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IFE: nº 4.490 - 05 de fevereiro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Pagamento a elétricas pode chegar a R$ 90 bi
2 Transmissoras e consumidores criticaram a proposta
3 Congresso deve votar 22 MPs na retomada dos trabalhos, incluindo a privatização da Eletrobras
4 Jucá: arrecadação com a privatização da Eletrobras está prevista no Orçamento da União
5 Retomada dos trabalhos no Legislativo, agita o mercado do setor elétrico nesta semana
6 Thiago Barral substitui Ricardo Gorini na EPE, que deixou o cargo em dezembro do ano passado
Empresas
1
Eletrobras: Holding questiona assumir passivos de suas distribuidoras
2 AGE decidirá o veredito sobre a transferência de créditos à Eletrobras
3 MME: MP abre espaço para que a Aneel reveja conclusões da fiscalização de créditos das distribuidoras
4 Alexandre de Moraes cassa liminar da Justiça Federal que travava privatização da Eletobras
5 Abiape: é necessário a contratação dos estudos para a privatização da Eletrobras, conforme MP 814
6 Energisa realiza compra de ações em subsidiária e aumenta posição acionária
7 Avaliadas abaixo da média, distribuidoras da região Norte vivem situação precária
8 Siemens participa na elaboração de um guia no transporte e importação de transformadores
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: PLD nos submercados para o período entre 03 e 09 de fevereiro
3 CCEE: Consumo de eletricidade no país cai 0,7% em janeiro com clima mais ameno
4 ONS: Consumo de energia no Brasil aumenta 2,9% em dezembro e 1,5% em 2017
5 ONS: Revisão da Projeção de Afluências, Cargas, reservatórios e CMO para fevereiro
6 ONS: Jirau supera marca histórica de geração em janeiro ao produzir 3.289 MW Médios
Meio
Ambiente
1
EPE: Veículos elétricos ocuparão nichos de mercado
Energias Renováveis
1
EPE: Ceará pode chegar a 125 MW com novas solares até final de 2018
2 Atlantic prevê eólica de 195 MW no segundo semestre
3 Irena: Brasil pode desempenhar papel de destaque no segmento de renováveis
4 EOL Cabeço Vermelho I e II, da Gestamp, é liberada para testes
Gás e
Termelétricas
1 Mato Grosso do Sul terá Termelétrica que funcionará com biomassa de eucalipto
2 Peruíbe aprova lei que veta térmica da Gastrading
Economia Brasileira
1 Produção de bens de capital cresce 37%
2 Focus: Economia deve crescer 2,7% em 2018
3 MPOG: Governo vai gastar R$ 92,6 bi a mais que em 2017
4 FGV: Trabalho informal cresce no Sudeste e chega a 38% do país
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina aumenta tarifa de eletricidade
2 Argentina: A empresa Newsan se junta ao grupo espanhol para entrar no negócio de energia renovável
3 Austrália: Tesla converterá 50 mil lares em uma planta solar "virtual" subsidiada
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Pagamento a elétricas pode chegar a R$ 90 bi
A dívida bilionária que os consumidores de energia pagam mensalmente a transmissoras poderá ter seu prazo prorrogado de 8 para 25 anos. Na prática, isso reduziria a parcela paga por ano, mas pode ampliar o valor total desembolsado em até R$ 30 bilhões por causa das correções monetárias. O valor será corrigido por uma taxa fixada pela Aneel. O aumento do custo financeiro será de, no mínimo, R$ 20 bilhões, estima Ricardo Savoia, diretor da consultoria Thymos. O argumento do governo para rever a conta é que está em andamento um pacote de melhorias que dará mais eficiência ao setor elétrico, e o aumento poderá ser compensado por outras economias futuras que ocorreria. Hoje, R$ 9 bilhões do montante total estão travados por liminares, e outras ações aguardam análise. Procurados, o MME, a Aneel e a EPE não comentaram. A nova forma de cobrança poderá ajudar o processo de privatização da Eletrobras, segundo analistas. Um impacto positivo seria a redução da conta de luz no curto prazo, que seria de 2%, em média, segundo a Thymos. Esse alívio poderia amenizar o impacto de um eventual aumento da tarifa provocado pela privatização da Eletrobras, reduzindo a resistência ao projeto, avalia Jorge Pereira da Costa, vice-presidente da consultoria Roland Berger. Outro benefício seria o possível fim da briga judicial em torno da dívida, o que daria mais garantia de que os recursos entrariam no caixa. Do valor total, 72% iria para a Eletrobras --só Furnas receberia 37%, e a Chesf, 21%. A medida, porém, ainda está em negociação. (Folha de São Paulo – 03.02.2018)
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2 Transmissoras e consumidores criticaram a proposta
Tanto transmissoras quanto consumidores criticaram a proposta [de prorrogação do prazo, de 8 para 25 anos, da dívida que os consumidores de energia pagam mensalmente a transmissoras]. A Anace diz que manterá a ação judicial, porque discorda da cobrança como um todo, e não só dos termos de pagamento. "O consumidor não tem que pagar nada. Além disso, falta transparência. Esses cálculos estão corretos? Que auditoria foi feita?", diz o presidente, Carlos Faria. Do outro lado, a Abrate, que reúne transmissoras públicas e privadas, manifestou preocupação com a redução dos valores recebidos por ano. (Folha de São Paulo – 03.02.2018)
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3 Congresso deve votar 22 MPs na retomada dos trabalhos, incluindo a privatização da Eletrobras
Os parlamentares devem analisar 22 MPs a partir de fevereiro, na retomada dos trabalhos legislativos. Oito já tiveram as respectivas comissões mistas instaladas e duas já passaram pelo exame das comissões e aguardam a deliberação da Câmara dos Deputados para serem remetidas ao exame do Senado. Outras 12 MPs aguardam a instalação das comissões mistas. A comissão que vai analisar a MP 814/2017 ainda não foi instalada. A MP retira da Lei 10.848/2004, que trata da comercialização de energia, o artigo que excluía a Eletrobras e suas controladas do PND. Uma liminar do juiz Carlos Kitner, da 6ª Vara Federal de Recife, suspendeu no dia 11 de janeiro o artigo 3º da MP, que retira da lei a proibição de privatizar a Eletrobras e suas subsidiárias. Na decisão, o juiz afirma que o governo federal não justificou a urgência para editar uma MP “no apagar das luzes” do ano passado. No entendimento dele, apesar de haver estudos que atestam o crescente endividamento das empresas públicas do setor elétrico, as leis sobre o setor não poderiam ser modificadas sem a participação do Congresso Nacional nas deliberações sobre o tema. Esta é a terceira MP editada pelo Executivo para possibilitar a venda da Eletrobras. (Agência Senado – 02.02.2018)
