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IFE: nº 4.488 - 01 de fevereiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Proposta
de reforma no setor deverá ser proposta à Casa Civil na próxima
semana
2 Aneel: Nova proposta poderá alterar o manual de
contabilidade do setor elétrico
3 Projeto veda repasse de furto de energia para
conta de luz de consumidor
4 Em evento da FGV Energia, propostas do RenovaBio
serão apresentadas
5 MME: aprovado o projeto de transmissão junto ao
Reidi
6 MME: aprovado o projeto de transmissão junto ao
Reidi
Empresas
1
Segundo Wilson Ferreira, Eletrobras irá arrecadar 4 bilhões com
venda de sociedades
2 Eletrobras: venda de distribuidoras complementa
o plano de reestruturação
3 Ministro de Minas e Energia evita comentários
sobre corte orçamentário da Eletrobras
4 Privatização
da Eletrobras passa no Congresso, mas talvez não em 2018, diz Elena
Landau
5 Segundo economista, estatais influenciam no atraso
do programa de privatização da Eletrobras
6 Governo tenta derrubar junto ao STF liminar que
impede a privatização da Eletrobras
7 BNDES: audiência pública agendada para venda de
distribuidora administrada pela Eletrobras
8 Eletrobras encaminha pedido de adesão ao programa
de governança
9 Aneel corta receita de Furnas em contrato de transmissão
após desligamentos
10 Programa de R$2,9bi em investimento da Copel
ID, entra em execução
11 Antonio Sergio, presidente da Copel, diz que
as obras iniciadas darão gás ao programa de investimento em novas
tecnologias
12 Sinalização de preços mais baixos deve aumentar
liquidez de contratos no mercado livre, onde FDR projeta faturamento
de 700 mi
13 Hidrelétrica
São Manoel anuncia descida de última turbina para operação comercial
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 EPE: Consumo de energia registra alta de 0,8%
em 2017, totalizando 463.948 GWh
Meio
Ambiente
1
EDP inicia transposição manual de peixes na Usina de Mascarenhas
Energias
Renováveis
1
GD movimentou mais de R$ 1,4 bi no Brasil em 2017
2 OCB quer chegar ao fim de 2018 com pelo menos
120 cooperativas com GD
3 BNDES: Solar pode ter regras de conteúdo local
flexibilizadas
4 Solares
da Enel na Bahia liberadas para testes
5 Indústria
de erva-mate catarinense é pioneira no uso de solar na América Latina
Gás
e Termelétricas
1 Bolívia: Parceria com o Mato Grosso do Sul para venda de gás e
uréia
2 MS se reúne com Bolívia na próxima semana
3 Produção de energia a partir do biogás eleva-se em 2017
Economia Brasileira
1 BNDES: Pagamento de R$ 30 bi ao Tesouro é previsto para os próximos
dias
2 Desemprego vai a 11,8% e tem tendência de queda para 2018
3 IBGE: Produção industrial cresceu 2,5% em 2017
4 FGV: IPC-S fecha janeiro em 0,69%
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Chile: Com utilização de 40% no consumo, país projeta redução na
poluição do carvão mineral
2 Bolívia: Argentina ratifica interesse em novas quotas de
gás
3 Espanha: Empresas de energia elétrica solicitam uma reunião
urgente com o Ministro da Energia
Regulação e Reestruturação do Setor
1
Proposta de reforma no setor deverá ser proposta à Casa Civil na
próxima semana
O governo
federal vai propor uma reforma na regulamentação do setor elétrico
por meio de um projeto de lei que deve ser enviado à Casa Civil
até o final da próxima semana, disse a jornalistas nesta quarta-feira
o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, após cerimônia
no Palácio do Planalto. A proposta ocorre após o envio de projeto
de lei pelo presidente Michel Temer ao Congresso, mais cedo neste
mês, com uma modelagem para a privatização da Eletrobras. Segundo
Coelho Filho, existe tempo hábil para que os parlamentares aprovem
a desestatização da companhia até junho. Um prazo semelhante foi
apresentado pelo presidente da elétrica estatal, Wilson Ferreira
Jr., que disse também nesta quarta-feira que prevê uma deliberação
do texto da privatização até "maio ou junho". Já sobre a proposta
do governo para mudar a regulamentação para as elétricas, o presidente
da Eletrobras disse acreditar que deverá trazer alguma solução para
um impasse existente hoje no setor sobre quem arca com custos referentes
ao GSF. Antes pouco comentado entre os investidores em energia,
o risco hidrológico passou a ser visto como um assunto vital para
as empresas do segmento após anos de chuvas abaixo da média que
derrubaram o nível de água nos reservatórios e prejudicaram o faturamento
dos geradores hidrelétricos. Ao palestrar em evento do Credit Suise
em São Paulo, Ferreira disse que uma definição sobre o risco hídrico
seria importante para o processo de privatização da Eletrobras,
uma vez que a companhia opera principalmente usinas hidrelétricas.
(Reuters - 31.01.2018)
<topo>
2
Aneel: Nova proposta poderá alterar o manual de contabilidade do
setor elétrico
A Aneel
vai reorganizar o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico para
permitir a incorporação mais rápida das frequentes alterações na
legislação e na regulamentação setorial. Segundo a Aneel, o formato
atual do manual dificulta a incorporação das mudanças e cria uma
defasagem na sua aplicação, por exigir a abertura de audiências
públicas a cada alteração. A adequação dos procedimentos será discutida
em audiência pública a partir desta quinta-feira, 1º de fevereiro.
A Aneel propõe agrupar o manual de contabilidade em temas ou capítulos
baseados em princípios contábeis geralmente aceitos, que evoluem
pouco, mas têm maior impacto nas empresas quando há alterações.
Um segundo agrupamento vai reunir temas ou capítulos que exigem
atualizações mais frequentes nos procedimentos diante das mudanças
setor elétrico, mas não trazem inovações. Para esses casos, as adequações
poderão ser feitas pela Superintendência de Fiscalização Econômica
e Financeira. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
3
Projeto veda repasse de furto de energia para conta de luz de consumidor
Tramita
na Câmara dos Deputados projeto de lei da deputada Mariana Carvalho
(PSDB-RO) que proíbe as distribuidoras de energia elétrica de repassar
para os consumidores os custos relacionados a furtos de energia.
