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IFE: nº 4.473 - 11 de janeiro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
CCEE: Valor em aberto pode chegar a R$ 10 bi caso não tenha acordo em relação ao GSF
2 CCEE não tem preferência por uma dada solução para o GSF, mas requer solução estrutural
3 Segundo especialista, acordo sobre débitos não resolve GSF, mesmo com adesão
4 CCEE: liquidação referente à Conta Bandeiras
5 Expectativa pela bandeira verde
6 Comerc Energia: levantamento mostra qual seria a economia máxima na conta de luz com tarifa branca

Empresas
1 Eletrobras: Governo admite mudar artigo de MP, mas sem comprometer a venda da estatal
2 Eletrobras: Mudanças na MP 814 levantam polêmicas
3 Eletrobras: Medida tira incerteza sobre a privatização de distribuidoras
4 Eletrobras: Deputado entra com ação para suspender MP que permite privatização da estatal
5 Eletrobras: Vinci fará oferta por distribuidoras que serão desestatizadas
6 RGE Sul: Empresa amplia SE para melhorar sistema em Caçapava do Sul
7 RGE: Clientes receberam em 2017 R$ 9,3 mi em ações de eficiência energética
8 RGE Sul: Investimentos de R$ 13,9 mi em religadores automáticos

9 Eletropaulo: Edital para projetos de eficiência energética é disponibilizado

10 Schneider Electric: Unidade de Curitiba vira polo de exportação global

11 Jirau e Santo Antônio: Governo nega recurso contra revisão de garantia física das usinas

Leilões
1 A-6: MME estuda leilão antes de junho

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Precipitações na área das hidrelétricas ao longo do Brasil
3 Compass Energia: Contratos que eram negociados a R$ 220/ MWh já são negociados a R$ 145/ MWh

4
BBCE: Queda nas cotações de energia já refletem no volume de negociações

Energias Renováveis
1 Usinas sucroenergéticas recebem certificado energia verde
2 EDF EN e Canadian Solar se unem para fabricar insumos fotovoltaicos

Gás e Termelétricas
1 GE fornecerá solução digital para 14 térmicas da Enel

Economia Brasileira
1 Salário mínimo tem reajuste de apenas 1,81%
2 Economistas preveem déficit primário menor em 2018, aponta Prisma

3 FGV: Alimentos e minério de ferro puxam alta do IGP-M na 1ª prévia do ano
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Planta solar de Uyuni fornecerá 60MW ao país até março
2 Argentina: Com novos preços, Governo assinou os contratos pendentes de energia renovável
3 Reino Unido: Tarifas de energia devem ganhar teto de preços até o final de 2018


Regulação e Reestruturação do Setor

1 CCEE: Valor em aberto pode chegar a R$ 10 bi caso não tenha acordo em relação ao GSF

Enquanto a guerra judicial em torno do déficit de geração de energia hídrica (GSF) segue sem uma solução, a inadimplência do mercado à vista de energia chegou a 75% na liquidação de novembro, concluída ontem. Segundo Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE, é preciso haver uma solução o mais rapidamente possível pensando no futuro, uma vez que o problema deve se arrastar ainda pelos próximos dois anos. Na liquidação financeira das operações de novembro, a CCEE arrecadou R$ 2,56 bilhões dos R$ 10 bilhões devidos. Com isso, os credores não protegidos por liminares receberam apenas 8% do que tinham direito. "Estamos empenhados para uma solução, é nosso foco principal. Pagar 8% para um credor é muito ruim, queremos normalizar o mercado", disse Altieri, em entrevista ao Valor. Segundo Altieri, a publicação da MP 814 sem a esperada solução para o GSF foi decepcionante. "Não houve uma boa reação, pois havia uma expectativa muito grande da publicação de uma proposta. No nosso entendimento técnico, apurar o passivo que não é risco hidrológico e transformar em extensão das concessões era uma proposta muito boa e que fazia sentido", disse ele. Dos R$ 7,5 bilhões em aberto na liquidação, R$ 6,06 bilhões estão relacionados às liminares do GSF, ante R$ 5,6 bilhões da liquidação de outubro. Outros R$ 1,45 bilhão se referem à valores em aberto, com destaque para a inadimplência de quase R$ 600 milhões da Ceron, distribuidora de Rondônia, controlada da Eletrobras e que deve ser privatizada em abril. Sem um acordo para encerrar a judicialização do GSF, Altieri aponta que a CCEE prevê que o montante em aberto chegue a R$ 10 bilhões ao longo deste ano. (Valor Econômico - 11.01.2018)

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2 CCEE não tem preferência por uma dada solução para o GSF, mas requer solução estrutural

