l

IFE: nº 4.482 - 24 de janeiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
União enfrenta elétricas na Justiça
2 Cobrança de elétricas não é consenso no governo Temer
3 Governo deverá incluir solução para GSF em PL nos próximos de dia
4 Segundo Aneel, apenas em caso de acordo dívida do GSF pode ser parcelada
5 Planalto: articulação para acelerar marco do setor elétrico
6 Planalto: ações adotadas para a privatização da Eletrobras serão estendidas para as demais empresas
7 CAE analisa fim de desconto nas taxas de transmissão e distribuição para fontes alternativas de energia
8 Fernando Bezerra Coelho: manutenção indevida pode significar que essa política estatal fracassou
9 Bandeira verde deverá ser mantida em fevereiro
10 Estabelecimentos públicos de saúde são excluídos do sistema de bandeira tarifária
11 Aneel: definidos os procedimentos para unificação de conselhos de consumidores
12 Regulação terá escola internacional com cursos presenciais e a distância
13 Resolução aperfeiçoa gestão dos contratos de comercialização de energia com agente supridor

Empresas
1 Proposta que regulamenta privatização da Eletrobras chega à Câmara
2 Meirelles: Privatização da Eletrobras é 'desafio enorme'
3 Eletrobras: Estatal recorre e Aneel suspende temporariamente cobrança de R$2,9 bi
4 Energisa: Mercado de energia do Grupo cresce 3,7% em 2017 e atinge recorde
5 GE, Taesa e Cteep fecham contrato para linhas de transmissão de energia
6 Elektro: Fitch atribui rating 'AA- (bra)' a proposta de emissão de R$ 1,2 bilhão de debêntures
7 Fitch analisa o grupo Neoenergia
8 EDP São Paulo: Reajuste pode ser suspenso por projeto da Câmara

9 RGE Sul: ANEEL aprova audiência para discutir tarifas da Distribuidora de Energia

10 Audiência discutirá tarifas da Energisa Mato Grosso e Mato Grosso do Sul Distribuidora de Energia S.A - EMT

11 CPFL Paulista: Aprovada audiência pública sobre revisão tarifária

12 Light: Alterações no conselho de administração

13
CTG Brasil: Reabertura do Museu da Energia de São Paulo é patrocinada pela empresa

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível dos reservatórios no Nordeste sobe 0,1% e chega a 16,5%
2 CCEE: anunciado o treinamento online sobre Regras de Comercialização para 2018

Energias Renováveis
1 Blockchain: Possível caminho para uma GD mais segura e eficiente
2 Suspensão de pagamentos faz construtora de eólica da Chesf entrar com liminar no STF

Gás e Termelétricas
1 De acordo com Parente, Petrobras quer novos parceiros
2 Petrobras e BR assinam acordo de compra e venda de gás
3 Até 2021 Copergás investirá R$ 230 mi na expansão da rede

Economia Brasileira
1 BNDES: Devolução de R$ 130 bi ao Tesouro pode ficar para o segundo semestre
2 Diminui distância entre dívida pública líquida e bruta

3 MF: Investimento estrangeiro pode chegar a US$ 80 bi
4 CNI: Produção industrial tem melhor dezembro desde 2011
5 FGV: Expectativa de inflação de consumidores cai ao menor nível desde 2007
6 FGV: Inflação medida pelo IPC-S avança nas capitais
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Empresa de energia solar dos Emirados Árabes está interessada em investir em Jujuy na Argentina
2 EUA aprovam novas taxas para painéis importados
3 Espanha: O presidente da Iberdrola ataca os políticos no Fórum de Davos


Regulação e Reestruturação do Setor

1 União enfrenta elétricas na Justiça

Depois de mais de três anos de disputas na Justiça, o governo decidiu endurecer o enfrentamento para derrubar 51 liminares que provocam a inadimplência de R$ 6 bi no mercado à vista de energia. A manobra, se bem sucedida, pode afetar diretamente grandes empresas como AES Tietê, Light, Enel, CTG e Brookfield, que seriam obrigadas a desembolsar à vista valores bilionários devidos e que hoje estão protegidos por decisões judiciais. As liminares em questão limitam os efeitos do déficit de geração hidrelétrica (medido pelo GSF, na sigla em inglês) nas hidrelétricas. Na prática, elas pagam valores menores do que deveriam nas liquidações do mercado de curto prazo de energia. No fim do ano passado, o ministro Dias Toffoli, do STF, derrubou uma liminar que protegia um grupo de pequenas hidrelétricas dos efeitos do GSF. Agora, a Aneel e a AGU protocolaram uma petição para que essa decisão seja estendida a todas as outras 51 liminares ainda vigentes, responsáveis pelos R$ 6 bi. Conforme antecipado ontem pelo Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, a petição foi encaminhada na última semana à presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz. O documento pede que os efeitos de suspensão de liminar sejam estendidos a todas as outras ações, por terem objetos idênticos. Eles alegam que liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, "podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original". Caso o STJ acate o pleito, o efeito pode ser devastador. Isso porque as empresas terão de saldar suas dívidas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pagar os agentes credores da liquidação do mercado de curto prazo. (Valor Econômico - 24.01.2018)

<topo>

2 Cobrança de elétricas não é consenso no governo Temer

O Valor apurou que, apesar da medida da AGU [de protocolar petição que protege hidrelétricas], a postura do governo não é consensual. Parte da equipe energética do presidente Michel Temer (PMDB) entende que o caminho judicial não é a melhor solução para a discussão, até porque parte do déficit de geração hídrica não seria culpa exclusiva das geradoras. Equipes do MME vinham trabalhando em uma solução conjunta com o mercado, que seria incluída na MP nº 814, de 2017, mas que acabou sendo editada sem tratar da repactuação do risco hidrológico. Outro grupo do governo e da Aneel, porém, viu na queda da liminar em dezembro uma oportunidade de vitória contra as empresas ainda protegidas por decisões semelhantes. Especialistas ouvidos pelo Valor alertam que o problema do risco hidrológico vai muito além da disputa judicial em curso e necessita de uma solução estrutural, que era alvo da MP 814. "O GSF não é um problema só do passado. É um problema do passado, de hoje e do futuro", explica Lívia Amorim, especialista em gás e energia do escritório Souto Correa Advogados. Victor Paranhos, presidente da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da hidrelétrica de Jirau, que não é diretamente afetada pela eventual queda das liminares, também diz ser preciso resolver o problema futuro. O executivo contou que os acionistas da ESBR (Engie, Eletrobras e Mitsui) terão de aportar na empresa R$ 296 mi este ano e R$ 544 mi em 2019 apenas para cobrir despesas de GSF. "Estamos com todas as 50 máquinas [turbinas de Jirau] operando. E os sócios ainda têm de colocar recursos. Algo está errado. É insustentável." (Valor Econômico - 24.01.2018)

