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IFE: nº 4.483 - 25
de janeiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Gesel:
privatização da Eletrobras passa por processo político
2 Aneel: nova versão do Decomp passa a ser utilizado
no planejamento do setor elétrico
3 Itaipu: Indicações para diretoria podem ter de
passar pelo Senado
4 EPE: Novo consultor jurídico é divulgado
5 MME: PCH no Paraná é aprovada junto ao Reidi
6 Lançamento do livro "Interferências Eletromagnéticas
em Sistemas Elétricos - Critérios de Projeto, Métodos de Cálculo
e de Medição"
Empresas
1
PL da Eletrobras: DEM debate entre si
2 PL da Eletrobras: PSD e PSOL deliberam com suas
respectivas bancadas
3 Eletrobras: Rodrigo Maia quer votar privatização
até abril
4 Meirelles: PL que propõe a privatização da Eletrobras
é "um bom projeto".
5 Iberdrola planeja investir até R$ 4 bi no Brasil
neste ano
6 Iberdrola comenta cancelamento de IPO da Neoenergia
7 Iberdrola fala sobre interesse na Eletrobras e
futuro do país
8 Iberdrola fala sobre avanço dos chineses no Brasil
9 Engie: Empresa compra participação majoritária
na empresa de armazenamento de energia EPS
10 Cemig: Estatal prepara troca na cúpula e CEO
da Light deve assumir comando, dizem fontes
11 EDP: Programa global irá selecionar 12 startups
do setor elétrico para aceleração
12 GE: Contrato de fornecimento para LT é fechado
em dois estados
13 Prysmian:
Contrato de R$ 30 mi é fechado com AES Eletropaulo para transmissão
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Meio
Ambiente
1
ONU e MCTIC: Meta climática brasileira exige investimento de US$
1,7 bi até 2025
2 Governo vai reduzir IPI de 25% para 7% para importação
de carro elétrico e híbrido
Energias
Renováveis
1
Governo usará miniusinas de energia solar para reduzir gastos com
eletricidade
2 Multa de R$ 7,8 mi em multas por atraso em eólicas
no RN
3 Pedido da Renova de alteração do prazo para entrada
de eólicas na BA é rejeitado
4 Brookfield:
Companhia ganha mais 30 dias para decidir sobre aporte na Renova
5 Mini
e microgeração ultrapassam 20 mil instalações e MG lidera o ranking
6 Eólicas
da italiana Enel na Bahia são liberadas para operação
Gás
e Termelétricas
1 YPFB abrirá escritórios no Brasil
2 Expansão irá gerar investimento de R$ 3 milhões pela PBGás
3 Celse estima LI para terminal de GNL da UTE Porto do Sergipe
em março
4 Certificadora internacional dá nota máxima à INB
Economia Brasileira
1 Dívida Pública Federal cresce e atinge 3,55 tri em dezembro
2 MF: Déficit primário de 2017 pode ter sido inferior a R$
130 bi
3 FGV: Confiança do consumidor alcança maior nível desde outubro
de 2014
4 Bandeira verde contribui para IPCA-15 de 0,39% em janeiro
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia: Ministério de Energia anuncia novo Diretor Execuivo
2 Bolívia: Quiquibey inaugura sistema elétrico
3 Espanha: Governo espanhol ameaça um novo corte de 5% para
a retribuição fotovoltaica
4 Espanha: Bruxelas destina 600 milhões para a interconexão
pelo Golfo de Vizcaya
5 GE: Lucro é revertido e prejuízo chega a US$ 9,826 bi no quarto
trimestre
Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel: privatização da Eletrobras passa por processo político
Os planos
do governo federal de privatizar a Eletrobras ainda em 2018, último
ano do presidente Michel Temer no cargo, devem enfrentar ainda diversas
barreiras políticas e jurídicas, principalmente em meio às incertezas
que cercam as eleições presidenciais do país neste ano. A aprovação
no Congresso Nacional de um projeto de lei para viabilizar o negócio
pode se tornar uma luta com fortes contornos políticos, enquanto
opositores da medida, como sindicatos e partidos de esquerda, podem
também buscar diversas medidas legais para travar o processo, disseram
especialistas à Reuters. Atualmente, um trecho de uma medida provisória
que retirou vetos à possibilidade de desestatização da companhia
está suspenso por uma decisão da Justiça Federal de Pernambuco,
mantida mesmo após recurso do governo ao Tribunal Regional Federal
da 5ª Região. Segundo o coordenador do Grupo de Estudos do Setor
Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ),
Nivalde de Castro, "com esse Congresso, você não sabe o que vai
sair... é até difícil para nós analisar esse tema. Esse será um
processo muito mais político do que outra coisa, ainda mais em ano
eleitoral", afirmou. (Reuters - 24.01.2018)
<topo>
2
Aneel: nova versão do Decomp passa a ser utilizado no planejamento
do setor elétrico
A Aneel
autorizou nesta quarta-feira, 24 de janeiro, que o ONS e a CCEE
utilizem a versão 27 do modelo computacional Decomp no processo
de planejamento e programação da operação eletroenergética do Sistema
Interligado Nacional e no cálculo do PLD, em substituição à versão
26, a partir da PMO de fevereiro. O modelo Decomp foi desenvolvido
pelo Cepel para aplicação no planejamento da operação de sistemas
hidrotérmicos de curto prazo e está adaptado ao ambiente de elaboração
PMO. Seu objetivo é, portanto, determinar as metas de geração de
cada usina de um sistema hidrotérmico sujeito às afluências estocásticas,
de forma a atender à demanda e minimizar o valor esperado do custo
de operação ao longo do período de planejamento. É formulado como
um problema de programação linear, representando as características
físicas e as restrições operativas das usinas hidroelétricas de
forma individualizada. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)
<topo>
3
Itaipu: Indicações para diretoria podem ter de passar pelo Senado
A escolha
de dirigentes para empresas internacionais nas quais a União participa,
como é o caso de Itaipu Binacional, pode ter que passar pelo crivo
do Senado antes que o indicado possa ser aprovado ao cargo pretendido.
A medida está na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 44/2015,
que está à espera de uma decisão na Comissão de Constituição, Justiça
e Cidadania (CCJ) do Senado. Caso seja aprovada, a proposta irá
para o Plenário do Senado, onde ainda precisará passar por votação
em dois turnos antes de ir para a Câmara dos Deputados. Pela regras
atuais, têm de ser aprovados pelo Senado os escolhidos para cargos
como ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Contas
das União; presidentes e diretores do Banco Central, procurador-geral
da República e diretores de agências reguladoras. A autoria do texto
é do senador Álvaro Dias (Podemos-PR) e o relator, senador Lasier
Martins (PSD-RS) já divulgou relatório favorável à aprovação da
medida. (Brasil Energia - 21.01.2018)
<topo>
4
EPE: Novo consultor jurídico é divulgado
A EPE terá Pedro
Dittrich como o novo responsável pela consultoria jurídica da empresa.
O advogado, com passagens pelo MME e Casa Civil da Presidência,
coordenou o grupo técnico que elaborou as leis do pré-sal brasileiro.
Além disso, ele atuou na formulação de outros importantes marcos
regulatórios, como o do setor elétrico, do gás natural e dos biocombustíveis.
