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IFE: nº 4.475 - 15 de janeiro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Maia vai ao STF contra decisão que barrou privatização da Eletrobras
2 Aneel anuncia finalistas do Prêmio Iasc 2017
3 Mudanças no Prêmio Iasc
4 MME enquadra projeto de transmissão da EKTT 13 junto ao Reidi
5 Artigo de Maria D'Assunção Costa: A judicialização e o emaranhado regulatório

Empresas
1 CPFL: Nova OPA agita o mercado
2 CPFL: Investidor aposta em nova OPA
3 CPFL: Empresa pode ser multada por não cumprir regulações da bolsa
4 AES Tietê: Emissão de até R$1,5 bi em debêntures é divulgada
5 GP e Neoenergia demonstram interesse em distribuidoras da Eletrobras, diz fonte
6 AES Tietê Energia: Companhia planeja investir R$ 980 milhões até 2021
7 Eletropaulo: Acionistas aprovam alterações no estatuto
8 ESBR: Revisão de garantia física causou prejuízo de R$ 29 mi a Jirau

9 Amazonas Energia e Ceron: Aneel define tarifa de geração para companhias

10 CEEE: Justiça mantém reajuste de tarifas

11 Celesc divulga edital para concurso público 2018

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Previsão de carga de janeiro é de 68.510 MWméd, recuo de 0,6% ante a previsão anterior
3 CCEE: PLD de 13 a 19 de janeiro recua em todos os submercados

4
CCEE: Queda drástica de migração de consumidores para o mercado livre

Meio Ambiente
1 Light vai implantar projeto de eficiência energética na Marinha via R$ 370,6 mil
2 Itaipu inaugura Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável
3 Itaipu: Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica vai ajudar o país em soluções sustentáveis

Energias Renováveis
1 Claro inaugura complexo solar fotovoltaico e cria a maior operação dedicada a uma empresa no país
2 CS Bionergia: Resíduos alimentares complementam geração de biogás
3 SP: Zero ICMS para geração solar em prédios públicos

4
Forgreen Energia: Implantação de GD em novos projetos da MRV
5
Fotovoltaica da BJL 11 Solar liberada para operação em teste

Gás e Termelétricas
1 Governo tem dificuldade em atrair investidor para concluir Angra 3, dizem fontes
2 Catena é a nova associada à Abiogás

Economia Brasileira
1 BNDES: Fatia de financiamento para infraestrutura passa para 80%
2 Focus: Economistas preveem nova alta do IPCA para 12 meses

3 OCDE aponta crescimento firme no Brasil
4 Índice de atividade do BC supera expectativa e sobe 0,49% em novembro
5 MF prevê criação de 2,5 milhões de postos de trabalho em 2018
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Governo economizou US$ 4 milhões com luzes eficientes em 2017
2 Bolívia: Governo beneficia 16 mil famílias com eletricidade
3 Bolívia: Ministério de Energia apresenta seu plano de investimento
4 Espanha: objetivo é tornar o custo da energia o mais competitivo possível para o consumidor doméstico e a indústria
5
Irena: Custo da energia eólica cai 23% no mundo
6
Ministro japonês critica defasagem na geração de energia de seu país

Biblioteca Virtual do SEE
1 COSTA. Maria D'Assunção. "A judicialização e o emaranhado regulatório". Brasil Energia. Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2018.
2
IRENA. "Renewable Power Generation Costs in 2017". International Renewable Energy Agency (IRENA). Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Maia vai ao STF contra decisão que barrou privatização da Eletrobras

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na sexta-feira (12) à agência de notícias Reuters que a Casa deve apresentar um recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar reverter uma decisão de um juiz de Pernambuco que suspendeu provisoriamente trecho de medida que retirava o veto à privatização da Eletrobras e suas subsidiárias. Maia afirmou que, "se possível", o recurso será proposto ainda nesta sexta. Para ele, houve usurpação das atribuições por parte do juiz que tomou a decisão. "Precisamos restabelecer a independência entre os Poderes", disse o presidente da Câmara. A decisão contra a privatização da estatal foi tomada na véspera pelo juiz federal Claudio Kitner, que questionou a motivação do governo para encaminhar o assunto através de medida provisória, mecanismo destinado a temas considerados urgentes. A posição do magistrado pode afetar os planos do governo federal de concluir ainda em 2018 o processo de privatização da companhia. (UOL - Reuters - 12.01.2018)

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2 Aneel anuncia finalistas do Prêmio Iasc 2017

A Aneel divulgou a lista de distribuidoras finalistas do Prêmio Iasc 2017, o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor, que reconhece as distribuidoras mais bem avaliadas com base na percepção do consumidor residencial. O índice é aferido por meio de pesquisa de opinião realizada com consumidores de todo o Brasil. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 1º de fevereiro, às 16h, no auditório Cepat, localizado na sede da ANEEL, em Brasília. Na oportunidade, serão entregues troféu e certificado às vencedoras, que poderão ser utilizados no material de divulgação de cada empresa juntamente com o selo Iasc. A pesquisa foi realizada pela empresa Datamétrica Contact Center Ltda., no período de 19 de agosto a 1º de novembro de 2017. Foram entrevistados 24.926 consumidores residenciais, de forma presencial domiciliar, de 584 municípios atendidos pelas 96 distribuidoras, sendo 58 concessionárias e 38 permissionárias. Divulgado anualmente pela ANEEL desde 2000, o Iasc retrata o grau de satisfação do consumidor em relação à qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica e tem o propósito de estimular a busca pela melhoria contínua. Desde abril de 2017, com fundamento nos Procedimentos de Regulação Tarifária - Proret, a variação anual do Iasc faz parte do componente de qualidade do fator X nas revisões tarifárias periódicas das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. Veja a relação de finalistas nas 13 categorias do Prêmio Iasc aqui. (Aneel - 11.01.2018)

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3 Mudanças no Prêmio Iasc

Para a 18ª edição da pesquisa de opinião realizada com consumidores de todo o Brasil, o regulamento do Prêmio Iasc (Índice Aneel de Satisfação do Consumidor, que reconhece as distribuidoras mais bem avaliadas com base na percepção do consumidor residencial) foi revisado e a categoria Iasc Brasil Concessionárias foi dividida em duas: Iasc Brasil até 400 mil unidades consumidoras e Iasc Brasil acima de 400 mil unidades consumidoras. Também foi instituído um escore mínimo de 60 pontos para que as distribuidoras sejam premiadas. (Aneel - 11.01.2018)

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4 MME enquadra projeto de transmissão da EKTT 13 junto ao Reidi

O MME autorizou na última sexta-feira, 12 de janeiro, o enquadramento ao Reidi de Energia Elétrica relativo ao Lote 20 do Leilão nº 05/2016 da Aneel. A titularidade da obra é da EKTT 13. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

