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IFE: nº 4.457 - 05 de dezembro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL faz apresentação no “I Seminario Internacional de Grandes Proyectos Hidroeléctricos”
2 PDE 2026 é aprovado pelo Governo
3 Aneel debaterá bandeiras tarifárias e limites do PLD
4 Audiência sobre o indicador FER tem seu resultado aprovado
5 Aprovada isenção para painéis solares e uso obrigatório em prédios públicos novos

Empresas
1 Eletrobras: venda de distribuidoras pode ficar para depois de abril
2 Eletrobras: Moody's reafirma rating em Ba3, mas melhora perspectiva
3 Operadoras somam perda comercial de R$ 6,3 bi
4 Minoritários questionam direitos em oferta da Brookfield à Renova
5 Cemar: Fitch atribui rating à proposta de 1ª emissão de notas promissórias
6 Cemar: Ficth explica nota de rating da companhia
7 Cade aprova compra de central hidrelétrica em SC por fundo da Tradener
8 Cemig: Aumento de capital é de R$ 1,1 bi

9 Cemig: Vencedores do leilão de usinas da estatal pagam R$ 12,1 bi

10 CPFL Paulista: R$ 23,9 mi são aplicados na rede elétrica de Araraquara e São Carlos

11 CPFL Paulista: R$ 13 mi são investidos em Piracicaba até setembro

12 CPFL Jaguari: R$ 7,5 mi são aplicados em nova subestação em Jaguariúna

13 RGE: Investimentos de R$ 11,6 mi em Caxias do Sul em 2017

14 Andritz Hydro Brasil: foco da indústria de equipamentos hidrelétricos está em 2020

15 Andritz: PCHs e CGHs levam empresa a abrir fábrica em Santa Catarina

16 Celesc: Edital para financiar projetos em P&D e em Eficiência Energética é aberto

17 Motrice aposta alto nos leilões de dezembro para expandir negócios em 2018

18 Copel: Empresa é eleita a Melhor Distribuidora da América Latina

19 Hidrelétrica Baixo Iguaçu tem principal peça para geração instalada

20 BMW e EDP investem R$ 1 milhão em recarga para carro elétrico

Leilões
1 MME: Distribuidoras têm até o dia 8 para confirmar demanda dos leilões A-1 e A-2

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Geração de energia de Itaipu tem o melhor novembro da história

Meio Ambiente
1 Cement Technology Roadmap: Indústria do cimento lançará projeto para redução de emissão de gases

Energias Renováveis
1 MME: Energia Solar e Eólica ganham destaque no Plano Decenal de Expansão de Energia 2026
2 Weg fornecerá geradores fotovoltaicos de 325 Wp para TSE

Gás e Termelétricas
1 Por novo acordo do gás natural, Evo Morales se reúne com Temer
2 ANP: produção de gás natural tem crescimento de 5,6% em outubro
3 Segundo ANP, mercado livre de gás deve ser regulado por estados
4 Petrobras pode obter mais US$ 5 bi com gasoduto do NE
5 Gasoduto da TAG gera disputa entre grupos
6 Gastrading prevê licenciamento de térmica em Peruíbe em 2018
7 Leilão da MSGás pode sair no segundo semestre de 2018
8 UTE Araucária tem operação comercial prorrogada até o final do ano
9 Aprovado CVU para UTE Parnaíba IV

Economia Brasileira
1 Governo Federal recebe R$ 12 bi do setor elétrico
2 Economia informal tem movimento de R$ 1 tri no país

3 BNDES vê retomada 'dispersa' e diz ser injusto creditar só o consumo
4 Setor externo deve parar de ajudar PIB em 2018
5 IBGE: Indústria avança 0,2% no mês em outubro e 5,3% ante 2016
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Fatores globais pesam contra a Bolívia em negociações de contratos de gás
2 Bolívia apresenta progressos nas metas ambientais para a ONU
3 Endesa Portugal: A partir de 1o de janeiro não haverá centrais elétricas de apoio que evitem apagões


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL faz apresentação no “I Seminario Internacional de Grandes Proyectos Hidroeléctricos”

O GESEL esteve presente no “I Seminario Internacional de Grandes Proyectos Hidroeléctricos”, que aconteceu nesta terça-feira, 5 de dezembro em La Paz, na Bolívia. A pesquisadora do Grupo, Selena Herrera, fez apresentação intitulada “Central Hidroeléctrica Brasil – Bolivia: Proyecto base para el Plan de Desarrollo Regional Sostenible Binacional”. O evento, organizado pela Empresa Nacional de Eletricidade boliviana (ENDE), tem com o objetivo realizar uma troca de experiências sobre os principais projetos que estão sendo realizadas no Brasil e na Bolívia em Energia Hidrelétrica, bem como tratar do desenvolvimento, dos desafios e das perspectivas de cada um deles. Para ver os slides da apresentação do GESEL, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.12.2017)

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2 PDE 2026 é aprovado pelo Governo

O governo aprovou nesta segunda-feira (4/12) o PDE 2026, que esteve em consulta pública entre o último dia 7/7 até o último dia 27/8. A decisão saiu em portaria publicada no DOU de hoje. Cabe à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético coordenar e dar sequência ao aperfeiçoamento das metodologias, critérios e procedimentos adotados na elaboração dos planos decenais. Esta versão do PDE prevê a entrada em operação de 64 GW até 2026, dos quais 25 GW já estão contratados e 39 GW ainda serão licitados. As renováveis eólica, biomassa, solar e eólica corresponderão a 60% (23 GW) da nova energia a ser contratada para entrar em operação no período. (Brasil Energia – 04.12.2017)

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3 Aneel debaterá bandeiras tarifárias e limites do PLD

A Aneel aprovou na última semana de novembro sua agenda regulatória para 2018 e 2019. No total, estão previstas 77 atividades regulatórias. Entre os temas estão a análise do projeto piloto sobre resposta da demanda; revisão da metodologia das bandeiras tarifárias; a definição dos limites mínimo e máximo do PLD; a regulamentação da metodologia da revisão tarifária periódica da RAG; a realização de um estudo para propor a regulamentação da tarifa binômia; estudos para aprimoramento das TUST. Do número total de contribuições, 121 foram aceitas e aceitas parcialmente. O resultado final foi a ampliação de 55 para 77 atividades de regulação para o período 2018-2019. Na agenda regulatória 2016-2018, estavam previstas 69 atividades, sendo 28 para serem realizadas no período determinativo (julho de 2016 a junho de 2017) e 41 previstas para iniciarem ou concluírem no período indicativo (julho de 2017 a junho de 2018). Entre as atividades previstas no período determinativo, 26 foram concluídas e duas foram canceladas. Das 41 atividades previstas para iniciarem ou concluírem no período indicativo, cinco foram concluídas, 12 estão em andamento, sete foram canceladas e 17 foram inseridas na agenda para o próximo biênio. (Brasil Energia – 04.12.2017)

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4 Audiência sobre o indicador FER tem seu resultado aprovado

A Diretoria da Aneel aprovou, durante reunião pública da última terça-feira (28/11), resultado da audiência pública Nº 34/2017 que discutiu o aprimoramento das disposições relacionadas à definição dos limites para o indicador de qualidade comercial Frequência Equivalente de Reclamação – FER. Na decisão aprovada pela Aneel, ficou estabelecido que, além da qualidade da energia elétrica e qualidade do produto, será abordada a qualidade do tratamento de reclamações. De acordo com a decisão, no caso das permissionárias, o indicador FER será utilizado para monitoramento de desempenho e não possuirá limites estabelecidos. No caso das distribuidoras, será utilizada uma análise comparativa de desempenho entre as distribuidoras, tendo como referência suas características e os dados históricos de reclamação encaminhados à Aneel. Para comparação entre as distribuidoras, será utilizada a média do histórico do indicador FER dos quatro anos civis anteriores ao ano da revisão. No caso da aplicação da metodologia de estabelecimento dos limites, caso haja competências não informadas pela distribuidora, essas competências serão estimadas a partir da média dos valores das competências disponíveis dentro dos quatros anos civis anteriores. As distribuidoras serão agrupadas da seguinte forma, de acordo com o número de unidades consumidoras: Grupo 1 - distribuidoras com mais de 400.000 unidades consumidoras; Grupo 2 - distribuidoras com mais de 60.000 até 400.000 unidades consumidoras; Grupo 3 - distribuidoras com até 60.000 unidades consumidoras. (Aneel – 04.12.2017)