No setor privado, foi o sócio responsável pela área de Petróleo
e Gás de TozziniFreire, um dos mais importantes escritórios de advocacia
do Brasil e da América Latina, e recentemente comandava a Dittrich
Advogados, uma boutique de direito regulatório em Brasília. Dittrich
volta aos quadros do governo para fortalecer a área jurídico-regulatória,
onde participará da formulação das novas legislações e políticas
energéticas do País, com ênfase nos setores elétrico, de gás natural
e de biocombustíveis, que atualmente estão sendo revistas. (Brasil
Energia - 21.01.2018)
<topo>
5
MME: PCH no Paraná é aprovada junto ao Reidi
O MME autorizou
na última terça-feira, 23 de janeiro, o enquadramento ao Reidi do
projeto relativo a pequena central hidrelétrica denominada PCH Córrego
Fundo, de posse da Córrego Fundo SPE Ltda. (Agência Canal Energia
- 24.01.2018)
<topo>
6
Lançamento do livro "Interferências Eletromagnéticas em Sistemas
Elétricos - Critérios de Projeto, Métodos de Cálculo e de Medição"
A editora
Artliber está lançando o livro "Interferências Eletromagnéticas
em Sistemas Elétricos - Critérios de Projeto, Métodos de Cálculo
e de Medição", de autoria do engenheiro Sérgio Toledo Sobral (in
memoriam) e revisado por seu filho Sérgio Cordeiro Sobral. O Eng.
Sobral teve inúmeros trabalhos apresentados no Brasil e no exterior,
realizou consultorias específicas a grandes empresas do ramo de
energia elétrica e telecomunicações nas últimas décadas. A produção,
transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como as telecomunicações,
lidam essencialmente com o eletromagnetismo. E este livro aborda
as perturbações eletromagnéticas que interferem nestas tecnologias,
enfocando desde seus conceitos até os procedimentos de controle
e guia de projeto para mitigação dessas perturbações. O livro apresenta
um relevante conjunto das diversas técnicas de projeto empregadas
em subestações, usinas geradoras, instalações industriais e de telecomunicações,
relativas ao aterramento e ao controle das interferências eletromagnéticas
nestas instalações. Os conceitos e aplicações práticas descritas
objetivam servir de diretriz e dar suporte técnico aos engenheiros
envolvidos com os complexos desafios que envolvem o aterramento
e compatibilidade eletromagnética em usinas, subestações e instalações
industriais. Preenche também uma lacuna existente em livros sobre
o assunto. A publicação está no site www.artliber.com.br (GESEL-IE-UFRJ
- 25.01.2018)
<topo>
Empresas
1 PL da Eletrobras:
DEM debate entre si
Após a entrega
à Câmara dos Deputados do projeto de lei sobre a privatização da
Eletrobras, o debate político vai predominar nos próximos meses
e decidir o destino da estatal do setor elétrico. Com a volta após
o recesso parlamentar, no início de fevereiro, as bancadas dos partidos
começam a deliberar sobre a desestatização. No DEM, que tem 30 deputados,
o posicionamento da bancada vai estar diretamente ligado ao do relator
do projeto, José Carlos Aleluia, membro do partido. De acordo com
o líder na Câmara, Efraim Filho (PB), o deputado é considerado um
especialista no assunto e o tema vai merecer total dedicação. "O
DEM vai analisar com muita responsabilidade o tema. É um partido
que em regra tem posições favoráveis a diminuição do estado, porém
por se tratar de uma área estratégica, vai merecer toda atenção",
avisa. O líder acredita que o debate no parlamento vai ser aprofundado
e que acabará contribuindo para que se discuta o caminho que o país
vai seguir em alguns setores. "Esse debate servirá para se ter uma
ideia geral da maturidade da sociedade para tratar do tema da diminuição
do estado", avisa. Ele considera o setor elétrico delicado e estratégico,
o que será levado em consideração a discussão. Na volta do recesso,
a bancada do DEM também vai deliberar sobre a privatização das seis
distribuidoras em poder da Eletrobras. Para Efraim Filho, esse tema
parece ser menos complexo, já que afeta menos a soberania nacional.
(Agência Canal Energia - 24.01.2018)
<topo>
2 PL da Eletrobras:
PSD e PSOL deliberam com suas respectivas bancadas
Quem também
vai aguardar a volta do recesso parlamentar para deliberar com a
bancada é o PSD, que conta com 38 deputados. De acordo com o deputado
Domingos Neto (MG), que assume a liderança do partido na câmara
em fevereiro, o tema parece positivo em tese, mas nada ainda foi
decidido pela bancada que ele vai liderar. Para Neto, o tema precisa
ser discutido com calma e sem atropelos. "Quais são as garantias
para o país, como os servidores serão aproveitados? Tudo isso tem
que ser bastante debatido", conta Neto, em posicionamento pessoal.
Já no PSOL, que desde o início se coloca contra a privatização da
Eletrobras, o líder Glauber Braga (RJ) quer usar todos os instrumentos
existentes para barrar a privatização. Ele acena com mobilizações
junto aos parlamentares e sindicatos, obstruções em plenário e novas
medidas judiciais. Braga acredita que o governo não vai conseguir
os votos necessários para aprovar a venda devido à resistência já
demonstrada por alguns grupos de parlamentares. Ele vê a região
Nordeste bastante mobilizada e acredita que em fevereiro ela aumente
pelo país. "Tem que ter mobilização, tem que ter um trabalho não
só do ponto de vista parlamentar, mas das ruas, nos estados que
são diretamente atingidos pela proposta", avisa. O PSOL também será
contra a venda das distribuidoras. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)
<topo>
3 Eletrobras: Rodrigo Maia quer votar privatização até abril
O presidente
da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira
(24) que espera aprovar a privatização da Eletrobras até abril deste
ano. Maia, que ocupa interinamente a Presidência da República, se
encontrou com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra
Carmen Lúcia, para tratar de temas de interesse do Congresso Nacional
e do Poder Judiciário. Segundo ele, após a aprovação da venda das
ações da Eletrobras (PL 9463/18), a Câmara deve tentar votar propostas
que permitam revitalizar o rio São Francisco. "Temos toda uma preocupação
de, até abril, autorizar a venda das ações da Eletrobras somada
com a possibilidade a tender essa grande preocupação com o Nordeste
de se financiar a revitalização do rio São Francisco", disse o presidente
da Câmara. Segundo Maia, também foi discutido com a ministra Carmen
Lúcia a reforma da Previdência, marcada para ter sua votação iniciada
na semana do dia 5 de fevereiro; e a proposta que regulamenta os
chamados supersalários (PL 6726/16). "Vamos continuar dialogando
nos temas que são de interesse das duas Casas", disse Maia. (Brasil
Energia - 21.01.2018)
<topo>
4 Meirelles: PL que propõe a privatização da Eletrobras
é "um bom projeto".