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5 Artigo de Maria D'Assunção Costa: A judicialização e o emaranhado regulatório

Em artigo publicado no jornal Brasil Energia, Maria D'Assunção Costa trata de como a regulação do setor elétrico, devido aos seus emaranhados, continua longe de ser a mais ideal. Segundo a autora, "os contratos de compra e venda de energia são contratos atípicos porque, embora sejam firmados entre duas empresas, seus efeitos irradiam-se por múltiplas partes. Daí, origina-se o emaranhado regulatório que permite aos agentes discutir no Poder Judiciário direitos que julgam seus, mas que fazem parte de incontáveis relações jurídicas". Ela conclui que "há necessidade de um grande compromisso público dos governantes de que se abandonará o jeito tosco de fazer política com o setor de energia elétrica, absolutamente dependente de previsibilidade e planejamento de longo prazo, independentemente de quem estiver no comando do Poder Executivo e do Ministério de Minas e Energia". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 15.01.2018)

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Empresas

1 CPFL: Nova OPA agita o mercado

A avaliação de que a chinesa State Grid precisará fazer uma nova oferta de aquisição de ações (OPA) da CPFL Energia para saída do Novo Mercado está levando investidores a comprar as ações da companhia que restaram no mercado, apostando que o valor a ser pago trará ganho substancial em relação ao preço atual dos papéis. A chinesa pagou R$ 27,69 pelas ações da CPFL Energia no fechamento da OPA, em 30 de novembro do ano passado. Depois disso, as ações da companhia despencaram, atingindo a mínima de R$ 17,98 em 11 de dezembro. Segundo fontes, essa queda aconteceu porque acionistas titulares de cerca de 53 milhões de ações (5,25% do total) "esqueceram" de aderir à oferta - o que é comum em operações do tipo, especialmente no caso de fundos passivos e fundos de índices (ETFs) - e venderam as ações dias depois, movimento que pressionou os preços. Alguns investidores aproveitaram e compraram as ações na baixa, apostando que o preço da OPA será maior. A gestora Claritas, do grupo americano Principal Financial Group, saiu na frente e montou até mesmo um fundo específico para esses papéis, chamado de Faísca FIA. A aposta deles se baseia no fato de que as ações da CPFL estão listadas no Novo Mercado na B3. Pelas regras, o volume de ações em circulação é insuficiente para que a listagem seja mantida, e a State Grid precisará fazer uma emissão de ações para aumentar o volume em negociação (um "re-IPO") ou fazer uma nova OPA. Desta vez, precisaria ser pelo chamado "valor justo" das ações, que investidores apostam que pode chegar a R$ 30. Se isso se concretizar, a chinesa pode ter que desembolsar mais R$ 1,5 bilhão pela CPFL, adicionais aos R$ 25,5 bilhões já pagos. (Valor Econômico - 15.01.2018)

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2 CPFL: Investidor aposta em nova OPA

A CPFL é uma das empresas preferidas do setor elétrico, e muitos investidores estão vendo este momento [de nova OPA da companhia para daída do Novo Mercado] como uma oportunidade de comprar uma ação de qualidade por um preço "barato". Na semana passada, muitos começaram a se posicionar no papel, que acumulou alta de 7,7%, fechando a R$ 20,18 na sexta-feira. O preço ainda é distante do que os investidores julgam que podem conseguir na OPA. Um motivo é um laudo de avaliação elaborado pelo Banco Fator no fim do ano passado, no contexto de uma disputa entre a State Grid e minoritários da CPFL Renováveis. Pela metodologia de fluxo de caixa descontado, o banco chegou a um valor para as ações entre R$ 24,40 e R$ 26,80 para a CPFL Energia. As premissas utilizadas, porém, foram as da época em que a venda do controle da companhia foi anunciada, em julho de 2016. Desde então, a economia se recuperou e os juros caíram, mudanças que levariam a um preço maior. Os investidores que estão entrando no papel confiam na oportunidade para a ação da CPFL porque esperam que a State Grid não opte pelo "re-IPO". O movimento é esperado porque, desde novembro de 2016, quando a chinesa realizou a OPA obrigatória por comprar o controle da empresa, a CPFL está fora do enquadramento exigido no segmento especial. Pelas regras do segmento, uma companhia deve manter ao menos 25% do capital social em circulação, ou 15% se o volume médio diário de negociação das ações for igual ou superior R$ 25 milhões nos últimos 12 meses. A CPFL movimentou, de novembro de 2016 a 2017, R$ 37 milhões no mercado de capitais, na média - e se enquadra, portanto, na chamada "regra do free float" de 15%, devendo manter esse percentual de ações em circulação, obrigatoriamente. (Valor Econômico - 15.01.2018)

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3 CPFL: Empresa pode ser multada por não cumprir regulações da bolsa

Depois de comprar a CPFL e realizar o leilão da OPA em novembro, a State Grid passou a deter, junto com a ESC Energia, 94,76% do capital total da empresa, o que significa que a elétrica mantém menos papéis em circulação do que o exigido. O não cumprimento da regra pode levar a B3 a aplicar sanções sobre a CPFL, que variam de multa de R$ 10 mil a R$ 500 mil neste caso. A empresa pode ficar desenquadrada quanto à regra de percentual mínimo de ações em circulação por 18 meses, a contar de novembro, quando o problema aconteceu. Isso quer dizer que a CPFL tem até maio do ano que vem para regularizar a situação. Pelo regulamento do Novo Mercado, a empresa tem a alternativa de realizar uma recolocação de ações no mercado em uma "reabertura" de capital, o "reIPO", ou sair do segmento. Os gestores jogam com a chance de que a uma saída voluntária da CPFL aconteceria. Para isso, a State Grid terá que fazer outra OPA, dessa vez com as mesmas características determinadas pela legislação para ofertas para cancelamento de registro de empresa aberta. A OPA, neste caso, precisa considerar a elaboração de um laudo a valor justo, ou seja, apurado com base nos critérios, combinados ou não, de patrimônio líquido contábil, patrimônio líquido avaliado a preço de mercado, fluxo de caixa descontado, comparação por múltiplos e cotação das ações no mercado por um período de tempo definido. No edital da oferta realizada em novembro, a State Grid destaca que tem os 18 meses para reenquadrar a CPFL na regra, mas não dá informações sobre o que pretende fazer. Procurada, a companhia não comentou. A B3 informou que não iria se manifestar. (Valor Econômico - 15.01.2018)

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4 AES Tietê: Emissão de até R$1,5 bi em debêntures é divulgada

