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IFE: nº 4.486 - 30 de janeiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
PCH Fazenda Velha terá que pagar débitos do GSF em seis meses
2 De acordo com ESPM, avaliação dos serviços de energia elétrica melhora
3 Projeto retira dos municípios responsabilidade pela iluminação pública
4 Redução dos impactos da cheia do rio Madeira entra em discussão
5 Segundo Abraceel, 65 mil postos de trabalho podem ser criados por ano com abertura do mercado livre
6 Artigo de Claudio Sales e Alexandre Uhlig (Instituto Acende Brasil): "Licenciamento e o custo da ineficiência"
7 Artigo de Mauricio Voivodic e Carlos Nobre. "Um Brasil sem novas mega-hidrelétricas?"

Empresas
1 Entrevista com Elena Landau: "Eletrobrás é vítima de 'fogo amigo'"
2 Eletrobras: Privatização pode reduzir a tarifa de energia, diz Temer
3 Abengoa: Credores apostam em venda de usinas para solucionar dívidas, dizem fontes
4 Neoenergia lidera levantamento inédito feito pela Transparência Internacional
5 Eletropaulo: Oferta de ações fica para março
6 CPFL Energia: Inscrições para programa de inovação encerram-se no dia 31 de janeiro
7 Cesp: Itaú BBA aposta em valorização da ação da companhia
8 Cepisa: Aneel mantém multa de R$ 1,21 milhão à distribuidora

9 RGE: Registradas mais de 77 mil inspeções em 2017 contra irregularidades na rede elétrica

10 RGE: CPFL explica método utilizado para encontrar gatos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Desligamento de 2 linhos de Belo Monte causam perda de 2.752 MW
3 CCEE projeta geração 20% acima da sazonalização em fevereiro e março

4
CCEE: Projeção de afluências e armazenamentos ao longo do ano
5
CCEE: PLD médio do Sudeste deve ficar em R$ 127/MWh em 2018

Energias Renováveis
1 Construtora de eólicas da Chesf pede retomada de pagamentos no STF
2 Absolar: 'É preciso fazer mais por micro e minigeração distribuída'
3 Absolar: previsão para 2018 é animadora

4
EOL União dos Ventos 13 e CGH Dona Amélia liberadas para operação comercial

Gás e Termelétricas
1 Petrobras reafirma interesse de aumentar investimentos em gás natural no exterior
2 Destino de usina termelétrica é decidido

Economia Brasileira
1 MF: Contigenciamento pode não ser necessário
2 Despesas da União caem em proporção do PIB

3 FGV: IGP-M apresenta inflação de 0,76% em janeiro
4 IPP sobe 0,46% em dezembro e acumula alta de 4,18% em 2017
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Espanha: As empresas de energia caem no mercado de ações devido ao medo de perder receita devido a mudanças legais
2 Austrália: Ondas de calor causam apagões no estado de South Austrália

Biblioteca Virtual do SEE
1 LUNA, Denise. "Entrevista com Elena Landau: 'Eletrobrás é vítima de 'fogo amigo''". O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 de janeiro de 2018.
2
SALES, Claudio; UHLIG, Alexandre. "Licenciamento e o custo da ineficiência". O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 de janeiro de 2018.
3
VOIVODIC, Mauricio; NOBRE, Carlos. "Um Brasil sem novas mega-hidrelétricas?". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 PCH Fazenda Velha terá que pagar débitos do GSF em seis meses

A diretoria da Aneel negou o pedido da Energética Fazenda Velha para parcelar em 12 meses os débitos relativos ao GSF. A empresa acumulou uma dívida de R$ 6 milhões na CCEE ao não pagar o risco hidrológico. Até então, a empresa estava protegida por liminar que evitava a aplicação do ajuste do MRE. Em 11 de dezembro 2017, a empresa anuiu a repactuação do risco hidrológico. Como condição de eficácia da anuência, foi pactuada a renúncia ao direito de discutir a aplicação do Ajuste do MRE, inclusive abrindo mão de proteção judicial então vigente. Em 15 de janeiro deste ano, a empresa informou a desistência da ação judicial. A Aneel então parcelou o valor em seis vezes, porém a empresa argumentou que o valor do Ebitda seria insuficiente para custear o valor do débito do GSF da forma parcelada. A empresa entrou com pedido de medida cautelar, pedido que o parcelamento do débito fosse em pelo menos 12 liquidações, iguais e sucessivas, atualizadas pelo IGP-M, com juros de 1% ao mês, pro rata die. A Aneel, porém, argumentou que durante o período de vigência da medida judicial liminar a empresa deveria ter cuidado de provisionar contabilmente os débitos relativos ao GSF, "não sendo, pois, razoável postergar por mais 6 meses a recomposição do caixa dos agentes setoriais credores." A empresa é proprietária da PCH Fazenda Velha, com 16.500 kW de capacidade instalada e 8.900 kW médios de garantia física, localizada no Município de Jataí, estado de Goiás. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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2 De acordo com ESPM, avaliação dos serviços de energia elétrica melhora

Em 2017, os serviços públicos de energia elétrica e gás foram os que apresentaram as maiores variações positivas na avaliação dos consumidores - respectivamente 11,8 e 8 pontos percentuais. As concessionárias de energia passaram de 25,9% em 2016 para 37,6% no ano passado, em razão das notícias sobre redução das tarifas e também quanto a vendas de participação divulgadas no período. Calculado com dados totalmente levantados na internet, o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor, medido pela ESPM, avalia mensalmente o que pensam os consumidores de 92 empresas de 23 setores da economia. No caso das distribuidoras de gás, as razões apontadas para a boa performance estão relacionadas a um único agente de mercado, que promoveu uma inovação no setor ao lançar um aplicativo para solicitação de entrega de botijão, além da boa aceitação da campanha publicitária que divulgou a novidade. (Brasil Energia - 29.01.2018)

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3 Projeto retira dos municípios responsabilidade pela iluminação pública

