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IFE: nº 4.469 - 05 de janeiro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Diretoria da Aneel gera disputa entre setor privado MDB
2 Conta Bandeiras deverá receber repasses de R$159,7 mi
3 Uso da água gera R$2,4 bilhões à União em 2017
4 BNDES: Energia deve representar 60% dos novos financiamentos de infraestrutura
5 BNDES: leilões de dezembro foram exitosos do ponto de vista financeiro

Empresas
1 Eletrobras: Parlamentares vão analisar MP que abre caminho para privatização
2 Energisa demonstra interesse em distribuidora da Eletrobras
3 Energisa comenta resultados do ano anterior
4 Denham concentra foco no país no setor elétrico
5 Gestora quer trazer plataforma de investimento em solar para o país
6 CPFL Geração: R$ 190 mi são captados em debêntures
7 CPFL Energia: Confirmados investimentos de R$ 10 bi até 2021
8 CPFL: avalia fazer agrupamento de distribuidoras no Rio Grande do Sul

9 CPFL comenta sobre objetivos do agrupamento

10 Gustavo Pinto Gachineiro é o novo vice-presidente Jurídico e de Relações Institucionais da CPFL Energia

11 EDP: Fatia de 14,5% da Celesc é comprada

12 Celesc e Celesc G: Fitch eleva rating para ‘AA (bra)’

13 Eletropaulo: Acionistas elegem três novos conselheiros

14 Cemig GT: Empresa fará leilão para compra de energia elétrica no mercado livre

15 Inscrições na Chamada Pública da Light para eficiência energética vão até o dia 12

16 EDP São Paulo: Avaliada como a melhor distribuidora da região Sudeste

17 Isolux: Caducidade decretada em LTs

18 Paradigma: Informações de tarifas em nova plataforma são entregues

19 Elektro: Empresa vence prêmio Abrasca na categoria Melhor Relatório Anual

20 Cade: Tradener é autorizada a adquirir PCH em SC

21 Mandilovich é efetivado como diretor de Operação & Manutenção da Statkraft

22 Marcelo Shigueru ocupa cargo de diretor comercial da Alfa Energia

23 Marco Aurélio Dragone vai para Lúmen Comercializadora

24 Novos nomes na Abesco

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Reservatórios devem estar em 40% após o término do período úmido
3 CMSE: risco de déficit de energia é igual a 1,2% no Sudeste/Centro-Oeste e 0% no Nordeste

4 Balanço da expansão da capacidade instalada e de LT de 2017

5 CCEE: Consumo de energia elétrica no Brasil sobe 1,2% em dezembro

6 CCEE prevê PLD na faixa de R$ 200/MWh no primeiro semestre de 2018

7 CCEE: Fator de ajuste do MRE para 2018 deve ser de 89%

8 Abraceel: Mercado livre maior pode trazer economia de R$ 2 bi para indústria e comércio

9 Usina Santo Antônio bate recorde de geração ao produzir 1,9 mi de MWh

Energias Renováveis
1 FNO disponibiliza R$ 120 mi para microgeração
2 Abragel: Luiz Otávio Koblitz é o novo presidente-executivo

Gás e Termelétricas
1 Em prol da garantia de abastecimento das usinas de Angra, Governo faz aporte de R$190 mi

Economia Brasileira
1 Governo planeja emenda para descumprir a regra de ouro
2 BNDES: Desembolsos com infraestrutura cresceram 13% em 2017

3 FGV: IPC-C1 encerra 2017 em 2,07%
4 IPC-Fipe sobe para 0,55% em dezembro e fecha 2017 com alta de 2,27%
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai: Itaipu Binacional assegura que o custo médio de energia foi menor para ANDE em 2017
2 Bolívia: Exportação de eletricidade para a Argentina é projetada
3 Bolívia: Demanda elétrica excederá 1.500 MW
4 Bolívia: Hidrelétrica San José I finaliza testes
5 Bolívia: Ministro de Energia culpa Corsán por 14 meses de atraso em Miguillas

6 Argentina: Loma Negra vai comprar 60% das novas energias renováveis que a Genneia produzirá

7 Energia solar está prestes a atingir 100 GW graças à China

8 Portugal: produção cai e consumo de energia sobe em dezembro


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Diretoria da Aneel gera disputa entre setor privado MDB

A abertura de uma vaga na diretoria da Aneel gerou forte interesse no MDB e uma reação do setor elétrico. No próximo dia 13, termina o mandato do diretor Reive Barros dos Santos, e os senadores Edison Lobão (MDB-MA) e Valdir Raupp (MDB-RO) têm atuado para emplacar afilhados políticos para a vaga. Fontes do governo, Aneel e do setor privado avaliam com preocupação a postura do partido, que vê nessa indicação a chance de reassumir o controle sobre as decisões do setor elétrico. A posse do presidente Michel Temer, fortaleceu o uso de indicações como moeda de troca e apoio, o que gerou apreensão na Aneel, a mais preservada do jogo político das agências reguladoras. Lobão decidiu apadrinhar Sandoval de Araújo Feitosa Neto, superintendente de Fiscalização de Serviços de Eletricidade da Aneel. Junto com o diretor André Pepitone da Nóbrega, também indicado por Lobão, eles formariam um bloco que pode bater de frente com os atuais diretores Romeu Rufino e Tiago de Barros Correia, indicados pela ex-presidente Dilma Rousseff e com atuação considerada mais técnica. O senador Valdir Raupp (MDB-RO), por sua vez, trabalha a favor de Efrain Pereira da Cruz, diretor de Gestão das distribuidoras da Eletrobras em Rondônia e no Acre. Na tentativa de combater a politização da Aneel, empresas privadas se movimentaram para indicar Marco Delgado, diretor da Abradee. Delgado é engenheiro eletricista, tem mestrado e doutorado em Planejamento Energético e já trabalhou na Light. O Instituto Acende Brasil, que tem como clientes as principais empresas do setor, também apoia o executivo. (O Estado de São Paulo – 05.01.2018)

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2 Conta Bandeiras deverá receber repasses de R$159,7 mi

A Aneel fixou R$ 159,78 milhões o total dos valores que as distribuidoras de energia devedoras terão que repassar para a Conta Bandeiras, para fins da Liquidação das operações do mercado de curto prazo junto à CCEE. O valor é referente a contabilização de novembro de 2017 e os repasses deverão ser efetuados até o próximo dia 5 de janeiro. A Coelba (BA) deverá enviar o maior valor, de R$ 22,68 milhões, sendo seguida pela Light (RJ), com R$ 21,39 milhões. A decisão foi publicada no DOU desta quarta-feira, 3 de janeiro. A Aneel também determinou que R$ R$ 162,28 milhões serão repassados para as distribuidoras credoras, pela Conta Bandeiras. AES Eletropaulo é que vai receber o maior montante, de R$ 39,54 milhões, com a Cemig ficando em segundo lugar, com R$ 31,68 milhões. O repasse será feito até o dia 9 de janeiro nas contas correntes das distribuidoras vinculadas a liquidação das operações do mercado de curto prazo, após o rateio da eventual inadimplência, devendo o valor definitivo ser aprovado pela Aneel. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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3 Uso da água gera R$2,4 bilhões à União em 2017

Os geradores hidrelétricos pagaram mais de R$ 2,42 bilhões pelo uso da água em 2017, redução de 12,06% quando comparado aos R$ 2,75 bilhões recolhidos em 2016. O montante representa a soma do que foi pago por Itaipu e pelas concessionárias de geração hidrelétrica pela utilização dos recursos hídricos ao longo dos 12 meses do ano. O valor arrecadado em 2017 é semelhante ao que foi arrecadado em 2015. Contudo, a geração de energia em ambos os anos foi bem distinta: 304.122.041,67 MWh contra 292.707.778,60 MWh em 2015. A diferença financeira, porém, pode ser explicada pela TAR. Tanto em 2017 como em 2016, 189 hidrelétricas pagaram a CFURH. Oitenta e cinco por cento do que foi arrecadado foi repassado diretamente para os estados e municípios que são diretamente atingidos pelos empreendimentos e outros 15% para regiões situadas a montante. O restante do dinheiro serve como fonte de receita para os MME, Meio Ambiente, Agência Nacional de Águas e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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4 BNDES: Energia deve representar 60% dos novos financiamentos de infraestrutura