A geradora AES Tietê, da norte-americana AES, iniciou roadshow para divulgar a investidores uma emissão de entre 1,1 bilhão e 1,5 bilhão de reais em debêntures em duas séries, com vencimento em dois e cinco anos, segundo apresentação divulgada pela companhia nesta sexta-feira. Os recursos captados deverão ser utilizados para "reforço de caixa e gestão ordinária dos negócios" da companhia, que anunciou na véspera que planeja investimentos de aproximadamente 980 milhões de reais entre 2017 e 2021. Os coordenadores da oferta serão o Itaú BBA (líder) e os bancos Bradesco BBI e BTG Pactual. A busca da AES Tietê por recursos vem após a companhia conseguir em leilão promovido pelo governo no ano passado contratos para construir novas usinas solares em Ouroeste, São Paulo, com investimento estimado de 280 milhões de reais. A empresa também tem outros dois complexos solares a serem implementados, frutos de aquisições recentes, que devem receber investimentos estimados em 950 milhões de reais, segundo dados da apresentação divulgada pela elétrica. (Reuters - 12.01.2018)

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5 GP e Neoenergia demonstram interesse em distribuidoras da Eletrobras, diz fonte

A gestora de recursos GP Investimentos e a elétrica Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, estão no rol de interessados no leilão de privatização de seis distribuidoras de eletricidade da estatal Eletrobras, que governo e empresa esperam realizar até abril, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto. A fonte, próxima às negociações para a privatização, disse ainda acreditar que nenhuma empresa irá dominar a licitação das distribuidoras, o que provavelmente resultará em uma "pulverização" dos ativos, com diferentes vencedores."Interesse, tem. A impressão é que dificilmente um mesmo grupo ficará com as empresas. Está mais para pulverizar", disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato porque as tratativas com os possíveis investidores são sigilosas. Procuradas, GP Investimentos e Neoenergia não comentaram de imediato. O modelo proposto pelo BNDES para a privatização das distribuidoras prevê que a Eletrobras assuma cerca de 11,2 bilhões em dívidas das empresas para vendê-las a um valor simbólico de 50 mil reais. A Eletrobras ainda poderá assumir direitos e obrigações das empresas junto a fundos do setor elétrico, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). O modelo final de venda, incluindo a assunção de dívidas, deverá ser aprovado pelos acionistas da Eletrobras em uma assembleia extraordinária convocada para 8 de fevereiro. A fonte disse ainda estar "muito confiante" no sucesso da privatização das distribuidoras, principalmente devido ao potencial de crescimento dos mercados em que as empresas operam. (Reuters - 12.01.2018)

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6 AES Tietê Energia: Companhia planeja investir R$ 980 milhões até 2021

A AES Tietê Energia planeja investir um total de aproximadamente R$ 980 milhões até 2021. O montante, segundo a companhia, será destinado aos programas de modernização e manutenção de suas usinas hidrelétricas e os investimentos necessários à construção dos complexos solares Boa Hora e Água Vermelha. A empresa atualizou previsões de investimentos para 2018 e 2019. (Brasil Energia - 12.01.2018)

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7 Eletropaulo: Acionistas aprovam alterações no estatuto

Acionistas da distribuidora Eletropaulo aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária, realizada na última quinta-feira 11 de janeiro, três alterações do estatuto social da empresa. Estiveram presentes acionistas representando 54,41% do capital social votante da companhia. A primeira prevê a possibilidade de emissão de ações, debêntures conversíveis ou bônus de subscrição sem direito de preferência, ou com redução do prazo para seu exercício, nas hipóteses previstas no artigo 172, incisos I e II da Lei das Sociedades por Ações. A segunda é a alteração do artigo 12 do estatuto a fim de dispensar a necessidade de prévia autorização do Conselho de Administração para a celebração de contratos de compra de energia, provenientes de editais de leilões de compra de energia elétrica homologados pela Aneel, e demais Contratos de Compra de Energia no Ambiente de Contratação Regulada e Contrato de Conexão e Uso do Sistema de Transmissão e de Distribuição, bem como os respectivos Contratos de Constituição de Garantia. E finalmente, a terceira refere-se ao artigo 24 com vistas a permitir a outorga de instrumentos de mandato pela Companhia com prazo superior a um ano, nos casos de contratos de constituição de garantia celebrados com o Operador Nacional do Sistema Elétrico e com agentes geradores, transmissores ou distribuidores de energia elétrica. (Agência Canal Energia - 12.01.2018)

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8 ESBR: Revisão de garantia física causou prejuízo de R$ 29 mi a Jirau

A Energia Sustentável do Brasil afirma que teve de arcar com um prejuízo de R$ 29 mi com a revisão das garantias físicas das hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, sendo que esta última obteve um lucro de R$ 100 mi. A empresa responsável por Jirau disse ainda que os novos valores de energia assegurada não refletiriam as reais condições operativas das usinas. O tema adiciona mais um capítulo na histórica turbulência na relação entre as duas usinas, desde que a SPE liderada pela Engie arrematou Jirau em leilão de energia. A garantia física anterior de Santo Antônio, de 2.424,2 MW médios, considerava um acréscimo de 206,2 MW médios, decorrente do projeto básico alternativo, que previa a instalação de seis unidades geradoras e a operação da hidrelétrica na cota de 71,3 metros, embora esta condição estivesse condicionada a uma garantia física futura, relativa ao licenciamento ambiental, que ainda não foi concedido, destaca a empresa em comunicado. No fim de 2016, a 50ª unidade de Jirau entrou em operação e a empresa pediu uma revisão extraordinária. Mas a portaria 222, publicada somente no último dia 24/7, estabeleceu uma diminuição de 96,1 MW médios na garantia física de Santo Antônio e aumento de 7,5 MW médios para Jirau. A concessionária responsável por Jirau entrou com recurso contra a decisão, que foi negada pelo MME e agora irá se reunir com o departamento jurídico para definir os próximos passos a serem tomados. Daí, a ESBR considerou que o documento não teria considerado o período em que a unidade 50 entrou em operação, gerando um preujízo de R$ 29 mi à usina e possibilitando lucro de R$ 100 mi para Santo Antônio, causando também impactos no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). (Brasil Energia - 12.01.2018)

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9 Amazonas Energia e Ceron: Aneel define tarifa de geração para companhias

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu em R$ 77,02/MWh e R$ 33,65/MWh, respectivamente, os valores de geração própria (VGP) para as concessionárias Amazonas Energia e Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), conforme despacho nº 58, publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 12 de janeiro. O VGP consiste no valor regulatório para a cobertura dos custos operacionais e dos custos de capital referentes aos ativos de geração própria da concessionária. Os custos operacionais referem-se às despesas com pessoal, material, serviço de terceiros e outros, e os custos do capital contemplam a remuneração do capital e a quota de reintegração dos investimentos (amortização e depreciação). (Agência Canal Energia - 12.01.2018)

