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IFE: nº 4.452 - 28 de novembro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL no “I Seminario Internacional de Grandes Proyectos Hidroeléctricos”
2 Artigo GESEL: “A situação financeira das distribuidoras de energia elétrica”
3 MME divulga Boletim de Energia do bloco dos BRICS
4 Vaga na diretoria da Aneel possui dois principais postulantes
5 Apesar de bandeira vermelha, tarifa de energia cai em dezembro
6 Antes de publicar MP do GSF, Governo tenta resolver ação no Supremo
7 EPE: há muito trabalho a ser feito para a separação de lastro e energia
8 CCEE: MRE deverá ficar em 79,5% em 2017
9 Minha Casa Minha Vida tem portaria divulgada para utilização de energia solar
10 Aumento tarifário de energia é tema de debate em Roraima
11 Audiência discute reflexos da privatização da Eletrobras
Empresas
1
Aprovado CVU para Eletrobras
2 Coelce: Fitch atribui nota máxima de investimento à companhia
3 CPFL Paulista: investimentos de R$ 24 milhões em Bauru
4 Prysmian Brasil fecha contrato de R$ 30 mi com a Eletropaulo
5 Mercado da Energisa tem alta de 3,9% até outubro
6 EDP disponibilizará R$ 4,9 mi para projetos de Eficiência Energética
7 Renova: Conselho aceita proposta de aporte da Brookfield
8 Presidente da Abesco é reeleito para biênio 2018-2019
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Cenário de chuvas derruba projeção de preço spot da energia em 2017 e 2018
Meio
Ambiente
1
FDR Energia: Goiás sobe para 4º lugar no ranking nacional de competitividade das fontes limpas
Energias Renováveis
1
ONS aposta em previsores para melhorar operação eólica
2 Liberada unidade da UFV Oiapoque para operação em teste
Gás e
Termelétricas
1 Governo: tentativa de descontratar termelétricas
2 Eletronuclear e Rosatom: firmado memorando de entendimentos
Grandes
Consumidores
1 Estrutura inteligente agiliza as operações
Economia Brasileira
1 Rabello: “Prazo de 20 anos de regime fiscal é muito longo”
2 FGV: previsão de PIB mais dinâmico e expansão modesta
3 Banco Mundial propõe tarifa de importação menor para carros
4 Bandeira tarifária menor aumenta chance de inflação abaixo de 3%
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia: Redução na demanda de gás do Brasil preocupa o país
2 Bolívia sugere indexar preço de seu gás ao GNL
3 Paraguai: energia não faturada pela ANDE é de 30%
4 Moçambique vai vender 7,5% do capital da Hidroelétrica de Cahora Bassa
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL no “I Seminario Internacional de Grandes Proyectos Hidroeléctricos”
O GESEL foi convidado a participar do “I Seminario Internacional de Grandes Proyectos Hidroeléctricos”, que acontece no próximo dia 5 de dezembro em La Paz, na Bolívia. O evento é organizado pela Empresa Nacional de Eletricidade boliviana (ENDE) e tem com o objetivo realizar uma troca de experiências sobre os principais projetos que estão sendo realizadas no Brasil e na Bolívia em Energia Hidrelétrica, bem como tratar do desenvolvimento, dos desafios e das perspectivas de cada um deles. (GESEL-IE-UFRJ – 28.11.2017)
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2 Artigo GESEL: “A situação financeira das distribuidoras de energia elétrica”
Em artigo publicado pelo serviço Broadcast do jornal O Estado de São Paulo, o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, trata da regulação no setor elétrico, destacando pesquisa desenvolvida pelo Grupo, dentro do Programa de P&D da Aneel. O estudo examinou como era realizado o monitoramento econômico financeiro das empresas em setores regulados de outros países: financeiro, seguros e setor elétrico. A experiência sistematizada pela pesquisa consolidou fundamentos e experiências de sucesso que foram repassados para a Aneel como subsídios para a evolução na regulamentação do tema. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 28.11.2017)
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3 MME divulga Boletim de Energia do bloco dos BRICS
Foi lançado nesta segunda-feira (27), pelo MME, o Boletim de Energia do bloco dos BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (tendo 2016 como ano de referência). Os destaques são: a) PIB dos BRICS crescem muito acima do Mundial; b) BRICS apresentam forte redução na intensidade energética; c) BRICS aumentam a proporção de hidráulica na matriz elétrica mundial; d) BRICS aumentam a dependência externa de energia; e) BRICS aumentam a proporção de emissões de CO2 nas emissões globais, devidas ao uso de energia; f) Brasil mantém o maior % de renováveis na matriz energética, dentre os países do Bloco; g) Brasil mantém a maior proporção de renováveis na matriz elétrica, dentre os países do Bloco; h) Brasil mantém a menor relação entre emissões de CO2 e a demanda total de energia, dentre os países do Bloco; i) Brasil perde participação no PIB do Bloco; j) Brasil mantém PIB per capita superior ao indicador do Bloco; l) Brasil perde para a China a 2ª posição no PIB per capita. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 28.11.2017)
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4 Vaga na diretoria da Aneel possui dois principais postulantes
Dois nomes despontam na corrida pela vaga aberta na diretoria da Aneel, com a saída de José Jurhosa, cujo mandato terminou no fim de outubro. Os principais indicados neste momento são Rodrigo Limp Nascimento, consultor legislativo da Câmara dos Deputados, e Sandoval Feitosa Neto, superintendente de fiscalização dos serviços de eletricidade da autarquia. Os nomes dos dois já foram apresentados por políticos ao MME. Engenheiro e mestre em economia, Limp é o nome, entre os apresentados até agora, com mais aceitação na cúpula energética do governo. A escolha por seu nome seria estratégica, para ter no quadro da autarquia alguém com bom relacionamento com o Congresso. Já Feitosa Neto tem apoio interno da área técnica da Aneel. Mestre em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília, o atual superintendente já exerceu função de especialista em regulação de serviços públicos e teve passagens pela iniciativa privada, nos setores de distribuição e transmissão. Ainda corre por fora o nome de Marco Delgado, diretor da Abradee. Conta a favor de Delgado a experiência no setor elétrico e seu conhecimento de regulação do mercado. No setor, no entanto, alguns são contrários à sua indicação por ser um nome ligado à associação das distribuidoras. Segundo uma fonte, porém, uma vez na diretoria da Aneel, ele deixaria de defender os interesses das distribuidoras para cumprir um papel de regulador. Outros nomes que chegaram a ser cogitados foram o de Ricardo Pinto Pinheiro, ex-diretor da ANP e ex-diretor da Agência Reguladora de Águas do Distrito Federal (Adasa) e de dois integrantes do MME: Paulo Gabardo e Rutelly Marques da Silva, chefes das assessorias especiais em assuntos regulatórios e em acompanhamento de programas estruturantes da pasta, respectivamente. (Valor Econômico – 28.11.2017)
