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IFE: nº 4.596 - 18 de julho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME publica Portaria - 301/2018 sobre prestação de serviços de distribuidoras da Eletrobrás
2 Portaria do MME mostra atenção do governo ao problema das distribuidoras
3 Aneel: Aprovada para R$ 7,9 bi a Receita Anual de Geração para o ciclo 2018/2019
4 Aneel: Aprovação do reajuste da RAG pode gerar impactos na conta de luz
5 Aneel: Publicada a Resolução Normativa nº 814/18 referente a venda de excedentes de energia
6 Comissão de Infraestrutura aprova propostas de redes elétricas inteligentes na Amazônia
7 Aneel: Suspendidos os testes em PCH de 17 MW no RJ
8 Aneel: Liberadas as turbinas de 3,25 MW para operação comercial em SC
9 Consultoria Roland Berger: Retornos do SEB são maiores no setor de Transmissão
10 Consultoria Roland Berger: SEB perdeu R$ 65 bi em valor de mercado nos últimos 5 anos
11 Consultoria Roland Berger: SEB vai precisar amadurecer a maneira de alocação de capital
12 Artigo de Flávia D’Amore Montani (Echoenergia): “A importância das ações sociais estruturantes no longo prazo”
13 Editorial do jornal O Globo: “É essencial a Eletrobrás privatizar distribuidoras”

Empresas
1 Eletrobras: TRF-2 suspende decisão que impedia leilão de distribuidoras
2 Joint venture da Vale e Cemig avalia compra de ativo da Renova Energia, dizem fontes
3 Enel tem pedido negado para transformar compensações em investimentos na Celg D
4 Casa dos Ventos fará leilão para o mercado livre em certame marcado para 10/08
5 EDP: Mercado de distribuição na área de concessão cresce 2,8% até junho
6 EDP: Número de clientes livres aumentou 17,6% nos últimos 12 meses
7 EDP: Balanço da comercialização de energia até junho de 2018
8 Hidropan: Reajuste tarifário na área de concessão terá impacto médio de 10,63% para o consumidor

9 MuxEnergia: Reajuste tarifário de até 20,97% é aprovado pela Aneel

10 Eletrocar: Reajuste tarifário na área de concessão terá impacto médio de 17,80% para o consumidor

11 Demei: Reajuste tarifário na área de concessão terá impacto médio de 12,47% para o consumidor

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CPAMP apresenta estudo para redefinição dos patamares de carga na CCEE

Energias Renováveis
1 Renova Energia recebe propostas por projeto eólico Alto Sertão III, na Bahia

Gás e Termelétricas
1 MME: Geração térmica eleva demanda de gás natural em maio
2 MME: Diversificação da origem de GNL importado faz com média de BTU caia em maio
3 Petrobras: Decresce no Brasil a produção de petróleo e gás natural no mês de junho
4 Petrobrás: Produção externa de petróleo aumenta enquanto a de GNL se mantém estável
5 Aneel: Confirmado CVU para UTE Norte Fluminense

Economia Brasileira
1 CNC: Intenção de consumo das famílias cai 1,8% entre junho e julho
2 FMI aponta riscos ao Brasil por conflitos comerciais dos EUA

3 FGV: IGP-M abranda alta para 0,53% na segunda prévia de julho
4 IPC-Fipe desacelera alta para 0,37% na segunda prévia de julho
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 AIE: Investimentos no setor elétrico superaram os em óleo e gás em 2017
2 AIE: Investimentos na combinação de energias renováveis e eficiência energética diminuem em 2017

Biblioteca Virtual do SEE
1 MONTANI, Flávia. “Opinião: A importância das ações sociais estruturantes no longo prazo”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 17 de julho de 2018.
2 EDITORIAL “É essencial a Eletrobras privatizar distribuidoras”. O Globo. Rio de Janeiro, 18 de julho de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME publica Portaria - 301/2018 sobre prestação de serviços de distribuidoras da Eletrobrás

O MME publicou nesta terça-feira, 17 de julho, a Portaria - 301/2018, que traz alterações nas normas de prestação do serviço de distribuição pela Eletrobrás. A portaria do MME, que garante a “neutralidade econômica” para a Eletrobras da operação das distribuidoras até o fim do ano, reforça a posição da estatal de cobrar da União um ressarcimento pelas perdas sofridas com as “designadas”. A portaria assegura a neutralidade econômica das despesas incorridas pela estatal na operação das seis distribuidoras cujas concessões foram devolvidas à União em julho de 2016 e que devem ser privatizadas ou liquidadas até o fim deste ano. A neutralidade econômica prometida pela portaria deve garantir o acesso das distribuidoras aos recursos do fundo Reserva Global de Reversão (RGR) na forma de empréstimos. O dinheiro virá por meio do reconhecimento de custos na tarifa cobrada dos consumidores. A portaria diz ainda que a neutralidade econômica se dará, na prática, conforme condições estabelecidas pela Aneel. Com isso, os acionistas da Eletrobras terão segurança jurídica para votar pela extensão do prazo de designação das concessionárias até o fim do ano. Essa não é a primeira vez que o MME publica uma portaria nessa linha. Quando a Eletrobras aceitou continuar administrando as distribuidoras, em 2016, recebeu a mesma segurança do governo. No fim de 2017, quando aceitou prorrogar o prazo de designação do último mês daquele ano para julho de 2018, houve outra portaria semelhante. (Valor Econômico – 17.07.2018)

