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IFE: nº 4.495 - 19 de fevereiro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Decreto de intervenção no RJ pode deixar projetos do setor elétrico em segundo plano
2 Reforma do SE: redução custo da energia para empresas
3 Reforma do SE: bônus de outorga para toda usina antiga que tiver o contrato de concessão renovado
4 Reforma do SE: governo propõe liberar compra de terras por estrangeiros que queiram investir no setor elétrico
5 Reforma do SE: forma como a energia é comercializada pode ser principal mudança
6 Reforma do SE: projeto pode encerrar disputas sobre quem deve assumir o GSF
7 Reforma do SE: congresso será palco de disputa por aperfeiçoamentos no PL do setor elétrico
8 Reforma do SE: Abraceel insiste em acelerar a abertura do ACL no novo modelo
9 Reforma do SE: Abiape não descarta a possibilidade de apresentar emenda durante o processo legislativo
10 Reforma do SE: Abragel: solução proposta para o GSF, que não resolve questões estruturais
11 Reforma do SE: Proposta de modelo reflete discussão com o setor elétrico
12 Liminar favorece hidrelétricas em imbróglio judicial
13 Aneel adia para março pagamento da cota de janeiro da CDE
14 Aneel abre consulta pública sobre energia elétrica pré-paga
15 Aneel define valores de Proinfa e CDE para distribuidoras
16 MME publicou no DOU autorização para importação de energia em países da América do sul
17 MME estabelece diretrizes a Eletronorte para continuidade do Luz Para Todos no Amapá
18 MME aprova projeto de geração hídrica junto ao Reidi
19 Entrevista com Wilson Ferreira (Eletrobrás): "Durmo toda noite com uma dívida de R$ 1 milhão"

Empresas
1 Eletrobras: decreto de intervenção federal no Rio pode atrapalhar os planos de privatização
2 Eletrobras: com PL de privatização, tarifa de energia elétrica poderá ter queda no longo prazo, afirma estatal
3 Eletrobras: Leilão de distribuidoras ficará para 30 de abril
4 Eletrobras: Assembleia de acionistas apresentam irregularidades, causando alvoroço em sindicalistas
5 Eletrobras: Processo de privatização poderá entrar em investigação por CPI
6 Eletrobrás: Governo aprova privatização de seis distribuidoras do Norte e Nordeste
7 Eletrobras e Eletropaulo: próximas de um acordo, distribuidora paulista recorrerá ao mercado de capitais para pagamento de dívida
8 Light: Desvalorização no mercado, competitividade e perdas dificultam o processo de venda pela Cemig

9 Enel tem um caminho longo a seguir para conseguir ativos da distribuição da Light

10 Cemig vai utilizar recursos da venda da Light para pagar a put que bancos têm contra a companhia
11 Empresas no ramo de distribuição fazem mapeamento de áreas de risco

12 Raízen: Grupo registra queda no lucro liquído de 40,5%, no 3º trimestre, em comparação anual

13
Copel: Grupo registra crescimento de 3,9% na venda de energia no último trimestre de 2017
14
Copel : Destinados R$ 52 milhões a projetos de eficiência energética em Universidades
15
Copel: Investimento em obras de expansão e melhoria do sistema elétrico de Londrina totalizam R$ 285mi em seis anos
16
Focus Energia é a sétima empresa habilitada como varejista
17
Engie Iluminação deve integrar tecnologias além de trocas de lâmpadas
18 Governo nomeia novo diretor administrativo de Itaipu
19 General Electric: Estudo revela crescimento de confiança de executivos em projetos de inovação

Leilões
1 MME inicia período de declaração de necessidade de energia para o A-6

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: PLD fica estável no Norte e sobe nos demais submercados entre 17 e 23 de fevereiro
3 Ministério diz que governo 'reavalia' adoção do horário de verão

4
MME: Horário de Verão tem efeito sobre o período de pico de demanda
5
Redução de consumo com horário de verão ficou em 0,5%, apontam concessionárias
6
ONS: Projeção de carga continua negativa em fevereiro
7
ONS: PMO faz revisão da ENA, armazenamento e CMO Médio para fevereiro
8
CCEE aponta crescimento de 2,2% no consumo de energia em dezembro

Meio Ambiente
1 UHE Santo Antônio: R$ 2,16mi destinados aos assentados do Vale de Morrinhos
2 São Martinho, Weg e CPFL Renováveis compõem as brasileiras na lista das 200 mais limpas do mundo
3
ABB: Brasil é estratégico na expansão do carro elétrico na região
4
ABB: Tripé carro, regulamentação e infraestrutura é fundamental para a expansão dos elétricos
5
ABDI defende desenvolvimento de veículos elétricos no país
6
Empresas engatinham em projetos de redes inteligentes de energia e distribuição
7
Grupo Planet desenvolve Smart City Laguna, que une eficiência e inclusão social
8
Municípios têm avanços em renováveis

Energias Renováveis
1 Brasil atinge 8º lugar em ranking mundial de energia eólica
2 EPE, GIZ e ONS iniciam estudo sobre inserção das renováveis na matriz energética nacional
3 Eólica União dos Ventos 12 liberada para operar 8,4 MW no RN

4
Eólicas liberadas para operação em testes no Nordeste
5 Engie: Após instalação de 1200 novos painéis solares, grupo projeta dobrar receita
6 EDP: Geração solar em escolas do Espírito Santo
7 General Electric: Parceria com a Scatec Solar para projeto solar de 162 MW no Ceará
8
Oi vai investir pelo menos R$ 330 mi em solar
9
ABB fornece subestação para atender projeto solar na Bahia
10 Enel inicia operação de solar de US$ 110 mi e 103 MW na Bahia

11 MME enquadra projetos de geração fotovoltaica junto ao Reidi

Gás e Termelétricas
1 Tradener recebe autorização para teste de extração gás
2 Chinesa vence licitação para unidade de gás do Comperj
3 Sem apoio do BNDES, usina a carvão mineral busca crédito na China
4 Usina nuclear de Angra 2 deve parar por 30 dias para reabastecer, diz Eletrobras
5 CS Bioenergia: Licenciada a utilizar resíduos orgânicos para a geração de energia

Grandes Consumidores
1 Votorantim Energia inaugura complexo eólico de R$ 1,1 bi e 206 MW no Piauí
2 Gerdau vende hidrelétricas para mineradora Kinross por R$835 mi

Economia Brasileira
1 BC: Economia brasileira cresceu 1,04% em 2017
2 Receita de tributos federais teve forte alta em janeiro

3 Focus: Mercado aponta expansão maior da economia e menos inflação em 2018
4 FGV: Inflação medida pelo IGP-10 é a mais baixa em seis meses
5 FGV: IGP-M avança 0,03% na segunda prévia de fevereiro
6 FGV: Inflação pelo IPC-S desacelera em seis de sete capitais
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Três empresas chinesas investirão US $ 150 milhões para parque eólico na Argentina
2 Argentina: GM projeta fabricação e venda de carros elétricos no país
3 Chile: Soltec fornece trackers para 46 MW solares no Chile
4 Espanha: Baleares desafia Nadal e legislará para fechar sua planta de carvão
5
Holanda constrói a primeira usina de energia solar flutuante

Biblioteca Virtual do SEE
1 LUNA, Denise; CICARELLI, Mônica. "Entrevista com Wilson Ferreira: 'Durmo toda noite com uma dívida de R$ 1 milhão'". O Estado de São Paulo. São Paulo, 11 de fevereiro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Decreto de intervenção no RJ pode deixar projetos do setor elétrico em segundo plano

O decreto que permite a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro vai por em evidência na pauta do Congresso Nacional propostas de endurecimento da legislação na área e aumentar as incertezas em relação a pautas importantes do setor elétrico, como a privatização da Eletrobras e a reestruturação do modelo comercial do setor. "Acredito que a agenda de projetos na área de segurança passa a ter prioridade, porque não é apenas a intervenção", afirmou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em café da manha com jornalistas nesta sexta-feira, 16 de fevereiro. Horas depois do anúncio do decreto, o parlamentar disse que ainda não desistiu da votação da reforma e que pretende por em votação as pautas do setor que cumprirem o rito de tramitação nas comissões especiais. Ele destacou que a reformulação do modelo é fundamental porque a matriz brasileira hoje está centrada na energia hidrelétrica e há limitações para o uso de outras fontes. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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2 Reforma do SE: redução custo da energia para empresas

O MME encaminhou o PL sobre a reforma do setor elétrico à Presidência da República. O texto traz mudanças muito aguardadas, como o acesso de empresas de menor porte ao mercado livre de energia e a adoção de uma política mais rigorosa na concessão de subsídios. A proposta também muda a política de subsídios, que, atualmente, custa R$ 18 bilhões por ano e é paga integralmente pelos consumidores, por meio das tarifas de energia. A abertura do mercado livre a partir de janeiro de 2026, na prática, deverá reduzir os custos da energia para empresas menores. Hoje, apenas grandes consumidores, podem comprar diretamente das geradoras, sem a intermediação das distribuidoras. É o caso das montadoras de veículos por exemplo. Com as mudanças propostas, um supermercado, que hoje não pode fazer essa compra direta, passaria a poder. Para os clientes residenciais, porém, nada muda. O texto sugere a realização de estudos para elaborar uma proposta para o segmento até 2022. O secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, disse que o projeto marca o fim de uma visão intervencionista sobre o mercado por parte do governo. A proposta também muda a política de subsídios, que, atualmente, custa R$ 18 bilhões por ano e é paga integralmente pelos consumidores, por meio das tarifas de energia. De acordo com o Ministério, a conta de luz custeia diversas políticas que beneficiam geradores de fontes renováveis, irrigantes, produtores rurais, população de baixa renda e empresas de saneamento, o que distorce o custo da energia. Pelo PL serão exigidas contrapartidas dos beneficiários, além de critérios de acesso que considerem aspectos ambientais e condições sociais e econômicas. (O Estado de São Paulo - 10.02.2018)

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3 Reforma do SE: bônus de outorga para toda usina antiga que tiver o contrato de concessão renovado

A proposta final [de reforma do setor elétrico] prevê que será cobrado um bônus de outorga de toda usina antiga que tiver o contrato de concessão renovado, sem passar por nova licitação. Os recursos arrecadados pela União serão divididos na proporção de dois terços para o Tesouro Nacional e um terço para os consumidores, por meio de descontos nas tarifas. (O Estado de São Paulo - 10.02.2018)

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4 Reforma do SE: governo propõe liberar compra de terras por estrangeiros que queiram investir no setor elétrico

O MME propôs acabar com os limites para compra e arrendamento de terrenos rurais para estrangeiros que pretendam investir em projetos de energia elétrica no Brasil. O objetivo é aumentar a atração de capital externo para investimentos nessa área no país. A mudança está no projeto de novo marco regulatório do setor elétrico, tornado público na sexta-feira (09/02). Atualmente, há barreiras para aquisição e arrendamento de imóveis rurais para estrangeiros que, segundo o MME, têm "reduzido os agentes que poderiam investir na expansão da oferta de energia elétrica, principalmente nas fontes alternativas". Por isso, a proposta é extinguir essas restrições, desde que os imóveis sejam destinados à execução das atividades de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. O projeto não derruba toda a lei nº 5.709, de 1971, que rege a aquisição de imóveis rurais por estrangeiros, de forma que o Estado continuará exercendo o seu papel regulador na aquisição de imóveis rurais por empresas brasileiras controladas por estrangeiros, explicou o ministério. Caso seja aprovada, a proposta deve facilitar a entrada de empresas controladas por estrangeiros no Brasil em áreas como geração de energia eólica e solar e de construção de LTs. (O Globo - 09.02.2018)

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5 Reforma do SE: forma como a energia é comercializada pode ser principal mudança

As principais mudanças [no projeto de novo marco regulatório do setor elétrico] estão na forma como a energia é comercializada. A intenção é abrir, de forma lenta e gradual até 2026, o mercado livre, no qual consumidores podem adquirir energia diretamente dos geradores. Isso vai permitir que pequenos comércios passem a contratar energia diretamente dos geradores. Dessa forma, o consumidor escolhe de quem vai contratar a energia, e dá direito a uma negociação de duração de contratos e de valores. Por outro lado, para compensar o potencial impacto para as distribuidoras dessa migração, a proposta traz uma classificação da migração de consumidores como hipótese de sobrecontratação involuntária das concessionárias. (O Globo - 09.02.2018)

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6 Reforma do SE: projeto pode encerrar disputas sobre quem deve assumir o GSF

O MME publicou em sua página na internet nesta sexta-feira (9) uma minuta de um projeto de lei que propõe reformar a regulamentação do setor elétrico, em um texto que inclui a previsão de um acordo para encerrar disputas em curso sobre quem deve assumir o chamado GSF na geração de energia. Uma solução para a disputa é importante para aumentar a atratividade da privatização da Eletrobras para investidores, uma vez que a empresa opera principalmente usinas hidrelétricas. A ideia é compensar os investidores em hidrelétricas por perdas de faturamento causadas por fatores não associados à hidrologia ou a seus reservatórios, como a menor geração quando são acionadas termelétricas emergenciais e atrasos na conclusão de linhas de transmissão com impacto na produção. As medidas, que vinham sendo discutidas desde o ano passado, incluem a previsão de uma abertura gradual do mercado livre de eletricidade, no qual grandes consumidores, como indústrias, podem negociar o suprimento de energia diretamente com geradores e comercializadoras, ao invés de serem atendidos por empresas de distribuição. O texto fala em cortar os requisitos de carga mínima para que um consumidor se torne "livre" a partir de 2020 e até 2026, ante um prazo até 2028 que constava de uma proposta anterior do ministério para a reforma. Além disso, o Executivo deverá apresentar até o final de 2020 um plano para extinção integral da exigência mínima de carga, o que poderia abrir o mercado livre para todos consumidores. A reforma também pretende estabelecer uma obrigação de que a Aneel apresente até 2020 propostas para o desenvolvimento de bolsas de energia elétrica nacionais. (Folha de São Paulo - 09.02.2018)

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7 Reforma do SE: congresso será palco de disputa por aperfeiçoamentos no PL do setor elétrico

