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IFE: nº 4.494 - 09 de fevereiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Segundo
EPE, texto da reforma do setor elétrico sai nos próximos dias, diz
EPE
2 TRF-1 no DF derruba principal liminar que limita
"risco hidrológico"
3 Apine: cerca de um mês para reaver decisão que
protege associados
4 AES Tietê: companhia vem realizando mensalmente
durante a vigência da liminar a provisão dos efeitos do GSF
5 Instituto Acende Brasil: Geradoras de energia
devem pagar R$ 7 bi por déficit hídrico em 2018
6 FGV Energia: é preciso interromper a inadimplência
7 Distribuidoras receberão empréstimo no valor total
de R$105mi, aprovado pela Aneel
8 Aneel: autorizado o repasse de R$ 105 mi da RGR
para distribuidoras designadas
9 Motivada pelo fim da sobretaxa, conta de luz cai
quase 8%
10 Artigo de Sérgio Malta:
"A importância da qualidade da energia para a indústria e os investimentos
em rede"
Empresas
1
Eletrobras: PL da privatização receberá regime de urgência para
votação na Câmara
2 Vanessa Grazziotin, do PCdoB-AM, condena a privatização
da Eletrobras e defende a soberania das estatais
3 Eletrobras: Com o fundo da privatização, entidades
estudam proposta de destinação de R$1bi para pesquisas
4 CPFL Brasil vê mercado livre estável em 2018 e
mais movimentado em 2019
5 CPFL Brasil: há uma quantidade grande de energia
incentivada alocada nos leilões regulados
6 RGE e RGE Sul: Investimento de R$ 232,1 mi na
troca de postes em 2017
7 Copel Energia: Contrato fechado com geradora para
comercializar no mercado livre
8 Energisa MS: Revisão tarifária é apresentada em
reunião com agência reguladora
9 Neoenergia : Anunciadas bolsas de pós-graduação
para brasileiros na Europa
Leilões
1
Boven promove leilão de compra dia 9 de fevereiro
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 De acordo com CMSE, térmicas permanecem acionadas
até fim do período úmido
3 Chuvas superaram média histórica no rio Madeira
4 Consultoria
Dcide: Preço de referência para o trimestre fica em R$ 186,00/MWh
Energias
Renováveis
1
Atlas Renewable cresce em solar com aquisições e acumula 269 MW
2 Eólica no RN liberada para operação comercial
Gás
e Termelétricas
1 Térmicas do leilão A-6 vão operar na base
2 Consumo de gás no Ceará cresce 17,1% em janeiro
3 Cegas pretende manter a expansão em sua rede de distribuição
4 Eletronuclear: Angra 03 recebe atualizações referentes à
segurança e tecnologia
Economia Brasileira
1 IFI: Receita atípica contribuiu com 60% da redução do déficit primário
2 IBGE: Varejo cresce 2% em 2017 após dois anos em queda
3 Varejo recua 0,5% no 4º trimestre de 2017, mostra IBGE
4 IPCA abaixo das projeções pode fazer Copom cortar juro novamente
5 IPC-Fipe abre fevereiro com alta de 0,25%
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: Buenos Aires já capitalizou investimentos por mais de
US $ 1,2 bi em energia renovável
2 Argentina: aumento das taxas impulsiona a criação de empresas
que trabalham para reduzir a conta
3 Bolívia: ABEN prepara pra construção do centro nuclear em
El Alto
4 Bolívia: Acordo entre diretor executivo da ABEN e reitor
do EMI, promove a criação de formação em Engenharia Nuclear
5 Paraguai: Comitê de energia da UNA analisa plano para comercializar
excedentes das binacionais
Biblioteca Virtual do SEE
1 MALTA,
Sérgio. "A importância da qualidade da energia para a indústria
e os investimentos em rede". Brasil Energia. Rio de Janeiro, 07
de fevereiro de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1
Segundo EPE, texto da reforma do setor elétrico sai nos próximos
dias, diz EPE
O texto
do projeto de reforma do setor elétrico deve ficar pronto nos próximos
dias, disse ontem o presidente da EPE, Luiz Barroso. Assim que concluído,
o texto será encaminhado pelo MME à Casa Civil e, posteriormente,
ao Congresso Nacional. Barroso se disse "otimista" com o encaminhamento
do assunto no Congresso Nacional. Segundo ele, o projeto faz parte
de uma agenda de atração de investimentos e não deve enfrentar turbulências,
como as discussões sobre a reforma da Previdência Social. O executivo
acredita que o projeto deve manter as linhas gerais da proposta
original, contempladas na nota técnica preparada pelo MME em meados
do ano passado, mas também deve acatar parte das contribuições do
mercado. A expectativa no mercado é que o texto contemple, entre
outros assuntos, uma proposta de solução para o GSF. Barroso também
comentou sobre o calendário de leilões de 2018. A previsão, segundo
ele, é realizar, além do leilão de energia nova A-4, previsto para
abril, uma licitação A-6. Já no setor de transmissão, estão previstas
licitações para abril e para o fim do ano. (Valor Econômico - 09.02.2018)
<topo>
2
TRF-1 no DF derruba principal liminar que limita "risco hidrológico"
A juíza
federal da 20ª Vara do Distrito Federal Adverci Rates Mendes de
Abreu cassou a principal liminar que limita os efeitos do risco
hidrológico (medido pelo fator GSF, em inglês) nos contratos do
mercado livre de energia, o que pode acelerar o fim de guerra judicial
que já dura mais de três anos. A liminar em questão se refere à
ação movida pela Associação Brasileira dos Produtores Independentes
de Energia Elétrica (Apine), que inclui a maior parte dos geradores
do país com contratos no mercado livre. Com isso, a normalização
do mercado à vista de energia fica mais próxima. A liquidação das
operações do mercado de curto prazo de dezembro, realizada hoje,
manteve cerca de R$ 6 bilhões em inadimplência referente às liminares.
Na decisão, a juíza destacou que os prejuízos sofridos pelas hidrelétricas
devido à exposição ao GSF fazem parte do risco do negócio, são previstos
legalmente e devem ser suportados pelas próprias empresas. A liminar
da Apine não inclui todos os R$ 6 bilhões travados no mercado, mas
abrange uma fatia significativa disso. (Valor Econômico - 07.02.2018)
<topo>
3
Apine: cerca de um mês para reaver decisão que protege associados
A decisão
do TRF-1 contrária ao pedido da Apine cuja meta era a de proteger
os seus associados do custo integral do risco hidrológico pode abrir
caminho para que a maior parte das liminares em vigência possam
ser derrubadas. Contudo, há mecanismos para a associação voltar
a ter os efeitos da decisão liminar ainda antes da próxima liquidação
financeira do mercado de curto prazo ao pedir efeito suspensivo
da sentença que julgou o mérito da ação e o impasse possa permanecer.
