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IFE: nº 4.444 - 14 de novembro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Fernando Coelho fala a investidores em Nova York
2 Corte no fornecimento de energia pode gerar indenização ao consumidor
3 EPE é classificada no nível mais baixo em indicador de governança
4 Segundo especialista, análise do perfil de consumo será fundamental para adotar tarifa branca
5 Regras de comercialização são simplificadas por PSR
6 Aneel: liberadas UHE São Manoel e da UTE Gabriel Passos para operação em teste
7 MME: unidades geradoras autorizadas
Empresas
1
MME envia até esta terça-feira minuta do projeto de privatização da Eletrobras
2 Eletrobras: Privatização deve ser aprovada após Carnaval, prevê Arko Advice
3 Eletrobras: Governo quer indicar presidente do conselho após privatizar estatal
4 Eletrobras vê forte apetite de investidores por privatização e ativos à venda
5 Presidente da Eletrobras alerta para o risco hidrológico e seus riscos para a privatização
6 Eletrobras: Equatorial é candidata aos ativos da estatal
7 Eletrobras: Lucro líquido cai 37% no 3º tri para R$550 mi
8 Eletrobras: Companhia obtém nível de excelência no indicador IG-SEST
9 CPFL: Lucro líquido cresce 43,3% no 3º trimestre
10 Cemig: Estatal recebe propostas relacionadas ao processo de venda de ativos
11 Cemig: Empresa diz que recebeu ofertas não vinculantes pela Light
12 Assinados contratos de concessão das ex-usinas da Cemig
13 Light: Prejuízo é revertido e companhia lucra R$ 59 milhões no terceiro trimestre
14 Cesp: Prejuízo chega a R$ 185,8 mi no terceiro trimestre
15 Cteep: R$ 365,4 mi são pagos em dividendos
16 Sinop: Companhia aprova aumento de capital
17 RGE e RGE Sul: Chamada pública para projetos de eficiência energética tem início
18 Shell busca oportunidade em geração de energia
Leilões
1
Transmissão para o A-4
2 MME estabelece venda mínima de 30% ao ACR para CGHs em leilões
3 Aneel divulga nesta terça editais de leilões A-4 e A-6
4 Empresas indianas demonstram interesse em leilões brasileiros
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Concessionária BMTE: Energia de Belo Monte via LT de 2.087 km vai chegar ao Sudeste em dezembro
3 BMTE: Com a licença de operação do Ibama, LT de Belo Monte pode antecipar o prazo em 2 meses
Meio
Ambiente
1
Global Carbon Project: Emissões globais de gás carbônico devem ter alta de 2% em 2017
2 Global Carbon Project: Baixo volume de chuvas levou a China a poluir mais, via termelétricas
3 Global Carbon Project: Queda nas emissões do setor energético brasileiro é impulsionada pela crise
Energias Renováveis
1
Com B10, demanda de biodiesel chegará a 5,5 bi de litros em 2018
Gás e
Termelétricas
1 PL do gás entra na reta final
2 Petrobras: área de Gás e Energia tem lucro líquido de R$ 6,208 bi
3 Ministro do MME participa de lançamento do programa Circuito Virtuoso
4 Universidade inicia curso de especialização em Biogás
5 Repsol Sinopec: consolidação no mercado de energia brasileiro
Economia Brasileira
1 IBGE: Vendas do varejo brasileiro exibem recuperação
2 Siafi: Arrecadação sinaliza nova alta real de até 12% em outubro
3 Renúncia fiscal e dívidas aumentam em período de arrecadação mais baixa
4 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: carvão Rio Turbio pode cobrir 30 anos de consumo de energia
2 Paraguai: Custo médio de energia de Itaipu será maior para ANDE este ano
3 Uruguai: Ministra da Indústria envia proposta de baixa nas tarifas elétricas a UTE
4 Camponês peruano leva gigante da energia à justiça alemã
5 Espanha: governo estabelece as condições para o fechamento de usinas de energia
6 GE pretende se desfazer do negócio de iluminação, símbolo dos 125 anos de sua história
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Fernando Coelho fala a investidores em Nova York
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e o secretário de Petróleo, Gás & Biocombustíveis, Márcio Félix, embarcam nesta segunda-feira (13/11) para Nova York, onde participarão de evento do Bradesco BBI direcionado a investidores estrangeiros. Batizado de CEO fórum Bradesco BBI, o evento terá início na terça-feira (14/11), quando está prevista uma apresentação do ministro. A pauta do ministro será voltada a apresentar as oportunidades de negócios no Brasil nos segmentos de Petróleo, Gás e Energia Elétrica. A palestra abordará a venda da Eletrobrás, o novo marco regulatório do Gás e do setor Elétrico e as novas rodadas de blocos exploratórios. O evento contará ainda com apresentações dos presidentes da Petrobras, Pedro Parente, e da Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior. Os dois executivos farão suas exposições na quarta-feira (15/11) no painel sobre Energia, junto com o presidente da Vale, Fabio Schvartsman. O ministro e o secretário de Petróleo, Gás & Biocombustíveis retornarão ao Brasil na quinta-feira (16/11). (Brasil Energia – 13.11.2017)
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2 Corte no fornecimento de energia pode gerar indenização ao consumidor
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou proposta que estabelece multa para concessionárias de serviços de energia elétrica, como a Light, no Rio de Janeiro, e a Eletropaulo, em São Paulo, por falhas na prestação do serviço ao consumidor final. A versão aprovada é um substitutivo do relator, deputado Felipe Bornier (PROS-RJ), ao PL 3157/15, da deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO). Em seu parecer, Bornier obrigou as concessionárias a indenizar qualquer prejuízo do cliente em razão de falha na distribuição de energia, inclusive o conserto ou a substituição de eletrodomésticos danificados. O projeto original não previa esse tipo de indenização. Também serão indenizados os danos relacionados a lucro cessante, caso em que, por exemplo, um comerciante deixa de vender por não ter energia em seu estabelecimento. Apesar de manter a indenização direta aos consumidores, o texto de Bornier restringe o alcance da proposta original e determina que a multa pelo corte no fornecimento seja aplicada apenas nos casos em que a interrupção durar mais de duas horas em um período de 24h. Bornier sugeriu que a multa corresponda ao dobro do que pagaria o consumidor pelo período que ficou sem energia. Para chegar a esse valor, a empresa tomaria como base o consumo médio do ano anterior. Na prática, isso duplicaria o valor da indenização prevista no texto original. (Agência Câmara – 13.11.2017)
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3 EPE é classificada no nível mais baixo em indicador de governança
A EPE foi classificada no nível 4 no novo Indicador de Governança (IG-SEST) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), a classificação mais baixa. A empresa justificou seu desempenho pelo fato de que a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) apenas contabiliza os atos efetivamente concluídos no processo de adaptação das empresas à Lei nº 13.303/2016. "Embora nós tenhamos já tomado diversas ações visando a implementação da Lei, a SEST só irá contabilizá-las quando estiverem efetivamente concluídas", a empresa destacou em nota. A EPE afirma que, com a conslusão dessas ações em andamento, tem o objetivo de ficar no nível 1 na próxima avaliação, já em 2018. O IG-SEST é um instrumento de acompanhamento da governança das empresas estatais federais de controle direto da União. Segundo a EPE, o indicador tem como objetivo avaliar o cumprimento dos requisitos exigidos pela Lei nº 13.303/2016, além de decretos e diretrizes estabelecidas por órgãos oficiais. (Brasil Energia – 13.11.2017)
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4 Segundo especialista, análise do perfil de consumo será fundamental para adotar tarifa branca
A partir do primeiro dia de 2018 os consumidores de baixa tensão terão a oportunidade de migrar para a tarifa branca, que possibilitará reduzir o valor da conta com a adoção de hábitos que priorizem o uso da energia no período mais barato. Segundo a norma, aprovada pela Aneel no ano passado, a adesão é voluntária e será feita de forma gradual. O consumidor, porém, antes de adotar a tarifa branca, deve tomar alguns cuidados. “O consumidor precisa fazer uma análise do perfil de consumo da casa dele. A primeira medida é verificar com a distribuidora quais serão as faixas do horário de pico e horário intermediário”, analisa Juliana Rios, gerente da CAS Tecnologia e especialista em tarifa branca. Com as novas regras, nos dias úteis o preço da energia será dividido em três postos horários: ponta, intermediário e fora de ponta. O horário de ponta, com a energia mais cara, terá duração de três horas, geralmente na parte da noite. A taxa intermediária será uma hora antes e uma hora depois do horário de ponta. Nos feriados nacionais e nos fins de semana, o valor é sempre fora de ponta. As faixas de horários variam de acordo com a distribuidora que atende a região. Se o cliente optar pela tarifa branca, a distribuidora precisará trocar o medidor da instalação dessa unidade consumidora, sem custos para o cliente. De acordo com Juliana Rios, com esse medidor, o consumidor vai saber onde está consumindo mais, podendo assim fazer a gestão da própria carga. De acordo com a resolução aprovada pela Aneel, se o cliente optar por aderir a tarifa branca ele poderá, depois de 30 dias, voltar para a tarifa convencional. O cliente com isso pode experimentar a tarifa branca e, se não se adaptar, pode retornar para a tarifa convencional. Se o cliente, porém, já tiver saído da tarifa branca e quiser retornar, o prazo, então, será maior, e ele terá que esperar 180 dias para ingressar na tarifa branca novamente. (Brasil Energia – 13.11.2017)
