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IFE: nº 4.493 - 08 de fevereiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL:
"Curso de Conhecimentos Básicos de Engenharia para o Setor Elétrico"
2 Mudança no rateio da inadimplência do MCP gera
questionamentos do mercado
3 Abradee: solução estrutural para atacar as causas
da inadimplência é necessária
4 Aneel: Grupo de Trabalho divulga proposta de resolução
sobre fiscalização e penalidades
5 CCEE: Liquidação Financeira do MCP movimenta cerca
de R$ 2 bilhões em dezembro
6 CCEE: Conta Bandeiras movimenta cerca de R$ 139
mi em dezembro
7 Receitas de hidrelétricas em regime de cotas terá
nova rodada de debates
8 Agenda Setorial 2018 debate reformas e perspectivas
9 Aneel: aprovada a unidade de PCH para operação
comercial no MS
Empresas
1
Eletrobras: Valores referentes à privatização entra em análise pelo
TCU
2 Eletrobras: José Carlos Aleluia, do DEM, deverá
fazer alterações no texto da PL de privatização referente ao Cepel
3 CPFL Energia: Projeção de crescimento para áreas
não reguladas no mercado livre
4 CPFL Eficiência: oportunidades de projetos de
eficiência e geração distribuída hoje em terminais portuários e
shoppings
5 Celesc: Aumento no consumo em 6,2% na área de
concessão no último semestre de 2017
6 Energisa MS: Revisão tarifária será discutida
amanhã em audiência pública
7 Eneva: Liquidação de dívidas da Itaqui é antecipada
8 CPFL Paulista: Investimento de R$435 mil em equipamentos
de geração modernos
9 EDP Brasil: Anunciado novo Diretor de Comercialização
e Gestão de Clientes
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CMSE: Armazenamento esperado para fevereiro subsistemas
do SIN
3 CMSE: Chuvas esperadas para janeiro ficam abaixo
da média histórica na maior parte do país
4 Ocorrência
em SE da Chesf interrompe 162 MW de carga no Sul da Bahia
Energias
Renováveis
1
Paraná: Microgeradores terão consórcio para geração de energia solar
2 Bolívia: Brasil aposta nas energias renováveis
para crescer
Gás
e Termelétricas
1 Aneel: discussão sobre contratação de térmicas no Amazonas
2 Aprovado o CVU de Angra I
Grandes
Consumidores
1 Makro: Varejista investe R$ 60 mi em iluminação em projeto de eficiência
energética e prevê consumo de 55%
Economia Brasileira
1 Copom: Selic é reduzida para 6,75% a.a. em decisão unânime
2 IPCA: Bandeira verde compensou alta de alimentos em janeiro
3 FGV: IGP-M aumenta 0,16% na primeira medição de fevereiro
4 IPC-S tem alta de 0,70% na primeira prévia de fevereiro
5 BC: IC-Br aponta alta nos preços de commodities
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: Jujuy converterá em energia solar o sistema elétrico
de cinco cidades
2 Bolívia: Banco Central cede prédio para pesquisa em tecnologia
nuclear
3 EUA: Setor de energia solar perde quase 10mil postos de trabalho
em 2017
4 A companhia elétrica de Colau começa a operar
Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: "Curso de Conhecimentos Básicos de Engenharia para o Setor
Elétrico"
Com palestra
do professor Djalma Falcão, da COPPE/UFRJ (com o tema "Planejamento
e Operação do Sistema Elétrico Interligado"), foi encerrado nesta
quarta-feira (07/02) o "Curso de Conhecimentos Básicos de Engenharia
para o Setor Elétrico", que teve como publico alvo os novos pesquisadores
do GESEL. Com duração de três dias o curso, que já havia sido realizado
em 2017, é dividido em três módulos: 1) Conceitos Básicos; 2) Geração
de Energia Elétrica; 3) Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica.
(GESEL-IE-UFRJ - 08.02.2018)
<topo>
2
Mudança no rateio da inadimplência do MCP gera questionamentos do
mercado
A proposta
de mudança no rateio da inadimplência no mercado de curto prazo
que a Aneel apresentou em audiência pública no ano passado é rejeitada
pela maioria das associações e empresas representadas nas discussões.
O mercado considera a alteração da regra inoportuna e afirma que
ela está contaminada pela conjuntura de disputa em torno de valores
elevados, que estão suspensos por decisão judicial. Os débitos não
pagos na liquidação do MCP chegam a R$ 7,5 bilhões, dos quais R$
6 bilhões estão relacionados ao risco hidrológico de usinas com
contratos no mercado livre e R$ 1,5 bilhão a outros débitos não
quitados. O diretor, Tiago Correia, garantiu que não há urgência
na aprovação da nova regra, porque ela não pode ser aplicada antes
que se encontre uma solução para os débitos dos geradores com o
risco hidrológico. A agência sugere que o rateio seja proporcional
à quantidade de votos de cada associado da CCEE. Uma vez apurados
os débitos em aberto a CCEE informa ao mercado os valores a serem
pagos proporcionalmente por todos os associados e faz a retenção
de créditos. O processo dispensa a necessidade de ajustes nas contabilizações
seguintes, evita a postergação do recebimento de créditos e a contaminação
dos índices apurados de valores mensais não quitados. Finalizada
a liquidação, as dívidas serão tratadas bilateralmente, e os encargos
repassados aos credores. A agência defende o mesmo tratamento para
pagamentos suspensos por decisão judicial e para débitos não quitados
na data estabelecida, porque ambos oneram os credores. Outro ponto
incluído na discussão é a cobrança em separado dos ESS. (Agência
Canal Energia - 06.02.2018)
<topo>
3
Abradee: solução estrutural para atacar as causas da inadimplência
é necessária
O presidente
da Abradee, Nelson Leite, disse que é necessária uma solução estrutural
para atacar as causas da inadimplência [no mercado de curto prazo].
