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IFE: nº 4.582 - 28 de junho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na reunião da Comissão de Apoio ao Processo Regulatório sob a Perspectiva do Consumidor
2 CME: Setor elétrico é proibido de repassar custo por furto de energia para conta de luz
3 CME: Aprovado PL que determina aviso sobre audiências públicas nas contas de luz
4 EDP e CPFL: Regulamentação da Aneel deve acelerar mobilidade elétrica no Brasil
5 Enel e Electric Brasil: Mercado Livre atrai investimento a eletropostos
6 Distribuidoras e montadoras veem avanço da mobilidade no SEB após regulamentação da Aneel
7 Aneel aprova termo aditivo ao contrato de concessão à hidrelétrica Sinop

Empresas
1 Eletrobrás: Liminar concedida pelo STF promete atrasar venda das distribuidoras
2 Eletrobras: Liminares do STF travam 'plano B' da Eletrobras
3 Eletrobras abre caminho para manter operação das distribuidoras
4 Eletrobras: Cessão de energia vai equilibrar contratos de distribuidoras
5 Eletropaulo: Distribuidora avança em obras da subestação da Vila Mariana
6 RGE Sul aplica R$ 16,4 mi na Região Central
7 Engie vai investir R$ 2 bi em linhão de 1.146 km no Paraná
8 Itaipu e Copel vão instalar 10 eletropostos na BR-277, sul do país

9 Copel auxilia na difusão de redes inteligentes no estado do Paraná
10 Energisa corta fornecimento de três órgãos do governo de Sergipe por falta de pagamento

Leilões
1 Decisão judicial suspende leilão de linhas de transmissão da Aneel

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Consumo de energia cai durante jogo do Brasil e registra pico após o fim da partida

Energias Renováveis
1 Siemens Gamesa fecha venda de 471 MW em turbinas eólicas para Neoenergia
2 Fintech conecta pequenas empresas de energia solar à investidores
3 BNEF: GD solar deve liderar expansão
4 MME: EOLs da Força Eólica do Brasil aprovadas como produtoras independentes

5 SP terá Arranjo Produtivo voltado à geração renovável
6 Aneel revoga autorizações de projetos fotovoltaicos no TO
7 Sun Mobi amplia usina desenvolvida para GD compartilhada
8 PE: Fernando de Noronha usará baterias na geração solar

9 Alupar recebe autorização para PCH em GO

10 Liberada turbina da PCH Verde 8 para operação comercial

11 Aprovada a operação de 59,4 MW eólicos na Bahia

Gás e Termelétricas
1 Eneva: Modelo de despacho termelétrico precisa ser revisto
2 UTE Porto Sergipe: Balsa totalmente brasileira vai ser utilizada para lançar dutos do sistema

Economia Brasileira
1 IBGE: Varejo e atacado foram em direções diferentes em 2016
2 BC: Relatório de Inflação reforça plano de manutenção da Selic

3 FGV: IGP-M sobe 1,87% em junho e acumula alta de 5,39% no semestre
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Quatro novos contratos da segunda rodada do RenovAr foram assinados
2 Argentina: preços dos módulos fotovoltaicos colapsam em todo o mundo
3 Dissolução da GE se intensifica, com cisões em larga escala e queda de receita


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na reunião da Comissão de Apoio ao Processo Regulatório sob a Perspectiva do Consumidor

O GESEL esteve presente na reunião inaugural dos membros da Comissão de Apoio ao Processo Regulatório sob a Perspectiva do Consumidor, realizada no dia 28 de junho de 2018, na sala Plenária da sede da Aneel, em Brasília. A presença acontece no âmbito do Projeto de P&D da Aneel “Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores”, realizado pelo GESEL em parceria com a EDP. (GESEL-IE-UFRJ – 28.06.2018)

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2 CME: Setor elétrico é proibido de repassar custo por furto de energia para conta de luz

A Comissão de Minas e Energia aprovou nesta terça-feira (26) o Projeto de Lei 8652/17, que proíbe as distribuidoras de energia elétrica de repassar para os consumidores os custos relacionados a furtos de energia, o popular “gato”. A proibição independe se o furto ocorre no fornecimento, na transmissão ou na distribuição. A proposta altera a Lei 10.848/04, que trata da comercialização de energia elétrica. O projeto é de autoria da deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) e recebeu parecer favorável do relator, deputado Rafael Motta (PSB-RN). Ele recomendou a aprovação do substitutivo acolhido pela Comissão de Defesa do Consumidor, que analisou o texto em abril. O substitutivo foi elaborado pelo deputado Rodrigo Martins (PSB-PI). Segundo a versão aprovada, os custos relativos ao furto de energia também não devem ser considerados na composição da base de cálculo das tarifas de energia elétrica. Perdas O projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara – 27.06.2018)

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3 CME: Aprovado PL que determina aviso sobre audiências públicas nas contas de luz

A Comissão de Minas e Energia aprovou nesta terça-feira (26) projeto do deputado Cleber Verde (PRB-MA) que obriga as distribuidoras de energia elétrica a incluir na conta mensal aviso sobre audiências públicas a serem realizadas pelas próprias distribuidoras e pela Aneel. A informação deve constar nas duas faturas imediatamente anteriores à convocação das audiências. O Projeto de Lei 6097/09 recebeu parecer favorável do relator na comissão, deputado Edio Lopes (PR-RR). Ele recomendou a aprovação do mesmo substitutivo acolhido pela Comissão de Defesa do Consumidor. O texto é de autoria do deputado Chico Lopes (PCdoB-CE). Segundo o texto aprovado, o aviso deve informar a data, o local, o horário e o objeto da audiência. O local da realização do evento deverá ter, no mínimo, 140 lugares para acomodar sentados consumidores, agentes do setor elétrico e demais interessados. Além disso, pelo menos um diretor da agência reguladora deverá estar presente à audiência. (Agência Câmara – 27.06.2018)

