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IFE: nº 4.472 - 10 de janeiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL:
Nivalde Castro traça panorama da evolução do setor elétrico brasileiro
2 Diretor-Geral da Aneel explica funcionamento da
tarifa branca
3 Aneel: suspenso o pagamento da CDE de janeiro
após reclamação da Abradee
4 Projeto que obriga realização de plebiscito para
privatização do setor elétrico aguarda votação
5 CMSE: Contra apagões em Roraima governo aprova
sistema de armazenamento de energia e novas usinas
Empresas
1
CPFL Brasil espera ano de consolidação do crescimento
2 CPFL Brasil: ano deve ser de grandes transformações
no setor elétrico
3 Chesf: problema técnico na comporta provoca prejuízos
para moradores do sertão de Alagoas
4 Leilões de transmissão vão puxar receita da Brametal
5 Eletropaulo conclui captação de R$ 300 mi com
emissão de debêntures
6 Aumento de capital da Cemig soma R$ 1,2 bi com
o segundo rateio de sobras
7 AES Tietê usa drone para monitorar projetos ambientais
8 Schneider Electric passa a ter fábrica global
em Curitiba
9 Tarifas da Enel RJ serão discutidas no dia 18/1
em Niterói (RJ)
10 UFF e Enel anunciam parceria em eficiência energética
11 Celesc inaugura Data Center de R$ 12 mi no interior
catarinense
12 Britânica Homeserve vê oportunidade de expansão
no Brasil
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Meio
Ambiente
1
Propostas para o problema nacional de escassez de água
2 IPT vai criar ambiente de demonstração de tecnologias
para cidades inteligentes
Energias
Renováveis
1
Absolar: Solar ultrapassa 1 GW
2 MG: Lei de incentivo para financiamento à GD solar
é aprovada
3 Demanda por energia limpa aquece negócio de placas
solares
4 Piauí:
Governo prepara PPP para sistemas fotovoltaicos
5 Competição
na indústria foi determinante para baratear eólica
6 Royalty
de eólicas pode afetar clã familiar de autor da proposta
7 Cade
aprova sem restrições joint-venture entre Copersucar e BP
Gás
e Termelétricas
1 Fitch afirma e retira ratings de emissão de R$ 300 milhões da UTE
Pernambuco III
2 Após incêndio em térmica, dois Estados receberão geradores
3 Novo diretor técnico-comercial é anunciado na Copergás
Economia Brasileira
1 Arrecadação de dezembro deixa o governo eufórico
2 Temer sanciona com 24 vetos projeto que cria "Refis" para
dívidas com o Funrural
3 IBGE: IPCA fecha 2017 em 2,95%, a menor alta do indicador
em quase 20 anos
4 IBGE: Inflação da baixa renda avança em dezembro
5 IPC-Fipe atinge 0,55% até 1ª semana de janeiro
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 China constrói autoestrada de 5.875 metros quadrados de painéis
solares
Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Nivalde Castro traça panorama da evolução do setor elétrico
brasileiro
Em vídeo, o coordenador do GESEL, Prof. Nivalde Castro, traça um panorama da evolução do setor elétrico brasileiro caracterizando a ênfase do desenvolvimento econômico e social do Brasil. Um fiel relato da história na passagem para o século XX nos períodos em que surgem as empresas de utilidade pública com o objetivo de atender a demanda por energia elétrica. Os modelos de estruturação do Setor Elétrico Brasileiro e a importante participação da CPFL. Veja o vídeo aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 10.01.2018)
<topo>
2
Diretor-Geral da Aneel explica funcionamento da tarifa branca
A tarifa branca é uma nova opção que sinaliza aos consumidores a variação do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo. Ela será oferecida para as unidades consumidoras que são atendidas em baixa tensão (residências e pequenos comércios, por exemplo). Desde 1º de janeiro de 2018, a modalidade está disponível em todas as distribuidoras do país para novas ligações e consumidores com média mensal superior a 500 kWh - cerca de 4,5 milhões de unidades consumidoras. Em 2019, a opção pela tarifa branca estará disponível para quem consome mais de 250 kWh/mês (cerca de 15,9 milhões de unidades consumidoras) e, em 2020, para os consumidores de baixa tensão, independente do consumo. A tarifa branca não se aplica a consumidores residenciais classificados como baixa renda, beneficiários de descontos previstos em Lei, e à iluminação pública. O Diretor-Geral da Aneel, Romeu Rufino, explicou, em entrevista, como funcionará a nova modalidade tarifária. Ouça a íntegra da entrevista aqui. (Aneel - 10.01.2018)
<topo>
3
Aneel: suspenso o pagamento da CDE de janeiro após reclamação da
Abradee
A Aneel
suspendeu, para as distribuidoras, o recolhimento das quotas da
CDE de janeiro de 2018. A decisão foi publicada na edição desta
terça-feira, 9 de janeiro, do Diário Oficial da União, exatamente
um dia antes do prazo final para o recolhimento das cotas. Em 22
de dezembro, a agência aprovou o orçamento anual da CDE para o ano
de 2018 no total de R$ 18,8 bilhões. Acontece que nessa resolução
a Aneel também antecipou o pagamento das quotas das distribuidoras,
exigindo que o recolhimento ocorresse até o dia 10 do mês de competência.
A reportagem teve acesso à carta enviada pela AES Eletropaulo à
Aneel. Segundo a empresa, "a mudança do fluxo de pagamento das quotas
anuais e mensais da CDE implicaria o agravamento de um encargo,
pois a concessionária passaria a ter que arcar com um custo adicional
e inesperado de mais de R$ 80 milhões em janeiro e de mais de R$
50 milhões em fevereiro". Além disso, nos dois primeiros meses do
ano, as distribuidoras também precisarão pagar o déficit de R$ 1
bilhão da CDE de 2017. Dessa forma, o desembolso financeiro das
concessionárias de distribuição seria de R$ 1,37 bilhão, no total.
A Aneel, em sua defesa, disse que não há qualquer regra que impeça
a agência de alterar a proposta na conclusão da audiência pública.
A agência reconheceu, porém, que entre a data de publicação da resolução
e o recolhimento da primeira cota correram apenas 19 dias. Por outro
lado, a Aneel entendeu que a manutenção do cronograma poderia criar
uma situação de inadimplência por parte das distribuidoras, o que
não resolveria o problema do fluxo da CDE, "e ainda poderia resultar
em uma série de discussões em âmbito administrativo e judicial que
podem ser evitadas com uma rediscussão administrativa da matéria".
