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IFE: nº 4.484 - 26 de janeiro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
STJ recebe pedido da União para revogar todas as liminares do GSF ainda em vigor
2 Concessões de geração de estatais privatizadas são regulamentadas por decreto
3 Aneel: geração distribuída ultrapassa 20 mil conexões
4 MME confirma PCHs junto ao Reidi
5 Artigo de Gustavo Pimentel e Guilherme Teixeira (Sitawi): "Solar e eólica despontam"

Empresas
1 Cesp: Decreto abre caminho para governo de SP vender estatal
2 Light: Liminar autoriza compensação de tributos antes do envio de declaração
3 GE: SEC investiga práticas contábeis da empresa
4 GE comenta sobre posicionamento de sua situação contábil
5 Cemig: Estatal combate ligações irregulares na zona oeste de Belo Horizonte
6 Copel: LT será construída para escoar energia de Baixo Iguaçu
7 Enel: Empresa é reconhecida nos índices de sustentabilidade ECPI
8 CEEE: ampliação da capacidade de fornecimento de energia para Canguçu

Leilões
1 MME cancela usina solar Nova Cruz do leilão de reserva de 2015

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Energias Renováveis
1 Solução da Elipse auxilia na operação remota de eólicas da Echonenergia
2 Sebrae MG: Consultoria para micro GD
3 Sebrae MG articulou linha de crédito junto ao BDMG

4
PR: Governo define nova coordenação para programa de estimulo a renováveis
5
PR: projetos voltados à produção de energia renovável

Gás e Termelétricas
1 Recebida a licença prévia da primeira térmica a biomassa
2 UTE Mauá 3 pode testar unidade geradora
3 Angra 2 bate recorde de geração de energia em 2017

Grandes Consumidores
1 Claro: Companhia aposta forte na Geração Distribuída com plano ousado

Economia Brasileira
1 FMI: Eleições são um risco para melhora da economia brasileira
2 Caged: Brasil perdeu 20 mil vagas de emprego formal em 2017

3 Ministérios não conseguiram gastar R$ 12,2 bi liberados no ano passado
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 União Europeia investirá 578 milhões em uma nova interligação elétrica entre a Espanha e a França
2 Governo espanhol ameaça um novo corte de 5% na compensação fotovoltaica
3 Masdar e Cepsa concordam em buscar projetos conjuntos de energia renovável

Biblioteca Virtual do SEE
1 PIMENTEL, Gustavo; TEIXEIRA, Guilherme. "Solar e eólica despontam". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 26 de Janeiro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 STJ recebe pedido da União para revogar todas as liminares do GSF ainda em vigor

A União e a Aneel solicitaram à presidente do STJ a extensão dos efeitos da suspensão da liminar que limitava o risco hidrológico de associados da Abragel às 51 decisões judiciais que ainda estão em vigor, até o transito em julgado dessas ações. Na petição encaminhada à ministra Laurita Vaz, a Aneel e a Advocacia Geral da União lembram que os processos são similares. Os impactos financeiros dessas decisões na operações do mercado de curto prazo representam mais de R$6 bilhões de reais. Laurita Vaz suspendeu em julho de 2016 a liminar obtida pela Abragel no TRF-1ª Região. A decisão do TRF limitou a 5% a aplicação do fator que reflete a diferença entre a energia gerada pelas usinas e o total contratado pelos geradores no mercado livre. Uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, então presidente do STF, restabeleceu a sentença. O assunto foi parar no STF, e, em dezembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli decidiu que o julgamento da ação estava fora da competência do STF. Na prática, a manifestação suspendeu os efeitos da liminar obtida pela associação que representa PCHs. No pedido, a União cita uma carta da CCEE mostrando que, após o restabelecimento da liminar, 19 dos 20 associados da Abragel que haviam sido beneficiados pela decisão anterior quitaram seus débitos na liquidação financeira ocorrida em 9 e 10 de janeiro. Apenas uma empresa, que está em recuperação judicial permaneceu inadimplente. Do total de R$ 141,4 milhões, restou apenas pouco mais de R$ 1 milhão. (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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2 Concessões de geração de estatais privatizadas são regulamentadas por decreto

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, assinou decreto que regulamenta a outorga de novo contrato de concessão com prazo de até 30 anos para vencedores de leilão de privatização de estatais de geração de energia elétrica controladas direta ou indiretamente pela União, Estado, Distrito Federal ou município. O ato que será publicado no DOU desta sexta-feira, 27 de janeiro, abre caminho para a venda da Cesp e para antecipação da renovação da hidrelétrica de Tucuruí, da Eletronorte, que vem sendo discutida. O decreto não se aplica às concessões de geração prorrogadas de acordo com a Lei nº 12.783, que tiveram sua energia incluída no sistema de cotas e destinada às distribuidoras do SIN. A nova concessão estará condicionada ao pagamento à União pela outorga, no momento da privatização da empresa titular do contrato. O valor mínimo e a forma de pagamento da concessão de empresas estaduais, do Distrito Federal ou municipais, será definido pelos ministros de Minas e Energia e da Fazenda. Para estatais controladas pela União, o valor e as condições de pagamento serão propostos pelos titulares dos dois ministérios ao Conselho do Programa de Parceria de Investimentos. E, ambos os casos, ele será calculado pelo VPL adicional do novo contrato. A nova concessão está condicionada à existência de contrato vigente no momento da privatização e com prazo remanescente superior a sessenta meses do vencimento ou do ato de outorga; à solicitação ou ratificação do pedido de renovação pelo atual controlador e à própria transferência do controle acionário. Outra condição estabelecida no decreto é a mudança da classificação de serviço público para produção independente de energia elétrica, com o pagamento de uso do bem público e do valor de outorga. (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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3 Aneel: geração distribuída ultrapassa 20 mil conexões

