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IFE: nº 4.471 - 09 de janeiro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Apesar
da demora na solução do GSF, CCEE evita falar em paralisação do
mercado
2 CCEE: limites mínimos e máximos que o GSF poderia
atingir em 2018
3 Tarifa branca deve gerar apenas 13% de desconto
na conta de luz dos consumidores do Rio
4 Rio é o 19º colocado entre os estados onde mais
vale a pena aderir a tarifa branca
5 Artigo de Adair Turner (Comissão de Transições
Energéticas): "Oportunidade verde para a China"
Empresas
1
Eletrobras: Nova fiscalização da Aneel pode resultar em cobrança
de mais R$1 bi
2 Eletrobras: Impactos na tarifa
3 Eletrobras enfrenta obstáculos na venda de distribuidoras
4 Eletrobras: Desistência da venda de concessionárias
chegou a ser considerada
5 Chesf: Assembleia visando alteração do estatuto
é convocada para o dia 19
6 Chesf: Investimentos de R$ 860 mi em transmissão
e geração em 2017
7 Fitch: Nota AA(bra) é atribuída à emissão de debêntures
da Celesc-G
8 Calango 6: Fitch eleva rating de debêntures de
eólica
9 UHE São Manoel ganha 175 MW para operação em teste
Leilões
1
Eólicas lideram lista de inscritos em leilão A-4 marcado para abril
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Santo Antônio bate recordes de geração mensal
e instantânea em dezembro
Meio
Ambiente
1
Instituto Acende Brasil: Custo ambiental cresce, e potencial para
novas hidrelétricas chega ao fim
2 TCU cobra maior articulação entre MME e órgãos
ambientais nos processos de licenciamento
3 EPE: Cenário de participação limitada de hidrelétricas
já é previsto nos planos decenais
4 Greenpeace:
Fontes limpas podem compensar aumento da demanda de energia
Energias
Renováveis
1
Absolar: Brasil alcança 1 GW de fonte solar instalada
2 Aneel: Solar Assu V no RN é liberada para operação
comercial
3 Etanol anidro fecha primeira semana do ano com
queda
Gás
e Termelétricas
1 MME: contratação de consultoria para estudar questões tributárias
do gás
2 Térmica no Porto do Açu tem Siemens e Andrade Gutierrez como
contratadas
Economia Brasileira
1 IBGE: Varejo cresce 0,7% em novembro de forma disseminada
2 FGV: IPC-S sobe em seis de sete capitais pesquisadas
3 FGV: IGP-DI fecha 2017 com deflação
4 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Regulador rejeita proposta de Trump de ajudar usina nuclear e a
carvão
2 Espanha: Governo incorpora o caráter urgente à Planejamento
no transporte aéreo entre Mallorca e Menorca
Biblioteca Virtual do SEE
1 TURNER,
Adair. "Oportunidade verde para a China". Valor Econômico. Rio de
Janeiro, 09 de dezembro de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1
Apesar da demora na solução do GSF, CCEE evita falar em paralisação
do mercado
O mercado
de energia elétrica ficou frustrado com o adiamento da solução para
o risco GSF para 2018, uma vez que o MME sinalizava para a publicação
de uma Medida Provisória ainda em 2017, disse o presidente do Conselho
de Administração da CCEE, Rui Altieri. Questionado sobre uma eventual
paralisação das liquidações, Altieri reforçou o que vem falando
em outras entrevistas, que a CCEE tem trabalhado para manter o funcionamento
do mercado de energia, mas reconheceu que a cada mês a situação
está ficando cada vez mais difícil. Na próxima quarta-feira, 10
de janeiro, será divulgado o resultado da liquidação do MCP de energia
referente a novembro. Altieri não pode antecipar os dados, mas disse
que a cifra envolvendo a judicialização do GSF certamente irá aumentar
bastante. Na liquidação referente a outubro, a cifra de R$ 5,61
bilhões relacionado a liminares do GSF representou 57% dos valores
contabilizados. A boa notícia é que a liquidação de novembro foi
contabilizada considerando a queda da liminar que protegia os associados
da Abragel. (Agência Canal Energia - 08.01.2018)
<topo>
2
CCEE: limites mínimos e máximos que o GSF poderia atingir em 2018
Durante
a última reunião do CMSE, realizada no dia 4 de janeiro, a CCEE
apresentou um estudo estatístico estimando os limites mínimos e
máximos que o GSF poderia atingir em 2018. O GSF mínimo esperado
para este ano é de 71,7% e o máximo é de 93,6%. Isso significa que
no mais otimista dos cenários as hidrelétricas despachariam 6,4%
menos que suas garantias físicas no ano. Segundo Altieri, mesmo
que houvesse água nos reservatórios suficiente para produzir toda
a energia hidrelétrica possível, as usinas ainda ficariam em déficit.
A explicação é simples. Segundo levantamento feito pela reportagem,
com base em dados da Aneel, entre 2015 e 2017 a capacidade de geração
hidrelétrica apresentou uma expansão de quase 11.000 MW. Por outro
lado, o consumo nacional de energia apresentou queda por conta da
crise econômica. Ou seja, mesmo com a previsão de recuperação da
economia e do crescimento da carga neste ano, não haverá demanda
suficiente para consumir toda a oferta de energia hídrica. Lembrando
que há algumas usinas termelétricas, como Angra 1 e 2, que são inflexíveis,
portanto, tem prioridade no despacho para o atendimento da demanda.
