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IFE: nº 4.587 - 05 de julho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GSF: Solução para risco hidrológico está em parecer aprovado sobre a Eletrobrás
2 PL da Portabilidade: Reunião de comissão é suspensa sem a leitura do relatório
3 CMSE fala em necessidade de retomar discussão sobre novas hidrelétricas
4 MME revoga portaria 455/2012 e publica a de número 269
5 Aneel: Negado o pedido de repactuação do GSF para UHE Sinop
6 Aneel: Distribuidoras credoras receberão R$ 65,7 milhões da Conta Bandeiras
7 Aneel: Realizada audiência pública sobre atendimento ao consumidor em Belém
8 MME: Confirmado projeto de transmissão junto ao Reidi
9 CCEE: Usina de Santo Antônio tem aval para quitar débito de R$728,6 mi em 36 vezes
10 Artigo de Philipp Hahn (Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha): “Caminho mais curto, solução retrógrada”
11 Artigo de Gontran Maluf (Concremat Engenharia e Tecnologia): “A engenharia no setor de energia”

Empresas
1 Eletrobras: Privatização será discutida após as eleições, segundo Rodrigo Maia
2 Eletrobras: Texto-base que destrava a venda de distribuidoras é aprovado pela Câmara
3 Eletrobras: Perspectiva favorável a privatizações das distribuidoras conduziram alta de ações da empresa
4 UHE Belo Monte alega perda milionária por restrição em sistema de transmissão
5 Cesp: Negociação para extinguir R$2,2 bi em ações judiciais está em fase final
6 Celesc: Empresa atinge 3 milhões de unidades consumidoras e 24 mil GWh ano
7 Celesc: Parceria com a EDP é estratégica e gera boas perspectivas
8 CEEE: Usinas do norte do RS recebem R$ 16 mi para eficiência energética

9 Cepel promoverá treinamento aberto sobre o programa ENAREDE em agosto

Leilões
1 Moody’s atribui deságio de leilão à confiança dos investidores no segmento de transmissão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Pontos de Manaus ficam sem luz após intervenção da Eletrobras em subestação

Energias Renováveis
1 EPE: Contrato por quantidade pode ser favorável no setor de eólicas
2 Enel coloca 540 MW de ativos de geração eólica e solar à venda no Nordeste
3 Aneel libera operação comercial de 29,7 MW eólicos na Bahia

Gás e Termelétricas
1 Abegás: Demanda de gás pelas termelétricas caem 6,87% no mês de maio
2 PL das distribuidoras: Prazo de outorga e valor de CDE das termelétricas entra em pauta
3 Petrobras: Sobe em 4,4% preço médio do gás de cozinha e do GLP industrial
4 Sindigás: Após reajuste de 4,4% no preço do gás, agia passa para 25,45%

Economia Brasileira
1 FGV: Inflação da baixa renda ganha força em junho
2 Banco Central: Resultado do primeiro semestre viabiliza cumprimento da regra de ouro

3 TCU deve autorizar governo a vender as 'golden shares'
4 Produção industrial fica em 10,9% em maio, queda de 0,2 ante abril
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Grupo Nexans escolhe Christopher Guérin como novo Diretor-Presidente

Biblioteca Virtual do SEE
1 HAHN, Philipp. “Caminho mais curto, solução retrógrada”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 04 de julho de 2018.
2 MALUF, Gontran Thiago Tibery Lima. “A engenharia no setor de energia”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 04 de julho de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GSF: Solução para risco hidrológico está em parecer aprovado sobre a Eletrobrás

Relator do projeto de lei que autoriza a Eletrobras a vender seis distribuidoras de energia deficitárias, o deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ) incorporou ontem (04/07) ao texto, conforme antecipado pelo Valor PRO, uma solução para a bilionária disputa judicial em torno do chamado risco hidrológico. A Câmara dos Deputados discutia a proposta ontem à noite, mas a votação ainda não tinha ocorrido até o fechamento desta edição. Num acerto com o governo e o setor energético, Lopes propôs que as hidrelétricas que aceitem desistir das ações judiciais tenham suas concessões prorrogadas por até sete anos (o prazo exato dependerá de cálculos sobre o valor que as empresas teriam a receber). Segundo o relator, a inadimplência ameaça diversas empresas de colapso financeiro e o acordo permitirá destravar R$ 6 bilhões, que serão revertidos para investimentos. O acordo ontem para indicar Júlio Lopes na relatoria foi de que, além da questão das distribuidoras, a única emenda aceita fosse a do risco hidrológico. Os 51 deputados dos seis Estados que seriam afetados pela venda das empresas resistiam as propostas e mesmo aqueles de partidos como DEM, PP e MDB votaram contra a iniciativa. O temor, nos bastidores, era se desgastar com as famílias dos seis mil funcionários das empresas às vésperas da eleição. Havia um movimento para tentar deixar a votação para novembro, mas a liminar do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, que proibiu a venda de estatais sem aval expresso do Legislativo, aumentou a necessidade de aprovar o texto antes dos leilões, agendados para 26 de julho. Além da obstrução da oposição, um dos problemas com esse prazo será aprovar o texto em menos de um dia no Senado. A aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que dá início ao recesso, está marcada para quarta-feira. (Valor Econômico – 05.07.2018)

