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IFE: nº 4.594 - 16 de julho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 PL das Distribuidoras: Projeto de Lei vai tramitar em regime de urgência no Senado
2 EPE: Aberta licitação para contratar ferramentas de planejamento
3 CCEE: Nova página centralizadora das Contas Setoriais é lançada em site
4 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “A solução 3D para o setor de energia”
5 Artigo de José Afonso e Maurício Aquino: “Aneel precisa se manifestar para resolver impasse da Eletrobras”
6 Editorial da Folha de São Paulo: “Tensão elétrica”
7 Artigo de Jean Le Corre, Arthur Ramos, Marcus Ayres e Arthur Freitas (The Boston Consulting Group ): “Desafios que geram valor: a agenda para criação de corporations no Brasil”
Empresas
1
Eletrobras: Distribuidoras serão liquidadas caso PL não seja aprovado, segundo ministro da Fazenda
2 Eletrobras: AGU recorre de decisão que suspendeu leilão de distribuidoras
3 Eletrobras: Analistas veem guerra de liminares até o dia do leilão das distribuidoras da estatal
4 Eletrobras: Ações da estatal se recuperam após AGU garantir legalidade no leilão
5 Eletrobras: Não privatização de distribuidoras em 2018 pode afetar consumidor, diz AGU e BNDES
6 Eletrobras: Licitação das distribuidoras tem que ocorrer até o final do ano, avalia Safira Energia
7 Liminares fazem parte, não preocupam investidores interessados nas distribuidoras da Eletrobras, diz ex-diretora do BNDES
8 Incertezas no setor podem contaminar leilão das distribuidoras, avalia ex-diretor da Aneel
9 Eletrobras: Desvalorização do real deve aquecer leilão das distribuidoras
10 Cepisa: Justiça reconsidera decisão que suspende leilão da Cepisa
11 Eletropaulo: Italiana Enel conclui compra e fica com 93,3% do controle
12 Eletropaulo aplica R$ 35 mi em obras em São Paulo
13 Eletropaulo: Empresa anuncia nova equipe executiva, com Carlo Zorzoli assumindo a presidência
14 Cemig: Companhia reduz custo e alonga prazo de dívida com emissão no exterior
15 Cemig: Custo final da operação de renovação da dívida só será conhecida no dia da liquidação
16 Cemig: Estatal fechou o primeiro trimestre do ano com dívida de quase R$ 13 bi
17 Cemig: Aneel aprova reajuste tarifário médio de 23% visando reduzir dívida da estatal
18 Cemig: Estatal cogita vender participação na Light e UHE Belo Monte
19 Atrasos no planejamento impactam negativamente na imagem da Cemig, avalia Fitch Ratings
20 Engie busca captar R$ 746 mi com debêntures
21 Taesa: Agência S&P eleva ratings da empresa para “brAAA”
22 Neoenergia: S&P eleva rating da empresa para o “brAAA”
23 Neoenergia: Geração da empresa aumenta 12,2% no primeiro semestre
24 Neoenergia: consumo das distribuidoras aumenta 1,1% no primeiro semestre
25 ISA Cteep: IE Itaquerê inicia obras de construção de rede de transmissão
Leilões
1
MME coloca minuta de portaria dos leilões A-1 e A-2 em consulta pública
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS revisa CMO e inclui térmicas a óleo no Nordeste por ordem de mérito
3 ONS: Previsão de afluências e reservatórios para o mês de julho
4 ONS: Carga de energia do sistema elétrico deve ter alta de 4,3% em julho
5 CCEE: PLD continua em teto de R$ 505,18/MWh entre 14/07 e 20/07
Energias Renováveis
1
Americana ESS vai trazer novas baterias para parque fotovoltaico em Goiás
2 Brazil Wind Power reúne principais agentes para debater eólicas em agosto
3 Aneel libera aerogerador para operação comercial no Ceará
Gás e
Termelétricas
1 CNI: Estudo defende térmicas a gás na base para reduzir custo da energia
2 CNI: Atual modelo de contratação dos leilões impõe barreira à expansão de térmicas a gás
3 Presidente Michel Temer retoma plano nuclear e governo prevê várias usinas
4 Greenpeace critica a possível retomada da expansão de energia nuclear
5 Francisco Whitaker: Retomar energia nuclear é remar contra a maré
6 Aquilino Senra (COPPE - UFRJ) defende a expansão da energia nuclear
7 Eletronuclear: Angra 3 pode gerar calote com BNDES, Caixa e Eletrobrás
8 Eletronuclear: Para honrar compromissos, empresa trabalha com três possibilidades
9 Eletronuclear: Para retomar obras de Angra 3, executivo trabalha com duas frentes
10 Multa da Petrobras por desempenho de UTE cai para R$ 4,8 milhões
Economia Brasileira
1 Boletim Focus: Mercado reduz projeção para inflação no ano pela 1ª vez após 8 semanas
2 Boletim Focus: Mercado mantém Selic em 6,50% para 2018
3 FMI prevê crescimento brasileiro de 1,8% em 2018 e 2,5% em 2019
4 Banco Central: IBC-Br cai 3,34% em maio com impacto de greve
5 FGV: IGP-10 registra inflação de 0,93% em julho
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Siemens e SPIC fecham acordo para cooperação na área de turbinas a gás
Biblioteca Virtual do SEE
1 PIRES, Adriano. “A solução 3D para o setor de energia”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 14 de julho de 2018.
2 AFONSO, José Roberto; AQUINO, Maurício. “Aneel precisa se manifestar para resolver impasse da Eletrobras”. Folha de São Paulo. São Paulo, 14 de julho de 2018.
3 EDITORIAL. “Tensão elétrica”. Folha de São Paulo. São Paulo, 16 de julho de 2018.
4 LE CORRE, Jean; RAMOS, Arthur; AYRES, Marcus; FREITAS, Arthur. “Desafios que geram valor: a agenda para criação de corporations no Brasil”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 13 de julho de 2018.
