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IFE: nº 4.499 - 23 de fevereiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Investimentos
em energia quadruplicam
2 Visando a disputa eleitoral, Ministro de Minas
e Energia anuncia que deixará o cargo
3 PL da portabilidade pode ser levado a uma comissão
especial devido a mudança na tramitação
4 Dominuim Consultoria: tramitação do PL da portabilidade
para incluir a proposta do MME de reestruturação
5 A volta do peso do GSF
6 MME: autorizada a entrada da CGH Divisa no Reidi
7 Artigo de Claudio Sales, Eduardo Monteiro e Franceli
Jodas: "Rentabilidade e custo do capital no setor elétrico"
Empresas
1
Engie: Companhia soma R$ 704,7 milhões no 4º trimestre , crescimento
de 29,5%
2 Engie: Companhia fecha 2017 com resultado positivo
e prevê crescimento no mercado de transmissão
3 CPFL Renováveis: Conflito societário pode afetar
planos de investimento em obras
4 Comerc Energia: Executivos aguardam tramitação
rápida de PL da regulação e faz projeção para abertura de mercado
5 Light: Redução tempo de interrupção de energia
em 15% com solução de self-healing
6 Epesa: Fitch afirma rating da primeira emissão
de debêntures
7 Enel Ceará : Standard & Poor's melhora ratings
de crédito corporativo
8 Enel Rio: Standard & Poor's classifica rating
na escala global para 'BB+'
9 INB: Reuniões para novos negócios na França e
Coréia do Sul
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Consumo e geração caem 4,9% e 4,2 em fevereiro,
respectivamente
Meio
Ambiente
1
PSA Peugeot Citroën: Processo de eletrificação dos automóveis pode
matar empresas
2 PSA Peugeot Citroën: Não há debate sobre a geração
de energia demandada por carros elétricos
3 PSA Peugeot Citroën: A Europa deve se adaptar
à eletrificação, ou perderá para a China
4 PSA
Peugeot Citroën: Brasil é o único país que ainda não dá lucro, mas
perspectiva é otimista
5 RenovaBio
pode impulsionar geração de energia em aterros sanitários
6 ABDI:
Brasil precisa acelerar na pesquisa e produção de carros elétricos
Energias
Renováveis
1
RS: Solar avança no interior do estado
2 CRA analisa projeto que incentiva energia alternativa
em assentamentos rurais
3 Fiesc lança segunda etapa do Programa Indústria
Solar
Gás
e Termelétricas
1 Ceg Rio quer duplicar base de consumidores até 2019
2 Abiogás: Biometano a partir de aterros pode gerar ganhos
sociais, econômicos e ambientais
3 UTE Termopernambuco: CVU passa a ser de R$101,01/ MWh
Grandes
Consumidores
1 Tereos vai ficar autossuficiente com cogeração à biomassa
Economia Brasileira
1 Fitch rebaixa nota de crédito do Brasil
2 IBGE: Mercado tem 26,4 mi de trabalhadores subutilizados
3 Brasil tem mais de 4 mi de pessoas que desistiram de procurar
emprego
4 Confiança do consumidor diminui em fevereiro, mostra FGV
5 Para BC, inflação segue em trajetória favorável
6 IPCA-15 desacelera alta em janeiro com ajuda de energia e
alimentos
7 FGV: Alimentos caem e ajudam a suavizar alta do IPC-S
8 Dólar
ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: Novo Subsecretário de Energia Térmica, Transporte e
Distribuição de Energia nomeado
2 Argentina: YPF abrirá um escritório em Allen para registrar
sua atividade no Río Negro
3 Argentina: Grupo pretende investir $ 16 milhões para a produção
de energia renovável
Biblioteca Virtual do SEE
1 SALES,
Claudio J. D.; MONTEIRO, Eduardo Müller; JODAS, Franceli. "Rentabilidade
e custo do capital no setor elétrico". Valor Econômico. Rio de Janeiro,
23 de fevereiro de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1
Investimentos em energia quadruplicam
O investimento
total na infraestrutura brasileira perdeu espaço na economia nos
últimos anos, mas o setor de eletricidade e gás vem conseguindo
se descolar da maré ruim e atrair investimentos estrangeiros. Em
meio à sobra de recursos globais, franceses, indianos, espanhóis,
latino-americanos e principalmente chineses têm sido atraídos por
negócios considerados promissores entre transmissoras e geradoras
de energia. Como resultado do bom momento, os aportes externos no
segmento de eletricidade e gás explodiram em 2017 e, segundo especialistas,
devem manter o ritmo nos próximos anos. Um dos casos mais emblemáticos
em 2017 foi o leilão de quatro usinas da Cemig, que arrecadou R$
12 bi. Dados do BC mostram que, como um todo, o investimento estrangeiro
direcionado ao setor produtivo cresceu 12,3% em 2017, totalizando
US$ 60,3 bi. Incluídos nesse total, os recursos investidos em eletricidade
e gás quadruplicaram, chegando a US$ 12,6 bi. Em termos percentuais,
a fatia dos investimentos no segmento passou de 5% para 21% de 2016
para 2017. O setor de eletricidade e gás lidera os anúncios de novos
projetos, com US$ 4,2 bi em intenções de investimentos registradas
apenas entre julho e setembro de 2017. (Folha de São Paulo - 23.02.2018)
<topo>
2
Visando a disputa eleitoral, Ministro de Minas e Energia anuncia
que deixará o cargo
O ministro
de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que vai deixar
o ministério no dia 6 de abril para concorrer à reeleição como deputado
federal pelo estado de Pernambuco representando o PSB. Ele participou
da posse da nova diretoria da Abespetro, que reúne as empresas de
serviços do setor de petróleo, que aconteceu na noite desta quinta-feira
no Rio de Janeiro. "Eu disputo a reeleição e o prazo final é dia
seis de abril. Essa decisão, do momento que os ministros vão deixar
os cargos, é do presidente da República. Da minha disposição, vou
ficar até o final e me comprometer com a agenda que a gente iniciou
para entregar coisas que ainda estão em andamento. Daqui até o dia
seis , vamos continuar com a agenda". O ministro ressaltou que ainda
não há discussão em relação a nomes para uma substituição. (O Globo
- 22.02.2018)
<topo>
3
PL da portabilidade pode ser levado a uma comissão especial devido
a mudança na tramitação
O deputado
Fábio Garcia (DEM-MT) apresentou requerimento ao presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), solicitando a tramitação do PL que trata
da portabilidade da conta de luz pelas comissões de Desenvolvimento
Econômico, Indústria, Comércio e Serviços e de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável. Caso a sugestão seja aceita, a proposta passaria por
