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IFE: nº 4.500 - 26 de fevereiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Novo
marco regulatório pode causar avanço das comercializadoras
2 Aneel: bandeira tarifária na conta de luz segue
verde em março
3 MME: criado comitê de governança digital
4 MME autoriza a importar energia da Argentina e
do Uruguai
5 EPE selecionará consultoria para estudos de eficiência
6 Entrevista com Coelho Filho: "Eletrobras não pode
ficar a serviço do uso político"
Empresas
1
Wilson Ferreira, presidente da Eletrobras, está otimista com projeto
de privatização da estatal
2 GESEL: acontecimentos que a minaram as forças
da Eletrobras
3 Eletrobras: Frentes parlamentares de oposição
debatem propostas contra privatização
4 Eletrobras: Aprovado em conselho a venda de 70
ativos da companhia
5 Alexandre Aniz, diretor jurídico e de gestão,
deixa o cargo na Eletrobras
6 Mais investidores são atraídos para mercado livre
de energia
7 Delta e Credit Suisse: fundo de investimentos
que foca no pré-pagamento de energia
8 Amazonas Energia: Cisão da concessionária acontecerá
até sexta
9 CPFL Energia: Premiação para fornecedores por
excelência de atuação em 2016 e 2017
10 Energisa Mato Grosso: Audiência para debate
de revisão tarifária periódica
11 Renova Energia: Nova proposta recebida da Brookfield
12 CPFL Energias Renováveis: Anunciada na sexta,
23/02, a renúncia de diretor presidente, Gustavo Sousa
13 Engie:
Projeção de crescimento em transmissão de energia e pretensão em
avaliar leilão da Cesp
Leilões
1
EPE disponibiliza retificação dos CMO do Leilão de Energia A-4/2018
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Fixado em R$ 201,98/MWh, PLD cai 4% no Sudeste
e 6% no Sul para o período de 24/02 a 02/03
3 CCEE: Calculadora de Risco CVaR supera marca de
200 simulações
4 Após
2 anos de queda, consumo de energia em SP fecha 2017 em alta de
1,9%
5 ONS
prevê alta de 0,5% na carga de energia do SIN em março
6 ONS:
Chuvas ajudam a recuperar reservatório de hidrelétricas
7 Consultoria
Dcide: Preço de referência de março a maio no ACL é de R$ 244,35/MWh
8 Rio
Paranapanema Energia: Incêndio na UHE Taquaruçu interrompe funcionamento
de turbina
Energias
Renováveis
1
Engie: Expansão da GD está relacionada a retomada do crescimento
econômico
2 CCEE participa da entrega de novos certificados
de Energia Verde para usinas sucroenergéticas
Economia Brasileira
1 Brasil tem déficit de R$4,3 bi nas contas externas de janeiro
2 FGV: IPC-S apresenta deflação em duas capitais na 3ª prévia
de fevereiro
3 Tesouro Nacional: Dívida pública federal cai 0,87% em janeiro
4 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Peru: Azul Clean Energy (controlada pela Aluz) projeta expandir
para mercados da América do Sul
2 Peru: programa de energia hidrelétrica no Peru tem sucesso
3 Bolívia: Tarifa Dignidade gera economia de BS 750.9mi em
12 anos
4 China: China supera EUA como primeiro gerador em energia
nuclear
Biblioteca Virtual do SEE
1 WIZIACK,
Julio; PAMPLONA, Nicola. "Fernando Coelho Filho: Eletrobras não
pode ficar a serviço do uso político". Folha de São Paulo. São Paulo,
26 de fevereiro de 2018
Regulação e Reestruturação do Setor
1
Novo marco regulatório pode causar avanço das comercializadoras
O novo projeto
de lei que vai alterar o marco regulatório do setor deverá dar novo
impulso ao mercado livre e, consequentemente, às comercializadoras.
O secretário do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, afirma
que o objetivo é dar maior liberdade ao mercado e incentivar a geração
distribuída. Ele destaca que o crescimento do número de comercializadoras
é uma ótima notícia, mas o governo precisa criar mecanismos de redução
de riscos. A vice-presidente do Conselho se Administração da CCEE,
Solange David, também vê a necessidade de ajustes no setor. Isso
vai ampliar a entrada de empresas ligadas ao setor financeiro na
comercialização, avalia ela. Para o presidente da Abracel, Reginaldo
Almeida de Medeiros, o Brasil está atrasado em relação ao resto
do mundo e, portanto, o potencial de crescimento é grande. (O Estado
de São Paulo - 26.02.2018)
<topo>
2
Aneel: bandeira tarifária na conta de luz segue verde em março
As contas
de luz permanecerão com bandeira tarifária verde em março, o que
não gera custo adicional para os consumidores, em meio a condições
favoráveis de geração hidrelétrica no sistema brasileiro, disse
nesta sexta-feira a Aneel. O mecanismo tarifário, que eleva o custo
da energia em momentos de escassez, quando são acionados os patamares
amarelo ou vermelho da bandeira, se mantém no verde desde janeiro,
com ajuda de uma recuperação no volume de chuvas na região das usinas
hídricas do país. O anúncio da Aneel confirma previsões de especialistas,
que haviam dito à Reuters mais cedo nesta segunda-feira que a bandeira
deveria continuar no patamar verde. (Reuters - 23.02.2018)
<topo>
3
MME: criado comitê de governança digital
O MME instituiu
nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, o Comitê de Governança Digital
(CGD). Segundo a Portaria nº 60, publicada no Diário Oficial da
União (DOU), o comitê é de natureza deliberativa, e tem por finalidade
deliberar sobre políticas, diretrizes e planos relativos à estratégia
de governo digital e à governança de Tecnologia da Informação e
Comunicação alinhados ao planejamento estratégico do MME. O comitê
será composto pelo secretário-executivo, chefe do gabine do ministro,
secretário de planejamento e desenvolvimento energético, secretário
de energia elétrica, secretário de petróleo, gás natural e biocombustíveis,
secretário de geologia, mineração e transformação mineral e subsecretário
de planejamento. O CGD será presidido pelo secretário-executivo
do MME. O Comitê de Governança Digital contará com grupos de trabalho,
em caráter temporário, ou subcomitês, em caráter permanente, formados
por integrantes, com conhecimento técnico nos temas específicos,
indicados por seus membros, para tratar de assuntos aos quais cabe
ao Comitê examinar e deliberar. Entre as competências do CGD, cabe
ao comitê propor e aprovar alterações na Política de Segurança da
Informação e Comunicação do MME. (Agência CanalEnergia - 23.02.2018)
<topo>
4
MME autoriza a importar energia da Argentina e do Uruguai
O governo federal
autorizou a AES Tietê a importar energia elétrica, "de forma excepcional
e temporária", da Argentina e do Uruguai, conforme portaria publicada
no DOU desta sexta-feira. Trata-se da segunda empresa do grupo AES
a receber essa autorização. Na semana passada, a AES Uruguaiana
já havia sido liberada para importar energia dessas nações. O sinal
verde para a importação de eletricidade dos países vizinhos até
dezembro de 2018 foi dado pelo Brasil em setembro do ano passado
em meio a um cenário, naquele momento, de chuvas abaixo da média
nos reservatórios das hidrelétricas do país. A importação da Argentina
deverá ocorrer por meio das Estações Conversoras de Garabi I e II,
em Garruchos (RS), e da Conversora de Uruguaiana, localizada no
município homônimo, também no Rio Grande do Sul. Quanto ao Uruguai,
a importação deverá ocorrer por meio das Estações de Rivera e de
Melo, ambas naquele país, na fronteira com o Brasil. (Reuters -
23.02.2018)
<topo>
5
EPE selecionará consultoria para estudos de eficiência
A EPE informou
nesta sexta-feira (23/2) que abrirá seleção de consultoria para
subsidiar estudos de suporte ao desenvolvimento de um plano de ação
para implementação de políticas de eficiência energética no Brasil.