"Como o mercado não cresceu como se esperava desde 2014, pois mais que se tenha água, não vai haver demanda para que o GSF chegue em 95%", explicou Altieri, presidente do conselho da CCEE, se referindo ao percentual antes visto pelo mercado como o risco "aceitável". Depois de cair em 2015 e 2016, o consumo de energia no país teve leve recuperação em 2017 e voltou ao patamar de 2014. O texto original da MP que tinha sido concebido pelo MME iria expurgar esses fatores do risco hidrológico, permitindo um acordo com os geradores, que poderiam retirar as liminares e pagar os montantes devidos. Em contrapartida, teriam a extensão das concessões de forma proporcional. A CCEE ainda confia na publicação de uma MP ou projeto de lei (PL) que permita esse acordo. O entendimento da CCEE é que aquilo que não é "risco hidrológico" não pode ser suportado pelas hidrelétricas. "Não temos preferência por uma solução, contanto que seja rápida", disse Altieri. Além disso, ele disse que não adianta apenas derrubar as liminares e resolver o problema do passado. "É importante resolver o passado, mas a catraca vai começar a rodar de novo, e daqui a pouco estaremos de novo nessa situação. Queremos uma solução estrutural", disse. Para que esses fatores não considerados "riscos hidrológicos" possam ser excluídos do GSF a partir de agora, não é necessária uma mudança legal. A Aneel pode fazer isso por meio da regulamentação, a exemplo do que já fez ao tirar do fator a geração de termelétricas mais caras quando estas são acionadas sem haver sinal econômico de necessidade. (Valor Econômico - 11.01.2018)

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3 Segundo especialista, acordo sobre débitos não resolve GSF, mesmo com adesão

O governo está hesitante em relação a uma saída para o déficit de geração das UHEs, que tinha até dezembro uma conta em aberto de R$ 5,6 bilhões para os contratos do mercado livre, e deve continuar crescendo sem um tratamento definitivo para a questão. A explicação, para o presidente da Abrage, Flávio Neiva, é que não há uma solução estrutural, mesmo na hipótese de que os geradores venham a aderir a uma proposta de acordo para os débitos suspensos por ações judiciais. Para resolver o impasse, que tem travado as liquidações financeiras no mercado de curto prazo, o MME sugeriu a prorrogação das outorgas das usinas em troca do pagamento das dívidas, mas perdeu a disputa interna no governo e foi obrigado a retirar o dispositivo da MP 814, que estabeleceu medidas para destravar a venda da Eletrobras. A solução definitiva para o tratamento do GSF viria dentro da discussão de mudanças no modelo do setor elétrico, que tem entre os tópicos a revisão do funcionamento do MRE. É consenso entre os geradores que decisões externas ao MRE devem ser expurgadas do mecanismo de compartilhamento do risco hidrológico. A Abrage defende a definição de uma faixa de oscilação dentro da qual os riscos seriam equilibrados entre consumidores e geradores. Uma emenda à MP publicada na ultima sexta-feira, 30 de dezembro, ainda pode ser o caminho para costurar um futuro acordo do GSF. Em tese, a medida facilita a vida do governo na questão da Eletrobras, ao permitir a inclusão imediata do grupo estatal no programa de privatização. Na prática, tudo vai depender do Congresso Nacional. Para que as empresas sejam atrativas, o governo vai ter que restabelecer a rentabilidade das usinas hidrelétricas da estatal, com a retirada da energia de 14 empreendimentos do regime de cotas. (Agência Canal Energia - 10.01.2018)

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4 CCEE: liquidação referente à Conta Bandeiras

A CCEE promoveu a liquidação referente à Conta Bandeiras. A operação referente aos recursos de bandeiras tarifárias na contabilização de novembro de 2017 movimentou pouco mais de R$ 159 milhões, considerando o pagamento de 73 distribuidoras e permissionárias devedoras na Conta no valor de R$ 156,5 milhões e o pagamento do prêmio de risco hidrológico no valor de R$ 1,8 milhão, aportados por cinco agentes. (Agência Canal Energia - 10.01.2018)

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5 Expectativa pela bandeira verde

Os dias chuvosos neste início de 2018 podem incomodar quem esticou as festas de final de ano, mas devem aliviar o bolso do consumidor. A metereologia impulsiona uma virada de expectativas entre especialistas em energia, que agora apontam a possibilidade de uma recuperação mais rápida nos reservatórios das hidrelétricas. Isso permitiria que a conta de luz do brasileiro siga neste primeiro trimestre com a chamada bandeira tarifária verde, sem gerar custos adicionais para os usuários. Na reta final de 2017, a bandeira tarifária foi vermelha, impactando os consumidores com um custo extra de até R$ 5 a cada 100 kilowatts-hora em eletricidade. Na época, havia previsões de que um período de chuvas abaixo da média histórica poderia levar à continuidade das cobranças adicionais em 2018. "Acredito fortemente que janeiro, fevereiro e março terão bandeira verde, ainda mais se continuarem essas afluências... vai aliviar a conta, ao contrário do que estava acontecendo no último trimestre de 2017", disse o diretor comercial da Energética Comercializadora, Laudenir Pegorini. "A perspectiva do mercado é que nos próximos meses teremos bandeira verde. Para sair disso teria que mudar completamente o cenário hidrológico", reforçou o presidente da FDR Energia, Erik Azevedo. (O Estado de São Paulo - 10.01.2018)

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6 Comerc Energia: levantamento mostra qual seria a economia máxima na conta de luz com tarifa branca

