l

IFE: nº 4.548 - 09 de maio de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Comissão adia votação do relatório da MP 814
2 Relator propõe teto menor para gratuidade de tarifa social de energia
3 Proposta de alteração da MP 814 prevê indenização a funcionários da Eletrobrás caso empresa seja privatizada
4 Relator da MP 814 propõe em relatório licitar sócio de Angra 3
5 MP 814: Relator propõe mudanças na concessão de duas usinas da Eletrobras
6 Regras de Comercialização para 2019 estão em audiência pública
7 PLD Horário é o principal assunto a ser debatido em audiência pública aberta por Aneel
8 Artigo de Lindbergh Farias: “Lindbergh Farias: Não à privatização escandalosa da Eletrobras”
9 Os custos socioambientais nos empreendimentos do setor elétrico (partes I e II)

Empresas
1 Privatização da Eletrobrás fará conta de luz subir abaixo da inflação, diz Guardia
2 Governo estuda mudar taxa de retorno na Eletrobrás para reduzir custo de transmissão, diz Guardia
3 Venda de distribuidora da Eletrobrás no Amazonas depende de acordo com Cigás, diz executivo
4 Petrobras: Estatal diz que novo acordo com Eletrobras trará ganhos de R$ 2,1bi
5 Eletropaulo: Neoenergia pede arbitragem contra cancelamento de oferta
6 Eletropaulo investe R$ 1,7 milhão em dispositivos para evitar desligamentos da rede
7 Enel Distribuição Goiás: Distribuidora investirá R$ 43 mi em eficiência energética
8 Copel: Governo do Paraná indica Jonel Iurk para presidência

9 Enel Distribuição Goiás investirá R$ 43 mi em eficiência energética

10 RGE direcionou R$ 86,3 milhões em obras na Serra Gaúcha e no Alto Uruguai

11 RGE dedicou R$ 21,4 mi a obras de modernização na Região Celeiro

12 EDP: agricultores do Alto Tietê têm até quinta-feira para pedir isenção do ICMS na energia elétrica

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Governo de SP assina acordo com TJ-SP para redução de consumo de alta e média tensão

Energias Renováveis
1 Irena: Renováveis respondem por mais de 800 mil empregos no Brasil em 2017
2 Tecsis: Fabricante retomará produção em Sorocaba

Gás e Termelétricas
1 Petrobras: vendas de energia elétrica somaram 903 MW médios no mercado livre
2 Térmica a GNL inflexível no período seco é a fonte aparente mais barata, indica PSR
3 Compagas pretende investir R$ 95 mi em expansão até 2022
4 Chamada pública da TBG para Gasbol fica para o fim do ano
5 Engie confirma negociação com Petrobras para compra da TAG
6 Cade deve negar à Âmbar recurso contra Petrobras

Economia Brasileira
1 Investimentos chineses no Brasil somam US$ 992 mi no 2º bimestre
2 IBGE: Produção industrial recua em março em 8 de 15 locais pesquisados

3 BNDES deve antecipar pagamento de R$ 100 bi ao Tesouro
4 FGV: IPC-S registra índice menor em quatro capitais no início de maio
5 IPC-Fipe tem queda de 0,03% na primeira medição de maio
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Renováveis empregam mais de 10 mi no mundo

Biblioteca Virtual do SEE
1 FARIAS, Lindbergh. “Lindbergh Farias: Não à privatização escandalosa da Eletrobras”. Folha de São Paulo. São Paulo, 09 de maio de 2018.
2 SALES, Claudio e UHLIG, Alexandre. “Os custos socioambientais nos empreendimentos do setor elétrico (parte I)”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 7 de maio de 2018.

3 SALES, Claudio e UHLIG, Alexandre. “Os custos socioambientais nos empreendimentos do setor elétrico (parte II)”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 8 de maio de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Comissão adia votação do relatório da MP 814

O governo não conseguiu votar o relatório com o projeto de conversão da MP 814 nesta terça-feira, 8, e a votação foi adiada para quarta-feira, 9 de maio. A versão final da proposta apresentada pelo deputado Julio Lopes (PP-RJ) na comissão mista que analisa a MP foi questionada por parlamentares de oposição por incluir uma série de ajustes negociados com o governo. O deputado Henrique Fontana (PT-RS) pediu a retirada de uma série de emendas que estavam fora do objetivo original da MP, como a que prevê o uso de recursos do fundo social do pré-sal para financiar a construção de gasodutos. “Essa medida provisória virou uma espécie de marco regulatório do setor elétrico brasileiro”, afirmou Fontana. O senador Humberto Costa (PT-PE) criticou a proposta que trata do risco hidrológico dos geradores com contratos no mercado livre e ouviu do relator que a inclusão da emenda foi um pedido feito pelo governo do petista Fernando Pimentel (MG) e da Cemig, que tem uma disputa com a União de R$ 4 bilhões. “Comprei uma briga com a Fazenda por causa disso”, disse Lopes, ao afirmar que o passivo do GSF chega a mais R$ 8 bilhões. Já a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B- AM) lembrou que a Agência Nacional de Energia Elétrica avaliou o impacto das medidas propostas na MP e discordou totalmente de 18 dos 27 itens analisados. (Agência CanalEnergia – 08.05.2018)