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5Regras de comercialização são simplificadas por PSR
A consultoria PSR acredita que é necessária uma simplificação das regras de comercialização. A empresa aproveitou o fato de que está em curso o processo anual de revisão dessas regras para afirmar que medidas no sentido de descomplicar essa situação são bem vindas. A medida deveria mudar radicalmente a forma como esse conjunto está colocado. A PSR aponta que boa parte das alterações refere-se à implementação de cláusulas contratuais nas regras. Um exemplo é que esta nova versão operacionaliza todos os CCEARs cujo início de suprimento está previsto para o ano de 2018, uma vez que esses contratos possuem algumas diferenças em relação aos demais CCEARs. Na avaliação da consultoria fluminense as regras de comercialização devem conter apenas os elementos essenciais para o funcionamento efetivo do mercado, apresentados de forma objetiva e utilizando acrônimos e expressões matemáticas somente quando elas forem absolutamente essenciais. E ainda, “eventualmente, contratos poderiam ser tratados pelas regras, desde que em módulos inteiramente aparte para cada contrato, que reflitam exatamente as respectivas cláusulas e nada além delas, e que afetem somente os montantes transferidos entre comprador e vendedor no MCP.” Essa avaliação de que é necessária a simplificação tem como base o fato de que as regras de comercialização são constituídas por 24 volumes totalizando 965 páginas repletas de álgebra. Sendo assim, “um agente ou profissional que busque entender a forma de cálculo de qualquer valor resultante de sua aplicação não terá outra saída senão reproduzir cada operação algébrica na sequência e com a lógica que as regras especificam”, apontou na edição mais recente de sua publicação mensal, Energy Report, de outubro. (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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6 Aneel: liberadas UHE São Manoel e da UTE Gabriel Passos para operação em teste
A Aneel liberou para operação em teste a unidade geradora UG1, de 175 MW de capacidade instalada na hidrelétrica UHE São Manoel, segundo despacho publicado pela Aneel nesta segunda-feira, 13 de novembro. A UHE está autorizada a testes as partir de 10 de novembro e está localizada nos municípios de Jacareacanga (PA), e Paranaíta (MT). Outra usina autorizada pela Aneel para operação em teste é usina termelétrica denominada UTE Gabriel Passos, que poderá testar a partir de 11 de novembro a unidade geradora UG2, de 48 MW de capacidade instalada em Betim (MG). Já a Enel Green Power teve duas eólicas contempladas pela liberação do órgão regulador. Poderão operar comercialmente, a partir de 10 de novembro, a EOL Cristal, com as unidades UG1 a UG13, de 2.300 kW cada, totalizando 29,9 MW de capacidade instalada no município de Cafarnaum (BA). E a EOL Primavera, que compreende as mesmas unidades UG1 a UG13, de 2.300 kW cada, somando 29,9 MW de capacidade no município de Morro do Chapéu (BA). (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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7 MME: unidades geradoras autorizadas
O MME autorizou o enquadramento ao Reidi do projeto relativo a UTE Costa Rica I, de titularidade da YTI – Yser Timberland Investment Energy. O projeto compreende uma unidade geradora de 163.999 kW de capacidade instalada e o período de execução é de 1º de novembro deste ano até o último dia de 2018, demandando investimentos na ordem de R$ 1 bilhão, sem a incidência de impostos. A PCH Das Almas, de posse da Rio Turvo Energética também recebeu a aprovação junto ao MME. A usina é composta por duas unidades geradoras de 3.500 kW, somando 7.000 kW de capacidade instalada, e as obras irão demandar recursos de aproximadamente R$ 42,6 milhões, sem a incidência de impostos, com prazo de cumprimento de setembro deste ano até março de 2021. Nos mesmos municípios paranaenses (Costa Rica/MS e Ulysses/PR) há outro projeto da Rio Turvo também liberado pelo Ministério, que corresponde a PCH Ribeirão Bonito e compreende duas unidades geradoras de 3.150 kW, totalizando 6.300 kW de capacidade instalada. O período de execução do projeto é de janeiro de 2018 até outubro de 2021 e irá requerer investimentos de R$ 40,7 milhões sem impostos. Outro projeto aprovado é de titularidade da Blueshift Geração e Comercialização de Energia e corresponde a central geradora termelétrica denominada UTE Coopersulca, a qual compreende uma unidade geradora de 1.250 kW, totalizando 1.250 kW de capacidade instalada. O prazo de cumprimento do projeto é de setembro de 2017 até dezembro do ano que vem e irá demandar um aporte de recursos no valor de R$ 6,1 milhões. Por fim, a obra de posse da Interligação Elétrica Itaquerê, relativa ao Lote 6 do Leilão nº 05/2016 da Aneel também foi enquadrada pelo MME. (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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Empresas
1 MME envia até esta terça-feira minuta do projeto de privatização da Eletrobras
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, informou que pretende encaminhar ainda nesta segunda-feira ou no máximo até esta terça-feira para a Casa Civil a minuta do Projeto de privatização da Eletrobras. Segundo o ministro, em pouco tempo a Casa Civil enviará a proposta do PL para o Congresso. Ele acredita que o trâmite no Congresso será rápido considerando que o próprio deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara, se comprometeu a acelerar o processo. Fernando Coelho Filho disse que, apesar de a União ficar com menos de 50% do capital da Eletrobras, terá o direito de nomear o presidente do Conselho de Administração da companhia. “Não vamos ter o controle, mas foi definido na reunião com o presidente Temer que a União terá sempre o conselheiro e esse conselheiro pode ser o presidente do conselho. Foi uma sugestão do próprio presidente e aceito por todos”, explicou o ministro. O Ministro explicou que a reforma do setor elétrico também será tratada por meio de PL que será enviado ao Congresso ainda este mês. (O Globo – 13.11.2017)
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2 Eletrobras: Privatização deve ser aprovada após Carnaval, prevê Arko Advice
O governo federal tem votos suficientes para aprovar no Congresso seus planos de privatização da Eletrobras, mas o assunto só deve ser avaliado pelos parlamentares após o Carnaval de 2018, em meio a uma prioridade dada pelo presidente Michel Temer à reforma da Previdência, disse à Reuters o diretor de Estratégia da consultoria Arko Advice, Thiago de Aragão. A avaliação da empresa especializada em análise política é que mesmo a realização de eleições presidenciais no ano que vem não será suficiente para travar o avanço da polêmica proposta, uma vez que autoridades do governo já têm praticado corpo a corpo com parlamentares para sondar o apoio à desestatização. “A aprovação (do Congresso à proposta) é boa, ela é alta. Acho que ela, por incrível que pareça, é mais simples que a reforma da Previdência... já havia sondagens informais, conversas sobre o tema. O processo não foi no escuro, foi baseado em uma suspeita de que o ambiente é favorável”, explicou Aragão. Ele disse que, além da prioridade da Previdência, que deve exigir mais um ou dois meses, as discussões sobre a Eletrobras devem demorar um pouco mais devido à recente decisão do presidente Temer de enviar a proposta de privatização ao Congresso por meio de projeto de lei. Um PL em regime de urgência, como o que o governo quer encaminhar sobre a elétrica, prevê prazo de 45 dias para apreciação pela Câmara, após o qual passa a travar a pauta de votações. Se for aprovado pelos deputados federais, o PL ainda terá prazo de 45 dias para análise no Senado. “Acho que poderíamos aguardar somente para no mínimo depois do Carnaval. É muito difícil acontecer antes”, afirmou Aragão. Ele ressaltou, no entanto, que a escolha de Temer por um projeto de lei deve facilitar as tratativas do governo junto ao Congresso, ao mesmo tempo em que aumentará a importância da figura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante as discussões. (Reuters – 13.11.2017)
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3 Eletrobras: Governo quer indicar presidente do conselho após privatizar estatal
O projeto de lei de privatização da Eletrobras deve garantir ao governo o poder de indicar o presidente do conselho de administração da estatal, disse nesta segunda (13) o ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho. O texto está sendo discutido por representantes do ministérios de Minas e Energia e da Casa Civil. A ideia é diluir a participação da União na empresa, atraindo novos investidores privados. De acordo com Coelho Filho, o governo trabalha para tentar votar o texto na Câmara até o fim do ano. Até esta terça (14), a proposta deve ser enviada à Casa Civil para a redação final. Segundo ele, a ideia de garantir o poder de indicar o presidente do conselho de administração partiu do presidente Temer. A União terá ainda uma golden share, ação que lhe dá poder de veto em determinados assuntos. O governo quer ainda limitar em até 10% a fatia máxima de investidores privados. Após a venda das ações, a fatia da União na empresa deverá ser de, no máximo, 40%. Com o dinheiro da venda das ações, a Eletrobras pagará ao governo bônus de outorga para a mudança do modelo comercial de usinas mais antigas, processo chamado de descotização. (Folha de São Paulo – 13.11.2017)