5 CNI. “Térmicas na Base: A Escolha Inevitável”. Confederação Nacional da Indústria - CNI. Brasília, julho de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 PL das Distribuidoras: Projeto de Lei vai tramitar em regime de urgência no Senado
A proposta que permite isenção da conta de luz a famílias de baixa renda e ainda viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras chegou ao Senado e vai tramitar em regime de urgência. O PLC 77/2018, de iniciativa do governo federal, passará pelas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Serviços de Infraestrutura (CI). A intenção do governo era que o projeto fosse votado antes do recesso parlamentar do meio do ano. O presidente do Senado Eunício Oliveira avisou que não tinha condição de votar uma proposta tão relevante com pressa. “Há algumas matérias que ficaram para agosto porque têm que passar pelas comissões. Chegaram duas aqui sobre privatização e eu não vou votar de afogadilho uma matéria que sequer foi discutida, que sequer foi conhecida pelos senadores e pela sociedade e que sequer passou por uma comissão técnica, sob o risco de sermos acusados de ter feito algo às pressas”, afirmou Eunício, após a última sessão deliberativa do semestre. (Agência Senado – 13.07.2018)
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2 EPE: Aberta licitação para contratar ferramentas de planejamento
A EPE abriu licitação para contratar ferramentas computacionais para estudo de planejamento da expansão do sistema elétrico. A EPE exige também que software faça uma representação detalhada da operação eletroenergética, considerando interações entre setores de gás e eletricidade. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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3 CCEE: Nova página centralizadora das Contas Setoriais é lançada em site
A CCEE lançou nesta sexta-feira (13/7) em seu site uma nova página centralizadora das Contas Setoriais (Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, Conta Consumo de Combustíveis – CCC e Conta Reserva Global de Reversão – RGR) que unifica informações de orçamento e vincula todos os formulários e procedimentos. O objetivo da iniciativa foi facilitar o acesso aos dados, centralizar as informações principais e tornar o acesso mais intuitivo. “Identificamos a oportunidade de desenvolver uma página das Contas Setoriais, que busca disponibilizar em um só lugar os principais itens utilizados pelos usuários, trazendo a experiência de navegação mais intuitiva e ágil”, afirma Priscila Horie, gerente das Contas Setoriais da CCEE. (CCEE – 13.07.2018)
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4 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “A solução 3D para o setor de energia”
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, trata da difusão da Geração Distribuída e seus impactos na rede e no arcabouço regulatório. Segundo ele, a geração descentralizada, também conhecida como geração distribuída, já é uma realidade mundial. Barreiras sociais e ambientais, juntamente com altos custos de transmissão e altas perdas de energia, tornaram os arranjos de energia centralizada mais desafiadores, abrindo uma oportunidade à inserção da produção de energia por novas abordagens. Para ele, o incentivo feito por linhas de financiamento mais atraentes para a compra de painéis fotovoltaicos não seria inédito. A Caixa Econômica Federal (CEF) pratica parcerias com distribuidoras de gás locais para a compra do kit de GNV, e esse modelo poderia ser aplicado à geração solar. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 16.07.2018)
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5 Artigo de José Afonso e Maurício Aquino: “Aneel precisa se manifestar para resolver impasse da Eletrobras”
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, José Roberto Afonso e Maurício Aquino, economista e contador, respectivamente, defendem a privatização da Eletrobrás, mas com transparência nos aspectos legais e regulatórios. Segundo eles, as recentes decisões do judiciário brasileiro em suspender as privatizações concessionárias estaduais de energia elétrica têm um aspecto interessante a ser considerado. Antes de comentarmos este aspecto, os autores deste artigo esclarecem que são a favor destas privatizações (e de outras), desde que os aspectos legais e de regulação, de equilíbrio entre os entes públicos e de transparência sejam devidamente observados. Para eles, neste cenário, entendemos ser determinante a participação efetiva da agência reguladora (...) e é bom lembrar que o regulador já possui experiência em caso semelhante, a intervenção no Grupo Rede, ocorrida em 2012. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 16.07.2018)
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6 Editorial da Folha de São Paulo: “Tensão elétrica”
Em editorial, o jornal Folha de São Paulo declara estar a favor da privatização das distribuidoras da Eletrobras, tal como o governo está. Segundo o autor, a despeito dos numerosos questionamentos judiciais e do atraso na aprovação de um projeto de lei no Senado que daria mais segurança aos possíveis compradores, o governo pretende levar a cabo o leilão de privatização de seis distribuidoras de energia da Eletrobras, marcado para 26 de julho. O jornal conclui que, se bem feita, cercada de todos os cuidados para assegurar os investimentos em benefício da coletividade, a privatização tende a ser positiva. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 16.07.2018)
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7 Artigo de Jean Le Corre, Arthur Ramos, Marcus Ayres e Arthur Freitas (The Boston Consulting Group ): “Desafios que geram valor: a agenda para criação de corporations no Brasil”
A Agência CanalEnergia publicou o artigo de Jean Le Corre, Arthur Ramos, Marcus Ayres e Arthur Freitas, executivos do The Boston Consulting Group, sobre a viabilidade de expansão de empresas de economia mista no Brasil. Segundo eles, o modelo de capitalização da Eletrobras trouxe à baila a diluição da participação governamental, mirando a formação de uma grande corporação de energia elétrica. Esse ciclo permitiria uma relação ganha-ganha a todos as partes envolvidas, notadamente requerendo um complexo desenho de negócios, limites de controle, escopo da golden share, desmembramentos societários e reformulação da própria governança. Para eles, a capitalização da Eletrobras poderia ser oferecida como exemplo para que outras empresas de economia mista sigam em direção à corporatização. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 16.07.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: Distribuidoras serão liquidadas caso PL não seja aprovado, segundo ministro da Fazenda
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, pondera que pode ser melhor, no atual cenário, adiar o leilão de distribuidoras da Eletrobras, inicialmente marcado para 26 de julho e temporariamente suspenso pelo BNDES por liminar. Ele afirma que é preciso avaliar se é mais vantajoso fazer a venda das seis empresas em bloco após a aprovação do PL, embora apenas duas distribuidoras (Amazonas e Boa Vista) dependam efetivamente da votação. "Temos dito ao Congresso: se vocês não aprovarem esse PL, vamos ter que liquidar. A Eletrobras não vai mais prestar o serviço, as empresas já estão com a concessão vencida, em situação precária. Nunca tivemos uma situação dessas. É grave. Por isso, a privatização das distribuidoras é prioridade número um, junto com a cessão onerosa", diz Guardia. (Valor Econômico – 16.07.2018)
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2 Eletrobras: AGU recorre de decisão que suspendeu leilão de distribuidoras
A Advocacia-Geral da União informou nesta sexta-feira, 13 de julho, ter recorrido da decisão que suspendeu o leilão de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobrás. O leilão das distribuidoras foi suspenso pelo BNDES por determinação da 19ª Vara Federal do Rio de Janeiro. O recurso da AGU foi apresentado ao TRF-2. Em nota, a Advocacia Geral da União informou ter argumentado que a autorização para o leilão "já foi dada por diversos dispositivos legais", acrescentando que o TCU deu aval ao leilão. Segundo a AGU, as seis distribuidoras acumularam prejuízo de R$ 4,5 bilhões no ano passado, de modo que as operações têm sido mantidas com ajuda da RGR. "Como são recursos que deverão ser posteriormente devolvidos ao sistema elétrico por meio de ajustes tarifários, o atraso na venda das subsidiárias representará, no futuro, um custo maior para os consumidores atendidos por elas." – completa a AGU. (G1 – 13.07.2018)
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3 Eletrobras: Analistas veem guerra de liminares até o dia do leilão das distribuidoras da estatal
