l

IFE: nº 4.456 - 04 de dezembro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Comissão vota instalação de energia solar em unidades do Minha Casa, Minha Vida
2 Segundo o Instituto Qualibest, o funcionamento das bandeiras não é de conhecimento da população
3 Aneel: liberações para operação comercial
4 MME: enquadrado projeto de transmissão na BA e PI como prioritário
5 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “A Eletrobrás e o xadrez do setor elétrico”

Empresas
1 Eletrobras: 406 deputados e 4 senadores se unem contra privatização
2 Eletrobras: Apesar da oposição, privatização ainda conta com apoio relativamente grande
3 Eletrobras tira autonomia de empresas controladas
4 Eletrobras: Maiores críticos da privatização são os que querem a manutenção de privilégios, diz presidente da estatal
5 CPFL: Quase totalmente na mão de chineses, empresa estuda suas próximas aquisições
6 RGE Sul: R$ 11 mi são aplicados em modernização e expansão da rede elétrica de Novo Hamburgo
7 Cemig: Estatal mantém ações dos bancos na Luce e Rio Minas Energia
8 Furnas: confirmada multa de R$ 1,65 mi por atrasos em reforços de SÉS

9 Fitch: Ratings de Cotas Seniores do Celg D FIDC são afirmados

10 Copel tem interesse em disputar leilão de LTs de dezembro

11 Copel: Plano de desinvestimentos é preparado para 2018

12 CPFL Piratininga: Investimentos de R$ 5,1 mi na rede de São Roque e região

13 CPFL Paulista: Aporte de R$ 86 mi são feitos na rede elétrica de Campinas e região

14 Alubar: País está atrativo para investimentos, comenta diretor-presidente

15 Alubar: Quase 120 km de linhas são entregues em 2017

16 Voith fornece turbinas para PCH no Rio de Janeiro

17 Taesa: Reestruturação acionária na Transmineiras é concluída

18 Alubar: R$ 100 mi são investidos para atender leilão de energia

19 CEEE: R$ 7,8 mi são investidos em linha de transmissão para Alvorada

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: aumento de chuvas e Belo Monte descartam uso de térmicas mais caras
3 ONS reduz previsão de chuvas em hidrelétricas do Sul e Sudeste e vê carga maior

4 CCEE aponta crescimento de 0,5% no consumo em novembro

5 CCEE: PLD é fixado em R$ 220,16/MWh entre 02/12 e 08/12

Meio Ambiente
1 Senador Jorge Viana espera que MP 795 seja barrada no Senado
2 World Resources Institute: Acordo de Paris é prejudicado pela falta de coordenação estatal
3 Fórum do Clima: Governo não abre espaço para debate sobre políticas do clima

4 Chinesa BYD trará fábrica de baterias para veículos elétricos

Energias Renováveis
1 GTM Research: Brasil está entre os maiores produtores de energia solar do mundo
2 Yaskawa entra no mercado de geração solar brasileiro
3 Energia Solar é fonte de economia, oportunidades e investimentos

4 PE lança atlas que mapeia o potencial de geração de energia solar e eólica do estado

5 Agricultura debate medidas de incentivo à produção e ao consumo do etanol

6 Artigo de Gabriel Luaces (Atlantic Energias Renováveis): “Bons ventos sopram o futuro no Rio Grande do Sul”

Gás e Termelétricas
1 Cinco propostas de oferta de gás chegam à Bahiagás
2 Eletronuclear: “Pagamentos ao BNDES comprometem operação de Angra 1 e 2”
3 Eletronuclear vai discutir interesse privado a partir da semana que vem
4 Correção desconectará Angra 1 do SIN no próximo domingo

Grandes Consumidores
1 Indústria perde competitividade com aumento da tarifa de energia
2 Aumento de tarifa provoca migração para o mercado livre

Economia Brasileira
1 BC: Focus eleva previsão de crescimento para este ano
2 Goldman Sachs: projeção do PIB deste ano é revisada para cima

3 FGV: Investimento disseminado indica aceleração no PIB
4 IPC-Fipe tem alta de 0,29% em novembro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Quanto será necessário pagar por eletricidade de acordo com o tipo de consumidor
2 Argentina: Após o sucesso nos leilões anteriores, o governo já regula a Rodada 2.5 de energias renováveis
3 Espanha: Bruxelas pede a Álvaro Nadal um novo rascunho do decreto de usinas de energia

Biblioteca Virtual do SEE
1 PIRES, Adriano. “A Eletrobrás e o xadrez do setor elétrico”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 02 de dezembro de 2017.
2 LUACES, Gabriel. “Bons ventos sopram o futuro no Rio Grande do Sul”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 1° de dezembro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Comissão vota instalação de energia solar em unidades do Minha Casa, Minha Vida

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) deve votar na terça-feira (5) projeto que trata da instalação de painéis solares para a geração de energia elétrica nas unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida. Conforme a proposta, de autoria do senador Wilder Morais (PP-GO), as casas do programa social serão equipadas com painéis de energia solar sem custo adicional para os beneficiários que não se enquadrem na Tarifa Social de Energia Elétrica, ou de beneficiários que se enquadrem e estejam dispostos a abrir mão da tarifa especial. O PLS 224/2015, na avaliação de Wilder, além de beneficiar a população de baixa renda, possibilitará o desenvolvimento da energia solar no Brasil contribuindo para o aproveitamento do potencial de irradiação solar incidente no território brasileiro, superior mesmo ao de países que lideram o uso dessa fonte de energia, como Alemanha e França. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), relator da matéria, apresentou substitutivo ao texto original propondo mudanças. Pelo substitutivo, a obrigação da instalação do equipamento, determinada pelo projeto, é transformada em estimulo e prioridade. Outra alteração amplia o alcance da medida de forma a contemplar, além da energia fotovoltaica, a geração de energia elétrica própria de fonte eólica e de outras fontes renováveis. O projeto estabelece que a instalação do equipamento é opcional e requer estudo prévio de viabilidade e autorização do MME, de acordo com regulamentos editados pela Aneel. Com base em experiência de instalação de painéis fotovoltaicos no Projeto Geração de Renda e Energia, na cidade de Juazeiro, na Bahia, implantado em moradias do programa, o relatório aponta que o custo estimado é de R$ 13.230 por sistema de 2,1 kWp instalado em cada residência. (Agência Senado – 01.12.2017)

<topo>

2 Segundo o Instituto Qualibest, o funcionamento das bandeiras não é de conhecimento da população

O Instituto QualiBest realizou em novembro um estudo a fim de verificar o conhecimento da população sobre o sistema de bandeiras tarifárias e concluiu que existe baixo entendimento sobre como essa ferramenta funciona. Segundo o QualiBest, apenas 31% das pessoas que disseram conhecer as bandeiras tarifárias conheciam realmente o funcionamento da metodologia. Os dados da pesquisa, realizada com 893 internautas, responsáveis pelos pagamentos das contas das residências, indicaram que 73% disseram ler as informações presentes nas contas mensais de luz. Desse total, 48% afirmaram conhecer e saber como as bandeiras funcionam; 45% responderam que as conhecem, mas não sabem exatamente o que elas são; e 7% afirmaram não conhecê-las. Para os que disseram conhecer o sistema, de acordo com o QualiBest, os entrevistadores solicitaram que descrevessem em poucas palavras o significado das bandeiras: 31% da amostra total efetivamente conhecem o funcionamento do sistema. Quando os entrevistados foram estimulados com informações reais sobre as bandeiras tarifárias e questionados sobre o grau de conhecimento, o QualiBest apurou que 61% não conheciam todas as informações, 22% conheciam de fato o sistema e 17% disseram que não conheciam nada sobre os indicadores. A pesquisa apurou ainda as atitudes relativas à redução do consumo de energia após a introdução das bandeiras tarifárias. De acordo com os resultados, dos que conheciam as informações, 88% tomaram atitudes para reduzir o consumo de energia, sendo as principais medidas as de apagar as luzes ao sair dos ambientes (89%), trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes (83%), desligar a TV antes de dormir ou sair de um ambiente (76%) e retirar carregadores da tomada quando estes não estão sendo utilizados (72%). (Brasil Energia – 01.12.2017)

<topo>

3 Aneel: liberações para operação comercial

A Aneel liberou para operação comercial as unidades geradoras UG1 a UG11, totalizando 23.100 kW de capacidade instalada das usinas de geração eólica denominadas EOL Garrote e EOL São Raimundo, segundo despacho publicado pela Aneel nesta sexta-feira, 1º de dezembro. Os empreendimentos estão localizados em Icapuí (CE). As eólicas Serra das Vacas V e VII também receberam autorização junto ao órgão regulador e poderão operar comercialmente as unidades UG1 a UG11, somando 25.300 kW de capacidade. As usinas estão situadas no município de Paranatama (PE). Outra usina a receber o parecer positivo da Aneel foi a EOL São Judas, com as unidades UG1 a UG13, formando 29.900 kW de capacidade no município do Morro do Chapéu (BA). Já em São Domingos (SC), a CGH São Domingos também foi aprovada para operar a unidade UG1, de 1.000 kW. A Aneel ainda deu provimento a três eólicas para operação em regime de testes: EOL Curral de Pedras I, com UG1 a UG8, somando 20.000 kW no município de Gentio do Outro (BA); EOL Laranjeiras I, que compreende as unidades UG6 a UG11, totalizando 15.000 kW no município de Xique-xique (BA) e a EOL União dos Ventos 14, com as unidades UG3 a UG6, totalizando 8.400 kW em Pedra Grande (RN). (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