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5 Apesar de bandeira vermelha, tarifa de energia cai em dezembro
A Aneel informou nesta segunda-feira (27) o acionamento do primeiro patamar da bandeira tarifária vermelha para dezembro, com acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 quilowatts-hora (KWh) consumidos, depois de dois meses com o acionamento da bandeira vermelha no patamar 2. O acionamento do patamar 1 foi possível devido à uma “pequena evolução na situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas em relação ao mês anterior”, de acordo com a Aneel. Considerando o PLD de R$ 208/MWh em todo o país, havia a possibilidade de acionamento da bandeira verde em dezembro, se as regras anteriores ainda estivessem em vigor. Até outubro, as bandeiras tarifárias eram acionadas de acordo com o CMO. A bandeira era verde até o custo de R$ 221,28/MWh. (Valor Econômico – 28.11.2017)
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6 Antes de publicar MP do GSF, Governo tenta resolver ação no Supremo
O governo vai tentar acelerar no Supremo Tribunal Federal o julgamento do recurso contra a decisão judicial que limitou a 5% o pagamento dos custos relativos ao déficit de geração por empresas filiadas à Abragel. A expectativa é de que o assunto esteja decidido antes da edição da medida provisória que trata da solução para os débitos de geradores com contratos no mercado livre. A União e a Aneel recorreram ao STF para tentar suspender a liminar da Abragel. “A gente vai tentar encontrar um espaço temporal para resolver isso o quanto antes”, informou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. O assunto será tratado pelo secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, que deve se encontrar esta semana com o ministro Dias Toffoli, relator do processo no tribunal. Segundo o ministro, o governo pretende expor as preocupações com a paralisação do mercado de curto prazo, provocada por dezenas de ações judiciais que questionam o pagamento do custo do GSF, e pode reavaliar a situação dependendo da resposta do Supremo. A solução prevista para o impasse do GSF envolve a extensão do prazo das outorgas dos empreendimentos hidrelétricos afetados pelo déficit de geração, em troca do pagamento dos débitos suspensos por liminares e da desistência pelos geradores de quaisquer questionamentos futuros. A inadimplência do GSF na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica chegou a R$ 5,5 bilhões na liquidação de setembro, realizada no último dia 9 de novembro. Em parecer encaminhado ao STF, a PGR recomendou a extinção do pedido de Suspensão de Tutela Antecipada feito pela União e pela Aneel. Mas solicitou que a reclamação seja julgada o mais brevemente possível, caso o tribunal não acolha a alegação de litispendência. (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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7 EPE: há muito trabalho a ser feito para a separação de lastro e energia
As bases para a definição de um possível modelo de separação entre lastro e energia já foram lançadas, mas ainda há muito trabalho, estudos e discussões a serem feitos, admitiu na semana passada o presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, durante debate com executivos do setor elétrico. O executivo da EPE lembrou que o ponto mais importante da proposta em discussão com o setor é a separação entre o mundo físico e o financeiro. Na prática, essa mudança vai facilitar a abertura do mercado, explicou Barroso. “Uma vez que eu garanto que o físico do sistema está resolvido, o resto é uma questão de preço”, disse. O dirigente da EPE lembrou que embora energia e lastro sejam produtos distintos, eles são vendidos no Brasil em um único contrato, o que contamina preços e dificulta a introdução de produtos financeiros novos. A separação em contratos diferentes vai gerar o encargo de lastro, que não representa um custo a mais, segundo Barroso, porque já é pago no modelo atual. Um possível desenho do novo modelo de contratação, de acordo com o executivo, inclui leilões centralizados de lastro para atender o SIN, tanto no ambiente regulado quando no de livre comercialização; elementos de política energética e valorização dos atributos das fontes de energia; a criação do encargo de lastro a ser pago pelos consumidores; a centralização do pagamento e da contratação de lastro; contratos de energia como instrumentos financeiros para atender o consumo; leilões de contratos de energia com antecedência, produtos e prazos variados para o mercado regulado e negociação de contratos de energia em ambientes facilitadores de liquidez, como bolsas e clearing houses. Para João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia, o tema é de grande interesse na medida em que CP 33 estabeleceu um cronograma de abertura do mercado. Para o consultor, o mercado vai ter que se reposicionar em novas formas de financiabilidade, já que não há mais disponibilidade de recursos do BNDES como havia antes. “A gente vai ter que trabalhar bastante com as instituições financeiras”, concluiu Mello. (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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8 CCEE: MRE deverá ficar em 79,5% em 2017
