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IFE: nº 4.500 - 26 de fevereiro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Novo marco regulatório pode causar avanço das comercializadoras
2 Aneel: bandeira tarifária na conta de luz segue verde em março
3 MME: criado comitê de governança digital
4 MME autoriza a importar energia da Argentina e do Uruguai
5 EPE selecionará consultoria para estudos de eficiência
6 Entrevista com Coelho Filho: "Eletrobras não pode ficar a serviço do uso político"

Empresas
1 Wilson Ferreira, presidente da Eletrobras, está otimista com projeto de privatização da estatal
2 GESEL: acontecimentos que a minaram as forças da Eletrobras
3 Eletrobras: Frentes parlamentares de oposição debatem propostas contra privatização
4 Eletrobras: Aprovado em conselho a venda de 70 ativos da companhia
5 Alexandre Aniz, diretor jurídico e de gestão, deixa o cargo na Eletrobras
6 Mais investidores são atraídos para mercado livre de energia
7 Delta e Credit Suisse: fundo de investimentos que foca no pré-pagamento de energia
8 Amazonas Energia: Cisão da concessionária acontecerá até sexta

9 CPFL Energia: Premiação para fornecedores por excelência de atuação em 2016 e 2017

10 Energisa Mato Grosso: Audiência para debate de revisão tarifária periódica

11 Renova Energia: Nova proposta recebida da Brookfield

12 CPFL Energias Renováveis: Anunciada na sexta, 23/02, a renúncia de diretor presidente, Gustavo Sousa

13
Engie: Projeção de crescimento em transmissão de energia e pretensão em avaliar leilão da Cesp

Leilões
1 EPE disponibiliza retificação dos CMO do Leilão de Energia A-4/2018

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Fixado em R$ 201,98/MWh, PLD cai 4% no Sudeste e 6% no Sul para o período de 24/02 a 02/03
3 CCEE: Calculadora de Risco CVaR supera marca de 200 simulações

4
Após 2 anos de queda, consumo de energia em SP fecha 2017 em alta de 1,9%
5
ONS prevê alta de 0,5% na carga de energia do SIN em março
6
ONS: Chuvas ajudam a recuperar reservatório de hidrelétricas
7
Consultoria Dcide: Preço de referência de março a maio no ACL é de R$ 244,35/MWh
8
Rio Paranapanema Energia: Incêndio na UHE Taquaruçu interrompe funcionamento de turbina

Energias Renováveis
1 Engie: Expansão da GD está relacionada a retomada do crescimento econômico
2 CCEE participa da entrega de novos certificados de Energia Verde para usinas sucroenergéticas

Economia Brasileira
1 Brasil tem déficit de R$4,3 bi nas contas externas de janeiro
2 FGV: IPC-S apresenta deflação em duas capitais na 3ª prévia de fevereiro

3 Tesouro Nacional: Dívida pública federal cai 0,87% em janeiro
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Peru: Azul Clean Energy (controlada pela Aluz) projeta expandir para mercados da América do Sul
2 Peru: programa de energia hidrelétrica no Peru tem sucesso
3 Bolívia: Tarifa Dignidade gera economia de BS 750.9mi em 12 anos
4 China: China supera EUA como primeiro gerador em energia nuclear

Biblioteca Virtual do SEE
1 WIZIACK, Julio; PAMPLONA, Nicola. "Fernando Coelho Filho: Eletrobras não pode ficar a serviço do uso político". Folha de São Paulo. São Paulo, 26 de fevereiro de 2018


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Novo marco regulatório pode causar avanço das comercializadoras

O novo projeto de lei que vai alterar o marco regulatório do setor deverá dar novo impulso ao mercado livre e, consequentemente, às comercializadoras. O secretário do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, afirma que o objetivo é dar maior liberdade ao mercado e incentivar a geração distribuída. Ele destaca que o crescimento do número de comercializadoras é uma ótima notícia, mas o governo precisa criar mecanismos de redução de riscos. A vice-presidente do Conselho se Administração da CCEE, Solange David, também vê a necessidade de ajustes no setor. Isso vai ampliar a entrada de empresas ligadas ao setor financeiro na comercialização, avalia ela. Para o presidente da Abracel, Reginaldo Almeida de Medeiros, o Brasil está atrasado em relação ao resto do mundo e, portanto, o potencial de crescimento é grande. (O Estado de São Paulo - 26.02.2018)

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2 Aneel: bandeira tarifária na conta de luz segue verde em março

As contas de luz permanecerão com bandeira tarifária verde em março, o que não gera custo adicional para os consumidores, em meio a condições favoráveis de geração hidrelétrica no sistema brasileiro, disse nesta sexta-feira a Aneel. O mecanismo tarifário, que eleva o custo da energia em momentos de escassez, quando são acionados os patamares amarelo ou vermelho da bandeira, se mantém no verde desde janeiro, com ajuda de uma recuperação no volume de chuvas na região das usinas hídricas do país. O anúncio da Aneel confirma previsões de especialistas, que haviam dito à Reuters mais cedo nesta segunda-feira que a bandeira deveria continuar no patamar verde. (Reuters - 23.02.2018)

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3 MME: criado comitê de governança digital

O MME instituiu nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, o Comitê de Governança Digital (CGD). Segundo a Portaria nº 60, publicada no Diário Oficial da União (DOU), o comitê é de natureza deliberativa, e tem por finalidade deliberar sobre políticas, diretrizes e planos relativos à estratégia de governo digital e à governança de Tecnologia da Informação e Comunicação alinhados ao planejamento estratégico do MME. O comitê será composto pelo secretário-executivo, chefe do gabine do ministro, secretário de planejamento e desenvolvimento energético, secretário de energia elétrica, secretário de petróleo, gás natural e biocombustíveis, secretário de geologia, mineração e transformação mineral e subsecretário de planejamento. O CGD será presidido pelo secretário-executivo do MME. O Comitê de Governança Digital contará com grupos de trabalho, em caráter temporário, ou subcomitês, em caráter permanente, formados por integrantes, com conhecimento técnico nos temas específicos, indicados por seus membros, para tratar de assuntos aos quais cabe ao Comitê examinar e deliberar. Entre as competências do CGD, cabe ao comitê propor e aprovar alterações na Política de Segurança da Informação e Comunicação do MME. (Agência CanalEnergia - 23.02.2018)