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o PL que
propõe a privatização da Eletrobras é "um bom projeto". "Vai aumentar
o capital da empresa e isso vem com mudança na governança". O ministro
destacou que tais mudanças permitirão que a empresa seja dirigida
de forma independente e alinhada às práticas de mercado. (Valor
Econômico - 25.01.2018)
<topo>
5 Iberdrola planeja investir até R$ 4 bi no Brasil
neste ano
O grupo espanhol
Iberdrola planeja investimentos de R$ 3 bi a R$ 4 bi no Brasil em
2018, e nos próximos quatro anos o volume poderá alcançar R$ 15
bi com a inclusão das linhas de transmissão que obteve nos leilões
recentes, informou o CEO da empresa, Ignacio Galán. Em entrevista
ao Valor, à margem do Fórum Econômico Mundial, ele destacou que
"o compromisso de investimento é enorme, a aposta pelo Brasil é
clara, histórica e consistente, temos relação muito boa com os parceiros,
e um plano realista e ambicioso de mais que triplicar o lucro líquido
nos próximos três anos no país". Segundo analistas que acompanham
a empresa, em 2020 no Brasil Ebitda pode chegar a R$ 6 bi, com aumento
médio de 18% ao ano comparado a 2017. O lucro líquido pode alcançar
R$ 2,1 bi, com crescimento anual médio da ordem de 40%. O executivo
informou que, globalmente, a Iberdrola tem planos de investimentos
de 25 bi (US$ 30 bi) até 2020, focados nos EUA, Reino Unido, Europa
continental, México e Brasil. As expectativas são de que a companhia
tenha um crescimento do lucro líquido de 6% ao ano, para passar
de cerca de 2,7 bi atualmente para 3,3 bi ou 3,5 bi em 2020.
Mais de 50% dos investimentos são em redes de distribuição e transmissão
elétrica, mais de 30% em energias renováveis e o restante é de manutenção.
Em relação ao Brasil, Galán diz que é a Iberdrola é uma companhia
muito consistente. "Acreditamos no Brasil, que precisa de investimentos
em infraestrutura, e queremos estar no país nos próximos cem anos."
O executivo destaca que a companhia é hoje a maior em distribuição
de energia no Brasil e na América Latina. (Valor Econômico - 25.01.2018)
<topo>
6 Iberdrola comenta
cancelamento de IPO da Neoenergia
Iberdrola, Banco
do Brasil e Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco público)
são os donos da Neoenergia que, segundo ele, será o único veículo
de investimento do grupo espanhol no país. No fim do ano passado,
a Neoenergia, cujo conselho de administração é presidido por Ignacio
Galán, suspendeu uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês),
que foi interpretado no mercado como falta de consenso entre os
sócios em relação ao preço das ações. De seu lado, Galán diz que
fazer o IPO em 20 de dezembro não foi o momento mais oportuno, mas
que sua obrigação era apoiar a decisão. "A questão de fazer o IPO
em 20 de dezembro é que a maior parte dos portfólios dos investidores
está fechada. Um investidor me falou hoje aqui [em Davos] que tinha
interesse em participar, mas que havia fechado seu portfólio e não
tomaria nenhum risco, salvo se o preço fosse muito atrativo, muito
baixo, e não tivemos interesse nisso, por isso se cancelou [o IPO]",
acrescentou. Mas o executivo reitera que a relação com o Banco do
Brasil e a Previ "é muito fluída e sempre que existem tensões conversamos".
E que, se em determinado momento decidirem fazer outra abertura
de capital, apoiará também. (Valor Econômico - 25.01.2018)
<topo>
7 Iberdrola fala
sobre interesse na Eletrobras e futuro do país
Indagado se
o grupo espanhol tem interesse nas distribuidoras que a Eletrobras
pretende privatizar, o CEO da empresa, Ignacio Galán fala com cautela.
"Veremos quais serão as distribuidoras e quando se privatiza. Fala-se
disso há muito tempo, mas não conhecemos quais e em que condições",
afirmou. A Iberdrola deixa claro sua indiferença em relação ao desfecho
da eleição presidencial deste ano e sinaliza que vai trabalhar com
quem os eleitores escolherem. "Em geral, a relação com os diversos
governos tem sido construtiva. Passamos momentos muito difíceis,
mas procuramos racionalizar as situações complicadas e não fazer
mudanças para colocar em risco a segurança jurídica do país", afirmou
o executivo. "Não quer dizer que ganhamos, há situações em que perdemos."
Ele exemplifica que a demanda elétrica passou situações difíceis
no Brasil. Está crescendo em São Paulo, mas na Bahia e no Nordeste
em geral não cresce, está negativa e afetando o negócio. No geral
o resultado da Iberdrola foi positivo em 2017 no Brasil, diz Galán.
Foi melhor do que 2016, depois de reajustes tarifários em Pernambuco
e na região Sul, e não teve os problemas de geração como em anos
anteriores. Galán reitera o engajamento no Brasil. Destaca que o
país se transformou numa grande economia, onde calcula ter 80 milhões
de pessoas de primeiro mundo, com desequilíbrios de uma economia
que cresceu muito em pouco tempo. "Uma economia desse tipo precisa
de investimentos em infraestrutura e a Iberdrola está engajada na
infraestrutura elétrica", diz. (Valor Econômico - 25.01.2018)
<topo>
8 Iberdrola fala sobre avanço dos chineses no Brasil
Sobre análises
de que a Iberdrola, junto com Engie e Enel, são os três grupos europeus
com disposição para fazer frente aos chineses por novos investimentos
no Brasil, o CEO da empresa, Ignacio Galán limita-se a dizer que
nos últimos leilões de transmissão e de renováveis a Iberdrola ganhou
os lotes que tinha interesse em ganhar, indiferente ao posicionamento
dos chineses. Globalmente, Galan vê mais riscos políticos do que
econômicos. "Venho ao Fórum de Davos há 18 anos e este é o ano em
que vemos mais otimismo na economia. Todas as expectativas são de
mais crescimento do que antes. Os riscos atualmente são mais políticos,
que podem por sua vez ter consequências econômicas, sociais, de
emprego e de segurança. Aprendemos a resolver as crises econômicas,
mas não a resolver as crises políticas." E o executivo completa:
"Somos capazes de gerar cada vez mais crises políticas, como diz
Gordon Brown, ex-primeiro-ministro britânico. Os riscos políticos
estão por toda parte". (Valor Econômico - 25.01.2018)
<topo>
9 Engie: Empresa compra participação majoritária na empresa
de armazenamento de energia EPS
O grupo francês
de energia e gás Engie disse em comunicado vai adquirir uma participação
majoritária na empresa francesa de armazenamento de energia baseado
em hidrogênio Electro Power Systems (EPS). A Engie não forneceu
detalhes financeiros, mas disse que comprou pouco mais de 50 por
cento do capital da EPS, que possui um valor de mercado de 96 milhões
de euros. A EPS, listada na Euronext, vende sistemas baseados em
hidrogênio para armazenamento de energia com capacidades de até
centenas de megawatts-hora. A presidente-executiva da Engie, Isabelle
Kocher, colocou o hidrogênio como uma das principais tecnologias
para uma transição rumo a tecnologias renováveis prevista para até
2050. (Reuters - 24.01.2018)
<topo>
10 Cemig: Estatal prepara troca na cúpula e CEO da Light deve
assumir comando, dizem fontes
A estatal mineira
Cemig (CMIG4.SA) passará por mudanças no comando, e o atual presidente
de sua controlada Light (LIGT3.SA), Luís Fernando Paroli, deverá
ser o indicado pelo governo de Minas Gerais para assumir o cargo
de CEO na companhia, disseram à Reuters quatro fontes com conhecimento
do assunto. O movimento tem como objetivo acelerar o andamento de
um ambicioso plano de desinvestimentos da companhia, que não tem
andado no ritmo desejado sob a atual gestão, disseram as fontes,
que falaram sob a condição de anonimato porque o assunto ainda não
é discutido em público. A Reuters publicou no final de setembro
que o governo mineiro decidiu substituir o atual presidente da Cemig,
Bernardo Salomão Alvarenga. Na época, a previsão era de que a mudança
ocorresse ainda em 2017. Agora a expectativa é de que a substituição
seja efetivada em meados de fevereiro ou março, segundo duas das
fontes. "O governador vai colocar o Paroli... Ele tem se demonstrado
um executivo com muita habilidade na Light", disse uma das fontes.
