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IFE: nº 4.460 - 08 de dezembro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Para setor elétrico, GSF é o problema mais urgente e tem risco de R$ 40 bi
2 Energia pode ser barateada devido a processo no STF
3 Medida contra choque em instalação de baixa tensão torna-se obrigatória
4 Chamada para iluminação pública é aberta pelo Procel
5 Abertura de ofertas da PPP da luz pública de SP ainda não tem definição
6 Empresas do setor de energia se destacam no Pró-Ética 2017
7 FNO terá R$ 5,1 bi para 2018
8 Artigo de Abel Holtz: “Mudar, mudar para evoluir”
9 Artigo de Joaquim Francisco de Carvalho: “Privatizações discutíveis”

Empresas
1 Eletrobras: Privatização vai esperar decisão do STF
2 Eletrobras: prioridade no recebimento dos recursos da privatização para a União
3 Eletrobras: Acionistas têm que aprovar prorrogação de serviço de distribuição
4 Amazonas Energia: três dias para refazer cálculo da CCC
5 Light e Supervia mantêm litígio na Justiça
6 Light: Inscrições para chamada pública em eficiência energética vão até dia 15
7 Abengoa: Linhas com caducidade decretada ficam de fora da recuperação
8 Cemig: Moody’s confirma ratings da estatal e revisa perspectiva para estável

9 Chesf: Investimentos de R$ 10 mi na rede elétrica de Alagoas

10 Celesc: intensifica Ações preventivas para o verão são intensificadas

11 Enel Distribuição Rio: Obras do programa Luz Para Todos são inauguradas em Paraty

12 Siemens: Portfólio de produtos de alta tensão é lançado no Brasil

13 Cummins vê reação positiva no mercado de geradores

14 Queiroz Galvão: Leilão para compra de energia é promovido

15 UHE São Manoel: iniciados os testes de operação antes do previsto

16 Atech: Testes com medidores inteligentes voltados para tarifa branca são iniciados

Leilões
1 Margem para leilão A-4 aumenta em 140 MW no MS
2 Leilão de transmissão será feito no 1º semestre de 2018
3 Previsão de investimentos para primeiro leilão de transmissão de 2018 é de R$ 11 bi

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Reservatórios começam a se recuperar no Sudeste e Nordeste
3 ONS revê previsão de alta no consumo e carga de energia em 2017

4 ONS: Consumo de energia deve crescer a uma taxa de 3,8%a.a até 2022, impulsionado pela indústria

5 CCEE: Consumo de energia elétrica no Brasil sobe 1% em novembro

6 MME: Sistema ganhou 6.215 MW de capacidade instalada de janeiro a novembro

Meio Ambiente
1 Estudo mostra como as empresas do setor de energia no Brasil estão trabalhando para cumprir a Agenda 2030
2 Debatedores defendem redução de impostos para incentivar a compra de veículos elétricos
3 CPFL: Questão tributária é o primeiro entrave a ser resolvido para que haja expansão de veículos elétricos

4 Câmara analisa atualmente proposta do MME para incentivo fiscal aos veículos elétricos

5 ANFAVEA: Padronização dos carregadores elétricos também é questão fundamental

6 Ministério da Indústria vai propor incentivos aos veículos elétricos ainda esse ano

Energias Renováveis
1 Comissão aprova incentivo para energia renováveis em projetos de irrigação
2 Portal Solar traz loja virtual para compra de equipamentos fotovoltaicos
3 BNEF: Brasil retoma liderança na geração de energias renováveis

4 Comissão da Câmara aprova royalties para energia solar e energia eólica

5 liberadas as eólicas de MG e RN para operação comercial

Gás e Termelétricas
1 Bolívia: Petrobras comprará apenas 15 a 20 MMmcd de gás
2 Cegás faz últimos testes para iniciar distribuição de gás metano
3 Produção da 14ª recarga de Angra 2 bate recorde

Economia Brasileira
1 MPOG: Governo foi ‘conservador’ nas previsões de receita para 2018
2 FGV: Atacado acelera e puxa IGP-Di

3 Inflação pelo IPCA desacelera em novembro, aponta IBGE
4 FGV: IPC-S é de 0,39% na 1ª semana de dezembro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Governo procura aprofundar a integração regional para promover o desenvolvimento da energia
2 Argentina: Empresa local vai investir US$ 10 mi para desenvolver duas usinas de biogás em Córdoba
3 Bolívia e Agência de Energia da ONU reforçam a cooperação na formação nuclear
4 Portugal: Primeiro ministro garante a continuidade da expansão de renováveis e queda nas tarifas
5 GE: 12 mil funcionários devem ser demitidos na divisão de energia

6 Grupo Voith: Resultado de 2017 tem sido bastante positivo

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “Mudar, mudar para evoluir”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2017.
2 CARVALHO, Joaquim. “Privatizações discutíveis”. Valor Econômico. Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Para setor elétrico, GSF é o problema mais urgente e tem risco de R$ 40 bi

O MME enviou há um mês para a Casa Civil o texto da medida provisória que busca apresentar uma solução para o risco hidrológico das usinas hidrelétricas. O GSF é apontado como o problema mais urgente no setor elétrico, devido à guerra de liminares, que já travou R$ 4,66 bilhões em valores no mercado de curto prazo de energia, e pode levar à repetição do que ocorreu em 2015, quando foram paralisadas as liquidações na CCEE. A projeção mais recente da CCEE indica GSF médio de 79% em 2017. Isso significa que as hidrelétricas só poderão gerar 79% das garantias físicas. Isso pode gerar um rombo de até R$ 40 bilhões no setor elétrico neste ano. A MP permite estender por até 15 anos as concessões das usinas que decidam aderir à proposta. O texto expurga do GSF fatores como a geração de termelétricas fora da ordem de mérito, as limitações de transmissão de energia por atrasos em obras e a diferença entre a garantia física de usinas em fase de motorização e os valores gerados no período. Tudo isso será retroativo a 2013, com efeitos permanentes a partir de agora. Essa solução para o GSF é considerada fundamental para a privatização da Eletrobras, que ficará com mais de 14 GW descontratados na carteira, se tudo der certo. Essa energia hoje é alocada no regime de cotas de garantia física e potência, que remunera os geradores apenas pela operação e manutenção das usinas. A privatização depende da "descotização" dessa energia, que poderá ser vendida às distribuidoras ou no mercado livre. A gestão do GSF caberá à Eletrobras. (Valor Econômico – 08.12.2017)

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2 Energia pode ser barateada devido a processo no STF

O STF está analisando processo que pode limitar a alíquota de ICMS incidente nas contas de energia. O processo discute se a aplicação de alíquotas máximas sobre as aquisições de energia elétrica e serviços de telecomunicações, em vez da alíquota geral do ICMS, aplicável a outros bens e serviços, no estado de Santa Catarina, violam o princípio da seletividade/essencialidade – é esse princípio que diz que a alíquota do imposto deveria ser maior para produtos supérfluos e menor para produtos essenciais. Apesar de o processo discutir a cobrança no estado de Santa Catarina, uma decisão do Supremo valeria para as demais unidades da federação onde a alíquota máxima também é aplicada, como o Rio de Janeiro. O processo é liderado pelo escritório Gaia Silva Gaede Advogados. Recentemente, foram admitidos como partes interessadas, pelo ministro do STF Marco Aurélio de Mello, a Abrint e SindiTelebrasil. Para o advogado Gustavo Damázio de Noronha, especialista em direito tributário, o processo pode ser considerado “maduro” para julgamento e já tem parecer favorável da PGR. Apesar disso, o alto número de processos no Supremo envolvendo questões como corrupção impede que a questão seja julgada ainda neste ano. De acordo com Leandro Daumas, advogado responsável pela ação, o julgamento favorável do STF fará com que as contas de energia e os serviços de telecomunicações fiquem mais baratos para os consumidores. (Brasil Energia – 07.12.2017)

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3 Medida contra choque em instalação de baixa tensão torna-se obrigatória

A CCJ aprovou o PL 8110/14, do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), que torna obrigatória a adoção de medidas para impedir morte por choque elétrico em todas as instalações de baixa tensão. Uma emenda da Comissão de Desenvolvimento Urbano tirou a especificação do projeto original que previa o uso de equipamento contra choques elétricos para evitar uma descarga maior que poderia levar à morte. Atualmente, essa obrigatoriedade está prevista na Norma 5410 da ABNT. O relator da proposta, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), concordou com a mudança. A comissão considerou que o DR é importante para garantir a segurança das pessoas em contato com a rede elétrica de uma edificação, mas não é o único meio para proteção contra choques. Conforme o texto, a exigência deve ser cumprida por todas as edificações que começarem a ser utilizadas após dois anos da publicação da lei. Para os demais casos, o projeto fixa prazo de adaptação de cinco anos. (Agência Câmara – 08.12.2017)

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4 Chamada para iluminação pública é aberta pelo Procel

O Procel abriu chamada pública para seleção de projetos de eficiência energética em iluminação pública, com tecnologia LED, com o objetivo de avaliar a capacidade das administrações municipais de modelar e operacionalizá-las individualmente ou através de parcerias. A chamada visa selecionar projetos com diferentes modelagens, com o objetivo de permitir a comparação entre os modelos e verificar quais podem ser viáveis e replicáveis à variedade dos municípios brasileiros. As instruções, assim como a documentação necessária para a participação da seleção de projetos de eficiência energética em iluminação, estão disponibilizadas no site do programa. O Procel Reluz irá investir, através de repasse de recursos não reembolsáveis, na implantação dos projetos de iluminação pública selecionados. Interessados devem enviar os projetos até o dia 20/12. (Brasil Energia – 07.12.2017)