<topo>

3 Governo deverá incluir solução para GSF em PL nos próximos de dia

O Valor apurou que o MME pretende incluir uma solução para o GSF no projeto de lei de reforma do setor elétrico, que está em elaboração e deve ser concluído nas próximas semanas. Na prática, o governo estuda tirar do GSF aquilo que não é considerado "risco hidrológico", como os atraso na implantação de projetos de transmissão de energia e também na entrada em operação das usinas estruturantes. "Insistimos na tese de que o GSF precisa ser depurado e elementos estranhos ao risco hidrológico precisam ser expurgados", disse uma fonte ligada à equipe energética do governo. Mesmo que as liminares sejam derrubadas e o mercado à vista de energia retorne à normalidade, o governo não descarta que essa mudança regulatória nos "componentes" do GSF seja retroativa. Segundo uma fonte, se os fatores "que não são risco hidrológico" já tivesse sido expurgados, os montantes devidos pelos geradores poderiam ser de 30% a 35% menores. "É uma correção necessária para criar um ambiente de investimentos para o futuro", disse. O governo teme ainda uma nova "onda de judicialização" depois de derrubar as liminares vigentes, desta vez contra a União, e não mais contra a Aneel. Segundo a fonte, os agentes podem alegar que a União está interferindo nos seus negócios e os fazendo pagar por uma conta que não é deles. (Valor Econômico - 24.01.2018)

<topo>

4 Segundo Aneel, apenas em caso de acordo dívida do GSF pode ser parcelada

Três empresas que operam pequenas hidrelétricas tiveram negado pela Aneel nesta terça-feira um pedido para parcelar dívidas associadas ao chamado "risco hidrológico" --quando donos de usinas hídricas precisam comprar energia no mercado para compensar uma produção menor, geralmente ocasionada por falta de água nos reservatórios. A diretoria da agência reguladora decidiu que só caberia um eventual parcelamento se os investidores tivessem decidido pagar os débitos mediante acordo, e não devido ao fim de uma proteção obtida anteriormente por eles na Justiça. A CCEE informou na sexta-feira passada que valores não pagos devido à briga em torno do assunto somaram cerca de 6 bilhões de reais na última liquidação financeira de operações do mercado de energia, referente a novembro, que envolveu um total de 10 bilhões de reais. O pedido de pagamento em 12 parcelas foi apresentado por Central Elétrica Anhanghera, Hidrelétrica Malagone e Santa Helena Energia, mas o diretor André Pepitone, relator do caso na Aneel, avaliou que as empresas buscaram a negociação "somente após recente insucesso judicial". (Reuters - 23.01.2018)

<topo>

5 Planalto: articulação para acelerar marco do setor elétrico

Governo e Congresso negociam incluir num projeto de lei em discussão na Câmara dos Deputados as regras para reformulação do setor elétrico, promessa do MME para este ano junto com a privatização da Eletrobras. A intenção é aproveitar o texto já em tramitação para votar mais rápido as novas normas, que permitirão a todos os consumidores, inclusive os domésticos, comprarem energia no mercado livre. A ideia discutida é repetir o que ocorreu com a RenovaBio. O presidente Michel Temer adiou seguidas vezes a publicação de uma medida provisória por falta de consenso dentro do governo. O deputado Evandro Gussi (PV-SP), do setor álcool-açucareiro, apresentou então como projeto de lei, que foi aprovado em menos de um mês por Câmara e Senado. O projeto relatado por Garcia contempla demandas debatidas na consulta pública realizada pelo MME sobre a reforma do modelo regulatório do setor. A proposta ajusta os mecanismos de aquisição de energia por meio de leilões, descentraliza a contratação feita pelas distribuidoras, elimina subsídios e estabelece cronograma de abertura e ampliação do mercado livre, hoje restrito aos grandes consumidores, com contas acima de R$ 60 mil mensais. A intenção do governo é, com mais concorrência, forçar uma redução das tarifas. (Valor Econômico -24.01.2018)

<topo>

6 Planalto: ações adotadas para a privatização da Eletrobras serão estendidas para as demais empresas

Parte das ações que serão adotadas para a privatização da Eletrobras serão estendidas para as demais empresas, por exemplo, como a mudança nos contratos de geração renovados em 2013, quando houve a migração para o regime de cotas. Para reduzir o preço da energia, o governo Dilma cortou a remuneração dessas usinas e, agora, a gestão Temer pretende reverter a situação por meio da "descotização". Com a nova regulação, o governo também tenta pacificar disputas travadas na Justiça. Isso deve ocorrer com a possibilidade de adaptação de contratos de transmissoras que têm o direito de receber indenização do governo e a nova forma de tratamento do risco hidrológico, o que envolve os prejuízos bilionários assumidos por geradores que produzirem menos energia que o definido nos contratos. (Valor Econômico -24.01.2018)

<topo>

7 CAE analisa fim de desconto nas taxas de transmissão e distribuição para fontes alternativas de energia

Está na pauta de votações da CAE o PL que define o ano de 2027 como prazo final para o desconto de 50% no uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica concedido aos pequenos geradores de energia a partir de fontes alternativas. O projeto também elimina a possibilidade de a CDE custear o desconto. Apresentada pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), a proposta foi modificada pelo relator na CAE, Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE). As pequenas hidrelétricas e as usinas solares, eólicas, de biomassa e de cogeração qualificada com potência de até 30 mil kilowatts pagam pelo uso dos sistemas de transmissão e distribuição tanto sobre a energia que produzem como sobre a que consomem. Esses produtores, que incluem os pequenos sistemas de energia solar instalados em residências e prédios comerciais, por exemplo, vendem o excesso da energia gerada à respectiva distribuidora e constituem o que o setor chama de geração distribuída. Segundo o autor do projeto, com o avanço das fontes alternativas, o subsídio concedido pela Lei 9.427/1996 e pago pela CDE vai ficando cada vez maior. Otto Alencar propõe que o cálculo do valor de referência do custo da aquisição de energia proveniente de geração distribuída seja feito segundo a fonte, levando em conta também a quantidade adquirida de cada fonte. Segundo o autor, o fim do desconto em 2027 coincide com o fim do subsídio da CDE às usinas elétricas que usam carvão, o que corrigiria distorções. Uma consequência seria a redução do custo da energia para os grandes consumidores que, no atual modelo, acabam subsidiando as tarifas do mercado regulado. (Agência Senado - 23.01.2018)

<topo>

8 Fernando Bezerra Coelho: manutenção indevida pode significar que essa política estatal fracassou

Em seu substitutivo ao PL apresentado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE) concorda com o fim do desconto [de 50% no uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica concedido aos pequenos geradores de energia a partir de fontes alternativas], sob o argumento de que a "manutenção indevida pode significar que essa política estatal fracassou e que recursos públicos estão sendo gastos sem uma contrapartida benéfica para a sociedade, além de impedir o setor de continuar se desenvolvendo. O desconto em questão remonta ao ano de 1998 e, entre diversos sinais de que já atingiu seu objetivo, pode ser citado que em recentes leilões a energia eólica obteve preço de venda inferior ao de diversas hidrelétricas". Ele acrescentou, no entanto, que a norma deve valer apenas para os contratos feitos após a publicação da lei. Quanto à retirada da CDE do ônus de arcar com o desconto, Bezerra reconhece que há subsídio cruzado, mas lembra que, como o desconto incide tanto na produção quanto no consumo de energia elétrica, os consumidores livres que compram energia das fontes incentivadas também recebem o desconto. (Agência Senado - 23.01.2018)


