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IFE: nº 4.579 - 25 de junho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: curso sobre GD para EPE
2 Revisão quadrimestral de carga é desafio para equipe energética do governo
3 Aneel: Reunião extraordinária na próxima terça-feira (26/06)
4 MME e EPE promovem 3° Workshop do Plano Nacional de Energia 2050
5 MPF recomenda à ANA suspensão de outorga para usina de Santo Antônio
6 CCEE: Liquidações financeiras de energia nuclear e cotas somam R$ 908 mi
7 Artigo de Geoberto Espírito Santo: "Energia 4.0"

Empresas
1 Eletrobras estuda como pagar dívida de R$ 124 mi à Venezuela
2 Aneel finaliza análise compra da Eletropaulo pela Enel
3 Chinesa aumenta oferta pela CPFL Renováveis, mas briga deve continuar
4 Itaipu vai investir mais de R$100 milhões em Foz do Iguaçu
5 CPFL Piratininga registra furtos em 52.326 locais inspecionados da baixada santista EM 2017
6 CPFL encontra 7.046 irregularidades nas 26.645 inspeções de janeiro a maio de 2018
7 RGE inaugura SE que irá ampliar em 40% a capacidade energética de Passo Fundo
8 Schneider Electric apresenta novo CEO para o Brasil

Leilões
1 Ancelmo Góis: Governo espera que o leilão de LTs permita mais de R$ 6 bi de investimentos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Reservatórios seguem tendência de baixa, enquanto projeção de carga sobe
3 ONS: CMO e despacho térmico aumentam na semana que inicia 25/06

4 ONS: Medidas asseguraram normalidade do sistema durante jogo do Brasil

5 ONS: Carga ficou até 11 GW abaixo do normal durante jogo da seleção brasileira

6 Comerc Energia: Revisão quadrimestral da carga deve reduzir projeção de carga em até 1 GW

7 CCEE: PLD sobe 6% e atinge R$ 505,18 em todo o país entre 23/06 e 29/06

Energias Renováveis
1 Paridade de preços entre energia solar e eólica está muito próxima no Brasil
2 Aneel investe R$ 1,8 mi em projeto de autossuficiência com UFV de 510 kWp
3 Comissão analisa cota para incentivo a renováveis

4 Startup brasileira de hidrogênio consegue entrar em mercado americano

5 MME define usinas da Força Eólica do Brasil como produtoras independentes

6 Aneel autoriza operação comercial de aerogerador no CE, além de 2 EOLs na BA

Gás e Termelétricas
1 MME: Projeto de UTE Asja Paraíba é enquadrado junto ao Reidi

Economia Brasileira
1 BC: Superávit nas contas externas em maio fica abaixo do esperado
2 Focus: Projeções para o PIB são revisadas para baixo

3 FGV: Expectativa dos consumidores para inflação fica estável em junho
4 FGV: IPC-S tem alta de 1,17% na terceira medição de junho
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 IRENA divulga relatório anual sobre pregos gerados com energias renováveis
2 Energia solar gera mais de três milhões de empregos no mundo
3 Em processo de reestruturação, Tesla fecha 10 instalações de energia solar

Biblioteca Virtual do SEE
1 ESPÍRITO SANTO, Geoberto. "Energia 4.0". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 25 de junho de 2018.
2 IRENA. “Renewable Energy and Jobs Annual Review 2018”. Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Masdar (Emirados Árabes Unidos), maio de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: curso sobre GD para EPE

No âmbito do Programa de Intercâmbio Acadêmico entre o GESEL e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que visa contribuir com a qualificação do corpo técnico da EPE, está sendo ministrado mais um curso, no Instituto de Economia da UFRJ para profissionais da Empresa. O curso, que tem como tema a Geração Distribuída (GD), está programado para os dias 25/06 e 07/07. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2018)

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2 Revisão quadrimestral de carga é desafio para equipe energética do governo

A equipe energética do governo terá uma prova de fogo nos próximos meses. Até setembro, a EPE, o ONS e a CCEE terão que divulgar a segunda revisão quadrimestral da previsão oficial da carga do sistema brasileiro para o período 2018-2022. Segundo especialistas ouvidos pelo Valor, a tendência é que tecnicamente seja necessário fazer, a menos de dois meses antes das eleições, uma correção da expectativa oficial, reduzindo a previsão de crescimento do PIB e do consumo de energia para este ano. De acordo com a previsão atual, divulgada em abril pelas três instituições, a carga do país em 2018 alcançará 67.560 MW médios, com crescimento de 3%, em relação ao ano anterior. A previsão considera uma expectativa de crescimento do PIB de 2,6% este ano. A última versão do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central e que reúne as projeções do mercado, porém, indicou a sétima semana consecutiva de queda de expectativa de crescimento do PIB para 2018, agora de 1,94% para 1,76%. Se, por um lado, um corte na previsão de crescimento econômico e de consumo para 2018, na próxima revisão quadrimestral da carga, pode servir de combustível eleitoral contra o governo e seus candidatos, por outro, a manutenção de uma visão otimista no indicador oficial de previsões do setor elétrico implicará maior contratação de oferta futura de energia sem a devida necessidade, pressionando ainda mais os custos e as tarifas de energia. (Valor Econômico – 25.06.2018)

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3 Aneel: Reunião extraordinária na próxima terça-feira (26/06)

Na próxima terça-feira (26/06) ocorre a 5ª Reunião Pública Extraordinária da Diretoria da ANEEL, com um item na pauta. O assunto será o estabelecimento de parcela adicional de Receita Anual Permitida - RAP associada a operação e manutenção - O&M de instalações transferidas para a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, Contrato de Concessão nº 59/2001, oriundas do seccionamento da Linha de Transmissão em 138 kV Porto Ferreira - Limoeiro C1 na Subestação Ferrari. (Aneel – 22.06.2018)

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4 MME e EPE promovem 3° Workshop do Plano Nacional de Energia 2050