"Existe uma necessidade de troca no comando devido à fraca atuação
da companhia nos desinvestimentos. O governador (Fernando Pimentel,
do PT) entende que ele (Paroli) talvez consiga acelerar esse processo",
disse uma segunda fonte. Procurada, a Cemig disse que "não comenta
boatos de mercado". (Reuters - 24.01.2018)
<topo>
11 EDP: Programa global irá selecionar 12 startups do setor
elétrico para aceleração
Startups de
todas as regiões do Brasil já podem se inscrever na segunda edição
do Free Electrons Global Accelerator, o programa de aceleração mundial
da EDP, empresa que atua em todos os segmentos da cadeia elétrica,
em conjunto com outras sete companhias internacionais do setor.
A iniciativa é aberta aos empreendedores com projetos e modelos
de negócio voltados para as áreas de energia limpa, eficiência energética,
mobilidade elétrica, gerenciamento do consumo de energia, redes
inteligentes, internet das coisas e serviços de apoio ao cliente.
O cadastro para o processo de seleção pode ser realizado até 28
de fevereiro, através do site do programa. As 12 equipes selecionadas
irão participar de um período de aceleração com duração prevista
de seis meses, onde passarão por três módulos de mentorias e treinamentos
em "customer adoption", focado em empresas do setor de infraestrutura.
Com duração de uma semana cada, as três fases serão realizadas no
Vale do Silício, Austrália e Berlin. "Queremos que a parceria da
EDP com startups seja um ganha-ganha. Nos aproximamos do ecossistema
empreendedor e de suas ideias inovadoras, ao mesmo tempo em que
ajudamos esses projetos a se desenvolverem", afirmou Livia Brando,
gestora executiva de Estratégia e Inovação da Companhia no Brasil.
As empresas aceleradoras que apoiam o programa assumiram o compromisso
de trabalharem em conjunto com as startups para promover um futuro
em que a energia seja inteligente, limpa e acessível a todos. Ao
final da edição do ano passado, o valor total dos contratos assinados
entre os empreendedores e as empresas parceiras somou cerca de US$
2 milhões, com potencial desenvolvimento de novos negócios que totalizam
mais de US$ 12 milhões. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)
<topo>
12 GE: Contrato de fornecimento para LT é fechado em dois estados
A GE Grid Solutions
fechou contrato com a Elétricas Reunidas do Brasil (ERB1) para reforçar
o atendimento ao estado do Mato Grosso do Sul e para a região do
município de Guaíra (PR), além de aumento da confiabilidade do escoamento
da usina de Itaipu. O acordo, resultado do leilão realizado em abril
do ano passado, consiste na construção do lote 1. O contrato é composto
por linhas de transmissão em circuito duplo com extensão de 600
km e por subestações, que irão ligar o Mato Grosso do Sul ao Paraná,
para melhor escoamento da hidrelétrica de Itaipu. O negócio vai
gerar impacto em mais de 40 municípios que serão abastecidos pelas
novas subestações, resultando no aumento da confiabilidade, eficiência,
acesso à energia além de reduzir o número de falhas e quedas de
energia não programadas. A instalação vem para reforçar a distribuição
na região Sul e Centro-Oeste do país. A GE não divulgou valores.
(Brasil Energia - 21.01.2018)
<topo>
13 Prysmian: Contrato de R$ 30 mi é fechado com AES Eletropaulo
para transmissão
A Prysmian Brasil
fechou um contrato no valor de R$ 30 milhões com a AES Eletropaulo.
O acordo prevê a implantação de sistema subterrâneo de transmissão
de energia na cidade de São Paulo. A nova linha conectará a rede
de energia da AES Eletropaulo à estação transformadora de distribuição
Vila Mariana, de 88/13,8V, em construção no bairro da Vila Mariana,
zona sul da capital paulista. O escopo do projeto inclui fornecimento
de materiais, equipamentos e técnicos para realizar obras civis,
montagem eletromecânica, testes e comissionamento da linha de transmissão
subterrânea. Os valores do negócio não foram divulgados. A linha
subterrânea terá uma extensão total de aproximadamente 2,9 quilômetros
de cabos de alta tensão, totalizando a quantidade de 18 mil metros
de cabeamento. O sistema subterrâneo ligará a estação de transição
Gumercindo à estação Vila Mariana. A conclusão da obra está prevista
para outubro de 2018. O traçado foi projetado sob a faixa de segurança
do antigo ramal aéreo de estação Vila Mariana 3 e 4 de 88kV e também
sob vias públicas do município de São Paulo. (Brasil Energia - 21.01.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios
do Sul apresentaram elevação de 1% nos níveis em relação ao dia
anterior e se encontram com 72,4% da capacidade, segundo dados do
ONS relativos a última terça-feira, 23 de janeiro. A energia armazenada
no dia ficou em 14.555 MW mês e a energia afluente está em 160%
da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 71,52% da capacidade. No
Norte do país houve alteração positiva de 0,1% nos níveis e o submercado
se encontra com 29,1% da capacidade. A energia armazenada chegou
a 4.378 MW mês e a ENA ficou em 59% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí
se encontra com 45,44% da capacidade. Na região Nordeste os níveis
seguem com o aumento dos últimos dias, com um acréscimo de 0,2%,
deixando os reservatórios com 16,7% da capacidade. A energia armazenada
ficou em 8.664 MW mês no dia e a energia afluente está em 36% da
média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica
Sobradinho apresenta 12,39% da sua capacidade. Já no submercado
Sudeste/Centro-Oeste, pelo terceiro dia consecutivo, não houveram
alterações nos níveis, e os reservatórios operam com 30,2% da capacidade.
A energia armazenada está em 61.416 MW mês e a energia afluente
em 92% da MLT. Furnas trabalha com 19,82% da capacidade e a usina
Emborcação, com 14,06%. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)
<topo>
Meio Ambiente
1
ONU e MCTIC: Meta climática brasileira exige investimento de US$
1,7 bi até 2025
Cumprir
a meta climática brasileira em 2025 exigirá investimentos acumulados
de US$ 1,7 bilhão de 2018 a 2025. Para o compromisso de corte de
emissões em 2030 será importante que o Brasil tenha um mecanismo
de mercado, como um imposto sobre carbono ou mercado de créditos
de carbono. As conclusões estão em estudos do projeto "Opções de
mitigação de emissões de gases de efeito estufa em setores-chave
do Brasil", da ONU Meio Ambiente e MCTIC. Trata-se de um projeto
de cinco anos que buscou identificar as opções de mitigação de gases-estufa
e os impactos na economia. A análise identificou, por exemplo, grande
potencial de reutilização do calor de caldeiras na indústria química,
a troca de combustíveis no setor de cimento ou melhores técnicas
para recuperar pastos degradados. "São investimentos que têm retorno",
diz Márcio Rojas, coordenador-geral do Clima no MCTIC. "Quando se
fala em investir em eficiência energética, por exemplo, significa
ter menos gastos com combustível." O estudo tem um diferencial -
é uma análise integrada das diferentes opções de mitigação. "Isso
é importante. Poderia ser pensar em 100% da eletrificação de carros,
mas haverá como suprir de forma limpa tal demanda por geração elétrica?"