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4 Jucá: arrecadação com a privatização da Eletrobras está prevista no Orçamento da União
Em entrevista à Rádio Senado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, sublinhou que a arrecadação com a privatização, estimada em R$ 12,2 bilhões, está prevista no Orçamento da União deste ano. A oposição, no entanto, declarou que insistirá na via judicial para tentar impedir a votação da MP, como antecipou o senador Humberto Costa (PT-PE). (Agência Senado – 02.02.2018)
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5 Retomada dos trabalhos no Legislativo, agita o mercado do setor elétrico nesta semana
Com o inicio dos trabalhos do Legislativo, a semana que vem será crucial para diferentes segmentos do setor elétrico. Alguns agentes em especial estarão atentos aos prazos para a apresentação de emendas ao projeto de lei de privatização da Eletrobras e à MP 814, que permite a contratação de estudos para a venda do controle da empresa. As duas matérias abrem um flanco que pode permitir a inclusão de proposta para os débitos relacionados ao déficit de geração das usinas com contratos no mercado livre. Há quem defenda o parcelamento desses débitos em até 60 vezes, mas é possível que uma eventual solução legal remeta o detalhamento das condições para a ANEEL. O MME deve enviar durante a semana à Casa Civil o projeto de lei de reestruturação do setor elétrico, o que abre uma terceira oportunidade de debate. Neste caso, ainda sem prazo para começar, porque cabe à pasta decidir quando a proposta será enviada ao Legislativo. O executivo classificou como “perfeita” a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de cassar a liminar da Justiça Federal que invalidava parte da MP que trata da privatização da estatal. (Agência Canal Energia – 02.02.2018)
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6 Thiago Barral substitui Ricardo Gorini na EPE, que deixou o cargo em dezembro do ano passado
O engenheiro civil Thiago Barral foi nomeado nesta sexta-feira para a diretoria de estudos econômico-energéticos e ambientais da EPE. A nomeação foi publicada na edição desta sexta feira do Diário Oficial da União. Funcionário de carreira da EPE, tendo ingressado na instituição por concurso público em 2007, Barral respondia anteriormente pela superintendência de projetos de geração da estatal de estudos energéticos. Barral substitui Ricardo Gorini, que deixou a empresa para ocupar uma vaga na Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), após a adesão do Brasil à entidade, aprovada em janeiro. (Valor Econômico – 02.02.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: Holding questiona assumir passivos de suas distribuidoras
Com o objetivo de viabilizar a venda de seis distribuidoras de energia da Eletrobras, a União deve votar, na assembleia geral extraordinária (AGE) marcada para esta semana, a favor de que possíveis débitos bilionários das concessionárias sejam assumidos pela holding. Ao mesmo tempo, a decisão pode obrigar a estatal a fazer uma baixa contábil de cerca de R$ 12,5 bilhões, o que pode colocar em risco sua privatização. O Valor apurou com fontes da equipe do governo que a União, ao mesmo tempo, vai contrariar a recomendação do conselho da Eletrobras e votar para que créditos no valor de R$ 8,5 bilhões que as distribuidoras têm com fundos setoriais sejam transferidos para a holding no contexto da venda das concessionárias. O conselho da companhia havia recomendado que esses créditos fossem mantidos nas distribuidoras, pelo risco elevado de que eles se transformem em passivos bilionários. A votação será na assembleia geral extraordinária marcada para 8 de fevereiro. (Valor Econômico – 05.02.2018)
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2 AGE decidirá o veredito sobre a transferência de créditos à Eletrobras
Enquanto distribuidoras da estatal têm os créditos com a CDE já lançados em seus balanços, a Aneel entende que elas têm, na verdade, passivos de R$ 4 bilhões com o fundo setorial. Como os créditos já estão no balanço das empresas, a decisão da Aneel pode fazer com que a Eletrobras precise fazer uma baixa contábil de mais de R$ 12 bilhões com a assunção dessas dívidas. Segundo uma fonte, a decisão da União ainda não está fechada, e deve ser tomada nesta semana, antes da realização da AGE. A tendência é de que os créditos (ou débitos) sejam assumidos pela Eletrobras, pela expectativa de que, futuramente, a companhia possa chegar a um entendimento favorável com a Aneel. "Há expectativa de créditos. Então não é um problema. Se a holding fosse assumir só passivos, mas não, está previsto débito e crédito", disse uma fonte. Ao levar os créditos (ou débitos) para a holding, a Eletrobras vai aumentar consideravelmente as chances de sucesso da venda das distribuidoras de energia, principalmente a Amazonas Energia e a Ceron (Rondônia), as mais endividadas. Além dessas, também serão vendidas as empresas Boa Vista (Roraima), Eletroacre, Ceal (Alagoas) e Cepisa (Piauí). O racional por trás disso é que, sem transferir os créditos da CDE para a Eletrobras, as distribuidoras não serão vendidas, pela falta de interessados. Sem a venda das distribuidoras, a privatização da própria companhia ficará em xeque. (Valor Econômico – 05.02.2018)
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3 MME: MP abre espaço para que a Aneel reveja conclusões da fiscalização de créditos das distribuidoras
