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IFE: nº 4.446 - 17 de novembro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Casa Civil atrasa MP do risco hidrológico por precaução
2 MP do risco hidrológico: obstáculo
3 Aneel: debate para atualização da função custo de déficit de energia elétrica
4 Aneel: aprovados critérios para RTE
5 Aprovada substituição de medidores de consumo de energia eletromecânicos por digitais
6 MME: enquadrado junto ao Reidi projeto de Reforços em Instalação
7 IPT vai ensaiar pelo Procel luminárias LED para IP

Empresas
1 Perspectiva para empresas que atuam no mercado livre é revisada pela Moody’s
2 Custos financeiros de distribuidoras são aliviados pela Coner
3 Eletrobras: Privatizar estatal como corporação não é melhor modelo, diz ex-CEO da empresa
4 Eletrobras: Proposta de contratos de distribuidoras é encaminhada ao BNDES
5 Siemens: Retração em vendas de centrais elétricas leva empresa a demitir 7 mil
6 Deutsche busca parcerias em energia e infraestrutura
7 Cemig: Previsão de conclusão de venda da Light fica para 2° tri de 2018; estatal deve vender fatia na Taesa
8 Cemig: Companhia diz estar perto de vender ativos e renegociar dívidas com bancos

9 Santo Antônio: Controladora quer descontratar nova parcela de energia via MCSD em 2018

10 Santo Antônio: Risco hidrológico faz Ebitda cair

11 Energisa espera que Aneel proponha Wacc que mantenha setor atrativo

12 Chesf: Lucro de R$ 1,2 bi é registrado até setembro

13 Fundo Performa Investimentos faz repasses de R$ 30 mi para UNICOBA Energia

14 Gerdau promove curso gratuito sobre mobilidade elétrica brasileira

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Consumo de energia no Brasil cai 3% entre 1º e 13 de novembro

Meio Ambiente
1 UHE Salto Grande: certificações renovadas
2 Nordex: Fábrica de torres é enviada ao Piauí de olho em até 4 GW de projetos

Energias Renováveis
1 Absolar defende empreendedores com pequenas obras de transmissão
2 Nordex: Fábrica de torres é enviada ao Piauí de olho em até 4 GW de projetos

Gás e Termelétricas
1 Aneel: aprovado custo fixo de R$ 37,7 milhões para UTE Mauá 3
2 Agência Internacional de Energia Atômica cobra R$ 80 mi do Brasil

Economia Brasileira
1 BNDES muda fórmula e conteúdo local terá variáveis 'intangíveis'
2 BNDES: Chamada pública para investimento em startups é aberta

3 TCU quer devolução rápida de recursos de bancos federais ao Tesouro
4 Goldman Sachs: PIB brasileiro deve crescer 2,7% no próximo ano
5 IPC-Fipe avança para 0,34% na segunda leitura de novembro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Governo cria um banco de dados unificado de tarifas de eletricidade e gás
2 Volkswagen: investimento de US$ 12 bi em carro elétrico chinês
3 Portugal: Ministro do Ambiente garante extinguir geração térmica a carvão até 2030
4 Países prometem abandonar o carvão até 2030
5 AIE: Renováveis devem liderar a expansão da capacidade mundial

6 AIE: World Energy Outlook 2017 com China e energia nuclear em foco

7 GlobalData: Mercado de microrredes atingirá US$ 23 bi em 2021


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Casa Civil atrasa MP do risco hidrológico por precaução

A medida provisória elaborada pelo governo para resolver a judicialização referente ao GSF já saiu do MME há mais de uma semana, mas está presa na Casa Civil por receios da equipe econômica quanto à prorrogação de concessões, que será concedida às hidrelétricas afetadas pelo problema. A MP, que vai trazer alterações na Lei 13.203, de 2015, vai permitir que as hidrelétricas que decidam aderir à proposta tenham a extensão das concessões por até 15 anos. Em troca, as empresas precisarão abrir mão das liminares que limitam os efeitos do risco hidrológico em suas contas. A proposta vai abranger todas as usinas que não tenham aderido à primeira repactuação proposta em 2015, mesmo aquelas sem liminares. Na prática, isso pode resultar em um grande movimento de extensão de concessões, afetando inclusive grandes projetos, como a megausina de Belo Monte. O receio da Fazenda é justamente sobre essa "onda" de extensões de concessões, que poderiam ser relicitadas ao expirar, gerando mais recursos para o Tesouro. Ainda não há um consenso sobre a forma de alocar o risco hidrológico nos geradores. Pelo texto finalizado por Minas e Energia, serão expurgados do GSF fatores como as limitações de transmissão de usinas por atrasos em obras, e a diferença entre a garantia física de usinas em fase de motorização dessas e os valores gerados no período. Também sairá da conta o deslocamento causado pela geração fora da ordem de mérito de termelétricas. Esse cálculo será feito pela Aneel, que vai considerar algumas premissas determinadas pela MP e pela EPE. (Valor Econômico – 17.11.17)

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2 MP do risco hidrológico: obstáculo

Um obstáculo à publicação da MP [elaborada pelo governo para resolver a judicialização referente ao GSF] está num ponto técnico do texto, que exime aqueles que desistirem das concessões do pagamento dos honorários advocatícios à União. Algumas áreas do Ministério da Fazenda não querem abrir mão desses honorários, e estão tentando alterar essa parte da MP. Do lado dos geradores, as incertezas estão nos cálculos que a Aneel vai fazer para converter a exposição das usinas ao GSF em extensão da concessão. Quanto maior a ampliação do prazo, maior o efeito contábil no balanço, quando trazida a valor presente. O receio de algumas usinas é que a agência acabe calculando prazos curtos. O problema do GSF é visto como o mais urgente hoje no setor elétrico, por representar custos bilionários às hidrelétricas. Até agora, as liminares já travaram R$ 4,66 bilhões em recursos no mercado à vista de energia. (Valor Econômico – 17.11.17)

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3 Aneel: debate para atualização da função custo de déficit de energia elétrica

Foi aberta na quinta-feira (16/11) audiência pública para receber contribuições à atualização do valor do patamar único da função custo de déficit de energia elétrica. A proposta da Aneel é manter o índice de atualização já praticado, a ser atualizado anualmente, tomando-se como base o mês de novembro de 2016. Como o valor vigente de R$ 4.650,00/MWh refere-se à data-base de janeiro de 2017, a atualização para o ano operativo de 2018 deverá observar a variação entre janeiro e novembro de 2017. As atualizações deverão ser processadas e publicadas pela CCEE, até o dia 20 de dezembro de cada ano. (Aneel – 16.11.17)

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4 Aneel: aprovados critérios para RTE

A Aneel aprovou critérios para a caracterização do desequilíbrio econômico-financeiro e procedimentos de aceitação dos pedidos de Revisão Tarifária Extraordinária das distribuidoras. A RTE será admitida quando houver alteração significativa nas condições estabelecidas nos contratos de concessão por eventos que estejam fora da gestão da empresa. A relação entre os fatos apresentados e o desequilíbrio econômico-financeiro será avaliada por parâmetros regulatórios, que vão apurar se a situação é, ou não, resultante de ineficiências da distribuidora. A empresa deverá apresentar o pedido de revisão dos valores das parcelas A ou B até seis meses antes do processo tarifário anual. No caso da parcela B, que é a parte gerenciável da tarifa, ela terá que apresentar as ações adotadas para enfrentar o desequilíbrio. A Aneel terá 45 dias para decidir sobre a admissibilidade do pedido de revisão, e uma eventual negativa da área técnica poderá ser analisada na fase de recurso pela diretoria da agência. No julgamento do mérito do pedido, a agência vai avaliar a capacidade da distribuidora de absorver desequilíbrios tarifários. Foram estabelecidos indicadores para estimar o nível de endividamento que pode ser absorvido pela empresa, antes que ela seja obrigada a solicitar a revisão extraordinária de tarifas. Se o desequilíbrio econômico financeiro for da Parcela B, ela será corrigida e haverá a atualização da Parcela A. Se ele atingir as duas parcelas da tarifa, em princípio apenas a Parcela A seria corrigida, mas é possível que haja revisão da Parcela B, dependendo da intensidade do desequilíbrio, da variação de mercado e do prazo restante para a próxima revisão tarifária periódica. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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5 Aprovada substituição de medidores de consumo de energia eletromecânicos por digitais