De acordo com a EPE, a elaboração do plano será fundamental para
que o país consiga atingir ganhos de eficiência no consumo de eletricidade
da ordem de 10%. A medida faz parte de ações adotadas pelo Brasil
para combater as mudanças climáticas discutidas na COP 21, em 2015.
Entre as atividades para essa implementação estão o diagnóstico
das ações existentes, a análise e proposição de mecanismos setoriais
e transversais, bem como seus impactos, além da identificação de
estratégias a serem adotadas na sua implementação. O conjunto de
informações resultante do serviço de consultoria dará suporte a
elaboração do plano de ação de eficiência energética pela EPE e
pelo MME. Segundo a EPE, o conjunto de informações apresentadas
no plano deverá abranger a identificação de possíveis aperfeiçoamentos
em políticas vigentes de eficiência energética, bem como a proposição
de mecanismos adicionais para políticas setoriais específicas abrangendo
o setor de transportes, edificações, indústria, entre outros. "A
elaboração de um plano desse tipo constitui atividade complexa que
envolve a abordagem de elementos, tais como: políticas setoriais,
elegibilidade, alcance dessas políticas (incluindo avaliação do
impacto), em especial em relação aos ganhos de eficiência, custos
e monitoramento", explicou a EPE, em comunicado. (Agência Brasil
Energia - 23.02.2018)
<topo>
6
Entrevista com Coelho Filho: "Eletrobras não pode ficar a serviço
do uso político"
Em entrevista
ao jornal Folha de São Paulo a dois meses de deixar o cargo para
disputar a reeleição como deputado, o ministro de Minas e Energia,
Fernando Coelho Filho, tenta fechar dois acordos para salvar as
contas do presidente Michel Temer. Está prestes a pactuar com a
Petrobras um megaleilão de petróleo na área da cessão onerosa que
pode render mais de R$ 110 bilhões. No Congresso, negocia a venda
da Eletrobras, um negócio que poderá trazer ao menos R$ 12,2 bilhões
para a União. O ministro defende a privatização, sob o argumento
de que, endividada, não tem como competir no mercado. Para ler o
texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 26.02.2018)
<topo>
Empresas
1 Wilson Ferreira,
presidente da Eletrobras, está otimista com projeto de privatização
da estatal
Wilson Ferreira,
da Eletrobrás, saiu entusiasmado da conversa com Rodrigo Maia e
José Carlos Aleluia. O encontro, na quarta de manhã, 21/02, na casa
do presidente da Câmara, em Brasília, foi produtivo. "Rodrigo se
mostrou muito proativo. E pediu celeridade ao Aleluia para fechar
e instalar a comissão até fim de semana", contou Ferreira, ontem,
à coluna. Maia, segundo o presidente da Eletrobrás, se disse favorável
ao PL, alinhando-se às propostas do ministro Fernando Coelho. E
foi além. "Rodrigo falou ali que gostaria de ver os trabalhos da
comissão concluídos até o final de março ou começo de abril, para
poder levá-los à votação em plenário até 15 desse mês." Tomara.
(O Estado de São Paulo - 23.02.2018)
<topo>
2 GESEL: acontecimentos
que a minaram as forças da Eletrobras
Negócios mal
sucedidos e o constante uso político da Eletrobras acabaram por
minar as forças da estatal na expansão do setor elétrico brasileiro.
De 2011 para cá, a participação da empresa na capacidade instalada
do País caiu de 36% para 31%. Nesse período, a empresa contribuiu
com apenas 15% do aumento da expansão do sistema elétrico, enquanto
a iniciativa privada [e estatais estaduais] foi responsável por
85%. Para ter ideia, quando ampliado esse período, entre 2002 e
2016, a Eletrobrás participou com 28% da expansão da geração. Os
motivos para a perda de relevância no setor são variados. "As empresas
participaram de inúmeros empreendimentos que, em vez de gerarem
valor para o grupo, destruíram", afirma o presidente do Instituto
Acende Brasil, Claudio Sales. Também contribuíram para a deterioração
do caixa da estatal os constantes e bilionários prejuízos das distribuidoras.
Mas, segundo especialistas, a gota d'água foi a MP 579, que a ex-presidente
Dilma Rousseff fez para renovar as concessões do setor. Criadas
com objetivo de reduzir as tarifas de energia elétrica, as regras
também abalaram o caixa das geradoras, em especial da Eletrobrás.
"Ao mesmo tempo, a estatal estava comprometida com grandes investimentos,
como as hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte (onde
detinha 49% da participação)", afirma o professor da UFRJ, Nivalde
de Castro. Sem caixa e com compromissos elevados, a empresa foi
obrigada a ficar longe dos leilões para arrumar a casa. (O Estado
de São Paulo - 25.02.2018)
<topo>
3 Eletrobras: Frentes parlamentares de oposição debatem propostas
contra privatização
Frentes parlamentares
do setor elétrico, assessores e eletricitários se reúnem nesta segunda-feira,26/02,
para debater sobre o PL que privatiza a Eletrobras. O grupo deve
organizar e estabelecer um cronograma para encaminhar propostas
contra a venda da estatal. A iniciativa é de 11 frentes parlamentares.