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2 PL da Portabilidade: Reunião de comissão é suspensa sem a leitura do relatório

A reunião da comissão especial que analisa o projeto de lei da portabilidade da conta de luz e de reestruturação do modelo comercial do setor elétrico foi suspensa nesta quarta-feira, 4 de julho, por causa do início da ordem do dia no plenário da Câmara. A intenção do deputado Fábio Garcia (DEM-MT), relator do PL 1917, era apresentar o parecer com o substitutivo e negociar com a oposição um pedido de vistas coletivo, mas o relatório nem chegou a ser lido. A comissão não tem hora para retomar os trabalhos. Em um plenário esvaziado, Garcia propôs à deputada petista Erika Kokay (DF) um acordo para “sair do pacote de obstrução” e votar a proposta. Com as vistas coletivas, o projeto poderia ser votado na quarta-feira que vem, 11, após duas sessões do colegiado, uma nesta quinta-feira, 5, e outra na terça-feira da próxima semana, 10. O relatório preliminar apresentado por Garcia no dia 30 de maio recebeu 105 emendas, mas manteve a essência das discussões da Consulta Pública 33, garante o relator. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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3 CMSE fala em necessidade de retomar discussão sobre novas hidrelétricas

O CMSE destacou em nota divulgada após a reunião mensal desta quarta-feira, 4 de julho, a necessidade de retomar as discussões sobre a implantação de novos empreendimentos hidrelétricos no país. A conclusão do CMSE foi baseada em diagnóstico do ONS de que a perda de regularização do SIN em consequência da expansão da oferta de energia baseada em usinas eólicas, solares e hidrelétricas sem reservatórios “deve levar à maior dependência das estações chuvosas.” Segundo a nota, o ONS garantiu que o equilíbrio entre oferta e demanda está assegurado, ao apresentar na reunião os resultados do PNE de 2018 a 2022. Mas recomendou que sejam valorizados os atributos das fontes de energia nos leilões de expansão, para dar maior robustez ao sistema. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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4 MME revoga portaria 455/2012 e publica a de número 269

Seis anos depois chegou ao seu ponto final a disputa entre governo e mercado sobre a Portaria MME no. 455/2012. O MME publicou na edição desta quarta-feira, 4 de julho, uma outra portaria – a de número 269 com data de 25 de junho de 2018 – na qual determina a revogação da medida tomada ainda naquele período e que marcou o início dos embates mais significativos entre mercado e poder concedente. A medida foi assinada pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco e revoga ainda outros dispositivos específicos referentes ao escopo da 455 em outras portarias, a de no. 185 de 2013 e na de no. 21 de 2014. A revogação da 455 era um dos pontos que desde que Paulo Pedrosa, ex-secretário executivo do MME, assumiu o cargo, vinha se debatendo para combater a judicialização do setor elétrico. Ele disse ainda em julho 2016 que havia a intenção do governo retirar essa medida como forma de sinalizar ao mercado que o Executivo apresentava a tendência de dialogar com o setor sendo que a contraparte era a retirada das ações judiciais que vêm travando o mercado de curto prazo por meio das liminares contra o GSF. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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5 Aneel: Negado o pedido de repactuação do GSF para UHE Sinop

A Aneel negou em despacho publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 4 de julho, o pedido feito pela Companhia Energética Sinop para repactuação do risco hidrológico. A UHE Sinop tem 400 MW de potência e está localizada no estado do Mato Grosso. A usina foi viabilizada no leilão A-5 de 2013 e está sendo construída pela Eletrobras em parceria com a francesa EDF. A repactuação pedida pela CES valeria para o risco hidrológico a partir de 2019, mas ela queria que fossem levados em consideração os valores de prêmio constantes da resolução 784/2017 e não da 805/2018, que ainda não estava vigente em dezembro de 2017. De acordo com a agência, como poderá haver a adesão de geradores em anos futuros e que a quantidade e a qualidade da informação para o cálculo dos prêmios vão aumentar com o histórico disponível, ela pode recalcular os valores dos riscos das novas adesões. Por conta disso, ela decidiu negar o pedido de repactuação da hidrelétrica e deu prazo até 30 de setembro de 2018 para que ele possa ser feito com base na resolução pertinente. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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6 Aneel: Distribuidoras credoras receberão R$ 65,7 milhões da Conta Bandeiras

A Aneel definiu em R$ 65,7 milhões o repasse as concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras. O valor é referente as operações de maio de 2018 e os repasses deverão ser efetuados até o próximo dia 5 de julho. Conforme o despacho nº 1.472, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 4 de julho, os valores serão repassados a 18 concessionárias. Eletropaulo, EDP São Paulo e Enel Goiás receberão os maiores montantes, com respectivamente, R$ 16 milhões, R$ 6,8 milhões e R$ 6,5 milhões. Por sua vez, os 69 agentes devedores da Conta Bandeiras terão juntos que aportar a quantia de R$ 32,2 milhões. A Conta Bandeiras funciona como um fundo centralizar dos recursos recolhidos nas faturas dos consumidores de energia do mercado regulado em função do acionamento das bandeiras tarifarias nas cores amarela ou vermelha. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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7 Aneel: Realizada audiência pública sobre atendimento ao consumidor em Belém

