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IFE: nº 4.409 - 20 de setembro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel cria nova comissão que coordena assuntos sobre novos leilões
2 Aneel pede para ser excluída do Programa de Regularização de Débitos
3 Abraceel: Alteração do mecanismo de rateio da inadimplência pode afetar Eletrobras em R$ 870 mi
4 Abraceel: Alteração do mecanismo pode gerar aumento da judialização
5 Com crise hídrica, tarifa de energia poderá ter bandeira vermelha em outubro
6 TCU: Tribunal pretende avaliar com cuidado cobranças extra na conta de luz
7 TCU: Será avaliado também como as bandeiras socorrem financeiramente as distribuidoras
8 PSR: Revisão de garantias físicas pode trazer redução na energia de reserva
9 PSR: Em 15 anos, a revisão das garantias físicas das usinas teriam reduzido em 10% seu valor
10 PSR: Custos de transmissão crescem de maneira exponencial
11 Artigo de Luiz Vianna (Itaipu Binacional): “Itaipu e a privatização da Eletrobrás”
12 Artigo de Luciano Freire (Queiroz Galvão Energia): “GD no foco das discussões… in USA. And what about us?”

Empresas
1 Eletrobras: Privatização é feita de ‘afogadilho’, diz Pinguelli Rosa
2 Eletrobras: Para especialistas, privatização vai causar crise hídrica e afetar tarifa
3 AES Tietê: Empresa é autorizada a emitir debêntures incentivadas para financiar modernização de usinas
4 AES Eletropaulo: Investimentos R$ 30 mi na construção de subestação na capital
5 CPFL Energia: Distribuidoras do grupo divulgam investimentos no 1º semestre
6 Alupar: Participação societária na Foz do Rio Claro Energia é aumentada
7 Celg: alteração da data de revisão tarifária é aprovada
8 Coorsel: Reajuste tarifário é aprovado pela ANEEL

9 Coopera: Consumidores atendidos pela Cooperativa terão novas tarifas

10 Cooperativa Coopercocal: Novas tarifas a partir de 30/9/17

11 Cooperativa Cergral: ANEEL aprova reajuste tarifário

12 Cooperativa Cergal: Reajuste é aprovado

13 Renova Energia: Empresa alega que não recebeu nova proposta por parte da Brookfield

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CMSE: não há risco de faltar energia no país
3 CMSE: Brasil vai comprar mais energia da Argentina e Uruguai p/ não acionar térmicas

4 ONS: UHEs Marimbondo opera com 23% e Água Vermelha com 37% da capacidade

Meio Ambiente
1 Selo Procel motivou economia de quase 15,15 bilhões de KWh em 2016
2 BNDES e AFD assinam memorando com o objetivo de cooperação em finanças verdes e mitigação climática

Energias Renováveis
1 Linhas de financiamento aproximam energia solar do campo
2 Cade: Aquisição de complexo eólico da Renova pela Engie Brasil é aprovada
3 Siemens Gamesa: exportação de mais de 100 hubs a partir do Brasil

4 CerradinhoBio: diversificação de matérias-primas para Etanol

5 Total: segmentos de eficiência e energias renováveis ampliados

6 Aneel: Eólicas Ventos de São Vicente 13 e Cristalândia 1 liberadas para operação comercial

7 Aneel: Autorizações de 9 usinas renováveis são revogadas

Gás e Termelétricas
1 Consumo de térmicas cresce 139% em julho
2 Eletrobras vence Petrobras na Justiça e libera operação de termelétrica no Amazonas
3 TBG: aumento da capacidade do Gasbol em chamada pública é considerado
4 RCGI: criação de laboratório para testar combustão a gás

Economia Brasileira
1 Novas metas fiscais não estão em discussão, diz secretário da Fazenda
2 Indicador antecedente da economia sobe 0,7% em agosto, aponta FGV

3 Descontingenciamento depende de leilão de usinas da Cemig
4 Juros futuros caem, com apostas de Selic abaixo do previsto pelo Focus
5 BNDES: Desembolsos em agosto foram os menores desde fevereiro de 2007
6 Recuperação ainda não se reflete nos desembolsos do BNDES
7 Governo pede que BNDES devolva R$ 16,3 bi do FAT
8 Emprego começa semestre em alta no comércio e serviços, aponta pesquisa
9 IPC-Fipe tem baixa de 0,04% na segunda prévia de setembro
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai: Nova tarifa para indústria atrai contrato bilateral de US$ 6 mi anuais
2 Argentina: Fix Ratings Destaca vantagens operativas da fusão entre PAE e Axion
3 Argentina: Bloomberg qualifica Trina Solar como o provedor de painéis mais rentável
4 Portugal: Ministros de Energia e Transportes da EU discutem setor elétrico
5 EDP comemora centenário da central hidroelétrica das Astúrias

6 Cidade do México: Terremoto deixa 3,8 milhões de pessoas sem energia elétrica

Biblioteca Virtual do SEE
1 VIANNA, Luiz Fernando Leone. “Itaipu e a privatização da Eletrobrás”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 20 de setembro de 2017.
2 FREIRE, Luciano. “GD no foco das discussões… in USA. And what about us?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel cria nova comissão que coordena assuntos sobre novos leilões

