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IFE: nº 4.475 - 15 de janeiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Maia
vai ao STF contra decisão que barrou privatização da Eletrobras
2 Aneel anuncia finalistas do Prêmio Iasc 2017
3 Mudanças no Prêmio Iasc
4 MME enquadra projeto de transmissão da EKTT 13
junto ao Reidi
5 Artigo de Maria D'Assunção Costa: A judicialização
e o emaranhado regulatório
Empresas
1
CPFL: Nova OPA agita o mercado
2 CPFL: Investidor aposta em nova OPA
3 CPFL: Empresa pode ser multada por não cumprir
regulações da bolsa
4 AES Tietê: Emissão de até R$1,5 bi em debêntures
é divulgada
5 GP e Neoenergia demonstram interesse em distribuidoras
da Eletrobras, diz fonte
6 AES Tietê Energia: Companhia planeja investir
R$ 980 milhões até 2021
7 Eletropaulo: Acionistas aprovam alterações no
estatuto
8 ESBR: Revisão de garantia física causou prejuízo
de R$ 29 mi a Jirau
9 Amazonas Energia e Ceron: Aneel define tarifa
de geração para companhias
10 CEEE: Justiça mantém reajuste de tarifas
11 Celesc divulga edital para concurso público
2018
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Previsão de carga de janeiro é de 68.510
MWméd, recuo de 0,6% ante a previsão anterior
3 CCEE: PLD de 13 a 19 de janeiro recua em todos
os submercados
4 CCEE:
Queda drástica de migração de consumidores para o mercado livre
Meio
Ambiente
1
Light vai implantar projeto de eficiência energética na Marinha
via R$ 370,6 mil
2 Itaipu inaugura Centro de Inovação em Mobilidade
Elétrica Sustentável
3 Itaipu: Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica
vai ajudar o país em soluções sustentáveis
Energias
Renováveis
1
Claro inaugura complexo solar fotovoltaico e cria a maior operação
dedicada a uma empresa no país
2 CS Bionergia: Resíduos alimentares complementam
geração de biogás
3 SP: Zero ICMS para geração solar em prédios públicos
4 Forgreen
Energia: Implantação de GD em novos projetos da MRV
5 Fotovoltaica
da BJL 11 Solar liberada para operação em teste
Gás
e Termelétricas
1 Governo tem dificuldade em atrair investidor para concluir Angra
3, dizem fontes
2 Catena é a nova associada à Abiogás
Economia Brasileira
1 BNDES: Fatia de financiamento para infraestrutura passa para 80%
2 Focus: Economistas preveem nova alta do IPCA para 12 meses
3 OCDE aponta crescimento firme no Brasil
4 Índice de atividade do BC supera expectativa e sobe 0,49%
em novembro
5 MF prevê criação de 2,5 milhões de postos de trabalho em
2018
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: Governo economizou US$ 4 milhões com luzes eficientes
em 2017
2 Bolívia: Governo beneficia 16 mil famílias com eletricidade
3 Bolívia: Ministério de Energia apresenta seu plano de investimento
4 Espanha: objetivo é tornar o custo da energia o mais competitivo
possível para o consumidor doméstico e a indústria
5 Irena: Custo da energia eólica cai 23% no mundo
6 Ministro japonês critica defasagem na geração de energia de
seu país
Biblioteca Virtual do SEE
1 COSTA.
Maria D'Assunção. "A judicialização e o emaranhado regulatório".
Brasil Energia. Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2018.
2 IRENA.
"Renewable Power Generation Costs in 2017". International Renewable
Energy Agency (IRENA). Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1
Maia vai ao STF contra decisão que barrou privatização da Eletrobras
O presidente
da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na sexta-feira
(12) à agência de notícias Reuters que a Casa deve apresentar um
recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar reverter uma
decisão de um juiz de Pernambuco que suspendeu provisoriamente trecho
de medida que retirava o veto à privatização da Eletrobras e suas
subsidiárias. Maia afirmou que, "se possível", o recurso será proposto
ainda nesta sexta. Para ele, houve usurpação das atribuições por
parte do juiz que tomou a decisão. "Precisamos restabelecer a independência
entre os Poderes", disse o presidente da Câmara. A decisão contra
a privatização da estatal foi tomada na véspera pelo juiz federal
Claudio Kitner, que questionou a motivação do governo para encaminhar
o assunto através de medida provisória, mecanismo destinado a temas
considerados urgentes. A posição do magistrado pode afetar os planos
do governo federal de concluir ainda em 2018 o processo de privatização
da companhia. (UOL - Reuters - 12.01.2018)
<topo>
2
Aneel anuncia finalistas do Prêmio Iasc 2017
A Aneel
divulgou a lista de distribuidoras finalistas do Prêmio Iasc 2017,
o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor, que reconhece as distribuidoras
mais bem avaliadas com base na percepção do consumidor residencial.
O índice é aferido por meio de pesquisa de opinião realizada com
consumidores de todo o Brasil. A cerimônia de premiação está marcada
para o dia 1º de fevereiro, às 16h, no auditório Cepat, localizado
na sede da ANEEL, em Brasília. Na oportunidade, serão entregues
troféu e certificado às vencedoras, que poderão ser utilizados no
material de divulgação de cada empresa juntamente com o selo Iasc.
A pesquisa foi realizada pela empresa Datamétrica Contact Center
Ltda., no período de 19 de agosto a 1º de novembro de 2017. Foram
entrevistados 24.926 consumidores residenciais, de forma presencial
domiciliar, de 584 municípios atendidos pelas 96 distribuidoras,
sendo 58 concessionárias e 38 permissionárias. Divulgado anualmente
pela ANEEL desde 2000, o Iasc retrata o grau de satisfação do consumidor
em relação à qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras
de energia elétrica e tem o propósito de estimular a busca pela
melhoria contínua. Desde abril de 2017, com fundamento nos Procedimentos
de Regulação Tarifária - Proret, a variação anual do Iasc faz parte
do componente de qualidade do fator X nas revisões tarifárias periódicas
das concessionárias de serviço público de distribuição de energia
elétrica. Veja a relação de finalistas nas 13 categorias do Prêmio
Iasc aqui.
(Aneel - 11.01.2018)
<topo>
3
Mudanças no Prêmio Iasc
Para a 18ª
edição da pesquisa de opinião realizada com consumidores de todo
o Brasil, o regulamento do Prêmio Iasc (Índice Aneel de Satisfação
do Consumidor, que reconhece as distribuidoras mais bem avaliadas
com base na percepção do consumidor residencial) foi revisado e
a categoria Iasc Brasil Concessionárias foi dividida em duas: Iasc
Brasil até 400 mil unidades consumidoras e Iasc Brasil acima de
400 mil unidades consumidoras. Também foi instituído um escore mínimo
de 60 pontos para que as distribuidoras sejam premiadas. (Aneel
- 11.01.2018)
<topo>
4
MME enquadra projeto de transmissão da EKTT 13 junto ao Reidi
O MME autorizou
na última sexta-feira, 12 de janeiro, o enquadramento ao Reidi de
Energia Elétrica relativo ao Lote 20 do Leilão nº 05/2016 da Aneel.