O número de conexões de micro e minigeração de energia chegou a mais de 20 mil instalações, com atendimento a 30 mil unidades consumidoras, o que representa uma potência instalada de 247,30 MW. A classe de consumo residencial é responsável por 58,71% de conexões, seguida da classe comercial com 35,25% das instalações. A fonte mais utilizada pelos consumidores-geradores é a solar com 20.666 adesões, seguida de termelétrica a biomassa ou biogás, com 76 instalações. Os três estados com mais conexões aderiram ao Convênio ICMS 16/2015 do Confaz, que isenta o pagamento de ICMS sobre o excedente de energia elétrica gerada por sistemas de geração distribuída. A geração de energia pelos próprios consumidores tornou-se possível a partir da Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012. A norma estabelece as condições gerais para o acesso de micro e minigeração aos sistemas de distribuição de energia elétrica e cria o sistema de compensação de energia elétrica, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. (Aneel - 24.01.2018)

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4 MME confirma PCHs junto ao Reidi

O MME autorizou nesta quinta-feira, 25 de janeiro, o enquadramento ao Reidi do projeto relativo a pequena central hidrelétrica denominada PCH Invernadinha. Outra PCH aprovada pelo ministério junto ao Reidi foi a PCH Cobre Km 19, sob titularidade da Rio do Cobre Energia Ltda. (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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5 Artigo de Gustavo Pimentel e Guilherme Teixeira (Sitawi): "Solar e eólica despontam"

Em artigo publicado no Valor Econômico, Gustavo Pimentel e Guilherme Teixeira, ambos da Sitawi Finanças do Bem, escrevem sobre os leilões A-4 e A-6, que ocorreram no final de 2017, e trouxeram grande destaque para as fontes de energia solar e eólica. Em sua conclusão, afirmam que financiamentos e subsídios devem continuar sendo concedidos a fontes renováveis, e defendem também que a transição para uma economia de baixo carbono seja feita sem a criação de uma dependência de térmicas movidas à gás natural. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 26.01.2018)

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Empresas

1 Cesp: Decreto abre caminho para governo de SP vender estatal

A quarta tentativa de privatização da Cesp pelo governo de SP ganhou impulso ontem, quando o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, no exercício da Presidência da República, assinou um decreto que vai permitir a extensão da concessão do principal ativo da companhia, a hidrelétrica de Porto Primavera, superando um grande entrave ao processo de venda da estatal. O decreto que deve ser publicado hoje no DOU se aplica diretamente ao caso da Cesp, ao permitir que companhias estatais estaduais ou municipais em processo de venda possam ter novos contratos de concessão pelo prazo de até 30 anos. A concessão de Porto Primavera vence em 2028, e deverá ser prorrogada até 2048. Em troca, será paga uma outorga, proporcional ao período de extensão das concessões. A ideia é que o investidor que comprar a Cesp pague a outorga diretamente à União. Com a mudança, os investidores podem ter que desembolsar no mínimo um valor de cerca de R$ 7 bi pela companhia, considerando já a nova outorga, segundo estimativas de analistas. Pelo edital lançado em 2017, a companhia era avaliada em cerca de R$ 5,4 bi. Agora, será acrescentado à esse montante o valor da outorga da extensão da concessão, que será definido com base no benefício econômico-financeiro adicional pelo novo prazo. Como não há um contrato de venda de energia associado, o governo deverá fazer uma estimativa do preço futuro da energia no mercado livre, trazendo a valor presente líquido para calcular a outorga - de forma semelhante a que será feita para calcular a outorga das usinas da Eletrobras que serão descotizadas. Considerando um preço médio de R$ 150/MWh, a outorga dos 20 anos adicionais de concessão seria de aproximadamente R$ 1,5 bi, de acordo com analistas de um grande banco, que falaram na condição de anonimato. O decreto vai permitir a retomada da privatização da Cesp, mas cabe ao governo de São Paulo decidir se vai aceitar a extensão da concessão. (Valor Econômico - 26.01.2018)

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2 Light: Liminar autoriza compensação de tributos antes do envio de declaração

A companhia de energia elétrica Light Sesa obteve na 28 ª Vara Federal do Rio de Janeiro uma liminar (processo nº 0007540-03.2018.4.02.5101) que a libera de realizar compensações com tributos pagos a mais sem a necessidade da entrega prévia da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) à Receita Federal. O envio antecipado dessa obrigação acessória ao Fisco está previsto na Instrução Normativa da Receita Federal n° 1.765, publicada no fim do ano passado. É umas das primeiras decisões contrárias à nova exigência que se tem conhecimento. Na ação, a empresa alegou ter apurado saldo negativo de Imposto de Renda e CSLL em 2017, pois tanto as antecipações mensais recolhidas como as retenções dos dois tributos superaram o valor devido e, portanto, geraram direito à compensação, conforme o artigo 6° da Lei 9.430/1996. A empresa pretendia apresentar os pedidos eletrônicos de restituição e declaração de compensação para, com parte do saldo negativo apurado, quitar débitos de tributos com vencimento até o fim de janeiro. Porém, diante da inviabilidade de apresentar a declaração contábil, cujo prazo final é 31 de julho, se viu impedida de utilizar o saldo negativo para quitar débitos de IRPJ, CSLL, PIS e Cofins. Para o advogado Donovan Mazza Lessa, sócio do escritório Maneira Advogados, que patrocinou a ação, a Instrução Normativa nº 1.765 criou uma nova hipótese para a compensação de tributos não prevista em lei, o que é ilegal. "É praticamente inviável para as grandes empresas anteciparem a entrega da declaração, que é complexa e demanda tempo, pois envolve informações do exercício anterior", afirma. (Valor Econômico - 26.01.2018)