A liminar que levou o BNDES a suspender, na quinta-feira, o leilão de distribuidoras da Eletrobras em 6 estados do Norte e Nordeste deve ser apenas uma das muitas até a data do certame, marcado para 26 de julho. Esse tipo de ação, que já é comum em processos de venda de ativos públicos, ganhou uma incerteza adicional após a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, que proibiu a alienação de estatais sem aval do Congresso. A decisão de Lewandowski foi usada como base do pedido da Associação dos Empregados da Eletrobras para suspender a disputa. A AGU e o BNDES recorreram nesta sexta-feira ao TRF-2 para derrubar a decisão da 19ª Vara Federal do Rio. A AGU ainda divulgou parecer informando que a decisão de Lewandowski não impede a venda das empresas. “O governo vai ter que lidar com essa avalanche de liminares e vai ter que lidar com esses contratempos até o último minuto. É uma incerteza que se criou” disse Leonardo Miranda, sócio da área de energia do TozziniFreire Advogados. (O Globo – 14.07.2018)
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4 Eletrobras: Ações da estatal se recuperam após AGU garantir legalidade no leilão
As ações da Eletrobras sentiram o impacto das idas e vindas. Ao longo do dia, chegaram a recuar mais de 5%, mas ganharam fôlego depois que a AGU afirmou que não havia impedimento legal para o leilão. Os papéis preferenciais (sem voto) fecharam em alta de 0,27%, a R$ 14,64. Os ordinários (com voto) recuaram 0,66%, a R$ 16,64. A melhora também foi possível em razão da trégua nos mercados, com o dólar encerrando os negócios em queda de 0,87%, a R$ 3,851, e uma alta de 0,97%, aos 76.594 pontos na Bolsa. Na avaliação da AGU, a decisão de Lewandowski, de dez dias atrás, não impede a venda das distribuidoras. A AGU avalia que a privatização das empresas já está prevista na legislação em vigor. Uma das leis citadas no parecer é a Lei nº 9.491/97, que permitiu a venda do controle acionário de estatais federais. De acordo com o documento, a única exceção é a Ceal, de Alagoas, que não poderia ser leiloada em razão de outra decisão de Lewandowski, na qual o ministro do Supremo suspendeu expressamente a venda. (O Globo – 14.07.2018)
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5 Eletrobras: Não privatização de distribuidoras em 2018 pode afetar consumidor, diz AGU e BNDES
Ao recorrer da decisão da Justiça do Rio que suspende os leilões até aval do Senado, a AGU e o BNDES argumentam que a manutenção das subsidiárias sob controle da Eletrobras colocará em risco a continuidade do fornecimento de energia elétrica nos estados onde as empresas atuam e vai pesar no bolso dos consumidores locais. Isso porque as empresas dependem de investimentos altos para continuar operando — recursos que somente poderão vir de compradores particulares, considerando as restrições financeiras enfrentadas pela União e pela própria Eletrobras. Além disso, o texto destaca que o TCU reconheceu, recentemente, a legalidade da realização do leilão. A AGU e o BNDES alertam, ainda, que, caso as distribuidoras não sejam vendidas, elas teriam que ser liquidadas pela Eletrobras – o que significaria possível demissão dos funcionários e risco de descontinuidade no fornecimento de energia para os estados atendidos por elas. (O Globo – 14.07.2018)
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6 Eletrobras: Licitação das distribuidoras tem que ocorrer até o final do ano, avalia Safira Energia
O valor que será arrecadado pela Eletrobras no leilão das 6 distribuidoras, marcado para 26 de julhos, não será alto: R$ 50 mil para cada distribuidora. Vai levar quem oferecer, no leilão, a menor tarifa. O valor parece pouco, mas a estatal irá se livrar de uma dívida bilionária. O governo já decidiu que, se elas não forem licitadas até o fim do ano, serão liquidadas ao custo de R$ 25 bilhões para a Eletrobras. Especialistas do setor, porém, não veem condições de isso ocorrer, uma vez que um serviço público essencial deixaria de ser prestado. “É difícil que isso ocorra. É uma situação praticamente impossível. Não se pode deixar a sociedade sem energia. O governo, de alguma forma, vai ter que encontrar uma solução. Uma liquidação seria o pior dos mundos. Uma situação delicada e complicada” avaliou André Cruz, diretor de regulação da Safira Energia. (O Globo – 14.07.2018)
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7 Liminares fazem parte, não preocupam investidores interessados nas distribuidoras da Eletrobras, diz ex-diretora do BNDES
Para Elena Landau, ex-diretora de Desestatização do BNDES, liminares não devem afetar o resultado do leilão das distribuidoras da Eletrobras. "Liminar faz parte, não tem problema nenhum em ter liminar. Nenhum investidor se preocupa com liminar, principalmente liminares que vêm de funcionários e de sindicatos. Desde que a privatização começou, foi assim", afirmou. Ela citou os conturbados processos de privatização das empresas Vale, CSN e Usiminas. "CSN foi uma luta [privatizar]. E a Eletrobras está sofrendo muito mais fogo amigo do que de combate externo", disse Elena, citando em seguida a Aneel, que, segundo ela, "não coloca as coisas pra funcionar", o BNDES, "que não dá prioridade" e o Congresso, "que não leva a sério a privatização". (Valor Econômico – 16.07.2018)
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8 Incertezas no setor podem contaminar leilão das distribuidoras, avalia ex-diretor da Aneel
Para Afonso Henriques Moreira Santos, ex-diretor da Aneel, o setor elétrico enfrenta um série de incertezas que podem contaminar o leilão das distribuidoras e reduzir o apetite do empresariado. Ele cita riscos econômicos, como o crescimento do país abaixo do esperado anteriormente, a indefinição política com a proximidade das eleições e a situação institucional delicada do setor. “Existe muita indefinição. A aprovação recente da isenção da tarifa para a baixa renda, por exemplo (incluída nos destaques do projeto de lei que viabiliza a venda das distribuidoras na Câmara), é uma demagogia que traz riscos para o mercado, e isso ocorreu poucos dias antes da data prevista do leilão. Há ainda a liminar do ministro Lewandowski, que complicou todo esse cenário”. Complementa Santos. (O Globo – 14.07.2018)
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9 Eletrobras: Desvalorização do real deve aquecer leilão das distribuidoras
As consideradas mais atrativas são a Cepisa, e a Ceal. Ambas têm mais de um milhão de clientes e dívida de R$ 3,099 bilhões e R$ 2,405 bilhões, respectivamente. A mais problemática é a do Amazonas, com dívidas de R$ 20,373 bilhões, sendo que mais de R$ 6 bilhões vencem a curto prazo. “Não vai ser um leilão vazio. Ainda mais considerando a desvalorização da nossa moeda, isso vai atrair os grupos estrangeiros” disse um executivo de banco de investimentos, que pediu para não ser identificado, lembrando que há garantia de receita pois as concessões são de longo prazo. (O Globo – 14.07.2018)
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10 Cepisa: Justiça reconsidera decisão que suspende leilão da Cepisa
A Justiça Federal do Piauí reconsiderou a decisão que suspendia os efeitos da assembleia que aprovou a privatização da Cepisa e, consequentemente, impedia a realização do leilão da distribuidora da Eletrobrás, marcada para o dia 26 de julho. A licitação será liberada mediante correção de um erro na ata da assembleia. O governo, através da AGU, esclareceu que a assembleia foi antecipada e realizada em um lugar diferente do previamente marcado, fora da sede da empresa, por motivos de força maior. A União citou protestos violentos organizados pelo sindicato de trabalhadores que impediram o acesso à empresa e explicou que o fato de ter sido realizada em outro local não a invalidava. O juiz Márcio Braga Magalhães havia concedido liminar a pedido do SINTE-PI. Nessa ação, o sindicato levantou dúvidas sobre a presença do representante da Eletrobrás na assembleia. O governo, através da AGU, esclareceu que a assembleia foi antecipada e realizada em um lugar diferente do previamente marcado, fora da sede da empresa, por motivos de força maior. A liminar foi concedida em uma ação civil pública ajuizada pela Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel). (O Estado de São Paulo – 13.07.2018)
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11 Eletropaulo: Italiana Enel conclui compra e fica com 93,3% do controle
