l

IFE: nº 4.472 - 10 de janeiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Nivalde Castro traça panorama da evolução do setor elétrico brasileiro
2 Diretor-Geral da Aneel explica funcionamento da tarifa branca
3 Aneel: suspenso o pagamento da CDE de janeiro após reclamação da Abradee
4 Projeto que obriga realização de plebiscito para privatização do setor elétrico aguarda votação
5 CMSE: Contra apagões em Roraima governo aprova sistema de armazenamento de energia e novas usinas

Empresas
1 CPFL Brasil espera ano de consolidação do crescimento
2 CPFL Brasil: ano deve ser de grandes transformações no setor elétrico
3 Chesf: problema técnico na comporta provoca prejuízos para moradores do sertão de Alagoas
4 Leilões de transmissão vão puxar receita da Brametal
5 Eletropaulo conclui captação de R$ 300 mi com emissão de debêntures
6 Aumento de capital da Cemig soma R$ 1,2 bi com o segundo rateio de sobras
7 AES Tietê usa drone para monitorar projetos ambientais
8 Schneider Electric passa a ter fábrica global em Curitiba

9 Tarifas da Enel RJ serão discutidas no dia 18/1 em Niterói (RJ)

10 UFF e Enel anunciam parceria em eficiência energética

11 Celesc inaugura Data Center de R$ 12 mi no interior catarinense

12 Britânica Homeserve vê oportunidade de expansão no Brasil


Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Propostas para o problema nacional de escassez de água
2 IPT vai criar ambiente de demonstração de tecnologias para cidades inteligentes

Energias Renováveis
1 Absolar: Solar ultrapassa 1 GW
2 MG: Lei de incentivo para financiamento à GD solar é aprovada
3 Demanda por energia limpa aquece negócio de placas solares

4
Piauí: Governo prepara PPP para sistemas fotovoltaicos
5
Competição na indústria foi determinante para baratear eólica
6
Royalty de eólicas pode afetar clã familiar de autor da proposta
7
Cade aprova sem restrições joint-venture entre Copersucar e BP

Gás e Termelétricas
1 Fitch afirma e retira ratings de emissão de R$ 300 milhões da UTE Pernambuco III
2 Após incêndio em térmica, dois Estados receberão geradores
3 Novo diretor técnico-comercial é anunciado na Copergás

Economia Brasileira
1 Arrecadação de dezembro deixa o governo eufórico
2 Temer sanciona com 24 vetos projeto que cria "Refis" para dívidas com o Funrural

3 IBGE: IPCA fecha 2017 em 2,95%, a menor alta do indicador em quase 20 anos
4 IBGE: Inflação da baixa renda avança em dezembro
5 IPC-Fipe atinge 0,55% até 1ª semana de janeiro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 China constrói autoestrada de 5.875 metros quadrados de painéis solares


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Nivalde Castro traça panorama da evolução do setor elétrico brasileiro

Em vídeo, o coordenador do GESEL, Prof. Nivalde Castro, traça um panorama da evolução do setor elétrico brasileiro caracterizando a ênfase do desenvolvimento econômico e social do Brasil. Um fiel relato da história na passagem para o século XX nos períodos em que surgem as empresas de utilidade pública com o objetivo de atender a demanda por energia elétrica. Os modelos de estruturação do Setor Elétrico Brasileiro e a importante participação da CPFL. Veja o vídeo aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 10.01.2018)

<topo>

2 Diretor-Geral da Aneel explica funcionamento da tarifa branca

A tarifa branca é uma nova opção que sinaliza aos consumidores a variação do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo. Ela será oferecida para as unidades consumidoras que são atendidas em baixa tensão (residências e pequenos comércios, por exemplo). Desde 1º de janeiro de 2018, a modalidade está disponível em todas as distribuidoras do país para novas ligações e consumidores com média mensal superior a 500 kWh - cerca de 4,5 milhões de unidades consumidoras. Em 2019, a opção pela tarifa branca estará disponível para quem consome mais de 250 kWh/mês (cerca de 15,9 milhões de unidades consumidoras) e, em 2020, para os consumidores de baixa tensão, independente do consumo. A tarifa branca não se aplica a consumidores residenciais classificados como baixa renda, beneficiários de descontos previstos em Lei, e à iluminação pública. O Diretor-Geral da Aneel, Romeu Rufino, explicou, em entrevista, como funcionará a nova modalidade tarifária. Ouça a íntegra da entrevista aqui. (Aneel - 10.01.2018)

<topo>

3 Aneel: suspenso o pagamento da CDE de janeiro após reclamação da Abradee

A Aneel suspendeu, para as distribuidoras, o recolhimento das quotas da CDE de janeiro de 2018. A decisão foi publicada na edição desta terça-feira, 9 de janeiro, do Diário Oficial da União, exatamente um dia antes do prazo final para o recolhimento das cotas. Em 22 de dezembro, a agência aprovou o orçamento anual da CDE para o ano de 2018 no total de R$ 18,8 bilhões. Acontece que nessa resolução a Aneel também antecipou o pagamento das quotas das distribuidoras, exigindo que o recolhimento ocorresse até o dia 10 do mês de competência. A reportagem teve acesso à carta enviada pela AES Eletropaulo à Aneel. Segundo a empresa, "a mudança do fluxo de pagamento das quotas anuais e mensais da CDE implicaria o agravamento de um encargo, pois a concessionária passaria a ter que arcar com um custo adicional e inesperado de mais de R$ 80 milhões em janeiro e de mais de R$ 50 milhões em fevereiro". Além disso, nos dois primeiros meses do ano, as distribuidoras também precisarão pagar o déficit de R$ 1 bilhão da CDE de 2017. Dessa forma, o desembolso financeiro das concessionárias de distribuição seria de R$ 1,37 bilhão, no total. A Aneel, em sua defesa, disse que não há qualquer regra que impeça a agência de alterar a proposta na conclusão da audiência pública. A agência reconheceu, porém, que entre a data de publicação da resolução e o recolhimento da primeira cota correram apenas 19 dias. Por outro lado, a Aneel entendeu que a manutenção do cronograma poderia criar uma situação de inadimplência por parte das distribuidoras, o que não resolveria o problema do fluxo da CDE, "e ainda poderia resultar em uma série de discussões em âmbito administrativo e judicial que podem ser evitadas com uma rediscussão administrativa da matéria". Entretanto, a suspensão do dispositivo que antecipa o recolhimento das cotas para o mês de competência não foi considerada adequada. (Agência Canal Energia - 09.01.2018)