O sócio do escritório Leite Roston Advogados, Rodrigo Leite, até
lembrou que houve questionamentos de clientes que perguntaram se
suas ações cairiam automaticamente, fator que ele negou. Mas, acrescentou,
essa decisão sobre o mérito da ação é positiva para essas empresas
pois como essas ações visavam basicamente a proteção dessas empresas
contra a primeira onda de liminares, a sentença favorece esses agentes
que procuraram a Justiça para protegerem-se do rateio da inadimplência
da CCEE. (Agência Canal Energia - 08.02.2018)
<topo>
4
AES Tietê: companhia vem realizando mensalmente durante a vigência
da liminar a provisão dos efeitos do GSF
Ainda na noite
de ontem, a AES Tietê divulgou fato relevante no site da CVM onde
afirma que tomou ciência da decisão [do TRF-1 no DF que derrubou
a principal liminar que limita "risco hidrológico", movida pela
Apine], mas que "conforme divulgado por meio de suas demonstrações
financeiras, a companhia vem realizando mensalmente durante a vigência
da liminar a provisão dos efeitos do GSF e que possui caixa disponível
para um eventual pagamento". (Agência Canal Energia - 08.02.2018)
<topo>
5
Instituto Acende Brasil: Geradoras de energia devem pagar R$ 7 bi
por déficit hídrico em 2018
O gasto que
as grandes geradoras terão em decorrência do deficit hídrico será
menor neste ano, segundo o Instituto Acende Brasil. A projeção é
de R$ 7 bilhões, contra os R$ 10 bilhões em 2017. O motivo da queda
é uma melhora nos níveis dos reservatórios, diz Claudio Sales, presidente
da instituição. "Atingiram-se, em média, 79,3% da capacidade da
geração do sistema hidrelétrico no ano passado. Para 2018, a previsão
é de 89%." A relação entre o potencial que uma usina tem para gerar
energia e quanto ela realmente produz é conhecido pela sigla GSF
(em inglês). Quando há deficit, elas precisam comprar a energia
que deixaram de inserir no sistema, o que acarreta gastos bilionários.
Parte das usinas busca a Justiça para não ter de pagar essa conta.
O argumento é que foram prejudicadas por despachos fora da ordem
houve momentos em que o operador do sistema tirou delas o privilégio
de serem as primeiras a inserir energia do sistema, o que causou
o desequilíbrio. Alguns juízes dão razão às hidrelétricas e concedem
liminares para que não paguem. Há cerca de R$ 6 bilhões em questionamento.
(Folha de São Paulo - 08.02.2018)
<topo>
6
FGV Energia: é preciso interromper a inadimplência
"O mercado
caminha pode travar se não houver uma saída, afirma Mario Menel,
da Abiape (associação de investidores em energia)". A proposta que
tem mais força é parcelar os valores e esticar os prazos de concessão
para que as empresas possam pagar, diz Paulo Cunha, da FGV Energia.
"É preciso interromper a inadimplência e dar uma solução à dívida
acumulada." (Folha de São Paulo - 08.02.2018)
<topo>
7
Distribuidoras receberão empréstimo no valor total de R$105mi, aprovado
pela Aneel
A Aneel aprovou
o empréstimo de R$ 105,4 milhões do Fundo da Reserva Global de Reversão
(RGR) às distribuidoras designadas do Norte e Nordeste para a prestação
do serviço público. Com a medida, publicada nesta quinta-feira,
08/02, no DOU, a Amazonas Energia receberá R$ 44,3 milhões, a Boa
Vista Energia ficará com R$ 23,7 milhões, a Cepisa receberá R$ 9,3
milhões, a Ceron receberá R$ 15,5 milhões e a CEA ficará com R$
12,4 milhões. Caberá à CCEE averiguar as disponibilidades de caixa
para eventual redução proporcional dos valores. (Agência Brasil
Energia - 08.02.2018)
<topo>
8
Aneel: autorizado o repasse de R$ 105 mi da RGR para distribuidoras
designadas
A Aneel autorizou o repasse de R$ 105,4 milhões do Fundo Reserva
Global de Reversão, a título de empréstimo, às concessionárias designadas
para a prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica.
Os valores vão beneficiar os consumidores atendidos pelas empresas
Amazonas Energia D, Boa Vista Energia, Cepisa, Ceron e CEA, segundo
despacho publicado no DOU desta quinta-feira, 8 de fevereiro. O
termo "designadas" é porque essas distribuidoras são operadas pela
Eletrobras, porém os contratos de concessão das áreas já foram devolvidos
para a União. A assunção por um novo investidor dessas áreas depende
do sucesso do processo de privatização da Eletrobras, em andamento
pelo Governo Federal. Cabe à Câmara de Comercialização de Energia
averiguar a disponibilidade de caixa na RGR para eventual redução
proporcional dos valores autorizados. (Agência Canal Energia - 08.02.2018)
<topo>
9
Motivada pelo fim da sobretaxa, conta de luz cai quase 8%
A conta
de luz ficou em média 4,73% mais barata em janeiro, segundo os dados
do IPCA, índice oficial de inflação, divulgado na manhã desta quinta-feira
pelo IBGE. A queda ocorreu depois de um recuo de 3,09% em dezembro.
Com isso, em dois meses, a energia elétrica já ficou 7,67% mais
barata. Das treze regiões pesquisadas pelo IBGE, somente em Porto
Alegre foi registrada alta na energia elétrica em janeiro, de 5%.
Isso ocorreu devido a um reajuste de 29,60% que entrou em vigor
desde 21 de dezembro em uma das concessionárias que atendem à região.
Nas demais regiões, as variações no preço de energia oscilaram entre
-8,03% em Belém e -0,39% em Vitória. Em janeiro, a bandeira tarifária
na conta de luz ficou verde, ou seja, sem cobrança de taxa extra,
o que deve continuar em fevereiro, graças à maior incidência de
chuvas no país. Em dezembro, essa taxa extra havia vigorado no patamar
1 da bandeira vermelha, quando o consumidor paga um adicional de
R$ 0,03 por cada kwh consumido. O custo da energia acaba tendo impacto
em outros preços. Segundo o gerente do Índice de Preços do IBGE,
Fernando Gonçalves, um dos motivos que pode explicar a forte desaceleração
nos preços da alimentação fora de casa - grupo que saiu de uma alta
de 0,74% em dezembro para apenas 0,06% em janeiro - é a queda no
preço de energia, que reduz os custos dos estabelecimentos comerciais.
