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IFE: nº 4.550 - 11 de maio de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Fabio Garcia é designado relator do projeto de portabilidade da Conta de Luz
2 Itaipu: mudança nos royalties irá estreitar relação entre Itaipu e municípios
3 Sabatina de novos diretores da Aneel
4 Artigo de Abel Holtz: “É nos Detalhes que estão Respostas”
Empresas
1
Eletrobras: relatório da MP 814 é favorável e deverá garantir R$ 8bi em créditos junto a fundos
2 Eletrobras espera leilão para atrair um sócio privado para concluir Angra 3
3 PL da Eletrobras: Governo terá de se reestruturar para manter controle de Estatal
4 PL da Eletrobras: modificação no rateio dos recursos gerados pela descotização das usinas
5 PL da Eletrobras: Cepel
6 PL da Eletrobras: Aleluia quer diluir prazo para indenizar transmissoras
7 Comissão sobre promove três seminários sobre a privatização da Eletrobras
8 Iberdola: Previ e BB não têm veto em Neoenergia sobre Eletropaulo
9 Taesa: Transmissora aprova emissão de papéis de R$ 400 mi
10 Taesa: Transmissora aumenta lucro em 7,9% no 1ºtrimestre de 2018
11 Taesa: Transmissora distribuirá R$ 188mi em dividendos
12 Eneva: Companhia sai de prejuízo para lucro de R$ 36,7 mi no 1º trimestre
13 Equatorial: Lucro avança 30,5% no 1º trimestre, para R$ 64,5 mi
14 CPFL Renováveis: Prejuízo aumenta 32% no 1º tri
15 Energisa: Lucro cresce 9,4% no 1º tri
16 Renova: Sem acordo, são encerradas negociações com a Brokfield sobre venda a ativos
17 Cosern: Companhia potiguar aplicou R$ 51,5 milhões no 1º trimestre
18 EDP: Companhia avalia que leilão de transmissão será altamente competitivo
19 Statoil: Programa global da Statoil irá selecionar 10 projetos inovadores para aceleração
20 Enel oferece serviço de empréstimo de bicicletas elétricas a funcionários
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Energias Renováveis
1
Renobrax busca parceiros para fazer oferta por eólicas da Eletrobras em leilão
2 EPE participa do seminário "Nova Geração do Biogás" da ABiogás
3 RS: Energia eólica se torna fonte de renda extra para famílias
4 CPFL: EOL no Nordeste pesou no resultado da empresa
Gás e
Termelétricas
1 Cresce a guerra de versões no caso Âmbar e Petrobrás
2 Comgás registra aumento de 6,3% na venda de gás no primeiro trimestre
3 BR e Espírito Santo formarão nova distribuidora de gás
Economia Brasileira
1 IBGE: Vendas do varejo sobem em março e aumentam 3,8% no trimestre
2 Consumidor cauteloso segurou alta do varejo em março, apontam analistas
3 IPCA acelera, mas segue abaixo das previsões
4 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia: Avança na construção de uma linha de transmissão para exportação de eletricidade para a Argentina
2 Chile: GE fecha acordo para instalação de aerogeradores
3 Califórnia torna obrigatório painel solar em novas residências
4 Itron: Incorporação da Silver Spring deve apresentar primeiras soluções no 2º semestre
Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “É nos Detalhes que estão Respostas”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 10 de maio de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Fabio Garcia é designado relator do projeto de portabilidade da Conta de Luz
O Deputado Fabio Garcia (DEM/MT) foi indicado como relator do Projeto de Lei que trata da portabilidade da conta de luz. A proposta se encontra em análise na comissão especial e tem como objetivo principal ampliar os limites do mercado livre de energia elétrica, atualmente restrito aos grandes consumidores, como indústrias, shopping centers, entre outros. O texto prevê um conjunto de mudanças para que os clientes de menor porte possam optar pela compra direta de sua energia com a concessionária local ou outros provedores. Com o aumento da concorrência entre fornecedores, a tendência é que os consumidores sejam beneficiados com preços de energia mais competitivos. Segundo o deputado, a ideia é modernizar o setor, colocando o consumidor como protagonista. “Vamos dar aos consumidores o poder de escolha para comprar energia de forma mais eficiente e barata. Também devemos garantir que os consumidores que não migrarem para o mercado livre não serão prejudicados ou onerados com a abertura do mercado”, afirmou. (Agência CanalEnergia – 10.05.2018)
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2 Itaipu: mudança nos royalties irá estreitar relação entre Itaipu e municípios
Na avaliação do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Marcos Stamm, a alteração da regra de distribuição dos royalties da empresa no Brasil, aprovada pelo governo na última terça-feira (8), irá melhorar ainda mais a relação da Binacional com os municípios da região. A lei define novos percentuais da distribuição dos royalties e outras formas de compensação financeira aos municípios que tiveram áreas alagadas pelas hidrelétricas. Pela legislação anterior, a distribuição era de 45% para os municípios, 45% para os estados e 10% para órgãos federais. Agora, o valor para os municípios sobe para 65% e o dos estados cai para 25%. “Este aumento traz mais condições para os municípios darem a sua contrapartida em projetos que desenvolvem com Itaipu. Os prefeitos poderão gerir de forma mais tranquila as finanças públicas e os municípios sairão fortalecidos”, afirmou Stamm. Para ele, embora a usina não tenha interferência na forma como são distribuídas as compensações oriundas da geração de energia, competência exclusiva do governo federal, a empresa reconhece as consequências positivas que a nova lei traz para o desenvolvimento regional. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)
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3 Sabatina de novos diretores da Aneel
