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IFE: nº 4.501 - 27 de fevereiro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Defesa de dissertação GESEL: "Medidas propositivas ao combate a perdas elétricas não técnicas em áreas com severas restrições à operação do sistema de distribuição da Light"
2 GSF: Governo tem janela até abril para resolução, avalia Safira Energia
3 CCEE: bandeira tarifária deve permanecer verde até abril
4 ANA: autorizados os testes de redução de defluência da UHE Serra da Mesa
5 Oferta de especialização em eficiência energética avança

Empresas
1 Eletrobras: Frentes parlamentares articulam ações contra privatização
2 Amazonas Energia alega falta de recursos
3 Aneel responde à Amazonas Energia desautorizando novo reajuste de tarifas
4 ISA Cteep: Companhia tem queda de 72% em lucro líquido em relação à 2016
5 Taesa: Transmissora registra queda no lucro líquido e reduz endividamento em 2017
6 Taesa: Transmissora vê oportunidade de aquisição de linhas de transmissão neste semestre
7 AES Tietê prevê investir R$935 mi entre 2018 e 2022
8 Energisa: Consumo consolidado de energia sobre 3,3% em janeiro desse ano

9 Energisa: Conselho aprova pagamento de dividendos intercalares

10 Coelba: Distribuidora destinou R$ 1,5bi na modernização do sistema elétrico em 2017

11 EDP: Previc aprova compra de participação da Previ na Celesc

12 EDP Renováveis: Lucro e receita líquidos com resultado positivo no final de 2017

13
Neoenergia, EDP CPFL: Elétricas recebem destaque em ranking de transparência internacional

Leilões
1 MME prorroga entrega de declarações de necessidade para A-6

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Reservatório do Sudeste/Centro-Oeste fecha o mês com 36,3% de armazenamento
3 CCEE: PLD deve ficar na média de R$ 183/MWh ao longo do ano, seguindo a trajetória de queda

4
CCEE: Fator de ajusto MRE deve atingir 87% em 2018

Energias Renováveis
1 Paraná: Audiência pública discutirá projeto eólico de 200 MW e R$ 1,3 bi
2 CI pode votar projetos que incentivam o uso de energias renováveis
3 Unidade de eólica liberada para testes

Gás e Termelétricas
1 Aneel: suspensa a operação de fase da Térmica Candiota
2 Termelétrica a carvão da Eletrobras no RS encerra operação

Economia Brasileira
1 Arrecadação federal tem melhor janeiro desde 2014
2 Projeções apontam que governo central teve forte superávit em janeiro

3 BC: Multinacionais brasileiras repatriaram US$ 1,6 bi em janeiro
4 FGV: Confiança do comércio registra maior nível desde abril de 2014
5 FGV: IGP-M tem alta de 0,07% em fevereiro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Cinco cidades portuguesas estão entre as 100 mundiais onde 70% da energia é de fontes renováveis
2 Portugal: Lucro da EDP Renováveis dispara para 276 milhões em 2017
3 Portugal: EDP Renováveis assina contrato para vender 200 MW durante 20 anos nos EUA
4 Espanha: 72 casos bem sucedidos detectados a nível europeu no domínio da construção e reabilitação sustentável
5
Lituânia é um modelo a seguir nos sistemas de financiamento para a reabilitação energética de edifícios
6
BNEF: Quatro fabricantes têm mais da metade do mercado eólico onshore global
7
AES Corporation: Grupo americano com prejuízo 41% maior no quarto trimestre de 2017


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Defesa de dissertação GESEL: "Medidas propositivas ao combate a perdas elétricas não técnicas em áreas com severas restrições à operação do sistema de distribuição da Light"

Acontece no próximo dia 28 de fevereiro, às 9 horas, Bloco C - Sala 213, no Centro de Tecnologia da COPPE/UFRJ, a defesa da dissertação de mestrado da pesquisadora do GESEL, Vanessa Huback. A pesquisa foi realizada no âmbito do Projeto de P&D da Aneel "Aspectos regulatórios relacionados a perdas não técnicas em Áreas com Severas Restrições Operativas", realizado pelo GESEL em parceria coma distribuidora Light. O objetivo da dissertação, intitulada "Medidas propositivas ao combate a perdas elétricas não técnicas em áreas com severas restrições à operação do sistema de distribuição da Light", foi propor medidas de combate a essas perdas elétricas utilizando como referência as experiências internacionais das distribuidoras EPM, Codensa e Electricaribe (Colômbia); Luz del Sur e Enel Perú (Peru); JPS (Jamaica) e Meralco (Filipinas). As distribuidoras foram escolhidas devido à semelhança com a área de concessão da Light, em relação aos indicadores de governança, desenvolvimento econômico, quantidade de aglomerados subnormais e nível de violência. (GESEL-IE-UFRJ - 26.02.2018)

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2 GSF: Governo tem janela até abril para resolução, avalia Safira Energia

O governo deveria aproveitar o cenário positivo do GSF neste início de ano para tentar acelerar um acordo para encerrar a guerra na Justiça sobre o assunto, de acordo com Lucas Rodrigues, analista de mercado da Safira Energia. Segundo dados disponibilizados ontem pela CCEE, o mês de fevereiro deve ter um GSF positivo de 113%, subindo para 113,3% em março. Além do início do ano ter uma hidrologia mais favorável, as hidrelétricas em geral "sazonalizam" os contratos de venda de energia para meses mais secos, devido à expectativa de elevação nos preços. Se as previsões de alta no PLD se concretizar, aquelas usinas que deslocam seus contratos para esses meses poderão vender a energia a um valor maior. O cenário de GSF positivo deve começar a se inverter em meados do ano, voltando a representar um problema para as hidrelétricas e para o governo. O analista da Safira prevê um déficit de geração das hidrelétricas de 10% a 15%, o que resultaria em um custo de R$ 4 bilhões no mercado livre, além dos R$ 6,04 bilhões que estão travados nas operações do mercado de curto prazo por força de liminares de geradores. A previsão da comercializadora está em linha com a apresentada pela CCEE ontem. A câmara de compensações prevê um GSF médio de 13,1% no ano, com custo financeiro de R$ 13 bilhões caso todas as hidrelétricas estivessem com as garantias físicas 100% contratadas. No mercado regulado, em que a maior parte das usinas comprou algum tipo de seguro contra essa exposição, o efeito seria de R$ 9 bilhões. No mercado livre, a estimativa é que o custo chegaria a R$ 4 bilhões. (Valor Econômico - 27.02.2018)

