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IFE: nº 4.547 - 08 de maio de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL promove workshop em Portugal
2 GESEL na EPE
3 GESEL promove curso no ONS
4 MME emite nota e cita Lava Jato para dizer que não há respaldo para reajustar tarifa de Angra 3
5 Câmara instala comissão especial para analisar portabilidade de conta de luz
6 Cepel: Orgão de pesquisa conquista prêmio da National Instruments na América Latina
7 Rio recebe 15ª edição do Enase nos dias 23 e 24
8 Artigo de Claudio J. Sales e Richard Hochstetler: “A ilusória economia no regime de cotas”
Empresas
1
Eletrobras: DEM tem pouca confiança nos votos da bancada
2 Eletrobras: Comissão mista pode votar MP que permite privatização
3 Eletropaulo: Energisa retira OPA para disputar os papéis
4 Cesp: Geradora recorre contra liminar que exige reunião pública antes de privatização
5 AES Tietê: Lucro da recua 56,5% no 1ºtri de 2018
6 Raízen: Empresa investe em comercialização de energia elétrica
7 Cteep: Companhia capta R$ 621mi com debêntures
8 RGE Sul: Concessionária investiu R$ 13,4mi em Canela, Gramado e São Francisco de Paula
9 RGE Sul aplicou R$ 96,6 milhões em modernização da região central do RS em 2017
10 Multa da EDP Espírito Santo é reduzida
11 CEEE aplica R$ 28 mi e renova frota de atendimento
12 Consumidores da Energisa MS poderão negociar pendências em mutirão
13 Fornecimento de energia e água em MT lidera reclamações no Procon em abril
14 Eletropaulo permite que clientes zerem conta de energia por meio da reciclagem
15 Engie premia e seleciona Enguia Social para participar do Innovation Week 2018, em Paris
16 Unesp lança edital para contratar serviço de consultoria e gestão de energia
Leilões
1
Aneel propõe leilão para incentivar eficiência energética
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Itaipu atinge recorde de produção no primeiro quadrimestre de 2018, com 36.386.926 MWh
3 Itaipu: Aumento na produtividade e gestão da água permitiu o 3º melhor abril da história
4 Desligamento em SE da Chesf interrompe 210 MW e provoca apagão na Paraíba
5 BBCE: Plataforma movimenta R$ 9bi em quatro meses em 2018
Meio
Ambiente
1
Prefeitura de Niterói quer subsidiar veículos elétricos do BHLS para evitar aumento da tarifa
2 ANP prepara resolução de regulamentação de emissões do RenovaBio
Energias Renováveis
1
Incentivo a energia de fontes alternativas está em pauta na Comissão de Infraestrutura
2 Melhoram perspectivas para a cogeração
3 Brasil Ventos fecha contrato de R$ 450 milhões com Nordex-Acciona
4 JA Solar fornecerá painéis para projetos da Sindustrial
5 Brazil Windpower 2018 será realizado no início de agosto
Gás e
Termelétricas
1 GLP industrial tem alta de 7,1%
2 Cade vai votar ação da Âmbar contra Petrobras por usina Térmica de Cuiabá
Economia Brasileira
1 Veículos devem favorecer produção industrial de abril
2 Empréstimos de agência de fomento de SP sobem 34%
3 FGV: IGP-DI encerra abril com alta de 0,93%
4 FGV: Queda do otimismo puxa para baixo índice antecedente de emprego
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Siemens Gamesa: Empresa registra € 2,24bi em vendas e € 3bi em pedidos em 2018
2 Espanha: mobilidade elétrica deve ser promovida em destinos turísticos para torná-los mais sustentáveis
3 GlobalData: JinkoSolar mantém liderança no mercado de módulos fotovoltaicos
4 Metas de Pequim: Redução do uso de carvão e emissão de poluentes
Biblioteca Virtual do SEE
1 SALES, Claudio J; HOCHSTETLER, Richard. “A ilusória economia no regime de cotas”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 08 de maio de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL promove workshop em Portugal
Na próxima sexta-feira, dia 11 de maio, o GESEL promoverá em Lisboa, Portugal, em parceria com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos de Portugal – ERSE, um workshop com o tema “Inovação na Energia”. O encontro propõe pensar esta temática de forma aberta integrando diferentes interesses e partilhando experiências internacionais de modo a garantir uma adequada preparação do setor para os grandes desafios decorrentes das forças de pressão – descarbonização, digitalização, descentralização – que impactarão profundamente o setor elétrico nos próximos anos, incluindo as políticas e regras regulatórias. O evento faz parte do acordo de cooperação científica entre o GESEL e a ERSE. (GESEL-IE-UFRJ – 08.05.2018)
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2 GESEL na EPE
O pesquisador do GESEL, Guillermo Ivan Pereira – doutorando em Sistemas Sustentáveis de Energia, Universidade de Coimbra, MIT Portugal Program – fará na próxima quarta-feira (dia 9 de maio) uma apresentação no Escritório Central da EPE, no centro do Rio de Janeiro, com o tema “Transformação do segmento de distribuição elétrica na União Europeia – Análise de evolução de políticas públicas, tecnologias, e alternativas futuras”. Serão abordados temas como a implementação de uma agenda de transição energética na Europa, como o objetivo de alcançar um setor elétrico mais inteligente e sustentável, e também as perspectivas sobre alternativas tecnológicas para a distribuidora do futuro. (GESEL-IE-UFRJ – 08.05.2018)
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3 GESEL promove curso no ONS
O GESEL fará mais um curso para o ONS. O curso, que tem duração de três dias (dias 8, 9 e 10 de maio), terá o objetivo de apresentar uma introdução ao Setor Elétrico à Turma de Trainees 2018 do ONS. (GESEL-IE-UFRJ – 08.05.2018)
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4 MME emite nota e cita Lava Jato para dizer que não há respaldo para reajustar tarifa de Angra 3
Uma nota técnica do MME diz que não há respaldo para qualquer reajuste na tarifa de Angra 3, cujas obras estão paralisadas há um ano e meio. O custo do empreendimento, de acordo com o documento, pode ter sido influenciado "por eventuais práticas de superfaturamento". No documento, o MME conclui que seria "precipitado" afirmar que um aumento no preço da energia tornaria o empreendimento viável. "É possível que o real custo da obra esteja influenciado por eventuais práticas de superfaturamento, ainda sob investigação", diz a nota. Para o MME, qualquer reajuste deveria ser precedido de estudos aprofundados. Além disso, para os custos associados a atos de corrupção, a empresa deveria buscar "ressarcimento em foro criminal". Na nota o MME ainda afirma que "sabe-se que o preço a que se chegaria talvez não fosse suficiente para a recuperação da viabilidade do empreendimento, isso porque, com a operação Lava Jato, passou-se a supor que eventualmente tenha ocorrido superfaturamento da obra", afirma a nota. A nota diz ainda que caberia apenas à Aneel, e não ao governo, "informar se essa receita seria suficiente ou não para o que pretende o empreendedor". "Originalmente, rediscutir tarifa/preço só faria sentido se fosse verificado, pela Aneel, que a Eletronuclear enfrentou diversas situações alheias à sua gestão que deram causa aos desequilíbrios vivenciados", diz a nota. (O Estado de São Paulo – 07.05.2018)
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5 Câmara instala comissão especial para analisar portabilidade de conta de luz
A Comissão Especial sobre a portabilidade da conta de luz (PL 1917/15) reúne-se nesta terça-feira (8) para a instalação do colegiado e eleição do presidente e dos vice-presidentes. Em um primeiro momento, a proposta reduz as exigências para que os grandes consumidores, em geral indústrias, comprem energia livremente, ou seja, optem entre diferentes fornecedores no mercado de energia elétrica. O texto permite a abertura gradual desse mercado para que, a partir de 2022, o consumidor comum também possa escolher de quem comprar energia. O projeto permite ainda que as distribuidoras comprem energia de qualquer usina geradora, individualmente. O texto já havia sido aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor, mas um despacho deste ano incluiu mais duas comissões de mérito, o que levou à necessidade de criar uma comissão especial para analisá-lo. A reunião será realizada às 15 horas, no plenário 7. (Agência Câmara – 08.05.2018)