O fator de ajuste do MRE de 2017 foi revisado pela CCEE para 79,5% no ano. Ao se confirmar esse indicador há um rebaixamento de 7,5 pontos porcentuais quando comparado aos 87% do ano de 2016. Para 2018 a estimativa inicial é de 89,4%, índice cerca de 10 p.p. acima do esperado para este ano, sendo que diferente do verificado neste ano, não deverá ser reportado energia secundária no primeiro trimestre de 2018. Contudo, essas estimativas para o ano que vem ainda dependem da sazonalização de energia que os agentes deverão declarar ainda em dezembro. No mês de novembro o índice está um pouco acima do reportado nos últimos quatro meses, cujo indicador ficou abaixo de 65%. A projeção é de encerrar o período com 66,2% e em dezembro a projeção é de ficar em 80,7% da garantia física sazonalizada no período. Já para a sazonalização flat, com fins de repactuação do risco hidrológico esses índices estão em 70,5% em novembro e 81,2% em dezembro. O impacto desse déficit de geração hidráulica é de R$ 40 bilhões ao se considerar o PLD médio de R$ 326/MWh no submercado Sudeste-Centro Oeste. A maior parte desse montante fica com o ACR, ou R$ 27 bilhões. Os R$ 13 bilhões restantes estão no ACL. A projeção de PLD para 2018 recuou. Se a curva apresentada pela CCEE nesta segunda-feira, 27 de novembro, durante o evento mensal InfoPLD se confirmar, o nível de energia armazenada em 2018 deverá ficar acima do verificado em 2017. O volume mais baixo desse período deverá ficar com janeiro em 24% elevando-se a até 56% em maio e junho. O deplecionamento projetado vai até 35% em novembro e já em janeiro de 2019 é estimado um volume de armazenamento de 44% da capacidade máxima dos reservatórios no Brasil. Os encargos estimados para o mês de dezembro estão em R$ 48,25 milhões, todo esse valor estão sob a chancela de restrição operativa e nenhum por segurança energética. (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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9 Minha Casa Minha Vida tem portaria divulgada para utilização de energia solar
O uso de energia solar fotovoltaica em projetos habitacionais de interesse social do Governo Federal torna-se uma realidade em nível nacional, a partir da publicação da Portaria nº 643/2017, que dispõe sobre as condições gerais para provisão de sistemas alternativos de geração de energia para empreendimentos contratados no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). A iniciativa é fruto de análises de viabilidade e de modelos de negócio, desenvolvidas por meio de um protocolo de intenções, assinado em 2016 entre o Ministério das Cidades, Ministério do Trabalho e Fiesp. Os estudos contaram com a coordenação da Fiesp e trabalhos técnicos da ABSOLAR, Furnas e instituições parceiras. Segundo o Presidente Executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, a nova diretriz beneficiará diretamente a população de baixa renda, por meio da geração de energia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental a partir do sol, diretamente nos telhados das residências e condomínios do MCMV. Segundo os cálculos do estudo, com a inclusão da energia solar fotovoltaica em residências e condomínios do MCMV, será possível reduzir em até 70% os gastos com energia elétrica dos beneficiados, aliviando os orçamentos das famílias para que possam melhorar sua alimentação, saúde, educação e qualidade de vida. (Ambiente Energia – 27.11.2017)
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10 Aumento tarifário de energia é tema de debate em Roraima
A Comissão de Minas e Energia discute nesta quarta-feira (29), a pedido do deputado Edio Lopes (PR-RR) o constante aumento da tarifa de energia elétrica no estado de Roraima. De acordo com Lopes, no último aumento, vigente desde 1º de novembro deste ano, o reajuste foi de 35,30%. “Apesar de a Eletrobrás justificar que estes aumentos recompõem valores que formatam a tarifa de energia, como tributos e encargos setoriais, e que apenas uma parte destes valores é destinada aos serviços da distribuidora, há a necessidade de esclarecer com mais dados e detalhes, de forma objetiva, os motivos para que estes reajustes aconteçam”. Ainda segundo o parlamentar a população está descontente com os serviços prestados e as tarifas de energia elétrica em Roraima estão entre as 10 mais caras do Brasil. (Agência Câmara – 27.11.2017)
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11 Audiência discute reflexos da privatização da Eletrobras
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional debate os reflexos da proposta de privatização do sistema Eletrobras na segurança estratégica da região Amazônica. “A Eletrobras é a maior empresa de energia elétrica da América Latina e suas subsidiárias somadas representam o maior player empresarial do setor elétrico brasileiro, responsáveis por um terço da energia elétrica gerada e cerca de 50% de todo sistema de transmissão de energia elétrica do País”, afirma a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), que pediu a realização da audiência. A parlamentar lembra que a Eletronorte, uma das subsidiárias da Eletrobras, possui forte atuação na região Amazônica, conhecida pela biodiversidade, cursos d’água abundantes, riquezas minerais e a maior área de fronteira do País. Além disso, a empresa opera as usinas hidrelétricas de Tucuruí e de Belo Monte. Em agosto, o governo anunciou a inclusão de 57 novos projetos no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), no âmbito do qual são feitas as privatizações. Entre os projetos está a privatização de empresas públicas, como a Eletrobras. A audiência será realizada a partir das 9h30, no auditório Nereu Ramos. (Agência Câmara – 27.11.2017)
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Empresas
1 Aprovado CVU para Eletrobras
A Aneel aprovou o CVU, visando o ressarcimento da Eletrobras pela importação de energia elétrica do Uruguai. O valor de CVU foi fixado em R$ 632,16/MWh, e será aplicado no processo de contabilização a partir do mês de outubro de 2017. A decisão foi publicada no despacho Nº 3.950, na edição da última sexta -feira, 24 de novembro, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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2 Coelce: Fitch atribui nota máxima de investimento à companhia
