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IFE: nº 4.483 - 25 de janeiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel: privatização da Eletrobras passa por processo político
2 Aneel: nova versão do Decomp passa a ser utilizado no planejamento do setor elétrico
3 Itaipu: Indicações para diretoria podem ter de passar pelo Senado
4 EPE: Novo consultor jurídico é divulgado
5 MME: PCH no Paraná é aprovada junto ao Reidi
6 Lançamento do livro "Interferências Eletromagnéticas em Sistemas Elétricos - Critérios de Projeto, Métodos de Cálculo e de Medição"

Empresas
1 PL da Eletrobras: DEM debate entre si
2 PL da Eletrobras: PSD e PSOL deliberam com suas respectivas bancadas
3 Eletrobras: Rodrigo Maia quer votar privatização até abril
4 Meirelles: PL que propõe a privatização da Eletrobras é "um bom projeto".
5 Iberdrola planeja investir até R$ 4 bi no Brasil neste ano
6 Iberdrola comenta cancelamento de IPO da Neoenergia
7 Iberdrola fala sobre interesse na Eletrobras e futuro do país
8 Iberdrola fala sobre avanço dos chineses no Brasil

9 Engie: Empresa compra participação majoritária na empresa de armazenamento de energia EPS

10 Cemig: Estatal prepara troca na cúpula e CEO da Light deve assumir comando, dizem fontes

11 EDP: Programa global irá selecionar 12 startups do setor elétrico para aceleração

12 GE: Contrato de fornecimento para LT é fechado em dois estados

13
Prysmian: Contrato de R$ 30 mi é fechado com AES Eletropaulo para transmissão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 ONU e MCTIC: Meta climática brasileira exige investimento de US$ 1,7 bi até 2025
2 Governo vai reduzir IPI de 25% para 7% para importação de carro elétrico e híbrido

Energias Renováveis
1 Governo usará miniusinas de energia solar para reduzir gastos com eletricidade
2 Multa de R$ 7,8 mi em multas por atraso em eólicas no RN
3 Pedido da Renova de alteração do prazo para entrada de eólicas na BA é rejeitado

4
Brookfield: Companhia ganha mais 30 dias para decidir sobre aporte na Renova
5
Mini e microgeração ultrapassam 20 mil instalações e MG lidera o ranking
6
Eólicas da italiana Enel na Bahia são liberadas para operação

Gás e Termelétricas
1 YPFB abrirá escritórios no Brasil
2 Expansão irá gerar investimento de R$ 3 milhões pela PBGás
3 Celse estima LI para terminal de GNL da UTE Porto do Sergipe em março
4 Certificadora internacional dá nota máxima à INB

Economia Brasileira
1 Dívida Pública Federal cresce e atinge 3,55 tri em dezembro
2 MF: Déficit primário de 2017 pode ter sido inferior a R$ 130 bi

3 FGV: Confiança do consumidor alcança maior nível desde outubro de 2014
4 Bandeira verde contribui para IPCA-15 de 0,39% em janeiro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Ministério de Energia anuncia novo Diretor Execuivo
2 Bolívia: Quiquibey inaugura sistema elétrico
3 Espanha: Governo espanhol ameaça um novo corte de 5% para a retribuição fotovoltaica
4 Espanha: Bruxelas destina 600 milhões para a interconexão pelo Golfo de Vizcaya
5
GE: Lucro é revertido e prejuízo chega a US$ 9,826 bi no quarto trimestre


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gesel: privatização da Eletrobras passa por processo político

Os planos do governo federal de privatizar a Eletrobras ainda em 2018, último ano do presidente Michel Temer no cargo, devem enfrentar ainda diversas barreiras políticas e jurídicas, principalmente em meio às incertezas que cercam as eleições presidenciais do país neste ano. A aprovação no Congresso Nacional de um projeto de lei para viabilizar o negócio pode se tornar uma luta com fortes contornos políticos, enquanto opositores da medida, como sindicatos e partidos de esquerda, podem também buscar diversas medidas legais para travar o processo, disseram especialistas à Reuters. Atualmente, um trecho de uma medida provisória que retirou vetos à possibilidade de desestatização da companhia está suspenso por uma decisão da Justiça Federal de Pernambuco, mantida mesmo após recurso do governo ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Segundo o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Nivalde de Castro, "com esse Congresso, você não sabe o que vai sair... é até difícil para nós analisar esse tema. Esse será um processo muito mais político do que outra coisa, ainda mais em ano eleitoral", afirmou. (Reuters - 24.01.2018)

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2 Aneel: nova versão do Decomp passa a ser utilizado no planejamento do setor elétrico

A Aneel autorizou nesta quarta-feira, 24 de janeiro, que o ONS e a CCEE utilizem a versão 27 do modelo computacional Decomp no processo de planejamento e programação da operação eletroenergética do Sistema Interligado Nacional e no cálculo do PLD, em substituição à versão 26, a partir da PMO de fevereiro. O modelo Decomp foi desenvolvido pelo Cepel para aplicação no planejamento da operação de sistemas hidrotérmicos de curto prazo e está adaptado ao ambiente de elaboração PMO. Seu objetivo é, portanto, determinar as metas de geração de cada usina de um sistema hidrotérmico sujeito às afluências estocásticas, de forma a atender à demanda e minimizar o valor esperado do custo de operação ao longo do período de planejamento. É formulado como um problema de programação linear, representando as características físicas e as restrições operativas das usinas hidroelétricas de forma individualizada. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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3 Itaipu: Indicações para diretoria podem ter de passar pelo Senado

A escolha de dirigentes para empresas internacionais nas quais a União participa, como é o caso de Itaipu Binacional, pode ter que passar pelo crivo do Senado antes que o indicado possa ser aprovado ao cargo pretendido. A medida está na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 44/2015, que está à espera de uma decisão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Caso seja aprovada, a proposta irá para o Plenário do Senado, onde ainda precisará passar por votação em dois turnos antes de ir para a Câmara dos Deputados. Pela regras atuais, têm de ser aprovados pelo Senado os escolhidos para cargos como ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Contas das União; presidentes e diretores do Banco Central, procurador-geral da República e diretores de agências reguladoras. A autoria do texto é do senador Álvaro Dias (Podemos-PR) e o relator, senador Lasier Martins (PSD-RS) já divulgou relatório favorável à aprovação da medida. (Brasil Energia - 21.01.2018)

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4 EPE: Novo consultor jurídico é divulgado

A EPE terá Pedro Dittrich como o novo responsável pela consultoria jurídica da empresa. O advogado, com passagens pelo MME e Casa Civil da Presidência, coordenou o grupo técnico que elaborou as leis do pré-sal brasileiro. Além disso, ele atuou na formulação de outros importantes marcos regulatórios, como o do setor elétrico, do gás natural e dos biocombustíveis. No setor privado, foi o sócio responsável pela área de Petróleo e Gás de TozziniFreire, um dos mais importantes escritórios de advocacia do Brasil e da América Latina, e recentemente comandava a Dittrich Advogados, uma boutique de direito regulatório em Brasília. Dittrich volta aos quadros do governo para fortalecer a área jurídico-regulatória, onde participará da formulação das novas legislações e políticas energéticas do País, com ênfase nos setores elétrico, de gás natural e de biocombustíveis, que atualmente estão sendo revistas. (Brasil Energia - 21.01.2018)

