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IFE: nº 4.478 - 18 de janeiro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Nivalde de Castro avalia variação dos preço das contas de luz entre as capitais brasileiras
2 Rodrigo Maia: proposta de alteração da matriz energética na retomada dos trabalhos do Legislativo
3 Pedido de suspensão de liminar contra MP 814 é negado
4 Governo do Acre monitora Rio Madeira por meio da ANA e órgãos federais
5 40 mil pessoas beneficiadas pelo programa Luz para Todos, em Alagoas

Empresas
1 Projeto de privatização da Eletrobrás deve ser enviado dia 1º, segundo Rodrigo Maia
2 Maia diz que liminar sobre MP da Eletrobras é interferência indevida do Judiciário
3 Planalto não tem decisão concreta sobre a data de envio do PL que trata da privatização da Eletrobras
4 Rodrigo Maia projeta a chegada do PL ao Congresso
5 Cummins e NRG firmam parceria para atuar com geração distribuída e redução de custos para clientes
6 Fitch: Rating da terceira emissão de debêntures da Saesa é CC(bra)
7 Enel RJ: audiência pública debate tarifas nesta quinta-feira (18/1) em Niterói
8 RGE destinou R$ 1,8 milhão em ações de eficiência energética no Vale do Paranhana

9 RGE Sul aplica R$ 3,7 mi e amplia Subestação de São Pedro do Sul

10 Itaipu Binacional vai investir US$ 500 milhões em modernização nos próximos 10 anos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Itaipu tem a melhor quinzena da história ao produzir 22% a mais que período de ano anterior
3 CCEE e ONS iniciam agenda de 2018 com acordo operacional

Energias Renováveis
1 Absolar: Rebaixamento da nota do Brasil pode impactar setor fotovoltaico
2 Brasil deve atrair gigantes globais com leilões para energia renovável em 2018
3 Thymos: novo cenário de preços deve continuar, o que favorece grandes elétricas europeias

Gás e Termelétricas
1 SCGás: volume de 656 milhões de m³ de gás consumidos em 2017
2 Aprovado o CVU para UTE Termopernambuco
3 Angra 2 fica fora do sistema devido a falha

Grandes Consumidores
1 Cade autoriza compra da geradora BW Guaripá pela siderúrgica Ferbasa

Economia Brasileira
1 FGV: Índice aponta que crescimento pode ter sido maior do que 1% em 2017
2 Intenção de consumo das famílias cresce 2,3% no mês

3 FGV: IGP-M registra variação de 0,82% na segunda prévia de janeiro
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Espanha: O Parlamento reforma os governos da UE e exige mais renováveis
2 Novo executivo-chefe da GE pretende desmantelar empresa e ir além da separação de ativos


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Nivalde de Castro avalia variação dos preço das contas de luz entre as capitais brasileiras

Em matéria que foi ao ar no “Jornal da GloboNews – Edição das 10”, nesta quarta-feira (17/01), o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, comentou as diferenças de preço nas contas de luz das capitais brasileiras. O GESEL ainda prestou consultoria fazendo cálculos sobre o consumo de determinados eletrodomésticos e medindo o peso dos impostos nas tarifas de energia elétrica. Para ver a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.01.2018)

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2 Rodrigo Maia: proposta de alteração da matriz energética na retomada dos trabalhos do Legislativo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em declaração ao portal estadunidense Brazil Institute informou que, a proposta de alteração da matriz energética brasileira deverá ser encaminhada ao Congresso na retomada dos trabalhos do Legislativo. Segundo Maia, essa mudança será importante para readequar o modelo que hoje está baseado no sistema hídrico. Segundo Maia, a Câmara tem em sua pauta a discussão sobre a exploração do pré-sal e uma atualização da chamada Lei do Gás. (Valor Econômico – 18.01.2018)

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3 Pedido de suspensão de liminar contra MP 814 é negado

O desembargador federal Manoel Erhardt, presidente do TRF-5, negou na última terça-feira (16/01) o pedido de suspensão de liminar apresentado pela União, que pretendia adotar a MP 814/2017 para a inclusão da Eletrobras e suas subsidiárias no Programa Nacional de Desestatização. A liminar havia sido concedida pela 6ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, no último dia 11/01. “Não se visualiza, ao menos por ora, risco iminente ao insucesso do programa, dado que o próprio cronograma é algo indefinido”, escreveu o magistrado em sua decisão, ao manter o ato judicial que suspendeu do artigo 3º, que abria caminho para a privatização da estatal. Na última segunda-feira (15/01), a AGU havia entrado com recurso no TRF-5 para tentar derrubar a liminar. Paralelamente, o governo também ajuizou uma reclamação junto ao STF sob o argumento de que a 6ª Vara Federal de Pernambuco invadiu competência do supremo, alegando que, ao suspender dispositivo da MP, o magistrado realizou controle abstrato de constitucionalidade – o que é uma competência exclusiva do STF, segundo a Constituição. (Brasil Energia – 17.01.2018)