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4 MME autoriza a importar energia da Argentina e do Uruguai

O governo federal autorizou a AES Tietê a importar energia elétrica, "de forma excepcional e temporária", da Argentina e do Uruguai, conforme portaria publicada no DOU desta sexta-feira. Trata-se da segunda empresa do grupo AES a receber essa autorização. Na semana passada, a AES Uruguaiana já havia sido liberada para importar energia dessas nações. O sinal verde para a importação de eletricidade dos países vizinhos até dezembro de 2018 foi dado pelo Brasil em setembro do ano passado em meio a um cenário, naquele momento, de chuvas abaixo da média nos reservatórios das hidrelétricas do país. A importação da Argentina deverá ocorrer por meio das Estações Conversoras de Garabi I e II, em Garruchos (RS), e da Conversora de Uruguaiana, localizada no município homônimo, também no Rio Grande do Sul. Quanto ao Uruguai, a importação deverá ocorrer por meio das Estações de Rivera e de Melo, ambas naquele país, na fronteira com o Brasil. (Reuters - 23.02.2018)

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5 EPE selecionará consultoria para estudos de eficiência

A EPE informou nesta sexta-feira (23/2) que abrirá seleção de consultoria para subsidiar estudos de suporte ao desenvolvimento de um plano de ação para implementação de políticas de eficiência energética no Brasil. De acordo com a EPE, a elaboração do plano será fundamental para que o país consiga atingir ganhos de eficiência no consumo de eletricidade da ordem de 10%. A medida faz parte de ações adotadas pelo Brasil para combater as mudanças climáticas discutidas na COP 21, em 2015. Entre as atividades para essa implementação estão o diagnóstico das ações existentes, a análise e proposição de mecanismos setoriais e transversais, bem como seus impactos, além da identificação de estratégias a serem adotadas na sua implementação. O conjunto de informações resultante do serviço de consultoria dará suporte a elaboração do plano de ação de eficiência energética pela EPE e pelo MME. Segundo a EPE, o conjunto de informações apresentadas no plano deverá abranger a identificação de possíveis aperfeiçoamentos em políticas vigentes de eficiência energética, bem como a proposição de mecanismos adicionais para políticas setoriais específicas abrangendo o setor de transportes, edificações, indústria, entre outros. "A elaboração de um plano desse tipo constitui atividade complexa que envolve a abordagem de elementos, tais como: políticas setoriais, elegibilidade, alcance dessas políticas (incluindo avaliação do impacto), em especial em relação aos ganhos de eficiência, custos e monitoramento", explicou a EPE, em comunicado. (Agência Brasil Energia - 23.02.2018)

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6 Entrevista com Coelho Filho: "Eletrobras não pode ficar a serviço do uso político"

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo a dois meses de deixar o cargo para disputar a reeleição como deputado, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, tenta fechar dois acordos para salvar as contas do presidente Michel Temer. Está prestes a pactuar com a Petrobras um megaleilão de petróleo na área da cessão onerosa que pode render mais de R$ 110 bilhões. No Congresso, negocia a venda da Eletrobras, um negócio que poderá trazer ao menos R$ 12,2 bilhões para a União. O ministro defende a privatização, sob o argumento de que, endividada, não tem como competir no mercado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 26.02.2018)

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Empresas

1 Wilson Ferreira, presidente da Eletrobras, está otimista com projeto de privatização da estatal

Wilson Ferreira, da Eletrobrás, saiu entusiasmado da conversa com Rodrigo Maia e José Carlos Aleluia. O encontro, na quarta de manhã, 21/02, na casa do presidente da Câmara, em Brasília, foi produtivo. "Rodrigo se mostrou muito proativo. E pediu celeridade ao Aleluia para fechar e instalar a comissão até fim de semana", contou Ferreira, ontem, à coluna. Maia, segundo o presidente da Eletrobrás, se disse favorável ao PL, alinhando-se às propostas do ministro Fernando Coelho. E foi além. "Rodrigo falou ali que gostaria de ver os trabalhos da comissão concluídos até o final de março ou começo de abril, para poder levá-los à votação em plenário até 15 desse mês." Tomara. (O Estado de São Paulo - 23.02.2018)

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2 GESEL: acontecimentos que a minaram as forças da Eletrobras

Negócios mal sucedidos e o constante uso político da Eletrobras acabaram por minar as forças da estatal na expansão do setor elétrico brasileiro. De 2011 para cá, a participação da empresa na capacidade instalada do País caiu de 36% para 31%. Nesse período, a empresa contribuiu com apenas 15% do aumento da expansão do sistema elétrico, enquanto a iniciativa privada [e estatais estaduais] foi responsável por 85%. Para ter ideia, quando ampliado esse período, entre 2002 e 2016, a Eletrobrás participou com 28% da expansão da geração. Os motivos para a perda de relevância no setor são variados. "As empresas participaram de inúmeros empreendimentos que, em vez de gerarem valor para o grupo, destruíram", afirma o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. Também contribuíram para a deterioração do caixa da estatal os constantes e bilionários prejuízos das distribuidoras. Mas, segundo especialistas, a gota d'água foi a MP 579, que a ex-presidente Dilma Rousseff fez para renovar as concessões do setor. Criadas com objetivo de reduzir as tarifas de energia elétrica, as regras também abalaram o caixa das geradoras, em especial da Eletrobrás. "Ao mesmo tempo, a estatal estava comprometida com grandes investimentos, como as hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte (onde detinha 49% da participação)", afirma o professor da UFRJ, Nivalde de Castro. Sem caixa e com compromissos elevados, a empresa foi obrigada a ficar longe dos leilões para arrumar a casa. (O Estado de São Paulo - 25.02.2018)

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3 Eletrobras: Frentes parlamentares de oposição debatem propostas contra privatização