A expectativa do BNDES é que, ao longo de 2018 e 2019, o setor de energia seja o responsável por 60% dos novos financiamentos concedidos na área de infraestrutura, representando R$ 32 bi. No biênio 2016/2017, o setor também teve boa performance na comparação com 2016, tendo crescido 52% nas contratações, com R$ 15,46 bi e nos desembolsos, que aumentou 69% chegando aos R$ 13,43 bi. Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 4 de janeiro, a diretora de infraestrutura do banco, Marilene Ramos, creditou a bom desempenho a constância que dos leilões nos últimos anos e a prioridade que o banco tem dado aos projetos de energia renovável. “A área de energia é uma área demandante no banco. Nossas prioridades são as energias renováveis”, afirmou aos jornalistas. Desses R$ 32 bi esperados para 2018/2019, R$ 14,5 bi virão de projetos já enquadrados ou em análise de geração, transmissão ou distribuição, enquanto os R$ 18 bi restantes virão do potencial esperado nos leilões de energia que serão realizados no período. Para 2018, a expectativa é que os desembolsos para energia fiquem no patamar de 2017. Já as aprovações devem subir para R$ 14,5 bi, com uma tendência de subida para 2019, impactada pelos leilões. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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5 BNDES: leilões de dezembro foram exitosos do ponto de vista financeiro

Sobre os leilões realizados em dezembro, a superintendente de energia da área de infraestrutura do BNDES, Carla Primavera, os considerou exitosos do ponto de vista financeiro, sendo um ensaio para a divulgação das novas condições do banco. “Prover financiamento de longo prazo para esses empreendimentos foi uma estratégia bem-sucedida, tanto é que o percentual de contratação desses foi altíssimo, ao contrário dos leilões de 2015 e 2016”. Segundo ela, 2017 foi o ano em que energia eólica superou os demais segmentos, tanto em desembolsos quanto em contratações. Os desembolsos e aprovações para os projetos eólicos praticamente dobraram de 2016 para 2017, ficando em R$ 7 bilhões de desembolsos e R$ 8 bi em aprovações, considerado um recorde. Para 2018 e 2019, ela também quer manter o mesmo ritmo expressivo de 2017 nas renováveis, mas ela também espera que as contratações de projetos de transmissão aumentem bastante em 2019, devido ao êxito dos últimos certames. “Temos investimentos contratados expressivos e o desembolso desses valores vão se dar a partir de 2019”, avisou. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Parlamentares vão analisar MP que abre caminho para privatização

Após o recesso de fim de ano, o Congresso Nacional retomará os trabalhos em fevereiro com deputados e senadores se debruçando sobre a medida provisória que autoriza a privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias (MP 814/17). A proposta será inicialmente analisada por uma comissão mista a ser criada com essa finalidade. A intenção de privatizar o sistema Eletrobras, que responde por um terço da energia produzida no Brasil, foi anunciada pelo governo de Michel Temer em agosto de 2017. No entanto, o assunto é polêmico e o governo federal deve enfrentar resistências até mesmo de aliados tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal. O valor patrimonial estimado da Eletrobras é de R$ 46,2 bi, com ativos que podem somar R$ 170 bi. Para assegurar a saúde financeira e viabilizar o processo de privatização da estatal, a MP também prorroga até o exercício de 2018 o prazo para o pagamento pela União de até R$ 3,5 bi à Eletrobras por despesas de combustível para alimentar termelétricas no Norte do País. Essas despesas foram pagas pelas distribuidoras do grupo nos estados de Roraima, Amapá e Amazonas. O prazo originalmente previsto na Lei 10.438/02, que regula a expansão da oferta de energia elétrica emergencial, foi encerrado em 2017. O texto da Medida Provisória 814/17 prevê ainda uma solução para corrigir falhas de planejamento na contratação de gás natural para alimentar a usina termelétrica Mauá 3, que pertence à Eletrobras Amazonas Geração e Transmissão (AmE-GT). Por fim, a MP 814/17 autoriza a prorrogação de contratos de suprimentos de energia elétrica nos sistemas isolados. Depois de analisada pela comissão mista de deputados e senadores, a MP seguirá para os plenários da Câmara e do Senado. (Agência Câmara – 04.01.2018)

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2 Energisa demonstra interesse em distribuidora da Eletrobras

O grupo Energisa estuda a possibilidade de participar do leilão de privatização das seis distribuidoras da Eletrobras situadas no Norte e Nordeste. A companhia, no entanto, aguarda a definição de todas as condições do certame para decidir se, de fato, terá interesse pelo negócio. "O crescimento inorgânico, que seria através de aquisições, sempre esteve no nosso foco, mas não temos nada definido a respeito se vamos participar, ou não [do leilão das distribuidoras da Eletrobras]. Temos feito análises prévias. Mas as condições de como se dará a venda não estão totalmente definidas", afirmou o diretor presidente da Energisa, Ricardo Botelho, em entrevista exclusiva ao Valor. Ele demonstrou preocupação com relação às dívidas, contingências e necessidades de capitalização imediata nessas distribuidoras. Com relação à Light, distribuidora que atende a região metropolitana do Rio de Janeiro e cujo bloco de controle está à venda, o executivo descartou o interesse no negócio. Segundo Botelho, a Energisa não enxerga potencial significativo de agregar valor com a compra da elétrica fluminense. "É o tipo de ativo que nós decidimos que não temos como agregar muito, em termos de sinergia. Entendemos que não temos o perfil para tocar esse tipo de empresa", afirmou. "A Energisa não está participando desse processo". (Valor Econômico – 05.01.2018)

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3 Energisa comenta resultados do ano anterior

De acordo com Ricardo Botelho, presidente da Energisa, a trajetória de crescimento de mercado das empresas do grupo vem sendo observada desde maio do ano passado. "Espero que o cenário de recuperação continue em 2018. A indústria está reativando uma série de instalações que estavam paradas", disse ele. Entre os segmentos industriais, o executivo destacou a retomada do consumo do setor cimenteiro, que pode indicar uma recuperação na construção civil. Após estagnação do consumo de energia em suas áreas de concessão em 2015, seguida por queda de 1,6% em 2016, a Energisa registrou, nos primeiros nove meses de 2017, crescimento de 3,6%, ante igual período do ano anterior. Na mesma comparação, afirmou, a média do país cresceu 0,8%. O presidente da Energisa, porém, sinalizou que, por ser um ano eleitoral, o cenário político pode trazer incertezas em 2018. "E essa incerteza pode fazer com que haja uma nova volatilidade. Perspectivas futuras podem ser melhores ou piores, a depender da eleição." Dona do papel com maior valorização em 2017 entre as companhias do setor elétrico - a "unit" da Energisa subiu 50,9%, contra 28,2% do Ibovespa e 10,2% do IEE, que mede o desempenho do setor -, a Energisa mantém o foco na recuperação das distribuidoras que adquiriu do antigo grupo Rede, em 2014. Segundo Botelho, a Energisa realizou praticamente todos os projetos planejados para as distribuidoras nos últimos quatro anos. "Mas ainda há muita coisa para fazer. Essas empresas ainda têm trajetórias de melhorias". (Valor Econômico – 05.01.2018)

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4 Denham concentra foco no país no setor elétrico