<topo>

2 Relator propõe teto menor para gratuidade de tarifa social de energia

O deputado Julio Lopes (PP-RJ), relator da MP 814, de 2017, decidiu modificar a faixa de consumo de energia de famílias de baixa renda beneficiadas pelo programa Tarifa Social com isenção no pagamento da conta de luz. Em nova versão do relatório, ele estabeleceu que a gratuidade dever valer para o consumo mensal de até 60 kWh, não mais os 80 KWh indicados no texto original apresentado há duas semanas. Foi mantida a proposta de vincular o cadastro do beneficiário ao número do CPF. A MP 814 foi enviada pelo governo ao Congresso para destravar a venda das distribuidoras da Eletrobras, mas recebeu 158 emendas. O texto original também incluía a estatal no PND, o que foi retirado na proposta do relator. (Valor Econômico – 08.05.218)

<topo>

3 Proposta de alteração da MP 814 prevê indenização a funcionários da Eletrobrás caso empresa seja privatizada

Uma proposta de alteração da MP 814 prevê o pagamento de indenização adicional de até R$ 5 mil por mês, pelo período de dois anos, aos funcionários das distribuidoras da Eletrobras demitidos após o processo de privatização. Esse valor foi definido como teto por deputado Julio Lopes (PP-RJ), relator da MP 814, no novo texto. O relator afirmou que essa indenização será bancada pelo orçamento da União. Segundo ele, o gasto total do governo estará limitado a R$ 279 milhões ao longo dos dois anos. O deputado disse que a indenização não vai interferir no que os empregados já terão de direito de receber das empresas, baseado no valor dos salários atuais. Júlio afirma que, “Se o empregado já ganha R$ 30 mil, ele vai receber indenização nesse valor. Mas, como estamos fazendo uma indenização complementar de dois anos, colocamos agora um teto que não tinha no primeiro relatório, de R$ 5.340, que é o da Previdência”. Entretanto, o auxílio não foi oferecido aos funcionários da antiga Celg, que foi privatizada. Mas segundo Lopes, a medida não abre brecha para que esses trabalhadores peçam o benefício na Justiça porque ele será "endereçado" aos funcionários das distribuidoras do sistema da Amazônia. (Valor Econômico – 08.05.218)

<topo>

4 Relator da MP 814 propõe em relatório licitar sócio de Angra 3

O relator da MP 814/17, deputado Julio Lopes (PP-RJ), defendeu ontem uma licitação para a escolha de sócio privado para a Eletronuclear na usina de Angra 3, situada na Costa Verde, Rio de Janeiro. A proposta integra o relatório discutido pela comissão mista, formada por deputados e senadores, que pode votar hoje a MP - relativa à privatização de distribuidoras da Eletrobrás. Segundo a proposta de Lopes, seria declarada vencedora a empresa que aceitar fornecer energia ao sistema pela menor tarifa negociada na concorrência. Para entrar na disputa, no entanto, o investidor deve estar disposto a assumir todos os investimentos necessários para a conclusão do projeto. "A seleção do parceiro privado [...] deverá ocorrer de forma competitiva e considerará, entre os critérios de seleção do referido parceiro, proposta de deságio em relação ao preço da energia a ser gerada pela usina nuclear", indica o novo relatório. O empreendimento deve ser concluído até 2026. A nova versão do relatório trouxe outras novidades. Uma delas é a indenização adicional aos funcionários das distribuidoras da Eletrobras demitidos após o processo de privatização. Pela nova redação, os empregados devem receber pagamentos de até R$ 5 mil mensais pelo período de dois anos. Lopes explicou que a compensação adicional será bancada pelo orçamento da União, limitado ao valor de R$ 279 milhões. (Valor Econômico – 09.05.218)

<topo>

5 MP 814: Relator propõe mudanças na concessão de duas usinas da Eletrobras

O novo texto da MP 814, que deverá ser votado em uma comissão mista no Congresso Nacional ainda na tarde desta terça (08/05), sugere que a União não renove as concessões de duas usinas da Eletrobrás antes da desestatização: as hidrelétricas de Itumbiara e Sobradinho, que já tiveram a energia comprometida com fundos criados pelo governo federal no passado. Para valorizar a empresa antes da privatização, o governo quer oferecer à Eletrobrás a possibilidade de renovar por 30 anos o contrato de suas hidrelétricas em troca do pagamento de bônus de outorga ao Tesouro. Mas o relator da MP 814/17, deputado Julio Lopes (PP-RJ), lembrou que Itumbiara e Sobradinho já tinham visto sua produção ser direcionada anteriormente ao atendimento de um grupo de consumidores industriais no Nordeste e no Sudeste e Centro-Oeste, por meio de fundos criados pelo governo. "Incluímos novo parágrafo para excluir da autorização para novas outorgas antecipadas de concessão de geração as usinas já comprometidas com o Fundo de Energia do Nordeste (FEN) e o Fundo de Energia do Sudeste e do Centro-Oeste", escreveu Lopes em seu relatório. (Folha de São Paulo – 08.05.2018)

<topo>

6 Regras de Comercialização para 2019 estão em audiência pública

A CCEE e a Aneel adotaram um cronograma antecipado na elaboração das Regras de Comercialização para que os agentes possam contribuir de maneira cada vez mais efetiva. A sinalização ao mercado começou com o envio do escopo do novo conjunto de regras para 2019 em março. No dia 11 de abril, a CCEE realizou o Fórum de Debates: Regras de Comercialização 2019 em São Paulo. Agora, a Aneel abriu audiência pública na última sexta-feira (4/5). A Aneel recebe até 17 de junho contribuições ao aprimoramento das Regras de Comercialização para 2019. Interessados podem encaminhar contribuições para o e-mail: ap020¬_2018@aneel.gov.br, ou via correspondência para o endereço da Aneel (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-100), em Brasília-DF. (CCEE – 08.05.2018)