A ANEEL realizou hoje a segunda sessão presencial da audiência pública sobre regras de atendimento ao consumidor, em Belém. A reunião contou com 14 participantes e 9 expositores representantes de empresa de distribuição e conselhos de consumidores. (Aneel – 04.07.2018)

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8 MME: Confirmado projeto de transmissão junto ao Reidi

O MME autorizou na última terça-feira, 3 de julho, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto de transmissão relativo ao lote 9 do leilão nº 2 de 2017 da Aneel, e de posse da Arteon Z3 Energia S.A. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)


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9 CCEE: Usina de Santo Antônio tem aval para quitar débito de R$728,6 mi em 36 vezes

A hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, uma das maiores do país, teve aprovada uma proposta para quitar um débito de 728,6 milhões de reais junto ao mercado de eletricidade em 36 parcelas, segundo informação da CCEE. O débito deve-se a um desempenho da usina abaixo de suas obrigações contratuais entre março de 2012 e fevereiro de 2018, o que levou a Santo Antônio Energia (SAE), responsável pelo empreendimento, a ficar devedora em liquidações financeiras realizadas pela CCEE, que promovem pagamentos e recebimentos entre as empresas do setor. A SAE, que tem como principais acionistas a elétrica mineira Cemig, Furnas, da Eletrobras, e a empreiteira Odebrecht, disse em comunicado ao mercado nesta quarta-feira que “a CCEE decidiu aprovar o parcelamento do débito em 36 parcelas iguais, atualizadas pelo IGP-M e juros moratórios de 1 por cento ao mês”. A CCEE ressaltou ainda que a dívida poderá ser cobrada integralmente, em uma única vez, caso a Santo Antônio Energia incorra em inadimplência no pagamento das parcelas. O primeiro pagamento é previsto para 5 de setembro, quando a CCEE liquidará operações do mercado de energia referentes a julho. (Reuters – 04.07.2018)

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10 Artigo de Philipp Hahn (Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha): “Caminho mais curto, solução retrógrada”

Em artigo publicado pelo Brasil Energia, Philipp Hahn, responsável para Energias Renováveis e Eficiência Energética na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, descreve a fragilidade da matriz de transportes de carga brasileira. Para ele “o maior apoio que o governo poderia dar aos pequenos negócios dos caminhoneiros é incentiva-los a substituir seus Mercedes Benz ano 1975 por modelos elétricos modernos. Como são tecnologias relativamente novas, subsídios ou incentivos fiscais podem fazer sentido na fase inicial de alavancagem de mercado, como vários países mostram. Eletricidade como “combustível” no lugar do óleo diesel para a frota de caminhões é, em todas as três dimensões, a opção mais sustentável”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.07.2018)

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11 Artigo de Gontran Maluf (Concremat Engenharia e Tecnologia): “A engenharia no setor de energia”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Gontran Maluf, diretor de energia da Concremat Engenharia e Tecnologia, trata do futuro da engenharia do setor elétrico diante das energias renováveis e redes inteligentes. Segundo ele, “a engenharia brasileira, que no setor elétrico já foi reconhecida no mundo todo como detentora de uma tecnologia de ponta, em especial quando da construção de grandes empreendimentos como Itaipu e Tucuruí, hoje vive uma situação adversa”. Ele conclui que “o desenvolvimento da engenharia e tecnologia no setor elétrico brasileiro é uma grande provocação que urge para o país nos próximos anos. E é o meio estratégico dos vindouros padrões de geração e de uso da energia, articulador de inovações dirigidas à eficiência, sustentabilidade e segurança de provimento de energia elétrica à nossa sociedade.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.07.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Privatização será discutida após as eleições, segundo Rodrigo Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, confirmou nesta quarta-feira (4) que a privatização da Eletrobras (PL 9463/18) só voltará a ser discutida após as eleições presidenciais. Maia destacou que está satisfeito com o andamento do processo não só da Eletrobras, quanto das demais privatizações e concessões em pauta. O adiamento da votação do projeto que permite a venda de parte da Eletrobras já tinha sido anunciado pelo relator da proposta, deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA). “A privatização da Eletrobras será discutida após as eleições. Certamente um presidente eleito vai ter condições de decidir sobre o que fazer com ela, foi a decisão dos líderes”, disse Aleluia. A proposta está em análise na comissão especial. Aleluia apresentou o relatório no início de maio, mas ainda precisa se manifestar sobre as emendas apresentadas na comissão especial. O texto de Aleluia segue a estrutura do projeto original, que autoriza a empresa a lançar novas ações para diminuir a participação do governo. Ao final, a União terá menos de 50% das ações, mas ainda será a maior acionista. Além disso, pelo texto, o governo abrirá mão de ter o controle sobre as decisões da companhia. Mas terá direito à chamada “golden share”, que lhe dará poderes especiais em decisões importantes da empresa, além da indicação de um membro adicional ao conselho de administração. (Agência Câmara – 04.07.2018)