O projeto (PL 8652/17) altera a Lei 10.848/04, que trata da comercialização
de energia elétrica. A proibição de repasse dos prejuízos independe
se o furto ocorre no fornecimento, na transmissão ou na distribuição.
A deputada criticou uma portaria do MME, do ano passado, que autorizou
a Aneel a permitir o repasse aos consumidores de perdas de energia
provocadas por furto de energia. Tramitação O PL 8652/17 tramita
em caráter conclusivo nas comissões de Defesa do Consumidor; de
Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência
Câmara - 31.01.2018)
<topo>
4
Em evento da FGV Energia, propostas do RenovaBio serão apresentadas
No dia 1º de
fevereiro, a FGV Energia realizará o evento "RenovaBio - Próximos
passos", que irá apresentar as principais iniciativas a serem adotadas
pelo MME, ANP e EPE no intuito de viabilizar a implementação do
programa RenovaBio, lançado em 2016 pelo ministério. O evento irá
contar com as presenças do Secretário de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis do MME, Márcio Félix, do Diretor do Departamento
de Biocombustíveis do MME, Miguel Ivan Lacerda, do Diretor da EPE,
José Mauro e de Aurélio Amaral, Diretor ANP, além de Tamar Roitman
e Felipe Gonçalves, ambos da FGV Energia. Márcio Félix falará sobre
a regulamentação do programa e quais as próximas decisões a serem
tomadas para que ele seja implementado na prática, incluindo os
prazos para entrar em vigor, o processo de certificação da produção
e as regras de comercialização dos Créditos de Carbono, chamados
CBIOs. Já Aurélio Amaral detalhará o papel da agência e a sua atuação
de forma a garantir o funcionamento do programa. José Mauro, da
EPE, irá apresentar o modelo econômico integrado que está sendo
desenvolvido para o evento, considerando o cenário de oferta e demanda
de combustíveis e biocombustíveis até 2050, além de levar em conta
diversos aspectos econômicos, produtivos, energéticos e ambientais.
O RenovaBio tem como principal objetivo traçar uma diretriz conjunta
para reconhecimento do papel estratégico de todos os tipos de biocombustíveis
na matriz energética nacional, tanto para a segurança energética
quanto para mitigação de redução de emissões de gases causadores
do efeito estufa. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
5
MME: aprovado o projeto de transmissão junto ao Reidi
O MME autorizou
na última terça-feira, 30 de janeiro, o enquadramento ao Reidi do
projeto de linhas de transmissão relativo ao lote 4 do leilão nº
5 de 2016 da Aneel, e de posse da EKTT 12-A Serviços de Transmissão
de Energia Elétrica SPE S.A. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
6
MME: aprovado o projeto de transmissão junto ao Reidi
O MME autorizou
na última quarta-feira, 31 de janeiro, o enquadramento ao Reidi
de dois projetos de Transmissão de Energia Elétrica relativos ao
Lote 9 do Leilão nº 05/2016 da Aneel. A titularidade da obra é da
Rialma Transmissora de Energia. (Agência Canal Energia - 01.02.2018)
<topo>
Empresas
1 Segundo Wilson Ferreira,
Eletrobras irá arrecadar 4 bilhões com venda de sociedades
A Eletrobras
está mais próxima de atingir uma parte fundamental do seu plano
de reestruturação e redução do endividamento. Segundo Wilson Ferreira
Junior, presidente da estatal, a venda de 74 sociedades de propósito
específico (SPE) avaliadas em R$ 4 bilhões no balanço da companhia
deve acontecer até o fim de abril. O executivo participou ontem
do evento Latin America Investment Conference, do Credit Suisse.
A venda dessas empresas, que envolvem ativos de geração de energia
eólica e de transmissão, é considerada fundamental para que a estatal
reduza seu endividamento medido pela relação entre dívida líquida
para menos de 3 vezes até o fim deste ano. Ao fim de setembro, o
indicador era de 4,1 vezes. O cronograma da venda dos ativos será
anunciado até o fim deste mês, quando será divulgado também o modelo
da operação, se haverá ativos agrupados e outras características,
afirmou o presidente. Uma lista divulgada pela Eletrobras em julho
passado apresentou 58 SPEs de energia eólica e 16 de transmissão,
incluindo a interligação do Madeira, de escoamento da energia das
hidrelétricas do rio Madeira (RO) para o Sudeste, e a fatia da Eletrosul
no linhão que está escoando energia de Belo Monte, no rio Xingu
(PA), também para o Sudeste. Os ativos em questão foram transferidos
das controladas Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas para a holding,
a fim de abater dívidas. A ideia era que fossem vendidos em seguida,
mas o processo se arrastou e acabou levando mais tempo do que o
previsto. Muitas empresas sócias da Eletrobras nesses ativos, como
EDP Energias do Brasil e Cteep, já mostraram interesse em ficar
com as fatias da estatal. Segundo o presidente, as conversas com
essas empresas estão começando agora. (Valor Econômico - 01.01.2018)
<topo>
2 Eletrobras:
venda de distribuidoras complementa o plano de reestruturação
Outra parte
importante do plano de reestruturação da Eletrobras envolve a venda
das distribuidoras, que devem ser licitadas até o fim de abril,
segundo o executivo. A MP 814, publicada no fim do ano passado pelo
presidente Michel Temer, deve ajudar nesse objetivo, ao deixar os
créditos que as empresas têm junto ao fundo setorial Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE), no total de R$ 8,5 bilhões, "mais líquidos." Um
dia antes da publicação da MP, o conselho de administração da Eletrobras
decidiu recomendar que os acionistas votem para manter esses créditos
nas distribuidoras. A orientação divergiu da ideia anterior da administração
da companhia, que trabalhava para que os créditos fossem assumidos
pela holding, para ajudar a reduzir a dívida de R$ 11,2 bilhões
dessas concessionárias que já será assumida pela controladora. A
votação vai acontecer em uma assembleia geral extraordinária (AGE)
em 8 de fevereiro. Isso aconteceu devido ao processo de fiscalização
que está sendo realizado pela Aneel nos fundos setoriais. Até o
momento, a fiscalização concluiu que as distribuidoras na verdade
tem de devolver cerca de R$ 4 bilhões. Se isso se concretizasse,
e os créditos (ou débitos) fossem assumidos pela holding, haveria