As redes elétricas inteligentes são caracterizadas pela aplicação da tecnologia da informação aos sistemas elétricos, com dispositivos que permitem a comunicação entre as concessionárias de distribuição de energia elétrica e as unidades consumidoras. Pela proposta, as concessionárias e as permissionárias de distribuição de energia elétrica deverão providenciar a substituição de medidores de consumo de energia eletromecânicos por medidores eletrônicos inteligentes em até 15 anos após a publicação da lei, se aprovada. As metas anuais serão definidas na regulamentação. As empresas também deverão implantar sistema de comunicação entre cada medidor eletrônico e uma central de gestão da rede de distribuição inteligente. De acordo com o texto, os projetos para implantar as redes inteligentes serão considerados investimentos prudentes e integrarão a base de remuneração regulatória das concessionárias e permissionárias. O projeto foi aprovado na forma do substitutivo do relator, que incorporou ao texto disposições contidas no PL 3138/15. Conforme o substitutivo, na implantação de redes inteligentes, as concessionárias deverão observar padrões de equipamentos, de protocolos de comunicações, e de sistemas e procedimentos aprovados pelo poder concedente, que garantam: total compatibilidade entre equipamentos e sistemas empregados na rede elétrica inteligente e nas unidades consumidoras, a comunicação de informações entre todos os agentes do setor elétrico, a segurança da informação colhida, transmitida ou utilizada na rede. (Agência Câmara – 16.11.2017)

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6 MME: enquadrado junto ao Reidi projeto de Reforços em Instalação

O MME autorizou na última terça-feira, 14 de novembro, o enquadramento ao Reidi do projeto relativo a Reforços em Instalação de Transmissão de Energia Elétrica, relativos à Subestação Miracema, de titularidade da Eletronorte. O período de execução das obras vai de julho deste ano até março de 2020, e irá demandar investimentos na ordem de R$ 68,9 milhões, sem a incidência de impostos. A área do projeto está situada no município de Miracema do Tocantins (TO). (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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7 IPT vai ensaiar pelo Procel luminárias LED para IP

O Laboratório de Equipamentos Elétricos e Ópticos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) é uma das nove entidades credenciadas pela Eletrobras, gestora do Procel, a fazer ensaios em luminárias LED destinadas a sistemas de iluminação pública. A concessão da certificação começou em outubro e desde então os fabricantes precisam comprovar o atendimento a uma série de requisitos. O IPT participou diretamente das discussões que definiram os critérios de obtenção do selo de eficiência para esse tipo de equipamento, que é produzido, conforme a norma ABNT NBR 15129:2004, para uso em vias públicas, ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, estradas e passarelas. Dados da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) apontam que os gastos das prefeituras municipais com energia elétrica são, em média, a segunda maior despesa, e perdem apenas para a folha de pagamento dos servidores públicos. A iluminação pública representa de 70% a 80% do valor da conta de luz de cada município; o restante do consumo é proveniente dos edifícios públicos, principalmente os das áreas de educação e saúde. (Brasil Energia – 16.11.2017)

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Empresas

1 Perspectiva para empresas que atuam no mercado livre é revisada pela Moody’s

A agência de classificação de risco Moody´s revisou a perspectiva para o setor não regulado de geração de energia brasileiro de positiva para estável. Esse movimento, explicou, reflete a recuperação mais lenta nos níveis dos reservatórios do que se esperava. E ainda, pagamentos que levarão a custos adicionais e atrasarão a recuperação dos fluxos de caixa do setor. Essa perspectiva para 2018, apontou, reflete condições de negócios fundamentais para o segmento nos próximos 12 a 18 meses. Para o analista Paco Debonnaire, o prolongado período de fracas condições hidrológicas indica que os níveis dos reservatórios vão se recuperar de modo mais lento que o antecipado. Com isso, as companhias compensarão o déficit na geração comprando energia no mercado spot e expondo-se a riscos adicionais que responderão por 19% da capacidade energética em 2017 e 12% em 2018, respectivamente. Em sua análise, a exposição ao MCP continuará pressionando os fluxos de caixa das geradoras hidrelétricas com rating atribuído pela agência. Também em 2018, a Moody’s espera que as companhias que se beneficiaram de liminares que protegeram-nas dos custos de exposição hidrológica desistirão das ações e farão os pagamentos. Se este comportamento ocorrer, resultará em saídas de caixa adicionais ao longo de 2018. A Moody’s afirmou que alterará a perspectiva para negativa se a média ponderada de fluxo de caixa operacional antes de capital de giro sobre dívida cair abaixo de 15%, o que pode acontecer se as condições hidrológicas piorarem dificultando o uso dos reservatórios de água e levando a um crescimento dos custos com energia térmica. Se o indicador subir acima de 20% em uma base sustentada, a perspectiva pode ser alterada para positiva. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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2 Custos financeiros de distribuidoras são aliviados pela Coner

As distribuidoras começaram a ter algum alívio em novembro, com a entrada de R$ 1,1 bilhão da Coner para cobrir parte dos custos da liquidação financeira no mercado de curto prazo, e já fazem contas para dezembro, quando devem contar com a arrecadação do adicional das bandeiras tarifárias. Coner e bandeiras vão reduzir em R$ 2,1 bilhões as despesas financeiras relacionadas ao aumento do custo da energia até o fim do ano, mas ainda vai sobrar uma conta de R$ 4,1 bilhões a ser carregada até abril de 2018, segundo cálculos da Abradee. A arrecadação prevista para a conta bandeiras é de R$ 500 milhões mensais em novembro e dezembro, com o aumento do adicional da bandeira vermelha patamar 2 de R$ 3,50/kWh para R$ 5,00/kWh a cada 100 kW consumidos. Para o executivo da associação, é prudente que a bandeira vermelha patamar 2 seja mantida para garantir o aumento do fluxo de recursos para a conta das bandeiras tarifárias. As operações liquidadas agora em novembro pela CCEE são referentes a setembro, mês em que o risco hidrológico aumentou significativamente e as usinas hidrelétricas geraram em torno de 40% menos. A avaliação da Abradee é de que os custos do GSF de janeiro e fevereiro serão menores, em consequência da redução do déficit de geração das usinas hidrelétricas. Há uma expectativa de que as chuvas contribuam para aumentar a energia armazenada nos reservatórios e levem à redução do PLD e do despacho de usinas termelétricas. A aposta é de que usinas a fio d’água com Santo Antônio, Jirau e Belo Monte venham a gerar a mais no período chuvoso, produzindo uma quantidade de energia secundária que faça com que o GSF das usinas participantes do MRE se aproxime de 100%. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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3 Eletrobras: Privatizar estatal como corporação não é melhor modelo, diz ex-CEO da empresa