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5 MME: PCH no Paraná é aprovada junto ao Reidi

O MME autorizou na última terça-feira, 23 de janeiro, o enquadramento ao Reidi do projeto relativo a pequena central hidrelétrica denominada PCH Córrego Fundo, de posse da Córrego Fundo SPE Ltda. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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6 Lançamento do livro "Interferências Eletromagnéticas em Sistemas Elétricos - Critérios de Projeto, Métodos de Cálculo e de Medição"

A editora Artliber está lançando o livro "Interferências Eletromagnéticas em Sistemas Elétricos - Critérios de Projeto, Métodos de Cálculo e de Medição", de autoria do engenheiro Sérgio Toledo Sobral (in memoriam) e revisado por seu filho Sérgio Cordeiro Sobral. O Eng. Sobral teve inúmeros trabalhos apresentados no Brasil e no exterior, realizou consultorias específicas a grandes empresas do ramo de energia elétrica e telecomunicações nas últimas décadas. A produção, transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como as telecomunicações, lidam essencialmente com o eletromagnetismo. E este livro aborda as perturbações eletromagnéticas que interferem nestas tecnologias, enfocando desde seus conceitos até os procedimentos de controle e guia de projeto para mitigação dessas perturbações. O livro apresenta um relevante conjunto das diversas técnicas de projeto empregadas em subestações, usinas geradoras, instalações industriais e de telecomunicações, relativas ao aterramento e ao controle das interferências eletromagnéticas nestas instalações. Os conceitos e aplicações práticas descritas objetivam servir de diretriz e dar suporte técnico aos engenheiros envolvidos com os complexos desafios que envolvem o aterramento e compatibilidade eletromagnética em usinas, subestações e instalações industriais. Preenche também uma lacuna existente em livros sobre o assunto. A publicação está no site www.artliber.com.br (GESEL-IE-UFRJ - 25.01.2018)

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Empresas

1 PL da Eletrobras: DEM debate entre si

Após a entrega à Câmara dos Deputados do projeto de lei sobre a privatização da Eletrobras, o debate político vai predominar nos próximos meses e decidir o destino da estatal do setor elétrico. Com a volta após o recesso parlamentar, no início de fevereiro, as bancadas dos partidos começam a deliberar sobre a desestatização. No DEM, que tem 30 deputados, o posicionamento da bancada vai estar diretamente ligado ao do relator do projeto, José Carlos Aleluia, membro do partido. De acordo com o líder na Câmara, Efraim Filho (PB), o deputado é considerado um especialista no assunto e o tema vai merecer total dedicação. "O DEM vai analisar com muita responsabilidade o tema. É um partido que em regra tem posições favoráveis a diminuição do estado, porém por se tratar de uma área estratégica, vai merecer toda atenção", avisa. O líder acredita que o debate no parlamento vai ser aprofundado e que acabará contribuindo para que se discuta o caminho que o país vai seguir em alguns setores. "Esse debate servirá para se ter uma ideia geral da maturidade da sociedade para tratar do tema da diminuição do estado", avisa. Ele considera o setor elétrico delicado e estratégico, o que será levado em consideração a discussão. Na volta do recesso, a bancada do DEM também vai deliberar sobre a privatização das seis distribuidoras em poder da Eletrobras. Para Efraim Filho, esse tema parece ser menos complexo, já que afeta menos a soberania nacional. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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2 PL da Eletrobras: PSD e PSOL deliberam com suas respectivas bancadas

Quem também vai aguardar a volta do recesso parlamentar para deliberar com a bancada é o PSD, que conta com 38 deputados. De acordo com o deputado Domingos Neto (MG), que assume a liderança do partido na câmara em fevereiro, o tema parece positivo em tese, mas nada ainda foi decidido pela bancada que ele vai liderar. Para Neto, o tema precisa ser discutido com calma e sem atropelos. "Quais são as garantias para o país, como os servidores serão aproveitados? Tudo isso tem que ser bastante debatido", conta Neto, em posicionamento pessoal. Já no PSOL, que desde o início se coloca contra a privatização da Eletrobras, o líder Glauber Braga (RJ) quer usar todos os instrumentos existentes para barrar a privatização. Ele acena com mobilizações junto aos parlamentares e sindicatos, obstruções em plenário e novas medidas judiciais. Braga acredita que o governo não vai conseguir os votos necessários para aprovar a venda devido à resistência já demonstrada por alguns grupos de parlamentares. Ele vê a região Nordeste bastante mobilizada e acredita que em fevereiro ela aumente pelo país. "Tem que ter mobilização, tem que ter um trabalho não só do ponto de vista parlamentar, mas das ruas, nos estados que são diretamente atingidos pela proposta", avisa. O PSOL também será contra a venda das distribuidoras. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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3 Eletrobras: Rodrigo Maia quer votar privatização até abril

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira (24) que espera aprovar a privatização da Eletrobras até abril deste ano. Maia, que ocupa interinamente a Presidência da República, se encontrou com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, para tratar de temas de interesse do Congresso Nacional e do Poder Judiciário. Segundo ele, após a aprovação da venda das ações da Eletrobras (PL 9463/18), a Câmara deve tentar votar propostas que permitam revitalizar o rio São Francisco. "Temos toda uma preocupação de, até abril, autorizar a venda das ações da Eletrobras somada com a possibilidade a tender essa grande preocupação com o Nordeste de se financiar a revitalização do rio São Francisco", disse o presidente da Câmara. Segundo Maia, também foi discutido com a ministra Carmen Lúcia a reforma da Previdência, marcada para ter sua votação iniciada na semana do dia 5 de fevereiro; e a proposta que regulamenta os chamados supersalários (PL 6726/16). "Vamos continuar dialogando nos temas que são de interesse das duas Casas", disse Maia. (Brasil Energia - 21.01.2018)

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4 Meirelles: PL que propõe a privatização da Eletrobras é "um bom projeto".

