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IFE: nº 4.501 - 27 de fevereiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Defesa
de dissertação GESEL: "Medidas propositivas ao combate a perdas
elétricas não técnicas em áreas com severas restrições à operação
do sistema de distribuição da Light"
2 GSF: Governo tem janela até abril para resolução,
avalia Safira Energia
3 CCEE: bandeira tarifária deve permanecer verde
até abril
4 ANA: autorizados os testes de redução de defluência
da UHE Serra da Mesa
5 Oferta de especialização em eficiência energética
avança
Empresas
1
Eletrobras: Frentes parlamentares articulam ações contra privatização
2 Amazonas Energia alega falta de recursos
3 Aneel responde à Amazonas Energia desautorizando
novo reajuste de tarifas
4 ISA Cteep: Companhia tem queda de 72% em lucro
líquido em relação à 2016
5 Taesa: Transmissora registra queda no lucro líquido
e reduz endividamento em 2017
6 Taesa: Transmissora vê oportunidade de aquisição
de linhas de transmissão neste semestre
7 AES Tietê prevê investir R$935 mi entre 2018 e
2022
8 Energisa: Consumo consolidado de energia sobre
3,3% em janeiro desse ano
9 Energisa: Conselho aprova pagamento de dividendos
intercalares
10 Coelba: Distribuidora destinou R$ 1,5bi na modernização
do sistema elétrico em 2017
11 EDP: Previc aprova compra de participação da
Previ na Celesc
12 EDP Renováveis: Lucro e receita líquidos com
resultado positivo no final de 2017
13 Neoenergia,
EDP CPFL: Elétricas recebem destaque em ranking de transparência
internacional
Leilões
1
MME prorroga entrega de declarações de necessidade para A-6
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Reservatório do Sudeste/Centro-Oeste fecha o mês
com 36,3% de armazenamento
3 CCEE: PLD deve ficar na média de R$ 183/MWh ao
longo do ano, seguindo a trajetória de queda
4 CCEE:
Fator de ajusto MRE deve atingir 87% em 2018
Energias
Renováveis
1
Paraná: Audiência pública discutirá projeto eólico de 200 MW e R$
1,3 bi
2 CI pode votar projetos que incentivam o uso de
energias renováveis
3 Unidade de eólica liberada para testes
Gás
e Termelétricas
1 Aneel: suspensa a operação de fase da Térmica Candiota
2 Termelétrica a carvão da Eletrobras no RS encerra operação
Economia Brasileira
1 Arrecadação federal tem melhor janeiro desde 2014
2 Projeções apontam que governo central teve forte superávit
em janeiro
3 BC: Multinacionais brasileiras repatriaram US$ 1,6 bi em
janeiro
4 FGV: Confiança do comércio registra maior nível desde abril
de 2014
5 FGV: IGP-M tem alta de 0,07% em fevereiro
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Cinco cidades portuguesas estão entre as 100 mundiais onde 70%
da energia é de fontes renováveis
2 Portugal: Lucro da EDP Renováveis dispara para 276 milhões
em 2017
3 Portugal: EDP Renováveis assina contrato para vender 200
MW durante 20 anos nos EUA
4 Espanha: 72 casos bem sucedidos detectados a nível europeu
no domínio da construção e reabilitação sustentável
5 Lituânia é um modelo a seguir nos sistemas de financiamento
para a reabilitação energética de edifícios
6 BNEF: Quatro fabricantes têm mais da metade do mercado eólico
onshore global
7 AES Corporation: Grupo americano com prejuízo 41% maior no
quarto trimestre de 2017
Regulação e Reestruturação do Setor
1
Defesa de dissertação GESEL: "Medidas propositivas ao combate a
perdas elétricas não técnicas em áreas com severas restrições à
operação do sistema de distribuição da Light"
Acontece
no próximo dia 28 de fevereiro, às 9 horas, Bloco C - Sala 213,
no Centro de Tecnologia da COPPE/UFRJ, a defesa da dissertação de
mestrado da pesquisadora do GESEL, Vanessa Huback. A pesquisa foi
realizada no âmbito do Projeto de P&D da Aneel "Aspectos regulatórios
relacionados a perdas não técnicas em Áreas com Severas Restrições
Operativas", realizado pelo GESEL em parceria coma distribuidora
Light. O objetivo da dissertação, intitulada "Medidas propositivas
ao combate a perdas elétricas não técnicas em áreas com severas
restrições à operação do sistema de distribuição da Light", foi
propor medidas de combate a essas perdas elétricas utilizando como
referência as experiências internacionais das distribuidoras EPM,
Codensa e Electricaribe (Colômbia); Luz del Sur e Enel Perú (Peru);
JPS (Jamaica) e Meralco (Filipinas). As distribuidoras foram escolhidas
devido à semelhança com a área de concessão da Light, em relação
aos indicadores de governança, desenvolvimento econômico, quantidade
de aglomerados subnormais e nível de violência. (GESEL-IE-UFRJ -
26.02.2018)
<topo>
2
GSF: Governo tem janela até abril para resolução, avalia Safira
Energia
O governo
deveria aproveitar o cenário positivo do GSF neste início de ano
para tentar acelerar um acordo para encerrar a guerra na Justiça
sobre o assunto, de acordo com Lucas Rodrigues, analista de mercado
da Safira Energia. Segundo dados disponibilizados ontem pela CCEE,
o mês de fevereiro deve ter um GSF positivo de 113%, subindo para
113,3% em março. Além do início do ano ter uma hidrologia mais favorável,
as hidrelétricas em geral "sazonalizam" os contratos de venda de
energia para meses mais secos, devido à expectativa de elevação
nos preços. Se as previsões de alta no PLD se concretizar, aquelas
usinas que deslocam seus contratos para esses meses poderão vender
a energia a um valor maior. O cenário de GSF positivo deve começar
a se inverter em meados do ano, voltando a representar um problema
para as hidrelétricas e para o governo. O analista da Safira prevê
um déficit de geração das hidrelétricas de 10% a 15%, o que resultaria
em um custo de R$ 4 bilhões no mercado livre, além dos R$ 6,04 bilhões
que estão travados nas operações do mercado de curto prazo por força
de liminares de geradores. A previsão da comercializadora está em
linha com a apresentada pela CCEE ontem. A câmara de compensações
prevê um GSF médio de 13,1% no ano, com custo financeiro de R$ 13
bilhões caso todas as hidrelétricas estivessem com as garantias
físicas 100% contratadas. No mercado regulado, em que a maior parte
das usinas comprou algum tipo de seguro contra essa exposição, o
efeito seria de R$ 9 bilhões. No mercado livre, a estimativa é que
o custo chegaria a R$ 4 bilhões. (Valor Econômico - 27.02.2018)
<topo>
3
CCEE: bandeira tarifária deve permanecer verde até abril
A bandeira
tarifária deve permanecer verde até abril, ou seja, sem custos adicionais
na conta de luz dos consumidores brasileiros nos próximos dois meses,
disse nesta segunda-feira, 26 de fevereiro, Rodrigo Sacchi, gerente
de preços da CCEE. A carga elétrica mais baixa e um período úmido
melhor do que o anterior são fatores que estão contribuindo para
poupar o uso de termelétricas, portanto, mantendo os custos operacionais
do Sistema Interligado Nacional mais moderado neste início de ano.