<topo>

9 Bandeira verde deverá ser mantida em fevereiro

A Aneel avalia que a indicação de bandeira verde, sem cobrança adicional dos consumidores, deve continuar nas contas de luz em fevereiro. O diretor-geral da agência, Romeu Rufino, disse ontem que as chuvas registradas têm confirmado a expectativa do setor com o atual período chuvoso. Rufino disse que a bandeira verde deste mês havia sido definida porque o volume de chuvas em dezembro e a previsão para o início deste ano estavam dentro do "normal", próximo à média histórica. "A expectativa é seguir com essa mesma tendência. Pelo menos, até agora, não tem nada que aponte em sentido contrário", afirmou a jornalistas ao fim da reunião da diretoria. O diretor da Aneel explicou que as atenções do setor se voltam especialmente para o volume de chuvas em áreas que de fato contribuem para recuperação do nível dos reservatórios das hidrelétricas. O anúncio oficial da cor da bandeira tarifária de fevereiro será feito pela agência na próxima sexta-feira. O sinal verde na fatura de energia voltou a aparecer após seis meses de variação entre as indicações das bandeiras amarela e vermelha. Ontem, a diretoria da Aneel começou a analisar os primeiros processos de atualização em 2018 das tarifas praticadas por distribuidoras. Por enquanto, foram definidos apenas índices preliminares de atualização do custo da energia cobrado por quatro concessionárias. Os percentuais ainda são discutidos no âmbito de revisões tarifárias periódicas. (Valor Econômico - 24.01.2018)

<topo>

10 Estabelecimentos públicos de saúde são excluídos do sistema de bandeira tarifária

O sistema de bandeiras tarifárias de energia elétrica poderá não ser aplicado aos estabelecimentos públicos de saúde federais, estaduais e municipais, caso o Projeto de Lei 8524/17, do deputado Aureo (SD-RJ), seja aprovado pela Câmara dos Deputados. O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada. As bandeiras de cor verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração. De acordo com o deputado, o sistema público de saúde trabalha com recursos mínimos para o atendimento dos cidadãos, e o aumento de despesas realizado pelo sistema de bandeiras tarifárias retira esses parcos recursos da saúde pública brasileira. Ainda segundo o deputado, o aumento de custo para hospitais, ambulatórios, clínicas e postos de saúde faz com que os recursos da saúde sejam desviados para o pagamento da taxa extra de energia em vez do atendimento ao cidadão. A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Canal Energia - 23.01.2018)

<topo>

11 Aneel: definidos os procedimentos para unificação de conselhos de consumidores

A Aneel definiu procedimentos de unificação dos conselhos de consumidores de energia elétrica para as concessões de distribuição agrupadas em uma única empresa. A regra proposta estabelece até 60 dias para a eleição dos conselheiros, contados a partir da autorização da autarquia para a fusão das distribuidoras. Se o prazo for descumprido, a agência poderá realizar sorteio público para definir representantes das vagas não preenchidas. A regulamentação será aplicada aos processos de fusão de cinco distribuidoras do grupo Energisa no interior de São Paulo e de cinco empresas do grupo CPFL Energia em São Paulo e no Paraná. As duas operações foram aprovadas pela Aneel no ano passado. No caso da Energisa, foram agrupadas as empresas Caiuá Distribuição de Energia, Companhia Nacional de Energia, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema, Empresa Elétrica Bragantina e Companhia Força e Luz do Oeste. Já a CPFL foi autorizada criar uma única empresa a partir da fusão das distribuidoras CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista e CPFL Santa Cruz. A participação no novo colegiado poderá ser disputada por titulares e suplentes dos conselhos das concessionárias que serão agrupadas, exclusivamente para as classes de consumidores que eles já representam. Todos terão direito a voto. Os novos conselheiros escolhidos como titular e suplente de cada classe serão o primeiro e o segundo mais votados por pelo menos três quintos de todos os votantes, que devem ser convocados no mínimo dez dias antes da reunião. (Agência Canal Energia - 23.01.2018)

<topo>

12 Regulação terá escola internacional com cursos presenciais e a distância

A Associação Ibero-Americana de Entidades Reguladoras de Energia, na quarta-feira 17/1, aprovou a criação da Escola Ibero-Americana de Regulamento, segundo proposta conjunta elaborada pela Pontifícia Universidade Católica do Chile e pela Universidade Esan do Peru. O projeto congrega a Escola Ibero-Americana de Regulação Elétrica, localizada em Santiago e liderada pela PUC chilena, e a Escola Ibero-americana de Regulação de Hidrocarbonetos, localizada em Lima e liderada pela Esan. As atividades da EIR podem ser desenvolvidas presencialmente, em qualquer um dos países ibero-americanos, ou à distância. As atividades do EIR devem começar a ser desenvolvidas no segundo semestre de 2018. Cada uma dessas instituições acadêmicas tem acordos bilaterais com pelo menos outras seis universidades ibero-americanas e espera-se que a iniciativa seja estendida à Universidade de Externado de Colômbia. A Associação Ibero-Americana de Entidades Reguladoras de Energia, criada em 2000, reúne 23 instituições reguladoras de energia de 16 países e visa harmonizar critérios em termos de regulação energética, sua adaptação às novas políticas energéticas e desenvolvimentos tecnológicos, bem como o intercâmbio de experiências regulatórias nas diferentes áreas geográficas e desenvolvimentos tecnológicos. (Aneel - 23.01.2018)

<topo>

13 Resolução aperfeiçoa gestão dos contratos de comercialização de energia com agente supridor

A Aneel aprovou a emissão de resolução normativa que altera os módulos 3, 4 e 11 dos PRORET, com o objetivo de aprimorar a gestão dos contratos firmados entre agente de distribuição com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano e seu agente supridor. O regulamento aprovado traz dispositivos para facilitar às distribuidoras supridas a elaboração e o encaminhamento do contrato, diminuindo o risco de falha e, por conseguinte, de aplicação de penalidade. Em caso de não apresentação do contrato pela suprida, será considerado para faturamento um montante de energia fora da faixa de tolerância igual a 20% do montante de energia anual faturada. O tema foi debatido na segunda fase da audiência pública 88/2016 que discutiu o aprimoramento da Resolução Normativa nº 323/2008, que estabelece os critérios e procedimentos para a informação, registro, aprovação e homologação pela ANEEL dos contratos de comercialização de energia elétrica. (Aneel - 23.01.2018)

<topo>

 

Empresas

1 Proposta que regulamenta privatização da Eletrobras chega à Câmara

A Câmara dos Deputados vai analisar o PL 9463/18, do Poder Executivo, que regulamenta a desestatização do setor de energia no Brasil, a ser feita a partir do aumento do capital social da Eletrobras e de suas subsidiárias. Na prática, mais ações serão disponíveis no mercado. Como contrapartida, as regras propostas impedem que qualquer acionista possa acumular mais de 10% dos votos em capital da empresa. A União não poderá mais indicar o presidente do conselho diretor da companhia, mas poderá ter um conselheiro a mais por possuir uma "golden share", ou ações especiais da Eletrobras. Segundo o governo, isso impede que alguma única empresa controle a holding e garante que investidores comprem as cotas. Segundo o governo, a principal razão para a privatização da Eletrobras é a redução das tarifas pagas pelo consumidor. Isso se dará com a melhoria da eficiência do sistema, com critérios de mercado para projetos e menor controle político sobre as decisões da empresa. O governo argumenta que a Eletrobras tem passado por dificuldades e estima em R$ 122 bilhões com impostos e dividendos não pagos a perda para o País com a ineficiência da empresa. Apesar dos custos elevados em seus investimentos, o sistema não consegue ofertar serviço de melhor qualidade. No texto enviado pelo governo, duas empresas devem ficar sob controle da União, a Eletronuclear, que abriga projetos de pesquisa em energia atômica; e a Usina Hidrelétrica de Itaipu, controlada pelo Brasil e pelo Paraguai por meio de um acordo internacional. (Agência Senado - 23.01.2018)