Na última quinta-feira, 22/02, o grupo elaborou 27 propostas, dentre
elas, a criação de uma coordenação das frentes, a indicação de parlamentares
contrários à privatização para compor a Comissão Especial do PL
9463/18, a organização de audiências públicas sobre cada tema do
projeto de lei e a articulação contra a privatização de outras estatais.
(Agência Câmara - 23.02.2018)
<topo>
4 Eletrobras: Aprovado em conselho a venda de 70
ativos da companhia
O conselho de administração da Eletrobras aprovou na sexta, 23/03,
a venda de 70 sociedades de propósito específico (SPEs), que envolvem
ativos de geração de energia eólica e de transmissão de energia.
Inicialmente, a previsão da companhia era de vender 74 SPEs, que
foram transferidas das subsidiárias da estatal para a holding no
ano passado, a fim de quitar dívidas. Ontem, porém, o conselho só
deu o aval para os 70 ativos, que serão divididos em lotes quando
oferecidos ao mercado. A ideia da companhia é fazer um leilão, previsto
para junho deste ano. Ficaram de fora da lista divulgada ontem a
participação da Eletrobras na Belo Monte Transmissora de Energia
(BMTE), linhão no qual a estatal é sócia da chinesa State Grid e
que escoa a energia produzida na megausina de Belo Monte, no rio
Xingu [PA] ao Sudeste, e também a participação na Interligação Elétrica
do Madeira [IEMadeira], que tem a ISA Cteep como sócia da estatal,
e que escoa a energia produzida nas usinas do rio Madeira [RO] para
o restante do país. Segundo a Eletrobras, a iniciativa de vender
essas participações, que já havia sido anunciada ao mercado nos
planos de negócios referentes aos períodos de 2017 a 2021 de 2018
a 2022, terá a finalidade de reduzir a alavancagem financeira da
companhia. No total, são 21 grupos de ativos de eólicas, que somam
mais de 1.700 megawatts (MW) de potência, mas a Eletrobras não tem
100% delas, além de outros 11 grupos de ativos de transmissão. (Valor
Econômico - 24.02.2018)
<topo>
5 Alexandre Aniz, diretor jurídico e de gestão,
deixa o cargo na Eletrobras
A Eletrobras
informou que Alexandre Aniz, diretor jurídico e de gestão corporativa
da companhia, deixou o cargo, com efeito já a partir de ontem. Aniz
estava liderando, entre outras questões, as negociações entre a
estatal e a Eletropaulo para encerrar um processo na Justiça que
já se arrasta há 30 anos. A expectativa é que as duas partes anunciem
em breve um acordo. Com a saída de Aniz, o presidente da Eletrobras,
Wilson Ferreira Junior, deve passar a liderar as negociações. Aniz
é tido como o responsável por um parecer jurídico que convenceu
o conselho de administração da Eletrobras a orientar os acionistas
a votarem pela não assunção de créditos [ou débitos] das suas distribuidoras
junto a fundos setoriais, no contexto da privatização das concessionárias.
A orientação foi mal recebida no MME, uma vez que a manutenção das
dívidas nas distribuidoras poderia colocar em risco a privatização
delas. Nesse caso, a Eletrobras não teria alternativa a não ser
liquidar as distribuidoras, o que poderia trazer custos da ordem
de R$ 17bi. (Valor Econômico - 24.02.2018)
<topo>
6 Mais investidores
são atraídos para mercado livre de energia
Consideradas
durante anos como a segunda divisão do setor elétrico, as comercializadoras
de energia viraram um negócio bilionário, cobiçado por bancos e
fundos de investimentos. Essas empresas são o principal elo de um
segmento que não para de crescer no País: o mercado livre de energia,
ambiente que permite aos consumidores deixarem de ser atendidos
por distribuidoras para escolherem de quem vão comprar a eletricidade.
O movimento é acompanhado de forte apetite do setor financeiro e
de empresas estrangeiras. Hoje, das dez maiores comercializadoras
independentes do País, seis já têm algum tipo de parceria ou sócios
do setor financeiro e de empresas estrangeiras. A lista inclui BTG,
que hoje está entre as dez maiores comercializadora do País; o banco
de investimento australiano Macquarie, sócio da Nova Energia; o
Pátria Investimentos, acionista da Capitale; e o Credit Suisse,
que ajudou a Delta a desenvolver um fundo de investimento de R$
1 bilhão com ativos lastreados na venda de energia. Uma das últimas
investidas ocorreu em agosto passado, quando o banco Brasil Plural
comprou 100% da Celler, comercializadora até então considerada pequena.
