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IFE: nº 4.492 - 07 de fevereiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL
dá início ao Projeto de P&D "Instrumentalização e Sistematização
da Capacitação para Conselhos de Consumidores"
2 GESEL: workshop internacional "Desenhos de Mercado
Atacadista de Energia Elétrica"
3 Operação da usina Sinop é adiada pela Aneel
4 Aneel: sistema de notificação eletrônica em processos
5 CAE analisa estímulo a investimento em eficiência
energética
Empresas
1
Privatização da Eletrobras entra na mira do Tribunal de Contas da
União (TCU)
2 Rodrigo Maia cria comissão especial para discutir
privatização da Eletrobras
3 PL da privatização da Eletrobras deverá ser modificado,
em decorrência da avaliação de impacto regional
4 Eletrobras: Objetivando arrecadação de R$88,5mi,
estatal realiza venda de ações da Energisa MT
5 CEE: Grupo chinês estuda ampliar investimentos
em linhas de transmissão e construção de fábrica
6 CEE Power: fábrica no Brasil para produzir equipamentos
de média tensão
7 Copel GT: Operação de nova linha de transmissão
é antecipada
8 Aprovados os projetos da Celpa e Cemar como prioritários
Leilões
1
Empreendedor eólico é habilitado no leilão A-6
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 PLC 107/2017 disciplina uso de iluminação noturna
em estabelecimentos comerciais
Energias
Renováveis
1
CEEE: Previsão é de até março ter modelagem para vender complexo
eólico
2 PSR: Estudos feitos para o Chile podem ajudar
Brasil na inserção de renováveis
3 Solares em São Paulo e Bahia liberadas para operação
comercial
4 AES
Tietê e Mackenzie acertam usina solar de R$ 3,5 mi e ações de eficiência
energética
Gás
e Termelétricas
1 Transferência do complexo termelétrico Jorge Lacerda é autorizada
pela Aneel
2 Audiência discute contratação de termelétricas no Amazonas
3 Comgás conecta município de Mococa à rede
4 Wärtsilä prorroga O&M de térmica em Manaus por sete anos
Economia Brasileira
1 Despesa do governo federal crescerá mais que o PIB neste ano
2 BC: Poupança registra saque de R$ 5,2 bi em janeiro
3 Copom termina segunda etapa do primeiro dia de reunião
4 FGV: IPC-C1 sobe 0,5% em janeiro
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: Santa Fe atinge um recorde no consumo de energia elétrica
2 Bolívia: Peru e Paraguai como potenciais mercados pro GNL
3 Portugal: Efacec inaugura unidade de mobilidade elétrica
4 Espanha: Graças, em parte, ao autoconsumo, o fotovoltaico
espanhol avança com a instalação de 135 MW em 2017
5 ARIAE cria a escola Íbero-Americana de regulação
6 Tesla inicia a fabricação de painéis solares em formato de
telhas
7 China: Projeto de rodovia que gera sua própria eletricidade
Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL dá início ao Projeto de P&D "Instrumentalização e Sistematização
da Capacitação para Conselhos de Consumidores"
Em
reunião na sede da EDP Regional São José dos Campos, foi feita a
apresentação inicial de um novo projeto de P&D, parceria da empresa
com o GESEL, intitulado "Instrumentalização e Sistematização da
Capacitação para Conselhos de Consumidores". O problema central
do estudo está associado à ampliação da representatividade dos Conselhos
de Consumidores diante dos próprios consumidores, das empresas Distribuidoras
e da Agência Reguladora, diante de um ambiente de profundas modificações
técnicas, regulatórias e comportamentais da sociedade. O objetivo
geral é o de estudar e propor as bases de atuação protagonista dos
Conselhos de Consumidores, considerando as mudanças dos mecanismos
de relacionamento da sociedade, a democracia participativa dos CC
e as tendências de transformações do setor elétrico. (GESEL-IE-UFRJ
- 07.02.2018)
<topo>
2
GESEL: workshop internacional "Desenhos de Mercado Atacadista de
Energia Elétrica"
Dentro dos
marcos do Acordo de Cooperação Acadêmica firmado entre o Gesel-UFRJ
e português ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade
de Lisboa), será realizado no dia 9 de fevereiro, na capital portuguesa,
o workshop "Desenhos de Mercado Atacadista de Energia Elétrica".
A justificativa central do evento está relacionada ao fato de que,
na União Europeia, o crescimento da geração de fontes renováveis
não controláveis introduziu uma série de problemas na formação de
preços, tais como: má sinalização econômica dos preços de curto
prazo, necessidade de remuneração da capacidade de centrais com
geração controlável e necessidade de intensificação das trocas de
energia a grandes distâncias. No caso específico do mercado atacadista
brasileiro há a necessidade de aperfeiçoar o modelo de comercialização
face aos problemas de liquidação e de garantias financeiras. Estes
problemas indicam a necessidade de revisitar os desenhos de mercado
atacadista, para garantir os ingentes investimentos de longo prazo
e o equilíbrio entre a procura e a oferta de energia elétrica, decisivos
e fundamentais para o desenvolvimento econômico e social da sociedade
moderna. Nestes termos, o objetivo do workshop é o de recolher visões
e análises de especialistas de Portugal e do Brasil sobre a infraestrutura
de comercialização de energia financeiramente robusta e os fluxos
de caixa dos agentes mais previsíveis. O workshop é organizado em
conjunto pelo ISEG e GESEL, e tem o patrocínio da EDP. Para ter
acesso à programação, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 07.02.2018)
<topo>
3
Operação da usina Sinop é adiada pela Aneel
A Aneel
aceitou nesta terça-feira as justificativas da concessionária da
hidrelétrica Sinop, no rio Teles Pires, em Mato Grosso, e adiou
o início da operação comercial da usina para dezembro deste ano.