o risco de uma baixa contábil de mais de R$ 12 bilhões na companhia,
comprometendo seu processo de privatização. "A MP 814 ajudou a tornar
os créditos mais líquidos", disse Ferreira, explicando que, com
isso, a Aneel poderá ter condições para concluir a fiscalização
de forma mais favorável às distribuidoras. Mesmo assim, não houve
uma mudança na orientação do conselho aos acionistas, disse Ferreira
Junior, completando que não pode antecipar uma decisão dos acionistas
controladores. Mais cedo, porém, em fala no evento, o executivo
havia indicado que poderia haver uma mudança nessa interpretação,
já que agora há uma chance maior de que os créditos das distribuidoras
sejam "concretizados", devido às mudanças da MP 814. Independentemente
da decisão, é importante que a Aneel termine a fiscalização dessas
contas setoriais antes da venda das distribuidoras. (Valor Econômico
- 01.01.2018)
<topo>
3 Ministro de Minas e Energia evita comentários sobre corte
orçamentário da Eletrobras
Fernando Coelho
Filho, ministro de minas e energia, evitou comentar a informação
de que parte do corte orçamentário anunciado pelo governo vai ser
feito em cima da arrecadação de R$ 12,2 bilhões, prevista com a
privatização da Eletrobras. "Quem fala é a Fazenda e o Planejamento.
Eu tenho um cronograma para aprovar o quanto antes o projeto [com
o modelo de pulverização do controle da estatal] na Câmara e no
Senado, e nosso prazo final para a realização da assembleia da Eletrobras
[que vai aprovar a operação de aumento de capital] é junho", disse
nesta quarta-feira, 31 de janeiro, no Palácio do Planalto. (Agência
Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
4 Privatização da Eletrobras passa no Congresso,
mas talvez não em 2018, diz Elena Landau
Uma proposta do governo federal para a privatização da Eletrobras
deve ser aprovada no Congresso Nacional, mas talvez não a tempo
de viabilizar o negócio ainda em 2018, como pretende o presidente
Michel Temer, disse nesta quarta-feira a ex-presidente do Conselho
de Administração da empresa Elena Landau. Mas a economista avalia
que mesmo um fracasso do governo Temer em levar adiante a desestatização
não acabaria com o projeto, que poderia ser concluído em 2019, a
depender de quem vencer as eleições presidenciais deste ano. "Obviamente
que se vier um governo em 2019 de cunho populista, intervencionista,
temos outra questão. Mas... com candidatos de centro-direita crescendo,
não há nada que indique que se a privatização não sair esse ano
ela não saia (depois)", afirmou. Ela não descartou que Temer consiga
acelerar o andamento do processo e disse que a maior dificuldade
será o cumprimento dos prazos, e não necessariamente a aprovação
da proposta pelos parlamentares. "Acho que o governo consegue aprovar
porque exige maioria simples", afirmou. (Reuters - 31.01.2018)
<topo>
5 Segundo economista, estatais influenciam no atraso
do programa de privatização da Eletrobras
Elena Landau,
ex-presidente do Conselho de Administração da Eletrobras, fez críticas
ao papel do BNDES, responsável pela modelagem da privatização de
seis distribuidoras da Eletrobras, que devem ser vendidas antes
da desestatização da companhia como um todo. Inicialmente, governo
e empresa queriam concluir a alienação dessas distribuidoras em
2017, mas agora a previsão é de um leilão até abril. O BNDES não
estava preparado para atuar em processos de privatização, e os técnicos
do banco "levaram um ano para chegar a um modelo óbvio" para o negócio,
que prevê um preço de apenas 50 mil reais para cada distribuidora
e exigências de aporte de recursos e investimentos pelos novos donos,
afirma a economista. Também atribuiu parte do atraso no processo
à atuação da Aneel, que tem cobrado das distribuidoras da Eletrobras
a devolução de até 4 bilhões de reais em recursos que o órgão regulador
entende que as empresas teriam recebido a mais de fundos do setor
elétrico nos últimos anos. (Reuters - 31.01.2018)
<topo>
6 Governo tenta
derrubar junto ao STF liminar que impede a privatização da Eletrobras
O governo tenta
derrubar no Supremo Tribunal Federal liminar da Justiça Federal
em Pernambuco que suspendeu o dispositivo da Medida Provisória 814
que permite a reinclusão da estatal no Programa Nacional de Desestatização.
Pedido semelhante ao da Advocacia Geral da União foi protocolado
no STF pela mesa da Câmara dos Deputados. O argumento é de que o
juiz de primeira instância usurpou a competência do Supremo ao tratar
da questão. O MME ainda aposta na manutenção da MP, que tem vigência
imediata, mas o ministro admitiu que se a decisão judicial que impede
a realização de estudos para o aumento de capital da empresa não
for revogada até o início da tramitação do PL da Eletrobras em fevereiro,
o assunto será tratado no projeto de lei. As reclamações foram encaminhadas
à ministra Carmem Lucia, presidente do STF, mas a decisão sobre
a revogação da liminar está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes,
relator do processo. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
7 BNDES: audiência
pública agendada para venda de distribuidora administrada pela Eletrobras
O BNDES marcou
para o próximo dia 20 de fevereiro, das 9h às 12h, audiência pública
presencial para o processo de privatização da Amazonas Distribuidora
de Energia, administrada pela Eletrobras. A audiência será realizada
no Auditório Floriano Pacheco, na Sede da Superintendência da Zona
Franca de Manaus. Essa é a segunda distribuidora que tem sessão
pública marcada. A BV Energia foi a primeira. Assim como na outra
concessionária, a audiência tem objetivo de prestar informações
ao público, além de receber sugestões e contribuições à desestatização
(Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
8 Eletrobras encaminha pedido de adesão ao programa de governança
A Eletrobras
encaminhou na terça-feira, 31 de janeiro, o pedido de certificação
junto à B3 para sua adesão ao Programa Destaque em Governança de
Estatais. Esse programa, explicou a empresa, é desenvolvido pela
bolsa de valores e tem como objetivo incentivar as companhias controladas,
direta ou indiretamente, pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, a aprimorar suas práticas de governança corporativa.