4 MME: enquadrado projeto de transmissão na BA e PI como prioritário

O MME aprovou na última sexta-feira, 1 de dezembro, como prioritário, um projeto de titularidade da Transmissora José Maria de Macedo de Eletricidade S.A correspondente ao Lote A do leilão nº 7/2014 da Aneel, que passa pelos estados da Bahia e Piauí. A data de conclusão do projeto é março de 2018. (Agência CanalEnergia – 04.12.2017)

<topo>

5 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “A Eletrobrás e o xadrez do setor elétrico”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires, diretor do CBIE, trata da relação dos possíveis ganhos na privatização da Eletrobras e sua relação com o GSF. Ele argumenta que “a Eletrobrás é uma holding que tem o maior volume de negócios em eletricidade do País e potencial de se tornar uma das maiores e mais rentáveis empresas do mundo. O triste fato é que hoje a empresa caminha para o lado oposto, em direção à bancarrota”. Adriano conclui que “a privatização é benéfica para a segurança energética, ao aumentar a eficiência operacional da empresa (...) esta positiva ação é mais uma no complexo jogo de xadrez do setor elétrico, cujos movimentos das peças envolvem o equacionamento do risco hidrológico (GSF), a privatização das distribuidoras da mesma Eletrobrás e a consolidação do novo modelo do setor elétrico. São todos temas interligados. A reforma do setor passa pela privatização da Eletrobrás, e vice-versa, e ambas dependem da solução para o GSF.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.12.2017)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobras: 406 deputados e 4 senadores se unem contra privatização

Três frentes parlamentares contra a desestatização da Eletrobras somam 406 deputados e quatro senadores em suas composições, ou cerca de 70% dos integrantes Congresso Nacional, o que evidencia possíveis dificuldades do presidente Michel Temer para aprovar o seu principal programa de privatização, que pode render R$ 12 bi ao Tesouro em 2018. Os parlamentares integram duas frentes recém-criadas contra a privatização de subsidiárias da Eletrobras (Furnas e Chesf) e uma em defesa do setor elétrico, que se juntou ao movimento contra a privatização. O PT, que tem liderado a oposição ao governo do presidente Michel Temer, é o partido com maior número de membros nas frentes, com 56 nomes, mas em seguida aparece o PMDB, sigla de Temer, com 52 parlamentares. Embora a presença nos grupos não signifique que um parlamentar vai de fato votar de acordo com a posição defendida pela frente, os números indicam que Temer pode ter algum trabalho para convencer o Congresso a aprovar a privatização no período pré-eleitoral de 2018. "Tem muita gente que entra em uma frente por questões de seu Estado, da região onde o parlamentar tem voto, ou se ele tem alguma relação com aquele setor... Então o número (de parlamentares nas frentes) é alto, mas não quer dizer muita coisa", disse à Reuters o cientista político César Alexandre Carvalho, da CAC Consultoria Política. Ele lembrou que o governo Temer já conseguiu vitórias significativas no Congresso, mas ressaltou que o Planalto tem enfrentado nos últimos dias uma dura batalha para tentar garantir a aprovação da reforma da Previdência pelos parlamentares. (Folha de São Paulo – 01.12.2017)

<topo>

2 Eletrobras: Apesar da oposição, privatização ainda conta com apoio relativamente grande

Mesmo com a maioria dos integrantes do Congresso Nacional sendo contra a privatização da Eletrobras, há um alto percentual de políticos da base aliada nas frentes relacionadas à companhia — além do PMDB, PP e PR estão entre os cinco partidos com mais membros nos grupos. Isso pode reduzir dificuldades para aprovação, mas não sem um custo político, como a exigência de aprovação de emendas e cargos em troca dos votos, por exemplo. "Vai entrar nesse jogo político... Resta saber se o governo tem como 'pagar o preço' disso para os parlamentares... Tem esse dinheiro em caixa? Porque tem que 'pagar' a privatização da Eletrobras e tem que 'pagar' a reforma da Previdência", disse César Alexandre Carvalho, da CAC Consultoria Política Carvalho. Ele ponderou que, por outro lado, uma eventual derrota na Previdência pode fazer o governo jogar todas as fichas nas propostas de privatizar a Eletrobras, numa operação que deve envolver oferta pública de novas ações da companhia, reduzindo a União a uma fatia menor na elétrica frente aos novos controladores. No entanto, numa sinalização das dificuldades que o governo vai enfrentar neste processo, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira um projeto de decreto legislativo que prevê a exigência de a proposta de privatizar a Eletrobras ser submetida a um referendo popular. Mas o projeto do referendo depende do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) –alinhado com Temer– para ser apreciado no Plenário da Casa, o que reduz as chances de isso acontecer. Procurado, o Ministério de Minas e Energia não quis comentar o assunto. (Folha de São Paulo – 01.12.2017)

<topo>

3 Eletrobras tira autonomia de empresas controladas

As subsidiárias das Eletrobras vão perder autonomia e terão de cumprir um limite para aprovar novos gastos. Qualquer investimento com valor superior a R$ 30 mi terá de ser aprovado pelo Conselho de Administração da companhia. A regra foi aprovada na última quinta-feira, durante assembleia para revisão do estatuto da companhia. “Isso significa que qualquer decisão de investimento deve ser aprovada pelo conselho”, afirmou o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior. A mudança reforça a iniciativa da nova direção da Eletrobras, que prepara a privatização da estatal. O objetivo é retomar o controle sobre as subsidiárias, que hoje são alvo de influências políticas. Empresas como Chesf, Furnas, Eletronorte e Eletrosul têm sido alvo de disputa entre partidos políticos e lideranças regionais em seus Estados. Por essa razão, no setor elétrico, elas são ironicamente apelidadas de “descontroladas”. O novo estatuto da estatal tem terá regras e práticas claras que serão submetidas a todas as empresas do grupo. Uma das principais são os requisitos para nomeação de diretores e conselheiros para a empresa, algumas das quais previstas na Lei das Estatais. Políticos e familiares até o terceiro grau, líderes sindicais, fornecedores de bens e serviços e pessoas com conflito de interesses estão vetados para cargos de administração. Ferreira Jr. reconhece que havia muita diferença na forma de gestão de cada uma das empresas. Em alguns casos, segundo ele, o poder dos diretores das controladas era superior ao da diretoria da holding. “É óbvio que isso é a raiz clara de um conjunto de problemas que tivemos”, disse. O novo estatuto também elevou o número de conselheiros da Eletrobras de nove para 11 integrantes, dos quais no mínimo 30%, ou seja, três, serão independentes, conforme as regras do Novo Mercado. Ferreira Jr. destacou ainda a redução no número de gestores da Eletrobras, de cerca de 2,2 mil para 1.313. (O Estado de São Paulo – 04.12.2017)

<topo>

4 Eletrobras: Maiores críticos da privatização são os que querem a manutenção de privilégios, diz presidente da estatal

Os maiores críticos à privatização da Eletrobras são grupos que querem manter seus privilégios e continuar a exercer influência política sobre a empresa, avalia presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. “Muitas pessoas questionam a privatização, mas não veem que há basicamente dois grupos de pessoas trabalhando contra esse processo: os sindicatos e alguns políticos”, disse. “Os sindicatos brigam para manter seus privilégios, e alguns poucos políticos exercem influência em uma companhia da qual eles não têm nem sequer uma ação”, afirmou. O executivo disse que o fim dos privilégios e influências na Eletrobrás será positivo para o governo e para a sociedade brasileira. “Temos 513 deputados e 81 senadores. Eles têm de representar os brasileiros. É evidente que retirar privilégios e influências políticas será bom para uma empresa em que o governo ainda será o maior acionista”, disse. Na privatização, a fatia da União na Eletrobrás será reduzida de 63% para 40%. Para Ferreira Jr., a privatização da Eletrobrás vai proporcionar mais investimentos, empregos e lucros para a companhia. Isso vai gerar mais dividendos para os acionistas e elevar a arrecadação de impostos da União. “Não é possível que se possa ignorar esses benefícios”, afirmou. (O Estado de São Paulo – 04.12.2017)

<topo>

5 CPFL: Quase totalmente na mão de chineses, empresa estuda suas próximas aquisições

A CPFL poderá adquirir distribuidoras perto das que a empresa já tem e construir novos parques de geração, como de eólicas, e linhas de transmissão. Grandes hidrelétricas estão descartadas. "Olhamos tudo, mas não há nada concreto", diz André Dorf, presidente da empresa. O executivo dá como exemplo o interesse na compra da CEEE, companhia estatal do Rio Grande do Sul. A CPFL tem dois terços do mercado do Estado e teria sinergias para incorporar o ativo - que não está à venda, mas o mercado especula que possa entrar em um pacote de privatizações. Distribuidoras no mercado, como as da Eletronorte, não atraem tanto. "Por dever de ofício, vamos avaliar, mas elas têm menos sinergia com nosso portfólio." Em julho do ano passado, a chinesa State Grid comprou da Camargo Correa toda a sua participação vinculada ao bloco de controle da companhia sediada em Campinas. Se a gigante asiática fizer novos aportes no país, será via CPFL, diz Dorf -a não ser que seja em grandes linhas de transmissão. Os planos de investimento, por enquanto, continuam os mesmos de antes da entrada dos chineses: R$ 10 bi em cinco anos. A mudança do marco regulatório, que está em debate, deve influenciar os aportes. "Tenho preocupação com a continuidade de iniciativas desse governo: a nova regulamentação, as questões emergenciais e a continuidade da equipe do ministério [o titular da pasta deve deixar o cargo, em razão de campanha eleitoral em Pernambuco]", diz. "Agora vamos ter a substituição de diretores da Aneel, que é um ponto de ansiedade para nós. O setor está em ebulição, é motor da economia. Preço de energia afeta decisão de investimento." (Folha de São Paulo – 03.12.2017)