Ele deu como exemplo o aperfeiçoamento dos mecanismos de garantias
financeiras. A medida foi defendida por outros participantes da
reunião. O diretor técnico da Abraceel, Alexandre Lopes, lembrou
que há convergência no posicionamento do setor contra o rateio da
inadimplência por voto, a bilateralização dos valores não pagos,
a liquidação em separado do ESS. Lopes destacou que poucos agentes
são favoráveis às alterações propostas e afirmou que o momento não
é o melhor para se discutir mudanças. Relator do processo, o diretor
da Aneel negou que as dívidas na liquidação passem a ser bilaterais.
Ele explicou que a inadimplência continuará a ser dividida entre
todos os participantes da CCEE. (Agência Canal Energia - 06.02.2018)
<topo>
4
Aneel: Grupo de Trabalho divulga proposta de resolução sobre fiscalização
e penalidades
O Grupo de Trabalho
da Aneel responsável pela análise das contribuições recebidas na
segunda etapa da Audiência Pública 77/2011, que trata do processo
de Revisão da Resolução Normativa nº 63/2004, disponibiliza a minuta
de norma que será levada para deliberação da Diretoria. A norma
define os procedimentos, parâmetros e critérios para a imposição
de penalidades aos agentes do setor elétrico e dispõe sobre diretrizes
gerais da ação fiscalizadora da Agência. A proposta de revisão colocada
em audiência tem como foco uma fiscalização mais preventiva e orientativa
e traz diversas inovações, entre elas a adoção de processos de monitoramento
e controle, a redefinição dos limites percentuais dos grupos de
multas, a reavaliação da posição relativa dos tipos infracionais
e a alteração na base de cálculo das multas, entre outros aperfeiçoamentos.
A segunda fase da audiência recebeu 876 contribuições de 40 instituições
representativas de geradores, transmissores, distribuidores, associações
e entidades setoriais. Os períodos de contribuições foram, na primeira
fase, de 15/12/2011 a 15/2/2012 e, na segunda, de 17/12/2015 a 25/4/2016.
(Aneel - 08.02.2018)
<topo>
5
CCEE: Liquidação Financeira do MCP movimenta cerca de R$ 2 bilhões
em dezembro
A CCEE finalizou
nesta quarta-feira a liquidação financeira do MCP referente a dezembro
de 2017, que movimentou R$ 1,97 bilhão dos R$ 9,49 bilhões contabilizados.
Do valor não pago, R$ 6,04 bilhões (64%) estão relacionados com
liminares de risco hidrológico (GSF) no mercado livre e R$ 1,48
bilhão representa outros valores em aberto na liquidação. É importante
ressaltar que os agentes amparados por decisões que determinam a
incidência regular das normas vigentes perceberam adimplência de
17% e os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não
participar do rateio da inadimplência, oriunda de liminares do GSF,
perceberam adimplência próxima de 84%. Após a operacionalização
dessas decisões judiciais, os demais agentes credores, ou seja,
aqueles que não possuem liminares relacionadas ao rateio da inadimplência,
perceberam adimplência próxima de 10%. A CCEE reforça que tem atuado
na esfera jurídica para garantir o tratamento isonômico de todos
os agentes e a aplicação das regras de comercialização. Ao mesmo
tempo, permanece aberta ao diálogo com os agentes e instituições
do setor para encontrar uma solução de consenso para a judicialização
no mercado. A operação, realizada pela CCEE, envolveu 7.612 agentes,
sendo 1.147 devedores e 6.465 credores. (CCEE - 07.02.2018)
<topo>
6
CCEE: Conta Bandeiras movimenta cerca de R$ 139 mi em dezembro
A CCEE finalizou
nesta quarta-feira a liquidação financeira referente à Conta Bandeiras.
A liquidação referente aos recursos de bandeiras tarifárias na contabilização
de dezembro de 2017 movimentou R$ 139.450.855,45. A operação considerou
o pagamento de 71 distribuidoras e permissionárias devedoras na
Conta no valor de R$ 102.402.390,53, e o pagamento do prêmio de
risco hidrológico no valor de R$ 33.557.615,03 aportados por dezesseis
agentes. Os recursos arrecadados foram repassados pela Conta Bandeiras
a 22 distribuidoras credoras, conforme estabelecido no Despacho
SGT/ANEEL nº 242/2018. Eventuais valores de inadimplência serão
inseridos na liquidação do mês subsequente. Mensalmente, a Aneel
define como deve se dar o rateio dos recursos arrecadados com a
cobrança das bandeiras tarifárias nas contas de luz e do prêmio
de risco hidrológico entre as concessionárias e permissionárias
de distribuição, sendo a CCEE responsável por essa Operacionalização.
(CCEE - 07.02.2018)
<topo>
7
Receitas de hidrelétricas em regime de cotas terá nova rodada de
debates
A diretoria
Aneel decidiu na última terça-feira, 6 de fevereiro, abrir a segunda
fase da Audiência Pública nº 16/2017, a fim de debater a metodologia
para inclusão de adicional de receita associada a melhorias na Receita
Anual de Geração das usinas hidrelétricas em regime de cotas que
tiveram suas concessões prorrogadas em função da Lei nº 12.783/2013.
