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IFE: nº 4.485 - 29 de janeiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo
GESEL: "Hidroeléctrica binacional Brasil-Bolivia"
2 Aneel: confirmada a bandeira verde nas contas
de luz de fevereiro
3 Aneel: Audiência debate formação de conselhos
de consumidores em concessões agrupadas
4 Concessão de elétrica que será privatizada pode
ser ampliada por 30 anos
5 MME: Planejamento defende forma mais eficaz para
programa de estatais
6 Escola de regulação terá FGV como representante
brasileira
7 MME: enquadrado o projeto de investimento em hidrelétricas
como prioritário
8 Editorial do Estado de São Paulo: "A privatização
da Eletrobrás"
9 Artigo de Roberto Pereira D'Araújo: "Não há inocentes
nessa história"
10 Artigo de Chico Whitaker:
"Angra 3, e o que virá em 2018?"
Empresas
1
Eletrobras: PDT entra com ação no Supremo contra a privatização
2 Eletrobras: 'Espólio' já causa disputa
3 Novo decreto tem diferentes impactos em estatais
4 Eletropaulo: Follow on deve ser finalizado nesta
semana
5 Light: Concessionária busca gerar economia total
de 8% em energia no prédio do Banco Central
6 Engie: Compra da empresa de eficiência energética
ACS no Brasil é concluída
7 Cade: Compra de fatia da Celesc pela EDP é aprovada
8 Startups de energia têm oportunidade para aceleração
Leilões
1
Petrobras: Unificação de leilões de energia é defendida pela estatal
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: PLD para o período entre 27/01 e 02/02 cai
em todos os submercados
3 CCEE: Norte tem maior queda percentual no PLD,
de 46%
4 CCEE
indica queda de 0,9% no consumo de energia de 1º a 23 de janeiro
5 CCEE: geração de energia no
Sistema tem queda de 0,6%
6 ONS: Nordeste deve fechar
fevereiro com 28% da MLT, o segundo pior volume desse período nos
últimos 88 anos
7 ONS: Previsão de Carga e Níveis
dos reservatórios para o mês de fevereiro
8 ONS:
Carga de energia do sistema brasileiro deve ter alta de 2,6% em
fevereiro
9 ONS:
Custo Marginal de Expansão Médio ao longo do Brasil
10
Itaipu abre todas as 14 comportas durante 3 horas, cena também ocorrida
em 14/01
11
Itaipu deve registrar novo recorde para a produção de janeiro
Meio
Ambiente
1
Programa de troca de motores elétricos em SC tem primeira adesão
Energias
Renováveis
1
Engie contrata financiamento de R$ 1 bi com o BNDES para eólica
na Bahia
2 Elipse Software auxilia na operação remota de
eólicas da Echoenergia
3 EOL União dos Ventos, no RN, é liberada para operação
comercial
Gás
e Termelétricas
1 Eleva-se em 49% o consumo de gás para produção de energia elétrica
em novembro
2 Petrobras: 180 dias para transferência de gasoduto
3 Eldorado Brasil consegue licença ambiental para implantar
térmica de 50 MW no MS
Economia Brasileira
1 IBGE: Três de quatro ramos da indústria apontam crescimento
2 Arrecadação de impostos soma R$ 1,3 tri em 2017
3 Focus: Top 5 projeta Selic a 6,5% e IPCA em 3,95% no final
do ano
4 IPC-Fipe: Alta de 0,52% na terceira prévia de janeiro
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia: Cobertura de energia total é prevista para até 2025
2 Bolívia: ENDE assina contrato para a construção de uma usina
solar
3 Argentina: onze empreendimentos renováveis entregarão energia
para o mercado atacadista
4 Chile: Actis compra planta solar chilena da SunPower
5 Espanha: Governo assina um acordo para o fornecimento de eletricidade
no Estado, o que economizará 50 milhões
6 Shell: Empresa já gastou mais de US$ 400 milhões em aquisições
de energia limpa
7 China: Com forte inverno, cortes de aquecimento e eletricidade
são previstos
Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL.
"A privatização da Eletrobrás". O Estado de São Paulo. São Paulo,
27 de janeiro de 2018.
2 D'ARAÚJO,
Roberto Pereira. "Não há inocentes nessa história". Brasil Energia.
Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2018.
3 WHITAKER,
Chico. "Angra 3, e o que virá em 2018?". Folha de São Paulo. São
Paulo, 28 de janeiro de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: "Hidroeléctrica binacional Brasil-Bolivia"
Em
artigo publicado no periódico boliviano La Razón, o coordenador
do GESEL, Nivalde de Castro, e a pesquisadora do Grupo, Selena Herrera,
tratam da implementação de uma hidrelétrica binacional Brasil-Bolívia.
Segundo o artigo, "a usina hidrelétrica binacional pode se tornar
um fator de transformação e um vetor de desenvolvimento social,
ambiental e econômico na região e na Bolívia, com grande repercussão
geopolítica para ambos os países. A importância geopolítica da integração
elétrica da Bolívia e do Brasil é estratégica, fortalecendo ainda
mais os laços econômicos e políticos, fortalecendo as relações diplomáticas
de forma mais sólida e duradoura". Usando a Usina de Belo Monte
como exemplo de comparação, Castro e Herrera afirmam ainda que "é
essencial determinar a priori os parâmetros de sustentabilidade
econômica, social e ambiental que definirão o projeto". (GESEL-IE-UFRJ
- 29.01.2018)
<topo>
2
Aneel: confirmada a bandeira verde nas contas de luz de fevereiro
A Aneel
confirmou, nesta sexta-feira (26), a manutenção da bandeira verde
nas contas de luz de fevereiro. Essa indicação já havia sido dada
pelo diretor-geral da agência, Romeu Rufino, na terça-feira (23),
diante da percepção de que as chuvas que ajudam a recompor o nível
dos reservatórios das hidrelétricas têm ocorrido, nas últimas semanas,
dentro do esperado para o atual período úmido. Os consumidores começaram
2018 com a bandeira verde na fatura, após seis meses de cobrança
adicional com a indicação das cores amarela ou vermelha. Quando
o adicional é cobrado, os consumidores pagam, a cada 100 kWh consumidos,
o valor de R$ 1,00 na bandeira amarela, R$ 3,00 na vermelha do Patamar
1 ou R$ 5,00 na vermelha do Patamar 2. Desde novembro do ano passado,
os valores recolhidos pelas bandeiras amarela e vermelha passaram
a cobrir o custo assumido pelos consumidores com o déficit de geração
das hidrelétricas, medido pelo fator GSF. Espera-se que, diante
das cores amarela e vermelha, haja uma resposta com o uso mais consciente
da energia, evitando desperdícios e uma fatura mais cara. (Valor
Econômico - 26.01.2018)
<topo>
3
Aneel: Audiência debate formação de conselhos de consumidores em
concessões agrupadas
Está aberta
para receber contribuições da sociedade a Audiência Pública 005/2018.