A elétrica italiana Enel ampliou a participação acionaria e concluiu o processo de compra da Eletropaulo, de acordo com comunicado da empresa desta sexta-feira, 13 de julho. Com a última compra, a companhia italiana passa a ter controle sobre 93,3% das ações e se torna a maior distribuidora de eletricidade do Brasil, superando a CPFL, controlada pela chinesa State Grid. “O anúncio de hoje é um resultado satisfatório nesta etapa final da aquisição da Eletropaulo e representa um marco na execução de nossa estratégia na América Latina", afirmou Francesco Starace, presidente da italiana. De acordo com nota da Eletropaulo, os italianos compraram mais R$ 9,28 milhões de ações nos dias 3 e 4 de julho, o que levou sua participação total na empresa a 156,158 milhões de ações. A Eletropaulo atende cerca de 18 milhões de consumidores, segundo informações do site da companhia. (Folha de São Paulo – 13.07.2018)
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12 Eletropaulo aplica R$ 35 mi em obras em São Paulo
Visando atender ao crescimento da demanda energética em sua área de concessão, a Eletropaulo anunciou que está investindo R$ 35 milhões no Complexo Parque dos Lagos, localizado na região do bairro do Grajaú, em São Paulo. O objetivo é aumentar a flexibilidade operativa, dando maior confiabilidade à rede e garantindo a qualidade do fornecimento de energia para aproximadamente 150 mil consumidores de mais de 20 bairros paulistas. A iniciativa contará com oito obras. Na primeira fase, a ser concluída em dezembro, refere-se a expansão das linhas de distribuição aérea, que se encontra 22% terminada, e subterrânea, com 19% de sua conclusão. Serão abertas também a Estação Compacta de Distribuição (ECD) e o Ramal Aéreo (RAE) Parque dos Lagos. Para a segunda etapa, projetada para 2022, está prevista a inauguração da Estação de Transformadores de Distribuição (ETD), que irá aliviar a carga das subestações ETD Varginha e ETD Rio Bonito. Um ramal aéreo e novas linhas de distribuição deste tipo e subterrânea também serão finalizados. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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13 Eletropaulo: Empresa anuncia nova equipe executiva, com Carlo Zorzoli assumindo a presidência
Carlo Zorzoli, presidente da Enel no Brasil, assumirá a presidência da Eletropaulo no lugar de Charles Lenzi. A substituição foi aprovada pelo conselho de administração da Eletropaulo e comunicada ao mercado a quinta-feira, 12 de julho. Outras indicações também foram aprovadas na reunião. Carlos Ewandro Naegele Moreira foi escolhido para ocupar o cargo de vice-presidente e será também responsável pela área de recursos humanos da Eletropaulo. Já Déborah Meirelles Rosa Brasil passará a ser responsável pela área jurídica, auditoria e compliance da companhia. Ambos com mandato até 31 de março de 2019. Os nomes de Rosario Zaccaria e Monica Hodor também foram aprovados pelo conselho para ocupar os cargos de vice-presidente adjunto de operações e vice-presidente adjunta de finanças e relações com investidores, respectivamente. (Brasil Energia – 13.07.2018)
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14 Cemig: Companhia reduz custo e alonga prazo de dívida com emissão no exterior
A elétrica Cemig prevê alongar prazos de vencimento de sua dívida e reduzir custos com uma captação de 500 milhões de dólares no exterior por meio da reabertura de eurobonds lançados no ano passado pela companhia com vencimento em 2024, disse à Reuters o superintendente de Relações com Investidores da empresa, Antonio Carlos Vélez Braga. A estatal mineira estima que o custo final da operação de captação, incluindo operações de hedge cambial, deverá ser de entre 120% e 130% do CDI, abaixo do visto em uma emissão recente de notas promissórias da subsidiária Cemig Distribuição e do registrado numa captação de 1 bilhão de dólares com eurobonds no ano passado. Os recursos obtidos com a operação envolvendo os bonds serão utilizados pela Cemig para quitar dívidas, muitas delas com vencimento no curto prazo, aliviando a situação de liquidez da companhia. (Reuters – 13.07.2018)
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15 Cemig: Custo final da operação de renovação da dívida só será conhecida no dia da liquidação
A elétrica Cemig visa prorrogar os prazos de vencimento de sua dívida e reduzir custos com uma captação de 500 milhões de dólares no exterior por meio da reabertura de eurobonds lançados no ano passado pela companhia com vencimento em 2024. “O custo final só vamos saber no dia da liquidação financeira dos bonds, quando vamos fazer o hedge, dia 18 de julho, mas estimamos que vai ficar em entre 120 por cento e 130 por cento do CDI. É um prazo bem alongado e um custo da dívida inferior ao das outras oportunidades no mercado local”, explicou o executivo. “É uma dívida com vencimento em média em dois anos que vai ser trocada por seis anos e meio. Vamos alongar o perfil da dívida e com isso ficamos bem mais tranquilos do ponto de vista financeiro”, afirmou o superintendente de Relações com Investidores da empresa, Antonio Carlos Vélez Braga. (Reuters – 13.07.2018)
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16 Cemig: Estatal fechou o primeiro trimestre do ano com dívida de quase R$ 13 bi
A companhia controlada pelo governo de Minas Gerais, Cemig, fechou o primeiro trimestre com dívida líquida de 12,8 bilhões de reais, dos quais 1,75 bilhão com vencimento em 2018 e cerca de 1,7 bilhão em 2019. A alavancagem medida pela relação entre a dívida líquida e a geração de caixa foi de 3,56 vezes. Para reduzir essa alavancagem, ainda elevada, a empresa conta com ganhos de receita decorrentes de uma recente revisão tarifária de sua unidade de distribuição de energia Cemig-D. (Reuters – 13.07.2018)
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17 Cemig: Aneel aprova reajuste tarifário médio de 23% visando reduzir dívida da estatal
A Aneel aprovou no final de maio uma alta de em média 23 por cento nas tarifas da Cemig em meio ao processo de revisão tarifária da companhia, que acontece em média a cada quatro anos. “Só em 2018 e 2019, com a revisão tarifária da Cemig-D, a Cemig consolidada deve gerar um caixa depois do pagamento de dividendos por volta de 2 bilhões de reais, e isso depois de fazer os investimentos na rede que precisamos para manter os ativos... Esse recurso vai ser direcionado para reduzir dívida também”, apontou o superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Antonio Carlos Vélez Braga. Com isso, o superintendente avalia que a Cemig conseguiria reduzir a alavancagem para cerca de 2,5 vezes até o final de 2019 mesmo em um cenário conservador em relação ao andamento do plano de desinvestimentos da companhia, que tem como principal foco a obtenção de recursos para diminuir a dívida. A visão da estatal era que essa meta de desalavancagem até 2019 poderia ser alcançada apenas com a venda de seus ativos de telecomunicações (ex-Cemig Telecom), cujo leilão está agendado para 9 de agosto. A empresa espera obter ao menos 367 milhões de reais com o negócio. (Reuters – 13.07.2018)
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18 Cemig: Estatal cogita vender participação na Light e UHE Belo Monte
A dívida bilionária da Cemig deixa a empresa em uma situação que seja possível a venda de patrimônio da estatal. “Estamos com grandes chances de vender esses três ativos neste ano. A gente atribui uma probabilidade de mais de 50 por cento. Estão mais avançados, e justamente por isso estamos focando mais nossos esforços neles”, disse Antonio Carlos Vélez Braga, superintendente de Relações com Investidores da Cemig. O plano de desinvestimentos da Cemig ainda conta com outros ativos, incluindo a participação da companhia e da controlada Light na hidrelétrica de Belo Monte — uma das maiores usinas do mundo, que já está em operação no Pará, mas cujas obras devem seguir até 2019 ou 2020. Mas a Cemig deve focar os esforços de curto prazo na alienação dos ativos de telecom, da Light e de Santo Antônio, enquanto Belo Monte, possivelmente, poderá ser negociada mais à frente, talvez após a conclusão da construção, quando a redução dos riscos associados à obra pode aumentar o interesse de investidores, segundo o executivo. (Reuters – 13.07.2018)
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19 Atrasos no planejamento impactam negativamente na imagem da Cemig, avalia Fitch Ratings
O andamento dos desinvestimentos da Cemig tem sido atentamente acompanhado pelo mercado. Ao avaliar a reabertura dos eurobonds da companhia, a agência de risco Fitch Ratings afirmou que “atrasos na conclusão da estratégia de se desfazer de ativos estão tendo um impacto negativo na capacidade do grupo de melhorar suas métricas financeiras de forma sustentável.” (Reuters – 13.07.2018)
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20 Engie busca captar R$ 746 mi com debêntures