Está na pauta de votação da CAE projeto de decreto legislativo que retira dos municípios a responsabilidade pelos serviços de iluminação pública. O PDS 85/2015, do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), susta trechos de duas resoluções da Agência Aneel, que repassaram às prefeituras a obrigação pela elaboração de projetos, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública. O projeto também suspende a transferência para os municípios de bens das distribuidoras de energia, como luminárias, lâmpadas e reatores, também determinada pela Aneel. De acordo com Marquezelli, as mudanças feitas pela Aneel deveriam ter sido propostas pelo Congresso ou por um decreto presidencial. Para o senador Paulo Rocha (PT-PA), relator da proposta na CAE, ao retirar das companhias distribuidoras de energia a obrigação pela iluminação pública, a decisão da Aneel prejudicou os municípios. Muitas prefeituras, segundo ele, não têm capacidade técnica para a função e, para custear o novo encargo, são obrigadas a aumentar a Contribuição de Iluminação Pública. No relatório favorável à proposta, Paulo Rocha afirma também que prefeituras de São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Pará e Amazonas ainda não receberam as redes públicas e que boa parte delas ainda não instituiu a Contribuição de Iluminação Pública para não onerar o contribuinte. (Agência Senado - 30.01.2018)

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4 Redução dos impactos da cheia do rio Madeira entra em discussão

A ANA coordenou na última sexta-feira, 26 de janeiro, a primeira reunião da Sala de Crise do Rio Madeira. O encontro realizado por videoconferência reuniu representantes de órgãos federais e estaduais, do ONS e das empresas responsáveis pelas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. O grupo foi criado para discutir ações destinadas a reduzir os efeitos da atual cheia do rio nos estados do Acre e de Rondônia. As reuniões, segundo nota da ANA, serão feitas semanalmente, às quartas-feiras, e por videoconferência, enquanto durar a cheia do Madeira. Na próxima quarta, 31, o grupo vai discutir medidas para evitar o alagamento da BR-364, que liga o Acre ao restante do Brasil e foi atingida pela enchente de 2014. O ONS e as concessionárias Energia Sustentável do Brasil e Santo Antônio Energia ficarão responsáveis pela elaboração de um plano de operação das usinas, para evitar que o aumento do volume do rio atinja a rodovia. Além da ANA, participaram da primeira reunião do grupo representantes da Aneel, Cemaden, Censipam, Serviço Geológico do Brasil (CPRM), PRF, DNIT, além de outras instituições federais e dos governos do Acre e de Rondônia. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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5 Segundo Abraceel, 65 mil postos de trabalho podem ser criados por ano com abertura do mercado livre

A Abraceel informa que a indústria e o comércio no Brasil podem gerar 65 mil novos empregos por ano com a aprovação do projeto de lei do Governo Federal que prevê a abertura do setor elétrico e a expansão do Ambiente de Comercialização Livre. As atuais medidas propostas pelo MME prevêem a entrada de 24 mil novas empresas no mercado livre de energia até 2028. Desse modo, uma vez aprovadas pelo Congresso Nacional, poderiam fomentar a criação de postos de trabalho com a economia anual de R$ 2 bilhões na conta de luz das organizações. A Abraceel propõe ao Governo Federal uma abertura maior, com a elegibilidade integral do grupo de alta tensão, composto por 182.600 empresas. Essa medida proporcionaria uma economia anual de R$ 9 bilhões na conta de luz, com a consequente geração de 300 mil novas vagas por ano. Estimativa da instituição mostra que um emprego pode ser criado a cada R$ 30 mil ganhos em competitividade pelo setor produtivo. O projeto de lei em discussão pelos congressistas é fruto da Consulta Pública 033 proposta pelo MME. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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6 Artigo de Claudio Sales e Alexandre Uhlig (Instituto Acende Brasil): "Licenciamento e o custo da ineficiência"

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Claudio Sales e Alexandre Uhlig, presidente e diretor do Instituto Acende Brasil, respectivamente, tratam do crescente custo de licenciamento ambiental e o impacto disso sobre a tarifa de eletricidade. Segundo eles, "os custos socioambientais de empreendimentos do setor elétrico têm apresentado significativo aumento nas últimas décadas. As ações de prevenção, mitigação e compensação de impactos já correspondem, no caso de usinas hidrelétricas, em média, a 20% do valor total do investimento para construir o empreendimento, um salto significativo em relação aos 6% observados na década de 1990". Para eles, "se é verdade que os custos socioambientais representam investimentos que respondem a anseios da sociedade, esta mesma sociedade precisa estar ciente de que é ela, enquanto consumidora de eletricidade, que provê os recursos - financeiros e humanos - que viabilizam as respostas a tais anseios". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 30.01.2018)

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7 Artigo de Mauricio Voivodic e Carlos Nobre. "Um Brasil sem novas mega-hidrelétricas?"

Em artigo publicado no Valor Econômico, Mauricio Voivodic, diretor executivo do WWF-Brasil, e Carlos Nobre, membro da Academia Brasileira de Ciências, discorrem sobre a participação das fontes renováveis de energia no SEB e como elas se encaixam no modelo brasileiro histórico de forte desenvolvimento hidrelétrico. Eles acreditam que hoje, o melhor investimento a se fazer é em fontes eólicas e solares, uma vez que elas são capazes de complementar a geração das hidrelétricas, responsáveis por 70% da energia consumida no Brasil. Em sua conclusão, eles afirmam que "Buscar alternativas limpas, mais baratas e sem tantos danos ao meio ambiente é a incontornável trajetória de futuro para o Brasil". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 30.01.2018)

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Empresas

1 Entrevista com Elena Landau: "Eletrobrás é vítima de 'fogo amigo'"

Em entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo, seis meses após deixar a presidência do Conselho de Administração da Eletrobrás, a economista Elena Landau - que foi diretora da área de desestatização do BNDES no governo Fernando Henrique Cardoso - vê pouca chance de a estatal ser privatizada em 2018. Ela vê indícios de "fogo amigo" nos obstáculos que a venda das distribuidoras da empresa vem enfrentando, e avalia que houve precipitação do governo no anúncio da privatização com um modelo fechado. Para ela, o jogo começou agora, depois do envio do projeto de lei da privatização ao Congresso, e muita coisa ainda será discutida. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 30.01.2018)