A geração de energia elétrica pela primeira turbina do empreendimento
estava prevista para o mês passado. A decisão, tomada pela diretoria
da Aneel, considera que os empreendedores não podem ser responsabilizados
pela demora da Sema do Mato Grosso na liberação de licença ambiental.
A concessionária Sinop Energia, constituída para construir e operar
o projeto por 35 anos, alegou que o atraso inviabilizou o suprimento
de vegetação em período seco do ano - trabalho não pôde ser realizado
no período chuvoso. Ao aceitar as justificativas, a Aneel deslocou
o cronograma de implantação de Sinop em 11 meses. A concessionária
havia solicitado 12 meses de prazo adicional. Não foi alterado o
prazo final de suprimento de energia, que será encerrado ao final
de 35 anos de concessão contados a partir do ano de realização do
leilão (2013). Ao adequar o cronograma de obras, a Sinop Energia
não sofrerá penalidade relacionada à obrigação de suprimento das
distribuidoras que contrataram energia no período de atraso. A agência
considera que parte dos contratos de fornecimento já havia sido
repactuada por interesse das próprias distribuidoras que registram
sobras de energia contratada, por causa de queda na demanda. (Valor
Econômico - 06.02.2018)
<topo>
4
Aneel: sistema de notificação eletrônica em processos
A Aneel aprovou
a adoção de um sistema de notificação eletrônica de empresas e demais
interessados nos processos em andamento na autarquia. Para isso,
será montado um cadastro completo com informações de agentes setoriais,
desde pessoas físicas a empresas de todos os segmentos e instituições
do setor elétrico. O sistema será aplicado 90 dias após a publicação
da norma da agência. Depois disso, as empresas terão 60 dias para
atualizarem as informações. A ideia é concentrar todos os dados
cadastrais usados nos processos da Aneel, eliminando, assim, a utilização
de diferentes bancos de dados. A notificação eletrônica entrou em
audiência pública em setembro daquele ano. Ela estará vinculada
ao cadastro de agentes e empresas contratadas pela autarquia, que
servirá tanto para notificar quanto para armazenar informações setoriais.
(Agência CanalEnergia - 06.02.2018)
<topo>
5
CAE analisa estímulo a investimento em eficiência energética
Está em tramitação
na CAE projeto que exclui da apuração da dívida de estados e municípios
os financiamentos para aumentar a eficiência energética, preferencialmente
os que visem usar energia solar, eólica e de biomassa. Apresentada
pelo ex-senador Walter Pinheiro, a proposta recebeu voto favorável
do relator, Valdir Raupp (PMDB-PE). O PRS 72/2013 estabelece que
essas operações não sejam computadas na apuração do total devido
pelos entes federados prevista na Resolução do Senado 43/2001, que
impede a contratação de novos empréstimos caso o estado ou município
atinja ou ultrapasse o limite que ela determina. Pela resolução,
a dívida total não pode ser maior que 16% da receita corrente líquida
e o valor gasto com amortizações, juros e demais encargos da dívida
consolidada não pode exceder 11,5% da receita corrente líquida.
A norma ainda estabelece que a relação entre o montante da dívida
líquida dos estados e a receita corrente líquida é de no máximo
2. No caso dos municípios, o limite máximo é de 1,2. O autor argumenta
que a exceção se justifica não apenas para beneficiar as cidades,
atraindo mais turistas, favorecendo o comércio e o lazer e também
proporcionando maior segurança, mas também porque geraria grande
economia, já que as atuais lâmpadas de sódio ou mercúrio seriam
substituídas pelas modernas lâmpadas de LED. Raupp lembra que a
legislação já admite exceções na apuração das dívidas: os empréstimos
com a União para financiar a melhoria da gestão fiscal, financeira
e patrimonial e o Programa Reluz, as dívidas junto ao BNDES e as
operações com a União para ajuste fiscal dos estados e o refinanciamento
de dívidas municipais não são somadas para efeito de apuração do
limite de endividamento. (Agência Senado - 06.02.2018)
<topo>
Empresas
1 Privatização da
Eletrobras entra na mira do Tribunal de Contas da União (TCU)
A resistência
política de parlamentares contra a venda da Eletrobras chegou ao
TCU, braço do Congresso que, nesta quarta, deve criar auditoria
especial para verificar possíveis irregularidades na venda da estatal
e nos demais projetos de concessão de Michel Temer. O pedido será
apresentado pelo ministro Vital do Rego, que levantou dúvidas sobre
o modelo de privatização da estatal de energia. Em seu comunicado
aos demais ministros, ele considera que o lance mínimo de R$ 12
bilhões pode não refletir a realidade da empresa, que tem R$ 171
bilhões em ativos e um patrimônio de cerca de R$ 47 bilhões. Por
isso, Rego pedirá ainda que a Secex (Secretaria de Controle Externo)
do TCU apresente, em um mês, um plano de ação para fiscalizar as
desestatizações deste ano anunciadas por Temer. Além da Eletrobras,
o Congresso também terá de avaliar uma medida provisória que trata
da venda de seis distribuidoras hoje sob controle da estatal. O
assunto está atrelado à venda da Eletrobras. Há ainda discussões
sobre como ficarão os contratos de fornecimento de combustível para
regiões Norte e Nordeste e a revitalização do rio São Francisco.