cinco comissões de mérito, o que permite a instalação de uma comissão
especial que poderia concentrar também a discussão do projeto de
reestruturação do modelo do setor elétrico. Relator do PL 1.917,
de 2015, Garcia deve assumir a relatoria na Câmara da proposta de
revisão do marco legal do setor, que será enviada ao Congresso Nacional
pela Casa Civil. Originalmente, o projeto que permite ao consumidor
escolher livremente seu fornecedor de energia elétrica seria apreciado
no mérito pelas comissões de Minas e Energia, de Finanças e Tributação
e de Defesa do Consumidor antes de ser votado em plenário. Garcia
justificou, porém, a discussão do tema na Comissão de Desenvolvimento
Econômico, com o argumento de que, "quando se delibera sobre alterações
tão profundas no funcionamento do setor elétrico, não se está a
afetar somente os residenciais, mas, principalmente, os industriais,
que, na realidade, são responsáveis pela maior proporção do consumo
de energia elétrica." (Agência CanalEnergia - 22.02.2018)
<topo>
4
Dominuim Consultoria: tramitação do PL da portabilidade para incluir
a proposta do MME de reestruturação
O MME apoia
a ideia de anexar o PL do setor elétrico ao da portabilidade, o
que explicaria o pedido do deputado [Fábio Garcia (DEM-MT) que apresentou
requerimento solicitando a tramitação do PL 1917, da portabilidade,
pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio
e Serviços e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável], na
avaliação do cientista político pela Universidade e Brasilia e diretor
da Dominuim Consultoria, Leandro Gabiati. Ele acredita que, "em
sintonia com MME", Garcia poderia aproveitar a tramitação do PL
1917 para incluir em seu parecer a proposta do ministério, resultante
da Consulta Pública 33. A solução daria maior rapidez à aprovação
da matéria. Ele acredita que, ao contrario da Eletrobras, "a discussão
da CP 33 no Legislativo será mais técnica e menos política", e que
"a única questão que pode prejudicar o andamento da matéria é a
variável "tempo", vez que faltam pouco mais de sete meses para as
eleições gerais de outubro e o Congresso só devera funcionar com
certa normalidade até julho próximo." (Agência CanalEnergia - 22.02.2018)
<topo>
5
A volta do peso do GSF
Os geradores
hidrelétricos voltarão a sentir o peso do GSF a partir de maio,
alertou o representante de uma comercializadora. Com a manutenção
dos efeitos da liminar da Apine, reconhecidos pela Justiça Federal,
o passivo de R$ 6,04 bilhões relacionado ao déficit hidrológico
ficou congelado. Entretanto, pela decisão judicial, os agentes deverão
voltar a aportar os valores referentes ao GSF posteriores a 07 de
fevereiro de 2018. O analista de mercado da Safira Energia, Lucas
Rodrigues, explicou que até abril de 2018 se espera GSF acima de
100%, ou seja, com Energia Secundária, o que não aumentará este
passivo de R$ 6,04 bilhões. Mas, de maio até dezembro se espera
GSF abaixo de 100%, sendo a média de 2018 em torno de 89,5%. Com
estas previsões, o passivo de GSF deverá atingir R$ 10 bilhões ao
final de 2018. Se nada for feito pelo Governo Federal que mude esse
cenário, os agentes precisarão desembolsar, pelo menos, cerca de
R$ 4 bilhões para cobrir o déficit de energia neste ano. Quando
o GSF é menor que 100%, significa que as hidrelétricas estão entregando
energia abaixo de sua garantia física, e térmicas entregam esta
energia faltante, o que eleva o custo da energia CMO. Recentemente,
o STF cassou a liminar que protegia os associados da Abragel de
pagar o GSF. No mesmo caminho, só que em outra instância judicial,
seguiu a liminar da Apine. Porém, na sequência, a associação conseguiu
congelar o pagamento do passivo até a decisão de mérito. Diferente
da Abragel, a liminar da Apine tem grande repercussão no mercado,
pois a associação reúne os maiores geradores hidrelétricos, enquanto
a Abragel representa os pequenos produtores de energia. (Agência
CanalEnergia - 22.02.2018)
<topo>
6
MME: autorizada a entrada da CGH Divisa no Reidi
O MME aprovou
na última quinta-feira, 22 de fevereiro, o enquadramento da CGH
Divisa ao Reidi. A CGH, que teve a licença de instalação emitida
em setembro de 2016 pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental
fica na cidade de Condor, no estado do Rio Grande do Sul, e pertence
a Hidropan. O enquadramento permitirá a não incidência de impostos
na construção da usina. (Agência CanalEnergia - 23.02.2018)
<topo>
7
Artigo de Claudio Sales, Eduardo Monteiro e Franceli Jodas: "Rentabilidade
e custo do capital no setor elétrico"
Em artigo publicado
no Valor Econômico, Claudio Sales, presidente do instituto Acende
Brasil, Eduardo Monteiro, diretor executivo do mesmo instituto e
Franceli Jodas, sócia líder de energia elétrica na KPMG, discorrem
sobre um estudo realizado pelo Instituto Acende Brasil em parceria
com a KPMG, que apresenta dados financeiros sobre investimentos
no SEB. Os autores concluem que "é nítido o efeito provocado pela
interferência política no setor quando as estatais da Eletrobras
foram forçadas a aceitar a imposição de tarifas artificialmente
baixas" e também que "a mensagem para os reguladores também é forte.
Como mostram os resultados (...), o setor elétrico brasileiro não
está "nadando de braçadas". Pelo contrário: a rentabilidade só agora
parece retornar a patamares adequados de retorno sobre o capital".
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 23.02.2018)
<topo>
Empresas
1 Engie : Companhia
soma R$ 704,7 milhões no 4º trimestre , crescimento de 29,5%
A Engie Brasil
Energia, apurou lucro líquido de R$ 704,7mi no último trimestre
de 2017, aumento de 48,2% em base anual. Segundo a companhia, o
resultado reflete, entre outros fatores, a diminuição de uma baixa
contábil feita pela redução do valor recuperável do ativo [impairment]
no valor de R$ 102,5mi. Em 2016, a Engie tinha feito uma baixa por
impairment de R$ 120,9mi, mas reverteu parte desse efeito no quarto
trimestre, gerando saldo positivo no resultado do ano passado. O
Ebitda cresceu 29,6%, para R$ 1,067bi. A receita da companhia somou
R$ 2,067bi no último trimestre do ano passado, crescimento de 24,1%,
resultado do aumento da energia vendida no período. Entre outubro
e dezembro de 2017, a Engie vendeu 4.227 MW médios, alta de 6,7%.