<topo>

4 Projeto que obriga realização de plebiscito para privatização do setor elétrico aguarda votação

2017 terminou com o assunto "privatização do setor elétrico" novamente no centro das discussões. Em novembro, o presidente Michel Temer assinou um decreto criando um regime especial para a venda de ativos das estatais para a iniciativa privada. No mesmo mês, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou o parecer a um Projeto de Decreto Legislativo do Senado que estabelece a necessidade de consulta popular para concretizar a transferência de empresas públicas para o setor privado. O projeto original se referia apenas à CHESF, Companhia Hidrelétrica do São Francisco, e determinava que haveria um plebiscito, que é a consulta prévia. O texto alternativo do relator na CCJ, Danilo Cabral, do PSB de Pernambuco, ampliou a proposta para qualquer venda de empresas do sistema Eletrobras e mudou o plebiscito para referendo, que é a consulta posterior. Os defensores das privatizações dizem que a venda das estatais deixaria o governo livre para se colocar em áreas prioritárias e dar mais rapidez a projetos em setores estratégicos, como o de infraestrutura. Para o deputado Júlio Lopes, do PP do Rio de Janeiro, o governo deveria concentrar seus esforços em setores como saúde, educação e segurança pública. Os opositores ao processo de privatização temem possíveis aumentos de tarifas, a presença de grupos estrangeiros em setores estratégicos e a redução de investimentos em áreas mais isoladas do País. (Agência Câmara - 08.01.2018)

<topo>

5 CMSE: Contra apagões em Roraima governo aprova sistema de armazenamento de energia e novas usinas

Para evitar apagões em Roraima, Estado brasileiro que tem parte da demanda atendida com eletricidade importada da Venezuela, o governo brasileiro aprovou a contratação de um sistema de armazenamento de energia e de novas usinas de geração. Os sistemas de baterias a serem contratados somarão 70 megawatts, com capacidade de energia de 35 MWh, de acordo com o documento do CMSE. Na reunião do colegiado, realizada em dezembro, ficou definido que uma portaria com diretrizes para a contratação dos sistemas de armazenamento e das novas usinas deverá ser divulgada em fevereiro, com a realização do leilão prevista para junho de 2018. Segundo as aprovações do CMSE, os sistemas de armazenamento terão como objetivo evitar desligamentos totais da carga em Roraima no caso de problemas no recebimento de energia da Venezuela, enquanto as novas usinas serão contratadas para substituir atuais contratos de geração emergencial no Estado. A situação energética de Roraima vem sofrendo com a falta de investimentos em manutenção em uma linha de transmissão que liga o sistema elétrico do Brasil e da Venezuela, segundo o governo nacional, por parte dos venezuelanos. O suprimento a Roraima ganharia um reforço se fosse construída uma linha de transmissão licitada pelo governo brasileiro ainda em 2011, que conectaria o Estado ao sistema elétrico nacional, mas o empreendimento até hoje não obteve licença ambiental por ter um traçado que passaria por reserva indígena. (Ambiente Energia - 09.01.2018)

<topo>

 

Empresas

1 CPFL Brasil espera ano de consolidação do crescimento

A CPFL Brasil, comercializadora do grupo CPFL, alcançou, em 2017, um crescimento acima da média geral do setor no país. Enquanto o mercado livre de energia teve uma expansão de 25% no número de contratos negociados, a companhia viu uma alta de 50% na sua carteira. Já o volume de energia negociada em 2017 no país teve crescimento de 22%, e a CPFL Brasil, mais uma vez, superou a média, com expansão de 48%, disse, ao Valor, o presidente da comercializadora, Daniel Marrocos. Para este ano, a tendência é de estabilidade tanto do número de consumidores quanto do volume negociado, avalia o executivo. "Esse será um ano de consolidação do crescimento. Vamos trabalhar para ajustar custos e margens dos negócios", disse. Segundo Marrocos, o crescimento do mercado livre em 2017 foi reflexo ainda do forte movimento de migração de consumidores especiais - aqueles com demanda de 0,5 MW a 3 MW e obrigação de compra de energia de fontes incentivadas. Os preços de energia mais baixos no mercado livre em 2016 motivaram a grande procura de consumidores por esse ambiente de contratação, mas o movimento perdeu força ao longo do ano passado, quando os preços acabaram ficando mais altos e oferecendo menos vantagens na migração. Ainda assim, muitas adesões ao mercado livre tinham ficado pendentes em 2016, e ajudaram a manter o crescimento da carteira da CPFL Brasil em 2017. Outro fator que contribuiu para a expansão do setor foi a sobrecontratação das distribuidoras, explicou Marrocos. Por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD), as distribuidoras devolveram contratos com geradoras, que disponibilizaram essa energia no mercado livre. Na prática, foi uma forma de transferir energia do mercado cativo para o livre. (Valor Econômico - 10.01.2018)

<topo>

2 CPFL Brasil: ano deve ser de grandes transformações no setor elétrico

O presidente da CPFL Brasil, comercializadora do grupo CPFL, Daniel Marrocos, lembrou que este ano deve ser de grandes transformações no setor elétrico, com a possível privatização da Eletrobras, além da reforma do setor elétrico. Pelas bases lançadas no ano passado, em uma consulta pública, há uma expectativa de redução gradual dos limites de migração de consumidores para o mercado livre. Para manter a rentabilidade na gestão de milhares de consumidores pequenos, as comercializadoras precisarão se adaptar, e o momento atual é propício para isso, disse o executivo. Outra questão que permanece sem solução em 2018 e afeta o desempenho do mercado livre é a judicialização relacionada ao déficit de geração das hidrelétricas (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês). Havia a expectativa da publicação de uma medida provisória (MP) com alterações legais que minimizassem o problema, que já trava R$ 6 bilhões no mercado de curto prazo de energia. A MP publicada nos últimos dias de 2017, porém, não trouxe esses pontos, e se concentrou apenas em questões para facilitar a venda das distribuidoras da Eletrobras e a privatização da estatal. "Por mais que haja uma dificuldade momentânea, precisamos convencer o Congresso de que é importante uma resposta para o tema", disse Marrocos. Segundo ele, é "uma frustração" não ter a solução ainda. "Como mercado, precisamos de regras estáveis e que funcionem", completou. A área de comercialização da CPFL Energia acumulou, nos nove primeiros meses de 2017, receita líquida de R$ 1,5 bilhão, queda de 37,6%, e lucro de R$ 73 milhões, aumento de 20%. (Valor Econômico - 10.01.2018)