Frentes parlamentares do setor elétrico, assessores e eletricitários se reúnem nesta segunda-feira,26/02, para debater sobre o PL que privatiza a Eletrobras. O grupo deve organizar e estabelecer um cronograma para encaminhar propostas contra a venda da estatal. A iniciativa é de 11 frentes parlamentares. Na última quinta-feira, 22/02, o grupo elaborou 27 propostas, dentre elas, a criação de uma coordenação das frentes, a indicação de parlamentares contrários à privatização para compor a Comissão Especial do PL 9463/18, a organização de audiências públicas sobre cada tema do projeto de lei e a articulação contra a privatização de outras estatais. (Agência Câmara - 23.02.2018)

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4 Eletrobras: Aprovado em conselho a venda de 70 ativos da companhia

O conselho de administração da Eletrobras aprovou na sexta, 23/03, a venda de 70 sociedades de propósito específico (SPEs), que envolvem ativos de geração de energia eólica e de transmissão de energia. Inicialmente, a previsão da companhia era de vender 74 SPEs, que foram transferidas das subsidiárias da estatal para a holding no ano passado, a fim de quitar dívidas. Ontem, porém, o conselho só deu o aval para os 70 ativos, que serão divididos em lotes quando oferecidos ao mercado. A ideia da companhia é fazer um leilão, previsto para junho deste ano. Ficaram de fora da lista divulgada ontem a participação da Eletrobras na Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), linhão no qual a estatal é sócia da chinesa State Grid e que escoa a energia produzida na megausina de Belo Monte, no rio Xingu [PA] ao Sudeste, e também a participação na Interligação Elétrica do Madeira [IEMadeira], que tem a ISA Cteep como sócia da estatal, e que escoa a energia produzida nas usinas do rio Madeira [RO] para o restante do país. Segundo a Eletrobras, a iniciativa de vender essas participações, que já havia sido anunciada ao mercado nos planos de negócios referentes aos períodos de 2017 a 2021 de 2018 a 2022, terá a finalidade de reduzir a alavancagem financeira da companhia. No total, são 21 grupos de ativos de eólicas, que somam mais de 1.700 megawatts (MW) de potência, mas a Eletrobras não tem 100% delas, além de outros 11 grupos de ativos de transmissão. (Valor Econômico - 24.02.2018)

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5 Alexandre Aniz, diretor jurídico e de gestão, deixa o cargo na Eletrobras

A Eletrobras informou que Alexandre Aniz, diretor jurídico e de gestão corporativa da companhia, deixou o cargo, com efeito já a partir de ontem. Aniz estava liderando, entre outras questões, as negociações entre a estatal e a Eletropaulo para encerrar um processo na Justiça que já se arrasta há 30 anos. A expectativa é que as duas partes anunciem em breve um acordo. Com a saída de Aniz, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, deve passar a liderar as negociações. Aniz é tido como o responsável por um parecer jurídico que convenceu o conselho de administração da Eletrobras a orientar os acionistas a votarem pela não assunção de créditos [ou débitos] das suas distribuidoras junto a fundos setoriais, no contexto da privatização das concessionárias. A orientação foi mal recebida no MME, uma vez que a manutenção das dívidas nas distribuidoras poderia colocar em risco a privatização delas. Nesse caso, a Eletrobras não teria alternativa a não ser liquidar as distribuidoras, o que poderia trazer custos da ordem de R$ 17bi. (Valor Econômico - 24.02.2018)

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6 Mais investidores são atraídos para mercado livre de energia

Consideradas durante anos como a segunda divisão do setor elétrico, as comercializadoras de energia viraram um negócio bilionário, cobiçado por bancos e fundos de investimentos. Essas empresas são o principal elo de um segmento que não para de crescer no País: o mercado livre de energia, ambiente que permite aos consumidores deixarem de ser atendidos por distribuidoras para escolherem de quem vão comprar a eletricidade. O movimento é acompanhado de forte apetite do setor financeiro e de empresas estrangeiras. Hoje, das dez maiores comercializadoras independentes do País, seis já têm algum tipo de parceria ou sócios do setor financeiro e de empresas estrangeiras. A lista inclui BTG, que hoje está entre as dez maiores comercializadora do País; o banco de investimento australiano Macquarie, sócio da Nova Energia; o Pátria Investimentos, acionista da Capitale; e o Credit Suisse, que ajudou a Delta a desenvolver um fundo de investimento de R$ 1 bilhão com ativos lastreados na venda de energia. Uma das últimas investidas ocorreu em agosto passado, quando o banco Brasil Plural comprou 100% da Celler, comercializadora até então considerada pequena. Mas, desde a aquisição, que ainda precisa ser aprovada pelo Banco Central, a empresa saltou 20 posições no ranking nacional das comercializadoras independentes e está entre as dez. O próximo passo é criar duas novas comercializadoras, sendo uma para contratos com um único consumidor e outra para negociar contratos de energia pré-paga. (O Estado de São Paulo - 25.02.2018)

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7 Delta e Credit Suisse: fundo de investimentos que foca no pré-pagamento de energia

Os produtos financeiros ligados à energia elétrica tem tido grande apelo no mercado, especialmente por parte de fundos de investimentos e de family office. De olho nesse filão, a Delta, se uniu com o Credit Suisse para desenvolver um fundo de investimentos que foca, especialmente, no pré-pagamento de energia. O fundo CSHG Delta Energia foi aberto em 21 de julho do ano passado e captou R$ 1 bilhão. (O Estado de São Paulo - 25.02.2018)

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8 Amazonas Energia: Cisão da concessionária acontecerá até sexta