A abertura do 3° Workshop do Plano Nacional de Energia 2050 contou com a presença de Thiago Barral, Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da EPE, Eduardo Azevedo, Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Ubiratan Castellano, diretor do Departamento de Informações e Estudos Energéticos do MME. Barral ressaltou que o planejamento de longo prazo é um processo contínuo e que a elaboração do PNE é um momento fundamental para reavaliar premissas e critérios, além de promover alinhamento de políticas públicas e perspectivas de investimentos privados. O workshop teve o objetivo de discutir e validar premissas para a construção de cenários de planejamento energético, focando desta vez na demanda dos grandes consumidores de energia, contando com representantes da ABAL, ABRACE, SINDIFER, ABIQUIM, CNA, CNI, Embrapa Agroenergia, Sebrae e CGEE. (EPE – 22.06.2018)

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5 MPF recomenda à ANA suspensão de outorga para usina de Santo Antônio

O Ministério Público Federal (MPF) e o Estadual de Rondônia (MPRO) recomendaram à Agência Nacional de Águas (ANA) a suspensão da outorga de direito de uso dos recursos hídricos concedida à Santo Antônio Energia (SAE). Os órgãos alegam que a concessionária, responsável pela hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, não cumpriu as determinações da autarquia para pagamento de indenizações das áreas afetadas pela barragem da usina. De acordo com nota do MPF, moradores de Jacy-Paraná reclamaram que a concessionária avaliou abaixo do preço de mercado as terras e benfeitorias que devem ser indenizadas. Segundo eles, as propostas de indenização foram apresentadas pela SAE de forma “fechada”, unilateral e sem diálogo, desconsiderando contrapropostas. Um perito do MPF emitiu parecer técnico indicando possíveis falhas na metodologia de valores realizados pela SAE. O órgão está trabalhando em um novo estudo, mais abrangente. Na recomendação feita à ANA, o MPF e o MPRO destacaram que a aquisição de terras e benfeitorias para a execução das obras de infraestrutura consideradas de utilidade pública devem respeitar as novas técnicas e procedimentos legais, para permitir a justa indenização aos proprietários das áreas afetadas. De acordo com a nota do MPF, a ANA tem prazo de 10 dias para informar se acatará, ou não, a recomendação. (Valor Econômico – 22.06.2018)

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6 CCEE: Liquidações financeiras de energia nuclear e cotas somam R$ 908 mi

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a maio de 2018, movimentaram R$ 908,2 milhões, sendo registradas adimplências de 96,50% e 95,63%, respectivamente, nas operações. A liquidação financeira de energia nuclear é a operação pela qual 44 distribuidoras de energia elétrica rateiam a produção das usinas de Angra I e II, que pertencem à estatal Eletronuclear e estão instaladas em Angra dos Reis (RJ). Em maio, a operação contabilizou R$ 281.184.432,58 dos R$ 291.381.690,05 liquidados, com adimplência de 96,50%. No caso da liquidação de cotas, a operação somou R$ 627.051.406,96 dos R$ 655.715.178,33 contabilizados, o que representa adimplência de 95,63%. A liquidação de cotas é a operação na qual 44 distribuidoras de energia pagam para as geradoras envolvidas nesse regime uma receita de venda definida pelo governo – as hidrelétricas cuja concessão foi renovada ou expirada e que são alcançadas pela Lei 12.783/13. Os empreendimentos enquadrados no regime de cotas somam mais de 12 GW médios de garantia física. Ambas as liquidações foram atribuídas à CCEE em 2013, sendo que a das usinas de Angra passou a ser realizada em separado pela instituição em atendimento à Lei 12.111/2009, enquanto a liquidação de cotas foi atribuída pela Lei 12.783/13. (CCEE – 22.06.2018)

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7 Artigo de Geoberto Espírito Santo: "Energia 4.0"

Em artigo publicado no Valor Econômico, Geoberto Espírito Santo, professor da Universidade Federal de Alagoas, disserta sobre as privatizações que vêm ocorrendo no setor elétrico brasileiro e como elas podem trazer melhorias no gerenciamento do setor, o que ele chama de “Energia 4.0”. Segundo o autor, “Vivemos num mundo de tecnologia, robótica e inteligência artificial e a sociedade passa por uma profunda transformação econômica, tecnológica e social. [...] A política e a energia entrarão em colapso se não acompanharem esses movimentos”. Ele conclui que “A Energia 4.0 está na janela, batendo à nossa porta e o debate é esse: que tipo de empresa e governança corporativa podem assegurar qualidade/preço ao cidadão energético livre para escolher”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2018)

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Empresas

1 Eletrobras estuda como pagar dívida de R$ 124 mi à Venezuela

A Eletrobras acumula uma dívida de US$ 33 milhões (R$ 124,27 milhões) com a Venezuela em razão da energia comprada para abastecer o estado de Roraima, o único que não é interligado ao sistema elétrico brasileiro e que depende em grande parte das importações vindas do país vizinho. O motivo do não pagamento seria operacional, segundo a estatal, que afirma que “os bancos nacionais têm tido dificuldade para processar a operação” à estatal venezuelana de energia. O entrave estaria relacionado ao embargo dos Estados Unidos à Venezuela, que impede operações de bancos com o país, restrição que afeta as instituições brasileiras indiretamente, pelo caráter globalizado do sistema financeiro e pelo fato de os repasses serem pagos em dólar, segundo pessoas que acompanham as negociações sobre o tema. A Eletrobras afirmou, em nota, que não tem como avaliar o motivo exato do problema operacional, mas que a questão “já está em vias de ser contornada”. Desde 2001, o Brasil tem uma parceria com a Venezuela para o fornecimento de luz em Roraima, estado em que a energia importada representa entre 65% e 90% do total, a depender do consumo mensal. O acordo tem prazo de 20 anos e, portanto, venceria em 2021. A Eletronorte, subsidiária da Eletrobras responsável pela transmissão de energia entre os países, afirma que não há risco de desabastecimento à população de Roraima, porque seria possível recorrer a outras fontes —no caso, o uso de usinas termelétricas, de maior custo. (Folha de São Paulo – 24.06.2018)