No total, 35 usinas passarão por revisão da RAG em 1º de julho de
2018, além das usinas Rio dos Patos e Sobradinho, que passarão por
revisão de RAG em 1º de julho de 2019 e 9 de fevereiro de 2022,
respectivamente. A RAG é composta por custos operacionais, melhorias
e encargos setoriais. A RAG atual está calculada em R$ 47,58/MWh
e a proposta prevê elevar essa receita para R$ 52,71/MWh. Pelos
cálculos da agência reguladora, o efeito médio de aumento nas tarifas
dos consumidores finais estimado é de 0,52%. Segundo o relator do
processo, o diretor Tiago Correia, a transição para o regime de
cotas reduziu a disponibilidade de caixa das empresas para realização
de investimentos. A Aneel identificou deterioração na qualidade
do serviço prestado pelas usinas desde a entrada no regime de cotas,
associando, dentre outros fatores para essa queda, a falta de recursos
por parte das usinas para investir. (Agência Canal Energia - 07.02.2018)
<topo>
8
Agenda Setorial 2018 debate reformas e perspectivas
Estão abertas as inscrições para o Agenda Setorial 2018 - Reforma
Setorial e Perspectivas, que será realizado no próximo dia 22 de
março, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro. O
Agenda Setorial marca a abertura do calendário de eventos 2018 do
Grupo CanalEnergia. A edição deste ano tem por objetivo debater
sobre assuntos referentes ao planejamento, a regulação, a operação
e o mercado, junto aos órgãos da governança do setor Temas como
o balanço do período úmido, perspectivas de contratação, ajustes
setoriais, GSF, mercado livre, tarifa branca, meteorologia e clima
e evolução de preços não ficarão de fora. Para participar dos debates,
foram convidados nomes como Luiz Eduardo Barata, Diretor Geral do
ONS; Luiz Augusto Barroso, Presidente da EPE; João Carlos Mello,
Presidente da Thymos Energia; Rui Altieri, Presidente do Conselho
de Administração da CCEE; e Tiago Barros, diretor da Aneel. No dia
seguinte, acontece no mesmo local a nona edição do Workshop PSR/CanalEnergia,
onde a PSR apresenta, de forma sistematizada, uma análise das questões
mais relevantes para o momento atual do setor. (Agência Canal Energia
- 07.02.2018)
<topo>
9
Aneel: aprovada a unidade de PCH para operação comercial no MS
A Aneel
aprovou para operação comercial a unidade geradora UG1, de 14 MW,
da pequena central hidrelétrica Verde 4A, a partir de 7 de fevereiro,
mesma data da publicação do despacho do DOU. A usina está localizada
nos municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo, ambos no Mato
Grosso do Sul. Já a CGH Mario Fett, localizada em Joaçaba, Santa
Catarina, foi autorizada pela Aneel para operar em regime de testes
à unidade UG4, de 720 kW. (Agência Canal Energia - 07.02.2018)
<topo>
Empresas
1 Eletrobras: Valores
referentes à privatização entra em análise pelo TCU
O ministro do
TCU Vital do Rêgo pediu à área técnica do órgão que realize uma
auditoria no processo de privatização da Eletrobras. O objetivo
é verificar se o valor previsto de arrecadação para o Tesouro (R$
12,2 bilhões) é condizente diante do tamanho da empresa. O ministro
também quer saber se o tempo em que o governo pretende concluir
esse processo e as demais privatizações programadas para 2018 é
suficiente para que o TCU fiscalize adequadamente. O modelo de privatização
da Eletrobras, encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional, será
por meio de aumento de capital mediante subscrição pública de ações,
sem que a União acompanhe, sendo sua participação diluída ao ponto
de perder o controle. Dessa forma, a Eletrobras se tornaria uma
corporação sem controlador definido. O dinheiro arrecadado com a
capitalização deve ser dividido entre o Tesouro [cuja previsão colocada
no Orçamento é de R$ 12,2 bilhões], um fundo setorial e com a própria
Eletrobras. "Por óbvio, a estipulação de um valor mínimo de venda
depende de estudos técnicos e financeiros relacionados à atividade
da empresa, bem como a expectativa de lucro que ela pode gerar,
entre outros parâmetros. Contudo, minha assessoria levantou informações
contábeis da Eletrobras e apurou que, em 30/9/2017, a estatal possuía
R$ 171,35 bilhões a título de ativo total e R$ 46,83 bilhões de
patrimônio líquido", considerou o ministro, em comunicado apresentado
no plenário do TCU. (O Globo - 07.02.2018)
<topo>
2 Eletrobras:
José Carlos Aleluia, do DEM, deverá fazer alterações no texto da
PL de privatização referente ao Cepel
O deputado José
Carlos Aleluia deve fazer alterações na parte que trata do Cepel
no projeto de lei que privatiza a Eletrobras. Na última terça-feira,
6 de fevereiro, o diretor geral do Cepel, Marcio Szechtman, se reuniu
com o deputado. Na ocasião, o parlamentar disse que vai dar ao próprio
centro a oportunidade de apresentar uma proposta que posa ser inserida.