<topo>

2 Meirelles: Privatização da Eletrobras é 'desafio enorme'

A privatização da Eletrobras vai ser um desafio enorme, afirmou nesta terça-feira, 23, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apontando para o esforço que terá de ser feito pelo governo junto ao Congresso Nacional para aprovar a investida. "Temos desafio enorme agora que é privatização da Eletrobras, já está sendo questionada no Congresso. Vai ser um desafio muito grande", disse ele a jornalistas após participar de evento em Davos, na Suíça. O processo tem sido marcado por incertezas. Apesar de o governo ter enviado recentemente ao Congresso Nacional projeto de lei sobre a privatização da elétrica, ainda vigora decisão judicial que suspendeu a venda. O governo perdeu na semana passada a primeira tentativa de derrubar a liminar dada pela Justiça Federal em Pernambuco. Meirelles afirmou que já há parlamentares colocando em dúvida a aprovação do projeto, mas apontou que o governo irá vencer a "batalha". "Eu acho que vai ser aprovado, mas é uma luta grande", disse. Na avaliação do ministro, a venda da elétrica pode ser "tão ou mais importante que privatização da telefonia na década de 90". Meirelles também foi questionado sobre eventual privatização da Petrobras e disse que, apesar de ser favorável "por princípio", achava que este não era o momento adequado para se tratar desse assunto. "A Petrobras é ícone da sociedade brasileira desde os anos 50", afirmou ele. "Por princípio, sou a favor da privatização (da Petrobras).... Evidentemente que tudo isso tem que ser feito paulatinamente", acrescentou. (O Estado de São Paulo - 23.01.2018)

<topo>

3 Eletrobras: Estatal recorre e Aneel suspende temporariamente cobrança de R$2,9 bi

A Eletrobras recorreu de uma decisão da Aneel que determinou à companhia a devolução em até 90 dias de 2,9 bilhões de reais ao fundo setorial Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e conseguiu suspender temporariamente a cobrança. O órgão regulador alega que a devolução é necessária porque a estatal teria recebido entre 2009 e 2016 um volume de recursos além do devido da CCC, fundo que subsidia a geração termelétrica em regiões isoladas do país --o que a Eletrobras nega. A estatal recorreu à Justiça após a cobrança e conseguiu uma decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que impediu a Aneel de prosseguir com a análise de um processo administrativo sobre o assunto que tramita na agência. "Devido à decisão judicial liminar... a Aneel está impedida de deliberar sobre o recurso administrativo da Eletrobras. Desta forma, avalio que é adequado a concessão do efeito suspensivo requerido até que a Aneel possa tomar a decisão final administrativa", disse o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, em decisão publicada no site da autarquia nesta quarta-feira. A Eletrobras já chegou a dizer que acredita ter recursos a receber da CCC, em vez de dívidas. (Reuters - 24.01.2018)

<topo>

4 Energisa: Mercado de energia do Grupo cresce 3,7% em 2017 e atinge recorde

O consumo de eletricidade no mercado cativo e livre em empresas do Grupo Energisa cresceu 3,7 por cento em 2017 e atingiu recorde de 29.604,9 GWh, "sinalizando a recuperação gradual do mercado de energia", informou a companhia em comunicado nesta terça-feira. O grupo, que controla nove distribuidoras de energia no país, registrou alta no consumo após uma estabilidade em 2015 e um recuo em 2016. Considerando-se o fornecimento não faturado, o Grupo Energisa fechou o ano passado com volume de 29,62 GWh, alta de 4 por cento na comparação anual. "O quarto trimestre foi de extrema importância para esse resultado, principalmente em função da baixa base de comparação em função do clima mais ameno em algumas áreas de concessão no final de 2016", destacou a empresa. Em dezembro, o consumo nas áreas do grupo teve alta de 5,2 por cento em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, a Energia disse que todas as classes de clientes atendidos por suas distribuidoras apresentaram variação positiva, com destaque para a classe rural (alta de 7,9 por cento). A industrial, após seguidos recuos em 2015 e 2016, registrou crescimento de 2,3 por cento "principalmente em função da melhoria no cenário macroeconômico do país". O Grupo Energisa atende mais de 6,6 milhões de consumidores em nove Estados, com distribuidoras no Tocantins, Paraíba, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. (Reuters - 23.01.2018)

<topo>

5 GE, Taesa e Cteep fecham contrato para linhas de transmissão de energia

A GE Grid Solutions, da norte-americana GE, fechou contrato para a construção de subestações de energia completas a uma associação entre as elétricas Taesa e Cteep responsável por um empreendimento de transmissão de energia elétrica no Paraná. Cteep e Taesa arremataram em conjunto a concessão para a construção e futura operação dessas linhas de transmissão em um leilão realizado em abril de 2017 pelo governo brasileiro e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em nota, a GE Grid disse que o acordo com as empresas prevê o fornecimento de sistemas de energia de autocorreção, prestação de serviços de expedição e gestão da equipe, planejamento e gerenciamento do projeto, dos ativos e do controle operacional, além da proteção e automação das subestações. O contrato foi fechado com a Elétricas Reunidas do Brasil (ERB1), empresa criada por Taesa e Cteep para tocar o empreendimento. O valor do negócio não foi revelado. "Estamos muito contentes com essa conquista em parceria com a ERB1. Esse projeto é muito importante para a GE, pois vai solucionar um dos grandes problemas energéticos da região Sul e Centro-Oeste do país", disse em nota o diretor-geral de Grid Solutions da GE Power na América Latina, Emanuel Bertolini. (Reuters - 23.01.2018)

<topo>

6 Elektro: Fitch atribui rating 'AA- (bra)' a proposta de emissão de R$ 1,2 bilhão de debêntures

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu nesta terça-feira, 23 de janeiro, o Rating Nacional de Longo Prazo 'AA- (bra) ' à proposta de sétima emissão de debêntures da Elektro Redes, no valor de até R$ 1,2 bi, em até duas séries. A proposta de emissão é da espécie quirografária e conta com garantia fidejussória adicional da Neoenergia, controladora da Elektro. A primeira série tem prazo de cinco anos e os recursos serão destinados ao pagamento de dívidas e ao reforço do caixa da emissora. Já a segunda série, por sua vez, tem prazo de sete anos, e os recursos serão utilizados exclusivamente para investimentos na expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição. De acordo com a Fitch, os ratings da Elektro refletem o perfil de crédito consolidado do grupo Neoenergia, que se beneficia de sua boa posição de mercado. A relevante base de ativos de distribuição e geração de energia elétrica do grupo contribui para a maior diversificação da geração de caixa operacional e para diluir os riscos operacionais, mais presentes no segmento de distribuição. Os investimentos em transmissão de energia em curso vão possibilitar reforço neste segmento de atuação, ainda pouco representativo para o grupo e que apresenta o menor risco do setor. O rating também contempla a manutenção da alavancagem financeira líquida consolidada em patamares moderados, apesar da projeção de fluxo de caixa livre negativo até 2020. (Agência Canal Energia - 23.01.2018)