A gestora de private equity Denham Capital, voltada para investimentos em energia, mineração e óleo e gás, segue confiante com o setor elétrico no país, no qual já investe na empresa de energias renováveis Rio Energy. Em entrevista ao Valor, o líder da gestora para América Latina, Victor Munoz, disse que a companhia tem grande interesse em contratar projetos nos leilões previstos para este ano. No setor elétrico, o interesse da gestora no país se deve, entre outros motivos, à estabilidade regulatória. "Vemos um país com instituições fortes e saudáveis. Viemos ao Brasil para ficar no longo prazo", afirmou. Já no caso dos segmentos de mineração e óleo e gás, porém, a falta de previsibilidade e estabilidade nas regras ainda afasta a gestora de investimentos no Brasil. "Do ponto de vista de um investidor, a pior coisa que acontece é você ter regras, fazer as avaliações, investir, e depois tudo mudar", disse Munoz. "A eleição presidencial é muito importante. Mais do que pensar em um candidato de esquerda, direita ou centro, espero que seja alguém sério, que entenda a importância de regras de longo prazo." As incertezas políticas e o fato deste ano ser eleitoral não reduzem o interesse da gestora no setor elétrico brasileiro. A investida no Brasil tinha projetos de geração eólica cadastratos para os leilões do fim de dezembro, mas não contratou nenhum. Agora, a Rio Energy estuda entrar no A-4 marcado para abril. Os novos investimentos previstos pela Rio Energy devem utilizar recursos de um novo fundo global para alocação em energia que tem limite de levantar até US$ 800 mi, o International Power Fund. (Valor Econômico – 05.01.2018)

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5 Gestora quer trazer plataforma de investimento em solar para o país

A gestora de private equity, Denham Capital, avalia ainda criar uma nova plataforma para investir em energia solar no Brasil, mas não há nada concreto por enquanto. O mesmo interesse não vale para óleo e gás e mineração, ao menos neste momento. A gestora tem um projeto de terras raras em Goiás, mas aguarda maior estabilidade regulatória para investir na produção. No setor de óleo e gás, havia grande interesse em investir há cerca de 10 anos, mas a falta de previsibilidade nos leilões afastou os investidores. "Em mineração, a questão não envolve apenas a definição de royalties e impostos, mas tudo. Precisamos saber se as regras serão estáveis. Do ponto de vista de um investidor, a pior coisa que pode acontecer é você ter regras, fazer as avaliações, investir, e depois tudo mudar. E todo o projeto que você analisou muda", criticou o líder da gestora para América Latina, Victor Munoz. A exigência de "regras claras" também se aplica ao setor de óleo e gás. "Tivemos todo interesse em entrar no setor em 2007, quando chegamos ao Brasil", disse. A paralisação dos leilões a partir de 2008, porém, atrapalhou os planos da gestora. "Terminamos não investindo e as empresas independentes foram 'morrendo'", afirmou. Sobre mudanças em mineração e em óleo e gás no país, Munoz disse que ainda é preciso avaliar o rumo que as coisas vão tomar. "Precisamos de regras claras. Se vai ter um sistema de leilões, como temos no setor elétrico. Se vamos ter um programa de longo prazo para desenvolver em óleo e gás. É um ponto importante para nós", disse. (Valor Econômico – 05.01.2018)

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6 CPFL Geração: R$ 190 mi são captados em debêntures

A CPFL Geração de Energia concluiu a emissão de R$ 190 milhões em debêntures de um ano, com vencimento no fim de dezembro de 2018. Os títulos terão remuneração de 100% da taxa interfinanceira (DI), mais spread de 0,27%. A operação foi coordenada pelo Itaú BBA e o agente fiduciário é o Pentágono. (Valor Econômico – 04.01.2018)

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7 CPFL Energia: Confirmados investimentos de R$ 10 bi até 2021

A CPFL Energia confirmou, por meio de comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que pretende investir R$ 10 bilhões no Brasil entre 2017 e 2021. A confirmação foi feita após a CVM questionar a informação publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo no dia 1º de de janeiro. “Confirmo a veracidade das citações e declarações a mim atribuídas”, escreveu André Dorf, CEO da CPFL Energia, esclarecendo que as declarações de investimentos estão previstas no plano quinquenal da companhia. Na reportagem, consta que a CPFL Energia pretende expandir as suas três áreas de atuação: geração, transmissão e distribuição, tanto pelo desenvolvimento de novos negócios quanto pela compra de ativos disponíveis no setor elétrico. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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8 CPFL: avalia fazer agrupamento de distribuidoras no Rio Grande do Sul

O agrupamento das cinco menores distribuidoras do Grupo CPFL, anunciado no primeiro dia útil de 2018, deverá resultar em uma melhoria na eficiência e capacidade financeira da nova concessionária. Ainda assim, a chamada nova CPFL Santa Cruz será a menor do grupo, com 445 mil clientes atendidos em 45 cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A meta do grupo com essa medida é a de racionalizar os custos, aproveitar as sinergias das operações para tornar esta uma concessionária mais produtiva, com o ganho de escala e a eliminação de verdadeiras barreiras que existiam quando as concessões estavam separadas. Essa ação também poderá ser replicada ainda em outra região onde a empresa atua com duas distribuidoras: no Rio Grande do Sul. Por lá, a empresa opera por meio da RGE em 264 municípios com 1,4 milhão de consumidores, nas regiões norte e nordeste daquele estado. A outra é a RGE Sul, adquirida em 2016 junto à AES Brasil, atuando em 118 municípios com 1,3 milhão de unidades consumidoras na região metropolitana de Porto Alegre e Centro Oeste do estado. “No Sul as duas empresas ainda estão em avaliação e nada está definido, mas da mesma forma que estudamos o agrupamento das cinco distribuidoras da CPFL Santa Cruz, também estamos avaliando essa medida por lá. Se existir razoabilidade de fazer avaliamos também essa medida. A única questão que existe, logicamente, é que são empresas de maior porte e de um grande número de clientes. Ainda não temos nenhum caso desse no país, então é uma questão mais delicada e que deve ser analisada com mais cuidado”, destacou o vice presidente de Operações Reguladas da CPFL Energia, Luís Henrique Ferreira Pinto. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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9 CPFL comenta sobre objetivos do agrupamento

Um dos objetivos apontados com esse agrupamento de distribuidoras da CPFL, segundo o vice-presidente de Operações Reguladas da CPFL Energia, Luís Henrique Ferreira Pinto, é justamente aproveitar os benefícios que são obtidos em termos de capacidade financeira e de investimentos que uma empresa de maior porte pode obter junto ao mercado. Um dos pontos positivos é a maior capacidade que terá em buscar recursos para investimentos ante o que se dispunha anteriormente dada a dimensão da concessionária. Mas os ganhos também deverão chegar aos consumidores, uma vez que há a possibilidade de compartilhamento de mão de obra das áreas que agora são uma empresa só. E com essa maior capacidade de investimento, há a tendência de ser visto um efeito menor sobre a tarifa quando comparado ao poder de uma distribuidora de menor porte. O agrupamento traz maior racionalidade tarifária e o ganho de escala operacional com melhorias para os clientes. Um dos exemplos é a questão de gestão de estoques. O presidente da distribuidora, Marco Antonio Villela comentou que se houvesse a necessidade de substituição de um transformador em uma das cinco empresas agora unidas e o artigo não estava em seu estoque, mas na de outra não era possível realizar a transferência para atender aquela ocorrência. A data de efetivação desse agrupamento não foi escolhida por acaso. Segundo ele, iniciar o processo no início do ano foi uma ação deliberada para facilitar questões contábeis, pois não são necessários ajustes característicos de operações dessa natureza quando ocorrem durante um ano fiscal. Na verdade esse processo de agrupamento já começou a ser delineado há cerca de um ano através de planejamento e estruturação das ações, medidas que não são simples uma vez que envolve a integração de sistemas, questões contábeis, união de ativos de cada concessão, revisão de processos, entre outras tarefas. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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10 Gustavo Pinto Gachineiro é o novo vice-presidente Jurídico e de Relações Institucionais da CPFL Energia