A sabatina dos indicados para a diretoria da Aneel, Rodrigo Limp e Sandoval Feitosa, está mais próxima. A agência informou que os nomes e os currículos dos indicados foram lidos na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal na última terça-feira (08/05). Os nomes foram indicados, respectivamente, para a as vagas abertas com o fim dos mandatos de José Jurhosa e Reive Barros. Realizado esse procedimento, o próximo passo é a sabatina dos dois pela comissão, que pode ocorrer após sete dias da leitura, ou a partir da próxima terça-feira. (Agência Brasil Energia – 10.05.2018)
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4 Artigo de Abel Holtz: “É nos Detalhes que estão Respostas”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Abel Holtz, consultor, trata do apagão que interrompeu o fornecimento de energia de Belo Monte e o custo disso para o setor elétrico. O apagão, segundo Holtz, demonstra a dependência de Belo Monte e o quanto são necessárias as hidrelétricas. Alerta que por mais que outras fontes de geração de energia sejam exploradas, a segurança energética das hidrelétricas é fundamental para o país. Holtz conclui seu pensamento dizendo, temos que retomar a construção do nosso potencial hidrelétrico respeitando as limitações que fazem sentido, para que na composição da matriz de geração o preço da energia não venha subir tanto que impacte na nossa produção industrial e para os consumidores em geral. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 11.05.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: relatório da MP 814 é favorável e deverá garantir R$ 8bi em créditos junto a fundos
O relatório da MP 814/17, sobre a privatização da Eletrobras, aprovado em comissão mista no Congresso na quarta-feira, 09/05, é favorável à estatal e deverá garantir que ela consiga viabilizar quase R$ 8bi em créditos pleiteados junto a fundos do setor elétrico, disse o presidente da companhia, Wilson Ferreira. A Aneel tem exigindo da estatal a devolução de cerca de R$ 4bi a fundos setoriais, mas a empresa entende que com as mudanças legislativas da MP a cobrança será eliminada e ela terá direito a ressarcimentos. O assunto está na pauta da reunião de diretoria da Aneel da próxima terça-feira, 15/05. Na ocasião, o órgão regulador analisará as manifestações da Eletrobras sobre a cobrança e os resultados de suas fiscalizações sobre os números. A MP permite que fundos que custeiam subsídios no setor elétrico cubram custos que a Aneel cobrava da Eletrobras, por entender que haviam sido causados por “ineficiências” ou erros da companhia. (Reuters – 10.05.2018)
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2 Eletrobras espera leilão para atrair um sócio privado para concluir Angra 3
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, afirmou esperar que o governo viabilize “o quanto antes” um leilão para atrair um sócio privado que ajudaria a companhia a concluir as obras da usina nuclear de Angra 3, atualmente paralisadas. A possibilidade de um leilão nesses moldes está prevista no texto da MP 814, assim como um aumento da futura tarifa da usina, o que deverá ajudar a atrair investidores. A proposta do governo para a desestatização da Eletrobras prevê que as usinas nucleares de Angra 1, 2 e 3 sejam separadas da empresa e sigam estatais, assim como a hidrelétrica binacional de Itaipu. Ferreira estima que a nova tarifa para Angra 3 pode ficar em entre U$$ 130 e 140/ MWhr, ou até quase R$ 500. A tarifa atual é de R$ 238. (Reuters – 10.05.2018)
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3 PL da Eletrobras: Governo terá de se reestruturar para manter controle de Estatal
O projeto de capitalização da Eletrobrás, apresentado no projeto de lei 9.463/2018, prevê a criação de uma ação de classe especial na qual a União terá poder de veto sobre decisões relacionadas à liquidação; modificação do objeto, das sedes e da denominação social da Eletrobras e suas subsidiárias; e alterações no estatuto social. Entretanto, o governo terá de fazer uma reestruturação societária para manter sob controle da União a Eletronuclear, responsável pelas usinas nucleares de Angra, e a participação brasileira na hidrelétrica de Itaipu. A Eletrobrás continuará responsável pela primeira etapa do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, até a extinção dos contratos; pelos contratos de financiamento com recursos da Reserva Global de Reversão assinados até novembro de 2016; e pelo Programa Luz para Todos, até que o Executivo transfira a gestão do programa social a outra instituição pública, o que deve ser feito seis meses após a assinatura dos contratos de concessão de geração. A estatal também terá de concluir as obras necessárias nas instalações de saúde por ela administradas e transferir essas instalações para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Esses serviços serão mantidos pela Eletrobras por doze meses após sua transferência para a EBSERH. (Agência CanalEnergia – 10.05.2018)
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4 PL da Eletrobras: modificação no rateio dos recursos gerados pela descotização das usinas
O relatório do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) ao projeto sobre a privatização da Eletrobras (PL 9463/18) modificou o rateio dos recursos gerados pela descotização das usinas da estatal. Segundo o texto, 40% do valor adicionado aos novos contratos de concessão, assinados pelas hidrelétricas descotizadas, irão para a CDE, em vez de 1/3, como prevê o projeto. Os 60% restantes do valor adicionado aos novos contratos irão para o caixa do governo, na forma de bônus de outorga. Antes, a previsão era de 2/3 para o Tesouro Nacional. Na prática, a mudança significa que o governo poderá receber menos pela operação de capitalização da Eletrobras e de descotização das usinas, em prol de um menor impacto tarifário destas operações. Aleluia afirmou que todos os pontos do seu parecer foram negociados com o governo. (Agência Câmara – 10.05.2018)