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3 CCEE: bandeira tarifária deve permanecer verde até abril

A bandeira tarifária deve permanecer verde até abril, ou seja, sem custos adicionais na conta de luz dos consumidores brasileiros nos próximos dois meses, disse nesta segunda-feira, 26 de fevereiro, Rodrigo Sacchi, gerente de preços da CCEE. A carga elétrica mais baixa e um período úmido melhor do que o anterior são fatores que estão contribuindo para poupar o uso de termelétricas, portanto, mantendo os custos operacionais do Sistema Interligado Nacional mais moderado neste início de ano. Em fevereiro, a carga realizou 2.903 MW MW médios abaixo do previsto no início do mês. A ENA realizou em 83% da MLT no Sudeste/Centro-Oeste; 90% no Sul; 41% no Nordeste; e 105% no Norte. Para março, as modelos computacionais apontam para ENAs de 93% no SE/CO; 73% no Sul; 58% no Nordeste; e 112% no Norte. As chuvas ocorridas ao longo de fevereiro contribuíram para uma recuperação de todos os reservatórios equivalentes, exceto o Sul, onde houve um deplecionamento de 5,9%, para 76% de capacidade de armazenamento. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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4 ANA: autorizados os testes de redução de defluência da UHE Serra da Mesa

A ANA autorizou, por 60 dias, a realização de testes de redução de descarga mínima da hidrelétrica Serra da Mesa, assegurando a defluência mínima de 100 m³/s, em termos médios diários. O objetivo da medida é aproveitar o restante do período úmido para recuperar o nível dos reservatórios das usinas situadas no rio Tocantins, considerando o caráter estratégico do reservatório da UHE Serra da Mesa na regularização das vazões do rio. Segundo a Resolução nº 8, publicada no DOU desta segunda-feira, 26 de fevereiro, Furnas ficará responsável por divulgar a flexibilização temporária da vazão mínima defluente de Serra da Mesa para os municípios existentes entre os reservatórios de Serra da Mesa e Cana Brava. Em um prazo máximo de 30 dias após o término dos teses, Furnas deverá apresentar um relatório com a descrição dos resultados da operação especial de redução de descarga da UHE Serra da Mesa. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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5 Oferta de especialização em eficiência energética avança

A parceria entre os ministérios de Minas e Energia, e da Educação, o Senai e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) para estabelecer as bases da educação profissional na área de eficiência energética já rendeu oferta de cursos de especialização nos estados de Goiás, São Paulo e Paraná, e está chegando ao Rio de Janeiro. A oferta envolve cursos de nível técnico e de pós-graduação. (Agência Brasil Energia - 26.02.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Frentes parlamentares articulam ações contra privatização

Assessores de 11 frentes parlamentares ligadas ao setor elétrico iniciaram, nesta segunda-feira 26/02 a articulação conjunta contra a privatização da Eletrobras. Além de ajustar as ações regionais sobre o tema, as frentes querem realizar uma comissão geral na Câmara dos Deputados e promover, em abril, um amplo fórum nacional com a participação dos movimentos sociais. A privatização da Eletrobras está prevista no PL 9463/18 do Executivo. O relator da proposta, deputado José Carlos Aleluia [DEM-BA], já manifestou a intenção de aprová-la até abril, pelo menos na comissão especial que analisa a matéria. A coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Elétrico Brasileiro, deputada Érika Kokay [PT-DF], sustenta, porém, que a complexidade do tema exige ampla e prévia discussão com a sociedade. Érika Kokay teme que a privatização da Eletrobras encareça as contas de luz e atrapalhe a universalização do acesso à energia elétrica. Entre as propostas articuladas pelas frentes parlamentares contrárias à privatização estão uma comissão parlamentar de inquérito para investigar irregularidades nesse processo, e a mobilização de governadores, sobretudo os do Nordeste, que já manifestaram preocupações com a venda da Chesf, uma das subsidiárias da Eletrobras. (Agência Câmara - 26.02.2018)

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2 Amazonas Energia alega falta de recursos

A Amazonas Energia, distribuidora de energia da Eletrobras, uma das seis que a estatal e o governo federal querem privatizar até abril, tem sofrido com falta de recursos para tocar suas operações mesmo após uma elevação de 17% nas tarifas em novembro passado. A companhia disse em uma carta à Aneel que uma maior inadimplência após a nova tarifa e atrasos no repasse de verbas por fundos setoriais que custeiam subsídios têm ameaçado até mesmo o abastecimento ao interior do Amazonas. A companhia acumulou dívidas bilionárias junto à Petrobras pela compra de combustíveis para termelétricas, o que inclusive levou a um rompimento de negócios entre as empresas. Para viabilizar a privatização de suas distribuidoras, a Eletrobras assumirá dívidas dessas subsidiárias, mas a concessionária do Amazonas já voltou a enfrentar dificuldades para pagar uma nova fornecedora do combustível para as termelétricas, a ATEM, que passou a atendê-la em 2017. A distribuidora destacou à Aneel que desde outubro vem sofrendo com atrasos no repasse de recursos pelos fundos setoriais CCC e CDE, que arrecadam com a cobrança de encargos nas tarifas e repassam verba às elétricas para custear subsídios, como o custo de geração termelétrica em regiões isoladas. (Reuters - 26.02.2018)

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3 Aneel responde à Amazonas Energia desautorizando novo reajuste de tarifas