Outro fator que contribuiu com os resultados positivos foi a gestão
do portfólio de geração da companhia, que permitiu minimizar os
efeitos da crise hidrológica enfrentada no ano passado. No acumulado
de 2017, a Engie contabilizou lucro líquido de R$ 2,004bi, crescimento
de 29,5%. A receita líquida avançou 8,8% ante 2016, para R$ 7 bi,
e o Ebitda aumentou 10,8%, para R$ 3,5bi. A venda de energia cresceu
3,1% no ano, para 4.082 MW médios. (Valor Econômico - 22.02.2018)
<topo>
2 Engie: Companhia
fecha 2017 com resultado positivo e prevê crescimento no mercado
de transmissão
A Engie Brasil
Energia pretende ampliar sua atuação no mercado de transmissão em
2018, por meio de dois leilões da Aneel previstos para este ano.
A companhia estreou no segmento em licitação realizada no fim do
ano passado, quando arrematou o maior lote do certame, 1,146 mil
km de extensão, no Paraná, e investimentos estimados em R$ 2 bi,
com deságio de 34,8% em relação à receita anual permitida (RAP)
proposta no edital. "Há leilões de energia nova e os leilões de
transmissão, que deverão ser dois este ano, um no primeiro semestre
e outro mais para o fim do ano. Mas diria que a consolidação da
posição em transmissão é estratégica para nós", afirmou o presidente
da companhia, Eduardo Sattamini. "Vamos elevar nosso portfólio para
que transmissão também seja uma linha de negócios relevante para
nós". De acordo com o resultado divulgado ontem, a companhia fechou
2017 com lucro líquido de R$ 2,005 bilhões crescimento 29,5%, em
relação ao ano anterior. Na mesma comparação, a receita operacional
líquida da empresa aumentou 8,8%, totalizando R$ 7,01 bilhões, e
o Ebitda [sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação
e amortização] subiu 10,8%, para R$ 3,52 bilhões. (Valor Econômico
- 23.02.2018)
<topo>
3 CPFL Renováveis: Conflito societário pode afetar planos de
investimento em obras
A indefinição
do quadro societário da CPFL Renováveis, que já se arrasta há mais
de um ano, pode prejudicar os planos de crescimento da companhia,
que sempre foi vista pelo mercado como uma potencial consolidadora
de projetos de energias renováveis. Atualmente, a companhia diz
ter 4,3 GW de potência em empreendimentos em análise, além dos seus
2,133 GW já em operação. Enquanto o setor de fontes renováveis está
em franca expansão, atraindo novos investidores, a CPFL Renováveis
tem apenas uma obra em curso: a pequena central hidrelétrica [PCH]
Boa Vista, que terá 29,9 MW de potência e será localizada em Varginha
[MG]. A indefinição societária pode atrasar ainda mais essa retomada
das obras, devido às dificuldades na tomada de decisão pelo seu
conselho de administração. Quando a chinesa State Grid fez uma oferta
para a aquisição do controle da CPFL Energia, em julho de 2017,
fez também uma proposta para alienação indireta da Renováveis, de
R$ 12,20 por ação. Nesta semana, a área técnica da CVM pediu a reapresentação
da oferta, afirmando que o preço mínimo para que a operação ofereça
condições igualitárias aos minoritários seria de R$ 16,69. Dependendo
da decisão final da CVM, a chinesa pode levar o caso para a Justiça,
arrastando uma definição para o quadro societário da companhia por
um prazo ainda mais longo. A Renováveis ainda é líder no setor no
país. Até setembro do ano passado, tinha cerca de 9% do mercado
de fontes alternativas. Como se trata de um mercado extremamente
fragmentado, a companhia sempre foi vista como consolidadora. Nada,
no entanto, tem saído do papel. (Valor Econômico - 23.02.2018)
<topo>
4 Comerc Energia: Executivos aguardam tramitação
rápida de PL da regulação e faz projeção para abertura de mercado
A Comerc Energia espera uma tramitação rápida e sem muitas alterações
no PL que aperfeiçoa o atual marco regulatório do setor elétrico.
A medida ainda não foi enviada à Casa Civil e o provável relator
da medida é o deputado Fábio Garcia [DEM-MT]. Em seminário realizado
nesta quinta-feira, 22/02, o presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos,
afirmou desejar que as medidas venham a ser votadas o mais rápido
possível, mas compreende que o tema "tem que seguir o rito". Cristopher
frisou que o PL é fruto da consulta pública 33, que demandou debate
entre os agentes do setor, de modo que o MME recebeu muitas contribuições.
"A gente não gostaria que o PL viesse recortado", disse ele, ressaltando
que embora o resultado final do PL não seja conhecido, obviamente,
as diretrizes estão "bem definidas". Vlavianos e a diretora de Garantia
da Qualidade da Comerc, Ana Carla Petti, apresentaram os principais
pontos da medida resultante da Consulta Pública 33, entre as quais
a abertura do mercado livre, segmento em que a empresa atua. Ao
contrário do que se previa inicialmente, a minuta, o cronograma
prevê uma abertura mais rápida do mercado, em oito anos [2026],
e não mais em dez. Atualmente, o limite mínimo para migração para
o mercado livre é de 3 MW, em tensão acima de 230 kV. Pela proposta,
clientes conectados a partir de linhas em 69 kV podem migrar logo
a partir da publicação da lei. Entre outros pontos, os executivos
destacaram a separação entre lastro e energia, que permitirá o fim
da energia de reserva, da diferenciação entre energia nova e velha
em leilões de contratação para o mercado regulado, e o fim da obrigatoridade
de contratação de energia. (Agência Brasil Energia - 22.02.2018)
<topo>
5 Light: Redução tempo de interrupção de energia
em 15% com solução de self-healing
A Light conseguiu
reduzir o tempo de interrupção do fornecimento em 15% com a adoção
da solução de self-heading, desenvolvido pela Schneider Electric.