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2 Aneel finaliza análise compra da Eletropaulo pela Enel

Além de ter pago um valor elevado para ficar com o controle da Eletropaulo – cerca de R$ 5,5 bilhões –, a Enel também deverá arcar com as pendências que a AES está deixando para trás no seu relacionamento de aproximadamente duas décadas com os consumidores paulistas. Pelo menos é o que deu a entender a Aneel, em respostas por e-mail aos questionamentos feitos pela Brasil Energia. “Tais pendências não são analisadas no processo de aquisição, que abordam aspectos formais conforme Resolução Normativa nº 484, de 2012”, informou a agência, para todas as perguntas relativas à “herança” da AES, sem esclarecer qual é a situação atual das pendências. No caso de análise da venda, o órgão regulador destacou que o foco se concentra “especialmente quanto às regularidades jurídica e fiscal e à idoneidade financeira”. A AES sai do segmento de distribuição com um histórico turbulento, acumulado desde que a empresa americana assumiu a concessão, em 1999. O extenso passivo inclui desde multas e penalidades por falhas no atendimento e baixa qualidade do fornecimento de energia, até pagamento de indenizações, que ainda são objeto de disputa judicial, por cobranças indevidas. Segundo a Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel, o processo de análise do negócio de venda do controle à Enel está em fase final. Pela regulamentação, o prazo oficial para o anúncio do resultado seja de 60 dias. (Agência Brasil Energia – 22.06.2018)

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3 Chinesa aumenta oferta pela CPFL Renováveis, mas briga deve continuar

A chinesa State Grid, controladora da CPFL Energia, elevou de R$ 12,20 para R$ 13,81 sua oferta para comprar as ações da CPFL Renováveis. A nova proposta foi entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na segunda-feira e representa um acréscimo de R$ 390 milhões no preço original de quase R$ 3 bilhões oferecido pela companhia asiática aos minoritários. O ‘Estado’ apurou que a revisão não agradou aos acionistas detentores das ações, que devem questionar a oferta. A revisão do preço foi feita depois que o colegiado da CVM exigiu, no início de maio, ajustes nos cálculos feitos pela empresa. Na ocasião, a autarquia suspendeu a decisão de sua área técnica que definia um preço mínimo de R$ 16,69 para a Oferta Pública de Ações (OPA) – o que significava algo em torno de R$ 1 bilhão a mais no desembolso da chinesa. No comunicado de quinta-feira, a State Grid afirmou que analisou as determinações da CVM e, embora não compartilhe do mesmo entendimento com relação ao uso dos números, fez os ajustes “como forma de demonstrar sua boa-fé e seus esforços para cumprir as exigências do colegiado da autarquia”. (O Estado de São Paulo – 22.06.2018)

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4 Itaipu vai investir mais de R$100 milhões em Foz do Iguaçu

A Itaipu e a prefeitura de Foz do Iguaçu assinaram um convênio para uma série de obras de infraestrutura para a região Norte da cidade. O acordo, firmado na última quinta-feira, 21 de junho, prevê um aporte adicional de quase R$ 80 milhões, que serão agregados aos R$ 24 milhões anunciados no último dia 15 para obras de infraestrutura, moradia e coleta seletiva na Vila C. Ao todo serão aplicados aproximadamente R$ 104 milhões, a maior parte proveniente da binacional. O prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, participou da solenidade, ao lado do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Marcos Stamm, e do diretor de Coordenação da usina, Newton Kaminski, e disse que nunca na história a empresa investiu tantos recursos na cidade. “Eu acompanho a política há muitos anos e sempre vi Itaipu atuar pontualmente. Mas hoje não são ações pontuais, são ações estratégicas”, declarou o prefeito. “Tudo o que está sendo feito é pensando no planejamento da cidade, no crescimento da cidade”, pontuou. Já o diretor-geral brasileiro destacou que os aportes demonstram o compromisso da binacional com a região Oeste, especialmente com Foz do Iguaçu – onde a empresa está instalada. Stamm chamou a atenção para o bom relacionamento que existe hoje entre as diferentes instâncias de poder – município, Estado e governo federal. “Isso faz com que tenhamos ações muito mais efetivas”, observou. (Agência CanalEnergia – 22.06.2018)

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5 CPFL Piratininga registra furtos em 52.326 locais inspecionados da baixada santista EM 2017

A CPFL Piratininga, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em parte da Baixada Santista, divulgou nesta sexta-feira (22) um balanço relativo à intensificação do combate a fraudes e furtos de energia na região. Hoje, considerando os municípios atendidos pela empresa, a região registra o maior índice de perdas por conta de furto. Os dados divulgados apresentam o crescimento das irregularidades encontradas entre 2015 e 2017. De acordo com Pedro de Aro, Gerente de Serviços Comerciais da CPFL, as irregularidades são identificadas pela diferença da energia comprada e faturada. "Essa diferença é denominada perda. Temos identificadores precisos desta energia e, dentro do que se dissipa, há perdas técnicas e a comercial, em que o cliente utiliza e não paga", explica. Parte das perdas técnicas vem do furto por ligações clandestinas. Só em 2017, foram registrados 12.360 pontos de fraudes e furtos em 52.326 locais inspecionados. "Essa diferença é acompanhada diariamente. Há um banco de dados que usa uma tecnologia alimentada pelo perfil de cada cliente. Quando há variação anormal, é feito cruzamento com outras informações e, constatada irregularidade, dispara-se uma nota de serviço", explica Aro. São constatados problemas em cerca de 23% de cada 10 notas emitidas. (G1 – 22.06.2018)

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6 CPFL encontra 7.046 irregularidades nas 26.645 inspeções de janeiro a maio de 2018