Entretanto, a suspensão do dispositivo que antecipa o recolhimento
das cotas para o mês de competência não foi considerada adequada.
(Agência Canal Energia - 09.01.2018)
<topo>
4
Projeto que obriga realização de plebiscito para privatização do
setor elétrico aguarda votação
2017 terminou
com o assunto "privatização do setor elétrico" novamente no centro
das discussões. Em novembro, o presidente Michel Temer assinou um
decreto criando um regime especial para a venda de ativos das estatais
para a iniciativa privada. No mesmo mês, a Comissão de Constituição
e Justiça da Câmara aprovou o parecer a um Projeto de Decreto Legislativo
do Senado que estabelece a necessidade de consulta popular para
concretizar a transferência de empresas públicas para o setor privado.
O projeto original se referia apenas à CHESF, Companhia Hidrelétrica
do São Francisco, e determinava que haveria um plebiscito, que é
a consulta prévia. O texto alternativo do relator na CCJ, Danilo
Cabral, do PSB de Pernambuco, ampliou a proposta para qualquer venda
de empresas do sistema Eletrobras e mudou o plebiscito para referendo,
que é a consulta posterior. Os defensores das privatizações dizem
que a venda das estatais deixaria o governo livre para se colocar
em áreas prioritárias e dar mais rapidez a projetos em setores estratégicos,
como o de infraestrutura. Para o deputado Júlio Lopes, do PP do
Rio de Janeiro, o governo deveria concentrar seus esforços em setores
como saúde, educação e segurança pública. Os opositores ao processo
de privatização temem possíveis aumentos de tarifas, a presença
de grupos estrangeiros em setores estratégicos e a redução de investimentos
em áreas mais isoladas do País. (Agência Câmara - 08.01.2018)
<topo>
5
CMSE: Contra apagões em Roraima governo aprova sistema de armazenamento
de energia e novas usinas
Para evitar
apagões em Roraima, Estado brasileiro que tem parte da demanda atendida
com eletricidade importada da Venezuela, o governo brasileiro aprovou
a contratação de um sistema de armazenamento de energia e de novas
usinas de geração. Os sistemas de baterias a serem contratados somarão
70 megawatts, com capacidade de energia de 35 MWh, de acordo com
o documento do CMSE. Na reunião do colegiado, realizada em dezembro,
ficou definido que uma portaria com diretrizes para a contratação
dos sistemas de armazenamento e das novas usinas deverá ser divulgada
em fevereiro, com a realização do leilão prevista para junho de
2018. Segundo as aprovações do CMSE, os sistemas de armazenamento
terão como objetivo evitar desligamentos totais da carga em Roraima
no caso de problemas no recebimento de energia da Venezuela, enquanto
as novas usinas serão contratadas para substituir atuais contratos
de geração emergencial no Estado. A situação energética de Roraima
vem sofrendo com a falta de investimentos em manutenção em uma linha
de transmissão que liga o sistema elétrico do Brasil e da Venezuela,
segundo o governo nacional, por parte dos venezuelanos. O suprimento
a Roraima ganharia um reforço se fosse construída uma linha de transmissão
licitada pelo governo brasileiro ainda em 2011, que conectaria o
Estado ao sistema elétrico nacional, mas o empreendimento até hoje
não obteve licença ambiental por ter um traçado que passaria por
reserva indígena. (Ambiente Energia - 09.01.2018)
<topo>
Empresas
1 CPFL Brasil espera
ano de consolidação do crescimento
A CPFL Brasil,
comercializadora do grupo CPFL, alcançou, em 2017, um crescimento
acima da média geral do setor no país. Enquanto o mercado livre
de energia teve uma expansão de 25% no número de contratos negociados,
a companhia viu uma alta de 50% na sua carteira. Já o volume de
energia negociada em 2017 no país teve crescimento de 22%, e a CPFL
Brasil, mais uma vez, superou a média, com expansão de 48%, disse,
ao Valor, o presidente da comercializadora, Daniel Marrocos. Para
este ano, a tendência é de estabilidade tanto do número de consumidores
quanto do volume negociado, avalia o executivo. "Esse será um ano
de consolidação do crescimento. Vamos trabalhar para ajustar custos
e margens dos negócios", disse. Segundo Marrocos, o crescimento
do mercado livre em 2017 foi reflexo ainda do forte movimento de
migração de consumidores especiais - aqueles com demanda de 0,5
MW a 3 MW e obrigação de compra de energia de fontes incentivadas.
Os preços de energia mais baixos no mercado livre em 2016 motivaram
a grande procura de consumidores por esse ambiente de contratação,
mas o movimento perdeu força ao longo do ano passado, quando os
preços acabaram ficando mais altos e oferecendo menos vantagens
na migração. Ainda assim, muitas adesões ao mercado livre tinham
ficado pendentes em 2016, e ajudaram a manter o crescimento da carteira
da CPFL Brasil em 2017. Outro fator que contribuiu para a expansão
do setor foi a sobrecontratação das distribuidoras, explicou Marrocos.
Por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD),
as distribuidoras devolveram contratos com geradoras, que disponibilizaram
essa energia no mercado livre. Na prática, foi uma forma de transferir
energia do mercado cativo para o livre. (Valor Econômico - 10.01.2018)
<topo>
2 CPFL Brasil:
ano deve ser de grandes transformações no setor elétrico
O presidente
da CPFL Brasil, comercializadora do grupo CPFL, Daniel Marrocos,
lembrou que este ano deve ser de grandes transformações no setor
elétrico, com a possível privatização da Eletrobras, além da reforma
do setor elétrico. Pelas bases lançadas no ano passado, em uma consulta
pública, há uma expectativa de redução gradual dos limites de migração
de consumidores para o mercado livre. Para manter a rentabilidade
na gestão de milhares de consumidores pequenos, as comercializadoras
precisarão se adaptar, e o momento atual é propício para isso, disse
o executivo. Outra questão que permanece sem solução em 2018 e afeta
o desempenho do mercado livre é a judicialização relacionada ao
déficit de geração das hidrelétricas (medido pelo fator GSF, na
sigla em inglês). Havia a expectativa da publicação de uma medida
provisória (MP) com alterações legais que minimizassem o problema,
que já trava R$ 6 bilhões no mercado de curto prazo de energia.
A MP publicada nos últimos dias de 2017, porém, não trouxe esses
pontos, e se concentrou apenas em questões para facilitar a venda
das distribuidoras da Eletrobras e a privatização da estatal. "Por
mais que haja uma dificuldade momentânea, precisamos convencer o
Congresso de que é importante uma resposta para o tema", disse Marrocos.