A Aneel criou comissão especial de licitação para coordenar assuntos relacionados à novos leilões. A comissão será presidida por Romário de Oliveira Batista, especialista em regulação e gerente executivo da Secretaria Executiva de Leilões. Especialistas em regulação e técnicos administrativos da agência também compõem a comissão. O grupo terá a responsabilidade de coordenar os processos relativos à realização de leilões, às chamadas públicas de geração e transmissão e de mecanismos competitivos de descontratação. Cabe ainda à comissão adotar as providencias necessárias para a realização dos leilões e para a emissão dos atos administrativos correspondentes; elaborar o edital e anexos, além de encaminhá-lo para deliberação da diretoria da Aneel, entre outros deveres. (Brasil Energia – 19.09.2017)

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2 Aneel pede para ser excluída do Programa de Regularização de Débitos

O plenário da Câmara concluiu nessa terça feira (19/9) a votação da Medida Provisória (MP) 780, que prevê a renegociação de dívidas com fundações públicas e autarquias. Na semana passada, os deputados haviam aprovado o texto-base do projeto de lei de conversão, que cria o Programa de Regularização de Débitos (PRD) não tributários junto às autarquias e fundações públicas federais e à Procuradoria-Geral Federal. A pedido da própria autarquia, a Aneel foi excluída do PRD. A Aneel alega que o formato do mercado de energia elétrica, aliado a um sistema de fiscalização eficiente, desestimula a judicialização ou a formação de um “estoque de débitos”. A matéria segue para apreciação do Senado e precisa ser analisada até 2 outubro, quando termina sua vigência. (Agência Brasil – 19.09.2017)

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3 Abraceel: Alteração do mecanismo de rateio da inadimplência pode afetar Eletrobras em R$ 870 mi

A proposta de alteração do mecanismo de rateio da inadimplência no MCP de energia, incluída em nota técnica da Aneel, pode causar um impacto de R$ 870 milhões à Eletrobras. A estimativa é da Abraceel, em carta enviada ao diretor-geral da autarquia, Romeu Rufino, sobre o assunto. A Abraceel questiona a proposta de alteração de rateio da inadimplência, da ordem de R$ 3 bilhões. Na prática, a nota técnica da Aneel, colocada em audiência pública na última semana, sugere que o modelo de rateio adotado até hoje, cuja inadimplência é repartida pela proporção do montante de energia que cada agente credor possui na liquidação mensal do mercado, seja substituído por um mecanismo em que os débitos existentes, inclusive aqueles decorrentes de decisões judiciais, sejam rateados entre todos os agentes, proporcionalmente ao número de votos de cada um na CCEE. "Tomando-se o exemplo da Eletrobras, que possui elevado número de votos na CCEE, a mera possibilidade de que essa empresa venha a arcar com nova despesa, de proporções milionárias, resultante do rateio dos valores hoje inadimplidos por terceiros, certamente reduz seu valor de mercado, e é claramente contraproducente à privatização proposta pelo governo, minando inclusive os esforços do MME em promover uma reestruturação do setor. Estimamos que a aprovação da medida trará um impacto de R$ 870 milhões no caixa da Eletrobras, no mês à publicação da norma, nos termos da minuta de norma divulgada", afirma Abraceel no documento. (Valor Econômico – 20.09.2017)

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4 Abraceel: Alteração do mecanismo pode gerar aumento da judialização

Pelo modelo atual, as empresas credoras na liquidação da CCEE que estão mais sofrendo com a inadimplência são as geradoras termelétricas. Nesse caso, a principal prejudicada é a Petrobras. Em correspondência recente enviada à Aneel, a Petrobras propôs que se altere "com urgência a regulamentação acerca do rateio da inadimplência e não pagamentos [da liquidação], de forma que esse rateio passe a ser feito entre todos os agentes de mercado, e não mais somente entre os credores da liquidação". Para algumas fontes do setor, contudo, a mudança proposta gera um impacto expressivo para a Eletrobras e as comercializadoras e os consumidores de energia, que arcariam com um prejuízo com os quais não têm relação. "Avaliamos que faltou sensibilidade à Aneel ao abrir a discussão para um tema tão controverso", afirmou o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, em nota à imprensa. Segundo o executivo, o primeiro passo seria discutir os motivos que levaram à formação de uma inadimplência tão elevada para que se evite a repetição do erro no futuro. "Sem esse debate, corre-se o risco de se entrar novamente numa ciranda de 'judicialização'", completou. Na carta entregue à Aneel, e que foi enviada também ao presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a Abraceel solicitou que seja sustada a audiência pública. (Valor Econômico – 20.09.2017)

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5 Com crise hídrica, tarifa de energia poderá ter bandeira vermelha em outubro

Sem melhora na previsão de chuvas no país, autoridades do setor elétrico já começam a dar como certo o acionamento da bandeira tarifária vermelha em outubro. Ontem, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, confirmou a indicação, não se arriscando a dizer se será no Patamar 1-custo adicional de R$ 3,00 por cada 100 kWh - ou Patamar 2 - R$ 3,50 por cada 100 kWh. Rufino disse que já fez previsões anteriormente sobre o acionamento de bandeiras e errou. Ele considera que a definição do valor médio mensal do CMO, estimado pelo ONS, tem ficado "muito alto". Ontem (19/9), no intervalo da reunião da diretoria, o diretor já antecipava que a elevação dos custos de geração seria um dos temas prioritários da reunião extraordinária realizada pelo CMSE. (Valor Econômico – 20.09.2017)

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6 TCU: Tribunal pretende avaliar com cuidado cobranças extra na conta de luz