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5 PL da Eletrobras: Cepel
Relator do PL da Eletrobras, José Carlos Aleluia (DEM-BA), divulgou algumas alterações no projeto sobre a privatização da Eletrobras (PL 9463/18). Primeiramente, o Cepel passa a ser um centro nacional de pesquisa e desenvolvimento mantido pela Eletrobras, e, opcionalmente, por outros agentes de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A proposta era de que a Eletrobras mantivesse a instituição por quatro anos após a privatização, mas não havia uma definição do que aconteceria com ela em seguida. A estatal e suas subsidiárias fariam aporte anual na instituição de R$ 170 milhões, atualizados pelo IPCA ou por outro índice de inflação que vier a substituí-lo, pelo período das concessões de geração. Metade desse valor será usado em uma carteira de projetos de pesquisa e desenvolvimento definida pela empresa, nos primeiros cinco anos da concessão. (Agência CanalEnergia - 10.05.2018)
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6 PL da Eletrobras: Aleluia quer diluir prazo para indenizar transmissoras
O deputado José Carlos Aleluia [DEM-BA], relator da privatização da Eletrobras, propôs que o impacto tarifário previsto com o pagamento de indenizações a transmissoras do grupo estatal seja diluído em oito anos. No PL, o governo estabeleceu o repasse desse custo para as contas de luz em 25 anos. Como apenas a Eletrobras seria contemplada, Aleluia alegou, em seu parecer, que o texto do projeto "fere o princípio da isonomia entre os agentes". O deputado afirmou que tomou essa decisão porque as demais transmissoras chegaram a ameaçar contestar judicialmente o governo e a manutenção dos oito anos não terá impacto prejudicial na conta de luz. O projeto define que a atualização será feita pelo custo ponderado médio do capital, chamado "Wacc Regulatório”. Na prática, essa mudança já está valendo por força de decisão judicial em primeira instância, o que abateu em cerca de R$ 9bi sobre o valor total calculado pela Aneel. Ele disse que a mudança no projeto tem o consentimento do Ministério da Fazenda. (Valor Econômico – 11.05.2018)
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7 Comissão sobre promove três seminários sobre a privatização da Eletrobras
A comissão especial que analisa o PL sobre a privatização da Eletrobras [PL 9463/18] promove três seminários hoje: em Brasília; na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro; e na Câmara Municipal de Franca [SP]. O objetivo é discutir o modelo de privatização sugerido no PL encaminhado pelo governo e os impactos da medida nas subsidiárias da empresa nos estados. (Agência Câmara – 11.05.2018)
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8 Iberdola: Previ e BB não têm veto em Neoenergia sobre Eletropaulo
Quem vai definir o quanto a Eletropaulo vale para a Neoenergia é a espanhola Iberdrola. A multinacional está tranquila de que pode tomar sozinha as decisões sobre o tamanho do gasto e à revelia de Previ e Banco do Brasil, sócios na Neoenergia, se for preciso. A resolução será tomada dentro da disputa com a Enel pelo controle da distribuidora paulista, replicando rivalidade extrema que já acontece na Europa. Previ e o Banco do Brasil têm 47,5% da Neoenergia - 38,2% da fundação e 9,3% do patrocinador; indicam quatro dos dez membros do conselho e possuem diversos direitos a veto, inclusive para aquisições. O Previ e Banco do Brasil não estão confortáveis com o prêmio atribuído à Eletropaulo - e que pode subir mais -, embora as divergências estejam mantidas a sete chaves para não enfraquecer a Neoenergia. A Iberdrola tem buscado se mostrar confiante de que isso não afetará sua disposição de sair vitoriosa na concorrência com a Enel. (Valor Econômico – 11.05.2018)
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9 Taesa: Transmissora aprova emissão de papéis de R$ 400 mi
A Taesa aprovou a quinta, 10/05, emissão de debêntures incentivadas, no valor de R$ 400mi. A remuneração dos papéis será de IPCA mais uma taxa entre 0,30% a.a. mais a taxa de retorno dos papéis do Tesouro atrelados à inflação com vencimento em 15 de agosto de 2026, e 5%. Os recursos serão destinados para os projetos enquadrados como prioritários, nos termos das portarias do MME. (Valor Econômico – 11.05.2018)
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10 Taesa: Transmissora aumenta lucro em 7,9% no 1ºtrimestre de 2018
A Taesa reportou um lucro líquido de R$ 217,3mi no 1ºtri de 2018, um aumento de 7,9% quando comparado ao mesmo período do ano passado. O resultado regulatório somou R$ 373,4mi nos três meses encerrados em março, redução de 5,4%. A queda anual se deve, principalmente, ao corte de 50% da RAP das concessões TSN e ETEO. Por sua vez a margem ebitda regulatória recuou 0,7 p.p. passou de 89,9% para 89,7%. Já o resultado ebitda IFRS totalizou R$ 253micom margem de 79,9%. A redução é explicada, principalmente, pela variação negativa na receita de remuneração do ativo financeiro, cuja queda natural se deve a um saldo do ativo financeiro cada vez menor em função da sua amortização pelos recebimentos. A Receita Líquida IFRS da Taesa no primeiro trimestre foi de R$ 316,7mi, 4,7% abaixo do mesmo período do ano passado. A companhia explicou que esse resultado deriva, basicamente, da queda natural da receita de remuneração do ativo financeiro. Já a receita líquida regulatória totalizou R$ 418,6mi, 4,7% inferior a 2017 em função do corte de 50% da RAP em algumas concessões. A transmissora apresentou, no 1ºtri de 2018, uma taxa média consolidada de disponibilidade da linha de 99,97%. A parcela variável no 1ºtri de 2018 foi de R$ 3,6 mi, um aumento de R$ 2,4mi na comparação com o mesmo período de 2017. Ao fim do trimestre a dívida bruta da companhia totalizou pouco mais de R$ 3bi. Enquanto isso o caixa fechou março com R$ 906mi, o que levou a uma dívida líquida de pouco mais de R$ 2,1bi, uma redução de 9,5% em relação ao registrado ao fim de 2017. Os investimentos da companhia e suas controladas e coligadas somaram R$ 30,4mi contra R$ 21,1mi nos mesmos três meses iniciais de 2017. (Agência CanalEnergia - 10.05.2018)