Mas, desde a aquisição, que ainda precisa ser aprovada pelo Banco
Central, a empresa saltou 20 posições no ranking nacional das comercializadoras
independentes e está entre as dez. O próximo passo é criar duas
novas comercializadoras, sendo uma para contratos com um único consumidor
e outra para negociar contratos de energia pré-paga. (O Estado de
São Paulo - 25.02.2018)
<topo>
7 Delta e Credit
Suisse: fundo de investimentos que foca no pré-pagamento de energia
Os produtos
financeiros ligados à energia elétrica tem tido grande apelo no
mercado, especialmente por parte de fundos de investimentos e de
family office. De olho nesse filão, a Delta, se uniu com o Credit
Suisse para desenvolver um fundo de investimentos que foca, especialmente,
no pré-pagamento de energia. O fundo CSHG Delta Energia foi aberto
em 21 de julho do ano passado e captou R$ 1 bilhão. (O Estado de
São Paulo - 25.02.2018)
<topo>
8 Amazonas Energia: Cisão da concessionária acontecerá até
sexta
A Petrobras
enviou uma carta à Aneel reforçando sua disposição em negociar a
transferência da dívida de R$ 20bi que a Amazonas Energia tem com
a companhia para a Eletrobras. A expectativa das duas estatais é
que a separação entre as atividades de distribuição e geração da
Amazonas Energia possa ser autorizada ainda nesta semana, mesmo
sem a assinatura da migração do contrato de gás. Na prática, isso
deve permitir que a Eletrobras cumpra o prazo determinado para a
desverticalização da Amazonas Energia, que vence na sexta-feira,
mesmo sem resolver a questão do contrato de gás com a Petrobras
[pendência que precisa ser superada até abril, quando deve acontecer
o leilão de venda das distribuidoras da estatal]. Teoricamente,
sem a transferência do contrato de gás, não seria possível concluir
a desverticalização da companhia amazonense, o que impossibilitaria
sua venda e traria, para a estatal elétrica, um custo de mais de
R$ 12bi relacionado à liquidação da concessionária. Hoje, a Amazonas
Energia é composta pela concessão de distribuição de energia do
Amazonas e por uma área de geração, que produz energia por meio
de termelétricas para atender, principalmente, as regiões não conectadas
ao SIN. A Petrobras, como credora, precisa aprovar a transferência
do contrato de gás da Amazonas Energia para a Eletrobras. A petroleira
ainda resiste pelo fato de que, do total devido, a companhia amazonense
não tem garantias para pagar R$ 3bi. Os outros R$ 17bi são garantidos
por recebíveis de fundos setoriais. Para obter garantias para os
R$ 3 bilhões que faltam, a Amazonas Energia depende de uma decisão
da Aneel referente à fiscalização dos fundos setoriais, mas não
há tempo suficiente para que isso seja feito antes do prazo final
da desverticalização. Sem outra saída, a única alternativa para
a elétrica era negociar com a Petrobras para que a petroleira cedesse
e liberasse a cessão do contrato. (Valor Econômico - 26.02.2018)
<topo>
9 CPFL Energia: Premiação para fornecedores por excelência
de atuação em 2016 e 2017
A CPFL Energia,
maior grupo privado do setor elétrico, anunciou na última quinta-feira,
22/02, o resultado da 9ª edição do Prêmio CPFL Mais Valor, iniciativa
que reconhece a excelência de seus fornecedores. No total, foram
15 vencedores em quatro categorias principais: serviços, materiais,
reconhecimentos e destaques. As empresas ganhadoras foram selecionadas
por um comitê que elegeu as que mais se destacaram nos seguintes
critérios: segurança no trabalho, excelência no atendimento, qualidade,
prazo, sustentabilidade e responsabilidade social. O desempenho
dos fornecedores foi avaliado durante o período de 2016 e 2017.
Os vencedores receberam o prêmio em cerimônia realizada na sede
da CPFL Energia, em Campinas.Para o diretor de Suprimentos da CPFL
Energia, Gustavo Uemura, a gestão de fornecedores é uma atividade
crítica para o sucesso das operações, e o grupo busca sempre aprimorar
os modelos de avaliação. Além de reconhecer publicamente os seus
parceiros, o Prêmio Mais Valor também é um incentivo do Grupo CPFL
para que seus fornecedores continuem inovando em soluções, produtos
e serviços e à busca constante pela excelência. (Agência CanalEnergia
- 23.02.2018)
<topo>
10 Energisa Mato Grosso: Audiência para debate de revisão tarifária
periódica
A Aneel realizou
na tarde desta quinta-feira, 22/02, na capital Cuiabá [MT], reunião
presencial com os consumidores da Energisa Mato Grosso Distribuidora
de Energia S.A para apresentar a proposta de Revisão Tarifária Periódica
da distribuidora e os índices de qualidade para os próximos anos.
Realizada no auditório do Sistema Federação das Indústrias no Estado
de Mato Grosso, FIEMT, a reunião contou com 119 participantes e
12 expositores. A proposta é de reajuste de 10,64% para os consumidores
residenciais. Os índices finais serão conhecidos em abril, quando
o assunto será deliberado em reunião da Diretoria da ANEEL. A EMT
atende 1,3mi de unidades consumidoras em 141 municípios do estado
do Mato Grosso. A revisão tarifária periódica reposiciona as tarifas
cobradas dos consumidores após analisar os custos eficientes e os
investimentos prudentes para a prestação dos serviços de distribuição
de energia elétrica, em intervalo médio de quatro anos. Os limites
de DEC e FEC da distribuidora para o período de 2019 a 2023 também
estão em audiência. (Aneel - 23.02.2018)
<topo>
11 Renova Energia: Nova proposta recebida da Brookfield
A Renova Energia,
controlada pelas elétricas Cemig e Light, informou que recebeu nova
proposta da Brookfield Energia, em substituição à oferta de capitalização
primária aceita em novembro, informou a empresa em fato relevante
nesta sexta-feira, 23/02. A nova oferta da Brookfield, segundo a
Renova, contempla a aquisição dos ativos de todo o Complexo de Alto
Sertão III, bem como de, aproximadamente, 1,1 GW em determinados
projetos eólicos em desenvolvimento. O valor apresentado pelo Complexo
ASIII foi de R$ 650mi a ser pago na data de fechamento da transação,
valor este sujeito a ajustes usuais pós-fechamento. O valor final
poderá ser acrescido de um "earn-out" de até R$ 150mi vinculados
à geração futura do Complexo ASIII a ser apurada após cinco anos
de sua entrada em operação, além de R$ 187mil por MW de capacidade
instalada para os projetos eólicos em desenvolvimento. A oferta
anterior aceita em novembro previa um aporte primário de R$ 1,4bi
na endividada companhia de geração renovável. A operação tornaria
a Brookfield majoritária e diluiria fortemente a posição de Cemig
e Light na companhia. A Renova afirmou que os órgãos da administração
da companhia estão avaliando a nova proposta recebida. Caso seja
aceita, será concedido um novo período de exclusividade à Brookfield
por 30 dias, prorrogáveis automaticamente por 30 dias adicionais.