<topo>

7 PLD Horário é o principal assunto a ser debatido em audiência pública aberta por Aneel

A Aneel abriu audiência pública na última sexta-feira (4/5) para aprimorar as Regras de Comercialização para 2019. A principal inovação a ser debatida é a adequação das regras ao PLD Horário, em substituição à regra vigente de PLD Semanal. Desde 16 de abril deste ano, a CCEE e o ONS estão aplicando o modelo DESSEM em um processo denominado operação sombra, respectivamente, simulando o cálculo do CMO e do despacho das usinas em intervalos semi-horários e do PLD em intervalos horários. O PLD Horário na operação sombra não é oficial, permanecendo vigente o PLD Semanal por patamar, divulgado pela CCEE toda sexta-feira. As informações são apresentadas apenas para análise e avaliação do mercado. Diariamente, os agentes podem acompanhar no site e no aplicativo mobile da Câmara de Comercialização. (CCEE – 08.05.2018)

<topo>

8 Artigo de Lindbergh Farias: “Lindbergh Farias: Não à privatização escandalosa da Eletrobras”

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, Lindbergh Farias, senador pelo PT, argumenta contra a privatização da Eletrobrás, principalmente em um ambiente econômico de completa incerteza. Segundo ele, “diante do modelo apresentado pelo governo, uma Eletrobras privatizada, seguramente, acarretará aumento de tarifa. (...) Parlamentares devem cerrar fileiras com os interesses populares, dizendo não à privatização da Eletrobras”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2018)


<topo>

9 Os custos socioambientais nos empreendimentos do setor elétrico (partes I e II)

A Agência CanalEnergia publicou dois artigos de Claudio Sales e Alexandre Uhlig do Instituto Acende Brasil sobre custos socioambientais nos empreendimentos no setor elétrico. Segundo Sales e Uhlig, “no âmbito do setor elétrico, mais especificamente nos segmentos de geração e transmissão, as respostas às demandas socioambientais surgidas se traduziram na criação de fóruns para debater os impactos decorrentes das atividades setoriais e propor alternativas para mitigá-los ou compensá-los.” Para ler a primeira parte do texto, clique aqui. Para ler a segunda parte do texto, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2018)

<topo>

 

Empresas

1 Privatização da Eletrobrás fará conta de luz subir abaixo da inflação, diz Guardia

Se o projeto de privatização da Eletrobrás for aprovado como enviado pelo governo, a conta de luz terá um aumento, mas menor que a inflação, afirmou o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, nesta terça-feira (8), durante a audiência pública da comissão especial que debate o projeto de lei na Câmara dos Deputados. Guardia afirmou que o projeto transfere ao gerador, e não mais ao consumidor, o chamado risco hidrológico, que é quando a empresa produz menos energia do que previsto em contrato por determinação do governo. Segundo Guardia, "se o modelo enviado pelo governo for aprovado, haverá um reajuste inferior à inflação na tarifa ao consumidor, segundo um estudo da Aneel", disse. O projeto prevê também o fim do regime de cotas --criado durante o governo de Dilma Rousseff para baratear a energia. A chamada descotização é um dos fatores que deverá elevar a conta de luz, caso a proposta seja aprovada. "A estatal tem um nível elevado de endividamento, ou seja, sua capacidade de se endividar mais está comprometida em que ser capitalizada para competir no mercado". Guardia também frisou aos deputados o discurso que vem sendo repetido por membros do governo de que o processo não se trata de uma privatização. "Essa é uma proposta de capitalização, que preservará sua autonomia e identidade como empresa." (Folha de São Paulo – 09.05.2018)

<topo>

2 Governo estuda mudar taxa de retorno na Eletrobrás para reduzir custo de transmissão, diz Guardia

O governo estuda internamente como modificar a taxa de retorno da Eletrobrás de modo a reduzir custos com transmissão de energia e permitir valores mais baixos de tarifa ao consumidor no futuro, disse o Ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, nesta terça-feira. Segundo o ministro, o processo de capitalização da estatal vai diluir a participação da União ao mesmo tempo em que permitirá à Eletrobrás o pagamento da outorga para renovação de concessões por 30 anos. (Reuters – 08.05.2018)

<topo>

3 Venda de distribuidora da Eletrobrás no Amazonas depende de acordo com Cigás, diz executivo

O avanço da privatização da distribuidora de energia da Eletrobras no Amazonas depende ainda de acordo com a Cigás, estatal estadual responsável pela comercialização local do insumo, disse à Reuters o presidente do Conselho da empresa, Samuel Hanan. A Eletrobras vinha afirmando que a continuidade do processo para a venda da distribuidora esperava um acordo sobre dívidas bilionárias com a Petrobras pelo fornecimento de combustível para a geração de energia. A petroleira anunciou em 30 de abril um acerto com a elétrica para 17 bilhões de reais em dívidas, de um total de 20 bilhões, mas ainda será preciso uma negociação da Eletrobras com a Cigás, segundo a estatal do Amazonas. Segundo Hanan, “Os números (das dívidas entre) Petrobras e Eletrobras eram gigantescos, então eles tinham preferência de primeiro chegar a um acordo entre eles e nós... ficamos em segundo momento”. O executivo garantiu, no entanto, que a empresa não irá atrapalhar a privatização da distribuidora do Amazonas, que a Eletrobras quer vender junto com suas outras cinco subsidiárias em distribuição, que operam no Norte e Nordeste. Atualmente, a privatização aguarda também posicionamento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o edital com as regras previstas para a licitação das empresas. (Reuters – 08.05.2018)