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4 EDP e CPFL: Regulamentação da Aneel deve acelerar mobilidade elétrica no Brasil

A definição de regras para a recarga de veículos elétricos (VEs) no Brasil deve ser um primeiro passo para incentivar a mobilidade elétrica no país, apesar de ainda ser necessária a criação de incentivos para ampliação da frota desse tipo de veículo. A Aneel estabeleceu, na semana passada, as condições para a atividade de recarga de veículos elétricos, e decidiu por um mercado livre, sem preços definidos e não dependente do monopólio das distribuidoras de energia. O carregador dos veículos será considerado um prestador de serviço, e não venda de energia. A avaliação das principais companhias com atuação no segmento de mobilidade elétrica é que isso vai fomentar o desenvolvimento deste mercado. "É um início para um mercado em que hoje algumas empresas já têm feito aposta, mas ainda é muito embrionário. Com a nova regra, a expectativa é que outras empresas comecem a olhar a mobilidade elétrica", disse Nuno Pinto, gerente de Marketing da EDP Energias do Brasil e um dos responsáveis pelo projeto de carregadores elétricos da companhia. O setor de mobilidade é uma aposta das empresas do setor elétrico. "Na nossa visão, a tecnologia vai crescer e ser dominante. A dúvida é qual será a velocidade do processo", disse Renato Povia, gerente de inovação da CPFL Energia. (Valor Econômico – 28.06.2018)

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5 Enel e Electric Brasil: Mercado Livre atrai investimento a eletropostos

Para Carlo Zorzoli, presidente da Enel no Brasil, os preços serem livres coloca nas mãos dos consumidores a escolha do serviço, "estimulando a competição e o desenvolvimento do mercado." A regulamentação definida [pela Aneel sobre veículos elétricos (VEs)] resolve um dos obstáculos para a expansão do setor no país, possibilitando o desenvolvimento da infraestrutura de carga. Até então, as estações de carga de veículos instalados no país não podiam cobrar pela energia concedida, pela falta de regulamentação. "A infraestrutura não se capitalizava, havia receio em se instalar carregadores pois não era possível cobrar pela energia. Com a nova regulamentação, entendemos que fica livre o comércio de energia e será mais fácil para as pessoas investirem em postos de carregamento", disse Patricia Cavalcanti, Diretora de Retail na Schneider Electric Brasil. Zorzoli, da Enel, destacou uma estimativa da Bloomberg New Energy Finance que aponta que em 2040 as vendas de veículos elétricos vão assumir a liderança sobre a de carros convencionais. "Este é um caminho sem volta e a Enel quer estar no centro dessas transformações", disse o executivo. (Valor Econômico – 28.06.2018)

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6 Distribuidoras e montadoras veem avanço da mobilidade no SEB após regulamentação da Aneel

Empresas com atuação no setor elétrico, como distribuidoras de energia e comercializadoras, são candidatas a entrarem mercado de veículos elétricos (VEs) e mobilidade elétrica. "Postos de abastecimento, empresas de aluguel de carros, serviços, existem inúmeras possibilidades por causa da forma como foi redigida a regra", disse Gustavo Vazzoler, Gerente Regional de Marketing e Vendas de Sistemas Prediais da ABB para América Latina. O executivo prevê um grande número de startups na área de recarga de veículos elétricos. A receita da distribuidora estará garantida pois haverá um medidor no posto de carga, explicou Danilo Leite, especialista de Estratégia e Inovação da CPFL Energia. Mesmo se a estação de recarga for um consumidor do mercado livre de energia, a distribuidora receberá pelo uso do fio. "O monopólio da distribuidora acaba aí. O posto poderá vender a energia como serviço, oferecer de graça, como quiser", disse Leite. "Achamos a decisão da Aneel muito positiva, a regulamentação não tem barreiras e vai deixar o mercado se regular", disse Vazzoler. "O preço da energia será algo que o mercado, através da concorrência, vai definir", completou. (Valor Econômico – 28.06.2018)

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7 Aneel aprova termo aditivo ao contrato de concessão à hidrelétrica Sinop

A Aneel aprovou o termo aditivo ao contrato de concessão à hidrelétrica Sinop, para formalizar a alteração das características técnicas da usina e a alteração do cronograma de implantação do empreendimento. A Aneel já havia aprovado o deslocamento da data de entrada em operação comercial em 12 meses, assim como o início da entrega da energia, que passou de 1º janeiro para 1º dezembro de 2018. O projeto básico da usina também sofreu alterações. O número de unidades geradoras passou de três para duas, mas a potência instalada aumentou de 400 MW para 401,9 MW. Localizada nos municípios de Cláudia e Itaúba, estado de Mato Grosso, a UHE Sinop tem como sócios o grupo francês EDF, Chesf e Eletronorte. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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Empresas

1 Eletrobrás: Liminar concedida pelo STF promete atrasar venda das distribuidoras

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF proibiu nesta quarta-feira (27) o governo federal, estados e municípios de vender o controle acionário de estatais e de suas subsidiárias sem aval do Poder Legislativo e licitação prévia. A decisão dificulta os planos do Palácio do Planalto e das demais esferas de privatizar empresas para fazer caixa e melhorar as contas públicas. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou que a AGU vai recorrer. Segundo ele, a medida pode afetar o leilão de seis distribuidoras da Eletrobras no Norte e no Nordeste, previsto para 26 de julho. O pregão é o primeiro passo para que a própria estatal de energia faça uma capitalização na Bolsa. Com a operação, o governo perderá o controle sobre a companhia e terá apenas poder de veto em assuntos estratégicos. (Folha de São Paulo – 27.06.2018)

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2 Eletrobras: Liminares do STF travam 'plano B' da Eletrobras