<topo>

3 Chesf: problema técnico na comporta provoca prejuízos para moradores do sertão de Alagoas

Uma falha numa comporta da hidrelétrica de Xingó provocou muitos prejuízos para moradores do sertão de Alagoas. A vazão da hidrelétrica de Xingó aumentou da noite para o dia. Passou de 550 metros cúbicos por segundo para mil metros cúbicos por segundo. A força da água arrastou embarcações e inundou restaurantes na beira do rio, na cidade de Piranhas. “O Rio são Francisco mais uma vez nos dando esse grande susto. Os ribeirinhos ficaram totalmente desassistidos com a informação, não foram informados”, contou o comerciante Júnior Amaral. O aumento na vazão foi para atender a um pedido do ONS - o Operador Nacional do Sistema Elétrico. No fim de semana, houve uma redução não esperada na produção de energia eólica no país. O ONS pediu então que a hidrelétrica de Xingó aumentasse a sua a vazão para gerar mais energia e compensar a queda. Mas a trava de uma das comportas que controla essa vazão apresentou um problema e não funcionou. Josimar vive do turismo e teve três barcos danificados. “Teve embarcações que tiveram prejuízo de R$ 8 mil, outras de R$ 5 mil, outra de R$ 3 mil e assim sucessivamente”, disse o barqueiro Josimar Tavares. A Chesf declarou que operação não estava prevista e que houve um problema técnico na comporta e afirmou que imediatamente foram adotadas ações de bloqueio para que o problema não volte a acontecer. “A gente quer da empresa, a Chesf, é que ela ressarcisse esse valor para a gente que a gente vai gastar daqui para a frente para deixar as embarcações da gente tudo em dia de novo para que eu possa trabalhar, porque a gente vive disso, a família da gente depende disso”, afirmou o também barqueiro Roberto Oliveira. O Operador Nacional do Sistema Elétrico declarou que os danos causados são de responsabilidade da Chesf. Já a Chesf afirmou que está monitorando o impacto ocorrido entre a usina de Xingó e a foz do Rio São Francisco. (Jornal Nacional – 09.01.2018)

<topo>

4 Leilões de transmissão vão puxar receita da Brametal

Maior fabricante de torres para linhas de transmissão de energia do país, a Brametal prevê aumentar em cerca de 25% o faturamento em 2018, para aproximadamente R$ 600 milhões. De olho no crescimento dos negócios, principalmente devido às encomendas oriundas dos leilões de transmissão do ano passado, a companhia concluiu em dezembro a aquisição da Tector Engenharia, Torres e Ferragens (ex-Mendes Júnior Industrial e que pertencia ao grupo BMG). "Quando a Brametal resolveu expandir sua capacidade, em 2016, antes de investir em uma nova fábrica, buscamos no mercado oportunidade de [adquirir] algum 'player' que estivesse disposto a sair da operação", explicou Ricardo Brandão, diretor da Brametal. O valor do negócio não foi revelado. Com a aquisição da Tector, a capacidade de fabricação de estruturas metálicas para geração e transmissão de energia elétrica e telecomunicações da Brametal cresceu de 80 mil para 120 mil toneladas anuais. "Estávamos na capacidade máxima. Essa nova unidade vai nos consolidar na faixa de 80 mil a 100 mil toneladas/ano, trabalhando de forma mais tranquila. Priorizamos nossos objetivos qualitativos", explicou Brandão. Segundo o executivo, outro fator que pesou na decisão da aquisição foi a logística. Com a compra da Tector, a Brametal, que já possuía bases em Criciúma (SC) e Linhares (ES), passa a ter uma unidade fabril em Sabará (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, com posição estratégica para o atendimento às regiões Centro-Oeste e Norte. "A fábrica tem uma facilidade grande de condição geográfica para todas as obras que são da Amazônia e Pará", disse o diretor, destacando a ligação da unidade com a infraestrutura rodoviária de Minas Gerais e de Brasília, com destaque para o acesso à rodovia Belém-Brasília. (Valor Econômico - 10.01.2018)

<topo>

5 Eletropaulo conclui captação de R$ 300 mi com emissão de debêntures

A Eletropaulo concluiu na última segunda-feira, 8 de janeiro, a oferta pública de distribuição da 22ª emissão de debêntures simples e não conversíveis em ações. Foram ofertados 300 papeis, com valor nominal unitário de R$ 1 milhão. A companhia arrecadou um montante de R$ 300 milhões com a operação, recursos que serão destinados a novos investimentos e ao reforço de capital de giro. O prazo de vencimento das debêntures é de um ano, contado da data de emissão - 08 de janeiro de 2018. (Agência Canal Energia - 09.01.2018)

<topo>

6 Aumento de capital da Cemig soma R$ 1,2 bi com o segundo rateio de sobras

A Cemig reportou, por meio de aviso publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários nesta terça-feira (9), que o segundo rateio de sobras relativo ao aumento de capital levou à subscrição de mais 1.949.921 ações. Ainda há um saldo remanescente de 14.945.429 ações ON e PN de um total de 199.910.947 ações. Com isso, destacou a estatal mineira, até o momento, essa capitalização da companhia resultou em uma entrada de capital no caixa de R$ 1,2 bilhão. A empresa ainda deverá divulgar a próxima etapa para o fechamento desse aumento de capital. (Agência Canal Energia - 09.01.2018)