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o PL que propõe a privatização da Eletrobras é "um bom projeto". "Vai aumentar o capital da empresa e isso vem com mudança na governança". O ministro destacou que tais mudanças permitirão que a empresa seja dirigida de forma independente e alinhada às práticas de mercado. (Valor Econômico - 25.01.2018)

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5 Iberdrola planeja investir até R$ 4 bi no Brasil neste ano

O grupo espanhol Iberdrola planeja investimentos de R$ 3 bi a R$ 4 bi no Brasil em 2018, e nos próximos quatro anos o volume poderá alcançar R$ 15 bi com a inclusão das linhas de transmissão que obteve nos leilões recentes, informou o CEO da empresa, Ignacio Galán. Em entrevista ao Valor, à margem do Fórum Econômico Mundial, ele destacou que "o compromisso de investimento é enorme, a aposta pelo Brasil é clara, histórica e consistente, temos relação muito boa com os parceiros, e um plano realista e ambicioso de mais que triplicar o lucro líquido nos próximos três anos no país". Segundo analistas que acompanham a empresa, em 2020 no Brasil Ebitda pode chegar a R$ 6 bi, com aumento médio de 18% ao ano comparado a 2017. O lucro líquido pode alcançar R$ 2,1 bi, com crescimento anual médio da ordem de 40%. O executivo informou que, globalmente, a Iberdrola tem planos de investimentos de € 25 bi (US$ 30 bi) até 2020, focados nos EUA, Reino Unido, Europa continental, México e Brasil. As expectativas são de que a companhia tenha um crescimento do lucro líquido de 6% ao ano, para passar de cerca de € 2,7 bi atualmente para € 3,3 bi ou € 3,5 bi em 2020. Mais de 50% dos investimentos são em redes de distribuição e transmissão elétrica, mais de 30% em energias renováveis e o restante é de manutenção. Em relação ao Brasil, Galán diz que é a Iberdrola é uma companhia muito consistente. "Acreditamos no Brasil, que precisa de investimentos em infraestrutura, e queremos estar no país nos próximos cem anos." O executivo destaca que a companhia é hoje a maior em distribuição de energia no Brasil e na América Latina. (Valor Econômico - 25.01.2018)

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6 Iberdrola comenta cancelamento de IPO da Neoenergia

Iberdrola, Banco do Brasil e Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco público) são os donos da Neoenergia que, segundo ele, será o único veículo de investimento do grupo espanhol no país. No fim do ano passado, a Neoenergia, cujo conselho de administração é presidido por Ignacio Galán, suspendeu uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), que foi interpretado no mercado como falta de consenso entre os sócios em relação ao preço das ações. De seu lado, Galán diz que fazer o IPO em 20 de dezembro não foi o momento mais oportuno, mas que sua obrigação era apoiar a decisão. "A questão de fazer o IPO em 20 de dezembro é que a maior parte dos portfólios dos investidores está fechada. Um investidor me falou hoje aqui [em Davos] que tinha interesse em participar, mas que havia fechado seu portfólio e não tomaria nenhum risco, salvo se o preço fosse muito atrativo, muito baixo, e não tivemos interesse nisso, por isso se cancelou [o IPO]", acrescentou. Mas o executivo reitera que a relação com o Banco do Brasil e a Previ "é muito fluída e sempre que existem tensões conversamos". E que, se em determinado momento decidirem fazer outra abertura de capital, apoiará também. (Valor Econômico - 25.01.2018)

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7 Iberdrola fala sobre interesse na Eletrobras e futuro do país

Indagado se o grupo espanhol tem interesse nas distribuidoras que a Eletrobras pretende privatizar, o CEO da empresa, Ignacio Galán fala com cautela. "Veremos quais serão as distribuidoras e quando se privatiza. Fala-se disso há muito tempo, mas não conhecemos quais e em que condições", afirmou. A Iberdrola deixa claro sua indiferença em relação ao desfecho da eleição presidencial deste ano e sinaliza que vai trabalhar com quem os eleitores escolherem. "Em geral, a relação com os diversos governos tem sido construtiva. Passamos momentos muito difíceis, mas procuramos racionalizar as situações complicadas e não fazer mudanças para colocar em risco a segurança jurídica do país", afirmou o executivo. "Não quer dizer que ganhamos, há situações em que perdemos." Ele exemplifica que a demanda elétrica passou situações difíceis no Brasil. Está crescendo em São Paulo, mas na Bahia e no Nordeste em geral não cresce, está negativa e afetando o negócio. No geral o resultado da Iberdrola foi positivo em 2017 no Brasil, diz Galán. Foi melhor do que 2016, depois de reajustes tarifários em Pernambuco e na região Sul, e não teve os problemas de geração como em anos anteriores. Galán reitera o engajamento no Brasil. Destaca que o país se transformou numa grande economia, onde calcula ter 80 milhões de pessoas de primeiro mundo, com desequilíbrios de uma economia que cresceu muito em pouco tempo. "Uma economia desse tipo precisa de investimentos em infraestrutura e a Iberdrola está engajada na infraestrutura elétrica", diz. (Valor Econômico - 25.01.2018)

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8 Iberdrola fala sobre avanço dos chineses no Brasil

Sobre análises de que a Iberdrola, junto com Engie e Enel, são os três grupos europeus com disposição para fazer frente aos chineses por novos investimentos no Brasil, o CEO da empresa, Ignacio Galán limita-se a dizer que nos últimos leilões de transmissão e de renováveis a Iberdrola ganhou os lotes que tinha interesse em ganhar, indiferente ao posicionamento dos chineses. Globalmente, Galan vê mais riscos políticos do que econômicos. "Venho ao Fórum de Davos há 18 anos e este é o ano em que vemos mais otimismo na economia. Todas as expectativas são de mais crescimento do que antes. Os riscos atualmente são mais políticos, que podem por sua vez ter consequências econômicas, sociais, de emprego e de segurança. Aprendemos a resolver as crises econômicas, mas não a resolver as crises políticas." E o executivo completa: "Somos capazes de gerar cada vez mais crises políticas, como diz Gordon Brown, ex-primeiro-ministro britânico. Os riscos políticos estão por toda parte". (Valor Econômico - 25.01.2018)

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9 Engie: Empresa compra participação majoritária na empresa de armazenamento de energia EPS

O grupo francês de energia e gás Engie disse em comunicado vai adquirir uma participação majoritária na empresa francesa de armazenamento de energia baseado em hidrogênio Electro Power Systems (EPS). A Engie não forneceu detalhes financeiros, mas disse que comprou pouco mais de 50 por cento do capital da EPS, que possui um valor de mercado de 96 milhões de euros. A EPS, listada na Euronext, vende sistemas baseados em hidrogênio para armazenamento de energia com capacidades de até centenas de megawatts-hora. A presidente-executiva da Engie, Isabelle Kocher, colocou o hidrogênio como uma das principais tecnologias para uma transição rumo a tecnologias renováveis prevista para até 2050. (Reuters - 24.01.2018)

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10 Cemig: Estatal prepara troca na cúpula e CEO da Light deve assumir comando, dizem fontes