A titularidade da obra é da EKTT 13. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)
<topo>
5
Artigo de Maria D'Assunção Costa: A judicialização e o emaranhado
regulatório
Em artigo publicado
no jornal Brasil Energia, Maria D'Assunção Costa trata de como a
regulação do setor elétrico, devido aos seus emaranhados, continua
longe de ser a mais ideal. Segundo a autora, "os contratos de compra
e venda de energia são contratos atípicos porque, embora sejam firmados
entre duas empresas, seus efeitos irradiam-se por múltiplas partes.
Daí, origina-se o emaranhado regulatório que permite aos agentes
discutir no Poder Judiciário direitos que julgam seus, mas que fazem
parte de incontáveis relações jurídicas". Ela conclui que "há necessidade
de um grande compromisso público dos governantes de que se abandonará
o jeito tosco de fazer política com o setor de energia elétrica,
absolutamente dependente de previsibilidade e planejamento de longo
prazo, independentemente de quem estiver no comando do Poder Executivo
e do Ministério de Minas e Energia". Para ler o texto na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 15.01.2018)
<topo>
Empresas
1 CPFL: Nova OPA agita
o mercado
A avaliação
de que a chinesa State Grid precisará fazer uma nova oferta de aquisição
de ações (OPA) da CPFL Energia para saída do Novo Mercado está levando
investidores a comprar as ações da companhia que restaram no mercado,
apostando que o valor a ser pago trará ganho substancial em relação
ao preço atual dos papéis. A chinesa pagou R$ 27,69 pelas ações
da CPFL Energia no fechamento da OPA, em 30 de novembro do ano passado.
Depois disso, as ações da companhia despencaram, atingindo a mínima
de R$ 17,98 em 11 de dezembro. Segundo fontes, essa queda aconteceu
porque acionistas titulares de cerca de 53 milhões de ações (5,25%
do total) "esqueceram" de aderir à oferta - o que é comum em operações
do tipo, especialmente no caso de fundos passivos e fundos de índices
(ETFs) - e venderam as ações dias depois, movimento que pressionou
os preços. Alguns investidores aproveitaram e compraram as ações
na baixa, apostando que o preço da OPA será maior. A gestora Claritas,
do grupo americano Principal Financial Group, saiu na frente e montou
até mesmo um fundo específico para esses papéis, chamado de Faísca
FIA. A aposta deles se baseia no fato de que as ações da CPFL estão
listadas no Novo Mercado na B3. Pelas regras, o volume de ações
em circulação é insuficiente para que a listagem seja mantida, e
a State Grid precisará fazer uma emissão de ações para aumentar
o volume em negociação (um "re-IPO") ou fazer uma nova OPA. Desta
vez, precisaria ser pelo chamado "valor justo" das ações, que investidores
apostam que pode chegar a R$ 30. Se isso se concretizar, a chinesa
pode ter que desembolsar mais R$ 1,5 bilhão pela CPFL, adicionais
aos R$ 25,5 bilhões já pagos. (Valor Econômico - 15.01.2018)
<topo>
2 CPFL: Investidor
aposta em nova OPA
A CPFL é uma
das empresas preferidas do setor elétrico, e muitos investidores
estão vendo este momento [de nova OPA da companhia para daída do
Novo Mercado] como uma oportunidade de comprar uma ação de qualidade
por um preço "barato". Na semana passada, muitos começaram a se
posicionar no papel, que acumulou alta de 7,7%, fechando a R$ 20,18
na sexta-feira. O preço ainda é distante do que os investidores
julgam que podem conseguir na OPA. Um motivo é um laudo de avaliação
elaborado pelo Banco Fator no fim do ano passado, no contexto de
uma disputa entre a State Grid e minoritários da CPFL Renováveis.
Pela metodologia de fluxo de caixa descontado, o banco chegou a
um valor para as ações entre R$ 24,40 e R$ 26,80 para a CPFL Energia.
As premissas utilizadas, porém, foram as da época em que a venda
do controle da companhia foi anunciada, em julho de 2016. Desde
então, a economia se recuperou e os juros caíram, mudanças que levariam
a um preço maior. Os investidores que estão entrando no papel confiam
na oportunidade para a ação da CPFL porque esperam que a State Grid
não opte pelo "re-IPO". O movimento é esperado porque, desde novembro
de 2016, quando a chinesa realizou a OPA obrigatória por comprar
o controle da empresa, a CPFL está fora do enquadramento exigido
no segmento especial. Pelas regras do segmento, uma companhia deve
manter ao menos 25% do capital social em circulação, ou 15% se o
volume médio diário de negociação das ações for igual ou superior
R$ 25 milhões nos últimos 12 meses. A CPFL movimentou, de novembro
de 2016 a 2017, R$ 37 milhões no mercado de capitais, na média -
e se enquadra, portanto, na chamada "regra do free float" de 15%,
devendo manter esse percentual de ações em circulação, obrigatoriamente.
(Valor Econômico - 15.01.2018)
<topo>
3 CPFL: Empresa pode ser multada por não cumprir regulações
da bolsa
Depois
de comprar a CPFL e realizar o leilão da OPA em novembro, a State
Grid passou a deter, junto com a ESC Energia, 94,76% do capital
total da empresa, o que significa que a elétrica mantém menos papéis
em circulação do que o exigido. O não cumprimento da regra pode
levar a B3 a aplicar sanções sobre a CPFL, que variam de multa de
R$ 10 mil a R$ 500 mil neste caso. A empresa pode ficar desenquadrada
quanto à regra de percentual mínimo de ações em circulação por 18
meses, a contar de novembro, quando o problema aconteceu. Isso quer
dizer que a CPFL tem até maio do ano que vem para regularizar a
situação. Pelo regulamento do Novo Mercado, a empresa tem a alternativa
de realizar uma recolocação de ações no mercado em uma "reabertura"
de capital, o "reIPO", ou sair do segmento. Os gestores jogam com
a chance de que a uma saída voluntária da CPFL aconteceria. Para
isso, a State Grid terá que fazer outra OPA, dessa vez com as mesmas
características determinadas pela legislação para ofertas para cancelamento
de registro de empresa aberta. A OPA, neste caso, precisa considerar
a elaboração de um laudo a valor justo, ou seja, apurado com base
nos critérios, combinados ou não, de patrimônio líquido contábil,
patrimônio líquido avaliado a preço de mercado, fluxo de caixa descontado,
comparação por múltiplos e cotação das ações no mercado por um período
de tempo definido. No edital da oferta realizada em novembro, a
State Grid destaca que tem os 18 meses para reenquadrar a CPFL na
regra, mas não dá informações sobre o que pretende fazer. Procurada,
a companhia não comentou. A B3 informou que não iria se manifestar.