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5 Aprovada isenção para painéis solares e uso obrigatório em prédios públicos novos

A CME da Câmara dos Deputados aprovou alíquota zero de IPI para coletores ou painéis solares usados no aquecimento de água e na geração de energia. A proposta também determina o uso de energia solar nos prédios do governo federal construídos após a aprovação da lei. O texto aprovado é o substitutivo do deputado Bilac Pinto (PR-MG) ao Projeto de Lei 4536/12, do deputado Wellington Fagundes (PR-MT). A principal mudança é determinar que apenas os prédios públicos federais construídos depois da conversão da proposta em lei serão obrigados a usar energia solar para aquecimento de água e produção de energia. O texto original determina que, decorridos cinco anos da lei, os prédios públicos que consomem mais de 20% de água aquecida tenham equipamentos solares para aquecimento da água. O texto aprovado determina que os prédios públicos a serem construídos prevejam instalação de equipamentos solares com capacidade de gerar energia equivalente a 10% do consumo de eletricidade previsto. Se não for possível instalar os painéis solares no prédio público, eles deverão ser instalados de forma remota, dentro da mesma área de concessão ou permissão de distribuição de energia elétrica. (Agência Câmara – 04.12.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: venda de distribuidoras pode ficar para depois de abril

As seis distribuidoras do grupo Eletrobras devem ser vendidas até abril de 2018, disse o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Soares. Ele sinalizou, contudo, que o processo pode atrasar. “O conselho de administração pediu um tempo a mais para analisar [a venda das distribuidoras]. É uma operação que envolve recursos de bastante montante. E a ideia é leilão em abril do próximo ano, mas atrasar esse tipo de processo infelizmente é a regra”, afirmou. As distribuidoras da Eletrobras a serem vendidas ficam nas regiões Norte e Nordeste e são deficitárias, segundo o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O leilão oferecerá ao mercado a Boa Vista Energia, de Roraima, a Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), a Companhia Energética de Alagoas (Ceal); a Companhia Energética do Piauí (Cepisa) e a Amazonas Distribuidora de Energia. (Valor Econômico – 04.12.2017)

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2 Eletrobras: Moody's reafirma rating em Ba3, mas melhora perspectiva

A agência de classificação de risco Moody’s reafirmou o rating da Eletrobras em Ba3, mas alterou a perspectiva de crédito da companhia de negativa para estável, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira. Enquanto a manutenção do rating em Ba3 incorpora um cenário de recuperação gradual para a elétrica, a nova perspectiva “reflete a melhora de liquidez da Eletrobras, envolvendo o perfil operacional e o fortalecimento da governança corporativa”. “O plano do governo para diluir sua participação na Eletrobras via uma oferta de ações e as mudanças no quadro de concessões em discussão proporcionam oportunidades para que a empresa fortaleça ainda mais o seu perfil operacional e financeiro”, destacou a Moody‘s. (Reuters – 04.12.2017)

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3 Operadoras somam perda comercial de R$ 6,3 bi

As distribuidoras de energia brasileiras enfrentam um problema de R$ 6,35 bi. Esse foi o total das perdas comerciais registrado em 2016 pelas empresas do setor. A maior parte desse volume corresponde a furto de energia. Sexta maior distribuidora de energia do país, com 4,5 milhões de consumidores em 31 municípios, a Light amarga um índice de furto de energia de 22%. A média é o dobro da registrada no Sudeste do país, de 11%. O volume furtado na área de concessão da companhia seria suficiente para abastecer todo o Estado do Espírito Santo por um ano. A prática generalizada do furto de energia eleva a média de perda não comercial das distribuidoras brasileiras muito além do padrão internacional. Nas distribuidoras da italiana Enel no Brasil, os índices são de 20,4% no Rio de Janeiro, 13,3% no Ceará e 11,9% em Goiás. Na Itália, Chile e Colômbia, os índices de perdas da empresa são de 4,8%, 5,1% e 7,8%, respectivamente. "Só no Rio de Janeiro, perdemos R$ 95 mi com o furto de energia", diz Carlos Zorzoli, diretor-executivo do grupo italiano no Brasil. O custo dessas perdas é absorvido apenas em parte pelas distribuidoras. Parte dele é repassado nos reajustes de tarifa. O que excede o percentual de perdas calculado como "aceitável" pela Aneel é absorvido pela distribuidora. Para Cláudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, isso faz com que o custo do furto de energia seja repassado duas vezes para a sociedade. "A primeira, em forma de tarifa, e a segunda, quando as distribuidoras perdem capacidade de investimento e a qualidade do serviço cai." Sales acredita que a agência reguladora deveria rever as metas de perdas das distribuidoras. Além disso, ele cobra da Justiça uma postura mais severa em relação ao furto de energia. "Os tribunais brasileiros são condescendentes e não consideram o impacto das suas decisões", diz Sales. (Valor Econômico – 05.12.2017)

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4 Minoritários questionam direitos em oferta da Brookfield à Renova

Acionistas minoritários da Renova Energia, controlada pela Cemig, já começaram a avaliar quais serão seus direitos com o aporte primário de R$ 1,4 bilhão da Brookfield na companhia, que ainda está em negociação. Surgiram dúvidas se haveria uma injeção de recursos secundária, na qual a Cemig embolsaria R$ 400 mi, muito embora a sinalização dada pela Renova era a de que a oferta não contemplava a compra de participação de atuais acionistas. Os minoritários estão fazendo as contas na ponta do lápis de quanto representaria, de fato, a entrada da Brookfield para o preço da ação da Renova. Alguns minoritários chegaram ao valor de R$ 8,72, sendo que o valor ofertado pela Brookfield por unit foi de R$ 6,00. O entendimento desse grupo é que com a mudança de controle da empresa será necessária uma oferta pública de aquisição (OPA), oferecendo o mesmo valor atribuído à companhia na negociação com a Brookfield. A entrada de recursos na Cemig, no entanto, pode não corresponder a dinheiro extra, mas sim a pagamento de mútuos, ou seja, uma dívida que a Renova possui especificamente com a Cemig GT. Ao menos é o que explica parte do mercado. As dúvidas sobre um possível aporte secundário surgiram depois que executivos da Cemig indicaram em teleconferência que a empresa teria a receber entre R$ 350 mi e R$ 400 mi com o aumento de capital da Renova, sem detalhar porque receberia esse valor, levando a diferentes interpretações. Procurada, a Cemig não quis explicar a declaração. A falta de transparência sobre a negociação entre controladores e Brookfield, aliás, também tem irritado os minoritários, que há meses pedem mais explicações. (O Estado de São Paulo – 05.12.2017)

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5 Cemar: Fitch atribui rating à proposta de 1ª emissão de notas promissórias

A Fitch Ratings atribuiu na última sexta-feira, 1º de dezembro, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA+(bra)’ (AA mais(bra)) à proposta de primeira emissão de notas promissórias da Cemar, no montante de até R$ 500 mi e com vencimento para janeiro de 2021, sem garantias. Os recursos serão destinados à cobertura de necessidades de capital de giro da companhia. A Fitch classificou a Cemar com o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA+(bra)’ (AA mais (bra)) com Perspectiva Estável. Os ratings refletem a expectativa da Fitch de que a Cemar será capaz de manter forte perfil financeiro, com alavancagem líquida abaixo de 2,0 vezes, alongado perfil de vencimento da dívida, adequada posição de liquidez e robusta geração operacional de caixa, fortalecida após a revisão tarifária concluída em agosto de 2017. A expectativa é de que nos próximos anos o EBITDA da Cemar, de R$ 708 mi no período de 12 meses encerrado em setembro de 2017, se beneficie do ganho decorrente da elevação do EBITDA regulatório inicial do atual ciclo, definido em agosto de 2017, de R$ 709 mi, frente aos R$ 578 mi no último ano do ciclo anterior. A estratégia financeira da companhia foca a contratação de dívidas de longo prazo e de baixo custo para financiar seus investimentos programados, o que favorece os índices de cobertura da dívida. Segundo os critérios da Fitch, no período de 12 meses encerrado em 30 de setembro de 2017, as relações dívida total/EBITDA e dívida líquida/EBITDA da Cemar eram de 3,3 vezes e 1,5 vez, respectivamente, frente a 4,1 vezes e 1,8 vez em 2016, respectivamente. O índice de cobertura dos juros pelo EBITDA também se manteve forte, em 2,8 vezes, ao final do terceiro trimestre de 2017. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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6 Cemar: Ficth explica nota de rating da companhia