<topo>

4 Petrobras: Estatal diz que novo acordo com Eletrobras trará ganhos de R$ 2,1bi

O novo acordo de repactuação de dívidas assinado entre a Eletrobras e a Petrobras em 30/04 deve ter um efeito positivo de R$ 2,1 bi, antes de impostos, no resultado do 2º tri deste ano, segundo estimativa da petroleira. A Eletrobras deve cerca de R$ 20 bi à Petrobras referente à venda de combustíveis para geração de energia. O acordo abrangeu R$ 17bi desse montante. (G1 – 08.05.2018)

<topo>

5 Eletropaulo: Neoenergia pede arbitragem contra cancelamento de oferta

A Eletropaulo informou que a Neoenergia solicitou a instauração de uma arbitragem questionando o cancelamento da oferta primária de ações, que seria ancorada pela controlada da Iberdrola. A distribuidora de energia disse entender que o pedido apresentado é “improcedente”, pois o acordo de investimento firmado entre as duas companhias foi “cumprido integralmente”, e isso será demonstrado ao longo do procedimento. A Neoenergia e a Eletropaulo tinham entrado em um acordo para que a companhia ancorasse a emissão de ações pela distribuidora, no valor de R$ 25,51/ação. A espanhola iria subscrever até R$ 1,5bi em ações nesse preço. A ideia era, posteriormente, lançar uma OPA, a fim de obter o controle da distribuidora paulista. A italiana Enel, porém, lançou uma OPA concorrente ao preço de R$ 29/ação, e também se comprometeu a aportar R$ 1,5bi na companhia. (Valor Econômico – 08.05.218)

<topo>

6 Eletropaulo investe R$ 1,7 milhão em dispositivos para evitar desligamentos da rede

Aporte permitirá aquisição de quatro equipamentos Big Jumper, que diminuem consideravelmente as interrupções no fornecimento de energia elétrica. Cerca de 45 mil clientes já foram beneficiados com modernização A Eletropaulo (SP) programou um investimento de cerca de R$ 1,7 milhão nos próximos meses para a compra de mais quatro unidades do dispositivo Big Jumper, que permite o isolamento de trechos específicos da rede durante ações corretivas ou de manutenção, diminuindo consideravelmente as interrupções no fornecimento de energia elétrica. A iniciativa faz parte do plano de modernização dos serviços da concessionária. O dispositivo já é utilizado desde julho de 2017, quando cinco foram adquiridos. Neste ano, outros três foram incorporados pela concessionária e, ao final de 2018, a expectativa é que a empresa tenha 12 Big Jumpers, num aporte de recursos total de quase R$ 4,5 milhões. Segundo a companhia, a ideia é usar o equipamento em toda a rede, sempre que necessário. Os resultados, até março, são de uma quantidade aproximada de 45.000 clientes não interrompidos, com estimativa de 180.000 CHI (Cliente Interrompidos Horas) evitados. (Agência CanalEnergia – 08.05.2018)

<topo>

7 Enel Distribuição Goiás: Distribuidora investirá R$ 43 mi em eficiência energética

A Enel Distribuição Goiás investirá, até o fim de 2018, cerca de R$ 43mi na modernização do sistema de iluminação de 11 instituições em todo o estado e na instalação de aproximadamente 3 MWp em energia solar. Entre as instituições beneficiadas estão a UFG, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás [IFG], a PUC-GO, a Santa Casa de Goiânia e o Hospital Espírita de Anápolis, entre outros. O responsável por Eficiência Energética da Enel Brasil, Odailton Arruda, prevê que os projetos resultem em economia de 18.931,29 MWh/ano e redução de demanda de 2.707,03 kW, o que corresponde ao fornecimento de energia elétrica para mais de 12 mil residências durante um ano. (Agência Brasil Energia – 08 05 2018)

<topo>

8 Copel: Governo do Paraná indica Jonel Iurk para presidência

O governo do Paraná indicou o engenheiro Jonel Nazareno Iurk para assumir a presidência da Copel, em substituição ao engenheiro Antonio Sergio de Souza Guetter, que voltará a ser diretor presidente da Copel Distribuição, cargo que ocupou até março de 2017. A indicação de Iurk ainda será deliberada em reunião do conselho de administração da companhia. Na Copel, Iurk foi diretor de Desenvolvimento de Negócios no período de 2013 a 2017 e diretor de Meio Ambiente e Cidadania Empresarial em 2013. Engenheiro civil, Iurk ocupou cargos em diversos órgão públicos, como a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba a Companhia de Saneamento do Paraná [Sanepar], sempre atuando nas áreas de meio ambiente, também foi superintendente do Ibama no Paraná. Foi também secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná e, recentemente, ocupava o cargo de diretor-presidente da Compagas. Atuou ainda como diretor técnico da empresa ECOBR Engenharia e Consultoria Ambiental. (Agência Brasil Energia 08 05 2018)

<topo>

9 Enel Distribuição Goiás investirá R$ 43 mi em eficiência energética

A Enel Distribuição Goiás investirá, até o fim de 2018, cerca de R$ 43 milhões na modernização do sistema de iluminação de 11 instituições em todo o estado e na instalação de aproximadamente 3 MWp em energia solar. Entre as instituições beneficiadas estão a UFG, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), a PUC-GO, a Santa Casa de Goiânia e o Hospital Espírita de Anápolis, entre outros. O responsável por Eficiência Energética da Enel Brasil, Odailton Arruda, prevê que os projetos resultem em economia de 18.931,29 MWh/ano e redução de demanda de 2.707,03 kW, o que corresponde ao fornecimento de energia elétrica para mais de 12 mil residências durante um ano. A Aneel anunciou nesta segunda-feira (8/5) a consulta pública para debater a criação de leilões de eficiência energética no Brasil. A proposta é que a Aneel defina o montante anual cujo consumo se pretende reduzir ao longo do programa e os empreendedores compitam pelo menor preço para se comprometerem com a redução de um percentual desse montante. (Agência Brasil Energia – 08 05 2018)