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2 Eletrobras: Privatização pode reduzir a tarifa de energia, diz Temer

O presidente Michel Temer comentou nesta manhã o processo de privatização da Eletrobras. "Se não conseguirmos descotizar a Eletrobrás este ano, ao menos demos o primeiro passo", disse durante entrevista ao Programa 'Jornal Gente' da Rádio Bandeirantes. Temer também explicou que todos os estudos acerca da venda da estatal elétrica apontam para a redução da tarifa de energia. O projeto de lei da privatização da Eletrobras foi enviado formalmente na semana passada ao Congresso. Dentre outros pontos, o texto prevê que, associado à privatização, haverá a chamada descotização. Com isso, mediante o pagamento de uma outorga à União, a Eletrobrás poderá comercializar a energia das usinas a preços de mercado - hoje, a energia é vendida conforme o custo de operação e manutenção. Pelo texto, a descotização será feita de forma gradual, num prazo de no mínimo três anos e de no máximo cinco anos. O projeto de lei foi encaminhado ao Congresso em regime de urgência, o que permite uma tramitação nas duas casas em 45 dias. A intenção do governo é que tudo seja feito no Legislativo até abril. Esse é o prazo ideal, já que todo o processo de como será a privatização tem que ser finalizado para ser encaminhado à Eletrobras até junho, quando está prevista uma assembleia da companhia para tratar do assunto. Governo e estatal querem concluir a privatização ainda este ano. (O Estado de São Paulo - 29.01.2018)

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3 Abengoa: Credores apostam em venda de usinas para solucionar dívidas, dizem fontes

Bancos e investidores envolvidos na recuperação judicial da Abengoa Bioenergia Brasil esperam receber seus créditos por meio de uma potencial venda das duas usinas da companhia no interior de São Paulo, disseram à Reuters duas fonte próxima ao processo. Existem quatro "non-disclosure agreements" (acordos de confidencialidade) assinados com potenciais compradores das usinas, disse uma das fontes, que pediu anonimato. Dois dos interessados já atuam no setor sucroalcooleiro, enquanto os outros dois são fundos de investimento. Embora ainda não exista nenhuma proposta vinculante, espera-se poder chegar a um acordo antes do início da próxima safra de cana, em abril, segundo uma das fontes. "A ideia é aprovar o plano de recuperação no primeiro semestre", disse essa fonte. A BP Biocombustíveis seria um quinto interessado nos ativos, segundo a outra fonte. As tratativas entre a divisão sucroenergética do conglomerado espanhol e a petroleira britânica, porém, são iniciais, segundo essa fonte. De acordo com análise da Crowe Horwath International, que integra o plano de recuperação judicial da Abengoa Bioenergia, a venda das duas usinas tem como "fator crítico... a capacidade financeira que o proponente deve possuir para propiciar a reestruturação integral da dívida", mas é o cenário com maior possibilidade para recuperação dos créditos. Em caso de venda apenas da Usina São Luiz, em Pirassununga, a recuperação seria de 36%, ou cerca de R$ 400 mi. Já um negócio envolvendo somente a Usina São João, em São João da Boa Vista, recuperaria 30% (R$ 335 mi)."Os ativos são bons, e a Abengoa quer muito passá-los para frente", disse a segunda fonte. Procuradas, a Abengoa disse que não comentaria o assunto, enquanto a BP Biocombustíveis não respondeu até o momento. (Reuters - 29.01.2018)

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4 Neoenergia lidera levantamento inédito feito pela Transparência Internacional

A Neoenergia e a Votorantim Cimentos lideram um levantamento inédito feito pela Transparência Internacional ao qual o Valor teve acesso e que será divulgado hoje. O estudo "Transparência em Relatórios Corporativos: as 100 Maiores Empresas e os 10 Maiores Bancos Brasileiros" analisa três aspectos para avaliar o nível de transparência corporativa das companhias: a maneira como as empresas divulgam suas informações sobre práticas anticorrupção, a estrutura organizacional e os dados financeiros relativos à atuação em outros países. O estudo realizado pela primeira vez tomou como base os dados das empresas e bancos ranqueadas no Valor 1000, publicado pelo Valor, de 2016. Tanto a Neoenergia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro em número de clientes, como a Votorantim, líder no Brasil na produção de cimentos, tiveram média 10 no levantamento. O resultado mede o cumprimento de dois critérios: programa anticorrupção (PAC) e transparência organizacional (TO) (ver tabela ao lado). Em terceiro lugar ficou a EDP - Energias do Brasil, seguida por outra empresa do setor elétrico, a CPFL Energia. Alguns destaques do estudo são que nenhuma das cinco primeiras está entre as cinco maiores empresas brasileiras e quatro entre as dez primeiras são do setor de energia. Empresas investigadas ou condenadas em escândalos de corrupção constam relativamente bem colocadas no índice. A Petrobras é a 14ª, com média 8,4. Resultado de 92% de PAC e 75% de TOC. Segundo o relatório, os dados já captam o resultado de investimentos em compliance numa tentativa de reverter os danos de imagem e perdas financeiras. (Valor Econômico - 30.01.2018)

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5 Eletropaulo: Oferta de ações fica para março

Sem conseguir acertar os ponteiros com a Eletrobras sobre um passivo da ordem de R$ 2 bilhões, a Eletropaulo deixará sua oferta subsequente de ações (follow on) para março. A empresa estava com a oferta no gatilho na sexta-feira, 26, na expectativa de uma solução para o impasse com a Eletrobras nesta semana, mas um acordo pode demorar um pouco mais. Desde outubro do ano passado, Eletrobras e Eletropaulo negociam um acordo visando a encerrar um processo judicial sobre uma dívida que teria origem em um empréstimo da década de 1980. As partes divergem sobre o valor do débito, estimado em cerca de R$ 2,8 bilhões segundo a estatal. Procurada, a Eletropaulo disse que se manifestou sobre o tema em Fato Relevante divulgado em 18 de janeiro de 2018. Na ocasião, admitiu estudar a possibilidade da operação "dentre outras alternativas disponíveis para o financiamento de suas atividades". (O Estado de São Paulo - 30.01.2018)