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11 Taesa: Transmissora distribuirá R$ 188mi em dividendos
O Conselho de Administração da Taesa aprovou a destinação de R$ 188.081.714,79 em Dividendos Intercalares e R$ 65.762.869,93 a título de Juros Sobre o Capital Próprio. Os pagamentos serão realizados em 23 de maio de 2018 e a partir do dia 15 deste mês, as ações e units passarão a ser negociadas “ex-dividendos e JCP” na Bolsa. A empresa informou também que do valor a ser pago a título de JCP será deduzido o Imposto de Renda na Fonte, exceto para os acionistas que sejam imunes ou isentos, de cuja condição deverão fazer prova até o dia 22 de maio de 2018. (Agência CanalEnergia - 10.05.2018)
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12 Eneva: Companhia sai de prejuízo para lucro de R$ 36,7 mi no 1º trimestre
A Eneva teve lucro líquido atribuível aos sócios controladores de R$ 36,711mi no 1º tri deste ano, revertendo prejuízo de R$ 11,mi em igual período do ano passado. As informações constam dos demonstrativos financeiros encaminhados à CVM na noite desta quinta-feira, 10/05. A receita líquida da companhia somou R$ 509,867mi no trimestre inicial deste ano, um acréscimo de 14,4% sobre os R$ 445,436mi apurados no período janeiro-março de 2017. No 1º tri deste ano, a empresa teve um aumento de 30,5% em seus custos, na comparação com o mesmo trimestre de 2018. Os custos ficaram em R$ 288,146mi no trimestre inicial deste ano, ante R$ 220,724mi em igual período do ano passado. O resultado bruto da companhia foi de R$ 221,721mi no 1º tri deste ano, 1,33% menor que os R$ 224,712mi do mesmo período do ano anterior. As despesas operacionais foram de R$ 66,807mi entre janeiro e março deste ano, praticamente iguais às do mesmo intervalo de 2017. O Ebitfoi de R$ 154,914mi no trimestre janeiro-março deste ano, redução de 1,87% sobre o Ebit de R$ 157,872mi milhões de janeiro a março do ano passado. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 95,953mi, reduzindo-se em 38,37% frente ao resultado negativo de R$ 155,691mi 1º tri de 2017. (Valor Econômico – 10.05.2018)
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13 Equatorial: Lucro avança 30,5% no 1º trimestre, para R$ 64,5 mi
A Equatorial Energia registrou lucro líquido de R$ 64,5mi no 1º tri de 2018, em alta de 30,5% ante o lucro líquido de R$ 49,4mi no 1º tri de 2017, segundo demonstração de resultados divulgada pela companhia na noite desta quinta-feira, 10/05. Segundo os dados arquivados na CVM, a receita operacional líquida da empresa no 1º tri de 2018 foi de R$ 2,40bi, em alta de 37,6% sobre o R$ 1,74bi no 1º tri de 2017. O lucro operacional da empresa no 1º tri de 2018 foi de R$ 122,4mi, em alta de 65,0% sobre os R$ 74,1mi milhões do mesmo trimestre do ano anterior. A despesa financeira líquida da companhia cresceu 69,4% no 1º tri de 2018, para R$ 81,2mi, ante R$ 47,9mi no 1º tri de 2017. O Ebitda da companhia cresceu 40,4% no 1º tri de 2018, para R$ 301,3mi, ante os R$ 214,5mi de um ano antes. (Valor Econômico – 10.05.2018)
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14 CPFL Renováveis: Prejuízo aumenta 32% no 1º tri
A CPFL Renováveis registrou prejuízo líquido de R$ 74,4mi no 1º tri de 2018, o que representa um aumento de 32% em relação ao resultado negativo obtido entre janeiro e março do ano passado. Na mesma base de comparação, a receita da companhia subiu 3,4%, passando de R$ 370,9mi para R$ 383,5mi. O Ebitda, somou R$ 227,8mi, queda de 3,7%. A piora no resultado deve-se aos maiores custos de geração de energia, principalmente com compra de energia para atender as exposições das eólicas no mercado de curto prazo. Tal efeito foi parcialmente compensado pela entrada em operação do complexo eólico Pedra Cheirosa e pela reversão de provisão de redução ao valor impairment ocorrida no 1º tri. A empresa registrou um resultado líquido financeiro negativo de R$ 129,2mi, praticamente estável em relação ao 1º tri de 2017. O volume de energia gerada no trimestre foi de 1.197 GWhr, queda de 7,5%, em comparação anual. (Valor Econômico – 10.05.2018)
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15 Energisa: Lucro cresce 9,4% no 1º tri
O lucro líquido atribuído aos acionistas controladores da Energisa subiu 9,4% no 1º tri de 2018, para R$ 131mi. De janeiro a março de 2018, a receita líquida avançou 19,9%, para R$ 3,7bi. A Energisa finalizou o 1º tri de 2018 com 6,7 milhões de consumidores, um avanço de 1,9% ante 2017. A energia vendida no mercado cativo faturado totalizou 6.339 GWh, alta anual de 1,5%. Na comparação anual, o Ebitda, teve uma expansão de 36%, totalizando R$ 722,4mi. Apesar do crescimento dos dados operacionais, o lucro foi impactado pela piora do resultado financeiro, que ficou negativo em R$ 270,2mi, 77,8% superior ao número também negativo de R$ 152mi no ano passado. A dívida líquida da Energisa também subiu na comparação anual, 32,6%, para R$ 8,14bi. (Valor Econômico – 10.05.2018)
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16 Renova: Sem acordo, são encerradas negociações com a Brokfield sobre venda a ativos