Em comunicado ao mercado publicado no site da Comissão de Valores
Mobiliários, a estatal afirma que "a iniciativa ao Programa Destaque
em Governança de Estatais da B3 reafirma o compromisso da Eletrobras
com a contínua melhoria de sua governança, bem como seu alinhamento
às melhores práticas do mercado". (Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
9 Aneel corta receita de Furnas em contrato de transmissão
após desligamentos
A Aneel decidiu
suspender parte das receitas de um contrato de Furnas, da Eletrobras,
devido a desligamentos registrados em equipamentos de transmissão
operados pela companhia que levaram ao descumprimento de níveis
de qualidade exigidos pelo órgão regulador. A decisão da superintendência
de fiscalização da Aneel consta de despacho no Diário Oficial da
União desta quarta-feira, que dá prazo de dez dias caso a empresa
queira recorrer. Segundo a agência, a suspensão parcial refere-se
às instalações de transmissão de Furnas operadas sob o contrato
de concessão 062-2001. Esses ativos representam grande parte das
instalações de transmissão da companhia, uma das maiores transmissoras
do Brasil, e tiveram a concessão renovada em 2013."Não é possível
informar os impactos financeiros neste momento porque é necessário
aguardar a decisão final da diretoria da Aneel". Procurada, Furnas
disse que a decisão da Aneel "leva à suspensão do pagamento da receita
associada àqueles equipamentos de transmissão que ficaram indisponíveis
por mais de 30 dias no ciclo considerado".A estatal afirmou ainda
que "fará as devidas análises e, se for o caso, apresentará os recursos
cabíveis". (Reuters - 31.01.2018)
<topo>
10 Programa de R$2,9bi em investimento da Copel ID, entra em
execução
Já está em execução
o programa de investimentos da Copel (PR) para 2018, que deve envolver
R$ 2,9 bilhões. Entre as obras previstas, destaca-se o fortalecimento
dos sistemas de distribuição e transmissão no Paraná, com a construção
de 16 novas subestações. Do total previsto, R$ 790 milhões vão para
a distribuição de energia, para fazer frente à ampliação e modernização
da rede da concessionária, na manutenção e melhoria dos indicadores
de qualidade. Além de três subestações já em construção e com conclusão
prevista para os próximos meses, neste ano ainda terão início as
obras de outras dez unidades, na capital e nos municípios de Prudentópolis,
Itaperuçu, Paranapoema, Ventania, Francisco Beltrão, Iguaraçu, São
Miguel do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e Joaquim Távora. (Agência
Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
11 Antonio Sergio, presidente da Copel, diz que as obras iniciadas
darão gás ao programa de investimento em novas tecnologias
De acordo Antonio
Sérgio Guetter, presidente da Copel, as obras darão continuidade
ao trabalho de expansão e investimento em novas tecnologias, cujo
resultado já pode ser visto na prática. Segundo ele, nos últimos
quatro anos, os desligamentos foram reduzidos em 23% no Paraná.
Com o programa Mais Clic Rural, a energia elétrica fornecida no
campo tem qualidade cada vez mais próxima à entregue nas cidades.
Na geração e transmissão, serão destinados R$ 743,6 milhões do plano
de investimentos à conclusão de obras em curso - como a revitalização
da Usina Figueira, a construção da Usina Baixo Iguaçu e as subestações
Medianeira Norte, Curitiba Centro e Andirá Leste - além do início
da linha de transmissão Baixo Iguaçu-Realeza Sul, com investimento
previsto de R$ 34 milhões. O parque gerador da Copel, composto por
93% de fontes renováveis de energia, também ganhará um novo complexo
eólico este ano. A conclusão do Complexo Eólico Cutia, no Rio Grande
do Norte, receberá R$ 888,5 milhões de investimento. E, ainda, o
segmento de telecomunicações terá destinados R$ 340,2 milhões para
garantir a ampliação da base de clientes, bem como as atualizações
tecnológicas inerentes ao negócio. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
12 Sinalização de preços mais baixos deve aumentar liquidez
de contratos no mercado livre, onde FDR projeta faturamento de 700
mi
A FDR Energia
espera dobrar seu faturamento este ano, para R$ 700mi. Com R$ 350
milhões em contratos já fechados no ano passado para 2018, a companhia
aposta em novas negociações e no mercado livre para aumentar esse
valor. De acordo com Erick Azevedo, sócio-diretor da FDR Energia,
o volume de chuvas em regiões significativas em termos energéticos
para o sistema elétrico tem sido bom e se essa tendência se confirmar
nos próximos meses, o ano será de preços mais baixos e, consequentemente,
mais liquidez nos negócios de energia elétrica no mercado livre.O
executivo destaca, porém, não há muitas expectativas em relação
a um crescimento significativo do mercado livre de energia em 2018.
Segundo ele, a aposta está em uma retomada discreta da atividade
econômica para este ano. Além disso, existe a necessidade de lidar
com os altos preços da energia incentivada, pressionados pela escassez
da disponibilidade de fontes limpas. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
13 Hidrelétrica São Manoel anuncia descida de última turbina
para operação comercial
A hidrelétrica
São Manoel iniciou a descida do rotor do gerador da quarta e última
unidade da usina, aproximando-se da fase final de construção. A
peça possui 548 toneladas e quase 10 metros de diâmetro. Com turbinas
do tipo kaplan, a hidrelétrica tem capacidade instalada de 700 MW,
dividida entre quatro unidades de 175 MW.A usina já tem duas unidades
geradoras em operação comercial, sendo a primeira acionada no final
de dezembro, quatro meses antes do prazo previsto. A segunda turbina
entrou em operação comercial no último dia 19/1. (Agência Canal
Energia - 31.01.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste apresentaram crescimento de 0,2% nos níveis
em relação ao dia anterior e se encontram com 31% da capacidade,
segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 30 de janeiro.