Segundo ele, é "uma frustração" não ter a solução ainda. "Como mercado,
precisamos de regras estáveis e que funcionem", completou. A área
de comercialização da CPFL Energia acumulou, nos nove primeiros
meses de 2017, receita líquida de R$ 1,5 bilhão, queda de 37,6%,
e lucro de R$ 73 milhões, aumento de 20%. (Valor Econômico - 10.01.2018)
<topo>
3 Chesf: problema técnico na comporta provoca prejuízos para
moradores do sertão de Alagoas
Uma falha numa
comporta da hidrelétrica de Xingó provocou muitos prejuízos para
moradores do sertão de Alagoas. A vazão da hidrelétrica de Xingó
aumentou da noite para o dia. Passou de 550 metros cúbicos por segundo
para mil metros cúbicos por segundo. A força da água arrastou embarcações
e inundou restaurantes na beira do rio, na cidade de Piranhas. O
Rio são Francisco mais uma vez nos dando esse grande susto. Os ribeirinhos
ficaram totalmente desassistidos com a informação, não foram informados,
contou o comerciante Júnior Amaral. O aumento na vazão foi para
atender a um pedido do ONS - o Operador Nacional do Sistema Elétrico.
No fim de semana, houve uma redução não esperada na produção de
energia eólica no país. O ONS pediu então que a hidrelétrica de
Xingó aumentasse a sua a vazão para gerar mais energia e compensar
a queda. Mas a trava de uma das comportas que controla essa vazão
apresentou um problema e não funcionou. Josimar vive do turismo
e teve três barcos danificados. Teve embarcações que tiveram prejuízo
de R$ 8 mil, outras de R$ 5 mil, outra de R$ 3 mil e assim sucessivamente,
disse o barqueiro Josimar Tavares. A Chesf declarou que operação
não estava prevista e que houve um problema técnico na comporta
e afirmou que imediatamente foram adotadas ações de bloqueio para
que o problema não volte a acontecer. A gente quer da empresa,
a Chesf, é que ela ressarcisse esse valor para a gente que a gente
vai gastar daqui para a frente para deixar as embarcações da gente
tudo em dia de novo para que eu possa trabalhar, porque a gente
vive disso, a família da gente depende disso, afirmou o também
barqueiro Roberto Oliveira. O Operador Nacional do Sistema Elétrico
declarou que os danos causados são de responsabilidade da Chesf.
Já a Chesf afirmou que está monitorando o impacto ocorrido entre
a usina de Xingó e a foz do Rio São Francisco. (Jornal Nacional
09.01.2018)
<topo>
4 Leilões de transmissão vão puxar receita da Brametal
Maior fabricante de torres para linhas de transmissão de energia
do país, a Brametal prevê aumentar em cerca de 25% o faturamento
em 2018, para aproximadamente R$ 600 milhões. De olho no crescimento
dos negócios, principalmente devido às encomendas oriundas dos leilões
de transmissão do ano passado, a companhia concluiu em dezembro
a aquisição da Tector Engenharia, Torres e Ferragens (ex-Mendes
Júnior Industrial e que pertencia ao grupo BMG). "Quando a Brametal
resolveu expandir sua capacidade, em 2016, antes de investir em
uma nova fábrica, buscamos no mercado oportunidade de [adquirir]
algum 'player' que estivesse disposto a sair da operação", explicou
Ricardo Brandão, diretor da Brametal. O valor do negócio não foi
revelado. Com a aquisição da Tector, a capacidade de fabricação
de estruturas metálicas para geração e transmissão de energia elétrica
e telecomunicações da Brametal cresceu de 80 mil para 120 mil toneladas
anuais. "Estávamos na capacidade máxima. Essa nova unidade vai nos
consolidar na faixa de 80 mil a 100 mil toneladas/ano, trabalhando
de forma mais tranquila. Priorizamos nossos objetivos qualitativos",
explicou Brandão. Segundo o executivo, outro fator que pesou na
decisão da aquisição foi a logística. Com a compra da Tector, a
Brametal, que já possuía bases em Criciúma (SC) e Linhares (ES),
passa a ter uma unidade fabril em Sabará (MG), na região metropolitana
de Belo Horizonte, com posição estratégica para o atendimento às
regiões Centro-Oeste e Norte. "A fábrica tem uma facilidade grande
de condição geográfica para todas as obras que são da Amazônia e
Pará", disse o diretor, destacando a ligação da unidade com a infraestrutura
rodoviária de Minas Gerais e de Brasília, com destaque para o acesso
à rodovia Belém-Brasília. (Valor Econômico - 10.01.2018)
<topo>
5 Eletropaulo conclui captação de R$ 300 mi com
emissão de debêntures
A Eletropaulo
concluiu na última segunda-feira, 8 de janeiro, a oferta pública
de distribuição da 22ª emissão de debêntures simples e não conversíveis
em ações. Foram ofertados 300 papeis, com valor nominal unitário
de R$ 1 milhão. A companhia arrecadou um montante de R$ 300 milhões
com a operação, recursos que serão destinados a novos investimentos
e ao reforço de capital de giro. O prazo de vencimento das debêntures
é de um ano, contado da data de emissão - 08 de janeiro de 2018.