Os recursos da transação, segundo a Renova, serão destinados prioritariamente
ao pagamento dos fornecedores e credores do projeto Alto Sertão
III. (Reuters - 23.02.2018)
<topo>
12 CPFL Energias Renováveis: Anunciada na sexta, 23/02, a renúncia
de diretor presidente, Gustavo Sousa
A CPFL Energias
Renováveis, anunciou que Gustavo Sousa renunciou aos cargos de diretor
presidente, diretor Financeiro e de Relações com Investidores interino
e membro do Conselho de Administração da companhia, de acordo com
comunicado publicado nesta sexta-feira, 23/02. O executivo, que
segundo a empresa renunciou aos cargos "para seguir novos rumos
profissionais", deixará a CPFL em 02/03, quando será substituído
interinamente por Andre Dorf, presidente do Conselho de Administração
da companhia, nos cargos de diretor presidente, financeiro e de
relações com investidores. (Reuters - 23.02.2018)
<topo>
13 Engie: Projeção de crescimento em transmissão de energia
e pretensão em avaliar leilão da Cesp
A Engie Brasil
Energia, controlada pelo grupo francês Engie, ainda tem uma boa
capacidade financeira para novos investimentos mesmo após comprar
duas hidrelétricas no final do ano passado por R$ 3,5bi. A companhia
quer ampliar a presença no setor de transmissão, no qual arrematou
sua primeira concessão no ano passado, e poderá também avaliar a
possibilidade de disputar o leilão de privatização da geradora paulista
Cesp. O diretor financeiro da elétrica, Carlos Freitas, disse que
a empresa tem um grande fôlego, uma vez que trabalha hoje com uma
alavancagem que representa uma proporção de 1,3 vez entre a dívida
líquida e a geração de caixa. O presidente da Engie Brasil Energia,
Eduardo Sattamini, ressaltou ainda que a companhia poderia até "ultrapassar
um pouco esse limite" por algum período, caso entenda que tem boas
oportunidades. No setor de transmissão, a companhia deverá seguir
disputando leilões de novas concessões para a construção de linhas
conforme forem realizados pelo governo. Em relação à Cesp, o executivo
disse que poderá avaliar a possibilidade de disputar o leilão de
privatização da elétrica paulista após um decreto federal que autorizou
a renovação das concessões da companhia, o que aumenta a atratividade
do negócio. Outro alvo da Engie para crescer são projetos de energia
eólica e solar, mas Sattamini reclamou dos preços atingidos no último
leilão para novas usinas fotovoltaicas no Brasil, em dezembro. "Os
preços do último leilão não foram convidativos. Não sei qual a estratégia
dos demais 'players'. Você sabe que a gente tem uma postura conservadora",
afirmou. (Reuters - 23.02.2018)
<topo>
Leilões
1 EPE disponibiliza retificação dos CMO do Leilão de Energia A-4/2018
A EPE disponibiliza
retificação do conjunto dos CMO que serão utilizados no cálculo
dos valores esperados do Custo de Operação (COP) e do Custo Econômico
de Curto Prazo (CEC) dos empreendimentos de geração termelétrica
e eólica para o Leilão de Energia A-4/2018. Ressalta-se que não
houve alteração no Caso Base do Leilão de Energia Nova A-4/2018
para Cálculo das Garantias Físicas, divulgado pela EPE em seu site
no dia 21/02/2018. A retificação do arquivo com o conjunto dos Custos
Marginais de Operação (CMO) foi motivada por uma falha na leitura
dos arquivos de saída "cmargXXX.out", ocasionado pelo acréscimo
no números de linhas do referido arquivo na recente versão do NEWAVE.
Os valores dos CMO disponibilizados devem ser limitados aos PLD
mínimo (40,16 R$/MWh) e máximo (505,18 R$/MWh) para o cálculo do
CEC. (EPE - 23.02.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios
da região Nordeste continuam com a tendência de subida e cresceram
mais 0,5% na comparação com o dia anterior, chegando a 23,7% da
capacidade. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia
22 de fevereiro, a energia armazenada é de 12.284 MW mês e a Energia
Natural Afluente é de 9.859 MW med. Esse valor equivale a 37% da
média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho
opera com 19,25%. No Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis estão em 35,5%.
Houve aumento de 0,2% em relação ao dia anterior. A energia armazenada
é de 72.137 MW mês e a ENA é de 56.200 MW med, que é 74% da MLT.
A usina de Furnas está com 24,55% e a de Nova Ponte, com 19,86%.
A região Sul segue com a tendência de queda da semana, com um recuo
de 0,7%. A energia armazenada é de 15.575 MW mês e ENA é de 5.828
MW med, que equivale a 91% da MLT. A hidrelétrica de Barra Grande
registra volume de 57,64%. No Norte, os reservatórios estão com
61,5% de volume armazenado, subindo 0,4% na comparação com o dia
anterior. A energia armazenada é de 9.252 MW mês e a ENA é de 17.529
MW med, o correspondente a 72% da MLT. A usina de Tucuruí opera
com 97,63% da capacidade. (Agência CanalEnergia - 23.02.2018)
<topo>
2
CCEE: Fixado em R$ 201,98/MWh, PLD cai 4% no Sudeste e 6% no Sul
para o período de 24/02 a 02/03
A CCEE informa
que o PLD para o período entre 24 de fevereiro e 2 de março foi
fixado em R$ 201,98/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul,
quedas de 4% e 6%, respectivamente. Já o preço no Nordeste subiu
3% ao passar de R$ 184,27/MWh para R$ 189,22/MWh, e segue no valor
mínimo de R$ 40,16/MWh, estabelecido para 2018, no Norte. O desacoplamento
entre os preços do Norte com os demais submercados se deve ao limite
de envio de energia por este submercado ter sido atingido em todos
os patamares de carga, assim como os limites de recebimento de energia
pelo Nordeste. A partir de março de 2018, conforme deliberação da
Aneel, o cálculo do PLD deixa de considerar a representação das
perdas explícitas entre as interligações e o desacoplamento entre
os preços do Sudeste e Sul deixa de acontecer, o que vinha ocorrendo
mesmo sem que os limites de troca de energia entre os mesmos fosse
atingido. Em fevereiro, a expectativa é que as afluências no SIN
fechem em 82% na MLT, acima da média no Norte (105%) e abaixo nas
demais regiões: Sudeste (83%), Sul (90%) e Nordeste (41%). Para
março, a previsão de ENAs para o Sistema é de 91% da MLT. A expectativa
é que a carga prevista fique em torno de 2.180 MWmédios mais baixa,
com redução esperada em todos os submercados: Sudeste (-1.490 MWmédios),
Sul (-610 MWmédios), Nordeste (-50 MWmédios) e Norte (-35 MWmédios).
(CCEE - 23.02.2018)
<topo>
3
CCEE: Calculadora de Risco CVaR supera marca de 200 simulações
A Calculadora
de Risco CVaR (Conditional Value-at-Risk) completou um mês com 1.641
acessos, 224 simulações e 72 agentes que a utilizaram. A ferramenta
permite a todos os agentes verificarem os seus riscos de exposição
no Mercado de Curto Prazo - MCP, de acordo com os contratos de compra
e venda registrados e validados na CCEE. "A calculadora possibilita
ao agente fazer uma gestão de risco da sua exposição no MCP. Observamos
que a comercialização foi a classe que mais simulações realizou,
seguida dos produtores independentes e dos consumidores especiais.