(Valor Econômico - 15.01.2018)
<topo>
4 AES Tietê: Emissão de até R$1,5 bi em debêntures
é divulgada
A geradora AES Tietê, da norte-americana AES, iniciou roadshow para
divulgar a investidores uma emissão de entre 1,1 bilhão e 1,5 bilhão
de reais em debêntures em duas séries, com vencimento em dois e
cinco anos, segundo apresentação divulgada pela companhia nesta
sexta-feira. Os recursos captados deverão ser utilizados para "reforço
de caixa e gestão ordinária dos negócios" da companhia, que anunciou
na véspera que planeja investimentos de aproximadamente 980 milhões
de reais entre 2017 e 2021. Os coordenadores da oferta serão o Itaú
BBA (líder) e os bancos Bradesco BBI e BTG Pactual. A busca da AES
Tietê por recursos vem após a companhia conseguir em leilão promovido
pelo governo no ano passado contratos para construir novas usinas
solares em Ouroeste, São Paulo, com investimento estimado de 280
milhões de reais. A empresa também tem outros dois complexos solares
a serem implementados, frutos de aquisições recentes, que devem
receber investimentos estimados em 950 milhões de reais, segundo
dados da apresentação divulgada pela elétrica. (Reuters - 12.01.2018)
<topo>
5 GP e Neoenergia demonstram interesse em distribuidoras
da Eletrobras, diz fonte
A gestora de
recursos GP Investimentos e a elétrica Neoenergia, controlada pelo
grupo espanhol Iberdrola, estão no rol de interessados no leilão
de privatização de seis distribuidoras de eletricidade da estatal
Eletrobras, que governo e empresa esperam realizar até abril, disse
à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto. A fonte,
próxima às negociações para a privatização, disse ainda acreditar
que nenhuma empresa irá dominar a licitação das distribuidoras,
o que provavelmente resultará em uma "pulverização" dos ativos,
com diferentes vencedores."Interesse, tem. A impressão é que dificilmente
um mesmo grupo ficará com as empresas. Está mais para pulverizar",
disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato porque as tratativas
com os possíveis investidores são sigilosas. Procuradas, GP Investimentos
e Neoenergia não comentaram de imediato. O modelo proposto pelo
BNDES para a privatização das distribuidoras prevê que a Eletrobras
assuma cerca de 11,2 bilhões em dívidas das empresas para vendê-las
a um valor simbólico de 50 mil reais. A Eletrobras ainda poderá
assumir direitos e obrigações das empresas junto a fundos do setor
elétrico, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta
de Consumo de Combustíveis (CCC). O modelo final de venda, incluindo
a assunção de dívidas, deverá ser aprovado pelos acionistas da Eletrobras
em uma assembleia extraordinária convocada para 8 de fevereiro.
A fonte disse ainda estar "muito confiante" no sucesso da privatização
das distribuidoras, principalmente devido ao potencial de crescimento
dos mercados em que as empresas operam. (Reuters - 12.01.2018)
<topo>
6 AES Tietê Energia:
Companhia planeja investir R$ 980 milhões até 2021
A AES Tietê
Energia planeja investir um total de aproximadamente R$ 980 milhões
até 2021. O montante, segundo a companhia, será destinado aos programas
de modernização e manutenção de suas usinas hidrelétricas e os investimentos
necessários à construção dos complexos solares Boa Hora e Água Vermelha.
A empresa atualizou previsões de investimentos para 2018 e 2019.
(Brasil Energia - 12.01.2018)
<topo>
7 Eletropaulo:
Acionistas aprovam alterações no estatuto
Acionistas da
distribuidora Eletropaulo aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária,
realizada na última quinta-feira 11 de janeiro, três alterações
do estatuto social da empresa. Estiveram presentes acionistas representando
54,41% do capital social votante da companhia. A primeira prevê
a possibilidade de emissão de ações, debêntures conversíveis ou
bônus de subscrição sem direito de preferência, ou com redução do
prazo para seu exercício, nas hipóteses previstas no artigo 172,
incisos I e II da Lei das Sociedades por Ações. A segunda é a alteração
do artigo 12 do estatuto a fim de dispensar a necessidade de prévia
autorização do Conselho de Administração para a celebração de contratos
de compra de energia, provenientes de editais de leilões de compra
de energia elétrica homologados pela Aneel, e demais Contratos de
Compra de Energia no Ambiente de Contratação Regulada e Contrato
de Conexão e Uso do Sistema de Transmissão e de Distribuição, bem
como os respectivos Contratos de Constituição de Garantia. E finalmente,
a terceira refere-se ao artigo 24 com vistas a permitir a outorga
de instrumentos de mandato pela Companhia com prazo superior a um
ano, nos casos de contratos de constituição de garantia celebrados
com o Operador Nacional do Sistema Elétrico e com agentes geradores,
transmissores ou distribuidores de energia elétrica. (Agência Canal
Energia - 12.01.2018)
<topo>
8 ESBR: Revisão de garantia física causou prejuízo de R$ 29
mi a Jirau
A Energia Sustentável
do Brasil afirma que teve de arcar com um prejuízo de R$ 29 mi com
a revisão das garantias físicas das hidrelétricas Jirau e Santo
Antônio, sendo que esta última obteve um lucro de R$ 100 mi. A empresa
responsável por Jirau disse ainda que os novos valores de energia
assegurada não refletiriam as reais condições operativas das usinas.
O tema adiciona mais um capítulo na histórica turbulência na relação
entre as duas usinas, desde que a SPE liderada pela Engie arrematou
Jirau em leilão de energia. A garantia física anterior de Santo
Antônio, de 2.424,2 MW médios, considerava um acréscimo de 206,2
MW médios, decorrente do projeto básico alternativo, que previa
a instalação de seis unidades geradoras e a operação da hidrelétrica
na cota de 71,3 metros, embora esta condição estivesse condicionada
a uma garantia física futura, relativa ao licenciamento ambiental,
que ainda não foi concedido, destaca a empresa em comunicado. No
fim de 2016, a 50ª unidade de Jirau entrou em operação e a empresa
pediu uma revisão extraordinária. Mas a portaria 222, publicada
somente no último dia 24/7, estabeleceu uma diminuição de 96,1 MW
médios na garantia física de Santo Antônio e aumento de 7,5 MW médios
para Jirau. A concessionária responsável por Jirau entrou com recurso
contra a decisão, que foi negada pelo MME e agora irá se reunir
com o departamento jurídico para definir os próximos passos a serem
tomados. Daí, a ESBR considerou que o documento não teria considerado
o período em que a unidade 50 entrou em operação, gerando um preujízo
de R$ 29 mi à usina e possibilitando lucro de R$ 100 mi para Santo
Antônio, causando também impactos no Mecanismo de Realocação de
Energia (MRE). (Brasil Energia - 12.01.2018)
<topo>
9 Amazonas Energia e Ceron: Aneel define tarifa de geração
para companhias
A Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) definiu em R$ 77,02/MWh e R$ 33,65/MWh,
respectivamente, os valores de geração própria (VGP) para as concessionárias
Amazonas Energia e Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), conforme
despacho nº 58, publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira,
12 de janeiro. O VGP consiste no valor regulatório para a cobertura
dos custos operacionais e dos custos de capital referentes aos ativos
de geração própria da concessionária. Os custos operacionais referem-se
às despesas com pessoal, material, serviço de terceiros e outros,
e os custos do capital contemplam a remuneração do capital e a quota
de reintegração dos investimentos (amortização e depreciação). (Agência
Canal Energia - 12.01.2018)
<topo>
10 CEEE: Justiça mantém reajuste de tarifas
O Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (TRF4) manteve o reajuste tarifário autorizado
pela Aneel para a CEEE ao negar pedido de liminar da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB) no Rio Grande do Sul. A OAB-RS havia ajuizado ação
contra a distribuidora e a Aneel, pedindo a suspensão do reajuste
médio de 30,62% aprovado no último dia 19/12. "A eventual concessão
de tutela de urgência poderá resultar em prejuízo aos próprios consumidores,
dada a possibilidade de quebra do equilíbrio econômico-financeiro
do contrato de concessão e, em consequência, de comprometimento
da entrega à contento de um serviço que é vital para a população",
afirmou a desembargadora federal Vânia Hack de Almeida. A ação ainda
tramita na primeira instância. Na ação, a OAB alegou não ter havido
transparência nos critérios utilizados no cálculo do reajuste. A
entidade já havia recorrido à Justiça Federal do Rio Grande do Sul,
que negou a ação. (Brasil Energia - 12.01.2018)
<topo>
11 Celesc divulga edital para concurso público 2018
Estão abertas
as inscrições para concurso público da Celesc, com oportunidades.