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3 GE: SEC investiga práticas contábeis da empresa

A General Electric informou, na quarta-feira, que está sendo investigada pela Securities and Exchange Commission (SEC, o órgão regulador do mercado de capitais americano) por suas práticas contábeis. A informação renovou preocupações sobre suas demonstrações de resultados. De acordo com pessoas informadas sobre a investigação, a SEC examina duas questões: o anúncio da empresa, na semana passada, de que teria de pagar um adicional de US$ 15 bi para cobrir passivos remanescentes de seguros, e a maneira pela qual contabilizou a receita auferida com contratos de longo prazo no setor de energia elétrica. Os equipamentos da área elétrica e suas divisões de serviços em campos de petróleo foram as unidades mais problemáticas herdadas por Flannery. Jamie Miller, a diretora financeira da GE, disse que a empresa está "colaborando plenamente com a investigação, que está em fase bastante preliminar". A SEC notificou a GE em novembro de que estaria examinando sua contabilidade, com foco nos contratos de serviços de longo prazo do setor elétrico. Ampliou, em seguida, sua investigação após a empresa ter informado, na semana passada, que, no quarto trimestre de 2017 assumiu provisão, antes dos impostos, de US$ 9,5 bi, principalmente referente a apólices de assistência de longo prazo. A GE revelou as investigações da SEC ao concluir o "difícil" ano de 2017, com prejuízo de US$ 9,8 bi no quarto trimestre, devido ao aprofundamento dos problemas da divisão de energia elétrica. A investigação conduzida pela SEC da contabilidade dos contratos de longo prazo segue à intensificação das preocupações dos investidores e analistas em torno da disparidade entre os lucros declarados da GE e sua posição de caixa. A GE divulgou lucros operacionais industriais de US$ 13,9 bi em 2017, mas o fluxo de caixa livre após gastos com bens de capital foi de US$ 5,7 bi. (Valor Econômico -26.01.2018)

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4 GE comenta sobre posicionamento de sua situação contábil

A General Electric informou, na quarta-feira, que está sendo investigada pela Securities and Exchange Commission (SEC, o órgão regulador do mercado de capitais americano). Jamie Miller, a diretora financeira da GE, disse que a empresa está adotando um novo padrão contábil para reconhecer a receita gerada por contratos de longo prazo, o que resultará em "queda futura dos lucros". A GE, além disso, vai reapresentar seus resultados trimestrais de 2016-17. Após muitos anos de desempenho abaixo da média sob o comando de Immelt, que deixou o cargo em 2017, a GE tem enfrentado dificuldades para recuperar sua posição sob o comando de Flannery. Ele disse aos analistas que 2017 tinha sido "um ano difícil", mas afirmou que a empresa estava alcançando avanços em áreas como redução de custos e geração de caixa que demonstravam uma "recuperação" no quarto trimestre. Sobre as três principais divisões da empresa: a da área de saúde teve bom desempenho, com alta de US$ 13% dos lucros, que totalizaram US$ 1,16 bilhão; a de aviação, que inclui motores, subiu 2%, para US$ 1,79 bilhão; mas o colapso dos lucros observado no terceiro trimestre persistiu na divisão de energia elétrica, cujos resultados caíram 88%, para US$ 260 milhões. A GE foi prejudicada pela guinada do setor elétrico em direção à energia renovável, em detrimento das usinas de combustão a gás que são seu tradicional ponto forte, mas a empresa também contribuiu para acentuar seus problemas. Ela consolidou as operações de geração com base nos combustíveis fósseis, especialmente a partir de usinas elétricas a combustão de carvão, com aquisição da divisão de energia da Alstom, em 2015, por US$ 10 bilhões, no momento em que o mercado estava prestes a perder força. (Valor Econômico -26.01.2018)

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5 Cemig: Estatal combate ligações irregulares na zona oeste de Belo Horizonte

Cerca de 50 profissionais da Cemig, com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais, participam nesta quinta-feira, 25 de janeiro, de uma ação de combate a ligações irregulares e clandestinas no Buritis, bairro da zona oeste da capital mineira. A expectativa da empresa é realizar ao longo do dia 110 inspeções e 800 cortes por inadimplência. As ligações fraudulentas, popularmente conhecidas como gatos, geram prejuízo anual de aproximadamente R$ 300 mi à companhia. De acordo com Armando Fernandes Rocha, engenheiro de planejamento energético da distribuidora, a tarifa dos consumidores mineiros poderia ser até 5% mais barata se não houvesse ligações fraudulentas na área de concessão da empresa. "Acompanhamos o consumo dos mais de 8 milhões de clientes e, além de fazer a rotina diária de inspeções através dessas avaliações de consumo, fazemos inspeções rotineiras e mutirões em todos o estado. Temos encontrado muitas irregularidades e, ao corrigi-las, conseguimos preservar a receita da companhia", destacou o engenheiro. Armando Rocha ressalta que esses furtos acontecem em todas as classes sociais e precisa ser combatida exaustivamente para conscientizar a sociedade. "É uma questão de cultura e estamos combatendo isso. O prejuízo é rateado entre a Cemig e todos os consumidores adimplentes, diminuindo os ganhos da distribuidora e encarecendo a tarifa para aqueles que usam a energia de maneira honesta". (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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6 Copel: LT será construída para escoar energia de Baixo Iguaçu