A Petrobras enviou uma carta à Aneel reforçando sua disposição em negociar a transferência da dívida de R$ 20bi que a Amazonas Energia tem com a companhia para a Eletrobras. A expectativa das duas estatais é que a separação entre as atividades de distribuição e geração da Amazonas Energia possa ser autorizada ainda nesta semana, mesmo sem a assinatura da migração do contrato de gás. Na prática, isso deve permitir que a Eletrobras cumpra o prazo determinado para a desverticalização da Amazonas Energia, que vence na sexta-feira, mesmo sem resolver a questão do contrato de gás com a Petrobras [pendência que precisa ser superada até abril, quando deve acontecer o leilão de venda das distribuidoras da estatal]. Teoricamente, sem a transferência do contrato de gás, não seria possível concluir a desverticalização da companhia amazonense, o que impossibilitaria sua venda e traria, para a estatal elétrica, um custo de mais de R$ 12bi relacionado à liquidação da concessionária. Hoje, a Amazonas Energia é composta pela concessão de distribuição de energia do Amazonas e por uma área de geração, que produz energia por meio de termelétricas para atender, principalmente, as regiões não conectadas ao SIN. A Petrobras, como credora, precisa aprovar a transferência do contrato de gás da Amazonas Energia para a Eletrobras. A petroleira ainda resiste pelo fato de que, do total devido, a companhia amazonense não tem garantias para pagar R$ 3bi. Os outros R$ 17bi são garantidos por recebíveis de fundos setoriais. Para obter garantias para os R$ 3 bilhões que faltam, a Amazonas Energia depende de uma decisão da Aneel referente à fiscalização dos fundos setoriais, mas não há tempo suficiente para que isso seja feito antes do prazo final da desverticalização. Sem outra saída, a única alternativa para a elétrica era negociar com a Petrobras para que a petroleira cedesse e liberasse a cessão do contrato. (Valor Econômico - 26.02.2018)

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9 CPFL Energia: Premiação para fornecedores por excelência de atuação em 2016 e 2017

A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico, anunciou na última quinta-feira, 22/02, o resultado da 9ª edição do Prêmio CPFL Mais Valor, iniciativa que reconhece a excelência de seus fornecedores. No total, foram 15 vencedores em quatro categorias principais: serviços, materiais, reconhecimentos e destaques. As empresas ganhadoras foram selecionadas por um comitê que elegeu as que mais se destacaram nos seguintes critérios: segurança no trabalho, excelência no atendimento, qualidade, prazo, sustentabilidade e responsabilidade social. O desempenho dos fornecedores foi avaliado durante o período de 2016 e 2017. Os vencedores receberam o prêmio em cerimônia realizada na sede da CPFL Energia, em Campinas.Para o diretor de Suprimentos da CPFL Energia, Gustavo Uemura, a gestão de fornecedores é uma atividade crítica para o sucesso das operações, e o grupo busca sempre aprimorar os modelos de avaliação. Além de reconhecer publicamente os seus parceiros, o Prêmio Mais Valor também é um incentivo do Grupo CPFL para que seus fornecedores continuem inovando em soluções, produtos e serviços e à busca constante pela excelência. (Agência CanalEnergia - 23.02.2018)

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10 Energisa Mato Grosso: Audiência para debate de revisão tarifária periódica

A Aneel realizou na tarde desta quinta-feira, 22/02, na capital Cuiabá [MT], reunião presencial com os consumidores da Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A para apresentar a proposta de Revisão Tarifária Periódica da distribuidora e os índices de qualidade para os próximos anos. Realizada no auditório do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso, FIEMT, a reunião contou com 119 participantes e 12 expositores. A proposta é de reajuste de 10,64% para os consumidores residenciais. Os índices finais serão conhecidos em abril, quando o assunto será deliberado em reunião da Diretoria da ANEEL. A EMT atende 1,3mi de unidades consumidoras em 141 municípios do estado do Mato Grosso. A revisão tarifária periódica reposiciona as tarifas cobradas dos consumidores após analisar os custos eficientes e os investimentos prudentes para a prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica, em intervalo médio de quatro anos. Os limites de DEC e FEC da distribuidora para o período de 2019 a 2023 também estão em audiência. (Aneel - 23.02.2018)

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11 Renova Energia: Nova proposta recebida da Brookfield

A Renova Energia, controlada pelas elétricas Cemig e Light, informou que recebeu nova proposta da Brookfield Energia, em substituição à oferta de capitalização primária aceita em novembro, informou a empresa em fato relevante nesta sexta-feira, 23/02. A nova oferta da Brookfield, segundo a Renova, contempla a aquisição dos ativos de todo o Complexo de Alto Sertão III, bem como de, aproximadamente, 1,1 GW em determinados projetos eólicos em desenvolvimento. O valor apresentado pelo Complexo ASIII foi de R$ 650mi a ser pago na data de fechamento da transação, valor este sujeito a ajustes usuais pós-fechamento. O valor final poderá ser acrescido de um "earn-out" de até R$ 150mi vinculados à geração futura do Complexo ASIII a ser apurada após cinco anos de sua entrada em operação, além de R$ 187mil por MW de capacidade instalada para os projetos eólicos em desenvolvimento. A oferta anterior aceita em novembro previa um aporte primário de R$ 1,4bi na endividada companhia de geração renovável. A operação tornaria a Brookfield majoritária e diluiria fortemente a posição de Cemig e Light na companhia. A Renova afirmou que os órgãos da administração da companhia estão avaliando a nova proposta recebida. Caso seja aceita, será concedido um novo período de exclusividade à Brookfield por 30 dias, prorrogáveis automaticamente por 30 dias adicionais. Os recursos da transação, segundo a Renova, serão destinados prioritariamente ao pagamento dos fornecedores e credores do projeto Alto Sertão III. (Reuters - 23.02.2018)

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12 CPFL Energias Renováveis: Anunciada na sexta, 23/02, a renúncia de diretor presidente, Gustavo Sousa

A CPFL Energias Renováveis, anunciou que Gustavo Sousa renunciou aos cargos de diretor presidente, diretor Financeiro e de Relações com Investidores interino e membro do Conselho de Administração da companhia, de acordo com comunicado publicado nesta sexta-feira, 23/02. O executivo, que segundo a empresa renunciou aos cargos "para seguir novos rumos profissionais", deixará a CPFL em 02/03, quando será substituído interinamente por Andre Dorf, presidente do Conselho de Administração da companhia, nos cargos de diretor presidente, financeiro e de relações com investidores. (Reuters - 23.02.2018)

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13 Engie: Projeção de crescimento em transmissão de energia e pretensão em avaliar leilão da Cesp