(Agência Canal Energia - 09.01.2018)
<topo>
6 Aumento de capital
da Cemig soma R$ 1,2 bi com o segundo rateio de sobras
A Cemig reportou,
por meio de aviso publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários
nesta terça-feira (9), que o segundo rateio de sobras relativo ao
aumento de capital levou à subscrição de mais 1.949.921 ações. Ainda
há um saldo remanescente de 14.945.429 ações ON e PN de um total
de 199.910.947 ações. Com isso, destacou a estatal mineira, até
o momento, essa capitalização da companhia resultou em uma entrada
de capital no caixa de R$ 1,2 bilhão. A empresa ainda deverá divulgar
a próxima etapa para o fechamento desse aumento de capital. (Agência
Canal Energia - 09.01.2018)
<topo>
7 AES Tietê usa
drone para monitorar projetos ambientais
Com foco em
inovação e modernização de processos, a AES Tietê adquiriu, recentemente,
um novo drone para o apoio no monitoramento remoto dos seus projetos
ambientais em desenvolvimento. Trata-se de uma iniciativa pioneira
quando o assunto é restauração ecológica. O drone vem equipado com
um sensor multiespectral Sequóia Micassense, de alta precisão, para
acompanhar o novo Sistema de Monitoramento de Restauração Ecológica,
software que está sendo desenvolvido pela área técnica de meio ambiente
da AES Tietê. Os sensores têm a responsabilidade de capturar dados
relevantes durante os voos, para posterior análise técnica, garantindo
um monitoramento eficiente de todo o trabalho de restauração ecológica
que a empresa realiza em sua área de concessão. A aposta da AES
Tietê é a de que, já no início de 2018, com esse acréscimo de alta
tecnologia e confiabilidade ao dia a dia de sua área de meio ambiente,
as informações coletadas possam gerar gráficos com informações sobre
a evolução do programa de reflorestamento da companhia, que engloba
os biomas de Mata Atlântica e Cerrado. Futuramente, quando essas
análises mais eficientes já estiverem integradas ao novo Sistema
de Monitoramento de Restauração Ecológica, o software será capaz
de reconhecer e contabilizar, pelas imagens captadas pelo drone,
o fator de diversidade de espécies do local, bem como a cobertura
das copas e porcentagem de solo exposto ou gramíneas. (Agência Canal
Energia - 09.01.2018)
<topo>
8 Schneider Electric passa a ter fábrica global em Curitiba
A Schneider
Electric destacou a unidade de Curitiba para ser a fornecedora global
de seus religadores automáticos. A decisão acontece após seis meses
de ajustes estruturais, onde a unidade viu sua capacidade produtiva
triplicar para atender aos mercados interno e externo. De acordo
com o vice-presidente de Global Supply Chain para América do Sul
da Schneider Electric, Paulo de Tarso Gomes, a empresa observa aumento
da demanda por essa solução. Os religadores automáticos são muito
usados em redes de distribuição elétrica aérea em grandes centros
urbanos, com alta concentração de usuários, e têm a função de restabelecer
mais rapidamente a energia, em caso de queda na maior parte das
vezes associada a tempestades ou problemas técnicos. A tecnologia
permite às concessionárias prestar um serviço evitando longos períodos
sem energia elétrica. (Brasil Energia - 09.01.2018)
<topo>
9 Tarifas da Enel RJ serão discutidas no dia 18/1 em Niterói
(RJ)
A Aneel promoverá
no dia 18/1/17 sessão presencial da audiência pública sobre o aprimoramento
da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Enel Distribuição Rio -
Enel RJ. A reunião será realizada em Niterói a partir das 14h no
auditório da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), situado
na rua Marechal Deodoro, 217, Centro. A Enel RJ atende 2,6 milhões
de unidades consumidoras em 66 municípios do estado do Rio de Janeiro.
Os valores submetidos à audiência pela Aneel consistem em uma proposta
preliminar de 18,11% na conta dos consumidores residenciais (B1)
da Enel RJ. Para as indústrias, a proposta é de 17,28%. Os índices
finais somente serão conhecidos em março, mês em que o assunto será
deliberado pela Diretoria da Agência em Reunião Pública Ordinária.
A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem
por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração
dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços
de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas
pela ANEEL. A audiência também discutirá a qualidade do serviço
e os limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC dos conjuntos
da Enel RJ estipulados para o período de 2019 a 2023. (Aneel - 09.01.2018)
<topo>
10 UFF e Enel anunciam parceria em eficiência energética
A Universidade
Federal Fluminense (UFF) e a Enel Distribuição Rio anunciaram uma
parceria em projetos de eficiência energética. Além da parceria,
a universidade e a empresa fecharam um acordo para o restabelecimento
no fornecimento de energia no prédio da reitoria da universidade
após o corte da luz em função do débito de R$ 19 milhões, referentes
às contas de luz, especialmente entre junho de 2014 a dezembro de
2015. A UFF pagou R$ 6,5 milhões, destes R$ 2,9 milhões repassados
em dezembro via termo de descentralização pelo MEC e R$ 3,6 milhões
oriundos do orçamento da própria universidade. O saldo do débito
será parcelado em 24 meses com base em negociação a ser levada ao
MEC. O acordo prevê também a energização dos novos prédios do Instituto
Biomédico, localizado em Niterói e inaugurado em 2014, e do Serviço
de Psicologia Aplicada, em Campos (RJ). (Brasil Energia - 09.01.2018)
<topo>
11 Celesc inaugura Data Center de R$ 12 mi no interior catarinense
A Celesc inaugurou
um Data Center de alta segurança no Roçado, em São José (SC), com
investimento total de R$ 12 milhões em obras e equipamentos. A estrutura
faz parte do Plano Diretor para garantir mais segurança e confiabilidade
para os serviços de processamento e armazenamento de dados. De acordo
com o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, é um investimento
estratégico, que oferece altíssimo grau de segurança e garante a
continuidade das operações em condições de adversidade. O Data Center
agrega as mais modernas tecnologias de TIC e, seguindo o conceito
de "sala segura", é resistente a fogo e à água. O sistema para detecção
de incêndios extingue, em apenas três segundos, princípios de fogo,
por meio da liberação de um gás que é inofensivo para pessoas e
não causa danos aos equipamentos. O sistema de refrigeração conta
com máquinas de precisão, que filtram também o ar que entra no local,
evitando a circulação de partículas, como poeira, que possam prejudicar
os equipamentos. Um gerador de emergência está preparado para abastecer
o local por até 12 horas, caso necessário. (Agência Canal Energia
- 10.01.2018)
<topo>
12 Britânica Homeserve vê oportunidade de expansão no Brasil
A empresa britânica
Homeserve quer aproveitar o momento para acelerar sua expansão internacional.
A companhia, fundada em 1993, atua com serviços residenciais e tem
no segmento de utilities seu principal ramo de negócios. Uma das
regiões onde pretende reforçar sua presença é no Brasil por este
ser um mercado classificado como atrativo ao passo que a tecnologia
no setor elétrico vem tomando cada vez mais espaço ante a forma
tradicional das elétricas atuarem. No foco está a fidelização dos
clientes como a chave para seu crescimento. O CEO de Parcerias Globais
da Homeserve, Giles Desforges, que chegou à companhia justamente
para acelerar esse crescimento em outras regiões, comentou que o
país possui um grande potencial em serviços e, devido à sua característica,
mais focado no setor elétrico. Ainda mais neste momento no qual
o consumidor vem ganhando mais importância na dinâmica do setor
com maior poder de decisão quando comparado à antiga fórmula que
envolvia um gerador, transmissor e distribuidor para que tivesse
a energia em sua propriedade. Ele avaliou que o avanço das tecnologias
como a geração distribuída permitiu que esse comportamento vivesse
uma mudança significativa e as empresas precisam adaptar-se a atender
e cativar esses consumidores, pois senão eles vão deixar e migrar
para outro que possa atender as necessidades de forma mais adequada.