Esses tópicos interessam aos políticos que têm nessas áreas seus
redutos eleitorais e, segundo técnicos que definiram o modelo, escondem
um passivo de mais de R$ 120 bilhões. (Folha de São Paulo - 06.02.2018)
<topo>
2 Rodrigo Maia
cria comissão especial para discutir privatização da Eletrobras
O presidente
da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criou uma Comissão
Especial para analisar o projeto de Lei 9.463/2018, que trata da
privatização da Eletrobras. O regime de tramitação do projeto terá
prioridade e será conclusivo, o que quer dizer que não precisaria
ir a plenário. O despacho do presidente diz que a comissão especial
foi criada pelo fato do projeto ter sido distribuído a cinco comissões:
Trabalho, de Administração e Serviço Público; Minas e Energia; Desenvolvimento
Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Finanças e Tributação
e Constituição e Justiça e de Cidadania. O relator do projeto, José
Carlos Aleluia, (DEM- BA), disse que o texto deverá ser modificado
considerando como o processo vai afetar o desenvolvimento de cada
região do país. Segundo ele, há muita atuação da equipe econômica
na proposta e há um interesse muito grande na questão de captação
de recursos. Ele quer mudar a forma de gestão da Eletrobras, de
modo que ela não sofra intervenções políticas, que na visão de Aleluia,
vinham acontecendo nos últimos governos. O deputado conta que a
estratégia da oposição será a de incluir nos textos a convocação
de um referendo para decidir sobre a privatização da Eletrobras
e suas subsidiárias e controladas. (Agência CanalEnergia - 06.02.2018)
<topo>
3 PL da privatização da Eletrobras deverá ser modificado, em
decorrência da avaliação de impacto regional
O texto do projeto
de lei que trata da privatização da Eletrobras deverá ser modificado
considerando como o processo vai afetar o desenvolvimento de cada
região do país, disse o relator do projeto, deputado José Carlos
Aleluia (DEM-BA), nesta terça-feira (6/2). Segundo ele, há um interesse
muito grande na questão de captação de recursos. Ainda na visão
do deputado, seria interessante mudar a forma de gestão da empresa
para evitar interferências políticas indevidas, o que, de acordo
com ele, acontece há algum tempo. Segundo o deputado José Guimarães
(PT-CE), a privatização da Eletrobras será o foco principal do enfrentamento
político ao governo. A estratégia da oposição, de acordo com Guimarães,
será incluir nos textos a convocação de um referendo para decidir
sobre a privatização da Eletrobras e suas subsidiárias e controladas.
A proposta foi aprovada em novembro pela Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ), mas falta ser analisada pelo Plenário. (Agência
Brasil Energia - 06.02.2018)
<topo>
4 Eletrobras: Objetivando arrecadação de R$88,5mi,
estatal realiza venda de ações da Energisa MT
A Eletrobras informou no dia 06/02 que optou por realizar nova venda
de ações da Energisa Mato Grosso no âmbito da Oferta Pública de
Ações (OPA). O objetivo da companhia é arrecadar R$ 88,5 milhões
com a venda dos papéis. Em janeiro, após aderir a OPA, a Eletrobras
passou a deter um total de 14.754.310 de ações da Energisa MT, sendo
940.000 ações ordinárias e 13.814.310 ações preferenciais. A estatal
então realizou a venda de 10.255.310 ações preferenciais que foram
desbloqueadas, equivalentes a cerca de 7,36% das ações preferenciais
e 4,82% do total do Capital Social da Energisa MT, sendo que as
demais ações de propriedade da Eletrobras (4,5 milhões) continuam
bloqueadas em garantia de ações judiciais e outros contratos celebrados
pela companhia. O preço para a venda é de R$ 8,63 por ação, atualizado
pela taxa Selic, sem distinção entre ordinárias e preferenciais.
(Agência Brasil Energia - 06.02.2018)
<topo>
5 CEE: Grupo chinês estuda ampliar investimentos
em linhas de transmissão e construção de fábrica
A CEE Power
quer expandir a atuação no setor elétrico do Brasil, onde arrematou
em 2016 uma concessão para construir um lote de linhas de transmissão,
e os investimentos previstos devem incluir a implementação de uma
fábrica local de equipamentos. O interesse segue-se a negócios bilionários
fechados nos últimos anos por empresas chinesas na área de energia
do Brasil [State Grid, China Three Gorges, State Power Investment
Corp (SPIC) e Shanghai Electric]. O leilão de projetos de transmissão
teve um deságio médio de mais de 40 por cento, enquanto os certames
de geração registraram os menores preços da história do país para
a contratação de novas usinas eólicas e solares, em meio a um forte
interesse de investidores estrangeiros por ativos de energia no
Brasil. As linhas de transmissão em construção pelo grupo, em Santa
Catarina e no Rio Grande do Sul, devem receber mais de 200 milhões
de reais em investimento --e a empresa quer antecipar as operações,
previstas para junho de 2020, em pelo menos seis meses. O diretor
afirmou que o empreendimento utilizará capital próprio da CEE Power
e financiamentos internacionais. A empresa também avalia emitir
debêntures de infraestrutura no Brasil para financiar o projeto,
mas no momento não há intenção de utilizar recursos do BNDES. (Reuters
- 06.02.2018)
<topo>
6 CEE Power: fábrica
no Brasil para produzir equipamentos de média tensão
Os planos da
CEE Power evidenciam a atratividade dos negócios em energia elétrica
no Brasil para os chineses, que têm se movimentado para expandir
a atuação no país em busca também de fomentar importações de equipamentos
e serviços de empresas orientais. Enquanto avalia novas oportunidades
de negócio, a CEE Power quer montar uma fábrica no Brasil para produzir
equipamentos de média tensão. O empreendimento deve receber um investimento
de 20 milhões de reais e ser erguido em Santa Catarina, em parceria
com uma empresa local, afirmou o diretor comercial da CEE Power
no Brasil. O grupo oriental ainda quer no futuro fazer um investimento
próximo a 50 milhões de dólares, para montar uma unidade maior no
país, provavelmente por meio de uma joint venture com outra companhia
chinesa. (Reuters - 06.02.2018)
<topo>
7 Copel GT: Operação
de nova linha de transmissão é antecipada
A Copel informou
em comunicado ao mercado na noite da última segunda-feira, 6 de
fevereiro, que no dia 03/02 entrou em operação com um mês de antecedência
a linha de transmissão Estreito [Fernão Dias, de 500 kV]. O empreendimento
pertencente à SPE Cantareira, em que a Copel GT tem 49% de participação
e a Celeo Redes, 51%. A linha tinha previsão inicial para entrar
em operação em março de 2018, tem extensão de 342 quilômetros e
passa pelos estados de São Paulo e Minas Gerais, percorrendo mais
de 29 cidades. De acordo com a Copel, a LT vai permitir maior intercâmbio
de energia, contribuindo com a segurança e a confiabilidade operacional
do sistema elétrico nacional. A RAP da linha é de R$ 47,6 milhões.