A Engie enviou um comunicado ao mercado na última quinta-feira, 12 de julho, informando sobre a oferta pública para distribuição de 746.610 debêntures simples, não conversíveis em ações, em duas séries, com valor unitário de R$ 1 mil, perfazendo o montante total de R$ 746,61 milhões. A oferta está programada para 15 de julho e está sob a coordenação do Banco Bradesco BBI. As debêntures formam a 7ª emissão da companhia. A primeira série terá 515.353 títulos, com vencimento em sete anos (jun/2025) e remuneração de 5,6579% a.a.. A segunda série terá 231.257 títulos, com vencimento em dez anos (jun/2028) e remuneração 5,9033% a.a. Segundo a Engie, os recursos serão utilizados para cobrir gastos, despesas ou dívidas relacionadas aos projetos Campo Largo, Jaguara e Miranda. O montante estimado para a conclusão do projeto Campo Largo é de R$2,05 bilhões. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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21 Taesa: Agência S&P eleva ratings da empresa para “brAAA”
Com base em sua atualização metodológica de crédito e da nova tabela de mapeamento de avaliações, a agência de classificação de risco S&P Global revisou os ratings da Taesa, elevando o Crédito de Emissor na Escala Nacional Brasil, de brAA-/Estável/brA-1+ para brAAA/Estável/brA-1+ e do Rating de Emissão de Notas senior unsecured de brAA- para brAAA. Com a mudança, a companhia passa a deter a nota de crédito máxima na Escala Nacional nas três principais agências de rating: Fitch, Moody’s e S&P, atestando a sua capacidade para honrar as suas obrigações financeiras e reafirmando sua credibilidade perante o mercado. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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22 Neoenergia: S&P eleva rating da empresa para o “brAAA”
A agência de classificação de riscos Standard & Poor’s elevou de brAA- (estável) para brAAA (estável) o rating da Neoenergia, o que representa a mais alta capacidade geral de uma companhia para honrar suas obrigações financeiras. O comunicado ao mercado foi feito pela agência nesta semana. A S&P revisou os ratings de entidades corporativas e de infraestrutura brasileiras após atualizar sua metodologia de avaliação de crédito nas escalas nacional e regionais. De acordo com o comunicado da agência, “a calibragem das escalas nacionais tem como princípio fornecer distinções mais refinadas sobre a qualidade de crédito do emissor e de emissão do que seria possível com a escala global de ratings”. E complementa: “Isso se explica pelo fato de que, em alguns países, o risco soberano e o risco-país podem restringir a qualidade de crédito na escala global a um número limitado de ratings na escala global, enquanto a escala nacional nos permite expressar nossa visão utilizando todas as categorias de ratings”. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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23 Neoenergia: Geração da empresa aumenta 12,2% no primeiro semestre
O volume de energia gerada pela Neoenergia aumentou 12,2% nos seis primeiros meses de 2018 quando comparado a 2017. De acordo com dados divulgados pela sua controladora, a espanhola Iberdrola, foram 8.418 GWh. A maior parcela, com 75% desse volume de fontes renováveis, sendo a fonte hidráulica a maior com 5.510 GWh, ou 65% do total, a eólica respondeu por 800 GWh, 10% do total e os 2.108 GWh foram gerados pro térmicas. Na base trimestral a expansão de abril a junho foi mais acentuada com 3.953 GWh, crescimento de 16,3% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Embora a divisão por fonte esteja no mesmo patamar da produção semestral, as renováveis responderam por um aumento de 21%. A capacidade instalada da empresa continuou a mesma do que em 2017, com 3.223 MW, sendo 516 MW em eólicas, 2.174 MW em hidráulicas e 533 MW de térmicas. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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24 Neoenergia: consumo das distribuidoras aumenta 1,1% no primeiro semestre
No segmento de distribuição da Neoenergia, o consumo registrou aumento de 1,1% na base semestral nas 4 distribuidoras que controla. O maior crescimento ficou na Elektro com 3,8% com 9.281 GWh. A outra expansão ficou com a Coelba, de 0,6% e 11.741 GWh. Já na Cosern houve a maior queda com 1,3% a menos do que em 2017. Já na Celpe a queda foi de 0,1%. No trimestre encerrado em junho o crescimento ficou em 1,5%, sendo crescimento de 5,1% na Elektro, de 0,9% na Coelba, de 0,2% na Celpe e a única queda ficou na Cosern com 3,6%. Todos indicadores na comparação com o mesmo período de 2017. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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25 ISA Cteep: IE Itaquerê inicia obras de construção de rede de transmissão
A Interligação Elétrica Itaquerê, uma subsidiária integral da ISA Cteep, formada a partir do leilão de transmissão de abril de 2017, iniciou neste mês as obras de seu empreendimento, formado pela instalação de três compensadores síncronos 500 kV de -180/+300 MVAr na subestação Araraquara 2, garantindo benefícios para o sistema interligado nacional, em especial no controle de tensão para os sistemas de 440 e 500 kV do estado de São Paulo. A iniciativa contará com um investimento da Aneel previsto de R$ 398 milhões e Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 46 milhões. O prazo definido pela agência para a entrada em operação comercial da Interligação é até agosto de 2021. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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Leilões
1 MME coloca minuta de portaria dos leilões A-1 e A-2 em consulta pública
O MME abriu consulta pública sobre a minuta de portaria com as regras para os leilões A-1 e A-2, que devem ser realizados neste ano, com início de suprimento a partir de janeiro de 2019 e janeiro de 2020, respectivamente. O período de envio de contribuições ao documento começou nesta sexta-feira (13/7) e segue até o próximo dia 23/7. De acordo com as regras, não serão habilitadas térmicas cujo CVU seja superior a R$ 280 por MWh e também foi adotada a regra da inflexibilidade de até 50%. Nos leilões A-6, por exemplo, o governo também deixa de fora usinas com CVU maior que R$ 280 por MWh, mas a inflexibilidade pode superar 50%, mantendo a possibilidade de geração na base. Entre outras regras descritas na minuta, estão as que o empreendedor da térmica deverá apresentar, para a habilitação no certame, documentos que comprovem a disponibilidade de combustível para operação contínua; e a apresentação de protocolo da ANP que contemple análise de viabilidade do fornecimento de gás à usina, contemplando toda a cadeia de fornecimento. Regra semelhante foi adotada para o leilão A-6, que está previsto para o dia 31/8. A entrega das declarações de necessidade pelas distribuidoras deve ser feita até o dia 28/9. (Brasil Energia – 13.07.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em mais um dia sem aumento nos níveis dos reservatórios do país, a região Nordeste contou com diminuição de 0,1% em relação ao dia anterior, deixando o submercado com 36,7% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 12 de julho. A energia armazenada está em 19.019 MW mês no dia e a energia afluente diminuiu para 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A UHE Sobradinho opera com 33,35% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste os reservatórios operam com 37,8% da capacidade, após redução de 0,2% no volume. A energia armazenada apresenta 76.855 MW mês e a energia afluente consta em 74% da MLT. Furnas funciona com 32,55% e a hidrelétrica Nova Ponte registra 22%. O subsistema Sul apresentou recuo de 0,4%, deixando os níveis em 54,8%. A energia armazenada foi para 11.013 MW mês e a ENA está em 73% da MLT. A usina G.B Munhoz trabalha com 46,80% da capacidade. Por sua vez, pelo quarto dia seguido, o subsistema Norte não registrou alterações em sua capacidade, que permanece em 70,2%. A energia armazenada se encontra com 10.567 MW mês e a energia afluente permanece em 76% da MLT. Tucuruí opera com capacidade de 99% pelo quarto dia consecutivo. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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2 ONS revisa CMO e inclui térmicas a óleo no Nordeste por ordem de mérito
A segunda revisão semanal do PMO para o mês de julho alcançou a sua primeira usina a óleo com geração dentro da ordem de mérito. De acordo com o documento do ONS, são 43 MW tanto no patamar de carga pesado, médio e leve na Termopernambuco 3, cujo CVU é de R$ 572,16/MWh, localizada no submercado Nordeste. Esse é o resultado de um CMO médio de R$ 588,30/MWh estabelecido para a semana operativa que se inicia neste sábado, 14 de julho. O valor do CMO está equacionado em todo o país. Esse é o resultado da carga pesada e média a R$ 594,33/MWh e a leve a R$ 577,71/MWh. A geração térmica programa para a semana operativa aumentou para 13.190 MW médios. A maior parte, como é esperado, por ordem de mérito, com 8.680 MW médios. Outros 4.509 MW médios são por inflexibilidade. Há a ordem de importação de energia do Uruguai por meio das estações conversoras de Rivera e Melo, ao montante total de 300 MW médios na carga média e 200 MW médios na leve. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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3 ONS: Previsão de afluências e reservatórios para o mês de julho