A estatal mineira Cemig (CMIG4.SA) passará por mudanças no comando, e o atual presidente de sua controlada Light (LIGT3.SA), Luís Fernando Paroli, deverá ser o indicado pelo governo de Minas Gerais para assumir o cargo de CEO na companhia, disseram à Reuters quatro fontes com conhecimento do assunto. O movimento tem como objetivo acelerar o andamento de um ambicioso plano de desinvestimentos da companhia, que não tem andado no ritmo desejado sob a atual gestão, disseram as fontes, que falaram sob a condição de anonimato porque o assunto ainda não é discutido em público. A Reuters publicou no final de setembro que o governo mineiro decidiu substituir o atual presidente da Cemig, Bernardo Salomão Alvarenga. Na época, a previsão era de que a mudança ocorresse ainda em 2017. Agora a expectativa é de que a substituição seja efetivada em meados de fevereiro ou março, segundo duas das fontes. "O governador vai colocar o Paroli... Ele tem se demonstrado um executivo com muita habilidade na Light", disse uma das fontes. "Existe uma necessidade de troca no comando devido à fraca atuação da companhia nos desinvestimentos. O governador (Fernando Pimentel, do PT) entende que ele (Paroli) talvez consiga acelerar esse processo", disse uma segunda fonte. Procurada, a Cemig disse que "não comenta boatos de mercado". (Reuters - 24.01.2018)

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11 EDP: Programa global irá selecionar 12 startups do setor elétrico para aceleração

Startups de todas as regiões do Brasil já podem se inscrever na segunda edição do Free Electrons Global Accelerator, o programa de aceleração mundial da EDP, empresa que atua em todos os segmentos da cadeia elétrica, em conjunto com outras sete companhias internacionais do setor. A iniciativa é aberta aos empreendedores com projetos e modelos de negócio voltados para as áreas de energia limpa, eficiência energética, mobilidade elétrica, gerenciamento do consumo de energia, redes inteligentes, internet das coisas e serviços de apoio ao cliente. O cadastro para o processo de seleção pode ser realizado até 28 de fevereiro, através do site do programa. As 12 equipes selecionadas irão participar de um período de aceleração com duração prevista de seis meses, onde passarão por três módulos de mentorias e treinamentos em "customer adoption", focado em empresas do setor de infraestrutura. Com duração de uma semana cada, as três fases serão realizadas no Vale do Silício, Austrália e Berlin. "Queremos que a parceria da EDP com startups seja um ganha-ganha. Nos aproximamos do ecossistema empreendedor e de suas ideias inovadoras, ao mesmo tempo em que ajudamos esses projetos a se desenvolverem", afirmou Livia Brando, gestora executiva de Estratégia e Inovação da Companhia no Brasil. As empresas aceleradoras que apoiam o programa assumiram o compromisso de trabalharem em conjunto com as startups para promover um futuro em que a energia seja inteligente, limpa e acessível a todos. Ao final da edição do ano passado, o valor total dos contratos assinados entre os empreendedores e as empresas parceiras somou cerca de US$ 2 milhões, com potencial desenvolvimento de novos negócios que totalizam mais de US$ 12 milhões. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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12 GE: Contrato de fornecimento para LT é fechado em dois estados

A GE Grid Solutions fechou contrato com a Elétricas Reunidas do Brasil (ERB1) para reforçar o atendimento ao estado do Mato Grosso do Sul e para a região do município de Guaíra (PR), além de aumento da confiabilidade do escoamento da usina de Itaipu. O acordo, resultado do leilão realizado em abril do ano passado, consiste na construção do lote 1. O contrato é composto por linhas de transmissão em circuito duplo com extensão de 600 km e por subestações, que irão ligar o Mato Grosso do Sul ao Paraná, para melhor escoamento da hidrelétrica de Itaipu. O negócio vai gerar impacto em mais de 40 municípios que serão abastecidos pelas novas subestações, resultando no aumento da confiabilidade, eficiência, acesso à energia além de reduzir o número de falhas e quedas de energia não programadas. A instalação vem para reforçar a distribuição na região Sul e Centro-Oeste do país. A GE não divulgou valores. (Brasil Energia - 21.01.2018)

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13 Prysmian: Contrato de R$ 30 mi é fechado com AES Eletropaulo para transmissão

A Prysmian Brasil fechou um contrato no valor de R$ 30 milhões com a AES Eletropaulo. O acordo prevê a implantação de sistema subterrâneo de transmissão de energia na cidade de São Paulo. A nova linha conectará a rede de energia da AES Eletropaulo à estação transformadora de distribuição Vila Mariana, de 88/13,8V, em construção no bairro da Vila Mariana, zona sul da capital paulista. O escopo do projeto inclui fornecimento de materiais, equipamentos e técnicos para realizar obras civis, montagem eletromecânica, testes e comissionamento da linha de transmissão subterrânea. Os valores do negócio não foram divulgados. A linha subterrânea terá uma extensão total de aproximadamente 2,9 quilômetros de cabos de alta tensão, totalizando a quantidade de 18 mil metros de cabeamento. O sistema subterrâneo ligará a estação de transição Gumercindo à estação Vila Mariana. A conclusão da obra está prevista para outubro de 2018. O traçado foi projetado sob a faixa de segurança do antigo ramal aéreo de estação Vila Mariana 3 e 4 de 88kV e também sob vias públicas do município de São Paulo. (Brasil Energia - 21.01.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul apresentaram elevação de 1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 72,4% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 23 de janeiro. A energia armazenada no dia ficou em 14.555 MW mês e a energia afluente está em 160% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 71,52% da capacidade. No Norte do país houve alteração positiva de 0,1% nos níveis e o submercado se encontra com 29,1% da capacidade. A energia armazenada chegou a 4.378 MW mês e a ENA ficou em 59% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 45,44% da capacidade. Na região Nordeste os níveis seguem com o aumento dos últimos dias, com um acréscimo de 0,2%, deixando os reservatórios com 16,7% da capacidade. A energia armazenada ficou em 8.664 MW mês no dia e a energia afluente está em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 12,39% da sua capacidade. Já no submercado Sudeste/Centro-Oeste, pelo terceiro dia consecutivo, não houveram alterações nos níveis, e os reservatórios operam com 30,2% da capacidade. A energia armazenada está em 61.416 MW mês e a energia afluente em 92% da MLT. Furnas trabalha com 19,82% da capacidade e a usina Emborcação, com 14,06%. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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Meio Ambiente

1 ONU e MCTIC: Meta climática brasileira exige investimento de US$ 1,7 bi até 2025

Cumprir a meta climática brasileira em 2025 exigirá investimentos acumulados de US$ 1,7 bilhão de 2018 a 2025. Para o compromisso de corte de emissões em 2030 será importante que o Brasil tenha um mecanismo de mercado, como um imposto sobre carbono ou mercado de créditos de carbono. As conclusões estão em estudos do projeto "Opções de mitigação de emissões de gases de efeito estufa em setores-chave do Brasil", da ONU Meio Ambiente e MCTIC. Trata-se de um projeto de cinco anos que buscou identificar as opções de mitigação de gases-estufa e os impactos na economia. A análise identificou, por exemplo, grande potencial de reutilização do calor de caldeiras na indústria química, a troca de combustíveis no setor de cimento ou melhores técnicas para recuperar pastos degradados. "São investimentos que têm retorno", diz Márcio Rojas, coordenador-geral do Clima no MCTIC. "Quando se fala em investir em eficiência energética, por exemplo, significa ter menos gastos com combustível." O estudo tem um diferencial - é uma análise integrada das diferentes opções de mitigação. "Isso é importante. Poderia ser pensar em 100% da eletrificação de carros, mas haverá como suprir de forma limpa tal demanda por geração elétrica?" explica Rojas. "Porque se não tiver, o sistema irá ligar térmicas que emitem muito mais". O estudo traça modelagem de emissões até 2050. (Valor Econômico - 25.01.2018)