O TCU vai avaliar minuciosamente a cobrança das bandeiras tarifárias incluídas na conta de luz. A auditoria sobre os períodos de cobrança extra a todos os consumidores de energia foi decidida após o tribunal coletar indícios de que, na prática, as bandeiras não têm inibido o consumo da população para prevenir eventuais racionamentos, o objetivo principal da medida. Servem apenas como mais uma ferramenta de arrecadação de recursos. O argumento central que embasou a criação das bandeiras tarifárias, em maio de 2015, era adotar um mecanismo mensal que desse um “sinal de preço” para a população, ou seja, um critério que sensibilizasse o usuário para reduzir o consumo. Pelas regras atuais, há quatro bandeiras em vigor. Na bandeira verde, não há taxa extra. A faixa amarela custa R$ 2,00 para cada 100 kWh consumidos. Esse valor sobre para R$ 3 na bandeira vermelha “patamar 1” e para R$ 3,50 na bandeira vermelha “patamar 2”. O que os indícios mostram é que, na média, seja qual for a bandeira tarifária em vigor, a população mantém o mesmo consumo. A própria Aneel já fez alterações de preços e de patamares das bandeiras, na tentativa de calibrar a cobrança e ter um resultado mais efetivo. A auditoria, que tem como relator o ministro Aroldo Cedraz, deve ser concluída em dezembro. Nesta semana, uma equipe do TCU se reuniu com representantes da Aneel para tratar do assunto. (O Estado de São Paulo – 20.09.2017)

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7 TCU: Será avaliado também como as bandeiras socorrem financeiramente as distribuidoras

Também será avaliado como as bandeiras têm socorrido as distribuidoras de energia elétrica. Em 2015, as cobranças extras tiveram um superávit de R$ 1,1 bilhão em relação às previsões iniciais, mas no ano passado apresentaram um déficit de R$ 1,6 bilhão. A missão básica das bandeiras é cobrir os rombos financeiros causados pelo “risco hidrológico”, termo usado para classificar o nível de água nos principais reservatórios das hidrelétricas, situação que obriga o acionamento das usinas térmicas, que são mais caras. Daí a criação das bandeiras para pagar essa geração de energia. As bandeiras tarifárias foram criadas no embalo do que o governo batizou de “realismo tarifário”. O que se fez foi retirar do Tesouro Nacional o ônus de bancar as contas bilionárias do setor elétrico – resultado do desarranjo causado durante o processo conturbado de renovação das concessões –, passando essa dívida para as contas de luz. “O regime hidrológico é desfavorável, o custo da energia é crescente e o custo de acionamento das térmicas mais caras, dentro ou fora da ordem de mérito, vai elevar o custo da geração de energia”, afirmou Romeu Rufino, diretor-geral da Aneel. (O Estado de São Paulo – 20.09.2017)

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8 PSR: Revisão de garantias físicas pode trazer redução na energia de reserva

A aproximação de valores entre as garantias físicas oficiais e as reais das UHEs deve fazer com que se reduza o montante de energia de reserva, já que as distorções entre as duas categorias vêm forçando a contratação de usinas de energia desse tipo, com custo rateado entre os consumidores. De acordo com a última edição do Energy Report, produzido pela PSR, a proposta do governo para o tema, que está em consulta pública, visa a permitir que as garantias físicas associadas à energia de Itaipu e as garantias das usinas com energia de cotas possam ser reduzidas sem abordar os limites de 5% de redução máxima em cada revisão e 10% de redução em relação à garantia original no ato da outorga. Para a consultoria, esses limites não existem mais para um grupo de usinas que tem a sua energia contratada em cotas, não ficando impactadas caso a sua revisão leve a um valor maior que os citados. A aproximação das garantias também não deverá causar grandes alterações no parque gerador. O relatório lembra que a revisão das garantias das usinas é um tema difícil no setor, que veio tendo a sua execução postergada ao longo dos anos por insegurança do empreendedor. Fatores como a renda e a viabilidade das usinas poderiam ser afetados com a mudança. Nas contribuições à consulta, a Eletrobras – que tem usinas totalmente sob o regime de cotas – e Itaipu Binacional foram radicalmente contrárias à proposta. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)


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9 PSR: Em 15 anos, a revisão das garantias físicas das usinas teriam reduzido em 10% seu valor

Estabelecidas em função da criação do mecanismo de realocação de energia, as garantias físicas vieram em um ambiente de pressa para a implantação do MRE, o que acabou por deixar as regras para a sua revisão em cinco anos, o que não aconteceu. Segundo a PSR, caso a primeira revisão tivesse acontecido em 2003 e não em 2017, as garantias de várias usinas já estariam na sua terceira versão e muitas poderiam ter sido reduzidas em 10%. Ainda de acordo com PSR, a falta de revisão nas garantias também leva a uma distorção no GSF, que é definido pela energia do MRE que cada hidrelétrica tem em um determinado período. A discussão no âmbito da consulta é necessária porque poderia haver algum tipo de dúvida quanto a um suposto prejuízo para os consumidores que compraram energia de cotas. Isso seria revertido na redução da energia de reserva e na repactuação do risco hídrico. O Ministério de Minas e Energia deve fazer ainda a apreciação das contribuições e em seguida a provável implementação das medidas propostas. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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10 PSR: Custos de transmissão crescem de maneira exponencial