(Agência CanalEnergia - 06.02.2018)
<topo>
8 Aprovados os projetos da Celpa e Cemar como prioritários
O MME aprovou
na última segunda-feira, 5 de fevereiro, como prioritário, um projeto
de titularidade da Celpa relativo a investimentos em infraestrutura
de distribuição de energia elétrica, compreendendo a expansão, renovação
ou melhorias, não incluídos os investimentos em obras do Programa
"LUZ PARA TODOS" Outro projeto autorizado como prioritário é de
posse da Cemar e corresponde também a investimentos em infraestrutura,
expansão, renovação ou melhorias na distribuição de energia. Também
foram confirmados os projetos relativos as centrais de geração fotovoltaicas
denominadas UFVS Boa Hora 1, 2 e 3, sob titularidade da Boa Hora
Geradora de Energia Solar S.A. (Agência CanalEnergia - 06.02.2018)
<topo>
Leilões
1 Empreendedor
eólico é habilitado no leilão A-6
A diretoria
da Aneel homologou o resultado parcial do Leilão A-6 de 2017 e confirmou
a habilitação da Ômega Desenvolvimento de Energia do Maranhão S.A.
A empresa negociou contratos de empreendimentos eólicos vencedores
do certame, realizado em 20 de dezembro do ano passado. Foram contratados
no A-6 2.930 MW médios de energia de 63 novos empreendimentos de
geração, sendo 49 usinas eólicas, seis pequenas centrais hidrelétricas,
seis termelétricas a biomassa e duas térmicas a gás natural. O preço
médio final do leilão foi de R$ 189,45/MWh, com deságio médio de
38,7% em relação aos preços iniciais. Todos os contratos têm início
de suprimento previsto para janeiro de 2023. (Agência CanalEnergia
- 06.02.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em um dia
que a maioria dos subsistemas teve alta, os reservatórios da região
Nordeste subiram 0,2% e estão operando com volume de 18,6%. De acordo
com dados do ONS referentes ao último dia 5 de fevereiro, a energia
armazenada na região é de 9.653 MW mês, enquanto a energia natural
afluente é de 4.003 MW med, que equivale a 29% da média de longo
temo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com
volume de 13,95% da sua capacidade. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste,
os níveis estão em 32,8%, registrando aumento de 0,4% na comparação
com o dia anterior. A energia armazenada é de 66.686 MW mês e a
ENA é de 66.424 MW med, o mesmo que 79% da MLT. A usina de Furnas
opera com 22,48% de volume e a de Nova Ponte, com 18,6%. No Norte
do país, o aumento nos reservatórios ficou em 1,7%, com volume operativo
de 37,7%. A energia armazenada é de 5.674 MW mês. A ENA é de 9.126
MW med, que corresponde a 58% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí
está com 58,14% da sua capacidade. A região Sul foi a única que
não subiu, mantendo o mesmo nível do dia anterior, de 83,3%. A energia
armazenada é de 16.748 MW mês e a ENA é de 9.648 MW med, que é o
mesmo que 128% da MLT. A usina de Passo Real está cm volume de 80,23%.
(Agência CanalEnergia - 06.02.2018)
<topo>
2
PLC 107/2017 disciplina uso de iluminação noturna em estabelecimentos
comerciais
O Senado
vai analisar uma série de medidas que normatizam o uso de iluminação
em estabelecimentos comerciais durante o período da noite. O PLC
107/2017, que será votado por três comissões, regulamenta esse tema
dentro da Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia.
O projeto determina que os edifícios comerciais devem desligar as
suas luzes interiores em até uma hora depois do fim da sua ocupação
diária. Já as luzes exteriores, das fachadas, devem ser desativadas
até a 1h ou até uma hora depois do funcionamento diário, o que vier
primeiro. Além disso, as luzes externas só podem ser acesas depois
do anoitecer. O descumprimento dessas regras deixará o proprietário
sujeito a multa de R$ 500 a R$ 5 mil. De acordo com o projeto, podem
haver exceções em circunstâncias especiais - por exemplo, para áreas
de interesse turístico, eventos culturais ou datas comemorativas.