<topo>

7 Fitch analisa o grupo Neoenergia

Sobre a expectativa de resultados positivos das revisões tarifárias de algumas das distribuidoras do grupo Neoenergia, a Fitch afirma que o ambiente macroeconômico mais favorável ao aumento do consumo de energia em suas áreas de concessão foram incorporados na avaliação. A Neoenergia permanece com o desafio de melhorar o seu perfil de liquidez, por meio do substancial alongamento do cronograma de amortização de sua dívida, de modo a torná-lo mais alinhado ao rating. O grupo precisa refinanciar parte relevante de sua dívida no curto prazo, em período de incertezas no cenário de crédito associadas ao ano eleitoral no Brasil em 2018. Uma melhora na nota poderá acontecer com a manutenção do indicador de cobertura da dívida, medido por caixa e aplicações financeiras ou dívida de curto prazo, em patamar acima de uma vez, em bases recorrentes ou a alavancagem líquida consolidada ficar limitada a três vezes, de forma contínua. Já uma ação negativa no rating pode vir em caso de novos projetos ou aquisições envolvendo montantes relevantes, financiados por dívida; pela manutenção do índice de cobertura da dívida, pela percepção de incapacidade do grupo em melhorar o perfil de amortização de sua dívida ou por uma alavancagem líquida acima de quatro vezes após 2018 e de forma sustentada. (Agência Canal Energia - 23.01.2018)

<topo>

8 EDP São Paulo: Reajuste pode ser suspenso por projeto da Câmara

Tramita na Câmara dos Deputados proposta que susta ato da Agência Nacional de Energia Elétrica, do dia 17 de outubro de 2017, que autorizou a empresa Bandeirante Energia S.A (EDP São Paulo) a promover reajuste médio de 24,37% nas tarifas, que impactará 19 cidades da Região do Vale do Paraíba, no estado de São Paulo. A medida está prevista no Projeto de Decreto Legislativo 814/17, do deputado Flavinho (PSB-SP). De acordo com o deputado, o aumento tarifário se revela abusivo diante do seu percentual expressivo, deixando de considerar que não houve aumento na capacidade contributiva das pessoas que serão impactadas com a alteração das tarifas de consumo para a energia elétrica. Ele destaca que a inflação nos últimos 12 meses foi de 2,53%. Para os consumidores residenciais, o reajuste médio será de 22,59% e para a indústria o aumento será em média de 27,31%. Alguns dos municípios atendidos pela empresa são Aparecida, Caçapava, Cachoeira Paulista, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Guaratinguetá, Jacareí, Jambeiro, Lorena, Monteiro Lobato, Pindamonhangaba, Potim, Roseira, Santa Branca, São José dos Campos, São Sebastião, Taubaté e Tremembé. A proposta será analisada pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário. (Agência Canal Energia - 23.01.2018)

<topo>

9 RGE Sul: ANEEL aprova audiência para discutir tarifas da Distribuidora de Energia

A Diretoria da ANEEL aprovou nesta terça-feira (23/1) audiência pública sobre o aprimoramento da Quarta Revisão Tarifária Periódica da RGE-Sul Distribuidora de Energia S.A. A empresa atende 1,3 milhão de unidades consumidoras localizadas em 118 municípios das regiões metropolitana e Centro-Oeste do Rio Grande do Sul. A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da EMT estipulados para o período de 2019 a 2023. (Aneel - 23.01.2018)

<topo>

10 Audiência discutirá tarifas da Energisa Mato Grosso e Mato Grosso do Sul Distribuidora de Energia S.A - EMT

A Diretoria da ANEEL aprovou nesta terça-feira (23/1) audiência pública sobre o aprimoramento da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A - EMT. A empresa atende 1,3 milhão de unidades consumidoras em 141 municípios do estado do Mato Grosso. A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da EMT estipulados para o período de 2019 a 2023. Na Energisa Mato Grosso do Sul os valores submetidos à audiência pela Aneel são de uma proposta preliminar de 8,41% na conta dos consumidores residenciais da Energisa Mato Grosso do Sul. Para as indústrias, a proposta é de reajuste de 11,82%. Os novos valores passam a vigorar a partir de 8/4. O envio de contribuições deve ser feito no período de 24/1 a 3/3. (Aneel - 23.01.2018 e Brasil Energia - 23.01.2018)

<topo>

11 CPFL Paulista: Aprovada audiência pública sobre revisão tarifária

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou hoje (23/1) audiência pública para debater a Quarta Revisão Tarifária Periódica da CPFL Paulista, a vigorar a partir de 8 de abril de 2018. A empresa atende 4,3 milhões de unidades consumidoras em 234 municípios do estado de São Paulo. Os valores submetidos à audiência pela ANEEL consistem em uma proposta preliminar de 15,46% na conta dos consumidores residenciais (B1) da CPFL Paulista. Para as indústrias, a proposta é de reajuste de 14,06%. Os índices finais somente serão conhecidos quando o assunto for deliberado pela Diretoria da Agência em Reunião Pública Ordinária. Haverá sessão presencial para discutir o assunto no dia 28/2/18, em Campinas, em local e horário a serem divulgados pela Agência. A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da CPFL Paulista estipulados para o período de 2019 a 2023. (Aneel - 23.01.2018)

<topo>

12 Light: Alterações no conselho de administração

A Light anunciou nesta terça-feira (23/1) mudanças em seu conselho de administração, em documento enviado ao mercado. Foram escolhidos três novos conselheiros em eleição realizada pela assembleia geral extraordinária do último dia 19/1. Passam a compor o conselho: Agostinho Faria Cardoso como membro titular, em substituição a Edson Rogério Costa, que pediu renúncia; Edécio Antônio Martins como membro suplente, no lugar do conselheiro destituído César Vaz de Melo Fernandes; e Ronaldo Gomes de Abreu, como suplente em substituição a Júlio Cezar Alves Oliveira, que também foi destituído do cargo. (Brasil Energia - 23.01.2018)

<topo>

13 CTG Brasil: Reabertura do Museu da Energia de São Paulo é patrocinada pela empresa

A CTG Brasil iniciou 2018 com o patrocínio à reabertura do Museu da Energia de São Paulo, que será reinaugurado no dia 25 de janeiro, data de aniversário da capital paulista. O investimento é de R$ 807 mil e tem como objetivo fortalecer a marca e mostrar o comprometimento da empresa com a valorização da cultura brasileira, além de reforçar a importância da energia limpa e renovável e apoiar a revitalização do centro de São Paulo, atraindo mais pessoas e fortalecendo as comunidades locais. "Contribuir com o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atuamos está entre as prioridades da CTG Brasil. O patrocínio ao Museu da Energia mostra o nosso compromisso com a educação e a preservação da história do setor de energia", ponderou Salete da Hora, diretora de Marca, Comunicação & Sustentabilidade da companhia. Repaginado, o Museu traz novas salas e recursos audiovisuais que abordam temas como a história da iluminação pública na cidade e o uso sustentável da energia, além de um "Espaço das Águas". Mantido pela Fundação Energia e Saneamento, o local ficará aberto de terça a sábado, das 10 às 17 horas, com entrada gratuita. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível dos reservatórios no Nordeste sobe 0,1% e chega a 16,5%

Os reservatórios do Nordeste apresentaram elevação de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 16,5% da capacidade, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos a última segunda-feira, 22 de janeiro. A energia armazenada ficou em 8.567 MW mês no dia e a energia afluente está em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 12,17% da sua capacidade. No Sul do país os níveis seguem com o crescimento dos últimos dias, com um acréscimo de 1,2% e o submercado se encontra com 71,4% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 14.347 MW mês e a energia afluente está em 156% da MLT. A usina de G.B Munhoz opera com 74,85% da capacidade. Na região Norte os níveis subiram 0,4%, deixando os reservatórios com 29% da capacidade. A energia armazenada chegou a 4.362 MW mês e a ENA ficou em 59% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 45,19% da capacidade. Já no submercado Sudeste/Centro-Oeste não houveram alterações nos níveis, e os reservatórios trabalham com 30,2% da capacidade. A energia armazenada está em 61.422 MW mês e a energia afluente em 93% da MLT. Furnas trabalha com 19,69% da capacidade e a usina Serra da Mesa, com 9,99%. (Agência CanalEnergia - 23.01.2018)