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2 Governo vai reduzir IPI de 25% para 7% para importação de carro elétrico e híbrido

O ministro interino da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, confirmou na última terça-feira, 23, em evento promovido pela Toyota, o que o governo vai publicar, nos próximos dias, medida que reduz para 7% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros elétricos e híbridos, mesma taxa cobrada atualmente de modelos 1.0 (antes chamados de populares). Hoje, os poucos modelos híbridos disponíveis no País, como o Toyota Prius, que vendeu 2,4 mil unidades em 2017, recolhem 13% de IPI. Carros elétricos pagam 25%, porcentual máximo na escala do imposto, o mesmo que importados com motor acima de 2.0. Com a redução, calcula-se que modelos híbridos (com bateria e motor a combustão) ficarão em média R$ 9 mil mais baratos e os elétricos, entre R$ 10 mil a R$ 15 mil. O Prius, vendido a R$ 126 mil, terá o preço reduzido para pouco menos de R$ 100 mil. O presidente da Toyota para América Latina e Caribe, Steve St. Angelo, afirma que a tecnologia híbrida - que permite ao automóvel rodar com eletricidade gerada por outro combustível - será a base para novas tecnologias, como os modelos 100% elétricos e os autônomos. No caso do Brasil, ele defende o uso do etanol para gerar a energia do carro híbrido. "Estamos prontos para testar esse novo veículo com tecnologia desenvolvida no Brasil, por engenheiros brasileiros", afirma o executivo. Em março, a Toyota promoverá uma viagem de São Paulo a Brasília com o Prius a etanol no lugar da gasolina, como ocorre com a versão importada. (O Estado de São Paulo - 24.01.2018)

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Energias Renováveis

1 Governo usará miniusinas de energia solar para reduzir gastos com eletricidade

Com o objetivo de expandir a oferta de produção de energia elétrica e de alavancar o Piauí como estado modelo em energias renováveis, a Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc), em conjunto com a Secretaria Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis (Seminper), iniciou 2018 com a missão de estruturar os estudos de viabilidade para a PPP de Geração de Energia Solar. Na última reunião do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas foi aprovada a proposição da Secretaria de Mineração que trata do desenvolvimento de estudos voltados para parceria com a iniciativa privada cujo objeto será a geração de energia a partir da implantação de miniusinas. Esse projeto, além de colocar o Piauí como expoente de geração de energia solar como fonte matriz para abastecer os prédios públicos, a Parceria Público-Privada para implantação, operação e manutenção de miniusinas de geração de energia solar ainda pode atender aos projetos prioritários do Governo do Piauí. Com esse novo modelo, Com o uso recursos que podem ser direcionados para investimentos em outras ações. A superintendente de Parcerias e Concessões do Governo do Piauí, Viviane Moura, explica o propósito do projeto. "A intenção é que a Administração Pública estadual possa ser geradora de energia a partir do uso de um recurso natural em abundância no nosso estado e, com isso, consiga diminuir despesas e, potencialmente, gerar receitas", falou a gestora. Para o projeto, foram definidos os principais pontos do plano de trabalho e do cronograma de ações para a estruturação dos estudos. Dentre os tópicos discutidos, estão os critérios para definição da localização das miniusinas e a forma de redução das perdas na geração de energia. Fonte: Governo do Piauí (Ambiente Energia - 24.01.2018)

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2 Multa de R$ 7,8 mi em multas por atraso em eólicas no RN

As empresas Central Eólica Catanduba I e Central Eólica Catanduba II foram multadas pela Aneel em R$ 3,9 milhões cada uma pelo descumprimento do cronograma de implantação das usinas eólicas Catanduba I e II. As geradoras foram punidas com a suspensão, por até dois anos, do direito de contratar ou de participar de licitações promovidas pela Aneel. O valor das multas é correspondente a 5% do investimento declarado à EPE. Caso as empresas fiquem inadimplentes com o pagamento da penalidade, a agência poderá executar a garantia de fiel cumprimento em valor suficiente para quitar a obrigação. O que exceder o valor das multas deverá ser liberado para as empresas. As eólicas Catanduba I e II tiveram suas autorizações revogadas pela Aneel em 19 de dezembro do ano passado. A diretoria da agência determinou à área técnica que avaliasse a execução das garantias de fiel cumprimento depositadas pelas geradoras para participação no leilão A-5 de 2013, além da eventual aplicação de outras penalidades previstas no edital do certame. As duas usinas seriam instaladas no Rio Grande do Norte. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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3 Pedido da Renova de alteração do prazo para entrada de eólicas na BA é rejeitado

A Aneel negou pedido da Renova Energia de concessão do prazo de 60 dias para a entrada em operação comercial das eólicas Abil, Acácia, Angico, Folha de Serra, Jabuticaba, Jacarandá do Cerrado, Taboquinha, Tábua e Vaqueta, após a entrada em operação do setor de 500 kV da Subestação - SE Igaporã III. A ampliação da subestação da Chesf ficou disponível em 16 de junho de 2017, mas as obras das eólicas localizadas no interior da Bahia, ainda estão paralisadas, segundo a Aneel, e têm previsão de entrada entre março e julho de 2018. A diretoria da agência também rejeitou os pedidos de deslocamento do início dos Contratos de Energia de Reserva dos empreendimentos, com a manutenção do período de suprimento de 20 anos; a suspensão dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão das eólicas Abil, Folha da Serra, Jabuticaba, Jacarandá do Cerrado, Tábua e Vaqueta, até a entrada em operação do setor de 500 kV da SE Igaporã III, e a compensação dos encargos de uso pagos pela empresa. Foram indeferidos ainda o afastamento de penalidades e da cláusula de ressarcimento por entrega de energia em montante inferior ao contratado; a concessão do prazo de 60 dias para a realização de estudos que comprovem as restrições de escoamento de energia da região, com a não aplicação de sanções ou penalidades até o equacionamento das restrições de transmissão. Em julho de 2016, a Aneel negou pedido de isenção de responsabilidade da Renova pelo atraso na implantação dos empreendimentos, e manteve a data de início da operação e de suprimento dos contratos em 1º de setembro de 2015. No recurso analisado essa semana, a agencia reguladora considerou que a alteração de prazos pode trazer prejuízo financeiro aos usuários de energia de reserva em 2018. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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4 Brookfield: Companhia ganha mais 30 dias para decidir sobre aporte na Renova