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) é a primeira
a deliberar sobre a proposta, que ainda aguarda a nomeação de um
relator. Depois, as comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de
Meio Ambiente (CMA) também darão pareceres sobre a matéria. O projeto
passará também por votação no Plenário do Senado. Caso seja aprovado
sem modificações, poderá seguir para a sanção presidencial. Se for
alterado, voltará para a Câmara dos Deputados. (Agência Senado -
06.02.2018)
<topo>
Energias
Renováveis
1
CEEE: Previsão é de até março ter modelagem para vender complexo
eólico
O braço
de investimentos em geração e transmissão da elétrica CEEE, do governo
do Rio Grande do Sul, deve receber até março resultados de estudos
contratados para definir uma modelagem para a venda de seu complexo
eólico Povo Novo, atualmente em construção no Estado, segundo documento
da companhia à CVM nesta terça-feira. A possível negociação do empreendimento,
que terá cerca de 50 MW em capacidade quando concluído, vem em meio
a uma difícil situação financeira do Grupo CEEE e do Estado do Rio
Grande do Sul, que tem inclusive atrasado pagamentos de salários
a servidores. "Foi constituído Grupo de Trabalho para realizar os
estudos para modelagem econômico-financeira e... o prazo para a
entrega dos trabalhos é final de fevereiro, início de março de 2018",
aponta a ata de uma reunião do Conselho de Administração da companhia
realizada em 29 de janeiro e divulgada nesta terça. Segundo documentos
da área de fiscalização da Aneel, as três usinas que compõem o complexo
eólico Povo Novo estão atualmente com obras paralisadas. Uma delas
não tem previsão de conclusão, enquanto as outras duas são esperadas
para meados de 2019. Na reunião, o Conselho da CEEE aprovou ainda
um aporte de R$ 50,85 mi nas empresas responsáveis por tocar as
obras das usinas eólicas do complexo. Procurada, a CEEE não comentou
de imediato a possível venda do complexo eólico e nem o aporte de
recursos no empreendimento. Na época em que obteve a licença para
implementar o complexo, a CEEE estimou que as usinas deveriam receber
investimento de cerca de R$ 266 mi, com conclusão das obras então
prevista para 2016. (Reuters - 06.02.2018)
<topo>
2
PSR: Estudos feitos para o Chile podem ajudar Brasil na inserção
de renováveis
Os
benefícios da redução dos custos de investimento da geração eólica
e solar trouxeram além dos ganhos econômicos e ambientais, preocupações
para operadores, planejadores e reguladores dos países onde essas
fontes estão em franca expansão. De acordo com a consultoria PSR,
parte dos resultados de estudos feitos para o Chile no sentido de
acomodar essa geração de fontes não controláveis e produção variável
pode ser aplicado ao mercado local para subsidiar estudos em andamento
que estão em desenvolvimento pela GiZ e o Instituto Escolhas. A
PSR apresentou em sua publicação mensal Energy Report a metodologia
detalhada de um estudo que desenvolveu para a Asociación de Generadores
(AG) do Chile. A entidade divulgou os resultados do estudo que foi
motivado pela grande competitividade econômica das fontes solar
fotovoltaica e eólica nos anos recentes, e visava ainda contribuir
para a tomada de decisão relacionada com as mudanças de critérios
e regulamentação sobre este tema, tanto do Ministério de Energia
como da Comisión Nacional de Energia (CNE) daquele país. O estudo
para o país sul americano antecipa vários temas relevantes para
a inserção renovável no Brasil, tais como o aperfeiçoamento da reserva
de geração, a expansão integrada geração e reserva, a modelagem
integrada de vazões e eólicas, bem como a simulação probabilística
com resolução horária e cálculo dos custos de flexibilidade. A PSR
ressaltou que há um consenso no Chile de que os custos de flexibilidade
devem ser ressarcidos. A questão é, portanto, quem vai pagar esses
valores. Embora a metodologia ainda esteja sendo discutida, a tendência
é adotar o princípio da causalidade. Apesar de parecer óbvio, a
tendência é de transferir esse custo ao consumidor, como é feito
no Brasil. Ao se fazer desta forma, avaliou a consultoria, distorce
a competitividade relativa dos geradores e, portanto, pode levar
a ineficiências na expansão. (Agência CanalEnergia - 06.02.2018)
<topo>
3
Solares em São Paulo e Bahia liberadas para operação comercial
A
Aneel liberou nesta terça-feira, 6 de fevereiro, a entrada em operação
comercial das unidades UG1 a UG22 da UFV Guaimbé 2. Cada unidade
tem 1,59 MW, totalizando 30 MW. A usina solar fica na cidade de
Guaimbê, em São Paulo. Outra usina solar que teve unidades liberadas
para operação foi a UFV Assuruá. As unidades UG1 a UG4 e UG6 a UG7,
que somam, de 4,3 MW, somam 26,1 MW de capacidade. O empreendimento
fica na cidade de Itaguaçu da Bahia (BA). (Agência CanalEnergia
- 06.02.2018)
<topo>
4
AES Tietê e Mackenzie acertam usina solar de R$ 3,5 mi e ações de
eficiência energética
A AES Tietê
e o Instituto Presbiteriano Mackenzie firmaram contrato para instalação
de planta de geração solar fotovoltaica e implantação de pacote
de medidas de eficiência energética no campus Alphaville, município
de Barueri (SP). O investimento será de R$ 3,5 mi, com parte dos
recursos, da ordem de R$ 2 mi, proveniente do Programa de Eficiência
Energética (PEE/Aneel) da AES Eletropaulo. O consumo de eletricidade
que será evitado é estimado em 78.950 kWh/mês, sendo que a usina
solar será responsável pelo fornecimento de 63.700 kWh. A economia
efetiva para o Mackenzie foi calculada em até R$ 7.500 mensais,
considerando tarifa com sinalização vermelha, o que equivale à despesa
de consumo de um total de 410 residências. A previsão de conclusão
das obras é para este semestre ainda. A usina solar será montada
no teto do estacionamento do campus, projetado para 200 vagas, com
a colocação de 1.680 painéis fotovoltaicos, que somam capacidade
de 537 kWp. A operação de produção de energia poderá ser acompanhada
por meio de um aplicativo de análise de performance. A ideia é que
a instalação também sirva de demonstração prática para alguns cursos
da instituição. Já o pacote de soluções para eficiência energética
contempla a troca da iluminação convencional por tecnologia LED
nos prédios 1, 9, 11, 14 e 15. A combinação da produção de energia
solar com a modernização da iluminação deve render economia anual
de até 11%, por prédio. (Agência Brasil Energia - 06.02.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Transferência do complexo termelétrico
Jorge Lacerda é autorizada pela Aneel
A Engie Brasil
foi autorizada pela Aneel a transferir a titularidade das usinas
termelétricas Jorge Lacerda I e II, Jorge Lacerda III e Jorge Lacerda
IV para a Diamante Geração de Energia. O pedido de transferência
foi formalizado em 22 de dezembro do ano passado. Localizadas no
município de Capivari de Baixo, no estado de Santa Catarina, as
termelétricas têm potência instalada de 232 MW, 262 MW e 363 MW.