A Comerc Energia realizou um levantamento onde mostra qual seria a economia máxima na conta de luz em cada capital do Brasil, caso os consumidores adotassem a tarifa branca, disponível em todas as distribuidoras desde o início do ano para aqueles que consomem mais 500 kWh/mês, como residências e pequenos comércios. Segundo os cálculos da Comerc, a maior diferença entre a tarifa convencional e a tarifa branca cobrada fora dos horários de pico é de 21%, em Fortaleza, para os consumidores da Coelce. Os valores são de R$ 473,69 na tarifa convencional e R$ 372,25 na tarifa branca fora do horário de ponta. Já em João Pessoa, por exemplo, a diferença máxima que o consumidor da Energisa PB poderá conseguir com a tarifa branca será 6%, segundo a Comerc. Ainda de acordo com a gestora, um dos elementos a ser considerado diz respeito à capacidade de mudar de hábitos, evitando ao máximo o consumo de energia nos horários de pico, quando o valor cobrado pela energia na tarifa branca é bem mais alto do que os horários de menor demanda. "As vantagens da tarifa branca variam muito de lugar para lugar, em função do preço de energia cobrado pela distribuidora local. É preciso conhecer muito bem a sua capacidade de mudar de hábitos de consumo de energia", explica Marcelo Ávila, vice-presidente da Comerc Energia. O sistema de tarifa branca permite que consumidores possam retornar ao sistema tradicional caso, após a migração, não perceba vantagem. Dessa forma, as distribuidoras terão 30 dias para retornar ao modelo anterior. (Brasil Energia - 10.01.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Governo admite mudar artigo de MP, mas sem comprometer a venda da estatal

O governo se dispõe a abrir mão de um dispositivo na MP 814 que tem gerado curto-circuito nas relações entre Palácio do Planalto e Congresso Nacional, ao dar início para estudos referentes à privatização da Eletrobras por meio de medida provisória. A mudança no artigo 3º da MP, entretanto, só deve ocorrer depois da contratação pela estatal de estudos para assessoria jurídica e modelagem financeira para a operação de aumento de capital em bolsa de valores. Isso ainda levará algumas semanas. Em uma tentativa de contornar o mal-estar com a base aliada, o governo sinaliza que pode eliminar esse dispositivo do texto enviado ao Congresso na última semana de dezembro. A exclusão, por meio de acordo com deputados e senadores que cobram mais discussões em um projeto de lei, seria concretizada no futuro relatório da MP 814. Em um cronograma "de trás para frente" desenhado pelo governo, a operação só sai em 2018 se os estudos forem contratados imediatamente. Hoje, a Eletrobras não pode fazer isso porque uma legislação sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a impede de entrar no Programa Nacional de Desestatização (PND). A permissão para contratar os estudos foi uma forma encontrada pelo Planalto de acelerar o processo. Um projeto de lei, travado na Casa Civil, detalhará a modelagem completa. Para não comprometer logo de cara esse calendário, a medida provisória permitiu a entrada da Eletrobras no PND, o que viabiliza a contratação dos estudos. Esse movimento, contudo, fez crescer a resistência dos parlamentares à privatização da companhia energética. (Valor Econômico - 11.01.2018)

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2 Eletrobras: Mudanças na MP 814 levantam polêmicas

Sobre o que diz respeito a privatização da Eletrobras, a disposição em mexer no ponto mais polêmico da MP 814 representa um aceno aos críticos do processo no Congresso. Para o governo, não chega a ser um problema, já que os estudos terão sido contratados com respaldo jurídico, durante a plena vigência do artigo 3º. Os precedentes legais são de que, assim, a contratação não poderá ser contestada. Para parlamentares envolvidos nas discussões, essa sinalização do governo não diminui a resistência à MP, que trata do risco hidrológico e poderia cair por completo em votação. "É inócuo", afirmou o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), um dos principais críticos da medida provisória. Segundo ele, como a MP tem efeito imediato a partir da publicação. "Ou reedita a MP sem esse artigo ou vai cair tudo." O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que não houve mudança na estratégia de privatização da Eletrobras este ano. Segundo ele, o modelo de transferência do controle seguirá ao Congresso por projeto de lei, como já teria sido acordado com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ, e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). O ministro frisou que o "único dispositivo" que trata da privatização da estatal contido da MP 814 é o que reinsere a companhia no PND. Esse artigo, segundo ele, foi necessário para que a empresa "tenha condições de contratar as consultorias no tempo hábil". O ministro foi questionado se, então, não haveria motivo para surpresa de parlamentares com inclusão do artigo na MP. "Não, porque tudo que diz respeito à privatização da empresa, de capitalização, emissão de novas ações, descotização [da energia de usinas], revitalização do rio [São Francisco], a golden share, não serão tratados via MP, mas por PL que está na Casa Civil desde o mês de dezembro", disse Coelho Filho. (Valor Econômico - 11.01.2018)

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3 Eletrobras: Medida tira incerteza sobre a privatização de distribuidoras