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6 Cepel: Orgão de pesquisa conquista prêmio da National Instruments na América Latina
Indicado na categoria “Indústria e Pesquisa”, o Cepel conquistou o primeiro lugar no ranking Brasil do concurso de inovação tecnológica Latin America Engineering Impact Awards, pelo desenvolvimento de um sistema de diagnóstico de equipamentos elétricos IMA-DP. O projeto foi submetido no formato do artigo técnico “Instrumentação para Monitoramento e Análise de Descargas Parciais” [IMA-DP], elaborado pelos pesquisadores André Tomaz de Carvalho, Hélio de Paiva Amorim Júnior e Caio Fleming Ferreira de Carvalho Cunha, do Departamento de Linhas de Transmissão e Equipamentos [DLE]. Esta é a primeira edição do prêmio na América Latina, que é organizado pela indústria de equipamentos National Instruments. De acordo com André Tomaz, o trabalho aborda o monitoramento online de descargas parciais em hidrogeradores, utilizando instrumentação modular e algoritmos de processamento de sinais implementados pela ferramenta de programação gráfica LabVIEW. Para o pesquisador, a proposta é que o acesso a esse tipo de monitoramento seja ampliado, reduzindo custos de implantação e consolidando o domínio da tecnologia por parte do Centro. Assim, será possível obter um diagnóstico mais preciso, ter conhecimento acerca da saúde do sistema isolante das máquinas e evitar falhas, zelando pela manutenção de um modo geral das empresas Eletrobras e demais clientes do Cepel. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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7 Rio recebe 15ª edição do Enase nos dias 23 e 24
A edição 2018 do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico será realizada nos próximos dias 23 e 24 de maio. O evento, que chega sua 15ª edição, acontece no mesmo local do ano passado, o Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro (RJ). O Enase é considerado o principal evento político-regulatório do setor elétrico e é copromovido pelo UBM Grupo CanalEnergia com 20 associações setoriais. O Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, é o convidado do primeiro dia do evento. Outras autoridades do setor elétrico também foram convidadas e devem proferir palestras. O Diretor Geral da Aneel, Romeu Rufino, o presidente interino da EPE, José Mauro Ferreira Coelho, além do diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Luiz Eduardo Barata.Ainda no primeiro dia, estão previstos um painel especial sobre a agenda política do setor, com Marcelo Moraes, da Dominum Consultoria em Relação Institucionais e Governamentais e um painel com a participação de presidentes de grandes players do Brasil, como Eletrobras, Enel, Engie, CPFL Renováveis e America Energia. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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8 Artigo de Claudio J. Sales e Richard Hochstetler: “A ilusória economia no regime de cotas”
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Claudio Sales e Richard Hochstetler, ambos do Instituto Acende Brasil, tratam da tentativa da ex-presidente Dilma de tentar reduzir os custos de eletricidade por meio do regime de cotas da MP 579. Segundo eles, cinco anos atrás, a presidente Dilma anunciava em cadeia nacional uma redução média de 20,2% nas tarifas de energia elétrica. A maior parte da redução viria da adoção da renovação de concessões hidrelétricas no regime de cotas introduzida pela Medida Provisória 579 de 11/9/2012. Como num passe de mágica, o governo pretendia promover, por decreto, uma drástica redução do custo da eletricidade. Segundo os autores, a adoção do regime de cotas tem efeitos perversos no mercado de energia, pois elimina uma parcela grande da Energia Existente que proporcionava liquidez para lidar com as oscilações da oferta e demanda. É por isso que faz sentido a descotização de parte dos contratos no regime de cotas, conforme propõe o Projeto de Lei 9.463/2018 em tramitação no Congresso Nacional. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 08.05.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: DEM tem pouca confiança nos votos da bancada
Depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia [DEM-RJ], disse na quarta-feira, 02/05, que pedira aos líderes da base aliada do governo uma estimativa de votos que têm para aprovar a privatização da estatal, as ações ordinárias [com direito a voto] da estatal subiram 4,46%. O papel foi o que mais avançou entre os listados no Ibovespa naquele dia, mas no partido de Maia deputados parecem não compartilhar o mesmo otimismo do mercado. O sentimento em muitos no DEM é de pouca confiança nos votos da bancada. Deputados mais próximos ao governo, por sua vez, reclamam da falta de empenho no tema de partidários de Maia. Líder do PRB na Câmara, um dos partidos da base aliada do governo federal, Celso Russomano[SP] afirma que o partido garante 22 votos. No PSDB, não há dificuldade em colocar o tema em pauta, segundo o líder Nilson Leitão. O PSDB é a favor da "reestruturação" da Eletrobras, como foi da telefonia, afirma. (Folha de São Paulo – 07.05.2018)
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2 Eletrobras: Comissão mista pode votar MP que permite privatização
A comissão mista que analisa a MP 814/17 pode votar hoje o relatório do deputado Julio Lopes [PP-RJ]. O texto em análise permite a privatização da Eletrobras e de seis subsidiárias da empresa. O parecer do relator foi lido em 25/04, mas um acordo entre oposição e governo adiou a votação para que os parlamentares pudessem analisar melhor as mudanças no texto. Deputados e senadores da oposição criticaram o documento por considerarem que nada tinha a ver com o texto original encaminhado pelo Executivo. O presidente da comissão mista, senador Eduardo Braga [PMDB-AM], manifestou preocupação com a possibilidade de qualquer adiamento da votação, já que a MP perde a validade em junho. A MP altera leis relacionadas ao setor elétrico e permite que a Eletrobras e suas controladas — Furnas, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Eletronorte, Eletrosul e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) — sejam incluídas no Programa Nacional de Desestatização (PND). A MP 814/17 é a terceira iniciativa do governo federal de alteração legal para possibilitar a venda da Eletrobras. Além dela, a MP 735/16, já transformada em lei, facilita a transferência do controle de ativos e as privatizações de distribuidoras da estatal; e o PL 9463/18, ainda em discussão na Câmara, estabelece as regras de privatização da Eletrobras. O governo conta com o valor que será arrecadado com a privatização para fechar o pagamento de contas neste ano. A reunião da comissão está marcada para as 09h30, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado. (Agência Câmara – 08 05 2018)
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3 Eletropaulo: Energisa retira OPA para disputar os papéis
A Energisa decidiu retirar sua oferta pela Eletropaulo. Segundo com a companhia, a extinção da oferta ocorreu devido a não obtenção das renúncias [waiver] necessárias até a última sexta-feira, 04/05. Ainda de acordo com documento publicado pela Energisa, a empresa não participará do leilão pela distribuidora paulista, marcado, por determinação da CVM, para o próximo dia 04/06. A companhia havia feito uma única oferta, de R$ 19,38/ação. Com a saída da Energisa, apenas Enel e Neoenergia seguem na disputa pela Eletropaulo. A última oferta registrada foi de R$ 32,20/ação, realizada pela Enel. A última proposta feita pela Neoenergia foi de R$ 32,10/papel. (Agência Brasil Energia 07 05 2018)