O PL apresentado pelo governo assegura que o Cepel será mantido
por quatro anos após a privatização. Aleluia considera que o texto
não é satisfatório quando trata do setor de pesquisa e antecipou
que vai apresentar uma alteração significativa no tema. Segundo
ele, o que há no PL não é satisfatório quando trata do setor de
pesquisa e não se pode ignorar a importância de termos no Brasil
um centro de pesquisa de excelência que contribua para o desenvolvimento
tecnológico do setor elétrico. (Agência Canal Energia - 07.02.2018)
<topo>
3 CPFL Energia: Projeção de crescimento para áreas não reguladas
no mercado livre
As áreas não
reguladas da CPFL Energia [eficiência energética, geração distribuída
e comercialização de energia no mercado livre] respondem hoje por
cerca de 6% do resultado antes de lucros, impostos, depreciação
e amortização da companhia, mas a tendência é de um forte crescimento,
disse Fabiana Avellar, Gerente de Inteligência de Mercado da empresa.
Segundo Fabiana, a ideia da companhia é estar posicionada para capturar
as oportunidades que o desenvolvimento tecnológico vai oferecer
no futuro. Na área de comercialização de energia, a expectativa
é de estabilidade no faturamento neste ano, devido ao crescimento
acelerado nos últimos anos. Segundo Daniel Marrocos, presidente
da CPFL Brasil as rodadas do mecanismo de compensação de sobras
e déficits permitiram que contratos de energia incentivada do mercado
regulado migrassem para o livre, dando um fôlego extra para a migração
dos consumidores especiais. Além disso, ele vê um potencial de crescimento
de 5% no consumo resultante de novos clientes, chegando a um total
de até 10% no ano. Na parte de distribuição, o ideal é haver uma
gestão com remuneração adequada. Na área de eficiência energética
e geração distribuída, a CPFL atua com clientes de baixa tensão
por meio da empresa Envo, e também mira crescer com clientes grandes
com a CPFL Eficiência. (Valor Econômico - 07.02.2018)
<topo>
4 CPFL Eficiência: oportunidades de projetos de
eficiência e geração distribuída hoje em terminais portuários e
shoppings
Para Pablo Becker, diretor-executivo da CPFL Eficiência e da Envo,
há muitas oportunidades de projetos de eficiência e geração distribuída
hoje em terminais portuários e shoppings, que já estão negociando
com a companhia. Segundo ele, como clientes menores não conseguem
emitir dívida, a própria CPFL faz isso, aproveitando de sua boa
qualidade de crédito no mercado, e financia os projetos. Enquanto
os grandes consumidores têm um atendimento diferenciado para suas
necessidades, a tendência é que a companhia passe a oferecer produtos
mais padronizados para os de menor demanda, o que ajuda a reduzir
os custos. Outra questão que ajuda a baixar os custos é o uso da
tecnologia, que permite o atendimento remoto aos clientes, com monitoramento
das plantas de geração distribuída, por exemplo. (Valor Econômico
- 07.02.2018)
<topo>
5 Celesc: Aumento no consumo em 6,2% na área de
concessão no último semestre de 2017
O consumo total
de energia na área de concessão da elétrica catarinense Celesc,
somados mercado regulado e livre, cresceu 6,2 por cento no quarto
trimestre de 2017, na comparação com o ano anterior, para 5.902,2
GWh, informou a companhia em comunicado nesta quarta-feira. No acumulado
do ano de 2017, o consumo foi de 23.991 GWh, avanço de 4,5 por cento
sobre 2016. Todos os segmentos apresentaram crescimento, com destaque
para o rural, com alta de 7,4 por cento, e o industrial [+5,7 por
cento]. Conforme a empresa, o mercado cativo apresentou expansão
de 1,9 por cento no último trimestre de 2017, com consumo total
de 3.785 GWh. No fechado de 2017, contudo, houve recuo de 3,8 por
cento, para 15.603 GWh. Já a demanda dos consumidores livres na
região da Celesc cresceu fortemente, com alta de 24,6 por cento
no ano, para 8.376 GWh. No quatro trimestre a expansão desses consumidores,
que negociam contratos diretamente com geradores e comercializadoras,
foi de 14,7 por cento, para 2.114 GWh. (Reuters - 07.02.2018)
<topo>
6 Energisa MS:
Revisão tarifária será discutida amanhã em audiência pública
A Aneel realiza
nesta quinta-feira, 08/02, sessão presencial da audiência pública
que discute a Quarta Revisão Tarifária Periódica da concessionária
Energisa Mato Grosso do Sul (EMS), a vigorar a partir de 8 de abril
de 2018. A sessão será realizada em Campo Grande no Auditório do
SEBRAE, localizado na Av. Mato Grosso, 1661, Centro, a partir das
14h. Os valores submetidos à audiência pela ANEEL consistem em uma
proposta preliminar de 8,41% na conta dos consumidores residenciais
(B1) da Energisa Mato Grosso do Sul. Para as indústrias, a proposta
é de reajuste de 11,82%. Os índices finais somente serão conhecidos
quando o assunto for deliberado pela Diretoria da Agência em Reunião
Pública Ordinária. Haverá sessão presencial para discutir o assunto
no dia 8/2/18, em Campo Grande, em local e horário a serem divulgados
pela Agência. A revisão tarifária está prevista nos contratos de
concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com
base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para
a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas
efetivamente reconhecidas pela ANEEL. A audiência também discutirá
a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade
DEC e FEC dos conjuntos da EMS estipulados para o período de 2019
a 2023. (Aneel - 07.02.2018)
<topo>
7 Eneva: Liquidação
de dívidas da Itaqui é antecipada
A Eneva informou
que sua controlada, Itaqui Geração de Energia, realizou a liquidação
antecipada do saldo devedor atualizado das parcelas de seu contrato
de financiamento junto aos bancos Votorantim e Bradesco. Esses acordos
referem-se ao repasse de recursos do BNDES no valor total de R$
306,8 milhões (R$ 156,6 milhões ao custo de TJLP acrescido de 4,8%
ao ano e R$ 150,2 milhões ao custo de IPCA acrescido de 12,1% ao
ano). De acordo com fato relevante publicado no site da CVM na última
terça-feira, 06 /02, a empresa apontou que parte dos recursos para
a quitação da dívida de Itaqui são oriundos do desembolso de R$
162,3 milhões relativos à segunda tranche da 2ª emissão de debêntures
simples, não conversíveis em ações, para distribuição com esforços
restritos de colocação, com custo de 100% do CDI acrescido de 2,95%
ao ano e vencimento em 05 de dezembro de 2024 de Parnaíba III Geração
de Energia. Essas Debêntures serão amortizadas em 12 parcelas semestrais
consecutivas, a partir de junho de 2019. (Agência Canal Energia
- 07.02.2018)
<topo>
8 CPFL Paulista: Investimento de R$435 mil em equipamentos
de geração modernos
A CPFL Paulista
investiu R$ 435 mil na troca dos equipamentos de bombeamento e tratamento
de água do Sistema Autônomo de Água e Esgoto de Amparo (SP). A substituição
por modelos novos e mais eficientes proporcionará uma economia de
187,36 MWh ao ano, energia suficiente para abastecer 78 residências
com o consumo de 200 KWh/mês. A iniciativa, financiada com recursos
do Programa de Eficiência Energética da Aneel, prevê a substituição
de bombas mais antigas por equipamentos mais novos e de alto rendimento.