<topo>

6 RGE Sul: R$ 11 mi são aplicados em modernização e expansão da rede elétrica de Novo Hamburgo

A RGE Sul investiu R$ 11,07 mi em Novo Hamburgo (RS) nos primeiros nove meses de 2017, com obras que compreendem todos os pontos do sistema elétrico da cidade. Neste período a distribuidora construiu 16 Km de rede elétrica nova e substituiu 2.126 postes de madeira por concreto. No acumulado do ano, a empresa aplicou R$ 4,29 mi em obras para adequações das redes, troca de transformadores, manutenção de religadores e reguladores de tensão, reforma de redes de distribuição, substituição de cabos de linhas já existentes. Do total investido na cidade, R$ 2,82 mi foram destinados a novas ligações urbanas e rurais, de núcleos habitacionais e substituição de medidores de baixa, média e alta tensão, reforma e modernização das redes. A concessionária também reservou R$ 980 mil para melhorias dos níveis de tensão, principalmente na instalação de novos componentes e novas fontes de abastecimento. Segundo o consultor de Negócios da RGE Sul, Thiago Oliveira, o objetivo do investimento é melhorar a distribuição de energia para os 102 mil clientes na cidade. “Esses investimentos resultam em melhorias no abastecimento das empresas, indústrias e nas residências. Certamente são obras que melhoram a qualidade e dão mais confiabilidade ao sistema de distribuição de energia”, afirmou. Outros R$ 2,08 mi foram aplicados em equipamentos com foco na troca de postes de madeira por novas unidades de concreto. A troca de postes é permanente e gradativa, obedecendo à programação de obras e logística de desligamentos para execução do serviço, equipes de caminhão e materiais. No mês de junho, por exemplo, a distribuidora trocou 145 postes com um aporte de R$ 300 mil. A obra, que teve o envolvimento de 60 profissionais, beneficiou 4.750 clientes dos bairros Petrópolis e Boa Saúde. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

7 Cemig: Estatal mantém ações dos bancos na Luce e Rio Minas Energia

A Cemig informou por meio de fato relevante que pagou pouco mais de R$ 1 bilhão e ficou com a totalidade das ações de emissão da Luce Empreendimentos e Participações e a totalidade das ações preferenciais de emissão da Rio Minas Energia Participações, empresa que controla a Light. A parcela adquirida pertencia ao BB Banco de Investimento, BV Financeira e pelo Banco Santander. Com essa aquisição, a estatal mineira aumentou sua participação acionária na RME de 66,27% para 75% do capital social total, mantendo, contudo, a participação de 50% do capital social votante da RME, bem como aumentou sua participação acionária na Luce de 66,62% para 100% do capital social votante e total. Emissão – Ainda nesta sexta-feira, 1 de dezembro a companhia informou que a Cemig-GT precificou sua emissão de Eurobonds no valor de US$ 1 bilhão com um cupom de 9,25% ao ano. O prazo é de sete anos. No comunicado, a empresa destacou que apesar de não ter um histórico de emissões de dívida no exterior, a demanda inicial para a operação alcançou um montante de US$ 3,7 bilhões, o que representa quase quatro vezes a oferta. “Este fato demonstra a confiança do mercado investidor nos fundamentos da empresa, contribuindo com sua estratégia para alongar o perfil da dívida existente”, destacou. A liquidação da operação é prevista para o dia 5 de dezembro. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

8 Furnas: confirmada multa de R$ 1,65 mi por atrasos em reforços de SÉS

A Aneel negou o recurso apresentado por Furnas e manteve a multa de R$1.665.402,92, aplicada por atrasos na entrada em operação dos reforços. Fiscalização realizada em maio de 2015 apontou três não conformidade que foram transformadas em uma multa de R$ 1.743.002,34. A agência detectou atrasos de 337 dias na entrada em operação de reforços nas LTS Luiz Carlos Barreto – Estreito, Mascarenhas de Moraes – Estreito, Furnas- Estreito e Furnas – Mascarenhas de Moraes; de 271 dias na entrada em operação dos reforços da SE Poços de Caldas e de 629 dias na entrada em operação de reforços nas SE Zona Oeste. Furnas encaminhou recurso, mas não questionou o mérito das duas primeiras não conformidades e quanto a terceira irregularidade, na SE Zona Oeste alegou, essencialmente, a exiguidade de prazo para realização das ações necessárias para a implementação dos reforços, considerando a necessidade de estudos para integração com outras obras que estavam em curso na mesma região. Em um primeiro momento, a Aneel reduziu a dosimetria da segunda não conformidade, reduzindo a multa para R$ 1.665.402,92. Segundo a Agência, o órgão municipal não extrapolou o prazo total previsto na legislação ambiental aplicável para obtenção das licenças prévia, e instalação e de operação, que seria de até seis meses por licença. Ainda segundo a Aneel, cabe a Furnas empreender esforços com vistas a minimizar os tempos incorridos com o processo ambiental, cabendo à recorrente fazer a gestão junto ao órgão ambiental para obter as licenças no tempo necessário para implantação tempestiva das obras autorizadas. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

9 Fitch: Ratings de Cotas Seniores do Celg D FIDC são afirmados

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou na última quarta-feira, 30 de novembro, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA-sf (bra) ’ das séries A e B de cotas seniores do Celg-D Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. A Perspectiva do rating foi revisada de estável para negativa. A operação é uma securitização de futuras faturas de serviços de distribuição de energia elétrica prestados pela Celg-D a consumidores residenciais em Goiás. De acordo com a Fitch, a alteração na perspectiva reflete a revisão da Perspectiva do rating da garantidora, a Eletrobras. A revisão da Perspectiva do rating corporativo reflete a opinião da Fitch de que o esperado aumento do suporte do governo federal à Eletrobras poderá não ocorrer, já que ele anunciou que tem a intenção de privatizar a companhia, por meio da diluição de sua participação acionária. Ainda de acordo com a Fitch, o risco de crédito da classe sênior está atrelado ao risco de crédito da Eletrobras, em função da garantia prestada por um compromisso de subscrição de cotas subordinadas. Assim, qualquer mudança em relação ao rating da Eletrobras será refletida nos ratings da classe sênior do FIDC. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

10 Copel tem interesse em disputar leilão de LTs de dezembro

A Copel vai marcar presença no próximo leilão de LTs, que será realizado neste mês de dezembro. A decisão foi anunciada pelo diretor-presidente da Copel GT, Sergio Lamy, em conferência com analistas financeiros nesta sexta-feira, 1º de dezembro. Recentemente, a Agência Nacional de Energia Elétrica reconsiderou a exclusão da empresa paranaense do certame, devido a problemas no contrato de concessão em prazos. “A Aneel reconheceu o equívoco que ela tinha cometido. Corrigido isso, ela vai participar do leilão de transmissão de forma alinhada com seus objetivos estratégicos”, afirmou. Na teleconferência, o executivo revelou que a Copel GT também está se preparando para participar dos leilões de energia A-1 e A-2 e que ela deve ficar com um nível de contratação de 85% em 2018. Ele acredita que haverá demanda das distribuidoras e disputa nesses certames. Segundo ele, a expectativa é que o PLD em 2018 tenha valores altos. “Nível de contratação é seguro e vai fazer bom resultado para a empresa no próximo ano”, comenta. Lamy também considera a projeção feita pela Câmara de comercialização de Energia Elétrica, de 140/ MWh otimista. A projeção da Copel é que o PLD médio fique em R$ 200 / MWh. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

11 Copel: Plano de desinvestimentos é preparado para 2018

A Copel informou nesta sexta-feira (1/12), durante teleconferência de resultados, que planeja implementar, a partir de janeiro de 2018, o plano de desinvestimentos da companhia. A empresa paranaense informou através de sua assessoria de imprensa que "o plano envolve ativos não estratégicos, principalmente fora do estado do Paraná, porém a definição dos ativos bem como valores, serão apresentados oportunamente, tão logo o estudo de viabilidade esteja pronto e seja aprovado pelo conselho de administração”. Em 2017, a Copel investiu R$ 1,76 bilhão. A previsão da companhia é de investir um total de R$ 2,3 bilhões até o final deste ano. (Brasil Energia – 01.12.2017)

<topo>

12 CPFL Piratininga: Investimentos de R$ 5,1 mi na rede de São Roque e região

A CPFL Piratininga anunciou na última quinta-feira, 30 de novembro, que aportou R$ 5,1 milhões na atualização e expansão do sistema elétrico no acumulado do ano até setembro de 2017, nos municípios de São Roque, Alumínio, Araçariguama e Mairinque. A distribuidora destinou R$ 1 milhão em ligação de consumidores na área urbana e rural, por meio da instalação de novos medidores e extensão da rede elétrica, o que possibilitou acréscimo de 886 novos consumidores no município ao longo do acumulado do ano. Em manutenção e melhorias, foram investidos aproximadamente R$ 3,5 milhões. Deste montante, a concessionária destinou R$ 2,3 milhões em ações como manutenção programada ou emergencial, substituição de transformadores e no plano de manutenção. Já os recursos utilizados em melhoramentos nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos somaram mais de R$ 1,2 milhão. Foram ainda investidos R$ 523 mil em ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede de distribuição. A concessionária segue no desenvolvimento de projetos especiais ou focados em smart grid (redes inteligentes). Para essas ações, a empresa dedicou cerca de R$ 30 mil de investimento. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