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2 Portaria do MME mostra atenção do governo ao problema das distribuidoras

Com a portaria do MME, publicada nesta terça-feira, 17 de julho, que garante a “neutralidade econômica” para a Eletrobras da operação das distribuidoras até o fim do ano o governo dá um sinal para o setor de que está atento ao problema da potencial liquidação das distribuidoras. Nas últimas semanas, agentes do setor têm demonstrado preocupação com o vácuo regulatório existente, na hipótese de liquidação das seis distribuidoras da estatal, que resultaria em custos de cerca de R$ 22 bilhões, segundo cálculos da estatal. Isso porque, em tese, a Aneel não tem poder de intervenção nessas empresas, pois elas já não são mais concessionárias, sendo da responsabilidade do MME. A portaria abre a possibilidade, inclusive, de que a Aneel possa licitar às pressas uma nova concessão para cada uma delas. (Valor Econômico – 18.07.2018)

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3 Aneel: Aprovada para R$ 7,9 bi a Receita Anual de Geração para o ciclo 2018/2019

A Aneel aprovou hoje (17/7) o reajuste da Receita Anual de Geração (RAG) para as usinas hidrelétricas em regime de cotas. A RAG reajustada é de R$ 7,9 bilhões. A vigência da RAG é de 1º de julho de 2018 a 30 de junho de 2019. No primeiro semestre de 2018, a tarifa média das cotas ficou em R$ 64,62/MWh (reais por megawatt-hora), com tributos. Para o segundo semestre de 2018 a tarifa será de R$ 101,18/ MWh, com tributos. A maior parte da RAG será usada no pagamento do retorno da bonificação de outorga (RBO) das 33 usinas hidrelétricas licitadas em 2015 e 2017, que representa 35,1% da receita total. Dos 45,52% de reajuste, 29,40 pontos percentuais correspondem ao impacto das concessões licitadas em 2015 e 2017, com destaque para a parcela do leilão das usinas leiloadas no ano passado, que representam 17,21 pontos percentuais. Os 16,12 pontos percentuais restantes são relativos às concessões prorrogadas nos termos da Lei 12.783 (resultante da MP 579), à prestação temporária dos serviços de geração da usina São Domingos pela Celg GT e à usina Três Irmãos, que foi licitada em um processo separado das demais hidrelétricas. (Aneel – 17.07.2018)

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4 Aneel: Aprovação do reajuste da RAG pode gerar impactos na conta de luz

A Aneel aprovou nesta terça-feira (17/07), um reajuste de 45,52% na receita das usinas hidrelétricas mais antigas, que atuam pelo modelo de cotas, a Receita Anual de Geração (RAG). O aumento terá efeito médio de 1,54% na conta de luz. O impacto será variado conforme a distribuidora, mas será de, no mínimo, 0,02% e, no máximo, 3,86%, disse o diretor da Aneel, Sandoval de Araújo Feitosa. O repasse será feito no aniversário do reajuste ordinário de cada distribuidora. A nova tarifa dessas usinas, com tributos, passa de R$ 64,62 por MWh para R$ 101,18 por MWh. Os novos valores serão válidos de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2019. (O Estado de São Paulo – 17.07.2018)

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5 Aneel: Publicada a Resolução Normativa nº 814/18 referente a venda de excedentes de energia

A Aneel publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 17 de julho, a Resolução Normativa nº 814/18, que regulamenta a venda de excedentes de energia por parte das distribuidoras de energia elétrica. Na prática, as concessionárias estiverem sobrecontratadas poderão vender até 15% da carga para consumidores do mercado livre, geradores e até para autoprodutores. A possibilidade da comercialização de sobras de contratos de energia está prevista na Lei nº 13.360, de 2016. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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6 Comissão de Infraestrutura aprova propostas de redes elétricas inteligentes na Amazônia

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou uma proposta que prevê a instalação de redes elétricas inteligentes (PLS 356/2017). Elas permitem a troca de informações atualizadas sobre a qualidade e o consumo de energia entre o consumidor e o fornecedor. Outro benefício da nova tecnologia é a diminuição da perda energética ao longo da transmissão, como lembrou o presidente da comissão e autor da proposta, senador Eduardo Braga (MDB-AM). (Agência Senado – 17.07.2018)

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7 Aneel: Suspendidos os testes em PCH de 17 MW no RJ

A Aneel confirmou a suspensão da operação em teste de uma turbina de 17 MW de potência da pequena central hidrelétrica denominada Lajes. A PCH é de posse da Lajes Energia S.A. e está localizada em Piraí, no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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8 Aneel: Liberadas as turbinas de 3,25 MW para operação comercial em SC

A Aneel deliberou a operação comercial de duas turbinas de 3,25 MW da pequena central hidrelétrica Garça Branca, segundo despacho publicado nesta terça-feira, 17 de julho, no Diário Oficial da União. A PCH está situada nos municípios de Anchieta e Guaraciaba, Santa Catarina. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)


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9 Consultoria Roland Berger: Retornos do SEB são maiores no setor de Transmissão