O projeto, que prevê uma redução de demanda de 70,67 kW no horário
de ponta, irá beneficiar toda a população de Amparo, que hoje está
em torno de 69 mil habitantes. Com a diminuição do consumo de energia
elétrica, o projeto também contribui para o meio ambiente, pois,
somente com a troca dos equipamentos, é possível evitar a emissão
de 13 toneladas de CO2. De acordo com o gerente de Eficiência Energética
da CPFL Energia, Felipe Henrique Zaia, a missão da CPFL, como empresa
que tem a sustentabilidade como um de seus princípios, é promover
o consumo inteligente e eficiente de energia. Segundo ele, por este
motivo ela desenvolve projetos e obras de eficiência energética
como este, que ajudam a disseminar a cultura do consumo racional
em toda a sua área de atuação. (Agência Canal Energia - 07.02.2018)
<topo>
9 EDP Brasil: Anunciado novo Diretor de Comercialização e Gestão
de Clientes
A EDP Brasil
anunciou o nome do novo Diretor de Comercialização e Gestão de Clientes.
Pedro Kurbhi será responsável pelas equipes da mesa de operações,
comercialização com grandes clientes e comercialização varejista.
Sua gestão será baseada nos pilares de relacionamento com o mercado,
inovação e satisfação dos clientes finais. "É um grande privilégio
liderar as operações da comercializadora e acompanhar a sua evolução
nos últimos anos", afirmou Kurbhi. "Em 2017 o volume de energia
comercializada totalizou 17.804 GWh no ano e 5.825 GWh no 4° trimestre,
aumento de 37,2% e de 45% respectivamente. Nossa meta para 2018
é manter o crescimento consistente da Comercialização", completou.
(Agência Canal Energia - 07.02.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste apresentaram crescimento de 0,4% nos níveis
em relação ao dia anterior e se encontram com 32,8% da capacidade,
segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 6 de fevereiro.
A energia armazenada está em 66.686 MW mês e a energia afluente
em 79% da MLT. Furnas trabalha com 22,66% da capacidade e a usina
Serra da Mesa, com 12,11%. Na região Norte os níveis aumentaram
consideravelmente em 1,7%, deixando os reservatórios com 37,7% da
capacidade. A energia armazenada chegou a 5.674 MW mês e a ENA ficou
em 58% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 60,9% da capacidade.
O Nordeste do país registrou elevação de 0,2% nos níveis e os reservatórios
se encontram com 18,6% da capacidade. A energia armazenada ficou
em 9.653 MW mês no dia e a energia afluente está em 29% da média
de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho
apresenta 14,11% da sua capacidade. Já no submercado Sul não houve
alterações nos níveis, e os reservatórios operam com 83,3% da capacidade.
A energia armazenada no dia ficou em 16.748 MW mês e a energia afluente
está em 128% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 73,45% da
capacidade. (Agência Canal Energia - 07.02.2018)
<topo>
2
CMSE: Armazenamento esperado para fevereiro subsistemas do SIN
O mês de
janeiro encerrou com chuvas inferiores à média histórica para o
período na maior parte do Brasil, e a energia armazenada nos reservatórios
equivalentes ficou em 31,3% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste,
81,9% no Sul, 17,8% no Nordeste e 32,3% no norte do país. O armazenamento
esperado para o fim de fevereiro é de 39,9% (SE/CO), 78,8% (Sul),
23,7% (NE) e 49,1% (Norte), baixo para essa época do ano em três
dos quatro subsistemas elétricos. Os números foram apresentados
na reunião mensal do CME, realizada no MME nesta quarta-feira, 7
de fevereiro. Segundo o CMSE, o risco de qualquer déficit de energia
esse ano 2018 é 0,3% no Sudeste/Centro-Oeste e de 0,1% no Nordeste
consideradas as simulações do programa computacional Newave. Pela
média histórica de vazões, o risco de faltar energia nos dois subsistemas
até dezembro é de 0%. Em fevereiro, a previsão para os próximos
sete dias é de volumes maiores nas bacias dos rios São Francisco,
Tocantins e Xingu,que podem ficar pouco acima da média. No Sul e
na bacia do rio Paranapanema deve chover abaixo dos valores médios,
e nas bacias dos rios Grande, Paranaíba e Madeira as precipitações
devem ficar na média. Na semana seguinte as chuvas devem ser inferiores
aos valores históricos no São Francisco e Tocantins, e próximo da
media nas demais bacias do SIN. (Agência Canal Energia - 07.02.2018)
<topo>
3
CMSE: Chuvas esperadas para janeiro ficam abaixo da média histórica
na maior parte do país
As chuvas
em janeiro, aguardadas pelo setor elétrico para ajudar na reposição
do nível dos reservatórios das hidrelétricas, foram inferiores à
média histórica na maior parte do país, informou ontem o CMSE. As
informações, apresentadas em reunião do comitê, indicaram que somente
a região Sul registrou precipitações acima da média. Ao avaliar
as condições de suprimento elétrico do país, o CMSE observa o comportamento
das chuvas que abastecem os reservatórios, em termos de ENA bruta.