explica Rojas. "Porque se não tiver, o sistema irá ligar térmicas
que emitem muito mais". O estudo traça modelagem de emissões até
2050. (Valor Econômico - 25.01.2018)
<topo>
2
Governo vai reduzir IPI de 25% para 7% para importação de carro
elétrico e híbrido
O ministro
interino da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge
de Lima, confirmou na última terça-feira, 23, em evento promovido
pela Toyota, o que o governo vai publicar, nos próximos dias, medida
que reduz para 7% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
para carros elétricos e híbridos, mesma taxa cobrada atualmente
de modelos 1.0 (antes chamados de populares). Hoje, os poucos modelos
híbridos disponíveis no País, como o Toyota Prius, que vendeu 2,4
mil unidades em 2017, recolhem 13% de IPI. Carros elétricos pagam
25%, porcentual máximo na escala do imposto, o mesmo que importados
com motor acima de 2.0. Com a redução, calcula-se que modelos híbridos
(com bateria e motor a combustão) ficarão em média R$ 9 mil mais
baratos e os elétricos, entre R$ 10 mil a R$ 15 mil. O Prius, vendido
a R$ 126 mil, terá o preço reduzido para pouco menos de R$ 100 mil.
O presidente da Toyota para América Latina e Caribe, Steve St. Angelo,
afirma que a tecnologia híbrida - que permite ao automóvel rodar
com eletricidade gerada por outro combustível - será a base para
novas tecnologias, como os modelos 100% elétricos e os autônomos.
No caso do Brasil, ele defende o uso do etanol para gerar a energia
do carro híbrido. "Estamos prontos para testar esse novo veículo
com tecnologia desenvolvida no Brasil, por engenheiros brasileiros",
afirma o executivo. Em março, a Toyota promoverá uma viagem de São
Paulo a Brasília com o Prius a etanol no lugar da gasolina, como
ocorre com a versão importada. (O Estado de São Paulo - 24.01.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1
Governo usará miniusinas de energia solar para reduzir gastos com
eletricidade
Com o objetivo
de expandir a oferta de produção de energia elétrica e de alavancar
o Piauí como estado modelo em energias renováveis, a Superintendência
de Parcerias e Concessões (Suparc), em conjunto com a Secretaria
Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis (Seminper),
iniciou 2018 com a missão de estruturar os estudos de viabilidade
para a PPP de Geração de Energia Solar. Na última reunião do Conselho
Gestor de Parcerias Público-Privadas foi aprovada a proposição da
Secretaria de Mineração que trata do desenvolvimento de estudos
voltados para parceria com a iniciativa privada cujo objeto será
a geração de energia a partir da implantação de miniusinas. Esse
projeto, além de colocar o Piauí como expoente de geração de energia
solar como fonte matriz para abastecer os prédios públicos, a Parceria
Público-Privada para implantação, operação e manutenção de miniusinas
de geração de energia solar ainda pode atender aos projetos prioritários
do Governo do Piauí. Com esse novo modelo, Com o uso recursos que
podem ser direcionados para investimentos em outras ações. A superintendente
de Parcerias e Concessões do Governo do Piauí, Viviane Moura, explica
o propósito do projeto. "A intenção é que a Administração Pública
estadual possa ser geradora de energia a partir do uso de um recurso
natural em abundância no nosso estado e, com isso, consiga diminuir
despesas e, potencialmente, gerar receitas", falou a gestora. Para
o projeto, foram definidos os principais pontos do plano de trabalho
e do cronograma de ações para a estruturação dos estudos. Dentre
os tópicos discutidos, estão os critérios para definição da localização
das miniusinas e a forma de redução das perdas na geração de energia.
Fonte: Governo do Piauí (Ambiente Energia - 24.01.2018)
<topo>
2
Multa de R$ 7,8 mi em multas por atraso em eólicas no RN
As empresas
Central Eólica Catanduba I e Central Eólica Catanduba II foram multadas
pela Aneel em R$ 3,9 milhões cada uma pelo descumprimento do cronograma
de implantação das usinas eólicas Catanduba I e II. As geradoras
foram punidas com a suspensão, por até dois anos, do direito de
contratar ou de participar de licitações promovidas pela Aneel.
O valor das multas é correspondente a 5% do investimento declarado
à EPE. Caso as empresas fiquem inadimplentes com o pagamento da
penalidade, a agência poderá executar a garantia de fiel cumprimento
em valor suficiente para quitar a obrigação. O que exceder o valor
das multas deverá ser liberado para as empresas. As eólicas Catanduba
I e II tiveram suas autorizações revogadas pela Aneel em 19 de dezembro
do ano passado. A diretoria da agência determinou à área técnica
que avaliasse a execução das garantias de fiel cumprimento depositadas
pelas geradoras para participação no leilão A-5 de 2013, além da
eventual aplicação de outras penalidades previstas no edital do
certame. As duas usinas seriam instaladas no Rio Grande do Norte.
(Agência Canal Energia - 24.01.2018)
<topo>
3
Pedido da Renova de alteração do prazo para entrada de eólicas na
BA é rejeitado
A Aneel
negou pedido da Renova Energia de concessão do prazo de 60 dias
para a entrada em operação comercial das eólicas Abil, Acácia, Angico,
Folha de Serra, Jabuticaba, Jacarandá do Cerrado, Taboquinha, Tábua
e Vaqueta, após a entrada em operação do setor de 500 kV da Subestação
- SE Igaporã III. A ampliação da subestação da Chesf ficou disponível
em 16 de junho de 2017, mas as obras das eólicas localizadas no
interior da Bahia, ainda estão paralisadas, segundo a Aneel, e têm
previsão de entrada entre março e julho de 2018. A diretoria da
agência também rejeitou os pedidos de deslocamento do início dos
Contratos de Energia de Reserva dos empreendimentos, com a manutenção
do período de suprimento de 20 anos; a suspensão dos Contratos de
Uso do Sistema de Transmissão das eólicas Abil, Folha da Serra,
Jabuticaba, Jacarandá do Cerrado, Tábua e Vaqueta, até a entrada
em operação do setor de 500 kV da SE Igaporã III, e a compensação
dos encargos de uso pagos pela empresa. Foram indeferidos ainda
o afastamento de penalidades e da cláusula de ressarcimento por
entrega de energia em montante inferior ao contratado; a concessão
do prazo de 60 dias para a realização de estudos que comprovem as
restrições de escoamento de energia da região, com a não aplicação
de sanções ou penalidades até o equacionamento das restrições de
transmissão. Em julho de 2016, a Aneel negou pedido de isenção de
responsabilidade da Renova pelo atraso na implantação dos empreendimentos,
e manteve a data de início da operação e de suprimento dos contratos
em 1º de setembro de 2015. No recurso analisado essa semana, a agencia
reguladora considerou que a alteração de prazos pode trazer prejuízo
financeiro aos usuários de energia de reserva em 2018. (Agência
Canal Energia - 24.01.2018)
<topo>
4
Brookfield: Companhia ganha mais 30 dias para decidir sobre aporte
na Renova
A Brookfield
Energia Renováveis ganhou mais 30 dias para decidir sobre o aporte
de capital na Renova Energia. A prorrogação do prazo foi confirmada
nesta quarta-feira, 24 de janeiro, por meio de fato relevante publicado
pela Renova na Comissão de Valores Mobiliários. "A Renova Energia
(
) vem informar aos acionistas e ao mercado em geral (
) que se
inicia hoje a prorrogação por 30 dias do período de exclusividade
concedido à Brookfield Energia Renovável, para a capitalização primária
na companhia", diz a nota. O aporte, no valor de R$ 1,4 bilhão,
pode levar a Brookfield a deter alto entre 53% e 62% das ações ordinárias
da Renova. O período de exclusividade se iniciou em 24 de novembro
de 2017. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)
<topo>
5
Mini e microgeração ultrapassam 20 mil instalações e MG lidera o
ranking
O número
de conexões de micro e minigeração de energia chegou a mais de 20
mil instalações, com atendimento a 30 mil unidades consumidoras,
o que representa uma potência instalada de 247,30 MW - suficiente
para atender 367 mil residências. A classe de consumo residencial
é responsável por 58,71% de conexões, seguida da classe comercial
com 35,25% das instalações. A fonte mais utilizada pelos consumidores-geradores
é a solar com 20.666 adesões, seguida de termelétrica a biomassa
ou biogás, com 76 instalações. Confira tabela com o total por fonte.