Até maio deste ano, a CPFL já realizou 26.645 inspeções, onde foram encontradas 7.046 irregularidades. Segundo Aro, o número é maior que o mesmo período no ano passado. "Além da crise financeira, onde identificamos aumento destes furtos, estamos aumentando o número de inspeções, cerca de 12 mil a mais que o ano passado”. Há, também, o perigo das ligações clandestinas, que hoje representam 2% no total de perdas. "Na Baixada Santista é um problema crônico, em invasões perto de mangues e área de preservação. As pessoas estão sujeitas a choques e incêndios, risco alto de morte. Por isso, buscamos parcerias com as prefeituras para além da recuperação da energia, o que possibilita redução da tarifa, reduzir o risco destas pessoas". (G1 – 22.06.2018)

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7 RGE inaugura SE que irá ampliar em 40% a capacidade energética de Passo Fundo

A maior subestação já construída pela RGE (RS) em sua área de concessão está prestes a entrar em operação. A inauguração do empreendimento, que contou com R$ 21,4 milhões em investimentos, acontece nesta sexta-feira, 22 de junho. De acordo com a distribuidora, a SE Passo Fundo 3 irá ampliar em 40% a capacidade energética de Passo Fundo, beneficiando, de forma direta e indireta, 197 mil habitantes do principal município do Norte gaúcho e sede de uma das regionais da companhia. A subestação representar um incremento de 84 MVA de potência no fornecimento de energia ao município. O empreendimento é composto, ainda, por uma Linha de Distribuição de 69kV com extensão de 405 metros, 2 novos transformadores e 14 alimentadores e a construção de 44 quilômetros de rede compacta. Para o presidente da empresa, José Carlos Saciloto Tadiello, a subestação aumentará ainda mais a confiabilidade e as opções de manobra da rede, melhorando a qualidade do fornecimento de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 22.06.2018)

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8 Schneider Electric apresenta novo CEO para o Brasil

O engenheiro Marcos Alvarenga Matias, 47 anos é o novo presidente da Schneider Electric no país, assumindo o comando da subsidiária brasileira e reportando-se a Tania Cosentino, presidente da empresa para América do Sul. A história de Matias dentro da companhia é exemplar. Ingressou em 1989 como estagiário em Projetos. Engajado e com forte orientação para resultados, ascendeu na carreira, passando por cargos de gerência, diretoria e vice-presidência em áreas variadas – Produtos, Marketing, Comercial Contas Estratégicas, Serviços e Industrial – até se tornar, em 2012, presidente da Zona Andina, que compreende Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Bolívia. Engenheiro eletroeletrônico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com MBA em Marketing pelo Ibmec e formação no Senior Executive Program da IESE Business School de Nova York, além do histórico profissional de peso, Marcos Matias chega ao posto máximo da empresa com motivação e novas ideias. (Agência CanalEnergia – 22.06.2018)

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Leilões

1 Ancelmo Góis: Governo espera que o leilão de LTs permita mais de R$ 6 bi de investimentos

Saiu na coluna do Ancelmo Gois, no jornal O Globo: “O governo espera que o leilão de linhas de transmissão, quinta, na Bolsa de São Paulo permita mais de R$ 6 bilhões de investimentos nos próximos anos”. (O Globo – 25.06.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em mais um dia sem elevações nos níveis dos reservatórios do país, a região Nordeste apresentou redução de 0,1% em relação ao dia anterior, deixando o subsistema com 38,3% da capacidade, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos a última quinta-feira, 21 de junho. A energia armazenada apresenta 19.852 MW mês no dia e a energia afluente segue em 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho opera pelo segundo dia seguido com 35,03% de sua capacidade. No Sul o recuo foi de 0,3%, e o submercado funciona com 49,4%. A energia armazenada caiu para 9.919 MW mês e a ENA consta em 42% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 47,55% da capacidade. Na região Norte os reservatórios se encontram com 70,8% da capacidade, após alteração negativa de 0,1%. A energia armazenada registra 10.654 MW mês e a energia afluente se encontra com 73% da MLT. A UHE Tucuruí funciona com capacidade 99,61% pelo segundo dia seguido. O volume no Sudeste/Centro-Oeste também contou com diminuição de 0,1% e os reservatórios operam com 41%. A energia armazenada caiu para 83.389 MW mês e a energia afluente foi para 77% da MLT. Furnas segue com volume de 33,29% e a usina Serra da Mesa registra 21,85%. (Agência CanalEnergia – 22.06.2018)

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2 ONS: Reservatórios seguem tendência de baixa, enquanto projeção de carga sobe

O ONS reduziu nesta sexta-feira sua previsão para chuvas nos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste em junho a 77 por cento da média histórica, ante 78 por cento na estimativa anterior. Em boletim, o ONS também cortou consideravelmente sua previsão de chuvas nas hidrelétricas da região Sul, para 42 por cento da média, contra 57 por cento no relatório da semana passada. Em paralelo, o ONS espera agora que a carga de energia no sistema brasileiro cresça 1 por cento neste mês em relação a igual período do ano passado. No boletim anterior, a previsão de aumento era de 0,8 por cento. (Reuters – 22.06.2018)

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3 ONS: CMO e despacho térmico aumentam na semana que inicia 25/06