(Agência Canal Energia - 08.02.2018)
<topo>
10
Artigo de Sérgio Malta: "A importância da qualidade da energia para
a indústria e os investimentos em rede"
Em artigo publicado no jornal Brasil Energia, Sérgio Malta, Diretor
do Conselho Mundial de Energia, Presidente do Conselho de Energia
da Firjan e Presidente do Sindicato Interestadual das Indústrias
de Energia Elétrica (Sinergia), trata de investimento em infraestrutura
para modernização do parque industrial brasileiro. Segundo o autor,
"planejamento de novas unidades industriais no Brasil passa pela
infraestrutura, pois uma grande planta produtiva depende de condições
especiais de atendimento". Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 09.02.2018)
<topo>
Empresas
1 Eletrobras: PL da
privatização receberá regime de urgência para votação na Câmara
O governo traçou
uma estratégia com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
para acelerar a votação da PL que prevê a privatização da Eletrobras.
Depois que a proposta passar pelo crivo da comissão especial, ganhará
regime de urgência para seguir diretamente ao plenário. O relator,
deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), que a expectativa do governo
é que a proposta seja votada no plenário até abril, para então seguir
ao Senado. Uma fonte do Planalto observa que a mesma estratégia
foi aplicada ao PL relativo à reforma trabalhista, que depois de
tramitar na comissão especial, ganhou regime de urgência para acelerar
a votação no plenário. Neste formato, o projeto tem garantia de
pauta imediata e a apreciação de emendas no plenário, sem que tenha
de voltar à comissão. A MP 814 pode ter o prazo de vigência prorrogado
até junho. No início da semana, Maia determinou a instalação de
uma comissão especial para analisar o tema, já que o projeto teria
de ser submetido a mais de três comissões de mérito (Trabalho, Minas
e Energia, Desenvolvimento Econômico e Constituição e Justiça).
Isso poderia estender a discussão na Casa até o fim do ano. O projeto
também ganhou regime de prioridade, para que a comissão especial
tenha prazo de funcionamento de 10 sessões de plenário. Aleluia
calcula que a comissão especial funcionará por cerca de 45 dias
corridos. Na sequência, com o parecer de Aleluia aprovado, ou não,
Maia colocará em pauta no plenário a votação de um requerimento
assinado pela maioria dos líderes para que a proposta ganhe regime
de urgência. Os líderes que assinam o documento devem representar
257 votos na Casa, e precisam do mesmo número de votos para aprová-lo.
O governo conta com esse saldo de votos para aprovar matéria. Se
essa estratégia frustrar-se, a alternativa é o chamado "regime de
urgência constitucional", que o Executivo imprime à proposta. Mas
nesse quadro, há um prazo de 45 dias até que o projeto comece a
trancar a pauta da Câmara. Pelos cálculos da equipe econômica, o
governo pode obter até R$ 12 bilhões com a privatização da estatal.
(Valor Econômico - 09.02.2018)
<topo>
2 Vanessa Grazziotin,
do PCdoB-AM, condena a privatização da Eletrobras e defende a soberania
das estatais
A senadora Vanessa
Grazziotin (PCdoB-AM) disse nesta quinta-feira, 08/02, em discurso
no Plenário, que a Eletrobras está prestes a demitir 227 funcionários
e pode autorizar a venda de suas seis distribuidoras subsidiárias.
Ela afirmou que a empresa pública de geração e distribuição de energia
elétrica pode fazer uma demissão em massa a qualquer momento, conforme
notícias publicadas na imprensa. Para a senadora, a reforma trabalhista
facilitou as regras para que empresas possam fazer demissões em
grande número. Informou também que pedirá o apoio do presidente
do Senado, Eunício Oliveira, para evitar que a Eletrobrás demita
tanta gente. Na avaliação dela, essas demissões não vão prejudicar
apenas os trabalhadores e suas famílias, mas também a própria empresa,
que perderá funcionários e, consequentemente, eficiência. Grazziotin
disse ainda que a oposição quer reuniões com o ministro de Minas
e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, e com a presidência da
Eletrobras para protestar contra as demissões e os planos de privatização.
A senadora questionou os apoiadores da venda da Eletrobrás sobre
quem irá bancar o programa Luz para Todos se a empresa for privatizada.
Para ela, o desfecho pode ser a ocorrência de novos apagões e o
aumento da conta de luz. A senadora definiu a Eletrobras como uma
empresa estratégica para a soberania nacional e inclui no mesmo
grupo a Embraer e a Petrobras. Para ela, o Brasil não deve nem pode
vender empresas tão importantes e robustas. (Agência Senado - 08.02.2018)
<topo>
3 Eletrobras: Com o fundo da privatização, entidades estudam
proposta de destinação de R$1bi para pesquisas
O ministro da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab,
revelou mais cedo em Brasília que em uma reunião entre o ministério
que comanda diversas entidades foi estabelecida uma proposta que
será levada ao governo e prevê a destinação de cerca de R$ 1 bilhão
que será futuramente apurado com a privatização da Eletrobras para
pesquisa em ciência e inovação. Ele disse que as entidades pretendem
estruturar um grupo de trabalho para construir a demanda e o consultaram
sobre a possibilidade de o ministério participar desse projeto.
Kassab disse que apoia a medida, pois é justa e legítima para o
bem do país. (Agência Canal Energia - 08.02.2018)
<topo>
4 CPFL Brasil vê mercado livre estável em 2018 e
mais movimentado em 2019
Após uma migração intensa e acelerada verificada em 2017, protagonizada
principalmente pelos chamados clientes especiais, que dependem de
oferta de energia de fonte incentivada para mudarem de ambiente
de negócios, o comportamento do mercado livre em 2018 deve permanecer
estável, retomando maior atividade somente em 2019, prevê a CPFL
Energia. Até lá, segundo avalia Daniel Marrocos, diretor-presidente
da CPFL Brasil, braço de comercialização do grupo CPFL Energia,
a expectativa é de que a reforma do marco regulatório do setor elétrico
- que tem como base a Consulta Pública 33 - deve abrir caminho para
que mais uma parcela de consumidores, potencialmente aptos à transferência,
possam fazer sua opção. "O ano passado foi impactado pelo boom das
tarifas reguladas, em contrapartida a uma queda nos preços do mercado
livre, propiciando uma transferência em massa", explicou o executivo.