O plano do governo federal de privatizar a Eletrobras e transformar a elétrica em uma corporação com controle pulverizado pode não ser o melhor modelo para o negócio, alertou nesta quinta-feira o ex-presidente e ex-presidente do Conselho de Administração da estatal José Luiz Alquéres. O executivo defende que a operação deveria contemplar as controladas da companhia, que deveriam ser privatizadas separadamente, e que o formato atualmente discutido pelo governo pode desvalorizar a maior elétrica do Brasil. “Acho um equívoco. Grandes corporações no Brasil são as Lojas Renner e a Embraer, empresas voltadas ao mercado direto e que chegaram a esse estágio depois de anos de sucesso. A Eletrobras é diferente, e um modelo alternativo pode funcionar melhor, não só para a valorização do patrimônio público”, disse Alquéres. Para ele, o limite de 10% de votos definido para a desestatização é baixo e o governo ainda terá muita força na companhia, o que pode afastar investidores que avaliariam a elétrica por um valor maior e prejudicar a arrecadação esperada pelo Tesouro com a operação. “É algo ineficaz para ambos os propósitos. Não resolve o problema do governo, dificulta a gestão, afasta compradores, desvaloriza a companhia”, argumentou. Segundo Alquéres, uma operação nos moldes atualmente em discussão atrairia “investidores temporários, sem compromisso com o futuro funcionamento do setor elétrico” e que buscariam apenas “embonecar os números, visando passar adiante rápido”. Ele defendeu um modelo para a privatização em que o governo ainda manteria uma Eletrobras estatal para controlar ativos como a hidrelétrica binacional de Itaipu, as usinas nucleares de Angra e futuros projetos elétricos internacionais, enquanto subsidiárias da companhia poderiam ser vendidas em separado, até mesmo dentro do modelo de corporação avaliado pelas autoridades. “As controladas até poderiam ser corporations, mas sem golden shares e outras condições que engessem seu funcionamento”, defendeu. (Reuters – 16.11.2017)

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4 Eletrobras: Proposta de contratos de distribuidoras é encaminhada ao BNDES

O MME encaminhou para o seu departamento jurídico e para o BNDES nota técnica consolidando as contribuições à consulta pública que tratava da minuta dos novos contratos de concessão das distribuidoras da Eletrobras. A nota foi encaminhada como documento integrante do processo de desestatização das empresas. Ao todo, foram 21 contribuições recebidas, das quais quatro foram acatadas e 17 não foram acatadas pelo MME. “A constituição de ativo regulatório em valor equivalente ao empréstimo tomado junto à RGR” foi uma contribuição da Equatorial consolidada na nota técnica pelo MME, que entendeu que “de acordo com as discussões realizadas com a Aneel, é um pedido procedente, uma vez que elimina o risco financeiro de haver saldo não pago pelos empréstimos da RGR”. A Equatorial controla a Cemar e a Celpa, distribuidoras do Maranhão e Pará, respectivamente, e foi citada pelo presidente da Eletrobras, WilsonFerreira Júnior, como uma empresa que teria sinergias na aquisição das distribuidoras da região Norte. Já a Enel Brasil sugeriu a “neutralidade com relação ao pagamento dos empréstimos da RGR”. A companhia controla as distribuidoras Enel Rio, com atuação em parte do estado do Rio de Janeiro e a Enel Ceará. Por sua vez, o MME acatou a contribuição da empresa italiana ao entender que “a neutralidade é importante para as condições de pagamento da RGR, sendo parte das premissas”. (Brasil Energia – 16.11.2017)

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5 Siemens: Retração em vendas de centrais elétricas leva empresa a demitir 7 mil

A gigante alemã de engenharia elétrica e eletrônicos Siemens disse ontem (16) que vai eliminar 6,9 mil postos de trabalho em todo o mundo, principalmente nos setores ligados a equipamentos para o setor elétrico. A empresa possui um total de 351 mil funcionários. Os cortes vão abranger as divisões de energia e gás, serviços de geração de energia e de conversores de frequência, utilizados em centrais elétricas e plataformas de petróleo. Essas unidades representam quase 30% da receita total da Siemens. Metade dos cortes devem ocorrer na Alemanha, o que deve gerar uma forte reação contrária dos sindicatos. As demissões surgem num momento de desaceleração do setor de centrais elétricas, em que empresas como a General Electric se deparam com a queda na procura por atividades estratégicas de energia. O diretor-presidente da companhia, Joe Kaeser, deu a entender que a reestruturação poderia avançar na semana passada, quando apresentou os resultados da empresa, ao dizer que a unidade de energia e gás enfrentava problemas há algum tempo. No acumulado do ano fiscal de 2017, encerrado em setembro, a Siemens teve um lucro líquido de 6 bilhões de euros (US$ 7 bilhões), aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano fiscal anterior. A receita no período cresceu 4,3%, para 83 bilhões de euros. O resultado foi prejudicado pela contração nos mercados atendidos pela divisão de energia e combustíveis fósseis, cujas encomendas recuaram 31%. (Valor Econômico – 17.11.2017)

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6 Deutsche busca parcerias em energia e infraestrutura

Em fase de reposicionamento no país e buscando parcerias de longo prazo com empresas alemãs instaladas em território brasileiro, o Deutsche Bank espera participar do mercado de funding de projetos de energia e infraestrutura. Em passagem por São Paulo, o executivo Rainer Bender, diretor de cobertura bancária corporativa do banco alemão, demonstrou conhecimento sobre oportunidades de concessões públicas e privatizações e afirmou que o Deutsche Bank poderá entrar em projetos que tenham equilíbrio financeiro e econômico. "Há vários projetos de energia e infraestrutura [para receber funding]. É preciso encontrar modelos sustentáveis e investidores e parceiros financeiros baseados numa relação de longo prazo", diz Bender, acrescentando que o apoio financeiro da instituição a grandes empreendimentos no país precisa estar alinhado com as diretrizes globais do banco e sua capacidade em nível local, além de atender às regras estabelecidas pelos órgãos reguladores do país. Bender conta que detectou "sentimento positivo" de empresários alemães em relação às perspectivas econômicas do Brasil, sobretudo após as eleições do ano que vem. Segundo ele, os projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) atrairão investidores. "Alguns projetos dependem mais de estrutura de governo, então podem ficar para após as eleições. Mas se tiver abertura de mercados agora com as concessões e privatizações haverá interesse." O executivo alemão cita o bom momento dos aportes estrangeiros no país, que somam US$ 51,8 bilhões de janeiro a setembro deste ano, alta de 11,2% em relação ao mesmo período de 2016. (Valor Econômico – 17.11.2017)

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7 Cemig: Previsão de conclusão de venda da Light fica para 2° tri de 2018; estatal deve vender fatia na Taesa

A Cemig prevê concluir no segundo trimestre de 2018 um processo para a venda da Light, empresa controlada pela companhia que é responsável pela distribuição de eletricidade na região metropolitana do Rio de Janeiro e possui ativos de geração, disse nesta quinta-feira o superintendente de Relações com Investidores da elétrica mineira, Antônio Carlos Velez Braga. Em teleconferência com investidores, ele afirmou que, com isso, a Cemig precisará vender parte de suas ações na transmissora de eletricidade Taesa para cumprir uma obrigação junto aos sócios da Light ainda em novembro. Os sócios da Cemig na Light acionaram uma opção de venda de suas participações na elétrica que obriga a companhia mineira a comprar suas ações ou encontrar um terceiro interessado. O negócio envolve cerca de 1,4 bilhão de reais. Segundo Braga, a venda das ações na Taesa acontecerá “no curto prazo” para quitar ao menos parte dessa obrigação na Light, enquanto o restante deverá ser negociado para pagamento após a conclusão da venda da empresa. A Cemig já recebeu propostas não vinculantes de interessados na Light, e de acordo com Braga a companhia irá nos próximos dias selecionar as melhores ofertas para passar para uma fase de due diligence e depois receber propostas vinculantes pelo ativo. (Reuters – 16.11.2017)