A primeira revisão do PMO para junho, depois da chegada do inverno, aponta que o CMO médio subiu 9,31% na comparação com a semana anterior. O valor continua equalizado em todo o país em R$ 515,05/MWh, resultado dos patamares de carga pesada e média em R$ 520,58/MWh e a leve em R$ 505,34/MWh. Novamente a projeção de despacho térmico aumentou. Para a semana operativa que se inicia neste sábado, 23 de junho, estão programados 12.747 MW médios. Desse volume, 8.232 MW médios estão dentro da ordem de mérito e outros 4.514 MW médios são por inflexibilidade. Esse valor de CMO médio está próximo de colocar até mesmo algumas térmicas movidas a óleo dentro da ordem de mérito econômico nas regiões Norte e Nordeste, que são, respectivamente, Mauá B4 (150 MW) cujo CVU é de R$ 575/MWh e a Termopernambuco 3 (201 MW) de CVU a R$ 541,37/MWh, as próximas que poderão ser despachadas na lista de usinas térmicas no país. No Sul a próxima é a UTE Sepé Tiaraju (249 MW), a diesel e CVU de R$ 698,14/MWh e no SE/CO a UTE Fernando Gasparian (572 MW), a gás e CVU de R$ 548,04/MWh. (Agência CanalEnergia – 22.06.2018)

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4 ONS: Medidas asseguraram normalidade do sistema durante jogo do Brasil

O ONS informou na tarde desta sexta-feira (22) que as medidas adotadas durante o jogo entre Brasil e Costa Rica, pela Copa do Mundo, “asseguraram a normalidade da operação” do SIN. O órgão acrescentou que “não houve qualquer evento de relevância nacional” na operação. No início de junho, foi decidido pelo CMSE que seriam adotadas medidas para aumentar a segurança do suprimento de energia elétrica durante a transmissão dos jogos da Copa do Mundo. Em boletim divulgado após a partida, o ONS informou que nas primeiras horas desta sexta-feira, a carga encontrava-se cerca de 3.300 MW abaixo da observada em uma sexta-feira normal. Antes do início do jogo, a partir das 8h30, observou-se uma rampa de redução de carga de 2.979 MW em meia hora. No início do jogo, observou-se nova rampa com redução de carga de 1.065 MW em 12 minutos. Segundo o ONS, durante o primeiro tempo do jogo, a média de carga observada nesse período foi de 8.800 MW inferior a uma sexta-feira normal. No intervalo do jogo, foi registrada uma rampa de crescimento de carga de 3.056 MW em dez minutos. Durante o segundo tempo, a média de carga observada nesse período foi de 11.000 MW inferior a uma sexta-feira normal. E, logo após o término da partida, foi registrada uma rampa de crescimento de carga 7.842 MW em 22 minutos. (Valor Econômico – 22.06.2018)

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5 ONS: Carga ficou até 11 GW abaixo do normal durante jogo da seleção brasileira

O ONS registrou normalidade da operação do SIN com a manutenção dos padrões de qualidade e segurança de suprimento de energia elétrica durante o segundo jogo da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo 2018, realizada na Rússia. De acordo com o relato do Operador, a carga encontrava-se cerca de 3300 MW abaixo da observada em uma sexta-feira normal nas primeiras horas do dia. Cerca de 30 minutos antes do início da partida houve uma redução de 2.979 MW até o início da disputa e outra redução adicional de 1.065 MW em 12 minutos depois que o jogo começou. Durante o primeiro tempo, a média de carga observada nesse período foi de 8.800 MW inferior a uma sexta-feira normal. Depois de uma elevação de 3.056 MW por conta do intervalo da partida em um período de 10 minutos, observou-se uma rampa com redução de carga de 1.634 MW em 15 minutos. Durante o segundo tempo, a média de carga observada nesse período foi de 11.000 MW inferior a uma sexta-feira normal. Logo após o término do jogo, observou-se uma rampa de carga, com elevação de 7.842 MW em 22 minutos. Às 10h55 a carga estava em 56.963 MW e houve uma rampa até que às 11h25 a carga registrava estava em 65.021 MW, de acordo com o site do operador. (Agência CanalEnergia – 22.06.2018)

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6 Comerc Energia: Revisão quadrimestral da carga deve reduzir projeção de carga em até 1 GW

A revisão quadrimestral de carga de setembro deve trazer uma redução do consumo previsto da ordem de 500 MW a um GW, de acordo com Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia. "A redução deve refletir uma combinação de fatores, como a greve dos caminhoneiros e o impacto que tivemos no consumo de energia no período", disse. Segundo o executivo, em maio, no período da greve (entre os dias 22 e 31), o consumo no mercado livre foi 25,95% inferior ao projetado para o período. Em maio, o consumo registrado no mercado livre foi 7,52% menor do que o esperado. Neste mês, o efeito negativo no consumo de energia continuou, embora não tão grande. "Não vemos nenhuma recuperação animadora neste ano, temos Copa, eleições. Não vamos ver novos investimentos nessa situação de expectativa sobre o que vai acontecer no país no futuro. Não é um ano animador em termos de consumo", afirmou Vlavianos. A redução no consumo de energia na semana da greve pode ter ajudado algumas empresas a mitigarem as perdas da redução da produção. "Você reduzir o consumo e vender o contrato pelo PLD [preço da liquidação das diferenças, preço referência do mercado à vista de energia] é um excelente negócio em termos de energia", disse Vlavianos. Para um executivo que pediu anonimato, a revisão da carga 2018-2022 será importante para ajustar as previsões de crescimento do consumo do setor. Ele destacou que, nos últimos ajustes de previsão da carga, as três instituições têm adotado uma postura realista. (Valor Econômico – 25.06.2018)

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7 CCEE: PLD sobe 6% e atinge R$ 505,18 em todo o país entre 23/06 e 29/06