(Agência Canal Energia - 08.01.2018)
<topo>
3
Tarifa branca deve gerar apenas 13% de desconto na conta de luz
dos consumidores do Rio
A tarifa
branca de energia pode não ser tão vantajosa para os cariocas. A
nova modalidade de cobrança está disponível desde o início do ano
para quem consome mais que 500 kW/h por mês, o que abrange residências
com gastos elevados e pequenas empresas. Quem aderir à novidade
terá desconto pela energia consumida fora dos horários de pico,
mas pagará mais pelo consumo no período em que a rede é mais demandada,
normalmente à noite. Mas, segundo levantamento da gestora Comerc
Energia, o Rio é um dos estados em que a diferença entre a tarifa
convencional e a reduzida da tarifa branca é pequena: passaria de
R$ 525,82 por MW/h para R$ 459,90, queda de 13%, considerando os
31 municípios atendidos pela Light. Em compensação, o valor quase
dobraria no horário de pico, para R$ 983,25. O levantamento também
apurou a economia nas 66 cidades servidas pela Enel Distribuição
Rio. Para essas regiões, a tarifa cai de R$ 507,61 por MW/h para
R$ 438,86, redução de 14%, mas a cobrança no horário de pico saltaria
para R$ 1.058,91 por MW/h. (O Globo - 08.01.2018)
<topo>
4
Rio é o 19º colocado entre os estados onde mais vale a pena aderir
a tarifa branca
O Rio é o 19º
colocado entre os estados onde mais vale a pena aderir a tarifa
branca. Ceará lidera a lista. Consumidores de Fortaleza que aderirem
à mudança terão uma economia de 21% no horário fora da ponta, mas
também pagarão o dobro pelo consumo em horário de pico. No Rio,
de acordo com a Light, o horário de pico é das 17h30m às 20h30m,
exceto sábados, domingos e feriados nacionais. A redução de tarifa
nas distribuidoras fluminenses é semelhante à de SP, onde a economia
seria de 13% e o horário de pico também vai das 17h30m às 20h30m.
Em BH, o horário mais demandado é de 17h às 20h. Marcelo Ávila,
vice-presidente da Comerc Energia, alerta que o consumidor precisa
avaliar com cuidado para ter certeza que conseguirá reduzir o gasto
de energia no período de ponta. (O Globo - 08.01.2018)
<topo>
5
Artigo de Adair Turner (Comissão de Transições Energéticas): "Oportunidade
verde para a China"
Em artigo publicado no Valor Econômico, Adair Turner, presidente da Comissão de Transições Energéticas (www.energy-transitions.org), discorre sobre a questão ambiental da China e como seus governantes têm concentrado esforços em aproveitar oportunidades de adotar energias renováveis. Segundo o autor, "em termos absolutos, a China é hoje a maior emissora de gases causadores do efeito estufa no mundo, representando mais de 25% do total mundial. Mesmo em termos per capita, recém-ultrapassou a média da União Europeia, embora ainda esteja a apenas metade do nível nos EUA. Isso é reflexo de um sistema de eletricidade 70% baseado em carvão, assim como da liderança mundial chinesa em indústrias pesadas como siderurgia, produção de cimento e de produtos químicos. Mas a China já é, de longe, a maior investidora em energia eólica e solar, e está agora cancelando planos para investimentos adicionais focados em carvão". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.01.2018)
<topo>
Empresas
1 Eletrobras: Nova
fiscalização da Aneel pode resultar em cobrança de mais R$1 bi
Após determinar
que a Eletrobras devolva quase R$ 3 bi a um fundo do setor elétrico,
a Aneel está perto de concluir uma ação de fiscalização que pode
resultar em nova cobrança bilionária junto à estatal. O órgão regulador
entende que a subsidiária da Eletrobras no Amazonas recebeu mais
do que deveria em subsídios da chamada Conta de Consumo de Combustíveis
(CCC) entre 2009 e 2016 --fruto da cobrança de quase R$ 3 bi --,
mas agora controladas da estatal no Acre e em Rondônia também estão
no radar dos técnicos da agência. Segundo avaliação preliminar de
três superintendências da Aneel, as distribuidoras Eletroacre e
Ceron podem ter cerca de R$ 1 bi a devolver à CCC, fundo que subsidia
a geração termelétrica no Norte do país. "Os valores são preliminares
e estão sendo revisados em função da manifestação das empresas e
alterações legislativas recentes. Nossa previsão é que esse processo
será finalizado neste mês", disse a Aneel em nota à Reuters. A possível
cobrança vem em um momento em que a Eletrobras tenta resolver pendências
de suas subsidiárias de distribuição para privatizá-las ainda no
primeiro quadrimestre de 2018. (Reuters - 08.01.2018)
<topo>
2 Eletrobras:
Impactos na tarifa
Eventuais pagamentos
pela Eletrobras dos valores cobrados pela Aneel, que deveriam ser
devolvidos à CCC, seriam importantes porque ajudariam a reduzir
a necessidade de arrecadação por meio de encargos nas tarifas de
energia em 2018 para custear subsídios nas contas de luz, avalia
a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia
(Abrace). A diretora técnica da Abrace, Camila Schoti, disse que
as tarifas de energia poderiam cair cerca de 2 por cento neste ano
apenas com a devolução pela Eletrobras dos quase 3 bilhões cobrados
pela Aneel junto à Amazonas Energia, na qual a fiscalização da agência
já foi concluída. "Os resultados da fiscalização precisam se transformar
efetivamente em redução de custo para os consumidores... e a gente
tem indícios fortes de que Ceron e Eletroacre também têm recursos
que precisam ser devolvidos", apontou Camila. A Aneel aprovou um
orçamento de quase 19 bilhões de reais para custear subsídios no
setor elétrico em 2018, dos quais cerca de 16 bilhões de reais devem
ser arrecadados por meio de cobranças nas tarifas dos consumidores.