A Renova Energia informou nesta quinta-feira, 10/05, o encerramento das negociações com a Brookfield Energia Renovável envolvendo a venda de ativos, “uma vez que não se chegou a um acordo com relação aos termos finais da transação”. O fracasso nas negociações ocorreu após a empresa de energia limpa informar em fevereiro que havia aceitado a proposta da empresa canadense pelo complexo eólico Alto Sertão III, em acordo que envolvia também outros ativos em desenvolvimento. A proposta previa pagamento de R$ 650mi apenas pelo parque Alto Sertão III, cuja construção está em fase avançada. Os recursos ajudariam a endividada Renova a melhorar suas finanças. O encerramento das negociações ocorreu após a elétrica mineira Cemig, dona da Renova junto com sua controlada Light, informar na véspera que a empresa de energia renovável é alvo de uma investigação da Polícia Civil de Minas Gerais. (Reuters – 10.05.2018)
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17 Cosern: Companhia potiguar aplicou R$ 51,5 milhões no 1º trimestre
Com um aporte da ordem de R$ 51,5mi, a Cosern fechou o 1º tri de 2018 com a entrada em operação de dez novos alimentadores e 111 equipamentos telecomandados, reforçando a confiabilidade do sistema elétrico potiguar. Em 2017, a empresa havia destinado R$ 277mi na qualidade no fornecimento de energia, e anunciou que o patamar deverá ser mantido ao longo deste ano. Entre os destaques do plano de manutenção da transmissão e da distribuição, a concessionária do Grupo Neoenergia energizou mais 10 alimentadores de 13,8 kV nas redes de distribuição das subestações São Bento do Norte; Igapó [Natal]; Jucurutu; Apodi; Serra Vermelha [Serra do Mel]; Parelhas; Mossoró; Maísa [Mossoró]; Açu e São José de Mipibu. (Agência CanalEnergia - 10.05.2018)
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18 EDP: Companhia avalia que leilão de transmissão será altamente competitivo
A EDP poderá participar do próximo leilão de transmissão previsto para ser realizado no final de junho. A companhia afirmou que estuda os lotes que serão colocados em disputa, mas não revela qual deve ser seu objetivo por conta da previsão de novo certame com alta competitividade. Mas, condiciona seus lances à manutenção de níveis de rentabilidade que considera adequados para seu perfil de risco. De acordo com o presidente executivo da empresa, Miguel Setas, a estimativa de que o leilão apresente um ambiente da alta competitividade vem em decorrência dos mais recentes certames dessa modalidade. Ele lembrou em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do primeiro trimestre da empresa que essa condição para participar e arrematar lotes já foi visto na última disputa. Apesar de não prometer uma participação mais incisiva nos leilões de transmissão, a EDP voltou a apontar que este segmento é um dos focos estratégicos para o seu próximo ciclo de crescimento que engloba o horizonte de 2017 a 2021. Nesse período este segmento deverá responder por 15% de seu portfólio de ativos. Rotulado como Crescimento Rentável, o pilar ainda engloba o reforço do investimento em distribuição orgânico e inorgânico, além de ampliação dos serviços de eficiência energética e solar distribuída, reciclagem de capital com a otimização do portfolio, bem como a disciplina na alocação de capital. Assim como já fez com as três UHEs que arrematou em leilões, Setas comentou ainda que a empresa já tem a perspectiva de antecipar a entrada em operação da LT que está em obras no Espírito Santo, arrematada em outubro de 2016. A previsão é de que a empresa disponibilize o ativo no início de 2019, cerca de 17 meses antes do acordado em contrato de concessão junto à Aneel. (Agência CanalEnergia - 10.05.2018)
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19 Statoil: Programa global da Statoil irá selecionar 10 projetos inovadores para aceleração
Estão abertas até o próximo dia 13/05 as inscrições para o programa global de aceleradoras de startups na área de energia, apoiado pela petroleira norueguesa Statoil, o Techstarts Energy Accelerator. O programa vai selecionar em todo o mundo um total de dez projetos inovadores. Cada um irá receber um investimento inicial de U$$ 120 mil para o desenvolvimento de cada startup, durante um período de 13 semanas em Oslo, na Noruega. Profissionais da petroleira irão integrar o time de mentores dos participantes do programa. O acelerador deve começar a funcionar no dia 10 de setembro deste ano. Os interessados podem se inscrever no portal da empresa. (Agência CanalEnergia - 10.05.2018)
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20 Enel oferece serviço de empréstimo de bicicletas elétricas a funcionários
Para ajudar a reduzir o tempo que os funcionários gastam no trânsito, evitar a emissão de poluentes e promover uma rotina mais saudável, a Enel está dando largas pedaladas rumo à sustentabilidade. Desde o ano passado, a distribuidora de energia oferece um serviço de empréstimo de bicicletas elétricas aos trabalhadores. As 28 bikes, concedidas mediante sorteio a cada seis meses, são recarregadas numa estação instalada no estacionamento da companhia, em São Domingos, que é abastecida por 175 painéis solares. O projeto chamado de Bike Sharing segue o modelo de coparticipação, em que os participantes contribuem com R$ 30, descontados mensalmente no contracheque. O valor é utilizado para serviços de manutenção da bicicleta, que será usada por outro funcionário no semestre seguinte. (O Globo – 11.05.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