A edição da Medida Provisória (MP) 814, enviada ao Congresso no fim de 2017, resolveu a incerteza sobre a privatização das seis distribuidoras do grupo Eletrobras ao tratar da totalidade do passivo dessas companhias com os fundos setoriais, segundo informou ontem o presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior. O executivo disse que a MP 814, apesar de mencionar a postergação do prazo de vencimento de R$ 3,5 bi em dívidas com a compra de combustíveis para os sistemas isolados do Norte, equaciona valores de R$ 8,5 bi, no total. Para Ferreira Júnior, questionamentos feitos pela Aneel sobre o uso de recursos de fundos como a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) pelas distribuidoras do grupo deixaram de existir. Essa era uma das preocupações dos investidores interessados em ser o novo controlador. O presidente da Eletrobras explicou que a holding não será mais pressionada a assumir as dívidas das subsidiárias de distribuição para assegurar o sucesso da privatização. Outra hipótese que começou a ser afastada é a de liquidação desses ativos ao final do prazo de oferta temporária dos serviços de distribuição. "Como não tinha essa medida provisória e a gente teve que reagir às informações daquela época, não se podia tomar um crédito que estava sendo encerrado em 31 de dezembro de 2017", disse o executivo a jornalistas ao sair de reunião com o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia). "Agora, esses créditos se materializam e eu não preciso mais 'subir' para a Eletrobras". (Valor Econômico - 11.01.2018)

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4 Eletrobras: Deputado entra com ação para suspender MP que permite privatização da estatal

O deputado Danilo Cabral (PSB - PE) deu entrada em ação popular no Tribunal Regional Federal da 5ª Região pedindo a suspensão dos efeitos da MP 814/2017, que permite a privatização da Eletrobras. O parlamentar alega que a privatização da Eletrobras só poderá ocorrer por força de lei específica com andamento parlamentar, já que a estatal foi criada por meio de lei federal. "A privatização sem discussão e aprovação do Congresso é ilegal e inconstitucional", afirma Cabral. A MP, publicada no fim do ano passado, tinha por objetivo principal facilitar a venda das distribuidoras em poder da Eletrobras, mas acabou por no final do texto inserir um artigo recolocando as subsidiárias da estatal no programa de desestatização. Após a publicação da MP, o deputado já havia avisado à Agência CanalEnergia que questionaria a validade da MP no poder judiciário. O parlamentar, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf, também quer anular a MP na justiça por considerar que a privatização não tem caráter de urgência. O texto da MP diz que o "intuito da revogação é permitir, com plena segurança, que sejam contratados e iniciados os estudos da situação econômica e financeira da Eletrobras, garantindo substancial ganho no cronograma da operação, com vistas a concluí-la no ano de 2018?. Para Cabral, a justificativa de "ganho no cronograma" milita contra a urgência usada como argumento para edição de qualquer MP. Segundo o deputado, há uma clara intenção do governo de fazer caixa por meio da desestatização e adiar as obrigações da União Federal perante à Eletrobras em prejuízo da estatal. A ação impetrada por Danilo Cabral também enumera os possíveis aumento nos custos da energia que a privatização da Eletrobras traria ao consumidor. (Agência Canal Energia - 10.01.2018)

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5 Eletrobras: Vinci fará oferta por distribuidoras que serão desestatizadas

A Vinci Partners tem interesse nas seis distribuidoras que a Eletrobras pretende vender ainda no primeiro semestre deste ano, segundo Alessandro Horta, diretor-executivo da gestora. São ativos no Nordeste e Norte do país, como a Cepisa, do Piauí, e a Amazonas Distribuidora de Energia. A empresa já controlou a Equatorial, uma distribuidora de energia com atuação no Maranhão e Pará que tinha situação semelhante à das seis que deverão ser privatizadas neste ano. "Cada uma delas tem uma atratividade diferente, mas precisamos ver qual vai ser o modelo", diz Horta. A ideia é reestruturar a gestão, diminuir perdas e assim melhorar a rentabilidade, um negócio que "não é para neófitos" e que seria impossível em uma distribuidora com operação já consolidada. A gestora também deverá fazer aportes na oferta de ações da própria Eletrobras. Esse não é o único plano da Vinci para o setor de infraestrutura. Ela tem também a intenção de ficar com gasodutos da Petrobras e não desistiu de aeroportos, apesar de não ter conseguido arrematar nenhum no leilão de 2017. "Podem até ser aeroportos regionais, mas aí teria que ser mais de um, porque só com um menor [a operação] não se viabiliza. Estamos atentos a trocas de controle de ativos que já têm operadores." (Folha de São Paulo - 11.01.2018)

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6 RGE Sul: Empresa amplia SE para melhorar sistema em Caçapava do Sul

A RGE Sul está ampliando em 29% a capacidade da Subestação de Caçapava do Sul através da instalação de um novo transformador 69/13,8 kV 25 MVA. A distribuidora está investindo R$ 4,1 milhões nesta expansão, que também compreende a construção de 16,4 km de rede elétrica nova e a instalação de 218 postes com a implantação de condutores mais robustos e de maior capacidade. A ampliação tem como principal objetivo aumentar a qualidade do sistema de distribuição viabilizando o crescimento da região. A obra beneficia diretamente 20 mil clientes de Caçapava do Sul e Santana da Boa Vista. De acordo com o Consultor de Negócios da RGE Sul, Carlos Amorim, a RGE busca aumentar cada vez mais a capacidade de fornecimento de energia. Segundo ele, investimentos preventivos fortalecem o sistema e permitem o desenvolvimento econômico da região, que é responsável por 80% do calcário produzido no Rio Grande do Sul. Cerca de 80 profissionais, entre técnicos e eletricistas, se envolveram na execução dos serviços. De janeiro a setembro de 2017 a RGE Sul investiu R$ 267,8 milhões em obras e melhorias em todos os 118 municípios de sua área. No mesmo período de 2016 o valor aplicado foi de R$ 188,6 milhões. (Agência Canal Energia - 11.01.2018)