A CPFL, segundo ele, teve bastante sucesso nesse período, alcançando
o maior volume negociado de energia incentivada, com praticamente
o dobro do segundo colocado. A companhia apresentou crescimento
de 50% na carteira de vendas para consumidores finais. Marrocos
explica que 2018 começa "com certa tranquilidade" do ponto de vista
de hidrologia. As chuvas têm se mostrado próximas à média histórica,
apesar dos reservatórios das hidrelétricas não estarem totalmente
recuperados, o que faz com que o preço da energia no mercado livre
continue ainda elevado. Há uma baixa expectativa de migrações em
2018, não só pelo preço, mas também pela escassez de energia incentivada,
sem a qual os clientes especiais não conseguem habilitação para
migração. (Agência Brasil Energia - 07.02.2018)
<topo>
5 CPFL Brasil: há uma quantidade grande de energia
incentivada alocada nos leilões regulados
Segundo Daniel
Marrocos, diretor-presidente da CPFL Brasil, há uma quantidade grande
de energia incentivada alocada nos leilões regulados e o mecanismo
de expansão para o mercado livre ainda está em formatação. Ao mesmo
tempo, como já houve uma migração principal dos maiores consumidores
do Grupo A, a tendência agora é de que os menores, do Grupo B, passem
em breve a fazer a opção pelo ambiente livre, demandando, assim,
produtos padronizados e maior empenho de captação por parte dos
comercializadores varejistas, figura cuja atividade ainda não vem
se desenvolvendo como se esperava originalmente porque, pela regulação
em vigor, é obrigada a assumir uma série de responsabilidades e
riscos. Um impulso maior deve vir com a reforma do setor elétrico
que prevê que uma faixa de consumidores - com demanda de até 1 MW
- deva ser obrigatoriamente representada na CCEE pelos comercializadores
varejistas. (Ambiente Energia - 07.02.2018)
<topo>
6 RGE e RGE Sul:
Investimento de R$ 232,1 mi na troca de postes em 2017
A RGE e RGE
Sul anunciaram os números relativos ao projeto de substituição de
postes de madeira por unidades de concreto ou fibra em suas redes
de distribuição, durante 2017. A iniciativa, que faz parte do Plano
de Manutenção do Grupo CPFL Energia, atingiu a marca de 91.523 substituições
entre janeiro e dezembro do ano passado, uma média de 251 novos
postes instalados por dia. As trocas e instalações dos novos componentes
aconteceram nos 373 municípios das duas áreas de concessão das distribuidoras
e tiveram um investimento de R$ 232,1 milhões. Para este ano, a
projeção é de que os números sigam na mesma média do ano anterior.
O presidente das concessionárias, José Carlos Saciloto Tadiello,
destaca que a troca de postes é uma das estratégias das distribuidoras
para assegurar a qualidade no fornecimento de energia e dar mais
robustez a toda rede distribuição, especialmente em regiões do Estado
que integram o corredor por onde chegam os temporais vindos dos
países vizinhos Atualmente, toda substituição de postes de madeira
é efetuada por postes de concreto ou fibra em locais de difícil
acesso, independente da motivação da troca.Um dos principais benefícios
dos novos postes é a redução da queima de equipamentos da rede principalmente
em dias de temporal. Transformadores, reguladores de tensão e religadores
automáticos estarão mais protegidos. (Agência Canal Energia - 09.02.2018)
<topo>
7 Copel Energia:
Contrato fechado com geradora para comercializar no mercado livre
Copel Energia
anunciou que acaba de firmar contrato com a CGH Reinhoffer, de 440
kW e localizada em Pinhão, na região central do Paraná, para representar
a geradora no mercado livre. Na modalidade varejista, o agente comercializador
substitui o gerador nas obrigações e responsabilidades perante a
CCEE. "É uma alternativa para geradores que não tem como principal
negócio a comercialização de energia e para pequenos consumidores
que pretendem atuar no mercado livre mas que não contam com equipe
própria para tanto, como bancos, supermercados e redes varejistas",
explicou Antônio Justino Spinello, diretor da Copel Energia.Apenas
seis empresas comercializadoras, entre elas a Copel, estão habilitadas
pela CCEE para atuar como agentes varejistas, representando geradores
e consumidores no ACL. "O atendimento à CGH Reinhoffer vai nos permitir
ajustar procedimentos e processos para ampliar nossa atuação nessa
nova modalidade, que exige do agente de comercialização grande capacidade
de avaliação de riscos e oportunidades", completou Spinello. (Agência
Canal Energia - 08.02.2018)
<topo>
8 Energisa MS: Revisão tarifária é apresentada em reunião com
agência reguladora
Na tarde de
ontem, 08/02, a ANEEL realizou, no município de Campo Grande (MS),
reunião presencial com os consumidores da Energisa Mato Grosso do
Sul (EMS) para apresentar a proposta de Revisão Tarifária Periódica
(RTP) da distribuidora e os índices de qualidade para os próximos
anos. Realizada no auditório do SEBRAE, a reunião contou com 80
participantes e sete expositores. A revisão tarifária periódica
reposiciona as tarifas cobradas dos consumidores após analisar os
custos eficientes e os investimentos prudentes para a prestação
dos serviços de distribuição de energia elétrica, em intervalo médio
de quatro anos. Os limites de DEC e FEC da distribuidora para o
período de 2019 a 2023 também estão em audiência. (Aneel - 09.02.2018)
<topo>
9 Neoenergia : Anunciadas bolsas de pós-graduação para brasileiros
na Europa
A Neoenergia
deu início na semana passada às inscrições para o Programa de Bolsas
para cursos de pós-graduação latu sensu em energia e meio ambiente
em renomadas universidades da Espanha e Reino Unido. A oportunidade
é direcionada a alunos de nacionalidade brasileira ou residentes
no Brasil, com título de graduação ou com graduação prevista até
junho de 2018, que poderão estudar no ano acadêmico 2018-2019. No
processo de seleção serão analisados o histórico acadêmico, o currículo
e o interesse no projeto de estudos. Para os candidatos admitidos,
a empresa custeará o valor total do curso e uma bolsa auxílio mensal,
de 1.580 euros para os bolsistas do Reino Unido e 900 euros para
os bolsistas da Espanha, destinados a custos com moradia, transporte
e materiais. As bolsas têm duração de doze meses, de acordo com
o país escolhido pelo candidato. (Agência Canal Energia - 08.02.2018)
<topo>
Leilões
1 Boven promove
leilão de compra dia 9 de fevereiro
A comercializadora
Boven promove leilão de compra de energia convencional no próximo
dia 9 de fevereiro. O período de suprimento vai de 1º de julho a
31 de dezembro de 2018 e o ponto de entrega é o submercado Norte.