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8 Cemig: Companhia diz estar perto de vender ativos e renegociar dívidas com bancos

A Cemig está perto de concluir uma renegociação com bancos para mudar o perfil de sua dívida, que concentra vencimentos principalmente em 2017, 2018 e 2019, e vendas de ativos em negociação pela companhia também estão próximas de serem fechadas, disse nesta quinta-feira o superintendente de Relações com Investidores da elétrica, Antônio Carlos Velez Braga. A Cemig fechou o terceiro trimestre com dívida líquida de 12,8 bilhões de reais, o que representou 6,20 vezes a geração de caixa no período, contra 3,98 vezes ao final de junho. “Devemos fazer o anúncio do reperfilamento (da dívida) a qualquer momento, estamos finalizando esse processo”, disse Braga. Ele afirmou que a Cemig também pretende fazer “no curto prazo” uma captação de recursos no exterior para pagar parte da dívida, assim como levantar recursos com vendas de ativos, em um plano que prevê arrecadar 8 bilhões de reais com desinvestimentos em um período não divulgado. A Cemig anunciou neste ano um enorme plano de desinvestimentos. Ele disse que os recursos obtidos com as vendas devem ser utilizados para pagar dívidas e reduzir a alavancagem da companhia. “Com todos esses desinvestimentos, estaremos bem próximos de chegar ao patamar (de relação entre dívida líquida e geração de caixa) de 2,5 vezes ano que vem”, apontou Braga. Ao ser questionado por um analista, Braga admitiu que a Cemig pode realizar uma nova subscrição de ações no futuro se o aumento de capital não obter os recursos esperados. “Precisamos deixar a subscrição seguir seu curso e no final ver o nível de subscrição e analisar como será feita a homologação dela. Se for o caso, podemos chamar outra subscrição”, afirmou. (Reuters – 16.11.2017)

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9 Santo Antônio: Controladora quer descontratar nova parcela de energia via MCSD em 2018

A controladora da usina hidrelétrica de Santo Antônio pretende descontratar uma nova parcela da energia produzida pela geradora no início do ano que vem, indicou nesta quinta-feira, 16 de novembro, o diretor de Relações com Investidores da Santo Antônio Energia, Nilmar Sisto Folleto. Em teleconferência a analistas de mercado para detalhar os resultados financeiros do terceiro trimestre do ano, o executivo disse que a operação, prevista entre fevereiro e março de 2018, será por meio de leilão atrelado ao Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits, operacionalizado pela CCEE. “[A descontratação de energia elétrica] visa à proteção da receita e dos gastos da companhia para o ano de 2018″, comentou Folleto, fazendo referência aos efeitos nocivos decorrentes da exposição da empresa ao risco hidrológico e à queda conjuntural do mercado consumidor nacional. Com a demanda muito abaixo das projeções pré-crise econômica, as necessidades de contratação das distribuidoras junto aos geradores caíram, abrindo espaço para revisão dos volumes contratados. Com o MCSD, as usinas podem liquidar as parcelas descontratadas ao PLD, hoje em R$ 481,66/MWh. Em agosto, a Santo Antônio Energia descontratou 370 MWmédios dentro do MCSD para o restante do ano, aliviando, em parte, as contas da geradora no trimestre julho-setembro. Apesar disso, os resultados financeiros da concessionária, comparados aos do mesmo período do ano passado, acabaram fortemente afetados pelos efeitos do risco hidrológico ao qual as hidrelétricas estão expostas a partir do agravamento da crise hídrica. O impacto negativo com o GSF, no terceiro trimestre, somou R$ 847 milhões, refletindo em um custo da ordem de R$ 242 milhões nas liquidações na CCEE. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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10 Santo Antônio: Risco hidrológico faz Ebitda cair

O risco hidrológico da hidrelétrica Santo Antônio levou a empresa controladora a desembolsar R$ 147 milhões com recompra de lastro (energia adquirida para hedge), um dos itens que contribuíram para a redução do Ebitda da Santo Antônio Energia de R$ 1,204 bilhão no terceiro trimestre do ano passado para R$ 805 milhões nos mesmos três meses de 2018. Outra rubrica que provocou a queda no lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi os encargos setoriais (TUST e EUST) associados à entrada das últimas seis unidades geradoras em janeiro deste ano. A UHE conta com um total de 50 turbinas do tipo bulbo. Por outro lado, explicou Folleto, a colocação das seis máquinas contribuiu positivamente para o aumento da receita líquida na comparação entre os trimestres, saltando de R$ 2,038 bilhões para R$ 2,234 bilhões. De acordo com o diretor, a expectativa é, nos próximos meses, a usina alcance a meta regulatória do Fator de Disponibilidade de Geração (FID), de 99,5% – considerada por ele “muito desafiadora”. Entre julho e setembro, o FID se estabilizou próximo ao percentual, diferentemente do verificado em 2016, refletindo em um desembolso de R$ 118 milhões nas liquidações da CCEE. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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11 Energisa espera que Aneel proponha Wacc que mantenha setor atrativo

A Energisa acredita que a Agência Nacional de Energia Elétrica vá apresentar uma proposta de Wacc que mantenha a atratividade do setor de distribuição. O assunto está em audiência pública. Em conferência com analista de mercado realizada nesta quinta-feira, 16 de novembro, o diretor de Regulação da Energisa, Alexandre Nogueira, disse que a última proposta sofreu muitas alterações em comparação a primeira apresentada e que a discussão metodológica será bem mais ampla do que se imaginava. “Essa preocupação [com a atratividade] está clara até pelo âmbito que essa audiência pública tomou”, explicou. Ele frisou que era importante que os agentes investidores do setor também fizessem contribuições na AP devido à relevância do tema. Quanto à possibilidade de participação no processo de privatização das distribuidoras da Eletrobras, o vice-presidente e diretor de Relações com Investidores, Maurício Botelho, afirmou que mesmo após a divulgação inicial de informações pelo governo, ainda são necessários mais detalhamentos para participar do projeto. Segundo Botelho, a elucidação de pontos como condições do contrato de concessão, a conversão de dívidas e o próprio wacc são fundamentais. O executivo disse ainda que a Energisa está realizando os primeiros investimentos nos projetos de transmissão arrematados nos leilões de LTs, dentro do cronograma apresentado. Foram R$ 3,4 milhões no trimestre. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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12 Chesf: Lucro de R$ 1,2 bi é registrado até setembro

A Chesf registrou lucro de mais de R$ 1,2 bi nos nove primeiros meses do ano de 2017, o que representa 78,7% a menos que o resultado apresentado no mesmo período do ano anterior. Os números foram influenciados pela contabilização da remuneração da Rede Básica do Sistema Existente, superior em 2016. O lucro gerencial, entretanto, foi de R$ 594,5 mi, variação positiva de R$ 606,6 mi em relação a 2016, em função do aumento de 14% na receita operacional bruta da empresa – desconsiderando os efeitos da receita de atualização da Rede Básica do Sistema Existente – e da reversão de impairment e contrato oneroso, ocasionado principalmente pelas adesões do Plano de Aposentadoria Extraordinária. No ano, a Chesf realizou investimentos de R$ 890,2 mi. Desse total, R$ 551,1 mi foram na expansão do sistema elétrico, sendo que R$ 352,8 mi em obras de Transmissão; R$ 174,7 mi em Geração; e R$ 23,6 mi na infraestrutura. Nas Sociedades de Propósito Específico, que a Chesf detém participação acionária, os investimentos somaram R$ 339,1 mi. A maioria dos empreendimentos em parceria está em operação ou em fase de conclusão. O Plano de Aposentadoria, lançado em julho como parte do Plano Diretor de Negócios e Gestão 2017/2021, reduzirá o quadro em 470 empregados ao longo deste segundo semestre proporcionando economia anual de aproximadamente R$ 139,2 mi. O Ebitda Gerencial somou no período de janeiro a setembro de 2017 o montante de R$ 639 mi, contra o valor de R$ 383,5 mi, no mesmo período do ano anterior, representando um crescimento de 66,6%. O capital circulante líquido, que representa a capacidade da Chesf de honrar suas obrigações de curto prazo, apresentou, no último mês de setembro, evolução significativa em relação ao mesmo mês de 2016 saindo de um saldo de R$ 166,6 mi para atuais R$ 1,3 bi em 2017. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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13 Fundo Performa Investimentos faz repasses de R$ 30 mi para UNICOBA Energia