A Aneel recomendou que a solução para os problemas da Amazonas Energia passam por sua privatização e pela separação de suas atividades de geração [desverticalização], que são deficitárias. Ao responder à correspondência da Amazonas Energia sobre a falta de recursos, a Aneel também deixou claro que não será autorizado um novo reajuste de tarifas para ajudar na recuperação das finanças da companhia [as tarifas da empresa subiram 20% em 2016 e 17% em 2017]. O diretor ressaltou ainda que a Eletrobras Amazonas já recebeu aproximadamente R$1,4bi em empréstimos emergenciais de um fundo do setor elétrico, a Reserva Global de Reversão [RGR], em recursos que precisarão ser devolvidos no futuro pelo comprador da companhia. (Reuters - 26.02.2018)

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4 ISA Cteep: Companhia tem queda de 72% em lucro líquido em relação à 2016

A transmissora de energia ISA Cteep terminou 2017 com lucro líquido atribuível aos acionistas de R$ 1,36bi queda de 72,3% em relação ao ano anterior. O resultado foi afetado pela contabilização das indenizações por ativos antigos não amortizados, lançados em 2016, que e começaram a entrar em caixa da companhia no ano passado. Sem esse efeito, a ISA Cteep teria apurado lucro de R$ 489,6mi, queda de 25,4% ante o obtido em 2016. No ano passado, a Cteep recebeu R$ 843,4mi referentes às indenizações, com impacto de R$ 661,3mi no seu caixa. A receita líquida da companhia, que também foi afetada pela contabilização das indenizações, somou R$ 2,7bi no ano passado, queda de 65%. Excluindo o efeito das indenizações, teria sido de R$ 1,343bi, aumento de 4,75% na comparação anual. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização somou R$ 2,059bi em 2017, queda de 72,2%. Sem as indenizações, o Ebitda teria somado R$ 759,2mi, queda de 15,75%. (Valor Econômico - 26.02.2018)

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5 Taesa: Transmissora registra queda no lucro líquido e reduz endividamento em 2017

Taesa, transmissora de energia, fechou 2017 com lucro líquido de R$ 648,2mi com queda de 24,8% em relação ao apurado no ano anterior. A receita líquida da companhia caiu 22,6% no intervalo, para R$ 1,077bi. Já o Ebtida da companhia passou de R$ 1,492bi para R$ 1,536bi na mesma comparação. Em termos financeiros, a empresa reduziu o nível de endividamento, de 1,9 vez a dívida líquida sobre Ebitda, no fim de 2016, para 1,5 vez no ano passado. Segundo Marcus Aucélio, diretor financeiro e de relações com investidores da Taesa, a queda do lucro foi motivada principalmente pelo recuo, no mesmo período de 8p.p do IGP-M, principal índice das receitas anuais permitidas [RAPs] das linhas da companhia. Com relação ao quarto trimestre do ano passado, a inflação já provocou efeito inverso, permitindo um aumento de 51,2% do lucro líquido, em relação aos últimos três meses de 2016, totalizando R$ 277,6mi. Para 2018, a empresa prevê investir cerca de R$ 500mi. Desse total, R$ 300 milhões serão destinados aos sete lotes de transmissão que a empresa ganhou em leilões anteriores da agência e ainda precisa construir. Outros R$ 100mi fazem parte de uma obra de reforço de uma das linhas da companhia e o restante é relativo a investimentos normais nos ativos da empresa. (Valor Econômico - 26.02.2018)

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6 Taesa: Transmissora vê oportunidade de aquisição de linhas de transmissão neste semestre

A Taesa vê a possibilidade de fechar ainda no primeiro semestre a aquisição de algumas linhas de transmissão em operação no país. Entre os principais ativos do tipo estudados pela empresa estão participações que a Eletrobras colocará à venda, conforme aprovado pelo conselho de administração da estatal na última semana, e linhas da Âmbar Energia, da holding J&F. Na sexta-feira, 23/02, o conselho da Eletrobras aprovou a venda de participações em onze concessionárias de transmissão. Dessas, a Taesa já é sócia da estatale, portanto, tem direito de preferência em quatro: Brasnorte, Transirapé, Transleste e Transudestes. Com relação à Âmbar, que detém quatro concessões de transmissão de energia, somando 1.200km, o diretor Jurídico e Regulatório da companhia, Raul Lycurgo Leite explicou que a Taesa está analisando o processo. "Não sabemos com qual velocidade eles vão fazer [a operação de venda]", disse. Mesmo com as oportunidades de aquisições, o presidente da Taesa contou que a companhia também estudará oportunidades de arrematar novos projetos de transmissão nos leilões da Aneel. Para este ano, a empresa prevê investir cerca de R$ 500 milhões. Do total, R$ 300 milhões serão destinados aos sete lotes de transmissão que a companhia ganhou em leilões anteriores da agência e ainda precisa construir, com previsão de conclusão entre 2019 e 2022. (Valor Econômico - 27.02.2018)

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7 AES Tietê prevê investir R$935 mi entre 2018 e 2022

A elétrica AES Tietê, controlada pela norte-americana AES, prevê investir cerca de 935 milhões de reais entre 2018 e 2022, com os recursos destinados principalmente a programas de modernização de suas hidrelétricas e à construção dos complexos de geração solar Boa Hora e AGV, informou a companhia em fato relevante nesta segunda-feira. A AES Tietê havia divulgado em janeiro uma estimativa de investimentos de aproximadamente 980 milhões de reais para o período de 2017 a 2021. (Reuters - 26.02.2018)

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8 Energisa: Consumo consolidado de energia sobre 3,3% em janeiro desse ano

O consumo consolidado de eletricidade nas áreas de concessão do grupo Energisa apresentou crescimento de 3,3% em janeiro de 2018 na comparação anual com 2017, totalizando 2.512 GWh. O consumo consolidado da classe industrial foi o destaque, com avanço de 6,7%, sinalizando a recuperação gradual da economia desde julho de 2017. A classe residencial apresentou crescimento de 4,5% e a comercial 1,7%. Entre as concessões, destaca-se o consumo de energia no mercado cativo e livre na: i) EMT, com aumento de 6,4%, puxado pelas classes residencial [+11,8%], rural [+7,5%] comercial [+4,9%] e industrial [+3,1%], influenciadas pelas temperaturas elevadas e pela baixa base de comparação no mesmo mês de 2017; ii) ESE e ETO, com aumento de 4,2%, ambas com influência do crescimento da classe industrial. A queda de 11,6% no consumo em janeiro na área de concessão da EBO decorre da recontagem de lâmpadas em Campina Grande, o que resultou em uma alta base de comparação no mesmo mês do ano passado. Desconsiderando esse efeito, o consumo, cativo e livre, ao invés de queda, haveria avanço de 5,3% no mercado dessa distribuidora. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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9 Energisa: Conselho aprova pagamento de dividendos intercalares