A posição do MME é que a MP 814 abre espaço para que a Aneel reveja as conclusões da fiscalização dos créditos que as distribuidoras têm junto aos fundos setoriais. O governo entende que, dificilmente, o impasse será solucionado antes do leilão de venda das distribuidoras, previsto para abril. A expectativa é que, uma vez que os créditos estejam na Eletrobras, a estatal e a União possam chegar a uma solução antes da privatização da companhia, já com a MP aprovada pelo Congresso e convertida em lei. A MP cria bases legais, por exemplo, para resolver um problema da Ceron (Rondônia), e da Eletroacre. A Ceron tem em seu balanço créditos de R$ 3,847 bilhões com a CDE, enquanto a Eletroacre tem R$ 296,1 milhões. A Aneel, por sua vez, estima que a Ceron tem que devolver R$ 731,5 milhões, e a distribuidora do Acre outros R$ 276,5 milhões. O impasse está relacionado à duração dos contratos de geração de energia em sistemas isolados. As duas distribuidoras precisaram bancar a compra de combustível para geração de energia sem subsídios da CCC, pois os contratos das geradoras contratadas venceram e não foram feitas novas licitações a tempo, por problemas diversos. Se não tivessem feito isso, o fornecimento de energia seria comprometido nessas regiões. De acordo com uma fonte, com essa alteração, o resultado da fiscalização da Ceron, por exemplo, será positivo para a companhia. Além disso, a MP 814 também postergou o prazo para que a União aporte R$ 3,5 bilhões nessas distribuidoras para pagamento de despesas com combustível nos sistemas isolados. A combinação desses fatores deve ajudar a minimizar o problema da fiscalização dos créditos, garantindo que as distribuidoras recebam ao menos parte deles. Como a Eletrobras vai assumir as obrigações, o efeito nas contas da companhia seria positivo, ajudando a atenuar outros R$ 11,2 bilhões em dívidas das distribuidoras que serão assumidos pela holding de qualquer maneira. (Valor Econômico – 05.02.2018)
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4 Alexandre de Moraes cassa liminar da Justiça Federal que travava privatização da Eletobras
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, cassou a liminar que impedia a privatização da Eletrobras. A decisão havia sido tomada pela Justiça Federal de Pernambuco. Com a decisão, o ministro julgou procedente pedido apresentado pela União e pela Câmara dos Deputados. De acordo com Moraes, a decisão de declarar a inconstitucionalidade do ato diante da Constituição Federal, e retirá-lo do ordenamento jurídico, usurpa a competência do STF. Em sua decisão, além de cassar o ato questionado, o relator determina a extinção da ação popular em curso na Justiça Federal de Pernambuco. A liminar da Justiça Federal de Pernambuco suspendia os efeitos do artigo 3º da MP 814/17, que abre caminho para o processo de privatização da Eletrobras e suas controladas, como Chesf, Eletrosul, Eletronorte, Furnas, CGTEE e Eletronuclear – esta última, porém, não será privatizada por causa da vedação constitucional, que atribui à União o monopólio da geração nuclear. Ainda de acordo com a liminar, nada havia sido apontado para justificar a urgência da adoção de uma MP, “no apagar das luzes” do ano de 2017. No projeto de lei enviado pelo Planalto ao Congresso, o artigo foi incorporado, com o mesmo texto do utilizado na MP. (Agência Brasil Energia – 02.02.2018)
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5 Abiape: é necessário a contratação dos estudos para a privatização da Eletrobras, conforme MP 814
Dentro do projeto de reestruturação do setor elétrico, a solução para o tratamento do risco hidrológico dentro do Mecanismo de Realocação de Energia, o GSF (o fator de ajuste que reflete a diferença entre a energia gerada e a energia contratada pelas hidrelétricas) o governo tem estimulado informalmente iniciativas do mercado para a solução do impasse, está em discussão no Congresso. O presidente da Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia e do Fórum das Associações do Setor Elétrico, Mario Menel, afirma que a única emenda que seria aceitável na MP 814 é a do GSF. Segundo ele, para as emendas do setor, o projeto de lei resultante da CP 33, que trata do marco legal, é o ponto adequado de discussão; inclusive, se for o caso, dos débitos com o risco hidrológico. Para Menel, ao contrário do entendimento da Justiça Federal de que não havia pressa na privatização, o processo está atrasado e é necessário contratar os estudos do modelo. “Se não fizer a contratação agora, você perde a janela de oportunidade [de fazer a privatização], com consequências sérias para o setor e a própria Eletrobras”, alertou o presidente da Abiape. (Agência Canal Energia – 02.02.2018)
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6 Energisa realiza compra de ações em subsidiária e aumenta posição acionária
A Energisa informou ao mercado nesta sexta-feira, 2 de fevereiro, a compra de mais 10.240.309 ações preferenciais de uma de suas subsidiárias de distribuição de energia elétrica, em leilão especial realizado na B3, em São Paulo. Com isso a holding aumentou sua posição acionária no capital da Energisa Mato Grosso, passando a deter 95,61% do capital da subsidiária (antes de 90,8% ). O restante das ações permanece nas mãos de outros acionistas. A liquidação desta operação ocorrerá em 7 de fevereiro e implicará no desembolso, pela Energisa, de R$ 88,3 milhões. O valor pago foi de R$ 8,60 por ação. A aquisição foi realizada em decorrência do exercício do direito de venda superveniente dos titulares de ações em circulação da EMT. (Agência Canal Energia – 02.02.2018)
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7 Avaliadas abaixo da média, distribuidoras da região Norte vivem situação precária