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4 Eletrobras vê forte apetite de investidores por privatização e ativos à venda
A privatização da Eletrobras será a maior da história do Brasil em termos de valores envolvidos e deve atrair forte interesse de players como fundos de investimento e de pensão, além de atuais acionistas minoritários da companhia, disse nesta sexta-feira o presidente da elétrica, Wilson Ferreira Júnior. A operação deve arrecadar R$ 12 bi para o Tesouro em 2018, além de gerar recursos para a Eletrobras e para abater encargos nas contas de luz ao longo dos próximos 30 anos, disse o executivo, que garantiu que a desestatização não irá elevar custos para os consumidores. O governo revelou em agosto os planos de privatizar a Eletrobras, que serão efetivados por meio de uma oferta de novas ações que diluirá a União para uma fatia minoritária na companhia, de menos de 40%. “Eu acredito na execução desse projeto... ele é bom para o consumidor, porque vai baixar a tarifa. E não é só baixar, você vai criar condições de mantê-la baixa”, afirmou Ferreira, em entrevista à Reuters no Rio de Janeiro. Para atrair ainda mais interesse do mercado na oferta de ações, a Eletrobras definirá um plano de negócios para os próximos anos que irá prever a retomada dos investimentos da companhia em novos projetos de geração e transmissão já em 2018 ou no início de 2019. O grupo atual de acionistas minoritários da Eletrobras inclui nomes como Banco Clássico, Citibank, fundos da gestora 3GRadar e o Banco Central da Noruega (Norges Bank), e outros fundos também são vistos por Ferreira como possíveis compradores de papéis da companhia. “Todos os fundos que são atrelados ao setor elétrico globalmente, todos os fundos de infraestrutura, os fundos de países emergentes, fundos de pensão. É o investidor institucional”, apontou. (Reuters – 10.11.2017)
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5 Presidente da Eletrobras alerta para o risco hidrológico e seus riscos para a privatização
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, alertou que é fundamental que o governo federal solucione rapidamente um impasse sobre o tratamento do risco hidrológico no setor elétrico, iniciado após anos consecutivos de chuvas abaixo da média na região das hidrelétricas do país. Com pouca água nos reservatórios, as hidrelétricas não têm conseguido produzir toda a energia que venderam em contratos, o que impactou o faturamento das empresas do segmento e gerou uma guerra judicial no mercado de eletricidade que se arrasta desde meados de 2015. Na privatização da Eletrobras, está previsto que a companhia utilizará valores arrecadados com a oferta de ações para pagar ao governo federal um bônus em troca de novos e mais vantajosos contratos para suas hidrelétricas mais antigas, mas o risco hídrico pode reduzir a projeção de retorno desses ativos. “É muito importante... certamente o GSF é um ‘issue’ na precificação e é bom que seja resolvido antes da operação... Se a gente achava que isso era (um risco) marginal no passado, hoje a gente vê que não é”, afirmou. O MME decidiu nesta semana dar um tratamento urgente ao tema, com o envio de uma MP à Casa Civil que propõe um acordo entre governo e empresas para resolver o impasse. (Reuters – 10.11.2017)
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6 Eletrobras: Equatorial é candidata aos ativos da estatal
Com a experiência na recuperação das distribuidoras Cemar (MA) e Celpa (PA), baixo nível de endividamento e um caixa de R$ 2,6 bi no fim do terceiro trimestre, a Equatorial Energia é tida pelo mercado como a principal candidata para adquirir algumas das distribuidoras que a Eletrobras pretende vender no próximo ano. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Equatorial, Eduardo Haiama, ainda é cedo para dizer se a empresa disputará as distribuidoras da Eletrobras. "Ainda estamos vendo os números para decidir que ativos nos interessam", disse ele, em teleconferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre, na última semana. O diretor da Equatorial disse esperar pouca competição pelas distribuidoras da Eletrobras, já que a maioria delas está situada em áreas complexas. Das seis empresas, quatro estão situadas na região Norte: Amazonas Distribuidora (AM), Eletroacre (AC), Ceron (RO) e Boa Vista Energia (CERR). Outras duas ficam no Nordeste: Cepisa (PI) e Ceal (AL). A Equatorial também analisa a chance de adquirir o controle da Light, em processo aberto pela Cemig, mas, observa, é cedo para dizer qual será o interesse da empresa pelo negócio. "Estamos olhando oportunidades no mercado. Em todos os processos que estiverem 'na rua', pode ter certeza que estaremos lá [olhando]", afirmou. Haiama também comentou que a empresa analisa participar do leilão de transmissão da Aneel, em 15 de dezembro, mas não indicou em quais lotes a companhia tem interesse. "Estamos avaliando esse leilão de dezembro. Hoje, podemos afirmar que temos uma empresa de transmissão, dado a escala que atingimos. Sempre que houver leilões vamos analisar", completou. (Valor Econômico – 14.11.2017)
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7 Eletrobras: Lucro líquido cai 37% no 3º tri para R$550 mi
A Eletrobras apresentou nesta segunda-feira lucro líquido de 550 milhões de reais no terceiro trimestre, resultado 37 por cento inferior ao verificado no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, no mesmo trimestre de 2016 foram contabilizados valores maiores em indenizações devidas pela União à companhia pela renovação antecipada de contratos de concessão (RBSE), o que explica a redução no resultado. O resultado acumulado em 2017 é um lucro líquido de 2,272 bilhões de reais, ante 9,77 bilhões no mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida no trimestre foi de 8,892 bilhões de reais, aumento de 4 por cento em relação ao terceiro trimestre de 2016. O total de investimentos da companhia no ano foi de 3,764 bilhões de reais, sendo 1,305 bilhão de reais somente no terceiro trimestre. Entre outros destaques do período estão a conclusão do Plano de Aposentadoria Extraordinária, com adesão de 2.108 empregados e economia de 877 milhões de reais por ano, equivalente a 95 por cento da meta do plano. (Reuters – 13.11.2017)
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8 Eletrobras: Companhia obtém nível de excelência no indicador IG-SEST
A Eletrobras informou na última sexta-feira, 10 de novembro, que obteve a Certificação do Indicador de Governança – IG-SEST Nivel 1. O superintendente de Estratégia, Gestão Empresarial e Sustentabilidade da empresa, Luiz Augusto Figueiras, recebeu a certificação em cerimônia ocorrida no Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, em Brasília. Uma das metas de Governança de Conformidade do Plano Diretor de Negócios e Gestão 2017-2021, Desafio 21: Excelência Sustentável da Eletrobras é implantar ações para listagem em índices e obtenção de selos de Governança Corporativa. A obtenção da certificação no primeiro ano do indicador mostra que a companhia está comprometida com o sucesso de seu Plano Diretor e promove continuamente melhorias em sua governança, com foco em transparência e eficiência. O indicador IG-SEST é uma inovação desenvolvida pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), que tem como objetivo proporcionar maior efetividade e transparência no acompanhamento das boas práticas de governança pelas empresas estatais federais de controle direto. Consequentemente o indicador traz benefícios à sociedade, com a melhoria da prestação de serviços e atendimento e também resultados favoráveis à economia brasileira. (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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9 CPFL: Lucro líquido cresce 43,3% no 3º trimestre
O grupo CPFL Energia encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 331,8 milhões, alta de 43,3% na comparação com igual período de 2016. Em bases consolidadas, o lucro aumentou 44,9%, para R$ 390,2 milhões. A receita operacional líquida, por sua vez, cresceu 62,7% na mesma base de comparação, para R$ 7,783 bilhão. Em seu comunicado de resultados, a empresa destaca a expansão de 69,9% na receita do segmento de distribuição, atingindo R$ 6,14 bilhão, impulsionada pela aquisição da RGE Sul. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 1,27 bilhão entre julho e setembro deste ano, alta de 13,8% na base anual. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 343 milhões, redução de 17,6% ante os R$ 417 milhões também negativos contabilizados no terceiro trimestre de 2016. Do ponto de vista operacional, as vendas de energia na área de concessão das distribuidoras da CPFL chegaram a 15.933 gigawatts-hora (GWh), crescimento de 18,4% em um ano — deste total, 10.770 GWh dizem respeito ao mercado cativo (+12,8%), enquanto 5.162 GWh foram vendidos para clientes livres (+32,2%). Desconsiderando a RGE Sul, as vendas aumentaram 3,2%, para R$ 13.888 GWh, sendo 9.260 GWh no mercado cativo (-3%) e 4.628 GWh para clientes livres (+18,5%). (Valor Econômico – 13.11.2017)
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10 Cemig: Estatal recebe propostas relacionadas ao processo de venda de ativos