MG permanece como o estado com mais conexões (4.484), seguido de
SP (4.038) e RS (2.497). Os três estados com mais conexões aderiram
ao Convênio ICMS 16/2015 do Confaz, que isenta o pagamento de ICMS
sobre o excedente de energia elétrica gerada por sistemas de geração
distribuída. A geração de energia pelos próprios consumidores tornou-se
possível a partir da RN ANEEL nº 482/2012. A norma estabelece as
condições gerais para o acesso de micro e minigeração aos sistemas
de distribuição de energia elétrica e cria o sistema de compensação
de energia elétrica, que permite ao consumidor instalar pequenos
geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora
local. (Ambiente Energia - 25.01.2018)
<topo>
6
Eólicas da italiana Enel na Bahia são liberadas para operação
A Aneel
aprovou para operação em testes quatro usinas de geração eólica
de posse da Enel Green Power, a partir de 24 de janeiro, mesma data
da publicação do despacho do Diário Oficial da União. As EOLs Ventos
da Santa Dulce, Ventos da Santa Esperança, Ventos do São Paulo e
Ventos do Santo Abraão poderão testar as unidades geradoras UG1
a UG14, de 2.000 kW cada, somando 28.000 kW de capacidade instalada
em cada usina, todas localizadas em Morro do Chapéu (BA). Outra
usina liberada pelo órgão regulador é a EOL União dos Ventos 14,
que testará a unidade UG2, de 2.100 kW, localizada em Pedra Grande
(RN) e de titularidade da Ventos do Canto de Baixo Geradora Eólica
S.A. Já a termelétrica denominada UTE Algar Agro foi autorizada
pela Aneel a operar comercialmente a unidade UG1, de 8.250 kW de
capacidade instalada, situada em Uberlândia (MG) e de posse da ABC
Indústria e Comércio S.A. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 YPFB abrirá escritórios no Brasil
A estatal boliviana
YPFB abrirá dois escritórios no Brasil, sendo uma representação
em Cuiabá e outra em Campo Grande. Além do Brasil, a empresa também
terá representações no Paraguai e na Argentina. De acordo com o
presidente da companhia, Oscar Barriga, a ideia é permitir de forma
mais direta as negociações de venda de gás natural para os países
vizinhos. "Temos procurado viabilizar a comercialização, não só
em nosso mercado interno, mas também nos países vizinhos", afirmou,
em matéria do jornal La Razón, acrescentando que os novos escritórios
são parte dos planos de reestruturação da companhia, que está em
execução. Coincidentemente, a estatal do país vizinho abrirá seus
escritórios nos estados que mais têm se aproximado nas negociações
de compra direta do gás. Mato Grosso do Sul deve assinar no próximo
dia 30/1, contrato de compra de 2 milhões de m³/dia de gás, enquanto
que o ente federativo ao norte, negocia a compra de 4 milhões de
m³/dia de gás. No caso do estado sul-matogrossense, a ideia é comprar
o insumo para abastecer a termelétrica Ladário, com 267 MW de potência
instalada. (Brasil Energia - 21.01.2018)
<topo>
2 Expansão
irá gerar investimento de R$ 3 milhões pela PBGás
A PBGás irá
investir cerca de R$ 3 milhões na expansão de sua rede de distribuição
em bairros de João Pessoa e Campina Grande, segundo o diretor-presidente
da companhia, George Morais. Atualmente, a rede da distribuidora
paraibana possui uma extensão de 311 km e está presente em 14 municípios.
Esse investimento se justifica pela expectativa da empresa de um
aumento do uso do gás natural em detrimento do GLP, que tem acumulado
alta de preços, devido aos reajustes promovidos pela Petrobras.
Nos últimos seis meses, a empresa informou que o energético teve
aumento acumulado de 68% no preço. O gerente de mercado residencial
e comercial, Renato Vilarim, considerou positivo o desempenho da
companhia tendo em vista o período econômico vivenciado pelo pais
no ano passado e destacou que a disparada no preço do GLP também
favoreceu o crescimento do gás canalizado nas áreas beneficiadas
com a rede de distribuição. (Brasil Energia - 24.01.2018)
<topo>
3 Celse
estima LI para terminal de GNL da UTE Porto do Sergipe em março
A licença de
instalação para o terminal de regaseificação de GNL e a estrutura
de armazenamento do gás da termelétrica Porto de Sergipe deve sair
em março, após obter a licença prévia do Ibama para essa parte do
empreendimento, em dezembro, segundo o presidente da Celse, Eduardo
Maranhão. À reportagem da Brasil Energia, o executivo contou que
o Ibama também concedeu em dezembro a licença de instalação para
a linha de transmissão para escoar a energia da térmica. Com este
documento e a LP, é possível ter no horizonte a obtenção do documento
definitivo para a térmica para daqui a dois meses. Com relação à
linha de transmissão, a previsão é que seja concluída em novembro.
A termelétrica é construída em Barra dos Coqueiros (SE) pela Celse,
empresa que tem como sócias a EBrasil e o consórcio formado por
Golar Power e GenPower, e tem investimentos de R$ 5 bilhões. Com
1,5 mil MW em capacidade instalada, a usina será capaz de prover
15% de toda a demanda do Nordeste. O terminal de GNL será operado
pela Golar. As sócias no empreendimento também querem investir nas
usinas a GNL Marcelo Déda e Laranjeiras, de 713 MW cada. A ideia
é fazer a instalação no mesmo local da Porto de Sergipe, abrindo
caminho para o compartilhamento do terminal de regas. (Brasil Energia
- 24.01.2018)
<topo>
4 Certificadora
internacional dá nota máxima à INB
O Laboratório
de Controle Ambiental da Unidade de Concentrado de Urânio da INB,
em Caetité, na Bahia, acaba de receber uma certificação internacional
que comprova a capacidade da empresa em determinar com precisão
a presença de urânio na água e no solo. A conquista é significativa
por assegurar os dados obtidos no monitoramento ambiental e garantir
que a atividade de mineração se desenvolva de maneira sustentável.