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10 CEEE: Justiça mantém reajuste de tarifas

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) manteve o reajuste tarifário autorizado pela Aneel para a CEEE ao negar pedido de liminar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio Grande do Sul. A OAB-RS havia ajuizado ação contra a distribuidora e a Aneel, pedindo a suspensão do reajuste médio de 30,62% aprovado no último dia 19/12. "A eventual concessão de tutela de urgência poderá resultar em prejuízo aos próprios consumidores, dada a possibilidade de quebra do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão e, em consequência, de comprometimento da entrega à contento de um serviço que é vital para a população", afirmou a desembargadora federal Vânia Hack de Almeida. A ação ainda tramita na primeira instância. Na ação, a OAB alegou não ter havido transparência nos critérios utilizados no cálculo do reajuste. A entidade já havia recorrido à Justiça Federal do Rio Grande do Sul, que negou a ação. (Brasil Energia - 12.01.2018)

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11 Celesc divulga edital para concurso público 2018

Estão abertas as inscrições para concurso público da Celesc, com oportunidades. Os salários iniciais variam de R$ 1.106,40 a R$ 4.365,06, além de benefícios como plano de saúde, auxílio creche/babá, auxílio estudante, vale alimentação, plano de previdência, entre outros. São 49 vagas disponíveis: 16 para cargos de nível médio, 16 para cargos de nível técnico e 17 para cargos de nível superior. Do total, 20% das posições serão disponibilizadas a pessoas com deficiência (PcD). A previsão é de que os primeiros concursados sejam chamados já a partir de maio deste ano. Os demais aprovados irão compor cadastro de reserva e poderão ser acionados à medida que for identificada a necessidade. A prova está marada para o dia 04 de março e será aplicada nas localidades de Chapecó, Criciúma, Grande Florianópolis, Joinville e Lages. Confira na tabela abaixo o quadro com os cargos disponíveis e suas respectivas exigências: As inscrições podem ser realizadas no site http://2018celesc.fepese.org.br/ (onde também está disponível o edital completo), até o dia 09 de fevereiro, ao custo de R$ 110,00 para cargos de nível técnico e R$ 130,00 para cargos de nível universitário. (Ambiente Energia - 15.01.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul apresentaram elevação de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 62,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 11 de janeiro. A energia armazenada no dia ficou em 12.626 MW mês e a energia afluente está em 136% da MLT. A usina de Passo Real opera com 73,87% da capacidade. No submercado Sudeste/Centro-Oeste houve crescimento de 0,4% nos níveis, com os reservatórios operando com 28,2% da capacidade. A energia armazenada está em 57.342 MW mês e a energia afluente em 98% da MLT. Furnas trabalha com 16,34% da capacidade e a usina Serra da Mesa, com 9,58%. Na região Nordeste os níveis seguiram com o aumento dos últimos dias, com um acréscimo de 0,2%, deixando os reservatórios com 15,3% da capacidade. A energia armazenada ficou em 7.905 MW mês no dia e a energia afluente está em 45% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 11,44% da sua capacidade. No Norte do país houve alteração positiva de 0,1% nos níveis e o submercado se encontra com 24,6% da capacidade. A energia armazenada chegou a 3.693 MW mês e a ENA ficou em 56% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 36,96% da capacidade. (Agência Canal Energia - 12.01.2018)

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2 ONS: Previsão de carga de janeiro é de 68.510 MWméd, recuo de 0,6% ante a previsão anterior

O ONS reduziu a estimativa de carga de energia do sistema interligado do Brasil em janeiro, enquanto manteve praticamente inalteradas previsões favoráveis para a chuva na região das hidrelétricas, principal fonte de energia do Brasil. Em relatório nesta sexta-feira, o órgão do setor elétrico apontou que a carga de energia deve fechar janeiro com avanço de 0,6 por cento ante o mesmo mês do ano passado, um recuo frente a uma projeção na semana passada de alta de 1,2 por cento, segundo relatório nesta sexta-feira. Já as precipitações na região das hidrelétricas do Sudeste tiveram estimativa mantida em 105 por cento da média histórica, enquanto no Nordeste a previsão subiu para 47 por cento, ante 42 por cento anteriormente. As chuvas positivas e a expectativa de carga menor ajudaram a reduzir o custo de operação previsto para o sistema, o que derrubou os preços spot da eletricidade, o chamado PLD. O PLD para a próxima semana caiu 8 por cento no Sudeste e 7 por cento no Sul, com retração ainda maior no Nordeste e no Norte, de 10 por cento e 14 por cento, respectivamente, segundo a CCEE, que calcula as cotações. O PLD médio do Sudeste ficou em 162,95 reais por megawatt-hora, ante 176,64 reais na semana anterior, enquanto no Norte, onde houve a maior queda, o preço foi para 142,37 reais, contra 165,52 reais na semana anterior. (Reuters - 12.01.2018)

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3 CCEE: PLD de 13 a 19 de janeiro recua em todos os submercados

O PLD para a semana operativa de 13/1 a 19/1 registra queda em todos os submercados, em proporções diferentes, mas de forma mais intensa e com mais variação no Norte e no Nordeste com relação à semana anterior. No Sudeste, a queda foi de 8%, passando para R$ 162,95/MWh. No Sul, houve retração de 7% e o preço foi para R$ 165,82/MWh. No Nordeste, a queda foi de 10%, para R$ 162,06/MWh. Já no Norte, a redução foi de 14%, para R$ 142,37 /MWh. As ENAs deverão ficar em 105% da média no Sudeste, em 136% no Sul, 47% no Nordeste e em 74% no Norte. Os níveis dos reservatórios estão 2.750 MW médios mais altos frente à previsão da semana anterior. As previsões indicam elevações no Sudeste (2.050 MW médios), Sul (250 MW médios), Nordeste (300 Mw médios) e Norte (150 MW médios). A expectativa é que a carga no SIN na próxima semana fique 150 MW médios mais baixa, com redução apenas no Norte (-150 MW médios) e manutenção nos demais submercados. O fator de ajuste do MRE foi revisto de 111,9% para 108,6%. A previsão de ESS esperados para o mês estão em R$ 160 milhões, sendo R$ 94 milhões referentes à segurança energética. (Brasil Energia - 12.01.2018)

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4 CCEE: Queda drástica de migração de consumidores para o mercado livre