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4 Governo do Acre monitora Rio Madeira por meio da ANA e órgãos federais

O governo do Acre está monitorando o comportamento do Rio Madeira, em meio ao La Niña, que produz mais chuvas no Norte do país. Uma sala de crise foi instalada na Casa Civil, com participação da ANA e de diversos órgãos federais, com o objetivo de acompanhar de forma aprofundada a geração das hidrelétricas. O Rio Madeira, onde estão localizadas as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, tem nível de 20,19 metros, de acordo com o mais recente boletim divulgado pelo governo estadual. A preocupação do governo acreano é com o risco de alagamento da BR-364, que deixaria o estado isolado do restante do país. Segundo o governo, o período crítico de cheias ocorre nos meses de fevereiro e março. O governo estadual também vem monitorando o Rio Acre, de olho da possibilidade de cheias como as que ocorreram em 2014, com nível de 12,18 metros. (Brasil Energia – 17.01.2018)

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5 40 mil pessoas beneficiadas pelo programa Luz para Todos, em Alagoas

A Eletrobras Distribuição Alagoas anunciou nesta quarta-feira, 17 de janeiro, que dará início ainda nesta semana à nova fase do programa Luz para Todos no estado, que contará com investimentos de R$ 31 milhões até dezembro de 2018. Os recursos foram obtidos em reunião entre o diretor-presidente da Eletrobras, Adjar Barbosa, e os ministros de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e do Turismo, Marx Beltrão, e serão destinados em ligações novas para residências da zona rural em todo Alagoas, além de novas redes de média tensão que irão melhorar a qualidade de energia do sertão e dos litorais norte e sul. Até o final do ano, as obras beneficiarão mais de 40 mil pessoas proporcionando maior confiabilidade e melhorias no fornecimento de energia do sertão e do litoral do Estado. Através do Luz para Todos, até dezembro de 2017, a Eletrobras Alagoas já atendeu com novas ligações mais de 97 mil famílias em todos os municípios do Estado, beneficiando diretamente 500 mil pessoas com melhorias na rede de distribuição de energia. (Agência Canal Energia – 17.01.2018)

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Empresas

1 Projeto de privatização da Eletrobrás deve ser enviado dia 1º, segundo Rodrigo Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse nesta quarta-feira (17), em Washington, que o governo federal deve enviar em 1º de fevereiro o PL que trata da privatização da Eletrobras. Segundo Maia, o texto demorou a chegar no Congresso devido a discordâncias entre os ministérios da Fazenda e de Minas e Energia. A declaração foi dada pelo parlamentar em debate no Brazil Institute do Wilson Center. Ontem (16), porém, em mais uma derrota do governo, o presidente do TRF5, desembargador Manoel Oliveira Erhardt, recusou o pedido da AGU para derrubar liminar que suspendeu parte da MP 814. A MP permitia o início dos estudos para privatização da Eletrobras, na semana passada. Com isso, ficou confirmada a decisão de primeira instância, do dia 11 de janeiro, dada por magistrado da Justiça Federal de Pernambuco, a partir da ação do advogado Antônio Campos (Podemos), irmão do ex-governador Eduardo Campos. (Valor Econômico – 17.01.2018)

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2 Maia diz que liminar sobre MP da Eletrobras é interferência indevida do Judiciário

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse em entrevista a jornalistas que é contra o dispositivo da Medida Provisória 814 que retirou o impedimento legal para a inclusão da Eletrobras no programa de desestatização, mas a liminar da Justiça que suspendeu os efeitos da MP “é uma interferência indevida no poder Executivo.” Maia falou em Washington (EUA) na última terça-feira, 16 de janeiro, após visita à Comissão Eleitoral Federal na capital americana. Rodrigo Maia questionou, na verdade, o uso de uma MP para destravar o processo de privatização da Eletrobras, pois acredita o assunto deveria ter sido enviado ao Congresso por projeto de lei. Ele destacou, porém, que invalidar a medida “não é uma decisão que cabe à Justiça.” Em sua opinião, a situação é similar às decisões que impediram a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) de assumir o cargo de ministra do Trabalho, por ter sido condenada em processo trabalhista. (Agência Canal Energia – 17.01.2018)

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3 Planalto não tem decisão concreta sobre a data de envio do PL que trata da privatização da Eletrobras