Os ratings da Cemar ‘AA+(bra)’ (AA mais (bra)) com Perspectiva Estável, divulgados recentemente pela Fitch, se apoiam em seu sólido desempenho operacional, representada na adequada administração de custos gerenciáveis, consistente evolução de seus indicadores operacionais e perspectivas positivas de recuperação do consumo de energia em sua área de concessão, ainda que o ambiente macroeconômico desafiador possa dificultar o combate às perdas e o controle da inadimplência e resultar em taxas menos expressivas de crescimento nos próximos anos. A Fitch também considerou, em sua avaliação, o moderado risco regulatório e a existência de um risco hidrológico inerente ao setor de atividade da Cemar e que, atualmente, se encontra acima da média. A Fitch acredita que o fluxo de caixa livre (FCF) da companhia deve ficar negativo nos próximos três anos, pressionado por um pagamento mais substancial de dividendos, apesar da redução dos investimentos para cerca de R$ 400 mi em 2017 e 2018. No período de 12 meses encerrado em 30 de setembro de 2017, o fluxo de caixa das operações (CFFO), de R$ 398 mi, foi insuficiente para cobrir os investimentos, de R$ 433 mi, e os R$ 164 mi de dividendos pagos, o que resultou em FCF negativo, de R$ 199 mi. A expectativa para 2017 é de que a companhia apresente FCF negativo de aproximadamente R$ 70 mi. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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7 Cade aprova compra de central hidrelétrica em SC por fundo da Tradener

O Cade aprovou sem restrições a aquisição de controle da pequena central hidrelétrica de Rondinha, em Santa Catarina, por um fundo de investimento da comercializadora de eletricidade Tradener, segundo despacho no DOU desta segunda-feira. A operação consiste na compra, pelo fundo FIP Pirineus, de uma fatia de 67,5 por cento detida pela Atlantic Energias Renováveis na Rondinha, hidrelétrica que está em operação desde 2014, tem capacidade de 9,6 megawatts e conta com a elétrica catarinense Celesc como sócia. A Tradener anunciou o negócio no início de outubro, afirmando que a aquisição faz parte da estratégia de, nos próximos cinco anos, “ter 50 por cento da carteira de comercialização com energia própria”. Em seu parecer, o Cade afirmou que, “pelas baixas participações a serem detidas pelo grupo adquirente”, a operação “não alterará... a estrutura do mercado de geração de energia elétrica, quer seja considerado o cenário nacional ou o cenário regional”. “Em decorrência da baixa participação do grupo adquirente no mercado de comercialização de energia elétrica, entende-se, do mesmo modo, serem pouco expressivos os efeitos de integração vertical resultantes da operação”, frisou o órgão regulador. (Reuters – 04.12.2017)

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8 Cemig: Aumento de capital é de R$ 1,1 bi

A Cemig encerrou em 29 de novembro o prazo de exercício do direito de preferência para a subscrição de ações relativas ao aumento de capital aprovado na Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 26 de outubro. A companhia reportou que houve uma entrada de capital no caixa no montante de R$ 1,1 bilhão. Durante o período de exercício do direito de preferência foram subscritas 50.106.730 ações ordinárias, volume que representa 74,95% da proposta de emissão e mais 118.949.754 de ações preferenciais, representando 89,39% da proposta. As 16.742.775 ações ordinárias e 14.111.688 ações preferenciais que não foram subscritas são classificadas como sobras. A maior parte dos acionistas que exerceram seus direitos de subscrição fizeram-no também quanto as sobras. A proporção é de 18,36775911900 % das ações ordinárias subscritas por ele no período de preferência e de 11,91667868600 % das ações preferenciais subscritas, nesse caso ainda é possível subscrever ações ordinárias na proporção de 6,45108043300% das ações preferenciais. O prazo é até o dia 7 de dezembro. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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9 Cemig: Vencedores do leilão de usinas da estatal pagam R$ 12,1 bi

As empresas ou consórcios vencedores do leilão de outorgas de hidrelétricas que eram da Cemig, realizado em 27/9, efetuaram o pagamento de R$ 12,1 bilhões em bonificações pelas outorgas das usinas São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. O pagamento foi feito dentro dos prazos fixados nos respectivos contratos de concessão. O consórcio Engie Brasil Minas Geração, que arrematou as hidrelétricas de Jaguara (MG/SP, 424 MW) e Miranda (MG, 408 MW) pagou bônus de outorga de R$ 3,531 bilhões à União, sendo R$ 2,171 bilhões por Jaguara e 1,360 bilhão por Miranda. A Spic Pacific, que levou São Simão (GO/MG, 1.710 MW), maior e mais cara das usinas, pagou R$ 7,180 bilhões pela hidrelétrica. Já a Enel, compradora da usina de Volta Grande (MG, 380 MW) pagou R$ 1,419 bilhão. (Brasil Energia – 05.12.2017)

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10 CPFL Paulista: R$ 23,9 mi são aplicados na rede elétrica de Araraquara e São Carlos

A CPFL Paulista investiu R$ 23,9 milhões na modernização, manutenção e expansão de seu sistema elétrico no acumulado de 2017 até setembro em Araraquara e São Carlos (SP). O valor representa um crescimento de 159,7% em relação ao mesmo período de 2016, contribuindo para melhor o fornecimento de energia para os mais de 231 mil clientes atendidos nas cidades. A companhia reservou em torno de R$ 5,4 milhões para ligação de consumidores na área urbana e rural, por meio da instalação de novos medidores e extensão da rede elétrica. Isso possibilitou o acréscimo de 2,722 mil novos clientes nos dois municípios ao longo deste ano. Outros R$ 8,6 milhões foram aplicados na ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede de distribuição, tornando o sistema elétrico de São Carlos e Araraquara mais robusto e confiável. Já para manutenção e melhorias foram dedicados em torno de R$ 8,9 milhões, sendo R$ 5,7 milhões em ações como manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores, e aproximadamente R$ 3,2 milhões em melhoramentos nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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11 CPFL Paulista: R$ 13 mi são investidos em Piracicaba até setembro

A CPFL Paulista destinou R$ 13 milhões para atualização e expansão de seu sistema elétrico no acumulado de 2017 até setembro, em Piracicaba (SP). O valor representa crescimento de 66,3% em relação ao mesmo período do ano passado, melhorando a qualidade do serviço para 174,9 mil clientes atendidos no município. A concessionária aplicou R$ 3,8 milhões em ligação de consumidores na área urbana e rural, por meio da instalação de novos medidores e extensão da rede elétrica, fator que possibilitou o acréscimo de 3,283 mil novos clientes até setembro deste ano. Outros R$ 352,6 mil foram reservados para ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede de distribuição, tornando o sistema elétrico de Piracicaba mais flexível e robusto. Em manutenção e melhorias, foram aportados aproximadamente R$ 7,8 milhões. Deste montante, a distribuidora destinou R$ 1,3 milhão em ações como manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores. Já os investimentos em melhoramentos nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos somaram R$ 6,4 milhões. A empresa segue no desenvolvimento de projetos especiais oufocados em smart grid (redes inteligentes). Para essas ações, foram dedicados cerca de R$ 1 milhão de investimento na cidade. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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12 CPFL Jaguari: R$ 7,5 mi são aplicados em nova subestação em Jaguariúna

A CPFL Jaguari entregou uma nova obra para Jaguariúna (SP). Com investimento de R$7,5 milhões, a Subestação Jaguariúna 5 (Roseira) vai garantir um melhor fornecimento de energia aos 22,5 mil consumidores do município. O objetivo do empreendimento é garantir capacidade de infraestrutura energética suficiente para acompanhar o crescimento da cidade, que conta hoje com uma população estimada em aproximadamente de 54 mil habitantes. Com a nova subestação, o sistema teve um acréscimo 20MVA de capacidade, suficiente para atender ao crescimento do consumo de energia do município pelos próximos dez anos. A SE está instalada Rodovia Governador Dr. Adhemar Pereira de Barros, no quilômetro 134. As instalações contam com quatro novos alimentadores de 11,9 kV de tensão de saída e carga prevista para 630 amperes de condução de corrente cada, além de equipamentos de última geração. Isso possibilita uma melhor qualidade no serviço, torna mais confiável o fornecimento de energia e amplia a flexibilidade na gestão da rede elétrica de toda região. A Subestação Jaguariúna 5 (Roseira) irá atender clientes especiais, como a SMR Industrial, Parque Industrial Gran Floridean, Indústria Farmabase, Agreeko Geradores, Industria Ecoinova. Também serão servidos os bairros Vargeão, Duas Marias, Distrito Industrial, Condomínio Primavera, Fazenda Ypiranga e região noroeste da cidade de Jaguariúna. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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13 RGE: Investimentos de R$ 11,6 mi em Caxias do Sul em 2017