A Engie Brasil Energia, controlada pelo grupo francês Engie, ainda tem uma boa capacidade financeira para novos investimentos mesmo após comprar duas hidrelétricas no final do ano passado por R$ 3,5bi. A companhia quer ampliar a presença no setor de transmissão, no qual arrematou sua primeira concessão no ano passado, e poderá também avaliar a possibilidade de disputar o leilão de privatização da geradora paulista Cesp. O diretor financeiro da elétrica, Carlos Freitas, disse que a empresa tem um grande fôlego, uma vez que trabalha hoje com uma alavancagem que representa uma proporção de 1,3 vez entre a dívida líquida e a geração de caixa. O presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, ressaltou ainda que a companhia poderia até "ultrapassar um pouco esse limite" por algum período, caso entenda que tem boas oportunidades. No setor de transmissão, a companhia deverá seguir disputando leilões de novas concessões para a construção de linhas conforme forem realizados pelo governo. Em relação à Cesp, o executivo disse que poderá avaliar a possibilidade de disputar o leilão de privatização da elétrica paulista após um decreto federal que autorizou a renovação das concessões da companhia, o que aumenta a atratividade do negócio. Outro alvo da Engie para crescer são projetos de energia eólica e solar, mas Sattamini reclamou dos preços atingidos no último leilão para novas usinas fotovoltaicas no Brasil, em dezembro. "Os preços do último leilão não foram convidativos. Não sei qual a estratégia dos demais 'players'. Você sabe que a gente tem uma postura conservadora", afirmou. (Reuters - 23.02.2018)

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Leilões

1 EPE disponibiliza retificação dos CMO do Leilão de Energia A-4/2018

A EPE disponibiliza retificação do conjunto dos CMO que serão utilizados no cálculo dos valores esperados do Custo de Operação (COP) e do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC) dos empreendimentos de geração termelétrica e eólica para o Leilão de Energia A-4/2018. Ressalta-se que não houve alteração no Caso Base do Leilão de Energia Nova A-4/2018 para Cálculo das Garantias Físicas, divulgado pela EPE em seu site no dia 21/02/2018. A retificação do arquivo com o conjunto dos Custos Marginais de Operação (CMO) foi motivada por uma falha na leitura dos arquivos de saída "cmargXXX.out", ocasionado pelo acréscimo no números de linhas do referido arquivo na recente versão do NEWAVE. Os valores dos CMO disponibilizados devem ser limitados aos PLD mínimo (40,16 R$/MWh) e máximo (505,18 R$/MWh) para o cálculo do CEC. (EPE - 23.02.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste continuam com a tendência de subida e cresceram mais 0,5% na comparação com o dia anterior, chegando a 23,7% da capacidade. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 22 de fevereiro, a energia armazenada é de 12.284 MW mês e a Energia Natural Afluente é de 9.859 MW med. Esse valor equivale a 37% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho opera com 19,25%. No Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis estão em 35,5%. Houve aumento de 0,2% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 72.137 MW mês e a ENA é de 56.200 MW med, que é 74% da MLT. A usina de Furnas está com 24,55% e a de Nova Ponte, com 19,86%. A região Sul segue com a tendência de queda da semana, com um recuo de 0,7%. A energia armazenada é de 15.575 MW mês e ENA é de 5.828 MW med, que equivale a 91% da MLT. A hidrelétrica de Barra Grande registra volume de 57,64%. No Norte, os reservatórios estão com 61,5% de volume armazenado, subindo 0,4% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 9.252 MW mês e a ENA é de 17.529 MW med, o correspondente a 72% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 97,63% da capacidade. (Agência CanalEnergia - 23.02.2018)

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2 CCEE: Fixado em R$ 201,98/MWh, PLD cai 4% no Sudeste e 6% no Sul para o período de 24/02 a 02/03

A CCEE informa que o PLD para o período entre 24 de fevereiro e 2 de março foi fixado em R$ 201,98/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, quedas de 4% e 6%, respectivamente. Já o preço no Nordeste subiu 3% ao passar de R$ 184,27/MWh para R$ 189,22/MWh, e segue no valor mínimo de R$ 40,16/MWh, estabelecido para 2018, no Norte. O desacoplamento entre os preços do Norte com os demais submercados se deve ao limite de envio de energia por este submercado ter sido atingido em todos os patamares de carga, assim como os limites de recebimento de energia pelo Nordeste. A partir de março de 2018, conforme deliberação da Aneel, o cálculo do PLD deixa de considerar a representação das perdas explícitas entre as interligações e o desacoplamento entre os preços do Sudeste e Sul deixa de acontecer, o que vinha ocorrendo mesmo sem que os limites de troca de energia entre os mesmos fosse atingido. Em fevereiro, a expectativa é que as afluências no SIN fechem em 82% na MLT, acima da média no Norte (105%) e abaixo nas demais regiões: Sudeste (83%), Sul (90%) e Nordeste (41%). Para março, a previsão de ENAs para o Sistema é de 91% da MLT. A expectativa é que a carga prevista fique em torno de 2.180 MWmédios mais baixa, com redução esperada em todos os submercados: Sudeste (-1.490 MWmédios), Sul (-610 MWmédios), Nordeste (-50 MWmédios) e Norte (-35 MWmédios). (CCEE - 23.02.2018)

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3 CCEE: Calculadora de Risco CVaR supera marca de 200 simulações

A Calculadora de Risco CVaR (Conditional Value-at-Risk) completou um mês com 1.641 acessos, 224 simulações e 72 agentes que a utilizaram. A ferramenta permite a todos os agentes verificarem os seus riscos de exposição no Mercado de Curto Prazo - MCP, de acordo com os contratos de compra e venda registrados e validados na CCEE. "A calculadora possibilita ao agente fazer uma gestão de risco da sua exposição no MCP. Observamos que a comercialização foi a classe que mais simulações realizou, seguida dos produtores independentes e dos consumidores especiais. O que demonstra que a gestão de risco é uma ferramenta relevante no momento de tomada de decisão para contratação no ambiente livre. A ferramenta recebeu feedbacks positivos do mercado", comenta Carlos Dornellas, gerente executivo de Monitoramento, Gestão de Penalidades & Informações. A Calculadora CVaR era utilizada como uma ferramenta interna da gerência de Monitoramento dos Agentes para acompanhar o comportamento do mercado. A disponibilização da ferramenta teve o propósito de ampliar a transparência do método aplicado pela CCEE, proporcionando assim, uma maior simetria de conhecimento. As informações de entrada são dados de consumo; geração fora do MRE; Garantia Física no MRE; e compra e venda de contratos registrados na CCEE. É possível ainda fazer um comparativo das simulações e exportar o resultado em formato xls (excel). (CCEE - 23.02.2018)