Apesar das declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que o governo enviará para o Congresso Nacional no começo de fevereiro o projeto de lei (PL) que trata da modelagem da privatização da Eletrobras, o avanço do processo permanece incerto. No início da noite de ontem, uma reunião no Palácio do Planalto sobre o tema terminou sem uma decisão concreta sobre a data de envio, embora tenha sido acordado que haveria um esforço para antecipar o processo, de acordo com uma fonte que acompanhou a discussão. O projeto está pronto desde o fim do ano passado, mas estacionou na Casa Civil. A perspectiva era bater o martelo para mandar o texto antes da abertura do ano legislativo, no dia 1º de fevereiro. Participaram do encontro os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República) e Dyogo Oliveira (Planejamento). O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi representado pelo secretário-executivo da pasta, Eduardo Guardia. (Valor Econômico – 18.01.2018)

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4 Rodrigo Maia projeta a chegada do PL ao Congresso

Há um cuidado redobrado em fazer a comunicação com a Câmara para que não surjam novos ruídos em relação ao tema, provocados por quem trabalha contra a iniciativa. Um interlocutor do governo afirmou que a estratégia definida permitirá que tanto a diluição da participação do governo na companhia como o pagamento bilionário das outorgas em favor do Tesouro Nacional, em contrapartida ao aumento da remuneração das hidrelétricas do grupo, deverão ocorrer ainda este ano. A equipe econômica e o MME têm insistido com o Planalto que, sem a tramitação do projeto desde a abertura dos trabalhos legislativos, a privatização da Eletrobras dificilmente ocorrerá ainda em 2018. Mais cedo, em Washington, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEMRJ), disse que o governo federal deve enviar em 1º de fevereiro o PL que trata da privatização. Segundo Maia o texto demorou a chegar no Congresso devido a discordâncias entre os ministérios. A declaração foi dada pelo parlamentar em debate no Brazil Institute do Wilson Center. "Nós temos uma agenda que está colocada para este ano que é a privatização da Eletrobras, que o governo atrasou o envio devido conflitos de opinião entre os ministérios da Fazenda e de Minas e Energia, mas parece que dia 1º de fevereiro o governo envia o projeto de lei. Acho que é um tema importante, a privatização e de que forma serão alocados os recursos", explicou o deputado. (Valor Econômico – 18.01.2018)

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5 Cummins e NRG firmam parceria para atuar com geração distribuída e redução de custos para clientes

A fabricante de geradores Cummins e a NRG Energy anunciaram a formação de uma joint venture para oferecer uma plataforma que promete reduzir em até 15% o custo de energia para clientes industriais e comerciais. O sistema avalia qual é a melhor fonte dentre as disponíveis para o consumo em um determinado local de acordo com a hora, custo e aplicação em sistemas de cogeração e geração distribuída. A solução ainda não está em operação no Brasil. De acordo com o especialista em aplicação para cogeração e missão crítica da Cummins, Augusto Tubino, a solução lançada poderá pegar carona no desenvolvimento tecnológico pelo qual o setor elétrico vem passando com maior número de sistemas de cogeração seja a gás, biomassa ou solar fotovoltaica e com o avanço da tarifa horária, já que a tendência é de que essa granularidade de preços seja implantada no país. De acordo com o executivo, a solução ofertada ao mercado é capaz de calcular em tempo real qual é a melhor fonte para buscar energia para uma demanda de água gelada ou produzir vapor em uma unidade industrial ou comercial. Assim como aponta qual é a melhor hora para despachar energia e ajudar em uma determinada região, o que pode ajudar no atendimento da demanda em horário de ponta, e assim, evitar investimentos na ampliação da rede local. (Agência Canal Energia – 17.01.2018)

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6 Fitch: Rating da terceira emissão de debêntures da Saesa é CC(bra)

A agência de classificação de risco Fitch afirmou nesta terça-feira, 16 de janeiro, o ratings nacionais de longo prazo da terceira emissão de debêntures da Santo Antônio Energia (Saesa). São duas séries, sendo uma de R$ 200 mi com vencimento em abril de 2022 e outra de R$ 500 mi com vencimento em abril de 2024, ambas com nota ‘CC(bra)’. Segundo a agência, afirmação reflete a necessidade da Saesa de aportes adicionais de capital nos cenários da Fitch para honrar suas obrigações financeiras em 2018 e 2019. Dessa forma, os ratings contemplam a qualidade de crédito do acionista/garantidor mais fraco, uma vez que estes possuem um Contrato de Suporte de Acionistas (ESA) não solidário. Os ratings da Saesa se baseiam no perfil operacional da companhia, que, apesar de apresentar geração de caixa estável e previsível, com 100% das receitas contratadas e participação no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), mantém uma exposição residual relevante ao risco hidrológico na forma de liquidações de energia e pagamento de penalidades devidas ao GSF. Os índices de cobertura do serviço da dívida (DSCR) são comprimidos nos próximos cinco anos. Até 2020, estarão abaixo de 1,0 vez, e a liquidez disponível para estes anos é insuficiente para cobrir os déficits de fluxo de caixa, sem considerar injeções de capital adicionais. (Agência Canal Energia – 17.01.2018)