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2 Eletrobras: Texto-base que destrava a venda de distribuidoras é aprovado pela Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira, 04 de julho, o texto-base do projeto de lei que destrava a venda das distribuidoras da Eletrobrás. A proposta foi aprovada por 203 votos a favor, 123 contra e três abstenções. Os destaques do texto - emendas que podem modificar o teor da proposta - serão votados na próxima semana, segundo acordo firmado entre líderes da Câmara. A aprovação do projeto de lei é fundamental para reduzir as incertezas a respeito do leilão das distribuidoras, marcado para o dia 26 de julho. O projeto de lei foi enviado pelo governo no mês passado e busca, logo após a perda da validade da MP 814, resolver pendências que envolvam as empresas, que atuam no Norte e Nordeste do País, principalmente a Amazonas Energia. emendas que mudavam a proposta e que gerariam aumento tarifário. Devido a essa polêmica, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), decidiram deixar a MP caducar. O acordo firmado na época entre Executivo e Legislativo era que o projeto de lei enviado pelo governo retomaria o texto original da MP 814, e o Congresso votaria a proposta “limpa”, sem jabutis. Hoje, no entanto, o deputado Júlio Lopes (PP-RJ), que acabou se tornando também relator do projeto de lei, decidiu incluir algumas das emendas no projeto de lei novamente. Apesar dos apelos da oposição, que utilizou manobras regimentais para impedir a votação, a proposta foi aprovada. Essas emendas foram muito criticadas pela Aneel. Entre as emendas incluídas por Lopes estão a elevação do preço do gás vendido pela Petrobrás para termelétricas mais antigas, contratadas na época do racionamento. (O Estado de São Paulo – 04.07.2018)

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3 Eletrobras: Perspectiva favorável a privatizações das distribuidoras conduziram alta de ações da empresa

As ações da Eletrobras trabalharam o dia todo em forte alta nesta quarta-feira, 4 de julho, no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo. Os negócios foram impulsionados pela aprovação do regime de urgência para a tramitação do Projeto de Lei 10.332, que trata da venda das distribuidoras da Eletrobras, ocorrida na noite da última terça-feira, 3, na Câmara dos Deputados.O Plenário está reunido hoje (4) e pode votar o projeto, mas a oposição está em obstrução à proposta o que impede a continuação das discussões. O PL está sendo relatado pelo deputado Julio Lopes (PP-RJ), que apresentou seu parecer ao projeto e às emendas de Plenário. As ações ordinárias da Eletrobras subiram 17,98% no pregão e as preferenciais classe B, 16,61%. Essas foram as maiores altas do pregão da B3. O Ibovespa fechou em alta de 1,46% aos 74.744 pontos. O IEE avançou 2,05% marcando 39.455 pontos. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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4 UHE Belo Monte alega perda milionária por restrição em sistema de transmissão

A hidrelétrica de Belo Monte poderá enfrentar anos consecutivos de perdas milionárias de faturamento devido à falta de capacidade do sistema de transmissão para escoar toda a produção da usina, segundo alegações da Norte Energia, que reúne os sócios do empreendimento. Orçada em mais de R$ 35 bi, a usina no Pará não pode gerar a toda carga no período de chuvas do rio Xingu, onde está instalada, principalmente devido a atrasos na construção de projetos de transmissão atribuídos às espanholas Abengoa e Isolux, que não levaram as obras adiante por problemas financeiros, segundo carta da Norte Energia à Aneel. A empresa disse ao órgão regulador que a situação “impõe prejuízo de centenas de milhões de reais por ano” e gera “grave ineficiência e destruição de valor” para o empreendimento. A empresa pede que a Aneel adote instrumentos regulatórios “que assegurem não somente a compensação econômico-financeira” pelas restrições, “como também a prevenção para que não continuem ou se repitam”, principalmente porque ela estima que o sistema de transmissão só terá capacidade para escoar a produção da usina sem problemas após 2023. A empresa estima que conseguiu despachar apenas 5 mil MW no período de chuvas deste ano, contra 7,65 mil MW previstos antes. Mesmo quando o último linhão de transmissão associado a Belo Monte entrar em operação, o que é previsto para dezembro de 2019, a limitação continuaria, e a hidrelétrica poderia entregar um máximo de cerca de 9 GW, contra 11,2 GW de sua capacidade máxima, disse a Norte Energia. (Reuters – 05.07.2018)

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5 Cesp: Negociação para extinguir R$2,2 bi em ações judiciais está em fase final

A elétrica estatal paulista Cesp está finalizando negociações de um acordo com o Ministério Público do Mato Grosso do Sul e municípios do Estado que deve permitir a extinção de 2,2 bilhões de reais em ações judiciais movidas pelo Estado e cidades contra a companhia, segundo comunicado nesta quarta-feira. A Cesp disse que, como contrapartida, estuda-se a liberação dos depósitos judiciais constituídos nessas ações, estimados em 583 milhões de reais, e o pagamento adicional de 52 milhões de reais em obrigações ambientais pecuniárias, distribuído ao longo de dez anos. (Reuters – 04.07.2018)

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6 Celesc: Empresa atinge 3 milhões de unidades consumidoras e 24 mil GWh ano