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5 Abertura de ofertas da PPP da luz pública de SP ainda não tem definição

A Prefeitura de SP deu prosseguimento à PPP bilionária da iluminação pública do município nesta quinta-feira (7), dando início à análise das garantias das propostas dos concorrentes. A reunião da comissão de licitações ocorreu após determinação da Justiça de que o processo da licitação, que está parado há dois anos, deveria ter prosseguimento. O contrato, de R$ 7,2 bilhões, tem duração fixada em 20 anos. Um dos concorrentes, o consórcio FM Rodrigues/CLD, tentou impedir a continuação do certame ainda nesta semana, via ação judicial, mas não obteve sucesso. Ela é a atual prestadora de serviços da cidade, com um contrato emergencial firmado em outubro. Seu único concorrente, o consórcio Walks esperava que os envelopes com as ofertas fossem abertos ainda nesta quinta, o que não ocorreu. Segundo a prefeitura, porém, foi seguido o rito normal de uma licitação deste tipo. Os dois consórcios têm, agora, dois dias úteis para comprovar que pagaram suas apólices. Depois, será feita a análise e publicada a habilitação das empresas. (Folha de São Paulo – 08.12.2017)

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6 Empresas do setor de energia se destacam no Pró-Ética 2017

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou na última quarta-feira, 6 de dezembro, as 23 empresas aprovadas na edição 2017 do Pró-Ética. As companhias foram reconhecidas, por relevantes instâncias governamentais e da sociedade civil, como íntegras e éticas nas suas relações entre os setores público e privado. O anúncio foi realizado durante a 4º Conferência Lei da Empresa Limpa, em Brasília (DF). Entre as vencedoras, estão empresas ligadas aos setores de energia: 3M do Brasil, ABB, Alubar Metais e Cabos, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, CPFL Energia, Elektro Redes, Enel Brasil, Neoenergia e Siemens. Também foram premiadas as empresas: Chiesi Farmacêutica, Duratex, Ernst & Young Auditores Independentes, Fleury, GranBio Investimentos, GranEnergia Investimentos, ICTS Global Serviços de Consultoria em Gestão de Riscos, Itaú Unibanco Holding, Natura Cosméticos, Nova/sb Comunicação, Radix Engenharia e Desenvolvimento de Software, Souza Cruz, Tecnew Consultoria de Informática e Unimed Belo Horizonte Cooperativa de Trabalho Médico. O Pró-Ética, iniciativa pioneira na América Latina, foi criado pela CGU em 2010 em parceria com o Instituto Ethos. O objetivo é incentivar nas empresas a adoção de políticas e ações necessárias para se criar um ambiente íntegro, que reduza os riscos de ocorrência de fraude e corrupção. (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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7 FNO terá R$ 5,1 bi para 2018

O conselho da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), definiu em R$ 5,1 bilhões o orçamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) para 2018. O fundo está autorizado, desde 2016, a apoiar projetos de energia, como os demais fundos constitucionais regionais, a exemplo do FNE e FCO. “A medida será importante tanto para o Banco, enquanto financiador de energia limpa, quanto para a população que queira instalar em sua residência placas solares para uso desse tipo de energia”, afirmou o presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo. A reunião do conselho ocorreu no último dia 1º de dezembro. (Brasil Energia – 07.12.2017)

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8 Artigo de Abel Holtz: “Mudar, mudar para evoluir”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, o consultor Abel Holtz trata do mercado livre de energia (ACL). Segundo o autor: “para que o ACL tenha um desenvolvimento capaz de atender a demanda despertada ter-se-á que, seus participes, venham a assumir riscos e construir empreendimentos que venham atender a demanda que já está e estará acoplada a este mercado. Aí é que entram as comercializadoras assumindo riscos que não poderão ser repassados a CCEE como foi o caso do endividamento para resolver o problema das distribuidoras”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2017)


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9 Artigo de Joaquim Francisco de Carvalho: “Privatizações discutíveis”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Joaquim Francisco de Carvalho, diretor industrial da Eletronuclear, trata da iminente privatização da Eletrobras. Ele conclui que “Em vez de abrir mão desse extraordinário fluxo financeiro, o governo deveria destinar uma parte - digamos, 40% - para uma "nova" Eletrobras, já "despolitizada", que aplicaria esta receita no próprio sistema elétrico”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: Privatização vai esperar decisão do STF

Programada para ocorrer em setembro ou outubro do próximo ano, a privatização da Eletrobras, holding das empresas federais de energia, pode atrasar. O governo decidiu aguardar decisão do STF - sobre o cálculo do risco hidrológico nas contas das geradoras de energia - antes de enviar o projeto de lei que trata da desestatização ao Congresso. No Palácio do Planalto, concluiu-se que a decisão do STF pode afetar o valor de mercado da estatal, que o governo pretende vender por meio da diluição de sua participação no capital da companhia. A ação judicial, que tramita desde 2015, é movida por associações que representam as hidrelétricas e tem como relator o ministro José Antônio Dias Toffoli. Hoje, quando há escassez de chuvas, os reservatórios das usinas hidrelétricas baixam a níveis que obrigam as geradoras a comprar energia no mercado livre para cumprir os contratos de fornecimento. O problema é que essa energia alternativa é gerada por termelétricas a preços bem mais altos que os da energia hídrica. Pelas regras atuais, a diferença de preço fica a cargo das geradoras, a maioria delas da Eletrobras. Na ação que está no STF, as geradoras pedem para ser responsabilizadas por, no máximo, 5% do déficit dessa diferença de preço. Esse cálculo é conhecido como GSF (sigla em inglês de Generation Scaling Factor). Neste momento, o indicador está negativo em cerca de 30%, o que tem gerado prejuízos de bilhões de reais às geradoras. As empresas argumentam que intervenções políticas no setor interferiram no cálculo, provocando desequilíbrio econômico-financeiro no segmento de geração hidrelétrica. (Valor Econômico – 08.12.2017)

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2 Eletrobras: prioridade no recebimento dos recursos da privatização para a União

A União terá prioridade no recebimento dos recursos da privatização da Eletrobras. No projeto de lei que vai tratar do assunto, o governo federal poderá ficar com até dois terços do dinheiro. O consumidor de energia elétrica será beneficiado com um terço dos recursos, por meio de abatimentos futuros na conta de luz. O acerto foi fechado em reunião com integrantes dos Ministérios da Fazenda, Planejamento, Casa Civil e Minas e Energia. O projeto de lei deve ser enviado ao Congresso até a próxima semana. A ideia inicial do MME era dividir os recursos igualmente entre Tesouro, consumidor e Eletrobrás. A preocupação era buscar uma forma de incentivar a Eletrobrás a aderir à privatização, já que a União não pode impor a proposta à empresa. Mas o Ministério da Fazenda não abriu mão de receber uma parcela maior desse dinheiro, sob a justificativa de que a Eletrobrás, embora controlada pela União, também conta com acionistas privados. Por isso, para a área econômica, dividir os recursos de forma igualitária seria uma forma de benefício indevido a esses acionistas. O acordo prevê que a União fique com, no mínimo, um terço do dinheiro, e, no máximo, dois terços. Para que o Tesouro possa receber mais, a Eletrobrás receberá menos. A empresa ficará com, no máximo, um terço dos recursos dessa divisão. Antes de ser privatizada, a Eletrobrás terá de passar por ajustes prévios que terão impacto nas contas da companhia. Dentro do governo, há dúvidas sobre o que deve ser arcado apenas pela empresa e o que pode ser assumido ou receber alguma contribuição da União. (O Estado de São Paulo – 08.12.2017)

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3 Eletrobras: Acionistas têm que aprovar prorrogação de serviço de distribuição

A Eletrobras informou que a prorrogação do prazo de serviço de distribuição de energia das seis distribuidoras da holding até a assunção de novo concessionário ou até o fim de julho de 2018, depende ainda da aprovação pelos acionistas da empresa. A decisão será tomada em assembléia geral extraordinária, que será realizada no dia 28/12. Na última quarta-feira (6/12), o MME autorizou a prorrogação da prestação do serviço da Amazonas Energia, Cepisa, Eletroacre, Ceron, Ceal e Boa Vista Energia, através de portaria publicada no Diário Oficial. O prazo anterior ia até 31 de dezembro deste ano. Nesta semana, o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Soares, disse que a expectativa do governo é realizar o leilão das distribuidoras até abril de 2018, mas que esse processo poderia sofrer atraso. (Brasil Energia – 07.12.2017)

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4 Amazonas Energia: três dias para refazer cálculo da CCC