O Energy Report de agosto também aborda a remuneração da transmissão, que este ano fica em R$ 20 bilhões e daqui a sete anos sobe para R$ 30 bilhões. Para a consultora, os custos crescem de maneira exponencial e não há, assim como na geração, um modo prático de verificar a necessidade dos reforços nem a sua eficácia. Porém o relatório diz que existe uma forte interação entre o planejamento e operação dos sistemas de geração e transmissão para análise da rede. Ela sugere a adoção de cenários provenientes de simulações com um modelo operativo detalhado como um aperfeiçoamento do planejamento da transmissão. Outra sugestão da consultoria é de um aperfeiçoamento do sinal locacional, já que um sinal inadequado pode levar a uma expansão inadequada. O custo da transmissão vem subindo nos últimos anos. Com o pagamento das indenizações pela MP 579, haverá uma despesa extra de R$ 60 bilhões. Mas mesmo caso essa despesa fosse excluída, os custos continuariam crescendo. Sendo uma área tão complexa quanto o próprio setor elétrico, a PSR alerta que os custos com a transmissão serão cada vez mais significativos dentro do custo final da energia, apontando para a importância que os investimentos feitos anualmente sejam os mais eficientes possíveis. A PSR sugere ainda mais participação de especialistas de transmissão dos players no processo de planejamento da área, estimulando a inteligência coletiva e a transparência. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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11 Artigo de Luiz Vianna (Itaipu Binacional): “Itaipu e a privatização da Eletrobrás”

Em artigo publicado no Jornal O Estado de São Paulo, Luiz Vianna, diretor brasileiro da Itaipu Binacional, trata dos aspectos positivos da privatização da Eletrobras e a relação com Itaipu, controlada pela mesma. Ele pergunta “o que significa para o Brasil desestatizar uma empresa como a Eletrobrás? Primeiro, é um ato corajoso, sob qualquer ponto de vista. Segundo, é a constatação de que o Estado pode abrir mão de controlar alguns setores sem que isso signifique a derrocada de todo o sistema (...) e nas discussões de como isso será feito, a questão da Itaipu Binacional, pertencente ao Brasil e ao Paraguai, merecerá tratamento especial. Embora controlada pela Eletrobrás, a mudança na gestão da holding brasileira não poderá afetar a usina, regida pelo Tratado de Itaipu, assinado em 1973”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.09.2017)

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12 Artigo de Luciano Freire (Queiroz Galvão Energia): “GD no foco das discussões… in USA. And what about us?”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Luciano Freire, diretor de engenharia da Queiroz Galvão Energia, trata da importância e foco mundial que a geração distribuída vem ganhando e questiona o atraso da discussão no Brasil. Segundo o autor, “Existe uma crescente consciência e melhor compreensão dos reais custos e benefícios da geração distribuída”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.09.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: Privatização é feita de ‘afogadilho’, diz Pinguelli Rosa

O ex-presidente da Eletrobras, Luiz Pinguelli Rosa, que atuou no comando da estatal no início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou o que considera uma privatização de “afogadilho” feita por um governo “em fim de mandato”. Durante audiência pública realizada no Senado, ele disse que não faz sentido abrir mão do controle de uma empresa com ativos avaliados em R$ 300 bi apenas apoiado na expectativa de obter um montante de R$ 20 bi a R$ 30 bi com a venda de participação em bolsa. “Reconhecemos que há um buraco nas contas públicas, mas isso já está em mais de R$ 150 bi. O que virá da Eletrobras não resolve o problema. O buraco continuará aberto e vamos perder um instrumento importante de política energética para o país”, disse Pinguelli. O ex-presidente da estatal afirmou que não vê problema com a chegada ao setor de investimento privado, seja estrangeiro ou não. Ele considera os grupos chineses como fortes candidatos a assumir o controle da Eletrobras. “Não tenho nenhum preconceito com o investimento chinês, é tão bom ou ruim quanto os outros”, disse. Pinguelli chamou a atenção ao fato de se tratar de um modelo de venda de “ativos existentes” que, em sua maior parte, já são projetos em operação. O mais importante, disse, é trazer novos recursos para a expansão do setor. Com especialização na área de planejamento energético, ele fez o alerta de que, quando o país voltar a crescer, precisará retomar com força os projetos de expansão da capacidade de geração e transmissão de energia elétrica. Explicou que essa necessidade não é tão evidente, agora, porque o setor tem ocupado uma “posição cômoda” causada pela baixa demanda por energia. E salientou que, se essa situação se reverter, o setor pode sentir falta da tomada de decisões do Estado que vão além das relacionadas ao comportamento dos investimentos feitos pelo agentes do mercado. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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2 Eletrobras: Para especialistas, privatização vai causar crise hídrica e afetar tarifa

Especialistas do setor elétrico que participaram de audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) afirmaram, nesta terça-feira (19), que a privatização da Eletrobrás deve aumentar a conta de luz dos brasileiros e colocar em risco a segurança hídrica de grande parte da população. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) explicou que, com a privatização, o governo vai revogar a Lei 12.783/2013. A lei permitiu uma redução no valor da energia cobrado pelas geradoras, que passaram a vender a preço de custo. Esses valores foram repassados para as distribuidoras do país inteiro na forma de cotas. Por causa dessa lei, segundo Fátima Bezerra, 15% do total de energia elétrica do país é vendida, atualmente, com um preço ¼ mais baixo do que o preço de mercado. Os governadores do Nordeste alertaram que a proposta de descotização da energia deverá elevar os preços aos consumidores. Os governadores acreditam que esse aumento ficaria entre 7% e 17% - disse. A questão da segurança hídrica também foi destacada no debate. De acordo com os participantes, se o capital privado, provavelmente estrangeiro, passar a controlar a Eletrobrás, a gestão das águas também ficará em suas mãos. Isso inclui questões como abastecimento humano, navegação e irrigação. A privatização vai colocar em risco a segurança hídrica de grande parte da população e vai desestimular estudos e projetos para o uso múltiplo da água, o que pode comprometer o futuro de gerações – explicou Fátima Bezerra. Na mesma linha, Nelson José Moreira, membro do Conselho de Administração da Cemig, considerou inapropriado o governo se desfazer de uma estatal brasileira e deixar todos os parques hídricos do país na mão de uma estrangeira. (Agência Senado – 19.09.2017)