Os salários iniciais variam de R$ 1.106,40 a R$ 4.365,06, além de
benefícios como plano de saúde, auxílio creche/babá, auxílio estudante,
vale alimentação, plano de previdência, entre outros. São 49 vagas
disponíveis: 16 para cargos de nível médio, 16 para cargos de nível
técnico e 17 para cargos de nível superior. Do total, 20% das posições
serão disponibilizadas a pessoas com deficiência (PcD). A previsão
é de que os primeiros concursados sejam chamados já a partir de
maio deste ano. Os demais aprovados irão compor cadastro de reserva
e poderão ser acionados à medida que for identificada a necessidade.
A prova está marada para o dia 04 de março e será aplicada nas localidades
de Chapecó, Criciúma, Grande Florianópolis, Joinville e Lages. Confira
na tabela abaixo o quadro com os cargos disponíveis e suas respectivas
exigências: As inscrições podem ser realizadas no site http://2018celesc.fepese.org.br/
(onde também está disponível o edital completo), até o dia 09 de
fevereiro, ao custo de R$ 110,00 para cargos de nível técnico e
R$ 130,00 para cargos de nível universitário. (Ambiente Energia
- 15.01.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios
do Sul apresentaram elevação de 0,1% nos níveis em relação ao dia
anterior e se encontram com 62,8% da capacidade, segundo dados do
ONS relativos à última quinta-feira, 11 de janeiro. A energia armazenada
no dia ficou em 12.626 MW mês e a energia afluente está em 136%
da MLT. A usina de Passo Real opera com 73,87% da capacidade. No
submercado Sudeste/Centro-Oeste houve crescimento de 0,4% nos níveis,
com os reservatórios operando com 28,2% da capacidade. A energia
armazenada está em 57.342 MW mês e a energia afluente em 98% da
MLT. Furnas trabalha com 16,34% da capacidade e a usina Serra da
Mesa, com 9,58%. Na região Nordeste os níveis seguiram com o aumento
dos últimos dias, com um acréscimo de 0,2%, deixando os reservatórios
com 15,3% da capacidade. A energia armazenada ficou em 7.905 MW
mês no dia e a energia afluente está em 45% da média de longo termo
armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta
11,44% da sua capacidade. No Norte do país houve alteração positiva
de 0,1% nos níveis e o submercado se encontra com 24,6% da capacidade.
A energia armazenada chegou a 3.693 MW mês e a ENA ficou em 56%
da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 36,96% da capacidade.
(Agência Canal Energia - 12.01.2018)
<topo>
2
ONS: Previsão de carga de janeiro é de 68.510 MWméd, recuo de 0,6%
ante a previsão anterior
O ONS reduziu
a estimativa de carga de energia do sistema interligado do Brasil
em janeiro, enquanto manteve praticamente inalteradas previsões
favoráveis para a chuva na região das hidrelétricas, principal fonte
de energia do Brasil. Em relatório nesta sexta-feira, o órgão do
setor elétrico apontou que a carga de energia deve fechar janeiro
com avanço de 0,6 por cento ante o mesmo mês do ano passado, um
recuo frente a uma projeção na semana passada de alta de 1,2 por
cento, segundo relatório nesta sexta-feira. Já as precipitações
na região das hidrelétricas do Sudeste tiveram estimativa mantida
em 105 por cento da média histórica, enquanto no Nordeste a previsão
subiu para 47 por cento, ante 42 por cento anteriormente. As chuvas
positivas e a expectativa de carga menor ajudaram a reduzir o custo
de operação previsto para o sistema, o que derrubou os preços spot
da eletricidade, o chamado PLD. O PLD para a próxima semana caiu
8 por cento no Sudeste e 7 por cento no Sul, com retração ainda
maior no Nordeste e no Norte, de 10 por cento e 14 por cento, respectivamente,
segundo a CCEE, que calcula as cotações. O PLD médio do Sudeste
ficou em 162,95 reais por megawatt-hora, ante 176,64 reais na semana
anterior, enquanto no Norte, onde houve a maior queda, o preço foi
para 142,37 reais, contra 165,52 reais na semana anterior. (Reuters
- 12.01.2018)
<topo>
3
CCEE: PLD de 13 a 19 de janeiro recua em todos os submercados
O PLD para
a semana operativa de 13/1 a 19/1 registra queda em todos os submercados,
em proporções diferentes, mas de forma mais intensa e com mais variação
no Norte e no Nordeste com relação à semana anterior. No Sudeste,
a queda foi de 8%, passando para R$ 162,95/MWh. No Sul, houve retração
de 7% e o preço foi para R$ 165,82/MWh. No Nordeste, a queda foi
de 10%, para R$ 162,06/MWh. Já no Norte, a redução foi de 14%, para
R$ 142,37 /MWh. As ENAs deverão ficar em 105% da média no Sudeste,
em 136% no Sul, 47% no Nordeste e em 74% no Norte. Os níveis dos
reservatórios estão 2.750 MW médios mais altos frente à previsão
da semana anterior. As previsões indicam elevações no Sudeste (2.050
MW médios), Sul (250 MW médios), Nordeste (300 Mw médios) e Norte
(150 MW médios). A expectativa é que a carga no SIN na próxima semana
fique 150 MW médios mais baixa, com redução apenas no Norte (-150
MW médios) e manutenção nos demais submercados. O fator de ajuste
do MRE foi revisto de 111,9% para 108,6%. A previsão de ESS esperados
para o mês estão em R$ 160 milhões, sendo R$ 94 milhões referentes
à segurança energética. (Brasil Energia - 12.01.2018)
<topo>
4
CCEE: Queda drástica de migração de consumidores para o mercado
livre
O ritmo
de migrações para o mercado livre, especialmente de consumidores
especiais, teve queda drástica em dezembro, na comparação anual,
de acordo com o Boletim InfoMercado Semanal Dinâmico da CCEE. Os
dados da entidade mostram que em dezembro 122 consumidores migraram
para o ambiente livre, contra 452 no último mês de 2016. Assim como
aconteceu em dezembro do ano passado, a maior parte das migrações
verificadas foi de clientes com carga de até 0,4 MW médios (101),
mas bem abaixo dos 344 totalizados naquele mês em 2017. No ano passado,
a CCEE verificou a migração de 2.880 consumidores especiais, sendo
2.299 clientes com carga de até 0,4 MW médios - correspondendo a
79,83% do total migrado. Empresas com consumo entre 3 MW médios
e 10,1 MW médios que trocaram de ambiente totalizaram apenas nove
migrações. Consumidores especiais são aqueles que possuem carga
entre 0,5 MW e 3 MW e que podem aderir ao mercado livre desde que
contratem energia de fontes renováveis - PCH, eólica, solar e biomassa.