A Cemig informou nesta segunda-feira, por meio de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que recebeu propostas não vinculantes relativas ao processo de desinvestimento anunciado em junho, que colocou à venda dez ativos cujo valor patrimonial totaliza R$ 6,56 bilhões. A companhia não informa quais ativos receberam ofertas, dizendo apenas que elas estão sendo analisadas para eventual seleção. A conclusão do processo ainda estará sujeita a uma fase de diligência e visitas técnicas (due diligence), envio de propostas, negociações e aprovações finais para a assinatura de acordos definitivos. Em outro comunicado, a Cemig informou o mercado da proposta vinculante recebida por sua coligada, a Renova Energia, da Brookfield Energia Renovável, no sábado, para um aporte primário na companhia no valor de R$ 1,4 bilhão, ao preço de R$ 6,00 por unit. A oferta inclui earn-out de até R$ 1,00 por unit, relativo a qualquer valor recebido pela Companhia decorrente de ajuste futuro no preço de venda do Complexo Eólico Alto Sertão II. O plano da estatal é vender dez empreendimentos para restabelecer o equilíbrio financeiro por meio da redução do endividamento líquido. Entre os ativos colocados estão Taesa, Santo Antônio Energia, Gasmig e Norte Energia. Apenas estes quatro estão avaliados em R$ 5,3 bilhões. Segundo a companhia, o plano fará a alavancagem líquida retornar ao patamar de 2,5 vezes. (Valor Econômico – 13.11.2017)
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11 Cemig: Empresa diz que recebeu ofertas não vinculantes pela Light
A elétrica Cemig recebeu “propostas não vinculantes” por sua controlada Light, após abrir um processo para a venda de sua participação na companhia, que possui ativos de geração e é responsável pela distribuição de eletricidade na região metropolitana do Rio de Janeiro. Em fato relevante nesta segunda-feira, a Cemig disse que “as referidas propostas estão em análise interna para eventual seleção para a próxima fase”. A companhia não citou nomes dos interessados. A sala de informações sobre a Light foi aberta pela Cemig no final de agosto, com o objetivo de divulgar a potenciais investidores dados para a preparação de propostas pela empresa. O negócio faz parte de um amplo plano de desinvestimentos anunciado pela Cemig para reduzir sua enorme dívida líquida. A companhia mineira disse em julho que o programa de venda de ativos pode envolver 8 bilhões de reais. A Light é controlada pela Cemig, que tem como sócios na companhia Banco do Brasil, BV Financeira e Banco Santander. As sócias financeiras da Light, no entanto, informaram recentemente à Cemig que vão exercer um direito de venda de suas fatias na companhia. Com isso, a Cemig precisará comprar as ações dos parceiros no negócio até 30 de novembro caso não consiga fechar a venda da controlada como um todo. Além do processo pela Light, a Cemig tem conduzido conversas para a venda de outros ativos. No sábado, a Renova Energia, empresa de geração controlada por Cemig e Light, comunicou ter recebido uma proposta vinculante de aquisição pela canadense Brookfield. (Reuters – 13.11.2017)
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12 Assinados contratos de concessão das ex-usinas da Cemig
Os contratos de concessão das usinas hidrelétricas São Simão, Miranda, Jaguara e Volta Grande foram assinados na última sexta-feira (10/11) na sede da Aneel, em Brasília. Os lotes foram arrematados pela SPIC Pacific Energy, pela Engie e pela Enel. O leilão alcançou 9,73% de ágio médio, com cerca de R$ 12 bilhões de bonificação pelas outorgas. São Simão foi adquirida pela SPIC, Miranda e Jaguara foram arrematadas pela Engie e Volta Grande foi adquirida pela Enel. Os contratos têm prazo de 30 anos. As usinas eram operadas pela Cemig. “Volta Grande se encaixa perfeitamente na estratégia de crescimento sustentável da Enel no país e oferece oportunidades substanciais em termos de criação de valor, com 30% de sua produção dedicada a nossa estratégia de crescimento no mercado livre. Volta Grande vai se beneficiar também de possíveis sinergias com os demais ativos da Enel no Brasil. A capacidade hídrica do grupo no país está crescendo 42%, dos atuais 890 MW para 1.270 MW”, destacou o presidente da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli. “Temos certeza que seremos bem recebidos pelas comunidades vizinhas das usinas”, disse o diretor-presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini. A partir de janeiro, a Engie começa a montar a equipe definitiva, dando prioridade aos profissionais que já trabalham nas duas hidrelétricas. Em seguida, serão abertas vagas na região de Uberlândia e Uberaba. “Nossa ideia é continuar contando com os mesmos serviços terceirizados, como por exemplo vigilância, limpeza, conservação e serviços ambientais, pois sabemos que muitas pessoas vêm trabalhando nas usinas a vida inteira”, disse o gerente de transição da companhia, José C. Borgmann. (Brasil Energia – 13.11.2017)
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13 Light: Prejuízo é revertido e companhia lucra R$ 59 milhões no terceiro trimestre
A Light reverteu prejuízo de R$ 62 milhões do terceiro trimestre de 2016 e lucrou R$ 59 milhões em igual período deste ano. No acumulado do ano, o lucro líquido ficou em R$ 33 milhões, contra prejuízo de R$ 119 milhões. O Ebtida ajustado do trimestre ficou em R$ 503 milhões, 61,9% maior. No ano, o Ebtida ajustado chegou a R$ 1,140 bilhão, 44,9% acima de 2016. O resultado foi influenciado pelo incremento do Ebtida da distribuidora associado às melhorias operacionais em curso, além do impacto positivo da revisão tarifária; tais efeitos mais do que compensaram os reflexos na geradora em função da queda do GSF e do aumento no PLD. A receita líquida da companhia no terceiro trimestre ficou em R$ 2,627 bilhões, 18,5% maior que no mesmo período de 2016. A receita acumulada no ano subiu 14,4% para R$ 7,473 bilhões. Os investimentos da empresa somaram R$ 206 milhões no terceiro trimestre, 16,3% acima do realizado no mesmo período anterior. Os investimentos no ano, contudo, estão 15,3% menores que em 2016, com R$ 487 milhões. Os aportes do grupo nas empresas investidas caíram este ano 3,9% para R$ 135 milhões. O mercado total faturado da empresa caiu 4,4% no terceiro trimestre, atingindo o patamar de 5.683 GWh, explicada pelos impactos não recorrentes, como a entrada do novo sistema comercial e o ajuste no faturamento da iluminação pública, além da redução da atividade econômica no estado do Rio de Janeiro. A classe residencial caiu 0,6%, a comercial, 4,8%, e a industrial, 5,3%. Sem o impacto do volume de recuperação de energia, que foi de 232 GWh, a queda do mercado total teria sido de 5,4%. No ano, o mercado da empresa recua 0,1% para 19.301 GWh. (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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14 Cesp: Prejuízo chega a R$ 185,8 mi no terceiro trimestre
A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) registrou prejuízo de R$ 185,8 milhões no terceiro trimestre no ano. No mesmo período em 2016, a empresa auferiu lucro de R$ 80,2 milhões, segundo balanço operacional e financeiro divulgado na última sexta-feira, 10 de novembro. O potencial de geração de caixa medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também ficou negativo no período em R$ 131,7 milhões, bem diferente dos R$ 189,3 milhões positivos verificados em 2016. A receita operacional líquida totalizou R$ 362,5 milhões de julho a setembro, redução de 3,2% na comparação com igual período em 2016. No terceiro trimestre de 2017, a produção de energia elétrica das usinas da Cesp atingiu 2.296,4 GWh, 1,10% inferior ao terceiro trimestre de 2016.Em nove meses, o prejuízo está acumulado em R$ 66,4 milhões, contra lucro de R$ 279,5 milhões em igual momento em 2016. O Ebitda está positivo em R$ 195,1 milhões, contra R$ 547,8 milhões em 2016. A receita de janeiro a setembro totalizou R$ 1,08 bilhão, 18,2% menor que o verificado no mesmo período do ano passado (R$1,32 bilhão). (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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15 Cteep: R$ 365,4 mi são pagos em dividendos
A Cteep anunciou que irá pagar R$ 365.400.043,59 em dividendos aos acionistas no próximo dia 28 de novembro. O valor equivale a R$ 2,218299 por ação de ambas as espécies. A empresa informou que a data de corte será a próxima sexta-feira, 17, e a data ex-direito para pagamento será a terça-feira, 21. (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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16 Sinop: Companhia aprova aumento de capital
Os acionistas da Companhia Energética Sinop, concessionária responsável pela UHE Sinop (408 MW, MT), aprovaram em assembleia geral extraordinária o aumento de capital da empresa de até R$ 1,46 bilhão para até R$ 1,88 bilhão, bem como o estatuto social da organização de modo a viabilizar o que classificou como “oportunos e decorrentes novos aportes de recursos próprios dos acionistas”. Atualmente, o capital social da companhia, que tem em seu quadro de acionistas a Chesf, Eletronorte e EDF, é de R$ 1,39 bilhão. A previsão de investimento total na usina é de R$ 3 bilhões. (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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17 RGE e RGE Sul: Chamada pública para projetos de eficiência energética tem início