Apesar da leitura comum no setor elétrico de que a proposta de reestruturação do modelo está sintonizada com as discussões promovidas pelo MME, não há dúvidas no mercado de que a tramitação da matéria no Congresso vai abrir uma nova oportunidade de mudanças no texto. Um dos pontos de debate deve ser o calendário de abertura do mercado livre, que seria mais arrojado que o original, na visão de quem fornece energia ao mercado regulado, e mais lento que o necessário, na opinião de comercializadores. A proposta do MME foi enviada à Casa Civil e a versão do ministério ainda pode sofrer alterações antes de ir para o Congresso. O presidente da Abradee, Nelson Leite, lembra que a proposta original da consulta pública 33 previa a ampliação gradual do mercado até 2028 para consumidores de alta e média tensão, e não incluía os consumidores em baixa tensão. A atual versão prevê a realização de estudos até 2022 para a abertura do mercado livre a consumidores desse segmento. Na migração de consumidores para o mercado livre, o abatimento da obrigação associada ao encargo de sobrecontratação para os contratos firmados até 31 de dezembro de 2020 significa, para o executivo, o reconhecimento de que os contratos de comercialização de energia no ambiente regulado não são responsabilidade exclusiva das distribuidoras. Leite também aponta como positiva a possibilidade de transferência bilateral de contratos de comercialização entre distribuidores, com autorização dos vendedores. Para Leite, a possibilidade de acordo para a compensação das perdas dos geradores com o GSF também é fundamental para resolver questão dos débitos acumulados e destravar o mercado de curto prazo. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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8 Reforma do SE: Abraceel insiste em acelerar a abertura do ACL no novo modelo

A publicação da proposta consolidada da CP 33 que deverá virar projeto de lei para reforma do setor elétrico foi elogiada pela Abraceel. Contudo, a perspectiva é de que a associação continue a trabalhar pela aceleração do ritmo de abertura do mercado, em linha com a proposta apresentada durante o período de contribuição. Desde no primeiro dia em que foi revelada a Nota Técnica da consulta pública, o presidente executivo da entidade, Reginaldo Medeiros, afirmou que o cronograma era extremamente tímido e havia espaço para ampliar essa liberalização. A proposta apresentada coloca que todo o grupo B já poderia aderir ao ACL a partir de 2024. A proposta original do governo apontava para consumidores até 75 kW de carga como elegíveis ao mercado livre a partir de 2028. Se fosse mantida, a Abraceel avaliava que essa mudança vetaria a possibilidade de que 80 milhões de consumidores residenciais no país pudessem optar pelo seu fornecedor de energia elétrica. E que até 2028 das 182.600 unidades consumidoras que constituem o Grupo A, seria permitido que apenas 24 mil novos consumidores livres pudessem adquirir livremente sua energia elétrica, perfazendo uma migração potencial de apenas 4.338 MW médios do total de 63.500 MW médios do mercado brasileiro em 2017. Agora a nova ideia é de que a partir de janeiro de 2020 o requisito mínimo de carga para acessar o ACL é de 2 MW, um ano depois cai para 1 MW, em 2022 recua para 500 kW. Em 2024 a 300 kW até que em 2026 não se aplica o requisito mínimo de carga para consumidores atendidos em tensão igual ou superior a 2,3 kV. (Agência CanalEnergia - 15.02.2018)


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9 Reforma do SE: Abiape não descarta a possibilidade de apresentar emenda durante o processo legislativo

Para o presidente da Abiape, Mário Menel, a discussão dos temas tratados na proposta [de reestruturação do modelo] do MME foi a mais transparente e democrática possível, porque deu oportunidade a todos os segmentos do setor, tanto na formatação quanto na discussão da proposta. Ele lembra que a consulta pública recebeu mais de 4 mil páginas de contribuição, o que dá transparência ao processo. Menel considera importante a abertura de mercado, e lembra que o mundo todo passa por essa transformação. Ele diz que é necessário trabalhar tanto do lado da oferta quando o lado da demanda de energia e, para isso, será preciso substituir o preço semanal pelo preço horário, iniciativa que será testada em um projeto piloto no segundo semestre desse ano para aplicação a partir de janeiro de 2019. A Abiape avalia a solução dada para o GSF, que reflete o déficit de geração das usinas hidrelétricas, e não descarta a possibilidade de apresentar emenda durante o processo legislativo. A avaliação é de que ao sugerir a retirada do GSF de situações que não caracterizam GSF o governo não aponta uma solução que sinalize para frente. (Agência CanalEnergia - 15.02.2018)

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10 Reforma do SE: Abragel: solução proposta para o GSF, que não resolve questões estruturais

O presidente da Abragel, Flavio Neiva, também avalia que a proposta [ do MME de reestruturação do modelo] reflete o que foi discutido na consulta pública 33. O executivo revela, porém, algumas preocupações. A primeira é a solução proposta para o GSF, que não resolve questões estruturais e insiste em não considerar o impacto importante para os geradores da energia de reserva. Ele lembra ainda que o MRE vem sofrendo impactos da mudança da matriz elétrica com a introdução de fontes como a eólica e a solar, e exige mudanças, mas o projeto faz uma abordagem muito superficial da matéria. Outros pontos que devem trazer impactos negativos, em sua opinião, são o fim da obrigação de contratação de energia pelas distribuidoras para o mercado regulado e a separação de lastro e energia, que também afeta a financiabilidade dos projetos. (Agência CanalEnergia - 15.02.2018)

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11 Reforma do SE: Proposta de modelo reflete discussão com o setor elétrico

Parte das associações empresariais do setor elétrico ainda não avaliou com profundidade a proposta de reestruturação do modelo que o MME enviou na semana passada à Casa Civil. A presidente da Abeeólica, Élbia Gannoum, conta que algumas sugestões da Abeeólica [dentro da consulta pública 33] foram bem acolhidas, como a questão do arrendamento de terras por estrangeiros, a redução dos descontos nas Tust e Tusd a partir de 2021 e a valorização do atributo ambiental na discussão dos atributos das fontes. (Agência CanalEnergia - 15.02.2018)

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12 Liminar favorece hidrelétricas em imbróglio judicial

A guerra judicial contra o GSF ganhou novos contornos na sexta-feira, depois que uma grande associação conseguiu nova liminar que manteve congelada a inadimplência acumulada de mais de R$ 6 bilhões no mercado à vista de energia. As hidrelétricas representadas pela Apine foram protegidas da exposição ao GSF entre julho de 2015 e o início de fevereiro deste ano, quando a juíza Adverci Mendes de Abreu derrubou a decisão judicial que as resguardava. Ficou estabelecido, assim, que as empresas precisariam pagar na próxima liquidação do mercado de curto prazo de energia os montantes devidos e acumulados nesse período. Na sexta-feira, porém, a Apine foi favorecida por nova decisão do TRF1 que manteve a limitação do GSF sobre as hidrelétricas no período em que a liminar esteve vigente. O cenário mudou o jogo de forças entre o governo e as hidrelétricas, o que pode favorecer a retomada da negociação de um acordo para suspensão das liminares. A decisão mostrou, ainda, a importância de uma solução para a guerra judicial que também corrija o passado, conforme disse o secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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13 Aneel adia para março pagamento da cota de janeiro da CDE

A Aneel transferiu para 10 de março o pagamento pelas distribuidoras da cota de janeiro da Conta de Desenvolvimento Energético, no valor total de R$ 638.361.886,08. A cobrança havia sido suspensa no mês passado pelo diretor-geral, Romeu Rufino, após pedido da Abradee. A Abradee alegou na época que o pagamento coincidiria com o recolhimento da cota de dezembro de 2017 e traria impacto no caixa das empresas. A diretoria da Aneel também autorizou em medida cautelar a divisão em duas parcelas da cota da CDE de fevereiro, em um total de cerca de R$ 1,4 bilhão. A primeira delas, de R$ 877.784.789,73, deverá ser paga no próximo dia 16; e a segunda, de R$ 500.628.223,15, em 22 de fevereiro. A mesma decisão foi adotada no caso dos reembolsos com recursos da conta relativos a este mês para os beneficiários de repasses do fundo setorial. Os valores foram divididos em duas parcelas e tiveram a data de liberação postergada do próximo dia 15 para os dias 22 e 28, sem a incidência de juros. As decisões foram tomadas pela diretoria da agência, em reunião extraordinária nesta sexta-feira, 9 de fevereiro. Além da cota anual de 2018, que será paga em parcelas mensais ao longo do ano, as distribuidoras teriam que quitar em janeiro e fevereiro valores relativos à inadimplência com o recolhimento de cotas da CDE do ano passado. A conta fechou 2017 deficitária. (Agência CanalEnergia - 15.02.2018)

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14 Aneel abre consulta pública sobre energia elétrica pré-paga

A Aneel abriu uma consulta pública para ouvir a opinião de consumidores sobre o pré-pagamento de energia elétrica. A agência reguladora afirma que considera que esse sistema seria capaz de ajudar os clientes a controlar os gastos com a conta de luz. Dessa forma, os serviços seriam contratados e pagos previamente, como acontece com os planos de telefonia pré-pago. No caso da energia elétrica, o consumidor poderia definir a quantidade de energia que será comprada e a periodicidade de recarga do medidor. Segundo a Aneel, as principais vantagens do sistema para o cliente são: melhor controle do consumo de energia; transparência e informações em tempo real sobre gastos diários e fim da cobrança de multas, juros de mora e taxas de religação. Ainda de acordo com a agência, Também há benefícios para as distribuidoras de energia elétrica, como: redução dos custos operacionais; diminuição da inadimplência e melhor relacionamento com os consumidores, já que o sistema evitaria faturamentos por estimativa e cortes indevidos. Apesar de ter sido regulamentado, o sistema de energia elétrica pré-pago é criticado por entidades de defesa do consumidor. O Idec, por exemplo, sempre destaca que o consumidor pode ficar sem luz a qualquer momento, sempre que não for possível colocar novos créditos. O artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor proíbe a interrupção na prestação de serviços essenciais ao consumidor, como é o caso da energia elétrica. Outro problema apontado pelo Idec é que não fica claro como seria feita a devolução de valores eventualmente pagos e não utilizados pelos clientes. (O Globo - 14.02.2018)

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15 Aneel define valores de Proinfa e CDE para distribuidoras

A Aneel publicou na edição da última sexta-feira, 9 de fevereiro, do DOU, o despacho no. 335 onde estão fixados os valores das quotas de custeio referentes ao Proinfa para o mês de abril de 2018, relativos às transmissoras que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada ao SIN. O valor, de acordo com a agência é de R$ 24.775.943,86 e deve ser recolhido à Eletrobras até 10 de março. Esse valor está dividido entre 16 concessionárias que devem aportar os recursos para crédito da conta Proinfa. Nessa mesma edição foi publicado também o despacho no. 336 com os valores das cotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético para o mês de dezembro de 2017 para as transmissoras que atendem consumidor livre e/ou autoprodutores conectado ao SIN. São R$ 33.458.071,48 divididos entre 15 concessionárias que devem recolher o encargo até 10 de março. (Agência CanalEnergia - 15.02.2018)

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16 MME publicou no DOU autorização para importação de energia em países da América do sul

O MME publicou a portaria de nº 45, na edição de 15/02, do DOU autorizando a AES Uruguaiana a importar energia da Argentina e do Uruguai de forma excepcional e temporária. O texto aponta a validade para até 31 de dezembro de 2018. A importação da Argentina deverá ocorrer por meio das estações conversoras de Garabi I e II, até 2.200 MW de potência e respectiva energia, localizadas no município de Garruchos e da conversora de Uruguaiana, até 50 MW de potência e respectiva energia, no município de mesmo nome no Estado do Rio Grande do Sul. Já a importação do Uruguai deverá ocorrer por meio da estação conversora de Rivera, até 70 MW de potência e respectiva energia, e da estação conversora de Melo, até 500 MW de potência e respectiva energia, localizadas no Uruguai, na fronteira com o Brasil. A importação por meio desta última deverá ser precedida de autorização ou contrato para utilizar as instalações de interesse restrito de que trata a Resolução Autorizativa Aneel nº 2.280, de 23 de fevereiro de 2010. A energia importada será destinada ao mercado de curto prazo brasileiro, nos termos e condições estabelecidos na Portaria MME nº 372, de 19 de setembro de 2017, bem como deverá atender às regras e aos procedimentos de comercialização. O montante será estabelecido pelo ONS em base semanal, tendo como referência os Programas Mensais de Operação e suas revisões, podendo ser ajustado conforme Programação Diária de Operação ou mesmo por necessidades em tempo real. (Agência Canal Energia 15.02.2018)

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17 MME estabelece diretrizes a Eletronorte para continuidade do Luz Para Todos no Amapá

Foi publicada no DOU desta quinta-feira, 15 de fevereiro, a portaria 48/20178, que estabelece diretrizes para a continuidade de gestão da CDE no âmbito do Programa Luz Para Todos. O novo Termo de Compromisso deverá ser pactuado entre o MME e a Eletronorte, com a interveniência da CEA, da Aneel, da Eletrobras e da CCEE, para o estabelecimento das metas e prazos a serem cumpridos pela Eletronorte. A Eletrobras e a Eletronorte deverão realizar os procedimentos para encerramento do crédito dos Contratos ECFS 130/2006 e ECFS 261/2009, sem a necessidade de aditamento contratual, inclusive para a extensão de prazo de encerramento do crédito, em duzentos e dez dias contados a partir da data de publicação da portaria. Caberá à Eletrobras, após a finalização do cadastramento das obras pelos executores, realizar procedimentos internos para encerramento do crédito, realizando a inspeção física final, a supervisão financeira final e a apuração final do crédito para posterior envio de relatório à CCEE, a fim de habilitar o agente a receber ou a restituir os recursos financeiros da CDE, sem a necessidade de aditamento contratual, inclusive para a extensão de prazo de encerramento do crédito. Os contratos em operação, que não tenham sido concluídos até 30 de abril e que tenham prazo de encerramento de crédito após 1º de maio de 2017 ou cuja prorrogação já tenha sido autorizada pelo MME antes de maio de 2017, serão substituídos por contratos específicos que serão celebrados entre a Eletrobras e os executores, valendo a partir de 1º de maio de 2017, com o objetivo de estabelecer as condições operacionais para a execução das obras já aprovadas. (Agência CanalEnergia - 15.02.2018)

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18 MME aprova projeto de geração hídrica junto ao Reidi

O MME autorizou na última quinta-feira, 15 de fevereiro, o enquadramento ao Reidi dos projetos de geração de energia elétrica relativo a pequena central de geração hidrelétrica denominada PCH Beleza. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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19 Entrevista com Wilson Ferreira (Eletrobrás): "Durmo toda noite com uma dívida de R$ 1 milhão"