13 CPFL Paulista: Aporte de R$ 86 mi são feitos na rede elétrica de Campinas e região

A CPFL Paulista investiu R$86 milhões na modernização, manutenção e expansão do sistema elétrico no acumulado de 2017 até setembro. Nesse levantamento, foram considerados os municípios de Campinas, Paulínia, Valinhos, Sumaré e Hortolândia. O valor representa crescimento de 92% em relação ao mesmo período de 2016, contribuindo para melhorar o fornecimento de energia para 781 mil clientes atendidos na região. Do montante, R$ 9,3 milhões foram reservados para a ligação de consumidores na área urbana e rural, por meio da instalação de novos medidores e extensão da rede elétrica. Isso possibilitou o acréscimo de 5,3 mil novos clientes nesses municípios de janeiro a setembro desse ano. Para suportar o crescimento do mercado e garantir a qualidade dos serviços, a concessionária ainda investiu outros R$ 39,2 milhões em ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede de distribuição. Em manutenção e melhorias, foram investidos aproximadamente R$ 29,2 milhões. Deste total, R$ 10,3 milhões foram dedicados a ações como manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores. Por sua vez, os investimentos em melhoramentos nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos somaram R$ 18,9 milhões. A empresa segue no desenvolvimento de projetos especiais ou focados em smart grid (redes inteligentes). Para essas ações, R$ 8 milhões foram utilizados na região. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

14 Alubar: País está atrativo para investimentos, comenta diretor-presidente

Para Maurício Gouvea, diretor-presidente da Alubar, o PIB brasileiro, depois de crescer aproximadamente 1% neste ano, segundo sua expectativa, deve se acelerar no ano que vem. Isso garante a estabilização e retomada da economia que, diz ele, pode ajudar a atrair mais investidores - para os leilões de energia, por exemplo. "Isso gera um cenário otimista quando entrarmos no terceiro ano de recuperação", opina. "Mas vejo um risco: o sucesso em 2019 depende do cenário eleitoral", acrescenta. Ele enxerga alguns candidatos como uma ameaça a essa tendência mais benigna, apesar de não citar quais, mas não parece muito temeroso. "Crescemos muito politicamente nos últimos anos. Tenho certeza que com os elementos que já sabemos, o país vai fazer a escolha mais adequada." A Alubar já é a maior fornecedora de cabos elétricos de alta tensão da América Latina. Terminou o ano passado com participação de mercado de 41% só no Brasil. (Valor Econômico – 04.12.2017)

<topo>

15 Alubar: Quase 120 km de linhas são entregues em 2017

A Alubar Energia contabiliza a construção de 118 quilômetros de linhas de transmissão relativas a conexões de usinas à rede elétrica este ano. Nesta semana, a empresa viu inaugurar a linha de 43 quilômetros e 500 kV que conecta o parque solar Nova Olinda (PI), da Enel ao sistema interligado nacional (SIN). Outras duas linhas foram concluídas este ano, segundo a empresa: a linha em 230 kV Cristalândia – Brumado, que foi concluída em julho passado, e a linha em 230 kV Morro do Chapéu Sul – Morro do Chapéu, finalizada em outubro. Os dois empreendimentos conectam parques eólicos ao SIN, de acordo com a empresa. Nestas linhas, a Alubar Energia foi contratada sob regime de consórcio, com fornecimento de cabos, tendo a GSL Metalúrgica a atribuição de fornecer estruturas metálicas para as torres de transmissão. A empresa tem outra linha, que deve iniciar obras em dezembro, com previsão de conclusão no próximo mês de outubro – a linha em 500kV UTE Sergipe – Jardim, com 33 quilômetros de extensão. (Brasil Energia – 01.12.2017)

<topo>

16 Voith fornece turbinas para PCH no Rio de Janeiro

A Voith fechou contrato para fornecimento de turbinas e sistemas de controle para a PCH Poço Fundo (RJ, 14,6 MW), informou a empresa em comunicado. O contrato será na modalidade turnkey e prevê a entrega de duas turbinas Francis horizontais de 7,3 MW de capacidade instalada, cada uma, e sistema digital de supervisão e controle, entre outros componentes. A obra tem previsão de conclusão em março de 2020. O valor do contrato não foi informado. A PCH está localizada em São José do Vale do Rio Preto e é controlada pela Maxxima Empreendimentos. (Brasil Energia – 01.12.2017)

<topo>

17 Taesa: Reestruturação acionária na Transmineiras é concluída

A Taesa informou, em comunicado ao mercado na última quinta-feira, 30 de novembro, que concluiu a transferência das participações acionárias detidas pela Cemig no capital social da Companhia Transleste de Transmissão, Companhia Transudeste de Transmissão e Companhia Transirapé de Transmissão, conhecidas como o conjunto das Transmineiras. A transmissora gastou R$ 56.088.002 na operação, já corrigidos. De acordo com o comunicado, após a reestruturação a Taesa passa a deter direta e indiretamente 30% da Transleste, 29% da Transudeste e 29,5% da Transirapé, reforçando sua estratégia de crescimento com retornos atrativos e seu compromisso com a geração de caixa e disciplina financeira, além de se consolidar no mercado como uma das maiores empresas de transmissão do Brasil. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

18 Alubar: R$ 100 mi são investidos para atender leilão de energia

Buscando se aproveitar do sucesso dos leilões de energia realizados recentemente e dos que estão para ocorrer até a metade do ano que vem, a fabricante de cabos de alumínio Alubar, do Pará, vai investir R$ 100 mi em uma expansão que eleva sua capacidade instalada em 50%. A expectativa é que a partir de janeiro de 2019 o novo laminador, já contratado, comece a funcionar. Aí, a empresa terá capacidade de fabricar inicialmente 80 mil toneladas por ano de cabos elétricos, explica Maurício Gouvea, diretor-presidente da Alubar. "Recebemos o terceiro laminador em 2018", diz. Para iniciar a atividade, serão contratadas cerca de 70 pessoas, um aumento de 10% no efetivo. Em geral, as entregas dos produtos da companhia estão relacionados a grandes projetos. "Tivemos muito mais investidores se interessando nos leilões e queremos ser uma solução para quem levar", afirma o executivo. "E antes víamos muito mais gigantes ganhando os leilões e agora sentimos que a disputa está mais pulverizada. Isso porque houve melhora na taxa de retorno, a economia está mais estável e se torna mais atrativo investir em produção com os juros baixos. É ótimo, sinto o Brasil com mais credibilidade." Esse investimento foi possível porque atualmente a Alubar está com geração saudável de caixa nas operações. Não só os cabos de alumínio, como também fios e cabos de cobre, têm vendido e garantindo melhor resultado. Neste ano, a companhia espera terminar com receita líquida aproximada de R$ 700 mi, alta de 10% sobre 2016. O Ebitda deve ficar estável, em R$ 105 mi - 84% maior do que em 2015. Mesmo assim, uma parcela do desembolso de capital terá de vir de captação com bancos. O executivo não informou qual a parcela do investimento será financiada ao tomar nova dívida. (Valor Econômico – 04.12.2017)

<topo>

19 CEEE: R$ 7,8 mi são investidos em linha de transmissão para Alvorada

O Grupo CEEE assinou no fim de novembro a autorização para início de obra da linha de transmissão (LT) Ramal Alvorada 2. A LT que transmite energia em 69 kV vai ser a responsável por fazer o transporte da eletricidade entre as estruturas já existentes e a futura subestação Alvorada 2. O investimento de R$ 7,8 milhões foi conseguido junto ao financiamento do BID e da AFD, que vai beneficiar mais de 140 mil pessoas de Alvorada (RS). A obra será executada pela Henerge, vencedora da licitação, e é de extrema importância para o sistema elétrico de toda a região. Os trabalhos devem começar na metade de dezembro e a conclusão está prevista para o segundo semestre do ano que vem. A linha terá 3,8 quilômetros de extensão, trajeto durante o qual serão instaladas novas estruturas metálicas e de concreto. Além disso, está previsto o lançamento de 20 quilômetros de cabos de fibra ótica – tecnologia que oferece maior confiabilidade de comunicação, de operação e de proteção ao sistema de energia. O empreendimento é parte integrante de um aporte de recursos de R$ 26 milhões que irá incluir também a própria subestação Alvorada 2, que está em construção e deve ficar pronta um pouco antes da conclusão da linha. Com e conjunto de obras, haverá um aumento de 40% na capacidade de produção e distribuição de energia elétrica à população do município. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste apresentaram elevação de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 5,5% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 30 de novembro. A energia armazenada ficou em 2.850 MW mês no dia e a energia afluente está em 22% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 2,71% da sua capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis também tiveram alteração positiva, no caso 0,4%, deixando os reservatórios com 60% da capacidade. A energia armazenada está em 38.004 MW mês e a energia afluente em 101% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 9,46% da capacidade e São Simão, com 16%. No Sul do país os níveis sofreram redução de 0,1% e os reservatórios se encontram com 5,4% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 12.053 MW mês e a energia afluente está em 120% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 83,43% da capacidade. No submercado Norte houve recuo de 0,3% nos níveis e os reservatórios operam com 16,1% da capacidade. A energia armazenada chegou a 2.428 MW mês e a ENA ficou em 59% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 23,60% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