(Brasil Energia - 12.01.2018)
<topo>
Meio Ambiente
1
Light vai implantar projeto de eficiência energética na Marinha
via R$ 370,6 mil
A Light
vai iniciar projeto de eficiência energética nas instalações da
Marinha. A distribuidora vai implantar na fábrica de munição da
Marinha ações de gestão energética, com a troca de 2.359 lâmpadas
por outras de LED, e de sistemas de condicionamento ambiental. Há
ainda previsão de troca de 31 equipamentos de ar-condicionado. A
estimativa é de uma economia de 14,5% nas instalações da fábrica
e o investimento previsto é de R$ 370,6 mil. O projeto faz parte
do Programa de Eficiência Energética da Aneel. (Brasil Energia -
12.01.2018)
<topo>
2
Itaipu inaugura Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável
O ministro
de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, participa na próxima
terça-feira (16) da inauguração do Centro de Inovação em Mobilidade
Elétrica Sustentável (CI-MES) da Itaipu, em Foz do Iguaçu. A agenda
inclui, entre outros compromissos, uma apresentação do Projeto Green
Silicon (Silício Verde), ainda em fase de estudos. A iniciativa
é uma parceria entre a Itaipu, a Federação das Indústrias do Estado
do Paraná (Fiep) e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O ministro
também enfatizou o bom momento vivido pelo setor, com a retomada
de investimentos e boas perspectivas para este ano. "Agora, com
o time de Itaipu completo, com certeza, vamos conseguir transpor
todos esses desafios", ressaltou. A comitiva que irá a Foz do Iguaçu
com o ministro na próxima semana inclui o secretário de Planejamento
e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo; a chefe da
Assessoria de Apoio ao Ministro, Amanda Damasceno; e os assessores
especiais Guilherme Syrkis e Cesar Borges.). As instalações do Centro
de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável (CI-MES) da Itaipu
Binacional ficam em frente ao Centro de Pesquisa, Desenvolvimento
e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), dentro da usina. A estrutura
tem mais de 3 mil metros quadrados de área construída e conta com
laboratórios, oficinas, ferramentaria e showroom, entre outros espaços.
(Ambiente Energia - 13.01.2018)
<topo>
3
Itaipu: Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica vai ajudar o país
em soluções sustentáveis
As instalações
do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável (CI-MES)
da Itaipu Binacional ficam em frente ao Centro de Pesquisa, Desenvolvimento
e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), dentro da usina. A estrutura
tem mais de 3 mil metros quadrados de área construída e conta com
laboratórios, oficinas, ferramentaria e showroom, entre outros espaços.
Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna,
"o Centro é importante porque vai ajudar o País a cortar etapas
no processo de desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável.
São projetos que serão úteis para a Itaipu e também para o Brasil.".
Segundo o chefe da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável
de Itaipu, Celso Novais, o CI-MES vai complementar o trabalho desenvolvido
atualmente no CPDM-VE - que continuará dando suporte às atividades
do setor. O centro terá como foco pesquisa e inovação, especialmente
na área de armazenamento de energia. Ali, serão desenvolvidos a
segunda geração da bateria de sódio com tecnologia nacional, em
parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI); sistemas
inteligentes de armazenamento de energia, com aplicação em áreas
isoladas; e soluções para gestão de energia e mobilidade. Enquanto
o novo galpão focará a pesquisa e a inovação, o CPDM-VE concentrará
a parte dos grandes equipamentos - como o laboratório de solda,
as máquinas de corte de precisão e o dinamômetro de rolo, usado
no projeto do ônibus híbrido a etanol, desenvolvido em parceria
com a Finep. (Ambiente Energia - 13.01.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1
Claro inaugura complexo solar fotovoltaico e cria a maior operação
dedicada a uma empresa no país
A Claro
Brasil, que engloba as marcas Claro, Embratel e Net, acaba de inaugurar
o primeiro complexo de usinas solares e criar a maior operação solar
dedicada a uma empresa no País. O complexo fica nas cidades de Várzea
de Palmas e Buritizeiro, em MG e ocupa uma área de 45 ha e gerará
35 MWh/ano. Há um ano, a tele fez um projeto-piloto em Várzea de
Palmas, com 1/3 do atual espaço. A iniciativa é chamada de Programa
A Energia da Claro e prevê o uso de energia limpa, obtida por meio
de GD em todas as suas operações e instalações no Brasil. A energia
usada pela Claro virá de várias fontes: solar, eólica, hidrelétrica,
biogás e cogeração qualificada. A meta é cobrir 80% da energia usada
em todo o território nacional, equivalente a mais de 600 mil MWh/ano.
Segundo a operadora, para 2018 estão previstas as inaugurações de
mais 20 parques solares, 4 parques eólicos, 6 usinas de biogás e
3 de cogeração qualificada. A segunda fase do projeto, também a
ser implantada no ano que vem, incorporará ao programa a energia
gerada por PCHs. Essas informações sobre a produção de energia para
uso próprio foram comunicadas pelo presidente do Grupo América Móvil
Brasil, José Félix, nesta quinta-feira, 14, em São Paulo. (Ambiente
Energia - 14.01.2018)
<topo>
2
CS Bionergia: Resíduos alimentares complementam geração de biogás
A CS Bioenergia,
usina a biogás instalada dentro da área da estação de tratamento
de esgoto (ETE) Belém, em Curitiba (PR), da Sanepar, em breve começará
a receber a totalidade de resíduos necessários para poder colocar
seus motogeradores em operação. Desde junho de 2017, a empresa -
sociedade entre a companhia de saneamento paranaese (40%) e o grupo
Cattalini (60%) - já gera biogás a partir da digestão do lodo de
esgoto recebido da estação. Apesar de já bombear para seus biodogestores
a totalidade do lodo da ETE - 800 m3/dia - o biogás gerado ainda
não atende a necessidade mínima para alimentar os dois motogeradores
da GE Jenbacher de 1.4 MW cada. "Por enquanto estamos queimando
o gás no flare", revelou o diretor técnico da CS Bioenergia, Luciano
Fedalto. Para atingir o volume necessário, a usina conta com o acréscimo
de mais resíduos orgânicos nos biodigestores, o que começará a ocorrer
na próxima semana, quando será concedida licença de operação para
recebimento de resíduos de terceiros no local. Segundo Fedalto,
provavelmente a partir do próximo dia 15/01 cerca de 30 t por dia
de resíduos orgânicos de frutas e legumes do Centro de Abastecimento
do Paraná, o Ceasa, chegarão para serem preparados para entrada
nos dois biodigestores. Na sequência, mais 140 t diárias, de forma
paulatina, serão agregadas a esse volume, provenientes de restaurantes,
cozinhas, indústrias de alimentos, hotéis e supermercados. O projeto
dos biodigestores foi realizado pela austríaca AAT. Para os motogeradores
começarem a gerar energia, o que Fedalto estima ocorrer em cerca
de dois meses, esses equipamentos precisarão gerar 22.000 m³/dia
de biogás. Hoje, apenas com o lodo da ETE, a geração está na faixa
de 4.000 m³/dia. (Brasil Energia - 12.01.2018)
<topo>
3
SP: Zero ICMS para geração solar em prédios públicos
O governo
de São Paulo isentou de ICMS a aquisição de equipamentos e componentes
para geração solar fotovoltaica destinada ao atendimento do consumo
de prédios próprios públicos estaduais. A desoneração impacta as
partes, peças, estruturas de suporte, transformador, cabos elétricos,
disjuntor, além de outros produtos utilizados na montagem das usinas.