A Copel anunciou que está construindo uma nova linha de transmissão que irá conectar as subestações Realeza Sul e Baixo Iguaçu, no sudoeste do Paraná. Com 38 quilômetros de extensão, o novo empreendimento vai ajudar a escoar a energia produzida na Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, que deve começar a gerar energia ainda este ano. A linha vai passar pelos municípios de Capanema e Realeza e a previsão é de que entre em operação até dezembro deste ano, operando em alta tensão (230 kV). "Serão R$ 34 milhões em investimentos, o que tornará o sistema de transmissão na região mais robusto e confiável", afirmou o presidente da Copel, Antonio Guetter. O novo circuito irá aliviar sobrecargas em situações de emergência nos circuitos que atendem as regiões de Cascavel e de Realeza. "Além disso, deve criar uma nova rota para escoamento da energia a ser produzida na usina", destacou o diretor da Copel Geração e Transmissão, Sergio Luiz Lamy. O canteiro de obras principal está montado em Realeza. Atualmente, cerca de 40 pessoas estão mobilizadas nas frentes de serviço, preparando as fundações para a instalação das 87 torres previstas no projeto e que devem começar a ser montadas em março. Além dos investimentos na linha de transmissão, outros R$ 40 milhões estão sendo aplicados na construção da nova subestação Medianeira, que deverá ficar pronta até março de 2019. "Esse conjunto de obras é fundamental para melhorar ainda mais a qualidade do fornecimento de energia nas regiões oeste e sudoeste do Paraná", acrescentou o diretor. (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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7 Enel: Empresa é reconhecida nos índices de sustentabilidade ECPI

A Enel foi confirmada pela décima vez nos índices de sustentabilidade ECPI, que medem o desempenho ambiental, social e governativo (ESG) das empresas. Segundo a empresa, o resultado é o reconhecimento da visão estratégica clara a longo prazo, da solidez das práticas de trabalho e do empenho em atender as necessidades ambientais e sociais. A Endesa, subsidiária espanhola controlada pela companhia, também marcou presença nos rankings ECPI. "Estamos orgulhosos em sermos classificados nos índices entre as empresas mais sustentáveis e socialmente envolvidas do mundo", comentou Francesco Starace, CEO e Diretor Geral da Enel. "A inclusão no índice reforça o sucesso da integração dos critérios de governança e sustentabilidade ESG (Environmental, Social and Governance) ao nosso negócio e, particularmente, coloca em evidência a forte sinergia entre as nossas decisões de investimento e a estratégia industrial. Estes índices revelam aos investidores a nossa posição à frente nos negócios sustentáveis e comprovam o nosso empenho em produzir resultados socialmente responsáveis". A empresa foi incluída em quatro índices: Global Renewable Energy Equity, que seleciona as 40 empresas ativas na produção e comercialização de energia de fonte renovável com os mais altos valores ESG; o Global Climate Change Equity, que oferece aos investidores visibilidade sobre as empresas mais bem colocadas, aproveitando as oportunidades apresentadas pela mudança climática; o Euro ESG Equity, formado pelas 320 empresas com maior capitalização do mercado da Zona Euro que atendem aos critérios dos ECPI no âmbito ESG, e o World ESG Equity, um índice de referência ampla, que representa as empresas do mercado desenvolvido que atendem aos critérios de ECPI no âmbito governativo. (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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8 CEEE: ampliação da capacidade de fornecimento de energia para Canguçu

A CEEE Distribuição iniciou nesta semana a instalação de um novo transformador para a subestação de Canguçu. Com investimento de R$ 2 milhões, o equipamento, que entrará em operação no início de março, possui 25 MVA de potência e substitui o atual, que possui 18 MVA. A troca permitirá qualificar e ampliar em 40% a capacidade de atendimento para o município, possibilitando a expansão e ligação de novos clientes. Para realizar a instalação do novo equipamento, uma subestação móvel, com potência de 30 MVA está sendo instalada no local. Essa SE móvel saiu de Porto Alegre na madrugada de terça-feira, 23, e será energizada na sexta-feira, 26 de janeiro, em Canguçu. O trabalho será todo realizado com método ao potencial, para que não haja necessidade de interrupção no fornecimento. Nos últimos três anos, a companhia destinou mais de R$ 11 milhões na ampliação da capacidade de fornecimento de energia na região, beneficiando aproximadamente 27 mil clientes em Canguçu, Morro Redondo e Piratini. Segundo o gerente regional de Pelotas, Alexandre Madruga de Ávila, "a importância desses novos investimentos refletem no desenvolvimento do agronegócio regional, sendo umas das principais atividades econômicas da região sul do estado. Além do fomento ao setor produtivo, essas obras trazem maior segurança, eficiência, qualidade e melhoria nos indicadores de continuidade do fornecimento de energia elétrica aos nossos clientes", destacou. (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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Leilões