A iniciativa tem como objetivo definir os procedimentos a serem
observados para constituição dos Conselhos de Consumidores de Energia
Elétrica nos casos de agrupamentos de áreas de concessão autorizados
pela Aneel. A Lei nº 8.631/1993 determina que as concessionárias
de serviço público de distribuição de energia elétrica devem criar
um Conselho de Consumidores, de caráter consultivo, para atuação
em sua respectiva área de concessão, formado por igual número de
representantes das principais classes de consumo. A Aneel regulamenta
as condições gerais para a criação, organização e funcionamento
dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica A Resolução Normativa
nº 716/2016, resultado da AP 77/2015, fixou os critérios de reagrupamento
das áreas de concessão e o tratamento tarifário da nova área de
concessão, sem, entretanto, definir procedimentos para constituição
dos Conselhos para distribuidoras agrupadas. A proposta colocada
em audiência deverá ser aplicada também para os casos de agrupamento
que foram autorizados pela Diretoria Colegiada da Aneel a partir
do ano de 2017. (Aneel - 26.01.2018)
<topo>
4
Concessão de elétrica que será privatizada pode ser ampliada por
30 anos
O governo poderá
"outorgar novo contrato de concessão pelo prazo de até 30 anos"
às empresas que vencerem leilões de privatização de geração de energia
elétrica, de acordo com o DOU desta sexta-feira (26). O dispositivo
publicado hoje não se aplica aos ativos reconcedidos pela ex-presidente
Dilma Rousseff. Para ter direito à prorrogação do contrato, é necessária
a "existência de contrato de concessão de serviço público de geração
vigente no momento da privatização e com prazo remanescente de concessão
superior a 60 meses do advento do termo contratual ou do ato de
outorga". Além disso, prossegue a portaria, diz que a "aceitação
da solicitação observará a política setorial e o benefício econômico-financeiro
para a União do novo contrato de concessão outorgado, em decorrência
do pagamento ao poder concedente pela outorga da concessão quando
da privatização da pessoa jurídica titular do contrato de concessão
de serviço público de geração de energia elétrica". (Valor Econômico
- 26.01.2018)
<topo>
5
MME: Planejamento defende forma mais eficaz para programa de estatais
Na última reunião
do CNPE, a secretaria de Planejamento do MME defendeu que a agência
seria um arcabouço mais eficaz para gerir os programas do que Eletrobras
e Petrobras. "Os recursos atualmente previstos para o Procel passam
a ser administrados pela ABDE", sugere apresentação feita pelo ministério,
que inclui a possibilidade de captação externa de recursos com órgãos
nacionais e internacionais e doações voluntárias de agentes do setor
de energia, petróleo e gás. Presente na reunião, o ex-reitor da
Universidade de Brasília Ivan Camargo, representante das universidades
no CNPE, foi um dos que se manifestaram contra a proposta. "No momento
de desequilíbrio fiscal em que o País está, a postura do governo
deve ser radical de que não pode gastar mais do que ganha e contrária
à criação de novas agências ou empresas públicas", disse ele, para
quem as funções dos programas poderiam ser absorvidas pela EPE.
(O Estado de São Paulo - 28.01.2018)
<topo>
6
Escola de regulação terá FGV como representante brasileira
A FGV vai
participar como representante brasileira da Escola Ibero-Americana
de Regulação, criada em janeiro desse ano pela Associação Ibero-Americana
de Entidades Reguladoras de Energia. Localizada em Santiago,a EIR
é uma iniciativa da Universidade Católica do Chile com a Universidade
Esan, do Peru. A instituição de ensino tem como objetivo o atendimento
à demanda do mercado por profissionais treinados para enfrentar
os desafios regulatórios do setor energético. Os cursos da EIR podem
ser oferecidos em qualquer pais ibero-americano nas modalidade presencial
ou a distância. A previsão é de que as atividades sejam iniciadas
no segundo semestre de 2018. (Agência Canal Energia - 29.01.2018)
<topo>
7
MME: enquadrado o projeto de investimento em hidrelétricas como
prioritário
O MME aprovou
na última quinta-feira, 25 de janeiro, como prioritário, um projeto
de titularidade da Rio Paraná Energia S.A., correspondentes aos
investimentos nas hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira. Com a declaração,
a empresa poderá emitir debêntures de infraestrutura, que tem incentivos
para investidores. (Agência Canal Energia - 26.01.2018)
<topo>
8
Editorial do Estado de São Paulo: "A privatização da Eletrobrás"
Em editorial, o jornal O Estado de São Paulo discute a privatização
da Eletrobrás e defende uma análise bem fundamentada do Modelo de
Privatização, ressaltando possíveis empecilhos diante do cumprimento
dos prazos. Segundo o texto, "o que o modelo especial de transferência
do controle da Eletrobrás para o setor privado proposto pelo governo
federal tem de inovador em relação às privatizações anteriores -
e por isso merece análise especial - pode ser também uma das principais
fontes de resistências à sua implementação". Para ler o texto na
íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 29.01.2018)
<topo>
9
Artigo de Roberto Pereira D'Araújo: "Não há inocentes nessa história"
Em artigo
publicado no jornal Brasil Energia, Roberto Pereira D'Araújo, diretor
do Ilumina, trata dos impactos sociais da privatização da Eletrobras.
Segundo o autor, "Um país como o nosso, que tem a sorte de contar
com usinas hidroelétricas, não deveria punir seus cidadãos com altas
tarifas!". Ele conclui o texto afirmando que "se o Brasil insiste
em ter um Estado que quer minimizar o risco de alguns setores a
qualquer custo, o empresariado não fica isento de não perceber que
a deterioração do quadro geral acaba atingindo a todos. Não há inocentes
nessa história". Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 29.01.2018)
<topo>
10
Artigo de Chico Whitaker: "Angra 3, e o que virá em 2018?"
Em artigo publicado no Jornal Folha de São Paulo, Chico Whitaker,
Cofundador do Fórum Social Mundial, discute os riscos de se manter
a Usina Nuclear Angra 3, analisando os acidentes já ocorridos com
esse tipo de produtor de energia elétrica. Segundo ele, "cresce
a pressão pela retomada da obra de Angra 3. Contratada em 1983,
parou poucos anos depois. Reiniciada em 2010, foi novamente interrompida
em 2016, por dificuldades financeiras e pela corrupção". Para ele,
"não surpreenderá que no Plano Nacional do setor nuclear, em elaboração,
Angra 3 ganhe prioridade, com o mesmo projeto. Na infelicidade de
algo ocorrer, as vítimas serão os moradores da região e também os
do Rio ou de São Paulo, segundo queiram os ventos". Para ler o texto
na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 29.01.2018)
<topo>
Empresas
1 Eletrobras: PDT
entra com ação no Supremo contra a privatização
O Partido Democrático
Trabalhista (PDT), oposição ao governo atual, entrou com uma ação
no STF contra a Medida Provisória 814/2017, que autoriza o processo
de privatização da Eletrobras e suas subsidiárias. A MP já está
suspensa por uma decisão da primeira instância da justiça, a qual
o governo e a Câmara dos Deputados tentam derrubar no STF através
de duas reclamações -- que ainda não tiveram decisão pela Corte.