<topo>

2 CCEE: anunciado o treinamento online sobre Regras de Comercialização para 2018

A CCEE anunciou a edição 2018 do curso online sobre as Regras de Comercialização de energia. Exclusivo para associado, o treinamento é realizado com base nas atualizações no regramento válidas a partir de janeiro deste ano, após serem aprovadas pela Aneel como resultado da AP 59 de 2017, que tratou dos aprimoramentos a serem incorporados para o exercício deste ano. O curso é online, dividido em três partes e pode ser acessado na página do Portal de Aprendizado. Segundo a Câmara, a ideia com os treinamentos é traçar um panorama geral das principais regras modificadas pela referida AP 59. As primeiras aulas já estão disponíveis e abordam temáticas como o desconto parcial para usinas a Biomassa que injetam potência entre 30 e 50 MW e a determinação preliminar do desconto na TUST/TUSD para consumidores especiais recém aderidos à Câmara. As outras duas partes serão publicadas, respectivamente, dia 02 e 15 de fevereiro, sendo a segunda dedicada a assuntos como antecipação de início de suprimento contratual no 18º LEN, alteração no lançamento dos ressarcimentos de usinas eólicas, alocação Financeira da Energia Não Vinculada à Potência de Itaipu, tratamento de usinas com recuperação de custos fixos via Encargos de Serviços do Sistema, entre outros. Já a última parte abordará os efeitos provenientes do MCSD de Energia Nova em caso de Redução/Rescisão do CCEAR e demais melhorias implantadas. Adicionalmente, antes de cada tema abordado, também foram incluídas as seguintes informações: caderno de regras impactado; classes de agente; início da vigência e objetivo. (Agência Canal Energia - 24.01.2018)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 Blockchain: Possível caminho para uma GD mais segura e eficiente

A tecnologia blockchain, mais conhecida mundialmente por ter viabilizado negociações com a moeda virtual bitcoin, poderá ser utilizada no setor elétrico para rastrear a produção de energia que microgeradores injetam na rede de distribuição, permitindo uma gestão mais segura e eficiente de todo o sistema. As primeiras experiências estão em andamento no exterior, mas, segundo Ricardo Rego, diretor de SAP na DXC Technology para América Latina, esse recurso deve estar acessível, inclusive no Brasil, dentro em breve, somando-se a um amplo portfólio de ferramentas que vem ajudando as empresas a um aprimoramento operacional cada vez mais avançado. A transição para a digitalização, segundo o executivo, é um processo sem retorno e cada vez mais acelerado, principalmente no segmento de distribuição, porque as companhias precisam se transformar no dia-a-dia para enfrentar não só um mercado consumidor mais exigente como também uma regulação em permanente revisão e que demanda respostas rápidas para atendimento de prazos, sob risco de pesadas penalidades. Em termos de representatividade, o Brasil responde por 50% da receita de serviços de Tecnologia da Informação (TI) da DXC na América Latina. Na sequência aparecem México, Argentina, Colômbia e Chile. (Brasil Energia - 23.01.2018)

<topo>

2 Suspensão de pagamentos faz construtora de eólica da Chesf entrar com liminar no STF

A Construtora Fernandes impetrou no STF um Mandado de Segurança, com pedido de concessão de medida liminar, contra decisão do TCU que suspendeu pagamentos devidos a título de ressarcimento de despesas pela paralisação de obras integrantes do PAC do governo federal. O TCU instaurou processo de auditoria técnica para analisar a conformidade da aplicação de recursos federais por parte da Chesf e o parceiro privado, Sequoia Capital Ltda., na implantação de 11 parques eólicos integrantes dos Complexos Pindaí I, II e III para a geração de energia no estado da Bahia. O empreendimento, de acordo com o MS, faz parte do PAC e foi objeto de fiscalização do TCU em razão do grande volume de recursos envolvidos. Para a implantação dos 11 parques eólicos, em 2014 foram firmados contratos com a Gamesa, que por sua vez contratou a Confer para execução das obras civis. O fornecimento, transporte e montagem dos aerogeradores, segundo a Confer, continuaram sendo de responsabilidade exclusiva da Gamesa, não integrando o objeto da contratação firmada entre as empresas. A empresa autora do MS argumenta que seu contrato com a Gamesa é um ajuste de natureza essencialmente particular, regido pelas regras do direito privado. Diante disso, o TCU não teria competência para atuar na fiscalização desse contrato, pois não houve a participação de qualquer empresa pública na negociação. A construtora afirma, contudo, que sentiu os efeitos da decisão do corte de contas, que sustou pagamentos devidos em decorrência de serviços por ela prestados. A empresa diz que teve lesado seu direito à segurança jurídica, ao ato jurídico perfeito, à liberdade e à boa-fé contratual quando o TCU se insurgiu quanto ao custo improdutivo. Ela ressalta ainda que a paralisação foi determinada por fatores alheios à sua vontade, como entraves relacionados a questões ambientais e arqueológicas, alteração de projetos e interferências com outros parques da região. Com esses argumentos, a Confer pede a concessão de liminar para suspender a medida implementada pelo TCU. No mérito, pede sua exclusão do processo administrativo em questão e o cancelamento definitivo da medida cautelar proferida pelo TCU em seu desfavor. O processo foi distribuído para o ministro Celso de Mello. (Agência Canal Energia - 23.01.2018)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 De acordo com Parente, Petrobras quer novos parceiros

"Vamos buscar parcerias para aumentar a participação da produção de gás natural no Brasil", disse Pedro Parente, presidente da Petrobras, depois de ter falado sobre o tema em um painel em Davos, nesta terça (23). Os campos do Brasil têm 80% de petróleo e 20% de gás natural, geralmente associado. O plano, ainda sem números definidos, é alterar essa composição e produzir também no exterior. "Na transição para a economia de baixo carbono, uma das questões, que inclusive está apontada no planejamento estratégico da companhia, é a matriz energética. O gás é considerado combustível de transição, e, sob o ponto de vista estratégico, temos de aumentar a participação dele na nossa matriz." Para Parente, parece ser inevitável rever a distribuição geográfica da companhia. "Se continuarmos só operando no Brasil, não vamos atender a esse comando estratégico. Há parcerias já assinadas, mas também ainda não se tem clareza de que países possam compor com a empresa", disse. "Não creio que seja o caso de inverter [o mix], mas aumentar de forma que passe a ser mais equilibrada [a participação dos dois]." Investidores e altos executivos das maiores petroleiras com que o presidente da Petrobras tem se reunido questionam o executivo sobre o que consideram aspectos de instabilidade do país. "Como o setor é de investimentos de longo prazo, vejo mais como uma necessidade do negócio deles de estarem informados do que propriamente uma preocupação de 'vou sair do Brasil'. Não, não tem nada disso", disse. (Folha de São Paulo - 24.01.2018)