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7 Enel RJ: audiência pública debate tarifas nesta quinta-feira (18/1) em Niterói

A Aneel realiza nesta quinta-feira (18/1/17) sessão presencial da audiência pública sobre o aprimoramento da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Enel Distribuição Rio – Enel RJ. A reunião será realizada em Niterói, a partir das 14h, no auditório da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), situado na rua Marechal Deodoro, 217, Centro. A Enel RJ atende 2,6 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do estado do Rio de Janeiro. Os valores submetidos à audiência pela ANEEL consistem em uma proposta preliminar de 18,11% na conta dos consumidores residenciais (B1) da Enel RJ. Para as indústrias, a proposta é de 17,28%. Os índices finais somente serão conhecidos em março, mês em que o assunto será deliberado pela Diretoria da Agência em Reunião Pública Ordinária. A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da Enel RJ estipulados para o período de 2019 a 2023. (Aneel – 17.01.2018)

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8 RGE destinou R$ 1,8 milhão em ações de eficiência energética no Vale do Paranhana

Quatro municípios do Vale do Paranhana (RS) receberam, em 2017, ações do Programa de Eficiência Energética (PEE) da RGE. Segundo informações da companhia, foram investidos R$ 1,8 milhão, que beneficiaram diretamente clientes de Taquara, Parobé, Igrejinha e Três Coroas, através de diversas realizações que visaram a diminuição da conta de luz, sobretudo de famílias de baixa renda, assim como o consumo mais consciente de energia. Em Taquara, a distribuidora concluiu, no ano passado, um importante e grande plano de modernização da iluminação pública das principais ruas do município. Foi aplicado R$ 1,6 milhão ao projeto que substituiu 521 lâmpadas antigas, de vapor metálico, por novas unidades de LED. Com a ação, a expectativa é de que R$ 425 mil sejam economizados pela prefeitura municipal em um ano com tarifa de energia elétrica. Com a finalização da substituição dessas lâmpadas, há uma estimativa de redução no consumo de energia de 431,37 MWh/ano e uma redução de 99,65 kW na demanda de ponta. (Agência Canal Energia – 18.01.2018)

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9 RGE Sul aplica R$ 3,7 mi e amplia Subestação de São Pedro do Sul

A RGE Sul anunciou nesta quarta-feira, 17 de janeiro, que está trabalhando para aumentar cada vez mais a capacidade de fornecimento de energia em São Pedro do Sul e região. A distribuidora informou uma ampliação de 50% da capacidade da Subestação de São Pedro do Sul, através da instalação de um novo transformador 69/23,1 kV 15 MVA. O valor investido na obra é de R$ 3,7 milhões, e também inclui a construção de 9 km de rede elétrica de distribuição nova e a instalação de 139 postes com a implantação de condutores mais robustos e de maior capacidade. O objetivo da expansão é aumentar a qualidade do sistema de distribuição, viabilizando o crescimento da região e o incremento da confiabilidade. “Essas obras fortalecem o sistema e trazem mais desenvolvimento econômico para as cidades de São Pedro do Sul, Dilermando de Aguiar, Toropi e Quevedos”, explicou o Consultor de Negócios da RGE Sul Carlos Amorim. As melhorias beneficiam diretamente 12.000 clientes. Cerca de 72 profissionais, entre técnicos e eletricistas, trabalharam na execução dos serviços. (Agência Canal Energia – 17.01.2018)

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10 Itaipu Binacional vai investir US$ 500 milhões em modernização nos próximos 10 anos