Após a Eletrobrás conseguir aprovar a venda das distribuidoras de energia elétrica deficitárias, que eram consideradas um entrave para a sua privatização, Wilson Ferreira, presidente da estatal, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo que o objetivo é sanear as finanças da empresa e colocá-la de novo no jogo do setor elétrico, onde passou a ser minoritária nos últimos anos por falta de recursos para investir: "A pressa é um capricho que a gente tem de ter", afirma Ferreira, que quer que a Eletrobrás volte a ser majoritária nos seus investimentos. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.02.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: decreto de intervenção federal no Rio pode atrapalhar os planos de privatização

O decreto de intervenção federal na segurança pública no Estado do Rio pode atrapalhar os planos de privatização da Eletrobrás, embora não tenha efeito direto sobre o processo. A prioridade no Congresso agora passa a ser a pauta da segurança pública, como disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele citou nesta sexta-feira, 16/02, a necessidade de endurecer e modernizar leis relacionadas ao tráfico de drogas e armas e de integração do sistema de segurança nacional. Questionado se o decreto iria causar atrasos no cronograma de votação do projeto de privatização da companhia, Maia disse apenas que a intenção "nunca foi votar o projeto em fevereiro ou março". A previsão dele é que as discussões durem entre 40 e 60 dias na Câmara. A privatização da companhia é um dos principais itens da pauta econômica de 2018, por conta do reforço de caixa para o Tesouro de, pelo menos, R$ 12 bilhões. "O calendário do projeto de lei da Eletrobrás está tranquilo", minimizou o deputado, que, antes da intervenção, previa que a proposta iria a votação no plenário em abril. Maia afirmou que o decreto da intervenção provocou uma "antecipação da pauta da segurança", que, até então, estava na agenda da Câmara e do Senado para depois da reforma da Previdência. (O Estado de São Paulo - 16.02.2018)

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2 Eletrobras: com PL de privatização, tarifa de energia elétrica poderá ter queda no longo prazo, afirma estatal

As tarifas de energia elétrica do Brasil podem cair em torno de 2% se aprovada uma proposta do governo federal que consta PL enviado ao Congresso Nacional sobre a privatização da Eletrobrás, disse a companhia nesta quinta-feira, 15/02. A companhia tem bilhões de reais a receber do governo em indenizações pela renovação antecipada de seus contratos de transmissão em 2013, por conta de investimentos feitos nos ativos que ainda não tinham sido amortizados na época. Após o governo decidir ainda em 2016 que o custo das indenizações seria repassado às tarifas dos consumidores, a Eletrobrás começou no ano passado a receber as indenizações, mas parceladas em um período de oito anos."A proposta do PL... é de que o prazo para pagamento, de oito anos hoje, passaria a ser pelo tempo remanescente da concessão, ou seja, pode superar 20 anos. A medida deve reduzir as contas de luz em torno de 2%", disse a companhia, em publicação em seu site, sem especificar a partir de quando haveria a redução. (O Estado de São Paulo - 15.02.2018)

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3 Eletrobras: Leilão de distribuidoras ficará para 30 de abril

O leilão de privatização das distribuidoras da Eletrobrás deve ocorrer em 30 de abril, na data limite do prazo indicado pelo governo para a realização do certame. Para isso, a ideia é que o edital seja publicado em 15 de março. Antes, porém, o TCU ainda precisa aprovar os processos. A venda da Amazonas Distribuidora, Boa Vista Energia (RR), Ceal (AL), Cepisa (PI), Ceron (RO) e Eletroacre foi aprovada pelos acionistas da Eletrobras na semana passada e é considerada fundamental para a posterior privatização da estatal. (O Estado de São Paulo - 15.02.2018)

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4 Eletrobras: Assembleia de acionistas apresentam irregularidades, causando alvoroço em sindicalistas

Sindicatos de trabalhadores ligados à Eletrobras apontaram a ocorrência de irregularidades na assembleia de acionistas da estatal, ocorrida na semana passada em Brasília e sinalizam recorrer à Justiça para suspender a decisão que aprovou a venda das seis distribuidoras do grupo. A assembleia ocorreu na sede da Eletronorte, onde também está instalada uma sucursal da Eletrobras. Segundo a Federação Nacional dos Urbanitários, o local não apresentava condições mínimas legais para a realização da reunião. Além disso, parte do quórum estava remota, com participação por telefone e videoconferência, e participantes com direito a voto foram impedidos de participar. No caso da reunião, profissionais alegam que a diretoria da Eletronorte havia sido alertada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Eletronorte sobre não poder realizar a reunião por necessitar de vistoria e fiscalização. Wellington Diniz, funcionário da Eletronorte e Diretor Jurídico do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão, afirmou que "as irregularidades acontecidas hoje foram claras e só reforçam a pressa e a falta de diálogo do governo sobre a privatização". Segundo ele, a assessoria jurídica vai analisar o caso. O BNDES já agendou as audiências públicas do processo de venda das empresas. Nesta sexta-feira (16/2) ocorreu a audiência da Boa Vista Energia. (Agência Brasil Energia - 16.02.2018)

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5 Eletrobras: Processo de privatização poderá entrar em investigação por CPI

O senador Hélio José, Pros/DF, protocolou um pedido de criação de uma CPI para apurar a privatização da Eletrobras. No documento, ele alega estar solicitando a abertura da CPI "com o objetivo de investigar possíveis favorecimentos a empresários a partir do acesso a informação privilegiada, bem como irregularidades de agentes públicos nos atos relativos à privatização da Eletrobras". Para a CPI ser criada, é preciso que o pedido seja lido em plenário e tenha o apoio de ao menos 27 senadores. Segundo informações da mesa do Senado, o pedido protocolado pelo senador tinha 40 assinaturas. Hélio afirma no pedido que Paulo Pedrosa, secretário-executivo do MME, "tem agido de forma a favorecer um grupo em detrimento do processo isento de desinvestimento da estatal". Ele não especifica qual seria esse grupo. Cita ainda Oscar Alfredo Salomão Filho, ex-assistente da Diretoria Financeira e de Relações com Investidores da Eletrobras, que tem "ligação com grupos empresariais interessados no processo de venda pode comprometer os interesses da União". Em setembro, o site "Brasil 247" divulgou reportagem colocando Oscar Salomão como "agente oculto da privatização". O texto dizia que ele estaria "agindo em defesa da Equatorial Energia, grupo privado ligado ao bilionário Jorge Paulo Lemann". A reportagem motivou a Eletrobras a emitir um comunicado ao mercado em que afirma que "o processo de privatização da Eletrobras holding, até este momento, não está sob responsabilidade da Eletrobras, portanto, não teve envolvimento do Sr. Oscar Salomão". Para Hélio José, entretanto, fica clara "a ação de um seleto grupo com acesso a informação privilegiada, dentro do próprio MME, que pode comprometer os interesses do país em detrimento de ganhos para grupos empresariais privados". "Basicamente, são autoridades públicas que devem ser investigadas para que não reste dúvida quanto à lisura do processo de desmonte do setor elétrico que vem sendo implementado", afirmou o senador. (Valor Econômico - 15.02.2018)

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6 Eletrobrás: Governo aprova privatização de seis distribuidoras do Norte e Nordeste

Na condição de acionista controlador da Eletrobrás, a holding federal de energia com atuação em todo o País, o governo fez aprovar a privatização das seis distribuidoras do Norte e Nordeste conhecidas pelo aparelhamento político a que estão submetidas há décadas, pela má gestão e por dívidas bilionárias. São elas Eletroacre, Ceron (de Rondônia), Boa Vista (de Roraima), Amazonas, Cepisa (do Piauí) e Ceal (de Alagoas). A decisão de venda parecia ser necessária, mas não suficiente, para o passo seguinte: privatizar a Eletrobrás, o que ainda depende da aprovação, pela Câmara dos Deputados, de projeto do governo federal nesse sentido. Assembleia-geral extraordinária (AGE) da Eletrobrás realizada há alguns dias determinou que cada uma das seis distribuidoras será privatizada pelo preço mínimo de R$ 50 mil, assegurando-se aos compradores o direito a explorar a concessão por 30 anos. Os vencedores terão de investir R$ 7,8 bilhões nas distribuidoras, valor destinado à melhoria da qualidade dos serviços, depositando previamente 30% desse montante. As distribuidoras serão vendidas sem suas dívidas estimadas em até R$ 19,7 bilhões, dos quais R$ 11,24 bilhões já foram assumidos pela Eletrobrás, restando R$ 8,47 bilhões pendentes de decisões judiciais. Acionistas minoritários da Eletrobrás votaram junto com a União para aprovar a privatização das distribuidoras. A Eletrobrás permanecerá com uma ação ordinária de cada distribuidora privatizada. Foi mantido o poder do conselho de administração da Eletrobrás de aumentar o capital das distribuidoras na fase de privatização. (O Estado de São Paulo - 16.02.2018)

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7 Eletrobras e Eletropaulo: próximas de um acordo, distribuidora paulista recorrerá ao mercado de capitais para pagamento de dívida

A Eletropaulo e a Eletrobras estão prestes a anunciar um acordo para encerrar uma disputa judicial que se arrasta há quase 30 anos. Se os conselhos de administração das duas empresas derem os avais necessários, a distribuidora paulista deve aceitar pagar cerca de R$ 1,6 bilhão à estatal, montante próximo do calculado pelos peritos contratados no processo. A disputa se refere a um empréstimo tomado pela então estatal Eletropaulo da Eletrobras, em 1986. Em 1997, quando houve a cisão dos ativos da antiga Eletropaulo, as empresas resultantes passaram a discutir também sobre quem teria a obrigação de pagá-lo. Para a distribuidora paulista, o montante referente ao empréstimo ficou com a atual Cteep. Já a transmissora alega que a dívida é da Eletropaulo. Essa visão ganhou força ao longo da tramitação do caso, e hoje é a distribuidora que negocia com a estatal um acordo para o pagamento. Para pagar o valor devido, a companhia pretende acessar o mercado de capitais. Segundo fontes, a companhia pretende levantar R$ 1,5 bilhão com a venda de ações, sendo R$ 1 bilhão em uma oferta primária - para levantar recursos e pagar a primeira parcela da Eletrobras - e R$ 500 milhões em uma oferta secundária - no qual a AES deve sair da companhia. Para a distribuidora, o valor adequado, contudo, seria de R$ 948,68 milhões. Esse valor exclui os juros moratórios, cujo pagamento é questionado pela companhia paulista. A Eletrobras, por sua vez, considerava nessa data ter um crédito de R$ 2,793 bilhões a receber, sendo R$ 350,7 milhões já reconhecidos no balanço, parcela considerada "incontroversa. As conversas estão sendo mediadas pela câmara de arbitragem da FGV. O resultado dessa negociação deve ser o atual acordo em fase final de ser concluído. (Valor Econômico - 16.02.2018)

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8 Light: Desvalorização no mercado, competitividade e perdas dificultam o processo de venda pela Cemig

O processo de venda do controle da Light pela Cemig está se mostrando mais complicado do que o previsto pela estatal mineira. Além dos obstáculos referentes às enormes perdas por furtos na área de concessão da elétrica carioca, a operação também enfrenta a competição de outros ativos de distribuição à venda. É o caso das concessionárias da Eletrobras e a esperada saída da AES da Eletropaulo. Enquanto negocia para tentar melhorar as ofertas já recebidas [da Equatorial e da Enel], a Cemig também não descarta reabrir o data room na expectativa de que novos interessados possam surgir. Neste caso, as negociações recomeçariam do zero. Conforme outra fonte, propostas vinculantes devem ser recebidas no segundo trimestre, quando acontecerá o processo de auditoria financeira na companhia posta à venda. As ofertas recebidas até agora pelo ativo não atendem totalmente às necessidades financeiras da Cemig. A Equatorial fez uma proposta por toda a fatia da Light em poder da estatal mineira, mas parte do pagamento seria em ações. Com a valorização de cerca de 12% dos seus papéis nos últimos três meses e o recuo de 9% das ações da Light no período, o negócio se torna mais atrativo para a Equatorial. Com isso, a distribuidora [dona da Celpa e Cemar] utilizaria menos ações para fechar a compra da empresa fluminense. No entanto, caso queira seguir em frente, vai precisar convencer a Cemig a negociar as condições e a aceitar pelo menos parte do pagamento em ações. Por outro lado, a Light não é o único alvo da Equatorial, vista como uma das principais candidatas a arrematar as distribuidoras da Eletrobras. Ela reúne experiências bem sucedidas na recuperação da Cemar, do Maranhão, e da Celpa, do Pará, empresas que estavam financeiramente quebradas. Como conseguiu refinanciar grande parte de sua dívida ao alongar os prazos, a venda da Light passou a ser menos "urgente". (Valor Econômico - 15.02.2018)

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9 Enel tem um caminho longo a seguir para conseguir ativos da distribuição da Light

A italiana Enel, interessada apenas nos ativos da distribuição da Light, tem um caminho ainda mais longo a seguir, ainda que seja considerada um dos interessados mais fortes. Sua proposta corresponderia a um valor implícito de R$ 17 por ação, diz uma fonte. A oferta trouxe termos mais atrativos do que a feita pela Equatorial, mas é muito difícil que a Cemig venda apenas o segmento de distribuição. Para isso, a operação precisaria incluir uma cisão da Light - operação considerada bastante complexa. Além de precisar ser aprovada em assembleia de acionistas, a empresa teria que renegociar covenants com os credores, o que poderia resultar no vencimento antecipado de dívidas. (Valor Econômico - 15.02.2018)

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10 Cemig vai utilizar recursos da venda da Light para pagar a put que bancos têm contra a companhia

A Cemig pretende utilizar os recursos da venda da Light para pagar a put (opção de venda) que os bancos sócios no controle da Light - Santander, Banco do Brasil e Votorantim - ainda têm contra a companhia, de cerca de R$ 700 milhões. Parte da opção que vencia em novembro foi postergada em um ano. Ao utilizar os recursos da venda da Light para pagar os bancos com dividendos, a empresa tem uma vantagem tributária. Isso só será possível se a Light for vendida em dinheiro. (Valor Econômico - 15.02.2018)

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11 Empresas no ramo de distribuição fazem mapeamento de áreas de risco