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7 RGE: Clientes receberam em 2017 R$ 9,3 mi em ações de eficiência energética

A RGE (RS) investiu R$ 9,3 mi no Programa de Eficiência Energética em 2017. Centenas de clientes de Gravataí e Cachoeirinha foram contemplados com as ações do Programa de Eficiência Energética da distribuidora em 2017. Por lá foram investidos R$ 2,7 mi que serviram para a distribuição de lâmpadas de LED, instalação de chuveiros inteligentes nas residências e campanhas de regularização de ligações com problemas. Em Gravataí, a RGE instalou 2.158 trocadores de calor em residências de clientes baixa renda, previamente mapeados pela distribuidora, com aporte de R$ 1,48 milhão. Os trocadores de calor são equipamentos que promovem o reaproveitamento da energia térmica. A RGE, então, substitui os chuveiros tradicionais das residências pelos novos chuveiros inteligentes, já equipados com o trocador. O novo chuveiro possibilitará uma economia de até 50% no horário de pico, entre 19h e 20h. Em média, 35% da fatura dos clientes se deve ao consumo do chuveiro elétrico. Em outra frente de atuação, também integrando o PEE, a RGE distribuiu 17.960 lâmpadas de LED aos clientes de Gravataí e Cachoeirinha, com investimento de R$ 579 mil. A ideia é substituir lâmpadas menos eficientes, como a fluorescentes, pelas de LED, que possuem vida útil próxima das 25 mil horas e são cerca de 90% mais econômicas que as antigas. Além de fazer a doação das novas lâmpadas, a RGE faz o recolhimento das unidades antigas e as encaminha para o descarte adequado. Durante as visitas, as famílias também recebem materiais explicativos sobre o tema Eficiência Energética e dicas sobre como utilizar a energia elétrica de forma mais adequada. (Agência Canal Energia - 10.01.2018)

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8 RGE Sul: Investimentos de R$ 13,9 mi em religadores automáticos

A RGE Sul pretende investir R$ 13,9 mi na instalação de religadores automáticos, que possuem a função de informar a localização e intensidade do defeito na rede, tendo ainda a possibilidade de ser comandado a distância. Atualmente existem 1.500 equipamentos instalados na área de concessão da empresa e, no próximo ano, deverão ser implantados outros 175 novos religadores automáticos, aumentando em 11,6% a quantidade de equipamentos na rede elétrica. Além de permitir que a energia seja restabelecida em um curto espaço de tempo quando algum defeito transitório ocorre, os religadores automáticos também são utilizados para a realização de manobras na rede de média tensão em interrupções causadas por danos permanentes à rede elétrica ou em manutenções programadas. De acordo com Luís Eduardo Dornelles, coordenador do Centro de Operações Integrado da RGE Sul, quando há defeitos na rede, os operadores do COI acionam esses equipamentos e realizam manobras de transferência de carga isolando o trecho defeituoso, criando um novo caminho para que a energia chegue até os clientes. Esse processo resulta em tempo menor de interrupção. Segundo ele, em manobras programadas, na maioria das vezes, os clientes nem chegam a perceber essas operações. Cada religador custa cerca de R$ 52 mil. Eles são instalados em pontos estratégicos das cidades e são facilmente perceptíveis na rede elétrica. Atualmente todos os 118 municípios da área de concessão da RGE Sul são beneficiados, direta ou indiretamente, por estes equipamentos. Em 2017 foram investidos R$ 9,8 mi em religadores automáticos de janeiro a outubro, totalizando 128 novos equipamentos em obras de manutenção e expansão. Em 2016 e 2017 foram instalados 317 novos religadores. (Agência Canal Energia - 10.01.2018)

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9 Eletropaulo: Edital para projetos de eficiência energética é disponibilizado

A Eletropaulo disponibilizou em seu site o edital da Chamada Pública para seleção de projetos de eficiência energética, que será aplicado em 2018. São elegíveis propostas de projetos das seguintes classes: comércio e serviços, residencial, poder público, iluminação pública, indústria, serviços público e rural. Os interessados poderão solicitar esclarecimentos sobre o tema até o dia 23 de fevereiro. No dia 06 de março inicia-se o prazo para o recebimento de propostas. (Agência Canal Energia - 10.01.2018)

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10 Schneider Electric: Unidade de Curitiba vira polo de exportação global

A subsidiária brasileira da gigante em gestão e automação de energia elétrica Schneider Electric está investindo da unidade de Curitiba para que esta se torne a fornecedora global dos religadores automático da empresa. Após seis meses de ajustes estruturais, a planta situada na capital paranaense viu a sua capacidade produtiva triplicar para atender aos mercados interno e externo. Para dar conta da maior produção, a unidade paranaense praticamente dobrou sua mão de obra fabril. Segundo Paulo de Tarso Gomes, vice-presidente de Global Supply Chain para América do Sul da Schneider Electric, o Brasil é responsável pelas exportações globais. "Em virtude de marcos regulatórios, vivemos aqui, assim como ocorre em outras localidades, um aumento da demanda por essa solução", comenta. Na mesma linha, o presidente da Schneider Electric para o Brasil, Cléber Morais, avalia que a decisão global de concentrar a fabricação de religadores automáticos na planta de Curitiba mostra a força da capacidade competitiva do país. Os religadores automáticos são usados em redes de distribuição elétrica aérea em grandes centros urbanos, com alta concentração de usuários, e têm a função de restabelecer mais rapidamente a energia, em caso de queda na maior parte das vezes associada a tempestades ou problemas técnicos. A tecnologia evita longos períodos sem energia elétrica e otimiza os custos das concessionárias que utilizam os equipamentos. Várias distribuidoras brasileiras são clientes da solução. (Agência Canal Energia - 10.01.2018)