O que demonstra que a gestão de risco é uma ferramenta relevante
no momento de tomada de decisão para contratação no ambiente livre.
A ferramenta recebeu feedbacks positivos do mercado", comenta Carlos
Dornellas, gerente executivo de Monitoramento, Gestão de Penalidades
& Informações. A Calculadora CVaR era utilizada como uma ferramenta
interna da gerência de Monitoramento dos Agentes para acompanhar
o comportamento do mercado. A disponibilização da ferramenta teve
o propósito de ampliar a transparência do método aplicado pela CCEE,
proporcionando assim, uma maior simetria de conhecimento. As informações
de entrada são dados de consumo; geração fora do MRE; Garantia Física
no MRE; e compra e venda de contratos registrados na CCEE. É possível
ainda fazer um comparativo das simulações e exportar o resultado
em formato xls (excel). (CCEE - 23.02.2018)
<topo>
4
Após 2 anos de queda, consumo de energia em SP fecha 2017 em alta
de 1,9%
Após dois
anos de queda, o consumo de energia do Estado de São Paulo fechou
2017 em alta de 1,9%, comparado a 2016, puxado, principalmente,
pelo aumento de 2,2% do consumo da indústria, responsável por 37%
do mercado de eletricidade paulista, informou a Secretaria de Energia
e Mineração de São Paulo. O consumo residencial subiu 2,3% no mesmo
período, enquanto o consumo do comércio avançou 1%. Em 2017, a energia
elétrica utilizada pelo Estado totalizou 129.483 GWh, contra 127.065
GWh em 2016. São Paulo tem mais de 18 milhões de unidades consumidoras,
sendo cerca de 90% residências, que consomem 30% de toda a energia
distribuída. O setor industrial consumiu em dezembro cerca de 4.073
GWh, uma alta de 5,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O
setor havia diminuído o seu consumo no Estado em 4,9% em 2016 e
6,4% em 2015. Já a classe residencial teve alta de 3% no último
mês do ano, com 3.325 GWh consumidos, e o comércio, que representa
22% do consumo do Estado, subiu 3,3%, ou 2.472 GWh consumidos. "Mesmo
com a bandeira tarifária ficando na maior parte do ano nas cores
amarela e vermelha, a retomada da atividade econômica e da confiança
fizeram com que as pessoas e as empresas voltassem a consumir energia,
que é um dos principais termômetros da economia", explicou o secretário
de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles. A secretaria informou
ainda que os demais setores (rural, iluminação pública, poder público,
serviço público e consumo próprio), correspondentes a 11% do total,
consumiram 14.797 GWh em 2017, volume que representou um aumento
de 2,2% em relação ao ano anterior. (O Estado de São Paulo - 24.02.2018)
<topo>
5
ONS prevê alta de 0,5% na carga de energia do SIN em março
A carga
de energia do sistema interligado do Brasil deve avançar 0,5 por
cento em março na comparação com o mesmo mês do ano anterior, projetou
nesta sexta-feira o ONS em relatório semanal. O órgão do setor elétrico
apontou ainda que as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste,
que concentra os maiores reservatórios, devem alcançar 93 por cento
da média histórica no mês. No Nordeste, segunda região mais importante
em capacidade de armazenamento, a previsão é de chuvas em 58 por
cento da média. (Reuters - 23.02.2018)
<topo>
6
ONS: Chuvas ajudam a recuperar reservatório de hidrelétricas
As chuvas
que caíram ao longo do mês de fevereiro contribuíram para elevar
o nível dos reservatórios das hidrelétricas do SIN. Segundo boletim
divulgado pelo ONS, no submercado Sudeste, o mais importante do
país, o armazenamento subiu de 30,3% para 35,6%. A elevação mais
expressiva foi observada no Norte, de 29,8% para os atuais 61,1%.
No Sul, a energia armazenada subiu de 74% para 77,3% e no Nordeste,
o armazenamento ficou em 24,1%, porém melhor que o inicial de 17,3%.
"Nas duas primeiras semanas do mês de fevereiro ocorreram totais
elevados de precipitação nas bacias dos rios São Francisco e Tocantins.
A partir da segunda semana houve precipitação de intensidade fraca
nas demais bacias hidrográficas de interesse do SIN", informa o
ONS. Um sistema de baixa pressão permanece atuando nas regiões Centro-Oeste,
Norte e Sudeste no início da próxima semana ocasionando chuva fraca
com períodos de moderada nas bacias dos rios São Francisco, Paranaíba,
Tocantins e em pontos isolados do Grande. Para março, a previsão
de ENA indica 93% da MLT no subsistema Sudeste/Centro-Oeste; 73%
no Sul, %8% no Nordeste e 112% no Norte. (Agência CanalEnergia -
23.02.2018)
<topo>
7
Consultoria Dcide: Preço de referência de março a maio no ACL é
de R$ 244,35/MWh
O preço
de referência para contratos de energia para o trimestre de março
a maio de 2018 ficou em R$ 244,35/MWh na oitava semana do ano, aumento
de 21,20% na semana, de acordo o Boletim Semanal da Curva Foward,
elaborado pela consultoria Dcide. Houve um aumento significativo
também na comparação com o índice medido no mesmo período do mês
anterior: 84,76%. O crescimento foi observado ainda quando comparado
ao índice do mesmo período no ano passado, 57,74%. O preço da energia
convencional de longo prazo, referente ao período de 2019 a 2022,
ficou em R$ 161,04/MWh e apresentou variação positiva de 1,71% na
semana. Houve aumento, também, na comparação com o mês anterior:
2,22% e avanço de 7,62% quando comparado ao número índice do mesmo
período no ano passado. No caso da energia incentivada, os preços
para o trimestre ficaram em R$ 284,10/MWh, aumento de 43,2% em comparação
com contratos fechados para suprimento entre março e maio de 2017.
Os preços de longo prazo da energia incentivada ficaram em R$ 203,84/MWh,
5,64% mais altos, também na comparação anual. O estudo da Dcide
é elaborado a partir de dados de 48 agentes do mercado livre, entre
os mais comercialmente ativos, apurados semanalmente pela consultoria.