O ritmo de migrações para o mercado livre, especialmente de consumidores especiais, teve queda drástica em dezembro, na comparação anual, de acordo com o Boletim InfoMercado Semanal Dinâmico da CCEE. Os dados da entidade mostram que em dezembro 122 consumidores migraram para o ambiente livre, contra 452 no último mês de 2016. Assim como aconteceu em dezembro do ano passado, a maior parte das migrações verificadas foi de clientes com carga de até 0,4 MW médios (101), mas bem abaixo dos 344 totalizados naquele mês em 2017. No ano passado, a CCEE verificou a migração de 2.880 consumidores especiais, sendo 2.299 clientes com carga de até 0,4 MW médios - correspondendo a 79,83% do total migrado. Empresas com consumo entre 3 MW médios e 10,1 MW médios que trocaram de ambiente totalizaram apenas nove migrações. Consumidores especiais são aqueles que possuem carga entre 0,5 MW e 3 MW e que podem aderir ao mercado livre desde que contratem energia de fontes renováveis - PCH, eólica, solar e biomassa. (Brasil Energia - 12.01.2018)

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Meio Ambiente

1 Light vai implantar projeto de eficiência energética na Marinha via R$ 370,6 mil

A Light vai iniciar projeto de eficiência energética nas instalações da Marinha. A distribuidora vai implantar na fábrica de munição da Marinha ações de gestão energética, com a troca de 2.359 lâmpadas por outras de LED, e de sistemas de condicionamento ambiental. Há ainda previsão de troca de 31 equipamentos de ar-condicionado. A estimativa é de uma economia de 14,5% nas instalações da fábrica e o investimento previsto é de R$ 370,6 mil. O projeto faz parte do Programa de Eficiência Energética da Aneel. (Brasil Energia - 12.01.2018)

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2 Itaipu inaugura Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, participa na próxima terça-feira (16) da inauguração do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável (CI-MES) da Itaipu, em Foz do Iguaçu. A agenda inclui, entre outros compromissos, uma apresentação do Projeto Green Silicon (Silício Verde), ainda em fase de estudos. A iniciativa é uma parceria entre a Itaipu, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O ministro também enfatizou o bom momento vivido pelo setor, com a retomada de investimentos e boas perspectivas para este ano. "Agora, com o time de Itaipu completo, com certeza, vamos conseguir transpor todos esses desafios", ressaltou. A comitiva que irá a Foz do Iguaçu com o ministro na próxima semana inclui o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo; a chefe da Assessoria de Apoio ao Ministro, Amanda Damasceno; e os assessores especiais Guilherme Syrkis e Cesar Borges.). As instalações do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável (CI-MES) da Itaipu Binacional ficam em frente ao Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), dentro da usina. A estrutura tem mais de 3 mil metros quadrados de área construída e conta com laboratórios, oficinas, ferramentaria e showroom, entre outros espaços. (Ambiente Energia - 13.01.2018)

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3 Itaipu: Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica vai ajudar o país em soluções sustentáveis

As instalações do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável (CI-MES) da Itaipu Binacional ficam em frente ao Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), dentro da usina. A estrutura tem mais de 3 mil metros quadrados de área construída e conta com laboratórios, oficinas, ferramentaria e showroom, entre outros espaços. Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, "o Centro é importante porque vai ajudar o País a cortar etapas no processo de desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável. São projetos que serão úteis para a Itaipu e também para o Brasil.". Segundo o chefe da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável de Itaipu, Celso Novais, o CI-MES vai complementar o trabalho desenvolvido atualmente no CPDM-VE - que continuará dando suporte às atividades do setor. O centro terá como foco pesquisa e inovação, especialmente na área de armazenamento de energia. Ali, serão desenvolvidos a segunda geração da bateria de sódio com tecnologia nacional, em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI); sistemas inteligentes de armazenamento de energia, com aplicação em áreas isoladas; e soluções para gestão de energia e mobilidade. Enquanto o novo galpão focará a pesquisa e a inovação, o CPDM-VE concentrará a parte dos grandes equipamentos - como o laboratório de solda, as máquinas de corte de precisão e o dinamômetro de rolo, usado no projeto do ônibus híbrido a etanol, desenvolvido em parceria com a Finep. (Ambiente Energia - 13.01.2018)

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Energias Renováveis

1 Claro inaugura complexo solar fotovoltaico e cria a maior operação dedicada a uma empresa no país

A Claro Brasil, que engloba as marcas Claro, Embratel e Net, acaba de inaugurar o primeiro complexo de usinas solares e criar a maior operação solar dedicada a uma empresa no País. O complexo fica nas cidades de Várzea de Palmas e Buritizeiro, em MG e ocupa uma área de 45 ha e gerará 35 MWh/ano. Há um ano, a tele fez um projeto-piloto em Várzea de Palmas, com 1/3 do atual espaço. A iniciativa é chamada de Programa A Energia da Claro e prevê o uso de energia limpa, obtida por meio de GD em todas as suas operações e instalações no Brasil. A energia usada pela Claro virá de várias fontes: solar, eólica, hidrelétrica, biogás e cogeração qualificada. A meta é cobrir 80% da energia usada em todo o território nacional, equivalente a mais de 600 mil MWh/ano. Segundo a operadora, para 2018 estão previstas as inaugurações de mais 20 parques solares, 4 parques eólicos, 6 usinas de biogás e 3 de cogeração qualificada. A segunda fase do projeto, também a ser implantada no ano que vem, incorporará ao programa a energia gerada por PCHs. Essas informações sobre a produção de energia para uso próprio foram comunicadas pelo presidente do Grupo América Móvil Brasil, José Félix, nesta quinta-feira, 14, em São Paulo. (Ambiente Energia - 14.01.2018)

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2 CS Bionergia: Resíduos alimentares complementam geração de biogás

A CS Bioenergia, usina a biogás instalada dentro da área da estação de tratamento de esgoto (ETE) Belém, em Curitiba (PR), da Sanepar, em breve começará a receber a totalidade de resíduos necessários para poder colocar seus motogeradores em operação. Desde junho de 2017, a empresa - sociedade entre a companhia de saneamento paranaese (40%) e o grupo Cattalini (60%) - já gera biogás a partir da digestão do lodo de esgoto recebido da estação. Apesar de já bombear para seus biodogestores a totalidade do lodo da ETE - 800 m3/dia - o biogás gerado ainda não atende a necessidade mínima para alimentar os dois motogeradores da GE Jenbacher de 1.4 MW cada. "Por enquanto estamos queimando o gás no flare", revelou o diretor técnico da CS Bioenergia, Luciano Fedalto. Para atingir o volume necessário, a usina conta com o acréscimo de mais resíduos orgânicos nos biodigestores, o que começará a ocorrer na próxima semana, quando será concedida licença de operação para recebimento de resíduos de terceiros no local. Segundo Fedalto, provavelmente a partir do próximo dia 15/01 cerca de 30 t por dia de resíduos orgânicos de frutas e legumes do Centro de Abastecimento do Paraná, o Ceasa, chegarão para serem preparados para entrada nos dois biodigestores. Na sequência, mais 140 t diárias, de forma paulatina, serão agregadas a esse volume, provenientes de restaurantes, cozinhas, indústrias de alimentos, hotéis e supermercados. O projeto dos biodigestores foi realizado pela austríaca AAT. Para os motogeradores começarem a gerar energia, o que Fedalto estima ocorrer em cerca de dois meses, esses equipamentos precisarão gerar 22.000 m³/dia de biogás. Hoje, apenas com o lodo da ETE, a geração está na faixa de 4.000 m³/dia. (Brasil Energia - 12.01.2018)