O setor elétrico brasileiro, independentemente do segmento de atuação ou do porte da companhia, não consegue gerar retornos suficientes para pagar seus custos de capital, segundo estudo desenvolvido pela consultoria alemã Roland Berger. De acordo com a análise, considerando um custo de capital médio de 10% e o período de 2013 a 2018, as empresas de geração, transmissão e distribuição não conseguiram gerar retornos suficientes para pagar o custo de capital, que, no setor, oscila entre 10% e 12%. O estudo credita a causa da perda bilionária à crise econômica, ao aumento dos juros, à inadimplência e ao roubo de energia. Os resultados do setor de transmissão, porém, merecem atenção. “Para o setor como um todo, esse retorno só não é ainda mais baixo porque o segmento de transmissão, nos últimos anos, vem gerando retornos bastante positivos”, avalia Daniel Martins, executivo da Roland Berger responsável pela análise. Ele cita, ainda, a grande concorrência observada nas últimas licitações de linhas de transmissão. Segundo Martins, entre todos os segmentos do setor elétrico, o de transmissão é atualmente, do ponto de vista de investimento, o mais atrativo para os investidores. “Um aspecto importante de se observar no setor de transmissão é que, uma vez que ultrapassados os desafios de capex, de licenciamento ambiental principalmente e de construção, ele é um setor muito estável, com baixos custos e uma receita definida por um longo período. Então, é natural que seja um setor com um retorno mais elevado e, consequentemente, mais atrativo” explica. (Brasil Energia – 17.07.2018)

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10 Consultoria Roland Berger: SEB perdeu R$ 65 bi em valor de mercado nos últimos 5 anos

Ainda segundo estudo desenvolvido pela consultoria alemã Roland Berger, que considerou 23 das principais empresas do mercado nacional, o setor elétrico brasileiro perdeu, pelo menos, R$ 65 bilhões em valor de mercado nos últimos cinco anos. Segundo o documento, entre os motivos que geraram essa perda bilionária destacam-se a baixa consolidação do segmento de distribuição; a reduzida eficácia dos incentivos por eficiência, em especial no setor público; a falta de disciplina financeira e de modelos de gestão de custos e investimentos; a lentidão do setor para modernizar e digitalizar suas operações; e, ainda, “a intervenção inapropriada dos últimos governos que gerou significativas perdas financeiras (MP 579) e uma recorrente instabilidade regulatória”. Em análise feita por segmento, as empresas que mais sofreram foram as de distribuição. Em 2013, o segmento tinha retorno médio sobre o capital investido de 8,1%. Três anos depois, o retorno médio caiu para 3,3%. As empresas de geração tiveram uma melhora desde 2013, com ápice em 2015 com 9,3% de retorno sobre o capital investido médio. Porém, em 2017, a queda desse retorno mostra que a sobrecontratação do setor e as elevadas perdas (técnicas e não-técnicas) tiveram forte impacto negativo sobre a rentabilidade recente do segmento. (Brasil Energia – 17.07.2018)

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11 Consultoria Roland Berger: SEB vai precisar amadurecer a maneira de alocação de capital

O baixo retorno sobre o capital investido no setor elétrico brasileiro, abordado no estudo desenvolvido pela consultoria alemã Roland Berger, irá gerar a necessidade de atualização dos processos de alocação de capital. Nesta etapa, aponta o documento, não haverá margem para desperdícios, atrasos ou demora na tomada de decisão. A gestão de projetos e operações terá que ser mais precisa e profissional. “Acreditamos que o setor elétrico [brasileiro] vai precisar passar por um amadurecimento e uma sofisticação maior nas decisões de alocação de capital. As empresas precisarão se modernizar para conseguir fazer as analises de risco pré-investimento de maneira mais adequada, para tomar as decisões de investimento mais adequadas e também terão que construir modelos de gestão para que consigam usar, de forma mais racional, o capital e, a partir daí, ter um retorno mais alto e superior ao custo de capital”, comenta Daniel Martins, executivo da Roland Berger responsável pela análise. (Brasil Energia – 17.07.2018)

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12 Artigo de Flávia D’Amore Montani (Echoenergia): “A importância das ações sociais estruturantes no longo prazo”

Em artigo publicado no jornal Brasil Energia, Flávia D’Amore Montani, Coordenadora de Projetos Sociais da Echoenergia, destaca a importância das ações sociais estruturantes no longo prazo. Segundo a autora, “vemos empresas apostando em projetos de alto custo que se perdem após a primeira onda de investimento, focados em ações pontuais que, raramente, trazem uma solução sustentável com resultados efetivos de médio e longo prazo”. Ela conclui que, “para as empresas que precisam cumprir exigências de órgãos ambientais e, muitas vezes, atender a requisitos de financiamentos, existe uma grande oportunidade de transformar um investimento mandatório de baixo valor agregado em uma iniciativa de responsabilidade social”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.07.2018)

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13 Editorial do jornal O Globo: “É essencial a Eletrobrás privatizar distribuidoras”