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6 CPFL Energia: Inscrições para programa de inovação encerram-se no dia 31 de janeiro

A CPFL Energia encerra nesta semana, no dia 31 de janeiro, as inscrições para o programa de inovação aberta denominado CPFL Inova, voltado para startups e scale-ups. A iniciativa pretende alavancar o crescimento de até 12 empreendedores que tenham colocado no mercado soluções com potencial de impulsionarem o setor elétrico. Desenvolvido em parceria com a Endeavor, ONG global de fomento ao empreendedorismo, a iniciativa é um mais passo do Grupo para acompanhar as tendências e as mudanças globais em curso na indústria de energia. O CPFL Inova terá duração total de sete meses. Ao longo deste período, os selecionados passarão por um processo de mentoria conduzido pelos executivos da empresa e mentores da rede Endeavor, composta por algumas das principais lideranças empresariais do País. A proposta é conduzir a troca de experiências com mentores e entre os próprios empreendedores participantes, com foco em desafios cruciais para o crescimento, identificados na primeira etapa do programa. Lançado em outubro passado, o projeto está em busca de empresas que estão se destacando pelo crescimento, com modelo de negócios escalável, diferenciais competitivos claros e lideradas por empreendedores com capacidade de execução e sonho grande. No ramo da inovação, esse perfil de companhia é conhecido como "Scale Up", que se difere da Startup por já estar em fase de dar tração ao negócio e, portanto, com desafios mais relacionados ao crescimento sustentável. "O alvo do CPFL Inova é atrair empreendedores ambiciosos com alto potencial de impacto, liderando os seus negócios com ética, gestão e profissionalismo", avaliou o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti. (Agência CanalEnergia - 30.01.2018)

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7 Cesp: Itaú BBA aposta em valorização da ação da companhia

O Banco Itaú BBA aposta que a ação da Cesp poderá se valorizar em aproximadamente R$ 7,5/por papel, após o Governo Federal sinalizar para a possibilidade de renovação de concessões de geração que forem privatizadas. Nesta segunda-feira, 29, o papel CESP3 apresentava alta de 0,09% às 17h10, cotada a R$ 13,50 na B3. O decreto que permite a prorrogação dos contratos de geradoras por mais 30 anos foi publicado pelo Governo Federal na última sexta-feira, 26 de janeiro, e foi assinado por Rodrigo Maia, que estava no cargo de presidente da República em exercício. Segundo o banco, em relatório divulgado no último domingo, 28, a medida é particularmente positiva para a Cesp e apoiará outra tentativa do governo de São Paulo de privatizar a empresa. "A medida provavelmente encorajará o governo de São Paulo para tentar privatizar a empresa novamente - estimamos que a renovação aumentará em R$ 7,5/ação para a avaliação da Cesp." Não é a primeira vez que o Estado de São Paulo tenta vender a Cesp. A última tentativa fracassada aconteceu no ano passado, quando o governo marcou e desmarcou o leilão de privatização, previsto para 26 de setembro, com preço de R$ 16,80 por ação e expectativa de movimentar até R$ 5,5 bilhões. O governo de São Paulo detém o bloco de controle e cerca de 40% do capital total da geradora. O Itaú BBA espera que o governo de São Paulo mantenha o preço de R$ 16,80 por ação. "Nós, no entanto, reconhecemos que esse preço agora parece um pouco mais atraente devido às expectativas de que a empresa se beneficiará de uma melhor perspectiva hidrológica para 2018." O banco estima que estender a concessão de Porto Primavera , principal usina da Cesp, até 2048 geraria cerca de R$ 2,5 bi. No entanto, esse fluxo de caixa incremental deve ser revertido para o Governo Federal no caso de a empresa ser privatizada. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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8 Cepisa: Aneel mantém multa de R$ 1,21 milhão à distribuidora

A diretoria da Aneel manteve a multa de R$ 1,2 milhão à Cepisa por descumprimento de dispositivos legais, regulamentos, contrato de concessão e normas técnicas, relativas à qualidade do fornecimento de energia elétrica. A empresa pleiteava o cancelamento, a conversão da multa em advertência ou a redução da penalidade aplicada, porém, não obteve sucesso. A Aneel, ainda, reduziu de R$ 7,1 milhões para R$ 1,97 milhão a multa aplicada à Coelba. A empresa foi autuada por descumprir às regras de contabilização do ativo imobilizado durante o terceiro ciclo de revisão tarifária, iniciado em 2011. A redução ocorreu porque a empresa argumentou que em processo análogo a Aneel aplicou o fator atenuante de 0,70, em vez do de 0,30 sobre a base da pena, pela diligência da concessionária em adotar as providências necessárias para a correção imediata e a futura da infração. Da mesma forma, a Elektro conseguiu, na Aneel, reduzir uma multa de R$ 4,9 milhões aplicada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) em 2015, em decorrência de fatores, identificados na fiscalização, que poderiam prejudicar a qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica, para R$ 1,55 milhão. Segundo o Aneel, houve agrupamento de infrações e ajuste na dosimetria das penalidades. As informações constam em despachos publicados no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 29 de janeiro. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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9 RGE: Registradas mais de 77 mil inspeções em 2017 contra irregularidades na rede elétrica