O sistema automático para religadores [self-heading] isola falhas
e garante agilidade e eficiência na rede de distribuição, contribuindo
para melhorar a qualidade de fornecimento de energia para os clientes,
além de diminuir o impacto financeiro com a compensação por violação
de indicadores individuais. Segundo a Schneider, a solução assegura
transferência de carga entre circuitos, possibilitando a autoconfiguração
topológica deles, sem a necessidade de intervenção humana. Essa
tecnologia é uma evolução da inteligência dos próprios religadores,
permitindo que os problemas decorrentes das faltas sejam isolados
rapidamente por meio da interação entre os equipamentos que compõem
os esquemas. A Schneider tem parceria com a Light desde 2015, quando
foram implementados dois projetos pilotos de self-healing. Com os
resultados positivos, a companhia ampliou a implementação da solução
para toda sua área de concessão, visando atuar em mais de 200 religadores
e chaves. Desde a implementação dos projetos pilotos, a empresa
contabiliza uma redução média de 15% no tempo das interrupções -
o que representa menos cerca de 30 minutos a cada ocorrência. Nos
próximos anos, a expectativa é que a redução chegue a 30%. (Agência
Canal Energia - 22.02.2018)
<topo>
6 Epesa: Fitch
afirma rating da primeira emissão de debêntures
A Fitch afirmou
o rating nacional de longo prazo 'AA (bra)' da primeira emissão
de debêntures da Epesa, no montante de R$ 171mi, com perspectiva
estável. Segundo agência, em nota divulgada na última quarta-feira,
20/02, a afirmação do rating reflete o baixo risco operacional da
empresa, decorrente da existência de uma equipe própria, capaz de
constantemente manter e operar as usinas de forma eficiente, resultando
em altos índices de disponibilidade. As usinas foram planejadas
para operar como reserva e complementarmente à geração do sistema
em caso de hidrologia abaixo do esperado. Seus custos variáveis
de despacho estão entre os mais elevados do SIN e correspondem,
atualmente, a R$ 838,6/MWh. O diesel é o principal combustível destas
termelétricas, que utilizam o biodiesel como alternativa. As debêntures
são garantidas pela alienação fiduciária das ações do emissor; pelo
penhor de direitos emergentes da autorização; pela alienação fiduciária
dos equipamentos de Termomanaus e Pau Ferro I [termelétricas operadas
pelo grupo]; pela cessão e vinculação de receita fixa e variável;
e por hipoteca de segundo grau sobre o imóvel onde estão localizadas
as usinas. (Agência Canal Energia - 22.02.2018)
<topo>
7 Enel Ceará :
Standard & Poor's melhora ratings de crédito corporativo
A Standard &
Poor's elevou na última quarta-feira, 21/02, os ratings de crédito
corporativo de longo prazo na Escala Nacional Brasil da Enel Distribuição
Ceará (Antiga Coelce) de 'brAA-' para 'brAAA'. Com isso, o rating
foi retirado da listagem CreditWatch, na qual foi colocado com implicações
positivas. A perspectiva do rating de longo prazo agora é estável.
O rating de curto prazo 'brA-1+' foi reafirmado. A S&P também elevou
o rating atribuído à terceira emissão de debêntures de 'brAA-' para
'brAAA'. (Agência Canal Energia - 22.02.2018)
<topo>
8 Enel Rio : Standard & Poor's classifica rating na escala
global para 'BB+'
A Standard &Poor's
elevou na última quarta-feira, 21/02, o rating de crédito corporativo
de longo prazo da Enel Distribuição Rio [RJ] de 'BB' para 'BB+'
e na Escala Nacional Brasil de brAA- para 'brAAA. Por conta disso,
o rating foi retirado da listagem CreditWatch, na qual foi colocado
com implicações positivas na Escala Nacional e com implicações em
desenvolvimento na Escala Global. A perspectiva dos ratings em ambas
as escalas agora é estável. (Agência Canal Energia - 22.02.2018)
<topo>
9 INB: Reuniões para novos negócios na França e Coréia do Sul
O presidente
da Indústrias Nucleares do Brasil [INB], Reinaldo Gonzaga, viajou
na última quarta-feira, 21/02 com destino à França e à Coréia do
Sul em busca de novos negócios para a empresa. Gonzaga tem conversas
agendadas com a francesa Framatone (ex-Areva) para oferecer componentes
e combustível para uma de suas usinas. Já, na Coréia, Reinando Gonzaga
tem reuniões marcadas na KNF para discutir a possibilidade de ampliar
a participação da INB na parceria que já existe entre as duas empresas.
A INB quer aumentar a produção de alguns componentes do elemento
combustível para a empresa coreana. (Agência Brasil Energia - 22.02.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os níveis
na região Norte voltaram a crescer com aumento de 0,2% e registram
volume de 61,1%, de acordo com dados do ONS referentes ao último
dia 21 de fevereiro. A energia armazenada é de 9.186 MW mês e a
Energia Natural Afluente é de 17.197 MW med, que é o mesmo que 103%
da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de
Tucuruí opera com 97,1% da sua capacidade. No subsistema Sudeste/
Centro-Oeste, houve aumento de 0,1% e os reservatórios estão em
35,3%. A energia armazenada é de 71.866 MW mês e a ENA é de 53.563
MW med, que equivale a 74% da MLT. A usina de Furnas está com 24,41%
e a de Emborcação com 15,45%. No Nordeste, mais um dia de forte
alteração no volume, com subida de 0,5% que deixou os níveis em
23,2%. A energia armazenada é de 12.030 MW mês e a ENA é de 9.425
MW med, que equivale a 35% da MLT. A usina de Sobradinho opera com
18,46% da capacidade. Na região Sul, os reservatórios operam com
78,2% da sua capacidade, mostrando um recuo de 0,8% em relação ao
dia anterior. A energia armazenada é de 15.725 MW mês e a ENA é
de 6.171 MW med, o mesmo que 92% da MLT. A usina de Passo Fundo
está com 70,88% de volume armazenado. (Agência Canal Energia - 22.02.2018)
<topo>
2
CCEE: Consumo e geração caem 4,9% e 4,2 em fevereiro, respectivamente
Dados preliminares
da CCEE indicam uma redução de 4,9% do consumo de energia dos dias
1/2 até 20/2, que somou 61.920 MW médios, contra 65.108 MW médios
em igual período do ano passado. Já a geração registrou retração
de 4,2%, passando de 68.265 MW médios para 65.410 MW médios. De
acordo com a câmara, essa redução ocorre em razão da realização
do carnaval nos primeiros dias de 2018, ao passo que no ano passado
foi realizado no fim de fevereiro. No mercado cativo, o consumo
caiu 7,7% e passou de 47.143 MW médios para 43.530 MW médios, índice
que considera a migração de consumidores para o mercado livre. Sem
esse movimento, a queda no consumo de energia seria de 5,7%. O consumo
no mercado livre registrou alta de 2,4%, ao atingir 18.390 MW médios
ante 17.963 MW médios com relação ao mesmo período do ano passado.
O ambiente de contratação livre teria queda de 2,4% desconsiderando
as adesões. Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo
dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais,
registram aumento no consumo os setores de extração de minerais
metálicos (9,3%), metalurgia e produtos de metal (4,7%) e de saneamento
(0,7%), mesmo sem o impacto da migração na análise. Os maiores índices
de retração, no mesmo cenário sem migração, foram registrados nos
segmentos de bebidas (10,4%), serviços (9,6%) e químico (9,5%).