A Eletrobras, que tinha colocado em prática na manhã de ontem, 27/06, um plano alternativo para viabilizar a venda das distribuidoras. A saída criada pela Eletrobras foi a de dividir o leilão das distribuidoras em dois, licitando em julho as empresas que não possuem entraves e, de setembro até o fim de ano, as subsidiárias mais problemáticas. No entanto, com as decisões de Lewandowski [que proibiu o governo federal, estados e municípios de vender o controle acionário de estatais e de suas subsidiárias sem aval do Poder Legislativo e licitação prévia], a Eletrobras deverá trabalhar com a possibilidade de adiamento do leilão de julho, correndo até o risco de não conseguir privatizá-las ainda este ano. A ideia de dividir o leilão era baseada na demora da votação do requerimento de urgência urgentíssima para o PL 10.332, que trata do equacionamento de pendências e de dívidas das distribuidoras da Eletrobras. Sem a votação do PL até a próxima semana, os números da Amazonas Energia e da Ceron não se tornam viáveis para a privatização. Dessa forma, seria possível leiloar a Amazonas Energia e a Ceron até o fim deste ano. Nesse caso, porém, será necessário solucionar o outro problema em aberto: o prazo para a liquidação dessas distribuidoras pela estatal. (Valor Econômico – 28.06.2018)

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3 Eletrobras abre caminho para manter operação das distribuidoras

A Eletrobras convocou seus acionistas para uma assembleia geral extraordinária a ser realizada em 30/07, na sede da companhia em Brasília. Na pauta da reunião está o pedido de autorização para estender ainda mais o prazo de operação das distribuidoras da empresa que desde 2016 estão como designadas e não mais pelo contrato de concessão. Com isso, abre-se mais tempo para a tramitação do projeto que autoriza a privatização dessas seis empresas e pode evitar sua liquidação. O prazo atual para a operação dessas distribuidoras localizadas no Norte e no Nordeste é 28/07, data estipulada em outra assembleia da estatal. A proposta agora é de extensão até 31/12/2018, mesmo limite dado pela recente portaria no. 246 do MME, a medida que abriu o caminho para que essas concessionárias não sejam liquidadas e assim seja configurado o pior cenário apontado pelo presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. Nas contas da estatal o custo de liquidar essas companhias chegaria a cerca de R$ 25 bi, e envolveria além disso a demissão de todos os funcionários. A proposta publicada na noite desta terça-feira, 26/06, no site da Comissão de Valores Mobiliários, é válida para a Eletroacre, Ceron, Boa Vista Energia, Amazonas-D, Cepisa e Ceal. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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4 Eletrobras: Cessão de energia vai equilibrar contratos de distribuidoras

A CCEE foi autorizada a aplicar o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova em um processo de cessão de contratos específico para as distribuidoras designadas da Eletrobras. A operação vai equilibrar as contratações de energia, ao permitir que os excedentes dos contratos das empresas do Amazonas, Roraima, Acre, Alagoas e Piauí possam ser transferidos para a Eletrobras Rondônia, que está subcontratada. A transferência será feita de janeiro a dezembro de 2018, considerando os contratos regulados em vigor esse ano. A CCEE terá de fazer a recontabilização das operações de compra e venda de energia nesse período. Os montantes a serem cedidos serão calculados durante o processamento do MCSD. A exposição involuntária da Eletrobras Rondônia é consequência da redução da garantia física da usina Termonorte II pelo Ministério de Minas e Energia. A energia disponível para contratação do empreendimento caiu de 289 MW médios para 34,8 MW médios. A Eletrobras informou que as sobras de energia das outras cinco distribuidoras são suficientes para eliminar a exposição da empresa. As companhias de Alagoas e Piauí não conseguiram descontratar energia em abril no MCSD de Energia Nova por estarem inadimplentes. Roraima tem energia contratada no ambiente regulado, mas ainda está desconectada do Sistema Interligado. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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5 Eletropaulo: Distribuidora avança em obras da subestação da Vila Mariana

A nova subestação da Eletropaulo na região da Vila Mariana, na cidade de São Paulo, está com 41% das suas obras já finalizadas. A conclusão está prevista para novembro, o que deve elevar a confiabilidade do sistema elétrico para cerca de 1 milhão de pessoas. O empreendimento conta com investimentos de R$ 60 mi e contribuirá significativamente para a melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica da região de Vila Mariana, Vila Clementino, Vila Nova Conceição, Aclimação, Cambuci, Ipiranga, Jardim da Glória, Liberdade, Mooca, Vila Monumento e Bela Vista, contribuindo para a diminuição do número de interrupções de e para o atendimento da demanda desta região. “A Eletropaulo está constantemente investindo para o aumento da eficiência operacional, com o objetivo de melhor atender nossos clientes”, afirmou Charles Capdeville, diretor de Engenharia da Eletropaulo. A distribuidora afirmou que no momento estão sendo realizadas as obras civis para conclusão da edificação de abrigo dos transformadores e do sistema de captação e armazenamento de óleo desses equipamentos. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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6 RGE Sul aplica R$ 16,4 mi na Região Central

A RGE Sul concluiu a ampliação da Subestação Formigueiro e a construção de uma linha de transmissão de 12 km na região central do Rio Grande do Sul. As obras angariaram uma soma de R$ 16,43 mi em recursos que irão beneficiar mais de 36 mil consumidores da concessionária. Além da LT, com a instalação de 98 estruturas metálicas, 82 sendo de fibra, a iniciativa contou com o acréscimo de dois transformadores à rede. A escolha da fibra é por se tratar de um material de baixo impacto ambiental, que não deteriora, resistente à corrosão, fungos e ao fogo. Um poste de concreto, para este projeto, pesa em média 15 Kg, enquanto que um de fibra fica em 1.5 Kg, 10% do peso original. Isso reduz a exigência de equipamentos de maior tração, abaixando o consumo de combustível e emissão de CO², tempo de obra e quantidade de profissionais envolvidos. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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7 Engie vai investir R$ 2 bi em linhão de 1.146 km no Paraná