Neste ano, Itaipu deverá implementar seu processo de modernização. O plano de atualização tecnológica prevê investimentos de US$ 500 milhões em dez anos. “Será como consertar um avião em pleno voo, porque Itaipu não pode parar”, explicou o diretor técnico executivo de Itaipu, Mauro Corbellini. Para dar início aos trabalhos, será estabelecido um cronograma com os principais números, projetos e definições. O grande desafio é fazer a atualização tecnológica no prazo mais adequado dentro da melhor estratégia. A modernização incluirá de forma planejada, redesenhar a arquitetura de uma nova usina digital, com uma tecnologia moderna, substituindo a original, dos anos de 1970, para que a usina prossiga entregando energia para o Brasil e o Paraguai com o mesmo desempenho de hoje. Vários equipamentos digitais substituirão equipamentos eletroeletrônicos e analógicos originais. As mudanças se darão nas funções de controle, regulação, excitação, proteção, supervisão e monitoramento de equipamentos e sistemas pertencentes às unidades geradoras. Também serão contemplados serviços auxiliares, controle centralizado, equipamentos da barragem, equipamentos do vertedouro, subestação isolada a gás e a subestação da margem direita. Não estão incluídos no projeto grandes equipamentos, como geradores, turbinas, comportas, transformadores principais ou equipamentos de alta tensão em geral. (Agência Canal Energia – 17.01.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste apresentaram elevação de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 15,9% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 16 de janeiro. A energia armazenada ficou em 8.249 MW mês no dia e a energia afluente está em 38% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 11,65% da sua capacidade. No submercado Sul houve crescimento de 0,6% nos níveis, com os reservatórios operando com 65,2% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 13.108 MW mês e a energia afluente está em 138% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 71,15% da capacidade. Na região Norte os níveis seguiram com o aumento dos últimos dias, com um acréscimo de 0,6%, deixando os reservatórios com 27% da capacidade. A energia armazenada chegou a 4.062 MW mês e a ENA ficou em 58% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 41,31% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país houve alteração positiva de 0,2% nos níveis e o submercado se encontra com 29,7% da capacidade. A energia armazenada está em 60.347 MW mês e a energia afluente em 97% da MLT. Furnas trabalha com 18,19% da capacidade e a usina Nova Ponte, com 17,48%. (Agência Canal Energia – 17.01.2018)

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2 Itaipu tem a melhor quinzena da história ao produzir 22% a mais que período de ano anterior

A UHE Itaipu (Brasil/Paraguai, 14.000 MW) registrou a melhor quinzena de todos os tempos para um começo de ano, com produção de mais de 4,7 milhões de MWh. A diferença em relação ao mesmo período do ano passado é de 9% e de quase 22% ante a primeira quinzena de 2016, ano em que superou pela primeira vez a barreira dos 100 milhões de MWh. Essa é a continuação do desempenho de dezembro de 2017 que foi o melhor mês em pouco mais de 33 anos e meio de operação. Nesta quarta-feira, 17 de janeiro, a geração acumulada passou de 5 milhões de MWh e com isso, as chances de bater novo recorde mensal em janeiro são classificadas como grandes. Segundo a análise da Itaipu Binacional, o novo recorde quinzenal é resultado de três fatores principais: boas condições hidrológicas, alta demanda por eletricidade no Brasil e Paraguai e disponibilidade de equipamentos de geração e transmissão. Desde o final do ano passado, Itaipu vem vertendo para controle operacional. Nesta quarta-feira, o vertimento estava em torno de 3 mil metros cúbicos de água por segundo, o dobro da vazão normal das Cataratas do Iguaçu. Numa cena rara, no último domingo, por aproximadamente 40 minutos, Itaipu abriu simultaneamente todas as três calhas do vertedouro. Normalmente, apenas uma fica aberta. O vertedouro tem 14 comportas e 3 calhas. Cada uma delas suporta mais de 10 mil metros cúbicos de água por segundo. (Agência Canal Energia – 17.01.2018)

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3 CCEE e ONS iniciam agenda de 2018 com acordo operacional

A CCEE e o ONS iniciaram na última segunda-feira, 15 de janeiro, a agenda de atividades para 2018 do seu Acordo Operacional, instrumento mantido desde 2007 com o objetivo de estabelecer atuação integrada e cooperativa entre as duas instituições. Os trabalhos foram iniciados em reunião da Comissão Mista, instância máxima de decisão do Acordo, realizada na Câmara de Comercialização, em São Paulo, com videoconferência para escritórios do ONS, no Rio de Janeiro, e em Brasília. Pela CCEE, estiveram presentes os conselheiros Rui Altieri, Roberto Castro, Ary Pinto e Talita Porto; e pelo ONS, o diretor-geral Luiz Eduardo Barata Ferreira; o diretor de operações, Ronaldo Schuck; e o secretário geral, Marcelo Prais. Na ocasião, cada coordenação executiva que integram o Acordo Operacional apresentaram um resumo das ações realizadas ao longo de 2017 e os planos para este ano, cuja principal meta é ampliar soluções em diferentes frentes, e que tragam avanços na padronização e no fluxo de troca de dados relevantes para o cotidiano das atribuições das instituições, como o cálculo do PLD e a projeção da carga. O Acordo é composto pelas coordenações executivas de Medição, Modelos, de Determinação como CMO e PLD, Apuração e Contabilização, Acompanhamento da Carga Global e Tecnologia da Informação. (Agência Canal Energia – 17.01.2018)