A segunda revisão semanal do PMO para o mês de julho, do ONS, conclui que a expectativa de afluências recuou em quase todo o país, mantendo-se apenas no Nordeste, onde está a menor previsão de vazões com 36% da média histórica. No Sudeste/Centro Oeste a previsão é de encerrar julho com energia natural afluente de 71% da média de longo termo, ante 73% da previsão original da semana passada. No Sul a queda foi mais expressiva, passou de 76% para 63% da MLT. No Norte aumentou de 74% para 76% da MLT. O nível operativo dos reservatórios que é esperado para o final do mês está mais baixo do que o estimado no início de julho nos dois maiores submercados. No SE/CO onde esperava-se chegar no dia 31 com 36,1% do volume armazenado já está em 34,8%. No Sul recuou de 57,1% para 50,8%. No Nordeste houve até um leve aumento, passou de uma estimativa inicial de 34% para 34,4% e no Norte uma redução de 0,1%, para 69,2% da capacidade total. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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4 ONS: Carga de energia do sistema elétrico deve ter alta de 4,3% em julho
A carga de energia do sistema interligado deve avançar 4,3 por cento em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, projetou nesta sexta-feira o ONS, em relatório semanal, elevando previsão anterior de alta de 3,7 por cento. Segundo órgão do setor elétrico, a carga, que representa a soma do consumo com as perdas na rede, deve avançar 5,7 por cento no principal centro consumidor, o Sudeste, e ter alta em todas as demais regiões, à exceção do Norte, onde espera-se retração de 4,2 por cento ante julho passado. Já as chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração do país, deve chegar a 71 por cento da média histórica neste mês no Sudeste, onde estão os maiores reservatórios, contra 74 por cento na previsão da semana anterior. No Nordeste, as expectativas foram mantidas estáveis, em 36 por cento da média. O custo marginal previsto para a operação do sistema subiu para em média 588,30 reais por MWh na semana, ante 543,75 reais na previsão da semana anterior. (Reuters – 13.07.2018)
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5 CCEE: PLD continua em teto de R$ 505,18/MWh entre 14/07 e 20/07
A CCEE informa que o PLD para o período entre 14 e 20 de julho permanece fixado no teto de R$ 505,18/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O principal fator para a manutenção do preço no teto é a previsão de afluências abaixo da média para todo o SIN. Há queda nas afluências esperadas para o SIN, exceto no Norte, onde as ENAs previstas passaram de 74% para 76% da média histórica. As reduções são de 73% para 71% da MLT no Sudeste e de 76% para 63% da média no Sul, enquanto os índices ficam inalterados, em 36% da MLT, no Nordeste. Já em termos de energia, as afluências esperadas para o mês de julho estão cerca de 2.000 MWmédios mais baixas, com redução principalmente no Sul (-1.500 MWmédios). A previsão de carga para a próxima semana deve ficar cerca de 1.250 MWmédios mais alta frente à expectativa anterior, com redução no Norte (-100 MWmédios) e elevações no Sudeste (+1.000 MWmédios), Sul (+150 MWmédios) e Nordeste (+200 MWmédios). Os níveis dos reservatórios do Sistema estão cerca de 1.300 MWmédios inferiores em relação à expectativa anterior com redução nos níveis no Sudeste (-1.225 MWmédios) e no Sul (-225 MWmédios). No Nordeste, os níveis estão 150 MWmédios mais altos e não sofreram alteração no Norte. (CCEE – 13.07.2018)
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Energias Renováveis
1 Americana ESS vai trazer novas baterias para parque fotovoltaico em Goiás
As baterias para armazenamento de energia ainda não ganharam impulso no Brasil, mas fornecedores internacionais da nova tecnologia já se posicionam mirando as oportunidades futuras neste mercado. A americana ESS está trazendo, por meio do braço nacional recém criado VedantaESS, um sistema de baterias que serão instaladas de forma híbrida em uma unidade solar fotovoltaica de geração distribuída em Goiás. O projeto será financiado parcialmente por uma bolsa da Agência de Desenvolvimento e Comercio dos Estados Unidos (USTDA), por meio de uma parceria com a Pacto GD, subsidiária da comercializadora Pacto Energia. O objetivo é utilizar as baterias da ESS para estabilizar a rede e garantir a oferta de energia mesmo quando não houver luz solar. A unidade solar terá 100 kW de potência. Segundo Richard Phillips, presidente da VedantaESS, o projeto permitirá ainda a eliminação do uso de geradores a diesel nos horários de pico de consumo. A ESS por enquanto é considerada uma startup, fornecedora de uma das muitas tecnologias sendo desenvolvidas no mercado para o armazenamento de energia por meio de baterias. (Valor Econômico – 16.07.2018)
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2 Brazil Wind Power reúne principais agentes para debater eólicas em agosto
A nona edição do Brazil Wind Power, que será realizada de 7 a 9 de agosto no RJ, vai contar mais uma vez com os principais nomes e os assuntos mais comentados para debater o setor eólico. No primeiro dia, após a abertura que deverá contar a presença do ministro Moreira Franco, a chamada “quarta revolução industrial” será tema de um painel com a presença de João Carlos Ferraz, Coordenador Executivo do Projeto Industria 2027 da UFRJ e da presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoum. Já no dia 8 de agosto, o BWP começa discutindo os desafios da energia eólica no país. Eduardo Azevedo, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME; Luiz Eduardo Barata, diretor geral do ONS; Talita Porto, membro do Conselho de Administração da CCEE; Reive Barros, presidente da EPE; Tiago Barros, Diretor da Aneel e Renato Volponi, Presidente do Conselho de Administração da ABEEólica farão parte da mesa. Outro tema que estará em pauta é a queda no preço da energia eólica. O presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos; Joisa Dutra, diretora do Centro de Regulação em Infraestrutura do FGV/CERI e Fabio Garcia, deputado federal, são alguns dos que vão discutir os motivos da queda desse preço e como ele pode chegar ao consumidor. Entre outros agentes ligados ao setor eólico. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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3 Aneel libera aerogerador para operação comercial no Ceará
A Aneel confirmou a operação comercial de mais um aerogerador de 2,1 MW da EOL Bons Ventos Cacimbas 7, segundo despacho publicado na última sexta-feira, 13 de julho, no DOU. A EOL, de posse da Geradora Eólica Bons Ventos da Serra, está situada no município de Ubajara, no Ceará. O órgão regulador também determinou a operação em teste de uma turbina de 6 MW da pequena central hidrelétrica Senhora do Porto. A PCH está localizada no município Dores de Guanhães, em Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 CNI: Estudo defende térmicas a gás na base para reduzir custo da energia
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou um conjunto de estudos os quais foram apresentados aos pré-candidatos à presidência da República no início de julho. Um dos estudos, intitulado Térmicas na Base: A Escolha Inevitável, está voltado para o setor elétrico. Em resumo, a entidade defende a inclusão de termelétricas a gás na base de geração do sistema elétrico brasileiro para reduzir os custos da energia e garantir segurança no abastecimento. Além disso, as térmicas desempenhariam um papel estratégico contribuindo para o desenvolvimento do mercado de gás natural no Brasil, bem como garantindo a expansão do uso de outras fontes renováveis, como eólica e solar. Segundo o estudo, o Brasil conta com cerca de 13 GW de capacidade instalada em usinas termelétricas a gás natural, o que representa 8% da potência instalada total no país e 30% das térmicas em operação (2016). De acordo com o PDE 2024, a expansão do parque gerador termelétrico agregará 10,5 GW até 2024, a partir de usinas preferencialmente movidas a gás natural. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia 13.07.2018)
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2 CNI: Atual modelo de contratação dos leilões impõe barreira à expansão de térmicas a gás