A baixa avaliação que as distribuidoras do Norte do país tiveram de seus consumidores no ano passado excluiu as sete empresas que atendem os estados da região do Prêmio Iasc. A disputa da premiação anual entregue esta semana pela ANEEL exigia nota mínima de 60 pontos em uma escala de 0 a 100, mas nenhuma das companhias chegou perto disso. A nota média regional ficou em 47,19. A percepção dos consumidores é um retrato da situação precária das empresas, especialmente daquelas que estão em processo de administração temporária e com expectativa de serem privatizadas nos próximos meses. É o caso das distribuidoras Eletrobras no Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, e da Companhia Energética do Amapá, que é operada pelo governo do estado e deve ser vendida até o ano que vem A pior nota nesse grupo foi a da CEA, cujo índice de satisfação ficou em 38,68. Em seguida vem Amazonas Distribuidora, com 45,89; Eletrobras Roraima, com 46,36; Eletrobras Acre, com 50,91; e Eletrobras Rondônia, com 53,02. As notas das duas empresas privadas que atuam na região também estão bem abaixo da nota média do Brasil, que ficou em 63,16. A Energisa Tocantins teve queda expressiva no índice de satisfação entre 2016 e 2017, quando passou de 59,18 para 45,15. A Celpa, que atende o estado do Pará, passou de 35,47 em 2016 para 48,77 no ano passado. As distribuidoras que pertenceram ao antigo grupo Rede enfrentaram sérios problemas de gestão que comprometeram o desempenho econômico financeiro e operacional ao longo dos anos. Rufino destacou a evolução da Celpa, e disse que a empresa da Equatorial Energia ainda não atingiu um nível aceitável porque estava em patamar muito ruim. Ele acredita, porém, que a ela pode alcançar avaliação melhor, se mantiver a trajetória atual. No caso das distribuidoras Eletrobras e da CEA, se não houver piora na percepção da qualidade do serviço já é um feito para a realidade atual de operação temporária, avaliou. Sem contrato de concessão, as cinco empresas não têm acesso a crédito nem um acionista presente, o que torna mais difícil a governança. (Agência Canal Energia – 02.02.2018)
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8 Siemens participa na elaboração de um guia no transporte e importação de transformadores
A Siemens foi convidada a colaborar com o Guia de Transportes de Transformadores idealizado pelo Conselho Internacional de Grandes Redes Elétricas (Cigré). O guia tem abrangência mundial e orienta no transporte de transformadores com segurança. A publicação inclui também orientações sobre o manuseio correto no transporte de equipamentos de energia de grande porte, além de uma descrição completa de todo o processo incluindo seguro, desenhos, indicação de centros de gravidade e avaliação do transporte.A publicação foi o resultado de um grupo de trabalho que reuniu representantes das principais empresas fabricantes de transformadores do mundo, além de companhias de produção e transmissão de energia elétrica. O documento apresenta também orientações sobre responsabilidades para exportação e importação de transformadores. Ele explica que ao se adotar as medidas sugeridas pelo guia, será possível obter maior segurança no trajeto de transporte, não alterando, dessa maneira, o desempenho e eficiência do transformador. (Agência Brasil Energia – 02.02.2018)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 18% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 1º de fevereiro. A energia armazenada ficou em 9.316 MW mês no dia e a energia afluente está em 31% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 13,84% da sua capacidade. O Sul do país registrou elevação de 0,3% nos níveis e os reservatórios se encontram com 82,2% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 16.512 MW mês e a energia afluente está em 153% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 73,72% da capacidade. Na região Norte os níveis aumentaram 0,6%, deixando os reservatórios com 32,9% da capacidade. A energia armazenada chegou a 4.954 MW mês e a ENA ficou em 54% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 51,79% da capacidade. Já no submercado Sudeste/Centro-Oeste houve alteração positiva, com acréscimo de 0,2% nos níveis, e os reservatórios operam com 31,5% da capacidade. A energia armazenada está em 63.989 MW mês e a energia afluente em 72% da MLT. Furnas trabalha com 21,37% da capacidade e a usina Serra da Mesa, com 10,31%. (Agência Canal Energia – 02.02.2018)
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2 CCEE: PLD nos submercados para o período entre 03 e 09 de fevereiro
A CCEE informa que o PLD para o período entre 3 e 9 de fevereiro subiu 3% no Sudeste/Centro-Oeste, principal submercado do Sistema, ao passar de R$ 175,04/MWh para R$ 179,42/MWh. No Sul, o preço também registra elevação (+17%), sendo fixado em R$ 178,50/MWh. Já o PLD do Nordeste permanece estável frente ao valor da última semana, fixado em R$ 176,42/MWh. Houve queda apenas no submercado Norte com o PLD passando de R$ 78,68/MWh para o mínimo estabelecido pela ANEEL (R$ 40,16/MWh), o que representa retração de 49%. O desacoplamento entre os preços do Norte com os demais submercados se deve ao limite de envio de energia por este submercado ter sido atingido em todos os patamares de carga. Os limites de recebimento do Nordeste também foram atingidos, descolando seus preços dos demais. A diferença do PLD entre os submercados Sudeste e Sul é provocada pelas perdas elétricas na interligação entre eles. Em fevereiro, as afluências previstas para o SIN foram revistas de 82% para 80% da MLT. As ENAs são esperadas em 85% da média no Sudeste, 124% no Sul, 36% no Nordeste e em 72% da MLT no Norte. Já a carga prevista para os próximos sete dias deve ficar em torno de 630 MWmédios mais baixa frente à última previsão com redução de aproximadamente 600 MWmédios no Sudeste/Centro-Oeste e de 170 MWmédios no Nordeste. No Sul, a carga prevista permanece a mesma da semana passada, enquanto a carga esperada para o Norte deve ficar 140 MWmédios mais elevada. (CCEE – 02.02.2018)
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3 CCEE: Consumo de eletricidade no país cai 0,7% em janeiro com clima mais ameno
O consumo de eletricidade no Brasil fechou janeiro com queda de 0,7 por cento na comparação com o mesmo mês de 2017, informou em relatório nesta sexta-feira a CCEE, que atribuiu a retração a temperaturas mais amenas, que impactam a demanda gerada por aparelhos de ar-condicionado. No mercado regulado, atendido pelas distribuidoras, houve retração de 2,9 por cento na comparação anual. Já o mercado livre de eletricidade, onde grandes empresas, como indústrias, negociam contratos diretamente com geradores e comercializadoras, houve alta de 5 por cento, por um fluxo de migração de clientes regulados para o segmento, segundo a CCEE. (Reuters – 05.02.2018)
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4 ONS: Consumo de energia no Brasil aumenta 2,9% em dezembro e 1,5% em 2017
O consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) em dezembro do ano passado totalizou 67.021 MW médios, com alta de 2,9% ante igual mês de 2016, informou o ONS. No ano de 2017, o consumo registrou alta de 1,5% na comparação com o ano anterior. “O comportamento da carga de energia é afetado diretamente pelo desempenho da economia, que vem apresentando sinais mais consistentes de recuperação”, informou o ONS, em boletim sobre a carga de energia no SIN em dezembro. O operador destacou como fatores negativos para o desempenho da carga o menor número de dias úteis em dezembro de 2017, na comparação com igual mês de 2016, e a ocorrência de temperaturas inferiores, na mesma base. Entre os subsistemas, o consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país, totalizou 38.943 MW médios em dezembro de 2017, com alta de 3,6% ante igual mês de 2016. Em 2017, o consumo acumulou alta de 1,2%. Com relação ao Sul, o consumo em dezembro do ano passado totalizou 11.648 MW médios, com alta de 2,8% ante o último mês de 2016. No ano de 2017, o consumo registrou aumento de 2,6%. No Nordeste, o consumo de energia em dezembro cresceu 1,2%, totalizando 10.950 MW médios. Dessa forma, a região fechou 2017 com alta de 1,4%. No Norte, o consumo em dezembro foi de 5.480 MW médios. O volume significou uma alta de 2% em relação a igual mês anterior. Em 2017, o consumo da região cresceu 1,8%. (Valor Econômico – 02.02.2018)
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5 ONS: Revisão da Projeção de Afluências, Cargas, reservatórios e CMO para fevereiro
A previsão de vazões nos dois maiores submercados do país recuou ante a previsão inicial para o mês de fevereiro. De acordo com a primeira revisão do PMO para o período, divulgada pelo ONS, a nova expectativa de ENA para o Sudeste/Centro-Oeste está em 85% da MLT ante previsão anterior de 87%. Já no Sul, a queda foi de 30 pontos porcentuais, ainda assim é de 124% da MLT. Nas duas outras regiões os índices seguiram sentido contrário, no Nordeste de 28% para 36% da média e no Norte de 68% para 72% da MLT no período. Já a projeção de carga recuou, agora a estimativa é de um crescimento de 2% ante os 2,6% esperados na versão anterior do documento. Houve queda das projeções em quase todo o país. A exceção é o Norte que teve sua projeção de carga elevada de 1,5% para 2,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No SE/CO recuou de 3,1% para 2,4%, no Sul de 1% para 0,7% e no Nordeste de 3,1% para 1,5%. A previsão é de aumento do nível de armazenamento nos reservatórios do SIN para o final de fevereiro, menos no Sul ante a previsão da semana passada. No SE/CO aumentou levemente de 39,8% para 39,9%, no Sul caiu de 81,8% para 78,8%, inclusive o nível inicial nessa região é considerado em 82% o que aponta deplecionamento. Já no NE a previsão aumentou de 20,9% para 23,7% e no Norte de 41,1% para 49,1%. O CMO Médio continua descolado em todas as regiões e apresentou queda apenas no Norte. No SE/CO está em R$ 163,20 resultado dos patamares de carga pesado e médio em R$ 167,69/MWh e o leve a R$ 155,33/MWh. Já no Sul o médio está em R$ 162,35 em função de valores R$ 164, 79/MWh e R$ 158,06/MWh, seguindo a mesma divisão de cargas da região anterior. No NE está o valor mais elevado da semana operativa que se inicia neste sábado, 3 de fevereiro, com R$ 172,30/MWh, como resultado da carga pesada e média em R$ 183,45/MWh e a leve em R$ 152,73/MWh. No Norte o valor é de R$ 30,41/MWh com a pesada e média a R$ 30,75/MWh e a leve a R$ 29,80/MWh. (Agência Canal Energia – 02.02.2018)
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6 ONS: Jirau supera marca histórica de geração em janeiro ao produzir 3.289 MW Médios
A hidrelétrica de Jirau produziu 3.289 MW médios em janeiro, a melhor marca de sua história, o que representa 48,4% a mais que sua garantia física, de 2.212,6 MWmed. Com isso, a UHE Jirau se posicionou como a terceira maior geradora do Brasil. O ranking foi disponibilizado pelo ONS na última quinta-feira, 1º de fevereiro. Segundo a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da usina, este marco foi possível devido as afluências da região no período e aos investimentos realizados no projeto. “Os números evidenciam que Jirau gerou, no mês de janeiro, 9,59% de toda a energia hidráulica da região sudeste e 6,38% da geração hidráulica do Sistema Interligado Nacional (SIN)”, destacou Victor Paranhos, diretor-presidente da ESBR. Para o gerente de Operação da ESBR, Carlos Alberto Cardoso, tal sucesso se deve às boas práticas adotadas pela Concessionária. “Operamos desde 2013 sempre preservando a segurança dos nossos empregados e do meio ambiente. Hoje conquistamos o resultado deste trabalho feito com muita dedicação, companheirismo e harmonia entre as equipes, fato que nos orgulha por honrar o compromisso da UHE Jirau em fornecer energia limpa e renovável para milhões de brasileiros”, comemorou. A UHE Jirau, que está instalada no Rio Madeira, a 120 km de Porto Velho (RO), gera energia para mais de 40 milhões de brasileiros por meio do SIN. Também em janeiro, a usina alcançou outra conquista, operando com as suas 50 unidades geradoras simultaneamente. (Agência Canal Energia – 02.02.2018)
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Meio
Ambiente
1 EPE: Veículos elétricos ocuparão nichos de mercado