1 MME cancela usina solar Nova Cruz do leilão de reserva de 2015

O MME cancelou nesta quinta-feira (25/1) a autorização concedida à ADX Consultoria e Engenharia para participar do leilão de energia de reserva de 2015 com a usina solar Nova Cruz. A empresa entrou no certame amparada por um mandado de segurança na 29ª Vara Federal do Rio de Janeiro. No último dia 25/9, a Justiça anulou o instrumento jurídico impetrado pela empresa, e o ministério pôde tornar sem efeito a portaria anterior que autorizava a participação. Com isso, está aberto o caminho para a revogação da outorga. Na época da habilitação ao leilão, a EPE identificou inconformidade no projeto e chegou a abrir, por três vezes, novos prazos para correção dos dados, finalmente inabilitando a usina. A ADX alegou à Justiça que não conseguiu acesso ao sistema do órgão planejador para realizar as alterações e, com liminar, conseguiu não só participar do leilão como negociar a energia do projeto por R$ 292/MWh. Desde então, a EPE vinha tentando reverter a decisão. O início da operação comercial da usina estava previsto para 1º/11 deste ano. (Brasil Energia - 25.01.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste não apresentaram alteração nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 30,2% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quarta-feira, 24 de janeiro. A energia armazenada está em 61.351 MW mês e a energia afluente em 91% da MLT. Furnas trabalha com 19,69% da capacidade e a usina Emborcação, com 14,08%. No Norte do país também não houve mudanças nos níveis e o submercado se encontra com 29,1% da capacidade. A energia armazenada chegou a 4.383 MW mês e a ENA ficou em 59% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 45,44% da capacidade. Já no submercado Sul houve considerável alteração positiva de 1,2% nos níveis, e os reservatórios operam com 73,6% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 14.798 MW mês e a energia afluente está em 163% da MLT. A usina G.B Munhoz opera com 77,57% da capacidade. Na região Nordeste os níveis seguem com o aumento dos últimos dias, com um acréscimo de 0,2%, deixando os reservatórios com 16,9% da capacidade. A energia armazenada ficou em 8.755 MW mês no dia e a energia afluente está em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 12,54% da sua capacidade. (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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Energias Renováveis

1 Solução da Elipse auxilia na operação remota de eólicas da Echonenergia

Com o objetivo de monitorar e operar à distância os complexos eólicos São Clemente (PE) e Santa Rosália (CE) a Echoenergia decidiu utilizar o ea-Wind em seu Centro de Operação da Geração, localizado em São Paulo. O ea-Wind é um sistema de gestão de usinas eólicas desenvolvido pela Energia Automação sobre o framework do Elipse Power e Elipse Plant Manager, plataformas da Elipse Software. A solução permite que a Echoenergia controle remotamente os complexos eólicos. O ea-Wind permite que aerogeradores e IEDs de fabricantes diferentes sejam integrados em um único ambiente, possibilitando que seja realizada a supervisão e análise da subestação coletora e do bay de conexão quanto dos parques que formam os dois complexos eólicos. Um conjunto de displays e gráficos modernos aliados a objetos específicos para sistemas eólicos viabilizaram a construção de telas customizadas de acordo com as expectativas do cliente. O sistema do ea-Wind é baseado em dois diferentes módulos: O ea-Wind SCADA que faz a aquisição e controle de dados em tempo real e o ea-Wind Analyze que armazena dados e analisa informações/indicadores. (Agência Canal Energia - 26.01.2018)

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2 Sebrae MG: Consultoria para micro GD

O Sebrae Minas anunciou que está realizando consultoria especializada a empresários de MPE interessados na geração de energia solar fotovoltaica para consumo próprio. O serviço inclui orientação para o planejamento de usinas fotovoltaicas e tem custo subsidiado pelo programa de consultoria tecnológica do Sebrae, o Sebraetec, em parceria com a Codemig, que cobre em até 80% o valor do projeto. A consultoria abrange um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica Solar (EVTE), que reúne informações sobre eficiência energética, adaptação de infraestrutura para geração de energia solar, avaliação do potencial para geração de energia solar térmica, usinas fotovoltaicas individuais e coletivas e indicações de integradores de usinas. A inserção competitiva e sustentável dos pequenos negócios mineiros na cadeia de geração distribuída de energia solar é alvo de uma série de ações cooperadas entre o Sebrae Minas, o Governo do estado e a Fiemg. Um protocolo de intenções assinado pelo Sebrae, Fiemg/Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), em abril do ano passado, prevê iniciativas em conjunto para o desenvolvimento do setor energético no estado. "Essa soma de esforços visa, inclusive, à construção de políticas públicas específicas para o fortalecimento do setor energético e suas cadeias produtivas no estado", afirmou Palmieri. (Agência Canal Energia - 26.01.2018)

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3 Sebrae MG articulou linha de crédito junto ao BDMG