Em fevereiro, a carga realizou 2.903 MW MW médios abaixo do previsto
no início do mês. A ENA realizou em 83% da MLT no Sudeste/Centro-Oeste;
90% no Sul; 41% no Nordeste; e 105% no Norte. Para março, as modelos
computacionais apontam para ENAs de 93% no SE/CO; 73% no Sul; 58%
no Nordeste; e 112% no Norte. As chuvas ocorridas ao longo de fevereiro
contribuíram para uma recuperação de todos os reservatórios equivalentes,
exceto o Sul, onde houve um deplecionamento de 5,9%, para 76% de
capacidade de armazenamento. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
4
ANA: autorizados os testes de redução de defluência da UHE Serra
da Mesa
A ANA autorizou,
por 60 dias, a realização de testes de redução de descarga mínima
da hidrelétrica Serra da Mesa, assegurando a defluência mínima de
100 m³/s, em termos médios diários. O objetivo da medida é aproveitar
o restante do período úmido para recuperar o nível dos reservatórios
das usinas situadas no rio Tocantins, considerando o caráter estratégico
do reservatório da UHE Serra da Mesa na regularização das vazões
do rio. Segundo a Resolução nº 8, publicada no DOU desta segunda-feira,
26 de fevereiro, Furnas ficará responsável por divulgar a flexibilização
temporária da vazão mínima defluente de Serra da Mesa para os municípios
existentes entre os reservatórios de Serra da Mesa e Cana Brava.
Em um prazo máximo de 30 dias após o término dos teses, Furnas deverá
apresentar um relatório com a descrição dos resultados da operação
especial de redução de descarga da UHE Serra da Mesa. (Agência CanalEnergia
- 26.02.2018)
<topo>
5
Oferta de especialização em eficiência energética avança
A parceria
entre os ministérios de Minas e Energia, e da Educação, o Senai
e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) para estabelecer
as bases da educação profissional na área de eficiência energética
já rendeu oferta de cursos de especialização nos estados de Goiás,
São Paulo e Paraná, e está chegando ao Rio de Janeiro. A oferta
envolve cursos de nível técnico e de pós-graduação. (Agência Brasil
Energia - 26.02.2018)
<topo>
Empresas
1 Eletrobras: Frentes
parlamentares articulam ações contra privatização
Assessores de
11 frentes parlamentares ligadas ao setor elétrico iniciaram, nesta
segunda-feira 26/02 a articulação conjunta contra a privatização
da Eletrobras. Além de ajustar as ações regionais sobre o tema,
as frentes querem realizar uma comissão geral na Câmara dos Deputados
e promover, em abril, um amplo fórum nacional com a participação
dos movimentos sociais. A privatização da Eletrobras está prevista
no PL 9463/18 do Executivo. O relator da proposta, deputado José
Carlos Aleluia [DEM-BA], já manifestou a intenção de aprová-la até
abril, pelo menos na comissão especial que analisa a matéria. A
coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Elétrico Brasileiro,
deputada Érika Kokay [PT-DF], sustenta, porém, que a complexidade
do tema exige ampla e prévia discussão com a sociedade. Érika Kokay
teme que a privatização da Eletrobras encareça as contas de luz
e atrapalhe a universalização do acesso à energia elétrica. Entre
as propostas articuladas pelas frentes parlamentares contrárias
à privatização estão uma comissão parlamentar de inquérito para
investigar irregularidades nesse processo, e a mobilização de governadores,
sobretudo os do Nordeste, que já manifestaram preocupações com a
venda da Chesf, uma das subsidiárias da Eletrobras. (Agência Câmara
- 26.02.2018)
<topo>
2 Amazonas Energia
alega falta de recursos
A Amazonas Energia,
distribuidora de energia da Eletrobras, uma das seis que a estatal
e o governo federal querem privatizar até abril, tem sofrido com
falta de recursos para tocar suas operações mesmo após uma elevação
de 17% nas tarifas em novembro passado. A companhia disse em uma
carta à Aneel que uma maior inadimplência após a nova tarifa e atrasos
no repasse de verbas por fundos setoriais que custeiam subsídios
têm ameaçado até mesmo o abastecimento ao interior do Amazonas.