A RGE empreendeu ao longo de 2017 77.392 inspeções em sua rede de distribuição, no intuito de detectar adulterações e conexões clandestinas, os populares gatos. Deste total, 18.356 identificaram algum tipo de problema, correspondendo a 23,7% do total. O objetivo principal das incursões contínuas em todas as distribuidoras do Grupo CPFL Energia é evitar acidentes da população com as ligações precárias e que não observam os padrões e normas técnicas. Esse tipo de prática, além de crime no Código Penal, compromete todo o sistema de abastecimento das cidades, uma vez que pode ocasionar falhas e sobrecargas na rede. De acordo com o gerente de Serviços de Recuperação de Energia da RGE, Alexsandro da Silva Souza, em 2017 foram intensificadas as ações conjuntas com as delegacias especializadas da Polícia Civil gaúcha. Todos os dias, em média, 50 clientes foram flagrados e autuados em flagrante pela Polícia pelo furto de energia elétrica na área de concessão da RGE. Mesmo que as ações policiais tenham foco principal os clientes comerciais e empresariais, as operações da distribuidora também abrangem os clientes residenciais, que integram a maior parcela dos clientes ativos. Alexsandro explica que nas inspeções nas unidades consumidoras, quando há o flagrante de irregularidades, são feitos os cálculos da quantidade de energia furtada e o consumo que não passou pela medição é cobrado. "Além disso, as ações da gerência incluem o desligamento de ligações em invasões e áreas não regulamentadas pelo poder público. O modelo utilizado atualmente é tão eficiente que é uma questão de tempo para identificar quem frauda ou furta energia elétrica", explicou Souza. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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10 RGE: CPFL explica método utilizado para encontrar gatos

Para identificar as fraudes, além das inspeções de campo, os profissionais da RGE, distribuidora do grupo CPFL, trabalham com o cruzamento de dados de consumo e inteligência artificial, que permitem identificar com mais precisão possíveis fraudes. As operações para erradicar a prática do furto de energia são fundamentais para evitar curtos-circuitos que afetam a rede e que, em muitos casos, podem provocar o desligamento e a queima de equipamentos e eletrodomésticos de toda uma vizinhança. Segundo o Engenheiro de Segurança do Trabalho Líder da RGE, Mauro Thompsen Passos, ao fazer uma ligação irregular, o morador coloca em risco a segurança da sua residência e de seus vizinhos, uma vez que as procedimentos na rede são feitos por profissionais treinados e dentro dos padrões e normas técnicas determinadas pelo órgão regulador. "A ligação clandestina é extremamente prejudicial porque a energia está saindo da rede e chegando até a residência ou comércio de maneira insegura, sem os cabos e medidores corretos. As chances de curtos-circuitos são grandes", afirmou Passos. Diante desta realidade, o Grupo CPFL criou a campanha "Chega de Choque", uma iniciativa que alerta a população sobre os riscos do convívio inadequado com a rede elétrica e a redução dos acidentes. O Grupo ainda realizou diversas blitzes pelas cidades de suas áreas de concessão, com a distribuição de folders e materiais alusivos para o engajamento da população e profissionais que trabalham na área de construção civil. Os municípios com maior número de inspeções foram Gravataí, com 10.477, seguido por Caxias do Sul, 10.290 e Passo Fundo, com 4.068. Caxias do Sul também foi a cidade com o maior número de irregularidades confirmadas. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste tiveram crescimentos de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 17,6% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 28 de janeiro. A energia armazenada ficou em 9.103 MW mês no dia e a energia afluente está em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 13,67% da sua capacidade. No submercado Sul houve considerável alteração positiva de 1,6% nos níveis, e os reservatórios operam com 79,2% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 15.927 MW mês e a energia afluente está em 172% da MLT. A usina G.B Munhoz opera com 85,93% da capacidade. Na região Norte os níveis seguem com o aumento dos últimos dias, com um acréscimo de 0,5%, deixando os reservatórios com 30,5% da capacidade. A energia armazenada chegou a 4.591 MW mês e a ENA ficou em 59% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 47,69% da capacidade. O Sudeste/Centro-Oeste do país registrou elevação nos níveis de 0,5% e os reservatórios se encontram com 30,7% da capacidade. A energia armazenada está em 62.447 MW mês e a energia afluente em 88% da MLT. Furnas trabalha com 20,35% da capacidade e a usina Emborcação, com 14,14%. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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2 ONS: Desligamento de 2 linhos de Belo Monte causam perda de 2.752 MW

O desligamento automático dos dois linhões que escoam a energia gerada na hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), ocasionou a perda de 2.752 MW no domingo (28), assim como a interrupção temporária da geração de energia na usina, informou o ONS. A ocorrência gerou interrupção no abastecimento de partes do Sul e Sudeste. Segundo o ONS, às 11h50, houve um desligamento automático do primeiro linhão, que conecta o Pará até Minas Gerais, e que transportava 2.000 MW naquele momento. Em seguida, às 11h57, houve o desligamento do segundo linhão, que faz a conexão até o Rio de Janeiro, e que transportava 2.500 MW naquele momento. Com isso, houve a perda de 2.752 MW de carga no SIN, sendo a maior parte, 2.097 MW, na região Sudeste/CentroOeste. Além disso, houve interrupção de geração nas hidrelétricas Belo Monte, Tucuruí e Dardanelos, além da termelétrica Termopernambuco. Segundo o ONS, às 12h30, 90% das cargas já estavam restabelecidas. O ONS disse que está, junto dos agentes envolvidos, avaliando a possível causa das ocorrências para adotar medidas corretivas cabíveis. (Valor Econômico - 29.01.2018)

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3 CCEE projeta geração 20% acima da sazonalização em fevereiro e março

O primeiro quadrimestre do ano deverá apresentar energia secundária em todo este período. A projeção foi apresentada nesta segunda-feira, 29 de janeiro, pela CCEE, em sua apresentação mensal InfoPLD. Os maiores índices de geração acima da garantia sazonalizada deverão ser registrados nos meses de fevereiro e março com 20,2% a mais de geração ante a energia alocada nesse período. Esse indicador de janeiro é estimado em 6,9% e em abril 5,6% acima. Contudo, a estimativa ainda é de que o MRE fique abaixo dos 100% na média anual com 89,4%, um cenário pouco melhor ante a estimativa anterior que era de 88,5%. Esse valor considera as perdas de 2% e carga de 85% nos finais de semana. O menor volume de geração hidráulica em relação à garantia física sazonalizada deverá ser verificada em agosto com 69,4% e a tendência é de recuperar o indicador até dezembro quando a projeção é de 99,9% do fator de ajuste do MRE. Esse perfil explicou a CCEE deve-se o fato de ter maior geração hidrelétrica no período úmido e o perfil inverso no seco. Inclusive, com a sazonalização dos geradores reduziram a geração agora e há elevação no período seco. O impacto financeiro inicialmente projetado em janeiro ficou em R$ 10 bilhões, mas agora já recuou para R$ 7 bilhões. A diferença está na projeção do PLD médio que estava em R$ 190/MWh e agora está em R$ 127/MWh - isso para o submercado Sudeste/Centro Oeste, associado ao índice esperado para o GSF. Desse valor, R$ 5 bilhões são referentes ao mercado regulado e os R$ 2 bilhões restantes para o mercado livre. O ESS é estimado em R$ 157 milhões no mês de janeiro e mais R$ 82 milhões para fevereiro. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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4 CCEE: Projeção de afluências e armazenamentos ao longo do ano