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4 Após 2 anos de queda, consumo de energia em SP fecha 2017 em alta de 1,9%

Após dois anos de queda, o consumo de energia do Estado de São Paulo fechou 2017 em alta de 1,9%, comparado a 2016, puxado, principalmente, pelo aumento de 2,2% do consumo da indústria, responsável por 37% do mercado de eletricidade paulista, informou a Secretaria de Energia e Mineração de São Paulo. O consumo residencial subiu 2,3% no mesmo período, enquanto o consumo do comércio avançou 1%. Em 2017, a energia elétrica utilizada pelo Estado totalizou 129.483 GWh, contra 127.065 GWh em 2016. São Paulo tem mais de 18 milhões de unidades consumidoras, sendo cerca de 90% residências, que consomem 30% de toda a energia distribuída. O setor industrial consumiu em dezembro cerca de 4.073 GWh, uma alta de 5,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O setor havia diminuído o seu consumo no Estado em 4,9% em 2016 e 6,4% em 2015. Já a classe residencial teve alta de 3% no último mês do ano, com 3.325 GWh consumidos, e o comércio, que representa 22% do consumo do Estado, subiu 3,3%, ou 2.472 GWh consumidos. "Mesmo com a bandeira tarifária ficando na maior parte do ano nas cores amarela e vermelha, a retomada da atividade econômica e da confiança fizeram com que as pessoas e as empresas voltassem a consumir energia, que é um dos principais termômetros da economia", explicou o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles. A secretaria informou ainda que os demais setores (rural, iluminação pública, poder público, serviço público e consumo próprio), correspondentes a 11% do total, consumiram 14.797 GWh em 2017, volume que representou um aumento de 2,2% em relação ao ano anterior. (O Estado de São Paulo - 24.02.2018)

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5 ONS prevê alta de 0,5% na carga de energia do SIN em março

A carga de energia do sistema interligado do Brasil deve avançar 0,5 por cento em março na comparação com o mesmo mês do ano anterior, projetou nesta sexta-feira o ONS em relatório semanal. O órgão do setor elétrico apontou ainda que as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste, que concentra os maiores reservatórios, devem alcançar 93 por cento da média histórica no mês. No Nordeste, segunda região mais importante em capacidade de armazenamento, a previsão é de chuvas em 58 por cento da média. (Reuters - 23.02.2018)

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6 ONS: Chuvas ajudam a recuperar reservatório de hidrelétricas

As chuvas que caíram ao longo do mês de fevereiro contribuíram para elevar o nível dos reservatórios das hidrelétricas do SIN. Segundo boletim divulgado pelo ONS, no submercado Sudeste, o mais importante do país, o armazenamento subiu de 30,3% para 35,6%. A elevação mais expressiva foi observada no Norte, de 29,8% para os atuais 61,1%. No Sul, a energia armazenada subiu de 74% para 77,3% e no Nordeste, o armazenamento ficou em 24,1%, porém melhor que o inicial de 17,3%. "Nas duas primeiras semanas do mês de fevereiro ocorreram totais elevados de precipitação nas bacias dos rios São Francisco e Tocantins. A partir da segunda semana houve precipitação de intensidade fraca nas demais bacias hidrográficas de interesse do SIN", informa o ONS. Um sistema de baixa pressão permanece atuando nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste no início da próxima semana ocasionando chuva fraca com períodos de moderada nas bacias dos rios São Francisco, Paranaíba, Tocantins e em pontos isolados do Grande. Para março, a previsão de ENA indica 93% da MLT no subsistema Sudeste/Centro-Oeste; 73% no Sul, %8% no Nordeste e 112% no Norte. (Agência CanalEnergia - 23.02.2018)

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7 Consultoria Dcide: Preço de referência de março a maio no ACL é de R$ 244,35/MWh

O preço de referência para contratos de energia para o trimestre de março a maio de 2018 ficou em R$ 244,35/MWh na oitava semana do ano, aumento de 21,20% na semana, de acordo o Boletim Semanal da Curva Foward, elaborado pela consultoria Dcide. Houve um aumento significativo também na comparação com o índice medido no mesmo período do mês anterior: 84,76%. O crescimento foi observado ainda quando comparado ao índice do mesmo período no ano passado, 57,74%. O preço da energia convencional de longo prazo, referente ao período de 2019 a 2022, ficou em R$ 161,04/MWh e apresentou variação positiva de 1,71% na semana. Houve aumento, também, na comparação com o mês anterior: 2,22% e avanço de 7,62% quando comparado ao número índice do mesmo período no ano passado. No caso da energia incentivada, os preços para o trimestre ficaram em R$ 284,10/MWh, aumento de 43,2% em comparação com contratos fechados para suprimento entre março e maio de 2017. Os preços de longo prazo da energia incentivada ficaram em R$ 203,84/MWh, 5,64% mais altos, também na comparação anual. O estudo da Dcide é elaborado a partir de dados de 48 agentes do mercado livre, entre os mais comercialmente ativos, apurados semanalmente pela consultoria. As curvas de preço são validadas por modelo matemático, que elimina distorções, e por comitê. (Agência Brasil Energia - 23.02.2018)

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8 Rio Paranapanema Energia: Incêndio na UHE Taquaruçu interrompe funcionamento de turbina