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4 Cesp: Geradora recorre contra liminar que exige reunião pública antes de privatização
A geradora Cesp entrou com recurso contra decisão judicial liminar que exigiu a realização de uma reunião pública presencial sobre a possível renovação do contrato de sua hidrelétrica Porto Primavera, o que precisaria acontecer antes da pretendida privatização da companhia, controlada pelo governo do Estado de São Paulo. O governo paulista pediu a prorrogação por 30 anos da concessão de Porto Primavera, maior usina da Cesp, para aumentar o interesse de investidores na desestatização, mas a Justiça Federal de Presidente Prudente [SP] exigiu que o assunto seja alvo de uma audiência pública presencial em Rosana [SP], cidade sede do empreendimento. A liminar, que suspendeu a renovação do contrato até a realização do encontro, ameaça atrapalhar planos da Cesp de publicar um edital com as regras do leilão de privatização ainda no começo de maio. Uma fonte que acompanha as tratativas sobre a desestatização disse que a companhia insistirá na via judicial para avançar com o processo e que a expectativa é de obter uma decisão rápida nos tribunais. Se a Cesp optasse por cumprir a exigência judicial e realizasse a reunião pública, o processo demandaria um prazo maior, uma vez que o encontro precisaria ser divulgado com antecedência junto aos moradores da cidade. No caso de sucesso em derrubar a liminar, a Cesp precisaria apenas de uma decisão final da diretoria da Aneel sobre a renovação do contrato de Porto Primavera. A expectativa, segundo a fonte que acompanha o processo, é de que ainda será possível publicar o edital no mês de maio. O governo paulista deverá convocar uma reunião de seu comitê de desestatização para aprovar o edital tão logo a Aneel oficialize sua decisão sobre a renovação da concessão da usina, ainda segundo a fonte. (Reuters – 07.05.2018)
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5 AES Tietê: Lucro da recua 56,5% no 1ºtri de 2018
A AES Tietê terminou o 1ºtri de 2018 com lucro líquido de R$ 54,8mi, queda de 56,5% na comparação anual. Segundo a companhia, a queda no lucro refletiu, entre outros fatores, o aumento de 194,4% na dívida líquida da companhia, para R$ 2,186bi. Isso teve um efeito negativo de R$ 96nu no resultado líquido do trimestre — parcialmente compensado pelo ganho de R$ 10,8mi referente à operação do complexo eólico Alto Sertão II, adquirido no ano passado da Renova. A receita líquida da companhia cresceu 6,7% no trimestre, para R$ 403,2mi. O Ebitda somou R$ 258,9mi, praticamente estável na comparação anual. A venda de energia no mercado à vista também ajudou, com receita de R$ 15,4mi, devido ao aumento dos preços de energia. Energia gerada recua 21% A AES Tietê gerou 2.678 GWh no 1ºtri do ano, queda de 21% na comparação anual. A energia hídrica gerada caiu 22,8% no período, para 2.410 GWh, refletindo o menor despacho da hidrelétrica de Água Vermelha, devido à baixa afluência observada na bacia do Rio Grande. Já a fonte eólica caiu 1%, para 267,9 GWh. Segundo a AES Tietê, mesmo sob influência de ventos com velocidade 13,9% inferior à registrada no ano passado, o esforço contínuo da equipe de operações da companhia minimizou os efeitos, ao otimizar a disponibilidade das máquinas. A energia faturada no trimestre caiu 13,6%, para 2.901,4 GWh, refletindo a estratégia de sazonalização da companhia, que deslocou parte da garantia física do período para o período seco do ano, quando os preços de energia tendem a subir. Segundo a AES Tietê, isso tem o objetivo de proporcionar maior estabilidade à sua margem comercial. A AES Tietê informou ainda que tem 80% da sua garantia física contratada neste ano. Para 2019, o percentual vendido é de 77%, caindo para 71% no ano seguinte. (Valor Econômico – 07.05.2018)
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6 Raízen: Empresa investe em comercialização de energia elétrica
A Raízen vai entrar no segmento de comercialização, por meio de uma parceria com a empresa local WX Energy. O objetivo é se posicionar para o que a companhia vê como uma "tendência universal de eletrificação da matriz de energia global, com uma demanda cada vez maior por energia", disse, em entrevista, João Alberto Abreu, vice-presidente executivo de etanol, açúcar e bioenergia da Raízen. Com pouco mais de três anos de atuação, a WX Energy, comercializadora fundada por Daniel Sica e Luiz Henrique Macêdo, atingiu a marca de 4 mil GWh negociados em 2017, com faturamento de R$ 1,1bi no período. A Raízen vai passar a ter 70% na "nova" WX Energy, sendo que os atuais sócios da comercializadora ficarão com os 30% restantes. A tendência de expansão do mercado livre de energia também justifica a decisão pelo investimento. Hoje, o mercado livre representa cerca de 30% dos contratos de energia, sendo que os 70% restantes estão no mercado regulado, das distribuidoras.. Segundo Abreu, o grande segmento de atuação da nova comercializadora será nos negócios de compra e venda de energia. A Raízen não descarta, porém, investir em novos ativos de geração voltados para o mercado livre, e também avalia diversificar a atuação da comercializadora para se focar também na gestão de clientes. De acordo com Marcelo Couto, diretor de bioenergia e de fusões e aquisições na Raízen, a comercializadora pode aproveitar, por exemplo, a carteira clientes industriais da companhia, além dos mais de 6.500 postos de gasolina. No médio a longo prazo, a ideia é que as atividades de comercialização de energia representam metade do negócio do seu braço Raízen Energia. (Valor Econômico – 08.05.2018)
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7 Cteep: Companhia capta R$ 621mi com debêntures
A Cteep concluiu a captação dos recursos relativos a 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações. O valor total é de R$ 621mi, em série única e com vencimento em 2025. O montante será atualizado pela variação do IPCA e sob as debêntures incidirão juros remuneratórios correspondentes a 4,70% a.a., base 252, calculada de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis, desde a primeira data de subscrição e integralização, até a data de seu efetivo pagamento. A remuneração será paga semestralmente, a partir da data de emissão, sempre no dia 15 dos meses de outubro e de abril. Esta é a primeira emissão do setor de transmissão enquadrada como Green Bond no Mercado de Capitais Local e é classificado como “Debêntures Verdes”, com base no desempenho socioambiental satisfatório, avaliado por parecer independente de consultoria especializada, e considerando sua contribuição para transmissão de energia renovável. Os recursos serão utilizados nos empreendimentos ERB, IE Aguapei, IE Aimorés, IE Itapura, IE Itaquerê, IE Itaúnas, IE Paraguaçú, e IE Tibagi, oriundos dos leilões de outubro de 2016 e abril de 2017, realizados entre 2017 e 2019. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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8 RGE Sul: Concessionária investiu R$ 13,4mi em Canela, Gramado e São Francisco de Paula