A companhia acumulou dívidas bilionárias junto à Petrobras pela
compra de combustíveis para termelétricas, o que inclusive levou
a um rompimento de negócios entre as empresas. Para viabilizar a
privatização de suas distribuidoras, a Eletrobras assumirá dívidas
dessas subsidiárias, mas a concessionária do Amazonas já voltou
a enfrentar dificuldades para pagar uma nova fornecedora do combustível
para as termelétricas, a ATEM, que passou a atendê-la em 2017. A
distribuidora destacou à Aneel que desde outubro vem sofrendo com
atrasos no repasse de recursos pelos fundos setoriais CCC e CDE,
que arrecadam com a cobrança de encargos nas tarifas e repassam
verba às elétricas para custear subsídios, como o custo de geração
termelétrica em regiões isoladas. (Reuters - 26.02.2018)
<topo>
3 Aneel responde à Amazonas Energia desautorizando novo reajuste
de tarifas
A Aneel recomendou
que a solução para os problemas da Amazonas Energia passam por sua
privatização e pela separação de suas atividades de geração [desverticalização],
que são deficitárias. Ao responder à correspondência da Amazonas
Energia sobre a falta de recursos, a Aneel também deixou claro que
não será autorizado um novo reajuste de tarifas para ajudar na recuperação
das finanças da companhia [as tarifas da empresa subiram 20% em
2016 e 17% em 2017]. O diretor ressaltou ainda que a Eletrobras
Amazonas já recebeu aproximadamente R$1,4bi em empréstimos emergenciais
de um fundo do setor elétrico, a Reserva Global de Reversão [RGR],
em recursos que precisarão ser devolvidos no futuro pelo comprador
da companhia. (Reuters - 26.02.2018)
<topo>
4 ISA Cteep: Companhia tem queda de 72% em lucro
líquido em relação à 2016
A transmissora de energia ISA Cteep terminou 2017 com lucro líquido
atribuível aos acionistas de R$ 1,36bi queda de 72,3% em relação
ao ano anterior. O resultado foi afetado pela contabilização das
indenizações por ativos antigos não amortizados, lançados em 2016,
que e começaram a entrar em caixa da companhia no ano passado. Sem
esse efeito, a ISA Cteep teria apurado lucro de R$ 489,6mi, queda
de 25,4% ante o obtido em 2016. No ano passado, a Cteep recebeu
R$ 843,4mi referentes às indenizações, com impacto de R$ 661,3mi
no seu caixa. A receita líquida da companhia, que também foi afetada
pela contabilização das indenizações, somou R$ 2,7bi no ano passado,
queda de 65%. Excluindo o efeito das indenizações, teria sido de
R$ 1,343bi, aumento de 4,75% na comparação anual. O resultado antes
de juros, impostos, depreciação e amortização somou R$ 2,059bi em
2017, queda de 72,2%. Sem as indenizações, o Ebitda teria somado
R$ 759,2mi, queda de 15,75%. (Valor Econômico - 26.02.2018)
<topo>
5 Taesa: Transmissora registra queda no lucro líquido
e reduz endividamento em 2017
Taesa, transmissora
de energia, fechou 2017 com lucro líquido de R$ 648,2mi com queda
de 24,8% em relação ao apurado no ano anterior. A receita líquida
da companhia caiu 22,6% no intervalo, para R$ 1,077bi. Já o Ebtida
da companhia passou de R$ 1,492bi para R$ 1,536bi na mesma comparação.
Em termos financeiros, a empresa reduziu o nível de endividamento,
de 1,9 vez a dívida líquida sobre Ebitda, no fim de 2016, para 1,5
vez no ano passado. Segundo Marcus Aucélio, diretor financeiro e
de relações com investidores da Taesa, a queda do lucro foi motivada
principalmente pelo recuo, no mesmo período de 8p.p do IGP-M, principal
índice das receitas anuais permitidas [RAPs] das linhas da companhia.
Com relação ao quarto trimestre do ano passado, a inflação já provocou
efeito inverso, permitindo um aumento de 51,2% do lucro líquido,
em relação aos últimos três meses de 2016, totalizando R$ 277,6mi.
Para 2018, a empresa prevê investir cerca de R$ 500mi. Desse total,
R$ 300 milhões serão destinados aos sete lotes de transmissão que
a empresa ganhou em leilões anteriores da agência e ainda precisa
construir. Outros R$ 100mi fazem parte de uma obra de reforço de
uma das linhas da companhia e o restante é relativo a investimentos
normais nos ativos da empresa. (Valor Econômico - 26.02.2018)
<topo>
6 Taesa: Transmissora
vê oportunidade de aquisição de linhas de transmissão neste semestre
A Taesa
vê a possibilidade de fechar ainda no primeiro semestre a aquisição
de algumas linhas de transmissão em operação no país. Entre os principais
ativos do tipo estudados pela empresa estão participações que a
Eletrobras colocará à venda, conforme aprovado pelo conselho de
administração da estatal na última semana, e linhas da Âmbar Energia,
da holding J&F. Na sexta-feira, 23/02, o conselho da Eletrobras
aprovou a venda de participações em onze concessionárias de transmissão.
Dessas, a Taesa já é sócia da estatale, portanto, tem direito de
preferência em quatro: Brasnorte, Transirapé, Transleste e Transudestes.
Com relação à Âmbar, que detém quatro concessões de transmissão
de energia, somando 1.200km, o diretor Jurídico e Regulatório da
companhia, Raul Lycurgo Leite explicou que a Taesa está analisando
o processo. "Não sabemos com qual velocidade eles vão fazer [a operação
de venda]", disse. Mesmo com as oportunidades de aquisições, o presidente
da Taesa contou que a companhia também estudará oportunidades de
arrematar novos projetos de transmissão nos leilões da Aneel. Para
este ano, a empresa prevê investir cerca de R$ 500 milhões. Do total,
R$ 300 milhões serão destinados aos sete lotes de transmissão que
a companhia ganhou em leilões anteriores da agência e ainda precisa
construir, com previsão de conclusão entre 2019 e 2022. (Valor Econômico
- 27.02.2018)
<topo>
7 AES Tietê prevê
investir R$935 mi entre 2018 e 2022
A elétrica AES
Tietê, controlada pela norte-americana AES, prevê investir cerca
de 935 milhões de reais entre 2018 e 2022, com os recursos destinados
principalmente a programas de modernização de suas hidrelétricas
e à construção dos complexos de geração solar Boa Hora e AGV, informou
a companhia em fato relevante nesta segunda-feira. A AES Tietê havia
divulgado em janeiro uma estimativa de investimentos de aproximadamente
980 milhões de reais para o período de 2017 a 2021. (Reuters - 26.02.2018)
<topo>
8 Energisa: Consumo consolidado de energia sobre 3,3% em janeiro
desse ano
O consumo consolidado
de eletricidade nas áreas de concessão do grupo Energisa apresentou
crescimento de 3,3% em janeiro de 2018 na comparação anual com 2017,
totalizando 2.512 GWh. O consumo consolidado da classe industrial
foi o destaque, com avanço de 6,7%, sinalizando a recuperação gradual
da economia desde julho de 2017. A classe residencial apresentou
crescimento de 4,5% e a comercial 1,7%. Entre as concessões, destaca-se
o consumo de energia no mercado cativo e livre na: i) EMT, com aumento
de 6,4%, puxado pelas classes residencial [+11,8%], rural [+7,5%]
comercial [+4,9%] e industrial [+3,1%], influenciadas pelas temperaturas
elevadas e pela baixa base de comparação no mesmo mês de 2017; ii)
ESE e ETO, com aumento de 4,2%, ambas com influência do crescimento
da classe industrial. A queda de 11,6% no consumo em janeiro na
área de concessão da EBO decorre da recontagem de lâmpadas em Campina
Grande, o que resultou em uma alta base de comparação no mesmo mês
do ano passado. Desconsiderando esse efeito, o consumo, cativo e
livre, ao invés de queda, haveria avanço de 5,3% no mercado dessa
distribuidora. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
9 Energisa: Conselho aprova pagamento de dividendos intercalares
O Conselho de
Administração da Energisa aprovou o pagamento de dividendos intercalares,
no montante de R$ 173mi, relativos ao exercício de 2017. O valor
corresponde a R$ 0,50 /unit ou R$ 0,10 por ação ordinária e preferencial.