<topo>

10 RGE direcionou R$ 86,3 milhões em obras na Serra Gaúcha e no Alto Uruguai

A RGE (RS) anunciou ter destinado ao todo R$ 86,3 milhões em obras de expansão e modernização da rede elétrica de 42 municípios das regiões da Serra Gaúcha (R$ 50 milhões) e do Alto Uruguai (R$ 36,3 milhões) ao longo de 2017. O maior aporte aconteceu em Caxias do Sul, município onde a distribuidora está sediada. Foram R$ 34,6 milhões dedicados a ampliação e fortalecimento de subestações, ligações de novos clientes rurais e urbanos, trocas de postes e instalação de novos equipamentos. Também houve um grande acréscimo de religadores automáticos na cidade. Segundo Rafael Dala Brida, Consultor de Negócios da RGE, a distribuidora está atenta às necessidades de demanda de energia dos clientes da Serra, tanto residenciais como comerciais e industriais, e, por isso, executa de maneira permanente obras de modernização da rede elétrica. (Agência CanalEnergia – 08.05.2018)

<topo>

11 RGE dedicou R$ 21,4 mi a obras de modernização na Região Celeiro

Buscando proporcionar maior confiabilidade ao sistema elétrico de suas concessões, a RGE empreendeu importantes investimentos durante 2017 na rede elétrica da Região Celeiro, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Ao todo foram R$ 21,4 milhões direcionados em obras de modernização e fortalecimento do sistema de distribuição de energia de 20 municípios que compõem a região. De acordo com o Consultor de Negócios da RGE, Jonathan Koenemann, os aportes na região seguirão este ritmo em 2018. “Percebemos uma expansão econômica na Região Celeiro e, por isso, temos ciência de que os investimentos na rede de distribuição de energia são ponto fundamental no processo de atração de novas empresas e mesmo ampliação dos negócios já fixados na região (...)”. (Agência CanalEnergia - 09.05.2018)

<topo>

12 EDP: agricultores do Alto Tietê têm até quinta-feira para pedir isenção do ICMS na energia elétrica

Termina na quinta-feira (10) o prazo para os produtores rurais do Alto Tietê fazerem o recadastramento na EDP São Paulo para a isenção do ICMS embutido na conta de luz. Quem não atualizar os dados vai perder o desconto. Marcos Scarpa, do setor de relações institucionais da EDP, diz que desde o mês de abril os agentes estão percorrendo as propriedades a fim de atualizar os cadastros. Até esta terça-feira (8), apenas 15% dos produtores das áreas atendidas pela EDP fizeram o recadastramento. “Quem não fizer o cadastro até o dia 10 de maio vai perder a isenção do ICMS e, assim que ele fizer o recadastramento, ele passa a tê-la novamente”, esclarece Scarpa. O produtor que deixar de ser o titular da conta, vender a propriedade e qualquer novidade que exista na arrecadação tributária precisa atualizar o cadastro. (G1 – 08.05.2018)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia com apenas uma alteração nos volumes dos reservatórios do país, a região Sudeste/Centro-Oeste manteve os mesmos níveis em relação ao dia anterior, que se encontram com 43,6% da capacidade, de acordo com dados do ONS relativos a última segunda-feira, 7 de maio. A energia armazenada apresenta 88.553 MW mês e a energia afluente permanece em 76% da MLT. Furnas opera pelo segundo dia seguido com volume de 33,34%, assim como a UHE Nova Ponte, com 23,20%. Já o Sul foi o único subsistema a sofrer variação no volume, que ficou em 60% após recuo de 0,6%. A energia armazenada registra 12.050 MW mês e a ENA está em 30% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 51,75% da capacidade. No Norte do país os reservatórios se encontram com 69,3% da capacidade. A energia armazenada está em 10.430 MW mês e a energia afluente em 81% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera com 99,08%. No Nordeste o volume no submercado permaneceu em 41%. A energia armazenada consta em 21.244 MW mês no dia e a energia afluente foi para 46% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 38,25% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 08.05.2018)

<topo>

2 Governo de SP assina acordo com TJ-SP para redução de consumo de alta e média tensão

O governo de São Paulo e o TJ-SP anunciaram nesta terça-feira (8/5) um acordo de cooperação técnica para realizar a gestão de contratos de fornecimento de energia elétrica de alta e média tensão, visando a redução do gasto na conta de luz dos edifícios públicos ocupados pelo poder judiciário. O Tribunal de Justiça de São Paulo conta atualmente com mais de 800 unidades. Pelo acordo, caberá à secretaria de Energia e Mineração analisar as demandas de energia elétrica dos edifícios do TJ paulista através do sistema Gesfat – Gestão e Análise de Faturas e Contratos de Energia Elétrica. Em operação há seis anos, o sistema já economizou para os cofres públicos mais de R$ 80 milhões. Atualmente, o governo realiza o monitoramento e a gestão de 1.648 unidades de alta e média tensão do governo estadual. Nesse período, mais de 700 contratos sofreram adequações de demanda. Técnicos do TJ serão capacitados para operar esse sistema. O custo com energia elétrica de todas as unidades analisadas em 2017 pela secretaria de Energia e Mineração foi de R$ 372,8 milhões. Com a gestão dos contratos feita através do sistema Gesfat foi possível gerar uma economia no ano passado de aproximadamente R$ 38 milhões, o que representa uma redução de mais de 10%. O acordo tem duração de cinco anos e não gera custo para o executivo e o judiciário paulista. (Agência Brasil Energia – 08 05 2018)