Com o decreto, serão beneficiados todos os prédios próprios públicos
estaduais tais como escolas, hospitais e presídios. Ainda no primeiro
trimestre, a Unesp, apresentará um edital público para fornecimento
de energia solar para seus prédios. Segundo a Secretaria de Energia
e Mineração do estado, São Paulo tem potencial para gerar até 12
TWh/ano através da fonte solar. O mapeamento dos níveis e faixas
de irradiação no estado, de acordo com o órgão, comprova a viabilidade
técnica e econômica para a geração de energia fotovoltaica entre
as faixas de radiação anual de 5,61 e 5,70 kWh/m²/dia, considerando
a melhor faixa de aproveitamento, correspondente a 0,3% do território
paulista. (Brasil Energia - 12.01.2018)
<topo>
4
Forgreen Energia: Implantação de GD em novos projetos da MRV
O setor
da construção civil dá mais um passo para se tornar um grande incentivador
da geração distribuída no Brasil. Após o anúncio da MRV em dotar
seus novos empreendimentos residenciais de equipamentos, a Forgreen
Energia vai instalar sistemas fotovoltaicos nos empreendimentos
da construtora Planeta, que ficarão localizados na cidade de Sorocaba,
no interior de São Paulo. Serão condomínios verticais e horizontais
de alto padrão com pegada sustentável. De acordo com Lucas Gibram,
analista técnico da Forgreen, as conversas com a Planeta começaram
no ano passado, antes mesmo do anúncio da MRV. Ele conta que os
projetos terão como base a sustentabilidade. "Eles nos procuraram
para a gente fazer os novos projetos deles, desde a concepção da
ideia, do projeto, para que os prédios e condomínios tivessem na
medida do possível energia renovável", afirma. O analista da Forgreen
conta que nos condomínios horizontais, os proprietários terão a
opção de incluir ou não o sistema de geração distribuída nas suas
residências. Já nos empreendimentos verticais, a GD será instalada
nas áreas comuns do condomínio, para reduzir os seus custos com
energia. Segundo ele, análises feitas pela empresa e pela construtora
concluíram que uma cota do sistema para cada morador não traria
ganhos significativos. Ainda segundo Gibram, o tema da microgeração
solar está bastante difundido nas classes A e B, que reúnem mais
condições de adquirir os equipamentos e avaliar os seus benefícios
no longo prazo. (Agência Canal Energia - 12.01.2018)
<topo>
5
Fotovoltaica da BJL 11 Solar liberada para operação em teste
A Aneel
liberou para operação em teste as unidades geradoras UG1 a UG20,
de 1.000 kW cada, somando 20 MW de capacidade instalada da usina
de geração fotovoltaica denominada UFV BJL 11, a partir da última
sexta-feira, 12 de janeiro, segundo despacho publicado pela Aneel.
O empreendimento está localizado em Bom Jesus da Lapa, na Bahia.
(Agência Canal Energia - 15.01.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Governo tem dificuldade em atrair
investidor para concluir Angra 3, dizem fontes
O governo federal
tem enfrentado dificuldades para atrair investidores para seus planos
de retomar a construção da usina nuclear de Angra 3, no Estado do
Rio de Janeiro, cujas obras foram paralisadas ainda em 2015, disseram
à Reuters fontes com conhecimento do assunto. As autoridades brasileiras
tinham grande expectativa por uma possível entrada de empresas chinesas
no empreendimento, liderado pela estatal Eletrobras, mas as negociações
andam devagar e é muito difícil pensar em acordo neste momento,
disse uma fonte que prefere ficar no anonimato. A usina de Angra
3 recebeu até o momento investimentos de mais de 5 bilhões de reais.
Mas a conclusão da obra demandaria mais do que o dobro do valor
já investido, o preço da energia estabelecido originalmente para
a usina não fecha a conta e precisaria ser revisto, e alguns investidores,
como os chineses, querem sinalização de que poderão assumir novos
projetos nucleares no país no futuro como contrapartida por participação
em Angra 3, segundo as fontes. A Eletrobras chegou a assinar um
memorando de entendimento com a China National Nuclear Corporation
(CNNC) para uma possível cooperação, mas o principal interesse dos
chineses seria vender equipamentos, o que fica prejudicado pelo
estágio já avançado da central nuclear em construção, disse a primeira
fonte. Os chineses também avaliam que seria um risco grande assumir
a retomada das obras de um empreendimento no qual não participaram
desde o início. A russa Rosatom também chegou a demonstrar interesse
em participar da retomada de Angra 3, mas segundo a fonte a companhia
tenta viabilizar uma joint venture com a chinesa CNNC para o projeto,
devido à falta de recursos para entrar sozinha na empreitada. (Reuters
- 12.01.2018)
<topo>
2 Catena
é a nova associada à Abiogás
A Catena Planejamento
Territorial é a mais nova associada da ABiogás. A empresa oferece
produtos ligados à agroenergia e gestão territorial para a produção
agropecuária e na área de biogás, atua na identificação do potencial
gerador de energia, redução de custos de obtenção de energia para
aumentar a eficiência energética e x excedente, além de assessoria
ambiental. Com a Catena, a Abiogás possui 38 associados em seu quadro.
(Brasil Energia - 12.01.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 BNDES: Fatia de financiamento para
infraestrutura passa para 80%
O BNDES anunciou
na última quinta-feira (11/1) sua nova política operacional, aumentando
sua participação máxima para 80% em projetos enquadrados nas áreas
tidas como prioritárias do banco: infraestrutura e micro e pequenas
empresas. Além da já divulgada nova taxa de financiamento, a TLP,
cujo cálculo deve ser mais aderente as taxas de juros praticadas
no mercado, há outros ajustes como novos ciclos de avaliação de
efetividade, bem como a prorrogação do BNDES Giro. Para micro e
pequenas empresas, como as instaladoras de microgeração distribuída,
por exemplo, o banco poderá financiar até 100% do valor de máquinas
e equipamentos adquiridos. A classificação de porte das empresas
também mudou: agora o limite máximo de faturamento das pequenas
empresas subiu de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. A linha do
banco para suprir a necessidade de capital da empresas para manter
suas operações, a BNDES Giro, foi prorrogada até 31/12. Há R$ 32
bilhões previstos para essa linha. O apoio do BNDES a projetos de
investimento terá dois níveis de participação máxima em TLP. No
caso de projetos dentro das áreas prioritárias do banco, incluindo
energias renováveis, o financiamento com custo em TLP pode chegar
a até 80%. Nas linhas denominadas de padrão, os projetos de investimento
terão participação máxima do banco de até 60% em TLP. Para os pedidos
de financiamento enquadrados até o último dia 31/12 e projetos de
infraestrutura com editais de licitação publicados até àquela data,
a TJLP continuará sendo utilizada como referência nas operações.