A Celesc atingiu a marca de 3 milhões de unidades consumidoras, consolidando seu mercado em 24 mil GWh ano. Em 1989, a concessionária atingia 1 milhão de unidades consumidoras e em 2004 conquistou o seu segundo milhão. A taxa histórica de crescimento de mercado de 2% a 3% ao ano só foi interrompida no auge da crise econômica do país (2015/2016). Em 2017, a empresa conseguiu retomar o caminho do crescimento atingindo uma taxa de expansão de 4%. Para este ano, 2018, a empresa pretende investir R$ 463 milhões, sendo R$ 395 milhões apenas no segmento de distribuição. “Desde 2011 a gente vem num processo muito forte de profissionalização da companhia, de criação de regras e práticas de governança que são inovadoras para uma empresa pública e 2017 foi um ano de reconhecimento para nós”, comemorou o presidente da Celesc, Cleverson Siewer. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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7 Celesc: Parceria com a EDP é estratégica e gera boas perspectivas

O presidente da Celesc, Cleverson Siewert, destacou a importância de ter um sócio como a EDP. Historicamente, a Celesc sempre teve sócios investidores e essa é a primeira vez que tem em seu quadro de acionistas um sócio estratégico, como a empresa de capital português. “O que tenho percebido claramente é que a postura da EDP é de apoio, sem querer interferir na forma como empresa é gerida, mas sempre querendo contribuir, trazendo as suas experiências para que a gente possa ter uma evolução mais rápida”, disse o executivo. Segundo Siewert, é natural que num primeiro momento houvesse uma apreensão por parte do controlador sobre as intenções da EDP. “A cada dia que passa fica mais claro as intenções da EDP aqui, que não são outras se não de partilhar da gestão da empresa, fazer com que a empresa a possa andar para frente, sem fazer qualquer menção a uma eventual privatização”, revelou. Um exemplo das sinergias positivas das duas empresas é o sucesso do Consórcio Aliança, que conquistou o direito de construir uma linha de transmissão em SC de quase 500 km, com investimento estimado em R$ 1,1 bilhão. “Nessa linha, a gente tinha planejado uma antecipação de um ano e agora já estamos com quase dois, fruto do profissionalismo da EDP e do conhecimento da Celesc do Estado de Santa Catarina”, destacou Siewert. O executivo lamentou não ter vencido o lote 1 do leilão de transmissão promovido pela Aneel na última quinta-feira, 26, em são Paulo. A Celesc pretende formar uma nova parceria para participar do próximo leilão de transmissão, previsto para o final do ano. De acordo com o CEO, há três lotes que interessam a companhia. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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8 CEEE: Usinas do norte do RS recebem R$ 16 mi para eficiência energética

A CEEE está com obras de automação e atualização tecnológica na usina de Guarita, localizada no município de Erval Seco (RS). De acordo com a concessionária, até o fim de agosto, a PCH, que tem capacidade instalada para gerar 1,76 MW de energia, receberá equipamentos digitais que substituirão os atuais analógicos. Guarita é o terceiro empreendimento do Norte do RS a ser modernizada pela CEEE Geração e Transmissão, que empreendeu um aporte de R$ 16 milhões na modernização de três usinas, cada uma contando com cerca de R$ 5,3 milhões em recursos, oriundos de financiamento do BID. Os trabalhos nas unidades de Ernestina, em Tio Hugo, e Capigui, em Passo Fundo, já foram concluídos. A finalidade da medida é ampliar a disponibilidade de geração de energia e a vida útil da usina, que está em operação desde 1953. Os novos equipamentos irão executar as funções de controle, comando, medição, proteção e regulação. Com isso, todo o funcionamento da unidade pode ser supervisionado e telecomandado a partir do Centro de Operações do Sistema Salto, localizado na Usina de Canastra, em Canela. Segundo a companhia, as obras se encontram com 30% dos trabalhos concluídos. A máquina está desmontada e a turbina e o eixo foram levados pela empresa contratada para usinagem em uma metalúrgica no município de Estrela. Aproveitando a interrupção na produção, as equipes da CEEE realizam uma série de manutenções corretivas no grupo gerador, enquanto a contratada instala os equipamentos digitais que irão monitorar o funcionamento da PCH. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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9 Cepel promoverá treinamento aberto sobre o programa ENAREDE em agosto

O DRE do Cepel irá promover cinco treinamentos durante o mês de agosto. Com aulas teóricas e prática, cursos visam capacitar os participantes nas principais funções dos softwares, o curso básico sobre o programa ANAREDE abre o mês (1 a 3/08). Depois é a vez dos programas ANAFAS (07 a 09/08), ANATEM (14 a 17/08) e FLUPOT (21 a 23/08), para depois o NH2 fechar o calendário (28 a 30/08). Com aulas teóricas e práticas, todos os treinamentos visam capacitar os participantes nas principais funções dos softwares. Com exceção do módulo sobre o programa ANATEM, que tem 28 horas, os demais têm carga horária de 21 horas. Os treinamentos são abertos à participação de empresas, universidades e pessoas físicas e integram o Ciclo de Cursos do DRE, que desde 2003 já capacitou mais de 3 mil profissionais do setor elétrico. Para inscrições e mais informações, basta acessar a área dos cursos dentro do portal do Cepel. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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Leilões