O desembargador federal Kassio Nunes Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1), exigiu que a Aneel refaça em até três dias, a partir da data de notificação da instituição, os cálculos relativos à Conta de Consumo de Combustível (CCC) da Amazonas Energia, que haviam indicado inicialmente que a subsidiária da Eletrobras deveria ressarcir em R$ 3 bi a CCC, a título de despesas com combustíveis para geração de energia no Estado. O magistrado determinou ainda que, caso a Aneel não refaça as contas no prazo previsto, o processo seja remetido ao Ministério Público Federal, para "eventual conduta típica penal". Na prática, a decisão deve contribuir para a aceleração do processo de privatização da distribuidora do Amazonas. A medida ratifica decisão tomada pelo desembargador em outubro e ainda não cumprida pela agência. O recálculo pela Aneel pode gerar efeito positivo para a privatização da Amazonas Energia. Isso porque a conta pode se tornar positiva para a Eletrobras. A estatal diz ter a receber R$ 2 bi da CCC, relativa à subsidiária, ao invés de ter que ressarcir a conta. A quantia referente à CCC faz parte do montante da ordem de R$ 8,9 bi em aberto com relação a dívidas ou créditos que as distribuidoras da Eletrobras possuem sobre a compra de combustível para geração de energia no Norte e Nordeste. Devido à indefinição sobre os valores, o conselho de administração da Eletrobras adiou a decisão sobre a modelagem de venda das distribuidoras. (Valor Econômico – 08.12.2017)

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5 Light e Supervia mantêm litígio na Justiça

A Justiça negou o pedido de falência da Supervia feito pela Light em dezembro de 2016. E também negou o pedido de indenização por danos morais feito pela concessionária de transportes ferroviários contra a companhia de energia por conta do pedido de falência. Com uma vitória e uma derrota para cada lado, as empresas prometem recorrer e manter a disputa viva nos tribunais. A disputa entre duas das maiores empresas do Rio chegou aos tribunais em novembro de 2016, quando a Supervia entrou na Justiça contra o governo estadual para buscar o reequilíbrio econômico-financeiro da concessão, afetado pela forte elevação das tarifas de energia. Devido à escassez de chuvas, em 2015, a fatura mensal de energia da Supervia havia saltado da faixa de R$ 4,5 mi a R$ 5 mi para cerca de R$ 9 mi a R$ 10 mi, não sendo suportada pela receita da tarifa de trem. Nesse processo, que tramita na Vara de Fazenda Pública, o juiz determinou a inclusão da Light no polo passivo da ação. Também foi incluído um parecer da Agetransp (agência reguladora de transportes do Estado) que atesta o desequilíbrio econômico-financeiro da concessão ferroviária, devido à elevação do custo com energia. Com o respaldo da autarquia, a Supervia tem pago mensalmente à Light o valor que está dentro do equilíbrio econômico-financeiro, deixando em aberto uma parcela, atualmente de 10% a 15%. "Nós consignamos o pagamento da parte em que não há controvérsia e deixamos sem pagar a parte que nós e a agência [Agetransp], que nos dá respaldo, consideramos desequilibrada", explicou Prober. O montante acumulado em aberto, relativo à parte em que não há consenso entre as empresas, totaliza hoje cerca de R$ 70 mi, segundo o executivo. A Light, por sua vez, diz que a dívida atual está em R$ 88 mi. (Valor Econômico – 08.12.2017)

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6 Light: Inscrições para chamada pública em eficiência energética vão até dia 15

A Light informou que os interessados em participar da 4ª Chamada Pública de Projetos (CPP) em eficiência energética da empresa devem realizar seu credenciamento até o próximo dia 15 de dezembro. A companhia divulgou o edital contendo os procedimentos relativos à CPP, no dia 30 de novembro. O valor disponibilizado para esta chamada pública é de R$ 20 milhões para projetos das tipologias Residencial (condomínios), Comercial & Serviços, Industrial, Poderes Públicos e Serviços Públicos. A iniciativa tem como objetivo estimular empresas e consumidores a desenvolverem projetos de eficiência energética, atendendo à resolução da Aneel e usando novas tecnologias para combater o desperdício de energia. Desde o início, em 1998, o Programa de Eficiência Energética da Light executou 181 projetos, resultando em um investimento de R$ 469 milhões. A economia de energia decorrente dessas iniciativas é de 799 GWh/ano – o que equivale, aproximadamente, a 3% do consumo do mercado regulado da Light em 2016. Nesta 4ª Chamada podem participar clientes atendidos na área de concessão da Light, das tipologias elegíveis, além de empresas de serviços de conservação de energia, empresas de engenharia (ESCOS), empresas de engenharia ou fabricantes de equipamentos eficientes. O credenciamento de proponente no SG-CPP (Sistema de Gestão da CPP) vai até dia 15 de dezembro. (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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7 Abengoa: Linhas com caducidade decretada ficam de fora da recuperação

A 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) acolheu os argumentos da União e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no sentido de que as linhas de transmissão da Abengoa que tinham a caducidade das concessões já decretada por portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) não estão sujeitas à recuperação judicial. A decisão consolida o cenário de caducidade vigente e reduz os riscos relacionados com questionamentos judiciais por parte do grupo Abengoa, em relação ao próximo leilão de linhas de transmissão, marcado para 15 de dezembro. A companhia ainda pode recorrer. Com o entendimento desta semana, foi derrubado o entendimento dado anteriormente pela juíza Maria da Penha Nobre, da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que havia determinado a suspensão dos processos administrativos de caducidade dos projetos, devido à recuperação judicial da Abengoa. (Valor Econômico – 08.12.2017)

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8 Cemig: Moody’s confirma ratings da estatal e revisa perspectiva para estável

A agência de classificação de risco Moody’s confirmou os ratings em B3 e B2.br, em escala global e nacional, respectivamente, para a Cemig e ao mesmo tempo revisou a perspectiva das notas para estável. A ação conclui a revisão para rebaixamento iniciada em 31 de outubro. As notas refletem a combinação de eventos que melhoraram as necessidades de liquidez e refinanciamento da Cemig relacionadas a dívidas que vencem até dezembro deste ano, segundo a Moody's. Desde a revisão para rebaixamento, a empresa conseguiu precificar US$ 1 bilhão em eurobonds, alcançar um acordo com seus principais bancos para reperfilar cerca de R$ 3,9 bilhões em dívidas, honrar uma parcela substancial das obrigações de venda de ações relacionadas à Light e fazer progressos significativos em relação ao aumento de capital que deverá levantar até R$ 1,3 bilhão até 14 de dezembro, citou a agência. Tendo em vistas esses eventos, a Cemig levantou fundos suficientes para refinanciar suas obrigações de dívida imediata, destacou a Moody's. Os próximos vencimentos relevantes são um valor em aberto de R$ 593 milhões referente a opções de venda da Light em novembro de 2018 e de R$ 842 milhões devidos pela Cemig GT em dezembro do ano que vem. De acordo com a agência, as notas de crédito da Cemig também levam em conta a posição de mercado da companhia e sua relevância econômica como uma das maiores empresas de energia elétrica integradas no Brasil e capacidade instalada de geração de 5,5 gigawatts (GW). (Valor Econômico – 07.12.2017)

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9 Chesf: Investimentos de R$ 10 mi na rede elétrica de Alagoas

A Chesf investiu cerca de R$ 10 milhões em melhoria de equipamentos na Subestação de Penedo, localizada no estado de Alagoas. O empreendimento vem para solucionar problemas de controle de tensão na subestação a partir da entrada em operação da Subestação Arapiraca III, que seccionará a LT 230 kV Rio Largo II/Penedo C1, aumentando a extensão dessa linha em 92 km. A obra consistiu na energização de dois Bancos de Capacitores em 230 kV, sendo cada um com capacidade de 15 MVAr. Além desses equipamentos foi substituído o disjuntor 230kV de transferência, trazendo um ganho de flexibilidade ao possibilitar a manobra no banco de capacitores. A estimativa da companhia é obter uma Receita Anual Permitida em torno de R$ 1,4 milhão. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)

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10 Celesc: intensifica Ações preventivas para o verão são intensificadas

Para garantir o abastecimento adequado de energia elétrica durante o verão em quantidade e confiabilidade do sistema, há pelo menos quatro anos a Celesc vem adotando um padrão de trabalho durante este período do ano e que tem demonstrado resultados positivos. O conjunto de ações melhorou em 30% os índices coletivos de continuidade DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), que medem a qualidade do sistema elétrico, do verão de 2013/2014 para o verão de 2016/2017. Também cabe salientar a realização de importantes aportes de recursos, como cerca de R$ 90 mi no sistema elétrico de alta tensão e de aproximadamente R$ 250 mi nas redes elétricas de média e baixa tensão. O sistema de alta tensão catarinense conta com cerca de 5.500 Km de linhas de transmissão de 138 kV e 69 kV, com 293 transformadores de potência e capacidade de 7.119 MVA. A repotencialização da Subestação Camboriú 138 kV, que teve sua capacidade ampliada em 2,5 vezes é um dos destaques entre os aportes realizados nessa área. No sistema elétrico de média e baixa tensão, que possui cerca de 150 mil km de extensão, foram realizadas obras de melhorias e ampliações, contemplando 26 novos alimentadores, cerca de 3 mil novos transformadores de distribuição, e incremento das redes com cabo protegido. Também foram aplicados recursos no Programa de Automação da Distribuição, que conta com 1.090 religadores telecontrolados em operação, que permitem dividir circuitos e remanejar cargas e autorreconfiguração ou self healing, que de forma automática, em caso de ocorrências emergenciais, faz o sistema se autorreconfigurar por meio de religadores, remanejando os consumidores para outros circuitos. (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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11 Enel Distribuição Rio: Obras do programa Luz Para Todos são inauguradas em Paraty