O fundo Performa Investimentos, cujo principal acionista é o BNDESPar, acaba de aprovar um aporte de R$ 30 milhões para a empresa brasileira UNICOBA Energia, do Grupo UNICOBA. O investimento tem como objetivo ampliar as operações da companhia e contribuir para o desenvolvimento do segmento de iluminação LED no Brasil, que cresce a taxas superiores a 20% ao ano. O fundo, focado em soluções inovadoras e disruptivas em diversos segmentos de mercado como saúde, clean tech, educação e fin techs, terá participação no conselho de administração da empresa, que nasceu em 2009 como divisão do Grupo UNICOBA, com a implantação da primeira fábrica de luminárias LED do País, sob a marca comercial LEDSTAR. A empresa, que se tornou independente de capital fechado em 2016, possui balanços auditados e governança corporativa do nível de empresas listadas em bolsa. Atualmente é líder de mercado de iluminação pública LED com mais de 50% de market share e, em iluminação industrial de média e alta potência, com mais de 25% de market share, presente em mais de 85% das maiores empresas do Brasil. Dos cerca de 82 mil pontos de iluminação pública em LED existentes em São Paulo, mais de 75 mil pontos foram fornecidos pela empresa. Entre os grandes projetos do setor público e concessões, a UNICOBA está presente na iluminação dos túneis do Rodoanel, no trecho oeste entre as Rodovias dos Bandeirantes e Castelo Branco, a qual foi a primeira instalação viária em LED da América do Sul. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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14 Gerdau promove curso gratuito sobre mobilidade elétrica brasileira

A Gerdau promoverá no dia 22 de novembro, às 16h, um curso online gratuito sobre Perspectivas de Mobilidade Elétrica no Brasil. O webinar será ministrado pelo André Fagundes, Gerente de Relacionamento Técnico com o Cliente na Gerdau Aços Especiais e os convidados Wanderlei Marinho da Silva, Professor na Fundação Getúlio Vargas e Instituto Mauá e Wilson Rodrigues, Gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na Gerdau Aços Especiais. A palestra apresentará discussões sobre as oportunidades e desafios da adoção de veículos híbridos e elétricos e contará com uma sessão de perguntas e respostas. A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro, atividades que ampliam o mix de produtos oferecidos ao mercado e a competitividade das operações. Além disso, é a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. Os interessados devem acessar o link https://goo.gl/5NwuwU e realizar sua inscrição até o dia do curso. (Ambiente Energia – 16.11.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte tiveram diminuição de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 18,4% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quarta-feira, 15 de novembro. A energia armazenada chegou a 2.770 MW mês e a ENA ficou em 49% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 26,98% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país os níveis apresentaram elevação de 0,1% e os reservatórios se encontram com 18,1% da capacidade. A energia armazenada está em 36.742 MW mês e a energia afluente em 101% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 8,91% da capacidade e Nova Ponte, com 12,43%. Na região Nordeste os níveis tiveram recuo de 0,1%, deixando os reservatórios com 4,7% da capacidade. A energia armazenada ficou em 2.435 MW mês no dia e a energia afluente está em 11% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho apresenta 2,06% da sua capacidade. No submercado Sul os níveis aumentaram em 0,2% e os reservatórios operam com 58,4% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 11.729 MW mês e a energia afluente está em 133% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 83,82% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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2 CCEE: Consumo de energia no Brasil cai 3% entre 1º e 13 de novembro

O consumo de energia elétrica no Brasil recuou 3 por cento entre 1º e 13 de novembro ante mesmo período de 2016, informou a CCEE nesta quinta-feira. No mercado regulado, em que os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, a queda no consumo foi de 6,1 por cento, devido ao “reflexo da migração de consumidores para o mercado livre”, disse a CCEE, em nota. Já no mercado livre, em que as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, como geradores e comercializadoras, o consumo aumentou 5,1 por cento, também impactado pela migração de clientes antes atendidos no mercado regulado. (Reuters – 16.11.2017)

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Meio Ambiente

1 UHE Salto Grande: certificações renovadas

A hidrelétrica Salto Grande obteve, mais uma vez, as certificações nas normas NBR ISO 14001, NBR 16001 e OHSAS 18001, respectivamente ligadas à Gestão Ambiental, de Responsabilidade Social e de Saúde e Segurança Ocupacional. Trata-se de uma renovação dos certificados, pois a usina já havia conquistado essas certificações, em outubro de 2014, com o escopo “Processos de operação, manutenção e administração para a geração de energia elétrica”. Após nova auditoria, visto os certificados terem de ser validados a cada três anos, a Fundação Vanzolini recomendou a renovação. “Durante todo esse processo, nenhuma ‘não conformidade’ foi apontada pelos auditores. Estamos muito satisfeitos com as certificações, que evidenciam para a sociedade as boas práticas adotadas e o compromisso pela boa gestão e governança de nossos processos”, comentou Li Yinsheng, presidente do Grupo CTG Brasil, do qual faz parte a Rio Paranapanema Energia, concessionária de Salto Grande. “As certificações demonstram o comprometimento na construção de um ambiente de excelência operacional, que vão da preocupação com a preservação do meio ambiente, passam pela segurança do ambiente de trabalho dos colaboradores e avançam para a criação de rotinas que promovam o desenvolvimento sustentável”, enfatizou o presidente da CTG Brasil. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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2 Nordex: Fábrica de torres é enviada ao Piauí de olho em até 4 GW de projetos

O Grupo Nordex iniciou a transferência de sua fábrica de torres de concreto do extremo sul do país, onde atendeu por cerca de dois anos o projeto Santa Vitória do Palmar, da Atlantic, e agora, uma grande parte desse ativo está sendo enviado quase para a outra ponta do país, mais especificamente, para o Complexo Eólico Lagoa do Barro, no sudoeste do Piauí, também da Atlantic. O Grupo Nordex fornecerá para o Complexo Eólico Lagoa do Barro 65 turbinas do modelo AW3000, com 3 MW de potência cada, rotor de 125 metros de diâmetro e pás de 61,2 metros, instaladas acima de torres de concreto de 120 metros de altura. A empresa iniciará a montagem da sua nova fábrica de torres até o final de 2017. A previsão para o início das operações é maio de 2018. De acordo com o diretor comercial da empresa no Brasil, David Lobo, realizar a transferência de uma unidade de produção de torres de concreto sai mais barato do que construir uma nova. O transporte foi iniciado após a conclusão da infraestrutura básica estar pronta no Piauí para receber os equipamentos. “O conceito da fábrica permite que façamos a sua mudança de local, pois a maioria dos componentes são móveis. Assim, não precisamos investir em uma nova unidade toda vez que fechamos um acordo para fornecimento”, disse o executivo à Agência CanalEnergia. “A nossa estimativa é de que ali haja um potencial de 3 a 4 GW em capacidade de geração”, apontou. “Ali há margem para escoamento por meio de uma linha de 500 kV e há projetos habilitados. É uma região estratégica para a empresa posicionar-se de forma competitiva para o fornecimento de aerogeradores”, acrescentou Lobo, ao lembrar que dentre as empresas que possuem projetos está a Casa dos Ventos. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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Energias Renováveis