A Coelce (CE) recebeu da agência de classificação de risco Fitch a nota mais alta em sua escala de Rating Nacional de Longo Prazo. O rating AAA (bra) é atribuído a emissores que possuem a mais baixa expectativa de risco de inadimplência em relação a outros emissores no mesmo país. A perspectiva do rating é estável. “O rating atribuído à Coelce reflete a qualidade de crédito da Enel Américas, sua controladora indireta”, escreveu a Fitch, em relatório divulgado na última sexta-feira, 24 de novembro. A avaliação considera os fortes vínculos estratégicos, financeiros e legais entre a companhia e a Enel Américas. Este vínculo é verificado, principalmente, pela inclusão da Coelce, de sua controladora direta — a Enel Brasil —, bem como de outras subsidiárias da Enel Brasil em cláusulas de cross default em dívidas no âmbito da Enel Américas, controladora direta da Enel Brasil. A análise também contempla o robusto perfil financeiro consolidado da Enel Brasil e a sua forte posição de negócios, sendo um dos maiores grupos privados do setor elétrico brasileiro. A avaliação incorpora, ainda, a expectativa de que o grupo Enel Brasil conseguirá administrar o seu fluxo de caixa livre (FCF) — que deve se manter negativo até 2020 —, tendo em vista a adequada posição de liquidez e a satisfatória flexibilidade financeira, esta última beneficiada pelo suporte do controlador, mantendo sua alavancagem líquida consolidada em patamares conservadores, limitados a 3,0 vezes. A avaliação também considera o moderado risco regulatório do setor elétrico brasileiro e o risco hidrológico atualmente acima da média histórica. (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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3 CPFL Paulista: investimentos de R$ 24 milhões em Bauru
A CPFL Paulista investiu R$ 24 milhões na modernização, manutenção e expansão de seu sistema elétrico no acumulado do ano até setembro de 2017 em Bauru (SP). Segundo a empresa, o valor representa um crescimento de 242,8% em relação ao mesmo período de 2016, contribuindo para aumentar o nível de conforto e qualidade do serviço para os mais de 169 mil clientes atendidos na cidade. A distribuidora investiu em torno de R$ 3 milhões em ligação de consumidores na área urbana e rural, por meio da instalação de novos medidores e extensão da rede elétrica. Isso possibilitou o acréscimo de 1.759 novos clientes na cidade nos nove primeiros meses do ano. Para suportar o crescimento do mercado e garantir a qualidade dos serviços, a distribuidora ainda investiu outros R$ 13,5 milhões em ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede de distribuição, tornando o sistema elétrico da cidade mais flexível e robusto. Em manutenção e melhorias, foram investidos aproximadamente R$ 4 milhões. Deste montante, a concessionária destinou em torno de R$ 1,3 milhão em ações como manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores. Por sua vez, os investimentos em melhoramentos nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos somaram R$ 2,7 milhões. A CPFL Paulista segue no desenvolvimento de projetos especiais, os quais consistem em planos de modernização das redes de transmissão e distribuição e em projetos focados em smart grid. Para essas ações, a distribuidora dedicou em torno de R$ 2,9 milhões de investimento na cidade. (Agência CanalEnergia – 28.11.2017)
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4 Prysmian Brasil fecha contrato de R$ 30 mi com a Eletropaulo
A Prysmian Brasil, fornecedora de cabos e sistemas para setores de energia e telecomunicações, fechou com a distribuidora de energia Eletropaulo um contrato de R$ 30 milhões para a implantação de um sistema subterrâneo na cidade de São Paulo. Segundo a fabricante, a linha subterrânea terá cerca de 2,9 quilômetros de cabos de alta tensão, totalizando 18 quilômetros de cabeamento, e vai ligar a região do Ipiranga à Vila Mariana. A conclusão da obra está prevista para outubro de 2018. O contrato com a Prysmian, ainda segundo a companhia, inclui fornecimento de materiais, equipamentos técnicos para obras civis, montagem eletromecânica, testes e comissionamento da linha. Em nota, o diretor da divisão de energia da Prysmian, João Carro Aderaldo, disse que é possível notar uma retomada gradual dos investimentos no setor. "Apesar do pequeno número de redes subterrâneas, acreditamos em um crescimento importante nos investimentos nesses projetos nos próximos anos", disse. (Valor Econômico – 28.11.2017)
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5 Mercado da Energisa tem alta de 3,9% até outubro
O consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre das concessionárias da Energisa no período de janeiro a outubro ficou em 24.554,3 GWh. Esse volume representa um aumento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando o fornecimento não faturado, informou a empresa, o volume se situa em 24.541,7 GWh, um crescimento de 3,9%. Somente o mercado regulado apresentou queda de 0,5% na demanda enquanto o livre aumentou 30,1% nessa mesma base de comparação. No acumulado do ano do ACR o consumo residencial, que representa cerca de 45% da demanda das concessionárias do grupo, aumentou 3,8% ante 2016. O Industrial recuou 23,3%, o comercial recuou 1,3% enquanto o rural cresceu 6,2%. Aliás, excluindo o primeiro que está restrito ao mercado regulado todos os demais apresentaram aumento na demanda no mercado livre. O segmento industrial em 24%, o comercial ficou em 64% e o rural em mais de 200%. Considerando apenas o mês de outubro, o consumo consolidado ficou em 2.594,3 GWh, aumento de 9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Considerando o fornecimento não faturado, o volume registrado foi de 2.667,3 GWh, aumento de 6,3% na mesma base de comparação. Por segmento de consumo o residencial e industrial foram os principais. O primeiro com avanço de 10% e o segundo com aumento de 8,5%. A empresa explica que esses desempenhos referem-se a elevadas temperaturas, no caso do primeiro grupo e ao aumento da demanda na indústria cimenteira, do segmento de produtos químicos e clientes esmagadores de grãos. À exceção de Sergipe, as outras oito distribuidoras apresentaram variação positiva na demanda anual até outubro. (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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6 EDP disponibilizará R$ 4,9 mi para projetos de Eficiência Energética
A EDP SP dá início à edição 2017 da Chamada Pública de Projetos para propostas voltadas à eficiência energética nos 28 municípios da área de concessão. A empresa disponibilizará um total de R$ 4,9 milhões para incentivar projetos que tenham como objetivo a conservação e o uso racional da energia elétrica, e que serão aplicados pela Distribuidora no próximo ano. As iniciativas devem abranger benefícios públicos e privados, promovendo a transformação por meio da eficiência energética, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos e práticas racionais de uso da energia elétrica. A Chamada Pública da EDP beneficia ações de pessoas jurídicas que visem a melhoria ou a substituição de instalações na rede, equipamentos e sistemas de controle de uso de eletricidade, a fim de reduzir o consumo de energia em residências, comércio, indústrias, prédios públicos e particulares, iluminação pública, entre outros. O PROPEE ou Programa de Eficiência Energética tem como objetivo do PEE é promover o uso eficiente da energia elétrica em todos os setores da economia por meio de projetos que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia. (Ambiente Energia – 27.11.2017)