Em janeiro, o setor registrou os percentuais de 96% no Sudeste/Centro-Oeste,
191% no Sul, 36% no Nordeste e 62% no Norte. Com as chuvas de janeiro,
o nível dos reservatórios das hidrelétricas atingiu os valores de
31,3% (Sudeste/Centro-Oeste), 81,9% (Sul), 17,8% (Nordeste) e 32,3%
(Norte). Os valores esperados no fim de fevereiro são 39,9% no Sudeste/Centro-Oeste,
78,8% no Sul, 23,7% no Nordeste e 49,1% no Norte. O risco de déficit
de energia no sistema elétrico em 2018 é de 0,3% para o subsistema
do Sudeste/Centro-Oeste e 0,1% para Nordeste. (Valor Econômico -
08.02.2018)
<topo>
4
Ocorrência em SE da Chesf interrompe 162 MW de carga no Sul da Bahia
O desligamento
automático às 18h23min dos barramentos de 138 kV e 230 kV da SE
Eunápolis, de propriedade da Chesf, ocorrido na última terça-feira,
6 de fevereiro, na Bahia, levou a interrupção de 162 MW de carga
da Coelba, em Eunápolis. A cidade fica localizada na região Sul
do estado. De acordo com o ONS, a normalização foi iniciada às 18h38min
e terminou às 18h43min. (Agência Canal Energia - 07.02.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1
Paraná: Microgeradores terão consórcio para geração de energia solar
O governador
do Paraná, Beto Richa, reuniu-se com a representante da Companhia
Aeroespacial Chinesa, Flora Wei; o presidente da FAAD Consultoria
e Planejamento, Fernando Augusto Filho; e o prefeito de Palmeira,
Edir Havrechaki, para discutir a viabilidade de instalação de três
usinas fotovoltaicas no município de Palmeira, nos Campos Gerais.
O investimento privado inicial da primeira usina será de US$ 8 mi,
com a geração de 200 empregos diretos. O Paraná será o primeiro
estado a abrigar o modelo de consórcio de empresas e Mini GD, onde
cada pessoa pode produzir sua própria energia. As usinas aproveitarão
a luz solar para converter em energia elétrica a ser comercializada
com empresas interessadas, distribuída pela Copel. Durante o encontro,
Richa destacou a importância de incentivar esse modelo energético
para o meio ambiente e para suprir a demanda crescente de energia.
O Grupo conta com empresários chineses e alemães intermediados pela
FAAD Consultoria e Planejamento. Para o prefeito Edir Havrechaki,
a instalação de uma empresa deste porte significa um avanço para
a economia do município. A usina será instalada em terreno de 113
mil m², cedido pela prefeitura, e produzirá até 7.3 MW de energia
em períodos de 8 a 12 horas de funcionamento. A energia produzida
pelos painéis solares atenderá exclusivamente as indústrias do Paraná.
Essa será a primeira usina de um projeto de construção de outras
duas, e ao longo de 2 anos espera-se um investimento de US$ 300
milhões, com a criação de 450 empregos ao final do projeto. (Ambiente
Energia - 07.02.2018)
<topo>
2
Bolívia: Brasil aposta nas energias renováveis para crescer
Apesar de
ter grandes reservas de hidrocarbonetos e emergir lentamente da
recessão, o Brasil se concentra no crescimento do seu setor de energia
e nas energias renováveis como a chave de sua estratégia e tenta
atrair investidores através de projetos mais ecológicos de energia.
A Câmara boliviana de hidrocarbonetos e energia (CBHE) em seu relatório
sobre o Brasil e seu compromisso com as energias verdes, destaca
que o Brasil, o principal comprador de gás na Bolívia, sai da pior
recessão de sua história e busca atrair investidores para o setor
de energia, não só para a exploração de hidrocarbonetos, mas também
para projetos de energia ecológica. A revista Petróleo y Gas afirma
que, de acordo com a Agência Internacional de Energia, o Brasil
injetou 9 GWTTS de capacidade de energia renovável, um aumento de
43% em relação a 2015. "Este é um feito impressionante considerando
os problemas econômicos no Brasil que levou ao cancelamento de leilões
de projetos renováveis e contratos de compra de energia (PPA) no
último ano, questionando o financiamento desses projetos", cita.
(Bolívia - Pagina Siete - 08.02.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Aneel: discussão sobre contratação
de térmicas no Amazonas
A Aneel abriu
audiência pública para discutir com os agentes e a sociedade a contração
de geração termelétrica para o atendimento da região de Manaus,
de responsabilidade da Amazonas Geração e Transmissão de Energia.