1 Moody’s atribui deságio de leilão à confiança dos investidores no segmento de transmissão

O resultado do leilão de transmissão realizado no último dia 28 de junho reflete a alta confiança dos investidores neste segmento. A avaliação é da agência de classificação de risco Moody’s que aponta o deságio médio de 55,26% como um dos fatores que baseiam a sua análise. E que esse desconto deverá estimular o governo a promover novos leilões deste segmento de infraestrutura em função do cenário positivo que a participação dos investidores proporcionou. De acordo com a Moody’s, o deságio que reduziu a receita anual permitida da casa de R$ 1 bilhão para R$ 451 milhões ao ano indica que os investidores deverão buscar ganhos de eficiência e economia orçamentária em gastos de capital estimados. Além disso, apontam que é importante a antecipação das obras e uma estrutura de capital mais alavancada para maximizar os retornos sobre seu capital investido. A agência lembra que o custo médio ponderado de capital (WACC) regulatório, usado para estabelecer o teto anual de receita para cada projeto, diminuiu de 9,5% para 8,8%. “A redução refletiu principalmente um parâmetro menor para o custo de dívida de 7,1% (8,1% em dezembro), em linha com a redução da taxa básica do país. A hipótese de contribuição de capital variava em cada projeto, de 66% para 84%. Em média, a premissa de patrimônio era de 71,2% do capital total, o que foi ligeiramente superior aos 67,6% assumidos pelo regulador em dezembro de 2017”, apontou. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste diminuíram em 0,1% seus volumes em relação ao dia anterior, e o submercado apresenta 37,4% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 3 de julho. A energia armazenada consta em 19.388 MW mês no dia e a energia afluente permanece em 38% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho opera com 34,06% de sua capacidade. Os reservatórios Sudeste/Centro-Oeste funciona com 39,3% da capacidade, após recuo de 0,2%. A energia armazenada caiu para 80.000 MW mês e a energia afluente consta em 78% da MLT. Furnas funciona com 33,07% e a usina São Simão registra 60,25% pelo segundo dia consecutivo. Por sua vez a região Sul foi a única do país a registrar aumento nos níveis, que operam com 52,8%. A energia armazenada subiu para 10.612 MW mês e a ENA foi para 84% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 47,01% da capacidade. No Norte o volume não sofreu alterações e os reservatórios funcionam com 70,4% da capacidade. A energia armazenada registra 10.587 MW mês e a energia afluente se encontra com 83% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí funciona com capacidade de 99,08% pelo terceiro dia seguido. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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2 Pontos de Manaus ficam sem luz após intervenção da Eletrobras em subestação

Diversos pontos de Manaus ficaram sem energia na tarde desta quarta-feira (4). Em nota, a Eletrobras Distribuição Amazonas informa que uma intervenção em uma subestação da Zona Oeste da capital causou a interrupção do fornecimento de energia. Nas redes sociais, moradores das Zonas Norte, Oeste, Centro-Sul, Centro-Oeste e Sul da capital reclamaram de falta de luz. A Eletrobras disse que equipes "estão atuando rapidamente para identificar o problema e recompor o sistema no tempo mais breve possível". O abastecimento de água também foi afetado. Segundo a Manaus Ambiental, o fornecimento foi interrompido na capital, com exceção da Zona Leste de Manaus. (G1 – 04.07.2018)

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Energias Renováveis

1 EPE: Contrato por quantidade pode ser favorável no setor de eólicas

A mudança nos contratos de energia eólica no mercado regulado deve levar a um leve aumento na taxa de retorno interna dos projetos. Pelo menos é o que mostra nota técnica produzida pela EPE para contribuir com audiência pública que a Aneel conduz sobre o edital do leilão. O risco para os empreendedores, contudo, também deve aumentar. “Vê-se na modalidade de contrato por quantidade uma possibilidade de alocação mais adequada dos riscos financeiros associados a geração, a quem pode gerenciá-los e precificá-los”, diz o estudo. As análises da EPE mostram um ligeiro aumento na taxa interna de retorno (não superior a 1%) dos projetos contratados por quantidade, especialmente no caso daqueles localizados no NE. O estudo mostra que, considerada uma obrigação contratual flat, o perfil sazonal da geração eólica, principalmente no NE, tende a resultar em excedentes de geração em relação à obrigação contratual justamente quando os valores de PLD estão mais altos, e em déficits quando o PLD está em valores mais baixos, tendência observada no histórico do PLD e nas séries de CMO do PDE 2026. (BrasilEnergia – 04.07.2018)

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2 Enel coloca 540 MW de ativos de geração eólica e solar à venda no Nordeste