<topo>

7 AES Tietê usa drone para monitorar projetos ambientais

Com foco em inovação e modernização de processos, a AES Tietê adquiriu, recentemente, um novo drone para o apoio no monitoramento remoto dos seus projetos ambientais em desenvolvimento. Trata-se de uma iniciativa pioneira quando o assunto é restauração ecológica. O drone vem equipado com um sensor multiespectral Sequóia Micassense, de alta precisão, para acompanhar o novo Sistema de Monitoramento de Restauração Ecológica, software que está sendo desenvolvido pela área técnica de meio ambiente da AES Tietê. Os sensores têm a responsabilidade de capturar dados relevantes durante os voos, para posterior análise técnica, garantindo um monitoramento eficiente de todo o trabalho de restauração ecológica que a empresa realiza em sua área de concessão. A aposta da AES Tietê é a de que, já no início de 2018, com esse acréscimo de alta tecnologia e confiabilidade ao dia a dia de sua área de meio ambiente, as informações coletadas possam gerar gráficos com informações sobre a evolução do programa de reflorestamento da companhia, que engloba os biomas de Mata Atlântica e Cerrado. Futuramente, quando essas análises mais eficientes já estiverem integradas ao novo Sistema de Monitoramento de Restauração Ecológica, o software será capaz de reconhecer e contabilizar, pelas imagens captadas pelo drone, o fator de diversidade de espécies do local, bem como a cobertura das copas e porcentagem de solo exposto ou gramíneas. (Agência Canal Energia - 09.01.2018)

<topo>

8 Schneider Electric passa a ter fábrica global em Curitiba

A Schneider Electric destacou a unidade de Curitiba para ser a fornecedora global de seus religadores automáticos. A decisão acontece após seis meses de ajustes estruturais, onde a unidade viu sua capacidade produtiva triplicar para atender aos mercados interno e externo. De acordo com o vice-presidente de Global Supply Chain para América do Sul da Schneider Electric, Paulo de Tarso Gomes, a empresa observa aumento da demanda por essa solução. Os religadores automáticos são muito usados em redes de distribuição elétrica aérea em grandes centros urbanos, com alta concentração de usuários, e têm a função de restabelecer mais rapidamente a energia, em caso de queda na maior parte das vezes associada a tempestades ou problemas técnicos. A tecnologia permite às concessionárias prestar um serviço evitando longos períodos sem energia elétrica. (Brasil Energia - 09.01.2018)

<topo>

9 Tarifas da Enel RJ serão discutidas no dia 18/1 em Niterói (RJ)

A Aneel promoverá no dia 18/1/17 sessão presencial da audiência pública sobre o aprimoramento da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Enel Distribuição Rio - Enel RJ. A reunião será realizada em Niterói a partir das 14h no auditório da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), situado na rua Marechal Deodoro, 217, Centro. A Enel RJ atende 2,6 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do estado do Rio de Janeiro. Os valores submetidos à audiência pela Aneel consistem em uma proposta preliminar de 18,11% na conta dos consumidores residenciais (B1) da Enel RJ. Para as indústrias, a proposta é de 17,28%. Os índices finais somente serão conhecidos em março, mês em que o assunto será deliberado pela Diretoria da Agência em Reunião Pública Ordinária. A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da Enel RJ estipulados para o período de 2019 a 2023. (Aneel - 09.01.2018)

<topo>

10 UFF e Enel anunciam parceria em eficiência energética

A Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Enel Distribuição Rio anunciaram uma parceria em projetos de eficiência energética. Além da parceria, a universidade e a empresa fecharam um acordo para o restabelecimento no fornecimento de energia no prédio da reitoria da universidade após o corte da luz em função do débito de R$ 19 milhões, referentes às contas de luz, especialmente entre junho de 2014 a dezembro de 2015. A UFF pagou R$ 6,5 milhões, destes R$ 2,9 milhões repassados em dezembro via termo de descentralização pelo MEC e R$ 3,6 milhões oriundos do orçamento da própria universidade. O saldo do débito será parcelado em 24 meses com base em negociação a ser levada ao MEC. O acordo prevê também a energização dos novos prédios do Instituto Biomédico, localizado em Niterói e inaugurado em 2014, e do Serviço de Psicologia Aplicada, em Campos (RJ). (Brasil Energia - 09.01.2018)

<topo>

11 Celesc inaugura Data Center de R$ 12 mi no interior catarinense

A Celesc inaugurou um Data Center de alta segurança no Roçado, em São José (SC), com investimento total de R$ 12 milhões em obras e equipamentos. A estrutura faz parte do Plano Diretor para garantir mais segurança e confiabilidade para os serviços de processamento e armazenamento de dados. De acordo com o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, é um investimento estratégico, que oferece altíssimo grau de segurança e garante a continuidade das operações em condições de adversidade. O Data Center agrega as mais modernas tecnologias de TIC e, seguindo o conceito de "sala segura", é resistente a fogo e à água. O sistema para detecção de incêndios extingue, em apenas três segundos, princípios de fogo, por meio da liberação de um gás que é inofensivo para pessoas e não causa danos aos equipamentos. O sistema de refrigeração conta com máquinas de precisão, que filtram também o ar que entra no local, evitando a circulação de partículas, como poeira, que possam prejudicar os equipamentos. Um gerador de emergência está preparado para abastecer o local por até 12 horas, caso necessário. (Agência Canal Energia - 10.01.2018)