A RGE divulgou na última sexta-feira, 1º de dezembro, um balanço dos investimentos realizados em Caxias do Sul até setembro deste ano. Segundo os números, houve incremento de 16,4% na comparação com os primeiros três trimestres do ano passado. No município, que tem a segunda maior população do Rio Grande do Sul, foram aplicados R$ 11,6 mi em obras de melhoria, modernização e fortalecimento do sistema de distribuição de energia. Em 2016, o aporte de recursos foi de R$ 9,7 mi. Os recursos aplicados abrangem todos os itens que compõem o sistema de distribuição e beneficiam os 208 mil clientes da RGE em Caxias. Para reforçar a capacidade energética, R$ 6,1 mi foram reservados à construção de novas fontes de abastecimento, além da ampliação da capacidade de transmissão de energia das subestações e melhorias nas redes que levam a energia elétrica até aos clientes. Em outra frente de atuação, a distribuidora investiu R$ 2,76 mi em obras que para novas ligações rurais e urbanas, além da instalação de novos medidores de média e baixa tensão. Outro R$ 1,24 mi foram empregados em obras de correção e de melhoria do sistema de distribuição para, por exemplo, reduzir as interrupções e o tempo de espera pelo cliente, principalmente em caso de temporais. Essas ações envolvem a aplicação de tecnologia de ponta, como instalação de religadores automáticos, os quais permitem restabelecer a energia de forma remota quando não há danos físicos na rede elétrica. Também foram dedicados recursos para a substituição de cabos comuns por cabos multiplexados e protegidos, que oferecem menos risco de causar curtos-circuitos em vendavais. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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14 Andritz Hydro Brasil: foco da indústria de equipamentos hidrelétricos está em 2020

Para o presidente da Andritz Hydro Brasil, Sergio Parada, 2017 é um ano que a indústria de equipamentos hidrelétricos deseja esquecer. Nenhum empreendimento novo foi licitado no Brasil e sequer no mercado latino-americano que, em outras épocas contribuiu para equilibrar períodos ruins de encomendas no mercado interno. Estão sendo entregues as últimas máquinas de Belo Monte, da parte do contrato que cabe à companhia, e não há qualquer sinalização positiva no horizonte quanto à retomada de grandes usinas. São Luiz do Tapajós, no Pará, não foi ainda abandonada pela Eletrobras, explica, mas não há ambiente político para reabrir o processo de licenciamento. Da mesma forma, as cerca de 10 usinas com possibilidade de construção na próxima década, mesmo que viabilizadas, não devem resultar em receitas muito expressivas para os fabricantes porque são de porte mais modesto e nenhuma terá reservatório de regularização, principal necessidade do Sistema Interligado Nacional, avalia Parada. O principal foco da indústria, mas só a partir de 2020, estima, será mesmo a modernização e reforma de usinas existentes, um universo de ativos na faixa de 40 anos de funcionamento para mais. O que se espera é que, com a desestatização da Eletrobras e a venda de ativos de geração do grupo, abra-se uma oportunidade de investimentos de R$ 2 bi por ano por cerca de 10 anos, levando em conta o parque instalado de 14 mil MW do grupo federal. Isso sem contar o retrofit das instalações de Itaipu, à média de duas máquinas por ano, com um desembolso total da estatal na casa de R$ 1,6 bi em uma década. “O governo está mais preocupado agora em resolver o imbróglio do GSF e retomar uma regulação um pouco mais moderna, mais com base econômica.” (Brasil Energia – 05.12.2017)

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15 Andritz: PCHs e CGHs levam empresa a abrir fábrica em Santa Catarina

A Andritz Hydro Brasil finaliza preparativos para instalar nova fábrica dedicada à produção de turbinas para PCHs e CGHs. A unidade ficará localizada na região Oeste de Santa Catarina, estado com o maior potencial nacional para implantação desses dois tipos de projeto. A localização exata e investimento ainda são mantidos em sigilo, mas a companhia garante que a produção será iniciada em 2018. Além de ficar perto dos futuros canteiros de obras, a nova planta também vai contar com benefícios fiscais, segundo conta o presidente da Andritz Hydro Brasil, Sergio Parada. É líquido e certo, segundo ele, que os negócios com CGHs e PCHs vão deslanchar nos próximos anos porque os preços teto para essas fontes nos leilões A-4 e A-6, previstos para dezembro, devem favorecer bastante os investidores, viabilizando talvez algo em torno de até 500 MW dos quase 1.000 MW em aproveitamentos dessas categorias cadastrados na EPE. “O preço que foi colocado é algo que acreditamos vai viabilizar muitas PCHs. E esse é um mercado que nesse governo vai ter uma atividade importante. Vão ser instaladas várias novas usinas, vários projetos vão sair do papel e isso dá bastante emprego e fabricação para nós”, disse o executivo, que está de olho numa fatia de 20% dos cerca de R$ 1 bi que serão gastos com equipamentos para PCHs e CGHs, levando em conta a possibilidade de realização de 500 MW em novas usinas. No momento, a Andritz Hydro Brasil dá andamento a uma intervenção na hidrelétrica Passo Real, da CEEE, com a troca de uma turbina bem antiga e reforma do gerador. Também está começando uma operação grande em Foz da Areia, da Copel, com troca de quatro rotores, o que irá melhorar significativamente o rendimento da hidrelétrica. O prazo de conclusão é de quatro anos, em contrato de R$ 120 mi. Parada também aguarda as próximas fases da licitação da chinesa CTG para modernização de Ilha Solteira e de Jupiá. (Brasil Energia – 05.12.2017)

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16 Celesc: Edital para financiar projetos em P&D e em Eficiência Energética é aberto

Para estimular a participação da sociedade no desenvolvimento de projetos nas áreas de pesquisa e desenvolvimento e de eficiência energética, a Celesc anunciou na última sexta-feira, 1 de dezembro, a abertura de editais de chamadas públicas para iniciativas nessas áreas. Nos últimos anos, a empresa vem investindo cerca de R$ 60 mi nos dois programas que, pela primeira vez, tem inscrições realizadas integralmente via internet e dispensam apresentação de documentos físicos. Os interessados têm até o dia 5 de janeiro de 2018 para inscrever os projetos de P&D e até o dia 12 de janeiro de 2018 para inscrições voltadas à eficiência energética. Projetos ligados à área de P&D devem ser voltados ao setor de distribuição de energia elétrica, como temas de pesquisa ligados à robótica e à IoT (internet das coisas), além de propostas que possam aprimorar os protótipos desenvolvidos em pesquisas anteriores, possibilitando sua entrada no mercado. O diretor de Distribuição da Celesc, James Giacomazzi, destacou que “o programa promove melhoria contínua de materiais e equipamentos e produtos, além de trazer inovações tecnológicas para o setor elétrico que melhoram a qualidade e a confiabilidade do sistema para toda a população”. Já a chamada pública para projetos relacionados à Eficiência Energética disponibilizará R$ 15 mi para o financiamento das propostas, sendo R$ 8 mi para as classes residencial e industrial — que são os maiores mercados consumidores da Empresa —, e R$ 7 mi para em comércio e serviços, poder público, rural, serviços públicos e iluminação pública. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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17 Motrice aposta alto nos leilões de dezembro para expandir negócios em 2018