O submercado Sul apresentou redução de 0,8% nos níveis em relação ao dia anterior, e os reservatórios operam com 58,4% da capacidade, segundo dados do ONS a última quarta-feira, 9 de maio. A energia armazenada registra 11.734 MW mês e a ENA está em 30% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 51,11% da capacidade. Já o Norte foi o único subsistema do país com crescimento nos níveis, que subiram 0,4%, deixando os reservatórios com 70,1%. A energia armazenada está em 10.544 MW mês e a energia afluente permanece em 81% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera com 100%. No Sudeste/Centro-Oeste do país os níveis dos reservatórios se encontram com 43,3% da capacidade, após recuo de 0,2%. A energia armazenada apresenta 88.138 MW mês e a energia afluente permanece em 75% da MLT. Furnas opera com volume de 33,23%, e a UHE Nova Ponte, com 23,17%. Por sua vez a região Nordeste não contou com variações no dia e o volume no subsistema está em 40,8%. A energia armazenada consta em 21.117 MW mês no dia e a energia afluente baixou para 45% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 38,08% de sua capacidade. Outras informações sobre níveis de armazenamento, bem como a geração de gráficos comparativos, podem ser acessadas na Seção Reservatórios do Monitor, disponível para assinantes do CanalEnergia. (Agência CanalEnergia – 10.05.2018)
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Energias Renováveis
1 Renobrax busca parceiros para fazer oferta por eólicas da Eletrobras em leilão
A desenvolvedora de projetos de energia renovável Renobrax contratou assessores financeiros para buscar parceiros e estruturar uma oferta conjunta para a aquisição de usinas eólicas que a estatal Eletrobras deve vender em um leilão no 2º semestre. Os empreendimentos da estatal na mira da companhia somam 583 MW em capacidade instalada e receberam investimentos de cerca de R$ 3 bi da Eletrobras, disse à Reuters o presidente da Renobrax, Christian Hunt. A elétrica estatal tem dito que deve realizar em julho um leilão para vender participações em usinas eólicas e linhas de transmissão com o objetivo de levantar recursos para quitar dívidas. Ele adicionou que a empresa já atua há oito anos em campanhas de medição de potencial eólico na região dessas usinas do RS, além de possuir projetos em áreas contíguas que permitiriam uma expansão dos complexos em até 330 MW. Segundo Hunt, a Renobrax tem sido procurada principalmente por empresas do setor elétrico, mas está aberta também a eventuais parcerias com fundos de investimentos e outros interessados. A empresa de projetos, que não possui ativos operacionais, também diz ter créditos a receber junto à Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, pela cessão dos projetos. (Ambiente Energia – 11.05.2018)
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2 EPE participa do seminário "Nova Geração do Biogás" da ABiogás
O evento “Nova Geração de Biogás”, promovido pela Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás), ocorreu no dia 09/05, quarta-feira, em SP. O Seminário Técnico foi um dos acontecimentos mais importantes no Brasil sobre biogás e biometano. O objetivo foi apresentar ao setor, a importância do investimento em eficiência de produção, as novas tendências e as várias opções de tecnologias no mercado nacional e internacional no segmento de biogás e biometano. Por parte da EPE, a analista Rachel Henriques palestrou sobre o tema “Potencial do Biogás: possibilidades e desafios”. A palestrante falou a respeito da visão da EPE sobre o Biogás. “A EPE enxerga que o biogás tem um grande potencial na matriz nacional. Fonte renovável, descentralizada, que pode ser produzida por meio de fontes residuais do segmento agroindustrial e de resíduos sólidos urbanos, utilizando tecnologia nacional, fomentando geração de emprego no interior de forma sustentável.” (EPE – 10.05.2018)
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3 RS: Energia eólica se torna fonte de renda extra para famílias
A energia eólica se tornou uma importante fonte de renda para diversas famílias na região Sul do RS. Em Santa Vitória do Palmar, onde se concentra a maior parte dos parques eólicos do estado, 150 produtores rurais garantem renda extra com o arrendamento da terra para a colocação dos equipamentos. O Rio Grande do Sul é o 4º estado no país em produção de energia eólica, ficando atrás apenas da BA, CE e RN. Ao todo, são 80 parques, que fazem parte de um plano estratégico de desenvolvimento da região Sul, criado há três anos. Os moinhos estão espalhados pelos campos, junto com os animais. São 371 turbinas distribuídas em 20 mil hectares de terras arrendadas. Conforme o professor de Gestão Ambiental da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Maurício da Silva, existe um déficit na geração de energia, principalmente para indústrias. Os parques eólicos são a saída para completar a necessidade do sistema nacional de energia elétrica. Até o fim do ano, um novo leilão para a exploração de áreas deve ser feito em Santa Vitória do Palmar. A promessa é de novos empregos e renda extra para quem mora na região. (G1 – 10.05.2018)
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4 CPFL: EOL no Nordeste pesou no resultado da empresa
O desempenho abaixo do previsto da geração eólica no 1º trimestre do ano foi o fator fundamental para que a CPFL Renováveis apresentasse uma piora nos resultados obtidos no período. Nesse ponto está uma anomalia de ventos que fez com que os parques no Nordeste apresentassem desempenho abaixo do normal e um fato específico da empresa que é a mudança de fornecedor no caso dos 180 aerogeradores Suzlon que agora estão sob a operação da Siemens-Gamesa. Como resultado, a empresa teve que recorrer ao mercado spot para atender seus contratos, impacto de R$ 17 mi. De acordo com o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Alessandro Gregori, a queda foi de 15% no CE e de 26% no RN. Segundo ele, excluindo essa variação fora do normal da eólica, o resultado do 1º tri vêm mais baixos por conta do regime sazonal de ventos no país e que atuam sobre uma importante parte do portfolio de ativos da empresa. (Agência CanalEnergia – 11.05.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 Cresce a guerra de versões no caso Âmbar e Petrobrás