Nesta segunda, 22, o governo federal formalizou o envio ao Congresso
Nacional do projeto de lei sobre a privatização da Eletrobras. A
matéria segue para o Congresso em regime de urgência, para que a
tramitação ocorra em 45 dias. O PDT pede que o STF suspenda, de
modo cautelar, os efeitos do artigo 3°, inciso I da MP, e que, então,
seja declarada inconstitucional a Medida Provisória, que havia sido
aprovada em 28 de dezembro de 2017. Suspensa pelo juiz federal Cláudio
Kitner, da Justiça Federal de Pernambuco, a MP revogou um artigo
que excluía a Eletrobrás e suas controladas - Furnas, Chesf, Eletronorte,
Eletrosul e a CGTEE - do Programa Nacional de Desestatização (PND),
o que permitiria a contratação de estudos sobre a situação econômica
e financeira da companhia. O PDT usa argumentos similares ao da
decisão sobre a ação popular que originou a suspensão da MP, alegando
que o governo não deveria ter utilizado o instrumento da medida
provisória no caso. Na ação, o partido ainda afirma que precedentes
do próprio STF "apontam para impossibilidade de legislação regulamentadora
do setor elétrico nacional ser objeto de Medida Provisória em razão
da proibição expressa prevista no art. 246, CF/88". (O Estado de
São Paulo - 26.01.2018)
<topo>
2 Eletrobras:
'Espólio' já causa disputa
A privatização
da Eletrobras já começou a provocar disputa no governo em torno
de seu "espólio". Com orçamento de R$ 100 mi anuais, o Programa
Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) pode ser assumido
por uma estrutura governamental a ser criada, a Agência de Desenvolvimento
Energético (ABDE). A agência também assumiria as funções do Conpet,
programa de combate ao desperdício de recursos naturais não renováveis,
tocado pela Petrobrás. A defesa da nova agência, que teria sede
no Recife, foi feita pelo secretário de Planejamento do MME, o pernambucano
Eduardo Azevedo, em reunião do Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE). A agência seria uma autarquia, a exemplo da Apex, para promoção
de exportações e investimentos, e da ABDI, que desenvolve ações
sobre a política industrial. Essa iniciativa, porém, enfrenta resistências
dentro do governo. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o Ministério
do Planejamento é contra a proposta e avalia que os programas podem
ser assumidos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que tem
entre suas atribuições a prestação de serviços na área de estudos
sobre eficiência. No projeto de lei de privatização da Eletrobrás,
o governo retirou o Procel das atribuições da companhia e o colocou
sob a responsabilidade do Poder Executivo. Porém, não definiu qual
órgão ficaria com o programa. (O Estado de São Paulo - 28.01.2018)
<topo>
3 Novo decreto tem diferentes impactos em estatais
Decreto publicado
na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (26/1) facilita
a privatização das estatais, mas na prática, a principal beneficiada
é a Cesp, que foi totalmente desmantelada após a relicitação de
Ilha Solteira e Jupiá e ficou com a problemática Porto Primavera,
usina de 1.540 MW, que é centro de uma intrincada disputa entre
o governo de São Paulo e a União. Ao abrir a possibilidade de se
prorrogar a concessão das usinas da Cesp, o governo adota uma medida,
no mínimo, contrária à postura adotada com a Cemig, que tentou reiteradas
vezes negociar com o governo a prorrogação de três usinas em situação
semelhante - São Simão, Jaguara e Miranda teriam uma nova prorrogação,
no entendimento da Cemig, visto que essa previsão constava nos respectivos
contratos de concessão, enquanto que o governo entendeu que a entrada
em vigor da MP 579 anulava a base legal que garantia a extensão
do prazo. A Cemig foi ignorada e teve suas hidrelétricas relicitadas,
após a União ganhar disputas judiciais com a estatal mineira. O
governo de Minas Gerais não pretende privatizar a Cemig, algo declarado
pelo próprio Pimentel, em discussões para revisão da alta dívida
do estado. No caso de São Paulo, há o interesse de se privatizar
a companhia, mas ainda assim, o entendimento do governo federal
no caso da Cemig era o de não haver a possibilidade de estender
as concessões. Nesse contexto, existiu a necessidade da União de
fazer caixa para reduzir o déficit fiscal em 2017. Da mesma forma,
a privatização da Cesp criaria resistência de investidores porque
Porto Primavera só terá 11 anos a mais de concessão e é o único
ativo mais relevante que sobrou na companhia desde que a empresa
não aderiu à renovação antecipada de concessões. (Brasil Energia
- 26.01.2018)
<topo>
4 Eletropaulo: Follow on deve ser finalizado nesta
semana
A Eletropaulo deve ir para a rua com sua oferta subsequente de ações
(follow on) possivelmente já na próxima semana, com a intenção de
aproveitar o otimismo dos investidores em relação ao Brasil,com
o Ibovespa no recorde nominal acima dos 85 mil pontos. A oferta,
primária e secundária, será pela instrução da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) 476, de esforços restritos, que não precisa de
registro e permite uma emissão bastante célere. A ideia é concretizá-la
antes do carnaval. Nos bastidores, há uma expectativa de que a operação
possa ser realizada após uma solução já encaminhada para o passivo
da ordem de R$ 2 bilhões que a distribuidora tem com a Eletrobras.
Procurada, a companhia reiterou que avalia a possibilidade de realização
de uma oferta pública de distribuição de ações, "dentre outras alternativas
disponíveis para o financiamento de suas atividades e compromissos
no curso normal dos seus negócios", conforme divulgado em fato relevante.
Reitera, no mesmo documento, que não há definição de data ou informações
sobre a estrutura e volume da operação. (O Estado de São Paulo -
28.01.2018)
<topo>
5 Light: Concessionária busca gerar economia total
de 8% em energia no prédio do Banco Central
A light informou
nesta sexta-feira, 26 de janeiro, o início das ações de desenvolvimento
do Projeto de Eficiência Energética no Banco Central do Brasil,
no Rio de Janeiro. Fruto da 3ª Chamada Pública de Projetos (CPP)
do Programa de Eficiência Energética da Light, regulado pela Aneel,
o projeto tem como objetivo, através da implantação de novas tecnologias
mais eficientes, obter uma economia de 8% do consumo total de energia
do edifício, localizado na Av. Presidente Vargas, no Centro do Rio.
As ações previstas abarcam a modernização do sistema de iluminação
do edifício do Banco Central. Para isso, serão substituídas mais
de 22.700 lâmpadas fluorescentes tubulares por lâmpadas tuboled.
A iniciativa irá assegurar um consumo eficiente da energia no prédio,
evitando desperdícios. O aporte de recursos do projeto está estipulado
em R$ 1,14 milhão, sendo R$ 640 mil reservados ao Programa de Eficiência
Energética da Light, e R$ 500 mil de contrapartida do cliente, referentes
aos serviços de substituição das lâmpadas. (Agência Canal Energia
- 26.01.2018)
<topo>
6 Engie: Compra
da empresa de eficiência energética ACS no Brasil é concluída
O grupo francês
de energia Engie fechou a aquisição da empresa de eficiência energética
brasileira ACS, que oferece serviços como monitoramento remoto do
consumo de energia, disse a companhia à Reuters nesta sexta-feira,
sem citar o valor envolvido na transação. O negócio foi fechado
pela Engie Soluções, um dos braços da francesa no país, e segue
uma meta global da companhia de ampliar e diversificar a presença
no Brasil, incluindo a expansão em serviços e soluções em energia.
A Engie tem como objetivo alcançar em dois anos um faturamento de
1 bilhão de reais com sua área de serviços no Brasil. "O negócio
ajudará a companhia a atingir esse objetivo, ao alavancar cerca
de 10 por cento desse valor em novos negócios gerados a partir dessa
aquisição", disse companhia em nota à Reuters. De acordo com a Engie,
a ACS é líder de mercado, com 40 por cento de participação em sua
área de atuação, e conta com uma carteira de mais de 600 clientes
que inclui nomes como Santander, C&A, Casas Bahia e Pão de Açúcar.
A ACS era a peça que faltava no nosso quebra-cabeça de soluções
integradas em serviços de energia. Ao conhecer o perfil de consumo
dos clientes, poderemos identificar e fornecer os melhores serviços
de eficiência energética, climatização, iluminação inteligente,
manutenção e instalação de equipamentos industriais, sistemas de
geração solar e até mesmo a compra de energia no mercado livre",
disse em nota o presidente da Engie no Brasil, Mauricio Bahr. (Reuters
- 26.01.2018)
<topo>
7 Cade: Compra
de fatia da Celesc pela EDP é aprovada
O Conselho Administrativo
de Defesa Econômica aprovou sem restrições a compra de 14,46% do
capital social total da Celesc pela EDP por R$ 230 milhões. Essa
fatia estava em poder da Previ e foi comprada em dezembro de 2017.
De acordo com o parecer final, com a operação não haverá sobreposição
nas áreas de geração, transmissão e distribuição, onde EDP e Celesc
atuam. Quando do anúncio da compra da participação, a EDP alegou
que isso a colocava em uma posição privilegiada no caso de uma possível
privatização da Celesc. A área de concessão da Celesc também foi
motivo de elogios pela EDP, além da parceria já existente no segmento
de transmissão. (Agência Canal Energia - 26.01.2018)
<topo>
8 Startups de energia têm oportunidade para aceleração
A EDP e outras
sete empresas internacionais de energia lançaram a segunda edição
de seu programa global de aceleração de startups, o Free Electrons
Global Accelerator. A ideia é selecionar empreendedores com projetos
e modelos de negócio em diversas áreas da energia para levá-los
para o Vale do Silício, Austrália e Berlim, a fim de que recebam
mentorias e treinamentos por especialistas. Os projetos de 12 equipes
que serão selecionados devem ser das áreas de energia limpa, eficiência
energética, mobilidade elétrica, gerenciamento do consumo de energia,
redes inteligentes, internet das coisas e serviços de apoio ao cliente.
O período de aceleração das startups será de seis meses, divididos
em três módulos. As startups têm até 28/2 para fazer as inscrições.