Em editorial, o jornal O Globo defende a privatização da Eletrobrás como essencial ao futuro da companhia. Segundo o editorial, “nem a holding estatal nem o Tesouro podem arcar com os custos de liquidação das empresas, cuja sobrevivência depende da mudança para a gestão privada”. O texto conclui que “nunca é fácil viabilizar privatizações, não só pelos interesses do fisiologismo de políticos que exploram essas empresas em benefício próprio, mas devido também à pressão de corporações sindicais que agem da mesma forma”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.07.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: TRF-2 suspende decisão que impedia leilão de distribuidoras

O presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), André Fontes, suspendeu nesta terça-feira a decisão que impedia o leilão de seis distribuidoras de energia da Eletrobrás que operam no Norte e Nordeste do país. A liminar havia sido concedida pela 19ª Vara Federal do Rio de Janeiro, em ação ajuizada pela Associação dos Empregados da Eletrobrás. O leilão estava marcado para o dia 26, mas foi suspenso pelo BNDES após a decisão da Justiça do Rio. O desembargador afirma, na decisão, que a Lei nº 9.619, de 1998, autorizou a alienação do controle acionário das distribuidoras da estatal. Ele acrescentou que, no caso específico do setor elétrico, incluindo as distribuidoras de energia, a desestatização é prevista por uma lei de 2013. Fontes ressaltou “o risco de grave lesão à ordem e economia públicas, com a suspensão da continuidade do procedimento previsto no edital”. O magistrado levou em consideração os argumentos do governo federal, que citam a grave situação financeira das distribuidoras e sustentam que a medida seria “essencial para garantir a sustentabilidade da Eletrobras, sobretudo, diante do cenário de crise fiscal da União e da impossibilidade de aportes por parte do acionista majoritário, o que poderia resultar no comprometimento do fornecimento de energia nas áreas hoje atendidas pelas seis distribuidoras”. (O Globo – 17.07.2018)

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2 Joint venture da Vale e Cemig avalia compra de ativo da Renova Energia, dizem fontes

A Aliança Geração de Energia, uma joint venture entre a mineradora Vale e a elétrica mineira Cemig, tem avaliado a possível aquisição de um parque eólico da Renova Energia cujas obras foram paralisadas por falta de recursos da empresa, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto. As negociações do ativo, que ocorrem atualmente também com outros interessados, começaram após a Renova não chegar em maio a um acordo final com os canadenses da Brookfield para a venda do empreendimento, o complexo Alto Sertão III de 400MW (BA). “A Aliança está participando do processo, mas tem mais gente”, disse a fonte na condição de anonimato, confirmando informação obtida sobre uma reunião envolvendo representantes da Aliança e Renova. “Há várias propostas de compradores, não só da Aliança. Não tem sido dada exclusividade a ninguém”, adicionou uma segunda fonte, que também preferiu não se identificar porque as tratativas são sigilosas. Procurada, a Renova Energia não respondeu de imediato a um pedido de comentário, Assim como a Cemig, a Aliança Geração e Light afirmaram que não vão comentar o assunto. (Reuters – 17.07.2018)

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3 Enel tem pedido negado para transformar compensações em investimentos na Celg D

A diretoria da Aneel negou mais uma vez autorização para a conversão em investimentos de compensações a serem pagas aos consumidores por descumprimento dos indicadores individuais de qualidade e de conformidade dos níveis de tensão da Celg D. O pedido de reconsideração da decisão da agência foi apresentado pela Enel Brasil, que adquiriu a concessão da empresa de Goiás no leilão de privatização realizado em novembro de 2016. A agencia considera a situação da Celg-D diferente da Celpa, Cemat e Celtins, que foram autorizadas a usar recursos da compensação em obras de melhoria da qualidade do serviço. Segundo a Aneel, a autorização concedida a essas distribuidoras foi dada antes do processo de transferência do controle acionário e serviu facilitar a operação e o processo de recuperação das empresas, que não ocorreu com a Celg-D. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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4 Casa dos Ventos fará leilão para o mercado livre em certame marcado para 10/08

A Casa dos Ventos anunciou esta terça-feira (17/07) que realizará no próximo mês um leilão eletrônico para venda de energia elétrica para o mercado livre. O certame está marcado para o dia 10 de agosto. Podem participar da disputa pela compra da energia clientes livre ou potenciais clientes livres, comercializadoras e distribuidoras. A companhia se junta a outros agentes do setor que buscam viabilizar novos projetos eólicos voltados para o mercado livre. “A energia eólica é a fonte de geração de energia de custo mais competitivo no Brasil e está alinhada com o crescente anseio por sustentabilidade energética das grandes organizações”, comenta Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos. Serão ofertados quatro produtos diferentes, todos de projetos localizados na região Sudeste: o “Produto 1” ofertará energia por três anos, a partir de janeiro de 2020; o “Produto 2”, por dois anos e meio, a partir de julho de 2020; o “Produto 3”, por dez anos, a partir de janeiro de 2021; e o “Produto 4”, também por dez anos, a partir de janeiro de 2023. “Comercializaremos energia de projetos da companhia em fase inicial de construção”, completou Araripe. O montante a ser vendido não foi revelado. (Brasil Energia – 17.07.2018)

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5 EDP: Mercado de distribuição na área de concessão cresce 2,8% até junho