Os interessados têm até às 13h do dia 9 de fevereiro para enviar
suas propostas. (Agência Canal Energia - 08.02.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios
do Norte apresentaram crescimento de 1,4% nos níveis em relação
ao dia anterior e se encontram com 40,4% da capacidade, segundo
dados do ONS relativos a última quarta-feira, 7 de fevereiro. A
energia armazenada chegou a 6.077 MW mês e a ENA ficou em 63% da
MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 62,32% da capacidade.
Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis aumentaram em 0,2%, deixando
os reservatórios com 33,2% da capacidade. A energia armazenada está
em 67.607 MW mês e a energia afluente em 81% da MLT. Furnas trabalha
com 22,80% da capacidade e a usina Serra da Mesa, com 12,34%. O
Nordeste do país registrou elevação de 0,2% nos níveis e os reservatórios
se encontram com 19,2% da capacidade. A energia armazenada ficou
em 9.933 MW mês no dia e a energia afluente está em 28% da média
de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho
apresenta 14,27% da sua capacidade. Já no submercado Sul houve redução
de 0,3% nos níveis, e os reservatórios operam com 82,8% da capacidade.
A energia armazenada no dia ficou em 16.647 MW mês e a energia afluente
está em 119% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 73,26% da
capacidade. (Agência Canal Energia - 08.02.2018)
<topo>
2
De acordo com CMSE, térmicas permanecem acionadas até fim do período
úmido
O CMSE prevê
que o fenômeno conhecido como La Niña "parece encontrar-se perto
de seu auge" e que ele deve dar sinais de arrefecimento ainda nos
primeiros meses deste ano. Segundo o comitê, as condições do abastecimento
continuarão a ser monitoradas até o término do período úmido, em
abril, e até lá continuará determinando o despacho das térmicas
dentro da ordem do mérito. O risco de déficit no Sudeste/Centro-Oeste
é de 0,3%, abaixo do projetado na última reunião, em janeiro, que
era de 1,2%. Para o Nordeste, a previsão continua sendo de risco
de déficit de 0%. A previsão climática para os próximos meses, até
abril, aponta que há mais chance de chover abaixo da média histórica
na porção norte da Região Nordeste e alta probabilidade de chover
acima do normal na maior parte no Norte do país. No Sul, as precipitações
deverão oscilar em torno da média para a região. Em virtude disso,
está mantida a política operativa hidráulica da bacia do rio São
Francisco, com a adoção da defluências mínimas, com vistas à preservação
dos estoques armazenados. A expectativa de armazenamento ao final
de fevereiro é de 38,9% na hidrelétrica Três Marias e de 16,7% em
Sobradinho, enquanto Itaparica tem previsão de passar dos atuais
10,7% para 16,3% durante este mês. (Agência Brasil Energia - 07.02.2018)
<topo>
3
Chuvas superaram média histórica no rio Madeira
No rio Madeira,
onde estão as hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, as chuvas superaram
ligeiramente a média histórica, especialmente na porção sul e oeste
da bacia. Em termos de ENA bruta, foram verificados no mês de janeiro
os valores de 96% no Sudeste/Centro-Oeste, 191% no Sul, 36% no Nordeste
e 62% no Norte, referenciados às respectivas MLT. A ENA nas bacias
dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins, que juntos
concentram cerca de 80% da capacidade de armazenamento do país,
se configuraram como as piores do histórico na região no acumulado
de 2017. Já a energia armazenada nos reservatórios dos subsistemas
Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte foi de 31,3%, 81,9%,
17,8% e 32,3%, respectivamente. Para o fim deste mês, são esperados
valores de 39,9% no SE/CO, 78,8% no Sul, 23,7% no Nordeste e 49,1%
no Norte. Com relação à expansão da geração e transmissão, em janeiro
entraram em operação comercial 251,7 MW de capacidade instalada
de geração e 1.392 MVA de transformação na rede básica. (Agência
Brasil Energia - 07.02.2018)
<topo>
4
Consultoria Dcide: Preço de referência para o trimestre fica em
R$ 186,00/MWh
O preço
de referência para contratos de energia elétrica para o trimestre
de março a maio de 2018 ficou em R$ 186,00/MWh na sexta semana deste
ano, registrando aumento de 19,56% na semana, de acordo o Boletim
Semanal da Curva Foward, elaborado pela consultoria Dcide. Houve
variação positiva de 0,66% em relação ao índice medido no mesmo
período do mês anterior e avanço de 58,47% quando comparado ao índice
do mesmo período no ano passado. O preço da energia convencional
de longo prazo, referente ao período de 2019 a 2022, foi medido
em R$ 158,09/MWh e apresentou variação negativa de 0,7% na semana.
A queda foi observada, também, na comparação com o mês anterior:
0,21%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado o crescimento
registrado foi de 9,3%. No caso da energia incentivada, os preços
para o trimestre ficaram em R$ 231,21/MWh, aumento de 29,17% em
comparação com contratos fechados para suprimento entre março e
maio de 2017. Os preços de longo prazo da energia incentivada ficaram
em R$ 202,35/MWh, 7,83% mais altos, também na comparação anual.