O pagamento será efetuado a partir de 08/03, segundo ata da reunião
disponibilizada na CVM. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
10 Coelba: Distribuidora destinou R$ 1,5bi na modernização
do sistema elétrico em 2017
A Coelba divulgou
seus resultados econômico-financeiros de 2017, com destaque para
a Receita Operacional Líquida que cresceu 15,16% e chegou a R$ 8,1bi.
O EBITDA manteve-se praticamente estável, com redução de 0,46%,
e fechou 2017 em R$ 1,08 bilhão. O lucro da concessionária no ano
de 2017 foi de R$ 177mi. Com um aporte total de R$ 1,5bi, utilizado
na modernização e expansão do sistema elétrico em todas as regiões
do estado, a distribuidora baiana registrou melhorias nos indicadores
de qualidade. O índice de Duração Equivalente de Interrupção por
Unidade Consumidor foi reduzido em 8% e índice de Frequência Equivalente
de Interrupção por Unidade Consumidora caiu 6%. Através do Programa
Luz para Todos, foram ligados 19.493 novos clientes, atingindo a
marca de mais de 600 mil ligações realizadas na Bahia desde a sua
implantação em 2004, promovendo desenvolvimento e melhorando a qualidade
de vida das pessoas. Com atuação em 415 dos 417 municípios baianos,
a empresa encerra o ano de 2017 com 5,9mi de consumidores ativos,
um aumento de 1,10% [64.128 novos clientes]. Comprometida junto
aos Dez Princípios do Pacto Global da ONU, a Coelba foi destacada
em 4º lugar dentre as companhias que apresentam as melhores práticas
socioambientais pela revista Benchmarking Brasil no ranking dos
detentores das Melhores Práticas de Sustentabilidade-Socioambientais.
(Agência CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
11 EDP: Previc aprova compra de participação da Previ na Celesc
A EDP informou
em comunicado ao mercado na última sexta-feira, 23/02, que a Previc
autorizou a compra de 33,1% das ações ordinárias e 1,9% das ações
preferenciais, que em conjunto, representam 14,5% do total de ações
de emissão da Celesc em poder da Previ. Após a conclusão da operação,
a EDP vai cumprir os trâmites necessários à realização da Oferta
Pública Voluntária, conforme divulgado no anúncio da aquisição.
O acordo foi anunciado no fim de dezembro de 2017. Na ocasião, a
EDP revelou que a compra foi bastante analisada e que a entrada
no bloco de controle na Celesc se mostraria mais vantajosa do que
ir ao mercado e disputar distribuidoras que estão à venda. (Agência
CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
12 EDP Renováveis: Lucro e receita líquidos com resultado positivo
no final de 2017
A EDP Renováveis,
encerrou o quarto trimestre de 2017 com lucro líquido de 110 mi
, ante ganho de 27mi no mesmo período de 2016. A receita líquida
da companhia entre outubro e dezembro de 2017 avançou 9% na mesma
base de comparação, para 481 mi. A Europa respondeu pela maior
parte, com 241mi [+4%], enquanto a América do Norte gerou 219mi
[+11%]. No Brasil, a receita trimestral totalizou 23mi, alta de
100% na mesma base de comparação. O Ebitda, da EDP Renováveis no
período chegou a 376mi, crescimento de 16% na comparação anual.
A margem Ebitda passou de 73,6% para 78%. O capex da companhia no
quarto trimestre do ano passado totalizou 337mi, queda de 25% ante
o montante de investimentos realizado nos três últimos meses de
2016. (Valor Econômico - 27.02.2018)
<topo>
13 Neoenergia, EDP CPFL: Elétricas recebem destaque em ranking
de transparência internacional
As elétricas
Neonergia, EDP Energias do Brasil e CPFL Energia estão entre as
quatro melhores colocadas no ranking da Transparência Internacional,
principal organização dedicada à luta contra a corrupção no mundo.
A entidade fez um relatório inédito voltado exclusivamente para
organizações com sede no Brasil. As edições passadas tiveram como
foco as maiores multinacionais do mundo e as maiores dos mercados
emergentes. Para se chegar à seleção, foi realizado um estudo criterioso
com 100 companhias do país e dez maiores bancos brasileiros. Foram
analisados a maneira como as empresas divulgam suas informações
relativas ao Programa de Combate à Corrupção, sua estrutura organizacional
e os dados financeiros relativos à atuação de cada grupo em outros
países. Entre 2014 e 2015, a EDP reforçou seu programa de compliance.
João Paulo Mateus, diretor de Auditoria Interna e Compliance EDP
conta que uma das ferramentas mais importantes foi a criação de
um canal de voz para que os colaborares e a sociedade pudessem fazer
suas denúncias. Antes, existia apenas o meio eletrônico e nem todas
as pessoas tinham condições de utilizar esse canal. "Hoje em dia
esse canal de voz é um dos mais importantes", afirmou João Mateus.
Também merece destaque a revisão de algumas regras internas da EDP,
no sentido de, por exemplo, estabelecer novas práticas sobre como
se portar nos contatos com entidades públicas. A empresa também
passou a ser mais criteriosa na escolha de seus parceiros e clientes,
criando um processo chamado de análise de integridade. Também figuram
no ranking, porém, com pontuação entre 8,6 e 7 as elétricas Copel,
Cemig e Light. Com média abaixo de 7 estão as companhias Enel Brasil,
Eletrobras, WEG, Equatorial Energia, Celesc, Engie e Energisa. (Agência
CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
Leilões
1 MME prorroga
entrega de declarações de necessidade para A-6
O MME prorrogou
para até o próximo dia 15/3, a data limite para o envio das declarações
de necessidade por parte das distribuidoras de energia para o leilão
A-6, deste ano, que deverá ser realizado até agosto. A data fixada
anteriormente para entrega dos documentos de demanda era até esta
segunda-feira (26/2). A informação foi publicada na edição de hoje
do Diário Oficial da União e mantém as demais diretrizes para a
concorrência, divulgadas no último dia 14/2. O modelo das declarações
estará disponível no site do ministério, na internet. O início de
suprimento do A-6 deste ano, está previsto para ocorrer a partir
de janeiro de 2024. (Agência Brasil Energia - 26.02.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios
do Nordeste apresentaram elevação de 0,6% nos níveis em relação
ao dia anterior e se encontram com 25,4% da capacidade, segundo
dados do ONS relativos ao último domingo, 26 de fevereiro. A energia
armazenada ficou em 13.131 MW mês no dia e a energia afluente está
em 41% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica
Sobradinho apresenta 20,88% da sua capacidade. No submercado Norte
também houve aumento de 0,6% nos níveis, e os reservatórios operam
com 62,2% da capacidade. A energia armazenada chegou a 9.348 MW
mês e a ENA ficou em 71% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra
com 98,24% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis
aumentaram em 0,3%, deixando os reservatórios com 36,3% da capacidade.