O mercado da EDP no segmento de distribuição cresceu 2,8% no primeiro semestre de 2018 quando comparado com o mesmo período de 2017. De todas as classes de consumo, apenas a rural apresentou retração nessa base de comparação. Foram demandados 12,5 milhões de MWh de janeiro a junho. O segmento residencial cresceu 2% este ano e o Industrial 3,6%, tendo alta de 5,8% no ACL e queda de 5,6% no ACR. O comercial apresentou expansão de 2,7% com destaque para o ACL que teve crescimento de 10,4% e no ACR o indicador também ficou no campo positivo com 0,5%. Na base trimestral o crescimento do volume de energia distribuída subiu 3,2%. Nessa base foram 6,3 milhões de MWh. A classe residencial apresentou crescimento de 3,4%, a industrial de 4,2% sendo 7,3% no ACL e retração de 8,8% no ACR. No comercial a expansão chegou a 3,3% sendo 11,5% no ACL e de 0,9% no mercado regulado. A concessão no estado de São Paulo apresentou a maior performance, com crescimento de 4% nos seis primeiros meses do ano e de 4,3% no trimestre encerrado em junho. Já no Espírito Santo a expansão ficou em 1% e em 1,5% nas bases semestral e trimestral. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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6 EDP: Número de clientes livres aumentou 17,6% nos últimos 12 meses

O número de clientes livres no mercado da EDP, nos últimos 12 meses, aumentou 17,6%, sendo 62 na EDP São Paulo e 44 na EDP Espírito Santo, em função das migrações dos clientes cativos para o mercado livre. Contudo, indica que esse movimento vem diminuindo ao longo dos trimestres, reflexo da tendência do PLD em patamares mais elevados este ano do que em 2017, o valor para junho ficou em R$472,87 versus R$124,7 no mesmo mês do ano passado para o submercado Sudeste/Centro Oeste, onde estão ambas as concessões. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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7 EDP: Balanço da comercialização de energia até junho de 2018

Já no segmento de geração a EDP reportou a comercialização de 3.743 GWh no segundo trimestre de 2018 ante os 3.373 GWh do mesmo período de 2017. O volume de energia vendida pelas usinas hídricas, conforme critério de consolidação, foi de 1.780 GWh, crescimento de 6,6% em relação a 2017. No semestre, o volume de energia vendida pelas usinas hídricas foi de 3.382 GWh, queda de 0,8% decorrente da estratégia de sazonalização do ano com menor alocação no primeiro semestre. O volume térmico permaneceu em 1.343 GWh e o volume das novas UHEs da empresa – Jari, Cachoeira Caldeirão e São Manoel – somaram 620 GWh ante 360 GWh do ano passado. Já a energia comercializada totalizou 4.397 GWh na base trimestral e 8.482 GWh no semestre. Esses volumes representam aumentos de 15,2% e de 22,1%, respectivamente. Entre os fatores que levaram a esse desempenho, explica a companhia em comunicado, estão a volatilidade dos preços de mercado, que variaram entre R$ 122/MWh e R$ 303/MWh, associada à alta liquidez do mercado, entre outros. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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8 Hidropan: Reajuste tarifário na área de concessão terá impacto médio de 10,63% para o consumidor

Os consumidores atendidos pela Hidroelétrica Panambi S.A. - Hidropan terão as tarifas reajustadas a partir do dia 22/7/18. Os novos percentuais foram aprovados ontem, 17 de julho, pela Diretoria da ANEEL durante reunião pública. A concessionária atende aproximadamente 18.363 mil unidades consumidoras localizadas no estado do Rio Grande do Sul. Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. O valor do reajuste para consumidores residenciais foi de 9,66%. Já para os consumidores cativos, o reajuste foi de 9,68% para baixa tensão (em média) e de 12,36% para alta tensão (em média), resultando em um aumento de 10,63% como efeito médio para o consumidor. (Aneel – 17.07.2018)

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9 MuxEnergia: Reajuste tarifário de até 20,97% é aprovado pela Aneel

Os consumidores atendidos pela MuxEnergia terão as tarifas reajustadas a partir do dia 22/7/18. Os novos percentuais foram aprovados ontem, 17 de julho, pela Diretoria da ANEEL durante reunião pública. A concessionária atende aproximadamente 11.462 unidades consumidoras localizadas no estado do Rio Grande do Sul. O reajuste considera a variação de custos associados à prestação do serviço conforme estabelecido no contrato de concessão. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. O reajuste foi de 15,90% para consumidores residenciais. Já para a classe dos consumidores cativos, o reajuste foi de 15,92% para baixa tensão (em média) e de 20,97% para alta tensão (em média), resultando em um efeito médio para o consumidor de 17,92%. (Aneel – 17.07.2018)

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10 Eletrocar: Reajuste tarifário na área de concessão terá impacto médio de 17,80% para o consumidor

A Diretoria da ANEEL aprovou nesta terça-feira, 17 de julho, durante Reunião Pública, reajuste nas tarifas das Eletrocar, que atende 37.278 unidades consumidoras localizadas em 7 municípios do Rio Grande do Sul. Os novos valores entram em vigor a partir de 22/7/18. Os consumidores residenciais atendidos pela empresa terão reajuste de 15,36%.Já para os consumidores cativos, o reajuste foi de 15,40% para baixa tensão (em média) e de 23,59% para alta tensão (em média), resultando em um efeito médio para o consumidor de 17,80%. (Aneel – 17.07.2018)