A Brookfield Energia Renováveis ganhou mais 30 dias para decidir sobre o aporte de capital na Renova Energia. A prorrogação do prazo foi confirmada nesta quarta-feira, 24 de janeiro, por meio de fato relevante publicado pela Renova na Comissão de Valores Mobiliários. "A Renova Energia (…) vem informar aos acionistas e ao mercado em geral (…) que se inicia hoje a prorrogação por 30 dias do período de exclusividade concedido à Brookfield Energia Renovável, para a capitalização primária na companhia", diz a nota. O aporte, no valor de R$ 1,4 bilhão, pode levar a Brookfield a deter alto entre 53% e 62% das ações ordinárias da Renova. O período de exclusividade se iniciou em 24 de novembro de 2017. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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5 Mini e microgeração ultrapassam 20 mil instalações e MG lidera o ranking

O número de conexões de micro e minigeração de energia chegou a mais de 20 mil instalações, com atendimento a 30 mil unidades consumidoras, o que representa uma potência instalada de 247,30 MW - suficiente para atender 367 mil residências. A classe de consumo residencial é responsável por 58,71% de conexões, seguida da classe comercial com 35,25% das instalações. A fonte mais utilizada pelos consumidores-geradores é a solar com 20.666 adesões, seguida de termelétrica a biomassa ou biogás, com 76 instalações. Confira tabela com o total por fonte. MG permanece como o estado com mais conexões (4.484), seguido de SP (4.038) e RS (2.497). Os três estados com mais conexões aderiram ao Convênio ICMS 16/2015 do Confaz, que isenta o pagamento de ICMS sobre o excedente de energia elétrica gerada por sistemas de geração distribuída. A geração de energia pelos próprios consumidores tornou-se possível a partir da RN ANEEL nº 482/2012. A norma estabelece as condições gerais para o acesso de micro e minigeração aos sistemas de distribuição de energia elétrica e cria o sistema de compensação de energia elétrica, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. (Ambiente Energia - 25.01.2018)

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6 Eólicas da italiana Enel na Bahia são liberadas para operação

A Aneel aprovou para operação em testes quatro usinas de geração eólica de posse da Enel Green Power, a partir de 24 de janeiro, mesma data da publicação do despacho do Diário Oficial da União. As EOLs Ventos da Santa Dulce, Ventos da Santa Esperança, Ventos do São Paulo e Ventos do Santo Abraão poderão testar as unidades geradoras UG1 a UG14, de 2.000 kW cada, somando 28.000 kW de capacidade instalada em cada usina, todas localizadas em Morro do Chapéu (BA). Outra usina liberada pelo órgão regulador é a EOL União dos Ventos 14, que testará a unidade UG2, de 2.100 kW, localizada em Pedra Grande (RN) e de titularidade da Ventos do Canto de Baixo Geradora Eólica S.A. Já a termelétrica denominada UTE Algar Agro foi autorizada pela Aneel a operar comercialmente a unidade UG1, de 8.250 kW de capacidade instalada, situada em Uberlândia (MG) e de posse da ABC Indústria e Comércio S.A. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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Gás e Termelétricas

1 YPFB abrirá escritórios no Brasil

A estatal boliviana YPFB abrirá dois escritórios no Brasil, sendo uma representação em Cuiabá e outra em Campo Grande. Além do Brasil, a empresa também terá representações no Paraguai e na Argentina. De acordo com o presidente da companhia, Oscar Barriga, a ideia é permitir de forma mais direta as negociações de venda de gás natural para os países vizinhos. "Temos procurado viabilizar a comercialização, não só em nosso mercado interno, mas também nos países vizinhos", afirmou, em matéria do jornal La Razón, acrescentando que os novos escritórios são parte dos planos de reestruturação da companhia, que está em execução. Coincidentemente, a estatal do país vizinho abrirá seus escritórios nos estados que mais têm se aproximado nas negociações de compra direta do gás. Mato Grosso do Sul deve assinar no próximo dia 30/1, contrato de compra de 2 milhões de m³/dia de gás, enquanto que o ente federativo ao norte, negocia a compra de 4 milhões de m³/dia de gás. No caso do estado sul-matogrossense, a ideia é comprar o insumo para abastecer a termelétrica Ladário, com 267 MW de potência instalada. (Brasil Energia - 21.01.2018)

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2 Expansão irá gerar investimento de R$ 3 milhões pela PBGás

A PBGás irá investir cerca de R$ 3 milhões na expansão de sua rede de distribuição em bairros de João Pessoa e Campina Grande, segundo o diretor-presidente da companhia, George Morais. Atualmente, a rede da distribuidora paraibana possui uma extensão de 311 km e está presente em 14 municípios. Esse investimento se justifica pela expectativa da empresa de um aumento do uso do gás natural em detrimento do GLP, que tem acumulado alta de preços, devido aos reajustes promovidos pela Petrobras. Nos últimos seis meses, a empresa informou que o energético teve aumento acumulado de 68% no preço. O gerente de mercado residencial e comercial, Renato Vilarim, considerou positivo o desempenho da companhia tendo em vista o período econômico vivenciado pelo pais no ano passado e destacou que a disparada no preço do GLP também favoreceu o crescimento do gás canalizado nas áreas beneficiadas com a rede de distribuição. (Brasil Energia - 24.01.2018)

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3 Celse estima LI para terminal de GNL da UTE Porto do Sergipe em março

A licença de instalação para o terminal de regaseificação de GNL e a estrutura de armazenamento do gás da termelétrica Porto de Sergipe deve sair em março, após obter a licença prévia do Ibama para essa parte do empreendimento, em dezembro, segundo o presidente da Celse, Eduardo Maranhão. À reportagem da Brasil Energia, o executivo contou que o Ibama também concedeu em dezembro a licença de instalação para a linha de transmissão para escoar a energia da térmica. Com este documento e a LP, é possível ter no horizonte a obtenção do documento definitivo para a térmica para daqui a dois meses. Com relação à linha de transmissão, a previsão é que seja concluída em novembro. A termelétrica é construída em Barra dos Coqueiros (SE) pela Celse, empresa que tem como sócias a EBrasil e o consórcio formado por Golar Power e GenPower, e tem investimentos de R$ 5 bilhões. Com 1,5 mil MW em capacidade instalada, a usina será capaz de prover 15% de toda a demanda do Nordeste. O terminal de GNL será operado pela Golar. As sócias no empreendimento também querem investir nas usinas a GNL Marcelo Déda e Laranjeiras, de 713 MW cada. A ideia é fazer a instalação no mesmo local da Porto de Sergipe, abrindo caminho para o compartilhamento do terminal de regas. (Brasil Energia - 24.01.2018)

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4 Certificadora internacional dá nota máxima à INB