A energia armazenada está em 63.024 MW mês e a energia afluente
em 87% da MLT. Furnas trabalha com 20,75% da capacidade e a usina
Nova Ponte, com 17,63%. O Sul do país registrou elevação de 0,8%
nos níveis e os reservatórios se encontram com 81,3% da capacidade.
A energia armazenada no dia ficou em 16.350 MW mês e a energia afluente
está em 175% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 73,45% da
capacidade. Na região Norte os níveis aumentaram 0,6%, deixando
os reservatórios com 31,8% da capacidade. A energia armazenada chegou
a 4.787 MW mês e a ENA ficou em 60% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí
se encontra com 49,93% da capacidade. Já no submercado Nordeste
houve alteração positiva, com acréscimo de 0,1% nos níveis, e os
reservatórios operam com 17,7% da capacidade. A energia armazenada
ficou em 9.193 MW mês no dia e a energia afluente está em 36% da
média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica
Sobradinho apresenta 13,78% da sua capacidade. (Agência Canal Energia
- 31.01.2018)
<topo>
2
EPE: Consumo de energia registra alta de 0,8% em 2017, totalizando
463.948 GWh
Depois de
dois anos seguidos de queda, o consumo de energia do Brasil em 2017
registrou alta de 0,8% em relação ao ano anterior, totalizando 463.948
GWh, segundo a EPE. Houve alta em todos os segmentos na comparação
com 2016, com destaque para a indústria, com crescimento de 1,3%,
totalizando 165.883 GWh. O setor residencial apresentou consumo
de energia de 133.904 GWh no ano passado, com alta de 0,8% ante
2016. Na mesma comparação, o consumo da classe comercial avançou
0,3%, para 88.129 GWh, enquanto outros segmentos (entre eles o rural)
tiveram alta de 0,7%, para 76.032 GWh. Considerando apenas o mês
de dezembro, o setor industrial também foi destaque com um crescimento
de consumo de 4,4% em relação ao último mês de 2016, totalizando
13.977 GWh. Na mesma comparação, o consumo de energia das residências
cresceu 0,3%, para 11.389 GWh, e o da classe comercial aumentou
1,4%, somando 7.628 GWh. Os demais segmentos consumiram 6.294 GWh
em dezembro, com queda de 0,9%, em comparação com igual período
de 2016. (Valor Econômico - 01.01.2018)
<topo>
Meio Ambiente
1
EDP inicia transposição manual de peixes na Usina de Mascarenhas
A EDP deu
início na última terça-feira, 30 de janeiro, a transposição manual
de peixes da Usina de Mascarenhas, localizada no Rio Doce, na cidade
de Baixo Guandu. O processo ocorre desde 2013, durante a piracema,
época de reprodução dos peixes, e tem contribuído para a preservação
do meio ambiente e da biodiversidade da região. A iniciativa garante
a continuidade do ciclo natural de reprodução e o controle das espécies
que estão sendo transpostas, contribuindo também para a atividade
econômica da região. Neste ano, a empresa já realizou uma transposição
durante a segunda semana de janeiro, e ainda há mais duas programadas.
Essa que iniciou nesta semana e a última para o final do ano. Até
o momento, foram identificados no Rio Doce 30 tipos diferentes de
espécies de peixes. A transposição manual dos animais da área da
usina faz parte da política de sustentabilidade do Grupo e é fruto
de um estudo na área de influência do empreendimento, que aponta
essa ação como a melhor alternativa de manejo dos recursos pesqueiros
na região. Durante o processo, os peixes são coletados na região
mais baixa da barragem e transportados até a região montante, onde
os peixes são soltos novamente no rio, e irão completar o seu ciclo
natural de reprodução. (Agência Canal Energia - 01.02.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1
GD movimentou mais de R$ 1,4 bi no Brasil em 2017
Estudo mais
recente realizado pela consultoria Greener aponta que o mercado
de geração distribuída fotovoltaica movimentou R$ 1,47 bi em 2017.