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11 Jirau e Santo Antônio: Governo nega recurso contra revisão de garantia física das usinas

O governo decidiu nesta quarta-feira (10/1) negar o recurso da Energia Sustentável do Brasil contra a revisão das garantias físicas das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. Essa mudança estava prevista em portaria publicada no último dia 24/7. Na ocasião, o documento da Secretaria de Planejamento Energético, do ministério, havia revisto para 2.212,6 MW médios a garantia física para Jirau, com acréscimo de 7,5 MW médios, e para 2.328,1 MW médios a garantia física de Santo Antônio, com redução de 96,1 MW médios. Instaladas no Rio Madeira, as duas hidrelétricas têm capacidade instalada de 3.750 MW e de 3.568 MW, respectivamente. A garantia física vigente até então para Jirau era de 2.205,1 MW médios enquanto que para Santo Antônio era de 2.424,2 MW médios. Procurada pela reportagem da Brasil Energia, a Energia Sustentável do Brasil informou que só irá se manifestar após ter acesso ao parecer da decisão do ministério. (Brasil Energia - 10.01.2018)

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Leilões

1 A-6: MME estuda leilão antes de junho

O MME está estudando a possibilidade de realizar um leilão A-6 até junho. A assessoria de imprensa do ministério confirmou informação divulgada pelo Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul, no último dia 9/1. O veículo noticiou que após reunião, o secretário de energia estadual de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, disse que o secretário executivo do MME, Paulo Pedrosa, mencionou a intenção do governo. O tema é de interesse gaúcho porque projetos localizados no estado teriam dificuldade para entrar no A-4, que já está marcado para o próximo dia 4/4, já que há pouca margem de escoamento no estado para entregar energia até 2023, prazo do leilão. De acordo com o MME, quando houver decisão sobre o tema, será tornada pública. (Brasil Energia - 10.01.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Com um aumento de 0,3%, os reservatórios da região Norte estão operando com volume de 24,3%. Dados do ONS mostra que a energia armazenada é de 3.654 MW mês e a energia natural afluente é de 5.901 MW med, o mesmo que 55% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí está com 36,46% da sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste, a expressiva subida de 0,8% deixou os reservatórios operando com 27,2% da capacidade. A energia armazenada é de 55.273 MW mês e a ENA é e 72.327 MW med, que equivale a 96% da MLT. A usina de Furnas está com volume de 15,28% e a de Nova Ponte, com 16,49%. No Nordeste, os reservatórios voltaram a subir, dessa vez 0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 7.723 MW mês e a ENA é de 4.323 MW med. A usina de Sobradinho está com 11,39% da sua capacidade. No Sul, os níveis mantiveram a marca do dia anterior, de 62,6%. A energia armazenada é de 121.593 MW mês, enquanto a ENA é de 8.199 MW med. Esse valor corresponde a 143% da MLT. A hidrelétrica de Salto Santiago opera com 67,81 % de volume operativo. (Agência Canal Energia - 10.01.2018)

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2 CCEE: Precipitações na área das hidrelétricas ao longo do Brasil

As precipitações na área das hidrelétricas do Sudeste até a terça-feira, 9, representaram 101% da média histórica para o mês de janeiro e 156% da média no Sul, enquanto no Nordeste houve uma recuperação para 50% da média, contra níveis entre 20% e 30% na maior parte de 2017, segundo dados da CCEE. Números da CCEE ainda mostram que as chuvas têm possibilitado uma recuperação mais rápida que a prevista nos reservatórios do sistema elétrico brasileiro, que podem fechar janeiro com 34% da capacidade de armazenamento, contra menos de 24% no começo do mês e 27% nesta semana. A capacidade de armazenamento fechou janeiro de 2017 em quase 38%. No ano passado, o Brasil teve bandeira verde em janeiro e fevereiro. Em março, consumidores enfrentaram bandeira amarela. (O Estado de São Paulo - 10.01.2018)

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3 Compass Energia: Contratos que eram negociados a R$ 220/ MWh já são negociados a R$ 145/ MWh

A meteorologia impulsiona uma virada de expectativas entre especialistas em energia, que agora apontam a possibilidade de uma recuperação mais rápida nos reservatórios das hidrelétricas. As chuvas acima da média na região das hidrelétricas do Sudeste e uma melhoria em um quadro hídrico até então crítico no Nordeste também impactaram os preços no chamado mercado livre de eletricidade, em que grandes clientes, como indústrias, negociam contratos com geradores ou comercializadoras ao invés de serem atendidos por distribuidoras de energia. Contratos de energia para o primeiro trimestre do ano têm sido negociados atualmente a cerca de R$ 145 por megawatt-hora, contra R$ 220 na reta final de 2017, disse o sócio da comercializadora Compass, Gustavo Arfux. "A condição de janeiro por enquanto está favorável, a chuva está encaixando (caindo nos pontos certos) e a gente está vendo os preços caírem", disse. (O Estado de São Paulo - 10.01.2018)