Analisado pelo viés da segurança, o mercado das empresas de serviços públicos essenciais no Rio de Janeiro divide-se em áreas de risco e outras onde é possível atender normalmente aos clientes. Na área de concessão da distribuidora de energia Light, que abrange a capital e mais de duas dezenas de municípios, um quinto dos clientes está em localidades de risco mapeadas pela companhia. Responsável pelo fornecimento de energia em outras 66 cidades fluminenses, a Enel Distribuição Rio contabiliza 273 ruas bloqueadas por barricadas em sua área de atuação. Os locais de maior risco em termos de violência concentram 48% das perdas da Light por furto de energia. As dificuldades da companhia não se resumem à medição do consumo desses clientes e ao corte de ligações clandestinas. Apenas na primeira quinzena de janeiro, 14 transformadores na Rocinha, na zona sul, foram atingidos por tiros. No Jacarezinho, na zona norte, foram 11. E, na Cidade de Deus, na zona oeste, três transformadores. Dos 4,3 milhões de clientes da Light, 883 mil clientes estão em locais de risco. Na área de concessão da Enel, o problema se agravou nos últimos dez anos. De 2008 a 2017, o número de clientes em áreas em que a empresa não consegue atuar, em razão da violência, cresceu de 75 mil para 395 mil. Atualmente, há 217 áreas em que a empresa não consegue atuar. As diferenças que a violência gera na prestação do serviço de distribuição de eletricidade aparecem claramente no indicador usado para medir o intervalo que, em média, cada cliente sofreu interrupção no fornecimento. Enquanto numa área livre de risco atendida pela Light a duração média das interrupções foi de pouco menos de oito horas em 2017, nas dominadas por criminosos o intervalo sobe para quase 14 horas. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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12 Raízen: Grupo registra queda no lucro liquído de 40,5%, no 3º trimestre, em comparação anual

A Raízen [joint venture entre Shell e Cosan nas áreas de produção de açúcar e etanol] teve lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 612,6 milhões no terceiro trimestre da safra 2017/2018, uma queda de 40,5% na comparação anual. A última linha do balanço, divulgado na sexta-feira à noite, foi pressionada pela piora do resultado operacional tanto na Raízen Energia, braço sucroalcooleiro da companhia, quanto na Raízen Combustíveis. De outubro a dezembro, ou terceiro trimestre de 2018, a receita operacional líquida consolidada totalizou R$ 22,15 bilhões, com crescimento de 7,9% na comparação anual. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização [Ebitda] caiu 18,1% no trimestre, a R$ 1,69 bilhão. Pelo critério ajustado, o Ebitda consolidado da Raízen recuou menos, 2,1% na comparação com o terceiro trimestre de 2017, também a R$ 1,69 bilhão. Na Raízen Energia, o Ebitda ajustado caiu 11%, a R$ 898 milhões, na esteira de preços médios mais baixos de açúcar e etanol no mercado, parcialmente compensados pelo melhor resultado de bioenergia. A receita líquida ajustada totalizou R$ 3,4 bilhões, baixa de 7%, apesar dos volumes maiores de venda de açúcar e energia. Na Raízen Combustíveis, o Ebitda trimestral ajustado recuou 10%, a R$ 806 milhões. Conforme a companhia, esse desempenho reflete o "menor ganho oriundo da estratégia de suprimentos da Raízen no trimestre frente à forte base de comparação no ano anterior", apesar do maior volume de vendas. Diante disso, e do preço médio 3% superior, a receita líquida alcançou R$ 19,4 bilhões, crescimento de 8%. Em dezembro, a dívida líquida consolidada da Raízen estava em R$ 9,39 bilhões, cerca de 15% acima do verificado um ano antes. No trimestre, a Raízen investiu R$ 686,8 milhões, alta de 4,5%. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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13 Copel: Grupo registra crescimento de 3,9% na venda de energia no último trimestre de 2017

O mercado fio da Copel-D teve crescimento de 4,8% no consumo de energia no quarto trimestre de 2017. De acordo com a empresa, que divulgou comunicado ao mercado nesta sexta-feira, 9 de fevereiro, o resultado veio devido ao aumento de 5,4% no consumo total da classe industrial no último trimestre de 2017, que veio pela melhora na produção industrial no estado do Paraná. Houve crescimento de 4,3% e 3,2% em outubro e novembro, na comparação com o mesmo período de 2016. A venda de energia para o mercado cativo da Copel-D totalizou 4.865 GWh no trimestre, caindo 6,5%. O resultado foi influenciado pela queda no consumo das classes industrial e comercial, pela migração de consumidores ao ambiente livre. Por classe, o consumo residencial cresceu 3,5% em função do aumento de 2,4% no número de clientes e do maior consumo médio mensal. A classe industrial registrou queda de 34,2% no quarto trimestre de 2017, principalmente, da migração de clientes para o mercado livre. No consumo comercial, houve redução de 4,5% na comparação com o mesmo período de 2016. O desempenho foi influenciado pela migração de 196 clientes para o ACL durante o ano de 2017. Já o fornecimento de energia, a energia vendida aos consumidores finais pelas vendas no mercado cativo da distribuidora e pelas vendas no mercado livre da Copel GT e da Copel Comercialização, registrou queda de 2% entre outubro e dezembro de 2017. O total de energia vendida pela Copel, englobando as vendas da Copel-D, da Copel GT, dos Complexos Eólicos e da Copel Comercialização em todos os mercados, atingiu 11.442 GWh no quarto trimestre de 2017, representando um crescimento de 3,9%. (Agência Canal Energia 09.02.2018)

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14 Copel : Destinados R$ 52 milhões a projetos de eficiência energética em Universidades

A Copel anunciou na última quarta-feira, 14/02, seus investimentos em projetos inovadores de geração por fontes renováveis e na substituição de equipamentos que tornem mais eficiente o uso da energia elétrica. Os planos valem para os próximos três anos, e serão executados em cinco polos universitários paranaenses, aprovados em chamada pública aberta pelos programas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento da Copel, sob regulação da Aneel. Pela primeira vez, a chamada vinculou projetos de eficiência a propostas de pesquisa nas instituições de ensino superior. A ideia é que os 22 projetos aprovados em todo país nesta experiência sirvam para a formulação de políticas públicas de combate ao desperdício de energia elétrica em unidades consumidoras de todas as esferas da administração pública. No Paraná, os trabalhos serão desenvolvidos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Curitiba e em Pato Branco, totalizando um aporte de recursos no valor de R$ 52 milhões. As instituições terão um ano para a execução dos projetos de eficiência energética, seguido do período de um ano para o monitoramento dos resultados. Já os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento terão prazo de três anos para a execução. Entre as ações que deverão gerar economia no consumo pelas instituições, destacam-se a substituição de 71 mil pontos de iluminação e a instalação de placas fotovoltaicas, que geram energia elétrica através da incidência de raios solares, somando uma capacidade de geração da ordem de 2.200 kWp (quilowatt-pico). Ainda há previsão de troca de 40 aparelhos de ar-condicionado e de destiladores de água na Universidade Estadual de Londrina, que também trabalhará com pesquisas na área de geração com biogás, com uma unidade que terá 120 kW (quilowatt) de potência. (Agência Canal Energia 16.02.2018)

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15 Copel: Investimento em obras de expansão e melhoria do sistema elétrico de Londrina totalizam R$ 285mi em seis anos

No período de 2011 a 2017 a Copel investiu R$ 285 milhões obras de expansão e melhorias do sistema elétrico que abastece o município de Londrina. Entre as obras executadas, estão reforços na rede de distribuição, troca de fiação convencional por rede compacta, construção de duas subestações e um anel para interligação das subestações existentes no município, além da implantação de duas grandes linhas de transmissão que beneficiam a cidade e toda a região Norte do Paraná. Outro ponto é a construção de cinco linhas de transmissão, que conferiram flexibilidade de operação, ao conectar todo o sistema operado em 138 mil volts. Na prática, as obras tornaram possível a redução significativa do risco de ocorrerem grandes desligamentos. De 2014 a 2017, o tempo médio em que cada imóvel atendido ficou sem energia reduziu em 30,5% em Londrina, de acordo com a companhia paranaense. Ao todo, foram investidos R$ 99 milhões no sistema de distribuição de energia no município. Outras obras importantes que têm a cidade como ponto-chave e alcançam toda região com a interligação ao sistema nacional de energia elétrica são as linhas de transmissão Assis - Londrina, que opera em 500 mil volts, e Londrina - Figueira, em 230 mil volts. Juntas, elas possuem 215 quilômetros de extensão, e tiveram investimentos de R$ 158 milhões. Outros R$ 15 milhões foram destinados à ampliações na subestação Londrina, integrante do sistema de transmissão que abastece o município e também toda a região. (Agência Brasil Energia - 16.02.2018)

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16 Focus Energia é a sétima empresa habilitada como varejista

O crescente mercado livre de energia elétrica conta atualmente com 7 empresas habilitadas como varejistas. Na última reunião do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (975ª reunião), o agente Focus Energia teve sua habilitação aprovada, estando apto a iniciar a representação de consumidores com este perfil. Anteriormente, a Comerc Power, a CPFL Brasil Varejista, a Copel Com, a EDP C, a Mega Watt e a Engie BR CVE já haviam se registrado como comercializadores varejistas. Juntas, estas empresas representam 16 unidades consumidoras na CCEE. (CCEE - 19.02.2018)

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17 Engie Iluminação deve integrar tecnologias além de trocas de lâmpadas

A inteligência na rede não se resume ao avanço de smart grid e dos carros elétricos, mas também às tecnologias de armazenamento de energia e iluminação pública. A Engie, uma das maiores geradoras do país, está trabalhando para ampliar a receita no mercado não regulado. Anunciou recentemente, em parceria com a Northern Power, investimento de R$ 25 milhões em um sistema de armazenamento na usina solar Cidade Azul, localizada em Tubarão (SC), que integra energia solar e eólica. O sistema terá sua instalação iniciada em julho. "Essas soluções deverão crescer", diz Leonardo Serpa, CEO da Engie Soluções. Outro vetor de interesse está em iluminação pública. Resolução da Aneel estipula que o serviço agora é responsabilidade das cidades. A empresa tem conversado com prefeituras para que os projetos de iluminação pública, que têm saído a partir de PPP, não incorporem apenas a troca de lâmpadas, mas integrem outras tecnologias. "Hoje no mundo já está em teste a tecnologia li-fi, ou seja, os sinais de internet são emitidos pela luz da lâmpada. As cidades têm de ver a iluminação pública com uma visão de longo prazo e de integração de novas tecnologias", diz Serpa. Para ele, a chamada pública do BNDES com projetos de iluminação para cidades como Porto Alegre e Teresina pode dar partida a uma série de projetos mais ambiciosos. "Muitas cidades ainda olham os projetos de iluminação como retrofit do que existe e a troca do material antigo por novo." (Valor Econômico - 19.02.2018)

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18 Governo nomeia novo diretor administrativo de Itaipu

O governo federal publicou decreto na edição desta sexta-feira, 16 de fevereiro, no DOU, com a nomeação de João Pereira dos Santos como novo diretor-administrativo. Ele assume no lugar de Marcos Baumgärtner cuja exoneração também foi publicada nesta data no DOU. O mandato vai até 16 de maio de 2022. O novo diretor é empregado aposentado da própria usina. Ele volta para a empresa dois anos e quatro meses após se aposentar, após trabalhar por 34 anos na central de geração binacional. A posse no novo cargo está marcada para segunda-feira, 19 de fevereiro, em Curitiba. Santos tem 56 anos de idade. Seu último cargo foi assistente da Diretoria Administrativa. Sua relação com Itaipu vem desde 1981, quando começou a trabalhar na construção da obra como montador pela empresa terceirizada Unicon. Na Itaipu ele atuou em atividades administrativas na área de RH, foi gerente da Divisão de Planejamento e Atividades Especiais da Superintendência de Segurança Empresarial, gerente do Departamento de Serviços Gerais e assistente do diretor administrativo. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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19 General Electric: Estudo revela crescimento de confiança de executivos em projetos de inovação

Um estudo elaborado pela GE, com líderes empresariais percebem as adversidades e oportunidades de inovação em um ambiente global complexo, revelou que, apesar de enfrentar desafios, os executivos estão mais confiantes quando se trata de impulsionar o crescimento por meio da inovação, além de estarem melhores preparados para torna-la uma modalidade fundamental nos negócios. O estudo mostrou também que os mercados emergentes estão ganhando destaque no impulso da inovação. Em relação às tendencias de mercado, o estudo mostrou que a diminuição da importância da velocidade e a maior ênfase na proteção de seus negócios fez com que os executivos começassem a rever suas realidades. No que diz respeito aos desafios para as empresas inovadoras o estudo cita a falta de investimento para projetos, incapacidade de escalar as inovações para um mercado mais amplo, necessidade das empresas de assumirem riscos e ausência de talentos/habilidades adequadas, citada como o principal deles. Para os executivos, a força de trabalho é o elemento mais importante para o sucesso da inovação na maioria dos mercados e esse desafio tem crescido cada vez mais. (Agência Brasil Energia - 16.02.2018)

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Leilões

1 MME inicia período de declaração de necessidade de energia para o A-6

O MME disponibilizou a partir desta sexta-feira, 16 de fevereiro, o Sistema DDIG que contém o modelo de Declaração de Necessidades de Compra de Energia Elétrica e o documento intitulado Termo de Compromisso de Compra de Energia Elétrica do agente de distribuição. Essa medida visa atender ao disposto na Portaria MME nº 44, de 08 de fevereiro de 2018 para o leilão A-6 de 2018. Os Agentes de Distribuição deverão apresentar suas declarações preenchendo ambos documentos com vistas ao Leilão de Energia Nova A-6 de 2018, a ser realizado pela Aneel, que prevê a contratação proveniente de empreendimentos novos, com início de entrega em 1º de janeiro de 2024 dos Submercados constantes da Declaração. Em nota, o MME explica que as Declarações de Necessidades deverão ser introduzidas por meio do Sistema DDIG que se encontra disponível na página do Ministério de Minas e Energia na internet até o dia 26 de fevereiro de 2018. As declarações poderão ser introduzidas e salvas no sistema a partir de hoje, podendo ser alteradas ao longo do período, sendo considerada válida a última informação salva até o prazo final que é 26 de fevereiro. O sistema DDIG é acessado por e-CNPJ ou e-CPF. Se houve alteração em uma dessas informações será necessário a atualização do token do usuário habilitado, o que poderá ser realizado em uma unidade certificadora. Se a empresa não dispor de um token válido ou se as informações não estiverem atualizadas no Sistema DDIG, não será possível acessá-lo. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste apresentaram elevação de 0,5% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 20,6% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quarta-feira, 14 de fevereiro. A energia armazenada ficou em 10.671 MW mês no dia e a energia afluente está em 30% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 14,60% da sua capacidade. Já no submercado Norte houve aumento considerável de 1,8% nos níveis, e os reservatórios operam com 55,4% da capacidade. A energia armazenada chegou a 8.336 MW mês e a ENA ficou em 77% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 87,74% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis aumentaram em 0,1%, deixando os reservatórios com 34,5% da capacidade. A energia armazenada está em 70.214 MW mês e a energia afluente em 78% da MLT. Furnas trabalha com 23,79% da capacidade e a usina Nova Ponte, com 19,48%. O Sul do país registrou redução de 0,2% nos níveis e os reservatórios se encontram com 82% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 16.487 MW mês e a energia afluente está em 104% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 72,25% da capacidade. (Agência CanalEnergia - 15.02.2018)