A hidrelétrica Taquaraçu, no município paulista de Sandovalina, registrou uma falha seguida de incêndio em um transformador elevador de uma de suas unidades geradoras, informou em comunicado nesta sexta-feira a Rio Paranapanema Energia, controlada da China Three Gorges, responsável pela operação do empreendimento. O incidente, registrado na tarde de 20 de fevereiro, não registrou vítimas, e as atividades operacionais da usina foram retomadas, à exceção da UG 2, correspondente ao transformador danificado, informou a elétrica. A empresa disse que "a maior parte do óleo do transformador atingido pelo incêndio foi contida, com pequeno derramamento no rio Paranapanema". A companhia afirmou que "já tomou todas medidas de contenção e controle necessárias" e que "não foram encontrados peixes mortos." Com capacidade instalada de 525 MW, a usina Taquaruçu é a segunda maior do rio Paranapanema, sendo composta por cinco turbinas. Ela entrou em operação entre 1994 e 1996, segundo informações do site da Rio Paranapanema Energia. As usinas do rio Paranapanema pertenciam à norte-americana Duke Energy, que anunciou em 2016 a venda de seus ativos no Brasil para a chinesa CTG. (Reuters - 23.02.2018)

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Energias Renováveis

1 Engie: Expansão da GD está relacionada a retomada do crescimento econômico

Para a Engie Brasil, o incremento da geração solar distribuída no país tem relação direta com a retomada do crescimento econômico. Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, Eduardo Sattamini, presidente da empresa, revelou que esse mercado vem apresentando forte ritmo. Para o executivo, há uma demanda de pequenos e médios consumidores industriais e comerciais que sofreram com a crise, ficando sem condição de investir em sistemas fotovoltaicos. Ele pediu atenção para a tarifa binômia, que pode causar algum atraso na expansão do mercado de GD. Na geração solar centralizada, Sattamini não viu boas condições de preço para que a Engie participasse do último leilão de energia. "Os preços não foram convidativos, temos postura conservadora", avaliou. O executivo fez ainda uma comparação com o começo da fonte eólica, em que empresa também teve um perfil moderado e os players que tinha forte apetite nessa época ficaram pelo caminho. (Agência CanalEnergia - 23.02.2018)

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2 CCEE participa da entrega de novos certificados de Energia Verde para usinas sucroenergéticas

Nesta quinta-feira (22/02), a CCEE participou da entrega de 68 Certificados de Energia Verde para usinas sucroenergéticas, em evento organizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar - UNICA e com o apoio da Abraceel. O gerente executivo de atendimento da CCEE, Rodolfo Aiex, destacou que, desde a implementação do Selo Energia Verde, em 2015, a Câmara de Comercialização decidiu dar total apoio à iniciativa. "Quando o Programa foi lançado em 2015, foram concedidos nove certificados, entre usinas e consumidores, e agora já são 68. Ficamos, portanto, com a expectativa de avanços cada vez mais significativos. E nada melhor que esta evolução seja feita de forma sustentável e consciente tanto na geração como no consumo de energia", destacou. Na Câmara de Comercialização existem atualmente 266 usinas a biomassa registradas, que foram responsáveis por gerar 25,4 GWh em 2017. (CCEE - 23.02.2018)

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Economia Brasileira

1 Brasil tem déficit de R$4,3 bi nas contas externas de janeiro

O Brasil abriu 2018 com um déficit de US$ 4,310 bi em suas transações correntes. O resultado de janeiro ficou abaixo dos US$ 5,3 bi estimados pelo BC. A projeção para 2018 é de déficit em US$ 18,4 bi, ou 0,87% do PIB. Em janeiro de 2017, o déficit tinha somado US$ 5,085 bi. Nos 12 meses até janeiro, a diferença entre o que país gastou e o que recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, serviços, rendas e transferências unilaterais ficou em US$ 8,987 bilhões, o equivalente a 0,44% do PIB estimado pela autoridade monetária. Em dezembro de 2017, o déficit foi equivalente a 0,48% do PIB, menor desde 2007, ou US$ 9,762 bilhões. O BC mostrou ainda que o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) ficou acima do previsto para o primeiro mês de 2018 - o montante correspondeu a R$ 6,466 bi ante previsão de US$ 3,5 bi. Em janeiro de 2017, contudo, houve ingresso de US$ 11,459 bi, captando duas operações de elevado volume no setor de elétrico. Para 2018, a estimativa da autoridade monetária é de ingresso de US$ 80 bilhões, ou 3,78% do PIB. Nos 12 meses encerrados em janeiro, a entrada de investimento direto foi de US$ 65,339 bi, ou 3,17% do PIB, ante 3,42% do PIB no fim de 2017. O montante é mais que suficiente para cobrir o déficit em conta corrente de 0,44% do PIB nos 12 meses até janeiro. (Valor Econômico - 26.02.2018)

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2 FGV: IPC-S apresenta deflação em duas capitais na 3ª prévia de fevereiro

Duas das sete cidades registraram deflação pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na terceira medição de fevereiro, conforme levantamento da FGV. Em Brasília, a queda no indicador foi de 0,09%, inferior, contudo, àquela registrada na apuração anterior, de 0,14%. Em Belo Horizonte, por sua vez, houve recuo de 0,06%, depois de elevação de 0,35% na segunda prévia do mês. Nas demais localidades, a alta no IPC-S perdeu força. Foi o caso de São Paulo, onde o indicador saiu de 0,49% de avanço para 0,25% entre a segunda e a terceira leitura de fevereiro. O mesmo foi observado em Salvador (0,85% para 0,80%), Recife (0,31% para 0,14%), Rio de Janeiro (0,44% para 0,25%) e Porto Alegre (0,58% para 0,35%). Na terceira pesquisa de fevereiro, o IPC-S aumentou 0,26%, vindo de elevação de 0,46% na apuração antecedente. (Valor Econômico - 26.02.2018)

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3 Tesouro Nacional: Dívida pública federal cai 0,87% em janeiro