O Free Electrons é resultado da união entre oito corporações internacionais:
AusNet Services (Austrália), DEWA-Dubai Electricity and Water Authority
(Dubai), Electricity Supply Board (ESB, Irlanda), EDP (Portugal),
Innogy (Alemanha), Origin Energy (Austrália), SP-Singapore Power
(Cingapura) e Tokyo Electric Power Company (Tepco, do Japão). (Brasil
Energia - 26.01.2018)
<topo>
Leilões
1 Petrobras: Unificação
de leilões de energia é defendida pela estatal
Os leilões de
energia elétrica deveriam ser unificados, reunindo projetos novos
e existentes, de acordo com a Petrobras. Na visão da estatal, a
mudança traria maior competitividade e consequente redução de custos
aos consumidores. A visão da empresa se torna pública em meio á
expectativa do envio do projeto de lei do governo sobre o marco
legal do setor elétrico. "A unificação dos leilões permite que o
empreendimento mais eficiente, seja novo ou existente, vença, traduzindo-se
na melhor opção de custo-benefício para o consumidor", disse a estatal
à Brasil Energia. A companhia ressaltou ainda que um eventual aumento
do número de concorrentes aqueceria a disputa pelo fornecimento
de gás natural para geração de energia elétrica, "a ser suprido
a partir de qualquer origem que seja mais competitiva, de produção
nacional ou importado como GNL". A Petrobras opera ou tem participação
em 36 plantas geradoras de energia, incluindo usinas termelétricas,
eólicas e pequenas centrais hidrelétricas com capacidade instalada
total de 6.885 MW. O governo federal planeja realizar quatro leilões
de geração este ano: um A-4, um A-6, um leilão de fontes alternativas
e outro para abastecer o estado de Roraima. (Brasil Energia - 26.01.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios
do Norte tiveram crescimentos de 0,2% nos níveis em relação ao dia
anterior e se encontram com 29,3% da capacidade, segundo dados do
ONS relativos a última quinta-feira, 25 de janeiro. A energia armazenada
chegou a 4.411 MW mês e a ENA ficou em 59% da MLT. A hidrelétrica
Tucuruí se encontra com 45,70% da capacidade. Na região Nordeste
os níveis seguem com o aumento dos últimos dias, com um acréscimo
de 0,2%, deixando os reservatórios com 17,1% da capacidade. A energia
armazenada ficou em 8.857 MW mês no dia e a energia afluente está
em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica
Sobradinho apresenta 13,02% da sua capacidade. O Sudeste/Centro-Oeste
do país também registrou elevação nos níveis e o submercado se encontra
com 30,3% da capacidade, após 0,1% de acréscimo em relação ao dia
anterior. A energia armazenada está em 61.541 MW mês e a energia
afluente em 90% da MLT. Furnas trabalha com 19,77% da capacidade
e a usina Emborcação, com 14,03%. No submercado Sul houve considerável
alteração positiva de 1,3% nos níveis, e os reservatórios operam
com 74,9% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 15.049
MW mês e a energia afluente está em 166% da MLT. A usina G.B Munhoz
opera com 79,28% da capacidade. (Agência Canal Energia - 26.01.2018)
<topo>
2
CCEE: PLD para o período entre 27/01 e 02/02 cai em todos os submercados
A CCEE informa
que o PLD para o período entre 27 de janeiro e 2 de fevereiro registra
queda em todos os submercados. O preço no Sudeste/Centro-Oeste,
principal submercado do Sistema, passou de R$ 192,89/MWh para R$
175,04/MWh, retração de 9%. No Sul, a queda alcançou 21% com o preço
fixado em R$ 152,06/MWh. Já a retração do PLD no Nordeste foi de
7% com o preço passando de R$ 190,37/MWh para R$ 176,34/MWh, enquanto
o preço no Norte registrou a maior queda (+46%) com o PLD ficando
abaixo dos cem reais, fixado em R$ 78,68/MWh. As afluências esperadas
para o SIN, em janeiro, devem fechar em 91% da MLT com ENAs esperadas
em 97% da média no Sudeste, 189% no Sul, 36% no Nordeste e em 62%
da MLT no Norte. Para fevereiro, a previsão de afluências para o
SIN é de 82% da MLT. A carga prevista para a próxima semana está
40 MWmédios maior quando comparada à expectativa na semana anterior,
com redução de aproximadamente 159 MWmédios no Sudeste/Centro-Oeste.
Nas regiões Sul (+120 MWmédios), Nordeste (+25 MWmédios) e Norte
(+54 MWmédios), a carga esperada deve registrar elevação. Já os
níveis dos reservatórios do SIN estão cerca de 1.600 MWmédios mais
baixos que os estimados na última semana, com reduções de 196 MWmédios
no Norte e, principalmente, no Sudeste (-2.445 MWmédios). Nos submercados
Sul (+885 MWmédios) e Nordeste (+156 MWmédios), os níveis estão
mais altos. O fator de ajuste do MRE previsto para janeiro é de
107,7% e o índice para fevereiro é esperado em 120,2%. (CCEE - 26.01.2018)
<topo>
3
CCEE: Norte tem maior queda percentual no PLD, de 46%
O PLD para
o período entre 27/1 e 2/2 registrou queda em todos os submercados.
A região Norte apresentou a maior queda, de 46%, com PLD ficando
abaixo dos cem reais, fixado em R$ 78,68/MWh. No Sul, a queda alcançou
21% com o preço fixado em R$ 152,06/MWh. Já no Sudeste/Centro-Oeste
o preço foi cotado em R$ 175,04/MWh, com retração de 9%. No Nordeste
a queda foi de 7% com o preço indo para R$ 176,34/MWh. Segundo a
CCEE, "a diferença entre os preços do Norte com os demais submercados
se deve ao limite de envio de energia por este submercado ter sido
atingido em todos os patamares de carga, assim como os limites de
recebimento de energia pelo Nordeste e os limites de envio do Sul
para o Sudeste. Parte do desacoplamento também se deve à consideração
das perdas, uma vez que desde janeiro deste ano, o intercâmbio de
energia entre os submercados passa a ser valorado". (Brasil Energia
- 26.01.2018)
<topo>
4
CCEE indica queda de 0,9% no consumo de energia de 1º a 23 de janeiro
Dados preliminares
de medição coletados entre os dias 1º e 23 de janeiro indicam redução
de 0,9% no consumo e de 0,6% na geração de energia elétrica no país,
na comparação com o mesmo período de 2017. As informações constam
na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico,
da CCEE, que traz dados prévios de geração e consumo de energia,
além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres
e especiais. A análise indica o consumo de 62.397 MW médios em janeiro
no SIN, montante 0,9% inferior quando comparado ao consumo no mesmo
período de 2017. A queda no consumo no início de 2018 é causada
pelas temperaturas inferiores às registradas no mesmo período do
ano passado. No ACR, o consumo caiu 3% e passou de 46.066 MW médios
para 44.695 MW médios, índice que considera a migração de consumidores
para o ACL. Sem esse efeito na análise, a queda no consumo de energia
seria de apenas 0,7%. O consumo no ACL apresenta elevação de 4,7%,
número que incorpora o impacto das novas cargas vindas do ACR. Quando
esse movimento é desconsiderado na análise, o ACL teria queda de
1,1% no consumo. Já dentre os ramos da indústria avaliados pela
CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores
livres e especiais, os setores de veículos (+8,3%), têxtil (+7,5%)
e de saneamento (+4,2%) registram aumento no consumo, mesmo sem
o impacto da migração na análise. Os maiores índices de retração,
no mesmo cenário sem migração, pertencem aos segmentos de comércio
(-5,6%), químico (-5,6%) e de transporte (-4,6%). (CCEE - 26.01.2018)
<topo>
5
CCEE: geração de energia no Sistema tem queda de 0,6%
Dados preliminares
de medição coletados entre os dias 1º e 23 de janeiro indicam que
a geração de energia no Sistema, em janeiro, somou 65.338 MW médios,
queda de 0,6%, em relação ao mesmo período de 2017. A geração térmica
e eólica, na mesma comparação, foram 6,1% e 28,3% superiores, respectivamente.
As usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas,
apresentaram queda de 4,2% na energia produzida ao longo do primeiro
mês do ano. O InfoMercado Dinâmico também apresenta estimativa da
produção das usinas hidrelétricas integrantes do MRE, em janeiro,
equivalente a 107,7% de suas garantias físicas, ou 49.943 MW médios
em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico,
o percentual é de 91,6%. (CCEE - 26.01.2018)
<topo>
6
ONS: Nordeste deve fechar fevereiro com 28% da MLT, o segundo pior
volume desse período nos últimos 88 anos
As previsões
de ENA para a região Nordeste no país este ano continuam pressionadas.