<topo>


Energias Renováveis

1 Irena: Renováveis respondem por mais de 800 mil empregos no Brasil em 2017

O Brasil é o segundo país que mais emprega no setor de renováveis no Brasil, segundo relatório da Irena. O estudo estimou 893 mil postos de trabalho criados no país no ano passado, sem incluir grandes hidrelétricas. Esse montante é menor apenas que o total estimado para a China, de impressionantes 3,880 milhões de empregos. Também fica abaixo do 1,268 milhão estimado na União Europeia, que inclui postos em grandes hidrelétricas. O segmento de biocombustíveis líquidos é o que mais emprega no setor de energias renováveis no Brasil. O emprego total em biocombustíveis aumentou 1% em 2017 no Brasil, totalizando 593.400 postos de trabalho. Em energia eólica, a estimativa é de cerca de 33.700 empregos. Já no segmento de aquecimento solar o emprego total em 2017 foi estimado em cerca de 42.000 postos de trabalho, com cerca de 27.500 na indústria transformadora e 14.500 na instalação. (Agência Brasil Energia – 08.05.2018)

<topo>

2 Tecsis: Fabricante retomará produção em Sorocaba

A fabricante brasileira de pás eólicas Tecsis está retomando a produção dos equipamentos em Sorocoba, no interior de São Paulo. Com isso, encerra temporariamente a produção em Camaçari [BA], que foi inaugurada em 2016 para entregar pás maiores, de até 60 metros. A companhia depende de fechar novos contratos para continuar a operação da unidade baiana. “A Tecsis vai instalar uma linha de produção de pás de 24 metros em Sorocaba. Ainda não tem uma data definida, mas deve acontecer nos próximos dois meses. A empresa decidiu trazer a produção para o interior de São Paulo pois era mais viável, economicamente, produzir esse tipo de pá aqui. A fábrica de Camaçari estava dimensionada pra pás muito maiores, de 60 metros, e os custos fixos eram muito mais altos do que em Sorocaba”, informou a empresa por meio de sua assessoria de imprensa. As pás produzidas na unidade paulista serão destinadas para projeto da americana Allete. A companhia passou por uma grande reestruturação em 2016, após perder contratos com sua até então principal compradora, a GE, que passou a concentrar pedidos com a LM Wind Power, após torná-la sua subsidiária. A partir de então, busca diversificar clientes e aumentar suas exportações. (Agência Brasil Energia – 08 05 2018)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 Petrobras: vendas de energia elétrica somaram 903 MW médios no mercado livre

A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 7bi no 1ºtri em 2018, melhor resultado trimestral desde o início de 2013, quando a empresa havia lucrado R$ 7,7bi. O lucro operacional foi de R$ 17,82bi no 1ºtri de 2018, 25% superior ao do 1ºtri de 2017. A companhia apontou como principal explicação para o aumento de 56% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado o aumento nas cotações internacionais do petróleo. A produção total de petróleo e gás natural no 1ºtri de 2018 foi de 2,680mi de barris de óleo equivalente por dia sendo 2,582mi boed no Brasil, 4% inferior em relação ao 1ºtri de 2017, refletindo, principalmente, as paradas programadas e o desinvestimento em Lapa. As vendas de energia elétrica da estatal do petróleo somaram 903 MW médios no mercado livre, um crescimento de 19%. Já no mercado regulado o volume recuou 9% quando comparado ao mesmo período do ano passao, chegando a 2.788 MW médios. (Agência CanalEnergia – 08.05.2018)

<topo>

2 Térmica a GNL inflexível no período seco é a fonte aparente mais barata, indica PSR

Os resultados preliminares de um estudo da PSR para o Instituto Escolhas indica que a fonte mais barata para gerar energia no Brasil não é necessariamente aquela com o menor Levelized Cost Of Energy (LCOE). O trabalho foi desenvolvido no sentido de comparar entre si os valores dos atributos de cada fonte estudada e o resultado considerando os atributos da metodologia da consultoria indica que de uma gama de 11 formas de geração, entre as renováveis, a eólica no Nordeste é aparentemente a mais barata do país com R$ 126/MWh ante R$ 152/MWh das usinas hidrelétricas a fio d’água. Contudo, a térmica a GNL com 40% de inflexibilidade concentrada no período seco apresenta preço aparente de R$ 66/MWh dentre todas avaliados seus atributos. Esses valores são aparentes apenas, pois o estudo apresentado pela consultoria traz outros dados que impactam o valor do LCOE, que representa o preço do MWh gerado considerando apenas custos de construção e operação das usinas, isso porque esse indicador é distorcido pelos diferentes subsídios que cada fonte tem. (Agência CanalEnergia – 08.05.2018)