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3 AES Tietê: Empresa é autorizada a emitir debêntures incentivadas para financiar modernização de usinas

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o enquadramento de usinas da AES Tetê Energia como projetos prioritários para a captação de recursos destinados à modernização dos empreendimentos, por meio da emissão de debêntures incentivadas. O processo inclui as hidrelétricas Água Vermelha, Bariri, Barra Bonita, Caconde, Euclides da Cunha, Ibitinga, Limoeiro, Nova Avanhandava e Promissão, e a pequena central hidrelétrica Mogi-Guaçu, localizadas no estado de São Paulo. Os recursos serão destinados à modernização dos empreendimentos no período 2020-2021. O pedido de anuência foi feito pelo AES Tietê em 28 de setembro de 2016. Em 2015, a Aneel já havia aprovado projetos de modernização das mesmas usinas para o período de 2013 a 2019. Segundo a AES Tietê, dos projetos previstos, três são continuidade de processos já autorizados pela Aneel e os demais são novos projetos. A modernização das usinas é, na visão da agência, uma medida necessária porque a maioria delas está em operação há mais de 30 anos, e cabe à concessionária fazer a manutenção permanente de equipamentos e instalações das unidades geradoras, para mantê-las em condições adequadas de funcionamento. Além de recursos próprios, a geradora para financiar os projetos, a geradora pretende usar a emissão de debêntures de infraestrutura para captar recursos com um forma de alongar o perfil da dívida e reduzir o custo de capital. A emissão desse tipo de papel está prevista na Lei 12.431, de 2011. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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4 AES Eletropaulo: Investimentos R$ 30 mi na construção de subestação na capital

A AES Eletropaulo pretende reforçar a confiabilidade no atendimento aos cerca de 280 mil clientes localizados na região da Vila Mariana, na zona Sul da capital paulista. A distribuidora está investindo R$ 30 milhões na construção de uma nova subestação, cujas obras devem ser concluídas em dezembro de 2018. Dentre as regiões beneficiadas, além do bairro de Vila Mariana, estão Vila Clementino, Vila Nova Conceição, Aclimação, Cambuci, Ipiranga, Liberdade, Mooca e Bela Vista. Os trabalhos serão realizados a partir da Avenida Domingos de Moraes e irão até as proximidades da Avenida do Cursino, trecho onde será instalada, também, uma nova linha de transmissão subterrânea que levará energia até a nova estação. A intenção da empresa é reduzir ao máximo o impacto aos moradores do bairro. Por isso, as obras acontecerão em horários alternativos, seguindo orientação da Prefeitura e CET e sem haver interrupção de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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5 CPFL Energia: Distribuidoras do grupo divulgam investimentos no 1º semestre

Distribuidoras que integram o grupo CPFL Energia divulgaram na última segunda-feira (18) os investimentos aplicados em suas áreas de concessão ao longo do primeiro semestre do ano. A CPFL Paulista liberou R$ 17 mi no sistema de distribuição da região de Bauru durante o primeiro semestre de 2017, crescimento considerável na comparação com mesmo período do ano passado, quando a cidade recebeu R$ 3,6 mi. O aporte de recursos beneficiou mais de 168 mil consumidores. Os investimentos têm como objetivos aumentar a qualidade e continuidade do fornecimento de energia elétrica, ampliando a eficiência operacional. Dentre os trabalhos executados no período, destacam-se as obras voltadas ao suporte para o crescimento de mercado, adequação de capacidade de subestações e linhas de transmissão, manutenção e expansão de redes. Do total aplicado, cerca de R$ 1,8 mi foi para projetos voltados ao atendimento ao cliente, com a ampliação da extensão das redes elétricas e instalação de medidores para clientes residenciais, comerciais e industriais. Isso possibilitou o acréscimo de 1.076 novos consumidores, ao longo do primeiro semestre de 2017 em Bauru. A concessionária também destinou R$ 10 mi para expansão da capacidade de subestações e linhas de transmissão. As obras de manutenção e melhoria da rede elétrica, que preveem a instalação de equipamentos, como transformadores e sistemas de telecomando, bem como recondutoramento de cabos e substituição de postes e redes convencionais por redes multiplexadas, receberam recursos na ordem de R$ 2,6 mi. A empresa aplicou ainda R$ 1,75 mi em projetos voltados ao atendimento do cliente, como a extensão da rede elétrica para a conexão de novos consumidores residenciais, industriais e comerciais e a instalação de novos medidores. Isso permitiu a adição de 308 novos clientes à rede da concessionária no período. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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6 Alupar: Participação societária na Foz do Rio Claro Energia é aumentada