A unidade da INB foi aprovada com conceito máximo no programa de
proficiência da empresa norte-americana Environmental Resource Associates,
referência mundial na área e credenciada pelo órgão internacional
American Association for Laboratory Accreditation. No total, 45
laboratórios de diferentes países foram avaliados dentro do mesmo
conjunto de parâmetros ambientais. A Instituição também foi avaliada
no Programa Nacional de Intercomparação Laboratorial do Instituto
de Radioproteção e Dosimetria para urânio em água. O desempenho
analítico foi considerado bom, o que significa conceito máximo na
avaliação do Programa. Para a gerente de Segurança, Radioproteção
e Ambiental da INB, Andréa Borba, esse tipo de certificação norteia
o laboratório, comparando o desempenho com outros semelhantes, indicando
ações preventivas para melhoria dos procedimentos e oportunidades
de treinamento. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 Dívida Pública Federal cresce e atinge
3,55 tri em dezembro
A Dívida Pública
Federal (DPF) aumentou 1,89% em termos nominais na passagem de novembro
para dezembro, somando R$ 3,559 tri. O valor ficou dentro da meta
estabelecida no Plano Anual de Financiamento (PAF), que prevê que
o endividamento deveria oscilar entre R$ 3,45 tri e R$ 3,65 tri.
Em dezembro de 2016, a DPF somava R$ 3,112 tri. Segundo nota divulgada
pelo Tesouro Nacional, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
(DPMFi) teve seu estoque ampliado em 1,88%, para R$ 3,435 tri em
dezembro. Já a Dívida Federal Externa somou R$ 123,79 bi (US$ 37,42
bi), o que representa um aumento de 1,96 % na comparação com os
números de novembro. No mês passado, as emissões da Dívida Pública
Federal corresponderam a R$ 39,03 bi, enquanto os resgates somaram
R$ 2,81 bi, o que resultou em emissão líquida de R$ 36,22 bi. Desse
total líquido, R$ 36,12 bi referem-se à emissão líquida da DPMFi
e R$ 100 mi em emissão líquida da DPFE. O percentual vincendo da
dívida interna em 12 meses ficou em 17,29%, contra 17,35% em novembro.
O prazo médio da dívida interna fechou dezembro em 4,14 anos, ante
4,19 anos em novembro. Considerando a metodologia "Average Term
to Maturity", que permite maior comparabilidade do Brasil com outros
países, a vida média da dívida pública federal passou de 6 anos
em novembro para 5,93 anos em dezembro. (Valor Econômico - 25.01.2018)
<topo>
2 MF: Déficit primário de 2017 pode
ter sido inferior a R$ 130 bi
O ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou nesta quarta-feira ser possível
que o déficit primário em 2017 tenha ficado abaixo de R$ 130 bilhões.
Se isso se confirmar, no próximo dia 30, quando a cifra será anunciada
pela Secretaria do Tesouro Nacional, será "um resultado extraordinário",
afirmou ele em Davos, na Suíça. Segundo noticiado pelo Valor há
uma semana, fontes do governo indicam que o número pode ter ficado
abaixo de R$ 120 bilhões, número que se refere ao governo central.
Meirelles destacou que a baixa será considerável, já que o déficit
primário em 2016 foi de R$ 170 bilhões e a meta para 2017 era de
R$ 159 bilhões. O ministro explicou que a receita está se confirmando
acima do previsto, graças à expansão da economia nacional. Para
2018, a meta é de déficit primário também é de 159 bilhões. Em entrevista
coletiva aberta em Davos, o ministro afirmou também que o crescimento
do PIB em 2017 ficou em torno de 1,1% e mencionou a estimativa de
alta de 3% para este ano. Meirelles destacou que a economia tem
tido um bom desempenho, resultado que ele atribui às reformas já
feitas pelo governo. E afirmou que a equipe econômica está adotando
medidas para aumentar o PIB potencial. "A reforma no mercado de
crédito também ajuda", afirmou. "A tendência do crescimento do PIB
para os próximos anos é entre 3,5% a 4%", ressaltou. (Valor Econômico
- 25.01.2018)
<topo>
3 FGV: Confiança do consumidor alcança maior nível desde outubro de
2014
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV avançou em janeiro
pelo sexto mês consecutivo. Com a variação de 0,4 ponto, para 88,8
pontos, o índice atingiu o maior nível desde outubro de 2014 (91,3),
ficando 9,5 pontos acima de janeiro do ano passado. Segundo relatório
publicado pela FGV nesta quinta-feira, em janeiro, os consumidores
melhoraram suas avaliações sobre a situação atual e acomodaram suas
expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação
Atual (ISA) subiu 1,8 ponto, para 76,6 pontos, mantendo a trajetória
de alta pelo sexto mês consecutivo, atingindo o maior nível desde
maio de 2015 (77 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) caiu
0,6, para 97,6 pontos, interrompendo a sequência de quatro altas
consecutivas observada nos meses anteriores. Entre os quesitos que
integram o ICC, a percepção dos consumidores com relação à situação
econômica atual foi o que mais contribuiu para a evolução positiva
em janeiro. O indicador que mede o grau de satisfação com a economia
no momento avançou 2,3 pontos para 85 pontos, e atingiu o nível
mais alto desde janeiro de 2015 (85,8). Já o indicador das perspectivas
para a situação econômica nos seis meses seguintes recuou 1,1 ponto,
para 115,7 pontos. após atingir o maior nível da série em dezembro
de 2017 (116,8). (Valor Econômico - 25.01.2018)
<topo>
4 Bandeira verde contribui para IPCA-15 de 0,39%
em janeiro
A queda de 3,97%
nas contas de luz resultou no recuo de 0,15 ponto percentual no
grupo Habitação, o mais forte impacto para baixo no grupo. A volta
da bandeira verde em substituição à vermelha patamar 1 foi a principal
responsável pelo recuo no grupo. Com a queda de 0,41%, habitação
foi o único grupo, com -0,06%, a se retrair no Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo 15, que teve variação de 0,39% em janeiro
e ficou acima da taxa de 0,35% de dezembro em 0,04 ponto percentual.