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7 Renova: Conselho aceita proposta de aporte da Brookfield
O conselho de administração da Renova aprovou a proposta vinculante da Brookfield Energia Renovável para o aporte primário na companhia, no valor de R$ 1,4 bilhão, ao preço de R$ 6,00 por unit e earn-outde até R$ 1,00 por unit, relativo a qualquer valor recebido decorrente de ajuste futuro no preço de venda do Complexo Eólico Alto Sertão II, negociado junto à AES Tietê Energia. Ainda na mesma reunião os membros aprovaram a concessão de um novo período de exclusividade de 60 dias à Brookfield, prorrogáveis por mais 30 dias para finalização dos documentos da transação. A conclusão efetiva se dará após a apreciação e aprovação dos órgãos de governança da geradora controlada pela Cemig e de seus controladores, bem como após o cumprimento de condições precedentes usuais em transações dessa natureza. (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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8 Presidente da Abesco é reeleito para biênio 2018-2019
A ABESCO (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia) divulgou na última sexta-feira, 24 de novembro, que o Bacharel em Ciência Aeronáuticas pela Academia da Força Aérea, Alexandre Moana foi reeleito como presidente da Associação para o biênio 2018-2019. “A verdade é que eficiência energética tem ganhado cada vez mais importância e destaque para o desenvolvimento da sociedade como um todo. Por isso, buscaremos ampliar a atuação institucional junto ao Governo, empresas, instituições e a sociedade em geral”, afirmou Alexandre Moana. A expansão e promoção da instituição em todo o território nacional com a criação de Grupos de Trabalho Regionais e a intensificação das atividades voltadas para beneficiar o controle das mudanças também estão entre os principais objetivos do profissional durante o mandato. A nova diretoria será composta por Rodrigo Nogueira como Diretor Financeiro; Enio Kato no cargo de Presidente do Conselho Consultivo; Nelson Simas como Presidente do Conselho Fiscal; Marcelo Sigoli como Diretor Técnico da entidade e Luis Trezza como Diretor Executivo. (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Nordeste tiveram elevação de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 5,3% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 26 de novembro. A energia armazenada ficou em 2.739 MW mês no dia e a energia afluente está em 19% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 2,54% da sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país os níveis apresentaram alteração positiva de 0,2% e os reservatórios se encontram com 18,5% da capacidade. A energia armazenada está em 37.594 MW mês e a energia afluente em 98% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 9,61% da capacidade e Nova Ponte, com 12,33%. No submercado Sul os níveis subiram 0,8 e os reservatórios operam com 61,2% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 12.297 MW mês e a energia afluente está em 124% da MLT. A usina de G.B Munhoz opera com 62,72% da capacidade. Já na região Norte os níveis permaneceram-se inalterados, deixando os reservatórios com 17,2% da capacidade. A energia armazenada chegou a 2.583 MW mês e a ENA ficou em 57% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 25,03% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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2 CCEE: Cenário de chuvas derruba projeção de preço spot da energia em 2017 e 2018
As projeções de um melhor cenário de chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração de energia do Brasil, derrubaram fortemente as previsões dos preços spot da eletricidade na reta final deste ano e em 2018, informou em videoconferência nesta segunda-feira a CCEE. A expectativa hidrológica favorável também influenciou decisão da Aneel nesta segunda-feira de reduzir as cobranças adicionais das bandeiras tarifárias na conta de luz em dezembro. O custo extra nas tarifas no próximo mês será de 3 reais a cada 100 kWh, contra 5 reais em novembro. A CCEE reduziu a previsão de preço spot, ou PLD, para uma média de 326,42 reais por megawatt-hora em 2017, ante média de 356,63 reais nas projeções de novembro. Já o preço spot médio estimado para 2018 caiu ainda mais, em quase 34 por cento, para 142,18 reais por megawatt-hora, contra 214,52 reais no mês anterior. A previsão da CCEE para os preços spot de janeiro de 2018 agora está em 213 reais, contra 467 reais anteriormente. Pela projeção do órgão do setor elétrico, os preços spot devem cair gradualmente até 113 reais em abril do próximo ano, registrando mínimas do ano de 110 reais em setembro, novembro e dezembro de 2018. Antes, a CCEE via os preços caírem a 163 reais em abril do ano que vem, com projeção de 195 reais em dezembro de 2018. (Reuters – 27.11.2017)
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Meio
Ambiente
1 FDR Energia: Goiás sobe para 4º lugar no ranking nacional de competitividade das fontes limpas
A FDR Energia divulgou nesta segunda-feira, 27 de novembro, a atualização de novembro do Índice de Atratividade das Fontes Limpas no Mercado Livre de Energia. O levantamento revela que Goiás saiu da 18º posição em outubro para disparar rumo a 4º em novembro, com a nota “0,559” após sucessivas quedas desde junho deste ano. Outro destaque do Índice foi o Piauí, que figurou entre as três últimas colocações de junho a setembro de 2017. “Isso significava que Piauí era considerado inviável financeiramente para migração de empresas para o Ambiente de Contratação Livre”, explicou Erick Azevedo, sócio da FDR Energia. No mês de outubro, subiu para 13º posição e, em novembro, fechou na 16º com a nota “0,462”. O valor médio do ranking para todo país ficou em “0,478” no mês de novembro. O dado, tal qual o modelo IDH, é calculado em um intervalo de “0,000”, para a menor atratividade e “1,000” para maior. O levantamento ainda mostra que estados que possuem valores no índice abaixo de 0,4 podem ser considerados inviáveis financeiramente para migração para o ACL. Já os que têm entre 0,4 e 0,6 podem ser considerados com viabilidade moderada e entre 0,6 e 0,8, com boa viabilidade. Acima de 0,8, com alta viabilidade. (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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Energias Renováveis