O sistema de transmissão de energia que corta o Paraná será reforçado. Para diversificar suas receitas no país, a Engie estreou no setor ao arrematar, no leilão de transmissão realizado no fim de 2017, um lote com extensão de 1.146 quilômetros no Estado. A finalidade do lote é atender a região Centro-Sul do Paraná, cortando 25 cidades. Serão investidos R$ 2 bilhões no empreendimento, cujo início de energização está previsto para janeiro de 2020, com término em setembro de 2021. O financiamento da obra ainda não está fechado. "A ideia é estruturar um project finance de longo prazo durante o ano de 2019, pois a maior parte do investimento ocorrerá apenas em 2020 e 2021, após a fase de licenciamento ambiental. Provavelmente será uma combinação de linhas do BNDES com debêntures de infraestrutura", diz o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. Atualmente, a equipe da empresa elabora os estudos ambientais e arqueológicos, para obter as licenças prévias e a anuência do IPHAN. Já as licenças de instalação são aguardadas para o segundo semestre de 2019. (Valor Econômico –28.06.2018)

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8 Itaipu e Copel vão instalar 10 eletropostos na BR-277, sul do país

Uma novidade no Paraná é a criação da primeira eletrovia do país com a instalação de postos de abastecimento para veículos elétricos, também chamados de eletropostos. No total, serão instaladas dez estações de recarga em 700 quilômetros da BR-277, cortando o Estado de leste a oeste, entre Paranaguá e Foz do Iguaçu. A iniciativa é uma parceria da Itaipu Binacional e a Copel. Os dois primeiros eletropostos foram inaugurados em março em Curitiba e Paranaguá. Ainda neste ano serão instaladas as unidades de Foz do Iguaçu, Medianeira, Cascavel, Laranjeiras do Sul, Guarapuava e Irati. Todos serão hospedados em postos de combustíveis ao longo da rodovia, com distância de aproximadamente cem quilômetros entre um e outro. Como ainda não há uma regulamentação do segmento pela Aneel, nesta fase inicial o usuário não vai pagar pelo serviço. "Não há estimativa de custo, mas provavelmente será o custo de energia de um consumidor de baixa tensão", explica o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna. Cada eletroposto terá 50 kVA de potência, o equivalente a dez chuveiros elétricos ligados ao mesmo tempo. Também contarão com três tipos de conectores, próprios para atender os modelos de carros elétricos ou híbridos disponíveis no mercado. (Valor Econômico –28.06.2018)

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9 Copel auxilia na difusão de redes inteligentes no estado do Paraná

As redes inteligentes de energia estão ganhando corpo no Paraná. Em março, a Copel instalou em Ipiranga, cidade a 50 quilômetros de Ponta Grossa, o primeiro medidor inteligente de energia do Estado e iniciou a instalação de sistemas de reconfiguração de rede, reguladores de tensão automáticos e outros dispositivos que, até outubro, farão dela a primeira cidade brasileira a ter a totalidade de o seu território coberta por redes inteligentes - o que inclui a instalação de medidores inteligentes em seus mais de cinco mil pontos de consumo. Em julho, será lançado um edital para contratar serviços e dispositivos para levar esse formato de inteligência de rede para São José dos Pinhais, na região de metropolitana de Curitiba. A integração das redes por sistemas de informação e telecomunicações é o primeiro passo para integrar outros serviços no futuro, como microgeração distribuída, armazenamento de energia, abastecimento de carros elétricos e serviços públicos como iluminação pública e semáforos inteligentes. A Copel ainda vai inaugurar neste ano, em Curitiba, o novo centro de operação integrada da distribuição, que permitirá operar de modo centralizado a rede elétrica estadual e gerenciar os serviços operacionais. (Valor Econômico –28.06.2018)

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10 Energisa corta fornecimento de três órgãos do governo de Sergipe por falta de pagamento

Três órgãos do Governo de Sergipe tiveram o fornecimento de energia cortado nesta quarta-feira (27) por falta de pagamento. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação do Governo e pela Energisa, concessionária de energia. O secretário de comunicação, Sales Neto, disse que a administração estadual foi surpreendida com o desligamento da energia dos prédios, entre eles o da Secretaria de Estado da Saúde. Ele informou que Energisa deve R$ 160 milhões de ICMS ao Governo e a dívida mensal do Governo com a concessionária é de R$ 2,5 milhões. Além disso, existem conversas da Secretária da Fazenda com a diretoria da Energisa para um encontro de contas entre as instituições. A assessoria de comunicação da Energisa disse que trata com isonomia todos os clientes que estão inadimplentes. Além disso, não reconhece débito da concessionária com o Governo e diz que tem diversos comprovantes que isso não existe. (G1 – 27.06.2018)

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Leilões

1 Decisão judicial suspende leilão de linhas de transmissão da Aneel

O leilão de linhas de transmissão de energia desta quinta-feira segue suspenso. A empresa JAAC Materiais e Serviços Engenharia Limitada conseguiu liminar da Justiça e o certame nem chegou a ser iniciado. A JAAC foi habilitada inicialmente para o leilão, mas os aportes de garantias foram feitos em nome de um consórcio, o que seria considerada a inscrição de um novo proponente, o que não é permitido pelo edital. Assim, a empresa de Araraquara, no interior de São Paulo, foi inabilitada. A companhia presta serviço para várias companhias do setor elétrico, inclusive na montagem eletromecânica de subestações, linhas de transmissão e serviços de instalação elétrica e estaria interessada no Lote 3 do certame. André Pepitone, diretor da Aneel, diz que a Advocacia Geral da União (AGU) negocia com a companhia e a Justiça a entrada da JAAC no certame. O ministro de Minas e Energia, Moreira ranco, afirmou que a parte jurídica já foi solucionada e que o governo aguarda apenas condições administrativas para iniciar o leilão. (Valor Econômico –28.06.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte reduziram em 0,2% o volume em relação ao dia anterior, que ficou em 70,4%, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 26 de junho. A energia armazenada registra 10.600 MW mês e a energia afluente se encontra com 68% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí funciona com capacidade de 99,08%. Já o Sul foi o único subsistema a apresentar crescimento nos níveis, que ficaram em 48,9% após acréscimo de 0,1%. A energia armazenada subiu para 9.830 MW mês e a ENA está em 42% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 47,32% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste o recuo foi de 0,2% no volume dos reservatórios, que operam com 40,4%. A energia armazenada foi para 82.156 MW mês e a energia afluente segue em 76% da MLT. Furnas continua com volume de 33,29% e a usina Serra da Mesa registra 21,70%. Por sua vez os níveis no Nordeste registraram diminuição de 0,1%, deixando o submercado com 37,9% da capacidade. A energia armazenada apresenta 19.658 MW mês no dia e a energia afluente segue com 37% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho opera com 34,71% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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2 ONS: Consumo de energia cai durante jogo do Brasil e registra pico após o fim da partida