O documento é elaborado a partir de dados de 48 agentes do mercado
livre, entre os mais comercialmente ativos, apurados semanalmente
pela consultoria. As curvas de preço são validadas por modelo matemático,
que elimina distorções, e por comitê. (Agência Brasil Energia -
08.02.2018)
<topo>
Energias
Renováveis
1
Atlas Renewable cresce em solar com aquisições e acumula 269 MW
A Atlas
Renewable, empresa de geração solar da gestora de fundos britânica
Actis, acumula 269 MW (300 MWp) de projetos da fonte no Brasil,
todos originalmente negociados por outras empresas em leilões. A
aquisição mais recente da companhia foi o projeto Sol do Futuro
(90 MW, 99 MWp), localizado em Aquiraz (CE). O projeto foi vendido
pela Steelcons no segundo LER de 2015, com entrega prevista para
este ano. "Nossa estratégia de crescimento é aproveitar todas as
oportunidades, (em casos de aquisição) desde que sejam projetos
sólidos, com o retorno que nossos acionistas querem. Continuaremos
tanto desenvolvendo os projetos que temos, quanto olhando essas
oportunidades", comenta o gerente geral da companhia no Brasil,
Luis Pita, em entrevista à Brasil Energia. Novas aquisições não
estão descartadas pela Atlas, que também inscreveu projetos para
o leilão A-4, marcado para o próximo dia 7/4. Pita reconhece que
projetos do segundo LER de 2015, com entrega prevista para este
ano, por terem sido negociados em um cenário diferente do atual,
podem oferecer tarifas mais atrativas que as dos contratados no
último A-4. "O preço-teto (do leilão A-4 de dezembro) era um preço
que não tinha muito sentido considerando custos no Brasil e realidade
no mundo inteiro. Para o preço de referência do ano de 2015, as
circunstâncias eram muito diferentes. Agora os custos são outros,
trackers e inversores estão mais baratos e disponíveis com conteúdo
local e de boa qualidade", comenta o executivo. (Agência Brasil
Energia - 07.02.2018)
<topo>
2
Eólica no RN liberada para operação comercial
A Aneel
aprovou para operação comercial duas unidades geradoras, UG2 e UG3,
de 2.100 KW cada, somando 4.200 kW de capacidade da usina de geração
eólica União dos Ventos 13, a partir de 8 de fevereiro, mesma data
da publicação do despacho do DOU. O empreendimento está localizado
em Pedra Grande, Rio Grande do Norte. (Agência Canal Energia - 08.02.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Térmicas do leilão A-6 vão operar
na base
O presidente
da EPE, Luiz Augusto Barroso, adiantou que as diretrizes propostas
para o último leilão A-6, ocorrido em dezembro, que estabeleceu
inflexibilidade de até 50% ao longo do ano para as termelétricas
a gás, devem ser mantidas para a edição que será realizada neste
ano. Isso porque as duas térmicas que venderam energia na última
concorrência, realizada no último dia 20/12, praticamente viabilizam
a operação dos empreendimentos na base. Naquela ocasião, as novas
usinas negociaram 2,1 GW em capacidade instalada, representando
44,3% do total dos empreendimentos que fecharam contratos. As usinas
foram a Vale Azul II, que fechou contratos a R$ 211,90 por MWh,
e a GNA Porto do Açu III, que contratou energia a R$ 213,91/MWh.
As duas ficam no estado do Rio de Janeiro. Barroso citou o caso
da Vale Azul, que declarou 100% de inflexibilidade durante o período
úmido, que vai até abril, e zero durante o período seco, mas com
CVU de R$ 85/MWh. Com isso, a usina, que deve usar gás associado
do pré-sal, tende a ser despachada na base, pois no período úmido
o risco de não gerar está mitigado pela inflexibilidade. E com CVU
baixo, a usina tende a ser uma das primeiras da fila do ONS. No
caso da térmica da Prumo, a inflexibilidade ficou definida no período
seco, o que coincide com o verão no hemisfério Norte, quando o gás
no mercado internacional é vendido a preços mais baratos, por conta
da queda da demanda do insumo para calefação. No período úmido,
a usina tende a ser despachada por ordem do ONS, por ter um CVU
de R$ 160/MWh. Com isso, a usina pode ser despachada mais vezes,
graças ao combustível mais barato, gerando energia com preços mais
competitivos, fazendo com que a térmica, na prática, passe a gerar
na base do sistema. (Agência Brasil Energia - 08.02.2018)
<topo>
2 Consumo
de gás no Ceará cresce 17,1% em janeiro
O consumo de
gás natural no Ceará atingiu em janeiro volume de 503.393 m³/dia,
em média, ante 429,736 m³/dia do mesmo mês do ano anterior, aumento
de 17,1%. Este foi o primeiro mês que o estado consumiu acima de
500 mil m³/dia e é considerado o melhor desempenho mensal da história
da Cegás, constituída em 1993. De acordo com a distribuidora, o
segmento industrial registrou a maior expansão, com aumento de 21,9%
no consumo, na mesma base de comparação. Em janeiro deste ano, foram
destinados às fábricas, 296.563 m³/dia de gás ante 243.193 m³/dia
de janeiro do ano passado. O diretor técnico e comercial da Cegás,
Fabrício Bomtempo, disse que o aumento do consumo de gás natural
neste segmento é reflexo da retomada do crescimento econômico no
país e da entrada na CSP na carteira de clientes atendidos com gás
canalizado. No segmento automotivo, segundo maior em termos de consumo
de GNV da companhia, houve um aumento de 10,61% neste ano, com relação
a janeiro de 2017, ao passar de 176.704 m³/dia para 195.459 m³/dia.
No consumo residencial, o segmento teve um crescimento de 19,36%
em janeiro de 2018, em relação ao mesmo período do ano passado,
ao passar de 2.411 m³/dia para 2.878 m³/dia. O consumo de gás natural
aumentou também em 14,3% no segmento comercial, que é formado por
restaurantes, pousadas, hotéis e padarias. (Agência Brasil Energia
- 07.02.2018)
<topo>
3 Cegas
pretende manter a expansão em sua rede de distribuição
O gerente comercial
da Cegás, David Barbosa, afirma que o crescimento destes dois segmentos
é consequência do aumento da procura de gás natural devido as constantes
altas no preço do GLP. Ao projetar o cenário de distribuidora para
este ano, o presidente da empresa, Hugo Figueirêdo, diz que a companhia
pretende manter a expansão em sua rede de distribuição, além de
participar de outros projetos do estado. (Agência Brasil Energia
- 07.02.2018)
<topo>
4 Eletronuclear:
Angra 03 recebe atualizações referentes à segurança e tecnologia
A Eletronuclear
está divulgando um estudo sobre as atualizações técnicas e de segurança
realizadas no projeto de Angra 03. De acordo com a empresa, o objetivo
do documento é "refutar opiniões infundadas recorrentes em relação
à segurança do empreendimento". O estudo detalha várias medidas
já implementadas pela empresa além de outras que estão em andamento.
Assim como em Angra 2, foram incorporadas alterações no projeto
da usina que levam em conta as mudanças implementadas na área nuclear
após os acidentes de Three Mile Island, nos EUA, e Chernobyl, na
antiga União Soviética. Adicionalmente, alterações foram necessárias
após o acidente de Fukushima, ocorrido no Japão em 2011, que fez
com que usinas nucleares de todo o mundo revissem suas provisões
de segurança levando em conta os efeitos de um terremoto e uma tsunami
de grande magnitude. Dentre as alterações realizadas tanto em Angra
1 e 2 como no projeto de Angra 3, destacam-se medidas para aumentar
a resistência das usinas a eventos além da base de projeto, como
terremotos, maremotos e deslizamentos de terra severos que poderiam
resultar na fusão do núcleo do reator. A empresa está investindo
cerca de R$ 300 milhões nessas ações, que foram baseadas em recomendações
da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). (Agência Brasil
Energia - 07.02.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 IFI: Receita atípica contribuiu com
60% da redução do déficit primário
A ajuda das
receitas atípicas foi determinante para um déficit primário em 2017
tão abaixo da meta fiscal. O déficit primário de R$ 110,6 bi do
ano passado veio bem menor que a meta do setor público consolidado
- déficit de R$ 163,1 bi - e foi equivalente a 1,7% do PIB. O número
representa também melhora em relação ao ano anterior, quando o déficit
atingiu 2,5% do PIB. Ou seja, recuo de 0,8 ponto de 2016 para 2017.