"O Brasil tem uma dimensão enorme, há regiões metropolitanas como
São Paulo onde há mais moradores do que em países da Europa. É um
mercado atrativo e devemos atuar como fizemos nos Estados Unidos,
passo a passo, cidade a cidade. Os locais óbvios de estar são justamente
as maiores onde há mais pessoas e consequentemente mais propriedades
para atuar e são mais desenvolvidas como São Paulo e Rio de Janeiro,
mas isso não impede de avaliar as oportunidades", disse ele em entrevista
à Agência CanalEnergia.
<topo>
Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em mais
um dia de melhora no Sudeste/ Centro-Oeste, os reservatórios do
subsistema cresceram mais 0,7%, operando com 26,4% da sua capacidade.
De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 8 de janeiro,
a energia armazenada é de 53.671 MW mês e a energia natural afluente
é de 69.384 MW med, que equivale a 94% da média de longo termo armazenável
no mês até o dia. A usina de Furnas está com volume de 14,65% e
a de Jurumirim, com 52,66%. No Nordeste, a subida de 0,3% deixa
os reservatórios com nível de 14,7%. A energia armazenada é de 7.613
MW mês e a ENA é de 4.496 MW med, que é o mesmo que 51% da MLT.
A hidrelétrica de Sobradinho opera com 11,33% da sua capacidade.
Na região Sul, o volume está em 62,6%, o que mostra um aumento de
0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de
12.575 MW mês e a ENA é de 8.686 MW med, que corresponde a 148%
da MLT. A usina de Passo Real está com 75,07%. No Norte, os reservatórios
subiram 0,2%, deixando os níveis em 24%. A energia armazenada é
de 3.602 MW mês e a ENA é de 6.084 MW med. Esse valor equivale a
55% da MLT. A hidrelétrica do Tucuruí está com 35,86% da sua capacidade.
(Agência Canal Energia - 09.01.2018)
<topo>
Meio Ambiente
1
Propostas para o problema nacional de escassez de água
A escassez
de água é um problema nacional - prejudica o abastecimento tanto
no semiárido nordestino como no Distrito Federal, que há um ano
enfrenta racionamento. Na Câmara, a crise hídrica é tema permanente
das comissões de Desenvolvimento Urbano e de Meio Ambiente, de uma
comissão especial, de uma comissão externa e de três frentes parlamentares.
Vários projetos que estão sendo examinados procuram meios de economizar
água. O deputado Antonio Carlos Mendes Thame, do PV de São Paulo,
propõe, por exemplo, (PL 6963/02) mudar torneiras e descargas para
ajudar nessa economia. Uma das soluções apontadas nas discussões
sobre o assunto é a reutilização. Duas propostas do deputado Veneziano
Vital do Rego, do PMDB da Paraíba, (PL 1794/15 e PL 2245/15) sugerem
tributação diferenciada para imóveis que promovam o uso racional
do líquido e a utilização de água de menor qualidade para acionar
descargas e molhar os jardins. E o deputado licenciado Sarney Filho,
atual ministro do Meio Ambiente, apresentou um projeto (PL 4060/15)
para reutilizar a água descartada dos aparelhos de ar-condicionado.
Presidente da Subcomissão de Saneamento Ambiental, o deputado João
Paulo Papa, do PSDB de São Paulo, espera que, em 2018, a Câmara
possa aprovar uma legislação para implantar definitivamente o reuso
em todo o país. João Paulo Papa: É uma forma de otimizar a água
limpa, a água disponível nos mananciais, especialmente em momentos
de crise, mas o tempo inteiro, mesmo fora das crises, o reuso é
uma boa alternativa. (Agência Câmara - 08.01.2018)
<topo>
2
IPT vai criar ambiente de demonstração de tecnologias para cidades
inteligentes
Automação
de iluminação pública e geração fotovoltaica são duas das diversas
tecnologias que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) vai
integrar a um projeto que irá servir de referência a prefeituras
interessadas em adotar soluções que visam transformar o ambiente
urbano convencional em "cidades inteligentes". O complexo será montado
em área do próprio IPT, localizada no campus da USP, na capital.
A iniciativa obteve enquadramento em proposta recentemente aprovada
pela Fapesp, pelo programa de modernização dos institutos estaduais
de pesquisa, e receberá dotação estimada em R$ 11 milhões. O primeiro
passo para planejamento e estruturação do futuro ambiente de demonstração
de tecnologias foi a publicação de um edital de chamada pública
"para prospecção de ideias e possíveis parcerias". Num primeiro
momento serão celebrados protocolos de intenções com cláusula de
confidencialidade. Posteriormente, será definida a modalidade de
apoio a ser implementada, o que poderá ser efetivado, conforme o
caso, por meio de contrato de doação ou comodato ou, ainda, mediante
a celebração de um termo de cooperação tecnológica para parceria
com o IPT. As empresas interessadas estão convidadas a participar
de um workshop para exposição, detalhamento e debate das atividades
envolvidas. O evento será realizado em 23 de janeiro, das 9h às
12h no Auditório do Núcleo de Bionanomanufatura, localizado no Prédio
50 do IPT. (Brasil Energia - 09.01.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1
Absolar: Solar ultrapassa 1 GW
O Brasil
acaba de ultrapassar a marca histórica de 1 GW em projetos operacionais
da fonte solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica nacional,
segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(ABSOLAR). A potência é suficiente para abastecer 500.000 residências
do país, produzindo energia renovável, limpa, sustentável e competitiva
capaz para atender o consumo de 2 milhões de brasileiros. De acordo
com a associação, apenas 30 dos 195 países do mundo possuem mais
de 1 GW da fonte solar fotovoltaica. O primeiro gigawatt solar fotovoltaico
do país é resultado do forte crescimento dos mercados de geração
centralizada e geração distribuída solar fotovoltaica no ano de
2017. Na geração distribuída, é registrado um forte crescimento
no uso pela população, empresas e governos de sistemas fotovoltaicos
em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e na zona
rural, em todas as regiões do país, resultando em uma potência total
de 0,164 GW. Apesar do avanço, o Brasil ainda continua abaixo do
seu potencial. Está mais de 15 anos atrasado no uso da energia solar
fotovoltaica. Temos condições de ficar entre os principais países