As distribuidoras RGE e RGE Sul lançaram o edital da Chamada Pública para a seleção de projetos de Eficiência Energética, com iniciativas que serão implementadas em 2018 e deverão colocar em prática novas formas de uso consciente de energia, promovendo a eficiência e o combate ao desperdício. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 13 de novembro, quando foi informado também que serão destinados R$ 18 milhões pelas concessionárias aos projetos de clientes residenciais, industriais, comerciais, rurais, do poder público, serviço público e iluminação pública. A iniciativa faz parte do escopo de projetos do Programa de Eficiência Energética (PEE) das concessionárias e segue critérios estabelecidos pela Aneel.O edital da chamada pública com o regramento para os financiamentos foi divulgado em 1º de novembro e os candidatos terão prazo até 1º de dezembro para o envio das propostas e documentação. Com o final do período para o recebimento das propostas, todos os projetos cadastrados farão parte de um ranking, conforme parâmetros dos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética (PROPEE/ANEEL). Os projetos selecionados serão conhecidos em 21 de janeiro, por meio dos sites da RGE e RGE Sul. Qualquer cliente da área de concessão de cada uma das concessionárias pode participar, individualmente ou de maneira coletiva, apresentando, por exemplo, um projeto de eficiência energética para o condomínio onde mora. O importante é observar as normas estabelecidas pela Aneel e respeitar os prazos e encaminhar toda documentação exigida no edital. (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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18 Shell busca oportunidade em geração de energia
Depois de sair vencedora de três lotes nos leilões do pré-sal, no fim de outubro, a gigante petrolífera Shell está de olho em oportunidades de aquisições na área de geração de energia do Brasil. A iniciativa está em linha com a estratégia do grupo em relação à transição energética global, adotada por outras petroleiras. "Estamos olhando negócios. [Pode ser] aquisição ou oportunidade de desenvolvimento em conjunto", afirmou o presidente da Shell no Brasil, André Araujo, após participar de evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo ele, o interesse da companhia é em geração de energia como um todo. Araujo disse não haver um prazo previsto para a conclusão de algum negócio do tipo no país. Segundo ele, a Shell está interessada em investir em geração de energia, mas não há um "desespero" para fechar rapidamente alguma operação só para mostrar ao mercado. Na área de energia, a Shell obteve este ano a aprovação pela Aneel para a atividade de comercialização de energia elétrica. Com relação às áreas arrematadas nos leilões do pré-sal deste ano, Araujo contou que a empresa quer acelerar o desenvolvimento da área de Gato-do Mato, na Bacia de Santos, da qual a companhia já era dona de uma parte e adquiriu este ano a extensão da área. (Valor Econômico - 14.11.2017)
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Leilões
1 Transmissão para o A-4
O ONS e a EPE calculam uma capacidade de pouco menos de 20 GW no sistema de transmissão para escoar a energia de projetos cadastrados para o próximo A-4, que será realizado no dia 18 de dezembro. As instituições publicaram na última sexta-feira (13/11) o estudo que será considerado para a fase de habilitação técnica das usinas cadastradas, que somam mais de 46 GW. Bahia, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul voltam a ter espaço para conexão de novas usinas, após terem ficado de fora do leilão de reserva que seria realizado em dezembro do ano passado. A Bahia é o estado com a melhor margem entre os três: são 12 pontos de conexão, com alguma capacidade de escoamento, limitada a 2.350 MW. Há 13.499 MW de projetos localizados no estado. A região oeste do estado segue com pouca margem de escoamento, afetada ainda por atrasos em obras da Abengoa Já no Rio Grande do Norte, a situação segue sensível: entre os pontos de conexão de interesse dos 9.841 MW de projetos cadastrados no estado, apenas dois estão disponíveis, limitados ao escoamento de 200 MW. (Brasil Energia – 13.11.2017)
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2 MME estabelece venda mínima de 30% ao ACR para CGHs em leilões
O MME estabeleceu novos critérios para a participação de CGHs nos leilões de energia nova marcados para dezembro, prevendo que pelo menos 30% da energia comercializada por essas usinas sejam destinadas ao mercado regulado. A decisão, publicada no diário oficial da última sexta-feira (10/11), corrige uma determinação anterior do ministério, eu estabelecia o mesmo percentual mínimo para hidrelétricas, mas desconsiderava essas usinas de menor porte, que também participarão do leilão. O leilão A-4 será realizado em 18 de dezembro e o A-6, em 20 de dezembro. No dia 15, será realizado leilão de transmissão para que os agentes conheçam com antecedência as obras de escoamento previstas, antes de negociar seus projetos de geração. (Brasil Energia – 13.11.2017)
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3 Aneel divulga nesta terça editais de leilões A-4 e A-6
Os resultado das audiências públicas que debateram as condições para os leilões de energia nova A-4 e A-6, estão na pauta da reunião de diretoria da Aneel da próxima terça-feira (13/11). O preço-teto para negociação de cada fonte deverá ser então estabelecido. Os editais devem ser publicados com no mínimo 30 dias de antecedência em relação a realização dos leilões, marcados respectivamente para os dias 18 e 20 de dezembro. Com a aprovação dos editais, também devem ser confirmados os mecanismos e sistemáticas dos leilões. Foram enviadas 33 contribuições para ambas as audiências públicas. Entre elas, algumas empresas sugerem que empreendedores que descontrataram energia no MCSD A4+ não participem das concorrências. O entendimento é que esses agentes já tinham ganhado contratos em leilões prévios e não conseguiram entregar seus projetos, descumprindo o compromisso assumido. Além dos editais definitivos, outra pendência antes da realização das concorrências é a das condições de financiamento que serão oferecidas pelo BNDES aos vendedores. (Brasil Energia – 13.11.2017)
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4 Empresas indianas demonstram interesse em leilões brasileiros
Novas empresas da Índia têm demonstrado forte apetite por disputar o próximo leilão em que o governo oferecerá concessões para a construção de novas linhas de transmissão de eletricidade, agendado para dezembro, disseram à Reuters três fontes com conhecimento direto do assunto e especialistas do mercado. Os indianos estrearam no país de forma surpreendente em abril, quando a Sterlite Power Grid arrematou dois projetos em uma licitação federal e ainda ofereceu o maior deságio da concorrência, com desconto de quase 60% em relação à receita máxima oferecida para os empreendimentos. Tal movimento atraiu interesse de outras empresas da Índia, que também se preparam para a licitação. Agora, a Sterlite Power tem avaliado projetos do leilão de dezembro, assim como ao menos mais duas conterrâneas, Adani Transmission e Power Grid Corporation of India Limited. “Eles vão ter uma atuação bem relevante... eles vêm bem competitivos. Até porque os novos competidores vêm com um pouco mais de apetite, para poder entrar no mercado”, disse à Reuters uma fonte que assessora empreendedores no setor de transmissão. “Essas novas empresas são maiores que a Sterlite na Índia... acho que elas vêm e é por coisa maior”, disse uma segunda fonte próxima aos indianos. Serão oferecidos no leilão 11 lotes de empreendimentos, que demandarão quase 9 bilhões de reais para serem implementados, segundo a Aneel. A Sterlite Power disse, em nota, que “está avaliando profundamente o próximo leilão”, uma vez que possui interesse de longo prazo em investimentos no setor de transmissão do Brasil. Para especialistas, as boas condições de retorno e o baixo risco envolvido nos negócios de transmissão de eletricidade no Brasil têm atraído muitos investidores, e é normal que a entrada de novos agentes como a Sterlite atraia outras empresas em seus países de origem. (Reuters – 13.11.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Nordeste tiveram diminuição nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 4,9% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 13 de novembro. A energia armazenada ficou em 2.550 MW mês no dia e a energia afluente está em 9% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 2,06% da sua capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste os níveis tiveram aumento de 0,1%, deixando os reservatórios com 18,2% da capacidade. A energia armazenada está em 36.982 MW mês e a energia afluente em 103% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 9,20% da capacidade e São Simão, com 13,89%. No Norte do país os níveis permaneceram inalterados e os reservatórios se encontram com 18,9% da capacidade. A energia armazenada chegou a 2.839 MW mês e a ENA ficou em 47% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí se encontra com 28,04% da capacidade. Já no submercado Sul houve elevação de 0,9%, e os reservatórios operam com 58,5% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 11.759 MW mês e a energia afluente está em 142% da MLT. A usina de G.B Munhoz opera com 60,60% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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2 Concessionária BMTE: Energia de Belo Monte via LT de 2.087 km vai chegar ao Sudeste em dezembro