Os municípios gaúchos de Canela, Gramado e São Francisco de Paula receberam importantes aportes em suas redes elétricas ao longo do ano passado. Segundo a RGE [RS], foram R$ 13,4mi direcionados em obras de modernização e fortalecimento do sistema para as três cidades que formam o principal polo turístico do estado. Em Canela, boa parte dos R$ 4,3mi aplicados serviram para obras de fortalecimento das subestações que atendem os clientes e para a adição de novos componentes na rede de distribuição, como os religadores automáticos e os reguladores de tensão. Trocas de postes e expansões de rede para atender novos clientes rurais e urbanos também foram realizadas, além da manutenção de equipamentos do sistema atingidos por temporais ocorridos em 2017. Os investimentos de R$ 3,3mi em Gramado foram dedicados ao reforço da rede de distribuição, tanto nos bairros da cidade como nas localidades do interior. Predominaram no município as obras para ligação de novos clientes e as trocas de postes de madeira por concreto, que conferem maior robustez à rede elétrica. Em São Francisco de Paula os valores empregados chegaram a R$ 5,8mi, com destaque para o alto número de postes substituídos e a adição de novos equipamentos à rede elétrica. Para a Consultora de Negócios da RGE, Polyanna Cunha, os investimentos feitos pela distribuidora em 2017 permitiram que a rede elétrica dos três municípios passassem realmente por obras de fortalecimento, o que se traduz em um atendimento ainda melhor às comunidades. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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9 RGE Sul aplicou R$ 96,6 milhões em modernização da região central do RS em 2017
Imbuída da missão de modernizar a rede elétrica para 255 mil clientes da parte central do Rio Grande do Sul, a RGE Sul destinou R$ 96,6 milhões para região no correr de 2017. Em Itaara, por exemplo, a companhia substituiu 132 postes de madeira por concreto e construiu 3,5 Km de rede nova com troca de cabos comuns por modelos protegidos e multiplexados. “A concessionária tem agido preventivamente com investimentos que aprimoram a rede elétrica e a tornam mais resistente”, declarou o Consultor de Negócios da RGE Sul Carlos Amorim. As obras beneficiaram 2,9 mil consumidores da empresa em Itaara. Atualmente o município possui 6 religadores automáticos, equipamentos que possuem a função de informar a localização e intensidade do defeito na rede, tendo ainda a possibilidade de ser comandado à distância. Em 2017 a concessionária aplicou R$ 411,9 milhões no fortalecimento, modernização e ampliação das redes de distribuição da sua área de concessão. O montante é 48,9% superior ao valor destinado em 2016. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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10 Multa da EDP Espírito Santo é reduzida
A Aneel reduziu o valor de uma penalidade aplicada à EDP Espirito Santo relativa ao não cumprimento de dispositivos legais de processos de qualidade técnica no fornecimento de energia elétrica, passando por planejamento, engenharia, operação e manutenção de redes, linhas e subestações de distribuição, conforme o despacho nº 524 publicado no Diário Oficial da União, na semana passada. O valor da multa diminuiu para R$ 1,269 milhão, correspondentes a 0,038203% aplicado sobre o faturamento da concessionária entre os meses de dezembro de 2016 a novembro de 2017, deduzidos o ICMS e o ISS, de mais de R$ 3,3 bilhões, adotando como fundamento aqueles constantes na própria Análise do Pedido de Reconsideração – APR. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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11 CEEE aplica R$ 28 mi e renova frota de atendimento
A CEEE Distribuição vem recebendo, desde o final de abril, a renovação da sua frota operacional. São 305 caminhonetes com tração 4×4 e equipamentos específicos para auxiliar o trabalho das equipes, inclusive em áreas de difícil acesso. Os veículos serão utilizados em serviços diretos de atendimento ao cliente tanto de forma preventiva quanto para correção de problemas e atendimentos de emergência em todos os 72 municípios da área de concessão da companhia. O investimento realizado foi de R$ 28 milhões e representa economia de aproximadamente R$ 15 milhões por ano, visto tirar de circulação veículos antigos, reduzindo custos de manutenção, documentação, seguro e consumo de combustível. Desta vez, a opção da empresa foi por uma licitação para locação das caminhonetes, uma vez que esse contrato já inclui a manutenção da frota. Os veículos antigos pertencem à própria frota da Companhia e serão leiloadas, gerando receita. (Agência CanalEnergia – 08.05.2018)
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12 Consumidores da Energisa MS poderão negociar pendências em mutirão
A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e a concessionária de energia no estado e MS (Energisa) realizam de 07 a 11 de maio um mutirão de negociação. O atendimento será das 8h às 17h, na sede da ACICG. A expectativa é atender cerca de 200 pessoas por dia. Para participar os interessados devem procurar a sede da associação na Rua 15 de Novembro, 390, Centro, Campo Grande, MS, trazendo os documentos pessoais e pelo menos uma fatura da conta de energia. (G1 – 07.05.2018)
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13 Fornecimento de energia e água em MT lidera reclamações no Procon em abril
Os serviços essenciais foram os campeões de reclamações dos consumidores feitas ao Procon de Mato Grosso no mês de abril, com 862 registros, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (7) pelo governo. As principais queixas foram contra as áreas de energia elétrica (245), água e esgoto (245) e telefonia celular (157). Ao todo, no último mês foram registradas 2,5 mil reclamações presenciais e online. O segundo setor que mais recebeu reclamações foi o de assuntos financeiros, com 241casos: foram 77 para a categoria banco comercial, 54 para cartão de crédito e 18 para financeira. O setor de produtos foi o quarto que mais teve reclamação no ranking de atendimentos presenciais, com 164 procedimentos, a maioria por telefone. As reclamações podem ser feitas na sede do Procon, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), nº 917, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, ou pelo site da instituição. (G1 – 07.05.2018)
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14 Eletropaulo permite que clientes zerem conta de energia por meio da reciclagem
A Eletropaulo (SP) adotou há seis anos o projeto Recicle Mais, Pague Menos, que oferece desconto nas faturas de energia por meio da reciclagem de resíduos sólidos. Desde sua implantação, o projeto já concedeu R$ 785 mil em bônus na conta de luz dos clientes, além de reciclar mais de 6 milhões de quilos de resíduos como papel, plástico, vidro e embalagens TetraPak. O Sr. João Batista de Siqueira Bueno, de 75 anos, morador de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste da capital paulista é um exemplo de consumidor conseguiu zerar a conta de luz. A sua esposa, dona Marilete, o alertou em julho de 2016, que havia um ponto de coleta do projeto no supermercado Assaí da unidade Águia de Haia. Desde então, o aposentado vai semanalmente ao local com os resíduos recicláveis que traz de sua residência e do prédio no qual presta serviços. O Sr. Batista percebeu, na prática, que a reciclagem pode refletir em economia no fim do mês, afinal, ele já conseguiu zerar a conta por cinco vezes e obteve mais de R$ 1.200,00 convertidos em descontos. Além dos descontos concedidos, o programa tem grande relevância socioambiental, visto orientar as pessoas sobre a importância da reciclagem de materiais que podem voltar à cadeia produtiva, permitindo também a redução no consumo de energia e a consequente emissão de dióxido de carbono na atmosfera. Os clientes residenciais podem entregar os materiais recicláveis nos pontos de coleta distribuídos na área de concessão da Eletropaulo. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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15 Engie premia e seleciona Enguia Social para participar do Innovation Week 2018, em Paris