Os veículos elétricos no Brasil deverão ficar concentrados em nichos de mercado, como frotas de ônibus, táxis e car sharing, os carros de compartilhamento. De acordo com o diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética, José Mauro Coelho, o país absorveria melhor os veículos híbridos do tipo flex. “Faz mais sentido que a utilização de veículos elétricos em larga escala”, afirma Coelho, que participou na última quinta-feira, 1º de fevereiro, do seminário ‘RenovaBio – Próximos passos’, realizado pela FGV Energia, no Rio de Janeiro (RJ). A nova política do governo federal para os biocombustíveis, o RenovaBio, não atrapalharia o desenvolvimento dos carros elétricos no país. Ainda segundo Coelho, a entrada de veículos híbridos e elétricos o Brasil ainda é pequeno. Segundo ele, em 2016, de 2 milhões de licenciamentos para carros, apenas 1.091 eram de carros híbridos ou elétricos. Já em 2017, mesmo com o aumento para 2,2 milhões de licenciamentos, os licenciamentos foram para 3.500, ainda um número baixo. “O licenciamento ainda é baixo”, observa. O diretor explica que no Brasil a infraestrutura para carros elétricos ainda enfrenta entraves, como uma rede de eletropostos com capilaridade para abastecimento. Por conta de ter que calcular a projeção da demanda de veículos, a EPE acompanha a Rota 2030, política do Governo Federal para o setor automotivo. Coelho também frisa que muitos países que vem abraçando com intensidade os carros elétricos o fazem por ser uma solução na necessidade de redução de emissões. No caso do Brasil essa realidade é diferente. “Os veículos vão entrar em nichos de mercado e os biocombustíveis vão ter o espaço reservado a eles, mais ainda agora com o RenovaBio”, conclui. (Agência Canal Energia – 02.02.2018)
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Energias Renováveis
1 EPE: Ceará pode chegar a 125 MW com novas solares até final de 2018
Até o fim de 2018, o Ceará deverá iniciar atividade de 80% dos 150 MW de potência de geração de energia fotovoltaica, ou solar, contratada pelos leilões da Aneel, atingindo o patamar de 125 MW neste ano. Atualmente, o Estado conta apenas com a operação da Usina de Tauá, que tem a capacidade de 5 MW. Mas com a atualização do total previsto, conforme dados da EPE, o Ceará já ocupa o posto de quinto maior estado na produção de energia solar, com um total de 155 MW. Segundo os dados repassados pela EPE, quatro usinas de grande porte – as Apodi I, II, III e IV – tem entrega prevista, ou seja, liberação das cargas já integradas à rede de distribuição de energia, para 01/11 deste ano. Cada unidade será responsável pela potência de 30 MW, tendo sido investidos cerca de R$ 120 mi por cada empreendimento. Mas a usina FRV Massapê, responsável pelos 30 MW restantes para completar a potência máxima de 150 MW que devem ser entregues, está sem previsão de entrega. De acordo com o MPOG, a usina está em estágio de licitação de obra, com a última atualização sendo feita no dia 30 de junho de 2017. O investimento previsto para esse empreendimento é, segundo a EPE, de R$ 139,49 mi. Ainda segundo o relatório, o preço de venda para as unidades é de R$ 300,88/MWh para as Apodi I, II, III e IV, e de R$ 200,82/MWh para FRV Massapê. Com a adição das cinco novas usinas, o Ceará ficará atrás, em potência fotovoltaica, apenas da Bahia, que lidera o ranking com 682 MW, seguida por Minas Gerais, com 501 MW; Piauí (270 MW); e São Paulo (245 MW). O Rio Grande do Norte e a Paraíba vem logo em seguida na lista, com potência total de 146 MW e 144 MW, respectivamente. Dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar). (Ambiente Energia – 05.05.2018)
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2 Atlantic prevê eólica de 195 MW no segundo semestre
A Atlantic concluiu 35% das obras gerais do Complexo Eólico Lagoa do Barro, de 195 MW, localizado no município de Lagoa do Barro do Piauí, no sertão do Piauí. A previsão é de iniciar a operação do projeto no segundo semestre de 2018. O complexo foi negociado no A-5 de 2014, com obrigação contratual de suprimento a partir de janeiro de 2019. Até o final de janeiro, 28 fundações de torres eólicas estavam construídas. Ao todo serão, 65 aerogeradores no complexo, fornecidos pela Acciona, com 120 metros de altura e pás de 63 metros cada. A fabricante inclusive levou fábrica para o estado para atender o projeto. (Agência Brasil Energia – 02.02.2018)
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3 Irena: Brasil pode desempenhar papel de destaque no segmento de renováveis
O diretor-geral da Irena, Adnan Z. Amin, agradeceu a decisão do Brasil de iniciar o processo de adesão à organização. Em comunicado, o executivo avaliou que essa ação do país reflete o forte compromisso com o multilateralismo e a energia sustentável. Ele destacou em nota que o país é um pioneiro em bioenergia e um dos líderes em energia eólica e hidrelétrica na América Latina, e ainda que possui um portfólio vasto, diversificado e crescente de energia renovável que o posiciona para desempenhar um papel fundamental na transformação global de energia. Em sua visão a energia renovável não só ajudará a atender a demanda de energia do Brasil, mas também impulsionará o crescimento econômico e criará oportunidades de emprego. Ele afirmou ainda que espera o envolvimento ativo do Brasil com a agência. Isso porque a experiência brasileira e as políticas que ele classificou como inovadoras para acelerar a implantação de energia renovável, são de grande valor para a cooperação internacional. Ao mesmo tempo, o compartilhamento de conhecimento e o intercâmbio de melhores práticas através da plataforma global e inclusiva da entidade apoiarão os esforços do Brasil para alcançar um futuro de energia sustentável. No início do ano o governo brasileiro notificou a agência de que está começando o procedimento formal de adesão para se tornar membro de pleno direito da entidade. Com isso, a Irena está se aproximando de 181 países-membros mais a União Europeia. (Agência Canal Energia – 02.02.2018)
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4 EOL Cabeço Vermelho I e II, da Gestamp, é liberada para testes
A Aneel aprovou para operação em teste duas usinas de geração eólica de posse da Gestamp, a Eólica Cabeço Vermelho S.A, a partir de 2 de fevereiro, mesma data da publicação do despacho do DOU. As eólicas Cabeço Vermelho I e II poderão testar as respectivas unidades, UG1 a UG13, de 2.000 kW cada, somando 26.000 kW, e UG1 a UG8, de 2.200 kW cada, totalizando 17.600 kW, respectivamente. Os empreendimentos estão localizados nos municípios de Jardim Angicos e João Câmara, ambos no Rio Grande do Norte. (Agência Canal Energia – 02.02.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 Mato Grosso do Sul terá Termelétrica que funcionará com biomassa de eucalipto