O valor é resultado de um crescimento de 166% na capacidade de geração
de sistemas distribuídos: 160 MW da fonte solar estavam instalados
até dezembro de 2017 (de um total de 210 MW, incluindo outras fontes),
contra 59 MW até o final de 2016. O número de empresas integradoras
já chega a 2.741, uma proporção de uma para cada dois municípios
brasileiros. Entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018, o número de
empresas atuando no mercado quase dobrou, saindo de 1.500 no início
do ano passado. Cerca de 50% das empresas estão sediadas na região
Sudeste. A pesquisa contou com entrevistas a 552 empresas integradoras,
realizadas entre o último dia 29/11 e 8/1. Entre as empresas ouvidas
pela Greener, 39,9% afirmam que sua principal preocupação é com
os preços muito baixos praticados pela concorrência. Para a consultoria,
jogar os valores para baixo é natural com a entrada de muitos players
novos querendo conquistar uma fatia das instalações, mas pode tornar
o mercado insustentável. O preço dos kits fotovoltaicos que incluem
painéis, inversores e cabos, normalmente comercializados por representantes
comerciais de fabricantes internacionais, aumentou 10,6%, segundo
a consultoria, nos últimos seis meses. Entretanto, com o sacrifício
da margem de retorno por parte das instaladoras, o preço final para
os clientes caiu 6%, no mesmo período. Apesar disso, 67,92% das
empresas se disseram muito otimistas com o mercado. Entre outras
preocupações, citam a dificuldade de acesso à linhas de financiamento
incentivado, com prazos mais longos e taxas mais baixas. Outro ponto
de atenção citado é a incerteza regulatória. A Aneel já deu algumas
sinalizações de que pode rever descontos nas tarifas de uso do sistema
de transmissão e na proporção considerada para compensar a geração
pelo consumo (atualmente em 1:1). A próxima revisão da norma está
prevista para 2019. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
2
OCB quer chegar ao fim de 2018 com pelo menos 120 cooperativas com
GD
As cooperativas
que utilizam geração distribuída somam 5,5 MWp de geração, abastecendo
mais de 150 unidades consumidoras e proporcionando uma economia
de R$ 7 milhões para os cooperados. Em 2017, foram implantadas 31
novas conexões, mais do que o dobro registrado nos cinco anos anteriores,
período em que 25 cooperativas instalaram os sistemas. Com os resultados,
a expectativa da Organização das Cooperativas Brasileiras é de chegar
ao fim de 2018 com o registro de mais de 120 cooperativas com GD,
esperando em torno de 60 a 70 novas instalações, que beneficiarão
suas produções e seus cooperados. De acordo com o analista técnico
e financeiro do Sistema OCB, Marco Olívio Morato de Oliveira, hoje
mais de 6,5 mil cooperativas compõem o sistema OCB, e é com esse
universo que se trabalha para a disseminação da GD. Ele quer que
as cooperativas vejam isso como uma opção para o negócio, que traz
benefícios para os cooperados. O compartilhamento de estruturas,
a gestão democrática e a divisão igualitária para o cooperado são
os pilares que constituem esse modelo de negócio e o fazem tão atrativo
como atividade econômica, com uma participação cada vez mais crescente
em seus 13 ramos de negócio. Das 56 cooperativas que adotaram a
geração distribuída, mais de 90% utilizam sistemas fotovoltaicos.
Mas também há uma tendência por novas fontes de geração, considerando
o melhor aproveitamento regional. Assim, há duas cooperativas que
possuem termelétricas a biogás, e três centrais hidrelétricas. (Agência
Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
3
BNDES: Solar pode ter regras de conteúdo local flexibilizadas
O BNDES
está reavaliando as exigências de conteúdo local para a indústria
de energia solar, informou o presidente da instituição, Paulo Rabello.
"Estamos reestudando as regras de conteúdo local e estamos atentos
para eventuais flexibilizações", disse o executivo em conversa com
jornalistas na última terça-feira, 30 de janeiro, em SP. Neste ano,
o Brasil conquistou seu primeiro GW em usinas fotovoltaicas em operação,
quase quatro anos depois da realização do primeiro leilão promovido
pelo Governo Federal exclusivo para fonte em 2014. Um ponto que
chama a atenção é que a maior parte das usinas em operação no Brasil
foram equipadas com módulos importados. Ainda segundo dados da Greener,
67,15% são de origem externa e 31,85% dos painéis foram produzidos
localmente. A indústria de energia solar no Brasil ainda está avançando
lentamente. O seu desenvolvimento esbarra na tributação do país,
que dificulta a competição com o equipamento importado. Por outro
lado, os projetos viabilizados por aqui dependem de financiamento
do BNDES, que por sua vez exige um nível de conteúdo local dos equipamentos
para conceder o financiamento. Apesar da sensibilidade do BNDES
em relação às demandas dos empreendedores por recursos para os projetos
de energia solar, Rabello lembrou que flexibilizar demais as regras
de conteúdo local é prejudicial para a indústria local. (Agência
Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
4
Solares da Enel na Bahia liberadas para testes
A Aneel
aprovou para operação em testes três usinas de geração fotovoltaica
de posse da Enel Green Power, a partir desta terça-feira, 31 de
janeiro, mesma data da publicação do despacho do Diário Oficial
da União. As UFVs Horizonte MP 1, Horizonte MP 2 e Horizonte MP
11 poderão testar as unidades geradoras UG1 a UG28, de 1.025 kW
cada, somando 28.700 kW de capacidade nas primeiras duas usinas
e UG1 a UG20, de 1.000 kW cada, totalizando 20.000 kW de capacidade
instalada, respectivamente. Os empreendimentos estão localizados
no município de Brejo Velho (BA). Outra usina liberada pelo órgão
regulador é a EOL Capoeiras III, que testará as unidades UG6 a UG11,
de 2.500 kW cada, totalizando 15.000 KW em Gentio do Ouro (BA) e
de titularidade do Parque Eólico Capoeiras III. Já a EOL União dos
Ventos 13 foi autorizada pela Aneel para operar comercialmente a
unidade UG8, de 2.100 kW de capacidade instalada em Pedra Grande
(RN), e de posse da Ventos de Santo Antônio Geradora Eólica S.A.
(Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
5
Indústria de erva-mate catarinense é pioneira no uso de solar na
América Latina
A indústria
Erva Mate Gheno, localizada em Concórdia (SC), é a primeira ervateira
da América Latina a usar energia solar na produção de chá e erva-mate.
O sistema inaugurado em dezembro do ano passado foi fornecido pela
Engie e conta com 62 placas fotovoltaicas já instaladas e espaço
para mais outras 22 a serem colocadas futuramente. A capacidade
de geração é de 16,43 kWp, o suficiente para suprir 100% das necessidades
da empresa, o que faz movimentar cerca de 36 motores da linha de
produção, além das lâmpadas de iluminação. "Os painéis são nosso
cartão de visitas. Eles foram instalados em frente à fábrica, bem
visíveis por todos, pois estamos muito orgulhosos desse investimento
e muito seguros do seu retorno" explicou o diretor Gilnei Gheno.
"Usamos energia limpa, contribuímos para a preservação ambiental
e economizamos energia. Este é mais um dos nossos diferenciais",
completou. O pioneirismo da ervateira catarinense é destacado pelo
presidente da Engie Geração Solar Distribuída, Rodolfo de Sousa
Pinto, "O setor agroindustrial é um importante parceiro da Engie
e ficamos sempre muito satisfeitos em poder participar de projetos
inovadores como é o caso da propriedade da família Gheno", declarou.