(Agência CanalEnergia - 06.02.2018)
<topo>
2 Audiência
discute contratação de termelétricas no Amazonas
Aprovada hoje
(06) abertura de audiência pública para obter subsídios e informações
adicionais à proposta de resolução normativa para regular a Portaria
MME nº 492, de 19 de dezembro de 2017, que reconheceu a necessidade
de contratação de geração termelétrica em locais eletricamente equivalentes
aos das atuais usinas de Flores e Iranduba na Região de Manaus,
de responsabilidade da Amazonas Geração e Transmissão de Energia
S.A. Conforme a portaria a ANEEL é responsável por regulamentar
a nova contratação. A proposta em audiência pública apresenta os
requisitos técnicos e financeiros para a contratação, como a exigência
de testes operativos e a adoção de valores de referência para o
preço do combustível conforme critérios já conhecidos e regulados
pela ANEEL. (Aneel - 06.02.2018)
<topo>
3 Comgás
conecta município de Mococa à rede
O município
de Mococa (SP) foi conectado à rede da Comgás na última segunda-feira
(5/2), com a ligação da Metalúrgica Mococa, no distrito industrial
da cidade. Com uma população de 69 mil habitantes, a cidade paulista
passa a contar com rede de gás canalizado tendo como foco clientes
industriais. No terceiro trimestre do ano passado, a distribuidora
paulista encerrou o período com mais de 27 mil novas conexões, saindo
de 1,740 milhão de clientes no segundo trimestre para 1.768 milhão.
No penúltimo trimestre de 2017, o volume de vendas foi de 1,11 bilhão
de m³ de gás vendido em sua área de concessão. A Comgás atende cerca
de 1,7 milhão de clientes em sua área de concessão no estado de
São Paulo e possui mais de 15 mil quilômetros de rede de distribuição
em 88 municípios, abastecendo com gás natural os segmentos industrial,
comercial, residencial e automotivo, além de cogeração. (Agência
Brasil Energia - 06.02.2018)
<topo>
4 Wärtsilä
prorroga O&M de térmica em Manaus por sete anos
A finlandesa
Wärtsilä prorrogou com a Companhia Energética Manauara, por mais
sete anos, o acordo de operação e manutenção da termelétrica Manauara
(AM). A companhia construiu a usina em regime de EPC e é responsável
por sua operação e manutenção desde 2006, quando a usina entrou
em operação comercial. A Wärtsilä não revelou valores do novo contrato.
A usina, composta por cinco motores, dos quais quatro em operação
e um de reserva, tem capacidade instalada de 85 MW e potência contratada
de 60 MW, usando gás natural como combustível principal e óleo combustível
como combustível piloto e secundário. A usina foi convertida para
bicombustível em 2010. (Agência Brasil Energia - 06.02.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 Despesa do governo federal crescerá
mais que o PIB neste ano
A despesa total
do governo federal crescerá em 2018 acima do ritmo de expansão da
economia, confirmados os cenários projetados pelo próprio governo
em seus mais recentes documentos. Os números mostram que os gastos
da administração federal devem ter alta de 3,2% acima da inflação,
enquanto o PIB previsto pelo governo deve aumentar 3%. Isso é uma
evidência do cenário de expansão fiscal para este ano. Em termos
da relação despesa/PIB, os números do governo apontam uma queda
da ordem de 0,26 ponto porcentual neste ano, para 19,24% do PIB,
menos do que os 0,4/0,5 ponto que havia sinalizado a secretária
do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Esse movimento de queda,
mesmo com a despesa se expandindo acima do nível de atividade, provavelmente
está relacionado a uma questão técnica, o deflator implícito do
PIB superior ao IPCA, o índice oficial de inflação. Alguns economistas,
como o especialista em contas públicas Sérgio Gobetti, preferem
comparar a taxa de crescimento da despesa com o PIB potencial (capacidade
de a economia e expandir sem gerar inflação) do país, cujas estimativas
variam muito, mas nos cenários otimistas chegam a algo em torno
de 2,5% ao ano. Essa métrica só reforça um quadro de expansionismo
fiscal em ano eleitoral. As despesas discricionárias, aquelas que
o governo pode distribuir livremente, estão subindo R$ 12,7 bilhões
ante o realizado no ano passado, mas a distribuição desse recurso
ainda é um mistério. O MPOG não informa qual o investimento total
previsto, divulgando apenas o valor previsto para as obras do PAC.
Essas, aliás, na contramão dos demais gastos, terão queda. Segundo
o Planejamento, o PAC tem um limite disponível de R$ 22,95 bi, o
que significa uma queda de 23,2% sobre a já deprimida base de 2017.
(Valor Econômico - 07.02.2018)
<topo>
2 BC: Poupança registra saque de R$
5,2 bi em janeiro
Depois de marcar
captação recorde em dezembro, a caderneta de poupança abriu 2018
com uma perda líquida de recursos de R$ 5,201 bi, de acordo com
dados do BC. Em janeiro do ano passado, as retiradas tinham somado
R$ 10,735 bi. Em 12 meses, o saldo da caderneta é positivo em R$
22,660 bi. A perda no mês foi reduzida pelo ingresso de R$ 2,768
bi no último dia, pois até o dia 30 os saques superavam os depósitos
em R$ 7,969 bi. A caderneta de poupança fechou 2017 com ingresso
líquido de R$ 17,126 ni, impulsionado pela entrada de R$ 19,373
bi em dezembro, mês sazonalmente favorável às captações. Em 2016,
a poupança encerrou com saque de R$ 40,701 bi, vindo de uma perda
líquida de R$ 53,567 bi em 2015. Em 2014, a poupança tinha registrado
captação de R$ 24,034 bi, após o recorde de R$ 71,047 bi de 2013.