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11 Demei: Reajuste tarifário na área de concessão terá impacto médio de 12,47% para o consumidor

Consumidores atendidos pelo Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei) terão novas tarifas a partir de 22/7/18. Os percentuais foram aprovados nesta terça-feira, 17 de julho, durante Reunião Pública da Diretoria. A distribuidora atende 32.736 unidades consumidoras localizadas no município de Ijuí (Rio Grande do Sul). Os consumidores residenciais atendidos pela empresa terão reajuste de 12,23%. Já para os consumidores cativos, o reajuste foi de: 12,25% para baixa tensão (em média) e 13,43% para alta tensão (em média), resultando em um efeito médio de 12,47% para o consumidor. Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. (Aneel – 17.07.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Seguindo a tendência da última semana, os reservatórios do país não contaram com crescimento em seus níveis em relação ao dia anterior. Na região Sudeste/Centro-Oeste o subsistema acusou recuo de 0,2%, ficando com 37,2% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última segunda-feira, 16 de julho. A energia armazenada registra 75.549 MW mês e a energia afluente segue em 73% da MLT. Furnas funciona com 32,09% e a UHE Nova Ponte registra 21,79%. No Nordeste os reservatórios operam com 36,4%, após redução de 0,1% no volume. A energia armazenada apresenta 18.878 MW mês no dia e a energia permanece em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 33,04% de sua capacidade. Os níveis no Sul sofreram diminuição de 0,5% e os reservatórios trabalham com 53,9%. A energia armazenada está em 10.833 MW mês e a ENA baixou para 64% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 44,84% da capacidade. Já o Norte do país segue com o submercado sem apresentar alterações no volume, que se encontra com 70,2% há mais de uma semana. A energia armazenada aponta 10.557 MW mês e a energia afluente ficou em 74% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 99%. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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2 CPAMP apresenta estudo para redefinição dos patamares de carga na CCEE

O Grupo de Trabalho de Metodologia da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico – CPAMP apresentou na última quinta-feira (12/7) os resultados do Estudo da Representação dos Patamares de Carga na Cadeia de Modelos Computacionais do Setor Elétrico. O encontro aconteceu com os agentes na sede da CCEE, em São Paulo. Integram este GT representantes do MME, Aneel, EPE, ONS, Cepel e a CCEE. A coordenadora do GT Metodologia da CPAMP e consultora técnica da EPE, Renata Carvalho, apresentou o estudo e o cronograma de trabalho do Ciclo 2017/2018: Modelo DESSEM – preço horário, representação da árvore de cenários e variabilidade amostral, redefinição dos patamares de carga e mecanismos de aversão ao risco. O estudo do GT Metodologia da CPAMP foi promovido porque o comportamento horário da carga tem se modificado devido a fatores econômicos e ambientais, resultando em alterações significativas. A análise dos dados evidencia o descolamento entre a real curva de carga e os patamares adotados nos dias de hoje. Desta forma, a recomendação do GT é pela adoção de novos intervalos horários dos patamares de carga. Durante o evento, os participantes acompanharam as simulações com os intervalos horários propostos. (CCEE – 17.07.2018)

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Energias Renováveis

1 Renova Energia recebe propostas por projeto eólico Alto Sertão III, na Bahia

A Renova Energia afirmou que recebeu propostas pelo projeto eólico Alto Sertão III, na Bahia, após o fracasso das negociações do ativo com a Brookfield Energia Renovável. Em fato relevante no final da noite de terça-feira, a empresa afirmou que recebeu propostas não vinculantes de “diversos investidores.” A Renova disse ainda que não foi concedida exclusividade a qualquer dos investidores interessados, que estão em processo de due diligence, e que manterá o mercado informado sobre as tratativas. Entre os interessados está a Aliança Geração de Energia, uma joint venture entre a mineradora Vale e a Cemig. Executivos da Aliança chegaram a participar na segunda-feira de uma reunião na Aneel com representantes da Renova, da Cemig e da Light para discutir o atual estágio do projeto Alto Sertão III. A Renova aportou cerca de R$ 390 mi nas obras do complexo até a paralisação dos trabalhos no final de 2016. A Brookfield chegou a fazer uma oferta de R$ 650 mi para ficar com o Alto Sertão III, que deverá ter capacidade de cerca de 400 MW quando for concluído. A Renova, que seria um braço para expansão da Cemig em energia limpa, chegou a ter quase 700 MW em usinas em operação e planos para alcançar uma capacidade instalada de mais de 2 GW, mas passou a vender ativos em meio às dificuldades financeiras. (Reuters – 18.07.2018)

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Gás e Termelétricas

1 MME: Geração térmica eleva demanda de gás natural em maio

O aumento da geração termelétrica com gás natural puxou a alta da demanda pelo combustível em maio, de acordo o Boletim de Acompanhamento da Indústria do Gás Natural, do MME. No quinto mês do ano, foram demandados 75,6 milhões de m³/dia, sendo 25,32 milhões de m³/dia para térmicas. Em abril, a demanda havia sido de 71,9 milhões de m³/dia, sendo que o volume para fins de geração elétrica foi de 20,71 milhões de m³/dia. Apesar da ampliação da demanda, a oferta nacional caiu de 54,34 milhões de m³/dia para 53,36 milhões de m³/dia. Para completar a necessidade de abastecimento, como consequência, houve mais importação, que passou de 22,22 milhões de m³/dia – sendo 20 milhões de m³/dia da Bolívia e o restante via gás natural liquefeito (GNL) – para 25,98 milhões de m³/dia – sendo 24,17 milhões de m³/dia bolivianos e o restante em GNL. (Brasil Energia – 17.07.2018)