A Engie Brasil realizou na última quarta-feira, 2 de maio, o Engie Innovation Day 2018, que em sua quarta edição, debateu a inovação social no país, seus impactos positivos nos negócios e premiou o projeto Enguia Social por sua ação nesse campo, com foco em eficiência energética para famílias de menor renda. O CEO da Engie Brasil, Maurício Bähr, ressaltou na abertura do evento o foco da companhia em inovação e tecnologias que visam o emprego maior de energias renováveis, soluções para bem estar da sociedade e segurança, além de projetos para desenvolvimento do empreendedorismo e da inovação, voltados para os públicos interno e externo. O projeto selecionado para participar do Innovation Week 2018, que acontecerá entre os dias 22 de maio e 01 de junho, em Paris foi o Enguia Social. Ele é uma spinoff da Casa do Futuro, voltada para a população de baixa renda, que por meio de plataformas digitais mede e propõe a redução de consumo das moradias, levando a população a ter mais consciência no campo de eficiência energética. O projeto foi escolhido dentre os três finalistas: Projeto HomeCarbon, lidera por Rodrigo Lagreca; Projeto PW, de Rodrigo Ferreira, e o vencedor Projeto Enguia Social, de Rosana Corrêa e equipe. Os três projetos finalistas atenderam aos requisitos do prêmio: ser um projeto de inovação social, com impacto positivo para a sociedade e retorno para os empreendedores, e estar atrelados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidades, como garantir o acesso de todos a serviços energéticos confiáveis, sustentáveis e modernos a um custo acessível. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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16 Unesp lança edital para contratar serviço de consultoria e gestão de energia
Com expectativa de reduzir em 20% as despesas com energia elétrica, a Unesp divulgou em abril um pregão eletrônico para contratar serviços de consultoria e gestão de energia. A empresa contratada terá a missão de realizar a migração das 42 unidades consumidoras da Universidade para o mercado livre de energia, que equivalem as 34 unidades universitárias presentes em 24 cidades do Estado de São Paulo. O pregão é resultado de uma parceria entre a Universidade e a Secretaria de Energia e Mineração, que fornece todo suporte técnico ao projeto. “A nossa estimativa é que a Unesp tenha uma economia anual de R$ 5 milhões”, explicou o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles. O edital prevê o pregão eletrônico do tipo menor preço lote único e está disponível no site da Bolsa Eletrônica de Compras do Governo do Estado de SP, podendo ser encontrado pela oferta de compra n° 102301100612018OC00017. A realização da sessão pública “online”, onde será conhecida a empresa vencedora, acontecerá no próximo dia 15 de maio, às 10 horas. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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Leilões
1 Aneel propõe leilão para incentivar eficiência energética
A Aneel apresentou uma proposta que prevê a realização de um tipo inédito de leilão para o setor de energia — uma concorrência para incentivar iniciativas que reduzam o consumo de eletricidade por meio de medidas de eficiência energética. A ideia é que empresas que realizam iniciativas que visam ganhos de eficiência, como trocas de lâmpadas e geladeiras ou modernização de sistemas de iluminação pública, possam concorrer entre si por contratos em que teriam que se comprometer a obter um nível anual de redução de consumo. A proposta, que foi colocada em consulta pública, seria testada por meio de um projeto piloto em Roraima, um Estado que ainda não está conectado ao SIN e recebe parte de sua energia da Venezuela. Os competidores do leilão seriam definidos como uma nova espécie de agente regulado, segundo a Aneel, o chamado “agente redutor de consumo (ARC)”. Segundo a Aneel, um estudo indicou um potencial de eficientização de 4 MW médios em Roraima, a partir de ações que contemplariam os segmentos residencial, comercial e público, além da instalação de sistemas de GD. Cada competidor do leilão teria que ofertar uma redução de consumo de no mínimo 0,5 MW médio e no máximo 1 MW médio, assegurado um mínimo de 4 concorrentes vencedores. O leilão poderia gerar uma economia de R$ 206 mi para o sistema elétrico em 10 anos, segundo a agência, além de uma economia de R$ 100 mi a R$ 196 mi para consumidores locais que seriam beneficiados pelas medidas de eficiência. A consulta pública sobre a proposta fica aberta até 16 de junho. (Reuters – 07.05.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em um dia hidrologicamente desfavorável, o submercado Nordeste apresentou redução de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior, deixando os reservatórios com 41% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 6 de maio. A energia armazenada consta em 21.256 MW mês no dia e a energia afluente consta em 47% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho apresenta 38,34% de sua capacidade. Já a região Norte foi a única do país a não apresentar alterações nos níveis, que ficaram em 69,3% da capacidade. A energia armazenada foi para 10.423 MW mês e a energia afluente caiu para 81% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera com 99,23%. No Sudeste/Centro-Oeste o volume no subsistema ficou em 43,6%, após redução de 0,1%. A energia armazenada apresenta 88.759 MW mês e a energia afluente caiu para 76% da MLT. Furnas opera com volume de 33,34% e a UHE Nova Ponte com 23,20%. No Sul os níveis também sofreram variação negativa de 0,1% e os reservatórios funcionam com 60,6% da capacidade. A energia armazenada registra 12.183 MW mês e a ENA está em 30% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 52,16% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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2 Itaipu atinge recorde de produção no primeiro quadrimestre de 2018, com 36.386.926 MWh
Depois de completar 34 anos de operação no último sábado (5), a Itaipu Binacional comemora agora o melhor quadrimestre de toda sua história quanto a produção de energia. De janeiro a abril deste ano, a hidrelétrica gerou 36.386.926 MWh, valor 6% superior aos quatro primeiros meses de 2016, ano do recorde mundial. Esta energia poderia atender ao consumo do Brasil por 28 dias ou o Paraguai por 2 anos e 4 meses. Quanto à geração acumulada, nos 34 anos de operação foram produzidos 2.549.511.654 MWh, suficiente para abastecer o Brasil por 5 anos e meio ou o planeta por 41 dias. De acordo com o diretor técnico executivo de Itaipu, Mauro Corbellini, um dos fatores que levaram ao recorde quadrimestral é o elevado índice de aproveitamento da água que chega ao reservatório, que tem se mantido acima dos 96% desde 2012. “Esse resultado só é possível com um trabalho de excelência diretamente de toda a área técnica e de suporte de toda a empresa assim como um trabalho de planejamento e execução bem coordenado com os nossos parceiros na cadeia de suprimento paraguaia [ANDE] e brasileira [Copel, Furnas, Eletrobrás e ONS]”, afirmou Corbellini. Para ele, a produção vem crescendo ao longo destes 34 anos de operação, mesmo se for considerado apenas o período em que todas as 20 unidades geradoras estavam instaladas, após 2007: “A produção pode variar em função da hidrologia de cada ano, mas é notório que ela tem se elevado”, diz o diretor técnico. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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3 Itaipu: Aumento na produtividade e gestão da água permitiu o 3º melhor abril da história