<topo>

12 Britânica Homeserve vê oportunidade de expansão no Brasil

A empresa britânica Homeserve quer aproveitar o momento para acelerar sua expansão internacional. A companhia, fundada em 1993, atua com serviços residenciais e tem no segmento de utilities seu principal ramo de negócios. Uma das regiões onde pretende reforçar sua presença é no Brasil por este ser um mercado classificado como atrativo ao passo que a tecnologia no setor elétrico vem tomando cada vez mais espaço ante a forma tradicional das elétricas atuarem. No foco está a fidelização dos clientes como a chave para seu crescimento. O CEO de Parcerias Globais da Homeserve, Giles Desforges, que chegou à companhia justamente para acelerar esse crescimento em outras regiões, comentou que o país possui um grande potencial em serviços e, devido à sua característica, mais focado no setor elétrico. Ainda mais neste momento no qual o consumidor vem ganhando mais importância na dinâmica do setor com maior poder de decisão quando comparado à antiga fórmula que envolvia um gerador, transmissor e distribuidor para que tivesse a energia em sua propriedade. Ele avaliou que o avanço das tecnologias como a geração distribuída permitiu que esse comportamento vivesse uma mudança significativa e as empresas precisam adaptar-se a atender e cativar esses consumidores, pois senão eles vão deixar e migrar para outro que possa atender as necessidades de forma mais adequada. "O Brasil tem uma dimensão enorme, há regiões metropolitanas como São Paulo onde há mais moradores do que em países da Europa. É um mercado atrativo e devemos atuar como fizemos nos Estados Unidos, passo a passo, cidade a cidade. Os locais óbvios de estar são justamente as maiores onde há mais pessoas e consequentemente mais propriedades para atuar e são mais desenvolvidas como São Paulo e Rio de Janeiro, mas isso não impede de avaliar as oportunidades", disse ele em entrevista à Agência CanalEnergia.

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em mais um dia de melhora no Sudeste/ Centro-Oeste, os reservatórios do subsistema cresceram mais 0,7%, operando com 26,4% da sua capacidade. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 8 de janeiro, a energia armazenada é de 53.671 MW mês e a energia natural afluente é de 69.384 MW med, que equivale a 94% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está com volume de 14,65% e a de Jurumirim, com 52,66%. No Nordeste, a subida de 0,3% deixa os reservatórios com nível de 14,7%. A energia armazenada é de 7.613 MW mês e a ENA é de 4.496 MW med, que é o mesmo que 51% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 11,33% da sua capacidade. Na região Sul, o volume está em 62,6%, o que mostra um aumento de 0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 12.575 MW mês e a ENA é de 8.686 MW med, que corresponde a 148% da MLT. A usina de Passo Real está com 75,07%. No Norte, os reservatórios subiram 0,2%, deixando os níveis em 24%. A energia armazenada é de 3.602 MW mês e a ENA é de 6.084 MW med. Esse valor equivale a 55% da MLT. A hidrelétrica do Tucuruí está com 35,86% da sua capacidade. (Agência Canal Energia - 09.01.2018)

<topo>


Meio Ambiente

1 Propostas para o problema nacional de escassez de água

A escassez de água é um problema nacional - prejudica o abastecimento tanto no semiárido nordestino como no Distrito Federal, que há um ano enfrenta racionamento. Na Câmara, a crise hídrica é tema permanente das comissões de Desenvolvimento Urbano e de Meio Ambiente, de uma comissão especial, de uma comissão externa e de três frentes parlamentares. Vários projetos que estão sendo examinados procuram meios de economizar água. O deputado Antonio Carlos Mendes Thame, do PV de São Paulo, propõe, por exemplo, (PL 6963/02) mudar torneiras e descargas para ajudar nessa economia. Uma das soluções apontadas nas discussões sobre o assunto é a reutilização. Duas propostas do deputado Veneziano Vital do Rego, do PMDB da Paraíba, (PL 1794/15 e PL 2245/15) sugerem tributação diferenciada para imóveis que promovam o uso racional do líquido e a utilização de água de menor qualidade para acionar descargas e molhar os jardins. E o deputado licenciado Sarney Filho, atual ministro do Meio Ambiente, apresentou um projeto (PL 4060/15) para reutilizar a água descartada dos aparelhos de ar-condicionado. Presidente da Subcomissão de Saneamento Ambiental, o deputado João Paulo Papa, do PSDB de São Paulo, espera que, em 2018, a Câmara possa aprovar uma legislação para implantar definitivamente o reuso em todo o país. João Paulo Papa: É uma forma de otimizar a água limpa, a água disponível nos mananciais, especialmente em momentos de crise, mas o tempo inteiro, mesmo fora das crises, o reuso é uma boa alternativa. (Agência Câmara - 08.01.2018)

<topo>

2 IPT vai criar ambiente de demonstração de tecnologias para cidades inteligentes

Automação de iluminação pública e geração fotovoltaica são duas das diversas tecnologias que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) vai integrar a um projeto que irá servir de referência a prefeituras interessadas em adotar soluções que visam transformar o ambiente urbano convencional em "cidades inteligentes". O complexo será montado em área do próprio IPT, localizada no campus da USP, na capital. A iniciativa obteve enquadramento em proposta recentemente aprovada pela Fapesp, pelo programa de modernização dos institutos estaduais de pesquisa, e receberá dotação estimada em R$ 11 milhões. O primeiro passo para planejamento e estruturação do futuro ambiente de demonstração de tecnologias foi a publicação de um edital de chamada pública "para prospecção de ideias e possíveis parcerias". Num primeiro momento serão celebrados protocolos de intenções com cláusula de confidencialidade. Posteriormente, será definida a modalidade de apoio a ser implementada, o que poderá ser efetivado, conforme o caso, por meio de contrato de doação ou comodato ou, ainda, mediante a celebração de um termo de cooperação tecnológica para parceria com o IPT. As empresas interessadas estão convidadas a participar de um workshop para exposição, detalhamento e debate das atividades envolvidas. O evento será realizado em 23 de janeiro, das 9h às 12h no Auditório do Núcleo de Bionanomanufatura, localizado no Prédio 50 do IPT. (Brasil Energia - 09.01.2018)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 Absolar: Solar ultrapassa 1 GW

O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 1 GW em projetos operacionais da fonte solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica nacional, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). A potência é suficiente para abastecer 500.000 residências do país, produzindo energia renovável, limpa, sustentável e competitiva capaz para atender o consumo de 2 milhões de brasileiros. De acordo com a associação, apenas 30 dos 195 países do mundo possuem mais de 1 GW da fonte solar fotovoltaica. O primeiro gigawatt solar fotovoltaico do país é resultado do forte crescimento dos mercados de geração centralizada e geração distribuída solar fotovoltaica no ano de 2017. Na geração distribuída, é registrado um forte crescimento no uso pela população, empresas e governos de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e na zona rural, em todas as regiões do país, resultando em uma potência total de 0,164 GW. Apesar do avanço, o Brasil ainda continua abaixo do seu potencial. Está mais de 15 anos atrasado no uso da energia solar fotovoltaica. Temos condições de ficar entre os principais países do mundo neste mercado, assim como já somos em energia hidrelétrica, biomassa e eólica. Para isso, é preciso um programa nacional estruturado para acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica. Esta oportunidade precisa entrar na pauta dos governos, políticos e candidatos, especialmente em um ano de eleições como o de 2018. (Ambiente Energia - 09.01.2018)