Há uma guerra de versões no caso Âmbar, Petrobras e Cade que obscurece a disputa entre a empresa de energia do grupo J&F, dono da JBS, a petroleira que foi gravemente ferida pela corrupção e o órgão antitruste, cuja função é julgar se há uma prática anticoncorrencial da Petrobras no mercado de fornecimento de gás. Os próximos passos desse caso que se arrasta, em prejuízo do abastecimento de gás no Estado do Mato Grosso e da operação de uma usina de 500 MW, deve ocorrer em 15 dias. Um dos conselheiros do Cade poderá avocar o processo e, se os demais aprovarem, ele retomará seu curso. O tribunal, porém, está dividido em torno desse assunto e são muitos os receios de alguns conselheiros. (Valor Econômico – 11.05.2018)
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2 Comgás registra aumento de 6,3% na venda de gás no primeiro trimestre
A Comgás vendeu 11,9 milhões de m³/dia de gás natural no primeiro trimestre deste ano contra 11,2 milhões de m³/dia do mesmo período do ano passado, sem contar o consumo termelétrico. Isso representa um aumento de 6,3%. No mesmo período, a empresa registrou lucro líquido de R$ R$ 179 milhões contra R$ 103,6 milhões do ano passado, o que dá um aumento de 72,8%. Entre os diferentes segmentos atendidos pela distribuidora paulista em sua área de concessão, o industrial – principal destino do gás natural em São Paulo – registrou elevação de 6% no volume vendido. No primeiro trimestre deste ano foram 860,7 mil m³ contra 812,2 mil m³. Isso reflete, informa a Comgás, a melhora na atividade econômica, principalmente nos setores químico/petroquímico, bebidas e alimentos e siderúrgico. (Agência Brasil Energia – 10.05.2018)
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3 BR e Espírito Santo formarão nova distribuidora de gás
A BR Distribuidora e o governo do estado do Espírito Santo formarão uma empresa de distribuição de gás natural canalizado para o estado. Será de capital misto, mas com controle estadual e participação acionária, ainda não definida, da subsidiária da Petrobras. Acordo foi aprovado pelo conselho de administração da BR no último dia 7/5. A proposta ainda será submetida ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos, órgão do Tribunal de Justiça capixaba. A nova empresa precisará ser aprovada também na Assembleia Legislativa estadual, em lei específica que autorize a criação da estatal, uma vez que quem regula as atividades de distribuição de gás canalizado é o estado. O Espírito Santo conta atualmente com mais de 450 quilômetros de dutos, em 13 municípios (Anchieta, Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Itapemirim, Linhares, São Mateus, Serra, Sooretama, Viana, Vila Velha e Vitória). No total, são atendidos 50 mil usuários, nos segmentos industrial, comercial, residencial, postos e uma central térmica. (Agência Brasil Energia – 10.05.2018)
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Economia Brasileira
1 IBGE: Vendas do varejo sobem em março e aumentam 3,8% no trimestre
O volume de vendas no varejo restrito — que exclui as atividades de automóveis e materiais de construção — subiu 0,3% em março, após queda de 0,2% um mês antes, conforme levantamento do IBGE. Também na série ajustada sazonalmente, o indicador de janeiro foi revisto, de alta de 0,8% para avanço de 0,9%. Ante março de 2017, as vendas varejistas tiveram expansão de 6,5%, o maior resultado desde abril de 2014. Analistas esperavam uma variação um pouco maior por essa base de comparação por causa do deslocamento da Páscoa no calendário. O feriado caiu em 1º de abril este ano, ajudando as vendas de março. Dessa forma, o setor encerrou o primeiro trimestre com alta de 3,8% em relação ao mesmo período de 2017. Na comparação com o último trimestre do ano passado, as vendas do varejo subiram 0,7%. Pelo acumulado em 12 meses até março, o volume de vendas apresentou alta de 3,7%. O resultado do varejo restrito em março veio em linha com a média estimada pelo Valor Data, apurada junto a 22 consultorias e instituições financeiras, de alta de 0,3%. O intervalo das estimativas variava de queda de 0,1% a alta de 0,8%. (Valor Econômico – 11.05.2018)
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2 Consumidor cauteloso segurou alta do varejo em março, apontam analistas
A cautela do brasileiro nas compras, apesar de um aumento progressivo do sentimento geral de confiança, é um dos principais fatores que seguraram o crescimento do varejo em escala mais positiva no fim do primeiro trimestre. Segundo cálculos de 22 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, as vendas no varejo restrito cresceram, em média, 0,3% em março na comparação com fevereiro, com ajuste sazonal. No varejo ampliado, que inclui comercialização de veículos e material de construção, a projeção foi de alta de 1%. As estimativas para o indicador que sintetiza a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de março, divulgada hoje pelo IBGE, variam de queda de -0,1% a uma alta de 0,8% para as vendas no segmento restrito. (Valor Econômico – 11.05.2018)
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3 IPCA acelera, mas segue abaixo das previsões