A CCEE informa que o PLD para o período entre 23 e 29 de junho chegou a R$ 505,18/MWh no Sudeste, Sul, Nordeste e Norte, o máximo estabelecido pela ANEEL, alcançando 6% de elevação em relação aos R$ 477,77/MWh da semana anterior. Para a quinta semana, as afluências previstas caíram 3% no SIN, o que representa uma queda de 2.000MWmédios, com ENAs esperadas de 77% no Sudeste, 42% no Sul, 39% no Nordeste e em 74% no Norte. Os limites de transporte de energia não foram atingidos e os preços seguem equalizados em todos os submercados. A expectativa para a próxima semana é de que a carga fique 730 MWmédios mais alta, com acréscimo esperado no Sudeste (+ 730 MWmédios) e Sul (+ 90 MWmédios). Por outro lado, a projeção é de carga mais baixa nos demais submercados, com reduções no Nordeste (- 10 MWmédios) e Norte (- 80 MWmédios). Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.045 MWmédios mais baixos em relação ao esperado, com elevação somente no Nordeste (+ 155 MWmédios). Os níveis estão mais baixos no Sudeste (-410 MWmédios), no Sul (-745 MWmédios) e Norte (-50 MWmédios). O fator de ajuste do MRE previsto para junho se manteve em 71,1%. A previsão de ESS para o mês é de aproximadamente R$ 33 milhões, referentes em sua totalidade à restrição operativa no Norte. (CCEE – 22.06.2017)

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Energias Renováveis

1 Paridade de preços entre energia solar e eólica está muito próxima no Brasil

A diferença de preços entre a fonte solar e eólica, cada vez mais estreita globalmente, também está mais próxima no Brasil. No último leilão em que participaram, o A-4 de abril, as fontes foram contratadas por R$ 66,67/MWh, no caso de eólica, e R$ 117/MWh, no caso de solar. O preço da eólica, contudo, foi considerado fora do “normal” do mercado, em um leilão com pouco espaço para a fonte, que contratou apenas 114 MW. No leilão A-6 de 2017, o último em que vendeu volume representativo, de 1.386 MW, os contratos foram fechados a R$ 98/MWh, patamar já próximo do de solar. Globalmente, de acordo com dados da Agência Global de Energia Renováveis (Irena), em 2017 o custo nivelado de eletricidade da fonte solar chegou a US$ 0,10/kWh e o da eólica, em US$ 0,60/kWh, com base em cotação de 2016. O preço mais baixo negociado pela fonte eólica no Brasil, no último A-4, convertido para dólares na data do leilão, ficaria em US$ 0,19/kWh. (Agência Brasil Energia – 22.06.2018)

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2 Aneel investe R$ 1,8 mi em projeto de autossuficiência com UFV de 510 kWp

Aquele ditado popular de que o exemplo tem que partir de dentro de casa se aplica ao projeto de eficiência energética que vem sendo implementado na Aneel desde 2014. A partir de uma demanda da Diretoria, as áreas técnicas iniciaram um trabalho de melhoria da eficiência energética nas instalações da Agência. A primeira etapa desse projeto, a da UFV, será inaugurada na próxima terça-feira (26/6), às 11h, no prédio da agência. Trata-se de uma UFV de micro GD, que terá geração média de 710 MWh/ano. O objetivo é atender entre 18% e 20% do consumo anual da autarquia. O investimento desta etapa é da ordem de R$ 1,8 mi. A usina fotovoltaica conta com 1.760 painéis de 1,65 m², com potência instalada de 510,40 kWp. A área total ocupada pelos módulos e pelos seus acessos será de 3.580 m². Cada conjunto de 96 módulos foi conectado em um inversor, e todos os inversores serão monitorados numa central de operação, com dados unificados. A realização do projeto de eficiência energética com a instalação da usina foi possível graças à elaboração de um contrato de desempenho, desenvolvido de forma pioneira dentro do setor público. O contrato permitiu a inclusão da obra dentro do Projeto de Eficiência Energética (PEE) da Companhia Energética de Brasília (CEB). O Superintendente de P&D e Eficiência Energética, Ailson de Souza Barbosa, disse que a ANEEL deu um grande exemplo para o setor elétrico e o setor público com a instalação da usina. Toda a concepção do projeto contou a cooperação da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeite GmbH – GIZ. A Consultoria da GIZ também apresentou projetos básicos para as instalações abaixo. (Aneel – 22.06.2018)

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3 Comissão analisa cota para incentivo a renováveis

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) tem reunião marcada para a próxima terça-feira (26), às 11h, para votar projetos e decidir sobre as emendas da comissão ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019 (LDO – PLN 2/2018). Um dos itens que constam da pauta da comissão é o projeto do senador José Agripino que obriga o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a autorizar a exploração de energia eólica ou solar a assentados da reforma agrária, assegurada a participação nos resultados. O relator do PLS 384/2016, senador Wellington Fagundes, apresentou um substitutivo ao projeto, que tramita em caráter terminativo. Na mesma reunião, a CRA também pode votar o projeto que retira a exigência de averbação da Cota de Reserva Ambiental na matrícula do imóvel (PLS 251/2018). De autoria de Wellington Fagundes, o texto tem o apoio do relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Se aprovada na CRA, a proposta será encaminhada à Comissão de Meio Ambiente (CMA), onde vai tramitar em caráter terminativo. Antes da votação dos projetos, o senador Dalírio Beber (PSDB-SC) vai apresentar seu relatório sobre as emendas da comissão à LDO. Dalírio informou que foram apresentadas 9 emendas e que usou como critérios de acatamento o mérito e a pertinência financeira e orçamentária. (Agência Brasil Energia – 22.06.2018)

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4 Startup brasileira de hidrogênio consegue entrar em mercado americano

Enquanto a economia do hidrogênio não deslancha no Brasil, uma startup brasileira destinada a produção de hidrogênio consegue entrar no mercado americano. A Ergostech, fundada em 2004, vai construir no estado da Califórnia uma planta para produção do insumo. A empresa surgiu para produzir biohidrogênio através de resíduos agroindustriais, quando desenvolveu parcerias com a Petrobras e a cervejaria Sapporo. A CEO da empresa, Luciana Yumi, conta que em 2011, já havia a consolidação para a produção em escala, mas a economia do hidrogênio ainda não estava acontecendo por aqui. Ela então ainda insistiu durante 3 anos: “Tentamos buscar parcerias com cidades e o governo federal, mas não encontramos isso”, lamenta. Foi então que, ao longo dos anos seguintes, Yumi conheceu membros do Departamento de Energia dos Estados Unidos que a convidaram a ir para a Califórnia, aonde a economia do hidrogênio começava a acontecer. Ela lembra que a apresentaram todo o programa de hidrogênio e as ações do país para colaboração com o Protocolo de Paris. A executiva conta que o apoio do governo americano veio não só em termos de incentivos fiscais e financeiros, mas também de órgãos que indicaram os caminhos a procurar e as pessoas certas. A fábrica será inaugurada no começo de 2021 e vai ter capacidade de produção de 2 t/dia de hidrogênio. (Agência CanalEnergia – 22.06.2018)