Apenas a CCC, que direciona recursos para subsidiar a operação de
termelétricas mais caras na região Norte, deverá movimentar cerca
de 5 bilhões de reais no ano. (Reuters - 08.01.2018)
<topo>
3 Eletrobras enfrenta obstáculos na venda de distribuidoras
O conselho de
administração recomendou, na proposta da assembleia geral extraordinária
(AGE) convocada para 8 de fevereiro, que os pontos que tratam da
assunção desses créditos (ou débitos) junto aos fundos setoriais
pela holding não sejam aprovados. Se isso acontecer, o risco ficará
com as distribuidoras. Pela modelagem de privatização das distribuidoras
proposta em resolução do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos
(CPPI), a Eletrobras assumiria, além de dívidas reconhecidas das
distribuidoras no valor de R$ 11,2 bi, qualquer crédito ou débito
referente aos encargos setoriais até a data de transferência do
controle das empresas. Segundo outra fonte com conhecimento do assunto,
boa parte dos créditos que a Eletrobras entende ter a receber será
materializada pela MP 814. Com base nisso, a companhia deve avaliar
a decisão de privatizar ou liquidar separadamente cada distribuidora.
O conselho ressaltou ainda que, caso as distribuidoras não sejam
vendidas, a liquidação dessas empresas em 31 de julho, levará a
holding a "arcar, ao menos a curto e médio prazo com o custo relevante
de eventual liquidação das distribuidoras, o que não seria suportável
pelas condições econômicas e financeiras atuais da Eletrobras".
Apesar do risco de perdas com uma eventual liquidação, o conselho
recomenda que os acionistas aprovem o fim das distribuidoras que
não tenham sido vendidas no primeiro semestre deste ano. (Valor
Econômico - 09.01.2018)
<topo>
4 Eletrobras: Desistência da venda de concessionárias
chegou a ser considerada
O Valor apurou que a Eletrobras chegou a pensar em desistir da venda
das concessionárias, optando, no lugar, pela liquidação das empresas.
Pelos cálculos da companhia, isso envolveria custos da ordem de
R$ 17 bilhões. "Houve uma visão de que uma liquidação das distribuidoras
poderia ser um bom caminho, porque, segundo algumas interpretações,
o prejuízo poderia ser da União", disse a fonte. No entanto, pareceres
técnicos da Procuradoria Geral da República (PGR) e da Advocacia
Geral da União (AGU) descartaram essa possibilidade, levando à empresa
a voltar a pensar na privatização. (Valor Econômico - 09.01.2018)
<topo>
5 Chesf: Assembleia visando alteração do estatuto
é convocada para o dia 19
A Chesf convocou
seus acionistas para participarem de Assembleia Geral Extraordinária
que será realizada no próximo dia 19 de janeiro, em Recife (PE).
A AGE vai deliberar sobre a reforma do estatuto social da empresa,
de modo a adequá-lo à lei das estatais, além de aprimorar as práticas
de governança segundo as diretrizes da Eletrobras e da Secretaria
de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. A proposta contida
na convocação sugere que a empresa cumpra com o Programa de Compliance
das empresas Eletrobras, atue em inteira conformidade com o Código
de Ética e de Conduta da holding e inclua um dispositivo para que
quem agir em nome da empresa, proceda de acordo com o código da
Eletrobras e com a legislação brasileira anticorrupção. A responsabilidade
dos administradores também está explícita no estatuto da empresa,
com ela garantindo a defesa em processos judiciais e administrativos
instaurados contra os administradores, presentes e passados, pela
prática de atos no exercício do cargo ou função, nos casos em que
não houver incompatibilidade com os interesses da Chesf. As outras
mudanças são referentes ao conselho da estatal, em que não haverá
mais a exigência dos conselheiros de administração serem acionistas
da companhia. O diretor-presidente também ficará impedido de ocupar
o cargo de presidente do Conselho de Administração. O número do
integrantes de conselho muda de seis para sete e do total, dois
serão independentes. (Agência Canal Energia - 08.01.2018)
<topo>
6 Chesf: Investimentos
de R$ 860 mi em transmissão e geração em 2017
A Chesf concluiu
24 empreendimentos em 2017, um total de 433 km de linhas de transmissão,
dois parques eólicos, cinco novas subestações, adicionando 61,1
MW e 3.320 MVA ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Os investimentos
totalizaram R$ 860,7 milhões, sendo que R$ 585,7 milhões foram destinados
a obras de expansão da transmissão e R$ 275 milhões foram encaminhados
para obras de geração. As obras representam uma receita anual de
R$ 77,3 milhões, sendo R$ 65 milhões em transmissão e R$ 12,3 milhões
em geração. Entre os estados com maior número de obras, estão Bahia,
Rio Grande do Norte, Sergipe e Ceará. Na Bahia, estão localizados
os parques eólicos de Casa Nova II e III, além das subestações Igaporã
III, Casa Nova II e linhas de transmissão associadas. No Rio Grande
do Norte entraram em operação a subestação de Touros e as linhas
Touros/Ceará-mirim II e Mossoró IV/Mossoró II. As subestações de
Jardim, na Rregião metropolitana de Aracaju, e Itabaianinha são
de grande relevância para o estado de Sergipe, segundo a Chesf.