1 ONS aposta em previsores para melhorar operação eólica
O ONS está se preparando para melhorar a previsão dos ventos e tornar a operação das eólicas na rede menos complexa. O operador está investindo em previsores, ferramentas que são capazes de fornecer informações sobre o comportamento dos ventos com antecedência de horas. Segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, os previsores não vão evitar ou acabar com a volatilidade eólica, mas poderá assegurar informações mais concretas do comportamento eólico por horas de antecedência. Com isso, o despacho de usinas que poderão suprir eólicas na hora que ocorrer falta de vento para a geração. "A qualidade do previsor vai tornar a operação menos complexa e com menos arranque, vai ser feita com muito mais antecedência e tranquilidade", disse Barata, em entrevista exclusiva à Brasil Energia. A previsão é que as eólicas superem 16 GW em 2021 - a fonte deve fechar o ano com 13 GW. Grande parte das usinas está no Nordeste, região que vive uma severa crise hídrica, que dura anos. "O desempenho das eólicas na região Nordeste tem sido excepcional. Fatores de capacidade altíssimas, muito superiores aos dos projetos", afirmou. Além dos previsores, o ONS vai participar, em conjunto com a EPE, nos próximos dois anos de um projeto que pretente introduzir limites de penetração de renováveis na rede sem dificultar a operação do sistema. De acordo com Barata, a ideia é evitar que aconteça no país o que já ocorre em países com alta presença de eólicas, como Alemanha e Espanha, que agora precisa de medidas mitigatórias. "Bom, para nós, é que podemos fazer de forma antecipada, fazer depois nos dá essa vantagem. Ajudaria a saber a quantidade de térmicas e hidrelétricas, em função do volume de renováveis que vamos adotar", afirmou. (Brasil Energia – 27.11.2017)
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2 Liberada unidade da UFV Oiapoque para operação em teste
A Aneel liberou para operação em teste a unidade geradora UG2 de 3.274 kW de capacidade da usina de geração fotovoltaica denominada UFV Oiapoque, segundo despacho publicado na última segunda-feira, 27 de novembro. O empreendimento está localizado em Oiapoque (AP). (Agência CanalEnergia – 27.11.2017)
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Gás
e Termelétricas
1 Governo: tentativa de descontratar termelétricas
O Comitê CMSE está estudando uma forma de descontratar das distribuidoras cerca de 700 MW de termelétricas a óleo combustível que estão recebendo sem funcionar, suportadas por decisões judiciais, disseram duas fontes com conhecimento direto da situação. O CMSE constatou que, apesar de receberem as tarifas fixas de disponibilidade, esse conjunto de termelétricas, que são consideradas pouco eficientes, não está atendendo o sistema, por não estarem operando. A proposta foi levada ao CMSE pela EPE, e agora o governo está avaliando juridicamente como colocar isso em prática até 8 de dezembro, prazo final para que as distribuidoras apresentem novamente as declarações de demanda para os leilões de geração marcados para dezembro. O novo prazo foi concedido por uma portaria do MME na semana passada. Com isso, essa energia poderá ser "recontratada" pelas concessionárias já no leilão A-4, marcado para 18 de dezembro, que contratará projetos para 2020. Não se sabe qual o mecanismo necessário para conseguir isso, uma vez que é um fato inédito no setor elétrico brasileiro. A equipe jurídica do MME está se debruçando sobre o tema para tentar uma solução. Pelo desenho pensado pelo CMSE, as usinas permaneceriam contratadas por esse período de três anos, enquanto o governo enfrenta na Justiça o caminho para descontratá-las definitivamente. O governo está empenhado em conseguir isso, porque entende que, na prática, a garantia física dessas usinas térmicas não está disponível aos consumidores. Fontes próximas da situação, porém, apontaram que a solução não é simples, podendo se arrastar e se transformar em outra batalha judicial no setor. Do lado dos geradores renováveis, a expectativa em torno dessa descontratação é grande. Esse grupo entende que a retirada dessas termelétricas da carteira das distribuidoras poderá abrir espaço para novos ativos de geração de energia. (Valor Econômico – 28.11.2017)
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2 Eletronuclear e Rosatom: firmado memorando de entendimentos
A empresa russa Rosatom assinou um memorando de entendimento na área nuclear com a Eletronuclear, conforme informação divulgada nesta segunda-feira (27/11). O acordo abre espaço para a eventual construção de novas usinas nucleares no país e suporte a todo o ciclo de vida das novas unidades, incluindo operação, manutenção e descomissionamento delas. O documento também inclui a extensão da vida útil de Angra 1, Angra 2 e Angra 3, quando esta já estiver concluída. Além disso, profissionais da Rússia virão ao Brasil para estudos na área nuclear. A medida foi anunciada em meio a um processo de privatização da Eletrobras, que deve excluir a Eletronuclear do processo. Além disso, a Eletrobras espera decisão pela retomada das obras da usina. (Brasil Energia – 27.11.2017)
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Grandes Consumidores
1 Estrutura inteligente agiliza as operações
O desenvolvimento da internet das coisas (IoT) pode fazer do shopping center uma estrutura cada vez mais inteligente, produtiva e otimizada, proporcionando economia de recursos como energia e maior assertividade em ações de marketing ou segurança, entre outras. Os fornecedores apostam no conceito de edifícios inteligentes. A Schneider Electric criou a plataforma EcoStruxure, solução destinada a segmentos como datacenter, predial, industrial e de distribuição de energia que já conecta mais de um bilhão de dispositivos em todo o mundo e combina tecnologias como IoT, mobilidade, nuvem, análise e segurança cibernética para interligar desde sensores até serviços em um backbone (porção central de rede) IP. A plataforma integra soluções anteriores como Web Energy, sistema de gerenciamento de energia elétrica para controle, monitoramento e redução de custos empregada no Brasil pela BRMalls. "A tecnologia gera relatórios customizados sobre o consumo", diz a diretora de marketing da empresa, Maria Fernanda De Paoli. A plataforma fornece dados de monitoramento atualizados a cada 15 minutos e relatórios por critérios como demanda, consumo e fator de potência por dia, semana ou mês. Também permite simular a fatura e envia alarmes por email caso a meta ou demanda contratada junto à concessionária seja ultrapassada ou o fator de potência esteja fora dos limites normativos. (Valor Econômico – 28.11.2017)