O Conselho de Administração da Energisa aprovou o pagamento de dividendos intercalares, no montante de R$ 173mi, relativos ao exercício de 2017. O valor corresponde a R$ 0,50 /unit ou R$ 0,10 por ação ordinária e preferencial. O pagamento será efetuado a partir de 08/03, segundo ata da reunião disponibilizada na CVM. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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10 Coelba: Distribuidora destinou R$ 1,5bi na modernização do sistema elétrico em 2017

A Coelba divulgou seus resultados econômico-financeiros de 2017, com destaque para a Receita Operacional Líquida que cresceu 15,16% e chegou a R$ 8,1bi. O EBITDA manteve-se praticamente estável, com redução de 0,46%, e fechou 2017 em R$ 1,08 bilhão. O lucro da concessionária no ano de 2017 foi de R$ 177mi. Com um aporte total de R$ 1,5bi, utilizado na modernização e expansão do sistema elétrico em todas as regiões do estado, a distribuidora baiana registrou melhorias nos indicadores de qualidade. O índice de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidor foi reduzido em 8% e índice de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora caiu 6%. Através do Programa Luz para Todos, foram ligados 19.493 novos clientes, atingindo a marca de mais de 600 mil ligações realizadas na Bahia desde a sua implantação em 2004, promovendo desenvolvimento e melhorando a qualidade de vida das pessoas. Com atuação em 415 dos 417 municípios baianos, a empresa encerra o ano de 2017 com 5,9mi de consumidores ativos, um aumento de 1,10% [64.128 novos clientes]. Comprometida junto aos Dez Princípios do Pacto Global da ONU, a Coelba foi destacada em 4º lugar dentre as companhias que apresentam as melhores práticas socioambientais pela revista Benchmarking Brasil no ranking dos detentores das Melhores Práticas de Sustentabilidade-Socioambientais. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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11 EDP: Previc aprova compra de participação da Previ na Celesc

A EDP informou em comunicado ao mercado na última sexta-feira, 23/02, que a Previc autorizou a compra de 33,1% das ações ordinárias e 1,9% das ações preferenciais, que em conjunto, representam 14,5% do total de ações de emissão da Celesc em poder da Previ. Após a conclusão da operação, a EDP vai cumprir os trâmites necessários à realização da Oferta Pública Voluntária, conforme divulgado no anúncio da aquisição. O acordo foi anunciado no fim de dezembro de 2017. Na ocasião, a EDP revelou que a compra foi bastante analisada e que a entrada no bloco de controle na Celesc se mostraria mais vantajosa do que ir ao mercado e disputar distribuidoras que estão à venda. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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12 EDP Renováveis: Lucro e receita líquidos com resultado positivo no final de 2017

A EDP Renováveis, encerrou o quarto trimestre de 2017 com lucro líquido de €110 mi , ante ganho de € 27mi no mesmo período de 2016. A receita líquida da companhia entre outubro e dezembro de 2017 avançou 9% na mesma base de comparação, para €481 mi. A Europa respondeu pela maior parte, com €241mi [+4%], enquanto a América do Norte gerou €219mi [+11%]. No Brasil, a receita trimestral totalizou € 23mi, alta de 100% na mesma base de comparação. O Ebitda, da EDP Renováveis no período chegou a €376mi, crescimento de 16% na comparação anual. A margem Ebitda passou de 73,6% para 78%. O capex da companhia no quarto trimestre do ano passado totalizou €337mi, queda de 25% ante o montante de investimentos realizado nos três últimos meses de 2016. (Valor Econômico - 27.02.2018)

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13 Neoenergia, EDP CPFL: Elétricas recebem destaque em ranking de transparência internacional

As elétricas Neonergia, EDP Energias do Brasil e CPFL Energia estão entre as quatro melhores colocadas no ranking da Transparência Internacional, principal organização dedicada à luta contra a corrupção no mundo. A entidade fez um relatório inédito voltado exclusivamente para organizações com sede no Brasil. As edições passadas tiveram como foco as maiores multinacionais do mundo e as maiores dos mercados emergentes. Para se chegar à seleção, foi realizado um estudo criterioso com 100 companhias do país e dez maiores bancos brasileiros. Foram analisados a maneira como as empresas divulgam suas informações relativas ao Programa de Combate à Corrupção, sua estrutura organizacional e os dados financeiros relativos à atuação de cada grupo em outros países. Entre 2014 e 2015, a EDP reforçou seu programa de compliance. João Paulo Mateus, diretor de Auditoria Interna e Compliance EDP conta que uma das ferramentas mais importantes foi a criação de um canal de voz para que os colaborares e a sociedade pudessem fazer suas denúncias. Antes, existia apenas o meio eletrônico e nem todas as pessoas tinham condições de utilizar esse canal. "Hoje em dia esse canal de voz é um dos mais importantes", afirmou João Mateus. Também merece destaque a revisão de algumas regras internas da EDP, no sentido de, por exemplo, estabelecer novas práticas sobre como se portar nos contatos com entidades públicas. A empresa também passou a ser mais criteriosa na escolha de seus parceiros e clientes, criando um processo chamado de análise de integridade. Também figuram no ranking, porém, com pontuação entre 8,6 e 7 as elétricas Copel, Cemig e Light. Com média abaixo de 7 estão as companhias Enel Brasil, Eletrobras, WEG, Equatorial Energia, Celesc, Engie e Energisa. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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Leilões