As obras realizadas nas subestações de Fortaleza II e Pici II, no
Ceará, foram fundamentais, de acordo com a companhia, para reforçar
a disponibilidade de energia elétrica à região metropolitana da
capital cearense. Em Salvador, foi concluída a Subestação Cotegipe.
Já na região metropolitana de Teresina, foi entregue a nova subestação
Teresina III. (Brasil Energia - 08.12.2017)
<topo>
7 Fitch: Nota
AA(bra) é atribuída à emissão de debêntures da Celesc-G
A Fitch Ratings
atribuiu rating Nacional de Longo Prazo 'AA(bra)' à proposta de
segunda emissão de debêntures da Celesc Geração, da espécie quirografária,
com garantia real, no montante de R$ 160 mi. A emissão é em série
única e com prazo final de vencimento de sete anos, cujo objetivo
é o de pagar a primeira emissão de debêntures e investimentos da
companhia. As debêntures terão como fiadora controladora da geradora,
que é a Celesc e contarão com garantias reais, a cessão fiduciária
dos direitos creditórios emergentes da concessão de cinco PCHs,
incluindo recebíveis no montante mensal de aproximadamente R$ 5
mi, além de direitos creditórios sobre a conta vinculada em que
serão depositados os recebíveis oriundos da cessão mencionada e
sobre a conta reserva onde serão retidos mensalmente os recursos
transferidos a partir da conta vinculada. De acordo com comunicado
da agência de classificação de risco, os ratings do grupo catarinense,
incluindo o da proposta de emissão de debêntures, refletem o seu
forte perfil financeiro, com expectativa de que o grupo conseguirá
administrar a alavancagem financeira líquida inferior a 1,5 vez,
e ainda, à sua posição de liquidez nos próximos anos, que classificou
como robusta. "A agência considera positivo o acordo firmado entre
a Celesc-D, principal subsidiária da Celesc, e a Eletrobras para
a devolução de R$ 1,2 bi do encargo setorial da Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE), distribuída em trinta meses a partir de julho
de 2017, que removeu uma incerteza que existia anteriormente quanto
ao cronograma deste pagamento. A Fitch lembra que o grupo tem como
importante desafio melhorar o desempenho de sua atividade de distribuição
de energia, o qual deve ser beneficiado pela continuidade do crescimento
do consumo de energia em sua área de concessão. (Agência Canal Energia
- 08.01.2018)
<topo>
8 Calango 6: Fitch eleva rating de debêntures de eólica
A agência de
classificação de risco Fitch elevou o rating nacional de longo prazo
da primeira emissão de debêntures da eólica Calango 6 para 'AA -
(bra)', 'de A+(bra)', no montante de R$ 43,5 milhões, com vencimento
em junto de 2028, e perspectiva estável. A Calango 6 é uma Sociedade
de Propósito Específico (SPE) operacional, exploradora de um parque
eólico no Rio Grande do Norte e detentora de 100% das ações das
SPEs Santana 1 e 2, exploradoras de outros dois parques eólicos
no mesmo estado. Segundo a agência, a elevação do rating reflete
a melhora da qualidade de crédito da Neoenergia, acionista indireta
da Calango 6, após reestruturação societária. Em 24 de agosto de
2017, a Neoenergia comunicou ao mercado a conclusão da incorporação
da Elektro Holding - outra acionista do projeto. (Agência Canal
Energia - 08.01.2018)
<topo>
9 UHE São Manoel ganha 175 MW para operação em teste
A Aneel autorizou
na última segunda-feira, 8 de janeiro, o começo da operação comercial
da Unidade Geradora UG3 da UHE São Manoel (MT/PA - 700 MW), de propriedade
da EDP, CTG Brasil e Furnas. A turbina tem potência de 175 MW e
a usina fica nas cidades de Jacareacanga (PA) e Paranaíta (MT).
No fim do ano, a UG1 da usina já tinha obtido o aval para iniciar
a operação comercial. A Aneel também liberou para testes as unidades
geradoras UG1 a UG 22 da UFV Guaimbé II, que fica na cidade de mesmo
nome, em São Paulo. Cada unidade tem 1,5 MW, somando 30 MW de capacidade.