De acordo com dados apresentados pelo ONS nesta sexta-feira, 26
de janeiro, a estimativa para o fechamento do próximo mês é de 28%
da MLT, o segundo pior volume para esse mês em um histórico de 88
anos. Já em janeiro a previsão é de que o encerramento desse período
fique em como o 3º pior desse horizonte de tempo. A projeção de
vazões do São Francisco, o mais representativo daquele submercado
é de 28% da MLT. Com isso continuam as vazões reduzidas nas usinas
ao longo do seu curso. Nas UHEs Sobradinho e Xingó estão em 600
m³ por segundo e em Três Marias em 80 m³/s. Nos demais submercados,
informou o ONS durante o segundo dia da reunião mensal para apresentar
o PMO, no Rio de Janeiro, a projeção se mostra mais favorável, mas
mesmo assim somente no Sul é que deve ficar acima da média histórica
com 154% da MLT ante um volume que se aproximou dos 200% em janeiro.
Ao se confirmar essa projeção do mês que vem será o 14º melhor nos
88 anos de medição. No Sudeste/Centro-Oeste, a estimativa é de que
a ENA fique em 87% da média, sendo que apenas a bacia do Paranapanema
ultrapasse a MLT. No Norte a previsão para o final o mês é de 68%
da MLT, apenas o 76º da série, mas que começa a dar sinais de elevação
por conta da sazonalidade da região Norte. (Agência Canal Energia
- 26.01.2018)
<topo>
7
ONS: Previsão de Carga e Níveis dos reservatórios para o mês de
fevereiro
De acordo
com dados apresentados pelo ONS nesta sexta-feira, 26 de janeiro,
a estimativa para o fechamento do próximo mês é de que os níveis
dos reservatórios deverão seguir o caminho do replecionamento ao
longo do mês. A estimativa é de que no SE/CO passe de um volume
inicial de 30,5% para 39,8%, no Sul de 74% para 81,8% da capacidade
máxima de armazenamento. No Norte a previsão é de encerrar fevereiro
com uma elevação de 11,3 pontos porcentuais ante os 29,8% de início.
Até mesmo no Nordeste deverá ser notado um aumento, de 17,3% para
20,9%. Enquanto isso, a previsão de carga é de um crescimento de
2,6% com elevações em todos os submercados. Mas o principal aumento
deverá chegar pelo SE/CO cuja projeção é de um crescimento de 3,1%,
mesmo indicador esperado no Nordeste. Já no Norte o indicador poderá
ser de 1,5% e no Sul de 1%. Se essa estimativa se confirmar a carga
média deverá ser de 71.673 MW médios. (Agência Canal Energia - 26.01.2018)
<topo>
8
ONS: Carga de energia do sistema brasileiro deve ter alta de 2,6%
em fevereiro
A carga
de energia elétrica do sistema interligado do Brasil deverá avançar
2,6 por cento em fevereiro na comparação com igual mês do ano anterior,
disse em relatório nesta sexta-feira o ONS. O órgão do setor elétrico
ainda disse que as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste
no próximo mês devem ficar em 87 por cento da média histórica, enquanto
no Sul estão estimadas em 154 por cento da média. O Nordeste, que
passa por uma forte seca, deverá ter precipitações em 28 por cento
da média. (Reuters - 26.01.2018)
<topo>
9
ONS: Custo Marginal de Expansão Médio ao longo do Brasil
De acordo
com dados apresentados pelo ONS nesta sexta-feira, 26 de janeiro,
o Custo Marginal de Expansão Médio está descolado em todo o país.
O mais elevado é encontrado no NE com R$ 169,50/MWh, resultado de
preços da carga pesada e média em R$ R$ 183,45/MWh e a leve em R$
145,04/MWh. No SE/CO o valor médio está em R$ 157,33/MWh sendo 162,93/MWh
na carga pesada e média e R$ 147,51/MWh na leve. No sul a média
é de R$ 136,48/MWh, com a média mais cara que a pesada estão em
R$ 140,24/MWh e R$ 135,72/MWh, respectivamente, enquanto a leve
em R$ 131,23/MWh. No Norte está o valor mais baixo, com R$ 76,20/MWh,
resultado das cargas pesada e média a R$ 76,94/MWh e a leve a R$
74,89/MWh. Com isso a geração térmica para a semana operativa que
se inicia este sábado, 27 de janeiro, é estimada em 6.535 MW médios.
O maior volume, 4.048 MW médios por inflexibilidade de usinas. Apenas
2.046 MW médios estão dentro da ordem de mérito e mais 441 MW médios
por restrição elétrica. (Agência Canal Energia - 26.01.2018)
<topo>
10
Itaipu abre todas as 14 comportas durante 3 horas, cena também ocorrida
em 14/01
A
Usina de Itaipu voltou a abrir simultaneamente, das 6h às 9h da
manhã deste domingo (28), todas as 14 comportas das três calhas
do Vertedouro. A cena é rara, mas aconteceu pela segunda vez em
menos de 15 dias - a primeira foi no dia 14 deste mês. Durante as
três horas, o vertimento médio foi de 7.500 metros cúbicos de água
por segundo (m³/s), o equivalente a cinco vezes a vazão média das
Cataratas do Iguaçu. Devido ao horário, alguns turistas que estavam
na hidrelétrica de Itaipu para visitação tiveram a sorte de registrar
o espetáculo da força das águas, mas apenas em duas das três calhas.
O que permitiu a reabertura das três calhas foram as chuvas intensas
que ocorrem em toda a Bacia do Rio Paraná desde o fim de dezembro.
Itaipu está vertendo de forma intermitente desde então. São essas
chuvas que contribuíram para que a Usina de Itaipu tenha, este ano,
o melhor janeiro de todos os tempos em produção de Energia. Mesmo
com previsão de pancadas de chuva intensas e de curta duração nos
próximos dias na região do reservatório da Usina, de acordo com
a Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos da Itaipu, as três
calhas não devem reabrir tão cedo. O nível do Rio Paraná, no entanto,
deve permanecer elevado. Até a situação voltar ao normal, a Comissão
de Cheia da Itaipu estará em atividade. O grupo emite boletins de
alertas hidrológicos para os órgãos responsáveis pela defesa civil
da região. (Ambiente Energia - 28.01.2018)
<topo>
11
Itaipu deve registrar novo recorde para a produção de janeiro
A
Usina de Itaipu voltou a abrir simultaneamente, das 6h às 9h da
manhã deste domingo (28), todas as 14 comportas das três calhas
do Vertedouro. A cena é rara, mas aconteceu pela segunda vez em
menos de 15 dias - a primeira foi no dia 14 deste mês. O vertimento
indica: água é o que não falta para a produção de Energia na Usina
de Itaipu, a maior usina hidrelétrica do Brasil. Como a demanda
tem sido alta, a produção parcial de janeiro confirma a previsão
de nova quebra de recorde mensal de geração. Até as 9h deste domingo
(28) a hidrelétrica Brasileira e Paraguaia havia produzido 8.410.473
MWh. A mesma produção parcial em janeiro de 2017, que registrou
a maior geração para este mês no histórico da Usina, era de 7.671.122
MWh - 9,6% menor que a atual. Faltando quatro dias para o fim do
mês, portanto, a geração de janeiro de 2018 deve superar com boa
margem de vantagem os 8,74 milhões de MWh registrados no mesmo mês
em 2017, estabelecendo uma nova marca para o período. O Vertedouro
é uma estrutura utilizada para escoar o excedente de água do reservatório,
não utilizada para a produção de Energia. Antes das duas aberturas
deste mês, a operação simultânea das três calhas havia ocorrido
há um ano e sete meses, em junho de 2016. E antes, no dia 22 de
novembro de 2015, quando a abertura de todas as comportas durou
o dia todo, o mesmo espetáculo garantiu recorde diário de visitação
à Usina, com mais de 10 mil pessoas passando pelas atrações da hidrelétrica
motivadas principalmente pela oportunidade de ver o Vertedouro totalmente
aberto. (Ambiente Energia - 28.01.2018)
<topo>
Meio
Ambiente
1
Programa de troca de motores elétricos em SC tem primeira adesão
A Fischer
Agroindústria é a primeira empresa de Santa Catarina a aderir ao
Programa Bônus Motor, informou a Weg. A empresa de motores opera
o programa, coordenado pela Celesc, como parte do programa de eficiência
energética da Aneel. A empresa adquiriu 85 motores elétricos que
totalizam 2.007 CV de potência. O programa prevê a concessão de
descontos para a troca de motores antigos, de baixa eficiência,
com desconto de até 40% no preço dos novos modelos. A Fischer é
uma empresa agrícola, que atua no mercado de maçãs, com produção
anual de 130 mil toneladas. (Brasil Energia - 26.01.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1
Engie contrata financiamento de R$ 1 bi com o BNDES para eólica
na Bahia
A Engie
vai contratar financiamento de R$ 1,039 bilhão junto ao BNDES para
a implantação do complexo eólico Campo Largo - Fase I, informou
a companhia em ata de reunião do conselho de administração. O projeto
prevê a instalação de mais de 120 aerogeradores. O complexo tem
capacidade instalada de 326 MW, está localizado na Bahia e negociou
energia no mercado livre e no leilão de energia nova A-5 em 2014.