1 MME prorroga entrega de declarações de necessidade para A-6

O MME prorrogou para até o próximo dia 15/3, a data limite para o envio das declarações de necessidade por parte das distribuidoras de energia para o leilão A-6, deste ano, que deverá ser realizado até agosto. A data fixada anteriormente para entrega dos documentos de demanda era até esta segunda-feira (26/2). A informação foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União e mantém as demais diretrizes para a concorrência, divulgadas no último dia 14/2. O modelo das declarações estará disponível no site do ministério, na internet. O início de suprimento do A-6 deste ano, está previsto para ocorrer a partir de janeiro de 2024. (Agência Brasil Energia - 26.02.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste apresentaram elevação de 0,6% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 25,4% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 26 de fevereiro. A energia armazenada ficou em 13.131 MW mês no dia e a energia afluente está em 41% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 20,88% da sua capacidade. No submercado Norte também houve aumento de 0,6% nos níveis, e os reservatórios operam com 62,2% da capacidade. A energia armazenada chegou a 9.348 MW mês e a ENA ficou em 71% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 98,24% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis aumentaram em 0,3%, deixando os reservatórios com 36,3% da capacidade. A energia armazenada está em 73.765 MW mês e a energia afluente em 74% da MLT. Furnas trabalha com 25,46% da capacidade e a usina Nova Ponte, com 20,09%. Já o Sul do país registrou redução de 0,2% nos níveis e os reservatórios se encontram com 76% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 15.268 MW mês e a energia afluente está em 86% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 69,52% da capacidade. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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2 Reservatório do Sudeste/Centro-Oeste fecha o mês com 36,3% de armazenamento

O reservatório do Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do país, fechou o mês com 36,3% de armazenamento; Nordeste com 25,4% e Norte com 62,2%. Para a primeira semana de março, o PLD/SE foi fixado em R$ 201,98/MWh. Porém, há uma tendência de redução, podendo ficar abaixo de R$ 90/MWh em abril e até atingir o PLD mínimo em maio, voltando a subir em junho, podendo alcançar R$ 260/MWh em julho, informou a CCEE. A previsão de PLD médio anual no Sudeste permanece em R$ 182,60/MWh. O ajuste do MRE anual está estimado em 86,9%, o que pode gerar um impacto financeiro negativo de até R$ 13 bilhões para setor, sendo R$ 9 bilhões para o mercado regulado e R$ 4 bilhões para o mercado livre. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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3 CCEE: PLD deve ficar na média de R$ 183/MWh ao longo do ano, seguindo a trajetória de queda

A confirmação do período úmido mais positivo frente aos últimos anos indica que o PLD possa continuar a trajetória de redução nos próximos meses com média de R$ 183/MWh ao longo do ano, segundo a CCEE. "O cenário hidrológico do começo e meio do período úmido de 2018, quando comparado aos últimos períodos úmidos no Sistema, indica uma recuperação considerável e impacta o armazenamento de forma significativa, dando fôlego para as hidrelétricas", destaca o gerente de preços da CCEE, Rodrigo Sacchi. Além do impacto no PLD, a confirmação do cenário hidrológico positivo em 2018 também reflete nos níveis dos reservatórios do SIN, com destaque para a recuperação no Norte, onde os níveis atingiram 62,2%, aumento de 30p.p. frente ao volume de energia armazenada em janeiro. No Sudeste, principal bacia do país, o reenchimento alcançou 5% com os níveis em 36,3%, enquanto no Nordeste, mesmo com a situação adversa de afluências, houve recuperação de 7,5% com índices de armazenamento em 25,4%. No Sul, houve oscilação já esperada para a região com níveis em 76%, queda de 5,9%. "Uma vez confirmado o cenário positivo de hidrologia, notamos que o PLD deve confirmar tendência de queda para os próximos meses, atingindo média de R$ 183/MWh no Sudeste/Centro-Oeste", destaca. As projeções apontam que o preço fique abaixo de R$ 90/MWh já em abril, impactado pelos excedentes energéticos oriundos das usinas da região Norte, como Belo Monte e Tucuruí. (CCEE - 27.02.2018)

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4 CCEE: Fator de ajusto MRE deve atingir 87% em 2018

Já a expectativa para o fator de ajuste do MRE em 2018 deve atingir 87%, com índices em 113% em fevereiro e 113,3% em março, indicando energia secundária no período, informou a CCEE durante o durante o InfoPLD ao vivo de segunda feira, dia 26.. Quando a projeção do MRE é ligada à repactuação do risco hidrológico, levando em conta a sazonalização "flat" da garantia física, indica índices de 93,9% em fevereiro e 94,2% para março. O impacto financeiro da análise do MRE, em um cenário hipotético de 100% de contratação, deve ficar em R$ 13 bilhões para 2018, sendo R$ 9 bilhões referentes ao ACR e R$ 4 bilhões ao ACL. Os ESS devem alcançar R$ 218 milhões em fevereiro e R$ 313 milhões em março. (CCEE - 27.02.2018)

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Energias Renováveis

1 Paraná: Audiência pública discutirá projeto eólico de 200 MW e R$ 1,3 bi

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) promoverá uma audiência pública na cidade de Palmas, para a apresentação dos Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental do Complexo Eólico Palmas II, a ser implantado nas imediações do km 30 da rodovia PR-280. O evento ocorrerá no dia 01/03. O investimento previsto no empreendimento de 200 MW de capacidade instalada é de R$ 1,3 bi. De acordo com o projeto atual, o complexo será formado por 7 parques que terão 100 torres de 120 m. A Audiência Pública é destinada a colher opiniões da comunidade sobre os estudos ambientais, elaborados pela Cia Ambiental, de Curitiba. Os projetos de engenharia ficaram a cargo da sócia Enercons, os estudos energéticos são de autoria da empresa alemã associada ao projeto Innovent. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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2 CI pode votar projetos que incentivam o uso de energias renováveis

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado (CI) examina nesta terça-feira (27) projetos que incentivam a utilização de energia de fontes renováveis. A proposta (PLS 224/2015) do senador Wilder Morais (PP-GO) sugere a instalação de equipamentos geradores de energia solar durante a construção das unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida. E o projeto (PLS 253/2016) do senador Telmário Mota (PTB-RR) propõe que prédios públicos ou financiados com recursos públicos utilizem energia de pequenas hidrelétricas ou de fonte solar e eólica, entre outras. (Agência Senado - 26.02.2018)