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2 CCEE: PLD fica estável no Norte e sobe nos demais submercados entre 17 e 23 de fevereiro

A CCEE informa que o PLD para o período entre 17 e 23 de fevereiro registra alta de 24% no Sudeste/Centro-Oeste, principal submercado do Sistema, ao passar de R$ 170,45/MWh para R$ 210,79/MWh. No Sul (+24%) e no Nordeste (+10%), os preços para a próxima semana estão fixados em R$ 214,37/MWh e R$ 184,27/MWh, respectivamente. Já no Norte, o PLD permanece no valor mínimo de R$ 40,16/MWh estabelecido para 2018. Os preços do submercado Norte seguem descolados aos demais, uma vez que seus limites de envio de energia foram atingidos em todos os patamares. Os limites de recebimento de energia pelo Nordeste também foram atingidos, o que explica a diferença entre os demais preços. Já a diferença entre o preço do Sudeste e do Sul se deve às perdas elétricas na interligação entre estes submercados. A previsão de afluências para o SIN, em fevereiro, passa de 83% para 81% da MLT com ENAs esperadas em 82% da média no Sudeste, 98% no Sul, 43% no Nordeste e em 107% da MLT no Norte Para os próximos sete dias, a expectativa de carga está cerca de 1.300 MWmédios superior à previsão da semana passada, permanecendo inalterada no Sul. As elevações são registradas no Sudeste (+1.100 MWmédios), Nordeste (+150 MWmédios) e Norte (+50 MWmédios). O fator de ajuste do MRE previsto para fevereiro foi revisto de 115,1% para 112,9% Os ESS esperados para o segundo mês do ano são de R$ 187 milhões, sendo R$ 74 milhões referentes à segurança energética. (CCEE - 16.02.2018)

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3 Ministério diz que governo 'reavalia' adoção do horário de verão

O MME informou, nesta sexta-feira, que o governo federal "reavalia" a adoção do horário de verão a partir deste ano. Uma nota técnica encaminhada pela pasta à Casa Civil aponta que essa política "deixou de se justificar pelo setor elétrico". O ciclo de 2017/2018 do horário de verão termina neste fim de semana. Os moradores dos estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país deverão atrasar os relógios em uma hora, na madrugada de sábado para domingo. O horário de verão vem deixando de ser eficaz para economizar energia por causa da mudança no perfil do consumo dos brasileiros. No passado, as pessoas e empresas eram estimuladas a encerrarem suas atividades do dia com a luz do sol ainda presente, evitando que muitos equipamentos estivessem ligados quando a iluminação noturna era acionada. De acordo com a pasta, o melhor aproveitamento da iluminação natural reduz o consumo e a demanda energética enquanto que o aumento da temperatura intensifica a utilização de equipamentos de condicionamento de ar, aumentando o consumo. Uma análise feita pelo MME e pelo ONS apontou que o horário de verão atualmente traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica. Algumas metodologias verificaram que a política pode, até mesmo, aumentar o consumo de energia elétrica. O ministério encaminhou uma nota técnica para a Casa Civil na qual sinaliza que o horário de verão "deixou de se justificar pelo setor elétrico" e pede para "que o assunto seja submetido a superior consideração do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, objetivando a competente tomada de decisão" quanto à avaliação da pertinência da manutenção desta política de governo. (O Globo - 16.02.2018)

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4 MME: Horário de Verão tem efeito sobre o período de pico de demanda

O horário de Verão termina neste final de semana, quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste à 0h deste domingo, 18 de fevereiro. Em meio às discussões sobre a efetividade da medida, o Ministério de Minas e Energia ainda não havia confirmado nesta sexta-feira, 16 de fevereiro, se iria divulgar um balanço sobre o resultado do horário nesta temporada. Estudo feito pelo MME, divulgado ainda no ano passado, antes do início da medida, mostrou que o programa não tem o mesmo efeito do passado de reduzir o consumo no horário de pico, nem proporciona economia de energia. A justificativa é que houve um deslocamento do horário de maior consumo de energia elétrica, que antes era das 17h às 20h e agora passou para o período entre 14h e 15h. Fator este confirmado por interlocutores do ministério em mais de uma ocasião. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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5 Redução de consumo com horário de verão ficou em 0,5%, apontam concessionárias

Três concessionárias divulgaram nessa sexta-feira o balanço do horário de verão em suas áreas de concessão. A primeira foi a Cemig. Segundo a estatal, durante os 126 dias de vigência da medida, registrou uma redução diária de 4% na demanda do horário de ponta ou 350 MW. "Em termos gerais, a Cemig registrou redução no consumo de energia de 0,5% em Minas Gerais, o que significa uma economia de 108 mil MWh. Essa energia seria suficiente para abastecer Belo Horizonte, com mais de 2 milhões de habitantes, durante nove dias", informou. Esse volume está em linha com os cálculos divulgados pela empresa mineira ainda em outubro, antes de entrar em vigor o horário do período 2017/2018. Por sua vez, as duas distribuidoras do Grupo CPFL Energia no Rio Grande do Sul, a RGE e a RGE Sul apresentaram uma redução semelhante à companhia mineira. Ficou em 0,57% na demanda global por energia elétrica no horário de ponta nas áreas de concessão de suas distribuidoras, além de uma redução no consumo de 107.994 MWh, energia suficiente para atender uma cidade como Caxias do Sul por 24 dias ou São Leopoldo durante 49 dias. Antes de entrar em vigor, assim como a Cemig, a CEB, concessionária de Brasília, afirmou esperar uma redução de 2% no consumo no horário de pico, de 18h às 21h. O valor está em linha com o número do período anterior, que também ficou em 2%, mas abaixo de anos anteriores. Na Copel (PR), a previsão é que o alívio ficasse da ordem de 4,5% no consumo simultâneo de energia elétrica, na faixa das 18h às 21h. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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6 ONS: Projeção de carga continua negativa em fevereiro

A terceira revisão do PMO para fevereiro continua com previsão de queda na carga de energia para o encerramento deste mês. Apesar disso houve uma melhora ante a previsão da versão anterior do documento do ONS. A expectativa é de queda de 0,5% ante a retração de 1,1% projetada na semana passada. Caso essa estimativa se confirme a carga ficará em 69.524 MW médios. Na tarde desta sexta-feira, 16 de fevereiro, a carga em tempo real estava em pouco mais de 77 mil MW às 15h, segundo dados do ONS. Essa nova estimativa é o resultado de uma redução no volume demandado no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste que passou de queda de 2,4% para 1,1%. No sul houve um aumento da retração que passou de 0,6% para 1,5%, no Nordeste a projeção é de crescimento menos acentuado, de 1,6% passou a expansão de 0,7% e no Norte o sentido é inverso, aumentou a expectativa de 2,3% para 3,2% ante o mesmo mês do ano passado. O volume de despacho térmico previsto é de 5.804 MW médios em todo o SIN. Do montante total, 2.672 MW médios estão dentro da ordem de mérito, 2.904 MW médios por inflexibilidade e 228 MW médios por restrição elétrica. Para esta semana não há importação de energia por meio das subestações de Rivera e Melo, do Uruguai. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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7 ONS: PMO faz revisão da ENA, armazenamento e CMO Médio para fevereiro

Em termos de vazões somente no Norte a atualização do PMO, do ONS, traz previsão de elevação, passou de uma energia natural afluente de 84% para 107% da média de longo termo. Nos demais a previsão é de queda das afluências ante o esperado na semana passada para o fechamento de fevereiro. No SE/CO está em 82% da média histórica ante previsão anterior de 86%. Já no Sul passou a 98%, queda de 18 pontos porcentuais e no NE passou de 51% para 43% da MLT. O nível de armazenamento nos reservatórios do SIN para o final de fevereiro está menor do que o esperado na semana passada. Agora os dados do operador apontam para 36,6% no SE/CO, para 77,1% do total no Sul, 25,3% no NE e 64,3% no Norte. Os índices projetados sete dias atrás eram de 38,4%, 85,1%, 27,1% e 64,5%, respectivamente. O CMO Médio continua descolado em todas as regiões e continua zerado em todos os patamares de carga no Norte. No SE/CO está em R$ 197,74 resultado dos patamares de carga pesado e médio em R$ 200,43/MWh e o leve em R$ 192,97. Já no Sul o médio está em R$ 201,22 em função de valores R$ 203,96/MWh e R$ 196,37/MWh, seguindo a mesma divisão de cargas da região anterior. No NE o valor da semana operativa que se inicia neste sábado, 17 de fevereiro, é de R$ 176,43/WMh, como resultado da carga pesada e média em R$ 197,08/MWh e a leve em R$ 139,88/MWh. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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8 CCEE aponta crescimento de 2,2% no consumo de energia em dezembro

Na análise por ambiente, o consumo no mercado regulado (ACR) no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras (onde estão inseridos os consumidores residenciais), apresentou queda de 1,7%. Já no mercado livre (ACL), no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores (onde estão os consumidores de atividade industrial/comercial), há um aumento de 13% no consumo, índices influenciados diretamente pelo movimento de migração dos consumidores para o ACL. Quando o efeito das migrações é expurgado da análise, os ramos da indústria monitorados pela CCEE, incluindo autoprodutores, consumidores livres e especiais, nota-se queda no consumo por setores como o de bebidas (-2%) e de comércio (-0,2%). Outros segmentos como o químico (-2,7%) e de minerais não-metálicos (-0,5%) também registraram diminuição no consumo no período. Os maiores índices de consumo em dezembro, no mesmo cenário sem migração, foram os registrados nos setores de veículos (+11,5%), metalurgia e produtos de metal (+11,4%) e têxtil (+8%). (CCEE - 09.02.2018)

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Meio Ambiente

1 UHE Santo Antônio: R$ 2,16mi destinados aos assentados do Vale de Morrinhos

A assinatura de um Termo de Compromisso entre MPF, MP de Rondônia, UHE Santo Antônio e a Associação dos Produtores Rurais do Vale de Morrinhos proporcionou a resolução de uma disputa judicial que começou em julho de 2015. Pelo acordo, as famílias do Reassentamento Morrinhos vão receber R$ 45 mil por lote, totalizando R$ 2,16 milhões que serão pagos pela usina. O dinheiro será repassado em três parcelas, com prestação de contas dos valores investidos nos lotes para aquisição de insumos, preparo do solo para plantio etc. A Asdamor receberá R$ 270 mil para compra de máquinas, manutenção do trator, beneficiamento de produtos e outros investimentos. A UHE Santo Antônio também se comprometeu a contratar assistência técnica de um técnico agrícola e um assistente social durante 24 meses, destinar recursos para reposição de dez poços tubulares do Reassentamento Morrinhos e pagar a manutenção ou reparo de fossas sépticas dos moradores dos 48 lotes. Os reassentados também receberão gratuitamente as escrituras públicas de suas áreas. A hidrelétrica também se comprometeu a pagar os honorários do advogado da associação, isentando o pagamento pela Asdamor ou por qualquer reassentado. O Termo de Compromisso prevê multa de R$ 10 mil por dia a serem pagos pela Hidrelétrica de Santo Antônio em caso de descumprimento das cláusulas do acordo. (Agência Canal Energia 15.02.2018)

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2 São Martinho, Weg e CPFL Renováveis compõem as brasileiras na lista das 200 mais limpas do mundo

Três empresas brasileiras estão na lista Carbon Clean 200 onde estão listadas as 200 maiores empresas de capital aberto que obtêm receitas significativas de energia limpa. São elas a São Martinho, Weg e CPFL Renováveis. As 10 primeiras colocadas são a Siemens, Toyota, Schneider Electric, ABB, Panasonic, Vestas, Bombardier, Innogy, SSE e Emerson Electric. Já os 10 principais países com empresas na lista incluem China (68), Estados Unidos (35), Japão (21), Alemanha (9), Coreia do Sul (7), Índia (7), Suécia (5), Canadá (5), Dinamarca, Irlanda, Espanha e Reino Unido aparecem empatados com quatro empresas cada. A Lista é elaborada pelas organizações As You Sow e Corporate Knights. Essa é a quarta atualização do Carbon Clean 200. O Clean200 classifica as maiores empresas de capital aberto em todo o mundo por suas receitas totais de energia limpa avaliado pela BNEF. Para ser elegível, uma empresa deve ter uma capitalização de mercado superior a US$ 1 bilhão e obter mais de 10% da receita total de fontes de energia limpas. A lista exclui todas as empresas de petróleo e gás e utilitários que geram menos de 50% do seu poder a partir de fontes renováveis, bem como as 100 principais empresas de carvão medidas por reservas. A lista também exclui empresas que lucram com a fabricação de armas, o desmatamento tropical, o uso de mão-de-obra infantil e/ou forçada e as empresas que se envolvem na atividade de lobby climático negativo. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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3 ABB: Brasil é estratégico na expansão do carro elétrico na região