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Economia Brasileira
1 Rabello: “Prazo de 20 anos de regime fiscal é muito longo”
O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, afirmou nesta segunda-feira que o prazo de 20 anos instituído pelo novo regime fiscal é muito longo e que o país “tem pressa” para voltar ao equilíbrio fiscal e econômico. Entre outros pontos, o novo regime determina que as despesas primárias da União fiquem limitadas ao que foi gasto no ano anterior corrigido pela inflação. O período longo de contenção de despesas garantiria uma recuperação do equilíbrio fiscal. “O Brasil que votará em 2018 tem pressa, precisa ter pressa. Precisamos ter um prazo mais curto para ter a satisfação de ver o país organizado antes do 20º aniversário do atual regime fiscal”, afirmou, durante discurso no 11º Congresso Nacional de Recuperação de Crédito, realizado em São Paulo. Fazendo uma analogia com a recuperação de crédito, Rabello disse que a economia brasileira também precisa se recuperar, mas de forma mais célere. Em seu discurso, Rabello afirmou que o “processo fiscal e financeiro” que vem sendo praticado no país levou a um aperto de 20 anos que, para ele, “não é plausível”. “Precisamos arrumar uma outra coisa que realmente nos remeta para aquele ambiente virtuoso que sabemos por intuição que está lá na nossa frente, mas que não está devidamente desenhado.” Para o economista, falta ao país desenhar com clareza para onde pretende ir e delinear um ajuste num prazo menor. “Precisamos delinear com clareza para onde vamos. Onde estão os elementos de ajuste que a sociedade brasileira terá que fazer não em 20 anos, no máximo em quatro”. Rabello citou a data de 7 de setembro de 2022, bicentenário da Independência, como marco para esse “reaquacionamento do país”. “Temos cinco anos para realizar uma tarefa mais factível de requacionar esse país para que não seja um capitalismo para poucos, que não deixe ninguém para trás”, disse. (Valor Econômico – 27.11.2017)
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2 FGV: previsão de PIB mais dinâmico e expansão modesta
O PIB não mostrou aceleração no terceiro trimestre, mas a composição do crescimento foi mais dinâmica, na avaliação do Ibre-FGV. A entidade trabalha com expansão de 0,1% da economia de julho a setembro em relação aos três meses anteriores, feitos os ajustes sazonais. O IBGE divulga o dado na sexta-feira. Mesmo com a relativa estabilidade ante o segundo trimestre - quando o PIB cresceu 0,2% sobre os primeiros três meses do ano - os economistas Armando Castelar Pinheiro, Silvia Matos e Julio Mereb destacam que a retomada deve ser mais disseminada pela ótica da demanda: os investimentos também subiram,depois de quase quatro anos. As projeções estão no Boletim Macro de novembro do Ibre, divulgado com exclusividade ao Valor. Com exceção do segundo trimestre de 2016, período em que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida do que se investe em máquinas, construção civil e pesquisa) avançou 0,4% na comparação trimestral, todos os trimestres desde o último de 2013 foram negativos para esse componente do PIB. No terceiro trimestre, o instituto prevê alta de 1,3% para a FBCF. Segundo Silvia, que coordena o boletim, tanto a importação quanto a produção de máquinas e equipamentos tiveram desempenho mais robusto no terceiro trimestre, tendência que parece ter se mantido em outubro, quando as importações desses itens subiram 24%, em volume, sobre setembro. (Valor Econômico – 28.11.2017)
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3 Banco Mundial propõe tarifa de importação menor para carros
Nos últimos 60 anos, a indústria automobilística instalada no Brasil sobreviveu às custas de protecionismo. Mas, agora, quando todos os fabricantes de veículos do planeta se deparam com o grande desafio de conciliar transporte e tecnologia, especialistas questionam o modelo brasileiro de produção de veículos, por meio do qual tenta-se replicar num só país o que as montadoras espalham no mundo. Para eles, chegou a hora de Brasil definir uma vocação dentro dessa indústria. Um estudo inédito, que será apresentado hoje durante o debate "Políticas e Programas de Apoio a Empresas: Qualidade e Efetividade do Gasto Público Federal", promovido pelo Insper e Banco Mundial, em São Paulo, aponta para a necessidade de o Brasil não só decidir sua especialização no cenário automotivo como também estabelecer políticas públicas para gradualmente reduzir o Imposto de Importação nesse setor. A discussão levantada pelo Banco Mundial coincide com um momento delicado nesse setor. O governo tem adiado o lançamento do chamado Rota 2030, que se propõe a delinear a futura política industrial automotiva até 2030. Esse programa substituirá o Inovar-Auto, criticado por ter reforçado o protecionismo. (Valor Econômico – 28.11.2017)
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4 Bandeira tarifária menor aumenta chance de inflação abaixo de 3%
A redução do custo da bandeira tarifária de dezembro aumentou as chances de que a inflação neste ano fique abaixo de 3%. A Aneel anunciou ontem o acionamento do primeiro patamar da bandeira vermelha para dezembro, com acréscimo de R$ 3 a cada 100 KWh consumidos. A mudança marca uma redução da cobrança adicional em relação a novembro, que teve o segundo patamar da bandeira vermelha, com acréscimo de R$ 5 a cada 100 KWh consumidos. O patamar dois da bandeira vermelha foi acionado também em outubro, devido à crise hídrica, e foi o principal fator de pressão sobre os preços. Pelos cálculos da consultoria Tendências, a redução da bandeira vai provocar queda de 4% na conta de luz em dezembro pelo IPCA e tirar 0,12 ponto percentual da inflação no mês. O impacto favorável não estava no cenário. A consultoria previa a manutenção do nível dois. Nas contas do economista Marco Caruso, do banco Pine, a redução do nível da bandeira tarifária vermelha deve retirar 0,15 ponto percentual do IPCA de dezembro. Caruso, que também previa a manutenção do nível mais alto de cobrança, pode rever assim sua projeção do IPCA de dezembro de 0,40% para 0,25%. (Valor Econômico – 28.11.2017)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$3,2196, com variação de -0,08% em relação ao início do dia. Hoje (28) começou sendo negociado a R$3,2322 — variação de +0,39% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de alta, sendo negociado às 10h no valor de R$3,2203, variando -0,37% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 27.11.2017 e 28.11.2017)