Na geração de energia, as térmicas tiveram uma produção 9% maior,
enquanto a geração eólica ficou praticamente estável (0,2%). Já
produção das hidrelétricas, incluindo as PCHs, caiu 6,7% no período.
(Agência Brasil Energia - 22.02.2018)
<topo>
Meio Ambiente
1
PSA Peugeot Citroën: Processo de eletrificação dos automóveis pode
matar empresas
A eletrificação
dos automóveis em andamento em vários países, especialmente os europeus,
pode colocar em risco a sobrevivência de diversas montadoras. A
preocupação é do presidente mundial do grupo PSA Peugeot Citroën,
Carlos Tavares, para quem a urgência em mudar a forma de abastecimento
é uma exigência "política", que vem de governos, e não do setor
automobilístico. "O custo a médio prazo dessa transição é enorme
e quem não cumprir receberá multas exorbitantes, o que poderá matar
a empresa", diz o executivo português. Há quatro anos ele assumiu
o comando da PSA, empresa que esteve à beira da falência em 2012,
voltou a ser lucrativa e comprou, no ano passado, a Opel, marca
europeia então pertencente à General Motors. Tavares deixou o Brasil
ontem, após visita de três dias em que esteve na fábrica do grupo
em Porto Real (RJ) e na sede administrativa do grupo em São Paulo.
Na noite de quarta-feira, falou a um grupo de jornalistas sobre
suas preocupações com as mudanças que o setor automobilístico está
enfrentando nesse momento, quando montadoras estabelecem prazos
para vender apenas modelos elétricos e híbridos, acabando assim
como os motores a combustão. (O Estado de São Paulo - 22.02.2018)
<topo>
2
PSA Peugeot Citroën: Não há debate sobre a geração de energia demandada
por carros elétricos
O presidente
mundial do grupo PSA Peugeot Citroën, Carlos Tavares, reclama que
não há debate aberto sobre como será gerada a energia para mover
os automóveis - se vier do carvão, por exemplo, o processo vai gerar
tanta emissões quanto os veículos atuais, movidos a diesel e a gasolina.
"Não se fala sobre as emissões das fábricas de baterias e o processo
de reciclagem dessa baterias", acrescenta o executivo, que também
tem dúvidas sobre a capacidade de geração de energia para abastecer
toda a nova frota, sobre os custos dessa energia e a infraestrutura
para abastecimento. A indústria automobilística emprega na Europa
12,6 milhões de trabalhadores, informa Tavares, que também preside
a Acea, a associação das montadoras europeias. "E se o consumidor
não aceitar o carro elétrico, por questões de preço, de falta de
garantia de abastecimento?", questiona. Tavares vê o movimento como
uma imposição "política" da parte de governos europeus, principalmente
após o escândalo do "dieselgate", quando revelou-se que a Volkswagen,
maior fabricante europeia, manipulou testes para encobrir dados
de emissões de carros a diesel. Tavares deixou o Brasil ontem, após
visita de três dias em que esteve na fábrica do grupo em Porto Real
(RJ) e na sede administrativa do grupo em São Paulo. (O Estado de
São Paulo - 22.02.2018)
<topo>
3
PSA Peugeot Citroën: A Europa deve se adaptar à eletrificação, ou
perderá para a China
Apesar das
críticas, a PSA Peugeot Citroën, que também é dona da marca de carros
premium DS, se prepara para lançar os primeiros modelos 100% elétricos
em 2019. "Optamos por desenvolver tecnologia própria, faremos as
transmissões e baterias e os motores elétricos; só não faremos a
célula da bateria, pois não somos uma empresa química", afirma o
executivo presidente mundial do grupo PSA Peugeot Citroën, Carlos
Tavares, que não revelou o investimento no processo. Outra justificativa
para a corrida ao carro elétrico, diz o presidente da PSA, é o receio
das companhias europeias em perder espaço para a China, que já declarou
que pretende liderar o processo global de eletrificação. "Ou nos
adaptamos, ou morremos". O Brasil, de certa forma, está um pouco
mais distante dessa discussão. "O carro flex é um fator positivo
pois já permite avanços", diz Tavares, se referindo às exigências
de redução de CO2 previstas no chamado Acordo de Paris. "Os objetivos
impostos na Europa são mais severos que os da COP-21 (a convenção
sobre mudanças climáticas)", ressalta ele. Tavares deixou o Brasil
ontem, após visita de três dias em que esteve na fábrica do grupo
em Porto Real (RJ) e na sede administrativa do grupo em São Paulo.
(O Estado de São Paulo - 22.02.2018)
<topo>
4
PSA Peugeot Citroën: Brasil é o único país que ainda não dá lucro,
mas perspectiva é otimista
O Brasil
é o único país entre os principais mercados da PSA Peugeot Citroën
no mundo que ainda não dá lucro. A última vez que a subsidiária
teve resultados positivos no País foi em 2011, quando as duas marcas
venderam, juntas, quase 176 mil veículos. No ano passado foram 49
mil, um recuo de mais de 70% ante um mercado total que caiu 36%
no período. "É preciso lembrar que em 2012 estávamos à beira da
falência e podíamos ter parado naquele período", afirma o presidente
mundial do grupo PSA Peugeot Citroën, Carlos Tavares. Desde então,
toda a companhia passou por mudanças e em 2015 as finanças globais
passaram a ser positivas, inclusive nos demais países da América
do Sul. No mundo todo a PSA vendeu no ano passado 3,63 milhões de
veículos, 15,4% a mais que em 2016. Foi o quarto ano seguido de
alta de vendas. Na Europa, o grupo francês detém 11% de participação
no mercado e espera atingir 17% quando concluir a recuperação da
Opel, marca europeia adquirida da General Motors no ano passado.
"A situação do Brasil melhorou, mas ainda não está como deveria;
temos de trabalhar mais", admite o executivo. Ele diz que, apesar
da vulnerabilidade da operação local, a empresa "está aqui para
ficar" e manterá o plano de recuperação da marca no País principalmente
com lançamento de novos produtos. O complexo industrial tem capacidade
para produzir 150 mil veículos ao ano e, em 2017, produziu 96 mil.