<topo>

2 MG: Lei de incentivo para financiamento à GD solar é aprovada

O governo do estado de Minas Gerais publicou na edição desta terça-feira, 9 de janeiro, do Diário Oficial do Estado, a Lei nº 22.866, por meio da qual incorpora a microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica no Fundo de Fomento e Desenvolvimento Socioeconômico do Estado de Minas Gerais (Fundese). A medida acrescenta ao artigo 4º da Lei no. 11.396/1994 a possibilidade de criar instrumentos de financiamento específicos destinados a implantação de sistemas de micro e minigeração da solar fotovoltaica em consonância com o inciso II do artigo 2o da lei no. 20.849 de agosto de 2013. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica destacou que a iniciativa permitirá o desenvolvimento de novas opções de financiamento para que microempresas, empresas de pequeno porte, médias empresas e cooperativas tenham melhores condições para investir em sistemas solares fotovoltaicos. "Com isso, as empresas e cooperativas conseguirão reduzir gastos com energia elétrica, economizando e aumentando sua competitividade produtiva, ao mesmo tempo em que contribuem para a preservação do meio ambiente, através desta fonte renovável, limpa, sustentável e cada vez mais competitiva", apontou. (Ambiente Energia - 09.01.2018)

<topo>

3 Demanda por energia limpa aquece negócio de placas solares

A demanda por energia limpa cresce no País, mas ainda são poucos os fabricantes de placas solares. A Blue Sol Energia Solar, que atua nesse setor, estima que sua rede salte de 10 unidades em 2017 para 200 em 2020. Para 2018, a franquia espera alcançar 50 unidades e mais do que dobrar o seu faturamento, para R$ 60 milhões, ante os R$ 26 milhões de 2017. (O Estado de São Paulo - 10.01.2018)

<topo>

4 Piauí: Governo prepara PPP para sistemas fotovoltaicos

Para expandir a oferta de produção de energia elétrica e alavancar o Piauí como estado modelo em energias renováveis, a Superintendência de Parcerias e Concessões do estado, em conjunto com a Secretaria Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, iniciou 2018 com a missão de estruturar os estudos de viabilidade para a Parceria Público- Privada de Geração de Energia Solar. Na última reunião do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas foi aprovada a proposição que trata do desenvolvimento de estudos voltados para parceria com a iniciativa privada cujo objeto será a geração de energia a partir da implantação de miniusinas. O projeto coloca o Piauí como expoente de geração de energia solar como fonte para abastecer os prédios públicos. A Parceria Público-Privada para implantação de sistemas de geração de energia solar ainda pode atender aos projetos prioritários do Governo do Piauí. Com esse novo modelo, o governo do estado reduzirá aproximadamente 20% dos gastos com energia elétrica, que ficam em cerca de R$ 7,1 mi por ano. De acordo com a superintendente de Parcerias e Concessões do Governo do Piauí, Viviane Moura, a intenção é que a administração pública estadual possa ser geradora de energia a partir do uso de um recurso natural em abundância no nosso estado e, com isso consiga diminuir despesas e, potencialmente, gerar receitas. Na reunião realizada na última sexta-feira, 5 de janeiro, com representantes da Seminper e da FGV, foram definidos os principais pontos do plano de trabalho e do cronograma de ações para a estruturação dos estudos. Dentre os tópicos discutidos, estão os critérios para definição da localização das miniusinas e a forma de redução das perdas na geração de energia. (Agência Canal Energia - 09.01.2018)

<topo>

5 Competição na indústria foi determinante para baratear eólica

A evolução tecnológica e o aumento de competição por parte dos fornecedores foi determinante para o nível de preços da energia eólica atingido pelos ganhadores dos leilões de geração realizados em dezembro. A avaliação é do presidente da EDP Renováveis no Brasil, Renato Volponi. A companhia negociou no último A-6 quatro parques eólicos (Aventura II, III, IV e V), por R$ 97/MWh. Até a realização do leilão, os menores preços de energia eólica no Brasil eram os negociados em 2012, no patamar de R$ 120/MWh, em preços correntes. Com preço de venda médio ponderado de R$ 99/MWh, o A-6 teve de longe o maior deságio da fonte, de 64%, contra 22% em 2011, a maior queda até então. "De fato o componente de custo mais significativo corresponde aos aerogeradores que por questões de aumento de eficiência e de competição apresentaram para este leilão custos mais competitivos", reforça Volponi. Por questões de confidencialidade, o executivo preferiu não divulgar o fornecedor de aerogeradores para o projeto. A competição na indústria acirrou porque há mais capacidade produtiva do que pedidos nas fábricas, após queda das contratações de novos projetos em 2015 e 2016. Por outro lado, fabricantes como Siemens Gamesa e Wobben anunciaram a nacionalização de novos modelos mais potentes, de até 3 MW de capacidade nominal, oferta que até o momento era única da Nordex Acciona. Segundo Volponi, a intenção é manter o cronograma do leilão para os projetos, com entrega da energia a partir de janeiro de 2023. (Brasil Energia - 09.01.2018)

<topo>

6 Royalty de eólicas pode afetar clã familiar de autor da proposta

Autor da polêmica proposta de emenda à Constituição que institui cobrança de royalties sobre a geração eólica, o deputado federal pelo Piauí Heráclito Fortes (PSB) poderia afetar o negócio da própria família, ainda que distante, caso a mudança seja aprovada. O parlamentar é casado com Mariana Brennand, da família Brennand, que tem diversos investimentos em energia. As três filhas do deputado têm participações em 15 projetos da Atiaia Energia, ligada ao Grupo Cornélio Brennand. Dados públicos da Aneel mostram que Camila Brennand Fortes, Heloísa Brennand Fortes e Mariana Brennand Fortes têm participações equivalentes a 14,5 MW em PCHs da Atiaia, que somam 234 MW. Mas, através de outra empresa, a Brennand Energia, outra parte da família Brennand também tem participações em 247 MW de eólicas. A companhia detém 50,9% desse potencial, de oito parques eólicos construídos em parceria com a Chesf. O gabinete do deputado não respondeu ao pedido de comentários da Brasil Energia. Fortes pertence ao partido do qual fazia parte o ministro de Minas Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho. (Brasil Energia - 09.01.2018)