O Brasil assume um papel de destaque no desenvolvimento da eletrificação da mobilidade urbana na América Latina. Pelo tamanho do seu mercado consumidor e o parque automotivo instalado, tanto de montadoras como de fornecedores, o país é considerado estratégico. Mas falta muito o que fazer. Desde a regulamentação por parte da Aneel até a infraestrutura de reabastecimento, passando por questões tributárias, discussões de incentivos e envolvimento das prefeituras. A boa notícia é que não se trata de um problema só brasileiro, pelo menos ainda. "É algo totalmente novo. Há cinco anos não havia esse horizonte. O Brasil tem um potencial enorme e o que aconteceu na Europa vai acontecer aqui também", afirma Paolo Pescali, diretor de produtos de eletrificação para as Américas da ABB. Mas a região tem outros mercados que se não têm o tamanho do brasileiro estão muito ativos nessa área, como o argentino, o chileno, o colombiano e o mexicano. "Não creio que exista um país mais desenvolvido que o Brasil [na região]." Pescali acredita que em cinco anos o Brasil já terá um volume de carros elétricos que pode justificar a produção local dos carregadores. Hoje são produzidos na Itália e na China. A fábrica da ABB em Sorocaba (SP) poderia receber uma linha de produção de carregadores. "É claro que a produção no Brasil seria para abastecer toda a região", diz o diretor. O executivo não acredita que a expansão do uso do carro elétrico possa causar algum problema em termos de abastecimento de energia. Ele diz que um ponto favorável ao país é justamente sua matriz energética, que cresce em solar e eólica. Cerca de 83% da geração de energia elétrica no Brasil é renovável e cresce puxada pelos projetos de eólica e solar. (Valor Econômico - 15.02.2018)

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4 ABB: Tripé carro, regulamentação e infraestrutura é fundamental para a expansão dos elétricos

Paolo Pescali, diretor de produtos de eletrificação para as Américas da ABB afirma que o tripé carro, regulamentação e infraestrutura têm de caminhar junto ou o mercado [de elétricos] não vai se desenvolver. "É como discutir quem veio primeiro, o ovo ou a galinha", brinca o executivo. O carro tem de ter custo acessível e atrair o consumidor, a legislação definir o papel de cada participante e dar segurança jurídica para o investimento privado e a infraestrutura fechar as parcerias para instalação física dos equipamentos. A ABB está negociando com vários parceiros formas de participar desse mercado no país. Pescali não fala em nomes ou números. Ele diz que não existe um modelo definido, mas a companhia não participaria como sócia no projeto. A empresa fornece os carregadores e pode fazer a gestão do sistema, como uma prestadora de serviços. A expectativa do executivo é fechar ainda neste ano alguma dessas parcerias. Uma estação de carga rápida instalada, com todo o suporte técnico incluído, exige um investimento de US$ 20 mil a US$ 25 mil. O cenário mais provável é que essas estações sejam instaladas na atual rede de distribuição de combustíveis, que já tem toda estrutura para receber os carros. Com o carregador super-rápido, por exemplo, em 12 minutos é possível abastecer uma bateria com autonomia para 250 a 300 quilômetros. (Valor Econômico - 15.02.2018)

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5 ABDI defende desenvolvimento de veículos elétricos no país

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que lidera a discussão sobre mobilidade elétrica no Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), defende incentivos ao setor automobilístico para pesquisa e desenvolvimento de modelos tecnologicamente mais avançados. O presidente da ABDI, Guto Ferreira, diz que a inserção dos carros elétricos no mercado é estratégica e deve estar na agenda do Brasil. Dados mais recentes do Denatran disponíveis apontam para uma frota total de 96,790 milhões de veículos, entre carros de passeio, caminhões, ônibus, motocicletas e caminhonetes, entre outros tipos. Os dados do Denatran, porém, não apresentam distinção pelo tipo de combustível. A eficiência dos veículos elétricos, além da eliminação de emissão de poluentes, é uma das principais vantagens de se investir na tecnologia. Apesar da vantagem econômica no abastecimento, os veículos elétricos ainda são mais bem mais caros do que aqueles à combustão. O desenvolvimento tecnológico tem contribuído para baixar os preços no mundo, principalmente com a queda de custos das baterias, que ganham escala não só com aumento da produção de veículos mas também para outras aplicações no setor elétrico. Mas no Brasil, os elétricos ainda pagam alíquotas maiores de impostos. MDIC e ABDI têm defendido um regime tributário diferenciado para quem alcançar metas de eficiência energética. A expectativa em relação à política do governo federal para o setor automotivo, é que seja estabelecido tratamento tributário isonômico para veículos elétricos. (Agência Brasil Energia - 16.02.2018)

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6 Empresas engatinham em projetos de redes inteligentes de energia e distribuição

O Brasil ainda está atrasado em relação às transformações que combinarão redes inteligentes de energia, microgeração distribuída, tecnologias de armazenamento, iluminação pública inteligente e carros elétricos. Nesse cenário, as concessionárias terão de buscar receitas no mercado não regulado e terão um novo papel no segmento, enquanto os consumidores ganham mais poder ao se tornar mini geradores. Parte mais visível dessa transformação são os medidores inteligentes de energia, que podem tanto medir o consumo como informar se o consumidor está gerando energia adicional por meio de painéis fotovoltaicos. Eles também permitem que a distribuidora tenha em mãos um mapeamento mais completo do consumo, abrindo oportunidades de negócios. A CPFL Energia deve decidir nos próximos dias um projeto piloto de instalação de medidores inteligentes para baixa tensão em uma cidade do interior de São Paulo, com cerca de 20 mil clientes. A ideia é avaliar a produtividade de instalação dos medidores, os prazos e as tecnologias que serão usadas tanto na área rural quanto urbana do município escolhido. A intenção é ter o projeto funcionando neste primeiro semestre, mas o desafio é ainda obter a homologação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) dos medidores. A reforma do setor elétrico, que está em discussão, foca muito na liberação do mercado e não nos novos desafios que surgem no segmento. No Brasil, em que há mais de 70 milhões de medidores, menos de 5% são inteligentes, sendo que a maior parte dos projetos das distribuidoras é feita com recursos do programa P&D da Aneel, em que 0,5% da receita operacional das distribuidoras é direcionada a projetos de tecnologia. O custo de um medidor está em cerca de R$ 500, enquanto um básico sai por menos de R$ 100. O tempo de troca é também mais curto: hoje estaria em 13 anos, ante 25 do equipamento tradicional, mas esse tempo pode ser ainda menor em algumas localidades. "No Nordeste, o tempo de troca pode chegar a quatro ou seis anos", diz José Antonio de Brito Souza, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Neoenergia, cujo projeto piloto é em Fernando de Noronha. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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7 Grupo Planet desenvolve Smart City Laguna, que une eficiência e inclusão social

Atraído pela demanda do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, o Grupo Planet - formado por empresas inglesas e italianas - está desenvolvendo no distrito de Croatá, em São Gonçalo do Amarante (CE), região metropolitana de Fortaleza, o que classifica como a primeira cidade inteligente social do mundo: a Smart City Laguna. O empreendimento é voltado para 25 mil pessoas numa área total de 330 hectares, sendo aproximadamente 480 mil metros quadrados de área verde, distribuídos por toda a cidade. O grupo desenvolve outros dois projetos semelhantes em Milão e em Roma, mas Laguna será a primeira. "A condição necessária para o projeto é ter desenvolvimento econômico que gere déficit habitacional", diz Susanna Marchionni, diretora geral da SG Desenvolvimento, a incorporadora brasileira responsável pelo projeto. Ela explica que o local escolhido para a construção da Smart City Laguna, Pecém, é um celeiro de oportunidades, pois está inserido em uma das regiões mais prósperas do Brasil, com a primeira ZPE do país e iluminada por uma rede de fibra óptica. "Estamos mudando a forma de construir novos bairros com uma nova proposta de desenvolvimento urbano, unindo moderna infraestrutura, tecnologia e projetos sociais. Nossa ideia é escolher soluções e conceitos inteligentes disponíveis no mundo e integrá-los na construção desta cidade. Isso para mostrar como a inovação tecnológica aplicada em áreas urbanas muda a vida das pessoas, tornando a cidade ambientalmente mais sustentável e socialmente mais inclusiva", diz Susanna. A Smart City Laguna será composta por 7.065 lotes, sendo 6.009 residenciais, 920 do polo comercial e de serviços e 136 do polo tecnológico e empresarial. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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8 Municípios têm avanços em renováveis

Mesmo sem preencher completamente os requisitos incluídos no conceito de cidades inteligentes, municípios como Santos, Barueri, Tubarão e Jundiaí estão adotando tecnologias, matrizes energéticas e projetos que contribuem para torná-las mais eficientes e sustentáveis. Tubarão (SC), historicamente marcada pelo uso de energia a carvão mineral, agora tem como destaque o investimento em energia de fontes renováveis e limpas. Por meio de um projeto da Engie, Tubarão conta com a maior usina solar do país entre as cidades com 100 mil a 500 mil habitantes, com uma potência de geração fotovoltaica de mais de 3 mil MW. São mais de 19 mil painéis solares instalados às margens da BR-101. No mesmo parque, estão instaladas usinas eólicas com um potencial de 2,1 mil MW. E, futuramente, o empreendimento vai abrigar uma usina a partir do lixo, investimento da prefeitura, via PPP. O grande projeto de geração de energia renovável faz parte de um investimento de P&D da Aneel, da Weg e da UFSC. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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Energias Renováveis

1 Brasil atinge 8º lugar em ranking mundial de energia eólica

O Brasil ultrapassou o Canadá no ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica em 2017, passando a ocupar a oitava posição, de acordo com levantamento feito pelo Global World Energy Council (GWEC) e divulgado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). No ano passado, foram adicionados 52,57 GW de potência de energia eólica no mundo, chegando a uma capacidade instalada total de 539,58 GW. O Brasil acrescentou 2,022 GW de potência eólica ano passado, chegando a 12,763 GW. O primeiro lugar segue com a China, que acrescentou 19,5 GW ano passado e chegou a 188,232 GW de capacidade instalada da fonte eólica. Depois da China, aparecem ainda Estados Unidos (89 GW), Alemanha (56,1 GW), Índia (32,8 GW), Espanha (23,2 GW), Reino Unido (18,8 GW) e França (13,7 GW). Em nota, a presidente da Abeeólica, Élbia Gannoum, destacou que o Brasil vem galgando posições no ranking "de forma consistente". Em 2015, o país estava em décimo lugar, e subiu uma posição por ano desde então. O levantamento também classifica os países pela capacidade acrescentada no ano. Nesse ranking, o Brasil ficou em sexto lugar, atrás de China, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Índia. No ano anterior, o país estava em quinto lugar. "A tendência é que a gente ainda oscile mais, visto que em 2019 e 2020 nossas instalações previstas são menores porque ficamos sem leilão por quase dois anos no período 2016/2017, o que vai se refletir no resultado de 2019 e 2020", disse Élbia, em nota. Segundo a presidente da entidade, até 2020, considerando os contratos já assinados e os leilões realizados, a capacidade instalada de energia eólica do país vai chegar a 18,63 GW. Com os novos leilões, a tendência é que o número cresça. (Valor Econômico - 15.02.2018)

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2 EPE, GIZ e ONS iniciam estudo sobre inserção das renováveis na matriz energética nacional

A EPE e a GIZ - Sociedade Alemã para Cooperação Internacional -, com a participação do ONS, deram início ao projeto "Aspectos a considerar na inserção de fontes renováveis de energia na matriz energética brasileira", que faz parte da iniciativa "Sistemas Energéticos do Futuro: Integrando fontes de energia renovável intermitente na matriz energética brasileira", no âmbito da cooperação Brasil-Alemanha. Para realizar o estudo, após o processo de licitação internacional, foi contratada a empresa Lahmeyer International, que tem como parceiras a Engie Tractebel e a PSR. O prazo para a realização dos trabalhos será de 14 meses. O levantamento irá mostrar como o sistema elétrico nacional precisa se preparar para suportar o aumento das energias renováveis com geração variável ao longo do dia, e quais são os pontos críticos e os cenários de inserção dessas fontes. Também serão avaliados os recursos tecnológicos disponíveis para atenuar os impactos da penetração dessas fontes no SIN no médio e longo prazos. O projeto é considerado inovador, visto que levará em conta o planejamento da expansão e a operação do sistema de forma integrada, incluindo a utilização de resultados quantitativos, a partir de simulações realizadas por ferramentas computacionais. Serão objeto do estudo as fontes eólica, solar e a combinação dessas fontes com armazenamento de energia. Para a gestão, o projeto foi dividido em cinco produtos, que incluem capacitação às instituições participantes, visando a transferência de conhecimento e tecnologia. São Estudos Regulatórios, Energéticos, Elétricos, Metodológicos e Tecnológicos. Na medida em que os resultados estiverem prontos, as organizações irão apresenta-los e discuti-los com a sociedade. (Agência CanalEnergia -15.02.2018)

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3 Eólica União dos Ventos 12 liberada para operar 8,4 MW no RN

A Aneel aprovou para operação comercial as unidades geradoras, UG7 a UG10, de 2.100 kW cada, somando 8.400 kW de capacidade da usina de geração eólica EOL União dos Ventos 12, a partir de 10 de fevereiro, segundo publicação do despacho do DOU nesta quinta-feira, 15 de fevereiro. A usina está localizada em Pedra Grande (RN). Já a EOL Boa Vista da Lagoinha, de titularidade da Enel Green Power e localizada no município de Morro de Chapéu (BA), recebeu a liberação da Aneel para operar em regime de testes as unidades UG1 a UG15, de 2.000 kW cada, num total de 30.000 KW. (Agência CanalEnergia - 15.02.2018)

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4 Eólicas liberadas para operação em testes no Nordeste

A Aneel aprovou para operação em teste as unidades geradoras, UG1 a UG7, de 2.100 KW cada, somando 14.700 kW de capacidade da usina de geração eólica Bons Ventos Cacimbas 3, a partir de 9 de fevereiro, mesma data da publicação do despacho do Diário Oficial da União. O empreendimento está localizado no município de Ubajara, no Ceará. A EOL Capoeiras III, localizada em Gentio do Ouro, Bahia, também teve suas unidades, UG1 a UG5, de 2.500 kW cada, totalizando 12.500 kW, liberadas para testes pela Aneel. Também no mesmo município baiano, a EOL Curral de Pedras II foi outra usina a receber a autorização da agência para operar em testes as unidades UG9 a UG11, de 2.500 kW cada uma, somando ao todo 7.500 kW de capacidade. Outra usina a receber o provimento do órgão regulador foi a fotovoltaica denominada UFV Guaimbé 1, que poderá testar as unidades UG1 a UG22, com 1.559 kW cada, num total de 30.000 kW. A usina está situada no município de Guaimbé, estado de São Paulo. Já a CGH Mario Fett, localizada em Joaçaba, Santa Catarina, foi liberada pela Aneel para operar em regime comercial a turbina UG4, de 720 kW. (Agência CanalEnergia - 09.02.2018)