O advogado Gustavo Pinto Gachineiro é o novo vice-presidente Jurídico e de Relações Institucionais da CPFL Energia. O executivo ficará responsável pelas áreas Jurídica, Sustentabilidade e Comunicação Empresarial e Relações Institucionais, além do Instituto CPFL. Graduado pela Faculdade de Direito do Largo do São Francisco da Universidade de São Paulo (USP), Gachineiro possui MBA pela Fundação Getúlio Vargas e era vice-presidente de Assuntos Corporativos da Telefônica Brasil (Vivo) desde 2015. Teve passagens pela GVT, Elucid, AT&T, Stiefel Laboratories, Promon Eletrônica e Bardella. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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11 EDP: Fatia de 14,5% da Celesc é comprada

A EDP Brasil adquiriu participação de 14,5% na Celesc, em operação de compra de ações que pertenciam à Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, no valor de R$ 230 milhões. A empresa havia arrematado um lote no leilão de linhas de transmissão realizado em abril passado, que está localizado em Santa Catarina. A companhia pode realizar ainda uma oferta pública de ações voluntária que pode elevar a participação da EDP na catarinense em até 33,6%. Não é a primeira vez que esse tipo de operação ocorre no Brasil. No início dos anos 2000, a americana AES, por meio da Southern Electric Brasil (SEB), comprou 33% da Cemig. A fatia foi vendida para a Andrade Gutierrez em 2009. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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12 Celesc e Celesc G: Fitch eleva rating para ‘AA (bra)’

A agência de classificação de risco Fitch elevou no último dia 29 de dezembro o rating Nacional de Longo Prazo da Celesc e da Celesc Geração de ‘A+ (bra) ’ para ‘AA (bra)’. A Perspectiva dos ratings é estável. De acordo com a Fitch, o rating reflete a melhoria do perfil de liquidez do grupo Celesc, além da expectativa de que ela vai conseguir administrar seus indicadores de crédito em patamares mais conservadores do que os anteriormente previstos, com alavancagem financeira líquida inferior a 1,5 vez nos próximos anos. A continuidade do crescimento do consumo de energia na área de concessão também impactou no rating. A Celesc D necessita atingir níveis de eficiência operacional e de rentabilidade superiores aos apresentados no último ano, de modo a atingir os parâmetros regulatórios definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Os ratings incorporam a limitada diversificação dos segmentos de atuação do grupo Celesc e consideram, ainda, o risco político do grupo, decorrente do controle acionário público, bem como o moderado risco regulatório e risco hidrológico, atualmente acima da média. Uma ação de rating positiva pode vir por uma geração de fluxo de caixa positiva e de uma maior diversificação de negócios nos resultados consolidados do grupo. Já uma ação negativa vem caso a relação dívida líquida/Ebitda seja superior a 2,5 vezes em bases sustentáveis; e se o perfil de liquidez se deteriore, com o caixa e as aplicações financeiras consolidadas representando menos de uma vez a dívida de curto prazo. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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13 Eletropaulo: Acionistas elegem três novos conselheiros

Com a presença de 58,22% do capital votante da AES Eletropaulo, os acionistas aprovaram a redução do número de conselheiros efetivos da companhia de 11 para 9 cadeiras, bem como elegeram três novos conselheiros efetivos em substituição aos cinco atualmente em exercício. A votação aconteceu na última terça-feira, 2 de janeiro. Os três novos conselheiros eleitos foram Ana Marta Horta Veloso, Ana Maria Loureiro Recart e Erik da Costa Breyer, que vão substituir Berned Raymond da Santos Ávila, Francisco José Morandi Lopez, Pedro de Freitas Almeida Bueno Vieira, Vincent Winslow Mathis e Wilfredo João Vicente Gomes. Como não foi verificada a presença de acionistas titulares de ações ordinárias, representando, pelo menos, dois terços do capital com direito a voto, não foi possível deliberar sobre as propostas de alteração do Estatuto Social da Eletropaulo. A companhia convocou Assembleia Geral Extraordinária para o dia 11 de janeiro para deliberar sobre esse assunto. Entre as alterações pretendias estão a possibilidade de emissão de ações, debêntures conversíveis ou bônus de subscrição sem direito de preferência, ou com redução do prazo para seu exercício, bem como dispensar a necessidade de prévia autorização do Conselho de Administração para a celebração de determinados contratos de compra de energia. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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14 Cemig GT: Empresa fará leilão para compra de energia elétrica no mercado livre

A Cemig GT promoverá no próximo dia 10 de janeiro um leilão eletrônico para compra de energia elétrica no Ambiente de Contratação Livre. De acordo com a empresa de geração e transmissão da holding mineira, a aquisição da energia se destina a atender às necessidades da companhia alocadas ao submercado Sudeste/Centro-Oeste e/ou ao submercado Sul. O certame está aberto à participação tanto dos agentes de geração quanto dos de comercialização, como vendedores. O leilão irá contratar 11 diferentes tipos de produtos, cujos prazos de fornecimento variam de um a três anos de duração, entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2022. Parte desses produtos está vinculada à energia convencional e parte à energia do tipo incentivada, com desconto de 50% da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição. O edital do leilão, as minutas dos contratos de comercialização de energia e o detalhamentos dos produtos disponibilizados podem ser acessados na página da licitação no website da Cemig. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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15 Inscrições na Chamada Pública da Light para eficiência energética vão até o dia 12

Os interessados em participar da 4ª Chamada Pública de Projetos em eficiência energética da Light têm até às 12h50 do próximo dia 12 de janeiro para a submissão de propostas. A empresa divulgou o edital contendo os procedimentos relativos à chamada no dia 30 de novembro. O valor disponibilizado para esta chamada pública é de R$ 20 milhões para projetos das tipologias Residencial, Comercial & Serviços, Industrial, Poderes Públicos e Serviços Públicos. Podem participar da quarta Chamada Pública de Projetos clientes atendidos na área de concessão da Light, das tipologias elegíveis, além de empresas de serviços de conservação de energia, empresas de engenharia, empresas de engenharia ou fabricantes de equipamentos eficientes. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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16 EDP São Paulo: Avaliada como a melhor distribuidora da região Sudeste

A EDP São Paulo foi apontada pelo conjunto de grandes consumidores por ela atendidos como a melhor empresa de distribuição de energia elétrica da região Sudeste e a terceira melhor do país. O reconhecimento veio por meio do Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida (ISQP), apurado anualmente pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica para medir o nível de satisfação de clientes de alta tensão (A1, A2, A3, A3a, A4) com a qualidade do produto e dos serviços prestados pelas distribuidoras brasileiras. A partir das avaliações, são gerados índices que permitem a comparação dos resultados entre os participantes. Dezoito empresas foram avaliadas de julho a novembro de 2017. Para o diretor-geral da EDP São Paulo, Marney Antunes, ser bem avaliado pelos próprios consumidores é o melhor prêmio que se pode receber. “Investimentos e melhorias continuas são sempre planejados, levando em conta as necessidades dos grandes consumidores da distribuidora. O objetivo é buscar a excelência na prestação de serviço a todos”. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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17 Isolux: Caducidade decretada em LTs

O MME declarou a caducidade das linhas de transmissão Linhas de Itacaiúnas e Linhas de Laranjal, ambas da Isolux, nos estados do Amapá, Pará e Tocantins. As concessões dadas ficam extintas e a titular poderá ter de arcar com outras penalidades. Além disso, abre-se espaço também para que as linhas possam ser licitadas novamente. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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18 Paradigma: Informações de tarifas em nova plataforma são entregues