<topo>

7 Cade aprova sem restrições joint-venture entre Copersucar e BP

O Cade aprovou sem restrições nesta terça-feira (9/1), a formação de joint-venture entre a Copersucar e a BP para operar o Terminal Copersucar de Etanol, localizado em Paulínia (SP), tendo cada uma das sócias, participação de 50% no negócio. A superintendência-geral do Cade avalia que a participação de mercado combinada das duas empresas não deverá ultrapassar 20% e, portanto, a integração não prejudicará a concorrência nos mercados de produção e comercialização de etanol. "A capacidade de armazenamento do Terminal representa somente 3,36% da capacidade total de armazenamento dos terminais de combustíveis de granéis líquidos do estado de São Paulo", diz trecho do documento do Cade. Em operação desde setembro de 2014, o terminal possui 10 tanques, com capacidade total de armazenagem de 180 milhões de litros de combustível e de movimentação de 2,3 bilhões de litros por ano, com possibilidade de ampliação. A formação da parceria foi anunciada no último dia 30/11. (Brasil Energia - 09.01.2018)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 Fitch afirma e retira ratings de emissão de R$ 300 milhões da UTE Pernambuco III

A Fitch Ratings afirmou e ao mesmo tempo retirou, na última segunda-feira, 8 de janeiro, os ratings nacionais de longo prazo das quatro primeiras séries da primeira emissão de debêntures da Termelétrica Pernambuco III, no valor de R$ 300 milhões, em 'D (bra) '. Cada série é de R$ 75 milhões e vencem ao longo de 2025. De acordo com a Fitch, os ratings da primeira emissão de debêntures de PE III estão sendo retirados em função do não-pagamento integral de juros e principal e também por razões comerciais. A agência não fornecerá mais ratings a este emissor nem fará a sua cobertura analítica. (Agência Canal Energia - 09.01.2018)

<topo>

2 Após incêndio em térmica, dois Estados receberão geradores

A UTE da Guascor, em Cruzeiro do Sul, no Acre, deve receber nesta terça-feira, 9 de janeiro, quatro novos grupos de geradores. Além desses, foram alugados oito geradores, que serão enviados para a usina nos próximos dias. Cerca de 120 mil pessoas foram atingidas diretamente pela falha no serviço de distribuição de energia depois de um incêndio ocorrido na semana passada na casa de máquinas da usina. Os municípios Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, no Acre, e o de Guajará, no Amazonas, adotaram esquema de rodízio para o abastecimento de energia. Segundo o diretor de Operação da Eletrobras Distribuição Acre, Danilo Klein, o abastecimento poderá ser normalizado nesta semana. Ele informou que algumas máquinas ainda podem ser recuperadas e que trabalha-se para isso. A Eletrobras Distribuição Acre afirma que o cronograma de rodízio é uma previsão que pode sofrer alterações a depender de condições climáticas e potência disponível. A prioridade no abastecimento é para bairros que dispõem de serviços públicos como hospitais, maternidades e presídios. (Agência Canal Energia - 09.01.2018)

<topo>

3 Novo diretor técnico-comercial é anunciado na Copergás

A Copergás, de Pernambuco, anunciou para o cargo de diretor técnico-comercial o arquiteto e funcionário de carreira da BR Distribuidora José Waldir Ferrari. No mercado de gás natural há cerca de 18 anos e a gestão de Ferrari terá como objetivo a expansão dos segmentos residencial e comercial da zona Norte de Recife e a ampliação dos esforços para o aumento da oferta de GNV. Ferrari foi eleito para o cargo no último dia 20/12, em reunião do conselho de administração, e tomou posse no último dia 1/1. Ele substitui o engenheiro Jailson Galvão, e passa a compor a diretoria da Copergás que é formada pelo diretor presidente, Roberto Fontelles, e pelo diretor administrativo financeiro, Luciano Guimarães. O novo diretor tem ainda como desafios a ampliação da carteira de clientes industriais e de cogeração e a continuidade de projetos para interiorização do gás natural. (Brasil Energia - 09.01.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Arrecadação de dezembro deixa o governo eufórico

Os dados preliminares sobre a arrecadação de tributos administrados pela Receita Federal, em dezembro, deixaram o governo eufórico. "Ela ficou 4,5% acima da própria estimativa para o mês feita pelos técnicos", informou uma fonte credenciada da área econômica. "Isso já reflete o crescimento da economia", observou. O resultado fechado, que será divulgado no fim deste mês, pode ser ainda melhor, advertiu a fonte, pois os números ainda estão sendo apurados. O governo esperava arrecadar R$ 72 bilhões em dezembro com os tributos federais (excluída a receita da Previdência Social), valor líquido de restituições e incentivos fiscais, de acordo com o decreto de programação orçamentária e financeira elaborado para o período. O bom desempenho da receita é a principal explicação para a expressiva redução do déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) no ano passado, que será inferior a R$ 130 bilhões. O número final ainda não está fechado. A meta para o governo central era de R$ 159 bilhões. O desempenho da arrecadação no mês passado reforça a expectativa da área econômica de que a arrecadação neste ano terá crescimento real expressivo, na comparação com 2017, facilitando o cumprimento da meta fiscal. (Valor Econômico - 10.01.2018)