A perda líquida de janeiro foi superior ao rendimento de R$ 2,961
bi, reduzindo o patrimônio total da poupança de R$ 724,603 bi em
dezembro para R$ 722,363 bi no mês passado, primeira queda desde
março do ano passado. Em 2017, a poupança registrou aumento de patrimônio
de R$ 59,611 bi, vindo de aumento em R$ 8,4 bi em 2016, após queda
de R$ 6,137 bi em 2015. Em janeiro, os bancos que aplicam recursos
da caderneta em crédito imobiliário mostraram retirada líquida de
R$ 4,974 bi (SBPE). E as instituições que destinam os recursos para
o crédito rural registram saques de R$ 226,378 milhões (SBPR). Com
Selic abaixo de 8,5%, a caderneta de poupança paga 70% da taxa básica
de juros, em substituição ao rendimento de 0,5% ao mês mais TR.
(Valor Econômico - 06.02.2018)
<topo>
3 Copom termina segunda etapa do primeiro dia de reunião
O Comitê de Política Monetária (Copom) encerrou às 17h16 a segunda
etapa do primeiro dia de reuniões que vai determinar o rumo da Selic,
atualmente fixada em 7% ao ano. Neste primeiro dia que toma a manhã,
com a análise de mercado, e a tarde, com a análise de conjuntura,
os chefes de departamento apresentam uma avaliação da conjuntura
doméstica abrangendo inflação, nível de atividade, evolução dos
agregados monetários, finanças públicas, balanço de pagamentos,
economia internacional, mercado de câmbio, reservas internacionais,
mercado monetário, operações de mercado aberto, avaliação prospectiva
das tendências da inflação e expectativas gerais para variáveis
macroeconômicas. Na quarta-feira, a reunião se restringe à diretoria
colegiada, que inicia as deliberações às 14h30 e apresenta a decisão
a partir das 18h20, imediatamente após o término da reunião. (Valor
Econômico - 07.02.2018)
<topo>
4 FGV: IPC-C1 sobe 0,5% em janeiro
Os preços ao
consumidor de baixa renda registraram alta no início de 2018, conforme
levantamento da FGV. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1
(IPC-C1), que mede a variação de preços de uma cesta de produtos
e serviços para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos,
subiu 0,50% em janeiro, após registrar queda de 0,03% no último
mês de 2017. Em 12 meses, houve alta de 2,02%. Em janeiro, o IPC-BR,
que mede a variação de preços de uma cesta para famílias de até
33 salários mínimos, registrou alta de 0,69%. A taxa do indicador
nos últimos 12 meses ficou em 3,22%, nível acima do registrado pelo
IPC-C1. (Valor Econômico - 07.02.2018)
<topo>
5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 06 sendo negociado a R$3,2453, com variação
de -0,59% em relação ao início do dia. Hoje (07) começou sendo negociado
a R$3,2514 - com variação de +0,19% em relação ao fechamento do
dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado
às 11h15 no valor de R$3,2478, variando -0,11% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 06.02.2018 e 07.02.2018)
<topo>
Internacional
1 Argentina: Santa
Fe atinge um recorde no consumo de energia elétrica
A demanda por
energia na província de Santa Fé registrou uma nova marca após chegar
a 1.985 MW. De acordo com os dados divulgados pela Provincial Energy
Company (EPE), o registro foi estabelecido quando o calor do dia
ainda não havia cedido. "No contexto da onda de calor que está registrada
em grande parte do país e que promove um grande consumo de eletricidade,
as instalações estão sujeitas a um requisito técnico maior", afirmou
a EPE. A empresa de energia de Santa Fe opera 66 estações de transformadores,
mais de 50 mil quilômetros de redes de alta, média e baixa tensão
e mais de 20 mil centros de transformação de energia para abastecer
1.300.000 usuários em toda a província. (Argentina - Inversor Energetico
- 06.02.2018)
<topo>
2 Bolívia: Peru
e Paraguai como potenciais mercados pro GNL
Os mercados
potenciais para a exportação de gás natural liquefeito (GNL) da
Bolívia são Peru e Paraguai devido à sua viabilidade geográfica
e técnica, informou o presidente da YPFB, Óscar Barriga. Em seu
discurso de 22/01, o presidente Evo Morales disse que a comercialização
de GNL e gás de petróleo liquefeito (GPL) gerará uma nova renda
econômica para o Estado boliviano. "Nós temos abordagens com empresas
no sul do Peru e Paraguai, que seriam os primeiros mercados onde
vendemos com GNL porque atualmente não temos um gasoduto para transportar
o nosso gás, economicamente o mais viável são os dois mercados potenciais",
disse Barriga. O GNL é produzido na fábrica do Rio Grande em Santa
Cruz. (Bolívia - Cambio - 06.02.2018)
<topo>
3 Portugal: Efacec inaugura unidade de mobilidade
elétrica
A Efacec inaugura
nesta manhã, em Portugal, uma nova unidade industrial, na Maia,
que vai triplicar o peso da mobilidade elétrica na atividade da
Efacec, numa cerimônia que contará com a presença de Isabel dos
Santos, maior acionista da empresa. A nova unidade aumenta da capacidade
anual de produção de carregadores rápidos para veículos elétricos,
segmento no qual o grupo é líder mundial. (Jornal Econômico - Portugal
- 05.02.2018)
<topo>
4 Espanha: Graças, em parte, ao autoconsumo, o fotovoltaico
espanhol avança com a instalação de 135 MW em 2017
Em 2017, a capacidade instalada aumentou
145% graças às novas instalações de autoconsumo, instalações conectadas
à rede e instalações isoladas, principalmente para uso agrícola
e eletrificação rural. De acordo com os dados registrados pela UNEF,
no ano passado, na Espanha, foram instalados 135 MW de nova energia
fotovoltaica, o que representa um aumento de 145% em relação aos
55 MW instalados em 2016 e um aumento importante em relação a 49
MW em 2015. Este novo poder é distribuído entre instalações de autoconsumo,
projetos fotovoltaicos conectados à rede e descarregados como produtores
de eletricidade e instalações desconectadas da rede, especialmente
para uso agrícola e eletrificação rural. Este desenvolvimento tem
sido conduzido, por um lado, pelo alto grau de competitividade alcançado
pela tecnologia fotovoltaica, cujos custos foram significativamente
reduzidos nos últimos anos, caindo 73% entre 2010 e 2017 e, por
outro lado, pela vontade dos cidadãos, das PME e dos governos locais,
demonstrar o seu empenho na luta contra as alterações climáticas,
gerar e consumir energia limpa. Em muitos setores, como agricultura,
vinho, distribuição e hotel, as empresas decidiram optar pela tecnologia
fotovoltaica porque contribui para reduzir significativamente os
custos de fornecimento de eletricidade, aumentando a competitividade.