do mundo neste mercado, assim como já somos em energia hidrelétrica,
biomassa e eólica. Para isso, é preciso um programa nacional estruturado
para acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica. Esta
oportunidade precisa entrar na pauta dos governos, políticos e candidatos,
especialmente em um ano de eleições como o de 2018. (Ambiente Energia
- 09.01.2018)
<topo>
2
MG: Lei de incentivo para financiamento à GD solar é aprovada
O governo
do estado de Minas Gerais publicou na edição desta terça-feira,
9 de janeiro, do Diário Oficial do Estado, a Lei nº 22.866, por
meio da qual incorpora a microgeração e minigeração distribuída
solar fotovoltaica no Fundo de Fomento e Desenvolvimento Socioeconômico
do Estado de Minas Gerais (Fundese). A medida acrescenta ao artigo
4º da Lei no. 11.396/1994 a possibilidade de criar instrumentos
de financiamento específicos destinados a implantação de sistemas
de micro e minigeração da solar fotovoltaica em consonância com
o inciso II do artigo 2o da lei no. 20.849 de agosto de 2013. A
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica destacou que
a iniciativa permitirá o desenvolvimento de novas opções de financiamento
para que microempresas, empresas de pequeno porte, médias empresas
e cooperativas tenham melhores condições para investir em sistemas
solares fotovoltaicos. "Com isso, as empresas e cooperativas conseguirão
reduzir gastos com energia elétrica, economizando e aumentando sua
competitividade produtiva, ao mesmo tempo em que contribuem para
a preservação do meio ambiente, através desta fonte renovável, limpa,
sustentável e cada vez mais competitiva", apontou. (Ambiente Energia
- 09.01.2018)
<topo>
3
Demanda por energia limpa aquece negócio de placas solares
A demanda
por energia limpa cresce no País, mas ainda são poucos os fabricantes
de placas solares. A Blue Sol Energia Solar, que atua nesse setor,
estima que sua rede salte de 10 unidades em 2017 para 200 em 2020.
Para 2018, a franquia espera alcançar 50 unidades e mais do que
dobrar o seu faturamento, para R$ 60 milhões, ante os R$ 26 milhões
de 2017. (O Estado de São Paulo - 10.01.2018)
<topo>
4
Piauí: Governo prepara PPP para sistemas fotovoltaicos
Para expandir
a oferta de produção de energia elétrica e alavancar o Piauí como
estado modelo em energias renováveis, a Superintendência de Parcerias
e Concessões do estado, em conjunto com a Secretaria Estadual de
Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, iniciou 2018 com a missão
de estruturar os estudos de viabilidade para a Parceria Público-
Privada de Geração de Energia Solar. Na última reunião do Conselho
Gestor de Parcerias Público-Privadas foi aprovada a proposição que
trata do desenvolvimento de estudos voltados para parceria com a
iniciativa privada cujo objeto será a geração de energia a partir
da implantação de miniusinas. O projeto coloca o Piauí como expoente
de geração de energia solar como fonte para abastecer os prédios
públicos. A Parceria Público-Privada para implantação de sistemas
de geração de energia solar ainda pode atender aos projetos prioritários
do Governo do Piauí. Com esse novo modelo, o governo do estado reduzirá
aproximadamente 20% dos gastos com energia elétrica, que ficam em
cerca de R$ 7,1 mi por ano. De acordo com a superintendente de Parcerias
e Concessões do Governo do Piauí, Viviane Moura, a intenção é que
a administração pública estadual possa ser geradora de energia a
partir do uso de um recurso natural em abundância no nosso estado
e, com isso consiga diminuir despesas e, potencialmente, gerar receitas.
Na reunião realizada na última sexta-feira, 5 de janeiro, com representantes
da Seminper e da FGV, foram definidos os principais pontos do plano
de trabalho e do cronograma de ações para a estruturação dos estudos.
Dentre os tópicos discutidos, estão os critérios para definição
da localização das miniusinas e a forma de redução das perdas na
geração de energia. (Agência Canal Energia - 09.01.2018)
<topo>
5
Competição na indústria foi determinante para baratear eólica
A evolução
tecnológica e o aumento de competição por parte dos fornecedores
foi determinante para o nível de preços da energia eólica atingido
pelos ganhadores dos leilões de geração realizados em dezembro.
A avaliação é do presidente da EDP Renováveis no Brasil, Renato
Volponi. A companhia negociou no último A-6 quatro parques eólicos
(Aventura II, III, IV e V), por R$ 97/MWh. Até a realização do leilão,
os menores preços de energia eólica no Brasil eram os negociados
em 2012, no patamar de R$ 120/MWh, em preços correntes. Com preço
de venda médio ponderado de R$ 99/MWh, o A-6 teve de longe o maior
deságio da fonte, de 64%, contra 22% em 2011, a maior queda até
então. "De fato o componente de custo mais significativo corresponde
aos aerogeradores que por questões de aumento de eficiência e de
competição apresentaram para este leilão custos mais competitivos",
reforça Volponi. Por questões de confidencialidade, o executivo
preferiu não divulgar o fornecedor de aerogeradores para o projeto.
A competição na indústria acirrou porque há mais capacidade produtiva
do que pedidos nas fábricas, após queda das contratações de novos
projetos em 2015 e 2016. Por outro lado, fabricantes como Siemens
Gamesa e Wobben anunciaram a nacionalização de novos modelos mais
potentes, de até 3 MW de capacidade nominal, oferta que até o momento
era única da Nordex Acciona. Segundo Volponi, a intenção é manter
o cronograma do leilão para os projetos, com entrega da energia
a partir de janeiro de 2023. (Brasil Energia - 09.01.2018)
<topo>
6
Royalty de eólicas pode afetar clã familiar de autor da proposta
Autor da
polêmica proposta de emenda à Constituição que institui cobrança
de royalties sobre a geração eólica, o deputado federal pelo Piauí
Heráclito Fortes (PSB) poderia afetar o negócio da própria família,
ainda que distante, caso a mudança seja aprovada. O parlamentar
é casado com Mariana Brennand, da família Brennand, que tem diversos
investimentos em energia. As três filhas do deputado têm participações
em 15 projetos da Atiaia Energia, ligada ao Grupo Cornélio Brennand.