A redução contou com 60% de contribuição das receitas extraordinárias,
que somaram R$ 90,5 bi em 2017. O resultado de receitas e despesas
recorrentes contribuiu com 40%. Os cálculos são da IFI, órgão ligado
ao Senado. Gabriel Leal de Barros, economista e diretor do IFI,
diz que o número reforça percepção de que o resultado fiscal do
ano passado não teria sido tão positivo sem essa "surpresa" das
receitas atípicas. E do lado das despesas, destaca, o ajuste se
deu mais pelos gastos discricionários, principalmente investimentos.
Os dados mostram, diz Barros, que o ajuste foi de curto prazo e
não estrutural, pelo qual é necessário atacar as despesas obrigatórias.
No ano passado, aponta o economista, o efeito líquido das receitas
e despesas extraordinárias foi um resultado primário equivalente
a 1,4% do PIB. No lado dos recorrentes, o resultado líquido foi
negativo em 3,1% do PIB. Por isso o consolidado dos recorrentes
e dos não recorrentes resultou num déficit primário de 1,7% do PIB.
(Valor Econômico - 09.02.2018)
<topo>
2 IBGE: Varejo cresce 2% em 2017 após
dois anos em queda
Após dois anos
seguidos no campo negativo, o volume de vendas do varejo cresceu
2% em 2017, de acordo com o IBGE. Foi o melhor ano desde 2014 (2,2%).
Em dezembro de 2017, porém, as vendas varejistas surpreenderam negativamente
e recuaram 1,5% em relação ao mês anterior, já descontados os efeitos
sazonais. As promoções da Black Friday provocaram a antecipação
de vendas em novembro e afetaram os dados do último mês do ano.
Já era esperado um recuo nas vendas no varejo, mas não nessa intensidade.
Na média, 24 consultorias e instituições financeiras consultadas
pelo Valor Data previa redução de 0,5% no mês. O intervalo das projeções
era de queda de 1,7% a alta de 0,2%. Para o acumulado de 2017, a
previsão era de crescimento de 2,3%. O IBGE revisou o resultado
de novembro, de 0,7% para 1% de alta. Perante a dezembro de 2016,
houve elevação de 3,3%. Por sua vez, a receita nominal do varejo
registrou elevação de 2,2% em 2017, frente ao ano anterior. Somente
em dezembro, no entanto, houve queda no comparativo com o mês antecedente,
de 2,2%, já descontados os efeitos sazonais. (Valor Econômico -
09.02.2018)
<topo>
3 Varejo recua 0,5% no 4º trimestre de 2017, mostra IBGE
O volume de vendas do varejo diminuiu 0,5% no quatro trimestre de
2017, na comparação aos três meses anteriores, conforme levantamento
do IBGE. O resultado interrompe uma sequência de três trimestres
consecutivos de aumento de vendas do setor. O varejo cresceu 3,8%
de janeiro a março de 2017, avançou 0,8% nos três meses seguintes
e teve elevação de 0,6% no terceiro trimestre. Vale lembrar que
uma mudança de metodologia da pesquisa puxou para cima o resultado
do o primeiro trimestre. Segundo Isabella Nunes, gerente da Coordenação
de Serviços e Comércio do IBGE, o resultado do último trimestre
de 2017 não significa que a recuperação do setor tenha desandado.
Ela avalia que a perda de ritmo seria natural após três trimestres
consecutivos de alta nas vendas. "Significa apenas que perdeu um
pouco de ritmo", disse Isabella. "Nos trimestres anteriores, tínhamos
recursos extras na economia, no caso as contas inativas do FGTS.
Isso foi usado para pagar dívidas, poupar, comprar. Então, o terceiro
trimestre foi mais forte do que o quatro trimestre na maioria das
atividades." (Valor Econômico - 09.02.2018)
<topo>
4 IPCA abaixo das projeções pode fazer Copom cortar
juro novamente
Se a inflação
seguir baixa como em janeiro e não houver uma deterioração no balanço
de riscos, o Banco Central vai cortar os juros em 0,25 ponto percentual
na sua reunião de março. Esse é o "guidance" do comunicado do Copom,
divulgado ontem, e o BC vai segui-lo. A melhor maneira de ler o
IPCA de janeiro é pelos próprios parâmetros destacados pelo BC.
O índice veio bem abaixo do 0,53% projetado pelo Relatório de Inflação
de dezembro. Esse desvio é suficiente para fazer o IPCA de 2018,
então projetada em 4,2%, cair abaixo de 4%. O BC também tem acompanhado,
com muita atenção, os núcleos de inflação, que nos documentos oficiais
descreve como confortáveis e baixos. O BC também comunicou que acompanha
o balanço de riscos. A inflação mais baixa é um sinal de que os
riscos do lado positivo têm se materializado. Será preciso acompanhar
a evolução do lado negativo. O BC não deixará de baixar os juros
em março no caso de a reforma da Previdência não ser aprovada. A
autoridade tem destacado que não há uma relação binária e mecânica
entre um evento e outro. O que o BC está de olho é mais na reação
dos mercados a uma eventual frustração nas reformas. E também na
evolução do cenário internacional, que tem funcionado como uma espécie
de anestésico à falta de progressos na tramitação da reforma. Se
a inflação seguir baixa e os riscos negativos não se materializarem,
o Copom seguirá o que disse na sua comunicação condicional e cortará
os juros em 0,25 ponto percentual. (Valor Econômico - 09.02.2018)
<topo>
5 IPC-Fipe abre fevereiro com alta de 0,25%
A inflação na
cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor
(IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ficou
em 0,25% na primeira medição de fevereiro, após avançar 0,46% no
fechamento de janeiro. Das sete classes de despesas analisadas pelo
indicador, três continuaram no terreno negativo do fim do primeiro
mês de 2018 para a leitura inicial de fevereiro: Habitação (-0,17%
para -0,34%), Despesas Pessoais (-0,79% para -1,01%) e Vestuário
(-0,18% para -0,15%). (Valor Econômico - 09.02.2018)
<topo>
6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$3,2829, com variação
de +0,13% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado
a R$3,2737 - com variação de -0,28 % em relação ao fechamento do
dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado
às 10h45 no valor de R$3,2854, variando +0,36% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 08.02.2018 e 09.02.2018)
<topo>
Internacional
1 Argentina: Buenos
Aires já capitalizou investimentos por mais de US $ 1,2 bi em energia
renovável
Buenos Aires
(Argentina), pólo atraente para o desenvolvimento de indústrias
no país, foi um dos territórios mais escolhidos para a apresentação
de projetos de energia renovável nas licitações do Ministério da
Energia e Minas (MEM). Em todas as propostas realizadas até a data
- Round 1, Round 1.5, Round 2.1e Round 2.2 - a região de Buenos
Aires atingiu 1045,44 MW de potência, aproximadamente 3% de Consumo
Elétrico Nacional. As empresas que apostam nos ventos em Buenos
Aires o fizeram com projetos que variam de 10 MW a 100 MW de potência
e aqueles que foram apresentados com usinas termelétricas de bioenergia
fizeram isso com potência 7,2 kW. Deve-se mencionar que muitos projetos
de mais de 300 KW que não encontraram o quadro de desenvolvimento
neste Programa poderiam fazê-lo no Programa Provincial de Incentivos
para a Geração de Energia Distribuída (PROINGED), portanto, a curto
prazo, a geração e o fornecimento de energia através de fontes renováveis
em Buenos Aires seria maior do que o estimado apenas com o RenovAr.