Além disso, deve notar-se que a realização de leilões de energia
renovável no ano passado abriu um cenário de ressurgimento do setor
fotovoltaico, que instalará 3.9GW até o final de 2019. Atualmente,
o país tem uma potência fotovoltaica acumulada de 130,25 GW, que
no mix de energia chinês representa 7,3% da geração. (Espanha -
Suelo Solar - 06.02.2018)
<topo>
5 ARIAE cria a escola Íbero-Americana de regulação
A Associação
Ibero-Americana de Entidades Reguladoras de Energia (ARIAE) decidiu
criar uma Escola Ibero-Americana de Regulação. Esta iniciativa procura
atender a demanda de profissionais treinados em regulação energética
que possam cumprir o objetivo de cumprir as metas da política energética
ao menor custo possível no hemisfério. Para lançar este projeto
educacional, a ARIAE convocou um concurso internacional que foi
premiado com a proposta conjunta da Pontifícia Universidade Católica
do Chile (PUC) e da Universidade ESAN do Peru. Desta forma, a Escola
terá uma sede dupla, para o Regulamento Elétrico (EIR-E) localizado
em Santiago e para o Regulamento de Hidrocarbonetos (EIR-H), localizado
em Lima. Por sua vez, cada uma dessas universidades tem acordos
bilaterais com pelo menos outras seis universidades ibero-americanas,
e espera-se que, a pedido da ARIAE, esta lista seja estendida à
Universidade de Externado de Colômbia. Com este cenário internacional,
as atividades do EIR podem ser desenvolvidas tanto em face-a-face
em qualquer dos países ibero-americanos, quanto em linha ou remotamente,
e serão dirigidas a técnicos de reguladores e administrações de
energia, bem como a terceiros em geral . A ARIAE está finalizando
conteúdos curriculares, programas de treinamento, governança, bem
como o monitoramento de atividades e mecanismos de financiamento.
De acordo com o cronograma aprovado, esses contratos serão formalizados
no final de março para que as atividades do EIR começam a ser desenvolvidas
no segundo semestre de 2018. Para mais informações, visite o site
da ARIAE: http://www.ariae.org/novedades_detalle.asp?id=179&idMDP=4
(Espanha - Suelo Solar - 06.02.2018)
<topo>
6 Tesla inicia
a fabricação de painéis solares em formato de telhas
A Tesla
apresentou painéis solares que imitam o estilo de telhas convencionais.
A ideia é estimular mais pessoas a adotarem esta fonte de energia
renovável sem prejudicar o visual da casa. A empresa anunciou que
vem produzindo suas telhas solares (Solar Roof) desde dezembro na
fábrica de Buffalo, Nova York. Em breve, elas serão instaladas nas
casas de quem fez a reserva. Os painéis Solar Roof usam um truque
de perspectiva para se parecerem com uma telha tradicional. Eles
têm uma pintura especial da 3M que camufla as células de energia:
são transparentes quando vistos de cima, deixando a luz entrar;
mas parecem feitos de ardósia ou terracota quando vistos do ângulo
da rua. Esses painéis são feitos de vidro temperado, e por isso
são três vezes mais resistentes que telhas convencionais. Eles têm
garantia "infinita", pela duração da sua casa. E a energia pode
ser armazenada na bateria doméstica Tesla Powerwall. Ainda por cima,
a Tesla diz que suas telhas são acessíveis: custam US$ 235 por metro
quadrado, contra US$ 263/m² de painéis solares convencionais. É
um custo entre 10% e 15% menor. Para adquirir o Solar Roof, é preciso
fazer um depósito de US$ 1.000 para a Tesla. Ele será instalado
nos telhados de alguns clientes nos próximos meses. No ano passado,
as telhas foram colocadas nas casas de alguns funcionários, incluindo
Elon Musk e o diretor técnico JB Straubel, em fase de testes. (Ambiente
Energia - 06.02.2018)
<topo>
7
China: Projeto de rodovia que gera sua própria eletricidade
O grupo
Quilu Desenvolvimento Transporte começou a testar em uma estrada
na cidade chinesa de Jinan um trecho de um quilômetro de eletricidade
de geração para os seus serviços e que no futuro vai carregar as
baterias de veículos elétricos que viajam nele. A estrada tem três
camadas. A superfície é feita de um concreto permeável que permite
a passagem de luz natural para painéis solares de silício amorfo
na parte do meio. O revestimento termina com um revestimento impermeável
no fundo, de acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
A rodovia tem uma duração de 20 anos e pode gerar 1 milhão de quilowatts
de eletricidade a cada 12 meses, o suficiente para cobrir a demanda
diária de cerca de 800 casas. A energia gerada pela seção de teste
será usada para acender as luzes, sinais, câmeras de vigilância
e serviços das cabines de coleta de estradas. A energia restante
será fornecida à rede estatal, disse Xu Chunfu, presidente do grupo,
que acrescentou que, no futuro, a tecnologia de tarifação móvel
será desenvolvida para carros elétricos e conexão à Internet. (Bolívia
- La Razón - 06.02.2018)
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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