Segundo o superintendente de Operação da Itaipu, Celso Torino, abril representa o começo do período de redução da disponibilidade da água. Em todo o mês, choveu em apenas três dias na área de influência da usina. Se considerar somente a afluência incremental, ou seja, os rios regionais como Piquiri, Ivaí e Tibagi – foi o abril mais seco de todo o período. A vazão média do mês foi de 11.005 metros cúbicos de água por segundo, bem inferior aos outros meses do ano. Ainda assim, 2018 teve o terceiro melhor abril de todos os tempos em geração de energia, com 8.446.344 MWh. “Diferentemente dos meses anteriores, a partir de abril, e isso seguirá em maio, nós viramos a chave”, ilustra Torino. “Passamos da maximização da produção para a maximização da produtividade, uma operação especial que prioriza a melhor relação possível entre a quantidade de água utilizada e a geração de energia. Em outras palavras: produzimos mais energia com menos água”, concluiu. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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4 Desligamento em SE da Chesf interrompe 210 MW e provoca apagão na Paraíba
Um desligamento automático às 9h59min desta segunda-feira, 7 de maio, na Subestação Mussuré II, de propriedade da Chesf, causou a interrupção de 210 MW de carga na região metropolitana de João Pessoa (PB), na área de concessão da Energisa Paraíba. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, o restabelecimento foi iniciado às 10h43min, sendo concluído às 11:08h. O ONS investiga a causa da interrupção. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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5 BBCE: Plataforma movimenta R$ 9bi em quatro meses em 2018
A BBCE, plataforma eletrônica de comercialização de energia, registrou resultado surpreendente nos primeiros quatro meses de 2018. De janeiro a abril, o volume de negócios registrado na BBCE alcançou, em média, 14.774 MW/mês, sendo 6.631 MW comercializados na Bolsa e outros 8.143 MW registrados na nova plataforma Boleta Eletrônica. Em termos de volume financeiro, foram cerca de R$ 9bi, ou 78% maior do que em todo o ano de 2017. Segundo a empresa, o resultado reflete os investimentos em inovação tecnológica, da ordem de R$ 2,5mi até o fim de 2018. Reformulado em janeiro deste ano, o ambiente de negociação digital da BBCE ganhou novas plataformas e funcionalidades. Os clientes contam com os seguintes serviços: Bolsa, Boleta Eletrônica para registro de negócios realizados fora do ambiente BBCE e Leilão, com suporte de um aplicativo em constante aprimoramento. A BBCE traz facilidades nas transações a partir de um contrato padrão, além de fazer integração automática dos participantes, automatização dos processos, entre outras vantagens que ajudam a melhorar as condições de negociação da energia. Nela, é possível rastrear instantaneamente todo o caminho da operação, verificar o melhor negócio, contando com um nível maior de gerenciamento das informações. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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Meio
Ambiente
1 Prefeitura de Niterói quer subsidiar veículos elétricos do BHLS para evitar aumento da tarifa
O Túnel Charitas-Cafubá completa um ano de inauguração. No entanto, a abertura da passagem que encurtou a distância entre a Zona Sul e a Região Oceânica é apenas parte de um projeto maior, com vistas a privilegiar o transporte coletivo. Com a remodelagem das pistas da Estrada Francisco da Cruz Nunes quase concluída, o município agora trabalha para licitar a construção das nove estações restantes do corredor BHLS (sigla em inglês para Bus with High Level of Service ou ônibus de serviço de alto nível). Segundo o prefeito Rodrigo Neves, não haverá aumento da tarifa. Para isso, o município estuda uma forma de subsidiar metade da frota de novos veículos, que serão movidos a energia elétrica. De acordo com o prefeito, “A secretaria de Fazenda está avaliando as possibilidades de aquisição pelo município de parte da frota, para reduzir os custos do consórcio e fazer com que não haja aumento nas passagens. Estamos trabalhando para que não haja o realinhamento da tarifa além do previsto em contrato, que é o reajuste anual da inflação”. Mesmo o município arcando com a aquisição da frota elétrica, o consórcio ainda encontra dificuldades para equilibrar os custos, já que terá que comprar a parte da frota de veículos movida a diesel, que tem piso mais baixo, portas dos dois lados e custo de manutenção maior. (O Globo – 07.05.2018)
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2 ANP prepara resolução de regulamentação de emissões do RenovaBio
A ANP colocará em consulta pública uma proposta de resolução para regulamentação da emissão da produção eficiente de biocombustíveis e os requisitos para as firmas inspetoras de certificação do RenovaBio. A previsão é que a proposta seja divulgada nos próximos dias. No último dia 4/5, o MME havia colocado em consulta pública a proposta das metas compulsórias anuais do programa. As contribuições podem ser enviadas até o próximo dia 20/5 ao ministério. De acordo com os cálculos do governo, a previsão é que ocorra uma redução de 10% da intensidade de carbono na matriz brasileira de combustíveis até 2028, saindo de 73,55 gramas de cabono por megajoule (gCO2/MJ), deste ano, até atingir 66,75 gCO2/MJ daqui a uma década. Esse percentual será atingido com uma redução gradual. Para o próximo ano, espera-se uma redução de 1%. Daqui a cinco anos, a intensidade de carbono deverá ser 3,3% menor do que este ano e deverá atingir 4,9% em 2024. (Agência Brasil Energia 07.05.2018)
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Energias Renováveis
1 Incentivo a energia de fontes alternativas está em pauta na Comissão de Infraestrutura
As unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida podem passar a conter equipamentos destinados à geração de energia elétrica de fonte solar, sem custo para os beneficiários. Projeto (PLS 224/2015) com este objetivo é um dos 11 itens da pauta da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), que tem reunião nesta terça-feira (8), às 9h. Se aprovado, o projeto ainda passará por um turno extra de votação, por se tratar de um substitutivo. Depois disso, por ser analisado em caráter terminativo, seguirá para a Câmara dos Deputados. De acordo com o senador Wilder Morais (PP-GO), autor da matéria, o objetivo é gerar menos poluição e mais emprego, aumentando a renda da população de menor poder aquisitivo, que terá redução nas faturas de energia elétrica. “A irradiação solar global incidente no território brasileiro é superior às verificadas em países que lideram o uso dessa fonte de energia, como a Alemanha, a França e a Espanha. Apesar de já haver, no Brasil, incentivos destinados à fonte solar fotovoltaica, os obstáculos para a disseminação dessa opção limpa de geração de energia elétrica ainda persistem. O custo e o investimento inicial são elevados. Esse problema é ainda mais grave junto aos cidadãos de menor poder aquisitivo”, justificou. O relator, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) é favorável ao projeto. Mas ele apresentou um substitutivo à matéria para contemplar também a geração de energia de fonte eólica e de outras fontes renováveis. (Agência Senado – 07.05.2018)
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2 Melhoram perspectivas para a cogeração
O ritmo de expansão da capacidade de cogeração de energia a partir do bagaço da cana nunca esteve tão fraco desde que o segmento começou a investir na atividade com mais força, no início da década passada. No entanto, os últimos leilões de geração já apresentaram um cenário mais previsível e rentável, o que poderá estimular uma retomada dos aportes, de acordo com analistas e executivos. Neste ano, a biomassa acrescentará apenas 58 MW de potência à matriz energética do país, segundo levantamento da Unica a partir de dados da Aneel. Será o menor incremento de capacidade pelo menos desde 2002. De todo o crescimento de capacidade de geração de energia elétrica no país neste ano, a biomassa responderá por apenas 1%. Essa quase estagnação da cogeração é reflexo da falta de incentivos nos últimos 4 a 6 anos, quando praticamente não houve leilões direcionados para a fonte biomassa, afirma Zilmar de Souza, gerente de bioeletricidade da Unica. (Valor Econômico – 08.05.2018)