Nesta quarta-feira (27), o ONS registrou uma redução no consumo de energia nos momentos que antecediam o começo do jogo do Brasil contra a Sérvia. Já depois do término da partida, o consumo apresentou um pico de crescimento. O movimento, segundo o órgão, é típico de dias de jogos da seleção brasileira na Copa. A tendência inclui ainda um aumento do consumo no intervalo dos jogos, mas logo após o início do segundo tempo a queda é retomada. O nível de consumo de energia já começou o dia 1,3 mil MW abaixo do esperado para uma quarta-feira normal. Momentos antes do início do jogo, o consumo começou a diminuir, com redução de mais de 7,7 mil MW em menos de duas horas. No intervalo, o ONS registrou um pequeno pico de crescimento no consumo, de 2,1 MW, mas logo após o início do segundo tempo a carga voltou a cair. Com o final da partida, as pessoas voltam a consumir mais energia e foi registrado um crescimento de 6,2 mil MW em apenas 20 minutos. O movimento desta quarta foi semelhante ao que aconteceu nos dois jogos anteriores. O ONS diz que foi elaborado um plano especial de operação do Sistema Interligado Nacional, "com grau adicional de segurança", para o período da Copa do Mundo. Segundo nota do órgão, essa operação começa duas horas antes dos jogos do Brasil e termina duas horas após cada partida. A cerimônia de encerramento da Copa também deve repetir o esquema. (G1 – 27.06.2018)

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Energias Renováveis

1 Siemens Gamesa fecha venda de 471 MW em turbinas eólicas para Neoenergia

A fabricante de equipamentos de energia eólica Siemens Gamesa fechou contrato para fornecer 471 MW em turbinas a usinas que serão implementadas na Paraíba pela Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, segundo comunicado da companhia nesta quarta-feira. O negócio é o maior contrato já fechado pela companhia no mercado brasileiro. A Siemens Gamesa não revelou o valor da transação, mas o contrato envolve 136 turbinas modelo SG 3.4-132 e o comissionamento dos equipamentos, que serão utilizados em 15 parques da Neoenergia, do complexo eólico Santa Luzia. A Siemens Gamesa, que está há oito anos no mercado eólico brasileiro, disse que já instalou mais de 3 GW em turbinas no país, o que a coloca atualmente em segundo lugar no ranking local de fabricantes, segundo dados da consultoria MAKE, com uma participação de mercado de cerca de 24%. Logo após um leilão de projetos de geração no final do ano passado, a Reuters informou, com base em fontes com conhecimento do assunto, que a Siemens Gamesa estava negociando contratos para ao menos 500 MW em empreendimentos, incluindo parques da francesa Voltalia e da Neoenergia. (Reuters – 27.06.2018)

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2 Fintech conecta pequenas empresas de energia solar a investidores

A fintech Nexoos está disponibilizando para o setor de energia solar no Brasil uma plataforma que conecta pequenas empresas com potenciais investidores. A plataforma realiza uma análise prévia das informações das empresas interessadas, com inteligência artificial e então abre rodadas para que investidores manifestem interesse. Empresas com faturamento mínimo anual de R$ 250 mil podem solicitar empréstimos. Quando aprovada, a empresa é apresentada aos investidores cadastrados na plataforma, durante a Rodada de Investimentos que dura algumas horas, até que o valor solicitado seja arrecadado por meio dos aportes dos investidores e a empresa recebe o valor total do empréstimo em até 7 dias. A Geosolar, empresa que comercializa sistemas de energia fotovoltaica, foi uma das empresas que já recebeu aportes. O financiamento foi utilizado para a expansão da empresa por meio da abertura de um ponto comercial para sediar a loja física e o escritório da empresa. Com o investimento, a Geosolar estima crescer 30% até o final do ano. Já a Sorosolar, integradora de energia solar para residências e pequenos comércios, solicitou o financiamento na Nexoos para investir em fluxo de caixa e aumentar as vendas. (Agência Brasil Energia – 27.06.2018)

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3 BNEF: GD solar deve liderar expansão

A pedido da Brasil Energia, o chefe de pesquisa da BNEF para a América Latina, James Ellis, comentou a projeção de que, até 2040, os sistemas fotovoltaicos de pequena escala adicionarão 111 GW de capacidade ao sistema, da expansão total de 159 GW da matriz no período. Além disso, o modelo de projeção adiciona capacidade com base no crescimento da demanda total e no horário de pico, na forma da carga do país e no custo e perfil das tecnologias de geração e armazenamento. “Finalmente, este ano também foi o primeiro em que expandimos nossa avaliação da nova capacidade de ar condicionado para o Brasil e o México, um poderoso impulsionador da demanda. O aumento do uso do ar condicionado também altera os perfis de carga intradiários, puxando mais a demanda para as horas do dia. Como resultado, o perfil de carga do país chega ao pico no período da tarde, coincidindo com as horas em que a energia solar fornece a maior parte de sua geração. Durante o verão, o período de maior demanda de energia no Brasil, a demanda robusta de ar condicionado responde por até 25% da carga total em 2040. Isso significa que a participação do vento é muito mais limitada quando a energia solar aumenta, mas aumenta sua participação durante a noite horas”, explica Ellis. De fato, a expansão projetada pela BNEF para a geração eólica, bem como para solares centralizadas, é consideravelmente menor: 20 GW e 6 GW, respectivamente, até 2040. (Agência Brasil Energia – 27.06.2018)