(Agência Canal Energia - 09.01.2018)
<topo>
Leilões
1 Eólicas lideram
lista de inscritos em leilão A-4 marcado para abril
Um total de
1.672 empreendimentos de geração de energia, somando capacidade
instalada de 48.713 mil MW, estão inscritos para o próximo leilão
de energia do tipo "A-4", que negociará contratos de projetos com
início de fornecimento em 2022, de acordo com a EPE. O leilão está
marcado para 4 de abril. O cadastramento de projetos para o leilão
terminou na sexta-feira. A maioria dos inscritos, 931 projetos,
é de energia eólica. A fonte eólica também lidera a lista de usinas
em capacidade instalada: 26.198 MW. Em seguida, está a fonte solar
fotovoltaica, com 620 parques e 20.021 MW inscritos. Também estão
inscritas 67 PCHs, com 896 MW, e 23 CGHs, com 63 MW. Há ainda três
hidrelétricas, com 114 MW. Completam a lista 28 termelétricas a
biomassa, com 1.422 MW. A habilitação dos empreendedores cadastrados
ainda depende da entrega de um conjunto de documentos. (Valor Econômico
- 09.01.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios
da região Sul subiram 0,7% e registram volume de 62,4%. Dados do
ONS referentes ao último dia 7 de janeiro mostra que o subsistema
foi o que apresentou o maior crescimento na comparação com o dia
anterior. A energia armazenada é de 12.544 MW mês e a energia natural
afluente é de 9.353 MW med, que equivale a 154% da média de longo
termo armazenável no mês até o dia. A usina de Passo Real opera
com 75,24% da sua capacidade. O Sudeste/ Centro-Oeste está com volume
de 25,7%, tendo variação positiva de 0,5%. A energia armazenada
é de 52.307 MW mês e a ENA é de 66.203 MW med, que é o mesmo que
92% da MLT. O reservatório da hidrelétrica de Furnas está com 13,99%,
enquanto o de Emborcação, com 13,44%. O Nordeste cresceu 0,1% e
chegou aos 14,4%. A energia armazenada é de 7.480 MW mês e a ENA
é de 5.094 MW med. Esse valor equivale a 54% da MLT. O reservatório
de Sobradinho opera com 11,23% do seu volume operativo. Na região
Norte, o aumento nos níveis também ficou em 0,5%, deixando os reservatórios
com 23,8%. A energia armazenada é de 3.572 MW mês e a ENA é de 6.182
MW med, que é o equivalente a 55% da MLT. A usina de Tucuruí registra
volume de 35,99%. (Agência Canal Energia - 08.01.2018)
<topo>
2
ONS: Santo Antônio bate recordes de geração mensal e instantânea
em dezembro
Com quase
seis anos de funcionamento, a usina hidrelétrica de Santo Antônio
(RO - 3.568 MW) fechou o ano de 2017 batendo recordes de produção
de eletricidade. Em dezembro passado, a geradora quebrou seu próprio
recorde de geração mensal, com a produção de quase 2 milhões de
MWh. Outra marca expressiva, de geração instantânea, foi superada
também em dezembro, às 23h45 do dia 29, quando foram gerados 3.043,89
MWh. Esse resultado se deu pelo fato das unidades geradoras terem
atingido o índice de 100% de disponibilidade nos últimos quatro
meses de 2017, acima do índice estabelecido para a usina de 99,5%.
De acordo com dados do ONS, a usina foi a terceira maior geradora
hidrelétrica do país no ano passado, gerando mais de 16,8 TWh. Esta
geração representa 3,08% de toda carga do SIN. (Agência Canal Energia
- 08.01.2018)
<topo>
Meio Ambiente
1
Instituto Acende Brasil: Custo ambiental cresce, e potencial para
novas hidrelétricas chega ao fim
Os custos
socioambientais para construir grandes hidrelétricas quase quadruplicou
nos últimos 20 anos, segundo estudo do Instituto Acende Brasil.
A participação dessas despesas no orçamento total dos projetos subiu
de 5,7%, nos anos 1990, para 20%, entre 2010 e 2014. Os gastos que
mais cresceram foram relativos à compra de terrenos, à realocação
de populações afetadas e à limpeza de reservatórios. Com a maior
de pressão da sociedade civil, a fiscalização ficou mais rigorosa,
o que elevou os custos, diz Alexandre Uhligm, diretor do instituto.
A alta também ocorre porque, no passado, essas despesas eram subdimensionadas
nos orçamentos, afirma. Os custos socioambientais têm peso muito
maior nas hidrelétricas. Nas termelétricas, eles representam 1,9%.
Em eólicas, a fatia é de 3%, e, em solares, 1%, aponta a EPE. "O
custo alto por si só, porém, não impede a construção das usinas.