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3 Brasil Ventos fecha contrato de R$ 450 milhões com Nordex-Acciona
A subsidiária de Furnas, Brasil Ventos, assinou contrato com a empresa Nordex-Acciona, vencedora por menor preço na concorrência pública aberta no início deste ano para a fabricação, entrega e montagem de turbinas para o Complexo Eólico de Fortim, no CE. O contrato, de R$ 450.042.512,65, terá duração de 5 anos e prevê a fabricação, fornecimento, teste, transporte, seguros, montagem, supervisão de montagem e comissionamento de aerogeradores e sistemas associados, além de operação e manutenção. O complexo eólico terá uma potência instalada de 123 MW e o início da operação comercial está previsto para novembro de 2019. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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4 JA Solar fornecerá painéis para projetos da Sindustrial
A fabricante chinesa painéis fotovoltaicos JA Solar anunciou na última sexta-feira (04/05) que fornecerá 8,1 MW de seus painéis fotovoltaicos para a usina solar da Sindustrial. O projeto, localizado em MG, foi desenvolvido pela Solatio. Os painéis fornecidos pela JA contam com a tecnologia PERC, de silício monocristalino. Esses módulos solares prometem rendimento estável sob condições ambientais extremas, incluindo temperaturas altas e secas, caso da região onde a usina está localizada, semideserta. Outra cliente recente da JA Solar no Brasil é a WEG, que fez um pedido de 7,8 MW de módulos PERC mono da para distribuição. A companhia vem atuando no mercado solar com o fornecimento de kits de sistemas completos, para os quais também fabrica inversores. (Agência Brasil Energia – 07.05.2018)
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5 Brazil Windpower 2018 será realizado no início de agosto
O Grupo CanalEnergia informa que o Brazil Windpower - Conferência e Exposição será realizado entre os dias 7 e 9 de agosto. Inicialmente, a 9ª edição do maior evento de energia eólica da América Latina estava programada para acontecer no final de agosto. As inscrições para o envio dos trabalhos técnicos estão abertas até o dia 30 de maio. O evento é dividido em três grandes seções. Na parte de Congressos, as principais autoridades e executivos do setor eólico nacional e internacional debatem sobre temas estratégicos para o mercado de energia. A Feira de Negócios apresenta as novidades da indústria eólica. Os Workshops são abertos a todos os participantes, onde players de toda a cadeia apresentam pesquisas de mercado, novas tecnologias e cases de sucesso. O evento é uma realização conjunta entre a GWEC, a ABEEólica e o grupo UBM – CanalEnergia. (Agência CanalEnergia – 08.05.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 GLP industrial tem alta de 7,1%
A Petrobras informou nesta segunda-feira (7/5), que o gás liquefeito do petróleo (GLP) em embalagens acima de 13 quilos – para uso industrial – terá reajuste de 7,1% para as distribuidoras. O novo preço entra em vigor na próxima terça-feira (8/1). De acordo com o Sindigás, o aumento para o consumidor final deve variar entre 5,8% e 8,6%, dependendo do pólo de suprimento. O sindicado informou que esse reajuste mostra que o ágio praticado está em 31% em relação ao preço praticado no mercado internacional. Na avaliação do Sindigás, esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando empresas que operam com uso intensivo de gás derivado do petróleo. (Agência Brasil Energia 07.05.2018)
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2 Cade vai votar ação da Âmbar contra Petrobras por usina Térmica de Cuiabá
O Cade deve votar, amanhã (09/05), o recurso voluntário para medida cautelar da Âmbar, empresa de energia da J&F, holding que controla a JBS, para que a Petrobras forneça gás este ano, através de um contrato e a preço de mercado para usina Térmica de Cuiabá, controlada pela Âmbar. A usina está sem contrato de fornecimento de gás desde junho de 2017, quando a Petrobras rescindiu o que estava em vigor sob a alegação de que a Âmbar infringiu a cláusula anticorrupção. Atos ilícitos foram admitidos nas delações de executivos do grupo J&F ao MPF algumas semanas após sua assinatura. A Âmbar argumentou que a J&F já celebrou acordo de leniência com o MPF, tornando-se, portanto, apta a fazer o negócio. No sorteio feito na semana passada, o processo será relatado pela conselheira Cristiane Alkmin. (Valor Econômico – 08.05.2018)
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Economia Brasileira
1 Veículos devem favorecer produção industrial de abril
A produção de veículos em abril teve um aumento relevante, mas não excepcional, e reforça o movimento de retomada gradual da indústria, segundo o economista Luiz Castelli, da GO Associados. Segundo a Anfavea, associação que reúne as montadoras, a produção aumentou 40% no mês passado sobre o mesmo período em 2017. Parte dessa alta deve-se ao chamado efeito calendário. Tomando a produção por dia útil, houve pequena desaceleração. A produção sobe 24,5% em abril do ano passado e 20,4% em abril deste ano. Os dados dessazonalizados também desaceleram, de aumento de 6,7% em março para 4,3% em abril. Castelli ressalta, contudo, que foi o segundo mês consecutivo em que o dado de produção dessazonalizado teve alta. A produção da indústria em geral deve se beneficiar do setor automotivo. O economista Rodrigo Nishida, da LCA Consultores, também acredita que o aumento da produção de veículos em abril deve dar tom mais positivo à produção industrial do mês. A LCA estima alta de 0,4% sobre março e de 8,6% sobre abril do ano passado. A consultoria não revisou o número após os dados da Anfavea, pois prefere esperar a divulgação de mais dados ao longo do mês. (Valor Econômico – 08.05.2018)
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2 Empréstimos de agência de fomento de SP sobem 34%
Apesar da dança dos indicadores, números referentes a investimentos de longo prazo mostram que segue inabalável a confiança na retomada do crescimento, pelo menos em São Paulo. Segundo a Desenvolve SP, desembolsos concedidos a pequenas e médias empresas e também a municípios subiram 34% no 1º trimestre, em relação a igual período de 2017. No total, foram injetados R$ 104,8 mi na economia. "Digamos que é a reação da sobrevivência após o fim de uma profunda recessão. Muitos desses empresários, inclusive, são pessoas que perderam seus empregos e fizeram um pé de meia. Como a recolocação não é fácil, partem para um projeto próprio. É o perfil desse público de pequenos e médios", afirma Álvaro Sedlacek, novo presidente da Desenvolve SP. A indústria paulista foi o segmento responsável por puxar o crescimento no 1º trimestre deste ano. O aporte do setor foi de R$ 50,6 mi contra R$ 34 mi ano passado. Serviços vêm em seguida, com R$ 31 mi, e depois comércio - R$ 18,4 mi. Nos três primeiros meses de 2017, os valores para esses dois segmentos ficaram em R$ 29,9 mi e R$ 5,7 mi. A maior parte dos recursos solicitados à Desenvolve SP (56%) teve como finalidade ampliação e modernização. (Valor Econômico – 08.05.2018)
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3 FGV: IGP-DI encerra abril com alta de 0,93%
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGPDI) fechou abril mostrando inflação de 0,93%, após elevação de 0,56% um mês antes, diz a FGV. Com esse resultado, o índice acumula alta de 2,24% no ano e de 2,97% em 12 meses. No quarto mês de 2017, o índice havia caído 1,24% e acumulava elevação de 2,74% em 12 meses. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou de 0,77% em março para 1,26% em abril. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGPDI, subiu 0,34%, vindo de aumento de 0,17% no terceiro mês de 2018. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 0,29% em abril, seguindo acréscimo de 0,24% um mês antes. (Valor Econômico – 08.05.2018)