<topo>

2 Temer sanciona com 24 vetos projeto que cria "Refis" para dívidas com o Funrural

O presidente Michel Temer sancionou ontem, com 24 vetos, o projeto de lei que cria um "Refis" para renegociar dívidas bilionárias com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). A nova lei, que irá permitir a produtores rurais e empresas o parcelamento de dívidas num total de R$ 17 bilhões, será publicada na edição de hoje do "Diário Oficial da União". O Ministério da Fazenda recomendou veto integral ao projeto, mas o Palácio do Planalto negociou várias concessões à bancada ruralista. Entre os principais vetos relacionados ao Funrural, o presidente vetou descontos de 100% sobre multas e encargos incidentes sobre as dívidas, contrariando o setor do agronegócio - a Medida Provisória 793, que o próprio governo editou em agosto do ano passado, mas acabou caducando em novembro por falta de acordo político, previa descontos de apenas 25%. Outros pontos vetados foram: alíquota futura de 1,7% que produtores rurais Pessoa Jurídica teriam que pagar sobre sua produção a partir de fevereiro de 2018 - ficou mantido 1,2%. Para ambos os vetos, a justificativa foi que "os dispositivos representam sobrelevação de custo fiscal imputado ao Tesouro Nacional, sem previsão na Lei Orçamentária para recepção do impacto, e indo de encontro ao esforço fiscal empreendido no país". (Valor Econômico - 10.01.2018)

<topo>

3 IBGE: IPCA fecha 2017 em 2,95%, a menor alta do indicador em quase 20 anos

Num ano de comportamento atipicamente benigno dos preços dos alimentos, a inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 2,95% em 2017, abaixo dos 6,29% registrados no ano anterior, informou na manhã desta quarta-feira o IBGE. Trata-se da menor alta de preços em quase 20 anos, desde 1998 (1,65%). A inflação de 2017 ficou acima da média de 2,80% estimada por 25 instituições financeiras e consultorias consultados pelo Valor Data. Em dezembro, o IPCA acelerou para 0,44%, de 0,28% em novembro. Nesse caso, a taxa ficou bastante acima da média de 0,31% estimada pelo mercado. O intervalo das estimativas ia de 0,25% a 0,36% para o mês. Com o resultado, a inflação ficou abaixo do piso da meta do Banco Central, de 3% em 2017 - o centro da meta é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. É a quinta vez em que a meta é descumprida desde que o sistema de metas de inflação foi criado, em 1999. Pela primeira vez, foi descumprida para baixo. O descumprimento num determinado ano obriga o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, a escrever uma carta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os motivos e apontando as medidas adotadas para fazer a variação de preços convergir novamente para o centro da meta. (Valor Econômico - 10.01.2018)

<topo>

4 IBGE: Inflação da baixa renda avança em dezembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos mensais, subiu 0,26% em dezembro, de 0,18% em novembro, informou o IBGE. Assim, o índice fechou o ano em 2,07%. O resultado do INPC foi menor do que o apurado pelo IPCA, que mede a inflação das famílias com renda de um a 40 salários mínimos e registrou aumento de preços de 2,95% no ano passado, segundo dado divulgado também nesta quarta-feira (10) pelo IBGE. O motivo é o maior peso dos alimentos no INPC. Esses produtos, tiveram deflação de 2,70% em 2017. Entre os itens que compõem o custo de vida da famílias de baixa renda, a principal fonte de pressão foi a habitação, com alta de 6,35% no ano, impacto de 1,11 ponto percentual. Isso está diretamente ligado ao aumento da energia elétrica. (Valor Econômico - 10.01.2018)

<topo>

5 IPC-Fipe atinge 0,55% até 1ª semana de janeiro

SÃO PAULO - A inflação na cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ficou em 0,55% na primeira quadrissemana encerrada em 2018. O percentual é o mesmo registrado no último levantamento de preços de 2017, correspondente ao mês de dezembro, e inferior a 0,75% registrado em período semelhante acumulado até a primeira semana do ano passado. Das sete classes de despesas analisadas pelo indicador, quatro tiveram inflação mais forte do que no período anterior: alimentação (de 0,31% para 0,57%), transporte (0,76% para 0,84%), saúde (0,45% para 0,58%) e educação (0,08% para 0,64%). Por outro lado, tiveram pressão menor: habitação (de 0,73% para 0,59%), despesas pessoais (0,70% para 0,37%) e vestuário (0,11% para 0,03%). A tomada de preços para esse levantamento foi realizada entre os dias 8 de dezembro e 7 de janeiro, e comparada ao período de 8 de novembro a 7 de dezembro. A próxima divulgação do IPC da Fipe, relativa ao período de 16 de dezembro a 15 de janeiro, ocorrerá em 17 de janeiro. (Valor Econômico - 10.01.2018)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$3,2458, com variação de -0,03% em relação ao início do dia. Hoje (10) começou sendo negociado a R$3,2550- com variação de +0,28% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma leve tendência de baixa, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,2473, variando -0,24% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 09.01.2018 e 10.01.2018)

<topo>

 

Internacional

1 China constrói autoestrada de 5.875 metros quadrados de painéis solares

Com objetivos cada vez mais ousados, a China continua os seus investimentos em energia limpa. Dessa vez, a capital da província de Shandong, Jinan, construiu uma autoestrada feita com painéis solares. A construção tem uma extensão de dois quilômetros, com uma área total de 5.875 metros quadrados, e é composta por três camadas: betão transparente em cima, painéis fotovoltaicos no meio e isolamento em baixo. A estrada chinesa tem duas vias destinadas à circulação normal e uma para emergências, tendo sido desenhada para transportes públicos e para veículos elétricos. Com mais de cinco mil metros quadrados de painéis solares, a estrada tem o potencial de gerar um milhão de kWH por ano, o suficiente para satisfazer as necessidades domésticas de 800 casas. Além de alimentar a iluminação das ruas, a eletricidade produzida pela estrada também servirá para o sistema de derretimento de neve e para os postos de carga dos carros elétricos. Mas, embora seja um projeto empreendedor, é também um projeto ambicioso. Cada metro quadrado desta autoestrada tem um custo de 458 dólares, cerca de 377 euros, o que torna esta autoestrada um projeto dispendioso. Embora possa parecer uma via frágil, Zhang Hongchao, um dos responsáveis do projeto e especialista em Engenharia de Transporte da Universidade de Tongji, afirma que esta autoestrada aguenta dez vezes mais pressão do que o asfalto normal. (Ambiente Energia - 10.01.2018)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