A Usina Termelétrica Onça Pintada, localizada no Mato Grosso do Sul, recebeu a licença prévia que autoriza os estudos de sua implantação sendo o primeiro no estado a operar a partir de biomassa de eucalipto. Segundo informações da assessoria de imprensa da Semagro (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), a obra deve custar em torno de R$ 320 milhões e deve gerar mil empregos diretos e indiretos na fase de instalação. O empreendimento será erguido em Selvíria, a 404 quilômetros de Campo Grande, e terá capacidade para gerar 50MW de energia. A Eldorado Brasil Celulose, dona da termelétrica, informou que os estudos devem ser concluídos até o segundo semestre deste ano e a termelétrica deve começar a funcionar em 2021. O projeto é importante na linha de uso alternativo de madeira e inaugura uma nova fase na silvicultura sul-mato-grossense incluindo a diversificação do uso de restos florestais, como folhas, raízes, cascas e demais subprodutos que não servem para produzir a celulose na geração de energia. Conforme a Semagro, a Eldorado sinalizou que poderá instalar mais duas termelétricas em Selvíria depois de avaliar o mercado do setor: a Tuiuiú e Sucuri, cada uma com capacidade de 50 MW. Para que isso aconteça, é preciso que ela participe do leilão da Aneel. O Mato Grosso do Sul tem outras três termelétricas cujas obras ainda não começaram, mas que já obtiveram aval da União: a Eldorado e Cerona em Nova Andradina; e a Costa Rica I em Costa Rica. Esta última foi enquadrada pelo Governo Federal no Reidi em novembro do ano passado. (Ambiente Energia – 02.02.2018)
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2 Peruíbe aprova lei que veta térmica da Gastrading
A Câmara de Vereadores de Peruíbe, litoral de SP, aprovou no último dia 31/1, em segunda discussão, a proposta de emenda à lei orgânica do município que proíbe a construção de empreendimentos capazes de provocar chuva ácida sobre a cidade. Na prática, a medida veta a construção da termelétrica à gás natural de 1,7 GW de capacidade que a Gastrading pretendia construir. A previsão é que a nova lei seja promulgada pelo legislativo local na próxima segunda-feira (5/2), com sua publicação no Diário Oficial do município. A assessoria de imprensa da câmara, no entanto, disse que pode não haver tempo hábil para publicação na próxima segunda, que pode ficar para o próximo dia 12/2. A nova lei vinha sendo costurada desde o ano passado, por uma frente parlamentar que tentava barrar a construção da térmica. Os investimentos na usina seriam de R$ 5,5 bilhões e também estava prevista a construção de um terminal de regaseificação de GNL. Em entrevista à Brasil Energia, no último dia 7/11, o presidente da Gastrading, Alexandre Chiofetti, havia dito que “não havia plano B”, em caso de negativa do município em construir a usina. Em dezembro, a Cetesb indeferiu pedido de licenciamento da usina. Além dos impactos ambientais, a decisão citou a resistência popular ao projeto como fator relevante. Além disso, movimentos do município também lutavam para impedir a construção da térmica. (Agência Brasil Energia – 02.02.2018)
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Economia Brasileira
1 Produção de bens de capital cresce 37%
A atividade dos fabricantes de bens de capital está em recuperação disseminada, o que reforça a perspectiva de reação mais consistente dos investimentos produtivos este ano. Segundo análise da Tendências Consultoria, a produção de itens como máquinas, equipamentos e caminhões cresceu 37,2% em dezembro, na comparação com o pior momento do setor, que foi registrado entre o quarto trimestre de 2015 e o primeiro de 2016. Na mesma ordem, a maior alta foi observada no segmento de bens de capital para construção civil, cuja produção deu um salto de 141,8% no período, variação influenciada pela base de comparação fraca do ano anterior. Em seguida, os aumentos mais expressivos ocorreram nos segmentos de equipamentos de transporte (49,4%), bens de capital de uso misto (47,6%), peças agrícolas (43%) e bens de capital agrícolas (35,1%). O setor de bens de capital para energia elétrica avançou 11,2%. Com expansão mais fraca, de 6,9%, o segmento de bens de capital para fins industriais foi o único que cresceu menos de dois dígitos nessa comparação. (Valor Econômico – 05.02.2018)
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2 Focus: Economia deve crescer 2,7% em 2018
Os economistas consultados pelo BC para sua pesquisa semanal Focus voltaram nesta segunda-feira (5) a elevar suas estimativas para o crescimento da economia brasileira em 2018. A mediana prevista é de 2,70%, mesmo número de duas semanas atrás, segundo os números coletados até sexta-feira (2) e divulgados hoje. No levantamento anterior, a projeção para a evolução do PIB neste ano havia recuado para 2,66%. Para 2019, as apostas foram mantidas em um crescimento de 3%. Outro número que teve alteração um pouco mais significativa foi a estimativa para inflação medida pelo IPCA em 12 meses: foi elevada de 4,01% para 4,04%. Para 2018, a mediana das projeções dos analistas sofreu um ajuste, de 3,95% para 3,94%. Para o ano que vem, as apostas para a inflação se mantiveram em 4,25%, segundo a Focus. Também ficaram na mesma as estimativas para a Selic: 6,75% no fim de 2018 e 8% no encerramento de 2019, entre os economistas em geral. Entre os analistas que mais acertam as projeções na pesquisa do Banco Central, os chamados "Top 5", as medianas das estimativas de médio prazo também foram mantidas: em 3,78% para o IPCA de 2018 e 4% para 2019, e em 6,50% para a Selic no fim deste ano e em 8% no próximo. (Valor Econômico – 05.02.2018)
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3 MPOG: Governo vai gastar R$ 92,6 bi a mais que em 2017