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4 FGV: Queda do otimismo puxa para baixo índice antecedente de emprego
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), calculado pela FGV, recuou 4,1 pontos, entre março e abril, para 103,6 pontos, informou a instituição em relatório nesta terça-feira. O índice de médias móveis trimestrais também cedeu (1,2 ponto), após 7 altas seguidas. O movimento sinaliza uma desaceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho. O componente que contribuiu majoritariamente para a queda do IAEmp em abril foi o que mede a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, que variou recuou 15 pontos. Por outro lado, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 2 pontos entre março e abril, para 94,2 pontos, atingindo o menor nível desde outubro de 2015 (92,6 pontos). As classes de renda que mais contribuíram para a queda do ICD foram as duas mais baixas: consumidores com renda familiar até R$ 2.100, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou -3,2 pontos; e a faixa entre R$ 2.100 e R$ 4.800, com recuo de 4,3 pontos. A próxima divulgação dos indicadores de mercado de trabalho da FGV está marcada para 7 de junho. (Valor Econômico – 08.05.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 07 sendo negociado a R$ 3,5532, com variação de +0,27% em relação ao início do dia. Hoje (08) começou sendo negociado a R$3,5603 - com variação de +0,2% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,5789, variando +0,52% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 07.05.2018 e 08.05.2018)
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Internacional
1 Siemens Gamesa: Empresa registra € 2,24bi em vendas e € 3bi em pedidos em 2018
A Siemens Gamesa Energia Renovável apresentou na última sexta-feira, 04/05, os resultados do 2º tri fiscal de 2018 [janeiro a março]. A atividade comercial da companhia se manteve forte no segundo trimestre: a carteira de pedidos atingiu € 22,04bi e voltou ao nível de mercado de março de 2017. Entre janeiro e março, a Siemens Gamesa assinou mais € 3bi em pedidos firmes, o que permite cobrir em 100% o limite inferior previsto para a receita de 2018. O lucro líquido ficou em € 35mi no tri fiscal. Por área de negócio, o 2ºtri fiscal encerrou com uma entrada recorde de pedidos de eólicas onshore: 2.464 MW, 54% a mais que durante o mesmo período do ano anterior. Porém, a divisão de offshore, com 328 MW em pedidos firmados, refletiu a maior volatilidade esperada para esse mercado. Apesar disso, a empresa assinou um acordo de exclusividade para desenvolver maior parque eólico offshore do mundo até hoje [1,4 GW]. A Siemens Gamesa encerra o 2ºtri fiscal com um desempenho financeiro em linha com o projetado para 2018, vendas de €9bi a €9,6bi no ano e margem Ebitda entre 7% e 8%. As vendas durante o segundo trimestre alcançaram € 2,24bi [redução de 29% na comparação anual]. No semestre as vendas somaram € 4,36bi, desempenho 26% menor quando comparado com o mesmo período do ano fiscal anterior. A empresa termina o trimestre com uma dívida líquida de € 112mi, impactada pela sazonalidade dos projetos, especialmente em offshore. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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2 Espanha: mobilidade elétrica deve ser promovida em destinos turísticos para torná-los mais sustentáveis
Na quinta-feira 10/05, Sevilha acolhe o Dia de Apresentação do Projeto Europeu Garveland para promover a mobilidade elétrica no espaço de cooperação Andaluzia / Algarve para torná-lo mais sustentável e como base para alcançar o desenvolvimento local sustentável, reduzindo a poluição, valorizando locais de interesse turístico e aumentar as oportunidades econômicas ligadas ao veículo elétrico. A conferência, que será realizada na sede da Fundação CaixaForum, é organizado pela Federação Andaluza de Municípios e Províncias [FAMP] e da Agência de Energia da Andaluzia, uma entidade ligada ao Ministério do Trabalho, Negócios e Comércio e parceiro líder este programa Interreg Poctep. O resultado final do projeto será um Plano de Ação Integral para a Promoção do Veículo Elétrico na área do Algarve e da Andaluzia e a sua implementação beneficiará os cidadãos de ambas as regiões, as áreas protegidas [parques naturais] e os municípios que albergam o rede e valorizar a enorme riqueza do patrimônio natural e cultural que a Andaluzia e esta área de Portugal têm. (Espanha Suelo Solar 07 05 2018)
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3 GlobalData: JinkoSolar mantém liderança no mercado de módulos fotovoltaicos
A Jinko Solar Holding foi a líder global em vendas de módulos fotovoltaicos em 2017, mantendo a posição que já ocupava em 2016. Segundo a GlobalData, a companhia exportou 9,7 GW. O mercado global de módulos fotovoltaicos foi avaliado em US$ 35,71 bi em 2017 e está estimado em US$ 26,4 bi em 2021, representando um taxa negativa anual de 8% entre 2017 e 2021. A queda de valor de mercado ocorre principalmente pela queda nos preços dos módulos fotovoltaicos. A JinkoSolar relatou resultados surpreendentes em 2017, com a empresa recebendo o primeiro certificado Cradle-to-Cradle (C2C) na China da SGS, uma das principais organizações de teste, inspeção, verificação e certificação do mundo. Em relação às demais empresas que ocuparam os primeiros lugares, a Canadian Solar e a JA Solar Holdings ocuparam o terceiro e quarto lugar, com embarques de 6,9 GW e 6,7 GW, respectivamente. A Hanwha Q Cells ficou em quinto com 5,6 GW, a GCL System Integration Technology foi a sexta com 4,6 GW, a Lerri Solar Technology ficou em sétimo lugar com 4,4 GW e a Yingli ficou em oitavo lugar com 2,9 GW. (Agência CanalEnergia – 07.05.2018)
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4 Metas de Pequim: Redução do uso de carvão e emissão de poluentes
Em dezembro de 2015, sob crescente pressão da comunidade internacional, o governo chinês anunciou diversos objetivos ambientais que terão de ser alcançados por Pequim e arredores no médio prazo, entre os quais está uma diminuição de 40% na concentração das partículas mais poluentes no ar até 2020 na comparação com os patamares de 2013. A meta é reduzir a presença na atmosfera de partículas de diâmetro inferior a 2,5 milésimos de milímetro - as mais nocivas - de forma que não superem, na média diária, os 64 microgramas por metro cúbico. Em 2013, essa média superava a expressiva marca de 100 microgramas no corredor Pequim-Tianjin-Hebei. Diminuir a dependência do carvão é outra importante meta fixada pelo governo da China. O carvão é a principal fonte de energia no país asiático, que responde por aproximadamente metade do consumo mundial da matéria-prima. A produção de carvão, entretanto, é a causa de 70% da poluição de partículas inferiores a 2,5 milésimos de milímetro e de 80% das emissões de dióxido de carbono. O país também estabeleceu como meta manter o consumo doméstico de carvão abaixo do limite de 4,1 bilhões de toneladas e reduzir para 58%, até 2020, a participação desse combustível em sua matriz energética. Em 2016, a fatia desse combustível fóssil na matriz energética chinesa recuou para 62%, ante um percentual de 64% em 2015. (Valor Econômico – 08.05.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 SALES, Claudio J; HOCHSTETLER, Richard. “A ilusória economia no regime de cotas”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 08 de maio de 2018.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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