A energia armazenada está em 73.765 MW mês e a energia afluente
em 74% da MLT. Furnas trabalha com 25,46% da capacidade e a usina
Nova Ponte, com 20,09%. Já o Sul do país registrou redução de 0,2%
nos níveis e os reservatórios se encontram com 76% da capacidade.
A energia armazenada no dia ficou em 15.268 MW mês e a energia afluente
está em 86% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 69,52% da capacidade.
(Agência CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
2
Reservatório do Sudeste/Centro-Oeste fecha o mês com 36,3% de armazenamento
O reservatório
do Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do país, fechou o mês
com 36,3% de armazenamento; Nordeste com 25,4% e Norte com 62,2%.
Para a primeira semana de março, o PLD/SE foi fixado em R$ 201,98/MWh.
Porém, há uma tendência de redução, podendo ficar abaixo de R$ 90/MWh
em abril e até atingir o PLD mínimo em maio, voltando a subir em
junho, podendo alcançar R$ 260/MWh em julho, informou a CCEE. A
previsão de PLD médio anual no Sudeste permanece em R$ 182,60/MWh.
O ajuste do MRE anual está estimado em 86,9%, o que pode gerar um
impacto financeiro negativo de até R$ 13 bilhões para setor, sendo
R$ 9 bilhões para o mercado regulado e R$ 4 bilhões para o mercado
livre. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
3
CCEE: PLD deve ficar na média de R$ 183/MWh ao longo do ano, seguindo
a trajetória de queda
A confirmação
do período úmido mais positivo frente aos últimos anos indica que
o PLD possa continuar a trajetória de redução nos próximos meses
com média de R$ 183/MWh ao longo do ano, segundo a CCEE. "O cenário
hidrológico do começo e meio do período úmido de 2018, quando comparado
aos últimos períodos úmidos no Sistema, indica uma recuperação considerável
e impacta o armazenamento de forma significativa, dando fôlego para
as hidrelétricas", destaca o gerente de preços da CCEE, Rodrigo
Sacchi. Além do impacto no PLD, a confirmação do cenário hidrológico
positivo em 2018 também reflete nos níveis dos reservatórios do
SIN, com destaque para a recuperação no Norte, onde os níveis atingiram
62,2%, aumento de 30p.p. frente ao volume de energia armazenada
em janeiro. No Sudeste, principal bacia do país, o reenchimento
alcançou 5% com os níveis em 36,3%, enquanto no Nordeste, mesmo
com a situação adversa de afluências, houve recuperação de 7,5%
com índices de armazenamento em 25,4%. No Sul, houve oscilação já
esperada para a região com níveis em 76%, queda de 5,9%. "Uma vez
confirmado o cenário positivo de hidrologia, notamos que o PLD deve
confirmar tendência de queda para os próximos meses, atingindo média
de R$ 183/MWh no Sudeste/Centro-Oeste", destaca. As projeções apontam
que o preço fique abaixo de R$ 90/MWh já em abril, impactado pelos
excedentes energéticos oriundos das usinas da região Norte, como
Belo Monte e Tucuruí. (CCEE - 27.02.2018)
<topo>
4
CCEE: Fator de ajusto MRE deve atingir 87% em 2018
Já a expectativa
para o fator de ajuste do MRE em 2018 deve atingir 87%, com índices
em 113% em fevereiro e 113,3% em março, indicando energia secundária
no período, informou a CCEE durante o durante o InfoPLD ao vivo
de segunda feira, dia 26.. Quando a projeção do MRE é ligada à repactuação
do risco hidrológico, levando em conta a sazonalização "flat" da
garantia física, indica índices de 93,9% em fevereiro e 94,2% para
março. O impacto financeiro da análise do MRE, em um cenário hipotético
de 100% de contratação, deve ficar em R$ 13 bilhões para 2018, sendo
R$ 9 bilhões referentes ao ACR e R$ 4 bilhões ao ACL. Os ESS devem
alcançar R$ 218 milhões em fevereiro e R$ 313 milhões em março.
(CCEE - 27.02.2018)
<topo>
Energias
Renováveis
1
Paraná: Audiência pública discutirá projeto eólico de 200 MW e R$
1,3 bi
O Instituto
Ambiental do Paraná (IAP) promoverá uma audiência pública na cidade
de Palmas, para a apresentação dos Estudos de Impacto Ambiental
e Relatório de Impacto Ambiental do Complexo Eólico Palmas II, a
ser implantado nas imediações do km 30 da rodovia PR-280. O evento
ocorrerá no dia 01/03. O investimento previsto no empreendimento
de 200 MW de capacidade instalada é de R$ 1,3 bi. De acordo com
o projeto atual, o complexo será formado por 7 parques que terão
100 torres de 120 m. A Audiência Pública é destinada a colher opiniões
da comunidade sobre os estudos ambientais, elaborados pela Cia Ambiental,
de Curitiba. Os projetos de engenharia ficaram a cargo da sócia
Enercons, os estudos energéticos são de autoria da empresa alemã
associada ao projeto Innovent. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
2
CI pode votar projetos que incentivam o uso de energias renováveis
A Comissão
de Serviços de Infraestrutura do Senado (CI) examina nesta terça-feira
(27) projetos que incentivam a utilização de energia de fontes renováveis.