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3 SP: Zero ICMS para geração solar em prédios públicos

O governo de São Paulo isentou de ICMS a aquisição de equipamentos e componentes para geração solar fotovoltaica destinada ao atendimento do consumo de prédios próprios públicos estaduais. A desoneração impacta as partes, peças, estruturas de suporte, transformador, cabos elétricos, disjuntor, além de outros produtos utilizados na montagem das usinas. Com o decreto, serão beneficiados todos os prédios próprios públicos estaduais tais como escolas, hospitais e presídios. Ainda no primeiro trimestre, a Unesp, apresentará um edital público para fornecimento de energia solar para seus prédios. Segundo a Secretaria de Energia e Mineração do estado, São Paulo tem potencial para gerar até 12 TWh/ano através da fonte solar. O mapeamento dos níveis e faixas de irradiação no estado, de acordo com o órgão, comprova a viabilidade técnica e econômica para a geração de energia fotovoltaica entre as faixas de radiação anual de 5,61 e 5,70 kWh/m²/dia, considerando a melhor faixa de aproveitamento, correspondente a 0,3% do território paulista. (Brasil Energia - 12.01.2018)

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4 Forgreen Energia: Implantação de GD em novos projetos da MRV

O setor da construção civil dá mais um passo para se tornar um grande incentivador da geração distribuída no Brasil. Após o anúncio da MRV em dotar seus novos empreendimentos residenciais de equipamentos, a Forgreen Energia vai instalar sistemas fotovoltaicos nos empreendimentos da construtora Planeta, que ficarão localizados na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo. Serão condomínios verticais e horizontais de alto padrão com pegada sustentável. De acordo com Lucas Gibram, analista técnico da Forgreen, as conversas com a Planeta começaram no ano passado, antes mesmo do anúncio da MRV. Ele conta que os projetos terão como base a sustentabilidade. "Eles nos procuraram para a gente fazer os novos projetos deles, desde a concepção da ideia, do projeto, para que os prédios e condomínios tivessem na medida do possível energia renovável", afirma. O analista da Forgreen conta que nos condomínios horizontais, os proprietários terão a opção de incluir ou não o sistema de geração distribuída nas suas residências. Já nos empreendimentos verticais, a GD será instalada nas áreas comuns do condomínio, para reduzir os seus custos com energia. Segundo ele, análises feitas pela empresa e pela construtora concluíram que uma cota do sistema para cada morador não traria ganhos significativos. Ainda segundo Gibram, o tema da microgeração solar está bastante difundido nas classes A e B, que reúnem mais condições de adquirir os equipamentos e avaliar os seus benefícios no longo prazo. (Agência Canal Energia - 12.01.2018)

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5 Fotovoltaica da BJL 11 Solar liberada para operação em teste

A Aneel liberou para operação em teste as unidades geradoras UG1 a UG20, de 1.000 kW cada, somando 20 MW de capacidade instalada da usina de geração fotovoltaica denominada UFV BJL 11, a partir da última sexta-feira, 12 de janeiro, segundo despacho publicado pela Aneel. O empreendimento está localizado em Bom Jesus da Lapa, na Bahia. (Agência Canal Energia - 15.01.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Governo tem dificuldade em atrair investidor para concluir Angra 3, dizem fontes

O governo federal tem enfrentado dificuldades para atrair investidores para seus planos de retomar a construção da usina nuclear de Angra 3, no Estado do Rio de Janeiro, cujas obras foram paralisadas ainda em 2015, disseram à Reuters fontes com conhecimento do assunto. As autoridades brasileiras tinham grande expectativa por uma possível entrada de empresas chinesas no empreendimento, liderado pela estatal Eletrobras, mas as negociações andam devagar e é muito difícil pensar em acordo neste momento, disse uma fonte que prefere ficar no anonimato. A usina de Angra 3 recebeu até o momento investimentos de mais de 5 bilhões de reais. Mas a conclusão da obra demandaria mais do que o dobro do valor já investido, o preço da energia estabelecido originalmente para a usina não fecha a conta e precisaria ser revisto, e alguns investidores, como os chineses, querem sinalização de que poderão assumir novos projetos nucleares no país no futuro como contrapartida por participação em Angra 3, segundo as fontes. A Eletrobras chegou a assinar um memorando de entendimento com a China National Nuclear Corporation (CNNC) para uma possível cooperação, mas o principal interesse dos chineses seria vender equipamentos, o que fica prejudicado pelo estágio já avançado da central nuclear em construção, disse a primeira fonte. Os chineses também avaliam que seria um risco grande assumir a retomada das obras de um empreendimento no qual não participaram desde o início. A russa Rosatom também chegou a demonstrar interesse em participar da retomada de Angra 3, mas segundo a fonte a companhia tenta viabilizar uma joint venture com a chinesa CNNC para o projeto, devido à falta de recursos para entrar sozinha na empreitada. (Reuters - 12.01.2018)

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2 Catena é a nova associada à Abiogás

A Catena Planejamento Territorial é a mais nova associada da ABiogás. A empresa oferece produtos ligados à agroenergia e gestão territorial para a produção agropecuária e na área de biogás, atua na identificação do potencial gerador de energia, redução de custos de obtenção de energia para aumentar a eficiência energética e x excedente, além de assessoria ambiental. Com a Catena, a Abiogás possui 38 associados em seu quadro. (Brasil Energia - 12.01.2018)