Além de oferecer consultoria tecnológica a interessados na geração de energia solar fotovoltaica para consumo próprio, o Sebrae Minas articulou, junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e a instituições da cadeia produtiva, a criação de uma linha de crédito com taxas reduzidas para as MPE interessadas em investir em na geração solar. A linha especial, chamada BDMG Solar Fotovoltaico, está em período de implantação, em modelo de projeto piloto com clientes selecionados pelo banco. "O limite de crédito vai variar entre 5% e 25% do faturamento da empresa dos últimos 12 meses, com um teto de R$ 700 mil. O prazo de financiamento pode chegar a até 60 meses e as taxas serão a partir de 1,19% ao mês", informou o analista do Sebrae Minas, João Paulo Palmieri. (Agência Canal Energia - 26.01.2018)

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4 PR: Governo define nova coordenação para programa de estimulo a renováveis

O governador do Paraná Beto Richa assinou um decreto na última quarta-feira, 24 de janeiro, que transfere para a Secretaria de Estado de Planejamento a coordenação do Programa Paranaense de Energias Renováveis. A nova coordenação terá como objetivo trabalhar com segmentos de pesquisa, universidades e o setor produtivo para ampliar as ações do programa, que promove e incentiva a produção e o consumo de energias renováveis, sobretudo eólica, solar e biomassa. O secretário de Planejamento, Juraci Barbosa explicou que um dos principais temas a ser tratado é o uso de dejetos animais, a exemplo de suíno e bovino, para a geração de energia. "Precisamos dar um fim para os resíduos produzidos pelos animais e um dos destinos poderia ser a energia renovável", disse Barbosa. Em setembro do ano passado, o secretário participou de uma comitiva, organizada pelo Sistema Faep/Senar-PR, que visitou Itália, Alemanha e Áustria, países onde a energia renovável é uma realidade. "Conheci vários sistemas adotados e isso contribuirá para criarmos um novo modelo para o Estado, que tem grande potencial", complementou ele. (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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5 PR: projetos voltados à produção de energia renovável

O governo paranaense tem diversos projetos voltados à produção de energia renovável, todos alinhados com a política energética nacional, que prevê redução da participação da hidroeletricidade de 81% para 73% até 2020 e a ampliação da geração de energia proveniente de biomassa de 5% para 10% e da energia eólica de 0,4% para 4%. A Fomento Paraná e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) oferecem linhas de financiamento para empreendimentos de geração, transporte, transmissão e consumo de energia elétrica. Já a Copel criou a Coordenação de Energias Renováveis, focada no desenvolvimento de um modelo de geração de energia renovável não agressiva ao patrimônio natural do Estado. Outro projeto é o Smart Energy Paraná, feito pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e que busca a adequação da rede de energia elétrica convencional em rede inteligente e a disseminação da geração distribuída pelas renováveis. (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Recebida a licença prévia da primeira térmica a biomassa

A termelétrica de biomassa do eucalipto Onça Pintada, no município de Selvíria (MS), recebeu na última quarta-feira (24/1) licença prévia da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Mato Grosso do Sul. Com investimentos da R$ 320 milhões, a usina tem capacidade instalada de 50 MW. Esta é a primeira usina do tipo no estado. O coordenador de Sustentabilidade da empresa responsável pelo empreendimento Eldorado Brasil, Fábio José de Paula, garantiu que até o segundo semestre os estudos necessários já tenham sido concluídos e deverá ser iniciada a construção da térmica, cuja entrada em operação está prevista para ocorrer em 2021. A Eldorado Brasil está avaliando o mercado de energia e pode vir a instalar mais duas termelétricas em Selvíria: Tuiuiu e Sucuri, cada uma com capacidade de 50 MW. A LP já autoriza os estudos para as três térmicas. (Brasil Energia - 25.01.2018)

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2 UTE Mauá 3 pode testar unidade geradora

A Aneel liberou para operação em teste a unidade geradora UG3, de 211,65 MW de capacidade instalada da usina de geração termelétrica denominada UTE Mauá 3, segundo despacho publicado pela Aneel nesta quinta-feira, 25 de janeiro. O empreendimento está localizado em Manaus (AM). (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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3 Angra 2 bate recorde de geração de energia em 2017

A usina nuclear Angra 2 obteve a melhor marca de geração elétrica de sua história em 2017 ao produzir 11,5 milhões de MWh, de acordo com a Eletronuclear. Além disso, a unidade operou com 97,5% de fator de capacidade.Já Angra 1 gerou 4,2 milhões de MWh, o que também figura entre as melhores marcas da usina, a despeito de ter ficado parada por quase 60 dias, entre agosto e outubro, por conta da troca dos seus transformadores principais. A tarefa foi realizada durante parada para reabastecimento. No total, a central nuclear de Angra gerou 15,7 milhões de MWh em 2017. (Brasil Energia - 25.01.2018)