A dívida pública federal do Brasil caiu 0,87% em janeiro sobre dezembro, a R$ 3,528 tri, divulgou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira. O movimento foi puxado pela baixa da dívida pública mobiliária interna, que também recuou 0,87%, a R$ 3,405 tri, sob a influência do resgate líquido de R$ 55,53 bi e da apropriação positiva de juros de R$ 25,74 bi. Ao mesmo tempo, a dívida externa teve redução de 0,76% no mês, a R$ 122,85 bi, na esteira da forte queda do dólar sobre o real. Para 2018, o Plano Anual de Financiamento (PAF) estabeleceu um intervalo de R$ 3,78 tri a R$ 3,98 tri para o estoque da dívida pública total. (Reuters - 26.02.2018)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou a sexta-feira (23) em queda de 0,21%, cotado a R$ 3,242 na venda. Foi a segunda baixa seguida da moeda norte-americana, que caiu 0,4% na véspera. Nesta segunda, às 14h, o dólar comercial era cotado a 3,2378 na compra e 3,2388 na venda. (UOL - 23.02.2018 e 26.02.2018)

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Internacional

1 Peru: Azul Clean Energy (controlada pela Aluz) projeta expandir para mercados da América do Sul

A Aluz acaba de dar um salto de pequeno a médio gerador de energia renovável no Peru e está determinada a ampliar seu alcance de ação para outros países da América do Sul. Por ser um gerador de energia independente com uma pequena operação de $ 10mi no sul do Peru com sua planta de 6,2 MW em Cusco, a Azul Clean Energy Plc tornou-se um IPP médio com uma segunda operação de $60mi com sua nova usina de 20,4 MW em Cajamarca, no norte desse país. Sua nova categoria no mundo elétrico também é expressa em seu faturamento que está agora na ordem de $ 1000 000mi/mês. A energia e o poder produzidos pela nova fábrica da Aluz são vendidos ao Sistema Elétrico Interligado Nacional do Peru através de um contrato para o fornecimento de RER de energia renovável de longo prazo no âmbito dos protocolos de redução de gases de efeito estufa, através da qual o Peru está empenhado em produzir 5% de sua energia elétrica com plantas de energia limpa. Desde os leilões de contratos RER desde 2010, o governo peruano assegurou investimentos para mais de 1.000 MW de eletricidade em energia limpa, onde a Aluz alcançou uma parcela interessante de 5% da venda e execução de suas plantas e projetos. (Bolívia - Pagina Siete - 25.02.2018)

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2 Peru: programa de energia hidrelétrica no Peru tem sucesso

Desenvolvido por empresas privadas e estatais, o programa de energia hidrelétrica renovável e média no Peru mostra fortes sucessos. Desta forma, a mudança da matriz de energia é conduzida por dois motores ao mesmo tempo (privado e estado). Durante seus 10 anos de existência, a Aluz desenvolveu nove projetos de energia limpa para 116 MW, 7 no Peru e dois no Chile. Dos nove projetos executados dois foram transferidos para terceiros: Pizarras de 20 MW e San Lorenzo de seis MW, ambos no Peru. Até este ano, a Aluz dedicou-se a identificar, desenvolver, construir, adquirir e operar usinas de energia limpa em mercados emergentes nas Américas. Finalmente, Aluz prevê um mercado no qual a energia convertida em uma criptografia pode ser exportada sem a necessidade de redes ou conexões internacionais. Definitivamente, algo está mudando e vários países da região sabem disso, porque estão priorizando suas agendas de reformas em políticas públicas através do desenvolvimento de infra-estrutura compatível com a adoção de novas tecnologias limpas e permitindo, em seus regulamentos, iniciativas inovadoras de energia renovável setor privado, a fim de se envolver melhor com os desafios para uma economia de baixo carbono. A Aluz tem atividades no Peru, Chile, Colômbia, Bolívia e Nicarágua. (Bolívia - Pagina Siete - 25.02.2018)

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3 Bolívia: Tarifa Dignidade gera economia de BS 750.9mi em 12 anos

A informação vem da Autoridade de Controle e Controle de Eletricidade (AE), órgão boliviano, que divulga o número de beneficiários do "Tarifa Dignidade" nesse período, que passou de 513.262 para 1.184.524, o que representa um crescimento de 131%. Além disso, na administração anterior, mais de 1mi de usuários foram favorecidos com a medida implementada pelo governo e economizaram BS 96.841.069 [US$ 13,9mi]. Este benefício consiste na aplicação de um desconto de 25% do total faturado para o consumo de eletricidade para famílias que consomem até 70 KW/h por mês nas áreas urbana e rural. O programa foi criado com o objetivo de favorecer o acesso e uso do serviço público de energia elétrica a famílias com menos recursos econômicos. O ministro da Energia, Rafael Alarcón, disse que, além da Taxa de dignidade, muitos usuários se beneficiam do valor dos idosos, que também é um desconto adicional. Dentro da redução tarifária, o favor atinge a taxa de limpeza urbana e iluminação pública, incluída na cobrança de energia, de acordo com o Ministério da Economia e Finanças Públicas. (Bolívia - Cambio - 24.02.2018)

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4 China: China supera EUA como primeiro gerador em energia nuclear

A Agência Internacional de Energia [AIE] confirma que a China desafiará nas próximas duas décadas a liderança mundial dos EUA no setor de energia nuclear, uma vez que o gigante asiático está prestes a triplicar sua capacidade de produzir energia atômica. O diretor executivo da AIE, Fatih Birol, avançou ontem em um relatório de que a China, que acelerou os projetos destinados a adotar fontes alternativas de combustível, superará os EUA na produção de energia nuclear nos próximos 20 anos. Birol ressaltou que, desde a década de 1960, os EUA lideraram a lista dos maiores produtores de energia nuclear, podendo passar para o segundo lugar devido às poucas adições feitas a sua capacidade nuclear nos últimos anos e à falta de extensões para a vida plantas de energia existentes no país. "Se continuar assim, a capacidade nuclear dos Estados Unidos passará de 20% (do total de fornecimento de energia) para 7%", disse ele. (Bolívia - Cambio - 24.02.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 WIZIACK, Julio; PAMPLONA, Nicola. "Fernando Coelho Filho: Eletrobras não pode ficar a serviço do uso político". Folha de São Paulo. São Paulo, 26 de fevereiro de 2018

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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