O governo federal vai gastar R$ 92,6 bi a mais neste ano, em comparação com 2017, informou na sexta-feira o MPOG. A programação orçamentária e financeira do Tesouro prevê um gasto total da União de R$ 1,371 tri, ante despesa de R$ 1,279 tri no ano passado. O crescimento nominal do gasto será de 7,2%, bem acima da inflação de 2018, prevista em 3,9% pelo Planejamento. No ano passado, a despesa total da União caiu 1%, em termos reais, em comparação com 2016. Os dados sinalizam para a execução de uma política fiscal pelo governo fortemente expansionista neste ano, em que se realiza eleições gerais no país. Para se ter uma ideia da dimensão do gasto programado pelo governo, a despesa total da União em 2017 aumentou R$ 29,6 bi, em comparação com 2016. Ou seja, o aumento do gasto programado para 2018 será mais de três vezes o crescimento da despesa verificada em 2017. Todos os gastos apresentarão forte crescimento real neste ano. As despesas obrigatórias, por exemplo, subirão R$ 80 bi, passando de R$ 1,162 tri em 2017 para R$ 1,242 tri neste ano, um aumento nominal de 6,9%, acima, portanto, da inflação prevista para o ano. As despesas discricionárias, que englobam os gastos de custeio da máquina e os investimentos públicos, subirão 10,9%, passando de R$ 116,2 bi em 2017 para R$ 128,9 bi neste ano. Para realizar todos esses gastos, o ministro informou que o governo deverá registrar déficit primário de R$ 154,8 bi, um pouco abaixo da meta fiscal para o governo central, de déficit de R$ 159 bilhões, fixada pela LDO. (Valor Econômico – 05.02.2018)
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4 FGV: Trabalho informal cresce no Sudeste e chega a 38% do país
Motor da geração do emprego no país no ano passado, o trabalho informal - sem carteira assinada ou sem registro de pessoa jurídica - cresceu em ritmos díspares nas diferentes regiões. De acordo com estudo da FGV Projetos, obtido pelo Valor, enquanto avançou fortemente no Sudeste, acima da média nacional, a informalidade perdeu peso no estoque total de empregados no Norte, por exemplo. Segundo o levantamento, o Sudeste gerou um milhão de empregos informais entre o fim de 2016 e o terceiro trimestre do ano passado. Isso significa que dois em cada três empregos informais surgidos no país no período (1,46 milhão) estão na região. O número de trabalhadores sem carteira ou registro na região aumentou em 8% no Sudeste, para 14 milhões, representando 38% do total nacional. Ricardo Simonsen, economista da FGV Projetos, explica que o movimento em direção à informalidade no Sudeste foi liderado por ramos dos serviços, que absorveram 497 mil trabalhadores. Já os setores de construção civil (192 mil) e indústria (112 mil) tiveram o maior crescimento proporcional de informais no Sudeste ao longo do período. Assim, o emprego sem registro passou a representar fatia maior do mercado de trabalho do Sudeste - e 32,2% para 34,3% entre o fim de 2016 e o terceiro trimestre de 2017. O peso cresceu menos no Sul (de 32,1% para 33,3%), Centro-Oeste (de 36,6% para 37,5%) e Nordeste (de 53,5% para 53,8%). No Norte, caiu de 56,4% para 55,6%. Na média nacional, 40,6% dos trabalhadores eram informais, acima dos 39,4% do fim de 2016. (Valor Econômico – 05.02.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 02 sendo negociado a R$3,2149, com variação de +0,74% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$3,2156 - com variação de +0,02% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h15 no valor de R$3,2346, variando +0,59% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 02.02.2018 e 05.02.2018)
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Internacional
1 Argentina aumenta tarifa de eletricidade
Os novos aumentos nas tarifas de ônibus, trem, eletricidade e medicina privada na Argentina estão vigentes desde ontem. O consumo de eletricidade também aumentou em média 24% na área metropolitana da cidade e na província de Buenos Aires, concessionada a Edenor e Edesur, os maiores distribuidores de energia. (Bolívia – Cambio – 02.02.2018)
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2 Argentina: A empresa Newsan se junta ao grupo espanhol para entrar no negócio de energia renovável
Depois de incorporar bicicletas, motocicletas, baterias e outros produtos em sua rede de marketing, a Newsan agora adicionará uma nova unidade de negócio ao seu portfólio. Juntamente com o grupo espanhol Gamma Solutions, ele criou uma sociedade para se envolver plenamente em energias renováveis. Informou a Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CNV) que a nova empresa receberá o nome da GN Solutions, na qual a participação da Newsan será de 25% do capital social. No entanto, a empresa será formada igualmente por ambas as empresas, uma vez que terá acionistas vinculados à Newsan. GN Solutions será o nome corporativo, embora não seja o nome comercial ainda não definido. Em princípio, será dedicado a fornecer serviços e soluções para melhorar a eficiência energética, tanto para o setor corporativo como para as famílias. (Argentina – Inversor Energetico – 04.02.2018)
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3 Austrália: Tesla converterá 50 mil lares em uma planta solar "virtual" subsidiada
O primeiro-ministro da Austrália do Sul, Jay Weatherill, anunciou um acordo com a empresa Tesla, especialista em carros elétricos e energias renováveis, para instalar painéis solares e baterias em 50 mil casas neste estado australiano e convertê-las para a maior estação de energia elétrica "virtual" solar do mundo. O plano, anunciado um mês e meio depois das eleições, planeja instalar painéis e baterias gratuitamente para acumular eletricidade em cada casa. O excesso de energia capturado por cada família - o que eles não usam com o consumo e acumulado nas baterias - pode ser despejado no sistema, como se fosse uma enorme usina de energia, para uso de empresas e outros consumidores, o que permitirá para financiar as instalações, de acordo com Weatherill em entrevista à ABC. O julgamento começará com 1.100 propriedades de habitação pública, que instalará painéis solares de 5 quilowatts e baterias Tesla Powerwall 2 de 13,5 quilowatts-hora. As casas não terão que pagar por isso, mas tudo será financiado através de vendas subsequentes de eletricidade, de acordo com a Bloomberg, que lembra que a Austrália é um dos maiores usuários de painéis solares instalados no telhado de edifícios. Na verdade, outras plantas solares virtuais já existem nesse país com uma abordagem semelhante à que agora será implementada, mas em pequena escala. (El País – Espanha – 05.02.2018)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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