A linha de transmissão de 2.087 quilômetros de extensão que vai distribuir a energia gerada pela hidrelétrica Belo Monte, no Rio Xingu, está pronta e passa pelos últimos testes. O chamado bipolo, formado por duas linhas paralelas de transmissão, deve entrar em operação no dia 12 de dezembro. A operação deve ajudar a reduzir a pressão sobre grandes reservatórios do País, que vivem o pior cenário hídrico da história. No Rio São Francisco, a barragem de Sobradinho, que regula uma série de hidrelétricas rio abaixo, está com apenas 2% de sua capacidade total de armazenamento e deve chegar a zero até o fim deste mês. Com o início do período chuvoso em dezembro, a linha que carregará a energia retirada do Rio Xingu vai apoiar a entrega de eletricidade das sete turbinas de 611 MW cada que já estão em operação em Belo Monte, além das máquinas da casa de força complementar da usina, que geram 233 MW. Sem a linha, Belo Monte não teria como distribuir sua energia, por causa de restrições técnicas de linhas locais. A linha de transmissão custou R$ 5 bilhões e foi erguida pela concessionária BMTE. Começa no município de Anapu, no Pará, a 17 quilômetros de distância da usina, e corta 65 municípios de quatro Estados – Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais –, até chegar ao município de Estreito, na divisa de Minas e São Paulo. Será a primeira rede de “ultra alta tensão” (800 kilovatts) a funcionar no País. “A estrutura foi 100% concluída e os testes com energia já começaram. A partir de dezembro, a geração de Belo Monte começa a chegar à Região Sudeste”, disse Newton Zerbini, diretor de meio ambiente da BMTE, concessionária formada pela chinesa State Grid em parceria com Furnas e Eletronorte. (O Estado de São Paulo – 14.11.2017)
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3 BMTE: Com a licença de operação do Ibama, LT de Belo Monte pode antecipar o prazo em 2 meses
A linha de transmissão de 2.087 quilômetros de extensão que vai distribuir a energia gerada pela hidrelétrica Belo Monte, no Rio Xingu, está pronta e passa pelos últimos testes. O chamado bipolo, formado por duas linhas paralelas de transmissão, deve entrar em operação no dia 12 de dezembro. A operação deve ajudar a reduzir a pressão sobre grandes reservatórios do País, que vivem o pior cenário hídrico da história. A previsão da concessionária BMTE é que o Ibama libere a licença de operação da malha até a primeira semana de dezembro. A autorização é necessária para que a rede seja efetivamente acionada. O prazo, conforme adiantou o Estado em setembro, antecipa em dois meses o cronograma original de operação da linha, que tinha previsão contratual de ser energizada em 12 de fevereiro de 2018. Neste ano, as obras da BMTE passaram a ser monitoradas semanalmente pelo MME, pelo ONS e pela Aneel, com o propósito de antecipar a operação do linhão. (O Estado de São Paulo – 14.11.2017)
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Meio
Ambiente
1 Global Carbon Project: Emissões globais de gás carbônico devem ter alta de 2% em 2017
Após três anos de estabilidade, as emissões globais de CO2 devem voltar a subir neste ano. A expectativa é que o ano feche com uma alta de 2% das emissões provenientes de queima de combustíveis fósseis e da indústria em relação ao ano anterior. O dado faz parte de levantamento anual feito pelo Global Carbon Project e foi divulgado na manhã desta segunda-feira, 13, na Conferência do Clima da ONU, que é realizada em Bonn (Alemanha). O número traz uma má notícia para o início da segunda semana de negociações porque se imaginava que talvez o mundo já tivesse alcançado seu pico de emissões. A indicação vinha dos três últimos anos, em que o nível de emissões se manteve relativamente estável mesmo diante de crescimento econômico em nível global, o que parecia um bom sinal em direção ao Acordo de Paris, explica Glen Peters, um dos líderes do estudo. Mas agora a alta esperada é de 2%, um novo recorde. Há algumas incertezas em relação a esse valor porque o ano ainda não fechou, podendo variar de algo entre 0,8% e 3%. “Seja como for, temos bastante certeza de as emissões vão crescer em 2017”, diz Peters. “Isso mostra que precisamos de política que consigam garantir os ganhos que tivemos nos últimos anos para as emissões voltarem a ficar estáveis e então voltarem a cair”, complementa. (O Estado de São Paulo – 13.11.2017)
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2 Global Carbon Project: Baixo volume de chuvas levou a China a poluir mais, via termelétricas
Após três anos de estabilidade, as emissões globais de CO2 devem voltar a subir neste ano. A expectativa é que o ano feche com uma alta de 2% das emissões provenientes de queima de combustíveis fósseis e da indústria em relação ao ano anterior. O dado faz parte de levantamento anual feito pelo Global Carbon Project. O principal responsável é a China, onde os pesquisadores calculam que as emissões voltaram a crescer em torno de 3,5% neste ano. Os resultados globais vistos nos três anos anteriores se deveram exatamente ao fato de que China havia apresentado uma queda na queima de carvão nos últimos dois anos, investindo mais em renováveis. Também contribuiu o fato de ter chegado ao fim uma era de muito crescimento. Na primeira década dos anos 2000 o país teve um rápido impulso em suas emissões, chegando a 10% ao ano, em parte promovido pelo boom nas construções no país, que demandavam muito cimento e aço. Quando essas construções terminaram, as emissões estabilizaram. Neste ano o cenário se inverteu. No final do ano passado, o governo anunciou um novo ciclo de crescimento. Por outro lado, menos chuvas levaram a uma redução do uso de hidrelétricas e houve uma retomada do uso do carvão como principal fonte de energia no país. Sozinha, a China responde por 28% das emissões do mundo, que devem fechar 2017 em 41 bilhões de toneladas de CO₂. Índia também está ajudando na retomada global. Lá, ao contrário da China, não houve queda recente. Na década, o crescimento visto no país foi de 6%. (O Estado de São Paulo – 13.11.2017)
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3 Global Carbon Project: Queda nas emissões do setor energético brasileiro é impulsionada pela crise
Após três anos de estabilidade, as emissões globais de CO2 devem voltar a subir neste ano. A expectativa é que o ano feche com uma alta de 2% das emissões provenientes de queima de combustíveis fósseis e da indústria em relação ao ano anterior. O dado faz parte de levantamento anual feito pelo Global Carbon Project e foi divulgado na manhã desta segunda-feira, 13, na Conferência do Clima da ONU, que é realizada em Bonn (Alemanha). O Brasil aparece no trabalho do Global Carbon Project com emissões em queda, atribuídas à crise econômica – e não a ações de descarbonização da economia. O estudo, porém, só considera as emissões do setor energético e não as de desmatamento, atualmente, e historicamente, nossa principal fonte de CO2. Análises nacionais do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg), do Observatório do Clima, apontam um cenário oposto por causa disso. Em 2016, as emissões brasileiras subiram 9% em decorrência do aumento de 27% na taxa do desmatamento entre agosto de 2015 e julho de 2016, na comparação com o período anterior. De acordo com o Seeg 2016, o ano passado, porém, o Brasil de fato teve uma redução de 7,3% nas emissões de energia. A conclusão bate com a do estudo estrangeiro: isso só ocorreu por causa da crise. Os dados relativos a 2017 só serão divulgados no ano que vem. (O Estado de São Paulo – 13.11.2017)
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Energias Renováveis
1 Com B10, demanda de biodiesel chegará a 5,5 bi de litros em 2018
A antecipação da mistura de 10% de biodiesel ao diesel derivado do petróleo, deverá elevar a demanda pelo biocombustível de 4,2 bilhões de litros, ao fim deste ano, para 5,5 bilhões de litros para 2018. A previsão é do gerente de economia da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), Daniel Furlan Amaral, que acrescentou que o país economizará cerca de US$ 2,2 bilhões com essa medida. Na semana passada, o CNPE aprovou a antecipação da mistura para 10% em um ano. Pela lei, o prazo final para essa adoção seria março de 2019, mas o governo já optou por fazer essa mudança. Amaral disse também que a ideia é que o governo adote, em alguns anos, a mistura de 15%, caso haja necessidade. “Mas primeiro precisam ser concluídos os testes com motores feitos com montadoras e fabricantes de autopeças”, explicou ele. Daniel defendeu que essa elevação deve ser paulatina, acrescentando 1 ponto percentual à mistura. De acordo com o executivo, o aumento esperado da demanda deverá movimentar os produtores de óleos e gorduras animais, que deverão se adequar para ampliar sua oferta, além de expansões nas usinas e obras de adequação. Só na soja, o processamento do grão para a produção do biocombustível deverá alcançar, em 2018, 43 milhões de toneladas, um aumento de 1,5 milhão de tonelada com relação ao que é esperado para este ano, como acréscimo de 20 mil novos postos de trabalho. De acordo com a Lei 13.263/2016, a adição obrigatória da mistura de 8% entrou em vigor em março deste ano. O percentual de 9% passaria a ser obrigatório a partir do ano que vem, e a de 10%, em até março de 2019. Após 36 meses da promulgação dessa lei, após testes em motores, o governo poderá elevar a mistura para 15%, caso haja necessidade. (Brasil Energia – 13.11.2017)
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Gás
e Termelétricas
1 PL do gás entra na reta final