As curvas de preço são validadas por modelo matemático, que elimina
distorções, e por comitê. (Agência Brasil Energia - 23.02.2018)
<topo>
8
Rio Paranapanema Energia: Incêndio na UHE Taquaruçu interrompe funcionamento
de turbina
A hidrelétrica
Taquaraçu, no município paulista de Sandovalina, registrou uma falha
seguida de incêndio em um transformador elevador de uma de suas
unidades geradoras, informou em comunicado nesta sexta-feira a Rio
Paranapanema Energia, controlada da China Three Gorges, responsável
pela operação do empreendimento. O incidente, registrado na tarde
de 20 de fevereiro, não registrou vítimas, e as atividades operacionais
da usina foram retomadas, à exceção da UG 2, correspondente ao transformador
danificado, informou a elétrica. A empresa disse que "a maior parte
do óleo do transformador atingido pelo incêndio foi contida, com
pequeno derramamento no rio Paranapanema". A companhia afirmou que
"já tomou todas medidas de contenção e controle necessárias" e que
"não foram encontrados peixes mortos." Com capacidade instalada
de 525 MW, a usina Taquaruçu é a segunda maior do rio Paranapanema,
sendo composta por cinco turbinas. Ela entrou em operação entre
1994 e 1996, segundo informações do site da Rio Paranapanema Energia.
As usinas do rio Paranapanema pertenciam à norte-americana Duke
Energy, que anunciou em 2016 a venda de seus ativos no Brasil para
a chinesa CTG. (Reuters - 23.02.2018)
<topo>
Energias
Renováveis
1
Engie: Expansão da GD está relacionada a retomada do crescimento
econômico
Para a Engie
Brasil, o incremento da geração solar distribuída no país tem relação
direta com a retomada do crescimento econômico. Em teleconferência
com analistas nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, Eduardo Sattamini,
presidente da empresa, revelou que esse mercado vem apresentando
forte ritmo. Para o executivo, há uma demanda de pequenos e médios
consumidores industriais e comerciais que sofreram com a crise,
ficando sem condição de investir em sistemas fotovoltaicos. Ele
pediu atenção para a tarifa binômia, que pode causar algum atraso
na expansão do mercado de GD. Na geração solar centralizada, Sattamini
não viu boas condições de preço para que a Engie participasse do
último leilão de energia. "Os preços não foram convidativos, temos
postura conservadora", avaliou. O executivo fez ainda uma comparação
com o começo da fonte eólica, em que empresa também teve um perfil
moderado e os players que tinha forte apetite nessa época ficaram
pelo caminho. (Agência CanalEnergia - 23.02.2018)
<topo>
2
CCEE participa da entrega de novos certificados de Energia Verde
para usinas sucroenergéticas
Nesta quinta-feira
(22/02), a CCEE participou da entrega de 68 Certificados de Energia
Verde para usinas sucroenergéticas, em evento organizado pela União
da Indústria de Cana-de-Açúcar - UNICA e com o apoio da Abraceel.
O gerente executivo de atendimento da CCEE, Rodolfo Aiex, destacou
que, desde a implementação do Selo Energia Verde, em 2015, a Câmara
de Comercialização decidiu dar total apoio à iniciativa. "Quando
o Programa foi lançado em 2015, foram concedidos nove certificados,
entre usinas e consumidores, e agora já são 68. Ficamos, portanto,
com a expectativa de avanços cada vez mais significativos. E nada
melhor que esta evolução seja feita de forma sustentável e consciente
tanto na geração como no consumo de energia", destacou. Na Câmara
de Comercialização existem atualmente 266 usinas a biomassa registradas,
que foram responsáveis por gerar 25,4 GWh em 2017. (CCEE - 23.02.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 Brasil tem déficit de R$4,3 bi nas
contas externas de janeiro
O Brasil abriu
2018 com um déficit de US$ 4,310 bi em suas transações correntes.
O resultado de janeiro ficou abaixo dos US$ 5,3 bi estimados pelo
BC. A projeção para 2018 é de déficit em US$ 18,4 bi, ou 0,87% do
PIB. Em janeiro de 2017, o déficit tinha somado US$ 5,085 bi. Nos
12 meses até janeiro, a diferença entre o que país gastou e o que
recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, serviços,
rendas e transferências unilaterais ficou em US$ 8,987 bilhões,
o equivalente a 0,44% do PIB estimado pela autoridade monetária.
Em dezembro de 2017, o déficit foi equivalente a 0,48% do PIB, menor
desde 2007, ou US$ 9,762 bilhões. O BC mostrou ainda que o ingresso
de Investimento Direto no País (IDP) ficou acima do previsto para
o primeiro mês de 2018 - o montante correspondeu a R$ 6,466 bi ante
previsão de US$ 3,5 bi. Em janeiro de 2017, contudo, houve ingresso
de US$ 11,459 bi, captando duas operações de elevado volume no setor
de elétrico. Para 2018, a estimativa da autoridade monetária é de
ingresso de US$ 80 bilhões, ou 3,78% do PIB. Nos 12 meses encerrados
em janeiro, a entrada de investimento direto foi de US$ 65,339 bi,
ou 3,17% do PIB, ante 3,42% do PIB no fim de 2017. O montante é
mais que suficiente para cobrir o déficit em conta corrente de 0,44%
do PIB nos 12 meses até janeiro. (Valor Econômico - 26.02.2018)
<topo>
2 FGV: IPC-S apresenta deflação em duas
capitais na 3ª prévia de fevereiro
Duas das sete
cidades registraram deflação pelo Índice de Preços ao Consumidor
- Semanal (IPC-S) na terceira medição de fevereiro, conforme levantamento
da FGV. Em Brasília, a queda no indicador foi de 0,09%, inferior,
contudo, àquela registrada na apuração anterior, de 0,14%. Em Belo
Horizonte, por sua vez, houve recuo de 0,06%, depois de elevação
de 0,35% na segunda prévia do mês. Nas demais localidades, a alta
no IPC-S perdeu força. Foi o caso de São Paulo, onde o indicador
saiu de 0,49% de avanço para 0,25% entre a segunda e a terceira
leitura de fevereiro. O mesmo foi observado em Salvador (0,85% para
0,80%), Recife (0,31% para 0,14%), Rio de Janeiro (0,44% para 0,25%)
e Porto Alegre (0,58% para 0,35%). Na terceira pesquisa de fevereiro,
o IPC-S aumentou 0,26%, vindo de elevação de 0,46% na apuração antecedente.
(Valor Econômico - 26.02.2018)
<topo>
3 Tesouro Nacional: Dívida pública federal cai 0,87% em janeiro
A dívida pública federal do Brasil caiu 0,87% em janeiro sobre dezembro,
a R$ 3,528 tri, divulgou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira.