A Alupar Investimento comunicou na última segunda-feira, 18 de setembro, que adquiriu 4.099.180 ações preferenciais de emissão de Foz do Rio Claro Energia, detidas pelo FI-FGTS, e correspondentes a 10% da totalidade desses papeis na organização. O valor do negócio soma R$ 9.596.348,45. Com a operação, a Alupar passou a ter 69,83% do capital social total da Foz do Rio Claro. Essa aquisição já estava prevista no Instrumento Particular de Outorga de Opção de Venda de Ações Preferenciais de emissão da Foz do Rio Claro Energia, assinado entre as duas partes em 5 de setembro de 2008. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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7 Celg: alteração da data de revisão tarifária é aprovada

A Aneel aprovou hoje (19/9), em reunião pública da diretoria, alteração da data de revisão tarifária periódica da empresa Celg Distribuição S/A (Celg-D). Com a decisão, a data de revisão da empresa mudou de 22/10/17 para 22/10/18. Para tal, Agência determinou a celebração de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão. Assim as demais revisões ocorrerão a cada período de cinco anos a partir de 22/10/18. E no lugar da revisão tarifária prevista para outubro deste ano será realizado um reajuste tarifário ordinário. Na decisão, a ANEEL definiu ainda realização de processo específico para estabelecimento dos limites de DEC* e FEC* da Celg-D para o ano de 2018 com abertura de audiência pública. (Aneel – 19.09.2017)

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8 Coorsel: Reajuste tarifário é aprovado pela ANEEL

Foi aprovado hoje (19/9), durante Reunião Pública da Diretoria da ANEEL, reajuste tarifário da Cooperativa Regional Sul de Eletrificação Rural (Coorsel). Os consumidores atendidos pela permissionária terão as tarifas reajustadas a partir de 30/9 deste ano. Confira os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores: Cooperativa - Coorsel; Localização - Treze de Maio (SC); Número de unidades consumidoras - 7,3 mil; Efeito Médio - 17,76%; Baixa Tensão Residências - 16,13%; Alta Tensão Indústrias - 31,50%. (Aneel – 19.09.2017)

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9 Coopera: Consumidores atendidos pela Cooperativa terão novas tarifas

Foi aprovado hoje (19/9), durante Reunião Pública da Diretoria, reajuste tarifário da Cooperativa Pioneira de Eletrificação (Coopera). Os consumidores atendidos pela permissionária terão as tarifas reajustadas a partir de 30/9 deste ano. Confira os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores: Cooperativa - Coopera; Localização - Forquilinha (SC); Número de unidades consumidoras - 21 mil; Efeito Médio - 21,59%; Baixa Tensão Residências - 17,70%; Alta Tensão Indústrias - 24,01%. (Aneel – 19.09.2017)

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10 Cooperativa Coopercocal: Novas tarifas a partir de 30/9/17

Foi aprovado hoje (19/9), durante Reunião Pública da Diretoria, reajuste tarifário da Cooperativa Energética Cocal (Coopercocal). Os consumidores atendidos pela permissionária terão as tarifas reajustadas a partir de 30/9 deste ano. Confira os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores: Cooperativa - Coopercocal; Localização - Santa Catarina; Número de unidades consumidoras - 10 mil; Efeito Médio - 19,99%; Baixa Tensão Residências - 24,96%; Alta Tensão Indústrias - 16,13%. (Aneel – 19.09.2017)

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11 Cooperativa Cergral: ANEEL aprova reajuste tarifário

Foi aprovado hoje (19/9), durante Reunião Pública da Diretoria, reajuste tarifário da Cooperativa de Eletricidade de Gravatal (Cergral). Os consumidores atendidos pela permissionária terão as tarifas reajustadas a partir de 30/9 deste ano. Confira os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores: Cooperativa - Cergral; Localização - Gravatal (SC); Número de unidades consumidoras - 5,3 mil; Efeito Médio - 20%; Baixa Tensão Residências - 19,58%; Alta Tensão Indústrias - 21,64%. (Aneel – 19.09.2017)

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12 Cooperativa Cergal: Reajuste é aprovado

Foi aprovado hoje (19/9), durante Reunião Pública da Diretoria, reajuste tarifário da Cooperativa de Eletrificação Rural Anita Garibaldi Ltda (Cergal). Os consumidores atendidos pela permissionária terão as tarifas reajustadas a partir de 30/9 deste ano. Confira os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores: Cooperativa - Cergral; Localização - Tubarão; Número de unidades consumidoras - 16 mil; Efeito Médio - 21,76%; Baixa Tensão Residências - 21,35%; Alta Tensão Indústrias - 22,95%. (Aneel – 19.09.2017)

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13 Renova Energia: Empresa alega que não recebeu nova proposta por parte da Brookfield

A Renova Energia não recebeu até o momento uma nova proposta por parte da Brookfield Energia Renovável, informou a empresa de geração limpa em fato relevante na noite de terça-feira. Na véspera, a Reuters noticiou que a canadense Brookfield avaliava elevar sua oferta pela Renova em 25 por cento, em uma tentativa de convencer os dois maiores acionistas e controladores a sair da companhia. A Renova prorrogou até 17 de outubro o período de exclusividade concedido à Brookfield para conclusão do processo de due diligence. (Reuters – 20.09.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste diminuíram em 0,4% os níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 28% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última segunda, 18 de setembro. A energia armazenada está em 57.020 MW mês e a energia afluente em 65% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 22,22% da capacidade e São Simão, com 35,62%. Na região Norte houve diminuição de 0,9% e os reservatórios operam com 42,3% da capacidade. A energia armazenada chegou a 6.357 MW mês e a ENA ficou em 57% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí está com 68,10% da capacidade. No submercado Sul, os reservatórios baixaram 0,8% para 43% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 8.649 MW mês e a energia afluente está em 23% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 88,18% da capacidade. Já no Nordeste do país os níveis recuaram em 0,1%, deixando os reservatórios com 10,5% da capacidade. A energia armazenada ficou em 5.460 MW mês no dia e a energia afluente está em 25% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho opera com 6,15% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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2 CMSE: não há risco de faltar energia no país