A Enel Distribuição Rio vai inaugurar, no próximo sábado (9), as obras de eletrificação da comunidade de Ponta Negra, em Paraty. O projeto foi realizado pela distribuidora por meio do programa Luz Para Todos, do Governo Federal, e contou com investimentos de R$ 3,2 mi. O evento de inauguração contará com a presença de representantes do MME, do prefeito de Paraty, além de representantes da Enel. Com a conclusão das obras, 66 famílias caiçaras de Ponta Negra, cerca de 400 pessoas, passarão a ter acesso à energia elétrica. A distribuidora construiu uma rede de distribuição de média tensão que interliga a Praia do Sono até a localidade de Ponta Negra, passando pela trilha das praias dos Antigos e Antiguinhos. Ao todo, foram instalados 192 postes de fibra, 15 transformadores de distribuição e cerca de oito quilômetros de cabo elétrico isolado de média (Rede Elicord) e baixa tensão, para não causar danos à fauna local. Além desse cuidado, toda rede de distribuição de Média Tensão instalada no local possui cabo de aço para sustentação, evitando desligamentos com queda de galhos. Além de Ponta Negra, a Enel realizou obras de eletrificação nas comunidades de Ponta Grossa, Saco do Mamanguá e Pouso do Cajaíba, também pelo Luz Para Todos. No total, 418 famílias que não tinham acesso à energia elétrica na região costeira de Paraty passaram a ter eletricidade em suas casas. Somando as obras das quatro comunidades, foram instalados 1.289 postes e cerca de 40 quilômetros de rede distribuição. (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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12 Siemens: Portfólio de produtos de alta tensão é lançado no Brasil

A Siemens vai lançar no Brasil em 2018 linha de produtos para alta tensão, de até 145 kV, projetada com uso de tecnologia para redução de poluentes. Os produtos que serão oferecidos no mercado brasileiro, do chamado “portfólio zul”, são disjuntores isolados a vácuo e a subestação compacta GIS com disjuntor a vácuo e clean air. Os novos disjuntores anunciados são vistos como alternativa aos equipamentos isolados em gás SF6 (hexafluoreto de enxofre) e faz parte da estratégia global da empresa de tornar emissões de carbono neutras até 2030. (Brasil Energia – 07.12.2017)

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13 Cummins vê reação positiva no mercado de geradores

Datacenters, saúde e telecom são os principais segmentos que vêm puxando o volume de vendas de geradores fabricados pela Cummins neste segundo semestre. Condomínios, construção civil e agronegócio, aparecem na sequência. De agosto deste ano até agora, houve aumento de 30% em comparação com igual período do ano passado, segundo informou o diretor de Power Systems da empresa, José Sampério, durante coletiva de imprensa realizada hoje na fábrica da companhia em Guarulhos (SP). Em termos regionais, os desempenhos mais expressivos quanto à demanda por equipamentos estão com Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Para 2018 e 2019, as perspectivas da empresa são otimistas, embora, por razões de política interna, não há divulgação de cifras. De concreto, hoje o Brasil representa 28,8% do negócio de Power Generation na America Latina, seguido pelo México, com 26,2%. Daí a atenção que o grupo vem dispensando ao país. Mesmo com a queda sensível verificada nas vendas locais a partir de meados da década, não houve redução da força de trabalho e nem qualquer estratégia no sentido de simplificar produtos. Hoje saem da linha de montagem algo em torno de 12 equipamentos por dia – numa faixa de potência que vai de 40 kVA e 600 kVA -, em contrapartida a um movimento que em 2010 demandava dois turnos com 26 geradores acabados por dia. “Queremos aumentar muito a eficiência e a ocupação da linha, antes de pensar em novos investimentos de ampliação”, afirmou Caetano Souza, gerente-executivo de Vendas, referindo-se a um plano de uma nova fábrica que deveria começar a ser construída por volta de 2012, mas que acabou abortado porque o país, a partir daquele momento, começou a mergulhar num processo recessivo. A empresa pretende lançar ainda, nos próximos dois anos, geradores com baixa emissão de poluentes e com preços bastante competitivos. (Brasil Energia – 07.12.2017)

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14 Queiroz Galvão: Leilão para compra de energia é promovido

A Queiroz Galvão Energia promoverá na próxima sexta-feira, 8 de dezembro, às 11 horas, leilão para compra de energia elétrica de fonte convencional, com ponto de entrega no submercado Sudeste/Centro Oeste. O período de suprimento é de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2018. Proponentes vendedores interessados poderão realizar adesão ao leilão até às 16h desta quinta-feira, 7 de dezembro. (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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15 UHE São Manoel: iniciados os testes de operação antes do previsto

A UHE São Manoel foi conectada ao SIN na noite da última segunda-feira, 5 de dezembro, quando iniciou a operação, em testes, da sua primeira turbina hidrelétrica, antecipando o prazo previsto de maio de 2018 estabelecido nos contratos de comercialização de energia elétrica no ambiente regulado (CCEAR). A obra é uma parceria entre a CTG Brasil, EDP Brasil e Furnas Centrais Elétricas. O empreendimento, construído no rio Teles Pires, na divisa do estado do Mato Grosso com o Pará, opera a fio d’água, configuração na qual há baixo reservatório acumulado para a geração de energia. Serão quatro unidades geradoras com 175 MW de capacidade instalada cada, totalizando 700 MW de potência, energia suficiente para atender uma população de cerca 2,5 milhões de pessoas. Espera-se para as próximas semanas a Declaração Comercial de Operação emitida pela Aneel, com a qual a usina estará apta a negociar a energia e reforçar o sistema. Os contratos de venda de longo prazo assinados quando o empreendimento foi leiloado precisam ser cumpridos somente a partir de maio de 2018 e, por isso, o volume produzido até lá será liquidado no mercado de curto prazo ou comercializado em contratos bilaterais. (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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16 Atech: Testes com medidores inteligentes voltados para tarifa branca são iniciados

A entrada em vigor da tarifa branca a partir do próximo dia 1º de janeiro começa a abrir oportunidades de negócio para empresas fornecedoras de equipamentos e serviços no setor elétrico. A Atech, empresa do Grupo Embraer voltada para o desenvolvimento de soluções de tecnologia para diversas áreas, está trabalhando na concepção de medidores inteligentes voltados exclusivamente para aferição do consumo em unidades que optarem pela nova tarifação, baseada em valores mais baixos para quem consumir eletricidade fora do horário de ponta (entre às 18h e às 21h). A empresa está atualmente operando os novos equipamentos em fase de testes e pretende iniciar a comercialização das máquinas no ano que vem, mas a demanda de mercado já existe. “A entrada em vigor da tarifa branca vai abrir as portas. A gente conhece distribuidoras que têm interesse em fazer investimentos na aquisição desses medidores e no sistema de comunicação, que jogarão os dados diretamente nos centros de medição das concessionárias de distribuição”, explica Ricardo Hayashi, chief of product owner da Atech para a área de Conexões Inteligentes. Ao mesmo tempo em que traz expectativas positivas para a cadeia industrial do setor, a tarifa branca representa um campo amplo de atuação também para as concessionárias, que poderão criar novas modalidades de tarifação de acordo com o horário do consumo e com o perfil do consumidor. Segundo o executivo, muitas distribuidoras que foram à Atech interessadas no desenvolvimento de produtos para a tarifa branca ainda não sabem como proceder na implementação dessas soluções. “Nosso papel é de ajudá-los a entender como eles podem automatizar essa medição”, diz. (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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Leilões

1 Margem para leilão A-4 aumenta em 140 MW no MS

A margem disponível de transmissão para usinas solares participantes do próximo leilão A-4 que estão localizadas no Mato Grosso do Sul, que fazem divisa com o estado de Goiás, aumentou de 760 MW para 900 MW. O ONS e a EPE revisaram no início do mês a nota técnica sobre a capacidade de transmissão remanescente no sistema para o período de entrada em operação das usinas contratadas no leilão. De acordo com documento disponibilizado pela EPE, foi identificado um equívoco na aplicação da premissa utilizada na análise da conexão naquela área. A nova análise alterou a premissa para estudo de disponibilidade nas subestações Inocência e Chapadão, ambas da transmissora Itatim. A nota técnica revista pode ser acessada aqui. (Brasil Energia – 07.12.2017)

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2 Leilão de transmissão será feito no 1º semestre de 2018

O CNPE indicou que deverá ser realizado leilão de linhas e subestações de transmissão de energia elétrica no primeiro semestre de 2018. Em comunicado divulgado após reunião, o CNPE informou que o conjunto de lotes deste certame responde por R$ 11 bi em novos investimentos. De acordo com o conselho, será realizado um segundo leilão de transmissão no segundo semestre do ano que vem, ainda sem data definida. Sobre o próximo leilão, marcado para daqui uma semana, no dia 15 de dezembro, há "boa expectativa" de negociação dos empreendimentos, que somam R$ 8,7 bi em investimentos. Em nota, o MME destacou os resultados positivos dos leilões deste ano. Em abril, por exemplo, a Aneel registrou o deságio de 36,47% sobre a receita dos novos projetos definida em edital. Na ocasião, foram arrematados 31 dos 35 lotes ofertados no leilão, proporcionando expectativa de R$ 12,7 bi de investimentos. "Os resultados evidenciam a retomada da confiança dos investidores nas oportunidades do segmento de transmissão no Brasil", ressaltou a nota do MME. (Valor Econômico – 08.12.2017)