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Economia Brasileira

1 BNDES: Fatia de financiamento para infraestrutura passa para 80%

O BNDES anunciou na última quinta-feira (11/1) sua nova política operacional, aumentando sua participação máxima para 80% em projetos enquadrados nas áreas tidas como prioritárias do banco: infraestrutura e micro e pequenas empresas. Além da já divulgada nova taxa de financiamento, a TLP, cujo cálculo deve ser mais aderente as taxas de juros praticadas no mercado, há outros ajustes como novos ciclos de avaliação de efetividade, bem como a prorrogação do BNDES Giro. Para micro e pequenas empresas, como as instaladoras de microgeração distribuída, por exemplo, o banco poderá financiar até 100% do valor de máquinas e equipamentos adquiridos. A classificação de porte das empresas também mudou: agora o limite máximo de faturamento das pequenas empresas subiu de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. A linha do banco para suprir a necessidade de capital da empresas para manter suas operações, a BNDES Giro, foi prorrogada até 31/12. Há R$ 32 bilhões previstos para essa linha. O apoio do BNDES a projetos de investimento terá dois níveis de participação máxima em TLP. No caso de projetos dentro das áreas prioritárias do banco, incluindo energias renováveis, o financiamento com custo em TLP pode chegar a até 80%. Nas linhas denominadas de padrão, os projetos de investimento terão participação máxima do banco de até 60% em TLP. Para os pedidos de financiamento enquadrados até o último dia 31/12 e projetos de infraestrutura com editais de licitação publicados até àquela data, a TJLP continuará sendo utilizada como referência nas operações. (Brasil Energia - 12.01.2018)

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2 Focus: Economistas preveem nova alta do IPCA para 12 meses

Os economistas consultados pelo BC para o boletim Focus elevaram suas projeções para a inflação medida pelo IPCA nos próximos 12 meses pela terceira semana consecutiva. A mediana das estimativas passou de 3,93% na pesquisa divulgada na semana passada para 3,98% no período encerrado na última sexta-feira (12), cujos resultados foram divulgados nesta segunda-feira (15). Entre os economistas que mais acertam os prognósticos, os chamados Top 5, a mediana das apostas de médio prazo para o IPCA de 2018 também foi elevada, de 3,72% para 3,80%. Entre os economistas em geral, não houve alteração na mediana das estimativas para a inflação oficial, mantida em 3,95%. Para 2019 -- cujas estimativas passaram a ser divulgadas em base semanal hoje pelo BC --, a expectativa mais frequente do mercado aponta para uma inflação de 4,25%. Entre os Top 5, a mediana de médio prazo aponta para um IPCA de 4% em 2019. Crescimento Os economistas do mercado também fizeram um ajuste para cima na mediana para o crescimento do PIB em 2018, que passou de 2,69% para 2,70%. Para 2019, a mediana das apostas indica um crescimento de 2,80%. Selic A mediana das expectativas para a taxa básica de juros no fim de 2019 começa o ano em 8% tanto entre os economistas em geral quanto entre os Top 5. Para o fim deste ano, a mediana das projeções para a Selic foi mantida tanto entre os economistas do mercado em geral, quanto entre os campeões de acertos, em 6,75% e 6,50%, respectivamente. (Valor Econômico - 15.01.2018)

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3 OCDE aponta crescimento firme no Brasil

As perspectivas continuam a apontar para um crescimento firme no Brasil, segundo os Indicadores Compostos Avançados (ICA) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgados nesta segunda-feira. Os Indicadores Compostos Avançados procuram antecipar momentos de virada da atividade econômica em relação à sua tendência em seis a nove mesess. Leva em conta um índice constante de 100. Se o resultado para um país ficar abaixo de 100, significa que o crescimento é mais lento do que o normal. Em nota divulgada hoje, a OCDE diz que, conforme os indicadores, o crescimento continua estável em Estados Unidos, Japão, Canadá e na zona do euro como um todo, incluindo a França. Na Alemanha, motor da economia europeia, e na Itália, os indicadores voltam a antecipar que o crescimento ganha impulso. No Reino Unido, a expansão econômica se atenua. Entre as principais economias emergentes, os indicadores da OCDE antecipam sinais de crescimento ganhando impulso no setor industrial na China. As indicações são similares agora na Rússia. A perspectiva continua a apontar para um crescimento firme no Brasil e um impulso de crescimento estável na Índia. (Valor Econômico - 15.01.2018)

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4 Índice de atividade do BC supera expectativa e sobe 0,49% em novembro

A economia brasileira completou o terceiro mês consecutivo de crescimento considerando a métrica do Banco Central. Em novembro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou alta de 0,49%, vindo de variação positiva de 0,37% em outubro (dado revisado de 0,29%). No ano de 2017 até novembro, a variação é positiva em 0,97% (alta de 1,06% com ajuste). Nos 12 meses encerrados em novembro, o crescimento é de 0,68% na série sem ajuste (alta de 0,73% no dado ajustado). Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal, assim como o próprio PIB. Em comparação com novembro de 2016, o índice tem alta de 2,82% na série sem ajuste (alta de 2,85% com ajuste). O resultado do mês ficou acima da média dos prognósticos feitos pelas 16 instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que sugeria crescimento de 0,44%. As previsões variavam entre estabilidade e alta de 0,8%. O comportamento do indicador no mês de novembro foi influenciado pela alta de 0,2% da produção industrial, avanço de 0,7% do varejo e crescimento de 1% do volume de serviços no período registrados nas pesquisas mensais setoriais do IBGE. Para 2017, o mercado trabalha com uma estimativa de crescimento de 1,01% do PIB. O Ministério da Fazenda projeta 1,1%, e o BC estima alta de 1%. (Valor Econômico - 15.01.2018)

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5 MF prevê criação de 2,5 milhões de postos de trabalho em 2018

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou neste sábado (13) que espera a criação de 2,5 milhões de postos de trabalho no Brasil em 2018. Segundo ele, os resultados mais favoráreis com relação ao emprego vão dar um sinal importante à população sobre a retomada do crescimento econômico do país. "Há um aumento [previsto de geração de empregos], sim. Neste ano esperamos crescimento de mais de 2 milhões [de empregos] ao todo. Estou falando da criação de novos postos de trabalho, de cerca de 2,5 milhões este ano", disse Meirelles a jornalistas, após participar de reunião com o diretor de análise de políticas públicas da Fundação FGV, Marco Aurelio Ruediger, no Rio de Janeiro. (Valor Econômico - 13.01.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 12 sendo negociado a R$3,2058, com variação de -0,43% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$3,1972 - com variação de -0,27% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma leve tendência de baixa, sendo negociado às 10h no valor de R$3,1951, variando -0,07% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 12.01.2018 e 15.01.2018)

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Internacional

1 Argentina: Governo economizou US$ 4 milhões com luzes eficientes em 2017

O Plano de Iluminação Eficiente (PLAE) do Ministério da Energia e Mineração da Argentina alcançou em 2017 economia de 60 Gwh / ano, equivalente ao consumo médio de 16 mil lares e cerca de US$ 4 milhões considerando o custo monômico (preço único para compra ou venda de energia) calculado pela Cammesa. A PLAE promove a mudança de luminárias por equipamentos de tecnologia LED em estradas públicas e rotas em todo o país e cobre 68 jurisdições em 17 províncias. Até o final do ano passado, a PLAE completou a substituição de 4.401 luminares (um adiantamento de 5%), de acordo com um relatório da Subsecretaria de Economia de Energia e Eficiência. (Inversor Energético - Argentina - 11.01.2018)