Apesar do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, avaliação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico é que não há risco de faltar energia no país. O CMSE avaliou nesta terça-feira (19) em reunião extraordinária que não há risco de desabastecimento de energia. O comitê, que é presidido pelo Ministério de Minas e Energia e é responsável por avaliar o fornecimento de energia elétrica no Brasil, decidiu ainda que a Aneel vai apresentar na próxima reunião do CMSE uma proposta de campanha para incentivar a população a economizar energia. (G1 – 19.09.2017)

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3 CMSE: Brasil vai comprar mais energia da Argentina e Uruguai p/ não acionar térmicas

Em reunião convocada às pressas na noite de terça-feira, 19, governo e representantes do setor elétrico optaram por não acionar as usinas termelétricas mais caras como medida para combater a estiagem no País, que já traz impactos negativos para os reservatórios das hidrelétricas. A decisão do setor, no entanto, é ampliar como medida alternativa a importação de energia elétrica dos vizinhos Argentina e Uruguai "na medida do possível". Em nota, o CMSE avaliou que "a maior probabilidade é de ocorrência de precipitações inferiores à média histórica na maior parte do País, especialmente na grande área central. Também estão sendo previstos nos próximos dias, desvios positivos de temperatura, em relação à média histórica, na Região Sul, em São Paulo, e em parte da região Centro-Oeste, o que deve levar ao incremento do consumo de energia elétrica nestes locais." Na reunião, o CMSE também decidiu retomar a operação de três usinas termelétricas que estão paradas. Segundo o comitê, as usinas Araucária, Cuiabá e Termonorte II "são capazes de produzir energia a preços mais competitivos se comparados com os de outras usinas térmicas". Além disso, a Aneel apresentará, na próxima reunião do CMSE, "proposta para viabilização de campanha de conscientização do uso da energia elétrica pela população brasileira". (O Estado de São Paulo – 20.09.2017)

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4 ONS: UHEs Marimbondo opera com 23% e Água Vermelha com 37% da capacidade

A estiagem no noroeste paulista atingiu o nível dos reservatórios das hidrelétricas e a situação mais crítica foi registrada na hidrelétrica de Marimbondo, em Icém (SP). Em março, o nível da água chegou a 80% e, atualmente, marca 23%, segundo o ONS. A hidrelétrica apresenta um dos níveis mais baixos da região sudeste do país. Já a hidrelétrica de Água Vermelha, localizada em Ouroeste (SP), está operando em nível de 37% e a hidrelétrica de Ilha Solteira é onde a situação é mais tranquila, operando em 74%, a maior capacidade da região noroeste paulista. De acordo com especialistas, o nível em Ilha Solteira está alto devido à sua localização estratégica. A hidrelétrica fica no rio Paraná e é formada pelos rios Grande e Paranaíba, que recebem, ainda, do rio São José dos Dourados. De acordo com o ONS, o fornecimento de energia hidrelétrica não foi afetado com o baixo nível de água por causa do sistema brasileiro. Se a energia está baixa, ela é compensada em outra região do país que fornece a energia para o local defasado. (G1 – 19.09.2017)

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Meio Ambiente

1 Selo Procel motivou economia de quase 15,15 bilhões de KWh em 2016

O consumidor brasileiro evoluiu na busca de produtos com mais eficiência energética e o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) para esses produtos tem sido decisivo na hora da compra de eletrodomésticos e outros equipamentos. Em 2016, foram vendidos 42 milhões de aparelhos com o selo, como mostra o Relatório de Resultados 2017, referente a dados de 2016. Em 2016, as ações do Procel motivaram a economia de aproximadamente 15,15 bilhões de KWh. O volume cresceu 29,74%, em relação ao ano anterior e equivale à energia fornecida durante um ano por uma usina de 3.634 MW. Na visão do professor de Planejamento energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), André Lucena, existe um movimento de incentivo à compra de produtos mais eficientes, mas nas classes de renda mais baixa, o consumidor costuma optar pelo mais barato. “Se tem preços parecidos até vai comprar o mais eficiente se tiver esta informação, mas não vai ser o único critério na hora da compra”, disse. A superintendente de Gestão de Participações em Sociedades de Propósito Específico e programas de governo da Eletrobras, Renata Falcão, informou que desde 85, quando foi criado, o Procel “conseguiu economizar em torno de 107 bilhões de KW/h, o que é muita coisa. Só em 2016, a gente teve uma economia de 3,3% do consumo total do Brasil. Com isso, se deixou de investir R$ 3 bilhões para fazer a oferta de geração de energia”. (Ambiente Energia – 19.09.2017)

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2 BNDES e AFD assinam memorando com o objetivo de cooperação em finanças verdes e mitigação climática