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4 MME: EOLs da Força Eólica do Brasil aprovadas como produtoras independentes

O MME definiu a operação como produtores independentes de energia de quatro projetos relativos as usinas de geração eólica denominadas Canoas 2 e 4 e Lagoa 3 e 4, ambas localizadas na Paraíba. As EOLs, que também foram aprovadas pelo MME como projetos prioritários e enquadradas junto ao Reidi, são de posse da Força Eólica do Brasil. As usinas Canoas 2 e 4 terão 33,6 MW de potência e irão demandar, cada uma, investimentos da ordem de R$ 246 mi. Já as eólicas Lagoa 3 e 4 preveem 33,6 MW e 21 MW de capacidade instalada, respectivamente, e recursos de R$ 246 milhões para o primeiro empreendimento e R$ 153,7 mi para o segundo. Todas as aplicações foram calculadas sem a incidência de impostos e ambos os projetos tem cronograma de obras previsto para setembro de 2021 até 2022. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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5 SP terá Arranjo Produtivo voltado à geração renovável

Destinado a incentivar a geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis, o governo de São Paulo oficializou o lançamento do 1º Arranjo Produtivo Local (APL) voltado para a energia eólica e solar. O anúncio foi feito pelo subsecretário de Energia Renováveis da Secretaria de Energia e Mineração do Estado, Antonio Celso de Abreu Jr, em solenidade realizada na sede do Ciesp de Sorocaba (SP), na última segunda-feira, 25 de junho. O objetivo da iniciativa é reunir as empresas da região no setor de renováveis e reforçar a articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Com 98 instalações fotovoltaicas com potência de 482 kW, Sorocaba é um dos principais polos de multinacionais voltadas para os setores de energia solar e eólica, além de toda uma cadeia produtiva de componentes. A primeira reunião do grupo multisetorial aconteceu em abril de 2016 na sede da Investe São Paulo, quando o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, e o deputado federal, Vitor Lippi, reuniram as principais empresas e instituições da região. Um mês depois aconteceu a primeira reunião de trabalho do grupo na sede da empresa Flex, em Sorocaba. De lá pra cá já foram realizadas ao todo 22 reuniões. Cerca de 25 empresas da cidade irão fazer parte do Arranjo, entre elas estão a Canadian, uma das maiores do mundo na produção de painéis fotovoltaicos, a Wobben Windpower, que produz componentes e aerogeradores, e a Tecsis fabricante de pás eólicas, ambas do setor de energia eólica, como também a Prysmian que produz cabos e ABB fabricante de componentes e sistemas. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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6 Aneel revoga autorizações de projetos fotovoltaicos no TO

A Aneel revogou as autorizações das UFVs Miracema I a VII e Sol Maior I, III, IV e V, da Sun Premier Rio Energias Renováveis. Os 11 empreendimentos tinham previsão de entrada em operação até julho de 2019, mas, na avaliação da Aneel, a empresa não tem demonstrado capacidade para implantação das usinas. O processo de extinção das outorgas foi aberto após uma fiscalização iniciada em março desse ano identificar que o empreendedor não havia tomado uma série de providências necessárias à implantação das usinas. A Aneel alega que a Sun Premier também não apresentou documentos e informações pedidos pela autarquia, nem mesmo quando recebeu a intimação, dentro do processo de caducidade. As centrais geradoras ficariam localizadas no município de Miracema do Tocantins (TO). (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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7 Sun Mobi amplia usina desenvolvida para GD compartilhada

Atuando na modalidade de GD compartilhada, a Sun Mobi ampliou a capacidade da sua usina solar de 75kWp para 400 kWp em um terreno de 5.000 m², localizada na cidade de Araçoiaba da Serra (SP). De acordo com Guilherme Susteras, sócio da Sun Mobi, a ampliação representa o êxito do modelo de negócio escolhido para a empresa. Ele explica que a primeira fase do projeto alcançou 16 clientes e que essa expansão vai permitir que ela agregue até 52 clientes. O executivo da Sun Mobi salienta que apesar da usina ter aumentado bastante a sua capacidade, a projeção de aumento é pequena porque a empresa atraiu clientes de maior pujança. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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8 PE: Fernando de Noronha usará baterias na geração solar

Um novo sistema de armazenamento de energia elétrica com baterias funcionará no Brasil a partir de agosto. O projeto, orçado em R$ 20 mi, está sendo instalado em Fernando de Noronha (PE), para estabilizar a entrega de energia produzida por painéis solares. O uso de baterias atrelado à geração solar vai permitir o desligamento de parte dos geradores movidos a óleo diesel, fonte de energia predominante na ilha. Fernando de Noronha recebe do setor elétrico o mesmo tratamento dado aos sistemas isolados da região Norte. Os consumidores não têm acesso à energia mais barata das hidrelétricas e precisam recorrer a fontes mais caras e poluentes. A tarifa é subsidiada por encargos cobrados no restante do país. O sistema de armazenamento na ilha foi proposto pela distribuidora Celpe, do grupo Neoenergia, e aprovado pela Aneel, pelo programa de P&D. O banco de baterias, do tipo íons de lítio, com 560 kW de capacidade, é fornecido pela NEC, multinacional japonesa. O projeto conta com dois contratos: o primeiro foi firmado em 2017 e o segundo, de ampliação da capacidade, neste mês. Os equipamentos da contratação inicial já foram entregues. O segundo sistema está em fabricação e será instalado junto com o primeiro, em agosto. O programa de P&D do setor tem à disposição 1% do que é faturado nas contas de luz, sendo que metade vai para projetos de eficiência energética. Nesta edição a Aneel selecionou cerca de 30 projetos de armazenamento de energia. (Valor Econômico –28.06.2018)