2 ONS: aumento de chuvas e Belo Monte descartam uso de térmicas mais caras

Um início de verão com chuvas acima da média na região das hidrelétricas e a antecipação da entrega de uma linha de transmissão que liga a usina de Belo Monte ao Sudeste tiraram do radar a necessidade de acionar termelétricas com custo de operação mais elevado para atender à demanda brasileira por energia. A avaliação é do diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata. Entre o fim de outubro e o início de novembro, o governo avaliava que seria preciso recorrer a térmicas mais caras do que os indicados por modelos computacionais utilizados pelo ONS, o chamado despacho fora da ordem de mérito, para dar algum alívio aos reservatórios das hidrelétricas. Mas a chinesa State Grid e a Eletrobras estão em testes de um enorme linhão de ultra-alta tensão que terá capacidade para enviar 4 GW em energia de Belo Monte diretamente do Pará para o Sudeste. Esse volume equivale à energia assegurada da maior usina unicamente em solo brasileiro — a de Tucuruí — e Belo Monte ainda conseguirá suprir mais quase 1 gigawatt na região Norte, segundo Barata. Como o linhão estava previsto para fevereiro, o sistema passa a contar com uma energia extra, ao mesmo tempo em que agora se espera chuvas próximas à média histórica nas hidrelétricas em dezembro, contra expectativas de 70 por cento apontadas em setembro, pela CCEE. A previsão mais otimista do ONS, no entanto, não chega a ser uma unanimidade no setor elétrico neste momento. (O Globo – 01.12.2017)

<topo>

3 ONS reduz previsão de chuvas em hidrelétricas do Sul e Sudeste e vê carga maior

O ONS reduziu a previsão de chuvas na região das hidrelétricas do Sul e Sudeste em dezembro, mas as precipitações ainda devem ficar próximas da média para o período, em 99 por cento do índice histórico em ambas, frente a 126 e 101 por cento estimados na semana anterior, respectivamente. Em relatório nesta sexta-feira, o órgão do setor elétrico ainda elevou ligeiramente a projeção para a carga de energia no sistema interligado brasileiro neste mês. Segundo o documento, a carga deve crescer 2,6 por cento ante mesmo mês do ano passado, contra previsão de alta de 2,5 por cento na semana anterior. (Reuters – 01.12.2017)

<topo>

4 CCEE aponta crescimento de 0,5% no consumo em novembro

O consumo de energia em novembro cresceu 0,5% na comparação com igual mês do ano passado, somando 60.653 MW médios contra 60.330 MW médios, segundo dados preliminares da CCEE. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico da câmara, que considera o período entre 1° e 28/11. O consumo no mercado regulado caiu 2,6%, atingindo 42.654 MW médios ante 43.771 MW médios na mesma base de comparação, impactado pela migração de consumidores para o mercado livre. Haveria aumento de 1%, caso esse movimento fosse desconsiderado. No mercado livre, o consumo atingiu 17.999 MW médios, representando um aumento de 8,7% comparado com novembro do ano passado, quando foram registrados 16.559 MW médios. O número também inclui na análise os novos consumidores vindos do mercado cativo. Excluindo esse movimento de migração, o ambiente de mercado livre teria queda de 0,2% no consumo. Excluindo os efeitos da migração, os maiores índices de retração no período foram observados nos segmentos de madeira, papel e celulose, que registrou queda de 6,8%, de minerais não-metálicos (-6,4%) e no transporte (-3,9%). Os setores de metalurgia e produtos de metal, veículos e saneamento, por sua vez, registraram os maiores crescimentos no consumo, de 4,6%, 3,9% e 3,4%, respectivamente. (Brasil Energia – 01.12.2017)

<topo>

5 CCEE: PLD é fixado em R$ 220,16/MWh entre 02/12 e 08/12

A CCEE informa que o PLD para o período entre 2 e 8 de dezembro subiu 6% ao passar de R$ 208,26/MWh para R$ 220,16/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. A equalização dos preços permanece, uma vez que os limites de intercâmbio entre os submercados não foram atingidos em nenhum patamar de carga. A previsão de afluências para o Sistema, em dezembro, caiu de 94% para 90% da MLT, impactando no aumento do PLD. As ENAs para o período são esperadas em 100% da média no Sudeste, 99% no Sul, 61% no Nordeste e em 53% no Norte. A expectativa de carga para os próximos sete dias é 250 MWmédios superior à previsão da última semana com elevações apenas no Sudeste (+150 MWmédios) e no Sul (+100 MWmédios). Os níveis dos reservatórios do SIN estão cerca de 95 MWmédios mais elevados frente aos números da última semana com elevação esperada apenas no Sudeste (+610 MWmédios). Há redução nos níveis de energia armazenada no Sul (-500 MWmédios) e no Norte (-15 MWmédios). Os reservatórios do Nordeste não registram alteração frente à expectativa da semana anterior. Já o fator de ajuste do MRE esperado para dezembro foi revisto de 80,7% para 80,2%. A previsão de ESS para o período é de R$ 91 milhões, sendo R$ 43 mi referentes à segurança energética. (CCEE – 01.12.2017)

<topo>


Meio Ambiente

1 Senador Jorge Viana espera que MP 795 seja barrada no Senado

Quem acompanha a implementação dos compromissos que o Brasil impôs a si mesmo no âmbito do Acordo de Paris não tem dúvida: o país caminha na contramão de suas próprias políticas climáticas. Para além das crescentes emissões de carbono no país –que subiram 8,9% em 2016, tornando mais distante a meta de redução de 37% até 2025–, o que mais preocupa as organizações ligadas ao clima são a falta de coordenação entre os atores estatais e a descontinuidade na implementação da agenda ambiental. A medida provisória 795, que concede incentivos fiscais ao setor de óleo e gás (principal emissor de carbono no mundo), é citada como o exemplo mais recente da falta de diálogo dentro do governo. Aprovada na quarta (29) na Câmara dos Deputados, a iniciativa segue para o Senado sem ter passado por consulta no MMA. O presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, senador Jorge Viana (PT-AC), disse contar "com o juízo do Senado" para barrar a medida. Entidades calculam que os benefícios cedidos ao setor podem chegar a R$ 1 trilhão até 2040. (Folha de São Paulo – 04.12.2017)

<topo>

2 World Resources Institute: Acordo de Paris é prejudicado pela falta de coordenação estatal

Quem acompanha a implementação dos compromissos que o Brasil impôs a si mesmo no âmbito do Acordo de Paris não tem dúvida: o país caminha na contramão de suas próprias políticas climáticas. Para além das crescentes emissões de carbono no país, o que mais preocupa as organizações ligadas ao clima são a falta de coordenação entre os atores estatais e a descontinuidade na implementação da agenda ambiental. A proposta de MP 795, contudo, não constitui um ponto fora da curva. Para Viviane Speranza, uma das autoras da mais recente análise do WRI (World Resources Institute) sobre as políticas climáticas brasileiras, o Plano Decenal de Energia mostra o descolamento entre as agendas de clima e de desenvolvimento no governo brasileiro.Embora a Política Nacional de Mudança do Clima tenha em 2009 estipulado o PDE como um instrumento para reduzir as emissões de carbono no setor energético, "a previsão para os próximos dez anos é que 74% dos investimentos sejam em fontes de energia fósseis", aponta Speranza. Segundo ela, para conseguir cumprir o que prometeu no Acordo de Paris, o Brasil deveria estar cumprindo promessas anteriores, previstas na Política Nacional de Mudança do Clima. Além do planejamento energético, o documento propõe a criação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões, em que setores poluidores poderiam comprar créditos de carbono daqueles que contribuem para reduzir as emissões na atmosfera. (Folha de São Paulo – 04.12.2017)

<topo>

3 Fórum do Clima: Governo não abre espaço para debate sobre políticas do clima

Quem acompanha a implementação dos compromissos que o Brasil impôs a si mesmo no âmbito do Acordo de Paris não tem dúvida: o país caminha na contramão de suas próprias políticas climáticas. Para além das crescentes emissões de carbono no país, o que mais preocupa as organizações ligadas ao clima são a falta de coordenação entre os atores estatais e a descontinuidade na implementação da agenda ambiental. Em 2007 foi criado um comitê interministerial com 16 pastas do governo para orientar a elaboração conjunta das políticas climáticas. O grupo, no entanto, não se reúne desde 2013. A Casa Civil está atualmente revendo o decreto que deu origem ao comitê e pode instituir uma nova governança climática. A iniciativa preocupa organizações por não prever a participação da sociedade civil. "Se a sociedade não tiver licença para opinar, as chances de se implementar uma forma mais republicana e efetiva de governar a política de mudança do clima vão se esvair", critica Natalie Unterstell, secretária executiva adjunta do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima. O órgão, com representantes do governo e da sociedade civil, foi criado justamente para ampliar a participação social na implementação das políticas do clima. Para Unterstell, a participação social deveria ser encarada como método de governança. O Fórum responde diretamente ao presidente da República e também não se reunia desde 2013. Reativado neste ano, ele está entregando ao governo um conjunto de recomendações para a implementação das metas climáticas no país – com propostas que vão da iluminação pública ao tratamento de resíduos sólidos. (Folha de São Paulo – 04.12.2017)