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5 MME define usinas da Força Eólica do Brasil como produtoras independentes

O MME confirmou a operação como produtores independentes de energia de 5 projetos relativos às EOLs denominadas Chafariz 1, 2, 3, 6 e 7, todas localizadas na Paraíba. As EOLs, que também foram aprovadas pelo MME como projetos prioritários e enquadradas junto ao Reidi, são de posse da Força Eólica do Brasil, controladora da Chafariz Energia Renovável. As usinas Chafariz 1 e 3 terão 31,5 MW de potência e irão demandar, cada uma, investimentos da ordem de R$ 230,6 mi. Já as unidades 2 e 7 preveem 33,6 MW de capacidade instalada e recursos de R$ 246 mi por empreendimento. A usina 6, de 29,4 MW, contará com um aporte de R$ 215,2 mi. Todas aplicações foram calculadas sem a incidência de impostos e ambos os projetos tem cronograma de obras previsto para setembro de 2021 até 2022. (Agência CanalEnergia – 22.06.2018)

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6 Aneel autoriza operação comercial de aerogerador no CE, além de 2 EOLs na BA

A Aneel confirmou a operação comercial de um aerogerador de 2,1 MW da usina de geração eólica denominada Bons Ventos Cacimbas 7, segundo despacho publicado na última sexta-feira, 22 de junho, no DOU. A EOL é de titularidade da Geradora Eólica Bons Ventos da Serra e está localizada no município de Ubajara, no CE. A Aneel também deu provimento à solicitação do Parque Eólico Ventos da Bahia por duas usinas situadas em Mulungu do Morro (BA). As EOLs Ventos da Bahia IX e XVIII tiveram 13 UGs aprovadas, representando 28,6 MW liberados por cada empreendimento. (Agência CanalEnergia – 22.06.2018)

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Gás e Termelétricas

1 MME: Projeto de UTE Asja Paraíba é enquadrado junto ao Reidi

O MME enquadrou o projeto da termelétrica Asja Paraíba ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura. A decisão foi publicada na última quinta-feira, 21 de junho, no Diário Oficial da União. O MME também confirmou junto ao Reidi o projeto da Engie relativo ao Lote 1 do leilão nº 2 de 2017 da Aneel. (Agência CanalEnergia – 22.06.2018)

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Economia Brasileira

1 BC: Superávit nas contas externas em maio fica abaixo do esperado

O Brasil registrou um superávit em suas transações correntes de US$ 729 mi em maio, o quarto resultado positivo consecutivo, o número ficou abaixo do superávit de US$ 2,5 bi estimado pelo próprio BC. A projeção para 2018 é de déficit de US$ 23,3 bi, ou 1,09% do PIB. Em maio de 2017, o superávit tinha somado US$ 2,751 bi. No ano até maio, o saldo é deficitário em US$ 4,022 bi, ante US$ 9,762 bi um ano antes. Nos 12 meses até maio, a diferença entre o que país gastou e o que recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, serviços, rendas e transferências unilaterais alcançou US$ 13,040 bi, o equivalente a 0,65% do PIB estimado pela autoridade monetária. Em abril, o déficit correspondeu a 0,43% do PIB. (Valor Econômico – 25.06.2018)

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2 Focus: Projeções para o PIB são revisadas para baixo

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 caiu pela oitava semana consecutiva, de 1,76% para 1,55%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Em seu auge no ano, no fim de fevereiro, o ponto médio do sistema de expectativas era de uma expansão de 2,92% no PIB neste ano. Para 2019, a estimativa também sofreu recuo, no caso o terceiro consecutivo, para 2,60% de crescimento. No dia 30 de maio, o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 0,4% no 1º trimestre de 2018. Embora o número tenha vindo pouco acima das estimativas do mercado, a diferença parece ser insuficiente para compensar as prováveis perdas provocadas pelos mais de dez dias de paralisação dos caminhoneiros no PIB do 2º trimestre. Isso, somado à desaceleração do investimento e ao fraco desempenho da indústria e dos serviços no começo do ano, vem provocando a revisão para baixo por parte de diversas casas de análise e instituições financeiras em suas projeções para o PIB brasileiro de uma faixa de 0,8% para próximo de zero no 2º trimestre e de mais de 2% para cerca de 1,5% em 2018 como um todo. No caso da inflação, a mediana das projeções dos economistas do mercado passou de 3,88% para 4% em 2018. Foi a sexta elevação consecutiva. Para os próximos 12 meses, a previsão para a alta do IPCA saiu de 4,39% para 4,22%. (Valor Econômico – 25.06.2018)

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3 FGV: Expectativa dos consumidores para inflação fica estável em junho

A expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes passou de 5,3% em maio para 5,2% em junho, informou a FGV. Na comparação com o mesmo período no ano anterior, houve recuo de 1,7 ponto percentual. Na distribuição por faixas de inflação prevista, 48,3% dos consumidores, em junho, projetaram valores dentro dos limites de tolerância (3% - 6%) da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo CMN para este ano. A proporção de consumidores indicando valores abaixo do limite inferior (3%) recuou de 22,2%, em maio, para 18,2%, em junho. As previsões entre o limite inferior (3%) e a meta (4,5%) caíram de 27,1% para 25,5% nas citações dos entrevistados enquanto as projeções entre a meta (4,5%) e o limite superior (6%) subiram de 18,8% para 22,8% no mesmo período de comparação. Em junho, as expectativas de inflação por faixas de renda se mostrou heterogênea. Entre as famílias com renda familiar até R$ 2.100,00, houve queda de 1,1 ponto percentual, de 6,5%, em maio para 5,4%, em junho. Enquanto, para os consumidores com renda superior a R$ 9.600,00, as expectativas de inflação avançaram para 4,5%, o maior nível desde outubro de 2017 (4,9%). (Valor Econômico – 25.06.2018)