Ele é repassado para as tarifas e reflete o cuidado que a sociedade
deve ter com o ambiente", diz Uhlig. Para o diretor, o maior entrave
das hidrelétricas é a resistência de movimentos de defesa de povos
indígenas, já que grande parte dos empreendimentos requer o alagamento
de áreas demarcadas. Com a maior dificuldade, o potencial para novas
grandes usinas estaria próximo ao fim. Dos 250 GW de potencial de
hidrelétricas no país, 100 GW já foram construídos e outros 100
GW dificilmente poderão ser aproveitados, por causa de dificuldades
de licenciamento ambiental, segundo Uhlig. Restariam 50 GW ainda
passíveis de serem convertidos em hidrelétricas -o equivalente a
3,5 usinas de Itaipu. (Folha de São Paulo - 09.01.2018)
<topo>
2
TCU cobra maior articulação entre MME e órgãos ambientais nos processos
de licenciamento
O tema é
alvo de fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União), que cobra
do MME mais articulação com outros órgãos (como Funai e Ibama) no
processo de licenciamento e maior planejamento técnico para lidar
com o impacto de não construir hidrelétricas. O temor é que, com
o aumento de demanda por energia, sejam acionadas mais usinas térmicas
caras e poluentes, afirma Manoel de Souza Neto, secretário do TCU.
"Não há articulação institucional. A usina de São Luiz do Tapajós
[no Pará], por exemplo, foi vetada. São 8 GW a menos no sistema.
Quantas térmicas são necessárias para suprir essa demanda, e a que
custo?" Em meio à paralisação de obras, é importante avaliar o que
substituirá essas usinas, diz Uhlig. Em resposta aos questionamentos
do TCU, o MME afirma que não há falta de planejamento e que a expansão
da matriz é pautada por "robustos estudos de engenharia". A pasta
diz que está analisando os levantamentos do tribunal e que implantará
as medidas possíveis. Segundo a nota do ministério, uma maior articulação
entre diferentes órgãos dependeria de coordenação da Casa Civil
-que, por sua vez, respondeu à reportagem dizendo que o tema deveria
ser tratado com o MME. (Folha de São Paulo - 09.01.2018)
<topo>
3
EPE: Cenário de participação limitada de hidrelétricas já é previsto
nos planos decenais
Os custos
socioambientais têm peso muito maior nas hidrelétricas, segundo
estudo do Instituto Acende Brasil. A EPE diz que os órgãos trabalham
para melhorar a estruturação dos projetos de hidrelétricas e que
reconhece seus benefícios. O órgão, responsável por elaborar os
estudos técnicos que embasam o planejamento do ministério, também
destaca que esse cenário de uma participação mais limitada de hidrelétricas
na expansão do sistema já é previsto nos planos decenais, que hoje
preveem um "mix de renováveis e térmicas" para garantir o abastecimento
do país. (Folha de São Paulo - 09.01.2018)
<topo>
4
Greenpeace: Fontes limpas podem compensar aumento da demanda de
energia
Os custos
socioambientais para construir grandes hidrelétricas quase quadruplicou
nos últimos 20 anos, segundo estudo do Instituto Acende Brasil.
Os custos socioambientais têm peso muito maior nas hidrelétricas.
Para Ricardo Baitelo, coordenador do Greenpeace, fontes limpas poderiam
compensar essa demanda por energia no lugar das termelétricas a
carvão. "Há outras soluções. Se a escala das usinas solares e eólicas
aumentar, a intermitência cai. Há também usinas movidas a biomassa,
que são sustentáveis. Além disso, há formas de distribuir melhor
o consumo de energia ao longo do dia." (Folha de São Paulo - 09.01.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1
Absolar: Brasil alcança 1 GW de fonte solar instalada
O Brasil
alcançou a marca de 1 GW de potência instalada de usinas de fonte
solar fotovoltaica em operação, informou, nesta segunda-feira (8),
a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
De acordo com a entidade, o volume é suficiente para atender 500
mil residências do país, ou 2 milhões de pessoas. Segundo o presidente
da Absolar, Rodrigo Sauaia, tudo indica que o setor registrará forte
crescimento nas próximas décadas. Ele, porém, destacou que o país
ainda continua abaixo do seu potencial. "O Brasil está mais de 15
anos atrasado no uso da energia solar fotovoltaica. Temos condições
de ficar entre os principais países do mundo neste mercado, assim
como já somos em energia hidrelétrica, biomassa e eólica. Para isso,
precisamos de um programa nacional estruturado para acelerar o desenvolvimento
da energia solar fotovoltaica. Esta oportunidade precisa entrar
na pauta dos governos, políticos e candidatos, especialmente em
um ano de eleições como o de 2018", afirmou Sauaia, em nota. (Valor
Econômico - 08.01.2018)
<topo>
2
Aneel: Solar Assu V no RN é liberada para operação comercial
A Aneel
publicou no Diário Oficial da União a autorização para operação
comercial da usina solar Assu V. O despacho ANEEL/SFG 4.363/2017
confirma do COD da usina, que tem 30 MW de capacidade instalada,
ocupa uma área de 72 hectares no município de Assú (RN) e contou
com investimento de R$ 220 mi. Certificada pela ONU no Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo, Assu V vai gerar, além de energia renovável,
créditos de carbono ao evitar a emissão de mais de 46 mil toneladas
de CO2 por ano. (Ambiente Energia - 08.01.2018)
<topo>
3
Etanol anidro fecha primeira semana do ano com queda
O etanol
anidro, que é misturado à gasolina, registrou uma redução de 0,38%
no preço do litro na semana do último dia 1º/1 até o útlimo dia
5/1, quando comparado com a última semana de 2017. No começo de
janeiro, o litro do combustível ficou em R$ 1,9277 contra R$ 1,9350
da semana anterior. Os dados são de um levantamento feito pelo Centro
de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da USP.