Segundo a CCEE, em termos de afluências, a projeção para os próximos 14 meses é de que a energia natural afluente do SIN fique abaixo da MLT, contudo a curva está mais próxima da média do que o projetado no mês de janeiro. Depois de ficar em 91% em janeiro, a expectativa é de que as vazões fiquem entre 80% e 90% da média histórica de 88 anos ao longo de todo o período analisado. No Sul e no Sudeste estão os melhores índices, nessas regiões a ENA flerta com a média histórica e muitas vezes ultrapassa essa linha. Já no Nordeste a tendência é de ficar na casa de 25% da MLT sendo que dos 14 meses à frente em apenas um é que se verifica um indicado acima de 50% da média. A curva de armazenamento continua a subir até maio quando está projetada a 56% da capacidade de armazenamento do sistema, começa então seu deplecionamento até novembro, quando se inicia na teoria o período úmido a 34% do total. Com as projeções calculadas a expectativa é de que ao final desse período, em março de 2019, o armazenamento esteja em 62%, ou seja, 14 pontos porcentuais acima dos 48% esperados para março deste ano. A projeção foi apresentada nesta segunda-feira, 29 de janeiro, pela CCEE, em sua apresentação mensal InfoPLD. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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5 CCEE: PLD médio do Sudeste deve ficar em R$ 127/MWh em 2018

A CCEE apresentou nesta segunda-feira (29/1), durante o InfoPLD ao vivo, análise do comportamento do PLD de janeiro e início de fevereiro. A manutenção do cenário hidrológico positivo no começo de 2018 reduz as projeções do preço, no Sudeste, para R$ 127/MWh ao longo do ano. "As afluências bastante positivas nas duas primeiras semanas de janeiro, principalmente no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, contribuíram de forma significativa para a redução do PLD em todos os submercados do Sistema. Mesmo com a redução das precipitações, na terceira e quarta semanas de janeiro, as ENAs mantiveram índices positivos e confirmaram o bom cenário hidrológico para o período úmido de 2018", afirma o gerente de preços da CCEE, Rodrigo Sacchi. A previsão indica que as afluências permaneçam próximas à média histórica, em fevereiro, no Sudeste (87%), acima da MLT no Sul (154%), mas ainda bem abaixo da média no Nordeste (28%). A situação do Norte, quando comparada a janeiro, é bastante similar com as ENAs esperadas em 68% da média histórica. "Quando analisamos as projeções do PLD, dentro desse cenário positivo de hidrologia, observamos uma tendência de queda para os próximos meses, o que deve levar a média anual no Sudeste/Centro-Oeste à casa de R$ 127/MWh, valor bem abaixo dos PLDs médios dos últimos anos", destaca. Segundo o executivo, é possível que ao final do período úmido, em abril e maio, o PLD fique abaixo dos R$ 90/MWh, voltando a subir apenas no início do segundo semestre de 2018. (CCEE - 29.01.2018)

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Energias Renováveis

1 Construtora de eólicas da Chesf pede retomada de pagamentos no STF

Está no STF caso que envolve a construção de 11 parques eólicos da Chesf em parceria com a Sequoia Capital. A construtora Confer pediu ao supremo a concessão de medida liminar contra uma decisão do Tribunal de Contas da União que suspendeu pagamentos devidos a título de ressarcimento pela paralisação das obras do complexo Pindaí, de 110 MW, na Bahia. O TCU fiscalizou as obras do parque para analisar a conformidade da aplicação de recursos federais, da Chesf, no projeto. A Confer foi contratada pela Gamesa, fornecedora dos aerogeradores escolhida pelo consórcio. No entender da construtora, O TCU não tem competência para atuar sobre seu contrato com a Gamesa, regido pelas regras do direito privado. A construtora afirma, contudo, que sentiu os efeitos da decisão da corte de contas, que sustou pagamentos devidos em decorrência de serviços por ela prestados. O TCU foi contra o "custo improdutivo" com o ressarcimento por parte da Chesf pelas despesas decorrentes da paralisação das obras, como a manutenção de equipamentos e equipe de mão-de-obra, necessária para a retomada imediata da obra. Com esses argumentos, a Confer pede a concessão de liminar para suspender a medida implementada pelo TCU. No mérito, pede sua exclusão do processo administrativo em questão e o cancelamento definitivo da medida cautelar proferida pelo TCU em seu desfavor. O processo foi distribuído para o ministro Celso de Mello. A construção do projeto está paralisada por questões ambientais e arqueológicas. A companhia tem dificuldades em conseguir autorizações do Iphan. Os 11 parques do complexo foram negociados nos leilões A-3, A-5 e LER de 2013. (Brasil Energia - 29.01.2018)

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2 Absolar: 'É preciso fazer mais por micro e minigeração distribuída'