A Paradigma fechou parceria com a TR Soluções, empresa de desenvolvimento de software especializada em tarifas de distribuição de energia elétrica, para que seus clientes da plataforma WBC ETRM tenham acesso às informações sobre as tarifas de energia vigentes de 40 distribuidoras e ao histórico dessas tarifas desde 2012. Segundo a companhia, o modelo provê aos players da cadeia de demanda e gestão de energia uma plataforma com sistemas de negociações de compra e venda; gestão de contratos com assinatura segura; análise de cenários e riscos; conexão com agentes e indicadores setoriais; gestão de relacionamento com a rede de usuários e serviços complementares de faturamento. Os clientes também terão acesso às projeções de tarifas para os próximos seis anos. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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19 Elektro: Empresa vence prêmio Abrasca na categoria Melhor Relatório Anual

A Elektro recebeu o prêmio de Melhor Relatório Anual concedido pela Associação Brasileira de Companhias Abertas (Abrasca). A premiação destacou as empresas que divulgaram as melhores informações referentes às suas atividades no ano anterior. A Elektro foi a vencedora na Categoria Aberta Grupo 1, com receita líquida igual ou acima de R$ 3 bilhões. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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20 Cade: Tradener é autorizada a adquirir PCH em SC

O Cade autorizou a compra da PCH Rondinha, de Passos Maia (SC), por um fundo de investimento controlado pela Tradener. A comercializadora fechou o contrato com a Atlantic Energias Renováveis para aquisição de 67,5% da participação societária na PCH, com potência instalada de 9,6 MW. O restante da sociedade pertence à Celesc. De acordo com a companhia, a aquisição dessa participação na PCH faz parte da estratégia da Tradener de, nos próximos cinco anos, ter 50% da carteira de comercialização com energia própria. A usina está em operação comercial desde 2014. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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21 Mandilovich é efetivado como diretor de Operação & Manutenção da Statkraft

Vitor Mandilovich foi efetivado como diretor de Operação & Manutenção da Statkraft. O executivo possui uma empresa de consultoria, a EXP, desde 2009, e vinha atuando como interino no cargo desde janeiro do ano passado. Mandilovich foi vice-presidente executivo de O&M da AES entre 2005 e 2008 e tem passagens pela EDP e pela VBC Energia. É formado em Administração pela Universidade Mackenzie, com MBA pela Universidade de Toronto. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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22 Marcelo Shigueru ocupa cargo de diretor comercial da Alfa Energia

Na Alfa Energia, o destaque é a chegada de Marcelo Shigueru para ocupar o cargo de diretor comercial da empresa. Na BBCE, ele ocupa a Diretoria de Operações desde 2011 e tem passagens por Delta Energia e Submarino. Shigueru é Bacharel em Administração de Empresas pela Unip, com pós-graduação em Gestão de Projetos pela Fiap. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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23 Marco Aurélio Dragone vai para Lúmen Comercializadora

Marco Aurélio Dragone deixou o Grupo Brito Cunha, de Goiânia, onde era gerente de Comercialização de Energia, para dirigir a Lúmen Comercializadora, empresa que iniciou atividades este ano. Dragone já atuou na Trader Energia e na Safira Holding e é formado em Administração pela Faculdade de Ciências Gerenciais de Cotia. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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24 Novos nomes na Abesco

Bacharel em Ciências Aeronáuticas pela Academia da Força Aérea Brasileira, Alexandre Moana foi reeleito presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) para o biênio 2018-2019. A associação também anunciou os componentes da nova diretoria: Rodrigo Nogueira como diretor financeiro; Enio Kato no cargo de presidente do Conselho Consultivo; Nelson Simas como presidente do conselho fiscal; Marcelo Sigoli como diretor técnico da entidade e Luis Trezza como diretor executivo. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste estão operando nesta quinta-feira (04) com 23,4% da capacidade total de armazenamento, perfazendo 48.416 MWmês de energia armazenada. Frente ao dia anterior, as barragens registraram um acréscimo de 0,4%, de acordo com dados do ONS. Os reservatórios do Sul têm 12.142 MWmês de armazenamento de energia, o que equivale a 60,4% da capacidade total, enquanto que, no Nordeste, o índice de armazenamento de energia é de 13,7%, equivalendo a 7.107 MWmês. No Norte, o volume nos reservatórios chega a 3.541 MWmês, ou 23,5% do total. A energia afluente no Sudeste/Centro-Oeste registrado pela mais recente edição do boletim diário do ONS totaliza 61.839 MWméd, o que equivale a 92% da média histórica de longo termo (MLT) bruta no mês até hoje. No caso do Nordeste, onde a situação de reservamento de águas nas principais barragens de hidrelétricas é crítica, a energia afluente é de 8.646 MWméd, ou 67% da MLT bruta no mês até o dia. O índice é ainda menor no Norte, onde a energia afluente totaliza 5.609 MWméd – 55% da MLT bruta. No caso da região Sul, o ONS registra um volume de energia efluente de 14.822 MWméd, o que representa 196% da MLT bruta no mês até o dia. (Agência Canal Energia – 04.01.2018)

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2 ONS: Reservatórios devem estar em 40% após o término do período úmido

Os reservatórios do país podem encerrar o período úmido, no fim de abril, com 40% de armazenamento, de acordo com os cenários mais conservadores projetados pelo ONS. Segundo Luiz Eduardo Barata, esse percentual considera a repetição do verão 2016/17, que foi muito severo. Projeções mais otimistas, se concretizadas, podem indicar armazenamentos em torno de 51%. Barata disse ainda que a recuperação obtida em novembro foi fruto de mais chuvas. A previsão era de encerrar o período seco com 13%, mas fechou com 18,9%. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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3 CMSE: risco de déficit de energia é igual a 1,2% no Sudeste/Centro-Oeste e 0% no Nordeste

O CMSE avalia que o fenômeno La Niña deve enfraquecer nos primeiros meses deste ano, embora ainda esteja em pleno andamento. Com isso, as chuvas na próxima semana deverão se concentrar nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e parte do Nordeste. Mas na segunda semana, as chuvas deverão ficar inferior à média histórica em boa parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste, especialmente na bacia do rio São Francisco, o que pode se refletir na recuperação dos reservatórios das hidrelétricas. Prova disso, é a permanência da política operativa do Rio São Francisco. Segundo o comitê, que se reuniu nesta quinta-feira (4/1), a previsão climática para o trimestre janeiro-março de aponta maior probabilidade de chover abaixo da média histórica na maior parte do Nordeste e alta probabilidade de chover acima do normal na maior parte da Região Norte. Na Região Sul, as chuvas deverão oscilar em torno do da média. Em vista desse cenário, o ONS informou que permanece a política operativa atual do rio São Francisco, para preservação dos estoques, que prevê vazões mínimas. A expectativa de armazenamento ao final do mês de janeiro é de 33,8% na hidrelétricas Três Marias e de 20,8% em Sobradinho. O risco de qualquer déficit de energia em 2018 é igual a 1,2% no Sudeste/Centro-Oeste e 0% no Nordeste, considerando a configuração do sistema do PMO de janeiro de 2018. Os valores esperados de energia armazenada ao final do mês de janeiro de 2018 são: 34,5% no Sudeste/Centro-Oeste, 53,7% no Sul, 21,3% no Nordeste e 32,2% no Norte. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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4 Balanço da expansão da capacidade instalada e de LT de 2017

Em dezembro, entraram em operação comercial 1.178,5 MW de capacidade instalada de geração, 4.249 km de linhas de transmissão e 8.613 MVA de transformação, com destaque para a entrada em operação, do primeiro bipolo de Belo Monte. Assim, os valores preliminares de expansão total do sistema elétrico em 2017 totalizam 7.393,5 MW de capacidade instalada de geração, 6.130 km de linhas de transmissão e conexões de usinas e 19.597 MVA de transformação. Já a expansão da capacidade instalada de geração ultrapassou em 23,8% a previsão inicial para o ano 2017 (5.971,5 MW), e a expansão das linhas de transmissão de rede ultrapassou em 74,8% a previsão inicial (3.506,9 km). Para o ano 2018 está prevista expansão de 5.739 MW de capacidade instalada de geração, 3.262 km de linhas de transmissão e 11.181 MVA de transformação na Rede Básica. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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5 CCEE: Consumo de energia elétrica no Brasil sobe 1,2% em dezembro