A proposta (PLS 224/2015) do senador Wilder Morais (PP-GO) sugere
a instalação de equipamentos geradores de energia solar durante
a construção das unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida. E
o projeto (PLS 253/2016) do senador Telmário Mota (PTB-RR) propõe
que prédios públicos ou financiados com recursos públicos utilizem
energia de pequenas hidrelétricas ou de fonte solar e eólica, entre
outras. (Agência Senado - 26.02.2018)
<topo>
3
Unidade de eólica liberada para testes
A Aneel
aprovou para operação em teste a unidade geradora UG3, de 2.500
kW da usina de geração eólica Diamante III, a partir de 24 de fevereiro,
segundo publicação do despacho do DOU desta segunda-feira, 26 de
fevereiro. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Aneel: suspensa a operação de fase
da Térmica Candiota
A Aneel suspendeu
a operação comercial, em caráter definitivo, da UTE Presidente Médici
- Fase A, localizada em Candiota, Rio Grande do Sul. A turbina suspensa
foi a de número 1, com 66 MW de capacidade instalada. A decisão
acima foi publicada no despacho Nº 415 da edição do dia 26 de fevereiro
de 2018 do DOU. (Agência CanalEnergia - 26.02.2018)
<topo>
2 Termelétrica
a carvão da Eletrobras no RS encerra operação
A termelétrica
a carvão Presidente Médici - Fase A, no Rio Grande do Sul, que pertence
à CGTEE, uma subsidiária da Eletrobras, teve a operação de sua unidade
geradora I suspensa em caráter definitivo pela Aneel, segundo publicação
no DOU desta segunda-feira. A Eletrobras CGTEE já havia paralisado
anteriormente a segunda unidade da termelétrica, bem como desativado
em meados do ano passado a Fase B da usina, com duas turbinas. Com
a suspensão da nova unidade, válida a partir de 1° de janeiro, a
companhia soma um total de 446 megawatts paralisados, segundo documento
da Aneel. A Eletrobras CGTEE havia firmado um termo de ajustamento
de conduta (TAC) junto ao órgão ambiental federal Ibama que previa
o desligamento definitivo da fase A da termelétrica a partir do
final de 2017. Segundo os documentos da Aneel, a subsidiária de
geração térmica da Eletrobras decidiu indisponibilizar em definitivo
a usina devido a "problemas em vários sistemas que refletem em uma
baixíssima confiabilidade da planta e a necessidade de investimento
de monta para sua recuperação". (Reuters - 26.02.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 Arrecadação federal tem melhor janeiro
desde 2014
A arrecadação
federal registrou um aumento real de 10,12% em janeiro na comparação
com um ano antes e chegou a R$ 155,619 bi. Esse é o melhor resultado
para o primeiro mês do ano desde 2014 e foi impulsionado por efeitos
não recorrentes como o Refis e a maior tributação sobre combustíveis.
Mesmo se fossem desconsiderados esses fatores, no entanto, a arrecadação
ainda teria crescimento, o que indica uma melhora da atividade econômica.
Excluindo-se os dois principais fatores não recorrentes e de alterações
na legislação - o programa de regularização tributária e parcelamento
de dívida ativa (que somou R$ 7,938 bi) e o aumento da alíquota
de PIS/Cofins sobre combustíveis (R$ 2,491 bi) -, a receita administrada
ainda teria um aumento real de 2,36%. Considerando esses efeitos,
a alta real foi de 9,07%, com arrecadação de R$ 147,966 bi. Para
o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita
Federal, Claudemir Malaquias, os números refletem a melhora dos
indicadores econômicos - produção industrial, venda de bens, massa
salarial e valor de importações -, o que impulsiona diretamente
a arrecadação. Malaquias afirmou ainda que o recolhimento com o
Refis foi impulsionado em janeiro pela opção de contribuintes de
pagar à vista R$ 4 bi em débitos para obter benefícios maiores.
Os contribuintes que optam pelo pagamento integral recebem benefícios
maiores, com abatimento de 90% dos juros e 70% da multa. Esse pagamento
antecipado precisava ser feito em janeiro, de acordo com a Receita
Federal. Por isso, o Refis tende a registrar volumes menores de
pagamento nos próximos meses. (Valor Econômico - 27.02.2018)
<topo>
2 Projeções apontam que governo central
teve forte superávit em janeiro
O governo central
registrou saldo positivo nas contas em janeiro, ajudado pela sazonalidade,
pela receita gerada pelo Refis e, em certa medida, pela recuperação
da economia, segundo economistas. A média das projeções de consultorias
e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data aponta superávit
primário de R$ 22,4 bi. Se realizado, será o melhor resultado para
o mês desde 2013, quando a diferença entre receitas e despesas foi
positiva em R$ 35,569 bi, corrigidos pelo IPCA. O intervalo das
estimativas vai de R$ 18,1 bi a R$ 30 bi. Os números serão divulgados
hoje pelo Tesouro Nacional. Ontem, os dados da arrecadação federal
ajudaram a reforçar a expectativa de que o resultado primário deve
vir bom. O recolhimento total de impostos teve alta de 10,2% em
termos reais sobre o mesmo período do ano passado. Segundo a Receita,
o resultado foi influenciado por receitas extraordinárias e outros
fatores - como alteração de legislação - que não ocorreram em janeiro
de 2017. A receita com os parcelamentos especiais, o chamado Refis,
atingiu R$ 7,938 bi em janeiro. Esses parcelamentos ainda se refletiram
em aumento da arrecadação previdenciária (alta de 5,58%). O órgão
considerou que a melhora da atividade e o aumento da alíquota do
PIS/Cofins sobre os combustíveis também ajudaram. A receita com
PIS/Cofins aumentou 12,77%. Na média, a estimativa para o resultado
do setor público consolidado, é de superávit de R$ 38,3 bi. O intervalo
das estimativas vai de R$ 28 bi a R$ 47,3 bi. Em janeiro de 2017,
houve maior saldo positivo da série histórica, de R$ 36,71 bi em
termos nominais, com R$ 10,8 bi regionais. (Valor Econômico - 27.02.2018)
<topo>
3 BC: Multinacionais brasileiras repatriaram US$ 1,6 bi em janeiro
O crescimento sincronizado das principais economias do mundo aumentou
o lucro repatriado pelas multinacionais brasileiras e estimulou,
em janeiro, um ensaio de retomada do processo de internacionalização
das empresas do país. Estatísticas das contas externas divulgadas
pelo BC registram o ingresso no país em janeiro de US$ 1,642 bi
em lucros e dividendos auferidos por companhias nacionais no exterior,
mais de cinco vezes o valor contabilizado em igual mês do ano passado.