"A energia solar é sem dúvida um recurso plenamente disponível e
viável que veio para impulsionar ainda mais o agronegócio brasileiro",
complementou. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Bolívia: Parceria com o Mato Grosso
do Sul para venda de gás e uréia
O ministro Luis
Alberto Sanchez informou ontem que as equipes técnicas do Ministério
dos Hidrocarbonetos e dos Campos Petrolíferos Bolivianos (YPFB)
se encontraram com o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo
Azambuja, que pediu para acelerar o processo de negociação na venda
de 3,4 milhões de metros cúbicos por dia. O governador de Mato Grosso
do Sul prometeu avançar rapidamente neste processo de vendas de
gás e a necessidade de uréia na área. Ele também nos pediu para
começar a negociar a venda direta de gás na conclusão do contrato
de gás com o Brasil em 2019. Isso pode ser bastante positivo para
o país", disse o ministro Sánchez. Por sua vez, o governador brasileiro
explicou que a energia boliviana é necessária para a geração de
eletricidade em usinas termoelétricas e a Unidade de Fertilizantes
Nitrogênicos de Três Lagunas. (Bolívia - Pagina Siete - 31.01.2018)
<topo>
2 MS
se reúne com Bolívia na próxima semana
Representantes
do governo do Mato Grosso do Sul e da Bolívia voltam a se reunir
na próxima segunda e terça-feira (5/2 e 6/2). Estes dois novos encontros
têm como objetivo concluir compra de 2,2 milhões de m³/dia para
a unidade de produção de fertilizantes de Três Lagoas. No próximo
dia 28/2, as autoridades voltam a se encontrar, desta vez, para
tratar da compra de mais 1,2 milhão de m³/dia de gás para a termelétrica
Ladário, com 267 MW de potência instalada. A reunião técnica e comercial
realizada na última terça-feira (30/1) teve como objetivo tratar
de temas como contratos futuros e o fornecimento de gás para os
dois projetos alocados no estado. A princípio, o governo de Campo
Grande compraria o gás somente para a térmica, mas a unidade de
fertilizantes acabou entrando no radar de fornecimento direto. (Agência
Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
3 Produção
de energia a partir do biogás eleva-se em 2017
A produção da
energia a partir do biogás cresceu 14% em 2017, com relação ao ano
anterior, ao passar de 118,6 MW médios para 135,2 MW médios. Apesar
desse aumento, de acordo com a Abiogás, a participação da fonte
na matriz é de 0,0817%. Considerando a média per capita de consumo
de energia em 2016, que foi de 2,266 MWh por habitante, a atual
capacidade instalada de biogás poderia alimentar uma cidade de quase
470 mil pessoas, conforme os cálculos da entidade. . (Agência Canal
Energia - 31.01.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 BNDES: Pagamento de R$ 30 bi ao Tesouro
é previsto para os próximos dias
O presidente
do BNDES, Paulo Rabello de Castro, afirmou nesta quinta-feira que
a instituição deve assinar nos próximos dias uma devolução antecipada
de R$ 30 bi em empréstimos ao Tesouro Nacional. "Estamos nos esforçando
para chegar aos adicionais R$ 100 bi", afirmou. Segundo ele, o montante
deve ser pago até o dia 23 de fevereiro. As solicitações de devoluções
do BNDES ao Tesouro foram feitas pela equipe econômica para que
o governo possa cumprir a chamada "regra de ouro" das contas públicas,
que visa evitar o endividamento para pagar gastos correntes. No
ano passado, já foram pagos R$ 50 bi. "Infelizmente, por causa da
'regra de ouro', nos disseram abruptamente 'nos deem de volta R$
180 bi. Quantas instituições poderiam dizer 'sim, senhor, está aqui
o dinheiro'? Só aquelas que escolheram os melhores clientes, que
constituíram as garantias certas em todas as centenas de milhares
de operações", afirmou Rabello. O presidente do BNDES resaltou que
o banco está buscando captar recursos no exterior. Segundo ele,
a instituição definiu em seu planejamento estratégico ampliar de
três para oito as unidades regionais para atender as demandas empresariais.
(Valor Econômico - 01.02.2018)
<topo>
2 Desemprego vai a 11,8% e tem tendência
de queda para 2018
Depois de surpreender
positivamente ao longo do ano passado, o mercado de trabalho deve
seguir em gradual recuperação em 2018. Analistas consultados pelo
Valor estimam que a taxa de desemprego, que foi de 11,8% no quarto
trimestre de 2017, deve ceder para 10% a 11,3% no fim deste ano.
Mais do que uma redução da taxa, eles acreditam que a recuperação
da atividade econômica em ritmo mais rápido vai produzir empregos
de melhor qualidade no país, com carteira de trabalho assinada.