Depois de fazer grandes aquisições no setor de distribuição de energia, com destaque para a compra da Eletropaulo, a italiana Enel colocou ativos de geração de energia renovável no Brasil à venda, apurou o Valor com fontes com conhecimento da situação. A companhia, por meio do braço Enel Green Power, contratou a Rothschild para vender dois ativos de geração solar fotovoltaica, que somam cerca de 450 MW, além de um parque eólico de aproximadamente 90 MW, todos localizados na região Nordeste. Os ativos de geração solar ficam na Bahia e no Piauí, e o parque eólico está instalado na Bahia. A tentativa de venda foi iniciada há poucos dias e, por enquanto, a companhia está consultando investidores no setor elétrico para verificar qual o interesse pelos ativos, que já estão em operação e têm contratos de longo prazo assegurados em leilões para venda da energia gerada. No exterior, uma prática comum da companhia é vender projetos operacionais de rentabilidade menor para reciclar o capital. Os investimentos são redirecionados para novos ativos, com taxas de retorno mais atrativas para a companhia. Procurada, a Enel disse que não iria comentar as informações. (Valor Econômico – 05.07.2018)

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3 Aneel libera operação comercial de 29,7 MW eólicos na Bahia

A Aneel aprovou a operação comercial de onze unidades geradoras de 2,7 MW cada, totalizando 29,7 MW de capacidade da usina de geração eólica denominada Campo Largo VII. A EOL é de posse da CLWP Eólica Parque VII Ltda. E está localizada em Sento Sé, na Bahia. Outra a receber o parecer positivo da Aneel foi a Geradora Eólica Bons Ventos da Serra 2 S.A., que teve um aerogerador de 2,1 MW da EOL Bons Ventos Cacimbas 7 liberado para operação comercial. A usina está situada em Ubajara, CE. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Abegás: Demanda de gás pelas termelétricas caem 6,87% no mês de maio

No mercado total de distribuição de gás natural, o segmento que mais influencia na variação de consumo é o termelétrico, devido ao acionamento intermitente das usinas a gás. Em maio, as térmicas consumiram 20,6 milhões de metros cúbicos diários, com queda de 6,87% ante igual período de 2017, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Com isso o consumo total de gás canalizado do país em maio, de 59,458 milhões de metros cúbicos diários recuou 5 35% na mesma comparação. Entretanto, com a piora do cenário hidrológico do país, que demandou um acionamento maior de termelétricas em maio, o consumo de gás pelas usinas, em comparação com abril, cresceu 20,84%. "A geração termelétrica acaba tendo um peso muito forte nos dados", explicou Marcelo Mendonça, gerente de Estratégia e Competitividade da Abegás, que disse esperar consumo elevado de gás pelas térmicas nos próximos meses, devido ao período de poucas chuvas. "A geração termelétrica acaba tendo um peso muito forte nos dados", disse A perspectiva do executivo está em linha com a definição da bandeira tarifária pela Aneel para julho, no segundo patamar da cor vermelha. (Valor Econômico – 05.07.2018)

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2 PL das distribuidoras: Prazo de outorga e valor de CDE das termelétricas entra em pauta

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4), por 203 votos a 123, o substitutivo do deputado Julio Lopes (PP-RJ) para o Projeto de Lei 10332/18, do Poder Executivo, que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pelas Eletrobras. O projeto de lei permite harmonizar os prazos da outorga das usinas termelétricas com o prazo da outorga da prestação de serviço de infraestrutura de transporte dutoviário de gás natural. O objetivo é conciliar os contratos de venda de energia firmados pela usina termelétrica Mauá 3 (que vão até 2042) com o prazo de outorga do gasoduto Urucu-Coari-Manaus (que vai até 2030). Essa diferença pode inviabilizar o fornecimento de energia para o Amazonas. Na prática, a termelétrica poderá antecipar a eletricidade que entregaria entre 2030 e 2042. O projeto também prorroga, de 2018 para 2019, o prazo para o governo destinar R$ 3,5 bilhões da CDE para cobrir as despesas das termelétricas que atuam nos sistemas isolados (não conectados ao resto do País) com a compra de combustível, requisito considerado essencial para tornar as quatro distribuidoras da região Norte atrativas. O combustível é fornecido pela Petrobras. Nos últimos anos, as distribuidoras acumularam uma grande dívida com a estatal petrolífera, que a Eletrobras vem renegociando. (Agência Câmara - 04.07.2018)

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3 Petrobras: Sobe em 4,4% preço médio do gás de cozinha e do GLP industrial

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira alta de 4,4 por cento no preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, embalado em botijões de até 13 kg, o chamado gás de cozinha, a partir de quinta-feira, assim como reajuste da mesma ordem para o gás industrial. O preço às distribuidoras do GLP residencial passará para 23,10 reais o botijão, ante 22,13 reais desde 5 de abril, segundo informações do site da estatal. No caso do GLP industrial, em embalagens acima de 13 kg, a empresa não informa o valor do butijão. O último aumento, em 16 de maio, havia sido de 3,6 por cento, apontou a empresa. A petroleira destacou que o reajuste para o produto residencial poderia ter sido ainda maior que o divulgado, devido à desvalorização do real frente ao dólar, que entre março e junho chegou a 16 por cento, e elevações de 22,9 por cento nas cotações internacionais do GLP no mesmo período. (Reuters – 04.07.2018)

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4 Sindigás: Após reajuste de 4,4% no preço do gás, agia passa para 25,45%

O reajuste em 4,4% no gás industrial foi criticado pelo Sindigás, que estima que com a nova alta o ágio praticado pela Petrobras para o produto é de 25,45 por cento em relação ao preço praticado no mercado internacional. “Na avaliação do Sindigás, esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial as empresas que operam com uso intensivo de GLP”, afirmou o Sindigás. (Reuters – 04.07.2018)