O movimento foi puxado pela baixa da dívida pública mobiliária interna,
que também recuou 0,87%, a R$ 3,405 tri, sob a influência do resgate
líquido de R$ 55,53 bi e da apropriação positiva de juros de R$
25,74 bi. Ao mesmo tempo, a dívida externa teve redução de 0,76%
no mês, a R$ 122,85 bi, na esteira da forte queda do dólar sobre
o real. Para 2018, o Plano Anual de Financiamento (PAF) estabeleceu
um intervalo de R$ 3,78 tri a R$ 3,98 tri para o estoque da dívida
pública total. (Reuters - 26.02.2018)
<topo>
4 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou a sexta-feira (23) em queda de 0,21%, cotado a R$ 3,242 na
venda. Foi a segunda baixa seguida da moeda norte-americana, que
caiu 0,4% na véspera. Nesta segunda, às 14h, o dólar comercial era
cotado a 3,2378 na compra e 3,2388 na venda. (UOL - 23.02.2018 e
26.02.2018)
<topo>
Internacional
1 Peru: Azul Clean
Energy (controlada pela Aluz) projeta expandir para mercados da
América do Sul
A Aluz acaba
de dar um salto de pequeno a médio gerador de energia renovável
no Peru e está determinada a ampliar seu alcance de ação para outros
países da América do Sul. Por ser um gerador de energia independente
com uma pequena operação de $ 10mi no sul do Peru com sua planta
de 6,2 MW em Cusco, a Azul Clean Energy Plc tornou-se um IPP médio
com uma segunda operação de $60mi com sua nova usina de 20,4 MW
em Cajamarca, no norte desse país. Sua nova categoria no mundo elétrico
também é expressa em seu faturamento que está agora na ordem de
$ 1000 000mi/mês. A energia e o poder produzidos pela nova fábrica
da Aluz são vendidos ao Sistema Elétrico Interligado Nacional do
Peru através de um contrato para o fornecimento de RER de energia
renovável de longo prazo no âmbito dos protocolos de redução de
gases de efeito estufa, através da qual o Peru está empenhado em
produzir 5% de sua energia elétrica com plantas de energia limpa.
Desde os leilões de contratos RER desde 2010, o governo peruano
assegurou investimentos para mais de 1.000 MW de eletricidade em
energia limpa, onde a Aluz alcançou uma parcela interessante de
5% da venda e execução de suas plantas e projetos. (Bolívia - Pagina
Siete - 25.02.2018)
<topo>
2 Peru: programa
de energia hidrelétrica no Peru tem sucesso
Desenvolvido
por empresas privadas e estatais, o programa de energia hidrelétrica
renovável e média no Peru mostra fortes sucessos. Desta forma, a
mudança da matriz de energia é conduzida por dois motores ao mesmo
tempo (privado e estado). Durante seus 10 anos de existência, a
Aluz desenvolveu nove projetos de energia limpa para 116 MW, 7 no
Peru e dois no Chile. Dos nove projetos executados dois foram transferidos
para terceiros: Pizarras de 20 MW e San Lorenzo de seis MW, ambos
no Peru. Até este ano, a Aluz dedicou-se a identificar, desenvolver,
construir, adquirir e operar usinas de energia limpa em mercados
emergentes nas Américas. Finalmente, Aluz prevê um mercado no qual
a energia convertida em uma criptografia pode ser exportada sem
a necessidade de redes ou conexões internacionais. Definitivamente,
algo está mudando e vários países da região sabem disso, porque
estão priorizando suas agendas de reformas em políticas públicas
através do desenvolvimento de infra-estrutura compatível com a adoção
de novas tecnologias limpas e permitindo, em seus regulamentos,
iniciativas inovadoras de energia renovável setor privado, a fim
de se envolver melhor com os desafios para uma economia de baixo
carbono. A Aluz tem atividades no Peru, Chile, Colômbia, Bolívia
e Nicarágua. (Bolívia - Pagina Siete - 25.02.2018)
<topo>
3 Bolívia: Tarifa Dignidade gera economia de BS
750.9mi em 12 anos
A informação
vem da Autoridade de Controle e Controle de Eletricidade (AE), órgão
boliviano, que divulga o número de beneficiários do "Tarifa Dignidade"
nesse período, que passou de 513.262 para 1.184.524, o que representa
um crescimento de 131%. Além disso, na administração anterior, mais
de 1mi de usuários foram favorecidos com a medida implementada pelo
governo e economizaram BS 96.841.069 [US$ 13,9mi]. Este benefício
consiste na aplicação de um desconto de 25% do total faturado para
o consumo de eletricidade para famílias que consomem até 70 KW/h
por mês nas áreas urbana e rural. O programa foi criado com o objetivo
de favorecer o acesso e uso do serviço público de energia elétrica
a famílias com menos recursos econômicos. O ministro da Energia,
Rafael Alarcón, disse que, além da Taxa de dignidade, muitos usuários
se beneficiam do valor dos idosos, que também é um desconto adicional.
Dentro da redução tarifária, o favor atinge a taxa de limpeza urbana
e iluminação pública, incluída na cobrança de energia, de acordo
com o Ministério da Economia e Finanças Públicas. (Bolívia - Cambio
- 24.02.2018)
<topo>
4 China: China supera EUA como primeiro gerador
em energia nuclear
A Agência Internacional de Energia
[AIE] confirma que a China desafiará nas próximas duas décadas a
liderança mundial dos EUA no setor de energia nuclear, uma vez que
o gigante asiático está prestes a triplicar sua capacidade de produzir
energia atômica. O diretor executivo da AIE, Fatih Birol, avançou
ontem em um relatório de que a China, que acelerou os projetos destinados
a adotar fontes alternativas de combustível, superará os EUA na
produção de energia nuclear nos próximos 20 anos. Birol ressaltou
que, desde a década de 1960, os EUA lideraram a lista dos maiores
produtores de energia nuclear, podendo passar para o segundo lugar
devido às poucas adições feitas a sua capacidade nuclear nos últimos
anos e à falta de extensões para a vida plantas de energia existentes
no país. "Se continuar assim, a capacidade nuclear dos Estados Unidos
passará de 20% (do total de fornecimento de energia) para 7%", disse
ele. (Bolívia - Cambio - 24.02.2018)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1
WIZIACK, Julio; PAMPLONA, Nicola. "Fernando Coelho Filho: Eletrobras
não pode ficar a serviço do uso político". Folha de São Paulo. São
Paulo, 26 de fevereiro de 2018
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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