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Energias Renováveis

1 Absolar: Rebaixamento da nota do Brasil pode impactar setor fotovoltaico

O rebaixamento da nota do Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento com perspectiva estável pela agência de classificação de risco S&P, pode fazer com que o mercado fotovoltaico tenha que repensar os valores e preços praticados no último leilão, afirmou o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia. De acordo com o executivo, porém, o cenário do setor permanece sólido na visão do mercado. “De fato nós temos um ambiente um pouco mais desafiador para a atração de investimentos e também para a obtenção de financiamentos internacionais. Por outro lado eu diria que os macro drivers tanto da macroeconomia quanto do setor fotovoltaico continuam sólidos para um bom cenário do mercado brasileiro na perspectiva de crescimento da fonte solar”, disse o executivo na última terça-feira (16/1), em visita à usina de Itaipu. Sauaia frisou ainda que a baixa inflação do Brasil e a maior estabilidade cambial observada no último período se opõem à perda de credibilidade e maior percepção de risco do país. “Essa é uma equação bastante complexa, pois envolve um pouco de ciência e um pouco de feeling por trás dessa análise dos empresários. Tem um lado de projeção e perspectiva futura que é difícil de antever”, disse. Já na visão do ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, o rebaixamento da nota do Brasil não deve ser um problema no que diz respeito a investimentos no setor elétrico. Ele lembrou que, mesmo após a decisão da Standard & Poor’s, a bolsa ultrapassou os 80 mil pontos, batendo recorde. Ainda segundo o ministro, existe o reconhecimento de que o governo está na direção certa com reformas já aprovadas no Congresso além de outras que, de acordo com ele, estão no mesmo caminho. (Brasil Energia – 17.01.2018)

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2 Brasil deve atrair gigantes globais com leilões para energia renovável em 2018

O Brasil deve atrair gigantes globais do mercado de energia em leilões para contratação de novos projetos de geração renovável previstos para este ano, em meio a projeções de que uma forte competição restringirá a participação de empresas locais e fundos de investimento, disseram especialistas à Reuters. O país já agendou uma licitação para abril, que viabilizará usinas para iniciar a operação a partir de 2022, e ao menos mais um certame deve ser realizado no ano, para empreendimentos com entrega em 2024, este também aberto à termelétricas, disse o presidente da estatal EPE, Luiz Barroso. Para o leilão A-4, há um recorde de 48,7 GW em projetos cadastrados por investidores, maior volume já registrado em certames voltados a fontes renováveis. “O grande número de projetos cadastrados indica um mercado ainda muito atrativo para os investidores. Apesar de alguns percalços, o Brasil possui a confiança de desenvolvedores e investidores nacionais e internacionais”, disse Barroso. Uma prova do apetite do mercado foi dada em dezembro passado, quando após dois anos sem licitações o governo brasileiro conseguiu contratar novas usinas solares e eólicas pelos menores preços já registrados no país, com deságios de cerca de 60% ante os preços-teto definidos para a produção futura dos empreendimentos. (Reuters – 17.01.2018)

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3 Thymos: novo cenário de preços deve continuar, o que favorece grandes elétricas europeias

A diretora da consultoria Thymos Energia, Thais Prandini, avalia que esse novo cenário de preços deve continuar, o que favorece grandes elétricas europeias em detrimento de fundos e investidores locais [em leilões para contratação de novos projetos de geração renovável]. Para o sócio da consultoria Thoreos, Rodrigo de Barros, os retornos ficaram mais baixos e próximos dos oferecidos para projetos de energia renovável em leilões recentes ao redor do mundo, mas com a diferença de que no Brasil os contratos são em reais, e não em dólar como em alguns outros países, o que representa um risco cambial para o empreendedor. “Está bem mais difícil para os players locais... A gente não espera retornos muito bons. Ao preço que está, só quem tem acesso a capital lá fora, com juros muito baixos. Só essas gigantes”, afirmou ele, que citou como exemplos o grupo italiano Enel e a francesa Engie. As expectativas são de que os leilões brasileiros em um ano em que o país sai da maior recessão em décadas devem contratar mais que os 4,5 gigawatts de 2017– um volume que poucos mercados de energia no mundo movimentam anualmente. (Reuters – 17.01.2018)