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Grandes Consumidores

1 Claro: Companhia aposta forte na Geração Distribuída com plano ousado

A empresa de telecomunicações que abriga as marcas Claro, Net e Embratel lançou o programa A Energia da Claro, que além de ações de sustentabilidade em todo o Brasil também a insere na microgeração por fontes limpas. O programa é o maior de um agente privado para GD e pioneiro na área de telecomunicações no Brasil. Os sistemas de GD contemplarão as fontes solar, eólica, hídrica, biogás e de cogeração qualificada. Por ano, haverá uma redução de mais de 100 mil toneladas métricas de CO2. A empresa tem de mais de 40 mil unidades consumidoras na baixa tensão - entre torres, antenas e a infraestrutura - que atendem mais de 85 milhões de pessoas. A meta da Claro é obter uma redução de 30% nos custos com energia e que até o fim de 2018 o programa alcance 80% das unidades. Os custos variam de R$ 800 mi a R$ 1 bi por ano. O programa A Energia da Claro também prevê ações de eficiência energética, como a adoção de sistemas de automatização, uso demais de 90 mil lâmpadas de LED e investimentos em mobilidade elétrica. No Rio de Janeiro, há um projeto-piloto em que técnicos usam bicicletas elétricas e em São Paulo, o uso de veículos elétricos está em fase de testes. De acordo com João Pedro Correa Neves, diretor de suporte financeiro de negócios da Claro Brasil, o custo de energia é um aspecto muito importante para a empresa, já que a rede deve funcionar 24 horas por dia e representam cerca de 5% dos custos da operação. "Não podemos conviver com oscilações da energia, com o preço subindo", explica. Com a média tensão já no ambiente livre, a partir do momento que a Aneel, regulamentou a GD, a Claro começou a estudar a sua migração. Neves destaca a importância do marco regulatório na tomada de decisão da gigante de telecomunicações. "A estabilidade é fundamental para nós. Acabamos fazendo um projeto grande, que vai puxar outras empresas para o mercado", avisa. (Agência Canal Energia - 25.01.2018)

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Economia Brasileira

1 FMI: Eleições são um risco para melhora da economia brasileira

A recuperação econômica no Brasil ganhou força, impulsionada pelo consumo e por investimentos privados, mas o "desfecho incerto das eleições gerais de 2018 pode afetar o crescimento econômico", afirmou Alejandro Werner, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, em relatório publicado nesta quinta-feira com as perspectivas para as economias dos países da América Latina e do Caribe em 2018. "A continuidade da recuperação na região está sujeita a diversos riscos. As eleições programadas em muitos países criam incertezas econômicas e políticas para o próximo ano", diz Werner, no documento que cita as revisões recentes, e para cima, do FMI nas suas estimativas para o crescimento brasileiro: 1,1% em 2017, 1,9% em 2018 e 2,1% em 2019. O diretor do FMI também adverte para a importância da atuação do Congresso em projetos considerados relevantes para o país. "Para garantir a sustentabilidade fiscal, as autoridades brasileiras pretendem realizar uma consolidação fiscal prolongada, que inclui uma ambiciosa reforma da Previdência Social", ressaltou o diretor. No estudo, o Brasil é citado ao lado de Argentina e Equador como países que estão saindo de um período de recessão para outro de recuperação econômica. "Nossas estimativas atualizadas indicam um crescimento regional de 1,3%, em 2017 (contra o 1,2% projetado em outubro), com uma previsão de aceleração da atividade econômica para 1,9%, em 2018, e 2,6%, em 2019." Segundo ele, os principais motores do crescimento econômico, em 2017, foram o consumo e as exportações. (Valor Econômico - 25.01.2018)

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2 Caged: Brasil perdeu 20 mil vagas de emprego formal em 2017

O MTE confirmou nesta sexta-feira o fechamento de 328.539 vagas com carteira assinada em dezembro segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No ano, o saldo ficou negativo em 20.832 vagas. Apesar de negativos, os números de dezembro são os melhores para o mês desde 2007 - quando houve perda líquida de 319.414 vagas - e do que a expectativa mais otimista entre os analistas consultados pelo Valor Data. A expectativa média do mercado era de um corte de 408 mil vagas, num intervalo que ia de 351 mil a 460 mil, ambos negativos. O número do mês é resultado de 910.586 admissões ante 1.239.125 desligamentos. Os números principais do Caged haviam sido informados pela Folha de S.Paulo e confirmados pelo Valor na segunda e na terça-feira desta semana. No ano, apenas três dos oito setores registraram aumento de vagas. O setor que mais criou posições foi o Comércio, com saldo positivo de 40.087, seguido por Agropecuária (37.004) e Serviços (36.945). Os segmentos da Construção Civil e da Indústria da Transformação registraram saldo negativo de 103.968 postos e 19.900, respectivamente. (Valor Econômico - 26.01.2018)

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3 Ministérios não conseguiram gastar R$ 12,2 bi liberados no ano passado

Os ministérios não conseguiram gastar R$ 12,2 bilhões que foram liberados pelo governo por meio de dois decretos de descontingenciamento das dotações orçamentárias editados no fim do ano passado. Em novembro, o governo liberou R$ 7,5 bilhões e, em dezembro, mais R$ 5 bilhões. Com isso, as chamadas despesas discricionárias ficaram bem abaixo do programado, o que ajudou a reduzir o déficit primário do governo central fixado para o ano passado em R$ 159 bilhões. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou, na terça-feira, em Davos, que o déficit primário ficou abaixo de R$ 130 bilhões. Embora não tenham conseguido gastar os recursos liberados pelo Tesouro, os ministérios fizeram o empenho das despesas, ou seja, autorizaram a realização dos gastos, que serão pagos somente neste ano. Essa foi a principal razão para o aumento do saldo de restos a pagar deixados de 2017 para 2018. O Tesouro informou ontem, em relatório, que foi inscrito, para o exercício deste ano, um estoque de R$ 155 bilhões de restos a pagar, que são despesas assumidas em anos anteriores cujos pagamentos foram transferidos para 2018. O valor representa aumento de R$ 6,8 bilhões, em relação à inscrição ocorrida para o exercício de 2017 ou crescimento nominal de 4,6%. Embora o pagamento inferior contribua para o crescimento do volume de RAP, o Tesouro diz que "é importante considerar que a disponibilidade de recursos não é a única condição a ser observada para o pagamento de uma despesa, sendo necessário o ateste do ordenador da despesa de que o produto ou serviço foi entregue". (Valor Econômico - 26.01.2018)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$3,1315, com variação de -2,96% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$3,1299 - com variação de -0,05% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,1490, variando +0,61% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 24.01.2018 e 26.01.2018)