A Portaria do MME nº 492, de 19 de dezembro de 2017, reconheceu
a necessidade de contratação de nova capacidade em locais eletricamente
equivalentes aos das atuais usinas de Flores e Iranduba. Conforme
a portaria a Aneel é responsável por regulamentar essa nova contratação.
A proposta em audiência pública apresenta os requisitos técnicos
e financeiros para essa operação, como a exigência de testes operativos
e a adoção de valores de referência para o preço do combustível
conforme critérios já conhecidos e regulados pela Aneel. (Agência
Canal Energia - 07.02.2018)
<topo>
2 Aprovado
o CVU de Angra I
A Aneel aprovou
na última terça-feira, 6 de fevereiro, a aplicação do CVU de R$
31,71/MWh para a Usina Nuclear de Angra I. O despacho com a aprovação
foi publicado no DOU. O valor deverá ser aplicado pelo ONS a partir
da publicação. (Agência Canal Energia - 07.02.2018)
<topo>
Grandes Consumidores
1 Makro: Varejista investe R$ 60 mi em iluminação em projeto de eficiência
energética e prevê consumo de 55%
A Makro
está finalizando um investimento de R$ 60 milhões em um projeto
de eficiência energética para obter uma economia de até 55% no consumo
de energia, em todas as suas lojas, o correspondente a 17,5 mil
megawatts-hora por ano. Em parceria com a EDP, a rede varejista
vem modificando o sistema de iluminação de suas unidades e espera,
com isso, diminuir os custos com eletricidade e também reduzir suas
emissões. Pelos cálculos das empresas, mais de 1.431 toneladas de
CO2 deixarão de ser lançadas na atmosfera por ano, o que corresponderia
ao plantio de 11 mil árvores. (O Estado de São Paulo - 08.02.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 Copom: Selic é reduzida para 6,75%
a.a. em decisão unânime
O Comitê de
Política Monetária (Copom) cortou a taxa básica de juros, a Selic
em 0,25 ponto, para 6,75% ao ano, nova mínima histórica, e sinalizou,
em comunicado, que, neste momento, enxerga como mais adequada a
interrupção do processo de flexibilização na reunião de março. O
Copom ponderou, que essa avaliação pode mudar, levando a uma queda
adicional da Selic, caso haja mudanças na evolução do cenário básico
e do balanço de riscos. A decisão foi unânime e veio em linha com
a expectativa do mercado. Pesquisa feita pelo Valor com 47 especialistas,
mostrou 43 deles trabalhando com corte de 0,25 ponto. A ata da reunião
será divulgada na quinta-feira, dia 15, às 8 horas. O Copom também
manteve a avaliação de que a conjuntura econômica prescreve política
monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa
estrutural. E enfatizou que o processo de reformas e ajustes necessários
na economia brasileira contribui para a queda da sua taxa de juros
estrutural. (Valor Econômico - 07.02.2018)
<topo>
2 IPCA: Bandeira verde compensou alta
de alimentos em janeiro
O Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,29% em janeiro, após
avançar 0,44% um mês antes, de acordo com o IBGE. É o menor IPCA
para janeiro desde a criação do Plano Real, em 1994. Em janeiro
de 2017, o índice de preços havia subido 0,38%. Em 12 meses, o IPCA
registrou alta de 2,86%, após marcar 2,95% nos 12 meses antecedentes.
Depois de três meses com classificação vermelha, a Aneel reduziu
a bandeira tarifária da conta de luz em janeiro para verde, sem
cobrança extra. Com isso, a energia elétrica residencial ficou 4,73%
mais barata no mês, de acordo com o IBGE. Desta forma, a energia
elétrica retirou sozinha 0,17 ponto percentual da inflação do primeiro
mês de 2018. (Valor Econômico - 08.02.2018)
<topo>
3 FGV: IGP-M aumenta 0,16% na primeira medição de fevereiro
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aumentou 0,16% na primeira
leitura de fevereiro, depois de avançar 0,75% em mesmo intervalo
do mês anterior. Os dados são da FGV. Com peso de 60% no IGP-M,
o IPA subiu 0,05% na parcial de fevereiro, seguindo alta de 1,03%
um mês antes. Com peso de 30%, o IPC teve alta de 0,40%, no primeiro
decêndio de fevereiro, superando o aumento de 0,30% de período correspondente
do mês anterior. Com os 10% restantes, o INCC passou de elevação
de 0,14% na medição inicial de janeiro para 0,25% em mesmo período
de fevereiro. (Valor Econômico - 08.02.2018)
<topo>
4 IPC-S tem alta de 0,70% na primeira prévia de
fevereiro
O Índice de
Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,70% na primeira prévia
de fevereiro, depois de avançar 0,69% no fim do primeiro mês de
2018. Das oito classes de despesa componentes do índice, subiram
mais entre uma pesquisa e outra Transportes (1,12% para 1,40%),
Despesas diversas (0,14% para 0,20%) e Vestuário (0,34% para 0,39%).
(Valor Econômico - 08.02.2018)
<topo>
5 BC: IC-Br aponta alta nos preços de commodities
As matérias-primas
que têm influência sobre a inflação apresentaram alta de 0,92% em
janeiro, após retração de 0,87% em dezembro. Os dados são apurados
pelo BC. Em 12 meses, o Índice de Commodities Brasil (IC-Br) tem
alta de 3,61%. O indicador é construído partindo dos preços das
commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertido para reais.