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3 Previsão de investimentos para primeiro leilão de transmissão de 2018 é de R$ 11 bi

O primeiro leilão de transmissão de 2018 vai acontecer até junho do ano que vem, quando serão ofertados projetos com investimento previsto de R$ 11 bilhões. Outro certame está previsto para o segundo semestre, mas ainda não tem data definida, segundo nota divulgada pelo MME, nesta quinta-feira, 7, após reunião do CNPE. O CNPE, segundo o comunicado, tem boa expectativa em relação ao resultado do próximo leilão de transmissão, marcado para 15 de dezembro. Estão incluídos na licitação 11 lotes de concessões em dez estados, com investimento previsto de R$ 8,8 bilhões. Para o CNPE, esses resultados mostram a retomada da confiança dos investidores no segmento de transmissão. A única decisão aprovada pelo conselho na reunião de hoje foi a revogação do art 3º Resolução nº 10, que estabelece as diretrizes para o planejamento das licitações de blocos e campos para exploração e produção de petróleo e gás natural. Com isso, as áreas de acumulações marginais que seriam licitadas na quinta e na sexta rodadas entram no regime de oferta permanente, que é um mecanismo simplificado de contratações. A ANP explicou que a oferta permanente já tinha sido aprovada pelo conselho, mas valia apenas para blocos e campos que deram vazio em licitações ou foram devolvidos pela empresa titular da outorga. (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste apresentaram elevação de 0,3% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 6,7% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quarta-feira, 7 de dezembro. A energia armazenada ficou em 3.482 MW mês no dia e a energia afluente está em 22% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 2,92% da sua capacidade. No Norte do país os níveis tiveram recuo de 0,2% e os reservatórios se encontram com 15,5% da capacidade. A energia armazenada chegou a 2.338 MW mês e a ENA ficou em 39% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 22,77% da capacidade. Na região Sul os níveis abaixaram em 0,5%, deixando os reservatórios com 57,5% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 11.560 MW mês e a energia afluente está em 82% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 82,84% da capacidade. Já o submercado Sudeste/Centro-Oeste teve crescimento de 0,1% nos níveis, com os reservatórios operando com 19,7% da capacidade. A energia armazenada está em 40.139 MW mês e a energia afluente em 92% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 10,24% da capacidade e Nova Ponte, com 13,98%. (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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2 ONS: Reservatórios começam a se recuperar no Sudeste e Nordeste

Os reservatórios das hidrelétricas começam a dar indícios de melhora com o início do período chuvoso, avaliou o CMSE, na reunião da última quarta-feira (6/12). São esperados aumentos da energia armazenada nos submercados, Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, que sairão de 18,7% para 24,3% e de 5,5% para 13,9%, respectivamente. No Sul, o nível do de armzenamento deve permanecer estável, com ligeira variação de 60% para 60,1%. A única queda prevista é no submercado Norte, onde os níveis devem sair de 16,1% para 12%. Segundo dados do ONS apresentados na reunião, em termos de ENA bruta, foram verificados em novembro, os valores de 103% no Sudeste/Centro-Oeste, 127% no Sul, 24% no Nordeste e 58% no Norte. O comitê avaliou que as precipitações apresentaram registros de volumes próximos à media de cada região para o mês, mas com anomalias consideradas negativas nas bacias dos rios São Francisco, Grande, Tietê e Uruguai. Porém, no começo de dezembro, as chuvas vêm se concentrando de forma significativa nas bacias dos rios São Francisco, Tocantins e Grande, com expectativa de maiores volumes nos próximos dias nestas duas primeiras. Aliado à essa expectativa de chuva, está a permanência do fenômeno conhecido como La Niña, que amplia as chuvas em parte do país, especilamente no Norte e Nordeste. Os modelos numéricos e estatísticos indicam, na sua maioria, a continuidade desse fenômeno durante os primeiros meses do próximo verão, mas com intensidade de fraca a moderada. (Brasil Energia – 07.12.2017)

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3 ONS revê previsão de alta no consumo e carga de energia em 2017

O ONS elevou a previsão de crescimento do consumo de energia em 2017, para 0,9%, em relação ao ano anterior. A estimativa anterior, feita em julho, previa aumento de 0,8%. “O consumo no SIN terminou o período janeiro-outubro com um crescimento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2016. Para o final do ano, espera-se que se dê continuidade à retomada do consumo observada a partir de setembro de 2017, alinhada à expectativa de aquecimento adotada no cenário econômico deste estudo. Desta forma, no último bimestre de 2017, o consumo no SIN cresce à taxa de 2,3%. Em 2017, a expectativa é que o consumo na rede do SIN terá alta de 0,9% frente a 2016”, informou o ONS, em boletim sobre o planejamento anual da operação energética para o período 2018-2022, assinado conjuntamente com a EPE e a CCEE. Com relação à carga de energia, as instituições também ampliaram, de 3,5% para 3,7%, a previsão de crescimento neste ano, em relação a 2016. (Valor Econômico – 07.12.2017)

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4 ONS: Consumo de energia deve crescer a uma taxa de 3,8%a.a até 2022, impulsionado pela indústria

Segundo o ONS, o consumo deverá crescer a uma taxa de 3,8% ao ano até 2022. “Espera-se que o consumo industrial no SIN nesse período observe taxa média de crescimento de 3,5% ao ano, influenciado, em especial, pela retomada gradual de alguns setores intensivos em energia, em especial do setor produtor de alumínio primário”, completou o operador. De acordo com o órgão, as classes residencial e comercial devem registrar taxas de crescimento de aproximadamente 4,0% ao ano. Para o período 2018-2022, as instituições preveem um crescimento da carga de 3,9% ao ano, significando uma expansão média anual de 2.784 megawatts (MW) médios. A expectativa é que a carga do SIN alcance 79.151 MW médios em 2022. Essas informações constam no boletim sobre o planejamento anual da operação energética para o período de 2018-2022, assinado conjuntamente com a EPE e a CCEE. (Valor Econômico – 07.12.2017)

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5 CCEE: Consumo de energia elétrica no Brasil sobe 1% em novembro

O consumo de energia elétrica no Brasil registrou alta de 1 por cento entre os dias 1º e 30 de novembro quando na comparação com o mesmo período do ano passado, disse a CCEE nesta quinta-feira. No mercado regulado, em que os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, houve queda de 2,7 por cento no consumo, como reflexo da migração de consumidores para o mercado livre, de eletricidade, em que as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, como geradores e comercializadoras. Já no mercado livre, o consumo aumentou 11,1 por cento, também impactado pela migração de clientes antes atendidos no mercado regulado, segundo a CCEE. Caso fosse desconsiderada essa migração, haveria alta de 2 por cento. (Reuters – 07.12.2017)

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6 MME: Sistema ganhou 6.215 MW de capacidade instalada de janeiro a novembro

A Secretaria de Energia Elétrica, do MME, relatou que, em novembro, entraram em operação comercial 294,6 MW de capacidade instalada de geração e 100 MVA de transformação na rede básica. Assim, a expansão do sistema no ano até novembro, totalizou 6.215 MW de capacidade instalada, ultrapassando em 4% a previsão inicial para 2017 (de 5.971,5 MW). A transmissão totalizou 1.881 km de linhas de rede básica e conexões de usinas e 10.834 MVA de transformação na rede. O comitê apontou ainda necessidade de estabelecer geração térmica para atendimento ao sistema Manaus em 2018, tendo em vista o horizonte previsto de manutenção da disponibilidade das termelétricas Flores (80 MW) e Iranduba (25 MW). Nesse sentido, foi aprovada a permanência dessas usinas até a entrada em operação do quarto transformador 230/69 kV – 150 MVA da subestação Manaus, previsto para março de 2019, de modo a manter a confiabilidade e segurança do atendimento ao mercado da região. (Brasil Energia – 07.12.2017)

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Meio Ambiente

1 Estudo mostra como as empresas do setor de energia no Brasil estão trabalhando para cumprir a Agenda 2030

A Rede Brasil do Pacto Global, em parceria com a FEA-RP/USP e a PUC-SP, lança os primeiros resultados de um estudo inédito sobre como as empresas do setor de energia no Brasil estão trabalhando para cumprir a Agenda 2030. Dados preliminares mostram que 65% das empresas participantes – 20 empresas do setor elétrico brasileiro – já consideram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em sua estratégia de negócios no alinhamento de boas práticas. Além disso, os ODS 7 (Energia limpa e acessível) 9 (Indústria, inovação e infraestrutura) e 12 (Consumo e produção responsáveis) aparecem como os mais relevantes. A iniciativa “Integração dos ODS no Setor Elétrico Brasileiro” foi idealizada pela Abradee, CPFL Energia e Enel, e é liderada pelo GT de Energia & Clima, que conta atualmente com 44 representantes de empresas e organizações de diferentes setores. O então Gerente de Sustentabilidade da CPFL, Carlo Pereira, a responsável pela área de Planejamento de Sustentabilidade e Gestão de Stakeholders da Enel no Brasil, Ana Paula Caporal, e a professora da USP Adriana Caldana apresentaram o projeto que foca a inserção dos ODS na estratégia dos negócios do setor elétrico – um exemplo de parceria e engajamento de empresas e organizações de um mesmo setor. A pesquisa foi feita durante os meses de abril a junho de 2017. (Ambiente Energia – 07.12.2017)