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4 BBCE: Queda nas cotações de energia já refletem no volume de negociações

A mudança no cenário de preços [causada pela virada de expectativas entre especialistas em energia, que agora apontam a possibilidade de uma recuperação mais rápida nos reservatórios das hidrelétricas] tem gerado liquidez no mercado de eletricidade, com empresas buscando fechar contratos para aproveitar a redução das cotações, afirmou o presidente da plataforma de eletrônica de negociação de energia BBCE, Victor Kodja. Segundo ele, a BBCE já negociou cerca de 1.277 megawatts médios em contratos em janeiro, contra apenas 400 megawatts no mesmo mês do ano passado e uma média de 2 mil megawatts por mês ao longo de 2017. "As chuvas vieram acima da expectativa do mercado e isso gerou uma certa volatilidade. Os preços variaram bastante, caíram de forma significativa, e isso trouxe até uma movimentação para a plataforma que não é comum nessa época do ano", afirmou. (O Estado de São Paulo - 10.01.2018)

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Energias Renováveis

1 Usinas sucroenergéticas recebem certificado energia verde

Neste início de ano, 60 usinas sucroenergéticas passaram a deter o Selo Energia Verde, emitido pelo Programa de Certificação de Bioeletricidade. O Selo é a primeira certificação no Brasil focada estritamente na energia produzida a partir da cana-de-açúcar. A iniciativa, lançada em janeiro de 2015 pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) em cooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), tem o apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Algumas das regras impostas às usinas incluem a obrigação de que as unidades estejam adimplentes junto à CCEE, sejam associadas à Unica e atendam determinados critérios de sustentabilidade e eficiência energética. Ao longo de 2018, as 60 unidades certificadas estimam uma produção total de 15.744 GWh, exportando 66% para o SIN e o restante para o uso nas plantas industriais. Para o gerente em Bioeletricidade da Unica, Zilmar de Souza, esse volume é estratégico para o Brasil. Equivale a mais de 16% do que foi gerado pela hidrelétrica Itaipu em 2017 e a quase 60% do consumo anual de energia elétrica de uma cidade como São Paulo, onde residem mais de 12 milhões de habitantes. (Agência Canal Energia - 10.01.2018)

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2 EDF EN e Canadian Solar se unem para fabricar insumos fotovoltaicos

Parceiras no desenvolvimento de projetos fotovoltaicos em Minas Gerais, a francesa EDF EN e a Canadian Solar estão criando uma nova empresa para atuar na fabricação de lingotes e wafers na França. A empresa francesa deterá, a partir de sua controlada Photowatt, 60% da recém criada Photowatt Crystal Advanced, da qual a fabricante canadense terá 30%. A ECM Greentech terá os outros 10%. Com isso, a Photowatt aumentará de 50 MW para 500 MW sua capacidade produtiva de lingotes e wafers, de acordo com a revista PV-Magazine. A nova companhia desenvolveu uma tecnologia de cristalização de silício, processo de fabricação de lingotes, que depois são fatiados em wafers, usados para fabricar células solares. A tecnologia foi criada pelo instituto de pesquisa de energia solar da França, o INES. A EDF EN, que é controlada pelo estado francês, com participação de 85%, e encabeça esforços do governo para mudar a matriz energética da França com adição de geração renovável. (Brasil Energia - 10.01.2018)

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Gás e Termelétricas

1 GE fornecerá solução digital para 14 térmicas da Enel

A GE fornecerá solução digital para 14 termelétricas da Enel, localizadas na Europa e América Latina. As ferramentas farão o diagnóstico e manutenção do funcionamento das usinas utilizando a plataforma Predix. O software estará disponível em 13 usinas a gás natural e uma a carvão, com capacidade instalada total de 7 GW. O sistema fará o monitoramento para as térmicas. A previsão é que a implementação do software comece ainda este mês e seja finalizada até o final do ano. O aplicativo APM, baseado na plataforma Predix, usa análises preditivas para examinar dados, detectar e diagnosticar problemas de equipamentos antes que eles ocorram, com objetivo de aumentar a confiabilidade e disponibilidade de ativos, ao mesmo tempo em que reduz as operações e os custos de manutenção. As máquinas, conectadas e equipadas com sensores de dados, coletam grandes quantidades de informações em um banco de dados centralizado. (Brasil Energia - 10.01.2018)

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Economia Brasileira

1 Salário mínimo tem reajuste de apenas 1,81%

O reajuste do salário mínimo ficou abaixo da inflação de 2017, de 2,95%. O cálculo é feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que encerrou o ano em 2,07%. O governo, no entanto, usou o percentual de 1,81% para calcular o reajuste, em vigor desde 1º de janeiro. Caso fosse corrigido pela inflação observada, o salário mínimo teria subido de R$ 937 para R$ 956, em vez dos R$ 954 válidos atualmente. Com a diferença, o governo prevê economizar R$ 3,4 bilhões. Essa é a menor correção aplicada ao salário mínimo desde 1995, primeiro ano após a criação do real. Por lei, esse valor é corrigido levando em conta a inflação no ano anterior e o PIB de dois anos anteriores. No caso de 2018, o PIB não é levado em conta, pois em 2016 a economia teve retração de 3,5%. A legislação expira em 2019. Além de definir o piso do mercado formal, o salário mínimo também é referência para benefícios, como aposentadorias e seguro-desemprego. (Valor Econômico - 11.01.2018)