O projeto está localizado ao lado do complexo Umburamas, que era
da Renova e foi comprado pela própria Engie. (Brasil Energia - 26.01.2018)
<topo>
2
Elipse Software auxilia na operação remota de eólicas da Echoenergia
Com o objetivo
de monitorar e operar à distância os complexos eólicos São Clemente
(PE) e Santa Rosália (CE) a Echoenergia decidiu utilizar o ea-Wind
em seu Centro de Operação da Geração, localizado em São Paulo. O
ea-Wind é um sistema de gestão de usinas eólicas desenvolvido pela
Energia Automação sobre o framework do Elipse Power e Elipse Plant
Manager, plataformas da Elipse Software. A solução permite que a
Echoenergia controle remotamente os complexos eólicos. O ea-Wind
permite que aerogeradores e IEDs de fabricantes diferentes sejam
integrados em um único ambiente, possibilitando que seja realizada
a supervisão e análise tanto da subestação coletora e do bay de
conexão quanto dos parques que formam os dois complexos eólicos.
Um conjunto de displays e gráficos modernos aliados a objetos específicos
para sistemas eólicos viabilizaram a construção de telas customizadas
de acordo com as expectativas do cliente. (Agência Canal Energia
- 26.01.2018)
<topo>
3
EOL União dos Ventos, no RN, é liberada para operação comercial
A Agência
Nacional de Energia Elétrica aprovou para operação comercial a EOL
União dos Ventos 14, a partir de 26 de janeiro, mesma data da publicação
do despacho do DOU. A usina compreende as unidades UG1, UG3, UG5,
UG6, UG7, UG8, UG9 e UG 10, de 2.100 kW cada, somando 16.800 kW
de capacidade instalada, localizada em Pedra Grande (RN). Outra
usina liberada pelo órgão regulador é a PCH Jardim, que poderá operar
comercialmente as unidades UG1 e UG2, de 4.500 kW cada, totalizando
9.000 kW de capacidade no município de André da Rocha e Muitos Capões
(RS). (Agência Canal Energia - 26.01.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Eleva-se em 49% o consumo de gás para
produção de energia elétrica em novembro
O consumo de
gás natural do país para geração de energia elétrica totalizou 33,9
milhões de metros cúbicos dia em novembro de 2017, representando
um crescimento de 48,9% em relação a novembro de 2016, acompanhado
de uma retração de 7,4% em relação ao mês de outubro do ano anterior.
Em novembro, o consumo de gás natural total do país apresentou crescimento
de 9,1% frente ao mesmo mês do ano anterior. Foram consumidos 75
milhões metros cúbicos/dia ante 68,7 milhões metros cúbicos/dia
no mesmo mês de 2016. Na comparação com o resultado de outubro de
2017 (77,2 metros cúbicos/dia), houve uma ligeira queda, de 2,8%.
As informações compõem levantamento estatístico da Abegás, feito
com concessionárias em 20 estados, reunindo dados em diversos segmentos:
residencial, comercial e automotivo, entre outros. O levantamento
da Abegás registrou um crescimento de 4,9% no consumo industrial,
em comparação com o mesmo período do ano anterior, e um aumento
de 0,49% frente a outubro de 2017. No comparativo 11 meses, o aumento
foi de 3,4%. No segmento automotivo, o consumo de GNV subiu 9% em
relação a novembro de 2016 e, na comparação com outubro de 2017,
foi registrada uma variação de 1,47%. No acumulado, o aumento foi
de 8,5%. No consumo comercial, o segmento teve um ligeiro crescimento
de 0,4% em relação ao mês de outubro. Registrou também um recuo
de 1,7% em relação ao mesmo mês de 2016. No segmento residencial,
houve um aumento de 14% em relação ao mesmo mês de 2016, e 4,4%
em relação a outubro de 2017. Na cogeração, o segmento teve um crescimento
de 10,3% em relação a novembro de 2016. (Agência Canal Energia -
26.01.2018)
<topo>
2 Petrobras:
180 dias para transferência de gasoduto
A Petrobras
tem prazo de 180 dias, a contar a partir desta sexta-feira (26/1),
para efetivar a transferência do gasoduto do ramal Ibirité (MG)
para a Gasmig. A medida está prevista em despacho da ANP publicado
no DOU. A petroleira havia divulgado intenção de repassar esse ativo
para a distribuidora mineira de gás no último dia 10/3 do ano passado,
reclassificando o uso do duto para distribuição. De acordo com o
documento, as justificativas apresentadas pela Petrobras ao longo
do processo demonstraram que a infraestrutura em questão era compatível
para este fim. Com isso, o duto de apenas 1,26 km deixa de incorporar
a malha do país para ser propriedade da Gasmig. O ponto de entrega
do gás é a termelétrica Aureliano Chaves. Até o fim do prazo estabelecido,
a Petrobras terá de apresentar à ANP os documentos comprobatórios
da transferência do ativo. (Brasil Energia - 26.01.2018)
<topo>
3 Eldorado
Brasil consegue licença ambiental para implantar térmica de 50 MW
no MS
A Eldorado Brasil
conseguiu a licença ambiental prévia para a implantação da termelétrica
Onça Pintada, no município de Selvíria, no Mato Grosso do Sul, com
capacidade de 50 MW e que vai operar a partir de biomassa de eucalipto.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção
e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, entregou a licença na última
quarta-feira, 24 de janeiro. "Esse projeto é extremamente importante
na linha de uso alternativo da madeira. É importante para a base
de diversificação de uso dos restos florestais, como folhas, raízes,
cascas, demais subprodutos da madeira que não serve para produzir
celulose. É o primeiro grande projeto em vias de instalação a partir
de biomassa de eucalipto no Estado", comemorou Verruck. O coordenador
de Sustentabilidade da Eldorado Brasil, Fábio José de Paula, assegurou
que até o segundo semestre os estudos necessários já tenham sido
concluídos e começa a implantação da termelétrica. A entrada em
operação deve ocorrer em 2021. Esse é o primeiro grande empreendimento
da Eldorado Brasil após a venda de 49,4% das ações da empresa à
Paper Excellence, multinacional holandesa com sete usinas de transformação
de celulose no Canadá e duas na França. O negócio foi fechado em
outubro do ano passado. (Agência Canal Energia - 26.01.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 IBGE: Três de quatro ramos da indústria
apontam crescimento
Este ano será
o primeiro desde 2011 em que todos os quatros ramos do PIB da indústria
vão crescer juntos. Nos últimos seis anos, pelo menos um deles -
transformação, extrativa, construção civil e serviços industriais
de utilidade pública (SIUP) - terminou em queda. Em 2017, nos 12
meses até o terceiro trimestre, embora a indústria extrativa e SIUP
tenham ido bem, a indústria de transformação e, principalmente,
a construção civil exibiam sinal negativo, segundo o IBGE. Estimativas
colhidas pelo Valor Data mostram que o PIB industrial deve crescer
3,6%, após três anos de queda. A indústria de transformação subiria
4,7%, beneficiada pelo aumento da demanda doméstica e das exportações,
embora as vendas externas devam ocorrer em menor magnitude do que
em 2017. O setor extrativo deve crescer 3,9%, com o aumento da produção
de petróleo e minério e, os serviços de utilidade pública, 3,6%,
com a melhora da oferta de energia e do próprio aumento da atividade
econômica. Por fim, a construção deve ter uma alta tímida de 2%,
após quatro anos em queda. (Valor Econômico - 29.01.2018)
<topo>
2 Arrecadação de impostos soma R$ 1,3
tri em 2017
A arrecadação
federal de impostos registrou uma alta real de 4,93% no mês passado
ante dezembro de 2016 ao totalizar R$ 137,842 bi. Os números foram
divulgados pela Receita Federal. O resultado foi o melhor para o
mês desde 2014, considerando valores corrigidos pela inflação, quando
foi apurado R$ 138,954 bi. Sem correção inflacionária, a receita
com impostos e contribuições teve alta de 8,02% em dezembro, ante
mesmo mês do ano passado, quando somou R$ 127,607 bi. No ano, a
arrecadação somou R$ 1,342 tri, um aumento real de 0,59% sobre 2016.