Com novo nome e nova identidade, a Motrice Soluções em Energia faz planos para 2018 apostando alto nos leilões de geração A-4 e A-6 – respectivamente nos dias 18 e 20 deste mês – e de linhas de transmissão do próximo dia 15. Especializada em serviços de EPC de empreendimentos do setor elétrico, a empresa, sediada no Recife, deixou para trás a marca ATP mirando o mercado externo, embora veja na retomada da agenda anual de licitações de projetos de expansão do sistema a grande oportunidade para o ano que vem, quando pretende atingir R$ 300 mi em contratos na área de energia. “Já estamos em negociações com diversos investidores que estarão participando dos leilões de energia com projetos, e a expectativa é muito boa, de muitos negócios. O mesmo vale para o leilão de transmissão, que deverá repetir agora o mesmo sucesso do que ocorreu em abril. A volta dos leilões no setor de energia elétrica traz a expectativa de grandes negócios”, explica o diretor comercial da Motrice, Luiz Carlos Ribeiro. A expectativa da companhia, em caso de sucesso dos projetos nos certames, é alcançar um faturamento líquido na casa dos R$ 160 mi ao final do próximo exercício. No mercado externo, foco de atuação da desenvolvedora de projetos fica especificamente na consolidação da sua presença nos continentes africanos e sul-americanos –, a Motrice pretende agora ganhar mercado em países como Senegal e Benin. No caso do Cone Sul, a intenção é ganhar presença em projetos no Paraguai, Peru, Colômbia e Chile. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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18 Copel: Empresa é eleita a Melhor Distribuidora da América Latina

A Copel recebeu, na semana passada, o Prêmio Cier como melhor distribuidora de energia da América Latina e Caribe. O prêmio é concedido com base em uma pesquisa realizada com os clientes das distribuidoras de energia. É a quinta vez nos últimos sete anos que a companhia leva o título. O troféu foi entregue nas mãos do presidente da Copel, Antonio Guetter, e do diretor de Distribuição, Maximiliano Orfali, em cerimônia que ocorreu na cidade de Medellin, Colômbia. Nesta edição da premiação, a Copel concorreu com 57 empresas de distribuição de 13 países da América Latina e do Caribe na categoria “Empresas com mais de 500 mil consumidores”. A premiação é concedida pela Comisión de Integración Energética Regional (Cier), principal entidade do setor elétrico no continente, e aconteceu durante o 5º Congresso Cier da Energia. “É um motivo de muito orgulho. Para uma empresa prestadora de serviço, talvez o prêmio mais significativo é o da percepção do cliente, sermos reconhecidos pelos nossos clientes como sendo a melhor empresa do Brasil e da América Latina. Isso também nos dá uma responsabilidade muito grande, porque passamos a ser uma referência para tantas empresas premiadas aqui”, destacou Guetter, durante a premiação. O Congresso – que acontece na Colômbia até dia 1º – é o evento de maior destaque da Comissão. Reúne representantes de 250 empresas e entidades dos países da região para falar dos desafios e atualidades do setor e, este ano, debate o desenvolvimento energético com sustentabilidade e amplo acesso à sociedade. Além de melhor distribuidora, a Copel também foi reconhecida pelo cliente como benchmarking em informação e comunicação e em responsabilidade social. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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19 Hidrelétrica Baixo Iguaçu tem principal peça para geração instalada

O chamado rotor, principal peça na geração de energia hidrelétrica, já foi instalada na Usina Baixo Iguaçu. Na última quarta-feira, 29 de novembro, foi realizada a operação de descida da peça da primeira unidade geradora. O empreendimento, que está sendo implantado pela Copel e Neoenergia no Rio Iguaçu, entre Capanema e Capitão Leônidas Marques, no Sudoeste do Paraná, já concluiu em mais de 70% as obras e deve entrar em operação no segundo semestre do ano que vem. O rotor tipo Kaplan, as pás, tampas, eixo e mancal guia, que foram levados para baixo pesam 435 t. A colocação em definitivo no poço da unidade geradora requer precisão milimétrica. A função do rotor é converter a energia hidráulica da água armazenada em energia mecânica, que movimenta a turbina e depois gera eletricidade. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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20 BMW e EDP investem R$ 1 milhão em recarga para carro elétrico

Quem trafegar nos próximos dias no trecho que liga Rio a São Paulo, na Via Dutra, poderá se deparar com uma cena inusitada: um carro elétrico sendo guinchado. Isso não significa que o motorista não sabe que um modelo elétrico ainda não tem autonomia para rodar 400 quilômetros. Nem tampouco que ele esqueceu-se que não encontraria tomadas no meio do caminho. Num investimento de R$ 1 milhão, a alemã BMW e a empresa de energia portuguesa EDP fecharam parceria para instalar postos de recarga no trecho que liga as duas maiores capitais do Brasil. Até que o projeto seja concluído a melhor maneira de testar os pontos ideais para instalar os equipamentos é levando o próprio carro, um BMW i3, para a pista. Daí a necessidade do guincho. Com previsão de funcionar a partir do primeiro trimestre de 2018, seis pontos de recarga serão instaladas em postos Ipiranga ao longo da Dutra. No equipamento importado, produzido pela Efacec, de Portugal, será possível obter 80% de recarga das baterias em 25 minutos. Tempo suficiente para um lanche no posto, que vai pagar a conta de energia. Com três tipos diferentes de tomadas, veículos de qualquer marca poderão usar o equipamento. "É a democratização da recarga", afirma a diretora de marketing da BMW do Brasil, Dina Dragone. Mas o estoque esgotou-se em setembro. O projeto na Dutra é considerado por Carlos Fontoura, diretor da EDP Soluções em Energia, como piloto de outros maiores. Segundo Fontoura, a EDP está em contato com outras montadoras e também com um banco, interessado em oferecer linhas de financiamento. (Valor Econômico - 05.12.2017)

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Leilões

1 MME: Distribuidoras têm até o dia 8 para confirmar demanda dos leilões A-1 e A-2

O MME disponibilizou nesta segunda-feira, 4 de dezembro, o sistema DDIG que contém o modelo de “Declaração de Necessidade de Compra de Energia Elétrica” e o documento “Termo de Compromisso de Compra de Energia Elétrica” do agente de distribuição. Segundo o ministério, as distribuidoras de energia deverão confirmar ou ajustar as suas declarações preenchendo os documentos referentes aos leilões de energia existente A-1 e A2, com início de entrega em 1º de janeiro de 2018 e 1º de janeiro de 2019, respectivamente. Os documentos preenchidos deverão ser entregues eletronicamente por meio do Sistema DDIG (Sistema de Declaração Digital) até o dia 8 de dezembro. Os montantes declarados serão considerados irrevogáveis e irretratáveis servindo para posterior celebração dos contratos de compra de energia elétrica no ambiente regulado (CCEARs). Os certames serão realizados no mesmo dia, em 22 de dezembro. Os preços iniciais para os certames serão de R$ 217/MWh no A-1 e de R$ 193/MWh no A-2. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte não apresentaram alteração nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 16% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 3 de dezembro. A energia armazenada chegou a 2.406 MW mês e a ENA ficou em 36% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 23,30% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis tiveram alteração positiva, no caso 0,2%, deixando os reservatórios com 19,4% da capacidade. A energia armazenada está em 39.535 MW mês e a energia afluente em 87% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 9,94% da capacidade e São Simão, com 17,61%. No submercado Nordeste também houve elevação de 0,2% nos níveis e os reservatórios operam com 6% da capacidade. A energia armazenada ficou em 3.129 MW mês no dia e a energia afluente está em 22% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 2,88% da sua capacidade. Já no Sul do país os níveis sofreram redução de 0,2% e os reservatórios se encontram com 59% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 11.868 MW mês e a energia afluente está em 88% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 83,33% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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2 Geração de energia de Itaipu tem o melhor novembro da história

A hidrelétrica de Itaipu gerou 8.836.457 MWh em novembro, maior valor já atingido nesse mês em toda sua história. O montante foi 535.015 MWh superior do que o recorde anterior de novembro, registrado em 2016, e 890.242 MWh além da produção de novembro de 2015, terceira maior marca para o mês. A usina teve ainda outro recorde em novembro: o de produção horária no setor de 50 Hz (que corresponde às dez unidades geradoras da margem paraguaia; no lado brasileiro, a ciclagem é de 60 hz). No último dia 16/11, foi atingida a marca de 7.459 MWh/h. Devido à estiagem, o ONS solicitou a Itaipu que faça o deplecionamento (rebaixamento) do reservatório, pedido acatado pelo conselho da binacional. Segundo a hidrelétrica, até o momento, não houve necessidade desta medida, mas a possibilidade de fazer o deplecionamento é um importante fator para manter a segurança do sistema. A companhia estima ter este ano a quarta ou quinta melhor produção desde que passou a gerar energia, em 1984. (Brasil Energia – 05.12.2017)