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Internacional
1 Bolívia: Redução na demanda de gás do Brasil preocupa o país
O ex-ministro dos Hidrocarbonetos, Álvaro Ríos lembrou que o Brasil deixou de exigir a média de 30 MMmcd de exportação de gás, como era habitual entre 2013 e 2015, devido ao fato de que, desde meados de 2016, sua demanda se tornou mais volátil. Com mais força, disse ele, sentiu-se o último mês de dezembro até fevereiro / março deste ano, onde os requisitos eram entre 15 e 18 MMmcd. "Vamos cruzar os dedos para que a redução em 50% só será temporário até este final de ano. Penso que é importante procurar contratos e volumes interruptíveis para o Brasil até julho de 2020, quando o contrato da Petrobras-YPFB terminar para que nossa economia não sinta os efeitos da redução ", acrescentou Ríos. O especialista Bernardo Prado também coincidiu em atribuir que a baixa exigência do país vizinho é para as precipitações da chuva. "Uma das razões para a redução de 50% a menos do que o contrato estabelecido nos últimos três dias, é que eles estão operando suas usinas hidrelétricas devido ao fator de chuva", disse ele. No entanto, para o analista seria bom ter a palavra oficial do Governo para saber quais são os verdadeiros motivos desse menor nível de embarque, o que também pode ser atribuído a uma manutenção nas fábricas de processamento. "A YPFB tem que dar uma explicação, uma vez que a queda de 50% é importante, porque no mesmo nível, a renda do país também será afetada pela venda de gás", enfatizou Prado. (Página Siete – Bolívia – 28.11.2017)
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2 Bolívia sugere indexar preço de seu gás ao GNL
O ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Luiz Alberto Sanchez, sugeriu que o preço do gás boliviano seja indexado ao gás natural liquefeito (GNL) e não mais ao preço de referência do petróleo WTI, do Texas. Isso porque, de acordo com ele, o GNL é o principal competidor do hidrocarboneto boliviano. A afirmação de Sanchez se deu no último domingo (25/11), ao comentar os resultados do Fórum dos Países Exportadores de Gás, em La Paz, encerrado na última sexta-feira (24/11). A ideia do governo do país vizinho é buscar novos mercados a preços justos. Sanchez disse que, atualmente, o hidrocarboneto boliviano é vendido em uma faixa que vai de US$ 4 a US$ 5 por milhão de BTU, enquanto que o GNL mercado spot está entre US$ 8 e US$ 9 por milhão de BTU. O titular da pasta dos hidrocarbonetos também ressaltou que o gás boliviano se mostra mais competitivo que o shale gás argentino, do campo de Vaca Muerta, bem como o gás brasileiro que será explorado no pré-sal. “A Bolívia não tem competidores hoje, no que diz respeito ao gás. Somos muito mais competitivos que o pré-sal brasileiro”, comentou. (Brasil Energia – 27.11.2017)
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3 Paraguai: energia não faturada pela ANDE é de 30%
De acordo com os dados da paraguaia ANDE, em 2016 foi faturado por 10.415 GWh, mas as três fontes que abastecem o sistema elétrico (Itaipú, Yacyretá e Acaray) contribuíram com um total de 14,831 GWh, portanto, a energia não faturada era 4,416 GWh, o que representa quase 30%. Esta situação não mudou até agora este ano, de acordo com os relatórios, já que nos primeiros nove meses de 2017, até setembro, faturaram 8.262 GWh, mas as fontes de geração contribuíram com 11.482 GWh para o sistema, o que implica que o A energia não faturada permanece na ordem de 28%. Deve-se mencionar que as perdas de energia ocorrem por razões técnicas e por questões relacionadas ao roubo de energia. Apesar do combate com algumas intervenções de oferta, não foi possível reduzir o nível dessas perdas. Por outro lado, foram realizadas melhorias na semana passada na estação da cidade de Juan León Mallorquín, no Alto Paraná, como parte do projeto de fortalecimento do setor elétrico no Oriente. (ABC Color – Paraguai – 28.11.2017)
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4 Moçambique vai vender 7,5% do capital da Hidroelétrica de Cahora Bassa
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou esta segunda-feira que o Estado vai dispersar 7,5% do capital da Hidroelétrica de Cahora Bassa em bolsa. O chefe de Estado anunciou a “decisão de abrir a estrutura acionista da HCB para os moçambicanos”, em Tete, durante as celebrações do 10.º aniversário da reversão da hidroelétrica de Portugal para Moçambique. Através da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), explicou o chefe de Estado moçambicano, serão colocadas à disposição de cidadãos e empresas 7,5% do total das ações das HCB. “Além do Estado e outros acionistas que já nela se encontram, a HCB passará a ter também como acionistas, cidadãos moçambicanos”, frisou Nyusi, que classifica a medida como “mais um ato de inclusão e transparência”, sem, no entanto, adiantar mais detalhes sobre a operação bolsista. “Todas as empresas públicas ou geridas pelo Estado devem ser geridas através de princípios de rentabilidade e transparência, sendo capazes de gerar lucros e contribuindo para os cofres do Estado”, acrescentou. Dados avançados durante o evento indicam que a HCB produziu 15 mil gigawatts de energia em 2016, contra 17 mil gigawatts em 2015. A barragem registrou, em 2016, o nível mais baixo de sempre de armazenamento de água devido à seca na África Austral, o que reduziu a produção de energia, anunciou hoje o presidente moçambicano. “A seca severa que nos últimos anos afetou a região da SADC [Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, sigla em inglês] resultou num armazenamento baixo histórico, com cerca de oito metros abaixo do nível desejado para a operação normal da central”, referiu Filipe Nyusi. (Jornal Econômico – Portugal – 27.11.2017)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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