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2 Debatedores defendem redução de impostos para incentivar a compra de veículos elétricos

Em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS), representantes da indústria e do setor elétrico cobraram incentivos fiscais e definições legais para a produção, comercialização e uso de veículos elétricos no país. Apesar de mais caros, os veículos elétricos têm um custo de manutenção 40% menor que o dos tradicionais. Sem contar a emissão quase zero de poluentes. O setor está em plena expansão no mundo. Nos últimos anos a frota aumentou mais de 200% em países que incentivaram a produção e comercialização de veículos elétricos, como Suécia, China e Estados Unidos. E muitos deles já definiram data para acabar com a produção de veículos movidos a combustão, a maioria entre 2030 e 2040. Dados exibidos na audiência pública mostraram que o Brasil tem cerca de 5 mil veículos elétricos ou híbridos, contando carros, ônibus e ciclomotores – espécie de motocicleta elétrica pequena, que não ultrapassa a velocidade de 50 km por hora. Mas isso em uma frota total de 50 milhões de veículos. Para o deputado Marcelo Matos (PHS-RJ), autor do pedido de debate sobre o assunto, o País precisa recuperar o tempo perdido em relação ao uso de veículos elétricos. "O Brasil está indo totalmente na contramão em relação ao futuro. Hoje se polui muito e se investe pouco", disse. O deputado anunciou que vai criar, no ano que vem, uma frente parlamentar de apoio ao segmento de veículos elétricos. Os debatedores apontaram quatro condições necessárias para a disseminação e popularização dos veículos elétricos: desoneração tributária; infraestrutura para recarga nas estradas; padronização e regulamentação dos tipos de conectores para recarga; e incentivos aos usuários, como locais de estacionamento. (Agência Câmara – 07.12.2017)

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3 CPFL: Questão tributária é o primeiro entrave a ser resolvido para que haja expansão de veículos elétricos

Para Renato Povia Silva, gerente de Inovação da CPFL, a questão tributária é a primeira que precisa ser resolvida para expansão de veículos elétricos. Segundo ele, em 2030 o Brasil pode ter algo entre 2,2 milhões e 6 milhões de veículos elétricos, a depender das medidas que foram adotadas. “É preciso que a tributação seja pelo menos equiparada à de um carro tradicional popular. Se isso acontecer hoje, teremos 6 milhões de veículos elétricos em treze anos. Se acontecer só por volta de 2021, a projeção se reduz a um terço disso”, disse. Ele disse também que, para que as pessoas optem por veículos elétricos, é preciso ainda que o mercado de recarga cresça junto com a produção de veículos. “O Brasil ainda não tem padrão de recarga de veículos elétricos, ou seja, os tipos de conectores. Também precisa avançar numa infraestrutura mínima de recarga”, disse. A geração de energia necessária, segundo ele, não é um empecilho para a popularização dos carros elétricos. Se o número de veículos checar a 6 milhões em 2013, isso vai representar um aumento de apenas 1,2% do consumo de energia. (Agência Câmara – 07.12.2017)

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4 Câmara analisa atualmente proposta do MME para incentivo fiscal aos veículos elétricos

A Câmara dos Deputados analisa projeto (PL 4086/12), do deputado Fernando Coelho Filho (PSB-PE), atual ministro das Minas e Energia, que cria incentivo fiscal à produção e comercialização de veículos automóveis movidos a eletricidade ou híbridos. Mas não basta diminuir os impostos incidentes sobre os veículos, de acordo com representantes dos fabricantes. É o caso, por exemplo, dos chamados cicloelétricos, como são conhecidos aqueles ciclomotores pequenos e bicicletas elétricas mais potentes. (Agência Câmara – 07.12.2017)

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5 ANFAVEA: Padronização dos carregadores elétricos também é questão fundamental

Gleide Souza, da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), apontou a questão da padronização dos carregadores como fundamental para o crescimento do setor de veículos elétricos, bem como outros incentivos para os usuários. “Eu me sentiria incentivada a comprar um veículo elétrico se houvesse vagas para estacionamento, desoneração para compra ou até mesmo a permissão para uso de corredores de ônibus”, disse. (Agência Câmara – 07.12.2017)

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6 Ministério da Indústria vai propor incentivos aos veículos elétricos ainda esse ano

O representante do governo na audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS), Igor Calvet, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, disse que será entregue ao presidente Michel Temer, até o fim do ano, uma proposta de política voltada para o setor, com previsão de incentivos e participação de várias áreas do governo. “Já realizamos 110 reuniões com representantes da indústria, trabalhadores e setores do governo. E agora estamos terminando o desenho dessa política, que exige uma convergência muito grande dentro do governo, inclusive com discussão sobre infraestrutura e normas técnicas para que o mercado consiga atuar, com certas regulações”, disse. (Agência Câmara – 07.12.2017)

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Energias Renováveis

1 Comissão aprova incentivo para energia renováveis em projetos de irrigação

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou o Projeto de Lei 6903/17, do Senado, que estimula o uso de energias renováveis nos sistemas de irrigação, de modo a compatibilizar a atividade agrícola com a preservação ambiental. O texto cita, entre as fontes renováveis, a energia solar, a eólica, a de biomassa, de biogás e de PCHs. Além disso, determina que a Política Nacional de Irrigação priorizará o desenvolvimento de pesquisas para promover o uso de energias renováveis na agricultura irrigada. O projeto recebeu o parecer favorável do relator, deputado Augusto Carvalho (SD-DF). Ele recomendou a aprovação da versão que foi acolhida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, que analisou o projeto em julho. Em relação ao texto original, a nova versão apenas adapta a redação para os termos legais. O projeto altera a Lei 8.171/91, conhecida como Lei da Política Agrícola, e a Lei 12.787/13, que criou a Política Nacional de Irrigação. A proposta estabelece ainda que os produtores que utilizarem energias renováveis na irrigação poderão ter tratamento prioritário do poder público, como acesso a seguro agrícola e incentivos fiscais. O relator lembrou que os principais polos de irrigação do País, que estão situados na região Nordeste, têm como principal característica o uso intensivo de eletricidade. A possibilidade de utilização de energia renováveis poderá tornar estes polos mais atraentes do ponto de vista econômico, ainda mais porque o Nordeste possui condições favoráveis para a geração de energia por fontes solar e eólica. (Agência Câmara – 07.12.2017)

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2 Portal Solar traz loja virtual para compra de equipamentos fotovoltaicos

Desde a última semana, o Portal Solar conta com uma loja oferecendo produtos para a instalação de sistemas fotovoltaicos. De acordo com Rodolfo Mayer, CEO do Portal, a loja oferece geradores de energia solar completos e equipamentos dos maiores fornecedores do Brasil. Segundo ele, a ideia é trazer para o cliente final e as empresas instaladoras, centenas de opções de geradores de energia solar das melhores marcas e pelos melhores preços. Ainda segundo Mayer, um dos diferenciais da loja é que os geradores oferecidos podem ser adquiridos com o financiamento para energia solar BV. Na loja já é possível ver as opções de preço e parcelas com taxas a partir de 1.22% a.m. Outro diferencial que a loja possui é que o financiamento de um gerador só virá caso ele tenha acertado com uma empresa especializada responsável pela instalação. Para Mayer, essa condição é uma forma de incentivar o cliente a procurar por boas empresas em sua região. Link da loja: https://loja.portalsolar.com.br/ (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)

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3 BNEF: Brasil retoma liderança na geração de energias renováveis

O Brasil retornou à primeira posição na América Latina e no Caribe, e ao 2º lugar no ranking geral, ficando apenas atrás da China, devido à consistência do país em seus investimentos em energia limpa, políticas públicas adequadas e aumento do poder de demanda, apesar dos três anos de crise econômica. O país recebeu US$ 125 bi de investimentos em plantas de energia limpa nos últimos 10 anos (2007-2016), o 2º maior investimento entre os 71 países do Climatescope, apenas atrás da China. Segundo o documento, de 2007 a 2016, os países da América Latina e do Caribe receberam mais de US$ 198 bi em investimentos em projetos de energia limpa. Entretanto, os investimentos na região caíram em 32%, de US$ 23,2 bi, em 2015, para US$ 15,7 bi em 2016. Quatro dos 10 países com maior pontuação no Climatescope 2017 são da América Latina (Brasil, México, Chile e Uruguai). Três deles são da Ásia (China, Índia e Vietnã), dois da África (África do Sul e Quênia) e um do Oriente Médio (Jordânia). A América Latina atraiu o maior e mais estável fluxo de investimento proveniente de investidores estrangeiros, atingindo US$ 3 bi por ano, desde 2010. A região se beneficiou do uso de licitações de energia limpa, o que oferece aos investidores maior certeza de retornos a longo prazo. O forte desempenho geral da América Latina no Climatescope 2017 ocultou variados níveis de atividade entre os países da região. No Brasil, Chile, Honduras, Uruguai e Peru, o investimento em energia renovável diminuiu em 2016 em relação aos níveis de 2015. Por outro lado, recentemente, outros países começaram a se destacar, com destaque para o México, como consequência de uma reforma energética que abriu o mercado para investidores estrangeiros e estabeleceu ambiciosas metas de energia limpa. (Ambiente Energia – 08.12.2017)

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4 Comissão da Câmara aprova royalties para energia solar e energia eólica

Foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal nesta quarta-feira (6), o Projeto de Emenda Constitucional 97/2015, do deputado Heráclito Fortes (PSB), que trata sobre melhor distribuição dos recursos financeiros oriundos da atividade de exploração e obtenção de energia eólica. Segundo o parlamentar, o projeto beneficia diretamente o Piauí. “Esse projeto beneficia o Piauí, o Nordeste e o Brasil. Nós temos áreas onde estão sendo instaladas as torres eólicas e temos áreas com energia solar. O município não recebe nada. Criamos o royalties para beneficiar o município, e surgiu um lobby dizendo que aquilo ia aumentar o preço, pelo contrário, vai diminuir o lucro da empresa. O empresário vai perder uma besteira e os municípios vão ganhar”, disse o deputado. A proposta foi aprovada por unanimidade e segue agora para uma comissão especial onde será fixado os percentuais que os municípios terão direito. “Passou hoje na CCJ, agora será criada uma comissão especial onde será definido o valor. Não estamos preocupados com o vento e sim com as torres e as placas”, declarou. Para o parlamentar, a exploração da energia eólica e solar não gera compensação financeira, como ocorre no caso da mineração, da extração de petróleo ou da operação de grandes hidrelétricas. Fonte: Cidade Verde (Ambiente Energia – 07.12.2017)

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5 Liberadas as eólicas de MG e RN para operação comercial

A Aneel liberou para operação comercial as unidades geradoras UG1 a UG27, de 1 MW cada, totalizando 27 MW de capacidade instalada, cada, dos parques eólicos Vazante 2 e 3, segundo despacho publicado pela Aneel nesta quinta-feira, 7 de dezembro. O empreendimento fica em Pirapora (MG). Outras usinas a receberem a autorização junto a Aneel foram as eólicas Pedra Rajada I e II, que compreendem as unidades UG1 a UG10, de 2 MW cada, totalizando 20 MW de capacidade instalada em cada usina, localizada em Cerro Corá (RN). (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Bolívia: Petrobras comprará apenas 15 a 20 MMmcd de gás

A Petrobras disse que, no novo contrato a ser negociado para a venda de gás natural ao mercado brasileiro, este país apenas comprará entre 15 e 20 milhões de metros cúbicos de energia, ou seja, metade do acordo atual, que é de 30,08 MMmcd. O anúncio foi feito pelo Ministro de Hidrocarbonetos, Luis Alberto Sánchez, após sua visita ao Brasil. De acordo com a autoridade, até o final do mês, a Petrobras dará conta da Bolívia. "Reunimos reuniões com a Petrobras. Eles nos avançaram que, na conclusão do contrato, a exportação seria entre 15 e 20 milhões de metros cúbicos (MMmcd). Estamos aguardando a nota formal até o final do mês ", afirmou a autoridade. O avanço da Petrobras, de acordo com o ministro Sanchez, é bom para o país porque o mercado brasileiro abre para vender gás diretamente. Ele acrescentou que os governadores dos estados de Matto Grosso, Mato Grosso Do Sul, Santa Catarina, Paraná e Acre têm interesse em mais de 10 MMmcd de gás natural boliviano e há interesse por parte das empresas de distribuição nesta área para a geração de energia elétrica. "Em outras palavras, com o Brasil teremos um contrato de 15 MMmcd através da Petrobras e outros 25 MMmcd para as outras empresas que exigem gás boliviano", afirmou. A autoridade explicou que, em 20 de dezembro, as equipes técnicas de trabalho se reunirão em Cuiabá com o objetivo de fechar contratos de gás interrupível no curto prazo, além do trabalho em contratos firmes para compra de gás no médio prazo. (Página Siete – Bolívia – 07.12.2017)

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2 Cegás faz últimos testes para iniciar distribuição de gás metano

A Cegás está realizando os últimos testes antes de colocar em operação a distribuição do gás natural renovável proveniente do aterro sanitário de Caucaia, no interior do Ceará. O insumo será distribuído por um gasoduto de 23 km. O projeto é fruto de uma parceria da distribuidora cearense com o governo do estado, a prefeitura de Fortaleza e com a Gás Natural Renovável Fortaleza. O projeto vai possibilitar a retirada do gás metano da superfície do aterro e terá capacidade de produção inicial de 100 m³/dia de biogás, compatível com as especificações do gás natural usado para abastecer veículos, indústrias, comércio e residências. Para a retirada de metano, foram instaladas tubulações que farão a sucção do gás do aterro. Após a retirada, é realizada a separação de CO2 do metano e a remoção de contaminantes. Além da geração de combustível, também será evitada mais de 610 toneladas de CO2 sejam lançadas na atmosfera anualmente, equivalentes à retirada diária de mais de 800 mil litros de diesel do setor de transportes. (Brasil Energia – 07.12.2017)

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3 Produção da 14ª recarga de Angra 2 bate recorde

A INB alcançou uma marca histórica ao realizar a produção da 14ª recarga da usina nuclear Angra 2, em apenas 126 dias. O tempo recorde é consideravelmente menor se comparado aos 150 dias utilizados em produções anteriores. Com esta etapa finalizada, a empresa irá iniciar ainda este ano a entrega da recarga à Eletronuclear, a partir de dezembro. A recarga é um processo de reabastecimento de uma usina nuclear por meio da substituição de elementos combustíveis descarregados por novos. Estes elementos são estruturas metálicas, com até 5 metros de altura, formadas por um conjunto de tubos, chamados de varetas, que recebem as pastilhas de urânio enriquecido. Para ilustrar, é possível comparar figurativamente à troca de pilhas descarregadas de uma lanterna. A produção da recarga de Angra 2 utilizou cerca 27 toneladas de urânio enriquecido na composição dos 52 elementos combustíveis presentes no processo. A empresa informou que pretende alcançar a expressiva marca de produzir as recargas de Angra 1, 2 e 3 dentro do período de um ano. A próxima recarga, a 24ª de Angra 1, está prevista para o início de 2018. A meta é concluir esta produção em apenas 110 dias, o que irá configurar um novo recorde. (Agência CanalEnergia – 07.12.2017)

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Economia Brasileira

1 MPOG: Governo foi ‘conservador’ nas previsões de receita para 2018

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que a equipe econômica está muito otimista com relação à arrecadação no ano que vem. “Movimento recente tem sido consistente, e está relacionado à recuperação da economia”, disse, complementando que o governo foi “muito conservador” na projeção de receita de 2018. Em café da manhã com jornalistas para fazer um balanço das ações em 2017 e falar das perspectivas de 2018, Dyogo disse também que questões como cessão onerosa e alguns leilões de concessão ficaram de fora das projeções. O ministro afirmou que o governo vai continuar atuando de maneira transparente e as projeções têm sido cumpridas. “Não temos revisão de projeção [de arrecadação] ainda, mas cenário é positivo”, disse. Ele destacou ainda que a despesa discricionária em torno de R$ 100 bilhões a 120 bilhões é dado da realidade e fruto do ajuste. “Hoje, cenário para receitas administradas é muito positivo, continuaremos batalhando pelas medidas.” Dyogo disse que “não há a menor hipótese de o teto de gastos cair em 2018”. Segundo ele, pode haver remanejamento de despesas de forma a se respeitar o teto. “Se aumentar despesa de um lado, terá que haver redução de despesa de outro”, ressaltou. (Valor Econômico – 07.12.2017)

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2 FGV: Atacado acelera e puxa IGP-Di

A recente aceleração dos preços no atacado deve tornar mais rápida a volta ao terreno positivo da inflação acumulada em 12 meses pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), mas isso ainda está longe de significar pressão sobre os preços para 2018. A afirmação é de Salomão Quadros, superintendente-adjunto de Inflação do Ibre-FGV, para quem mesmo uma alta de curto prazo da inflação deve ficar concentrada no atacado e em poucos produtos. Ontem, o Ibre-FGV informou que o IGP-DI de novembro ficou em 0,80%, depois de avançar apenas 0,10% em outubro. Com isso, a inflação acumulada em 2017 até novembro, segundo o IGP-DI, é negativa em 1,15%. Em 12 meses, o IGP-DI acumula variação de -0,33%. (Valor Econômico – 08.12.2017)

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3 Inflação pelo IPCA desacelera em novembro, aponta IBGE

A inflação medida pelo IPCA desacelerou para 0,28% em novembro, de 0,42% em outubro, informou nesta sexta-feira (8) o IBGE. No mesmo mês de 2016, a alta havia sido de 0,18%. Dessa forma, a inflação oficial acelerou pelo indicador acumulado em 12 meses: de 2,70% em outubro para 2,80% em novembro, de acordo com o instituto. O IPCA de novembro ficou abaixo da média de 0,35% estimada por 27 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data. O intervalo das projeções ia de alta de 0,31% a 0,47%. No acumulado de 12 meses, a expectativa era de alta de 2,88%. Nos 11 meses completos do ano, o IPCA acumula alta de 2,50%, a menor inflação para o período desde 1998 (1,32%). Assim, faltando apenas um mês para 2017 terminar, a inflação segue abaixo do piso da meta, de 3% — o centro é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. (Valor Econômico – 08.12.2017)