<topo>

2 Petrobras e BR assinam acordo de compra e venda de gás

A Petrobras irá fornecer gás natural para a BR Distribuidora, conforme contrato assinado no último dia 29/12. O insumo será destinado ao mercado não termelétrico do Espírito Santo, onde a BR é a responsável pela distribuição. O valor do acordo, válido por um ano, é de R$ 674,1 milhões. Divulgado somente nesta terça-feira (23/1), o contrato foi firmado na modalide take-or-pay para mercado firme inflexível. Ao contrário dos demais estados que contam com concessionárias ou distribuidoras vinculadas ao estado, a BR é quem fica responsável pelo gás canalizado no estado capixaba. No ano passado, o governo de Vitória havia divulgado sua intenção de privatizar os serviços de gás canalizado do estado. Mas até o momento, a ideia pouco avançou. Somente a Copergás e MSGás têm processos em andamento no BNDES e na semana passada, e o Rio Grande do Sul abriu consulta pública sobre a concessão do serviço de distribuição, hoje sob responsabilidade da Sulgás. O prazo para que o imbróglio seja resolvido termina neste ano. (Brasil Energia - 23.01.2018)

<topo>

3 Até 2021 Copergás investirá R$ 230 mi na expansão da rede

A Copergás planeja investir R$ 230 milhões até 2021 no projeto de expansão da rede de distribuição de gás natural em todo o estado. Em localidades ainda não dotadas de gasodutos, o abastecimento ocorrerá por meio do GNC que leva o energético aos consumidores via caminhões. Nesta modalidade estão as cidades de Carpina, Palmares, Surubim, Taquaritinga do Norte e Garanhuns. No segundo semestre, a distribuidora de gás canalizado pernambucana inicia a terceira fase da expansão de sua rede de distribuição em Pernambuco, totalizando 24 km a mais de gasodutos. O gás será levado para outros bairros de Recife como Apipucos, Casa Amarela, Casa Forte, Jaqueira, Monteiro, Parnamirim, Poço da Panela, Santana e Tamarineira. O investimento nessa nova fase será de R$ 10,2 milhões e deve atender 4,4 mil consumidores residenciais e 80 comerciais. A fase quatro vai atender aos bairros da Encruzilhada, Espinheiro, Rosarinho, Tamarineira, Torreão e acrescentar mais 9,7 km de gasodutos à região, com aportes de R$ 3,6 milhões. Com esta malha instalada, o potencial de consumidores é de 3,8 mil unidades. Também estão incluídas, a partir do ano que vem, obras de gasodutos que atendem a Imbiribeira, no Recife, e Bairro Novo e Casa Caiada, em Olinda, município vizinho à capital pernambucana. Estas somam R$ 6,7 milhões de investimentos com um potencial de 3,1 mil consumidores. Na expansão também consta o gasoduto Ilha do Leite, já concluído, e instalado no Polo Médico do Recife, que abrange os bairros da Boa Vista, Ilha do Leite e Paissandu. As duas primeiras fases já estão em andamento. Na Zona Norte de Recife, foram construídos 42 km de gasodutos que abrange os bairros das Graças, Aflitos, Espinheiro, Derby, Jaqueira, Encruzilhada, Rosarinho, Tamarineira, Ilha do Retiro, Madalena e Torre, e recebeu a primeira carga de gás natural em dezembro, com o fornecimento iniciado para estabelecimentos comerciais da região. Com o investimento de R$ 13,5 milhões nesta fase, a Copergás poderá atender mais 8,4 mil unidades residenciais e 140 comerciais. (Brasil Energia - 23.01.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 BNDES: Devolução de R$ 130 bi ao Tesouro pode ficar para o segundo semestre

O diretor da Área Financeira e Internacional do BNDES, Carlos Thadeu de Freitas, disse que, nesse momento, o banco não tem condições e nem sabe ainda quando conseguirá pagar uma primeira parcela dos R$ 130 bilhões que precisa devolver à União até o fim do ano. Ele e o presidente do banco, Paulo Rabello, também voltaram a afirmar que aguardam sinal verde do BC para emitir LCIs, o que hoje é vedado pela autoridade monetária, mas considerado fundamental pelo BNDES para levantar o valor necessário a devolver à União. "O pedido já foi feito duas vezes este ano. Estamos aguardando. Inicialmente, conseguiríamos entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões. É uma operação que tem o custo barato", explicou Freitas, ressaltando que o banco não tem previsão de captar dinheiro no exterior este ano, pois é uma operação muito custosa. A última vez que o banco fez esse tipo de operação, em maio do ano passado, levantou cerca de R$ 1 bilhão. "Temos de ter um coquetel de fundos no banco, que nos dê a possibilidade de um spread médio, mais acessível. Nós já baixamos esse spread por resolução da diretoria e pretendemos baixar ainda mais", afirmou Rabello. Ele defendeu, durante o seminário, uma parceria entre as instituições estatais e a sociedade para incrementar o desenvolvimento do país. Mas disse que não se deve depositar no banco a responsabilidade única por suprir deficiências do Estado. "Temos um déficit de incentivo ao empreendedor. Mas não basta o BNDES suprir isso. O BNDES não é supridor de deficiências. É fomentador de adicionalidades. Não está aqui para fazer o papel que o setor privado não fez, mas para articular aquilo que é para se fazer nas áreas mais difíceis. Tanto é injusta a cobrança que se faz ao BNDES de que criou campões nacionais. Ele foi entrando onde haviam um déficit artifical, criado por uma relação risco-retorno", completou o presidente. (O Globo - 23.01.2018)

<topo>

2 Diminui distância entre dívida pública líquida e bruta

Do fim de 2015 até agora, a dívida líquida do setor público entrou em uma rota de crescimento mais acelerada que a dívida bruta, estreitando a distância entre os dois. Para se ter uma ideia, em dezembro de 2015 essa diferença era de 29,9 pontos percentuais do PIB. E m novembro do ano passado, último dado que o Banco Central colocou à disposição, a diferença estava em 23,3 pontos do PIB. Economistas ouvidos pelo Valor apontam que um dos motivos relevantes para esse estreitamento entre os dois indicadores de solvência é a política de devolução de recursos do BNDES ao Tesouro Nacional, realizada desde 2016. Já retornaram aos cofres federais R$ 150 bilhões do banco estatal de fomento, o equivalente a 2,3% do PIB. Em dezembro de 2015, ano em que não houve retorno de dinheiro do BNDES, a dívida líquida do setor público, que inclui os ativos que os governos detêm, estava em 35,6% do PIB, enquanto a dívida bruta era de 65,5% do PIB. Já no dado de novembro de 2017, a primeira já estava em 51,1% do PIB, enquanto a bruta, 74,4% do PIB. (Valor Econômico - 24.01.2018)

<topo>

3 MF: Investimento estrangeiro pode chegar a US$ 80 bi

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos, prevê novo aumento no fluxo de investimento direto estrangeiro no Brasil em 2018, no rastro da recuperação da economia que atrai interesse de companhias. A conta do Ministério da Fazenda é que o fluxo de investimento externo alcançou US$ 75 bilhões em 2017 e a estimativa para 2018 é de que aumente mais de 6%, para chegar a US$ 80 bilhões. Em Davos, Meirelles tem uma série de encontros com executivos de grandes companhias até sexta-feira. Segundo o ministro, que falou com jornalistas após encontro com investidores num almoço promovido pelo Itaú, o interesse dos investidores estrangeiros pelo Brasil hoje é bem maior do que era um ano atrás, mas ainda existe uma certa cautela devido ao período eleitoral. (Valor Econômico - 24.01.2018)