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2 MME: Diversificação da origem de GNL importado faz com média de BTU caia em maio

De acordo o Boletim de Acompanhamento da Indústria do Gás Natural, do MME, o GNL que aportou no país em maio – 1,81 milhão de m³/dia – foi mais barato do que o comprado no mês anterior. A média do valor do quinto mês do ano foi de R$ 8,23 por milhão de BTU contra R$ 8,90/milhão de BTU em abril, com o insumo sendo adquirido apenas dos Estados Unidos. O gás importado dos Estados Unidos, em maio, foi de R$ 8,91/milhão de BTU, mas o preço mais em conta do insumo comprado de Trinidad e Tobago – de R$ 8,06/milhão de BTU – ajudou a puxar a média para baixo. Porém, desde fevereiro, o GNL vem mostrando uma tendência de alta. Aquele foi o último mês em que o país conseguiu comprar no mercado spot abaixo de R$ 8/milhão de BTU: foram pagos R$ 7,26/milhão de BTU, em média, sendo mais barato o gás vindo da Nigéria, que foi de R$ 6,10/milhão de BTU naquele mês. No entanto, desde então, as compras têm sido revezadas entre Estados Unidos e Trinidad e Tobago e a importação da Nigéria não tem aparecido mais no balanço. O boletim de maio mostrou ainda que o gás da oferta brasileira chegou a R$ 8,28/milhão de BTU, na modalidade firme renegociada (que discrimina o valor pago na molécula e no transporte), e a R$ 7,44/milhão de BTU na modalidade firme. Na média, o importado ficou mais barato, em R$ 6,71/milhão de BTU. (Brasil Energia – 17.07.2018)

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3 Petrobras: Decresce no Brasil a produção de petróleo e gás natural no mês de junho

A Petrobras informou que, em junho, sua produção total de petróleo e gás, incluindo líquidos de gás natural (GNL), foi de 2,62 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,53 milhões boed produzidos no Brasil e 98 mil boed no exterior. A produção total operada da companhia (parcela própria e dos parceiros) foi de 3,30 milhões boed, sendo 3,17 milhões boed no Brasil. No país, a produção média de petróleo foi de 2,03 milhões de barris por dia (bpd), volume 1,5% inferior ao de maio, devido, principalmente, à parada para manutenção do FPSO Cidade de Paraty, localizado no campo de Lula no pré-sal da Bacia de Santos, e à cessão de 25% da participação do campo de Roncador para a Equinor, concluída em 14 de junho. Destacamos ainda que, em 22 de junho, foi iniciada a produção do FPSO Cidade de Campos dos Goytacazes, localizado no campo de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos. A produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, foi de 78,2 milhões de m³/d, 3,4% abaixo do mês anterior devido, principalmente, aos motivos citados acima. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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4 Petrobrás: Produção externa de petróleo aumenta enquanto a de GNL se mantém estável

A Petrobras informou que, em junho, sua produção total de petróleo e gás, incluindo líquidos de gás natural (GNL), foi de 2,62 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,53 milhões boed produzidos no Brasil e 98 mil boed no exterior. No exterior, a produção de petróleo foi de 60 mil bpd, volume 2,3% acima do mês anterior, devido ao aumento de produção em campos na Nigéria. A produção de gás natural foi de 6,4 milhões de m³/d, volume em linha com o produzido em maio. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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5 Aneel: Confirmado CVU para UTE Norte Fluminense

A Aneel aprovou o Custo Variável Unitário (CVU) visando o ressarcimento dos custos variáveis da Usina Termelétrica Norte Fluminense S.A pela geração da UTE Norte Fluminense. Foram definidos em R$ 67,70, R$ 78,72 e R$ 150,18, os valores para junho dos patamares 1, 2 e 3 da usina, e R$ 452,02 relativo ao 4º patamar e ao mês de julho de 2018. (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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Economia Brasileira

1 CNC: Intenção de consumo das famílias cai 1,8% entre junho e julho

Os efeitos negativos da greve dos caminhoneiros levaram a uma queda na intenção de gastos das famílias no mês de julho. O Índice Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 1,8%, para 85,1 pontos, na comparação com junho. Na prática, a paralisação da categoria, que ocorreu no fim de maio e provocou uma crise de desabastecimento em todo o país, atingiu em cheio a confiança do consumidor entre os meses de junho e de julho. Para a entidade, a recuperação do indicador está atrelada a uma retomada mais sustentável na economia – o que ainda não aconteceu. O forte efeito da greve no consumo, entre junho e julho, é perceptível quando se compara o ICF de julho ao igual mês de 2017 - quando o indicador subiu 10,2 pontos. A entidade alertou que a insatisfação quanto ao nível de consumo já acumula 42 meses, e sem grandes perspectivas caso a economia não volte “a crescer de forma sustentada”. (Valor Econômico – 18.07.2018)