Tavares deixou o Brasil ontem, após visita de três dias em que esteve
na fábrica do grupo em Porto Real (RJ). (O Estado de São Paulo -
22.02.2018)
<topo>
5
RenovaBio pode impulsionar geração de energia em aterros sanitários
A geração
de energia por aproveitamento energético pela degradação dos resíduos
sólidos pode contribuir para o compromisso de reduzir as emissões
de gases causadores do efeito estufa e aumentar para 18% a produção
de biocombustíveis na matriz energética. A Política Nacional de
Biocombustíveis vai favorecer os combustíveis com menor emissão
de CO2, entre eles o biogás que é produzido pela decomposição do
resíduo orgânico. A solução apresentada é valorização do biogás
com remuneração extra pelo serviço ambiental, de acordo com o Crédito
de Descarbonização, que une as metas de redução de emissões e a
avaliação por ciclo de vida de cada produtor de biocombustível.
O CBIO será um ativo financeiro, negociado em bolsa, emitido pelo
produtor de biocombustível, a partir da comercialização. Os distribuidores
de combustíveis cumprirão a meta ao demonstrar a aquisição destes
CBIOs. De acordo com Miguel Ivan Lacerda, diretor do departamento
de biocombustíveis do MME, isso significa uma mudança para um tipo
de produção de um país de biocombustível cada vez mais renovável.
Segundo ele, a iniciativa do aproveitamento nos aterros sanitários
é uma coisa que pouca gente notou até hoje. Atualmente, o biogás
soma apenas cerca de 2% da capacidade instalada de geração de energia.
O incentivo da produção do biometano pode garantir a sustentabilidade
ambiental, econômica e social do País, um dos focos do RenovaBio.
(Agência Canal Energia - 22.02.2018)
<topo>
6
ABDI: Brasil precisa acelerar na pesquisa e produção de carros elétricos
Os veículos
elétricos são uma tendência sustentável e irreversível ao redor
do mundo, graças ao seu sistema primário de energia e seu meio de
locomoção não poluente. Na Europa, que é o lugar com a maior concentração
de carros desse tipo, um veículo movido a gasolina gasta, no mínimo,
quase 10 Euros por cada 100km; um movido a diesel fica em média
de 7 Euros, enquanto o automóvel movido a eletricidade percorre
os mesmos 100km por 2 Euros - convertendo para o real seriam apenas
R$ 7,90. Uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro - cerca de 450
km - sairia por R$35,50. Além disso, serviços de aplicativos de
mobilidade - como táxi e Uber - ficariam mais baratos, se houvessem
mais carros no modelo elétrico em circulação. A Agência Brasileira
de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao MDIC, lidera a discussão
no grupo de trabalho que trata de mobilidade elétrica e híbrida
do Rota 2030. A agência defende incentivos ao setor automobilístico
para pesquisa e desenvolvimento de modelos tecnologicamente mais
avançados. O presidente da ABDI, Guto Ferreira, diz que a inserção
dos carros elétricos no mercado é estratégica e deve estar na agenda
do Brasil. "Depois da assinatura do acordo climático de Paris e
várias nações anunciarem a extinção da produção de veículos movidos
a combustíveis fósseis em um curto período de tempo, é impensável
que o Brasil não vá participar dessa mudança", explica Ferreira,
que está fechando uma agenda de visitas a plantas que produzem veículos
elétricos ao redor do mundo. (Agência Canal Energia - 22.02.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1
RS: Solar avança no interior do estado
Boa para
o bolso e para o meio ambiente, a energia solar, energia limpa e
acessível a todos, tem conquistado cada vez mais adeptos no Vale
do Rio Pardo. A região concentra atualmente 18,8% de todas as fontes
desse tipo no estado. Somente em Santa Cruz do Sul são 214 unidades.
E a tendência desses números é aumentar. Para este ano a projeção
da RGE Sul é que Santa Cruz tenha 250 novas unidades de microgeração.
Em 2014, quando o primeiro projeto foi instalado, o município encerrou
o ano com nove conexões. De lá para cá, outras 205 unidades entraram
em operação. Já a região registrou um aumento de 333% na procura
por este recurso solar, entre 2016 e o ano passado, com o número
de ligações de redes solares passando de 75 para 325. A expectativa
é de que, até o final de 2018, 500 novos projetos sejam realizados
nesses municípios. Levando em conta todas as unidades conectadas
na região, 1.750 pessoas podem ser abastecidas com a potência gerada,
que é de 6 MW. Se confirmada a expansão prevista para este ano,
o número de pessoas atendidas tende a saltar para 4 mil. Ainda conforme
a RGE, os clientes residenciais são os que mais buscam esse tipo
de geração, respondendo a 73% das conexões efetivadas. (Ambiente
Energia - 23.02.2018)
<topo>
2
CRA analisa projeto que incentiva energia alternativa em assentamentos
rurais
Em reunião
marcada para a próxima terça-feira (27), às 11h, a Comissão de Agricultura
e Reforma Agrária (CRA) deverá analisar o projeto que permite ao
assentado da reforma agrária a exploração do potencial de energia
eólica ou solar existente no imóvel. De autoria do senador José
Agripino (DEM-RN), o projeto (PLS 384/2016) exige para essa exploração
a autorização do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Incra). O texto apresentado por Fagundes estabelece que o Incra
autorizará ao beneficiário da reforma agrária a celebração de contratos
com terceiros para exploração do referido potencial, assegurada
a participação nos resultados. Também fica assegurada indenização
por danos e prejuízos causados em decorrência de obras e empreendimentos
de interesse público em áreas de projetos de assentamento. O projeto
tramita em caráter terminativo. Se aprovada na CRA e não houver
recurso para o Plenário, a matéria seguirá direto para a análise
da Câmara dos Deputados. (Agência Senado - 22.02.2018)
<topo>
3
Fiesc lança segunda etapa do Programa Indústria Solar
A Federação
das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) lança na próxima sexta-feira,
23 de fevereiro, em Florianópolis, a segunda etapa do Programa Indústria
Solar, uma iniciativa que busca popularizar o uso da energia solar
na região. A iniciativa conta com o apoio das empresas Engie, WEG,
Celesc e das instituições financeiras Banco Regional de Desenvolvimento
do Extremo Sul (BRDE) e Cooperativa Central de Crédito Urbano (CECRED).
A segunda etapa do programa estenderá às pequenas e médias indústrias
catarinenses as facilidades para aquisição de sistemas fotovoltaicos
que na primeira etapa eram destinadas aos sistemas residenciais.