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3 Unidade de eólica liberada para testes

A Aneel aprovou para operação em teste a unidade geradora UG3, de 2.500 kW da usina de geração eólica Diamante III, a partir de 24 de fevereiro, segundo publicação do despacho do DOU desta segunda-feira, 26 de fevereiro. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel: suspensa a operação de fase da Térmica Candiota

A Aneel suspendeu a operação comercial, em caráter definitivo, da UTE Presidente Médici - Fase A, localizada em Candiota, Rio Grande do Sul. A turbina suspensa foi a de número 1, com 66 MW de capacidade instalada. A decisão acima foi publicada no despacho Nº 415 da edição do dia 26 de fevereiro de 2018 do DOU. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)

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2 Termelétrica a carvão da Eletrobras no RS encerra operação

A termelétrica a carvão Presidente Médici - Fase A, no Rio Grande do Sul, que pertence à CGTEE, uma subsidiária da Eletrobras, teve a operação de sua unidade geradora I suspensa em caráter definitivo pela Aneel, segundo publicação no DOU desta segunda-feira. A Eletrobras CGTEE já havia paralisado anteriormente a segunda unidade da termelétrica, bem como desativado em meados do ano passado a Fase B da usina, com duas turbinas. Com a suspensão da nova unidade, válida a partir de 1° de janeiro, a companhia soma um total de 446 megawatts paralisados, segundo documento da Aneel. A Eletrobras CGTEE havia firmado um termo de ajustamento de conduta (TAC) junto ao órgão ambiental federal Ibama que previa o desligamento definitivo da fase A da termelétrica a partir do final de 2017. Segundo os documentos da Aneel, a subsidiária de geração térmica da Eletrobras decidiu indisponibilizar em definitivo a usina devido a "problemas em vários sistemas que refletem em uma baixíssima confiabilidade da planta e a necessidade de investimento de monta para sua recuperação". (Reuters - 26.02.2018)

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Economia Brasileira

1 Arrecadação federal tem melhor janeiro desde 2014

A arrecadação federal registrou um aumento real de 10,12% em janeiro na comparação com um ano antes e chegou a R$ 155,619 bi. Esse é o melhor resultado para o primeiro mês do ano desde 2014 e foi impulsionado por efeitos não recorrentes como o Refis e a maior tributação sobre combustíveis. Mesmo se fossem desconsiderados esses fatores, no entanto, a arrecadação ainda teria crescimento, o que indica uma melhora da atividade econômica. Excluindo-se os dois principais fatores não recorrentes e de alterações na legislação - o programa de regularização tributária e parcelamento de dívida ativa (que somou R$ 7,938 bi) e o aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre combustíveis (R$ 2,491 bi) -, a receita administrada ainda teria um aumento real de 2,36%. Considerando esses efeitos, a alta real foi de 9,07%, com arrecadação de R$ 147,966 bi. Para o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, os números refletem a melhora dos indicadores econômicos - produção industrial, venda de bens, massa salarial e valor de importações -, o que impulsiona diretamente a arrecadação. Malaquias afirmou ainda que o recolhimento com o Refis foi impulsionado em janeiro pela opção de contribuintes de pagar à vista R$ 4 bi em débitos para obter benefícios maiores. Os contribuintes que optam pelo pagamento integral recebem benefícios maiores, com abatimento de 90% dos juros e 70% da multa. Esse pagamento antecipado precisava ser feito em janeiro, de acordo com a Receita Federal. Por isso, o Refis tende a registrar volumes menores de pagamento nos próximos meses. (Valor Econômico - 27.02.2018)

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2 Projeções apontam que governo central teve forte superávit em janeiro

O governo central registrou saldo positivo nas contas em janeiro, ajudado pela sazonalidade, pela receita gerada pelo Refis e, em certa medida, pela recuperação da economia, segundo economistas. A média das projeções de consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data aponta superávit primário de R$ 22,4 bi. Se realizado, será o melhor resultado para o mês desde 2013, quando a diferença entre receitas e despesas foi positiva em R$ 35,569 bi, corrigidos pelo IPCA. O intervalo das estimativas vai de R$ 18,1 bi a R$ 30 bi. Os números serão divulgados hoje pelo Tesouro Nacional. Ontem, os dados da arrecadação federal ajudaram a reforçar a expectativa de que o resultado primário deve vir bom. O recolhimento total de impostos teve alta de 10,2% em termos reais sobre o mesmo período do ano passado. Segundo a Receita, o resultado foi influenciado por receitas extraordinárias e outros fatores - como alteração de legislação - que não ocorreram em janeiro de 2017. A receita com os parcelamentos especiais, o chamado Refis, atingiu R$ 7,938 bi em janeiro. Esses parcelamentos ainda se refletiram em aumento da arrecadação previdenciária (alta de 5,58%). O órgão considerou que a melhora da atividade e o aumento da alíquota do PIS/Cofins sobre os combustíveis também ajudaram. A receita com PIS/Cofins aumentou 12,77%. Na média, a estimativa para o resultado do setor público consolidado, é de superávit de R$ 38,3 bi. O intervalo das estimativas vai de R$ 28 bi a R$ 47,3 bi. Em janeiro de 2017, houve maior saldo positivo da série histórica, de R$ 36,71 bi em termos nominais, com R$ 10,8 bi regionais. (Valor Econômico - 27.02.2018)

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3 BC: Multinacionais brasileiras repatriaram US$ 1,6 bi em janeiro