<topo>

3 Compagas pretende investir R$ 95 mi em expansão até 2022

A Compagas pretende investir cerca de R$ 95 milhões até 2022 para ampliar em 54 quilômetros a rede de distribuição de gás natural – atingindo total de 827 quilômetros – com a meta de chegar a 57 mil consumidores no Paraná. Hoje a empresa atende 40 mil consumidores em 17 municípios do estado. A perspectiva é do novo presidente da empresa, Luiz Malucelli Neto, que assumiu o cargo na última segunda-feira (7/5). Ao assumir a presidência, Malucelli afirmou que pretende ampliar em 10% o volume de gás vendido pela empresa. A ideia, de acordo com ele, é expandir o alcance de atuação da distribuidora para o interior do estado. Além dele, também assumiram os cargos o novo diretor técnico-comercial, Theodoros Panagiotis Marcopoulos; e o novo diretor de administração e finanças, Eduardo Buschle. Malucelli assume após ser indicado pela governadora do Paraná, Cida Borghetti. (Agência Brasil Energia - 08.05.2018)

<topo>

4 Chamada pública da TBG para Gasbol fica para o fim do ano

A chamada pública da TBG para contratação de capacidade no Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) ficou para o fim do ano e o resultado deve ser divulgado no primeiro semestre do ano que vem. Anteriormente, a concorrência estava prevista para o primeiro semestre de 2018. De acordo com a TBG, o cronograma negociado com a ANP prevê que a consulta pública sobre o processo seja realizada entre outubro e dezembro e o lançamento do edital e o da chamada propriamente dita, no último mês de 2018. Com isso, a chamada pública acaba coincidindo com o início do vencimento do contrato de importação de gás natural com a Bolívia. Os governos brasileiro e boliviano ainda não chegaram a um acordo, mas o que se espera é que seja acertada uma renovação para até 20 milhões de m³/dia, contra os 30 milhões de m³/dia do contrato atual. A chamada pública vem sendo divulgada desde o ano passado. O diretor-superintendente da TBG, Renato de Andrade Costa, defendeu que o preço do contrato de capacidade esteja próximo à realidade atual. (Agência Brasil Energia - 08.05.2018)

<topo>

5 Engie confirma negociação com Petrobras para compra da TAG

A Engie Brasil Energia informa que a sua controladora, a Engie Brasil Participações (EBP), foi convidada e está em negociações com a Petrobras para a compra de participação na Transportadora Associada de Gás (TAG). A empresa destacou, no entanto, que “não há, até o momento, qualquer definição efetiva sobre o assunto ou tampouco tenha sido celebrado compromisso de exclusividade, permanecendo a operação ainda em negociação e sujeita a disputas de preço com terceiros proponentes”. O comunicado, divulgado na noite desta terça-feira (8), é uma resposta à informação publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” em sua edição de 5 de maio. (Valor Econômico – 08.05.218)

<topo>

6 Cade deve negar à Âmbar recurso contra Petrobras

A Âmbar, braço de energia da J&F do empresário Joesley Batista, não deve conseguir do Cade o aval para obrigar a Petrobras a assinar um novo contrato de fornecimento de gás para a termelétrica do grupo. O conselho julgará o caso nesta quarta-feira (9) e, até a conclusão desta edição, não havia consenso. Mais da metade dos conselheiros considerava não haver razões técnicas para atender ao pedido. A Petrobras não quer mais fornecer o gás para a Âmbar porque a empresa se envolveu em corrupção. O último contrato foi rompido pela estatal em junho de 2017 depois que o próprio Joesley Batista afirmou, em delação, ter acertado o pagamento de R$ 500 mil para que o ex-assessor do presidente Michel Temer Rodrigo Rocha Loures resolvesse a questão no Cade. (Folha de São Paulo – 09.05.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Investimentos chineses no Brasil somam US$ 992 mi no 2º bimestre

A quarta edição do Boletim Bimestral sobre Investimentos Chineses no Brasil, divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Assuntos Internacionais (Seain) do Ministério do Planejamento, mostram que, no segundo bimestre de 2018, foram divulgados seis projetos de investimentos chineses no Brasil. Desses, três tiveram os valores informados, somando US$ 992,7 mi. Entre os negócios anunciados estão a compra pela PetroChina, braço para expansão internacional da CNPC, de 30% da TT Work, distribuidora de combustíveis com sede em Recife, cujo valor não foi revelado. No período, a companhia chinesa de eletrodomésticos Midea anunciou o lançamento de uma plataforma de comércio eletrônico para vender diretamente produtos da sua linha residencial, com investimento de US$ 900 mil, no Brasil. Além disso, um consórcio com participação da chinesa Shandong Kerui Petroleum venceu licitação promovida pela Petrobras para implantação de Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no Comperj, em Itaboraí (RJ), com aporte previsto de cerca de US$ 600 mi. Com os montantes do segundo bimestre, os investimentos chineses confirmados no Brasil somam US$ 1,34 bi de janeiro a abril, acima dos US$ 3,6 mi de igual período de 2017. Desde 2003, os investimentos chineses confirmados chegam a US$ 55,4 bi, em 102 projetos. (Valor Econômico – 09.05.2018)