Serão três modelos de geradores ofertados às indústrias catarinenses
com preços diferenciados e condições especiais de financiamento
que tornam o investimento autofinanciável, já que o valor economizado
na fatura da energia elétrica poderá ser próximo ao da parcela do
financiamento dos sistemas fotovoltaicos adquiridos por meio do
programa. (Agência Canal Energia - 22.02.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Ceg Rio quer duplicar base de consumidores
até 2019
Até 2019, a Ceg
Rio pretende duplicar sua base de clientes, para 4,6 mil. Atualmente,
a distribuidora de gás canalizado atende 2,3 mil consumidores residenciais
e comerciais no estado, com exceção da região metropolitana, atendida
pela Ceg. Outro plano da companhia é iniciar o fornecimento de gás
para indústria e para uso automotivo. No ano passado, a empresa
iniciou o fornecimento para cinco municípios: Angra dos Reis, Mangaratiba,
Saquarema, Maricá e Cachoeiras de Macacu. Com um plano de investimentos
de R$ 79,4 milhões - que começou em 2016 -, a empresa investiu na
instalação de estações de GNC para viabilizar o gás para a região.
(Agência Brasil Energia - 22.02.2018)
<topo>
2 Abiogás:
Biometano a partir de aterros pode gerar ganhos sociais, econômicos
e ambientais
A geração de
energia por aproveitamento energético pela degradação dos resíduos
sólidos pode contribuir para o compromisso de reduzir as emissões
de gases causadores do efeito estufa e aumentar para 18% a produção
de biocombustíveis na matriz energética. Para Alessandro Gardemann,
presidente da Associação Brasileira de Biogás e de Biometano, o
aproveitamento do gás de aterro de resíduos sólidos urbanos e saneamento
para transformação de biometano para substituição de diesel em frotas
públicas têm capacidade de desenvolver uma nova atividade econômica
e introduzir novos agentes ao mercado com ganhos sociais, econômicos
e ambientais. Para ele, o biometano é a melhor opção para uma economia
de baixo carbono e o RenovaBio é o grande catalizador disso, já
que o incentivo aos ganhos de eficiência na produção e uso dos combustíveis,
é o sinal econômico que o mercado precisa. (Agência Canal Energia
- 22.02.2018)
<topo>
3 UTE
Termopernambuco: CVU passa a ser de R$101,01/ MWh
A Aneel aceitou
o pedido da Termopernambuco e alterou o Custo Variável Unitário
para R$ 101,01/ MWh. O valor deverá ser aplicado pelo Operador Nacional
do Sistema logo a partir da primeira revisão do Programa Mensal
de Operação. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica deverá
adotar o novo CVU na contabilização da geração verificada na usina
a partir de fevereiro deste ano. (Agência Canal Energia - 22.02.2018)
<topo>
Grandes Consumidores
1 Tereos vai ficar autossuficiente com cogeração à biomassa
A unidade industrial
da produtora de amidos e adoçantes Tereos Brasil, em Palmital (SP),
vai se tornar autossuficiente com cogeração de energia a partir
de biomassa. A previsão é a que o sistema esteja implantado até
outubro de 2021. A empresa conseguiu crédito do BNDES para o projeto,
que no caso da cogeração conta com R$ 46,7 mi disponíveis. No total,
porém, a cédula de crédito bancário assinada com o banco em junho
de 2017 totaliza R$ 93,6 mi, já que a Tereos também ampliará a moagem
de milho, mandioca, a produção de amido e derivados e também a plantação
de mandioca e eucalipto. O fato de necessitar de mais vapor para
o processo, aliás, foi decisivo para a empresa optar pelo investimento
na cogeração. Isso porque hoje a planta da Tereos demanda 30t/hora
de vapor e, com a ampliação, a necessidade passará para 65 t/h.
Da mesma forma, a fábrica ampliada precisará de 7,5 MW para atender
o consumo dos motores elétricos, contra 5 MW hoje demandados. Além
de prover todo o vapor para a planta, a cogeração tornará a fábrica
autossuficiente em energia elétrica, com capacidade no pico da geração
de 9 MW. Atualmente a Tereos compra toda a sua energia no mercado
livre, desembolsando em média R$ 590 mil/mês. (Agência Brasil Energia
- 22.02.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 Fitch rebaixa nota de crédito do Brasil
A agência de
classificação de risco Fitch Ratings rebaixou a nota de crédito
da dívida soberana do Brasil para -BB com perspectiva estável. A
nota anterior era BB com perspectiva negativa. Com o rebaixamento,
o Brasil se mantém entre os países que não têm o selo de bom pagador.
Segundo a agência de classificação de risco, o rebaixamento deu-se
em razão dos grandes e persistentes déficits fiscais e pelo peso
da dívida do governo, que segue crescente, além de falta reformas
que melhorem o desempenho estrutural das finanças públicas. A Fitch
cita ainda como fator para o rebaixamento a decisão do governo de
adiar a votação da reforma da Previdência. Isso "representa um importante
revés na agenda de reformas que mina a confiança de médio e longo
prazo na trajetória da dívida pública e o compromisso político para
abordar o problema". A agência diz, também, que os investimentos
caíram para "novos mínimos". De acordo com a Fitch, o cenário político
para 2018 continua a ser um desafio e seria necessária uma forte
liderança política e governabilidade para avançar nas reformas,
aumentar o crescimento e reduzir as preocupações com a sustentabilidade
da dívida no médio e longo prazo. (Agência Brasil - 23.02.2018)
<topo>
2 IBGE: Mercado tem 26,4 mi de trabalhadores
subutilizados
O país tinha
26,4 milhões de trabalhadores subutilizados no quarto trimestre
de 2017, de acordo com detalhamentos da Pnad Contínua trimestral,
divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira. Subutilização é um conceito
usado pelo IBGE que soma desempregados às pessoas que estavam trabalhando
menos do que gostariam ou que poderiam trabalhar, mas estavam fora
do mercado. Segundo o instituto, o contingente de 26,4 milhões de
trabalhadores subutilizados equivalia a 23,6% da chamada força de
trabalho ampliada. Essa é a chamada taxa de subutilização. No terceiro
trimestre de 2017, essa taxa estava em 23,8%. Num olhar pelas unidades
da federação, as maiores taxas de subutilização foram no Piauí (40,7%),
a Bahia (37,7%), Alagoas (36,5%) e Maranhão (35,8%). Já as taxas
mias baixas foram observadas em Santa Catarina (10,7%), Mato Grosso
(14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%) e Rondônia (15,8%). (Valor Econômico
- 23.02.2018)
<topo>
3 Brasil tem mais de 4 mi de pessoas que desistiram de procurar emprego
O país tinha um contingente de 4,3 milhões de pessoas em desalento
no quarto trimestre de 2017, o maior total apurado na série histórica
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua,
divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Pelas definições do IBGE,
desalentada é a pessoa que está fora da força de trabalho - ou seja,
não está procurando emprego - por uma série de razões, como achar
que "não conseguiria trabalho", "não tinha experiência", era "muito
jovem ou idosa", "não encontrou trabalho na localidade" ou que "se
tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga".