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5 Engie: Após instalação de 1200 novos painéis solares, grupo projeta dobrar receita

O grupo francês Engie, que controla a maior geradora privada do país, vem se destacando no promissor mercado de geração solar distribuída. Para 2018, prevê instalar cerca de 1 mil novos sistemas e mais do que dobrar sua receita, que deve crescer 127% ante 2017, para cerca de R$ 75 milhões. No ano passado, a empresa realizou 1,2 mil instalações de painéis de energia solar em residências e pequenas empresas, quadriplicando o desempenho de 2016, quando ingressou no segmento, ao adquirir a Brasil Energia Solar. A Engie liderou o número de novas instalações de geração solar distribuída no País em 2017, sendo responsável por 15% do total. Conforme dados da Aneel, a energia solar distribuída chegou a 8 mil novas residências e empresas, e o Brasil já superou a marca de 20 mil conexões de geração solar distribuída. (O Estado de São Paulo - 13.02.2018)

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6 EDP: Geração solar em escolas do Espírito Santo

A EDP Espírito Santo e o Governo do Estado inauguraram a instalação do sistema de microgeração distribuída, que por meio de placas fotovoltaicas permitirá a geração de energia elétrica pela captação solar (luz), na Escola Viva Presidente Castelo Branco, em Cariacica. A ação faz parte do projeto Boa Energia nas Escolas, desenvolvido por meio do Programa de Eficiência Energética - PEE da distribuidora, e promoveu a instalação do sistema de microgeração em 10 unidades Escola Viva, além de um projeto educacional que beneficiou esse ano um total de 118 instituições de ensino estaduais e municipais, disseminando informações sobre a utilização segura e eficiente da energia elétrica. Por meio de uma unidade móvel adaptada para ser um minilaboratório, o projeto capacitou, em 2017, cerca de 511 educadores e beneficiou mais de 41 mil alunos em 10 municípios do Estado. Além de atividades na sala de aula, os estudantes possuem a oportunidade de participar de atividades na unidade móvel do projeto, que oferece uma série de experimentos, jogos e vídeos em 3D, que abordam e reforçam a importância de conscientização quando o assunto é energia elétrica. O Boa Energia nas Escolas acontece em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e a Agência de Regulação de Serviços Públicos do Estado (ARSP). (Ambiente Energia - 13.02.2018)

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7 General Electric: Parceria com a Scatec Solar para projeto solar de 162 MW no Ceará

A GE Power anunciou nesta quinta-feira, 15/02, que irá fornecer skids solares fotovoltaicos (PV) para Scatec Solar empreender um projeto solar de 162 MW localizado em Quixeré, no Ceará. Para Patrick Fetzer, CEO do Segmento de Solar do negócio de Power Conversion da GE, o grande potencial de crescimento da geração fotovoltaica no país justifica a parceria que "fortalecerá a posição no mercado de geração solar de escala de utilidade no país". E complementou: "Estamos felizes por ser escolhidos pela Scatec Solar, e esperamos que este projeto solar abrirá caminhos para mais parcerias com eles no futuro próximo". A solução do skid LV5 apresentará os inversores solares LV5 de 1,1 MWac da GE, que exigem menos cabos, String Combiner Boxes e infraestrutura associada para a instalação das estações conversoras. Graças à maior tensão, a solução do inversor também é mais eficiente em comparação com os seus pares de 1.000 volts. Pode reduzir até 3% dos custos do sistema e economizar até 15% nas despesas operacionais do inversor. (Agência Canal Energia 15.02.2018)

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8 Oi vai investir pelo menos R$ 330 mi em solar

A Oi está em busca de áreas no norte de Minas Gerais para instalar suas primeiras usinas de energia solar. A meta é que elas entrem em operação em novembro deste ano. A empresa de telefonia pretende instalar 22 usinas de geração de energia nos próximos três anos, segundo Marco Antonio Vilela, diretor de patrimônio e energia. O valor de investimento de cada uma varia entre R$ 15 milhões e R$ 18 milhões, diz. Serão parques das matrizes solar, eólica e PCHs (pequenas hidrelétricas). "As antenas têm consumo semelhante ao de residências, e a geração distribuída é para abater o gasto delas." As despesas com conta de luz não são o único motivo que motiva a Oi a investir, afirma Vilela. "A questão da sustentabilidade também é importante, e, por último, ficaremos menos expostos a eventuais problemas de fornecimento ou preços de energia." A empresa só vai instalar usinas onde a questão do ICMS estiver pacificada: em alguns Estados do país, o cliente paga o imposto com base no consumo, e não importa se ele mesmo gerou parte da energia. (Folha de São Paulo - 13.02.2018)

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9 ABB fornece subestação para atender projeto solar na Bahia

ABB vai instalar a primeira subestação digital da América Latina na cidade de Juazeiro (BA), no Nordeste brasileiro. A nova subestação de 230 kV e o bay de conexão na subestação Juazeiro II vão fornecer 156 MW da energia gerada em um complexo solar fotovoltaico em desenvolvimento na região. O projeto solar de Juazeiro é operado pela Atlas Renewable Energy, braço de energia renovável da empresa de investimentos britânica Actis. A Atlas supervisiona mais de 1.500 MW de ativos solares de PV em operação, construção ou desenvolvimento avançado. Quando estiver em plena operação, os projetos irão produzir energia suficiente para abastecer mais de 350 mil famílias, reduzindo em cerca de 1,5 milhões de toneladas as emissões de CO2 da geração convencional. ABB vai entregar toda a subestação de Juazeiro e fornecer um controle de supervisão e um sistema de aquisição de dados (SCADA), dispositivos eletrônicos inteligentes (IEDs) para proteção e controle, bem como as merging units SAM600 incorporadas ao barramento de processo da subestação, tudo em conformidade com a norma de automação de subestações e comunicação IEC61850. Os cabos de cobre serão substituídos por cabos de fibra óptica. (Agência CanalEnergia - 09.02.2018)

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10 Enel inicia operação de solar de US$ 110 mi e 103 MW na Bahia

A Enel Green Power Brasil (EGPB), subsidiária do grupo energético italiano Enel, iniciou a operação de uma usina solar de 103 MW de capacidade instalada em Tabocas do Brejo Velho, na Bahia, informou a companhia nesta sexta-feira. Segundo a Enel, foram investidos cerca de US$ 110 mi na construção do empreendimento. Na Bahia, a EGPB já opera 706 MW de capacidade eólica e 515 MW de capacidade solar. No Brasil, o grupo Enel tem capacidade instalada de 2,9 mil MW. A empresa também possui três distribuidoras de energia, nos Estados do Rio de Janeiro, Ceará e Goiás. (Valor Econômico - 16.02.2018)

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11 MME enquadra projetos de geração fotovoltaica junto ao Reidi

O Ministério de Minas e Energia aprovou na semana passada o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura dos projetos de geração de energia elétrica relativos as centrais de geração fotovoltaica denominadas UFV Steelcons Sol do Futuro I, II e III. (Agência CanalEnergia - 15.02.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Tradener recebe autorização para teste de extração gás

A Tradener recebeu autorização ambiental para extrair, em caráter de teste, o gás natural de dois poços no distrito de Barra Bonita, município de Pitanga, no centro do Estado do Paraná. Essa licença foi emitida pela ANP no dia 12 de Janeiro e é válida para todo o ano de 2018. O presidente da Tradener, Walfrido Avila, comentou que esse documento é fundamental para atestar a viabilidade econômica do poço. E ainda, que a companhia está preparando toda a acessibilidade aos poços, bem como a contratação de uma empresa especializada na compressão e transporte de gás. O combustível a ser retirado ainda na fase de teste é comercializado normalmente. A extração deve começar em julho deste ano e a expectativa é de alcançar 30 mil metros cúbicos por dia durante essa licença de teste. Na sua plena capacidade de extração deverão produzir 100 mil m³ diariamente, o equivalente a cerca de 15 caminhões. O investimento apenas na operação para o início de extração desses poços, é de US$ 2 milhões. (Agência CanalEnergia - 16.02.2018)

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2 Chinesa vence licitação para unidade de gás do Comperj

A chinesa Shandong Kerui Petroleum venceu licitação da Petrobras para a unidade de tratamento de gás natural do Comperj. O contrato, que deve ser assinado ainda este mês, é de R$ 1,9 bilhão. A área do Comperj está com obras suspensas desde 2015, em consequência da crise da estatal e de denúncias de corrupção apuradas pela Operação Lava Jato em contratos da área de refino da Petrobras. A Shandong realizará as obras a unidade de tratamento de gás em consórcio com a brasileira Método Potencial. A instalação terá capacidade para processar 21 milhões de metros cúbicos de gás do pré-sal por dia. A expectativa é que a construção gere cerca de 2,5 mil empregos no complexo, instalado na cidade de Itaboraí, região metropolitana do Rio, que sofre com a suspensão das atividades da Petrobras na região. A estatal ainda licita contratos para a construção de uma central de facilidades no Comperj, que será responsável pelo fornecimento de energia e água, entre outros, às instalações do complexo. Enquanto isso, negocia com a também chinesa CNPC a retomada das obras da refinaria do local em troca de uma parceria no projeto, que já consumiu US$ 14 bilhões. (Folha de São Paulo - 09.02.2018)

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3 Sem apoio do BNDES, usina a carvão mineral busca crédito na China

A geração de energia usando o carvão mineral como combustível no Brasil passou a ser bancada com dinheiro chinês. Sem o apoio do BNDES para financiar seus projetos, a Eletrobrás recorreu ao China Development Bank para financiar a reforma de sua usina Candiota 3, no Rio Grande do Sul. Paralelamente, a empresas também fechou um contrato de R$ 230 milhões, sem licitação, com a empresa chinesa Citic Guo Hua International, que fará a revisão geral da usina. Trata-se de um valor bem acima dos R$ 130 milhões que a empresa havia estimado para o serviço dois anos atrás. O banco estatal CDB, que atua como uma espécie de BNDES chinês, passou a ser mais acionado desde outubro de 2016, quando o banco brasileiro de fomento mudou suas condições de financiamento à energia elétrica, dando prioridade às fontes alternativas, como a solar, e extinguiu o apoio a térmicas a carvão e a óleo. O plano de renovação de Candiota 3, usina que tem 350 megawatts de potência, prevê que a planta fique paralisada por 90 dias. Sobre o valor do contrato, a Eletrobrás declarou que o custo "foi avaliado através de análise de razoabilidade de preços baseada em propostas de fornecedores similares, para efeito comparativo com os preços dos equipamentos originais que foram projetados para esta usina". (O Estado de São Paulo - 14.02.2018)

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4 Usina nuclear de Angra 2 deve parar por 30 dias para reabastecer, diz Eletrobras

A usina nuclear de Angra 2, no Estado do RJ, deve iniciar no próximo sábado uma parada estimada em 30 dias para reabastecimento de combustível, informou nesta quinta-feira a Eletrobras Eletronuclear, subsidiária da estatal Eletrobras responsável pelo empreendimento. Com 1.350 megawatts em potência, a usina nuclear enfrenta paradas como essa aproximadamente a cada 12 meses, em atividades programadas com pelo menos um ano de antecedência, adicionou a companhia, em nota. (Reuters - 14.02.2018)

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5 CS Bioenergia: Licenciada a utilizar resíduos orgânicos para a geração de energia

A CS Bioenergia recebeu a Licença de Operação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para iniciar a geração de energia a partir de resíduos orgânicos. A usina opera na modalidade de geração distribuída, possui 2,8 MW de capacidade instalada e utiliza como combustível cerca de 1 mil metros cúbicos de biogás originado de cerca de 300 toneladas de descartes de shoppings, restaurantes, supermercados, Ceasa, entre outros. Excluindo o consumo interno, serão injetados na rede da Copel até 2,2 MW. De acordo com o diretor da CS Bioenergia, Sérgio Vidoto, daqui a cerca de 60 dias a usina deverá alcançar sua potência nominal de geração em função da curva de aprendizagem da unidade. Mas já há planos para a expansão da unidade, bem como a construção de novas unidades neste mesmo modelo. Esse plano, tem como horizonte, o ano de 2019 e 2020 e consiste em elevar a capacidade instalada para 4,3 MW, segundo Vidoto. Já as novas unidades fazem parte de um plano que prevê mais duas usinas no Parará e outras três em outras regiões. De acordo com o executivo, deverão ser plantas com capacidades diversas que formarão um portfolio de 10 MW de potência instalada. (Agência Canal Energia 16.02.2018)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim Energia inaugura complexo eólico de R$ 1,1 bi e 206 MW no Piauí

A Votorantim Energia inaugurou na última semana o Ventos do Piauí, primeiro complexo eólico da empresa, localizado na divisa entre os Estados de Piauí e Pernambuco. Com investimentos de R$ 1,1 bilhão, o empreendimento é formado por sete parques eólicos, com capacidade total de 206 MW. O Ventos do Piauí, cuja construção teve início em 2016, faz parte da joint venture formada em dezembro do ano passado entre a Votorantim e o fundo de pensão canadense Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB). O objetivo da parceria é investir R$ 3 bilhões em fontes de energia renovável no Brasil nos próximos anos. O parque gerador da Votorantim no Brasil reúne 32 hidrelétricas, com capacidade total de 2,6 mil MW. Nos últimos anos, a Votorantim Energia passou a atuar como comercializadora do excedente de energia no mercado livre e em leilões. (Valor Econômico - 14.02.2018)

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2 Gerdau vende hidrelétricas para mineradora Kinross por R$835 mi

O grupo siderúrgico Gerdau anunciou nesta quarta-feira acordo com a mineradora canadense Kinross Gold para venda de duas centrais hidrelétricas por R$835 mi. A companhia produtora de aço vendeu os complexos hidrelétricos de Caçu e Barra dos Coqueiros, em Goiás. As usinas foram inauguradas em 2010 e têm capacidade instalada total de 155 MW. O presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, afirmou em comunicado que a venda das usinas é "mais um importante passo" do planejamento de desinvestimentos do grupo, que nos últimos anos tem se concentrado em ativos mais rentáveis. Com a venda das usinas, a Gerdau já levantou mais de 6 bilhões de reais nos últimos quatro anos com desinvestimentos. As ações da Gerdau encerraram em alta de 6,6% nesta quarta-feira, entre as maiores valorizações do Ibovespa. A companhia afirmou que manterá geração de energia própria na usina de Ouro Branco (MG) e que conta com o abastecimento da hidrelétrica Dona Francisca, no Rio Grande do Sul. A empresa informou ainda que possui contratos de energia de longo prazo que podem substituir a geração própria, "garantindo a competitividade no custo e o abastecimento das usinas". (Reuters - 14.02.2018)