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2 Economistas preveem déficit primário menor em 2018, aponta Prisma

Instituições ouvidas pelo Ministério da Fazenda no relatório Prisma Fiscal começaram o ano prevendo um déficit de R$ 153,9 bilhões em 2018 para o governo central - que reúne Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social. O número é mais otimista em relação à estimativa anterior, um déficit de R$ 155 bilhões. Segundo o relatório divulgado nesta quinta-feira (11), com dados coletados até o quinto dia útil de janeiro, o mercado financeiro espera que a dívida bruta, principal indicador de solvência observado pelo mercado internacional, fique em 76% do PIB em 2018. A projeção anterior era de um índice maior, de 77,21% do PIB. Quanto aos números de 2017, o Tesouro Nacional deve fazer a divulgação oficial apenas no fim do mês. A meta fiscal tanto do ano passado como deste ano é um déficit de R$ 159 bilhões. (Valor Econômico - 11.01.2018)

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3 FGV: Alimentos e minério de ferro puxam alta do IGP-M na 1ª prévia do ano

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou taxa de variação de 0,75% na apuração referente ao primeiro decêndio de janeiro - com período de coleta de 21 a 31 de dezembro -, informou a FGV em relatório publicado nesta quinta-feira (11). No mesmo período de apuração do mês anterior, o índice havia registrado taxa de 0,73%. Com peso de 60% no IGP-M, o IPA registrou variação de 1,03% no primeiro decêndio de janeiro. No mesmo período do mês de dezembro, o índice variou 0,96%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,47% para 0,70%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de queda de 1,73% para alta de 3,66%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 1,04%, ante 1,47%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de 4,02% para 1,95%. O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,42%. No mês anterior, a taxa foi de 0,96%. (Valor Econômico - 11.01.2018)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$3,2288, com variação de -0,8% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$3,2322- com variação de +0,11% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma leve tendência de baixa, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,2317, variando -0,02% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 10.01.2018 e 11.01.2018)

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Internacional

1 Bolívia: Planta solar de Uyuni fornecerá 60MW ao país até março

O presidente boliviano Evo Morales informou que a nova usina solar fotovoltaica, instalada no município de Uyuni, região de Potosí, injetará 60 MW no Sistema Nacional Interconectado (SIN) a partir de março, quando será inaugurado. O Chefe de Estado boliviano inspecionou ontem as instalações da planta solar, a linha de transmissão Lithium-Salar de 115 kilovolts (kV), a subestação de sal e a Planta Industrial de Cloreto de Potássio, executada pela National Electricity Company (ENDE) e Depósitos bolivianos de lítio (YLB), sob o Ministério da Energia. Em relação ao projeto solar, Morales indicou que é construído sobre uma superfície transferida pela governança do Potosí que atualmente cobre 105 hectares, porém estima-se que será estendido para 180 ha. (Câmbio - Bolívia - 10.01.2018)

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2 Argentina: Com novos preços, Governo assinou os contratos pendentes de energia renovável

Os últimos cinco contratos da convocação pendentes de energia renovável foram assinados, correspondentes a projetos que a empresa argentina Mendocina de Energía Company (EMESA) tem na província de Mendoza. Desta forma, os termos para a entrada em operação comercial de cada planta, que varia entre 12 e 30 meses, começam a correr. Existem 5 parques solares no total de 72,5 MW: Lavalle (SFV-01), Luján de Cuyo (SFV-02), La Paz (SFV-04), PASIP (SFV-05) e General Alvear (SFV -06). (Inversor Energético - Argentina - 10.01.2018)

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3 Reino Unido: Tarifas de energia devem ganhar teto de preços até o final de 2018

Um plano do governo do Reino Unido para estabelecer um teto sobre as tarifas mais comumente utilizadas para gás e eletricidade, com impacto em milhões de residências, deverá entrar em vigor até o Natal de 2018, disse o órgão regulador Ofgem nesta quarta-feira. A primeira-ministra Theresa May disse em outubro que iria impor controles para combater o que chamou de "preços exorbitantes da energia", após as contas de luz no Reino Unido terem dobrado ao longo da última década. O chefe da Ofgem, Dermot Nolan, disse que para que a medida entre em vigor até o Natal ela precisa ser convertida oficialmente em lei antes do recesso de verão do parlamento britânico, em 20 de julho. Uma vez que a lei seja aprovada, a Ofgem precisaria lançar um processo de consulta que duraria de 50 a 60 dias e ainda dar um prazo para que os fornecedores de energia se adaptem às mudanças. A Ofgem deverá estabelecer um teto de preços para as chamadas tarifas padrão variáveis, contrato mais comum entre as elétricas e consumidores, e para a tarifa básica que os fornecedores podem cobrar caso um cliente não escolha um contrato específico de suprimento. (Reuters - 10.01.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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