<topo>

4 CNI: Produção industrial tem melhor dezembro desde 2011

A evolução da produção industrial teve o melhor mês de dezembro desde 2011, segundo a pesquisa mensal Sondagem Industrial, da CNI, divulgada nesta quarta-feira. O índice que mede o crescimento da produção em relação ao mês anterior ficou em 42,4 pontos em dezembro. Embora o número de novembro tenha sido maior, 50,5 pontos, é a melhor pontuação para o último mês do ano desde os 42,6 marcados em 2011, segundo o relatório da pesquisa divulgado pela CNI. O indicador vai de zero a 100 e valores acima de 50 indicam crescimento da produção frente ao mês anterior "Dezembro costuma ser um mês de ajustes para a indústria, com queda da atividade por conta do fim das encomendas para o período de festas. Em 2017, não foi diferente", destaca o estudo, ressaltando, no entanto, que a desaceleração do ano passado foi mais branda do que a de outros anos no período, "o que sugere a manutenção do processo de recuperação da indústria no encerramento do ano". Já o indicador da evolução do número de empregados na indústria foi de 47,6 pontos no último mês, ante 49 pontos em novembro. Dessa forma, o emprego no setor caiu mais em dezembro do que no mês anterior, pois ambos estão abaixo dos 50 pontos. O percentual médio de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) caiu para 64% no mês passado ante resultado de 68% em novembro. (Valor Econômico - 24.01.2018)

<topo>

5 FGV: Expectativa de inflação de consumidores cai ao menor nível desde 2007

A expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes recuou 0,4 ponto em relação ao mês anterior, ao passar de 5,8% para 5,4%, menor nível desde setembro de 2007 (5,2%), informou a FGV nesta quarta-feira (24). Em comparação com o mesmo período no ano anterior, houve recuo de 2,5 pontos percentuais. Na distribuição por faixas de inflação, 48,2% dos consumidores projetaram inflação dentro dos limites de tolerância estabelecidos pelo BC (3% e 6%). Entre os intervalos pesquisados, o mais citado pelos consumidores foi aquele entre o limite inferior (3%) e a meta (4,5%), alcançando 28,8% das respostas. A expectativa evoluiu favoravelmente em todas as faixas de renda, com destaque para as famílias com renda até R$ 2.100,00, em que a inflação prevista recuou 0,8 ponto. Os consumidores com renda acima de R$ 9.600,00 permanecem com as expectativas mais baixas (4%). (Valor Econômico - 24.01.2018)

<topo>

6 FGV: Inflação medida pelo IPC-S avança nas capitais

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela FGV, avançou de 0,47% para 0,59% da segunda para a terceira quadrissemana de janeiro. O movimento foi resultado de uma maior pressão inflacionária em seis das sete capitais pesquisadas, sendo Brasília novamente a exceção, como tem ocorrido nas últimas semanas. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até 31 de janeiro, será divulgada em 1º de fevereiro. (Valor Econômico - 24.01.2018)

<topo>

7 Dólar ontem e hoje

Ontem, no fechamento, o dólar avançou 0,9%, a R$ 3,2374. Hoje, por volta das 12h20, o dólar comercial recuava 1,6%, cotado a R$ 3,1854. (UOL - 23.01.2018 e 24.01.2018)


<topo>

 

Internacional

1 Argentina: Empresa de energia solar dos Emirados Árabes está interessada em investir em Jujuy na Argentina

O governo de Jujuy, província de Argentina, firmou um acordo de cooperação para o desenvolvimento de planta solar com a empresa solar dos Emirados Árabes Masdar como consequência da volta ao governador da região, Gerardo Morales, está realizando em Abu Dhabi, onde a empresa tem sede principal e onde está presente lugar a conferência internacional World Energy Future Summit. Morales disse, "Jujuy está identificado com possibilidades de investimento em investimentos com objetivos para projetos de utilidade e sistemas conectados que potenciam a geração solar". Masdar opera em diferentes mercados solares de Ásia, África e Oriente Médio. A empresa está desenvolvendo mais de 1 GW de projetos, entre os quais destaca uma central de 800 MW em Abu Dhabi, e sabe-se que a empresa Masdar e EDF firmaram um memorando de entendimento para o setor não conectado à rede da África subsaariana. Em Jujuy está para ser construído o maior projeto solar da Argentina, que inclui os projetos Cauchari 1, 2 y 3 do total de 300 MW. O projeto foi selecionado na primeira rodada do programa RenovAr. Além disso, o governo da produção foi anunciado em maio a intenção de construir um parque solar gigante de 1 GW de potência. Morales anunciando também que uma empresa italiana ainda sem identificação estaria planejando uma fábrica de baterias de lítio em Jujuy e a empresa fabricante de módulos fotovoltaicos Talesun estaria avançando na produção de módulos que usam para projetos fotovoltaicos Cauchari 1, 2 y 3. (Inversor Energético - Argentina - 23.01.2018)

<topo>

2 EUA aprovam novas taxas para painéis importados

O governo dos EUA aprovou a recomendação do USTR, escritório de comércio ligado ao gabinete do presidente Donald Trump, de impor tarifas sobre células e módulos solares importados. A alíquota cobrada será de 30% no primeiro ano, e depois irá baixando sucessivamente para 25%, 20% e 15%, no quarto ano. A cada ano, os primeiros 2,5 GW de células e módulos importados não serão taxados com essa tarifa adicional. A decisão está relacionada a um movimento de fabricantes norte-americanos de módulos, que buscam se proteger de importações especialmente da China. Em abril do ano passado, a Suniva assinou petição junto ao USTR, conhecida como Section 201, à qual se juntou a SolarWorld Americas, propondo tarifas de importação para painéis e módulos com silício cristalino e a introdução de um preço-mínimo para esses produtos ou quotas de importação. Já são cobradas taxas antidumping sobre painéis chineses. O USTR deve se reunir com agentes interessados para discutir uma solução para essas taxas já existentes. A Associação de Indústrias de Energia Solar (SEIA) expressou decepção com a decisão, que poderia causar a perda de 23 mil postos de trabalho nos EUA já em 2018. A entidade também ressalta que investimentos de bilhões de dólares podem ser cancelados. (Brasil Energia - 23.01.2018)

<topo>

3 Espanha: O presidente da Iberdrola ataca os políticos no Fórum de Davos

O presidente da Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, pediu em Davos, onde a reunião anual do Fórum Econômico Mundial está sendo realizada, para que seja feita uma política energética "real". Na sua participação no painel Strategic Outlook: Energy Systems, Galán sublinhou que o que tem de ser feito é mais política energética e "não política com a energia". A respeito, ele insistiu que, nos anos em que esteve no setor, viu diferentes políticos que fizeram "os mesmos erros", que no final "são pagos pelos consumidores e acionistas". O gerente, que defendeu assim a necessidade de promover a descarbonização da economia mundial para cumprir os compromissos assumidos no Acordo de Paris, observou com relação à transição de energia que as mudanças profundas não são um problema, "mas uma oportunidade". O executivo de Salamanca disse que a descarbonização e rentabilidade são totalmente compatíveis e deu como exemplo a própria Iberdrola que, depois de investir 100 bilhões de dólares em redes renováveis, hidrelétricas e tecnologia de bombeamento, multiplicou-se por cinco, sua base de ativos e triplicou seus resultados e dividendos. Além disso, Galán explicou que, para responder a uma demanda crescente com um modelo de energia descarbonizada, é essencial desenvolver mais geração renovável, maior capacidade de armazenamento, mais redes inteligentes e mais veículos elétricos. A respeito, ele assegurou que a tecnologia necessária já está disponível e que seus custos estão diminuindo rapidamente. (El País - Espanha - 24.01.2018)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