<topo>

4 Chinesa BYD trará fábrica de baterias para veículos elétricos

A BYD planeja inaugurar em 2018 a primeira fábrica de baterias para veículos elétricos e uso estacionário no Brasil. A companhia chinesa equipará, a princípio, os chassis de ônibus elétricos que já produz no país – neste ano, assinou acordo para fornecer 60 veículos para a prefeitura de São Paulo. Para o longo prazo, vislumbra fornecer os equipamentos para empresas de geração solar e eólica e também de transmissão, para fornecer serviços de equalização da rede elétrica. O diretor de Marketing, Novos Negócios e Sustentabilidade da BYD no Brasil, Adalberto Maluf, menciona que um dos indicativos de criação de um ambiente favorável para o mercado no país é a Rota 2030. A política do governo federal para o setor automotivo, esclarece, deverá estabelecer tratamento tributário isonômico para veículos elétricos – atualmente taxados com alíquota máxima de IPI de 25%, por não terem classificação própria. “A perspectiva é de subir o IPI para todo mundo, todos vão pagar 25%, sem diferenciação. Poderão ter até 15% de crédito tributário, que será reduzido para cada item: 2% para eficiência energética, 2% para itens de segurança, etc. Para o elétrico isto vai ser bom, porque é mais eficiente”, comenta Maluf. A expectativa é trazer a unidade produtiva para o Brasil contribua para a competitividade dos veículos no país. “Com essa nova fábrica de baterias, acreditamos até que o preço vai cair um pouco, a gente vai ganhar mais escala para produzir os veículos elétricos, inicialmente nas frotas públicas, que é o nosso foco - ônibus, táxis, empresas, que rodam bastante e têm onde carregar os veículos - em seus centros, garagens, são nichos prioritários, onde o mercado começa”, cita o diretor. (Brasil Energia – 01.12.2017)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 GTM Research: Brasil está entre os maiores produtores de energia solar do mundo

Mais cinco países estão entrando para o clube solar dos gigawatts em um momento em que a queda dos preços e a demanda crescente estimulam instalações em mercados emergentes de energia limpa. A energia solar dobrará no México e no Brasil no ano que vem, levando ambos os países pela primeira vez além da marca de 1 GW em novas instalações, segundo relatório da GTM Research divulgado semana passada. Novas instalações na Holanda e no Egito também levarão os países além da marca em 2018 e o mercado da Espanha deverá aumentar com a adição de 3,9 GW nos próximos dois anos. No total, 13 países deverão somar pelo menos 1 GW em energia solar cada no ano que vem, contra oito em 2017. Os novos membros da lista ajudarão a compensar a desaceleração da demanda em mercados mais maduros, notadamente Estados Unidos e Japão. O crescimento global está caindo para um dígito e a projeção é que em 2018 as instalações aumentem 5,6% em relação a 2017, para 95,6 GW, segundo dados da GTM. O crescimento anual composto até 2022 será de 4%. "Esses cinco países e outros mercados com escala de gigawatt estão diversificando o mercado de tal forma que ajudarão a estabilizar o desequilíbrio global entre oferta e demanda", disseram os analistas da GTM em comunicado. Os demais países que instalarão pelo menos 1 GW neste ano são China, Índia, Alemanha, França, Austrália e Coreia do Sul. (Valor Econômico – 04.12.2017)

<topo>

2 Yaskawa entra no mercado de geração solar brasileiro

O Brasil tem um dos maiores potenciais no mundo para o desenvolvimento de energia solar, mas depende de um projeto setorial que fique acima das questões políticas e seja realista do ponto de vista econômico. A opinião do diretor geral da japonesa Yaskawa no Brasil, Luís Fernando Simione, dá uma boa ideia da postura do grupo japonês no seu novo nicho de atuação. A subsidiária brasileira esta na fase final de certificação de um inversor fotovoltaico destinado aos sistemas de geração solar e planeja entrar efetivamente no mercado ainda no primeiro semestre do próximo ano. Uma das líderes mundiais em robótica e com forte atuação em automação, o centenário grupo japonês entrou em solar há dois anos, ao comprar a americana Selectria, fabricante de inversores fotovoltaicos. Com o desenvolvimento e montagem no Brasil, a companhia pretende oferecer um produto que atenda às exigências de nacionalização e assim facilite o enquadramento dos projetos de seus clientes nas exigências do BNDES. "Com o esgotamento das usinas hídricas, é preciso olhar as renováveis como uma opção viável para o futuro", completou. O executivo alerta, no entanto, que o desenvolvimento de um parque de geração de energia renovável, seja solar ou eólica, tem de respeitar critérios técnicos e econômicos. Não pode ser conduzido por políticas imediatistas, incentivos econômicos artificiais ou se centrar apenas no apelo ambiental. O inversor brasileiro está sendo certificado nos Estados Unidos e foi desenvolvido para atender a geração centralizada. Ele será montado na fábrica da Yaskawa no Brasil, instalada em Diadema (SP), e o planejamento prevê a possibilidade de exportações para outros países da região que investem em solar, como Colômbia, Peru e Argentina. (Valor Econômico – 04.12.2017)

<topo>

3 Energia Solar é fonte de economia, oportunidades e investimentos

Nos últimos anos a questão energética tem sido pauta de discussões no mundo todo, motivada por fatores como o aquecimento global, provocado pela emissão de gases de efeito estufa, derivados, em parte, da energia elétrica produzida por meio do uso de combustíveis fósseis. Preocupados em garantir a preservação dos recursos naturais, cada vez mais impactados pelo crescimento da população e do consumo, governos, iniciativa privada e consumidores investem no desenvolvimento de projetos que privilegiem a utilização de fontes renováveis de energia, atendendo as necessidades atuais, sem, no entanto, comprometer o acesso para as gerações futuras. Desde 2012, quando foi aprovada pela Aneel, a regulamentação para conexão e compensação de geradores distribuídos, o setor de energia solar fotovoltaica vem se fortalecendo no Brasil. Em 2016 registrou um crescimento de cerca de 270% em relação ao ano anterior e a projeção é de que este ano atinja o patamar de 1 GW de capacidade instalada, 325% em relação aos 253 MW atuais, com investimentos que deverão somar 4,5 bilhões até dezembro. Os dados, divulgados no dia 30 de outubro pela Absolar, colocam o país entre os 30 principais geradores da energia – China, Japão, Alemanha, Estados Unidos e Itália lideram atualmente o ranking, com a fatia de quase 60% da produção mundial. Foi apoiado nesse crescimento, que acontece mesmo em momento de crise econômica, que o setor antecipou para 2018 a estimativa para a instalação de mais de 3 GW, já contratados por meio de leilões. Projetando, ainda para 2030, a possibilidade do Brasil figurar entre os cinco primeiros em potência instalada anual, um número que poderá representar mais de 40 mil MW e um faturamento de cerca de 100 bi. Os números poderão ser ainda mais significativos. De acordo com a EPE, se todo potencial da geração de energia solar nas residências e comércios fosse aproveitado o país produziria 283,5 milhões de MW por ano, um volume equivalente ao dobro do atual consumo doméstico. (Ambiente Energia – 03.12.2017)

<topo>

4 PE lança atlas que mapeia o potencial de geração de energia solar e eólica do estado

Visando fortalecer e expandir cada vez mais a matriz energética pernambucana de forma sustentável, o Governo do Estado entregou à sociedade, no último dia 29, o seu Altas Eólico e Solar de Pernambuco. O material apresenta um mapeamento das áreas com maior potencial de geração de energias renováveis, através da oferta de dados técnicos precisos que objetivam facilitar a instalação de empreendimentos do setor no território pernambucano. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, destacou as atividades do setor que já são realidade no Estado. O Atlas Eólico e Solar apresenta uma visão geral do potencial de produção de fontes eólicas e solares no Estado, através dos níveis de vento e de radiação solar, cruzando com uma série de mapas digitais em alta resolução que ressaltam aspectos da geografia, economia e infraestrutura da nossa região. Pernambuco conta, hoje, com um potencial técnico da ordem de 100 GW de energia eólica e ainda outros 1.200 GW de energia solar. O modelo híbrido também é viável em território pernambucano, pois o ciclo diário de produção das energias eólica e solar é complementar, podendo produzir anualmente em torno de 270 GW. Para o secretário Executivo de Energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Cardoso Ayres Filho, uma das grandes vantagens do Atlas Eólico e Solar é a possibilidade da análise conjunta dessas energias. O Atlas está disponível no endereço: http://www.atlaseolicosolar.pe.gov.br (Ambiente Energia – 04.12.2017)

<topo>

5 Agricultura debate medidas de incentivo à produção e ao consumo do etanol

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural realiza nesta terça-feira (5) audiência pública para debater “as melhorias na divulgação da eficiência no uso de combustíveis como incentivo ao consumo de etanol”. Autor do requrimento para o debate, o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR) lembra que a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), a que se obriga o Brasil, prevê o aumento da participação de bioenergia sustentável na matriz energética nacional para 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis em geral e aumentando a oferta de etanol. O documento-base para definir a estratégia de implementação da NDC brasileira, segundo ele, está em elaboração pelo governo federal, com tratamento diferenciado ao setor sucroenergético no financiamento da produção, na tributação e na pesquisa tecnológica. São convidados para a audiência representantes do Instituto Nacional de Metrologia, qualidade e Tecnologia; do Instituto Nacional de Eficiência Energética; do MME; e entidades ligadas ao setor. O debate está marcado para o plenário 6, às 14 horas. (Agência Câmara – 01.12.2017)

<topo>

6 Artigo de Gabriel Luaces (Atlantic Energias Renováveis): “Bons ventos sopram o futuro no Rio Grande do Sul”

Em artigo publicado no site Brasil Energia, Gabriel Luaces, COO (ChiefOperating Officer) da Atlantic Energias Renováveis, trata da expansão no setor eólico pela qual o estado do Rio Grande do Sul está passando através de empreendimentos da Atlantic. Segundo Luaces, os empreendimentos da empresa reforçam “nosso objetivo de gerar energia com responsabilidade socioambiental e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país. Além de ajudar o estado a se manter entre os maiores produtores nacionais de energia eólica, o empreendimento contribuiu para o desenvolvimento da economia regional ao utilizar mão de obra local”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.12.2017)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 Cinco propostas de oferta de gás chegam à Bahiagás

O presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza, disse nesta sexta-feira (1/12) que foram recebidas cinco propostas de diferentes supridores na chamada pública promovida pela empresa. Surgiram empresas nacionais e internacionais dispostas a oferecer o volume de 1 milhão de m³/dia previstos no edital da chamada, sendo que as companhias do exterior predominam sobre as nacionais. Gavazza disse também que a partir de agora, a distribuidora baiana irá negociar com cada uma das cinco proponentes até definir qual delas poderá atender sua demanda. O executivo não mencionou quais empresas se propuseram a ofertar gás, mas disse que os valores das propostas variam de US$ 6,50 por milhão de BTU até US$ 10,60 por milhão de BTU. A chegada desse insumo poderia vir não só pelo Gasene mas poderia ser entregue via GNC por rodovias ou via GNL. Gavazza disse ainda que há possibilidade de que a distribuidora baiana realize novas chamadas públicas, mas isto dependerá do desfecho do atual processo, após negociação com as ofertantes. O processo de entrega de propostas se encerrou no último dia 31/10, após uma prorrogação feita a pedido dos participantes internacionais, já que o meio do ano é verão no hemisfério norte e companhias da região tiveram dificuldades para elaborar propostas. A data inicial para o fornecimento e o ponto onde o ofertante deverá entregar o produto serão negociados com o possível novo supridor. (Brasil Energia – 01.12.2017)

<topo>

2 Eletronuclear: “Pagamentos ao BNDES comprometem operação de Angra 1 e 2”

O início do pagamento de um empréstimo no valor de R$ 2,8 bi, contraído junto ao BNDES para a construção da usina nuclear de Angra 3, pode comprometer a continuidade operacional das outras duas unidades em funcionamento no complexo nuclear brasileiro, no sul fluminense. O alerta foi dado nesta sexta-feira, 1º de dezembro, pelo presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, que espera por uma solução emergencial da parte do governo federal e do órgão de fomento antes do próximo dia 15, data em que vence a terceira parcela mensal de R$ 30 mi a ser paga ao banco estatal. “Nós estamos vivendo hoje um momento muito crítico em razão dessa dívida com o BNDES, algo que não pode mais esperar. É uma situação que ameaça operacionalmente Angra 1 e 2, já que esse novo ônus compromete gastos diversos”, afirmou Guimarães, que participou de cerimônia de entrega do “Prêmio de Reconhecimento Nuclear 2017”, promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento de Atividades Nucleares, no Rio de Janeiro. Segundo o presidente da Eletronuclear, apesar de a posição das autoridades do governo ser positiva em relação à necessidade de solução que desobrigue o cumprimento do empréstimo antes da conclusão das obras de Angra 3, faltam “ações concretas” – que podem passar tanto por um waiver (renegociação das condições e prazos de pagamento) ou por um aporte emergencial da controladora Eletrobras à subsidiária. Além dos R$ 2,8 bi juntos ao BNDES, as dívidas da Eletronuclear relativas ao projeto de Angra 3 somam R$ 2,9 bi com a Caixa Econômica Federal e aproximadamente R$ 50 mi com empresas fornecedoras de materiais e serviços. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

3 Eletronuclear vai discutir interesse privado a partir da semana que vem

A Eletronuclear pretende discutir na semana que vem com a Eletrobras os primeiros resultados dos estudos de modelagem de negócio visando a incorporação de um sócio privado na conclusão de Angra 3. Será o primeiro passo envolvendo a negociação com futuros parceiros no projeto, cujo término da construção ainda depende de R$ 13 bi para complementar cerca de 36% das obras. Entre as empresas que já manifestaram interesse estão a russa Rosatom e a chinesa CNNC – ambas já assinaram uma espécie de protocolo de intenções com a Eletrobras e a Eletronuclear. Um consórcio entre a francesa EDF e a japonesa Mitsubishi deverá firmar o mesmo compromisso nos próximos dias. Um dos pontos cruciais na pauta de negociação entre o interesse privado e as estatais brasileiras está na readequação da tarifa da energia a ser produzida pelo empreendimento, hoje fixada em R$ 238/MWh. “Está claro que esse valor não é atrativo para os potenciais sócios. Basta observar que as tarifas de Angra 1 e 2, já em operação, estão em R$ 224/MWh”, ressaltou Leonam Guimarães. De acordo com o executivo, a manifestação de interesse de grandes empresas internacionais em entrar no projeto é uma demonstração de que o setor nuclear brasileiro é atraente para os grandes investidores estrangeiros nesse setor, mesmo com ajustes constitucionais e legais ainda pendentes. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

4 Correção desconectará Angra 1 do SIN no próximo domingo

Angra 1 será desconectada do SIN à 0h deste domingo, 3 de dezembro. A razão é para que seja feita uma correção no alinhamento mecânico do gerador elétrico principal da usina e da excitatriz do equipamento, na parte não nuclear. A previsão é de que a unidade fique fora de operação por 12 dias. A parada foi programada em comum acordo com o ONS. De acordo com a Eletronuclear, a intervenção será feita de forma preventiva. Ela será necessária porque, durante o processo regular de manutenção de Angra 1, foi detectada uma vibração acima do normal no mancal da excitatriz. Como parte do processo de desligamento da unidade, será liberado vapor branco ultrapuro para o meio externo, sem qualquer material radioativo. (Agência CanalEnergia – 01.12.2017)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Indústria perde competitividade com aumento da tarifa de energia

A escalada do preço da energia elétrica tem derrubado a competitividade da indústria brasileira. De 2013 para cá, a tarifa cobrada do setor subiu quase 80% (para R$ 387,63 o megawatt/hora), num movimento que só havia sido verificado no pós-racionamento de 2001, segundo levantamento feito pelo Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina). O resultado tem sido o fechamento de fábricas, como ocorreu no setor de alumínio, e a migração de unidades produtivas para outros países, a exemplo do vizinho Paraguai. Principal insumo usado por 79% das empresas, a eletricidade pode representar mais de 40% dos custos de produção, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Ou seja, qualquer movimento nas tarifas tem forte impacto na competitividade tanto daquelas empresas que exportam como das indústrias voltadas apenas para o mercado doméstico, que concorrem com o produto importado. O setor de alumínio é um exemplo de como o preço da energia sufoca a indústria. Em 2001, o peso do insumo representava 26,7% do custo total de produção de alumínio primário. No ano passado, esse porcentual tinha saltado para 70%, segundo a Abal, associação que representa o segmento. Com a pressão de custos, cinco plantas encerraram as atividades, reduzindo a participação do setor na economia. Esse cenário reduziu a produção nacional pela metade, de 1,75 milhão em 2007 para 800 mil toneladas este ano. (O Estado de São Paulo – 03.12.2017)

<topo>

2 Aumento de tarifa provoca migração para o mercado livre

O aumento das tarifas provocou uma forte migração do chamado mercado cativo (aquele atendido pelas distribuidoras) para o mercado livre, onde o consumidor negocia diretamente com o gerador o contrato de energia. Até meados de 2015, eram 1.800 consumidores livres. Esse número saltou para mais de 5 mil neste ano, afirma o presidente da comercializadora de energia Comerc, Cristopher Vlavianos. Com isso, a participação desse mercado no País subiu de 26% para 30% de todo o sistema. “Com a pressão sobre a tarifa regulada, o mercado livre se tornou muito atraente para a indústria”, disse o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. Nos últimos meses, porém, o movimento de migração arrefeceu. O motivo foi o aumento no preço do mercado à vista, que em outubro atingiu o limite de R$ 533,82 o megawatt/hora (MWh). Os preços desse mercado são voláteis e sensíveis à hidrologia. Em períodos sem chuvas o preço sobe. Em novembro, com o início do período chuvoso e ligeira melhora nos níveis dos reservatórios, os preços recuaram para R$ 208 o MWh. Neste início de mês, no entanto, subiram para R$ 220. Ou seja, a indústria não tem para onde correr. No mercado livre ou no regulado, os preços estão em alta. (O Estado de São Paulo – 03.12.2017)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 BC: Focus eleva previsão de crescimento para este ano

Os analistas consultados pelo BC no Boletim Focus preveem crescimento de 0,89% para a economia brasileira neste ano, acima do avanço de 0,73% estimado anteriormente e mantido nesse patamar há cinco semanas. A revisão ocorre após o IBGE informar na última sexta-feira que o PIB brasileiro avançou 0,1% no terceiro trimestre de 2017 e, mais do que isso, alterar para cima os números do primeiro e do segundo trimestre deste ano, além de 2016. Para 2018, a mediana das estimativas para a expansão do PIB também subiu, de 2,58% para 2,60%. Do lado da inflação, a previsão para a alta do IPCA saiu de 3,98% para 3,96% em 12 meses e de 3,06% para 3,03% em 2017. No caso do próximo ano, a expectativa permaneceu em 4,02% de aumento. Entre as instituições que mais acertam as projeções, o chamado Top 5, as estimativas de médio prazo para a alta do IPCA passaram de 3,10% para 3,09% em 2017 e foram mantidas em 4% em 2018. Também foram conservadas as expectativas para a taxa básica de juros, Selic, em 7% tanto no fim deste calendário quanto no fechamento do próximo ano pelos economistas em geral e em 7% para 2017 e em 6,50% para 2018 as projeções de médio prazo do Top 5. Para o câmbio, a expectativa foi mantida em R$ 3,25 no fim deste ano e R$ 3,30 no encerramento de 2018, mantendo a mesma projeção há 11 semanas. Entre o Top 5, a previsão de médio prazo das projeções para o dólar saiu de R$ 3,15 para R$ 3,20 no fim deste ano e de R$ 3,20 para R$ 3,30 no próximo calendário. A previsão de crescimento da produção industrial pelos economistas em geral consultados pelo Focus foi mantida em 2% em 2017 e 2,90% em 2018. (Valor Econômico – 04.12.2017)