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2 Bolívia: Governo beneficia 16 mil famílias com eletricidade

A conclusão da quinta fase do Programa boliviano de Electrificação Rural (PER) consolidou a colocação de 1.043 quilômetros de linha de média tensão e 719 quilômetros de baixa tensão, beneficiando 16 mil famílias em 16 províncias da região de Cochabamba. A Secretária de Obras e Serviços da Bolívia, Jorge Guaman, explicou que o projeto exigiu o investimento de 114 milhões de bolivianos. "Como governador, temos a obrigação de comparecer com a doação de um dos serviços básicos que cada pessoa deve acessar, como o direito à energia elétrica", afirmou. Ele observou que, do financiamento total, o governo departamental desembolsou mais de Bs 30 mi e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mais de 84 milhões. Ele assegurou que, com a implementação da sexta fase do PER, o Governo chegará a cem por cento da cobertura na instalação do serviço de energia elétrica na região de Cochabamba. Neste contexto, ele anunciou que o projeto de projeto final foi concluído e que foi submetido ao Ministério da Energia boliviano para revisão e consideração de financiamento. Espera-se que, nas próximas semanas, o portfólio do Estado emita um relatório. Se o financiamento for feito para a última fase do Programa de Electrificação Rural, a Cochabamba será uma das primeiras regiões no território nacional com cobertura de cem por cento deste serviço básico. (Cambio - Bolívia - 12.01.2018)

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3 Bolívia: Ministério de Energia apresenta seu plano de investimento

O Ministério da Energia da Bolívia apresentará nas próximas semanas o Plano de Investimento para 2018, informou o chefe deste portfólio estatal, o boliviano Rafael Alarcón. "Nas próximas semanas, apresentaremos o Plano de Investimento do setor, que inclui os projetos executados pela Companhia Nacional de Eletricidade (ENDE), Depósitos de LÍTIO bolivianos (YLB) e a Agência Boliviana de Energia Nuclear (ABEN)", afirmou. (Cambio - Bolívia - 11.01.2018)

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4 Espanha: objetivo é tornar o custo da energia o mais competitivo possível para o consumidor doméstico e a indústria

O ministro da Energia da Espanha, Turismo e Agenda Digital, Álvaro Nadal, defendeu a necessidade de ter uma combinação diversificada, ambientalmente sustentável e segura, em que todas as fontes de energia podem estar presentes de acordo com sua competitividade durante a reunião manteve-se nesta manhã na sede do Ministério com representantes da Federação da Indústria, Construção e Agricultura da UGT. Durante a reunião, o ministro disse que o objetivo de seu departamento é tornar o custo da energia o mais competitivo possível para o consumidor doméstico e a indústria. Por esta razão, reiterou que as tecnologias mais eficientes devem desempenhar o seu papel, cumprindo sempre os objectivos ambientais e a redução das emissões. Nadal explicou que o governo trabalhou sem o apoio de outros grupos políticos para evitar o encerramento de qualquer usina que seja rentável e necessária para o sistema por razões econômicas ou ambientais, independentemente da sua tecnologia. O ministro lembrou que há muitos empregos no setor industrial em jogo e, por essa razão, o Real Decreto foi enviado à CNMC em novembro passado. Nadal agradeceu os parceiros sociais pelo seu apoio e convidou os representantes dos trabalhadores a transmitir suas preocupações, que o ministro compartilha, a todos os grupos parlamentares, bem como aos setores comerciais envolvidos, industriais e energéticos. (Suelo Solar - Espanha - 11.01.2018)

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5 Irena: Custo da energia eólica cai 23% no mundo

Pela primeira vez o custo de gerar energia eólica onshore tornou a fonte competitiva com o mais barato combustível fóssil. O custo dessa fonte de energia renovável caiu 23% desde 2010. Trata-se de um momento-chave na transição energética global, segundo especialistas. O custo da eletricidade gerada por painéis solares fotovoltaicos, por seu turno, também caiu nesse período, nesse caso 73%. Há outras boas notícias. A previsão é que o custo de produzir energia solar diminua ainda mais com novos projetos, caindo pela metade nos próximos dois anos. A expectativa é que em 2019 os melhores projetos de energia eólica em terra e de energia solar fotovoltaica produzam eletricidade a US$ 0,03/kWh ou até menos. Os dados fazem parte do relatório Renewable Power Generation Costs, da International Renewable Energy Agency (Irena), o maior fórum mundial de promoção de energias renováveis. A Irena reúne 154 países (mais a União Europeia) e há 26 em processo para ingressar. O estudo, lançado neste fim de semana durante a 8ª Assembleia da entidade, diz que em Abu Dhabi, no Chile, em Dubai, no México, no Peru e na Arábia Saudita projetos de energia solar e eólica bateram recordes de preços baixos, alcançando US$ 0,03 por kW/h em leilões. O Brasil ainda não faz parte da Irena. Para ler o relatório na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico - 13.01.2018)

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6 Ministro japonês critica defasagem na geração de energia de seu país

"O Japão está atrás do mundo no desenvolvimento de energias renováveis. Estou muito preocupado com a nossa situação atual. Por muito tempo o Japão manteve um olhar cego para as tendências mundiais, como a queda dramática nos preços das energias renováveis e a mudança inevitável para a descarbonização face à mudança do clima". A forte crítica às escolhas japonesas no campo energético foram feitas em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, durante a 8ª Assembleia global da Irena, o mais importante fórum de energias renováveis do mundo. Surpreendentemente, o autor das farpas não é um ativista ambiental, mas Taro Kono, ministro das Relações Exteriores do Japão. Kono falou para uma plateia de mais de 1.100 representantes de 150 governos, empresários do setor de energia e ambientalistas. Ele seguiu com sua análise dos erros estratégicos do país: "Priorizamos seguir com o 'status quo' por medo da mudança. Como resultado, o Japão atualmente tem uma meta de 20% a 24% em energias renováveis no mix energético total para 2030, o que é significativamente baixa considerando que hoje as renováveis representam 24%, em média, do mix global de energia". Em tom incomum para os discretos padrões japoneses, Kono seguiu: "Como ministro das Relações Exteriores considero estas circunstâncias lamentáveis." A visão de "curto prazo" japonesa e de "soluções ad-hoc" fez com que o Japão "falhasse continuamente o alvo das tendências mundiais". (Valor Econômico - 14.01.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 COSTA. Maria D'Assunção. "A judicialização e o emaranhado regulatório". Brasil Energia. Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 IRENA. "Renewable Power Generation Costs in 2017". International Renewable Energy Agency (IRENA). Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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