O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 1,2 por cento em dezembro, na comparação com o mesmo período de 2016, apontaram dados da CCEE, em um comunicado nesta quinta-feira. O consumo no mercado cativo, no qual os clientes são atendidos pelas distribuidoras, teve queda de 2,2 por cento. Já no mercado livre de eletricidade, onde grandes consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, houve alta de 10,9 por cento. A geração de energia elétrica em dezembro, por sua vez, teve alta de 1,5 por cento ante o mesmo mês de 2016, segundo a CCEE. (Reuters – 04.01.2018)

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6 CCEE prevê PLD na faixa de R$ 200/MWh no primeiro semestre de 2018

A consolidação do período úmido e a melhora no cenário hidrológico das principais bacias, nos últimos meses, impactam na queda PLD de dezembro de 2017 e início de 2018, segundo análise da CCEE, apresentada na última terça-feira, dia 2/1, durante o InfoPLD ao vivo. A perspectiva, diante deste cenário, é que o preço permaneça na faixa de R$ 200/MWh até julho e com possibilidade de queda já em agosto. O gerente de preços da CCEE, Rodrigo Sacchi, explica que a melhora no cenário hidrológico nos principais submercados (Sudeste/Centro-Oeste e Sul) nos últimos meses é o fator decisivo para a retração do PLD em todo o país. “Temos a manutenção das ENAs esperadas para o Sudeste em 95% da média histórica, em janeiro, e melhoras mais significativas no Sul (124% da MLT) e no Norte (89% da média). Mesmo com uma ligeira recuperação no Nordeste (50%), a situação ainda é ruim na região”, afirma o executivo. Sacchi destaca ainda que tais índices impactaram positivamente no reenchimento dos reservatórios do SIN. “Essa melhora de cenário provocou a queda do PLD em dezembro e na primeira semana de janeiro, inclusive com o preço ficando abaixo dos R$ 200/MWh”, lembra. De acordo com o gerente de preços, o PLD médio de 2017 no Sudeste/Centro-Oeste, principal submercado do Sistema, foi de R$ 324/MWh e as projeções para 2018 indicam a média de R$ 190/MWh. “A tendência é que o preço oscile em torno de R$ 200/MWh até julho, com possibilidade de queda a partir de agosto”. (CCEE – 03.01.2018)

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7 CCEE: Fator de ajuste do MRE para 2018 deve ser de 89%

Já o fator de ajuste do MRE esperado para 2018 deve ficar em 89%, e considerando o perfil de sazonalização de Garantia Física (GF) declarado pelos agentes desse mecanismo, com índices em 79% em dezembro e 113,2% em janeiro. A projeção do MRE referente à repactuação do risco hidrológico, que leva em conta a sazonalização “flat” da garantia física, deve ficar em 79,5% em dezembro e em 96,1% para o primeiro mês do ano. A análise do MRE implica no impacto financeiro, em um cenário hipotético de 100% de contratação, na ordem de R$ 10 bilhões para 2018, sendo R$ 7 bilhões referentes ao ACR e R$ 3 bilhões ao ACL, montante inferior aos R$ 40 bi projetados para o ano passado. Os ESS, em dezembro, devem ficar em R$ 128 milhões e em R$ 1,3 milhão para janeiro. O custo decorrente do descolamento entre o CMO e o PLD tem previsão nula para dezembro e janeiro de 2018. (CCEE – 03.01.2018)

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8 Abraceel: Mercado livre maior pode trazer economia de R$ 2 bi para indústria e comércio

A Abraceel estima que a indústria e o comércio no Brasil vão economizar R$ 2 bilhões por ano com a liberalização parcial do setor elétrico, pela entrada de 24 mil novas empresas no mercado livre de energia até 2028. Esse universo corresponde a uma carga de 4.399 MW médios. Tomando como base uma tarifa futura de energia na média de R$ 246,61/MWh no ambiente regulado, e considerando uma economia obtida no ambiente livre em torno de 15%, essas indústrias e comércios podem ter uma economia de R$ 160 milhões por mês, aproximadamente R$ 2 bilhões por ano. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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9 Usina Santo Antônio bate recorde de geração ao produzir 1,9 mi de MWh

A Hidrelétrica Santo Antônio bateu, em dezembro, seu próprio recorde de geração mensal, quando produziu pouco mais de 1,9 milhão de MWh. A alta disponibilidade das unidades geradoras, que atingiu o índice de 100%, acima dos 99,5% estabelecidos para a usina, contribuiu para o resultado. Plena carga. Em 2017, primeiro ano em que operou com plena capacidade, Santo Antonio foi a terceira maior geradora hídrica do País, apenas atrás de Itaipu e Tucuruí. A usina gerou mais de 16,8 terawatts-hora, o que corresponde a 3,08% de toda carga do SIN. (O Estado de São Paulo – 05.01.2018)

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Energias Renováveis

1 FNO disponibiliza R$ 120 mi para microgeração

O Fundo Constitucional do Norte irá disponibilizar neste ano R$ 120 mi para pessoas físicas dos nove estados da Amazônia Legal instalar seus próprios geradores de energia solar fotovoltaica. Os empréstimos cobrirão desde a elaboração de projetos até a instalação dos equipamentos. Serão oferecidas condições incentivadas, como taxas mais baixas de juros, maior prazo para pagamento e bônus de adimplência. Os estados que compõem a Amazônia Legal, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte dos estados do Mato Grosso, Maranhão e Goiás, somam 1.260 sistemas de micro ou minigeração instalados, de um total de 19 mil sistemas em operação no país atualmente. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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2 Abragel: Luiz Otávio Koblitz é o novo presidente-executivo

Leonardo Sant’anna não é mais o presidente-executivo da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), associação voltada para energias renováveis, com foco em PCHs. Sant’anna estava no cargo desde agosto do ano passado. Ele já passou pela Brookfield Energia Renovável e pela EPE, onde foi coordenador de Planejamento de Energia Elétrica. Para seu lugar, a entidade contratou Luiz Otávio Koblitz, sócio da Koblitz Energia, tradicional empresa do segmento. (Brasil Energia – 04.01.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Em prol da garantia de abastecimento das usinas de Angra, Governo faz aporte de R$190 mi

O presidente da INB, Reinaldo Gonzaga, informou ao Estadão/Broadcast que o governo aportou R$ 190 milhões na empresa nos últimos dias de 2017, para garantir o abastecimento das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2. No ano passado, o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, alertou para o risco de desabastecimento das usinas se o governo não agisse. Angra 1 e Angra 2 são responsáveis por 3% da geração de energia do País e são reabastecidas anualmente pelo INB. Angra 1 renova todo ano 44 dos 121 elementos de urânio utilizados para gerar energia e Angra 2 tem a recarga de 56 dos 193 elementos que utiliza para operar. Gonzaga explicou que apesar do aporte do governo, a dívida de R$ 74 milhões com a Eletronuclear prossegue, mas vem sendo paga ao longo do ano e não compromete o abastecimento das usinas nucleares. Gonzaga informou que o orçamento da INB em 2017 era de R$ 1,2 bilhão, mas o contingenciamento reduziu esse montante para R$ 350 milhões, o que inviabilizava a produção dos elementos de urânio. (O Estado de São Paulo – 04.01.2018)

