outras iniciativas com o biogás no Brasil, especialmente no agronegócio. O documento foi elaborado pela equipe das áreas de Tecnologia & Inovação, em parceria com a equipe do laboratório. (Brasil Energia – 19.07.2018)
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Economia Brasileira
1 FGV: Para empresários, ritmo lento da economia preocupa mais do que a instabilidade política
Uma pesquisa do Ibre-FGV constatou que o lento ritmo de recuperação da economia tem pesado ligeiramente mais nas expectativas das empresas do que as incertezas políticas. O Ibre consultou 4.850 empresários dos setores de comércio, indústria e serviços ao longo do mês de junho. Segundo o levantamento, o "ritmo lento da economia" foi citado por 62% das empresas entre os principais fatores que estão influenciando negativamente as expectativas. Já as "incertezas políticas" aparecem para 57% delas, e a "falta de confiança no governo", em 48% das respostas. Nos últimos meses, analistas têm revisado projeções para o crescimento do PIB. Os cenários de expansão de 3% em 2018 foram abandonados diante de indicadores mais modestos, do risco eleitoral e da tensão comercial entre EUA e China. A paralisação dos caminhoneiros ajudou a consolidar previsão de crescimento próximo de 1,5%. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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2 FGV: Para consumidores, instabilidade política preocupa mais do que o ritmo lento da economia
A pesquisa do Ibre-FGV consultou 2 mil consumidores. Para 77%, a falta de confiança no governo é o que mais influencia negativamente as expectativas quanto aos próximos meses. Faltando pouco para as eleições, 64% destacaram as incertezas políticas e menos da metade (47%) apontou o ritmo lento da atividade. O levantamento buscou identificar os reflexos dos bloqueios das estradas. Apesar de a paralisação ter ocorrido no fim de maio, mais da metade das empresas da indústria e do comércio ainda sentiu os efeitos negativos em junho, sinalizando que as perdas não foram integralmente recuperadas no mês passado. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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3 Ibre-FGV: Mesmo com greve, economia cresceu 0,3% no 2º tri
A greve dos caminhoneiros teve forte impacto negativo sobre a atividade em maio, mas não a ponto de frear totalmente a economia no segundo trimestre, avalia o Ibre-FGV. Mesmo tendo reduzido as estimativas para o PIB, o Ibre está na ponta mais otimista e ainda espera algum crescimento da atividade em relação ao primeiro trimestre, de 0,3%. A projeção anterior era de alta de 0,7%. Divulgada com exclusividade ao Valor, a edição de julho do Boletim Macro também trouxe redução na estimativa para expansão em 2018, de 1,9% para 1,7%. Para esse número se concretizar, é necessário que a economia cresça, em média, 0,5% no 3º e 4º trimestres, ritmo que já vem sendo observado desde a saída da recessão. "Em suma, o balanço de riscos segue negativo", afirmam os economistas Armando Castelar Pinheiro e Silvia Matos no documento. Segundo Silvia, que coordena o boletim, a recuperação perdeu fôlego nos últimos três trimestres, principalmente considerando os efeitos da greve sobre a atividade, mas vários fatores apontam que o PIB ainda teve resultado acima de zero entre abril e junho. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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4 Fiesp e Ciesp : SP perdeu 11,5 mil postos de trabalho na indústria em junho
A indústria paulista apresenta pelo segundo mês consecutivo fechamento de vagas em seu quadro de funcionários, informam a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em sua pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo Em junho, foram encerrados 11,5 mil postos de trabalho, queda de 0,53% frente a maio, na série sem ajuste sazonal. No fechamento do primeiro semestre, o saldo ainda segue positivo, com 17 mil vagas (+0,79%). Com o ajuste sazonal, o resultado para o mês também ficou negativo, (-0,27%). Entre os 22 setores acompanhados pela pesquisa para o mês de junho, quatro ficaram positivos, dois estáveis e 16 negativos. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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5 IBGE: IPCA-15 desacelera em julho, mas é recorde para o mês
Com os efeitos da paralisação dos caminhoneiros no fim de maio começando enfim a se dissipar, o IPCA-15 desacelerou para 0,64% em julho, de 1,11% verificado no mês anterior, informou nesta sexta-feira (20) o IBGE. O índice de julho ainda superou, contudo, o registrado em julho do ano passado (-0,18%). E foi também o maior para o mês desde 2004 (0,93%). Desta forma, a inflação acumulada em 12 meses acelerou firmemente: de 3,68% em junho para 4,53% em julho. No acumulado do ano, o avanço é de 3%. A leitura do IPCA-15 de julho ficou abaixo da média de +0,73% das estimativas obtidas pelo Valor Data com 28 consultorias e instituições financeiras. Ficou também levemente abaixo do piso das projeções. O intervalo das estimativas ia de alta de 0,65% até 0,84%. Com o resultado de junho, a prévia da inflação oficial acumulada em 12 meses ficou próxima ao centro da meta de inflação do governo, de 4,5%. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$ 3,8453, com variação de -0,66% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$3,8071 - com variação de -0,99% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,7857, variando -0,56% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 19.07.2018 e 20.07.2018)
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Internacional
1 General Electric: Apesar de queda de 30%, lucro líquido surpreende positivamente o mercado
A General Electric (GE) informou nesta sexta-feira, 20 de julho, que obteve no segundo trimestre um lucro líquido de US$ 615 milhões (US$ 0,07 por ação), uma queda de 30% em relação aos US$ 875 milhões (US$ 0,10 por ativo) registrada no mesmo período do ano passado. A receita consolidada da multinacional americana, na mesma base de comparação, cresceu 3%, indo de US$ 29 bilhões para US$ 30,1 bilhões. Os resultados superaram as expectativas do mercado, levando as ações da GE a subirem 0,73% no pré-mercado de Nova York. O resultado foi influenciado pelos efeitos da combinação da divisão de petróleo e gás com as operações da Baker Hughes, prestadora de serviços ao setor petrolífero. As encomendas cresceram 95%, para US$ 6 bilhões. Em termos orgânicos, que desconsidera os efeitos da combinação, a alta foi de 2%. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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2 General Electric: Divisão de energia tem queda de 26% no faturamento do 2º trimestre
A General Electric (GE) informou em relatório nesta sexta-feira, 20 de julho, que obteve no segundo trimestre um lucro líquido de US$ 615 milhões. Combinado com outros ganhos de US$ 864 milhões, a GE teve um lucro operacional de US$ 1,3 bilhão, alta de 18%. As duas divisões ligadas ao setor elétrico da GE apresentaram queda de receita no segundo trimestre. A parte de energia registrou queda de 19% no faturamento, para US$ 7,58 bilhões, com as encomendas recuando 26%. A divisão de energia renováveis teve uma receita de US$ 1,6 bilhão, recuo de 29%, com queda de 15% em pedidos, principalmente de turbinas para geração eólica. A parte de aviação foi o destaque positivo do período, com alta de 13% da receita, para US$ 7,52 bilhões, e as encomendas avançaram 29%, para US$ 9,5 bilhões. Segundo o diretor-presidente da GE, John Flannery, o resultado veio dentro das expectativas da administração. “Nós esperamos que o mercado de energia permaneça desafiador e continuamos com nosso foco em melhorar a operação”, afirmou, no relatório. (Valor Econômico – 20.07.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 LANDAU, Elena. “A eles, as batatas”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 20 de julho de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 RODRIGUES, Frederico. “A malograda intervenção desnecessária no setor elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de julho de 2018.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.
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necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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