Em 2017, a melhora foi integralmente calcada em postos informais
e por conta própria, o que levou a uma precarização do mercado de
trabalho. Conforme dados divulgados ontem pelo IBGE, a taxa de desemprego
foi de 11,8% no quarto trimestre do ano passado, 0,2 ponto percentual
abaixo do mesmo período de 2016 (12%). Isso foi resultado da geração
de 1,8 milhão de empregos, quase todos informais - 598 mil pessoas
foram empregadas sem carteira assinada e 1,1 milhão começaram a
trabalhar por conta própria. Com toda a melhora, havia 12,3 milhões
de pessoas desempregadas no país. Segundo economistas, o ritmo de
geração de vagas não deve ser muito diferente neste ano: de 1,75
milhão a 2 milhões de pessoas devem encontrar uma ocupação. Esse
desempenho estará assentado, no entanto, em uma recuperação mais
acelerada e disseminada da atividade econômica. (Valor Econômico
- 01.02.2018)
<topo>
3 IBGE: Produção industrial cresceu 2,5% em 2017
A produção industrial brasileira encerrou 2017 com crescimento de
2,5%, após três anos de perdas. Em 2016, houve recuo de 6,4%, seguindo
baixa de 8,3% em 2015 e de 3% em 2014. A produção não crescia de
forma tão acelerada desde 2010 (+10,2%), conforme o IBGE. Claro
que, apesar de positivo, o avanço reduz apenas parte da baixa acumulada
de 2014 a 2016, de 16,7%. Somente em dezembro de 2017, a indústria
avançou 2,8% perante o mês anterior, a maior alta desde junho de
2013 (3,5%). O desempenho da indústria no período ficou praticamente
no teto das estimativas de 24 consultorias e instituições financeiras
consultadas pelo Valor Data, que apontavam, em média, para um avanço
de 1,7%, com intervalo de 0,5% a 3% de aumento. Perante dezembro
de 2016, a produção industrial teve alta de 4,3%, a oitava taxa
positiva seguida nesse tipo de comparativo. (Valor Econômico - 01.02.2018)
<topo>
4 FGV: IPC-S fecha janeiro em 0,69%
O Índice de
Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentou inflação de 0,69%
no encerramento de janeiro, ou 0,10 ponto percentual acima da taxa
registrada na medição anterior, informou a FGV. Com esse resultado,
o indicador acumula alta de 3,22% nos últimos 12 meses. No fechamento
de janeiro, metade das oito classes de despesa componentes do índice
apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição
partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,74% para 2,75%),
com destaque para o comportamento do item cursos formais (3,83%
para 5,84%). (Valor Econômico - 01.02.2018)
<topo>
5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 31 sendo negociado a R$3,1800, com variação
de +0,54% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado
a R$3,1938 - com variação de +0,43% em relação ao fechamento do
dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado
às 11h30 no valor de R$3,1751, variando -0,59% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 31.01.2018 e 01.02.2018)
<topo>
Internacional
1 Chile: Com utilização
de 40% no consumo, país projeta redução na poluição do carvão mineral
O Chile fechou
um acordo com a Associação das Empresas Geradoras do Chile (que
engloba gigantes como AES Gener, Colbún, Enel e Engie) para encerrar
o desenvolvimento de novas termelétricas a carvão que não possuam
sistemas de captura e armazenamento de carbono. O acordo cria um
grupo de trabalho, coordenado pelo Ministério da Energia, com o
objetivo de definir um cronograma para um fim planejado e gradual
das usinas a carvão. Atualmente, a matriz energética chilena conta
com cerca de 40% de energia proveniente do carvão.Ao todo, existem
15 centrais no Chile com 27 unidades baseadas em carvão, que fornecem
cerca de 29.000 GWh, ou 38,8% do consumo de eletricidade total,
de 74.000 GWh. Com este acordo, dois projetos de termelétricas que
se encontram para avaliação do Ministério da Energia do Chile deverão
ser revisados: Santa María II de Colbún, além da segunda etapa de
instalação da Infraestrutura Energética da Mejillones, da Engie.Enel
e Engie são duas das principais corporações mundiais que vêm redirecionando
esforços para a redução da atuação em mercados de geração a combustíveis
fósseis. De acordo com o ministro da Energia do Chile, Andrés Rebolledo,
este processo terá seu fim entre 2030 e 2050, quando será diminuída
a influência das termelétricas no Chile. O governo espera que a
massificação de tecnologias de geração renovável, que foram incorporadas
na matriz energética, faça com que a geração termelétrica não seja
mais a principal fonte de energia, mas sim, em conjunto com hidroeletricidade,
outras tecnologias renováveis e armazenamento, um complemento à
geração variável de energia solar fotovoltaica e eólica em momentos
de ausência de luz ou de vento. (Agência Canal Energia - 31.01.2018)
<topo>
2 Bolívia: Argentina
ratifica interesse em novas quotas de gás
O Embaixador
da Argentina na Bolívia, Normando Álvarez, ratificou ontem a intenção
de que seu país compre mais gás natural boliviano, pelo que espera
realizar reuniões trimestrais com as autoridades de ambos os Estados
para negociar futuros contratos de compra-venda. De acordo com o
diplomata argentino, a Bolívia é um "grande produtor de gás" e seu
país tem "plena confiança" no fechamento de novos contratos de gás,
além do atual entre Yacimientos Petrolíferos Fiscais Bolivianos
(YPFB) e Energía Argentina Sociedad Anónima (Enarsa), que governa
até 2026. "Se houver mais gás, a Argentina está disposta a comprar.
O que precisa ser feito é uma nota entre os dois ministérios para
estabelecer o objetivo, mas acreditamos que a Bolívia é um grande
produtor ", disse ele. (Bolívia - Cambio - 31.01.2018)
<topo>
3 Espanha: Empresas de energia elétrica solicitam
uma reunião urgente com o Ministro da Energia
O presidente
da Associação de empregadores elétricos da Unesa, Marina Serrano,
solicitou uma reunião urgente com o ministro da Energia, Álvaro
Nadal, para aprofundar as medidas anunciadas na quarta-feira no
Congresso dos deputados e que afetam o setor. Esta reforma envolve
um corte de 170 milhões de euros na remuneração das empresas de
distribuição, bem como os custos assumidos pelos grupos de energia
em virtude do fechamento das usinas nucleares. Nadal, que pediu
o apoio do resto dos grupos parlamentares para seus projetos, incorporou
algumas alterações à lei de medidas urgentes contra a seca em seu
procedimento no Senado. De acordo com o ministro, há "um caso claro
de compensação excessiva" na receita recebida pelas empresas de
energia, algo que a Comissão Nacional de Mercados e Competição também
denunciou para que haja uma correção. O corte se concentraria, se
bem sucedido, nas cinco grandes empresas de eletricidade do país
que estão integradas na Unesa (Iberdrola, Gas Natural Fenosa, Viesgo,
EDP e Endesa), que se veriam afetadas pela intenção ministerial
de ajustar os custos de transporte e a distribuição e o chamado
"fator de atraso". Esse fator consiste em que as empresas recebem
a remuneração com um atraso de dois anos em média e, em troca, possuem
uma remuneração com juros de 10%, que o departamento de Nadal considera
muito alto. O ministro explicou no Congresso que a remuneração será
revisada em 2020 para adaptá-la aos custos financeiros do mercado.
(El País - Espanha - 01.02.18)
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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