(Argentina - Inversor Energetico - 08.02.2018)
<topo>
2 Argentina: aumento
das taxas impulsiona a criação de empresas que trabalham para reduzir
a conta
Nos últimos
dois anos, com o descongelamento das tarifas de eletricidade e gás,
o mercado argentino tornou-se terreno fértil para um negócio que
até então não fazia muito sentido: a consideração de um serviço
de assessoria em "eficiência energética". Ou seja, o trabalho de
fazer empresas ou grandes consumidores, conseguir "economizar" entre
10 e 25% da energia que gastam. Este negócio já se juntou a empresas
como a BGH, que fez parceria com a Espanha Ergon Energy Solutions
para criar a Sinergeia, enquanto a Newsan fez o mesmo com Gamma
da Espanha para formar soluções GN. Nesse sentido, Benjamin Crevant,
engenheiro industrial francês que trabalhava, esporadicamente, em
2014 em 2014, visou esse nicho na Argentina, aberto após a mudança
de governo e o consequente aumento dos preços da energia. O próximo
passo foi se instalar em Buenos Aires e, desde então, consumiu cerca
de 200 projetos no mercado local. (Argentina - Clarín - 08.02.2018)
<topo>
3 Bolívia: ABEN prepara pra construção do centro
nuclear em El Alto
O governo boliviano
planeja iniciar a construção do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento
em Tecnologia Nuclear (CIDTN) no primeiro semestre deste ano, uma
vez que sejam obtidas as licenças e procedimentos necessários para
montar a infra-estrutura. O diretor da Agência Boliviana de Energia
Nuclear (ABEN), Hortensia Jimenez, disse que, enquanto as licenças
estão sendo processadas, a construção das paredes perimetrais na
terra começou em paralelo, a fim de garantir a segurança exigida
pelo projeto. "Esperamos que, até este semestre, não quero dar uma
data específica porque as licenças estão em mãos de outras instituições,
acreditamos que podemos contar com essas autorizações para começar
o trabalho", disse Jiménez. (Bolívia - Cambio - 08.02.2018)
<topo>
4 Bolívia: Acordo entre diretor executivo da ABEN
e reitor do EMI, promove a criação de formação em Engenharia Nuclear
O diretor executivo geral da Agência
Boliviana de Energia Nuclear (ABEN), Hortensia Jiménez Rivera e
o reitor do EMI, Antonio José de Sucre, brigadeiro-geral Rommel
Morón Romero, assinaram um acordo de cooperação interinstitucional
com o objetivo de promover programas e projetos conjuntos de treinamento,
treinamento e pesquisa no campo do uso pacífico da tecnologia nuclear.
Jimézen afirmou que trabalha para alcançar uma verdadeira independência
na área científico-tecnológica. "Nosso presidente alcançou a libertação
do nosso país em termos políticos e econômicos, isto é, do pensamento
para a ação e que permitiu a criação da Agência Nuclear, que é uma
ponte para o desenvolvimento da Bolívia", afirmou a autoridade.
O reitor do EMI confirmou que este acordo não permanecerá em papel,
mas reforçará sua facilidade de pesquisa e consolidará a execução
de um currículo para o que é engenharia nuclear, desta forma esta
casa de estudos maior será parte da independência científica e tecnológica
do Estado boliviano. De acordo com o documento, ambas as instituições
estão empenhadas em desenvolver treinamento de pós-graduação, especialidades,
cursos, oficinas e outros espaços para troca de informações na área
de ciência e tecnologia nuclear. Além de promover estágios e modalidades
de graduação. Neste acordo, que será válido por cinco anos, a ABEN
está empenhada em promover a participação de seus profissionais
e técnicos especializados no uso pacífico da tecnologia nuclear
para assessoria técnica no projeto de programas, módulos, materiais
de treinamento acadêmico em as carreiras ligadas à área. (Bolívia
- Cambio - 08.02.2018)
<topo>
5 Paraguai: Comitê de energia da UNA analisa plano
para comercializar excedentes das binacionais
Na semana passada,
realizou-se uma palestra técnica na Faculdade de Engenharia da Universidade
Nacional de Assunção (Fiuna), no Paraguai, em que os engenheiros
Javier Villate e Robert Cano apresentaram um projeto de lei que
visa proteger os direitos e maximizar os benefícios da produção
de energia de empresas binacionais pertencentes ao Estado. Um Comitê
de Energia da Fiuna também foi formado nesta ocasião, que será responsável
por promover o plano para a criação de uma entidade denominada Distribuidora
Nacional de Entidades Binacionais (Conebi), cujo objetivo será gerenciar
a venda de superávits de energia paraguaios. no mercado local e
na região, principalmente no Brasil, levando em conta que é o maior
consumidor. De acordo com os planejadores, o Conebi sucederá à Administração
Nacional de Eletricidade (ANDE) como representante antes das entidades
binacionais de acordo com o disposto na alínea "d" do Artigo II
e no Artigo XIV do Tratado de Itaipu, bem como com a subsecção "f"
do artigo II e do artigo XIV do Tratado de Yacyretá. (ABC Color
- Paraguai - 09.02.2018)
<topo>
Biblioteca Virtual do SEE
1
MALTA, Sérgio. "A importância da qualidade da energia para a indústria
e os investimentos em rede". Brasil Energia. Rio de Janeiro, 07
de fevereiro de 2018.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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