(Brasil Energia - 12.01.2018)
<topo>
2 Focus: Economistas preveem nova alta
do IPCA para 12 meses
Os economistas
consultados pelo BC para o boletim Focus elevaram suas projeções
para a inflação medida pelo IPCA nos próximos 12 meses pela terceira
semana consecutiva. A mediana das estimativas passou de 3,93% na
pesquisa divulgada na semana passada para 3,98% no período encerrado
na última sexta-feira (12), cujos resultados foram divulgados nesta
segunda-feira (15). Entre os economistas que mais acertam os prognósticos,
os chamados Top 5, a mediana das apostas de médio prazo para o IPCA
de 2018 também foi elevada, de 3,72% para 3,80%. Entre os economistas
em geral, não houve alteração na mediana das estimativas para a
inflação oficial, mantida em 3,95%. Para 2019 -- cujas estimativas
passaram a ser divulgadas em base semanal hoje pelo BC --, a expectativa
mais frequente do mercado aponta para uma inflação de 4,25%. Entre
os Top 5, a mediana de médio prazo aponta para um IPCA de 4% em
2019. Crescimento Os economistas do mercado também fizeram um ajuste
para cima na mediana para o crescimento do PIB em 2018, que passou
de 2,69% para 2,70%. Para 2019, a mediana das apostas indica um
crescimento de 2,80%. Selic A mediana das expectativas para a taxa
básica de juros no fim de 2019 começa o ano em 8% tanto entre os
economistas em geral quanto entre os Top 5. Para o fim deste ano,
a mediana das projeções para a Selic foi mantida tanto entre os
economistas do mercado em geral, quanto entre os campeões de acertos,
em 6,75% e 6,50%, respectivamente. (Valor Econômico - 15.01.2018)
<topo>
3 OCDE aponta crescimento firme no Brasil
As perspectivas continuam a apontar para um crescimento firme no
Brasil, segundo os Indicadores Compostos Avançados (ICA) da Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgados nesta
segunda-feira. Os Indicadores Compostos Avançados procuram antecipar
momentos de virada da atividade econômica em relação à sua tendência
em seis a nove mesess. Leva em conta um índice constante de 100.
Se o resultado para um país ficar abaixo de 100, significa que o
crescimento é mais lento do que o normal. Em nota divulgada hoje,
a OCDE diz que, conforme os indicadores, o crescimento continua
estável em Estados Unidos, Japão, Canadá e na zona do euro como
um todo, incluindo a França. Na Alemanha, motor da economia europeia,
e na Itália, os indicadores voltam a antecipar que o crescimento
ganha impulso. No Reino Unido, a expansão econômica se atenua. Entre
as principais economias emergentes, os indicadores da OCDE antecipam
sinais de crescimento ganhando impulso no setor industrial na China.
As indicações são similares agora na Rússia. A perspectiva continua
a apontar para um crescimento firme no Brasil e um impulso de crescimento
estável na Índia. (Valor Econômico - 15.01.2018)
<topo>
4 Índice de atividade do BC supera expectativa e
sobe 0,49% em novembro
A economia brasileira
completou o terceiro mês consecutivo de crescimento considerando
a métrica do Banco Central. Em novembro, o Índice de Atividade Econômica
do Banco Central (IBC-Br) mostrou alta de 0,49%, vindo de variação
positiva de 0,37% em outubro (dado revisado de 0,29%). No ano de
2017 até novembro, a variação é positiva em 0,97% (alta de 1,06%
com ajuste). Nos 12 meses encerrados em novembro, o crescimento
é de 0,68% na série sem ajuste (alta de 0,73% no dado ajustado).
Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12
meses é mais estável do que a medição mensal, assim como o próprio
PIB. Em comparação com novembro de 2016, o índice tem alta de 2,82%
na série sem ajuste (alta de 2,85% com ajuste). O resultado do mês
ficou acima da média dos prognósticos feitos pelas 16 instituições
financeiras ouvidas pelo Valor Data, que sugeria crescimento de
0,44%. As previsões variavam entre estabilidade e alta de 0,8%.
O comportamento do indicador no mês de novembro foi influenciado
pela alta de 0,2% da produção industrial, avanço de 0,7% do varejo
e crescimento de 1% do volume de serviços no período registrados
nas pesquisas mensais setoriais do IBGE. Para 2017, o mercado trabalha
com uma estimativa de crescimento de 1,01% do PIB. O Ministério
da Fazenda projeta 1,1%, e o BC estima alta de 1%. (Valor Econômico
- 15.01.2018)
<topo>
5 MF prevê criação de 2,5 milhões de postos de trabalho
em 2018
O ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou neste sábado (13) que espera
a criação de 2,5 milhões de postos de trabalho no Brasil em 2018.
Segundo ele, os resultados mais favoráreis com relação ao emprego
vão dar um sinal importante à população sobre a retomada do crescimento
econômico do país. "Há um aumento [previsto de geração de empregos],
sim. Neste ano esperamos crescimento de mais de 2 milhões [de empregos]
ao todo. Estou falando da criação de novos postos de trabalho, de
cerca de 2,5 milhões este ano", disse Meirelles a jornalistas, após
participar de reunião com o diretor de análise de políticas públicas
da Fundação FGV, Marco Aurelio Ruediger, no Rio de Janeiro. (Valor
Econômico - 13.01.2018)
<topo>
6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 12 sendo negociado a R$3,2058, com variação
de -0,43% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado
a R$3,1972 - com variação de -0,27% em relação ao fechamento do
dia útil anterior - e segue uma leve tendência de baixa, sendo negociado
às 10h no valor de R$3,1951, variando -0,07% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 12.01.2018 e 15.01.2018)
<topo>
Internacional
1 Argentina: Governo
economizou US$ 4 milhões com luzes eficientes em 2017
O Plano de Iluminação
Eficiente (PLAE) do Ministério da Energia e Mineração da Argentina
alcançou em 2017 economia de 60 Gwh / ano, equivalente ao consumo
médio de 16 mil lares e cerca de US$ 4 milhões considerando o custo
monômico (preço único para compra ou venda de energia) calculado
pela Cammesa. A PLAE promove a mudança de luminárias por equipamentos
de tecnologia LED em estradas públicas e rotas em todo o país e
cobre 68 jurisdições em 17 províncias. Até o final do ano passado,
a PLAE completou a substituição de 4.401 luminares (um adiantamento
de 5%), de acordo com um relatório da Subsecretaria de Economia
de Energia e Eficiência. (Inversor Energético - Argentina - 11.01.2018)
<topo>
2 Bolívia: Governo
beneficia 16 mil famílias com eletricidade
A conclusão
da quinta fase do Programa boliviano de Electrificação Rural (PER)
consolidou a colocação de 1.043 quilômetros de linha de média tensão
e 719 quilômetros de baixa tensão, beneficiando 16 mil famílias
em 16 províncias da região de Cochabamba. A Secretária de Obras
e Serviços da Bolívia, Jorge Guaman, explicou que o projeto exigiu
o investimento de 114 milhões de bolivianos. "Como governador, temos
a obrigação de comparecer com a doação de um dos serviços básicos
que cada pessoa deve acessar, como o direito à energia elétrica",
afirmou. Ele observou que, do financiamento total, o governo departamental
desembolsou mais de Bs 30 mi e o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID) mais de 84 milhões. Ele assegurou que, com a implementação
da sexta fase do PER, o Governo chegará a cem por cento da cobertura
na instalação do serviço de energia elétrica na região de Cochabamba.