Dados públicos da Aneel mostram que Camila Brennand Fortes, Heloísa
Brennand Fortes e Mariana Brennand Fortes têm participações equivalentes
a 14,5 MW em PCHs da Atiaia, que somam 234 MW. Mas, através de outra
empresa, a Brennand Energia, outra parte da família Brennand também
tem participações em 247 MW de eólicas. A companhia detém 50,9%
desse potencial, de oito parques eólicos construídos em parceria
com a Chesf. O gabinete do deputado não respondeu ao pedido de comentários
da Brasil Energia. Fortes pertence ao partido do qual fazia parte
o ministro de Minas Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho. (Brasil
Energia - 09.01.2018)
<topo>
7
Cade aprova sem restrições joint-venture entre Copersucar e BP
O Cade aprovou
sem restrições nesta terça-feira (9/1), a formação de joint-venture
entre a Copersucar e a BP para operar o Terminal Copersucar de Etanol,
localizado em Paulínia (SP), tendo cada uma das sócias, participação
de 50% no negócio. A superintendência-geral do Cade avalia que a
participação de mercado combinada das duas empresas não deverá ultrapassar
20% e, portanto, a integração não prejudicará a concorrência nos
mercados de produção e comercialização de etanol. "A capacidade
de armazenamento do Terminal representa somente 3,36% da capacidade
total de armazenamento dos terminais de combustíveis de granéis
líquidos do estado de São Paulo", diz trecho do documento do Cade.
Em operação desde setembro de 2014, o terminal possui 10 tanques,
com capacidade total de armazenagem de 180 milhões de litros de
combustível e de movimentação de 2,3 bilhões de litros por ano,
com possibilidade de ampliação. A formação da parceria foi anunciada
no último dia 30/11. (Brasil Energia - 09.01.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Fitch afirma e retira ratings de emissão
de R$ 300 milhões da UTE Pernambuco III
A Fitch Ratings afirmou e ao
mesmo tempo retirou, na última segunda-feira, 8 de janeiro, os ratings
nacionais de longo prazo das quatro primeiras séries da primeira
emissão de debêntures da Termelétrica Pernambuco III, no valor de
R$ 300 milhões, em 'D (bra) '. Cada série é de R$ 75 milhões e vencem
ao longo de 2025. De acordo com a Fitch, os ratings da primeira
emissão de debêntures de PE III estão sendo retirados em função
do não-pagamento integral de juros e principal e também por razões
comerciais. A agência não fornecerá mais ratings a este emissor
nem fará a sua cobertura analítica. (Agência Canal Energia - 09.01.2018)
<topo>
2 Após
incêndio em térmica, dois Estados receberão geradores
A UTE da Guascor,
em Cruzeiro do Sul, no Acre, deve receber nesta terça-feira, 9 de
janeiro, quatro novos grupos de geradores. Além desses, foram alugados
oito geradores, que serão enviados para a usina nos próximos dias.
Cerca de 120 mil pessoas foram atingidas diretamente pela falha
no serviço de distribuição de energia depois de um incêndio ocorrido
na semana passada na casa de máquinas da usina. Os municípios Cruzeiro
do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, no Acre, e o de Guajará,
no Amazonas, adotaram esquema de rodízio para o abastecimento de
energia. Segundo o diretor de Operação da Eletrobras Distribuição
Acre, Danilo Klein, o abastecimento poderá ser normalizado nesta
semana. Ele informou que algumas máquinas ainda podem ser recuperadas
e que trabalha-se para isso. A Eletrobras Distribuição Acre afirma
que o cronograma de rodízio é uma previsão que pode sofrer alterações
a depender de condições climáticas e potência disponível. A prioridade
no abastecimento é para bairros que dispõem de serviços públicos
como hospitais, maternidades e presídios. (Agência Canal Energia
- 09.01.2018)
<topo>
3 Novo
diretor técnico-comercial é anunciado na Copergás
A Copergás,
de Pernambuco, anunciou para o cargo de diretor técnico-comercial
o arquiteto e funcionário de carreira da BR Distribuidora José Waldir
Ferrari. No mercado de gás natural há cerca de 18 anos e a gestão
de Ferrari terá como objetivo a expansão dos segmentos residencial
e comercial da zona Norte de Recife e a ampliação dos esforços para
o aumento da oferta de GNV. Ferrari foi eleito para o cargo no último
dia 20/12, em reunião do conselho de administração, e tomou posse
no último dia 1/1. Ele substitui o engenheiro Jailson Galvão, e
passa a compor a diretoria da Copergás que é formada pelo diretor
presidente, Roberto Fontelles, e pelo diretor administrativo financeiro,
Luciano Guimarães. O novo diretor tem ainda como desafios a ampliação
da carteira de clientes industriais e de cogeração e a continuidade
de projetos para interiorização do gás natural. (Brasil Energia
- 09.01.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 Arrecadação de dezembro deixa o governo
eufórico
Os dados preliminares
sobre a arrecadação de tributos administrados pela Receita Federal,
em dezembro, deixaram o governo eufórico. "Ela ficou 4,5% acima
da própria estimativa para o mês feita pelos técnicos", informou
uma fonte credenciada da área econômica. "Isso já reflete o crescimento
da economia", observou. O resultado fechado, que será divulgado
no fim deste mês, pode ser ainda melhor, advertiu a fonte, pois
os números ainda estão sendo apurados. O governo esperava arrecadar
R$ 72 bilhões em dezembro com os tributos federais (excluída a receita
da Previdência Social), valor líquido de restituições e incentivos
fiscais, de acordo com o decreto de programação orçamentária e financeira
elaborado para o período. O bom desempenho da receita é a principal
explicação para a expressiva redução do déficit primário do governo
central (Tesouro, Banco Central e Previdência) no ano passado, que
será inferior a R$ 130 bilhões. O número final ainda não está fechado.
A meta para o governo central era de R$ 159 bilhões. O desempenho
da arrecadação no mês passado reforça a expectativa da área econômica
de que a arrecadação neste ano terá crescimento real expressivo,
na comparação com 2017, facilitando o cumprimento da meta fiscal.