As mais de 20 mil conexões de GD no país anunciadas em janeiro pela Aneel, embora mostrem um crescimento, sinalizam que ainda é preciso fazer mais para incentivar a micro e minigeração por meio de energia renovável. De acordo com Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar e Fotovoltaica (Absolar), caso não aconteçam ações de incentivo voltadas para o desenvolvimento da GD, a micro e minigeração vai continuar representando uma parcela pequena na matriz elétrica brasileira. A fonte fotovoltaica representa 99,2% das adesões de GD no país, o que mostra sua importância no segmento. Das atuais 21.214 conexões, 21.049 são de fotovoltaicas, com potência de 177 MW. Sauaia considera os números brasileiros tímidos na comparação com outros países. No ano passado, a Aneel reviu para baixo o crescimento da GD no país nos próximos anos. A continuidade da estabilidade regulatória e jurídica é um ponto fundamental para a manutenção do incremento da GD. Ele avisa que possíveis alterações no conceito podem prejudicar os avanços alcançados no país. O executivo quer que a micro e minigeração sejam permitidas por lei, e não apenas por regulação, como é atualmente. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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3 Absolar: previsão para 2018 é animadora

A previsão para 2018 é animadora segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar e Fotovoltaica (Absolar), devido a uma série de fatores conjunturais. A adesão de mais estados ao convênio que isenta o ICMS da GD é uma delas. Com 24 estados, somente apenas AM, SC e PR ainda não aderiram. Outro aspecto positivo para 2018 que Sauaia vê é a consolidação e incremento de linhas de crédito para pessoas física e jurídica por meio de bancos públicos, como o BB. Iniciativas em âmbitos estaduais e municipais também devem aumentar as conexões neste ano. Em temos de mercado, a possibilidade de fortalecimento do Real poderá levar a redução dos preços dos sistemas fotovoltaicos comercializados no país. O reajuste médio previsto por analistas por volta dos 10% nas tarifas de energia, também será outro fator para turbinar a geração distribuída, já que a despesa com a conta vai aumentar. (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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4 EOL União dos Ventos 13 e CGH Dona Amélia liberadas para operação comercial

A Aneel aprovou para operação comercial a EOL União dos Ventos 13, a partir de 27 de janeiro, segundo despacho publicado nesta segunda-feira, 29 de janeiro, no DOU. A usina poderá operar as unidades UG4 e UG7, de 2.100 kW cada, somando 4.200 kW de capacidade instalada, localizada em Pedra Grande (RN). Outra usina autorizada pelo órgão regulador é a CGH Dona Amélia, que poderá operar comercialmente a unidade UG1, de 160 kW, situada no município de Tangará (SC). (Agência CanalEnergia - 29.01.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras reafirma interesse de aumentar investimentos em gás natural no exterior

O presidente da Petrobras, Pedro parente, reafirmou nesta segunda-feira o interesse da companhia de investir no exterior no desenvolvimento da produção de gás natural. Segundo Parente, a sociedade mundial está cada vez mais se encaminhando para as economias de baixo carbono, e o gás natural é considerado o combustível de transição entre os combustíveis mais fósseis, como gasolina e diesel, e os renováveis. Questionado pelo fato de no Brasil existirem reservas significativas de gás natural principalmente nos campos do pré-sal, parente afirmou que um dos problemas é que o combustível é associado ao petróleo. Desde que a Petrobras foi afetada por uma grave crise financeira por conta do esquema de corrupção revelado pela Operação lava-Jato, em 2014, e a forte queda nos preços do petróleo, a companhia reduziu fortemente seus investimentos, principalmente no exterior. Pedro Parente participou da cerimônia de assinatura dos contratos de concessão dos blocos arrematados pela companhia na 14ª Rodada de licitações, realizada pela ANP em setembro de 2017. A Petrobras assinou sete contratos de concessão de áreas, dos quais 6 foram em parceria com a gigante Exxom Mobil na Bacia de Campos. (O Globo - 29.01.2018)

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2 Destino de usina termelétrica é decidido

Os vereadores de Peruíbe, cidade do Litoral Sul Paulista, marcaram para esta terça-feira (30/1) a votação final do projeto de emenda à lei orgânica do município, que impede a instalação "de indústrias altamente poluentes e causadoras de chuva ácida". O resultado do pleito pode barrar em definitivo o Projeto Verde Atlântico Energias, da Gastrading, que previa a construção de uma termoelétrica de 1.700 MW de capacidade, inviabilizando também a implantação de um terminal de GNL. Só a usina tem previsão de investimento de R$ 5,5 bilhões. Uma frente parlamentar, articulada por movimentos populares, está à frente do projeto da emenda, que foi reapresentada depois de não atingir número mínimo de votos no fim do ano passado. Em dezembro, a Cetesb indeferiu pedido de licenciamento da usina. Além dos impactos ambientais, a decisão citou a resistência popular ao projeto como fator relevante. Representantes dos diversos movimentos populares envolvidos na campanha "Usina Não" prometem estar presentes na sessão de amanhã, ao lado de grupos de pescadores e representantes de aldeias indígenas da região. A ONG 350.org Brasil também vem apoiando a a comunidade no movimento de resistência à implantação do empreendimento. Quando do indeferimento da LP pela Cetesb, a Gastrading informou que iria analisar o processo juntamente com o corpo técnico e jurídico. Os técnicos da companhia ambiental consideraram que teria sido ignorada a avaliação da compatibilidade com outros projetos existentes na região, além dos impactos da conexão com o sistema elétrico e a rede de gasodutos, bem como os impactos sociais do empreendimento, especialmente decorrentes da atração de mão de obra e impactos na economia local. (Brasil Energia - 29.01.2018)

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Economia Brasileira

1 MF: Contigenciamento pode não ser necessário

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu a possibilidade de o governo não contingenciar parte do Orçamento de 2018 neste início do ano, dado o cenário macroeconômico atual. Após fazer palestra em Goiânia, o ministro avaliou o resultado primário do governo central, divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional, e destacou que "como está hoje [referindo-se ao cenário], é possível que [o contigenciamento] não seja necessário. Não estou nem dizendo que é provável, mas hoje a situação fiscal indica ser melhor". Meirelles, no entanto, fez a ressalva de que os números não estão fechados ainda e que não gostaria de especular sobre dados ainda não consolidados. "Não quer dizer que não vai haver [contingenciamento]. Se for necessário, faremos". "O Ministério do Planejamento vai divulgar o número correto", completou. (Valor Econômico - 30.01.2018)

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2 Despesas da União caem em proporção do PIB