1 Absolar defende empreendedores com pequenas obras de transmissão

A Absolar discute com seus associados a proposta de que empreendedores possam escolher assumir investimentos relativamente pequenos em equipamentos que aumentem margem de escoamento em subestações de interesse de seus projetos. O que se imagina é dar ao empreendedor a possibilidade de assumir a responsabilidade por pequenas obras. “Às vezes não é falta de capacidade na linha de transmissão, mas necessidade de troca de equipamentos comparativamente baratos, como disjuntores e outros dispositivos de proteção, que poderia ser realizada eventualmente com investimento do próprio empreendedor”, explica o presidente executivo da associação, Rodrigo Sauaia. Assim, ao fazer uma oferta para vender um projeto em leilão, o empreendedor assumiria a responsabilidade também por algum investimento em infraestrutura. A iniciativa é uma resposta a gargalos pontuais identificados na margem de transmissão para os projetos solares. Embora haja espaço para projetos contratados no próximo A-4, em estados que ficariam de fora do leilão de reserva de 2016, que acabou cancelado, como Bahia e Rio Grande do Norte, é preciso manter atenção, alerta Sauaia. Para ele, é preciso continuar a contratação de novos ativos de transmissão de energia, não apenas para dar base de referência para construção de novos projetos de geração como também intensificar o intercâmbio de energia entre as regiões do país, o que favorece a penetração das fontes renováveis. Além de estados já citados, que voltaram ao leilão, mas permanecem com importantes restrições, o executivo cita a região norte do estado de Minas Gerais como um ponto que merece atenção do planejamento. Apesar da iniciativa, o presidente da Absolar avalia que a fonte tem a vantagem de estar bem distribuída no território nacional, não sendo tão afetada por restrições pontuais. “A nossa ideia é trazer esse debate para dar mais flexibilidade e mais participação do mercado na solução de problemas pontuais na área de transmissão”, comenta. (Brasil Energia – 16.11.2017)

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2 Nordex: Fábrica de torres é enviada ao Piauí de olho em até 4 GW de projetos

O Grupo Nordex iniciou a transferência de sua fábrica de torres de concreto do extremo sul do país, onde atendeu por cerca de dois anos o projeto Santa Vitória do Palmar, da Atlantic, e agora, uma grande parte desse ativo está sendo enviado quase para a outra ponta do país, mais especificamente, para o Complexo Eólico Lagoa do Barro, no sudoeste do Piauí, também da Atlantic. O Grupo Nordex fornecerá para o Complexo Eólico Lagoa do Barro 65 turbinas do modelo AW3000, com 3 MW de potência cada, rotor de 125 metros de diâmetro e pás de 61,2 metros, instaladas acima de torres de concreto de 120 metros de altura. A empresa iniciará a montagem da sua nova fábrica de torres até o final de 2017. A previsão para o início das operações é maio de 2018. De acordo com o diretor comercial da empresa no Brasil, David Lobo, realizar a transferência de uma unidade de produção de torres de concreto sai mais barato do que construir uma nova. O transporte foi iniciado após a conclusão da infraestrutura básica estar pronta no Piauí para receber os equipamentos. “O conceito da fábrica permite que façamos a sua mudança de local, pois a maioria dos componentes são móveis. Assim, não precisamos investir em uma nova unidade toda vez que fechamos um acordo para fornecimento”, disse o executivo à Agência CanalEnergia. “A nossa estimativa é de que ali haja um potencial de 3 a 4 GW em capacidade de geração”, apontou. “Ali há margem para escoamento por meio de uma linha de 500 kV e há projetos habilitados. É uma região estratégica para a empresa posicionar-se de forma competitiva para o fornecimento de aerogeradores”, acrescentou Lobo, ao lembrar que dentre as empresas que possuem projetos está a Casa dos Ventos. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel: aprovado custo fixo de R$ 37,7 milhões para UTE Mauá 3

A Aneel aprovou na última terça-feira (14/11) o custo fixo de R$ 37,7 milhões para a Amazonas Geração e Transmissão (GT) cobrir a operação excepcional da termelétrica Mauá 3, válido para o período entre o último dia 27/9 e 31/12 do ano que vem. De acordo com a agência reguladora, a CCEE deverá considerar a diferença entre o PLD apurado para cada período de contabilização e o CVU de R$ 98,25/MWh para desconto no ESS. Para o início do suprimento de energia da usina, para o período previsto em contrato, a empresa responsável pleiteia o CVU de R$ 565,04/MWh. O começo da operação de forma excepcional da unidade, para garantir o suprimento energético em Manaus, foi aprovado no último dia 9/10, o que a deixa de fora do rateio da inadimplência no mercado de curto prazo da CCEE. A operação excepcional pagará somente o custo da geração de Mauá 3, e não o valor previsto em contrato. Os custos fixos e variáveis associados à geração precisam passar pela aprovação da Aneel. Esses custos incluem as despesas de operação e manutenção, incluindo tributos e encargos incidentes, bem como os gastos com a compra do gás natural para abastecimento da usina e da respectiva reserva de capacidade do transporte dutoviário da usina, movida a gás natural. (Brasil Energia – 16.11.2017)

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2 Agência Internacional de Energia Atômica cobra R$ 80 mi do Brasil

O Brasil segue dando o cano em organismos internacionais. A Agência Internacional de Energia Atômica enviou correspondência ao Itamaraty, há alguns dias, registrando dois débitos: um de 19 milhões de euros e outro de US$ 1,8 milhão de dólares. Em reais a dívida equivale a R$ 80 milhões. Na carta, a agência diz ainda que o calote do Brasil pode trazer implicações significativas para o fluxo de caixa da instituição, comprometendo suas atividades. (Folha de São Paulo – 17.11.2017)

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Economia Brasileira

1 BNDES muda fórmula e conteúdo local terá variáveis 'intangíveis'

O BNDES vai passar a considerar novos critérios para o credenciamento de produtos que podem ser financiados pela Finame - de apoio ao setor de máquinas e equipamentos - e por outras linhas de crédito da instituição. A mudança se relaciona com o cálculo de conteúdo nacional mínimo necessário para que um produto seja "elegível" ao financiamento pelas linhas do banco. O índice mínimo de nacionalização para que os bens de capital destinados à indústria sejam financiados pelo BNDES continuará a ser de 50%, como é hoje. Mas a nova fórmula do índice de nacionalização será mais "flexível", e vai incorporar cinco variáveis intangíveis - investimento em inovação, inserção exportadora, mão de obra técnica, utilização de componentes de alto grau tecnológico e valor adicionado. Essas variáveis, chamadas de qualificadores, permitirão ao fabricante receber uma bonificação para atingir o índice mínimo de nacionalização que permita o credenciamento de seu produto no BNDES. A nova metodologia de cálculo entrará em vigor em pouco mais de um ano, em 3 de dezembro de 2018, mas na semana passada foi comunicada aos fornecedores credenciados para permitir uma transição "sem sustos", disse o diretor da área de operações indiretas do BNDES, Ricardo Ramos. No total, existem 7.182 fabricantes ativos, com cerca de 40 mil produtos, no portal de Credenciamento de Fornecedores Informatizado (CFI) do BNDES. Esse portal recebe os documentos necessários para o credenciamento dos produtos financiáveis pelo banco. O objetivo do BNDES com a mudança na fórmula de cálculo do índice de nacionalização é garantir que a indústria nacional seja mais competitiva, garantindo a compra de componentes no mercado brasileiro para a produção de bens de capital. (Valor Econômico – 17.11.2017)