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Meio Ambiente

1 Cement Technology Roadmap: Indústria do cimento lançará projeto para redução de emissão de gases

A indústria do cimento no Brasil deverá lançar, no início de 2018, um projeto de redução de suas emissões de gases do efeito estufa. Uma prévia do estudo, o Cement Technology Roadmap, já foi apresentado para alguns ministérios, como o da Fazenda, e ainda para representantes do BNDES e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O estudo é fruto de uma parceria da indústria do cimento com a IEA, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), além do Banco Mundial. (O Estado de São Paulo – 05.12.2017)

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Energias Renováveis

1 MME: Energia Solar e Eólica ganham destaque no Plano Decenal de Expansão de Energia 2026

O MME aprovou o Plano Decenal de Expansão de Energia 2026, deixando a cargo da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético a coordenação e o aperfeiçoamento do projeto, segundo portaria publicada no DOU desta segunda-feira. Com o plano, lançado em julho deste ano, o Brasil prevê uma expansão de cerca de 41 gigawatts na capacidade instalada de geração de energia até 2026, com predomínio das usinas eólicas e solares, que deverão responder por quase 19 GW no período. O plano, da estatal EPE, aponta ainda que essa trajetória deverá demandar cerca de R$ 174,5 bi de reais em investimentos no período. Além disso, a perspectiva é que ao final do plano a participação das hidrelétricas, carro-chefe da geração no Brasil, caia para menos de 50% da matriz elétrica, ante pouco mais de 60% atualmente. O prazo de consulta pública para o plano foi prorrogado várias vezes. (Ambiente Energia – 04.12.2017)

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2 Weg fornecerá geradores fotovoltaicos de 325 Wp para TSE

A Weg anunciou que fornecerá geradores fotovoltaicos para o Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília. O projeto engloba, além do fornecimento de todos os equipamentos (módulos fotovoltaicos, inversores solares, quadros, sistema de monitoramento, estruturas metálicas e estação meteorológica), também a instalação eletromecânica e comissionamento das usinas. Ao todo serão 3.080 módulos fotovoltaicos de 325 Wp cada conectados em 15 inversores solares de 60 kW, que, segundo a companhia, reduzirão o consumo de energia elétrica do TSE em 20%. A capacidade total da usina será de 1 MWp. (Brasil Energia – 05.12.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Por novo acordo do gás natural, Evo Morales se reúne com Temer

O presidente da Bolívia, Evo Morales, visita nesta terça-feira (4) o colega Michel Temer em busca da renovação do acordo de compra de gás natural com o Brasil, apesar das diferenças políticas entre os dois líderes. Embora considere um golpe o impeachment de Dilma Rousseff, que levou Temer ao Planalto, Morales manteve contato por questões comerciais - o Brasil é o principal destino das exportações bolivianas, 19% do total. Desse total, 95% é de gás natural. As importações brasileiras, porém, sofreram queda de 13% entre 2015 e 2016 e seguem em baixa no acumulado de janeiro a outubro de 2017 em relação ao mesmo período do ano passado. A diminuição das compras brasileiras de gás afetou a economia boliviana, embora não tenha impedido o país de crescer. A intenção de La Paz é antecipar o acordo atual, que vence em 2019, para conseguir preços melhores. Outros dois temas a serem discutidos no encontro devem ser a venda de energia elétrica ao Brasil e a construção da Ferrovia Interoceânica, projeto de 3.500 km entre os portos de Santos e Ilo, no Peru, passando pela Bolívia. A previsão é que os dois presidentes se reúnam às 11h e, na sequência, o boliviano almoce no Itamaraty. (Folha de São Paulo – 05.12.2017)

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2 ANP: produção de gás natural tem crescimento de 5,6% em outubro

A produção de petróleo no Brasil em outubro totalizou 2,627 milhões bbl/d, uma redução de 0,9% na comparação com o mês anterior e um aumento de 0,1% em relação ao mesmo mês em 2016, segundo dados divulgados pela ANP. Já a produção de gás natural totalizou 115 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), um aumento de 0,5% em relação ao mês anterior e de 5,6% em relação a outubro de 2016. A produção total de petróleo e gás natural no País foi de aproximadamente 3,348 milhões de boe/d. A produção do pré-sal durante outubro totalizou aproximadamente 1,628 milhão de barris de óleo equivalente por dia, uma redução de 2,9% em relação ao mês anterior. A produção, oriunda de 79 poços, foi de 1,306 milhão de barris de petróleo por dia e 51 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, correspondendo a 48,6% do total produzido no Brasil. O aproveitamento de gás natural no país durante o período alcançou 97% do volume total produzido. A queima de gás totalizou 3,4 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 0,5% se comparada ao mês anterior e redução de 8,9% em relação ao mesmo mês em 2016. O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Obteve, em média, 808 mil bbl/d de petróleo e 34,5 milhões de m3/d de gás natural. Os campos marítimos produziram 95,2% do petróleo e 79% do gás natural. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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3 Segundo ANP, mercado livre de gás deve ser regulado por estados

O diretor da ANP José Cesário Cecchi disse à Brasil Energia que é contra a regulamentação do mercado livre do gás natural por parte da União. A medida está prevista no projeto de lei sobre o novo marco do gás, também conhecido como PL do Gás, que está na CME da Câmara dos Deputados. Cesário explicou que as diretrizes do CNPE dizem que as regulamentações do mercado livre têm de levar em consideração as peculiaridades de cada ente da federação. Então, disse que não faz sentido o governo tomar para si uma atividade que pode ser uma atribuição dos estados e que são eles que sabem das especificidades de cada um. Portanto, são as agências estaduais que devem reger essa atividade. Cesário disse ainda que o edital para contratação de capacidade do Gasbol, cujo processo será conduzido pela TBG, deve ser publicado no DOU no primeiro semestre do ano que vem, com a realização da chamada pública no segundo semestre. Atualmente, a capacidade de transporte do Gasbol é de 30 milhões de m³/dia, que é o volume contratado pela Petrobras com a Bolívia. Porém, com o encerramento dos contratos a partir de 2019, a TBG está elaborando a chamada pública para oferta de capacidade. (Brasil Energia – 04.12.2017)

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4 Petrobras pode obter mais US$ 5 bi com gasoduto do NE

Pelo menos quatro grupos se articulam para disputar a compra da NTN, subsidiária da Petrobras que administra sua rede de gasodutos na região. Estima-se que a estatal, que venderá 90% do capital, pode arrecadar mais de US$ 5 bilhões com o negócio, superando o que conseguiu com a venda da NTS, adquirida pelo fundo canadense Brookfield, por US$ 5,08 bilhões. Deverão fazer ofertas pela NTN, segundo apurou o Valor, a Mubadala, companhia de investimento do fundo soberano de Abu Dhabi; a Engie, geradora de energia franco-belga; a gestora brasileira de fundos Pátria; e a australiana Macquarie, uma das maiores operadoras de gás natural dos Estados Unidos. Em uma parceria considerada provável para a compra do gasoduto, a Mubadala pode unir-se à americana EIG Global Energy Partners. As duas já são sócias na Prumo, antiga LLX, empresa criada pelo empresário Eike Batista. Outro consórcio possível reuniria a Pátria e a gestora americana de fundos de "private equity" Blackstone, que detém, desde 2010, 40% do capital da gestora brasileira. Entre os investidores que devem se juntar a um dos quatro consórcios estão a Itaúsa, holding de investimento das famílias Setúbal e Villela, acionistas do Banco Itaú Unibanco, e a Cambuhy, veículo de investimento da família Moreira Salles, também acionista do Itaú. A Itaúsa tem participação na NTS e tem sido procurada por consórcios interessados na NTN. A venda faz parte da política de desinvestimentos da Petrobras, cuja meta para o biênio 2017/18 é levantar US$ 21 bilhões. (Valor Econômico – 05.12.2017)

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5 Gasoduto da TAG gera disputa entre grupos