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9 Alupar recebe autorização para PCH em GO

A Alupar, holding que atua em geração e transmissão de energia elétrica, informou nesta quarta-feira que a Verde 08 Energia, sua controlada, recebeu hoje autorização da Aneel para início da operação comercial da segunda unidade geradora da PCH Verde 08, localizada em Goiás. A unidade estava em período de testes desde o dia 13 deste mês, fornecendo energia ao SIN, sendo remunerada pelo PLD dos submercados do Sudeste e do Centro-Oeste sobre a energia gerada. A usina fica localizada no rio Verde, no município goiano de Santa Helena. Possui capacidade instalada de 30 megawatts (MW) e garantia física de 18,7 MW médios. A PCH é composta por três unidades geradoras de 9,5 MW e uma complementar de 1,5 MW. (Valor Econômico –28.06.2018)

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10 Liberada turbina da PCH Verde 8 para operação comercial

A Aneel autorizou a operação comercial de uma turbina de 9,5 MW da pequena central de geração hidrelétrica denominada Verde 8, segundo despacho publicado na última quarta-feira, 27 de junho, no Diário Oficial da União. A PCH está localizada nos municípios de Santa Helena de Goiás, Acreúna e Turvelândia, ambos em Goiás. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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11 Aprovada a operação de 59,4 MW eólicos na Bahia

A Aneel aprovou a operação em teste de duas eólicas situadas em Mulungu do Morro, na Bahia. As EOLs Ventos da Bahia I e III tiveram 13 e 14 unidades geradoras aprovadas respectivamente, representando 59,4 MW liberados por cada empreendimento. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Eneva: Modelo de despacho termelétrico precisa ser revisto

O setor termelétrico brasileiro precisa buscar uma maior integração com a área de exploração e produção de gás natural no país e, assim, ter maior previsibilidade do ponto de vista do despacho térmico. Na opinião do diretor de Exploração e Produção da Eneva, Lino Cançado, o atual modelo é errático e precisa ser revisto. Ele citou as discussões no âmbito do subcomitê 8, do programa Gás para Crescer, como forma de permitir essa integração. Ele defendeu, por exemplo, que seja adotada, no país, uma faixa móvel de cinco anos no acionamento de térmicas, tendo, no contrato da usina, a previsão de, no mínimo, despachar 30% da energia contratada e, no máximo, de 70%. Dessa forma, disse ele, garantiria mais previsibilidade ao setor. Uma das dificuldades citadas pelo executivo da Eneva é conseguir escoar o gás desses campos, já que, atualmente, a rede de transporte de gás se concentra, principalmente, no litoral do país. Para contornar esse problema, o diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE, José Mauro Ferreira Coelho, disse que uma opção é promover a oferta descentralizada. (Agência Brasil Energia – 27.06.2018)

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2 UTE Porto Sergipe: Balsa totalmente brasileira vai ser utilizada para lançar dutos do sistema

Uma plataforma com 87,5 metros de comprimento, 30 de largura e 6 de profundidade. Essas são as dimensões da Locar Pipe, que além de maior é a primeira balsa lançadora de dutos em águas rasas inteiramente construída em território brasileiro. Pronta desde 2013, a embarcação será utilizada pela primeira vez na estruturação de uma termoelétrica da Celse no Sergipe. Para a construção da embarcação foram investidos R$ 140 milhões, considerando valores dos equipamentos, projetos, profissionais envolvidos e peças fabricadas A operação será responsável pelo lançamento de 547 dutos ao mar, com 12 metros de comprimento, 18 polegadas, revestidos de concreto, e que farão a movimentação e condução dos fluidos produzidos no campo de petróleo e gás da termelétrica. A saída do equipamento da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, está prevista para 10 de julho. Durante 12 dias o navio percorrerá toda a costa brasileira até chegar em Aracaju (SE). A contratação do equipamento foi feita pela Sapura Energy do Brasil, empresa terceirizada pela Celse, com vistas à construção da Usina Termoelétrica Porto de Sergipe, que integrará o Complexo de Geração de Energia Governador Marcelo Déda, tornando-se a maior do gênero na América Latina. (Agência CanalEnergia – 27.06.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Varejo e atacado foram em direções diferentes em 2016

A recessão provocou o fechamento de lojas, corte de pessoal e queda no salário médio do comércio, informa a Pesquisa Anual do Comércio (PAC) relativa a 2016, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. A pesquisa mensurou com mais detalhes o fraco desempenho do setor naquele ano, marcado por queda da renda das famílias e turbulências políticas. De acordo com dados da pesquisa, a receita operacional líquida do setor foi de R$ 3,26 tri em 2016, queda real de 0,3% frente ao ano anterior. A receita do setor já havia recuado 1,2% em 2015, na comparação ao ano anterior. Os piores desempenhos em 2016 ficaram para os segmentos de venda de veículos automotores (-9,6%) e supermercados (-1,5%). Essa queda da receita, no entanto, não foi uniforme entre os segmentos do comércio: foi puxada basicamente pelo varejo, que faturou 4,74% a menos (R$ 1,47 tri). No atacado, a receita líquida apresentou avanço, de 5,49%, naquele ano (R$ 1,48 tri). O número líquido de lojas acompanha a evolução das vendas em cada um dos segmentos: enquanto o atacado ganhou 2.290 endereços em 2016, fechando o ano com 217.233 estabelecimentos, o varejo perdeu 37.239 pontos de venda no período, somando 1.308.688 locais no fim daquele ano. Com uma queda de receita tão expressiva, o varejo teve uma perda líquida de 44.103 empresas (2,8%) entre 2015 e 2016, chegando a 1.205.003. No mesmo período, os atacadistas sofreram uma baixa de apenas 502 pessoas jurídicas (0,3%), para 195.304. O salário médio real do pessoal ocupado no comércio recuou de R$ 1.670 em 2015 para R$ 1.650 em 2016, segundo a pesquisa, uma queda real de 1,23%. Os salários pagos e outras remunerações somaram R$ 214,8 bilhões. (Valor Econômico – 28.06.2018)