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2 BNDES: Chamada pública para investimento em startups é aberta

O BNDES, por meio de seu braço de participações societárias, a BNDESPar, realizou chamada pública para seleção de Fundo de Coinvestimento Anjo para apoiar empresas nascentes (startups). O critério é que elas atuem prioritariamente nos setores de Agronegócios, Biotecnologia, Cidades Inteligentes, Economia Criativa, Nanotecnologia, Novos Materiais, Saúde e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Para isso o banco de fomentou informou que lançou na última terça-feira (14), edital para seleção nacional de Fundo de Investimento em Participações Capital Semente e respectivo gestor. O Fundo de Coinvestimento Anjo terá duração de 10 anos e o patrimônio comprometido estimado em R$ 100 milhões. Ele já poderá ser constituído ao alcançar R$ 60 milhões, e a participação da BNDESPar será de R$ 40 milhões. O fundo só pode apoiar empresas com receita operacional líquida anual de, no máximo, R$ 1 milhão. E poderá investir até R$ 500 mil em cada. (Ambiente Energia – 16.11.2017)

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3 TCU quer devolução rápida de recursos de bancos federais ao Tesouro

O MP-TCU deve encaminhar hoje seu parecer sobre o processo que trata da devolução de recursos de bancos federais ao Tesouro. A entrega é fundamental para que o caso possa ser apreciado ainda este ano pelo plenário do TCU, apesar de os prazos já estarem muito apertados. Segundo o Valor apurou, o parecer do MP-TCU acompanha quase que integralmente o relatório técnico do tribunal, que determinou a devolução integral do dinheiro aportado nos bancos por meio de emissão direta de títulos públicos. A procuradoria, contudo, propõe uma regra um pouco mais rígida para o calendário que vai disciplinar o retorno dos recursos ao Tesouro. Responsável pela representação que deu início ao processo, o MP-TCU quer que o caixa do BNDES seja o principal referencial do calendário, ou seja, o dinheiro que não está emprestado deve ser imediatamente devolvido. A área técnica, por meio da Secretaria de Macroavaliação Governamental (Semag), determinou que governo e BNDES definissem livremente um calendário, desde que os recursos voltassem ao Tesouro no menor prazo possível, respeitando a segurança jurídica e a capacidade operacional do banco de fomento. O relatório técnico e o parecer da procuradoria serão considerados pelo ministro relator do caso, Aroldo Cedraz, na elaboração do voto que será submetido ao plenário. Cedraz tem dito a interlocutores que não deve promover grandes alterações na manifestação técnica e que pretende decidir o caso ainda este ano. (Valor Econômico – 17.11.2017)

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4 Goldman Sachs: PIB brasileiro deve crescer 2,7% no próximo ano

O PIB do Brasil deve crescer 2,7% em 2018, de acordo com o Goldman Sachs. Se confirmado, a tendência é que o resultado seja o principal motor do crescimento do PIB da América Latina no ano que vem, segundo relatório do banco a respeito das perspectivas econômicas para a região. O documento foi divulgado nesta quinta-feira (16). O Goldman Sachs calcula que o PIB latino-americano terá alta também de 2,7% em 2018, acima do 1,7% projetado para este ano. Se realizado, será o melhor resultado desde 2011. As projeções não levam em conta a Venezuela. Caso seja confirmado, o maior crescimento econômico da região em 2018 “deve ser puxado pela aceleração do crescimento do PIB brasileiro, mas também por altas mais consistentes na Argentina, Chile, Colômbia e Peru”. Para esses países, a expectativa é de crescimento de 3,6%, 3%, 2,5% e 4,2%, respectivamente. A projeção para o PIB brasileiro deste ano, de 0,9%, é melhor do que a mediana do mercado, de 0,7% (Focus), assim como para 2018 (2,7% ante 2,4%) e 2019 (3,1% segundo o banco e 2,5% para o mercado). (Valor Econômico – 16.11.2017)

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5 IPC-Fipe avança para 0,34% na segunda leitura de novembro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no município de São Paulo aumentou 0,34% na segunda medição de novembro, seguindo alta de 0,31% na abertura do mês, apontou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Contribuiu para a aceleração, por exemplo, o comportamento de Despesas Pessoais, que foram de 0,60% para 1% de aumento. Habitação, por sua vez, saiu de queda de 0,12% para elevação de 0,10%. Transportes foram de alta de 0,34% para 0,57% entre a primeira e a segunda prévia do mês. Vestuário passou de 0,10% para 0,16% de elevação. Com altas menos marcadas, apareceram Alimentação (0,64% para 0,16%), Saúde (0,74% para 0,52%) e Educação (0,16% para 0,13%). (Valor Econômico – 17.11.2017)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 16 sendo negociado a R$3,2799, com variação de -0,7% em relação ao início do dia. Hoje (17), começou sendo negociado a R$3,2741 — variação de -0,18% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de alta, sendo negociado às 10h15 no valor de R$3,2774, variando +0,1% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 16.11.2017 e 17.11.2017)

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Internacional

1 Argentina: Governo cria um banco de dados unificado de tarifas de eletricidade e gás

O Ministério da Energia argentino criou o Banco de Dados Unificado de tarifas de eletricidade e gás natural para redes, a fim de verificar o cumprimento das políticas tarifárias e a aplicação aos usuários desses serviços. A medida busca resolver as diferenças que o governo nacional avisou ocorrer em diferentes jurisdições na aplicação de regulamentos federais e regulamentos tarifários e, em muitos casos, distorcem no momento da aplicação, o que gera diferenças substanciais nas contas finais que os usuários recebem em diferentes partes do país. Isso foi disponibilizado através da Resolução 442 publicada no Diário Oficial, onde se entende que "para realizar a política energética de forma transparente, eficiente e completa", é necessário ter "informações suficientes e detalhadas" das mesas tarifas, usuários e fornecimento de eletricidade e gás por redes de jurisdições em todo o país. As informações necessárias devem ser entregues "de forma obrigatória" pelos chefes de cada jurisdição e cobrirão os fornecedores dos estoques, sejam eles licenciados, distribuidores, cooperativas ou subdistribuidores. A medida toma como referência o Acordo Federal de Energia, que foi assinado em 20 de abril, pelo Poder Executivo. (Inversor Energético – Argentina – 16.11.2017)

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2 Volkswagen: investimento de US$ 12 bi em carro elétrico chinês

O chefe da Volkswagen na China anunciou que a montadora vai investir € 10 bi para desenvolver veículos movidos a novas fontes de energia no país até 2025. A montadora europeia vai lançar 40 modelos produzidos localmente na China, disse Jochem Heizmann na Feira Automotiva de Guangzhou. A produção de veículos elétricos vai começar durante o primeiro semestre de 2018 com a Anhui Jianghuai Automobile Group (JAC Motors), parceira da Volkswagen em seu novo empreendimento conjunto. O anúncio chega em meio à iniciativa da China de exigir que as montadoras cumpram cotas de produção de veículos elétricos. Um esquema para negociar créditos de carbono, que foi postergado, vai exigir que montadoras comprem e vendam créditos atrelados à produção dos elétricos. Pelo esquema, cujo lançamento estava inicialmente marcado para 2018, os veículos elétricos devem representar até 8% das vendas na China. As novas regras foram adiadas para 2019, após protestos da Alemanha e outros países. Alguns executivos de montadoras disseram às autoridades de planejamento chinesas que poderiam ter de reduzir a produção geral para atingir a meta, segundo duas fontes a par das discussões. As regras, no entanto, só vão passar a ser de cumprimento obrigatório em 2020. A Volkswagen vai inicialmente usar as plataformas da JAC para elevar a produção de carros elétricos e atingir as cotas do governo. (Valor Econômico – 17.11.2017)