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4 FGV: IPC-S é de 0,39% na 1ª semana de dezembro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela FGV, apresentou variação de 0,39%, no período até 7 de dezembro, ou 0,03 ponto percentual acima da taxa registrada na divulgação anterior, informou o Ibre-FGV, responsável pelo indicador na fundação, em relatório nesta sexta-feira (8). Nessa apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,33% para 0,92%). Nessa classe de despesa, a FGV destaca o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 3,88% para 15,46%. (Valor Econômico – 08.12.2017)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 07 sendo negociado a R$3,2870, com variação de +1,21% em relação ao início do dia. Hoje (08) começou sendo negociado a R$3,2758 — com variação de -0,34% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma tendência estável, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,2754, variando -0,012% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 07.12.2017 e 08.12.2017)

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Internacional

1 Argentina: Governo procura aprofundar a integração regional para promover o desenvolvimento da energia

O governo argentino ratificou sua decisão de aumentar a integração energética com os países da região para complementar o desenvolvimento contínuo de seus recursos no campo da eletricidade e gerar uma demanda sustentada pelo uso maciço de gás não convencional no campo Neuquén Vaca Muerta. Isto foi afirmado pelo Secretário de Energia Elétrica, Alejandro Sruoga, e o Subsecretário de Exploração e Produção da O&G, Marcos Porteau, durante o primeiro dia da Semana de Energia organizada pela Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) que acontece em Buenos Aires. A reunião servirá para funcionários e especialistas da região analisarem o forte processo de transformação do setor, condicionado por novas tecnologias, novos modelos de negócios, mudanças regulatórias e as vantagens dos incipientes processos de integração. "A Argentina está voltando para a América Latina", disse Sruoga, explicando que para o governo nacional "isolar a região torna o desenvolvimento mais caro, porque se bons acordos e interconexões forem alcançados, as reservas podem ser compartilhadas e pode haver mais barato, mas isso depende de uma visão integrada". Para o funcionário do Ministério da Energia, "tudo é mais barato e é mais conveniente para as pessoas se estiver integrado", embora ele tenha admitido que "o problema é se existem resistências políticas ou interesses corporativos da indústria de um dos países na captura de aluguéis". (Inversor Energético – Argentina – 07.12.2017)

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2 Argentina: Empresa local vai investir US$ 10 mi para desenvolver duas usinas de biogás em Córdoba

Com um investimento de US$ 10 mi, a empresa de Córdoba (Argentina), a Cleanenergy, lançará dois projetos de 1MW cada um em meados do ano que vem para gerar eletricidade com base em biogás. Cada um poderá fornecer o consumo equivalente a 3000 casas familiares. A empresa foi uma das vencedoras no último concurso do programa RenovAr, cujos contratos serão assinados em maio. O foco do negócio é a execução de plantas de biogás com um parceiro canadense que vem usando seus biodigestores no mercado há mais de 20 anos. (Inversor Energético – Argentina – 07.12.2017)

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3 Bolívia e Agência de Energia da ONU reforçam a cooperação na formação nuclear

O vice-presidente Álvaro García Linera e o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas (ONU), Yukiya Amano, se reuniram na quinta-feira para fortalecer a cooperação para capacitar profissionais no campo da energia nuclear. "A Bolívia é um país importante para a Agência Internacional de Energia Atômica que tem um extenso plano nuclear e temos linhas de cooperação com o país, então nosso encontro com o vice-presidente foi fortalecer o quadro de cooperação", disse Amano. Por sua vez, o Ministro da Energia, Rafael Alarcón, informou que, na reunião, a Agência Internacional de Energia Atômica comprometeu-se a auxiliar no treinamento de profissionais bolivianos, levando em conta que a construção do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Nuclear na cidade de El Alto. "Esta foi uma visita protocolar à América do Sul foi no Peru e hoje ele visita Bolívia conhecendo o alcance do programa nuclear boliviano (...), prometeu trabalhar em temas de treinamento para pessoas com as questões da elaboração dos regulamentos", a ponto. De acordo com fontes institucionais, o projeto de construção do Centro Nuclear é para fins pacíficos no nível central do Estado, o centro contempla a construção de várias estruturas, de uma Usina de Irradiação Múltipla, um Cyclotron-Radiofarmacia-Preclínico e um Reator de Pesquisa Nuclear. O design, a construção, a operação e o início do Centro serão acompanhados pela Agência Internacional de Energia Atômica, dependente das Nações Unidas. (Cambio – Bolívia – 07.12.2017)

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4 Portugal: Primeiro ministro garante a continuidade da expansão de renováveis e queda nas tarifas

O primeiro-ministro de Portugal prometeu nesta terça-feira a “continuar” baixar a fatura energética de forma “consistente”, mas demarcou-se do caminho proposto pelo Bloco de Esquerda, alegando que Portugal é um “Estado de direito” e os contratos “têm de ser cumpridos”. António Costa assumiu esta posição em conferência de imprensa, no final da 13ª Cimeira Luso-Marroquina, em Rabat, depois de interrogado sobre as razões de se ter oposto à proposta do Bloco de Esquerda para aplicar uma taxa às empresas produtoras de energias renováveis – medida que chegou a ser votada favoravelmente pelo PS, mas que depois foi chumbada pelo mesmo partido. Na resposta, o primeiro-ministro demarcou-se desse caminho para a redução da fatura energética, alegando que Portugal “é um Estado de direito” e “os contratos são para ser cumpridos”. De acordo com António Costa, Portugal manterá a aposta no desenvolvimento das energias renováveis para atingir as metas do Acordo de Paris em matéria de descarbonização da economia. “O objetivo de redução da fatura energética tem vindo a ser prosseguido de forma consistente, através da criação da tarifa social de energia – que hoje cobre um número largo de famílias -, e com a revogação de uma decisão tomada pelo Governo anterior de permitir aos operadores repercutirem na tarifa a componente de tarifa social, entre outros benefícios”, sustentou o primeiro-ministro. Perante os jornalistas, António Costa prometeu que Portugal “continuará a desenvolver as energias renováveis e a baixar a fatura energética”. (Jornal Econômico – Portugal – 05.12.2017)

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5 GE: 12 mil funcionários devem ser demitidos na divisão de energia

O novo executivo-chefe da General Electric (GE) deu seu segundo passo na reorganização radical da companhia com a eliminação de 12 mil empregos na deficitária divisão de equipamentos de energia, recuando numa iniciativa que era característica de seu antecessor Jeff Immelt. As demissões, que respondem por cerca de 4% da força de trabalho total de 295 mil pessoas da GE (no fim do ano passado), ocorrerão principalmente fora dos Estados Unidos e serão particularmente duras na Europa, onde Immelt gastou US$ 10 bi na malfadada aquisição da operação de energia da Alstom. A divisão GE Power, que inclui os negócios de energia e rede da Alstom, fabrica turbinas e outros equipamentos para usinas geradoras movidas a gás e carvão que vêm sendo afetados pela ascensão das energias renováveis. As demissões decididas por John Flannery, que assumiu como executivochefe do grupo em agosto, acontecem um mês após ele ter reduzido os dividendos da companhia pela segunda vez desde 1938, e decidido se desfazer de duas das divisões mais antigas, incluindo as partes remanescentes da operação de iluminação criada por Thomas Edison. As demissões na GE Power devem ajudar a reduzir os custos da divisão em US$ 1 bi, como parte de uma redução planejada de US$ 3,5 bi em todo o grupo durante o atual ano fiscal. Metade das demissões ocorrerá na Europa, com cerca de 1,1 mil no Reino Unido e 1,4 mil na Suíça. Russell Stokes, executivo da GE Power, disse que as demissões são dolorosas, mas necessárias para que a companhia possa responder a mudanças no mercado que estão reduzindo os volumes de produtos e serviços vendidos. (Valor Econômico – 08.12.2017)

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6 Grupo Voith: Resultado de 2017 tem sido bastante positivo

O grupo Voith, com atuação nos mercados de energia, petróleo, gás, papel, transporte e automotivo, encerrou o ano fiscal (2016/17) com um resultado líquido de 596 milhões de euros, bem superior ao registrado no ano anterior (€ 29 mi), e vê boas condições de crescimento no próximo ano. O ano fiscal se encerra com € 5,2 bi de pedidos em carteira, em comparação com € 5.3 bi do ano anterior. As vendas do Grupo, do mesmo modo, mantiveram-se no elevado patamar do ano anterior, em um total de € 4,2 bi conquistados em um ambiente de mercado desafiador. “O exercício de 2016/17 foi um bom ano para a Voith, confirmando muito claramente o crescimento sustentável do nosso potencial de geração de lucro, além de uma posição financeira confortável e uma melhora significativa do nosso balanço patrimonial. Estamos no caminho certo para alcançar nosso objetivo de posicionar a Voith como uma importante parceira da indústria digital”, afirma o CEO da empresa, Hubert Lienhard, em nota à imprensa. O lucro operacional das divisões Voith Hydro, Voith Paper e Voith Turbo aumentou para € 304 mi, em comparação com € 295 mi, no ano anterior. Com um acréscimo de 40%, a Voith Paper se destacou nessa conquista. Contudo, o lucro operacional reportado pelo Grupo Voith caiu para € 241 mi, em relação aos € 275 mi do ano anterior, principalmente devido aos custos da estruturação da Voith Digital Solutions. A forte receita proveniente da venda da KUKA AG, empresa fabricante de robôs, trouxe uma significativa melhora para a posição financeira do Grupo Voith no último ano fiscal. (Agência CanalEnergia – 08.12.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “Mudar, mudar para evoluir”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 CARVALHO, Joaquim. “Privatizações discutíveis”. Valor Econômico. Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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