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Economia Brasileira

1 Governo planeja emenda para descumprir a regra de ouro

Com dificuldade para cumprir a "regra de ouro" das contas públicas em 2018, e dizendo ser impossível respeitá-la em 2019, a equipe econômica prepara em parceria com parlamentares uma proposta de emenda constitucional para poder desobedecer ao princípio. O assunto foi debatido em reunião ontem entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os ministros da Fazenda e do Planejamento. Meirelles se mostrou preocupado com a questão em 2019 e por isso passou a defender uma flexibilização. A norma constitucional visa impedir que se recorra ao endividamento público para o pagamento de despesas correntes, que são gastos com custeio e manutenção. Só é permitido ao ente público se endividar para fazer investimentos ou refinanciar a própria dívida (despesa de capital). O Executivo vê desde agosto do ano passado um risco ao descumprimento da norma, o que pode levar o presidente da República e a equipe econômica a cometerem crime de responsabilidade fiscal, passível de impeachment. O governo diz oficialmente que tem condições de respeitar a regra neste ano e que a PEC só valeria a partir de 2019. A Fazenda calcula um "buraco" de R$ 184 bilhões para cumprir a norma em 2018 e por isso negocia para que o BNDES devolva ao Tesouro antecipadamente R$ 130 bilhões em empréstimos. Além desse montante, a secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, afirmou que o governo conta com uma sobra de recursos para o cumprimento da norma em 2017, que pode ser transferida para 2018. Segundo apurou o Valor, o resultado fiscal do ano passado - déficit cerca de R$ 30 bilhões menor que a meta aprovada pelo Congresso - deve ajudar a levantar recursos para 2018, na visão da equipe econômica. O valor exato que poderia ser transferido depende do resultado primário de 2017, que será divulgado no fim de janeiro. (Valor Econômico – 05.01.2018)

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2 BNDES: Desembolsos com infraestrutura cresceram 13% em 2017

Os desembolsos do BNDES para o setor de infraestrutura em 2017 totalizaram R$ 19,83 bilhões, com alta de 13% ante o ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo banco. Na mesma comparação, as contratações (novos financiamentos) de projetos do setor cresceram 26%, para R$ 19,45 bilhões. “Tivemos um crescimento expressivo na área de energia”, afirmou há pouco a diretora da área de infraestrutura do BNDES, Marilene Ramos, ao apresentar o balanço do ano passado. Ela lembrou que um dos fatores que estimularam as contratações na área de energia foi a realização de leilões no segmento. Em 2017, o setor de energia registrou crescimento de 52% de contratações, para R$ 15,46 bilhões, e um aumento de 69% dos desembolsos, totalizando R$ 13,43 bilhões. 2018 O BNDES estima que o volume de financiamentos para projetos de infraestrutura pode atingir R$ 54 bilhões ao longo de 2018 e 2019. Segundo a diretora da área de infraestrutura do BNDES, Marilene Ramos, a expectativa é que o volume de desembolsos para infraestrutura em 2018 seja maior do que em 2017. Na área de energia, o volume de desembolsos deve ficar estável. Mas os desembolsos nas áreas de saneamento, transporte e logística devem ter “crescimento expressivo”, afirmou ela. Ao apresentar um balanço da atuação do banco em 2017, na área de infraestrutura, a diretora acrescentou que “em 2018 acreditamos que não será difícil, com o pipeline [de projetos] que foi alimentado com leilões [na área de infraestrutura] de 2016 e 2017, chegar a uma contratação acima de R$ 30 bilhões”. Segundo a diretora, a carteira de projetos de infraestrutura atual soma mais de R$ 280 bilhões. (Valor Econômico – 04.01.2018)

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3 FGV: IPC-C1 encerra 2017 em 2,07%

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos, fechou 2017 com alta de 2,07%. Apenas em dezembro, houve deflação, de 0,03%, informou a FGV. Esse resultado representa uma mudança de rumo ante novembro, quando houve alta de 0,21%. Das oito classes de despesa avaliadas, Habitação saiu de avanço de 0,92% para queda 0,58%, Transportes foram de alta de 0,58% para 0,29%, Educação, Leitura e Recreação partiram de elevação de 0,53% para 0,32% e Saúde e Cuidados Pessoais deixaram alta de 0,23% para 0,22%. (Valor Econômico – 05.01.2018)

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4 IPC-Fipe sobe para 0,55% em dezembro e fecha 2017 com alta de 2,27%

A inflação na cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), acelerou para 0,55% no último mês de 2017, após marcar 0,29% em novembro, e encerrou o ano com variação positiva de 2,27%. Em dezembro de 2016, a inflação das famílias paulistanas havia sido de 0,72%, marcando 6,54% no acumulado do ano. Na passagem de novembro para dezembro de 2017, das sete classes de despesas analisadas pela Fipe, houve alta mais acentuada em habitação (0,34% para 0,73%) e saúde (0,42% para 0,45%). Alimentação mudou de rumo, indo de queda de 0,68% para elevação de 0,31%. (Valor Econômico – 05.01.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$3,2331, com variação de +0,08% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$3,2367 — com variação de +0,11% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de alta, sendo negociado às 09h45 no valor de R$3,2473, variando +0,33% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.01.2018 e 05.01.2018)

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Internacional

1 Paraguai: Itaipu Binacional assegura que o custo médio de energia foi menor para ANDE em 2017

A Itaipu Binacional informou que o custo médio de energia por MWh foi menor para a ANDE do que para a Eletrobrás. Eles também insistem que o Paraguai consumiu 27% de sua metade e cobriu quase 90% de toda a eletricidade consumida no país. A entidade binacional reiterou através de um comunicado divulgado em suas contas de redes sociais que A ANDE usou, em média, aproximadamente 27% da energia disponível para consumo em 2017. Esse cálculo é feito em 50% da energia total produzida a que ANDE tem direito. A produção acumulada de Itaipu no ano passado foi de 96.387.357 MWh; dos quais, 48.193.678,5 MWh, correspondem por direito ao Paraguai e, nessa quantidade de energia disponível, o consumo do nosso país é calculado, que foi de cerca de 13.012.293 MWh; O que dá a porcentagem estimada pelo binacional (27%). O consumo de energia gerado pela Itaipu em nosso país cresceu aproximadamente 19% em relação a 2016, superando amplamente o poder contratado pelo ANDE nesse ano. Este crescimento percentual anual é o mais alto desde 1996 e comparado a 2013, o consumo de ANDE cresceu 43% e quase 80% em relação a 2009, diz o relatório confirmando que Itaipu está atendendo a todas as necessidades do sistema paraguaio. Destaca também que a Itaipu cobriu cerca de 90% da energia consumida no Paraguai no ano passado. Por outro lado, o relatório binacional indica que o custo médio da energia por MWh foi menor para o ANDE do que para a Eletrobrás. (ABC Color – Paraguai – 05.01.2018)

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2 Bolívia: Exportação de eletricidade para a Argentina é projetada

O Ministro de Energia boliviano, Rafael Alarcón, informou ontem que está prevista para este ano a exportação de energia elétrica para a Argentina. Atualmente está trabalhando na implantação da infra-estrutura necessária. A Companhia Nacional de Eletricidade (ENDE) transmite as licenças operacionais e ambientais para iniciar funções no país vizinho para materializar a venda. "Espero que este ano (nós exportemos). Estamos trabalhando em tudo o que é infraestrutura. Temos o contrato de oportunidade, estamos aguardando as licenças para que a ENDE Transmissão possa operar na Argentina", afirmou. De acordo com a autoridade, o país atualmente possui uma demanda interna de 1.472 MW e uma oferta superior a 2.100 MW, o que deixa um excedente de mais de 600 MW de eletricidade. Para este ano, o governo estima que a demanda máxima de energia elétrica no mercado interno atingirá 1.500 MW. "1.472 MW foram a nossa demanda máxima do sistema, ocorreu em outubro de 2017. Nossa estimativa para este ano é que excedemos 1.500 megawatts", disse ele. Alarcón mencionou que o departamento de Santa Cruz é o principal revendedor do recurso energético no país, seguido de La Paz e Cochabamba. (Página Siete – Bolívia – 04.01.2017)