Os dados parciais de fevereiro, que cobrem a até o dia 22, registram
o ingresso de US$ 1,5 bi. Empresas brasileiras remeteram ao exterior
em janeiro US$ 2,476 bi em investimentos diretos, cifra bem mais
alta do que a média mensal de US$ 522 mi observada em 2017. Segundo
o BC, os dados apurados em janeiro podem ser um sinal de que as
empresas brasileiras retomaram o processo de internacionalização,
que foi muito ativo até a crise financeira internacional. Naquele
período, empresas brasileiras como a AmBev, Gerdau e JBS compraram
ativos no exterior. "Esse aumento ocorre depois de a economia mundial
estar crescendo mais, com perspectivas favoráveis, e depois de a
economia doméstica ter saído da recessão, o que aumenta a capacidade
de ampliação de investimentos e processos de internacionalização",
diz chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha.
(Valor Econômico - 27.02.2018)
<topo>
4 FGV: Confiança do comércio registra maior nível
desde abril de 2014
A confiança
do comércio aumentou em fevereiro e registrou o maior nível desde
abril de 2014, conforme pesquisa da FGV. O índice que mede esse
sentimento avançou 0,4 ponto ante janeiro, para 95,5 pontos. Em
médias móveis trimestrais, o índice avançou pelo sexto mês consecutivo
(1 ponto). A alta do indicador em janeiro ocorreu em 8 dos 13 segmentos
pesquisados e foi determinada pela melhora no Índice de Situação
Atual (ISA-COM), que subiu 4,8 pontos, para 92,8 pontos, maior resultado
desde agosto de 2014 (93,1). Já o Índice de Expectativas (IE-COM),
caiu 4 pontos, ficando em 98,4 pontos. "Um aspecto positivo dos
resultados do primeiro bimestre de 2018 é o expressivo avanço dos
indicadores de satisfação com a situação atual, retratando um quadro
de recuperação de vendas e margens. No extremo oposto, o retorno
do indicador de expectativas a um patamar inferior aos 100 pontos
sugere que a recuperação continuará ocorrendo de maneira gradual",
avalia Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio da FGV.
(Valor Econômico - 27.02.2018)
<topo>
5 FGV: IGP-M tem alta de 0,07% em fevereiro
A inflação medida
pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) foi de 0,07% em fevereiro,
depois de se situar em 0,76% um mês antes, informou a FGV nesta
terça-feira. Apesar da desaceleração, o indicador superou a estimativa
média de 15 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo
Valor Data, de 0,01%. No primeiro bimestre, o IGP-M acumula alta
de 0,83%. Em 12 meses, tem queda, de 0,42%. Com peso de 60% no IGP-M,
o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,02% em fevereiro,
invertendo a direção tomada um mês antes, de alta de 0,91%. Respondendo
por 30% do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou
0,28% em fevereiro, ante 0,56% um mês antes. Com os 10% restantes
do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve aumento
de 0,14% em fevereiro, contra 0,28% um mês antes. (Valor Econômico
- 27.02.2018)
<topo>
6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$3,2312, com variação
de -0,17% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado
a R$3,2268 - com variação de -0,14% em relação ao fechamento do
dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado
às 11h00 no valor de R$3,2298, variando +0,09% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 26.02.2018 e 27.02.2018)
<topo>
Internacional
1 Cinco cidades
portuguesas estão entre as 100 mundiais onde 70% da energia é de
fontes renováveis
O número de
cidades alimentadas por energia renovável está a aumentar e há cinco
cidades portuguesas entre as 100 cidades mundiais onde pelo menos
70% da energia provém de fontes renováveis. Os dados são de um estudo
da organização Carbon Disclosure Project (CDP), a que o Jornal Económico
teve acesso. Entre as cidades do estudo, que irá ser publicado esta
terça feira e mede a utilização de energia renovável em 570 cidades
a nível mundial, estão os centros urbanos portugueses de Braga,
Cascais, Fafe, Moita e Porto. A lista inclui, ainda, cidades como
Auckland (Nova Zelândia); Nairobi (Quénia); Oslo, (Noruega); Seattle
(EUA) e Vancouver (Canadá), e regista mais do dobro das 42 cidades
que informaram serem alimentadas em pelo menos 70% por energias
renováveis em 2015. "As cidades são responsáveis por 70% das emissões
de CO2 e há um enorme potencial para liderar a construção de uma
economia sustentável. De forma reconfortante, os nossos dados mostram
empenho e ambição. As cidades não só querem mudar para as energias
renováveis, mas, o mais importante - podem", salienta Kyra Appleby,
diretor de Cidades do CDP. (Jornal Econômico - Portugal - 27.02.2018)
<topo>
2 Portugal: Lucro
da EDP Renováveis dispara para 276 milhões em 2017
O lucro líquido
da EDP Renováveis acelerou 390% para 276 milhões no ano passado,
beneficiando de aumentos na produção e nas receitas, mas também
numa redução das amortizações, anunciou a empresa em comunicado.