<topo>

2 Goldman Sachs: projeção do PIB deste ano é revisada para cima

O Goldman Sachs revisou a sua projeção para o crescimento da economia em 2017, de 0,9% para 1,1%. A revisão foi feita depois da divulgação do PIB do terceiro trimestre, que cresceu 0,1% em relação ao terceiro trimestre. Apesar de o resultado ter vindo abaixo do esperado pelo mercado (0,3%), “a dinâmica do crescimento melhorou e se difundiu”, diz em relatório Alberto Ramos, diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas para a América Latina do Goldman Sachs. Nos cálculos dele, a demanda doméstica apresentou um crescimento “sólido” de 1% na comparação ao segundo trimestre e de 4,1% na taxa de crescimento em relação ao trimestre anterior, anualizada e com ajuste sazonal — o melhor resultado desde o segundo trimestre de 2013. Além disso, as revisões para cima do PIB do primeiro e do segundo trimestre (de 1% para 1,3% e de 0,2% para 0,7%, respectivamente) “mais do que compensaram” o resultado menor do que o esperado divulgado nesta sexta. Segundo Ramos, o crescimento do terceiro trimestre do PIB teria sido maior se não fosse a queda de 0,3 ponto percentual (p.p.) das exportações e de 0,6 (p.p) do ciclo de estoques. “A queda dos estoques no segundo e no terceiro trimestre são um bom prenúncio para o crescimento futuro”, diz. A recuperação econômica, de acordo com ele, deve ser puxada daqui para a frente por fatores como: queda da inflação; melhores condições de crédito; desalavancagem das famílias; retomada gradual dos investimentos apoiada pelas privatizações e concessões de obras de infraestrutura; melhora na confiança de consumidores e empresários; início de uma recuperação do mercado de trabalho; e política monetária estimulativa. (Valor Econômico – 04.12.2017)

<topo>

3 FGV: Investimento disseminado indica aceleração no PIB

Apesar de o crescimento do PIB no terceiro trimestre ter ficado abaixo das expectativas, os números trouxeram boas notícias quanto às perspectivas de retomada da economia brasileira. A expansão, por exemplo, de 1,6% do investimento não foi um evento atípico, mas um aumento disseminado entre os diversos setores da economia. Após 15 trimestres de queda, os investimentos, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo, começaram a responder à recuperação cíclica da economia, comandada inicialmente pelo consumo das famílias, que cresceu 1,2% em relação ao trimestre anterior. A economista Sílvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Ibre-FGV, calcula que, nesses 15 trimestres, o investimento acumulou retração de 30%. Sílvia destaca o aumento das importações e da produção interna de bens de capital (máquinas e equipamentos) como representativos da retomada dos investimentos. Já a construção, segmento de maior peso na taxa de investimento (53%), apresentou retração de 4,7% no terceiro trimestre, embora tenha havido melhora nos insumos, dado que antecede a retomada do setor. A reação dos investimentos depois de longo período é uma boa notícia, mas não se espera comportamento excepcional em 2018. Sílvia Matos estima avanço de 3,5% do investimento no próximo ano, mas o setor de construção civil tende a continuar fraco, a depender das incertezas políticas e eleitorais. Os investimentos em infraestrutura crescerão em 2018. Gastos em energia elétrica, telecomunicações, saneamento e transportes devem somar R$ 101,5 bi, expansão real de 7,9% em relação a este ano, segundo cálculos de Cláudio Frischtak, da Inter. B Consultoria. Em 2017, eles foram de 1,37% do PIB, o menor valor desde 1970. (Valor Econômico – 04.12.2017)

<topo>

4 IPC-Fipe tem alta de 0,29% em novembro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), terminou novembro com alta de 0,29%. Na terceira medição daquele mês, o avanço tinha sido de 0,32%. Em outubro, a inflação correspondeu a 0,32%. Das sete classes de despesas avaliadas, Despesas pessoais subiram 1,30% no fechamento do mês, seguindo aumento de 1,29% na apuração antecedente. Transportes passaram de elevação de 0,72% na terceira prévia de novembro para 0,89% no encerramento do mês. O mesmo comportamento foi observado em Habitação (0,21% para 0,34%) e Vestuário (0,07% para 0,23%). Alimentação aprofundou o ritmo de queda, indo de recuo de 0,26% para decréscimo de 0,68%. Tiveram altas menos expressivas entre a terceira leitura e o último levantamento de novembro Saúde (0,57% para 0,42%) e Educação (0,12% para 0,10%). (Valor Econômico – 04.12.2017)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 01 sendo negociado a R$3,2562, com variação de -0,68% em relação ao início do dia. Hoje (04) começou sendo negociado a R$3,2582 — com variação de +0,06% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de baixa, sendo negociado às 10h no valor de R$3,2546, variando -0,11% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.12.2017 e 04.12.2017)

<topo>

 

Internacional

1 Argentina: Quanto será necessário pagar por eletricidade de acordo com o tipo de consumidor

Após os anúncios de aumentos de taxa, como ficará a conta mensal dos usuários argentinos de Edenor e Edesur? Foram anunciados os aumentos de taxa que se aplicam a partir de hoje, e também computa o que se aplicará desde o primeiro de fevereiro de 2018. Assim, já é possível obter uma ideia aproximada do valor das próximas contas de energia elétrica na área de clientes de Edenor e Edesur: Para famílias que consomem até 150 kw / h por mês, a conta mensal passará dos atuais $ 156 pesos para US $ 261. Isso representa um aumento de 67%. Neste grupo são 30% dos usuários. Para as famílias que consomem entre 150 e 300 kw / h, a conta passará de US $ 309 para US $ 514. Neste caso, o aumento será de 66% e atingirá 40% dos usuários. Para as famílias que consomem entre 300 e 600 kw/h, a conta aumentará de US $ 867 para US $ 1.375, ou seja, um aumento de 57%. Neste grupo, 25% dos usuários estão registrados. No caso de famílias que consumam mais de 600 kw / h por mês, a conta passará de US$ 1.515 por mês para US $ 3.047. Neste caso, o aumento que sofrerá 5% dos usuários será de 101%. (Clarín – Argentina – 01.12.2017)

<topo>

2 Argentina: Após o sucesso nos leilões anteriores, o governo já regula a Rodada 2.5 de energias renováveis

Através da Resolução 473, o Ministério da Energia e Mineração argentino publicou no Boletim Oficial o convite formal para os projetos que perderam na primeira fase da rodada 2. O poder para cada tecnologia foi determinado: 275 MW, energia solar (225 MW) e biomassa-biogás (67,50 MW). O Subsecretário de Energias Renováveis da Nação argentino, Sebastian Kind, explicou: "A fase 2 é: o governo nacional convida todos os projetos que não entraram, desde o primeiro até o último, a aceitar o preço do convite, que é um valor fixo, que é definido, o último controle deslizante, que é simplesmente a média mais representativa de cada fonte de energia. Desta forma, ele esclareceu que "não é uma negociação, mas uma nova oferta de preço". Portanto, dentro de um prazo máximo de dez dias, os concorrentes que perderam na primeira fase deste leilão podem participar, embora ajuste os preços conforme indicado para cada tecnologia: vento 40,27 u $ s / MWh, solar 41,76 u $ s / MWh, biomassa 106,73 u $ s / MWh, biogás 156,85 u $ s / MWh. "No caso de qualquer restrição de transporte, o hóspede pode se encarregar de resolvê-lo. Se ele não pode ou não quer, ele rejeita o convite", declarou Kind. (Inversor Energético – Argentina – 03.12.2017)

<topo>

3 Espanha: Bruxelas pede a Álvaro Nadal um novo rascunho do decreto de usinas de energia

Bruxelas pede à Espanha um novo rascunho do decreto do carvão nos próximos dias, o que garanta que as instalações mais poluentes sejam fechadas até 2025. A Comissão Européia também exige que o Governo ceda a metodologia de fixação de tarifas de eletricidade à Comissão Nacional do Mercado da Competição (CNMC): o Ministério da Energia propôs um mecanismo que dá a última palavra, mas Bruxelas exige mais clareza e exige uma nova proposta mais ajustada às regras da UE. E em breve: antes do final do ano. O ministro da Energia espanhol, Álvaro Nadal, mantém um pulso com o setor de energia - mais especificamente com a Iberdrola - em nome das usinas de carvão de Lada (Astúrias) e Velilla (Palencia): a Iberdrola solicitou seu encerramento. E o Ministério respondeu com um decreto real que dificulta o fechamento dessas plantas e atribui a decisão final ao Governo. Nadal também está envolvido em uma longa disputa com o regulador independente, a CNMC, para consertar o transporte e distribuição de pedágios de eletricidade. Em ambos os casos, a Comissão tem muito a dizer. Bruxelas já fez uma análise preliminar do decreto do carvão e reivindica a Madri um segundo rascunho que apara várias arestas. O ministério concorda em "fazer alguns ajustes", de acordo com as fontes consultadas, e observa que a Comissão coloca maior ênfase nos defeitos em termos de conteúdo dos regulamentos: por exemplo, concorda em esclarecer que as compensações virão com um relatório prévio do regulador, e será compatível com as regras de auxílio estatal. (El País – Espanha – 01.12.2017)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 PIRES, Adriano. “A Eletrobrás e o xadrez do setor elétrico”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 02 de dezembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 LUACES, Gabriel. “Bons ventos sopram o futuro no Rio Grande do Sul”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 1° de dezembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