O Laboratório de Controle Ambiental da Unidade de Concentrado de Urânio da INB, em Caetité, na Bahia, acaba de receber uma certificação internacional que comprova a capacidade da empresa em determinar com precisão a presença de urânio na água e no solo. A conquista é significativa por assegurar os dados obtidos no monitoramento ambiental e garantir que a atividade de mineração se desenvolva de maneira sustentável. A unidade da INB foi aprovada com conceito máximo no programa de proficiência da empresa norte-americana Environmental Resource Associates, referência mundial na área e credenciada pelo órgão internacional American Association for Laboratory Accreditation. No total, 45 laboratórios de diferentes países foram avaliados dentro do mesmo conjunto de parâmetros ambientais. A Instituição também foi avaliada no Programa Nacional de Intercomparação Laboratorial do Instituto de Radioproteção e Dosimetria para urânio em água. O desempenho analítico foi considerado bom, o que significa conceito máximo na avaliação do Programa. Para a gerente de Segurança, Radioproteção e Ambiental da INB, Andréa Borba, esse tipo de certificação norteia o laboratório, comparando o desempenho com outros semelhantes, indicando ações preventivas para melhoria dos procedimentos e oportunidades de treinamento. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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Economia Brasileira

1 Dívida Pública Federal cresce e atinge 3,55 tri em dezembro

A Dívida Pública Federal (DPF) aumentou 1,89% em termos nominais na passagem de novembro para dezembro, somando R$ 3,559 tri. O valor ficou dentro da meta estabelecida no Plano Anual de Financiamento (PAF), que prevê que o endividamento deveria oscilar entre R$ 3,45 tri e R$ 3,65 tri. Em dezembro de 2016, a DPF somava R$ 3,112 tri. Segundo nota divulgada pelo Tesouro Nacional, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) teve seu estoque ampliado em 1,88%, para R$ 3,435 tri em dezembro. Já a Dívida Federal Externa somou R$ 123,79 bi (US$ 37,42 bi), o que representa um aumento de 1,96 % na comparação com os números de novembro. No mês passado, as emissões da Dívida Pública Federal corresponderam a R$ 39,03 bi, enquanto os resgates somaram R$ 2,81 bi, o que resultou em emissão líquida de R$ 36,22 bi. Desse total líquido, R$ 36,12 bi referem-se à emissão líquida da DPMFi e R$ 100 mi em emissão líquida da DPFE. O percentual vincendo da dívida interna em 12 meses ficou em 17,29%, contra 17,35% em novembro. O prazo médio da dívida interna fechou dezembro em 4,14 anos, ante 4,19 anos em novembro. Considerando a metodologia "Average Term to Maturity", que permite maior comparabilidade do Brasil com outros países, a vida média da dívida pública federal passou de 6 anos em novembro para 5,93 anos em dezembro. (Valor Econômico - 25.01.2018)

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2 MF: Déficit primário de 2017 pode ter sido inferior a R$ 130 bi

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou nesta quarta-feira ser possível que o déficit primário em 2017 tenha ficado abaixo de R$ 130 bilhões. Se isso se confirmar, no próximo dia 30, quando a cifra será anunciada pela Secretaria do Tesouro Nacional, será "um resultado extraordinário", afirmou ele em Davos, na Suíça. Segundo noticiado pelo Valor há uma semana, fontes do governo indicam que o número pode ter ficado abaixo de R$ 120 bilhões, número que se refere ao governo central. Meirelles destacou que a baixa será considerável, já que o déficit primário em 2016 foi de R$ 170 bilhões e a meta para 2017 era de R$ 159 bilhões. O ministro explicou que a receita está se confirmando acima do previsto, graças à expansão da economia nacional. Para 2018, a meta é de déficit primário também é de 159 bilhões. Em entrevista coletiva aberta em Davos, o ministro afirmou também que o crescimento do PIB em 2017 ficou em torno de 1,1% e mencionou a estimativa de alta de 3% para este ano. Meirelles destacou que a economia tem tido um bom desempenho, resultado que ele atribui às reformas já feitas pelo governo. E afirmou que a equipe econômica está adotando medidas para aumentar o PIB potencial. "A reforma no mercado de crédito também ajuda", afirmou. "A tendência do crescimento do PIB para os próximos anos é entre 3,5% a 4%", ressaltou. (Valor Econômico - 25.01.2018)

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3 FGV: Confiança do consumidor alcança maior nível desde outubro de 2014

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV avançou em janeiro pelo sexto mês consecutivo. Com a variação de 0,4 ponto, para 88,8 pontos, o índice atingiu o maior nível desde outubro de 2014 (91,3), ficando 9,5 pontos acima de janeiro do ano passado. Segundo relatório publicado pela FGV nesta quinta-feira, em janeiro, os consumidores melhoraram suas avaliações sobre a situação atual e acomodaram suas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,8 ponto, para 76,6 pontos, mantendo a trajetória de alta pelo sexto mês consecutivo, atingindo o maior nível desde maio de 2015 (77 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,6, para 97,6 pontos, interrompendo a sequência de quatro altas consecutivas observada nos meses anteriores. Entre os quesitos que integram o ICC, a percepção dos consumidores com relação à situação econômica atual foi o que mais contribuiu para a evolução positiva em janeiro. O indicador que mede o grau de satisfação com a economia no momento avançou 2,3 pontos para 85 pontos, e atingiu o nível mais alto desde janeiro de 2015 (85,8). Já o indicador das perspectivas para a situação econômica nos seis meses seguintes recuou 1,1 ponto, para 115,7 pontos. após atingir o maior nível da série em dezembro de 2017 (116,8). (Valor Econômico - 25.01.2018)

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4 Bandeira verde contribui para IPCA-15 de 0,39% em janeiro

A queda de 3,97% nas contas de luz resultou no recuo de 0,15 ponto percentual no grupo Habitação, o mais forte impacto para baixo no grupo. A volta da bandeira verde em substituição à vermelha patamar 1 foi a principal responsável pelo recuo no grupo. Com a queda de 0,41%, habitação foi o único grupo, com -0,06%, a se retrair no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, que teve variação de 0,39% em janeiro e ficou acima da taxa de 0,35% de dezembro em 0,04 ponto percentual. Este é o menor índice de janeiro desde 1994, quando foi criado o Plano Real. No acumulado dos últimos doze meses, o índice registrou 3,02%, acima dos 2,94% registrados no mesmo período anterior. Em Belém, houve queda de 7,54% nas contas. enquanto em Porto Alegre, houve alta de 5,43% devido ao reajuste de 29,6% nas contas. Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram verificados de 14 de dezembro de 2017 a 15 de janeiro de 2018 e comparados com os vigentes de 14 de novembro a 13 de dezembro de 2017. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

Ontem (24), o dólar abriu o dia a 3,2271 e fechou a 3,1581, recuando -2,44%, após valorizar 0,9% no dia anterior (23). (Valor Econômico e UOL - 24.01.2018 e 25.01.2018)