O dia 21 de novembro será decisivo para a nova regulamentação do setor de Gás do Brasil. Depois de quase um mês de analises e discussões com o MME, o deputado e relator, Marcus Vicente (PP/ES), apresentará à CME da Câmara o texto final do substitutivo ao PL 6.407, que estabelece as novas diretrizes para o setor de gás, já incorporando parte das sugestões e comentários feitos pelos agentes do setor. A intenção é de que a leitura do PL na CME seja feita no dia seguinte. O novo texto foi discutido com a Secretaria de Petróleo & Gás e a Diretoria de Gás Natural do MME e está praticamente fechado, devendo ser finalizado até o fim da semana. A Abegás apresentou 34 contribuições, sendo 17 consideradas essenciais para que seja mantida a constitucionalidade do PL e reduzido o risco de judicialização. Já o IBP, de acordo com o secretário Executivo de Gás Natural, Luiz Costamilan, apresentou 100 contribuições voltadas a dar mais clareza ao texto, sem alterar os conceitos propostos no substitutivo. Apesar do clima de expectativa entre os agentes, fontes do governo consideram que o texto final do substitutivo está alinhado com as discussões feitas até o momento no Gás para Crescer e dispensará a necessidade de elaboração de um PL de iniciativa do executivo. O objetivo do deputado é garantir urgência na tramitação do substitutivo do PL. Embora planeje iniciar na próxima semana o trabalho de articulação política para assegurar rapidez no processo, o relator não tem certeza se será possível colocar o projeto em votação até o fim do ano, antes do recesso da Câmara. (Brasil Energia – 13.11.2017)
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2 Petrobras: área de Gás e Energia tem lucro líquido de R$ 6,208 bi
A Petrobras registrou lucro líquido acumulado nos nove primeiros meses do ano de R$ 5,031 bilhões, revertendo prejuízo de R$ 17,334 bilhões. No terceiro trimestre, o lucro ficou em R$ 266 milhões, ante prejuízo de R$ 16,458 bilhões em igual período anterior. O Ebtida ajustado de janeiro a setembro ficou estável em R$ 63,571 bilhões, evidenciando que a redução nas despesas operacionais e o aumento das exportações compensaram a queda das margens de derivados. A margem ebtida ajustado foi de 31%. No terceiro trimestre, o ebtida ajustado ficou em R$ 19,223 bilhões, ante R$ 22,262 bilhões no mesmo período anterior. No ano, o fluxo de caixa livre atingiu R$ 37,456 bilhões, 26% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. De acordo com a Petrobras, esse resultado reflete a estabilidade da geração operacional e a redução de investimentos. A área de Gás e Energia teve um lucro líquido de R$ 6,208 bilhões no acumulado do ano, com alta de 408% sobre o resultado registrado em 2016. No terceiro trimestre, a área lucrou R$ 665 milhões, revertendo prejuízo de R$ 63 milhões registrado no ano passado. O aumento de venda de gás natural, aliado a maior participação da oferta nacional e melhores margem, contribuiu para o resultado. Também influenciaram a venda da NTS e as menores despesas com impairment. (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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3 Ministro do MME participa de lançamento do programa Circuito Virtuoso
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, participou na tarde desta segunda-feira de evento de lançamento do programa Circuito Virtuoso da Indústria de Óleo e Gás no Brasil. O programa será realizado pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), que prevê uma série de encontros de empresas petroleiras e prestadoras de serviços para a indústria de óleo e gás junto a fabricantes nacionais de materiais, equipamentos e serviços. O objetivo é mostrar a capacidade que a indústria nacional tem para atender a demanda por materiais e equipamentos para o setor de petróleo e gás no momento da retomada dos investimentos a partir dos leilões realizados neste ano e nos próximos previstos para até 2019. (O Globo – 13.11.2017)
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4 Universidade inicia curso de especialização em Biogás
As inscrições para o curso de Especialização em Tecnologias da Cadeia Produtiva do Biogás, ofertado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), foram prorrogadas até o dia 31 de janeiro de 2018 visando atender ao maior número de interessados. A Universidade também informou que serão ofertadas 60 vagas e as aulas ocorrerão em ambiente virtual e terão início em 19 de março de 2018. As disciplinas contemplam todos os processos da cadeia produtiva, incluindo métodos químicos de análises, conversão de substratos, operacionalização de biodigestores e purificação do biogás. Segundo o Professor Dr. Thiago Edwiges, da UTFPR e idealizador da especialização, todo o conteúdo foi elaborado por mestres e doutores com atuação direta na área, com objetivo de capacitar e atualizar os profissionais que desejam atuar na cadeia energética do biogás. (Agência CanalEnergia – 13.11.2017)
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5 Repsol Sinopec: consolidação no mercado de energia brasileiro
Com produção média próxima aos 100 mil boe por dia, a Repsol Sinopec Brasil completa vinte anos de atuação no país com posição consolidada como uma das maiores empresas de petróleo e gás do mercado brasileiro. Prova disso é que a empresa participou de forma destacada no leilão do pré-sal, no final do mês passado. A Repsol Sinopec, junto com a Petrobras e Shell, arrematou a área do Entorno de Sapinhoá, na Bacia de Santos, o bloco com o maior ágio do leilão. Hoje, focado em upstream, o Brasil tem posição estratégica no grupo espanhol Repsol, seu principal acionista. Dois projetos localizados no país estão entre os principais do grupo: o bloco BM-C-33, com as descobertas de Pão de Açúcar, Seat e Gávea, realizadas quando a companhia era operadora do consórcio - e a descoberta de Sagitário, ainda em fase de avaliação, na Bacia de Santos. Para os próximos anos, a empresa aposta principalmente no mercado de gás natural, considerando as previsões de aumento da demanda do combustível para geração de energia. Além do compromisso com o país em diversos projetos de responsabilidade social como o Programa itinerante Plataforma Educativa para a recuperação e proteção do bioma; a empresa também vem investindo na área de Pesquisa e Desenvolvimento superando o valor de 100 milhões de reais ao longo dessas duas décadas. “O marco dos 20 anos demonstra o nosso compromisso com o país. Conquistamos um portfólio sólido que permite uma geração de valor sustentável nos próximos anos. Acreditar no país e em suas instituições, na parceria histórica que construímos com a Petrobras, além de prezar pela segurança e pelo desenvolvimento profissional dos nossos colaboradores foi decisivo para o nosso sucesso”, destaca o CEO da Repsol Sinopec Brasil, Leonardo Junqueira. (O Globo – 13.11.2017)
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Economia Brasileira
1 IBGE: Vendas do varejo brasileiro exibem recuperação
O aumento de 6,4% nas vendas do varejo brasileiro em setembro, na comparação ao mesmo mês de 2016, mostra que a atividade segue em sua tendência de recuperação, avalia Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. A recuperação é intensa e disseminada entre segmentos do setor. O resultado de hiper e supermercados (+6%) é a maior alta desde abril de 2014; o de artigos farmacêuticos e medicamentos (+8,3%) é a maior desde março de 2015; móveis e eletrodomésticos (+16,6%) é a maior desde março de 2012. “Por essa base de comparação anual, a recuperação do setor fica evidente. Isso tem relação com a queda dos juros, inflação menor, melhora do mercado de trabalho, com melhora da massa de rendimento circulante na economia”, disse Isabella, durante coletiva. Ela lembrou que uma base de comparação mais baixa de 2016 também contribui agora para a existência de taxas tão elevadas nas vendas do varejo. O setor ainda estaria operando 8,5% abaixo de seu nível mais alto, que foi registrado em novembro de 2014. Na passagem de agosto para setembro, as vendas do varejo tiveram crescimento de 0,5%. A alta foi disseminada (cinco de oito atividades acompanhadas) e recupera as perdas de 0,4% no mês anterior (dado revisado de queda de 0,5%). “Setembro trouxe uma conjuntura favorável que estimulou o consumo. São várias taxas elevadas, não está só concentrada”, disse Isabella. (Valor Econômico – 14.11.2017)
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2 Siafi: Arrecadação sinaliza nova alta real de até 12% em outubro
A arrecadação federal continuou em outubro sua trajetória de recuperação iniciada em agosto. Dados preliminares do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) apontam que, descontado o efeito da repatriação de recursos de brasileiros no exterior, a receita cresceu no mês passado na faixa de 9% a 12% em termos reais, ante igual período de 2016. Sem fazer a exclusão, a queda estimada varia de 26% a 33%. Em outubro do ano passado, a repatriação reforçou a receita em R$ 45 bi. Cálculos feitos pelos pesquisadores do Ibre/FGV especializados em contas públicas Vilma da Conceição Pinto e José Roberto Afonso apontam que no mês passado a receita total subiu 9,2% acima da inflação na comparação com igual período de 2016, quando se retira o efeito da repatriação. No acumulado do ano, também feito esse expurgo, a variação é positiva em 2,3%, passando para 1,6% quando se consideram os 12 meses encerrados em outubro. Contas que circulam no governo com base em metodologia parecida, mas que não consideram, por exemplo, o desempenho da arrecadação previdenciária, apontam para alta um pouco maior, acima de 12% em termos reais em outubro, acumulando nos dez primeiros meses do ano alta de 3% acima da inflação, ante igual período de 2016. Esses números também desconsideram a repatriação, que, quando aplicada, joga o dado de outubro no terreno negativo pela base de comparação inflada. (Valor Econômico – 14.11.2017)
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3 Renúncia fiscal e dívidas aumentam em período de arrecadação mais baixa