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Economia Brasileira

1 FGV: Inflação da baixa renda ganha força em junho

Os preços para as famílias de baixa renda subiram mais em junho, conforme a FGV. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 1,52%, vindo de 0,60% um mês antes. No mesmo período, o IPC-Br, que mede a alta de preços para famílias com rendimentos de um a 33 salários mínimos mensais, registrou inflação de 1,19%. Em 12 meses, no entanto, a inflação acumulada por esse grupo mais abrangente supera a dos mais pobres: foi de 4,43%, contra os 3,59% do IPCC1. (Valor Econômico – 05.07.2018)

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2 Banco Central: Resultado do primeiro semestre viabiliza cumprimento da regra de ouro

O BC informou ontem que o seu resultado positivo no 1º semestre deste ano, a ser transferido ao Tesouro Nacional, atingiu R$ 165,857 bi. Do total, R$ 19,655 bi se referem ao resultado apurado em suas demonstrações financeiras e R$ 146,2 bi correspondem ao resultado de suas operações cambiais, que envolvem as reservas internacionais e os swaps. O resultado positivo do BC no semestre é transferido ao Tesouro, em dinheiro, dez dias úteis depois da aprovação das demonstrações financeiras da instituição pelo CMN, o que deverá ocorrer em setembro. Os recursos ajudarão o governo a cumprir, neste ano, a "regra de ouro". (Valor Econômico – 05.07.2018)

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3 TCU deve autorizar governo a vender as 'golden shares'

Na iminência do anúncio da sociedade entre Embraer e Boeing, o TCU deve autorizar na próxima semana a possibilidade de extinção das ações de classe especial que o governo possui em empresas que foram privatizadas no passado, como é o caso da fabricante de aeronaves. Conforme revelou o Valor em setembro de 2017, o então ministro da Fazenda Henrique Meirelles havia encaminhado ao TCU uma consulta sobre a legalidade de eventual extinção dessas ações, que são conhecidas no mercado como "golden shares". O caso passou pela análise da área técnica do tribunal e do Ministério Público junto ao TCU antes de chegar ao gabinete do relator, ministro José Múcio Monteiro. Ele levará ao plenário uma proposta que representa um meio termo entre as posições dos técnicos e dos procuradores. (Valor Econômico – 05.07.2018)

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4 Produção industrial fica em 10,9% em maio, queda de 0,2 ante abril

O resultado da produção industrial de maio mostrou uma queda superior a dois dígitos em relação a abril, de 10,9%, após o ajuste sazonal, com tombos enormes em todas as categorias econômicas, refletindo o impacto da greve dos caminhoneiros. O maior recuo foi do segmento de bens duráveis, que encolheu 27,4%, puxado especialmente pela retração de quase 30% do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias. Ainda há muitas dúvidas sobre como foi a reação da indústria em junho. Como a paralisação dos caminhoneiros começou em 21 de maio, arrastando-se por dez dias, a normalização do abastecimento de insumos e suprimentos não foi obviamente imediata. Além disso, os jogos do Brasil na Copa da Rússia afetaram a produção em alguns dias de junho. E, para completar, outro efeito negativo da greve foi atingir duramente a confiança dos empresários industriais, como apontado pelas sondagens de junho da CNI e da FGV. (Valor Econômico – 05.07.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$ 3,9126, com variação de +0,26% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$3,8923 - com variação de -0,52% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h no valor de R$3,9008, variando +0,22% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.07.2018 e 05.07.2018)

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Internacional

1 Grupo Nexans escolhe Christopher Guérin como novo Diretor-Presidente

O Grupo Nexans definiu a escolha de um de seus executivos internos para liderar a companhia nos próximos anos. Durante reunião presidida no último dia 3 de julho, por Georges Chodron de Courcel, o Conselho de Administração nomeou Christopher Guérin como novo Diretor-Presidente, assumindo o cargo a partir desta quarta-feira, 4 de julho de 2018. Guérin, 46 anos, trabalha na empresa desde 1997. Mais recentemente, desde 2014, atuou como Vice-Presidente Executivo Sênior, Europa e Telecom/Datacom, unidades de negócios de Acessórios de Energia e membro do Conselho de Administração do Grupo. “Ele é um executivo sólido e inspirador que demonstrou muitos sucessos dentro do Grupo”, declarou Georges Chodron de Courcel, Presidente do Conselho, admitindo a respeitabilidade que Guérin construiu na organização, através de sua atuação na transformação das atividades na Europa. O novo CEO assegurou que conhece muito bem os pontos fortes, os clientes e os mercados de amanhã. “Eu conheço especialmente os homens e mulheres que compõem o nosso Grupo. E é por essas razões que tenho confiança de que desenvolveremos o desempenho da Nexans enquanto orientamos a empresa”, disse Christopher Guérin. (Agência CanalEnergia – 04.07.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HAHN, Philipp. “Caminho mais curto, solução retrógrada”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 04 de julho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MALUF, Gontran Thiago Tibery Lima. “A engenharia no setor de energia”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 04 de julho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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