Adiantou que o EBITDA - lucro antes de juros, impostos, depreciação
e amortização - avançou 17% para 1,366 milhões de euros, enquanto
as receitas cresceram 11% para 1.827 milhões de euros. O Caixa Banco
de Investimento previa lucro líquido de 225 milhões de euros e EBITDA
de 1.341 milhões. "Em 2017 o EBITDA reportado totalizou 1.336 milhões
de euros (+17% vs 2016, ou mais 195 milhões), beneficiando da evolução
positiva das receitas e do aumento dos proveitos operacionais (incremento
anual de +77%), os quais incluem um ganho de 29 milhões, derivado
da venda de uma participação e perda de controlo num projeto de
offshore no Reino Unido", afirmou a subsidiária da EDP Energias
de Portugal, em comunicado publicado no site da CMVM. Consequentemente,
o EBIT - resultado antes de impostos e juros aumentou para 42% para
803 milhões, também devido ao decréscimo nas amortizações incluindo
imparidades e líquidas de government grants. "As depreciações e
amortizações decresceram 7% frente a 2016, espelhando a alteração
na política das amortizações de 25 para 30 anos, que mitiga o impacto
negativo da maior capacidade em operação", explicou. (Jornal Econômico
- Portugal - 27.02.2018)
<topo>
3 Portugal: EDP Renováveis assina contrato para
vender 200 MW durante 20 anos nos EUA
A EDP Renováveis
assinou um contrato para fornecimento da energia renovável produzida
pelo parque eólico norte-americano de Prairie Queen pelo período
de 20 anos. Este parque eólico tem uma capacidade de produção de
200 MW e tem o início das operações previsto para 2019. Em comunicado
divulgado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
(CMVM), a EDP Renováveis refere que o contrato foi assinado através
da sua subsidiária Renewables North America LLC com a norte-americana
Great Plains Energy. "Graças a este novo acordo, a EDPR irá expandir
a sua presença no Kansas para um total de 600 MW e já garantiu 1,5
GW em acordos de longo prazo nos EUA para projetos que serão implementados
no período de 2016-2020", refere a empresa. Acrescenta que estes
acordos já representam 82% dos "1,8 GW do objetivo de expansão da
capacidade dos Estados Unidos para este período, tal como foi anunciado
no Capital Markets Day do Grupo EDP, em maio de 2016". A EDP Renováveis
é controlada em 82,6% pela EDP. (Jornal Econômico - Portugal - 26.02.2018)
<topo>
4 Espanha: 72 casos bem sucedidos detectados a nível
europeu no domínio da construção e reabilitação sustentável
A troca de experiências e a aprendizagem
de boas práticas são eixos fundamentais do projeto BUILD2LC, no
qual foi publicado um guia de boas práticas, que até agora reuniu
72 casos de sucesso detectados a nível europeu no campo da construção
sustentável Cada região estuda essas boas práticas e análises, cuja
experiência é replicável em seu escopo de ação; posteriormente,
uma reunião é organizada entre a região que desenvolveu esse caso
de sucesso e aquele que está interessado em replicá-lo em seu país,
para conhecer os detalhes dele, como o que a Lituânia recebeu. A
Agência Andaluz da Energia é a líder do projeto BUILD2LC, parte
do programa Interreg Europe, e em que participa em conjunto com
a Agência de Investimento e Desenvolvimento Público da Lituânia,
a Agência de Energia Severn-Wye da Inglaterra e País de Gales, a
Agência do Desenvolvimento Regional da Polônia, da Agência de Energia
do Noroeste da Croácia, da Região de Jämtland Härjedalen da Suécia,
da Agência de Energia de Gorenjska, da Eslovênia e do Instituto
de Tecnologia da Andaluzia. (Espanha - Suelo Solar - 26.02.2018)
<topo>
5 Lituânia é um modelo a seguir nos sistemas de
financiamento para a reabilitação energética de edifícios
Uma delegação
espanhola, liderada pela Agência Andaluz de Energia, entidade do
Ministério do Emprego, Comércio e Comércio espanhol, juntamente
com o Instituto Espanhol de Analistas Financeiros e a Associação
Nacional de Empresas de Serviços Energéticos, viajou para Vilnius,
Lituânia, no âmbito do projeto BUILD2LC, para conhecer a experiência
do país no uso de novos instrumentos financeiros para a reabilitação
energética de edifícios públicos e privados. A Lituânia, parceira
deste projeto liderado pela Agência Andaluz da Energia, é um país
de referência na criação e uso de instrumentos financeiros avançados
para realizar este tipo de ações. Nesta reunião, em que participou
a Agência de Desenvolvimento e Investimento Público da Lituânia,
a Agência de Energia de Gorenjska [Eslovênia] e a Agência de Energia
Severn-Wye, da região de Gloucestershire [Reino Unido], foi oferecida
uma visão das experiências lituanas mais bem sucedidas e inovadoras
no financiamento de atividades de reabilitação energética. Entre
2007 e 2013, foram reabilitados 1.046 blocos de apartamentos residenciais
graças à criação de um fundo, dotado de 163mi de fundos europeus,
que atraiu outros 80mi de capital privado. Antes deste programa,
o governo da Lituânia lançou um programa de bolsas em colaboração
com o Banco Mundial para promover a reabilitação, mas os fundos
rapidamente acabaram. (Espanha - Suelo Solar - 26.02.2018)
<topo>
6 BNEF: Quatro
fabricantes têm mais da metade do mercado eólico onshore global
Dos 47 GW
de novos projetos eólicos onshore adicionados globalmente em 2017,
mais da metade foi equipada com aerogeradores fornecidos por quatro
grandes fabricantes. A dinamarquesa Vestas, a espanhola Siemens
Gamesa, a chinesa Goldwind e a norte-americana GE entregaram 53%
de todo o potencial comissionado no ano passado, de acordo com levantamento
divulgado nesta segunda-feira (26/02) pela Bloomberg New Energy
Finance (BNEF). A Vestas repetiu a liderança que já conquistara
em 2016, entregando 7,7 GW de aerogeradores em 2017, o equivalente
a 16% do mercado onshore no ano passado. A Siemens Gamesa, que surgiu
em 2016 da fusão entre o negócio eólico da gigante alemã Siemens
e a fabricante espanhola Gamesa, veio em segundo, com 6,8 GW entregues
em 2017, elevando a participação de 14% que as duas companhias somavam
em 2016 para 15% no ano passado. Já a Goldwind entregou 5,4 GW e
a GE, 4,9 GW, participações equivalentes, respectivamente, a 11%
e 10% do mercado global em 2017. O analista da BNEF aponta em relatório
que, com o grande número de pequenos players além dos quatro principais,
é possível esperar continuidade do movimento de fusões e aquisições
que já foi observado nos últimos anos - incluindo, além da Siemens
Gamesa, a compra do negócio eólico da Acciona pela Nordex. (Agência
Brasil Energia - 26.02.2018)
<topo>
7
AES Corporation: Grupo americano com prejuízo 41% maior no quarto
trimestre de 2017
O grupo
americano AES Corporation encerrou o quarto trimestre de 2017 com
prejuízo líquido de US$ 1,34bi [US$ 2,03 por ação], montante 41,4%
maior que a perda de US$ 949mi contabilizada no mesmo período de
2016. Considerando apenas as operações continuadas, o prejuízo trimestral
foi de US$ 683mi (US$ 1,03 por ação), alta de 194% na base anual.
A receita líquida da geradora e distribuidora de energia elétrica
ficou praticamente estável na mesma base de comparação, totalizando
US$ 2,643bi. Em termos ajustados, que levam em conta as operações
continuadas e excluem ganhos e perdas derivados de aquisições, perdas
com impairments, custos de reestruturação e efeitos oriundos da
reforma fiscal dos Estados Unidos, a AES Corporation registrou lucro
por ação de US$ 0,43 no quarto trimestre e de US$ 1,08 no acumulado
do ano passado, dentro do estimado pela companhia para 2017, que
oscilava entre US$ 1 e US$ 1,10. Para 2018, a empresa projeta lucro
por ação ajustado entre US$ 1,15 e US$ 1,25, reafirmando a estimativa
de taxa média de crescimento noesse indicador de 8% a 10% ao ano
até 2020. (Valor Econômico - 27.02.2018)
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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