O volume crescente de renúncias fiscais e operações de crédito num cenário queda de arrecadação foi decisivo para empurrar o estado do RJ para a crise fiscal em que se encontra, conforme indica um estudo do economista Istvan Kasznar, professor da Ebape/FGV. Nos últimos dois anos, a receita do governo fluminense, ajustada a preços de 2016 pelo IGP-DI, caiu 43,58%, enquanto a renúncia fiscal aumentou 51,95%, totalizando R$ 11,27 bi no ano passado. O montante de benefícios fiscais calculado por Kasznar leva em consideração dados variados, incluindo relatórios do tribunal de contas e da Fazenda estadual, entre outras fontes. Entre 2012 e 2016, período englobado pelo levantamento, o Rio contraiu R$ 23,61 bi em empréstimos, apesar da trajetória declinante da arrecadação tributária. Em 2014, por exemplo, as operações de crédito contratadas pelo governo fluminense somaram R$ 7,6 bi, o equivalente a 17,22% da arrecadação tributária. Em valores correntes, a renúncia fiscal efetiva saltou de R$ 5,9 bi em 2012 para um valor estimado em R$ 11,27 bi no ano passado. Kasznar faz questão de frisar em sua análise que não considera a concessão de benefícios fiscais como algo necessariamente ruim. "Pode ser necessária para viabilizar novos projetos, gerar empregos", pondera o economista. "O 'timing' é que foi infeliz e a forma, inadequada”. (Valor Econômico – 14.11.2017)
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4 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$3,2981, com variação de +0,3% em relação ao início do dia. Hoje (14), começou sendo negociado a R$3,2717 — variação de -0,8% em relação ao fechamento do dia útil anterior — e segue uma leve tendência de alta, sendo negociado às 10h00 no valor de R$3,2767, variando +0,15% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 13.11.2017 e 14.11.2017)
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Internacional
1 Argentina: carvão Rio Turbio pode cobrir 30 anos de consumo de energia
A cidade de Rio Turbio, em Santa Cruz, tem carvão suficiente para atender às necessidades energéticas das próximas três décadas no extremo sul da Argentina. Isto foi determinado por uma pesquisa recente realizada pelo depósito de carvão do rio Turbio (YCRT). Diante das duvidas de vários especialistas energéticos que questionam a viabilidade de reativar uma iniciativa paralisada e ambientalmente controversa, a empresa estatal apresentou figuras convincentes. Divulgada pela Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) do Rio Turbio, o relatório detalha que o estoque total de carvão oscila cerca de 450 milhões de toneladas (Tn), um volume capaz de garantir o fornecimento de energia regional nos próximos 30 anos. De acordo com a YCRT, uma vez que a mineração planejada no nível subterrâneo exigirá grandes investimentos, será necessário que o governo nacional continue apoiando o desenvolvimento da empresa, cujas obras são, na sua maioria, bastante avançadas. (Inversor Energético – Argentina – 13.11.2017)
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2 Paraguai: Custo médio de energia de Itaipu será maior para ANDE este ano
Para manter os níveis de produção no final deste ano, a paraguaia ANDE (Administração Nacional de Eletricidade) vai acabar pagando uma média de US$ 34/MWh para a energia da Itaipu Binacional, valor que representa um aumento em relação ao ano passado, quando pagou US$ 32,8/MWh. A diminuição da energia excedente ou secundária afetará o custo final. Embora a ANDE tenha contratado quase a mesma quantidade de energia que no ano passado, no período atual houve um menor excedente devido a condições hidrológicas menos favoráveis, o que afetará o custo médio pago pela empresa estatal ao binacional. Isto é indicado por uma estimativa do engenheiro Axel Benitez Ayala, técnico do setor elétrico, que disse que, devido à menor produção da hidrelétrica, o custo médio da energia gerada seria de cerca de US$ 38/MWh e para ANDE cerca de US$ 34/MWh. Enquanto isso, para o Brasil, o custo médio tende a ser igual ao de Itaipú, que seria de cerca de US$ 40/MWh, acrescentou o especialista. "Um contrato maior da ANDE, mas com um fator de carga superior a 60%, implica maior benefício para o Brasil e um custo médio mais alto para ANDE, como ocorrerá em 2017", disse ele. (Paraguai – ABC Color – 14.11.2017)
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3 Uruguai: Ministra da Indústria envia proposta de baixa nas tarifas elétricas a UTE
A ministra da Indústria do Uruguai, Carolina Cosse, disse que vai analisar a estrutura de preços da UTE para “pensar em uma baixa nas tarifas” de eletricidade devido às mudanças na matriz de geração e outros avanços do país. Nesse sentido, informou que a secretaria de Estado, sob sua liderança, enviou a UTE um documento “de análise” para estudar o tema. O texto “busca abrir a o tema a partir do avanço já realizado no Uruguai” e está destinado a que “a entidade analise” o tema junto ao resto do governo, disse a ministra. Segundo a página da Presidência, o ministro explicou ontem que “os eixos expostos no documento têm relação com a nova matriz energética, aspectos de inclusão social – temos 70.000 famílias inclusas na tarifa social e, caso o ritmo atual de inclusão continua, seria necessário 20 anos para finalizar a inclusão -, o uso de iniciativas de iluminação pública e a sazonalidade inerente à geração de energia”. (El Pais – Uruguai – 10.11.2017)
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4 Camponês peruano leva gigante da energia à justiça alemã
O sistema de justiça alemão está considerando um recurso na segunda-feira sobre a admissibilidade da queixa por um camponês peruano que pede à gigante alemã de energia RWE reparar os danos causados pela mudança climática em sua vila dos Andes. Este processo, apoiado pela ONG alemã Germanwatch, responsável por causas ambientais, procura obter uma primeira decisão sobre "justiça climática global", um conceito político que se opõe às responsabilidades de um "Norte" contaminante com as demandas de reparação do "Sul". Em primeira instância, em 2016, o tribunal considerou que o grupo alemão não podia ser acusado de responsabilidade direta. (La Razón – Bolívia – 13.11.2017)
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5 Espanha: governo estabelece as condições para o fechamento de usinas de energia
Na Espanha, o Ministério da Energia, Turismo e Agenda Digital enviou à CNMC o Real Decreto que regula o encerramento de centrais elétricas na Espanha. Assim, o Governo terá uma medida regulamentar que assegurará que as decisões de encerramento da planta sejam coerentes com os instrumentos de planejamento de energia e, portanto, sejam compatíveis com os objetivos em termos de segurança de abastecimento, sustentabilidade e preços da energia. O Governo confirma assim a posição de que as decisões tomadas pelas empresas no campo da energia devem ser subordinadas ao interesse geral e ao planejamento nesta área. Esta posição encontra proteção total nos preceitos constitucionais (artigos 38 e 128) e na atual regulamentação do setor elétrico. Especificamente, o regulamento visa regular o procedimento de encerramento das instalações de produção de energia elétrica. Ao contrário do regime atual, que só considera a segurança do abastecimento, a autorização do Ministério da Energia, Turismo e Agenda Digital só será concedida depois de avaliar ainda mais a coerência do fechamento com o cumprimento dos objetivos ambientais e climáticos, bem como a consistência de preços e concorrência do mercado de eletricidade. (Suelo Solar – Espanha – 14.11.2017)
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6 GE pretende se desfazer do negócio de iluminação, símbolo dos 125 anos de sua história
Ao anunciar o novo planejamento para a GE nesta segunda-feira, o CEO John Flannery afirmou que a empresa vai centrar seus esforços em seus negócios de saúde, energia e aviação. A divisão de iluminação, que simboliza a empresa em seus 125 anos, não faz parte do futuro do conglomerado. Em julho, a empresa já sinalizara que estava tentando vender seus negócios de iluminação que são, de longe, a menor divisão da GE, representando apenas 2% da receita geral. Somente neste ano, a venda de lâmpadas caiu 66%. A empresa planeja se desfazer de negócios avaliados em US$ 20 bilhões em um ano ou dois, incluindo a divisão de transporte, que abriga o negócio ferroviário centenário que fabrica locomotivas e equipamentos ferroviários. Flannery afirmou ainda que o conglomerado está considerando "opções de saída" para a Baker Hughes (BHGE), fusão que une os negócios de petróleo e gás das duas empresas e da qual a GE é majoritária. Ao mesmo tempo em que afirmou que o negócio "está caminhando bem", Flannery expressou sua preocupação do quanto este depende dos preços voláteis de energia. Recentemente, desembarcou do negócio de água e de uma unidade que fabrica equipamentos elétricos para serviços. O objetivo da GE é se concentrar em ser uma empresa industrial moderna que vende motores para aviação, para usinas de energia e máquinas de ressonância magnética. Flannery disse querer prestar contas melhores à GE, em parte, revendo sua estrutura salarial. De acordo com o novo plano, cerca de metade da compensação dos executivos sêniores da empresa virá de recompensas de ações. - É hora de reinventar a empresa. É hora de mostrar nossa paixão, nossa fúria e nossa determinação. O jogo começou - disse Flannery aos funcionários. (O Globo – 13.11.2017)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, Izadora Duarte, João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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