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Gás e Termelétricas

1 SCGás: volume de 656 milhões de m³ de gás consumidos em 2017

A SCGás fechou o ano de 2017 com um volume de consumo de 656 milhões de m³ ante 606 milhões de m³ do ano anterior. Apesar desse aumento, a distribuidora catarinense encerrasse o ano com um prejuízo de R$ 46 milhões contra lucro de R$ 54 milhões de 2016. Em dezmbro, a companhia teve um consumo de 54,1 milhões de m³, tendo um prejuízo de R$ 4,7 milhões contra um lucro de R$ 15,3 milhões de dezembro do ano anterior. De acordo com a companhia, esse resultado está ligado aos valores negativos do Índice de Reajuste do Preço do Gás e do Transporte, aplicado ao cálculo da conta gráfica, que baliza o aumento da tarifa do gás no estado. Durante o mês também foram ligados sete novos clientes, principalmente no setor industrial, onde está concentrada a maior parte da demanda do estado, com 73 novos clientes no ano. (Brasil Energia – 17.01.2018)

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2 Aprovado o CVU para UTE Termopernambuco

A Aneel aprovou o CVU, visando o ressarcimento da UTE Termopernambuco. Os valores de CVU foram fixados em R$ 106,69/MWh e serão aplicados no processo de contabilização a partir do mês de dezembro de 2017. A decisão foi publicada no despacho Nº 87, na edição da última quarta-feira, 17 de janeiro, do DOU. (Agência Canal Energia – 18.01.2018)

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3 Angra 2 fica fora do sistema devido a falha

A usina nuclear Angra II ficou sem funcionar por pouco mais de seis horas na última terça-feira (16/1) por causa de uma falha no sistema de de proteção contra sobrepressurização dos transformadores principais, na parte não nuclear da unidade. Segundo o ONS, a usina não gerou entre 15:59 horas e 22:17 horas, devido ao desligamento automático da geradora. De acordo com a Eletronuclear, a usina já se encontrava com 82% da potência às 7:00 horas desta quarta-feira (17/1). A estatal informou ainda que a atuação do sistema de proteção foi indevida. Angra 2 já se encontra com potência total. (Brasil Energia – 17.01.2018)

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Grandes Consumidores

1 Cade autoriza compra da geradora BW Guaripá pela siderúrgica Ferbasa

O Cade autorizou a compra de todas as ações da BW Guaripá, detidas principalmente pelo Santander, pela Ferbasa. O despacho está no “Diário Oficial da União” (DOU) desta quinta-feira. O negócio não envolve uma sobreposição horizontal, já que as duas empresas atuam em áreas distintas, mas a “operação acarreta em integração vertical entre as atividades de geração de energia elétrica, desenvolvida pela BW Guirapá, e a fabricação de ferroligas, realizada pela Ferbasa”, pontuou o parecer. Entretanto, diante da baixa participação de cada empresa em seus respectivos mercados, que não passa de 2% para a Guaripá e 20% para a Ferbasa, o Cade entendeu que não há risco de fechamento do mercado e deu o sinal verde para a aquisição. (Valor Econômico – 18.01.2018)

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Economia Brasileira

1 FGV: Índice aponta que crescimento pode ter sido maior do que 1% em 2017

Depois de dois anos seguidos de resultados negativos, o PIB brasileiro fechou o ano passado com crescimento de 1,1%. A estimativa é de Claudio Considera, pesquisador do Ibre-FGV, ao divulgar ontem o resultado do Monitor do PIB, elaborado pela fundação. De acordo com o Ibre-FGV, o Monitor do PIB apontou aumento de 0,3% na atividade econômica do país em novembro, na comparação com outubro, feito o ajuste sazonal. Foi o terceiro aumento consecutivo do indicador. Frente ao mesmo mês de 2016, a alta foi de 2,6%. Em 12 meses, o Monitor do PIB indica crescimento de 0,8% até novembro. Com base em indicadores de atividade já disponíveis referentes a dezembro, Considera estima que o PIB tenha fechado o ano passado com alta de 1,1%, ligeiramente acima da média das previsões do boletim Focus, do BC, que sinaliza um crescimento de 1,01% da economia no ano passado. "Foi surpreendente a recuperação da economia no ano passado. Foi um resultado muito alto, não achava que cresceria tão rapidamente. Inicialmente, o mercado achava que o país cresceria menos, 0,2%. Depois, revisou-se para algo melhor, como 0,5% e, posteriormente, para 1%. E agora fica pouco acima disso", disse ele. (Valor Econômico – 18.01.2018)

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2 Intenção de consumo das famílias cresce 2,3% no mês