Cerca de uma semana antes da entrega das propostas não vinculantes para a aquisição do gasoduto TAG, controlado pela Petrobras, ao menos quatro consórcios se articulam para disputar o ativo, segundo o Valor apurou. Esses grupos devem ser liderados por Mubadala, Engie, Pátria Investimentos e Macquarie. Cada um desses líderes tem mantido conversas com outras empresas e investidores, já que o valor a ser pago pelo gasoduto é alto demais para ser financiado individualmente. No ano passado, a Petrobras vendeu o gasoduto NTS, que também pertencia à TAG, para a Brookfield por US$ 5,08 bilhões. Agora a Petrobras colocou à venda 90% da NTN, que faz o transporte e a armazenagem de gás natural nas regiões Norte e Nordeste do país, com 3 mil km de extensão. A expectativa é que essa alienação, bastante importante para o programa de desinvestimentos da Petrobras, pelo menos atinja a cifra da NTS. A estatal conta com essa venda para cumprir a meta de desinvestimento de US$ 21 bilhões para o biênio 2017-2018. A avaliação de potenciais compradores é que a NTN ofereça um retorno menor do que a NTS, mas ainda elevado. Outra fonte diz que neste primeiro momento a NTN está dando um retorno ainda maior que o esperado porque os investimentos estão abaixo do previsto na modelagem. Entre as parcerias consideradas como prováveis é a do Mubadala, empresa de investimentos de Abu Dhabi, com a EIG Global Energy Partners. Ambos já são sócios na Prumo, antiga LLX, criada por Eike Batista. Outro consórcio pode se formar entre o Pátria e a gestora americana de fundos de private equity Blackstone. Ambos já são sócios desde 2010, quando a Blackstone comprou 40% da firma brasileira. O Pátria ainda pode chamar para participar do consórcio investidores de seus fundos. Neste caso, eles coinvestiriam com a gestora brasileira. (Valor Econômico – 05.12.2017)

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6 Gastrading prevê licenciamento de térmica em Peruíbe em 2018

Os entraves jurídicos fizeram com que a Gastrading mudasse seu cronograma para a obtenção da licença ambiental prévia para o projeto Verde Atlântico Energias, antes previsto para o fim deste ano. A nova previsão da empresa agora é conseguir o documento no primeiro semestre do próximo ano. A projeto prevê a construção de uma térmica a gás de 1,7 GW em Peruíbe, no litoral paulista, atrelada a um terminal de regaseificação de GNL, em um investimento de R$ 5,5 bilhões. Na semana passada, o juiz Wilson Julio Zanluqui, da Segunda Vara do Fórum de Peruíbe (SP) negou pedido da Gastrading e manteve a validade da lei municipal (46/2017) que proíbe a construção de empreendimentos que possam causar possíveis impactos ambientais na região. O presidente da companhia, Alexandre Chiofetti, confirmou à Brasil Energia que segue com o planejamento inicial de construir o complexo em Peruíbe e não trabalha com hipótese de ter um plano B porque o projeto foi elaborado levando em conta o mercado do litoral paulista. A projeção anterior da Gastrading era que a licença fosse obtida até o fim deste ano e com a possibilidade de incluir a térmica no leilão de energia do governo do próximo ano. Mas diante dos impeditivos jurídicos e a postergação dessa expectativa de licenciamento, Chiofetti acredita ser pouco provável que a usina ainda tenha tempo de ser viabilizada para o A-4 previsto para abril. (Brasil Energia – 04.12.2017)

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7 Leilão da MSGás pode sair no segundo semestre de 2018

O BNDES e a MSGás assinaram na última quinta-feira (30/11) o contrato de homologação das empresas escolhidas por licitação para estruturar a privatização da distribuidora de gás, que são o consórcio liderado pelo banco Fator e a Appraisal. A assinatura do contrato com as empresas deve ocorrer até o fim do mês e o leilão da estatal pode ser realizado no segundo semestre do ano que vem. Após assinatura do contrato com o BNDES, o consórcio e a Appraisal terão seis meses para terminar seus trabalhos, que serão coordenados pelo banco de fomento, com participação da equipe técnica do governo do Mato Grosso do Sul em todas as etapas. Após a decisão final do governo estadual sobre a modelagem proposta pelos estudos, começará o processo que levará ao leilão. O contrato regula a forma e os prazos de pagamento da remuneração do BNDES, dos ressarcimentos dos gastos com serviços de terceiros necessários à estruturação e implementação da desestatização da MSGás e ainda do desenvolvimento da solução mais adequada para a continuidade da prestação do serviço de distribuição de gás natural canalizado. (Brasil Energia – 04.12.2017)

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8 UTE Araucária tem operação comercial prorrogada até o final do ano

A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel prorrogou até 31 de dezembro de 2017 a operação comercial da UTE Araucária, localizada no Paraná. A usina compreende as unidades geradoras 1,2 e 3, somando 484,15 MW de potência instalada. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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9 Aprovado CVU para UTE Parnaíba IV

A Aneel aprovou o CVU, visando o ressarcimento da Parnaíba Geração e Comercialização de Energia S.A para a UTE Parnaíba IV. O valor de CVU foi fixado em R$ 91,37/MWh, e será aplicado no processo de contabilização a partir do mês de dezembro de 2017. A decisão foi publicada no despacho Nº 4.049, na edição da última segunda-feira, 4 de dezembro, do DOU. (Agência CanalEnergia – 05.12.2017)

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Economia Brasileira

1 Governo Federal recebe R$ 12 bi do setor elétrico

O Governo Federal recebeu do setor elétrico nesta semana uma contribuição crucial para o cumprimento da meta fiscal de 2017. As empresas vencedoras do leilão de hidrelétricas, realizado em setembro, efetuaram o pagamento de R$ 12,1 bi em bonificação pelas outorgas das usinas São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. “O pagamento foi feito dentro dos prazos fixados nos respectivos contratos de concessão”, disse a Aneel em nota à imprensa nesta segunda-feira, 4 de dezembro. A receita oriunda do setor elétrico, assim como outras que virão do setor de petróleo e aeroportos, é fundamental para que o governo feche as contas de 2017 dentro do déficit fiscal projetado de R$ 159 bi. O leilão de outorga foi realizado no dia 27 de setembro e alcançou ágio médio de 9,73%, superando as expectativas do Ministério de Minas e Energia. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

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2 Economia informal tem movimento de R$ 1 tri no país

A chamada economia subterrânea deve movimentar este ano R$ 1,050 tri no país, R$ 13 bi acima do total registrado em 2016, segundo estudo desenvolvido em parceria pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e Ibre-FGV, valor equivalente ao PIB de países como a Colômbia. Calculado desde 2003, o Índice de Economia Subterrânea (IES) registrou melhora contínua do nível de formalização da economia brasileira até 2014, período em que a economia subterrânea recuou de 21% para o equivalente a 16,1% do PIB brasileiro. Coincidindo com a recessão, o índice cresceu em 2015 e 2016, atingindo 16,6%. Em 2017 houve uma estabilização desse movimento, refletindo a tendência de reação da economia. O indicador, que mede a produção de bens e serviços não informada ao governo, e que por isso não paga impostos nem contribuições trabalhistas e à Previdência, aponta uma perda de R$ 41 bi em arrecadação de impostos de 16 setores. Somando-se esse valor ao que os setores equivalentes da economia formal deixam de pagar em impostos, a perda total para a arrecadação fiscal chega a R$ 400 bi. "Para redução continuada, é preciso uma nova realidade tributária, aperfeiçoada e mais equilibrada", diz Edson Vismona, presidente executivo do ETCO. Para Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do FGV/Ibre, a diminuição da economia subterrânea é consequência da melhora das formas de regularização da economia brasileira. (Valor Econômico – 05.12.2017)

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3 BNDES vê retomada 'dispersa' e diz ser injusto creditar só o consumo

O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, avalia que o resultado do PIB no terceiro trimestre, divulgado na sextafeira, mostra retomada “dispersa” da economia brasileira. Em breve conversa com jornalistas antes de sua palestra em seminário da Câmara Americana de Comérico (Amcham) em São Paulo, ele reconheceu que é “injusto” dar crédito apenas ao consumo como principal vetor da retomada do crescimento econômico. Segundo Rabello de Castro, os investimentos, embora em patamar bastante baixo devido à recente recessão, terão destaque em 2018 pelos canais da infraestrutura e da indústria. “O BNDES vai botar o bloco na rua, investimento vai crescer em infraestrutura e indústria com nossa ajuda”, disse o presidente do banco de fomento, citando os setores agropecuário e automotivo como os mais bem posicionados para contribuir com a formação bruta de capital fixo. Ele repetiu apresentação que tem feito recentemente em eventos com empresários Brasil afora. Rabello de Castro voltou a questionar a devolução de recursos subsidiados emprestados pelo Tesouro a partir da crise de 2008. O presidente do BNDES informou também que o banco trabalha com o Ministério Público para tentar dar mais celeridade às definições legais que autorizem a instituição financeira federal a liberar crédito a empresas investigadas ou envolvidas em processos judiciais, caso da JBS que negocia há meses acordo de leniência com a Justiça. (Valor Econômico – 04.12.2017)