A despesa total da União em 2017 cresceu menos que a inflação e caiu 1%, em termos reais, na comparação com a executada no ano anterior. Ao mesmo tempo, a receita líquida do Tesouro Nacional subiu 2,5%, em termos reais. Receita maior do que o previsto e despesa menor foram as razões do déficit primário do governo central ter ficado em R$ 124,4 bi, R$ 34,6 bi menor do que a meta, de R$ 159 bi. O mais importante, no entanto, é que a despesa total da União em 2017 caiu 0,4% na comparação com o PIB. Em 2016, ela estava em 20% do PIB. A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, disse ontem que o governo espera reduzir novamente os gastos em 2018 em algo como 0,4 ou 0,5 ponto percentual do PIB. "Ao fim de dois anos, a despesa cairá um ponto percentual do PIB, o que não acontece há 25 anos", afirmou. O resultado do Tesouro Nacional, divulgado ontem, confirma que o teto de gasto definido para o ano passado era extremamente frouxo. Ele foi fixado tendo em vista a despesa realizada em 2016, corrigida por uma inflação de 7,2%. Ontem, o Tesouro anunciou que a despesa submetida ao teto subiu apenas 3,1% em relação à executada em 2016. O gasto realizado em 2017 ficou R$ 50 bi abaixo do teto, criando folga de R$ 89 bi para 2018. Isto significa que o governo está autorizado, constitucionalmente, a gastar mais R$ 89 bi neste ano do que em 2017. A conclusão é que ficou muito mais fácil para o governo cumprir o teto neste ano, podendo, inclusive, deixar uma folga também para 2019. (Valor Econômico - 30.01.2018)

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3 FGV: IGP-M apresenta inflação de 0,76% em janeiro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) mostrou inflação de 0,76% no primeiro mês de 2018, informou a FGV. Em dezembro de 2017, o índice tinha subido 0,89%. Em janeiro daquele mesmo ano, houve alta de 0,64%. Em 12 meses, o IGP-M ainda tem variação negativa, de 0,41%. O resultado de janeiro foi inferior à média das expectativas de 18 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, que apontava inflação de 0,82%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. (Valor Econômico - 30.01.2018)

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4 IPP sobe 0,46% em dezembro e acumula alta de 4,18% em 2017

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, subiu 0,46% em dezembro de 2017, informou o IBGE nesta terça-feira. Com o resultado, o índice acumulou alta de 4,18% em 2017, maior resultado desde 2015 (8,81%). No penúltimo mês de 2017, o IPP havia subido 1,40% perante outubro, taxa revisada de alta de 1,43% divulgada anteriormente. O indicador mede a variação dos preços dos produtos na "porta das fábricas", sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Isoladamente em dezembro, o IPP da indústria extrativa subiu 4,59%, após queda de 3,20% no mês anterior. Desta forma, acumulou alta de 11,54% no ano. Na indústria de transformação, por sua vez, os preços aumentaram 0,30% em dezembro, após subirem 1,59% um mês antes. Assim, terminaram 2017 com avanço de 3,91%. A pesquisa também mede o comportamento de preços de bens de capital, que tiveram alta de 4,26% em 2017.Os bens de consumo subiram 0,51% no acumulado do ano (4,34% em bens de consumo duráveis e queda de 0,63% nos semiduráveis e não duráveis) e os bens intermediários registraram elevação de 6,53%. (Valor Econômico - 30.01.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$3,1641, com variação de +0,12% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$3,1562 - com variação de -0,25% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma leve tendência de alta, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,1620, variando +0,18% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 29.01.2018 e 30.01.2018)

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Internacional

1 Espanha: As empresas de energia caem no mercado de ações devido ao medo de perder receita devido a mudanças legais

As empresas de energia e, em especial, as empresas de gás hoje continuam a cair no mercado de ações espanhol, devido ao medo de que o governo reduza as receitas reguladas do sistema de eletricidade e gás. As quedas oscilam entre Endesa, que foi mais atingida ontem - perdeu 3,2% - e 2,8% do Gas Natural Fenosa. A Red Eléctrica Española perdeu 1,76%, Iberdrola 0,8% e Enagás 2,7%. Em setembro passado, um relatório da Goldman Sachs, preparado depois de conhecer alguns de seus técnicos com representantes do governo, rebaixou as classificações de empresas de energia em Espanha e Portugal e recomendou que os investidores vendessem. O relatório explicou que os representantes do governo anunciaram mudanças regulatórias que reduziriam a rentabilidade dos negócios de transporte e distribuição de eletricidade e gás e, portanto, recomendavam a venda, especialmente as ações da Endesa e da EDP portuguesa. (El País - Espanha - 30.01.2018)

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2 Austrália: Ondas de calor causam apagões no estado de South Austrália

Mais de 10 mil residências no segundo estado mais populoso da Austrália ficaram sem energia nesta segunda-feira, uma vez que a forte demanda causada por uma onda de calor sobrecarregou a rede, no mais recente golpe sobre o "estressado" setor de energia da nação da Oceania. As interrupções nas redes de distribuição de energia, que atingiram mais de 50 mil casas no domingo, ocorrem menos de um ano depois que a maior cidade da Austrália, Sydney, foi atingida por apagões durante uma onda de calor e 16 meses após uma interrupção no Estado de South Australia. Os últimos apagões, no entanto, foram causados por falhas da rede, em vez de falta de oferta, o que provocou um debate nacional sobre a pressa do país em adotar fontes renováveis em substituição à geração a carvão. As temperaturas atingiram 40 graus Celsius durante o fim de semana no Estado de Victoria, aumentando a demanda de energia, já que as pessoas ligaram seus aparelhos de ar-condicionado e as bombas de piscina. (Reuters - 29.01.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LUNA, Denise. "Entrevista com Elena Landau: 'Eletrobrás é vítima de 'fogo amigo''". O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 de janeiro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SALES, Claudio; UHLIG, Alexandre. "Licenciamento e o custo da ineficiência". O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 de janeiro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 VOIVODIC, Mauricio; NOBRE, Carlos. "Um Brasil sem novas mega-hidrelétricas?". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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