Seu equivalente internacional, o "Commodity Research Bureau" (CRB),
mostrou variação negativa de 0,49% em janeiro. Entre os três subgrupos
que compõem o IC-Br, o de commodities agropecuárias (carne de boi,
carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, arroz,
café, suco de laranja e cacau) mostrou baixa de 0,65% do mês, vindo
de que da 1,72%. Em 12 meses esses preços recuam 2,97%. O preço
das commodities metálicas (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho,
zinco, chumbo, níquel, ouro e prata) subiu 3,3% no mês passado,
após valorização de 0,47% em dezembro. A alta em 12 meses é de 15,17%.
As energéticas subiram 3,59%, após elevação de 0,51% em dezembro.
Em 12 meses, os preços sobem 15,7%. (Valor Econômico - 08.02.2018)
<topo>
6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 07 sendo negociado a R$3,2756, com variação
de +0,74% em relação ao início do dia. Hoje (08) começou sendo negociado
a R$3,2787 - com variação de +0,09% em relação ao fechamento do
dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado
às 11h15 no valor de R$3,2673, variando -0,35% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 07.02.2018 e 08.02.2018)
<topo>
Internacional
1 Argentina: Jujuy
converterá em energia solar o sistema elétrico de cinco cidades
Seis parques
solares serão construídos em três comunidades da Puna Jujeña e outras
duas na região de Yungas (na Argentina), com base em um acordo assinado
entre o governo de Jujuy e a concessionária de serviços elétricos
da província. O acordo envolverá uma transformação tecnológica para
o sistema fotovoltaico que resultará em uma redução de custos para
o fornecimento de energia, substituindo as formas tradicionais e
dispendiosas de obtê-lo em populações isoladas de centros urbanos
e redes de distribuição centrais. O objetivo da execução das obras
é a reconversão do sistema de energia dispersa na província, que
atualmente cobre um total de 13 cidades, conforme explicado pelo
governador Gerardo Morales, ao presidir a apresentação do novo projeto.
O governador disse que o compromisso assumido pela Argentina estabelece
que até o final de 2018, oito por cento da produção de energia é
renovável com um objetivo de 25 por cento até 2025. (Inversor Energetico
- Argentina - 07.02.2018)
<topo>
2 Bolívia: Banco
Central cede prédio para pesquisa em tecnologia nuclear
O Senado boliviano
sancionou o projeto de lei que aprova a transferência de terras
do Banco Central da Bolívia (BCB) a favor da Agência Boliviana de
Energia Nuclear (ABEN) para a construção do Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento em Tecnologia Nuclear (CIDTN). Tem uma área de 15
hectares e está localizado na área de Parco Pata, no Distrito 8
da cidade de El Alto. De acordo com um comunicado de imprensa da
Câmara dos Senadores, a cessão da terra faz parte do acordo assinado
entre o governo boliviano e a Rússia sobre a cooperação na construção
do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Nuclear em
território boliviano, ratificado por Lei 788 de 28 de março de 2016.
A implementação e construção do Centro de Pesquisa Nuclear implica
um dos projetos mais ambiciosos do Governo e de maior importância
para a cidade de Altea, afirmou o presidente da Federação dos Conselhos
de Vizinhança (Fejuve), Sandro Ramírez. (Bolívia - Cambio - 08.02.2018)
<topo>
3 EUA: Setor de energia solar perde quase 10mil
postos de trabalho em 2017
O setor de energia
solar dos EUA perdeu quase 10 mil postos de trabalho em 2017. De
acordo com relatório da organização sem fins lucrativos The Solar
Foundation, Estados como Califórnia e Massaschusetts tiveram a maior
perda. Foi a primeira vez que o nível de emprego no setor diminuiu
desde 2010, quando a Solar Foundation começou a analisar dados na
área. Em todo os EUA, o nível de emprego caiu 3,8% para 250.271
postos de trabalho em 2017, contra 260.077 postos em 2016. Quedas
em instalações solares para residências e empresas, assim como tarifas
a painéis solares importados são responsáveis pela queda, diz o
relatório. (Valor Econômico - 08.02.2018)
<topo>
4 A companhia elétrica de Colau começa a operar
A empresa de comercialização elétrica
da Câmara Municipal de Barcelona começou a operar em 1º de fevereiro
e, por enquanto, gerencia 45 MW gerado pelo próprio Consistório,
graças à instalação de painéis fotovoltaicos em pérgulas e edifícios
oficial. A empresa pública foi nomeada como Barcelona Energía e,
no momento, só gerencia a energia elétrica que produzem, embora
o objetivo seja que em julho, tanto os edifícios municipais quanto
a iluminação pública da cidade, deixem de confiar em eletricidade
tradicional. O Conselho da Cidade de Barcelona atualmente administra
e opera 41 plantas fotovoltaicas localizadas nos prédios da prefeitura,
a planta de avaliação de energia de Sant Adrià del Besos e a instalação
de recuperação de energia de biogás no aterro Garraf. A previsão
é que, até o final do ano, até 20.000 famílias poderão contratar
o Consistório para a eletricidade produzida ou comprada pela administração
local. O limite de 20.000 casas é devido ao fato de que as leis
de concorrência impedem uma empresa pública de atender a mais de
20% dos clientes privados. Eloi Badia, conselheiro da Presidência,
salientou ontem a importância de recuperar a gestão pública da energia:
"É um serviço básico e os interesses de alguns não podem prevalecer
sobre o interesse geral". (El País - Espanha - 07.02.2018)
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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