Em abril, a inflação foi menor do que as estimativas do mercado, um movimento que se repetiu em oito dos últimos 12 meses. O IPCA do mês passado foi de 0,22%, conforme divulgado ontem pelo IBGE. O número ficou abaixo da estimativa média de 0,28% de consultorias e instituições financeiras pelo Valor Data, mas acima dos 0,09% de março. No acumulado de 12 meses, também houve aceleração em relação a março, de 2,68% para 2,76%. Mesmo assim, a conjuntura inflacionária segue favorável, influenciada fortemente pela lenta recuperação econômica, ampla oferta de alimentos e expectativas ancoradas. Nos quatro primeiros meses do ano, a inflação acumulada é de 0,92%, o menor índice para período desde o Plano Real, em 1994. Dessa forma, o índice completou dez meses abaixo do limite inferior (3%) da meta de inflação (4,5%). Outra medida que sinaliza o aspecto "estrutural" desse quadro inflacionário favorável é a inflação de serviços, mais suscetível à política monetária e à atividade econômica. No mês passado ficou em apenas 0,03%. No acumulado de 12 meses, foi de 3,46%. (Valor Econômico – 11.05.2018)
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4 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$ 3,5461, com variação de -0,93% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$3,5482 - com variação de +0,06% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,5745, variando +0,74% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.05.2018 e 11.05.2018)
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Internacional
1 Bolívia: Avança na construção de uma linha de transmissão para exportação de eletricidade para a Argentina
As obras para a construção da linha de transmissão Juan Azurduy de Padilla têm um progresso significativo no lado boliviano. A partir do final deste mês está previsto o início das obras no lado argentino e a partir do próximo ano começa com a exportação de energia elétrica. Em fevereiro deste ano começaram os trabalhos no território nacional que permitirão a interligação de energia elétrica entre Bolívia e Argentina. A partir do próximo ano, a exportação de 80 a 120 MW de eletricidade é projetada. O projeto, de acordo com o contrato de oportunidade, inclui uma linha de transmissão internacional de 110 km, dos quais 40 em território boliviano e 70 no país vizinho. O ministro da Energia, Rafael Alarcón, explicou que o documento afirma que a construção de toda a linha de transmissão deve passar pela Bolívia. A Companhia Nacional de Eletricidade [ENDE] ficará encarregada de operar e exportar a energia de acordo com o preço do mercado argentino. (Bolívia – La-Razón – 10.05.2018)
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2 Chile: GE fecha acordo para instalação de aerogeradores
A GE Renewable Energy terá seu primeiro projeto de energia eólica no Chile. A empresa fará uma parceria com a Arroyo Energy Compañía de Energías Renovables Limitada, fornecendo 6 aerogeradores de 3,6 MW com rotores de 137m e torres de 110m. As unidades serão instaladas nos parques eólicos El Maitén e El Nogal no sul do país, somando um total de 21,8 MW. O acordo reforça o compromisso da empresa em crescer no Chile, permitindo maior acessibilidade a energia renovável. O país tem 1,7 GW de capacidade eólica instalada e 4,9 GW de capacidade de energia sustentável. O plano “Energia 2050”, liderado pelo governo, afirma que cerca de 60% das demandas do país devem ser atendidas com fontes limpas até 2035 e 70% até 2050. A plataforma de 3MW é ideal para ventos de baixa velocidade e parques eólicos com restrição de espaço, cenário recorrente no Chile. A turbina 3.6-137 da GE é capaz de fornecer até 28% mais de Produção Anual de Energia do que a geração anterior de turbinas. A GE Renewable Energy anuncia este acordo globalmente, durante a conferência AWEA Windpower em Chicago (EUA), entre 7 a 10 de maio. (Agência CanalEnergia - 10.05.2018)
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3 Califórnia torna obrigatório painel solar em novas residências
A Comissão de Energia do estado da California, nos EUA, estabeleceu que a maior parte das novas residências construídas em seu território deverá contar com paineis solares. A decisão foi tomada mesmo com estimativas de que elevaria o custo inicial de uma casa nova em cerca de US$ 10 mil no estado. Os novos códigos de construção adotados também incluem atualizações aos padrões de ventilação e iluminação. O objetivo é reduzir as emissões de gases estufa do Estado em 700 mil toneladas ao longo de três anos, o equivalente à retirada de 115 mil carros das ruas, segundo estimativas apresentadas pela comissão. No Brasil, desde janeiro deste ano, a adoção de sistemas de energia solar, o que inclui aquecimento, é obrigatória para novas casas construídas pelo programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida. A Absolar estima que a adoção de sistemas de geração podem ajudar os beneficiários do programa, de baixa renda, a economizar até 70% em suas contas de energia. (Agência Brasil Energia – 10.05.2018)
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4 Itron: Incorporação da Silver Spring deve apresentar primeiras soluções no 2º semestre
Com a incorporação da Silver Spring Networks ao seu portfólio, a Itron se vê mais fortalecida para o desenvolvimento de novas soluções para sistemas de smart grid e smart cities. A aquisição por cerca de US$ 830mi foi anunciada em setembro de 2017 e em janeiro veio o fechamento da transação. Atualmente, o trabalho que está sendo conduzido é a integração das equipes, com destaque para as áreas de engenharia e P&D de ambas empresas no sentido de desenvolver soluções que carregarão a convergência das tecnologias de ambas empresas. A expectativa é de que no 2º semestre deste ano já seja possível de ver os primeiros resultados dessa iniciativa na forma de novos produtos. (Agência CanalEnergia - 10.05.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 HOLTZ, Abel. “É nos Detalhes que estão Respostas”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 10 de maio de 2018.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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