Já o etanol hidratado, porém, fechou a primeira semana de 2018,
com alta de 2,47%, ao registrar R$ 1,8163 por litro entre o último
dia 1º/1 até o último dia 5/1. Na semana do último dia 25/12 até
o último dia 28/12, foi praticado o valor de R$ 1,7726/l. (Brasil
Energia - 08.12.2017)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 MME: contratação de consultoria para
estudar questões tributárias do gás
O MME abriu nesta segunda-feira
(8/1) solicitação de manifestação de interesse para contratar consultorias
especializadas para estudar as questões tributárias do mercado de
gás natural brasileiro. As propostas de trabalho podem ser enviadas
até o próximo dia 24/1. As empresas que participarem do processo
passarão por fases eliminatórias e classificatórias até a definição
da vencedora, que terá prazo de 180 dias para executar os estudos
e apresentar os resultados. A primeira fase, de caráter eliminatório,
pede que a candidata apresente experiência comprovada em prestação
de serviços de consultoria sobre legislação tributária. As demais
cinco etapas serão classificatórias, divididas por 30, 30, 25 e
15 pontos, respectivamente. A nota mínima para classificação à fase
seguinte é de, no mínimo, 70% da pontuação máxima. A contratação
da consultoria faz parte do projeto Meta, de assistência técnica
dos setores de energia e mineral, em parceria com o Bird. No último
dia 7/11, o MME pediu que as empresas manifestassem interesse para
estudos no gás natural, mas naquela ocasião escolheria uma empresa
que teria de estudar a diversificação dos agentes no setor do gás
natural. (Brasil Energia - 08.12.2017)
<topo>
2 Térmica
no Porto do Açu tem Siemens e Andrade Gutierrez como contratadas
A Prumo contratou
o consórcio formado por Siemens e Andrade Gutierrez para construir
a termelétrica GNA I, antiga Novo Tempo, que pertencia à Bolognesi,
no hub de gás natural do Porto do Açu, no Rio de Janeiro. A previsão
é que as obras sejam iniciadas ainda no primeiro trimestre deste
ano. As negociações entre as empresas foram concluídas após a Aneel
autorizar a transferência da usina. O consórcio será responsável
pelas soluções de engenharia, suprimentos e construção da térmica,
que terá capacidade instalada próxima a 1,3 GW. A térmica é parte
do Açu Gas Hub, projeto em desenvolvimento no complexo portuário,
cujo objetivo é constituir uma solução logística para o recebimento,
processamento, consumo e transporte de gás natural produzido nas
Bacias de Campos e Santos, assim como importação e armazenagem de
GNL importado. (Brasil Energia - 08.12.2017)
<topo>
Economia Brasileira
1 IBGE: Varejo cresce 0,7% em novembro
de forma disseminada
O volume de
vendas no varejo restrito cresceu 0,7% em novembro do ano passado,
na comparação a outubro, pela série com ajuste sazonal, de acordo
com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na manhã desta
terça-feira pelo IBGE. O dado de outubro foi revisado para um recuo
de 0,7%, menor do que a queda de 0,9% informada anteriormente. Também
houve revisão, na série ajustada, do indicador referente ao mês
de setembro, de +0,3% para +0,4%, informou o instituto. Na comparação
a novembro de 2016, o varejo restrito cresceu 5,9%. No acumulado
do ano, o setor apresenta alta de 1,9% quando comparado ao mesmo
período de 2016. Nos 12 meses encerrados em novembro, a alta acumulada
chega agora a 1,1%. Os destaques positivos foram "Outros artigos
de uso pessoal e doméstico" (8%) e Móveis e eletrodomésticos (6,1%),
setores de marcada presença nas vendas pela internet. Cinco das
oito atividades pesquisadas tiveram variação positiva de outubro
para novembro. (Valor Econômico - 09.01.2018)
<topo>
2 FGV: IPC-S sobe em seis de sete capitais
pesquisadas
A aceleração
do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da quadrissemana
até 7 de janeiro para 0,31%, de 0,21% na divulgação anterior, teve
a contribuição positiva de seis das sete capitais pesquisadas pela
FGV para o indicador. A exceção ficou por conta da capital federal,
informou o Ibre/FGV em relatório publicado nesta terça-feira (9).