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3 Portugal: Ministro do Ambiente garante extinguir geração térmica a carvão até 2030

O ministro do Ambiente de Portugal admitiu, esta quinta-feira, que o encerramento das centrais de produção de eletricidade a carvão possa ocorrer antes de 2030, realçando que o compromisso para esta data está firmado com um conjunto de países. "Há setores onde é mais simples atingir a neutralidade [carbônica] do que em outros, por isso, o calendário dessas datas vai ser o resultado de um trabalho técnico, de um objetivo político, de uma discussão muito grande com a sociedade e com os agentes econômicos", afirmou João Matos Fernandes à agência Lusa. O governante, que participa da COP23, disse que "em 2030, não existirá produção de eletricidade em Portugal a partir do carvão". Questionado pela Lusa acerca desse objetivo, disse: "o que importa perceber é que o compromisso de 2030 está firmado com um conjunto de países". Portugal foi um dos 25 países, regiões e organizações que se juntaram num compromisso internacional para acabar com a utilização de carvão nas centrais de produção de eletricidade, que são uma das principais responsáveis pelas emissões de gases com efeito de estufa. (Público – Portugal – 16.11.2017)

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4 Países prometem abandonar o carvão até 2030

Mais de 25 países e regiões se comprometeram ontem em deixar de usar o carvão na geração de energia até 2030. A aliança internacional contra o carvão - uma iniciativa britânica-canadense - recebeu a adesão de países como a França, Itália, México, Holanda, Finlândia, Portugal e Nova Zelândia, assim como do Estado americano de Washington. A iniciativa, lançada durante a conferência do clima em Bonn (Alemanha), espera ter a adesão de pelo menos 50 países até o próximo ano. A aliança internacional contra o carvão foi saudada pelos ambientalistas e acentua o isolamento dos EUA em questões climáticas e de energia. O governo do presidente Donald Trump prometeu expandir o uso e a produção de carvão nos EUA. Em outro golpe contra os combustíveis fósseis, em Oslo, o banco central da Noruega, o gestor do fundo soberano de US$ 1 trilhão do país, propõe retirar projetos de petróleo e gás de sua carteira de investimentos - que representa 6% ou US$ 37 bilhões do total. (Valor Econômico – 17.11.17)

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5 AIE: Renováveis devem liderar a expansão da capacidade mundial

A edição de 2017 do World Energy Outlook da AIE aponta que nos próximos 25 anos, as necessidades energéticas crescentes do mundo serão atendidas em primeiro lugar por fontes renováveis e gás natural. O principal fator dessa análise é a rápida queda de preços que devem tornar a energia solar a fonte mais barata entre as novas capacidades que serão colocadas em operação nesse período. De acordo com a AIE, a demanda global de energia deverá ser 30% maior em 2040, mas ainda metade do que pode ser se houvesse melhorias de eficiência. Outra constatação é e que os anos de crescimento para o carvão acabaram. A procura por petróleo diminui, mas não é revertida antes de 2040, mesmo quando as vendas de carros elétricos aumentarem significativamente. Nas próximas duas décadas o sistema energético global será formado por quatro grandes forças: os Estados Unidos que devem se tornar líderes em petróleo e gás no mundo; as energias renováveis implantadas rapidamente graças à queda de custos; ao aumento da participação da eletricidade no mix de energia; e a nova estratégia econômica da China que deverá apresentar um modo de crescimento mais limpo, com implicações para os mercados mundiais de energia. Nesse sentido, apontou a publicação anual da agência, a fonte solar fotovoltaica deverá liderar os aumentos de capacidade justamente por conta da China e da Índia, enquanto isso na União Europeia, a eólica continuará a crescer ao ponto de se tornar a principal fonte de no continente logo após 2030. Outro destaque dado é a questão do avanço dos veículos elétricos, cuja frota mundial deverá se aproximar dos 300 milhões de unidades, segundo estudo da agência, em 2040. Esse crescimento, comentou o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, é o resultado do apoio do governo e da queda dos custos das baterias. Contudo, ressaltou ele, é muito cedo para escrever o obituário do petróleo, já que o crescimento para caminhões, petroquímica, transporte e aviação continuam a aumentar a demanda pelo combustível fóssil. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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6 AIE: World Energy Outlook 2017 com China e energia nuclear em foco

A edição de 2017 do World Energy Outlook da AIE incluiu um foco especial na China, onde as mudanças nas políticas econômicas e energéticas em curso terão um impacto profundo no mix energético do país e continuarão a moldar as tendências globais. Ao mesmo tempo, uma forte ênfase nas tecnologias de energia mais limpas, em grande parte para enfrentar a má qualidade do ar, está catapultando aquele país a ocupar um lugar como líder mundial nas fontes eólica, solar, nuclear e em veículos elétricos e ainda deverá ser a origem de mais de um quarto de crescimento projetado no consumo de gás natural. À medida que o crescimento da demanda na China desacelera, outros países continuam a aumentar a demanda global com a Índia representando quase um terço do crescimento mundial até 2040. Em termos de energia nuclear, a Agência Internacional de Energia prevê um papel substancialmente expandido para esta fonte se o mundo quiser enfrentar o desafio de atender as necessidades das pessoas ao mesmo tempo em que reduz as emissões de gases de efeito estufa para evitar níveis perigosos de mudanças climáticas. No chamado Cenário de Desenvolvimento Sustentável, a geração nuclear mais que dobra de 2.476 TWh em 2016 para 5.345 TWh em 2040. A demanda por eletricidade aumenta de 24.765 TWh em 2016 para 35.981 TWh em 2040, com energia nuclear fornecendo 15% dessa demanda. A indústria nuclear global estabeleceu o objetivo de fornecer 25% da demanda mundial de eletricidade até 2050, o que exigiria uma triplicação da geração nuclear do seu nível atual. (Agência CanalEnergia – 16.11.2017)

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7 GlobalData: Mercado de microrredes atingirá US$ 23 bi em 2021

Até 2021, o mercado mundial de microrredes deve dobrar em relação ao patamar de US$ 12 bilhões atingido em 2016, para cerca de US$ 23 bilhões, registrando uma taxa de crescimento anual de 14%, de acordo com análise de mercado feita pela GlobalData. Entre 2017 e 2021, espera-se que o mercado avance do ciclo de teste e demonstração para a comercialização de projetos. De acordo com a análise, os principais impulsionadores deste mercado são a resiliência, confiabilidade e credenciais ambientais de microrredes. Já os desafios incluem quadros legislativos e regulatórios, falta de aceitação do usuário final e altos custos associados à tecnologia. “A implantação de microfibras facilita o gerenciamento da energia e a capacidade de proteger cargas críticas. As microrredes combinadas com a geração distribuída estão atuando como um divisor de águas no sistema de distribuição de eletricidade, já que os tempos de inatividade da rede, desastres naturais e possíveis ataques externos estão aumentando a necessidade de que instalações conectadas à rede se tornem mais independentes. De fato, espera-se que o impacto negativo das interrupções de energia prolongadas na economia seja aliviado com a adoção dessa tecnologia”, aponta o estudo. (Brasil Energia – 16.11.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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