O especialista em energia da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Roberto Wagner Pereira explica que um dos obstáculos à expansão da matriz térmica movida a gás natural está justamente na atual metodologia de contratação dos leilões de geração, que impõe riscos elevados aos projetos. “A ideia é que sejam contratadas térmicas para operar na base, com projetos adequados, com menor flexibilidade, tecnologias e custos menores, para aproveitar o gás que teremos com a expectativa do pré-sal”, disse Pereira em entrevista à Agência CanalEnergia. A obrigação de lastro, como exigida atualmente, configura-se como um dos principais desafios à contratação de novas usinas a gás natural. A exigência de comprovação de suprimento de combustível para atender ao despacho térmico permanente a plena potência, segundo o estudo, é inconsistente com o papel de backup desempenhado por essas usinas, nas quais o consumo de gás pode ocorrer por vários meses ou não se materializar. Dessa forma, caso um projeto térmico seja contratado, o fornecedor de gás natural comprometerá grandes montantes de suas reservas e capacidade de transporte com uma demanda térmica muito volátil. Além disso, “a negligência do fator locacional é especialmente danosa ao gás natural, que também detém uma indústria de rede, em que a configuração física é determinante para aproveitamentos de economias de escala e escopo. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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3 Presidente Michel Temer retoma plano nuclear e governo prevê várias usinas
O Palácio do Planalto elaborou a proposta de um programa que prevê ampliar a geração de energia nuclear no país, aumentar a exportação de urânio e dinamizar a mineração do setor. O documento, ao qual a Folha teve acesso, foi produzido pelo CDPNB (Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro), organismo vinculado ao Planalto e criado em 2008, durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, e alterado em 2017, no governo Michel Temer. Há um ano, o presidente passou a coordenação do comitê da Casa Civil para o general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). O comitê é formado por representantes de onze ministérios. O general quer entregar o novo PNB (Programa Nuclear Brasileiro) ao Congresso até o fim deste ano, na forma de um projeto de lei. Etchegoyen criou sete grupos de trabalho sobre o tema nuclear e convocou duas reuniões do comitê neste ano, a última no dia 5 de julho, na qual distribuiu a proposta da PNB. A Folha apurou que o militar tem dito aos participantes que gostaria de construir várias usinas nucleares em diferentes partes do país e retomar a construção da usina de Angra 3, paralisada desde o escândalo de corrupção na obra, revelado pela Operação Lava Jato. A proposta não detalha quantas e quais seriam as futuras usinas. (Folha de São Paulo – 15.07.2018)
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4 Greenpeace critica a possível retomada da expansão de energia nuclear
Um documento elaborado pelo Palácio do Planalto e produzido junto ao CDPNB (Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro) prevê a ampliação da geração de energia nuclear no país. O documento chamado de PNB (Programa Nuclear Brasileiro) não detalha quantas e quais seriam as futuras usinas a serem construídas. Entretanto, o crescimento do uso de energia atômica divide especialistas e ambientalistas. Ambientalistas ouvidos pela Folha questionaram essa opção energética no momento em que outros países intensificam a adoção de energias renováveis. "O Brasil tem um dos maiores potenciais do mundo para energia eólica e solar. Não existe a menor necessidade de o país investir em uma energia cara, perigosa, quando temos soluções que são verdadeiramente seguras", disse Thiago Almeida, representante do Greenpeace na área nuclear. Além de prever a expansão da geração de energia nuclear, o artigo primeiro da proposta da PNB diz que ela é "limpa". Segundo o representante do Greenpeace, há estimativas de que foram gastos R$ 300 bilhões para corrigir danos provocados pelos acidentes em Fukushima (2011) e R$ 1,5 trilhão em Chernobil (1986). Há ainda custos para acomodar o lixo atômico e fazer a desmontagem das usinas, quando deixarem de ser produtivas. (Folha de São Paulo – 15.07.2018)
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5 Francisco Whitaker: Retomar energia nuclear é remar contra a maré
Um documento elaborado pelo Palácio do Planalto e produzido junto ao CDPNB (Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro) prevê a ampliação da geração de energia nuclear no país. O ativista Francisco Whitaker, que em 2006 recebeu o Prêmio Nobel Alternativo concedido pelo Parlamento sueco, disse que a proposta do governo significa "remar contra a maré e contra a história". Ele lembra que diversos países estão abandonando a opção nuclear, como a Alemanha, que fará o desligamento de todas as usinas nucleares até 2022. (Folha de São Paulo – 15.07.2018)
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6 Aquilino Senra (COPPE - UFRJ) defende a expansão da energia nuclear
Um documento elaborado pelo Palácio do Planalto e produzido junto ao CDPNB (Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro) prevê a ampliação da geração de energia nuclear no país. Para Aquilino Senra, professor do programa nuclear da Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Gradução e Pesquisa de Engenharia) da UFRJ, a energia nuclear pode ser considerada limpa pela pouca emissão de gases de efeito estufa. Contudo, o professor questiona o momento de elaboração da política do Planalto, a apenas seis meses do fim do governo Temer. Ainda sim, defende a ampliação de energia nuclear porque, segundo ele, o país usa pouco esse tipo de energia embora detenha tecnologia e matéria-prima suficientes, com a sexta maior reserva de urânio no mundo. (Folha de São Paulo – 15.07.2018)
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7 Eletronuclear: Angra 3 pode gerar calote com BNDES, Caixa e Eletrobrás
A Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, não terá como escapar da inadimplência se não rever, até o início de agosto, as condições dos empréstimos da construção da usina nuclear de Angra 3. Em entrevista ao Valor, o presidente da empresa, Leonam Guimarães, disse que não terá caixa suficiente para, no próximo mês, honrar os compromissos de amortização dos financiamentos com a Caixa Econômica Federal, o BNDES e a Eletrobrás. "Somando as três parcelas mensais chegamos a R$ 80 milhões que pesam enormemente sobre o nosso faturamento de R$ 270 milhões, por mês. Isso inviabiliza a administração de custos de operação das demais usinas", disse o executivo. (Valor Econômico – 16.07.2018)
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8 Eletronuclear: Para honrar compromissos, empresa trabalha com três possibilidades
A Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, se esforça para escapar da inadimplência se dos empréstimos da construção da usina nuclear de Angra 3. Tentando rever seus compromissos com a Caixa, o BNDES e a Eletrobrás. A Eletronuclear trabalha em três frentes. Uma é assinar um aditivo com a Caixa para ter o prazo de carência de pagamento contado a partir da liberação de recursos - não mais a partir da data de assinatura do contrato. Com esforço para conter despesas, a Eletronuclear conseguiu pagar, no último dia 2, a primeira parcela à Caixa, de R$ 25 milhões. O empréstimo prevê a liberação de R$ 3,5 bilhões, no total, para a compra de bens e serviços internacionais. Outro alívio buscado pela Eletronuclear é com a própria holding, que tem parcelas mensais de R$ 22 milhões do empréstimo de R$ 1,05 bilhão. A Eletrobras se comprometeu a liberar este recurso para cobrir contrapartidas ao BNDES. "Vendo a nossa situação de caixa, a Eletrobras nos concedeu um 'waiver' até março deste ano, o que permitiu pagar o BNDES com mais tranquilidade até abril. Mas isso acabou", disse Leonam Guimarães, presidente da empresa. O valor do empréstimo com o segundo banco de fomento também foi de R$ 3,5 bilhões, com parcelas mensais de R$ 31 milhões. A terceira saída para evitar a inadimplência envolve negociações com o BNDES. O banco tem condicionado a repactuação do contrato à apresentação de garantias de viabilidade do projeto. Isso inclui a revisão da tarifa de energia que será comercializada e a definição de plano de reestruturação societária, com escolha de um sócio privado que deverá fazer aporte de recurso ao projeto. (Valor Econômico – 16.07.2018)
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9 Eletronuclear: Para retomar obras de Angra 3, executivo trabalha com duas frentes
O presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, diz que pretende retomar as obras de Angra 3, para isso trabalha em duas frentes, conta com a revisão de tarifa e sócio privado. Segundo ele, a estatal mantém conversas com cinco grupos estrangeiros interessados na usina: um russo (Rosatom), dois chineses (CNNC e SNPTC), um franco-japonês (EDF / Mitsubishi) e um consórcio - até agora, de empresas americanas - em fase de estruturação pelo escritório Squire Patton Boggs (SPB). Uma sexta empresa, sul-coreana, suspendeu as tratativas alegando mudança na estratégia. A negociação com os estrangeiros começou na discussão sobre os futuros projetos de usinas nucleares previstos no planejamento estratégico do setor elétrico brasileiro. Seriam duas para o Nordeste e duas para Sudeste. "Eles estavam de olho nos novos projetos, mas viram Angra 3 como uma boa opção, porque já está totalmente licenciada, com o projeto totalmente concluído. E ainda tem uma 'irmã gêmea', Angra 2, em operação, o que aumenta bastante a aposta em seu sucesso", afirmou Guimarães. Ele garante que, além de ser um bom negócio para os investidores, Angra 3 será importante para aumentar a confiabilidade no fornecimento de energia pelo sistema elétrico e reduzir custo. (Valor Econômico – 16.07.2018)
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10 Multa da Petrobras por desempenho de UTE cai para R$ 4,8 milhões
A diretoria da Aneel reconsiderou parcialmente o recurso interposto pela Petrobras e reduziu de R$ 5,9 milhões para R$ 4,8 milhões o valor de multa aplicada em razão do desempenho da usina termoelétrica Barbosa Lima Sobrinho. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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Economia Brasileira
1 Boletim Focus: Mercado reduz projeção para inflação no ano pela 1ª vez após 8 semanas
A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 se manteve recuou de 4,17% para 4,15%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Foi o primeiro corte depois de oito semanas seguidas de altas. Para 2019, a mediana das expectativas para o aumento do IPCA permaneceu em 4,10%. Para os próximos 12 meses, a estimativa saiu de 3,80% para 3,77% de avanço. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 se manteve em 4,10% e passou de 4% para 4,06% em 2019. (Valor Econômico – 16.07.2018)
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2 Boletim Focus: Mercado mantém Selic em 6,50% para 2018
As medianas das estimativas para a taxa básica de juros permaneceram em 6,50% para o fim deste ano tanto entre os economistas em geral quanto entre os Top 5 de médio prazo. Para o encerramento de 2019, a previsão dos economistas em geral segue sendo de Selic a 8%, enquanto os economistas Top 5 esperam os mesmos 7,75% apontados no documento anterior. A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 voltou a mostrar recuo, agora de 1,53% para 1,50%. Para 2019, a previsão continua sendo de 2,50% pela terceira semana seguida. (Valor Econômico – 16.07.2018)
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3 FMI prevê crescimento brasileiro de 1,8% em 2018 e 2,5% em 2019
O FMI apontou um crescimento econômico global de até 3,9% em 2018 e em 2019, mas advertiu para desafios de uma expansão que está se tornando menos uniforme e com riscos para alguns países, como o Brasil. O país aparece com previsões reduzidas para o desempenho da economia ao lado da Argentina e da Índia em estudo divulgado pelo Fundo nesta segunda-feira, em Washington. No caso do Brasil, o FMI prevê crescimento de 1,8% da economia neste ano e de 2,5% em 2019, apontando “efeitos persistentes de greves e incertezas políticas”. O FMI alerta que o dólar americano já se fortaleceu mais de 4% desde fevereiro, enquanto o euro permanece praticamente inalterado. “Em contraste, algumas moedas de mercados emergentes se depreciam acentuadamente”, observou. “O real, no Brasil, desvalorizou mais de 10% em uma recuperação mais fraca do que o esperado e incerteza política”, completou. (Valor Econômico – 16.07.2018)
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4 Banco Central: IBC-Br cai 3,34% em maio com impacto de greve
Sob o impacto da paralisação dos caminhoneiros, a atividade econômica brasileira sofreu retração de 3,34% em maio, apontou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do BC pela série com ajuste sazonal, atualizada nesta segunda-feira. O resultado representa uma inversão de rumo em relação a abril, quando houve crescimento de 0,50% (dado revisado). A queda de maio, contudo, veio em linha com as estimativas de economistas colhidas pelo Valor Data. A previsão média era de recuo de 3,3%, com projeções indo de queda de 2,2% a 5,7%. Nos 12 meses até maio, o indicador do BC aponta crescimento de 1,13% na série sem ajuste. Ante maio de 2017, o índice registrou recuo de 2,90% na série sem ajuste. No ano, a variação é positiva, em 0,73%. Na média móvel trimestral, o IBCBr teve queda de 1,52% em maio, frente ao trimestre findo em abril. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve discreto avanço, de 0,08%. (Valor Econômico – 16.07.2018)
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5 FGV: IGP-10 registra inflação de 0,93% em julho
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 0,93% em julho, seguindo alta de 1,86% um mês antes, informou a FGV. Com esse resultado, o índice acumula elevação de 6,07% no ano e de 8,06% em 12 meses. Em julho de 2017, o índice havia caído 0,84% e acumulava queda de 1,79% em 12 meses. Entre os três componentes do IGP-10, o IPA saiu de avanço de 2,50% em junho para 0,99% um mês depois, o IPC passou de aumento de 0,74% para 0,78%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi de 0,36% para 0,92% de elevação. (Valor Econômico – 16.07.2018)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$ 3,8497, com variação de -1,07% em relação ao início do dia. Hoje (16) começou sendo negociado a R$3,8458 - com variação de -0,1% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h15 no valor de R$3,8523, variando +0,17% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 13.07.2018 e 16.07.2018)
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Internacional
1 Siemens e SPIC fecham acordo para cooperação na área de turbinas a gás
A alemã Siemens e a chinesa SPIC (State Power Investment Corporation) assinaram um acordo de colaboração tecnológica na área de turbinas a gás para serviço pesado. O Memorando de Entendimento (MoU) foi assinado em Berlim na presença da chanceler alemã Angela Merkel e do primeiro-ministro chinês Le Keqiang durante a sua visita oficial à Alemanha. Segundo o acordo, a Siemens deve colaborar com a SPIC nas atividades de pesquisa e desenvolvimento de turbinas a gás para serviço pesado e fornecer treinamento e consultoria técnica para a companhia chinesa. Essa cooperação reforça a liderança da Siemens na área de tecnologia em apoio ao objetivo da China de desenvolver e construir sua própria turbina a gás para serviço pesado. A assinatura deste pré-acordo deve acelerar a concretização do acordo de cooperação tecnológica no futuro próximo. “A cooperação tecnológica com a SPIC é mais um marco importante no relacionamento de longa data entre a Siemens e a China”, disse Joe Kaeser, CEO da Siemens. Qian Zhimin, presidente da SPIC, disse: “A SPIC está desenvolvendo e implementando ativamente o programa de desenvolvimento de turbina a gás para serviço pesado da China. A colaboração com a Siemens e outras empresas multinacionais de turbinas a gás vai acelerar o progresso do programa. A Siemens e a SPIC se complementam no setor de energia, abrindo mais espaço para cooperação futura em outras áreas”. (Agência CanalEnergia – 13.07.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 PIRES, Adriano. “A solução 3D para o setor de energia”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 14 de julho de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 AFONSO, José Roberto; AQUINO, Maurício. “Aneel precisa se manifestar para resolver impasse da Eletrobras”. Folha de São Paulo. São Paulo, 14 de julho de 2018.
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3 EDITORIAL. “Tensão elétrica”. Folha de São Paulo. São Paulo, 16 de julho de 2018.
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4 LE CORRE, Jean; RAMOS, Arthur; AYRES, Marcus; FREITAS, Arthur. “Desafios que geram valor: a agenda para criação de corporations no Brasil”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 13 de julho de 2018.
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5 CNI. “Térmicas na Base: A Escolha Inevitável”. Confederação Nacional da Indústria - CNI. Brasília, julho de 2018.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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