O resultado também é o melhor para o período desde 2015 (R$ 1,394
tri). As receitas administradas pela Receita mostraram elevação
real de 4,7%, para R$ 135,591 bi, na comparação com o mesmo mês
de 2016. A alta nominal ficou em 7,79%. No ano, essas receitas atingem
R$ 1,305 tri. Esse valor representa uma queda real de 0,29% em relação
a 2016. Nominalmente, representa uma alta de 3,16%. Já a receita
própria de outros órgãos federais foi de R$ 2,250 bi no mês passado,
queda em termos reais de 20,5% na comparação com o mesmo mês de
2016. Em termos nominais, as receitas próprias de outros órgãos
recuaram 24,05% em dezembro, em relação ao mesmo mês de 2016. No
ano, a arrecadação administrada por outros órgãos é de R$ 36,945
bi, alta real de 46,42% no comparativo anual e aumento nominal de
51,38% na mesma comparação. (Valor Econômico - 26.01.2018)
<topo>
3 Focus: Top 5 projeta Selic a 6,5% e IPCA em 3,95% no final do ano
Os economistas que mais acertam as projeções na pesquisa semanal
Focus, do BC, os chamados Top 5, reduziram suas estimativas para
a taxa básica de juros, Selic, no fim de 2018 e no encerramento
de 2019, para 6,50% e 8%, respectivamente. Na divulgação anterior,
as medianas das projeções de médio prazo desse seleto grupo estavam
em 6,63% e 8,50%, na mesma ordem, segundo o BC. Entre os economistas
do mercado em geral também consultados para o levantamento periódico,
as estimativas não foram alteradas: seguiram em 6,75% no fim deste
ano e 8% no encerramento do próximo calendário. Da mesma maneira,
as projeções para a inflação medida pelo IPCA foram mantidas em
3,95% em 2018 e 4,25% em 2019 pelos economistas do mercado consultados.
Já o grupo Top 5 promoveu um ajuste para baixo nas suas estimativas
de médio prazo para o aumento do IPCA de 2018, de 3,80% para 3,78%,
mas mantiveram em 4% para 2019. No caso da inflação de 12 meses,
a mediana das projeções dos economistas em geral foi ajustada de
4% para 4,01%. As estimativas para o crescimento da economia andaram
em direções opostas entre os dois anos para os quais as projeções
são divulgadas atualmente. A mediana das expectativas para 2018
saiu de 2,70% para 2,66%, enquanto para 2019 houve um arredondamento
para 3%, perante os 2,99% da semana anterior. (Valor Econômico -
29.01.2018)
<topo>
4 IPC-Fipe: Alta de 0,52% na terceira prévia de
janeiro
A inflação na
cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor
(IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ficou
em 0,52% na terceira medição de janeiro, após marcar 0,49% na apuração
anterior. Na terceira quadrissemana de janeiro de 2017, o indicador
de preços das famílias paulistanas havia avançado 0,58%. Em mesmo
intervalo de dezembro daquele ano, a inflação apontada era de 0,52%.
(Valor Econômico - 29.01.2018)
<topo>
5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$3,1390, com variação
de +0,29% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado
a R$3,1602 - com variação de +0,68% em relação ao fechamento do
dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado
às 10h30 no valor de R$3,1702, variando +0,32% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 26.01.2018 e 29.01.2018)
<topo>
Internacional
1 Bolívia: Cobertura
de energia total é prevista para até 2025
O ministro boliviano
das Energias, Rafael Alarcón, informou ontem que o objetivo na cobertura
do serviço elétrico nacional é atingir 100% da população em 2025.
A autoridade destacou os avanços no setor de energia nos últimos
12 anos, levando em conta que, no período 2005-2017, a demanda elétrica
dobrou, pois passou de cerca de 750 MW para aproximadamente 1.500
MW, o consumo que a capacidade do O Sistema Nacional Interconectado
(SIN) pode atender normalmente. "Esse é o desafio que temos nos
anos seguintes, como objetivo na Agenda Patriótica, que até 2025
100% dos bolivianos tenham acesso à energia elétrica", afirmou.
Alarcón explicou que a cobertura alcançou 90% da população graças
aos projetos executados desde 2006. "Melhoramos muito a geração
(elétrica) de infraestrutura e interligamos dois departamentos,
Beni e Tarija, com o sistema nacional", afirmou. De acordo com a
autoridade, em 2005, a cobertura da eletricidade atingiu 70,5% da
população nacional e 30% tinham cidadãos que não tinham acesso à
energia. (Cambio - Bolívia - 28.01.2018)
<topo>
2 Bolívia: ENDE
assina contrato para a construção de uma usina solar
O presidente
da Corporação Nacional de Eletricidade (ENDE) da Bolívia, Joaquín
Rodríguez, e o representante legal da empresa TSK Engenharia e Eletricidade
SA, Sergio Quiroz, assinaram ontem o contrato para a construção
de uma usina solar no departamento de Oruro, ato Atendeu o presidente
Evo Morales. O ministro da Energia da Bolívia, Rafael Alarcón, explicou
que a planta solar terá uma produção de 50 MW, será construída em
72 hectares e será localizada a 41 quilômetros da cidade de Oruro,
na estrada para La Joya na comunidade de Ancotanga, município de
Caracollo. Ele disse que o projeto será entregue em um ano, caso
contrário, ele avisou, multas serão aplicadas. O ministro disse
que o financiamento de US$ 54,7 mi para esta planta foi obtido,
montante proveniente da Agência Francesa de Desenvolvimento, União
Europeia e uma contraparte nacional através de um empréstimo que
a ENDE adquiriu. O presidente Evo Morales anunciou que a segunda
fase da planta solar está sendo preparada, com um investimento entre
US$ 40 e 50 mi, para adicionar outros 50 MW de energia. O presidente
disse que o país tem entre 500 e 600 MW de reserva e destacou o
crescimento da demanda doméstica em 2006 foi de 700 MW, em vez disso,
atinge 1.500, enquanto a geração é de mais de 3.000 MW e convidou
jovens empresários para formar empresas e indústrias porque a energia
"excede" para o mercado interno e para exportação. (Página Siete
- Bolívia - 28.01.2018)
<topo>
3 Argentina: onze empreendimentos renováveis entregarão
energia para o mercado atacadista
O Ministério
da Energia argentino autorizou a entrada de agentes geradores do
Mercado Elétrico de Eletricidade (MEM) para onze novos empreendimentos
de fontes renováveis e uma usina termelétrica, localizada em cinco
províncias e que, em conjunto, possuem uma potência instalada de
mais de 1300 MW. A medida foi organizada através das resoluções
3 a 14 da Subsecretaria de Energia Elétrica, assinada por seu proprietário,
Alejandro Sruoga, e publicada no Boletim Oficial. Desta forma, o
MEM foi autorizado a entrar em oito parques eólicos, incluindo o
Vientos Bajo Hondo II, avaliado em 150 MW, localizado pela firma
do mesmo nome no distrito Coronel Rosales de Buenos Aires; a usina
Loma Blanca IV, 50 MW, instalada pela Enarsa em Trelew, Chubut;
e Añelo I, 100 MW, erguido por Llanuras del Viento S.A. naquela
localidade de Neuquén. Outras três novas usinas eólicas que começarão
a gerar eletricidade são as de Wayra I e II, de 100 MW cada, localizadas
em Bahía Blanca após o investimento da Autotrol Renovables S.A.;