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2 FMI aponta riscos ao Brasil por conflitos comerciais dos EUA

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, apontou que o Brasil pode correr riscos devido aos conflitos na área comercial promovidos pelos Estados Unidos. O governo do presidente Donald Trump não apresentou metas específicas contra o Brasil, mas os embates do mandatário na área comercial estão exacerbando uma situação considerada complicada em vários mercados. Segundo ela, os investidores retiraram mais de US$ 14 bi de mercados emergentes em maio e junho. Lagarde apontou que a maior parte da pressão tem sido limitada a alguns países, como a China. Mas as taxas de juros dos EUA continuam subindo, revelando um risco de que mais países podem enfrentar pressões. O FMI sugeriu a esses países que utilizem algumas ferramentas. Uma delas seria atuar para manter flexíveis as taxas de câmbio. Outra sugestão é de os países procurarem evitar o crescimento excessivo do crédito, o que poderia gerar outra crise. (Valor Econômico – 18.07.2018)

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3 FGV: IGP-M abranda alta para 0,53% na segunda prévia de julho

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) foi de 0,53% na segunda medição de julho, informou a FGV. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, o índice havia registrado alta de 1,75%. Com peso de 60% no IGP-M, IPA passou de alta de 2,24% na parcial de junho para 0,52% mesmo intervalo de julho. Representando 30% do índice geral, o IPC subiu 0,39% no segundo decêndio de julho, ante 0,99% no mesmo período do mês anterior. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,90% no segundo decêndio de julho. Um mês antes, tinha subido 0,48%. (Valor Econômico – 18.07.2018)

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4 IPC-Fipe desacelera alta para 0,37% na segunda prévia de julho

A cidade de São Paulo registrou inflação pelo IPC de 0,37% na segunda quadrissemana de julho, conforme a Fipe. Na abertura do mês, o indicador havia registrado alta de 0,63%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, subiram menos entre uma pesquisa e outra Alimentação (1,81% para 0,77%), Transportes (0,59% para 0,09%) e Vestuário (0,19% para 0,06%). (Valor Econômico – 18.07.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$ 3,8449, com variação de -0,75% em relação ao início do dia. Hoje (18) começou sendo negociado a R$3,8532 - com variação de +0,22% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,8575, variando +0,11% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 17.07.2018 e 18.07.2018)

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Internacional

1 AIE: Investimentos no setor elétrico superaram os em óleo e gás em 2017

O setor elétrico ficou com US$ 750 bilhões dos US$ 1,8 trilhão que foram investidos em 2017 na área de energia, de acordo com a última revisão da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre os gastos globais com energia. A área de petróleo e gás ficou com US$ 715 bilhões, o que mostra que pelo segundo ano seguido ela é superada pelo setor elétrico, que foi puxado pelo forte investimento em redes e mostra que o setor uma alta eletrificação. Houve queda de 2% nos investimentos na comparação com o ano anterior. Os investimentos bancados pelo estado foram responsáveis por uma parcela crescente do investimento global em energia, já que elas têm permanecido mais resilientes em petróleo e gás e energia térmica na comparação com players privados. A participação do investimento global em energia impulsionado por empresas estatais aumentou nos últimos cinco anos para mais de 40% em 2017. Outro tema que traz apreensão é que os gastos com eficiência energética, embora tenha crescido no ano passado não foram capazes de compensar o declínio das energias renováveis. O relatório diz ainda que as políticas governamentais estão desempenhando um papel crescente na condução dos gastos privados. Em 2017, a participação do investimento global em energia puxado pelas estatais cresceu mais de 40%. Em todos os investimentos no setor de energia, mais de 95% é baseado em regulamentação ou contratos, com destaque maior para novos projetos que tem por base exclusiva receitas de preços variáveis em mercados competitivos. O estudo da AIE está disponível em seu site: https://webstore.iea.org/world-energy-investment-2018 (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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2 AIE: Investimentos na combinação de energias renováveis e eficiência energética diminuem em 2017

Depois de muitos anos aumentando investimento global combinado em energias renováveis e eficiência energética, segundo dados da AIE (Agência Internacional de Energia), em 2017 esse investimento diminuiu aproximadamente 3% e corre o risco de cair também em 2018. Os investimentos em renováveis recuaram 7% em 2017. Alterações na política de implantação de painéis solares na China, que responde por 40% do investimento em solar fotovoltaica, aumentam o risco de diminuição. A AIE aponta que a participação de fósseis no fornecimento de energia global cresceu pela primeira vez desde 2017. O diretor executivo da AIE, Fatih Birol, se mostrou preocupado com esses dados de recuo. Segundo ele, isso poderia ameaçar a expansão da energia limpa que é necessária para o cumprimento das metas globais. O estudo da AIE está disponível em seu site: https://webstore.iea.org/world-energy-investment-2018 (Agência CanalEnergia – 17.07.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MONTANI, Flávia. “Opinião: A importância das ações sociais estruturantes no longo prazo”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 17 de julho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EDITORIAL “É essencial a Eletrobras privatizar distribuidoras”. O Globo. Rio de Janeiro, 18 de julho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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