O crescimento sincronizado das principais economias do mundo aumentou o lucro repatriado pelas multinacionais brasileiras e estimulou, em janeiro, um ensaio de retomada do processo de internacionalização das empresas do país. Estatísticas das contas externas divulgadas pelo BC registram o ingresso no país em janeiro de US$ 1,642 bi em lucros e dividendos auferidos por companhias nacionais no exterior, mais de cinco vezes o valor contabilizado em igual mês do ano passado. Os dados parciais de fevereiro, que cobrem a até o dia 22, registram o ingresso de US$ 1,5 bi. Empresas brasileiras remeteram ao exterior em janeiro US$ 2,476 bi em investimentos diretos, cifra bem mais alta do que a média mensal de US$ 522 mi observada em 2017. Segundo o BC, os dados apurados em janeiro podem ser um sinal de que as empresas brasileiras retomaram o processo de internacionalização, que foi muito ativo até a crise financeira internacional. Naquele período, empresas brasileiras como a AmBev, Gerdau e JBS compraram ativos no exterior. "Esse aumento ocorre depois de a economia mundial estar crescendo mais, com perspectivas favoráveis, e depois de a economia doméstica ter saído da recessão, o que aumenta a capacidade de ampliação de investimentos e processos de internacionalização", diz chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha. (Valor Econômico - 27.02.2018)

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4 FGV: Confiança do comércio registra maior nível desde abril de 2014

A confiança do comércio aumentou em fevereiro e registrou o maior nível desde abril de 2014, conforme pesquisa da FGV. O índice que mede esse sentimento avançou 0,4 ponto ante janeiro, para 95,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou pelo sexto mês consecutivo (1 ponto). A alta do indicador em janeiro ocorreu em 8 dos 13 segmentos pesquisados e foi determinada pela melhora no Índice de Situação Atual (ISA-COM), que subiu 4,8 pontos, para 92,8 pontos, maior resultado desde agosto de 2014 (93,1). Já o Índice de Expectativas (IE-COM), caiu 4 pontos, ficando em 98,4 pontos. "Um aspecto positivo dos resultados do primeiro bimestre de 2018 é o expressivo avanço dos indicadores de satisfação com a situação atual, retratando um quadro de recuperação de vendas e margens. No extremo oposto, o retorno do indicador de expectativas a um patamar inferior aos 100 pontos sugere que a recuperação continuará ocorrendo de maneira gradual", avalia Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio da FGV. (Valor Econômico - 27.02.2018)

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5 FGV: IGP-M tem alta de 0,07% em fevereiro

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) foi de 0,07% em fevereiro, depois de se situar em 0,76% um mês antes, informou a FGV nesta terça-feira. Apesar da desaceleração, o indicador superou a estimativa média de 15 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de 0,01%. No primeiro bimestre, o IGP-M acumula alta de 0,83%. Em 12 meses, tem queda, de 0,42%. Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,02% em fevereiro, invertendo a direção tomada um mês antes, de alta de 0,91%. Respondendo por 30% do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,28% em fevereiro, ante 0,56% um mês antes. Com os 10% restantes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve aumento de 0,14% em fevereiro, contra 0,28% um mês antes. (Valor Econômico - 27.02.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$3,2312, com variação de -0,17% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$3,2268 - com variação de -0,14% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h00 no valor de R$3,2298, variando +0,09% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 26.02.2018 e 27.02.2018)

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Internacional

1 Cinco cidades portuguesas estão entre as 100 mundiais onde 70% da energia é de fontes renováveis

O número de cidades alimentadas por energia renovável está a aumentar e há cinco cidades portuguesas entre as 100 cidades mundiais onde pelo menos 70% da energia provém de fontes renováveis. Os dados são de um estudo da organização Carbon Disclosure Project (CDP), a que o Jornal Económico teve acesso. Entre as cidades do estudo, que irá ser publicado esta terça feira e mede a utilização de energia renovável em 570 cidades a nível mundial, estão os centros urbanos portugueses de Braga, Cascais, Fafe, Moita e Porto. A lista inclui, ainda, cidades como Auckland (Nova Zelândia); Nairobi (Quénia); Oslo, (Noruega); Seattle (EUA) e Vancouver (Canadá), e regista mais do dobro das 42 cidades que informaram serem alimentadas em pelo menos 70% por energias renováveis em 2015. "As cidades são responsáveis por 70% das emissões de CO2 e há um enorme potencial para liderar a construção de uma economia sustentável. De forma reconfortante, os nossos dados mostram empenho e ambição. As cidades não só querem mudar para as energias renováveis, mas, o mais importante - podem", salienta Kyra Appleby, diretor de Cidades do CDP. (Jornal Econômico - Portugal - 27.02.2018)

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2 Portugal: Lucro da EDP Renováveis dispara para 276 milhões em 2017

O lucro líquido da EDP Renováveis acelerou 390% para 276 milhões no ano passado, beneficiando de aumentos na produção e nas receitas, mas também numa redução das amortizações, anunciou a empresa em comunicado. Adiantou que o EBITDA - lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização - avançou 17% para 1,366 milhões de euros, enquanto as receitas cresceram 11% para 1.827 milhões de euros. O Caixa Banco de Investimento previa lucro líquido de 225 milhões de euros e EBITDA de 1.341 milhões. "Em 2017 o EBITDA reportado totalizou 1.336 milhões de euros (+17% vs 2016, ou mais 195 milhões), beneficiando da evolução positiva das receitas e do aumento dos proveitos operacionais (incremento anual de +77%), os quais incluem um ganho de 29 milhões, derivado da venda de uma participação e perda de controlo num projeto de offshore no Reino Unido", afirmou a subsidiária da EDP Energias de Portugal, em comunicado publicado no site da CMVM. Consequentemente, o EBIT - resultado antes de impostos e juros aumentou para 42% para 803 milhões, também devido ao decréscimo nas amortizações incluindo imparidades e líquidas de government grants. "As depreciações e amortizações decresceram 7% frente a 2016, espelhando a alteração na política das amortizações de 25 para 30 anos, que mitiga o impacto negativo da maior capacidade em operação", explicou. (Jornal Econômico - Portugal - 27.02.2018)

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3 Portugal: EDP Renováveis assina contrato para vender 200 MW durante 20 anos nos EUA