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2 BC: Relatório de Inflação reforça plano de manutenção da Selic

O Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado pelo BC nesta quinta-feira, reforçou a leitura de que o plano da autoridade monetária é de manutenção da taxa Selic, conforme já havia sinalizado na ata da última reunião do Copom. Na avaliação da equipe de economistas do Bradesco, o Copom deverá manter a Selic estável nas próximas reuniões, a menos que haja alteração no balanço de riscos e a disseminação do choque cambial seja maior para os preços. Por ora, segundo o Bradesco, na mesma linha da ata da última reunião do Copom, o BC destacou que as pressões de curto prazo sobre a inflação são temporárias e estão associadas aos efeitos da paralisação recente no setor de transportes de cargas. Sob o cenário com taxas de juros e câmbio constantes, a projeção de IPCA para este ano passou de 3,6% no RTI de março para 4,2% na leitura atual, enquanto a de 2019 oscilou de 4,0% para 4,1%. Sob o cenário com câmbio e juros do mercado, as projeções passaram de 3,8% para 4,2% e de 4,1% para 3,7%, respectivamente, nos dois períodos. O Bradesco lembra que, nesses dois cenários e em outros dois considerados, as projeções de inflação estão abaixo, porém próximas, das metas de 4,5% e de 4,25% para 2018 e 2019. (Valor Econômico – 28.06.2018)

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3 FGV: IGP-M sobe 1,87% em junho e acumula alta de 5,39% no semestre

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,87%, em junho, após registrar elevação de 1,38% um mês antes. Com este resultado, o índice acumula alta de 5,39% no primeiro semestre de 2018 e de 6,92% em 12 meses, conforme pesquisa da FGV. Em junho de 2017, o IGP-M tinha caído 0,67% e acumulava queda de 0,78% em 12 meses. O percentual de junho ficou acima da projeção média de 23 consultorias e instituições financeiras procuradas pelo Valor Data, que era de 1,71% de avanço, com intervalo das estimativas entre 1,37% e 1,92%. Na passagem do quinto para o sexto mês deste ano, os três componentes do IGP-M registraram avanços mais marcados: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) saiu de elevação de 1,97% para 2,33%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de aumento de 0,26% para 1,09%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu de 0,30% para 0,76%. (Valor Econômico – 28.06.2018)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$ 3,8744, com variação de +2,06% em relação ao início do dia. Hoje (28) começou sendo negociado a R$3,8528 - com variação de -0,56% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 13h no valor de R$3,8573, variando +0,12% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 27.06.2018 e 28.06.2018)

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Internacional

1 Argentina: Quatro novos contratos da segunda rodada do RenovAr foram assinados

Novos contratos foram assinados na segunda fase do projeto RenovAr. São eles: parques eólicos Chubut pampa (EOL-010) de 100 MW -sito em Escalante, Chubut, Chubut Norte III (EOL-020) e 57,6 MW Norte Chubut IV (EOL-016) de 82,8 MW de potência instalada; e o projeto CT Biomasa La Florida (BM-412), localizado em Tucumán e com 19 MW de capacidade instalada. (Argentina – Inversor Energetico – 27.06. 2018)

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2 Argentina: preços dos módulos fotovoltaicos colapsam em todo o mundo

Poucos dias depois de o governo chinês anunciar uma retirada substancial de apoio à energia solar fotovoltaica, a Bloomberg New Energy Finance respondeu a um relatório que previu que os preços de módulos fotovoltaicos globais cair 34% este ano, estimando que os módulos de silício monocristalino custariam apenas US$ 0,24/watt até o final do ano. A nota também previu "pânico no mercado" no curto prazo. Apenas algumas semanas depois, ambas as dinâmicas parecem ter começado, de acordo com dados da PVInsights e EnergyTrend. Até quarta-feira passada, a PVInsights estimou que os preços médios de módulos fotovoltaicos tinham caído para US$ 0,278/watt para os módulos multicrystalline padrão, módulos multi-PERC uma média de US $ 0,337/watt, e módulos mono-PERC em US$ 0,363/watt. Esses números representam quedas de 0,3% a 2,1% na última semana, com a maior queda relacionada a produtos policristalinos padrão. A PVInsights não é a única empresa que coleta essa informação. A Energy Trend, com sede em Taiwan, também informa preços médios de US $ 0,295 a US $ 0,367/watt, dependendo do tipo de módulo. (Argentina – Inversor Energetico – 27.06. 2018)

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3 Dissolução da GE se intensifica, com cisões em larga escala e queda de receita

A General Electric deu um novo passo rumo à dissolução de um dos maiores conglomerados industriais do planeta, ao anunciar a cisão de duas de suas maiores divisões, o que reduzirá sua receita agregada a menos de metade do total que ela registrava uma década atrás. A decisão de John Flannery, o presidente-executivo da GE, de promover a cisão da divisão de produtos de saúde da empresa e a venda de sua participação acionária na companhia de serviços petroleiros Baker Hughes reverte décadas de aquisições comandadas por seus dois predecessores, e foi anunciada no dia em que a empresa se tornou o último membro original do índice industrial médio Dow Jones a ter suas ações removidas do índice. Isso reflete a virada radical no desempenho da GE, que vem enfrentando problemas desde a crise financeira, e representa um repúdio à estratégia de Jeff Immelt, substituído por Flannery menos de um ano atrás. Immelt dedicou quase duas décadas a expandir a GE, levando a empresa a cada vez mais setores, como a saúde e energia. O anúncio da terça-feira representa a conclusão dos esforços de Flannery para simplificar a complexa estrutura da GE e formar reservas de caixa que permitam escorar o balanço da empresa. (Folha de São Paulo – 27.06.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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