Este é o menor índice de janeiro desde 1994, quando foi criado o
Plano Real. No acumulado dos últimos doze meses, o índice registrou
3,02%, acima dos 2,94% registrados no mesmo período anterior. Em
Belém, houve queda de 7,54% nas contas. enquanto em Porto Alegre,
houve alta de 5,43% devido ao reajuste de 29,6% nas contas. Para
o cálculo do IPCA-15 os preços foram verificados de 14 de dezembro
de 2017 a 15 de janeiro de 2018 e comparados com os vigentes de
14 de novembro a 13 de dezembro de 2017. (Agência Canal Energia
- 24.01.2018)
<topo>
5 Dólar ontem e hoje
Ontem (24),
o dólar abriu o dia a 3,2271 e fechou a 3,1581, recuando -2,44%,
após valorizar 0,9% no dia anterior (23). (Valor Econômico e UOL
- 24.01.2018 e 25.01.2018)
<topo>
Internacional
1 Bolívia: Ministério
de Energia anuncia novo Diretor Execuivo
O ministro boliviano
da Energia, Rafael Alarcón, elegeu hoje o novo Diretor Executivo
da Autoridade de Controle e Controle de Eletricidade (AE), Daniel
Alejandro Rocabado Pastrana, em substituição do engenheiro Richard
Alcocer. A nomeação da nova autoridade de supervisão tem a ver com
uma disposição do presidente boliviano Evo Morales Ayma, de acordo
com o Decreto Supremo 2274. O ato de posse ocorreu no salão principal
do ministério da cidade de La Paz com a participação de vice-ministros,
diretores e trabalhadores da instituição pública. Oportunidade em
que o ministro Rafael Alarcón disse que a AE é uma entidade importante
porque regula o serviço elétrico no país e tem uma importância vital
do ponto de vista do usuário, como é o consumidor final. O novo
Diretor Executivo da AE Daniel Alejandro Rocabado, agradeceu por
esta nova responsabilidade ao presidente e ao ministro pelo voto
de confiança e pela nomeação. "O meu compromisso de realizar um
trabalho administrativo, regulatório, responsável e eficiente que
garanta os direitos de operadores, consumidores e usuários, e tome
as medidas necessárias para garantir o fornecimento básico de eletricidade,
o cumprimento e cumprimento da Constituição do Estado e as leis",
disse ele. (Ministério de Energia da Bolívia - Bolívia - 18.01.2018)
<topo>
2 Bolívia: Quiquibey
inaugura sistema elétrico
No âmbito das
políticas do Living Well, o governador boliviano da região de Beni,
Álex Ferrier, inaugurou o sistema elétrico na comunidade Quiquibey
da província de Ballivián, região amazônico. "São fatos e não palavras,
a Quiquibey agora tem energia elétrica 24 horas graças a um trabalho
conjunto com a empresa ENDE de Beni", disse ele. Ele explicou que,
no âmbito dos compromissos assumidos por sua administração com essa
população, esquecida pelos esforços anteriores, o serviço elétrico
ininterrupto torna-se realidade para melhorar a qualidade de vida
de seus habitantes, especialmente os alunos para que eles estudem
e façam seu dever de casa em as noites. O governador Ferrier confirmou
o início da construção de três galpões na comunidade Quiquibey,
El Palmar e San Borja, com um investimento de um milhão de bolivianos,
dos quais o Governo financiará 70% e o município de San Borja 30%.
Para este ano, planeja-se instalar uma geladeira de carne na região.
Ele anunciou que o trabalho de estudo de projeto final foi iniciado
para estabelecer o custo e seu financiamento. (Cambio- Bolívia -
24.01.2018)
<topo>
3 Espanha: Governo espanhol ameaça um novo corte
de 5% para a retribuição fotovoltaica
A União Européia
de Energia Fotovoltaica (UNEF) avaliou entre 17% e 24% a redução
ponderada da remuneração do investimento em projetos de energia
renovável a partir de 1º de janeiro de 2020. Em uma análise sobre
o impacto da redução de a rentabilidade razoável, a UNEF calcula
que as perdas para o setor fotovoltaico ascenderiam entre 440 e
617 milhões de euros por ano, consoante a rentabilidade razoável
aplicada seja de 5% ou 4%. Portanto, da UNEF, embora se reconheça
que esta possibilidade estava prevista pelo quadro regulamentar
da atividade de produção de energia elétrica a partir de fontes
renováveis (Real Decreto 413/2014 de 6 de junho), o Ministério da
Energia espanhol é solicitado a reconsiderar a respeito e isso mantém
a remuneração estável. Caso não seja esse o caso, a revisão do valor
da taxa de retorno razoável é realizada através da aprovação de
uma Lei, conforme indicado pela Lei, para permitir um debate público
sobre o assunto. De acordo com Jorge Barredo, presidente da União
Fotovoltaica Espanhola, "a diminuição da rentabilidade razoável
causará perdas econômicas significativas para os proprietários de
instalações fotovoltaicas que serão forçados a refinanciar seus
projetos, assumindo maiores custos financeiros e, para muitos deles,
Isso poderia significar a perda do capital social ou o fato de que
todos os recursos gerados pelos projetos devem ser usados para pagar
a dívida bancária". (Suelo Solar - Espanha - 24.01.2018)
<topo>
4 Espanha: Bruxelas destina 600 milhões para a interconexão
pelo Golfo de Vizcaya
Bruxelas anunciou na quinta-feira um
investimento de quase 900 milhões de euros em infraestrutura de
energia limpa. A estrela deste pacote é a interconexão esperada
entre a Espanha e a França para o Golfo da Biscaia: a Connecting
Europe destinará 578 milhões de euros, o maior subsídio já concedido
pela chamada Conexão Europa, de acordo com um documento ao que este
jornal teve acesso. É uma seção subaquática de 280 quilômetros de
extensão, que incorpora soluções tecnológicas para abrir uma rota
ao longo do poço de Capbreton e da seção terrestre francesa. A França
tem repetidamente atrasado as interconexões com a Espanha, apesar
dos avisos do braço executivo da UE. A última crise do gás russo,
no entanto, desbloqueou a situação e impôs muita pressão sobre Paris.
Bruxelas calcula que este projeto permitirá uma maior integração
da Península Ibérica no mercado interno de eletricidade: o novo
link praticamente dobra a capacidade de interconexão, que passará
de 3.800 MW para 5.000 MW e aproximará a Espanha do objetivo de
interconexão de 10 %, em comparação com os atuais 6%. A Comissão
coloca a ênfase no aumento da segurança do abastecimento na Europa,
acabando com a dependência de fornecedores únicos e permitindo que
as energias renováveis continuem a ganhar peso para cumprir o Acordo
de Paris: o objetivo da interligação no Golfo da Biscaia também
é contribuir para a transição para a energia limpa. (El País - Espanha
- 25.01.2018)
<topo>
5 GE: Lucro é revertido e prejuízo chega a US$ 9,826
bi no quarto trimestre
O conglomerado
industrial General Electric (GE) informou nesta quarta-feira que
registrou no quarto trimestre um prejuízo líquido de US$ 9,826 bilhões
(US$ 1,13 por ação), revertendo o lucro de US$ 3,486 bilhões registrados
no mesmo período do ano anterior. No período, o grupo registrou
um prejuízo de operações contínuas, excluindo os efeitos tributários,
de US$ 12,603 bilhões, enquanto no quarto trimestre de 2016 teve
lucro de US$ 2,893 bilhões. A receita no período caiu 5%, de US$
33,088 bilhões para US$ 31,402 bilhões. A carteira de pedidos do
setor industrial cresceu 6% no quarto trimestre de 2017 para US$
341,3 bilhões. O segmento de energia registrou a maior queda no
lucro, de 88%, para US$ 260 milhões. As encomendas recuaram 25%.
Em seguida aparece transporte, com recuo de 40%, a US$ 189 milhões.
A divisão de petróleo e gás registrou uma queda de 25% do lucro
ajustado, que desconsidera os custos de reestruturação do setor,
para US$ 307 milhões. Se esta questão for acrescentada, o prejuízo
da divisão vai a US$ 105 milhões. Por outro lado, o setor de saúde
apresentou crescimento de 13% do lucro, a US$ 1,159 bilhão, e a
divisão de aviação registrou ganho de US$ 1,786 bilhão, alta de
2%. No período, a GE apresentou uma baixa contábil de 3,5 bilhões,
relativa à reforma fiscal nos Estados Unidos. Em 2017, o grupo registrou
um prejuízo e US$ 6,222 bilhões, revertendo o lucro de US$ 8,176
bilhões anterior. A receita total caiu 1%, para US$ 122,092 bilhões.
(Valor Econômico - 24.01.2018)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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