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Economia Brasileira

1 BC: Economia brasileira cresceu 1,04% em 2017

A economia brasileira completou o quarto mês consecutivo de crescimento considerando a métrica do BC e fechou 2017 com crescimento de 1,04%. Em dezembro, o IBC-Br apresentou elevação de 1,41%, vindo de variação positiva de 0,3% em novembro (dado revisado de 0,49%). Essa é a primeira variação positiva anual do IBC-Br desde 2013 e ajuda a reforçar o cenário de recuperação da atividade consolidado ao longo do ano. O desempenho do PIB de 2017 será conhecido em 01/03. O resultado do IBC-Br também pode estimular novas revisões para cima nas projeções de crescimento para 2018. No quarto trimestre de 2017, em relação aos três meses anteriores, o indicador registrou alta de 1,26%. Em comparação com igual período de 2016, o crescimento foi de 2,56%. Ante dezembro de 2016, o índice tem alta de 2,14% na série sem ajuste. O resultado do mês ficou acima da média dos prognósticos feitos pelas 17 instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que sugeria crescimento de 1,1%. O comportamento do indicador no mês de dezembro foi influenciado pela alta de 2,8% da produção industrial, retração de 1,5% do varejo e crescimento de 1,3% do volume de serviços. No ano, a produção industrial e o varejo cresceram 2,5% e 2%, respectivamente, enquanto o volume de serviços caiu 2,8%. Para 2017, o mercado trabalha com um crescimento de 1,01% do PIB. O MF projeta 1,1%, e o BC estima alta de 1%. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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2 Receita de tributos federais teve forte alta em janeiro

Em meio ao turbilhão político criado pela intervenção federal no Rio de Janeiro, o governo recebeu pelo menos uma boa notícia na semana passada: a receita tributária apresentou forte alta em janeiro. Dados preliminares indicam que a arrecadação de tributos administrados pela Receita Federal superou R$ 102 bi, de acordo com o Siafi, sistema eletrônico que registra as despesas e receitas do governo federal. Houve aumento real na comparação com o arrecadado no mesmo mês do ano passado, segundo fontes consultadas pelo Valor. O resultado é considerado muito importante pela área técnica porque janeiro é o mês de arrecadação tributária mais forte, em virtude do ajuste anual do Imposto de Renda feito pelas pessoas jurídicas. As fontes informaram que ocorreu também arrecadação expressiva dos diversos programas de parcelamento de débitos tributários, os chamados Refis. Os tributos diretamente relacionados à atividade econômica, como PIS e Cofins, também apresentaram aumento expressivo, fruto da retomada da economia. Houve aumento também das chamadas receitas não administradas, principalmente da arrecadação com royalties. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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3 Focus: Mercado aponta expansão maior da economia e menos inflação em 2018

Os economistas consultados pelo BC para a pesquisa Focus elevaram as estimativas para o crescimento da economia em 2018, para 2,80%, em vez de 2,70% como contemplado no relatório anterior. Para 2019, as projeções para a evolução do PIB foram mantidas em 3% de expansão. As apostas para a inflação oficial no fim do ano sofreram um leve ajuste, saindo de 3,84% para 3,81%. Em 12 meses, a previsão para o aumento do IPCA foi de 4,03% para 4,04%. Entre os economistas que mais acertam as projeções, grupo chamado Top 5, a mediana de médio prazo para a alta do IPCA de 2018 passou de 3,86% para 3,75%. No caso de 2019, a estimativa foi mantida em 4,25% de elevação. As projeções para a taxa básica de juros, a Selic, foram conservadas em 6,75% no fim de 2018 e em 8% no fim de 2019, tanto entre os economistas em geral quanto entre aqueles que mais acertam as previsões. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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4 FGV: Inflação medida pelo IGP-10 é a mais baixa em seis meses

A inflação apurada pelo Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) mostrou este mês menor patamar em seis meses, informou ontem o Ibre-FGV. O indicador desacelerou de 0,79% em janeiro para 0,23% em fevereiro, a menor taxa desde agosto de 2017 (-0,42%). Quedas nos preços agropecuários e no minério de ferro no atacado levaram ao resultado, afirmou Andre Braz, pesquisador e economista da fundação. O indicador confirma trajetória de taxas positivas mas reduzidas, próximas a zero, na família dos Índices Gerais de Preços (IGPs) no curto e no médio prazo. Com o resultado, em 12 meses o IGP-10 acumula recuo de 0,42%. No atacado, a inflação desacelerou de 1,06% para 0,09% no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do indicador. Com 30% de peso no indicador, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu de 0,36% para 0,57%, entre janeiro e fevereiro. (Valor Econômico - 16.02.2018)

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5 FGV: IGP-M avança 0,03% na segunda prévia de fevereiro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou a alta para 0,03% na segunda prévia de fevereiro, informou a FGV. Um mês antes, o índice havia subido 0,82%. Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou baixa de 0,13% na parcial de fevereiro, invertendo a direção tomada um mês antes, de elevação de 1,07%. Com 30% de peso no IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,35% na segunda prévia de fevereiro, seguindo o 0,43% em mesmo período do mês anterior. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) saiu de elevação de 0,19% na parcial de janeiro para 0,26% em intervalo correspondente de fevereiro. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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6 FGV: Inflação pelo IPC-S desacelera em seis de sete capitais

A desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) 0,46% no período de 30 dias encerrado em 15 de fevereiro, para 0,46% - ou 0,24 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na divulgação anterior - teve a contribuição de seis das sete capitais pesquisadas, informou a FGV em relatório publicado nesta segunda-feira (19). A exceção foi a capital baiana, onde a inflação acelerou de 0,73% nos 30 dias encerrados em 7 de fevereiro para 0,85% no último dia 15. Nas demais capitais, o IPC-S registrou variação de preços inferior entre uma semana e outra: Brasília (de 0,05% para -0,14%), Belo Horizonte (de 0,54% para 0,35%), Recife (de 0,53% para 0,31%), Rio de Janeiro (de 0,73% para 0,44%), Porto Alegre (de 0,90% para 0,58%) e São Paulo (de 0,82% para 0,49%). A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 22 de fevereiro, será divulgada no dia 23. (Valor Econômico - 19.02.2018)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 16 sendo negociado a R$3,2206, com variação de -0,6% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$3,2255 - com variação de +0,15% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,2301, variando +0,14% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 16.02.2018 e 19.02.2018)


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Internacional

1 Argentina: Três empresas chinesas investirão US $ 150 milhões para parque eólico na Argentina

Empresas chinesas confirmaram sua decisão de financiar o investimento para o desenvolvimento de um parque eólico em Buenos Aires, por um montante de US$150 mi, informou a embaixada argentina em Pequim. Na sede da representação diplomática argentina nesse país, executivos do Fundo de Cooperação China Lac, da China Energy Engineering Investment Corporation (CEEIC) e da Golden Peaks Capital, realizaram uma reunião de trabalho com o embaixador Diego Guelar. Na ocasião, os empresários confirmaram sua decisão de financiar o investimento para o desenvolvimento do parque eólico Wind Reta em Tres Arroyos, província de Buenos Aires, no valor de US $ 150 milhões. Empresários explicaram que o chefe da missão diplomática nacional que suas empresas "chegaram a um acordo para financiar conjuntamente e desenvolver o parque eólico 100 MW Wind Reta". A este respeito, Guelar disse que "é o primeiro grande projeto de investimento da China Energy Engineering e do Fundo de Cooperação China Lac na Argentina; é uma conquista muito importante porque este fundo é um dos dois fundos soberanos para canalizar os investimentos chineses na América Latina " (Argentina - Inversor Energetico - 13.02.2018)

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2 Argentina: GM projeta fabricação e venda de carros elétricos no país

O presidente da General Motors Mercosul, Carlos Zarlenga, assegurou que a Argentina apresenta "uma oportunidade importante" para o desenvolvimento de carros elétricos e afirmou que este ano a empresa começará a comercializar esse modelo no país. "A Argentina tem muito a ganhar com a eletrificação", afirmou Zarlenga, enfatizando que "as reservas de lítio do país são importantes, trazendo tecnologia e desenvolvendo o carro elétrico é uma ótima oportunidade". O executivo acrescentou que "não seria surpreendente que, antes do final da década, a empresa anunciasse o início da fabricação de carros elétricos no Mercosul. O carro elétrico que a empresa possui é o Chevrolet Bolt-EV, o veículo com maior autonomia no mundo: viaja 383 quilômetros com uma única carga de bateria. Atualmente esse veículo é fabricado nos Estados Unidos. Zarlenga disse que "a eletrificação é uma tendência que no mundo não tem reverso" e acrescentou que "nos próximos cinco anos vamos lançar 20 produtos elétricos". Na semana passada, o presidente Mauricio Macri recebeu executivos da montadora para conhecer os detalhes do investimento de US $ 500 milhões, o que permitirá o desenvolvimento de um novo veículo na fábrica da General Alvear, na cidade de Rosario. (Argentina - Inversor Energetico - 15.02.2018)

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3 Chile: Soltec fornece trackers para 46 MW solares no Chile

A fabricante espanhola de produtos solares Soltec Renewable Energies informou nesta sexta-feira (16/02) que irá fornecer rastreadores (trackers) para 46 MW de plantas fotovoltaicas no deserto do Atacama no Chile. O equipamento será usado em quatro projetos solares nos arredores da cidade de Copiapo, no norte do Chile, desenvolvidos pela chinesa Yingli Green Energy. Cada uma das quatro plantas, denominadas Malaquita, Cachiyuyo, Valle Solar Este e Valle Solar Oeste, terá uma capacidade de 11,5 MW. A Soltec enviou mais de 2.200 MW de rastreadores para a América Latina, dos quais cerca de 400 MW foram para projetos no Chile. Em dezembro de 2017, a empresa anunciou um pedido de rastreadores para um projeto solar de 162 MW no estado brasileiro do Ceará. (Agência Brasil Energia - 16.02.2018)

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4 Espanha: Baleares desafia Nadal e legislará para fechar sua planta de carvão

O Governo das Ilhas Baleares, na Espanha, apresentou na quinta-feira as principais medidas do que pretende ser a sua futura lei sobre alterações climáticas. Entre as ações planejadas está o fechamento de sua única usina a carvão, a do município de Alcúdia, em Mallorca. O governo está enfrentando o ministro da Energia, Álvaro Nadal, que está tentando impulsionar um decreto para evitar o fechamento desse tipo de facilidade, argumentando que isso poderia afetar o preço da eletricidade. O governo das Baleares planeja incluir no padrão o fechamento progressivo desta planta; em 2020 terão que fechar duas das quatro unidades de Es Murterar, em Alcúdia, e em 2025 as duas unidades restantes da planta. Além disso, as duas usinas que usam combustível para gerar eletricidade nas Ilhas Baleares terão que usar gás natural, um combustível fóssil que emite menos dióxido de carbono. A previsão do governo de Balear é aprovar a Lei sobre Mudanças Climáticas e Transformação de Energia nos próximos meses para que ele entre em vigor no próximo ano. Enquanto isso, no Congresso dos Deputados, as partes negociam para tentar levar adiante uma lei estadual sobre mudanças climáticas e um plano de transição energética, como a Comissão Europeia alega da Espanha. No momento, os planos do governo das Baleares colidem com os do ministro Nadal que tentam adiantar um decreto que impede o fechamento das estações de energia de carvão. "O governo central tem a última palavra", reconheceu na quinta-feira o ministro da Mobilidade, Território e Energia, Marc Pons, no calendário de encerramento da fábrica de Alcúdia. Na próxima terça-feira, o conselheiro se reunirá com o Comissário europeu para a Ação pelo Clima e Energia, Miguel Arias Cañete, e levantará essa questão. (El País - Espanha - 15.02.2018)

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5 Holanda constrói a primeira usina de energia solar flutuante

A primeira planta de energia solar flutuante, instalada no Mar do Norte, acaba de ser apresentada na Holanda por um consórcio de seis empresas que receberão apoio financeiro do governo. Localizado a 15 quilômetros de Scheveningen, o distrito costeiro de Haia, Oceans of Energy, a empresa de onde surgiu a ideia, e a Universidade de Utrecht, que investiga esse tipo de produção elétrica, estimam que pode gerar até 15% mais do que a obtidos em terra com painéis semelhantes. A plataforma exigirá três anos de trabalho para estar pronto. Allard van Hoeken, diretor executivo da Oceans of Energy e eleito engenheiro do ano na Holanda em 2015, apontou a necessidade de buscar alternativas de energia quando o continente é escasso. Mas também que o mar não é como a água imóvel de um reservatório, onde já existem instalações deste tipo. Na China, por exemplo, uma divisão da Three Gorges Corporation, especializada em projetos hidrelétricos, construiu uma na província de Anhui (leste do país) no lago formado em uma antiga mina de carvão inundada. "Em águas abertas, no entanto, não tinha sido tentado antes por causa dos efeitos do vento e das ondas. Mas com o conhecimento de nossos parceiros e a experiência holandesa em plataformas offshore, iremos avançar ", de acordo com Van Hoeken. Os painéis fotovoltaicos utilizados serão como os da Terra e sua resistência à água salgada e intempéries serão testadas. Se tudo correr bem, os especialistas do consórcio sustentam que este tipo de plataformas pode aproveitar as águas tranquilas criadas entre os parques de usinas já existentes, conectadas à rede geral. Por sua vez, a Universidade de Utrecht, que supervisionará os trabalhos junto com os Oceanos de Energia, calcula que a energia solar assim produzida "poderia cobrir até 75% dos necessários no país". (El País - Espanha - 13.02.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LUNA, Denise; CICARELLI, Mônica. "Entrevista com Wilson Ferreira: 'Durmo toda noite com uma dívida de R$ 1 milhão'". O Estado de São Paulo. São Paulo, 11 de fevereiro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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