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4 FGV: IPC-S tem alta de 1,17% na terceira medição de junho

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 22 de junho apresentou variação de 1,17%, ou 0,17 ponto percentual acima da taxa registrada na última divulgação, informou a FGV. Nesta apuração, 5 das 8 classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (1,37% para 1,80%), com a variação do item aves e ovos indo de 2,31% para 6,03%. Também registrou acréscimo o grupo Habitação (1,32% para 1,51%), com destaque para o item: tarifa de eletricidade residencial (6,13% para 7,16%). Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 0,49%) Vestuário (0,76% para 0,73%) e Despesas Diversas (0,12% para 0,10%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: perfume (0,42% para -0,15%), calçados masculinos (1,36% para 0,59%) e alimentos para animais domésticos (0,85% para 0,64%). A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 30 de junho, será divulgada no dia 2 de julho. (Valor Econômico – 25.06.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 22 sendo negociado a R$ 3,7811, com variação de +0,65% em relação ao início do dia. Hoje (25) começou sendo negociado a R$3,7756 - com variação de -0,15% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h45 no valor de R$3,7781, variando +0,07% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 22.06.2018 e 25.06.2018)

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Internacional

1 IRENA divulga relatório anual sobre pregos gerados com energias renováveis

A indústria criou mais de 500.000 novos empregos em todo o mundo em 2017, com o número total de pessoas empregadas em renováveis (incluindo grandes hidrelétricas) ultrapassando 10 milhões pela primeira vez. O relatório “Renewable Energy and Jobs”, da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), apresenta o status de emprego, tanto por tecnologia quanto em países selecionados, ao longo do ano passado. O emprego no setor (incluindo grandes hidrelétricas) aumentou 5,3% em 2017, para um total de 10,3 milhões de pessoas empregadas em todo o mundo, de acordo com esta quinta edição da série. A China, o Brasil, os Estados Unidos, a Índia, a Alemanha e o Japão continuam sendo os maiores empregadores de energia renovável do mundo, representando mais de 70% desses empregos. Enquanto um número crescente de países obtém benefícios socioeconômicos de fontes renováveis, a maior parte da produção ainda ocorre em relativamente poucos países. Quatro quintos de todos os empregos em energia renovável em 2017 foram na Ásia, segundo o relatório. Entre as várias tecnologias baseadas em energias renováveis, a indústria solar fotovoltaica (PV) suporta a maioria dos empregos. Empregos na indústria global de energia eólica contraiu ligeiramente para 1,15 milhões. A Europa ainda conta com cinco dos dez maiores países do mundo em capacidade instalada de energia eólica. Para ler o documento na íntegra, clique aqui. (IRENA – maio de 2018)

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2 Energia solar gera mais de três milhões de empregos no mundo

A quinta edição do relatório Renewable Energy and Jobs – Annual Review, lançado recentemente na Reunião do Conselho da IRENA em Abu Dhabi, mostra o setor de energia solar fotovoltaica continua sendo o maior empregador entre todas as tecnologias de energia renovável e responde por aproximadamente 3,4 milhões de empregos, quase 9% a partir do ano de 2016, depois de atingir um recorde de 94 GW de instalações em 2017. É estimado que a China tenha dois terços dos empregos no segmento de energia solar fotovoltaica, o que equivale a 2,2 milhões e representa 13% de expansão em comparação ao ano anterior. Segundo representantes do Greenpeace os postos de trabalho criados são na cadeia de produção e instalação dos sistemas solares. Até mesmo a micro geração distribuída abre vagas de empregos em todas as partes do mundo. Pequenos sistemas fotovoltaicos instalados de 20 MW empregam 600 pessoas. Esse número pode se multiplicar com a instalação das usinas solares contratadas nos leilões. A estimativa é que uma usina solar de 1 GW gere 3 mil empregos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Neo Mondo/Estado de São Paulo – 23.06.2018)

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3 Em processo de reestruturação, Tesla fecha 10 instalações de energia solar

A montadora americana de carros elétricos já está sofrendo os impactos do corte de 9% do seu quadro de funcionários, anunciado na semana passada. A empresa fechará cerca de dez instalações solares que comprou dois anos atrás por US$ 2,6 bilhões. A informação foi obtida pela agência de notícias Reuters em documentos internos e também a partir de declarações de funcionários da empresa. Segundo a Reuters, 60 instalações continuarão abertas. As instalações fazem parte da antiga SolarCity, uma companhia fundada por dois primos do presidente executivo da Tesla, Elon Musk, comprada pela Tesla em 2016. Desde que fechou esse negócio, a Tesla está vendendo baterias para residências e desenvolvendo telhados solares, em uma estratégia de combinar energia solar, bateria e carros elétricos. Segundo os documentos da empresa, também será encerrada a parceria com a Home Depot, companhia que compra a maior parte dos produtos de energia solar da Tesla. A Tesla se recusou a comentar quais serão especificamente os lugares que serão fechados e quantos funcionários serão demitidos. Por enquanto, sabe-se que os centros afetados localizam-se em California, Maryland, Nova Jersey, Texa, Nova York, Nova Hampshire, Connecticut, Arizona e Delaware. (O Estado de São Paulo – 22.06.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ESPÍRITO SANTO, Geoberto. "Energia 4.0". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 25 de junho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 IRENA. “Renewable Energy and Jobs Annual Review 2018”. Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Masdar (Emirados Árabes Unidos), maio de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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