A EDP Renováveis assinou um contrato para fornecimento da energia renovável produzida pelo parque eólico norte-americano de Prairie Queen pelo período de 20 anos. Este parque eólico tem uma capacidade de produção de 200 MW e tem o início das operações previsto para 2019. Em comunicado divulgado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP Renováveis refere que o contrato foi assinado através da sua subsidiária Renewables North America LLC com a norte-americana Great Plains Energy. "Graças a este novo acordo, a EDPR irá expandir a sua presença no Kansas para um total de 600 MW e já garantiu 1,5 GW em acordos de longo prazo nos EUA para projetos que serão implementados no período de 2016-2020", refere a empresa. Acrescenta que estes acordos já representam 82% dos "1,8 GW do objetivo de expansão da capacidade dos Estados Unidos para este período, tal como foi anunciado no Capital Markets Day do Grupo EDP, em maio de 2016". A EDP Renováveis é controlada em 82,6% pela EDP. (Jornal Econômico - Portugal - 26.02.2018)

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4 Espanha: 72 casos bem sucedidos detectados a nível europeu no domínio da construção e reabilitação sustentável

A troca de experiências e a aprendizagem de boas práticas são eixos fundamentais do projeto BUILD2LC, no qual foi publicado um guia de boas práticas, que até agora reuniu 72 casos de sucesso detectados a nível europeu no campo da construção sustentável Cada região estuda essas boas práticas e análises, cuja experiência é replicável em seu escopo de ação; posteriormente, uma reunião é organizada entre a região que desenvolveu esse caso de sucesso e aquele que está interessado em replicá-lo em seu país, para conhecer os detalhes dele, como o que a Lituânia recebeu. A Agência Andaluz da Energia é a líder do projeto BUILD2LC, parte do programa Interreg Europe, e em que participa em conjunto com a Agência de Investimento e Desenvolvimento Público da Lituânia, a Agência de Energia Severn-Wye da Inglaterra e País de Gales, a Agência do Desenvolvimento Regional da Polônia, da Agência de Energia do Noroeste da Croácia, da Região de Jämtland Härjedalen da Suécia, da Agência de Energia de Gorenjska, da Eslovênia e do Instituto de Tecnologia da Andaluzia. (Espanha - Suelo Solar - 26.02.2018)

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5 Lituânia é um modelo a seguir nos sistemas de financiamento para a reabilitação energética de edifícios

Uma delegação espanhola, liderada pela Agência Andaluz de Energia, entidade do Ministério do Emprego, Comércio e Comércio espanhol, juntamente com o Instituto Espanhol de Analistas Financeiros e a Associação Nacional de Empresas de Serviços Energéticos, viajou para Vilnius, Lituânia, no âmbito do projeto BUILD2LC, para conhecer a experiência do país no uso de novos instrumentos financeiros para a reabilitação energética de edifícios públicos e privados. A Lituânia, parceira deste projeto liderado pela Agência Andaluz da Energia, é um país de referência na criação e uso de instrumentos financeiros avançados para realizar este tipo de ações. Nesta reunião, em que participou a Agência de Desenvolvimento e Investimento Público da Lituânia, a Agência de Energia de Gorenjska [Eslovênia] e a Agência de Energia Severn-Wye, da região de Gloucestershire [Reino Unido], foi oferecida uma visão das experiências lituanas mais bem sucedidas e inovadoras no financiamento de atividades de reabilitação energética. Entre 2007 e 2013, foram reabilitados 1.046 blocos de apartamentos residenciais graças à criação de um fundo, dotado de €163mi de fundos europeus, que atraiu outros € 80mi de capital privado. Antes deste programa, o governo da Lituânia lançou um programa de bolsas em colaboração com o Banco Mundial para promover a reabilitação, mas os fundos rapidamente acabaram. (Espanha - Suelo Solar - 26.02.2018)

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6 BNEF: Quatro fabricantes têm mais da metade do mercado eólico onshore global

Dos 47 GW de novos projetos eólicos onshore adicionados globalmente em 2017, mais da metade foi equipada com aerogeradores fornecidos por quatro grandes fabricantes. A dinamarquesa Vestas, a espanhola Siemens Gamesa, a chinesa Goldwind e a norte-americana GE entregaram 53% de todo o potencial comissionado no ano passado, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (26/02) pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF). A Vestas repetiu a liderança que já conquistara em 2016, entregando 7,7 GW de aerogeradores em 2017, o equivalente a 16% do mercado onshore no ano passado. A Siemens Gamesa, que surgiu em 2016 da fusão entre o negócio eólico da gigante alemã Siemens e a fabricante espanhola Gamesa, veio em segundo, com 6,8 GW entregues em 2017, elevando a participação de 14% que as duas companhias somavam em 2016 para 15% no ano passado. Já a Goldwind entregou 5,4 GW e a GE, 4,9 GW, participações equivalentes, respectivamente, a 11% e 10% do mercado global em 2017. O analista da BNEF aponta em relatório que, com o grande número de pequenos players além dos quatro principais, é possível esperar continuidade do movimento de fusões e aquisições que já foi observado nos últimos anos - incluindo, além da Siemens Gamesa, a compra do negócio eólico da Acciona pela Nordex. (Agência Brasil Energia - 26.02.2018)

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7 AES Corporation: Grupo americano com prejuízo 41% maior no quarto trimestre de 2017

O grupo americano AES Corporation encerrou o quarto trimestre de 2017 com prejuízo líquido de US$ 1,34bi [US$ 2,03 por ação], montante 41,4% maior que a perda de US$ 949mi contabilizada no mesmo período de 2016. Considerando apenas as operações continuadas, o prejuízo trimestral foi de US$ 683mi (US$ 1,03 por ação), alta de 194% na base anual. A receita líquida da geradora e distribuidora de energia elétrica ficou praticamente estável na mesma base de comparação, totalizando US$ 2,643bi. Em termos ajustados, que levam em conta as operações continuadas e excluem ganhos e perdas derivados de aquisições, perdas com impairments, custos de reestruturação e efeitos oriundos da reforma fiscal dos Estados Unidos, a AES Corporation registrou lucro por ação de US$ 0,43 no quarto trimestre e de US$ 1,08 no acumulado do ano passado, dentro do estimado pela companhia para 2017, que oscilava entre US$ 1 e US$ 1,10. Para 2018, a empresa projeta lucro por ação ajustado entre US$ 1,15 e US$ 1,25, reafirmando a estimativa de taxa média de crescimento noesse indicador de 8% a 10% ao ano até 2020. (Valor Econômico - 27.02.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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