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3 Bolívia: Demanda elétrica excederá 1.500 MW

Até outubro de 2017, a demanda por eletricidade na Bolívia atingiu 1.472 MW, mas, até 2018, deverá exceder 1.500 MW, de acordo com o Ministério da Energia. "1.472 megawatts foram a demanda máxima do nosso Sistema (Interconectado Nacional), que ocorreu em outubro de 2017. Para este ano, nossa estimativa é que excedemos 1.500 megawatts, temos uma oferta que hoje ultrapassa os 2.100 megawatts ", Informou o ministro das Energias, Rafael Alarcón na quarta-feira. Na segunda-feira, na apresentação de um novo sistema que economiza 50% de consumo de eletricidade, o presidente Evo Morales indicou que, em 2006, a demanda nacional por eletricidade atingiu quase 700 MW; No entanto, atinge atualmente 1.500 MW. De acordo com o Ministério da Energia, com a oferta atual do Sistema Nacional Interconectado, que atinge 2.100 MW, e a demanda que faz fronteira com os 1.500 MW, a Bolívia tem uma reserva de cerca de 600 MW. O governo administra as exportações de energia inicialmente com a Argentina e o Brasil. (Cambio – Bolívia – 03.01.2017)

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4 Bolívia: Hidrelétrica San José I finaliza testes

O ministro das Energias boliviano, Rafael Alarcón, informou ontem que a nova usina hidrelétrica San José I, na região de Cochabamba, concluiu seu estágio de testes técnicos e será inaugurada pelo presidente Evo Morales. De acordo com a National Electricity Company (ENDE) Corani, a fábrica que iniciou as operações de teste em dezembro de 2017, somará 54,9 MW ao Sistema Nacional Interconectado (SIN). Exercícios hidráulicos foram realizados para verificar a operação do equipamento em qualquer situação ou contingência. Além disso, foram realizados testes eletromecânicos para garantir a eficiência das unidades geradoras de energia elétrica, de acordo com ENDE. Juntamente com a usina hidrelétrica de San José I, San José II está em construção, o que, de acordo com o Ministro da Energia, será concluído até o final deste ano. O projeto está localizado a 95 quilômetros da cidade de Cochabamba e terá capacidade para gerar 124 MW (San José I e San José II). De acordo com os dados da empresa estatal de eletricidade, a usina hidrelétrica é construída pela empresa chinesa Sinohydro, com um investimento de US $ 252 milhões financiado por empréstimos da CAF - Banco de Desenvolvimento de América Latina – e o Banco Central da Bolívia (BCB). (Cambio – Bolívia – 03.01.2017)

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5 Bolívia: Ministro de Energia culpa Corsán por 14 meses de atraso em Miguillas

O Ministro de Energia boliviano, Rafael Alarcón, culpou ontem a empresa espanhola Corsán Corviam pela demora de 14 meses na execução da represa hidrelétrica de Miguillas, localizada na província de Inquisivi, na região de La Paz. No entanto, Alarcón disse que o contrato com o fabricante de turbinas, geradores e equipamentos eletromecânicos foi recuperado, de acordo com o ANF. "Nós retomamos as Miguillas, realizamos obras fundamentalmente de acessos na área do projeto, recuperamos o contrato para a fabricação do equipamento que está na rota crítica do projeto (...), que nos permite recuperar um pouco mais de 14 meses que temos por causa de Corsán Corviam", disse ele. Durante uma revisão da gestão passada, o chefe da carteira de Energia negou que a National Electricity Company (ENDE Corani) tenha se limitado à administração do projeto, como explicado por alguns engenheiros e técnicos do trabalho. "Um contrato foi assinado com a ENDE Corani para ser o executor, o que significa que o papel que Corsán Corviam cumpriu agora é cumprido pela ENDE", disse ele. (Página Siete – Bolívia – 04.01.2017)

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6 Argentina: Loma Negra vai comprar 60% das novas energias renováveis que a Genneia produzirá

A empresa de cimento argentina Loma Negra comprará cerca de 60% da nova energia elétrica instalada pela Genneia no Rawson Wind Farm, Chubut. É o resultado do primeiro contrato de venda de energia renovável entre empresas privadas, assinado em outubro por um período de 20 anos. O presidente Mauricio Macri visitou o parque de Jorge Pablo Brito, também chefe do Banco Macro, da Associação dos Bancos Argentinos e vice-presidente da River Plate, que expandiu sua capacidade para atingir 108,7 MW em 24 MW. Cerca de 15 MW serão entregues à empresa brasileira Camargo Correa, que fundou a família Fortabat, em comboio em conformidade com a Lei 27.191, que estabelece que os grandes usuários de eletricidade devem satisfazer 8% de sua eletricidade até o final deste ano. consumo por meio de fontes renováveis. A Genneia investiu US$ 40 milhões nesta etapa. Desde a sua autorização comercial concedida em 21 de dezembro pela Companhia Elétrica de Mercado Atacadista (Cammesa), possui 55 turbinas eólicas em andamento com cerca de US$ 2 milhões por unidade, que produzirão 410.000 MWh por ano, equivalentes ao consumo de 137 mil casas no país. A empresa Brito possui e opera dez usinas de geração térmica (640 MW) e com seus projetos em construção, terá cerca de 730 MW de geração eólica a médio prazo, razão pela qual será a maior do país nesta tecnologia e uma das empresas com maior geração de eletricidade. Além disso, tem um projeto de biomassa em Tucumán por 19 MW e suas iniciativas fotovoltaicas foram perdidas nas rodadas do programa RenovAr. (Inversor Energético – Argentina – 03.01.2018)

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7 Energia solar está prestes a atingir 100 GW graças à China

A indústria de energia solar está prestes a atingir um marco: as instalações globais deverão atingir 108 GW este ano graças à China, mostram projeções da IHS Markit. O forte apoio do governo à energia limpa na China, maior mercado de energia solar do mundo, continuará estimulando a demanda por painéis, informou a empresa de pesquisa com sede em Londres, em relatório na quinta-feira. A fome do país por energias renováveis é tão grande que atualmente quase metade dos painéis do mundo estão destinados para uso no país este ano. O apetite da China é ao mesmo tempo uma bênção e uma maldição para a energia solar. Os desenvolvedores de energia solar podem ter dificuldades para reunir oferta para construir plantas em outros países. E os preços dos painéis deverão subir no primeiro semestre do ano, ameaçando a economia dos parques solares em desenvolvimento no momento, segundo Edurne Zoco, diretora de pesquisa e análise da IHS Markit. “Ultrapassar 108 GW em instalações fotovoltaicas está perto do extremo máximo do que pode ser alcançado com base na capacidade global de fabricação de polissilício”, disse Zoco. “Os projetos de algumas regiões poderiam ser adiados ou até cancelados porque os preços de mercado estão mais altos do que os estimados durante a fase de planejamento.” (Ambiente Energia – 05.01.2018)

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8 Portugal: produção cai e consumo de energia sobe em dezembro

Em dezembro de 2017 em Portugal, o total da produção líquida de energia elétrica e o total do consumo de energia elétrica registraram variações homólogas de -15,5% e 4,1%, respectivamente, de acordo com a Estatística Mensal de Exploração do Sistema Elétrico Nacional da REN. O saldo importador registrou um valor de 224 GWH em dezembro de 2017. No período acumulado de janeiro a dezembro de 2017, o total da produção líquida de energia elétrica e o total do consumo de energia acumulada apresentaram variações homólogas de -1,6% e 0,7%, respectivamente. O consumo do mercado regulado, caiu num mês (em dezembro face a novembro) 2,3%, já no acumulado do ano a variação homóloga é de -20,2%. Por outro lado o consumo no mercado liberalizado registrou um aumento quer mensal quer anual. No mês de dezembro subiu 4,8% e na variação homóloga do acumulado do ano subiu 2,8%. (Jornal Econômico – Portugal – 03.01.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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