Em Brasília o indicador recuou de 0,25% para 0,18%, entre a quadrissemana
de encerramento de 2017 e a primeira de janeiro. No período, houve
aceleração no IPC-S de Salvador (-0,18% para -0,17%), Belo Horizonte
(-0,09% para 0,07%), Recife (0,27% para 0,30%), Rio de Janeiro (0,49%
para 0,61%), Porto Alegre (0,12% para 0,33%) e São Paulo (0,29%
para 0,39%). Com algumas variações entre as cidades pesquisadas,
as classes de despesas que mais concentraram aceleração na inflação
foram: Educação, Leitura e Recreação; e Alimentação. Apenas em Porto
Alegre, nenhum desses grupos liderou os aumentos de preços, que
acabaram sendo puxados por Habitação e Vestuário. (Valor Econômico
- 09.01.2018)
<topo>
3 FGV: IGP-DI fecha 2017 com deflação
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade
Interna (IGP-DI) mostrou alta de preços de 0,74% em dezembro, inferior
ao 0,80% de novembro, para encerrar o ano acumulando variação negativa
de 0,42%, informou a FGV, em relatório divulgado nesta terça-feira
(9). Em dezembro de 2016, o indicador havia registrado variação
positiva de 0,83%, para fechar o ano com inflação de 7,18%. O IGP-DI
de dezembro foi calculado com base nos preços coletados entre os
dias 1º e 31 do mês de referência. Com peso de 60% nos IGPs da FGV,
o IPA registrou variação de 1,07%, em dezembro. Em novembro, a taxa
foi de 1,06%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação
de 0,45%. No mês anterior, a taxa de variação havia sido de 0,61%.
O principal responsável por esse movimento foi o subgrupo combustíveis
para o consumo, cuja taxa passou de 10,02% para 2,50%. O índice
de Bens Finais excluindo alimentos in natura e combustíveis para
o consumo registrou variação de 0,35%, ante 0,32%, no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação
de 0,46%, ante 1,98%, no mês anterior. O principal responsável por
esse recuo foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção,
cuja taxa de variação passou de alta de 7,02% para queda de 2,27%.
(Valor Econômico - 09.01.2018)
<topo>
4 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial
fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$3,2362, com variação
de +0,12% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado
a R$3,2469- com variação de +0,33% em relação ao fechamento do dia
útil anterior - e segue uma leve tendência de baixa, sendo negociado
às 11h45 no valor de R$3,2407, variando -0,19% em relação ao início
do dia. (Valor Econômico - 08.01.2018 e 09.01.2018)
<topo>
Internacional
1 Regulador rejeita
proposta de Trump de ajudar usina nuclear e a carvão
Os reguladores
federais de energia dos Estados Unidos rejeitaram nesta segunda-feira
uma proposta da administração Trump destinada a dar fôlego às usinas
de energia elétrica nucleares e à base de carvão para reforçar a
rede elétrica do país, dizendo que a administração não os persuadiu
de que o plano era necessário para garantir a confiabilidade do
sistema. O plano da administração, proposto em setembro, é uma das
suas principais iniciativas para ajudar as usinas que usam esses
combustíveis a competir com o uso do gás e das energias renováveis,
que estão em crescimento. O Departamento de Energia apresentou a
proposta, advertindo que tantos as centrais nucleares como as usinas
a carvão estão ameaçadas de fechar e que a rede elétrica do país
enfrenta um risco crescente de interrupções e picos de preços sem
elas. Os cinco membros da Comissão Federal de Regulamentação da
Energia decidiram em bloco que a administração não forneceu provas
suficientes de que as medidas propostas eram necessárias. Os comissários
- incluindo quatro nomeados já na gestão de Trump, e sendo três
republicanos - disseram que o governo não forneceu justificativa
adequada para mudar as regras que atualmente regem os competitivos
mercados de eletricidade e que a proposta traria uma competição
injustamente limitada. "Além disso, os comentários extensivos enviados
por [operadores de rede do país] não apontam para quaisquer aposentadorias
de geradores no passado ou que estejam planejadas para o futuro
e que possam ser uma ameaça à resiliência da rede", informou a comissão
em sua decisão. (Valor Econômico - 09.01.2018)
<topo>
2 Espanha: Governo
incorpora o caráter urgente à Planejamento no transporte aéreo entre
Mallorca e Menorca
O Ministério
de Energia, Turismo e Agenda Digital da Espanha está trabalhando
para incorporar em caráter urgente a Planificação do novo cabo elétrico
entre Mallorca e Menorca, duas ilhas espanholas. Este novo enlace
elétrico está sendo planejado e deve entrar em funcionamento 2020.
A segurança e a qualidade da entrada elétrica já se encontram garantidas
nas ilhas e, além disso, com a decisão do ministério de acelerar
a tramitação de um novo enlace se verá reforçada no médio prazo.
Esta é a maneira de reforçar a conexão de Menorca com o resto do
sistema elétrico. O Ministério espanhol comunicou esta decisão no
Governo Balear e deverá começar os trâmites necessários para a inclusão
do cabo em breve. O Ministério espanhol solicitou igualmente, ao
Governo Balear, colaboração na realização dos processos administrativos
que são de sua competência e os necessários para o enlace já planejado.
Neste sentido, também é acordado a constituição de um grupo de coordenação
para realizar um relatório detalhado de toda a tramitação. (Suelo
Solar - Espanha - 08.01.2018)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1
TURNER, Adair. "Oportunidade verde para a China". Valor Econômico.
Rio de Janeiro, 09 de dezembro de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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