<topo>

2 IBGE: Produção industrial recua em março em 8 de 15 locais pesquisados

A produção da indústria brasileira recuou em oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em março, na comparação com fevereiro, conforme o detalhamento da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgado nesta quarta-feira pelo órgão. Na passagem de fevereiro para março, a produção industrial do país registrou leve queda de 0,1%, como divulgado pelo IBGE na semana passada, abaixo do previsto por analistas.Segundo o órgão, a principal variação negativa frente a fevereiro ocorreu na Bahia (-4,5%), no Rio de Janeiro (-3,7%) e na região Nordeste (-3,6%), de acordo com os dados divulgados hoje. Outras unidades da federação com produção industrial em queda no mês foram Santa Catarina (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,9%), Paraná (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e Ceará (-0,2%). No campo positivo, a produção cresceu mais fortemente no Pará (9%), Mato Grosso (4,7%), Espírito Santo (2,8%), Amazonas (2,6%) e São Paulo (2%), após resultados negativos no mês anterior em todas essas unidades. As demais taxas positivas foram assinaladas por Goiás (1,2%) e Pernambuco (0,2%). O apagão de grandes proporções que atingiu o Nordeste brasileiro em 21/03 contribuiu para perda de fôlego das indústrias da região. Segundo o gerente da coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo, os relatos sobre impactos do blackout na produção vieram de ramos como metalurgia e produtos químicos. Ele explica que são setores que têm uma retomada um pouco mais lenta da produção após a interrupção, o que gera “algum distúrbio na produção”. (Valor Econômico – 09.05.2018)

<topo>

3 BNDES deve antecipar pagamento de R$ 100 bi ao Tesouro

O BNDES está finalizando com o MF o cronograma de pagamento de R$ 100 bi ao Tesouro Nacional. Os pagamentos serão parcelados, mas ainda não está fechado se serão duas ou três tranches, a serem pagas a partir do próximo mês, conforme apurou o Valor. O Tesouro conta com o dinheiro para poder cumprir a "regra de ouro" das contas públicas, que veda o endividamento público para bancar gastos correntes. (Valor Econômico – 09.05.2018)

<topo>

4 FGV: IPC-S registra índice menor em quatro capitais no início de maio

Quatro de sete capitais tiveram inflação mais branda no início de maio, conforme a FGV. No período, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) teve elevação de 0,32%, vindo de aumento de 0,34% no fim de abril. Na primeira medição do quinto mês de 2018, perante a última leitura de abril, o IPC-S registrou desaceleração na alta em Brasília (0,24% para 0,16%), Belo Horizonte (0,17% para 0,12%), Rio de Janeiro (0,53% para 0,40%) e Porto Alegre (0,55% para 0,42%) Houve, contudo, avanço mais marcado em Salvador (0,09% para 0,44%), Recife (0,27% para 0,37%) e São Paulo (0,25% para 0,26%). (Valor Econômico – 09.05.2018)

<topo>

5 IPC-Fipe tem queda de 0,03% na primeira medição de maio

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na cidade de São Paulo iniciou maio com recuo de 0,03%, mesma taxa apurada no fechamento de abril, conforme levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Das sete classes de despesa que compõem o indicador, três seguiram no terreno negativo da última leitura de abril para a primeira medição de maio: Habitação (-0,13% para -0,18%), Alimentação (-0,10% para -0,09%) e Despesas Pessoais (-0,27% para -0,22%). Com alta menos marcada, apareceram Saúde (0,91% para 0,89%), Vestuário (0,15% para 0,11%) e Educação (0,11% para 0,07%). Transportes, por sua vez, foram de avanço de 0,05% para 0,09%. (Valor Econômico – 09.05.2018)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$ 3,5705, com variação de +0,29% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado a R$3,5625 - com variação de -0,22% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h45 no valor de R$3,5895, variando +0,76% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.05.2018 e 09.05.2018)

<topo>

 

Internacional

1 Renováveis empregam mais de 10 mi no mundo

No mundo, o setor de energia renovável criou mais de 500.000 novos empregos em 2017, um aumento de 5,3% em relação a 2016. O número total de pessoas empregadas no setor (incluindo grandes hidrelétricas) está atualmente em 10,3 milhões, superando a marca dos 10 milhões pela primeira vez. Excluindo as grandes hidrelétricas, esse total é de 8,829 milhões. China, Brasil, Estados Unidos, Índia, Alemanha e Japão continuam a ser os maiores empregadores do mercado de energia renovável no mundo, representando mais de 70% de todos os empregos no setor. Globalmente, o segmento de energia solar fotovoltaica continua sendo o maior empregador de todas as tecnologias de energia renovável, respondendo por cerca de 3,4 milhões de empregos, após um recorde de 94 GW de instalações em 2017. Estima-se que a China responda por 2/3 dos empregos fotovoltaicos, o que representa uma expansão de 13% em relação ao ano anterior. Apesar de uma ligeira queda no Japão e nos Estados Unidos, os dois países seguiram a China como os maiores mercados de empregos em energia solar fotovoltaica no mundo. Índia e Bangladesh completam a lista dos cinco principais empregadores globais neste segmento, que juntos respondem por cerca de 90% dos empregos em energia solar fotovoltaica em todo o mundo. Já a indústria eólica teve um ligeira queda no ano passado para 1,15 milhão de empregos em todo o mundo. Embora os empregos desse segmento sejam encontrados em um número relativamente pequeno de países, o grau de concentração é menor do que no setor fotovoltaico. A China responde por 44% dos empregos em energia eólica em todo o mundo, seguida pela Europa e América do Norte, com 30% e 10%, respectivamente. Metade dos dez principais países com a maior capacidade instalada de energia eólica do mundo são europeus. (Agência Brasil Energia – 08.05.2018)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 FARIAS, Lindbergh. “Lindbergh Farias: Não à privatização escandalosa da Eletrobras”. Folha de São Paulo. São Paulo, 09 de maio de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 SALES, Claudio e UHLIG, Alexandre. “Os custos socioambientais nos empreendimentos do setor elétrico (parte I)”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 7 de maio de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

3 SALES, Claudio e UHLIG, Alexandre. “Os custos socioambientais nos empreendimentos do setor elétrico (parte II)”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 8 de maio de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