Neste contexto, ele anunciou que o projeto de projeto final foi
concluído e que foi submetido ao Ministério da Energia boliviano
para revisão e consideração de financiamento. Espera-se que, nas
próximas semanas, o portfólio do Estado emita um relatório. Se o
financiamento for feito para a última fase do Programa de Electrificação
Rural, a Cochabamba será uma das primeiras regiões no território
nacional com cobertura de cem por cento deste serviço básico. (Cambio
- Bolívia - 12.01.2018)
<topo>
3 Bolívia: Ministério de Energia apresenta seu plano
de investimento
O Ministério
da Energia da Bolívia apresentará nas próximas semanas o Plano de
Investimento para 2018, informou o chefe deste portfólio estatal,
o boliviano Rafael Alarcón. "Nas próximas semanas, apresentaremos
o Plano de Investimento do setor, que inclui os projetos executados
pela Companhia Nacional de Eletricidade (ENDE), Depósitos de LÍTIO
bolivianos (YLB) e a Agência Boliviana de Energia Nuclear (ABEN)",
afirmou. (Cambio - Bolívia - 11.01.2018)
<topo>
4 Espanha: objetivo é tornar o custo da energia
o mais competitivo possível para o consumidor doméstico e a indústria
O ministro da Energia da Espanha, Turismo
e Agenda Digital, Álvaro Nadal, defendeu a necessidade de ter uma
combinação diversificada, ambientalmente sustentável e segura, em
que todas as fontes de energia podem estar presentes de acordo com
sua competitividade durante a reunião manteve-se nesta manhã na
sede do Ministério com representantes da Federação da Indústria,
Construção e Agricultura da UGT. Durante a reunião, o ministro disse
que o objetivo de seu departamento é tornar o custo da energia o
mais competitivo possível para o consumidor doméstico e a indústria.
Por esta razão, reiterou que as tecnologias mais eficientes devem
desempenhar o seu papel, cumprindo sempre os objectivos ambientais
e a redução das emissões. Nadal explicou que o governo trabalhou
sem o apoio de outros grupos políticos para evitar o encerramento
de qualquer usina que seja rentável e necessária para o sistema
por razões econômicas ou ambientais, independentemente da sua tecnologia.
O ministro lembrou que há muitos empregos no setor industrial em
jogo e, por essa razão, o Real Decreto foi enviado à CNMC em novembro
passado. Nadal agradeceu os parceiros sociais pelo seu apoio e convidou
os representantes dos trabalhadores a transmitir suas preocupações,
que o ministro compartilha, a todos os grupos parlamentares, bem
como aos setores comerciais envolvidos, industriais e energéticos.
(Suelo Solar - Espanha - 11.01.2018)
<topo>
5 Irena: Custo da energia eólica cai 23% no mundo
Pela primeira
vez o custo de gerar energia eólica onshore tornou a fonte competitiva
com o mais barato combustível fóssil. O custo dessa fonte de energia
renovável caiu 23% desde 2010. Trata-se de um momento-chave na transição
energética global, segundo especialistas. O custo da eletricidade
gerada por painéis solares fotovoltaicos, por seu turno, também
caiu nesse período, nesse caso 73%. Há outras boas notícias. A previsão
é que o custo de produzir energia solar diminua ainda mais com novos
projetos, caindo pela metade nos próximos dois anos. A expectativa
é que em 2019 os melhores projetos de energia eólica em terra e
de energia solar fotovoltaica produzam eletricidade a US$ 0,03/kWh
ou até menos. Os dados fazem parte do relatório Renewable Power
Generation Costs, da International Renewable Energy Agency (Irena),
o maior fórum mundial de promoção de energias renováveis. A Irena
reúne 154 países (mais a União Europeia) e há 26 em processo para
ingressar. O estudo, lançado neste fim de semana durante a 8ª Assembleia
da entidade, diz que em Abu Dhabi, no Chile, em Dubai, no México,
no Peru e na Arábia Saudita projetos de energia solar e eólica bateram
recordes de preços baixos, alcançando US$ 0,03 por kW/h em leilões.
O Brasil ainda não faz parte da Irena. Para ler o relatório na íntegra,
clique aqui.
(Valor Econômico - 13.01.2018)
<topo>
6 Ministro
japonês critica defasagem na geração de energia de seu país
"O Japão
está atrás do mundo no desenvolvimento de energias renováveis. Estou
muito preocupado com a nossa situação atual. Por muito tempo o Japão
manteve um olhar cego para as tendências mundiais, como a queda
dramática nos preços das energias renováveis e a mudança inevitável
para a descarbonização face à mudança do clima". A forte crítica
às escolhas japonesas no campo energético foram feitas em Abu Dhabi,
capital dos Emirados Árabes Unidos, durante a 8ª Assembleia global
da Irena, o mais importante fórum de energias renováveis do mundo.
Surpreendentemente, o autor das farpas não é um ativista ambiental,
mas Taro Kono, ministro das Relações Exteriores do Japão. Kono falou
para uma plateia de mais de 1.100 representantes de 150 governos,
empresários do setor de energia e ambientalistas. Ele seguiu com
sua análise dos erros estratégicos do país: "Priorizamos seguir
com o 'status quo' por medo da mudança. Como resultado, o Japão
atualmente tem uma meta de 20% a 24% em energias renováveis no mix
energético total para 2030, o que é significativamente baixa considerando
que hoje as renováveis representam 24%, em média, do mix global
de energia". Em tom incomum para os discretos padrões japoneses,
Kono seguiu: "Como ministro das Relações Exteriores considero estas
circunstâncias lamentáveis." A visão de "curto prazo" japonesa e
de "soluções ad-hoc" fez com que o Japão "falhasse continuamente
o alvo das tendências mundiais". (Valor Econômico - 14.01.2018)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1
COSTA. Maria D'Assunção. "A judicialização e o emaranhado regulatório".
Brasil Energia. Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2018.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
2
IRENA. "Renewable Power Generation Costs in 2017". International
Renewable Energy Agency (IRENA). Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos),
2018.
Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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