e O'Connor, de 50 MW, instalados pela Parques Eólicos Australes
S.A. em Río Negro (National Route No. 3, km 1.038). As plantas de
vento remanescentes autorizadas a entrar no MEM são as do Cerro
Policía, de 300 MW, instaladas naquela localidade da mesma província
pela Eólica Rionegrina S.A.; e Los Pocitos, de 75 Mw, no departamento
de Zapala, Neuquén, da ADI-NQN (Agência para Promoção e Desenvolvimento
de Investimentos da Neuquén S.E.). A lista também inclui a central
térmica Pilar, de 98 MW, instalada na festa homônima de Buenos Aires
pela Pampa Energía. Entretanto, os novos geradores solares autorizados
a fornecer eletricidade ao MEM, são os de Cauchari I, II e III,
100 MW cada, de Cauchari Solar e instalados na cidade de Jujuy.
(Inversor Energético - Argentina - 28.01.2018)
<topo>
4 Chile: Actis compra planta solar chilena da SunPower
Investidor em mercados de crescimento,
a Actis adquiriu da SunPower a usina solar El Pelicano, recentemente
inaugurada no Chile, com uma capacidade de corrente contínua de
110 MWp. A usina, localizada no município de La Higuera, na região
de Coquimbo, se encontra em status operacional desde novembro de
2017, mas foi inaugurado oficialmente em 11 de janeiro de 2018.
O parque solar está vendendo sua produção energética para o Metro
de Santiago, empresa que opera o sistema de metrô da capital chilena.
A eletricidade gerada por El Pelicano, estimada em 300 GWh por ano,
deverá cobrir cerca de 42% da demanda de energia do metrô. Juntamente
com a energia eólica, o Metro de Santiago é agora o primeiro no
mundo com 60% de sua energia ser oriunda de fontes renováveis. A
SunPower está fornecendo serviços de operação e manutenção (O&M)
para a planta sob um contrato de longo prazo. (Brasil Energia -
26.01.2018)
<topo>
5 Espanha: Governo assina um acordo para o fornecimento
de eletricidade no Estado, o que economizará 50 milhões
O Conselho de
Ministros espanhol autorizou a celebração de um acordo para o fornecimento
de energia elétrica no âmbito da Administração Geral do Estado e
centros afiliados, com um valor máximo estimado de 950 milhões de
euros, o que representará uma economia estimada de 50 milhões de
euros. Este acordo dá continuidade à centralização iniciada com
o anterior, que entrou em vigor em 1º de julho de 2015. Uma vez
firmado o acordo, as especificações preveem que os contratos sejam
objeto de uma segunda proposta, na qual serão definidos os pontos
de abastecimento a serem contratados, as categorias em que estão
enquadradas, o consumo esperado em quilowatt-hora e o perfil de
consumo por hora. O termo é de dois anos, com a possibilidade de
extensão. Os contratos, por sua vez, terão uma duração mínima de
seis meses e um máximo de um ano, com possibilidade de extensão.
O acordo, processado por meio de licitação eletrônica, é ordenado
em seis lotes geográficos (Península, Illes Balears, Canarias, Ceuta
e Melilha, subdividindo a Península em dois lotes), devido ao consumo
dos pontos de abastecimento, como conseqüência dos diferentes implantação
de empresas de comércio de eletricidade nessas áreas e com o objetivo
de incentivar a participação de empresas de marketing de diferentes
tamanhos e localização geográfica. (El País - Espanha - 26.01.2018)
<topo>
6 Shell:
Empresa já gastou mais de US$ 400 milhões em aquisições de energia
limpa
A Shell
gastou mais de US$ 400 milhões em uma série de aquisições nas últimas
semanas, de uma empresa de energia solar a pontos de recarga de
carros elétricos, intensificando sua corrida para crescer além do
negócio de petróleo e gás e reduzir suas emissões de carbono. As
aquisições são ainda de pequeno porte diante do orçamento anual
de US$ 25 bilhões da petroleira anglo-holandesa para investimentos,
mas seus primeiros passos nos setores de energia solar e de varejo
em eletricidade em muitos anos mostram uma crescente urgência em
desenvolver negócios em energia limpa. Os investimentos não se limitaram
a renováveis como biocombustíveis, energia solar e eólica. A Shell,
assim como suas rivais BP, Exxon Mobil e Chevron, está apostando
em uma crescente demanda por gás, o combustível fóssil menos poluente,
como fonte que produzirá a energia para abastecer a esperada expansão
dos carros elétricos nas próximas décadas. Para isso, a Shell fechou
em dezembro a compra da fornecedora independente de energia britânica
First Utility, por cerca de US$ 200 milhões, segundo diversas fontes
próximas ao negócio. O valor da aquisição não havia sido divulgado
anteriormente. Em janeiro, a companhia voltou a investir no setor
solar após um hiato de 12 anos, com a compra de uma fatia de 43,86%
na Silicon Ranch Corporation, por US$ 217 milhões. Nos últimos três
meses de 2017 a Shell também investiu em dois projetos para desenvolver
estações de carga de veículos elétricos em rodovias europeias e
assinou acordos para comprar energia solar no Reino Unido e desenvolver
redes de energia renovável na Ásia e na África. (Folha de São Paulo
- 26.01.2018)
<topo>
7
China: Com forte inverno, cortes de aquecimento e eletricidade são
previstos
Quatro das
principais empresas de energia elétrica da China disseram ao governo
que algumas regiões irão enfrentar cortes de aquecimento e eletricidade
por conta de uma oferta mais escassa de carvão antes do Ano Novo
Lunar, no mais recente sinal de que a crise de aquecimento no inverno
do país pode se aprofundar. As empresas State Power Investment Corp
(SPIC), China Datang Corp, China Huaneng Group e China Huadian Corp
pediram ao governo em uma carta que Pequim aumente o fornecimento
de carvão e contenha uma disparada dos preços. A carta, vista pela
Reuters, foi enviada à Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma
(NDRC), com data de 22/01. A NDRC não estava imediatamente disponível
para comentários. "Se os estoques de carvão não aumentarem para
um nível razoável até o Festival de Primavera, então será muito
difícil lidar com a queda nas temperaturas em algumas regiões-chave
e com a demanda por aquecimento de inverno", informou a carta. Algumas
empresas de energia possuem somente suprimentos para dois a três
dias, segundo a carta, enquanto outras estão sendo impactadas por
um grande aumento em taxas de transporte ferroviário. "Algumas elétricas
estão relutantes em comprar carvão e estão esperando as mineradoras
cortarem preços", disse o analista Cheng Gong, da Associação de
Carvão da Nação Chinesa. Os preços futuros do carvão subiram quase
10% neste ano, ampliando uma sequência de altas que já dura meses,
conforme as elétricas lutam por suprimentos nesta semana para lidar
com uma demanda crescente por conta da frente fria que passa pelo
norte do país. Empresas de energia estão sob pressão neste inverno
particularmente por conta da baixa oferta de gás natural, após Pequim
ordenar que milhões de casas e algumas fábricas no norte da China
trocassem aquecimento de carvão para gás como parte de sua guerra
à poluição. A geração de energia elétrica diária na China atingiu
um recorde para o inverno na quinta-feira, de 20,1 bilhões de KWh,
alta de 15% ante um ano atrás, devido à maior demanda para aquecimento
de residências. (Reuters - 26.01.2018)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1
EDITORIAL. "A privatização da Eletrobrás". O Estado de São Paulo.
São Paulo, 27 de janeiro de 2018.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
2
D'ARAÚJO, Roberto Pereira. "Não há inocentes nessa história". Brasil
Energia. Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2018.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
3
WHITAKER, Chico. "Angra 3, e o que virá em 2018?". Folha de São
Paulo. São Paulo, 28 de janeiro de 2018.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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