(Valor Econômico - 10.01.2018)
<topo>
2 Temer sanciona com 24 vetos projeto
que cria "Refis" para dívidas com o Funrural
O presidente
Michel Temer sancionou ontem, com 24 vetos, o projeto de lei que
cria um "Refis" para renegociar dívidas bilionárias com o Fundo
de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). A nova lei, que
irá permitir a produtores rurais e empresas o parcelamento de dívidas
num total de R$ 17 bilhões, será publicada na edição de hoje do
"Diário Oficial da União". O Ministério da Fazenda recomendou veto
integral ao projeto, mas o Palácio do Planalto negociou várias concessões
à bancada ruralista. Entre os principais vetos relacionados ao Funrural,
o presidente vetou descontos de 100% sobre multas e encargos incidentes
sobre as dívidas, contrariando o setor do agronegócio - a Medida
Provisória 793, que o próprio governo editou em agosto do ano passado,
mas acabou caducando em novembro por falta de acordo político, previa
descontos de apenas 25%. Outros pontos vetados foram: alíquota futura
de 1,7% que produtores rurais Pessoa Jurídica teriam que pagar sobre
sua produção a partir de fevereiro de 2018 - ficou mantido 1,2%.
Para ambos os vetos, a justificativa foi que "os dispositivos representam
sobrelevação de custo fiscal imputado ao Tesouro Nacional, sem previsão
na Lei Orçamentária para recepção do impacto, e indo de encontro
ao esforço fiscal empreendido no país". (Valor Econômico - 10.01.2018)
<topo>
3 IBGE: IPCA fecha 2017 em 2,95%, a menor alta do indicador em quase
20 anos
Num ano de comportamento atipicamente benigno dos preços dos alimentos,
a inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 2,95% em 2017, abaixo dos 6,29%
registrados no ano anterior, informou na manhã desta quarta-feira
o IBGE. Trata-se da menor alta de preços em quase 20 anos, desde
1998 (1,65%). A inflação de 2017 ficou acima da média de 2,80% estimada
por 25 instituições financeiras e consultorias consultados pelo
Valor Data. Em dezembro, o IPCA acelerou para 0,44%, de 0,28% em
novembro. Nesse caso, a taxa ficou bastante acima da média de 0,31%
estimada pelo mercado. O intervalo das estimativas ia de 0,25% a
0,36% para o mês. Com o resultado, a inflação ficou abaixo do piso
da meta do Banco Central, de 3% em 2017 - o centro da meta é de
4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.
É a quinta vez em que a meta é descumprida desde que o sistema de
metas de inflação foi criado, em 1999. Pela primeira vez, foi descumprida
para baixo. O descumprimento num determinado ano obriga o presidente
do Banco Central, Ilan Goldfajn, a escrever uma carta ao ministro
da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os motivos e apontando
as medidas adotadas para fazer a variação de preços convergir novamente
para o centro da meta. (Valor Econômico - 10.01.2018)
<topo>
4 IBGE: Inflação da baixa renda avança em dezembro
O Índice Nacional
de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias
com renda entre um e cinco salários mínimos mensais, subiu 0,26%
em dezembro, de 0,18% em novembro, informou o IBGE. Assim, o índice
fechou o ano em 2,07%. O resultado do INPC foi menor do que o apurado
pelo IPCA, que mede a inflação das famílias com renda de um a 40
salários mínimos e registrou aumento de preços de 2,95% no ano passado,
segundo dado divulgado também nesta quarta-feira (10) pelo IBGE.
O motivo é o maior peso dos alimentos no INPC. Esses produtos, tiveram
deflação de 2,70% em 2017. Entre os itens que compõem o custo de
vida da famílias de baixa renda, a principal fonte de pressão foi
a habitação, com alta de 6,35% no ano, impacto de 1,11 ponto percentual.
Isso está diretamente ligado ao aumento da energia elétrica. (Valor
Econômico - 10.01.2018)
<topo>
5 IPC-Fipe atinge 0,55% até 1ª semana de janeiro
SÃO PAULO -
A inflação na cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços
ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
(Fipe), ficou em 0,55% na primeira quadrissemana encerrada em 2018.
O percentual é o mesmo registrado no último levantamento de preços
de 2017, correspondente ao mês de dezembro, e inferior a 0,75% registrado
em período semelhante acumulado até a primeira semana do ano passado.
Das sete classes de despesas analisadas pelo indicador, quatro tiveram
inflação mais forte do que no período anterior: alimentação (de
0,31% para 0,57%), transporte (0,76% para 0,84%), saúde (0,45% para
0,58%) e educação (0,08% para 0,64%). Por outro lado, tiveram pressão
menor: habitação (de 0,73% para 0,59%), despesas pessoais (0,70%
para 0,37%) e vestuário (0,11% para 0,03%). A tomada de preços para
esse levantamento foi realizada entre os dias 8 de dezembro e 7
de janeiro, e comparada ao período de 8 de novembro a 7 de dezembro.
A próxima divulgação do IPC da Fipe, relativa ao período de 16 de
dezembro a 15 de janeiro, ocorrerá em 17 de janeiro. (Valor Econômico
- 10.01.2018)
<topo>
6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$3,2458, com variação
de -0,03% em relação ao início do dia. Hoje (10) começou sendo negociado
a R$3,2550- com variação de +0,28% em relação ao fechamento do dia
útil anterior - e segue uma leve tendência de baixa, sendo negociado
às 11h15 no valor de R$3,2473, variando -0,24% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 09.01.2018 e 10.01.2018)
<topo>
Internacional
1 China constrói
autoestrada de 5.875 metros quadrados de painéis solares
Com objetivos
cada vez mais ousados, a China continua os seus investimentos em
energia limpa. Dessa vez, a capital da província de Shandong, Jinan,
construiu uma autoestrada feita com painéis solares. A construção
tem uma extensão de dois quilômetros, com uma área total de 5.875
metros quadrados, e é composta por três camadas: betão transparente
em cima, painéis fotovoltaicos no meio e isolamento em baixo. A
estrada chinesa tem duas vias destinadas à circulação normal e uma
para emergências, tendo sido desenhada para transportes públicos
e para veículos elétricos. Com mais de cinco mil metros quadrados
de painéis solares, a estrada tem o potencial de gerar um milhão
de kWH por ano, o suficiente para satisfazer as necessidades domésticas
de 800 casas. Além de alimentar a iluminação das ruas, a eletricidade
produzida pela estrada também servirá para o sistema de derretimento
de neve e para os postos de carga dos carros elétricos. Mas, embora
seja um projeto empreendedor, é também um projeto ambicioso. Cada
metro quadrado desta autoestrada tem um custo de 458 dólares, cerca
de 377 euros, o que torna esta autoestrada um projeto dispendioso.
Embora possa parecer uma via frágil, Zhang Hongchao, um dos responsáveis
do projeto e especialista em Engenharia de Transporte da Universidade
de Tongji, afirma que esta autoestrada aguenta dez vezes mais pressão
do que o asfalto normal. (Ambiente Energia - 10.01.2018)
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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