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4 Setor externo deve parar de ajudar PIB em 2018

A ajuda do setor externo para o PIB, que ainda pode ser levemente positiva em 2017, deve virar o sinal no ano que vem, segundo analistas ouvidos pelo Valor. A projeção começa a ganhar corpo entre os analistas, embora alguns ainda acreditem numa contribuição positiva do setor em 2018, embora em nível menor. Ninguém discorda, porém, que as importações, que ganham já maior fôlego, devem se acelerar ainda mais no ano que vem como resultado de recuperação da demanda doméstica. A expectativa dos analistas para 2018 é de superávit na balança comercial divulgada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). A ajuda negativa para o PIB medido pelo IBGE, porém, é considerada possível pelos economistas porque a contribuição para o produto é feita em termos de variação de volume. E o cenário de 2018 favorecerá aumento em volume de importações proporcionalmente maior que o aumento no volume de exportações. A contribuição do setor externo para o PIB já foi negativa no terceiro trimestre, na comparação com o anterior, quando as exportações cresceram 4,1% e as importações avançaram mais (6,6%). Na comparação interanual a ajuda ainda é positiva, com alta de 7,6% na exportação e de 5,7% na importação. (Valor Econômico – 05.12.2017)

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5 IBGE: Indústria avança 0,2% no mês em outubro e 5,3% ante 2016

A indústria brasileira produziu 0,2% a mais na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal, informou o IBGE. Trata-se do segundo mês consecutivo de crescimento do setor nessa base de comparação. A produção havia crescido 0,3% em setembro (dado revisado), após queda de 0,8% um mês antes. Quando comparada a outubro de 2016, a produção industrial aumentou 5,3%, maior alta desde abril de 2013 (+9,8%), depois de avançar 2,5% em setembro, no mesmo tipo de comparação (dado revisado). Dessa forma, a produção da indústria aumentou 1,9% no acumulado deste ano. Nos 12 meses encerrados em outubro, houve expansão de 1,5%. O resultado do mês de outubro ficou praticamente em linha com a média das estimativas de 18 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, que previam alta de 0,3%. O intervalo ia de queda de 0,1% a alta de 0,8%. Bens de capital Na passagem de setembro para outubro, a produção da indústria de bens de capital cresceu 1,1%. Frente ao antepenúltimo mês de 2016, o indicador mostrou avanço de 14,9%. No ano, houve elevação de 5,6%. No acumulado em 12 meses, a taxa ficou positiva em 6%. “O crescimento veio especialmente da parte de equipamentos de transporte, com caminhões tendo participação importante para explicar o resultado. Bens de capital na área de construção também cresceram, em função de exportações”, sobretudo para a Argentina, disse André Macedo, gerente da pesquisa no IBGE. Segundo ele, a produção de bens de capital agrícola perdeu fôlego, com passagem do pico da safra agrícola. (Valor Econômico – 05.12.2017)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$3,2470, com variação de -0,34% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$3,2457 — com variação de -0,04% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 10h15 no valor de R$3,2243, variando -0,66% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.12.2017 e 05.12.2017)

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Internacional

1 Fatores globais pesam contra a Bolívia em negociações de contratos de gás

O declínio das reservas de gás natural da Bolívia, o aumento dos suprimentos globais e os termos de venda mais flexíveis no mercado internacional trabalham contra o principal exportador de gás da América do Sul, enquanto o país negocia contratos com o Brasil e a Argentina, seus dois maiores clientes. O gás envolvido nessas negociações é uma das principais fontes de receita de exportação da Bolívia, e o sucesso dos acordos testa a capacidade do país de manter seu papel como o maior fornecedor de gás da região. Brasil e Argentina entram nas discussões com mãos mais fortes: ambos estão tomando medidas para o desenvolvimento de suprimentos domésticos que, eventualmente, poderiam torná-los concorrentes. O surgimento de um mercado global de GNL, com preços cada vez mais vinculados a hubs de gás e ao aumento de vendas dos EUA, está influenciando essas negociações, de acordo com analistas e funcionários bolivianos. “A idade de ouro dos preços altos e de nenhuma competição já está terminada”, disse Álvaro Rios, ex-ministro do petróleo boliviano e agora sócio da consultoria Gas Energy Latin America. A Bolívia deve continuar a ser um importante fornecedor de gás para ambos os países, mas Rios acredita que os novos negócios acabarão com menores volumes e preços ligados aos índices internacionais de gás. A Bolívia também está enfrentando pressão para reduzir taxas e custos de transporte nas vendas, disse ele. O primeiro teste que a Bolívia enfrenta é com o Brasil. A estatal boliviana YPFB começou a renegociar um contrato que prevê o fornecimento de até 30,1 milhões de metros cúbicos por dia à Petrobras, que já tem importado um volume muito menor que o previsto. O declínio das compras forçaram a YPFB a realizar negociações com cerca de seis empresas estatais e privadas no Brasil, no lugar de renegociar apenas com a estatal brasileira. (Reuters – 04.12.2017)

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2 Bolívia apresenta progressos nas metas ambientais para a ONU

O Estado Plurinacional da Bolívia apresentou ontem à Assembleia das Nações Unidas (ONU) para o Meio Ambiente o progresso e o cumprimento de acordos sobre a redução da poluição na água, energia e meio ambiente. A Assembleia desta organização multilateral, realizada em Nairobi, no Quênia, com a presença de 193 representantes, debate uma declaração política entre os Estados membros para se mover "para um planeta sem poluição". O vice-ministro do Meio Ambiente, Biodiversidade, Mudanças Climáticas, Gestão Florestal e Desenvolvimento, Cynthia Silva Maturana, representante do país, explicou os investimentos realizados para assegurar o direito a recursos hídricos para consumo humano e a produção de alimentos através de sistemas de irrigação, garantindo a qualidade das fontes de água. Em relação à energia, ele afirmou que a Bolívia promove a transformação da matriz energética em relação às energias renováveis, aumentando significativamente a eficiência desse recurso através de soluções inovadoras, como o maior sistema de transporte urbano de baixa emissão, Mi Teleférico. Ele também destacou o Programa Nacional de Qualidade do Ar, para enfrentar a situação de poluição nas cidades e ações para reduzir as substâncias que destroem a camada de ozônio. (Cambio – Bolívia – 04.12.2017)

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3 Endesa Portugal: A partir de 1o de janeiro não haverá centrais elétricas de apoio que evitem apagões

O presidente da Endesa alertou para que, a partir do início do próximo ano, não existem centrais elétricas de apoio que evitem apagões. Numa entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, divulgada este domingo, Nuno Ribeiro da Silva explicou que, formalmente, as centrais deixam de estar obrigadas a ‘estatuto de prontidão’, que são necessárias para evitar um colapso da rede elétrica. “O sistema elétrico, a partir de 1 de janeiro, não tem retaguarda de centrais que respondam às necessidades do consumo, da procura, quando não existe produção de eletricidade suficiente por parte, nomeadamente, dos geradores a vento, dos geradores a água, dos geradores sol, ou das cogerações”, afirmou, em declarações à rádio e ao diário de economia. Na opinião do dirigente da energética, têm de haver sempre centrais em prontidão, “como um sentinela ou como um polícia de giro, para poder atuar quando é necessário lançar novas centrais a gerar eletricidade para que não haja um colapso da rede elétrica”. Em causa está o fato de, formalmente, deixarem de estar obrigados a estatuto de prontidão. “Portanto, ninguém poderá vir a reclamar sobre os proprietários das centrais térmicas que não tenham um contrato de garantia de potência que elas não respondam numa situação de crise se forem solicitadas”, realçou Nuno Ribeiro da Silva. (Jornal Econômico – Portugal – 04.12.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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