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Internacional

1 Bolívia: Ministério de Energia anuncia novo Diretor Execuivo

O ministro boliviano da Energia, Rafael Alarcón, elegeu hoje o novo Diretor Executivo da Autoridade de Controle e Controle de Eletricidade (AE), Daniel Alejandro Rocabado Pastrana, em substituição do engenheiro Richard Alcocer. A nomeação da nova autoridade de supervisão tem a ver com uma disposição do presidente boliviano Evo Morales Ayma, de acordo com o Decreto Supremo 2274. O ato de posse ocorreu no salão principal do ministério da cidade de La Paz com a participação de vice-ministros, diretores e trabalhadores da instituição pública. Oportunidade em que o ministro Rafael Alarcón disse que a AE é uma entidade importante porque regula o serviço elétrico no país e tem uma importância vital do ponto de vista do usuário, como é o consumidor final. O novo Diretor Executivo da AE Daniel Alejandro Rocabado, agradeceu por esta nova responsabilidade ao presidente e ao ministro pelo voto de confiança e pela nomeação. "O meu compromisso de realizar um trabalho administrativo, regulatório, responsável e eficiente que garanta os direitos de operadores, consumidores e usuários, e tome as medidas necessárias para garantir o fornecimento básico de eletricidade, o cumprimento e cumprimento da Constituição do Estado e as leis", disse ele. (Ministério de Energia da Bolívia - Bolívia - 18.01.2018)

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2 Bolívia: Quiquibey inaugura sistema elétrico

No âmbito das políticas do Living Well, o governador boliviano da região de Beni, Álex Ferrier, inaugurou o sistema elétrico na comunidade Quiquibey da província de Ballivián, região amazônico. "São fatos e não palavras, a Quiquibey agora tem energia elétrica 24 horas graças a um trabalho conjunto com a empresa ENDE de Beni", disse ele. Ele explicou que, no âmbito dos compromissos assumidos por sua administração com essa população, esquecida pelos esforços anteriores, o serviço elétrico ininterrupto torna-se realidade para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes, especialmente os alunos para que eles estudem e façam seu dever de casa em as noites. O governador Ferrier confirmou o início da construção de três galpões na comunidade Quiquibey, El Palmar e San Borja, com um investimento de um milhão de bolivianos, dos quais o Governo financiará 70% e o município de San Borja 30%. Para este ano, planeja-se instalar uma geladeira de carne na região. Ele anunciou que o trabalho de estudo de projeto final foi iniciado para estabelecer o custo e seu financiamento. (Cambio- Bolívia - 24.01.2018)

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3 Espanha: Governo espanhol ameaça um novo corte de 5% para a retribuição fotovoltaica

A União Européia de Energia Fotovoltaica (UNEF) avaliou entre 17% e 24% a redução ponderada da remuneração do investimento em projetos de energia renovável a partir de 1º de janeiro de 2020. Em uma análise sobre o impacto da redução de a rentabilidade razoável, a UNEF calcula que as perdas para o setor fotovoltaico ascenderiam entre 440 e 617 milhões de euros por ano, consoante a rentabilidade razoável aplicada seja de 5% ou 4%. Portanto, da UNEF, embora se reconheça que esta possibilidade estava prevista pelo quadro regulamentar da atividade de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis (Real Decreto 413/2014 de 6 de junho), o Ministério da Energia espanhol é solicitado a reconsiderar a respeito e isso mantém a remuneração estável. Caso não seja esse o caso, a revisão do valor da taxa de retorno razoável é realizada através da aprovação de uma Lei, conforme indicado pela Lei, para permitir um debate público sobre o assunto. De acordo com Jorge Barredo, presidente da União Fotovoltaica Espanhola, "a diminuição da rentabilidade razoável causará perdas econômicas significativas para os proprietários de instalações fotovoltaicas que serão forçados a refinanciar seus projetos, assumindo maiores custos financeiros e, para muitos deles, Isso poderia significar a perda do capital social ou o fato de que todos os recursos gerados pelos projetos devem ser usados para pagar a dívida bancária". (Suelo Solar - Espanha - 24.01.2018)

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4 Espanha: Bruxelas destina 600 milhões para a interconexão pelo Golfo de Vizcaya

Bruxelas anunciou na quinta-feira um investimento de quase 900 milhões de euros em infraestrutura de energia limpa. A estrela deste pacote é a interconexão esperada entre a Espanha e a França para o Golfo da Biscaia: a Connecting Europe destinará 578 milhões de euros, o maior subsídio já concedido pela chamada Conexão Europa, de acordo com um documento ao que este jornal teve acesso. É uma seção subaquática de 280 quilômetros de extensão, que incorpora soluções tecnológicas para abrir uma rota ao longo do poço de Capbreton e da seção terrestre francesa. A França tem repetidamente atrasado as interconexões com a Espanha, apesar dos avisos do braço executivo da UE. A última crise do gás russo, no entanto, desbloqueou a situação e impôs muita pressão sobre Paris. Bruxelas calcula que este projeto permitirá uma maior integração da Península Ibérica no mercado interno de eletricidade: o novo link praticamente dobra a capacidade de interconexão, que passará de 3.800 MW para 5.000 MW e aproximará a Espanha do objetivo de interconexão de 10 %, em comparação com os atuais 6%. A Comissão coloca a ênfase no aumento da segurança do abastecimento na Europa, acabando com a dependência de fornecedores únicos e permitindo que as energias renováveis continuem a ganhar peso para cumprir o Acordo de Paris: o objetivo da interligação no Golfo da Biscaia também é contribuir para a transição para a energia limpa. (El País - Espanha - 25.01.2018)

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5 GE: Lucro é revertido e prejuízo chega a US$ 9,826 bi no quarto trimestre

O conglomerado industrial General Electric (GE) informou nesta quarta-feira que registrou no quarto trimestre um prejuízo líquido de US$ 9,826 bilhões (US$ 1,13 por ação), revertendo o lucro de US$ 3,486 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. No período, o grupo registrou um prejuízo de operações contínuas, excluindo os efeitos tributários, de US$ 12,603 bilhões, enquanto no quarto trimestre de 2016 teve lucro de US$ 2,893 bilhões. A receita no período caiu 5%, de US$ 33,088 bilhões para US$ 31,402 bilhões. A carteira de pedidos do setor industrial cresceu 6% no quarto trimestre de 2017 para US$ 341,3 bilhões. O segmento de energia registrou a maior queda no lucro, de 88%, para US$ 260 milhões. As encomendas recuaram 25%. Em seguida aparece transporte, com recuo de 40%, a US$ 189 milhões. A divisão de petróleo e gás registrou uma queda de 25% do lucro ajustado, que desconsidera os custos de reestruturação do setor, para US$ 307 milhões. Se esta questão for acrescentada, o prejuízo da divisão vai a US$ 105 milhões. Por outro lado, o setor de saúde apresentou crescimento de 13% do lucro, a US$ 1,159 bilhão, e a divisão de aviação registrou ganho de US$ 1,786 bilhão, alta de 2%. No período, a GE apresentou uma baixa contábil de 3,5 bilhões, relativa à reforma fiscal nos Estados Unidos. Em 2017, o grupo registrou um prejuízo e US$ 6,222 bilhões, revertendo o lucro de US$ 8,176 bilhões anterior. A receita total caiu 1%, para US$ 122,092 bilhões. (Valor Econômico - 24.01.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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