Sinais de recuperação no mercado de trabalho levaram a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) a subir 2,3% entre dezembro de 2017 e janeiro deste ano, para 83,6 pontos, maior patamar desde julho de 2015 (86,9 pontos) informou ontem a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com janeiro do ano passado, o indicador avançou 9,7%. O cenário levará a entidade a revisar para cima as projeções de aumento de vendas para o varejo ampliado em 2017 e em 2018, segundo Juliana Serapio, economista da CNC. Além de um quadro menos desfavorável para o emprego, o ambiente mais propício ao consumo também foi favorecido por inflação menos pressionada, juros menos elevados e crédito mais acessível, segundo a economista. Esses fatores ficaram mais perceptíveis a partir do segundo semestre de 2017 e prosseguem no começo de 2018, com impacto positivo no desempenho do comércio. A CNC projeta alta de 3,9% em 2017 no volume de vendas do varejo ampliado (inclui veículos e material de construção) e avanço de 5,1% em 2018. "Devemos revisar para cima o aumento de 2017, para 4,2%, e o de 2018 em torno de 5,3%", afirmou a especialista. Para a entidade, o cenário atual evidencia que o interesse dos consumidores por compras segue em recuperação, ainda que lenta. O elevado nível de endividamento das famílias leva à cautela nos gastos e restringe o consumo. (Valor Econômico – 18.01.2018)

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3 FGV: IGP-M registra variação de 0,82% na segunda prévia de janeiro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de janeiro, variação de 0,82%, informou a FGV em relatório publicado no site do Ibre nesta quinta-feira. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação havia sido de 0,88%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. (Valor Econômico – 18.01.2018)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$3,2156, com variação de -0,43% em relação ao início do dia. Hoje (18) começou sendo negociado a R$3,2205 – com variação de +0,15% em relação ao fechamento do dia útil anterior – e segue uma leve tendência de baixa, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,2135, variando -0,22% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 17.01.2018 e 18.01.2018)

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Internacional

1 Espanha: O Parlamento reforma os governos da UE e exige mais renováveis

As posições já estão na mesa de negociação em que o futuro das energias renováveis e a luta contra as mudanças climáticas na Europa na próxima década devem ser definidos. O Parlamento Europeu aprovou hoje que em 2030, pelo menos, 35% do consumo total de energia na UE provêm de fontes renováveis. A Euro-câmara alterou assim os governos dos 28, que propõem que esta percentagem permaneça em 27%. Durante este ano, o Parlamento, os Governos dos 28 e a Comissão Europeia negociarão o programa energético que deverá permitir que a UE cumpra o Acordo de Paris. O setor de energia acumula cerca de 80% de todas as emissões de gases de efeito estufa na Europa. 2017 foi fechado com um acordo pouco ambicioso adotado pelos ministros da energia dos 28 membros da União Européia, que propôs que, em 2030, a cota renovável permaneça em 27%. E 2018 abre com uma chave para os governos do Parlamento Europeu, que quer elevar esse objetivo para 35%. Na metade, a Comissão Européia, que, embora em sua proposta inicial, também estabeleça que o objetivo de 27% agora afirma que a redução dos custos de energia solar e eólica pode atingir facilmente uma cota de 30% em 2030. Durante este ano, estas três instituições devem encerrar o plano final de energia renovável. Este setor é fundamental na luta contra as mudanças climáticas. A energia é o setor que mais contribui para o aquecimento global, acumulando cerca de 80% das emissões de gases de efeito estufa na Europa. E as energias renováveis não emitem esses gases, de modo que a expansão do seu uso é fundamental na luta pelo clima. (El País – Espanha – 17.01.2018)

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2 Novo executivo-chefe da GE pretende desmantelar empresa e ir além da separação de ativos

Como executivo-chefe da gigante industrial americana General Electric de 1981 a 2001, Jack Welch foi aclamado como sendo um alquimista do mundo dos negócios, capaz de usar o metal base de outras empresas para transmutá-los em ouro mediante suas habilidades de gestor. Se liderança tem a ver com a construção de algo que resista ao teste do tempo, porém, o histórico de Welch parece muito menos admirável. Jeff Immelt, seu sucessor, passou grande parte do mandato de 16 anos como diretor executivo desmantelando a companhia de Welch. Agora, John Flannery, que assumiu o cargo de Immelt em agosto, sinalizou estar considerando desmembrar ainda mais a GE. A dura verdade, para os investidores, porém, é que não existe uma fórmula mágica para criar valor através de reestruturações. Há uma boa chance de que os desmembramentos totais ou parciais do tipo agora considerados por Flannery adicionarão pouco ou nada ao valor de mercado da GE. Flannery disse que planeja vender cerca de US$ 20 bilhões de ativos, inclusive duas das divisões com as raízes mais profundas na empresa: transportes, que produz locomotivas, e iluminação, que inclui a Current, atual empresa de gerenciamento de energia. Nos últimos dois meses, antes do anúncio do corte de dividendos, as ações da GE caíram mais 12%. Esse foi o pano de fundo da revelação do Flannery em uma teleconferência com analistas, na terça-feira, de que ele ainda está dedicado a um "volume substancial de trabalho de análise do portfólio e das estruturas" da empresa. (Valor Econômico – 18.01.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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