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Internacional

1 União Europeia investirá 578 milhões em uma nova interligação elétrica entre a Espanha e a França

A União Europeia investirá 578 milhões de euros na nova interligação elétrica entre a Espanha e a França, que atravessará o Golfo da Biscaia. Esta nova infraestrutura aumentará a capacidade de interconexão entre os dois países para 5.000 MW. Esta ligação elétrica permitirá uma maior integração da Península Ibérica no mercado interno da eletricidade e será essencial para que as fontes de energia renováveis sejam desenvolvidas e o Acordo de Paris sobre as alterações climáticas possa ser cumprido. A nova infraestrutura de eletricidade representa um importante passo em frente para acabar com o isolamento da Península Ibérica do resto do mercado europeu da energia. A interligação total do mercado é essencial para aumentar a segurança do aprovisionamento na Europa, reduzir a dependência de fornecedores únicos e oferecer aos consumidores mais opções. O governo espanhol sempre defendeu as interconexões energéticas para cumprir os objetivos energéticos e climáticos da UE em igualdade de condições com o resto dos Estados membros. No momento, há uma interconexão elétrica entre a França e a Espanha de 2,8%, incluindo a última inaugurada entre Santa Llogaia (Gerona) e Baixas (Perpiñán). Com o projeto para o Golfo da Biscaia, a porcentagem de interconexão chegará a 5% e com outros dois projetos para os Pirenéus, um para Aragão e outro para Navarra, atingirá 8%. É uma interconexão entre o País Basco e Aquitânia de 370 km de extensão (110 km em Espanha e 260 km em França), dos quais 90 km. São terra e 280 km. submarinos. O cabo entrará em operação no ano 2025. (Espanha - Suelo Solar - 25.01.2018)

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2 Governo espanhol ameaça um novo corte de 5% na compensação fotovoltaica

A União Europeia de Energia Fotovoltaica (UNEF) avaliou entre 17% e 24% a redução ponderada da remuneração do investimento em projetos de energia renovável a partir de 1º de janeiro de 2020. Em uma análise sobre o impacto da redução de a rentabilidade razoável, a UNEF calcula que as perdas para o setor fotovoltaico ascenderiam entre 440 e 617 milhões de euros por ano, consoante a rentabilidade razoável aplicada seja de 5% ou 4%. Portanto, da UNEF, embora reconheça-se que esta possibilidade estava prevista pelo quadro regulamentar da atividade de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis (Real Decreto 413/2014 de 6 de junho), o Ministério da Energia é solicitado a reconsiderar a respeito e isso mantém a remuneração estável. Caso não seja esse o caso, a revisão do valor da taxa de retorno razoável é realizada através da aprovação de uma Lei, conforme indicado pela Lei, para permitir um debate público sobre o assunto. De acordo com Jorge Barredo, presidente da União Fotovoltaica Espanhola, "a diminuição da rentabilidade razoável causará perdas econômicas significativas para os proprietários de instalações fotovoltaicas que serão forçados a refinanciar seus projetos, assumindo maiores custos financeiros e, para muitos deles, Isso poderia significar a perda do capital social ou o fato de que todos os recursos gerados pelos projetos devem ser usados para pagar a dívida bancária". Barredo acrescentou: "nosso setor esperava ter entrado em uma nova etapa de estabilidade, por isso pedimos ao Ministério que reconsidere, pois a realização deste anúncio levaria a um cenário de institucionalização da incerteza jurídica". (Espanha - Suelo Solar - 25.01.2018)

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3 Masdar e Cepsa concordam em buscar projetos conjuntos de energia renovável

A Companhia de Energia do Futuro de Abu Dhabi, Masdar, e a companhia espanhola Cepsa assinaram um memorando de entendimento (MOU, por sua sigla em inglês) com o qual eles se comprometem a buscar projetos de energia renovável, especialmente em energia eólica e solar. Com este acordo, ambas as empresas querem expandir sua presença internacional no mercado de energia renovável e, para isso, aproveitarão as sinergias que podem ser geradas pelas capacidades de ambas as empresas para desenvolver projetos conjuntos em Espanha e o resto da Europa, Oriente Médio, norte África e América Latina A Masdar está presente no Oriente Médio e na Europa no setor de energia renovável, enquanto a Cepsa está desenvolvendo uma estratégia de longo prazo baseada em um modelo de energia diversificada. A Cepsa atualmente possui projetos industriais em áreas como Argélia ou América Latina. O acordo foi apresentado hoje na Abu Dhabi Sustainability Week, uma das mais importantes reuniões de sustentabilidade em todo o mundo, que acontece hoje na capital dos Emirados Árabes e que no ano passado tinha mais de 38 mil visitantes. (Argentina - Inversor Energético - 25.01.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PIMENTEL, Gustavo; TEIXEIRA, Guilherme. "Solar e eólica despontam". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 26 de Janeiro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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