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE,
tratam-se de pessoas que não estão procurando emprego, mas aceitariam
se oferecessem. (Valor Econômico - 23.02.2018)
<topo>
4 Confiança do consumidor diminui em fevereiro,
mostra FGV
A confiança
do consumidor brasileiro diminuiu em fevereiro, apontou pesquisa
da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor
(ICC) recuou 1,4 ponto ante o primeiro mês de 2018, de 88,8 pontos
para 87,4 pontos. Em relação ao mesmo período de 2017, porém, o
índice avançou 6,7 pontos. Em fevereiro, tanto as avaliações sobre
a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos
meses pioraram. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,4 ponto,
para 75,2 pontos, interrompendo a trajetória de seis altas consecutivas.
O Índice de Expectativas (IE) diminuiu pelo pelo segundo mês consecutivo,
com baixa de 1,1 ponto, de 97,6 pontos para 96,5 pontos. Dentre
os quesitos que integram o ICC, a avaliação dos consumidores com
relação à situação econômica no momento foi o que mais contribuiu
para a queda da confiança em fevereiro. Apesar da queda de 2,7 pontos
no indicador que mede o grau de satisfação com a economia no momento,
o resultado sugere uma acomodação considernado uma devolução do
mês anterior, retornando ao nível de dezembro de 2017 (82,7). Já
o indicador das perspectivas para a situação econômica nos seis
meses seguintes recuou pelo segundo mês consecutivo atingindo 114,1
pontos. (Valor Econômico - 23.02.2018)
<topo>
5 Para BC, inflação segue em trajetória favorável
"O comportamento
recente de importantes indicadores de atividade econômica evidencia
recuperação consistente da economia no país", diz o Banco Central
(BC) no seu Boletim Regional, divulgado nesta sexta-feira em Belém.
"Esse cenário evolui, em boa medida, conforme as expectativas, e
a inflação segue em trajetória favorável, com diversas medidas de
inflação subjacente em níveis confortáveis ou baixos, inclusive
os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária",
segue o documento. "O conjunto de indicadores regionais corrobora
esse quadro macroeconômico, evidenciando, contudo, oscilações de
desempenho distintos, características do período de transição entre
ciclos de atividade", diz o BC, para, na sequência detalhar dados
por região brasileira. (Valor Econômico - 23.02.2018)
<topo>
6 IPCA-15 desacelera alta em janeiro com ajuda de
energia e alimentos
Apesar da pressão
típica do grupo Educação no começo de ano, a prévia da inflação
medida pelo IPCA-15 perdeu fôlego em fevereiro com a alta menos
marcada nos preços dos alimentos e o recuo no gás de cozinha e na
energia elétrica. Depois de subir 0,39% na abertura de 2018, o índice
de preços avançou 0,38% em fevereiro, a segunda menor taxa para
o mês desde a implementação do Plano Real, em 1994. Um ano antes,
o IPCA-15 tinha registrado alta de 0,54%. Em 12 meses, o indicador
subiu 2,86%, abaixo dos 3,02% verificados nos 12 meses imediatamente
anteriores. Com o resultado, o indicador acumulado de 12 meses voltou
a ficar ligeiramente abaixo do piso da meta de inflação, de 3% neste
ano - o centro da meta é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual,
para mais ou para menos. O indicador ficou em linha com as estimativas
apurada pelo Valor Data com 22 consultorias e instituições financeiras.
(Valor Econômico - 23.02.2018)
<topo>
7 FGV: Alimentos caem e ajudam a suavizar alta do IPC-S
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela
FGV, subiu 0,26% na terceira prévia de fevereiro, seguindo alta
de 0,46% na medição anterior. Nessa apuração, cinco das oito classes
de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas
taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação
(0,47% para -0,07%). (Valor Econômico - 23.02.2018)
<topo>
8 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 22 sendo negociado a R$3,2470, com variação
de -0,47% em relação ao início do dia. Hoje (23) começou sendo negociado
a R$3,2451 - com variação de -0,06% em relação ao fechamento do
dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado
às 11h45 no valor de R$3,2432, variando -0,06% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 22.02.2018 e 23.02.2018)
<topo>
Internacional
1 Argentina: Novo
Subsecretário de Energia Térmica, Transporte e Distribuição de Energia
nomeado
O governo federal
da Argentina nomeou o engenheiro civil Juan Alberto Luchilo como
subsecretário de Energia Térmica, Transporte e Distribuição de Energia
Elétrica. A designação foi oficializada através do decreto 140 publicado
no Diário Oficial do país, com a assinatura do presidente Maurício
Macri e o ministro da Energia e Minas, Juan José Aranguren. Luchilo
trabalhou nas empresas estatais Hidronor e Cammesa e ocupará o cargo
que ficou vago desde a renúncia de Osvaldo Rolando em novembro passado.
(Inversor Energetico - Argentina - 22.02.2018)
<topo>
2 Argentina: YPF
abrirá um escritório em Allen para registrar sua atividade no Río
Negro
A empresa da
YPF colocará o pé em Allen: abrirá um escritório no coração da cidade
que concentrará toda a atividade institucional da empresa em Río
Negro. Será uma aposta ser "mais próxima" da comunidade que concentra
um dos mais importantes campos de gás da Argentina. As fontes da
empresa informaram que o escritório da YPF abrirá suas portas nos
próximos dias. Para Allen, a inauguração do escritório significará
a abertura de um canal de comunicação entre YPF e a comunidade.
(Inversor Energetico - Argentina - 22.02.2018)
<topo>
3 Argentina: Grupo pretende investir $ 16 milhões
para a produção de energia renovável
O Grupo Riccillo
quer investir $ 16mi para instalar duas usinas de produção de energia
de biomassa nos distritos do General Alvear e Saladillo, em Buenos
Aires, após vencer o programa "Renovar 2", do Ministério da Energia
e Mineração argentino. Além do Ministro do Agronegócio da Província
de Buenos Aires, Leonardo Sarquís, participaram profissionais da
Dinamarca e da Espanha [da empresa Bigadan] e representantes de
um fundo de investimento público da Finlândia. Esta iniciativa busca
gerar energia a partir do lixo que deriva da atividade habitual
nas fazendas de porco e galinha. (Clarín - Argentina - 22.02.2018)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1
SALES, Claudio J. D.; MONTEIRO, Eduardo Müller; JODAS, Franceli.
"Rentabilidade e custo do capital no setor elétrico". Valor Econômico.
Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2018.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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