O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, e o diretor-geral da Agência Francesa de Desenvolvimento, Rémy Rioux, assinaram Memorando de Entendimento, com o objetivo de promover a cooperação entre as instituições. O documento propõe compartilhar experiências em finanças verdes e sobre o papel e o futuro dos bancos de desenvolvimento. Também está na pauta linha de crédito e co-financiamento com foco em adaptação ou mitigação climática e cooperação para aplicar o acordo de Paris no âmbito da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas. Este é o segundo instrumento dessa natureza firmado entre as duas instituições. O presidente do BNDES afirmou que o momento é oportuno, porque “o Brasil já começa a superar uma fase difícil, de recessão, e vai precisar sair em busca de novas fontes de financiamento e novas estratégias de atuação”. O executivo francês convidou o presidente do BNDES para participar das comemorações do Segundo Aniversário do Acordo de Paris, na França, dia 12 dezembro. Por ocasião da data, haverá uma grande conferência internacional do clima. Grupos de trabalho estão produzindo relatórios sobre o assunto e, segundo Rioux, seria uma honra contar com o BNDES. O encontro precedeu o seminário O papel dos bancos de desenvolvimento na implementação do Acordo de Paris: o exemplo das finanças do clima no Brasil, realizado na parte da tarde, organizado pela AFD e com participação do BNDES. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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Energias Renováveis

1 Linhas de financiamento aproximam energia solar do campo

A energia solar vem passando por uma rápida expansão no Brasil, com o número de sistemas fotovoltaicos no país tendo dobrado entre janeiro e setembro deste ano, alcançando a marca de 16 mil unidades. No campo, essa popularização poderia ser ainda mais acelerada se as opções de linhas de financiamento facilitado para produtores rurais fossem mais bem divulgadas. Uma dessas opções, por exemplo, é o Programa Agro Energia, lançado em abril pelo BB, que disponibilizou R$ 2,5 bilhões para projetos de energia no campo com taxas anuais de até 2,5%. Outra iniciativa é o Mais Alimentos Produção Primária, do Ministério de Desenvolvimento Agrário, que passou recentemente a permitir o financiamento de sistemas de energia solar pelo Pronaf em até 10 anos, com juros anuais de 2% e até três anos de carência. Existem ainda outras linhas que podem ser utilizadas por produtores rurais, como as relacionadas ao BNDES: a FINEM Eficiência Energética, que promove investimentos focados na redução do consumo de energia ou no aumento da eficiência energética, e o FINAME, que financia a aquisição de máquinas e equipamentos de fabricação nacional. Apesar dessas opções de financiamento, ainda não é comum ver projetos de energia solar no meio rural. “Os produtores tendem a optar por geradores a diesel em vez de instalar painéis fotovoltaicos, mesmo que estes sejam muito mais baratos ao longo prazo por não demandarem a compra de combustível” afirmou Rodolfo de Sousa Pinto, presidente da ENGIE Solar, uma das principais empresas do setor. (Ambiente Energia – 20.09.2017)

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2 Cade: Aquisição de complexo eólico da Renova pela Engie Brasil é aprovada

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição da SPE Umburanas, que pertencia à Renova, pela Engie Brasil. A decisão foi publicada nesta terça-feira, 19 de setembro, por meio do despacho no. 1389 no Diário Oficial da União. O órgão considerou que o reforço de integração vertical entre as atividades de geração e comercialização do grupo comprador, decorrente da operação, não é preocupante devido aos reduzidos market share tanto no mercado a jusante quanto a montante e que por isso não há preocupações de ordem concorrencial no setor. O complexo é formado por um conjunto de 18 sociedades de propósito formado por 22 parques completos e integrados de geração de energia eólica, localizados nos Municípios de Umburanas e Sento Sé, na Bahia, bem como um potencial remanescente de geração de energia eólica de propriedade da Renova Energia. Serão transferidos ainda entre as comercializadoras, da Renova para a Engie, direitos e obrigações decorrentes de contratos firmados com agentes comercializadores de energia. No parecer, o Cade lembra que em casos precedentes, o órgão vem adotando diversos cenários para analisar o mercado de geração, entre eles, utiliza a dimensão geográfica onde se analisa todos os subsistemas regionais que compõem o SIN isso de forma conjunta ou regionalmente. Outra dimensão de análise apontada é o segmento geração de energia. De acordo com a análise, a Engie aumentaria sua participação no mercado de geração nacional, de forma global, de 5,77% para 6,17% considerando todas as fontes no SIN. Somente na fonte eólica esse market share aumenta de 1,43% para 6,87%. Já considerando apenas o submercado NE, ficará com 3,31% da capacidade instalada de geração. Esse índice aumenta quando é considerada apenas a fonte eólica naquela região, passa de 1,59% para 8,59%. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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3 Siemens Gamesa: exportação de mais de 100 hubs a partir do Brasil

A Siemens Gamesa anunciou um acordo para a exportação, a partir da fábrica no município de Camaçari (BA), de mais de uma centena de hubs que contam com mais de 70% de conteúdo local. A empresa iniciará a produção desses componentes em 2018 e serão entregues para projetos a serem montados na América do Norte e Central que somam cerca de 300 MW de capacidade instalada. Esse contrato, informou a empresa, garante um nível de atividade classificado como relevante a muitos dos fornecedores de componentes. Uma das maiores preocupações da cadeia eólica era justamente com a ameaça de falta de atividade por conta da redução de volume de contratação de energia nos últimos dois anos em relação ao que é considerado como o ponto de equilíbrio para a indústria nacional eólica. A ABEEólica aponta que esse volume é de cerca de 2 GW em capacidade anual. Esses agentes que fornecem serviços e componentes na cadeia eólica somam cerca de 1 mil empresas para atender todos os fabricantes locais. Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE) da Bahia, o ex-governador Jacques Wagner, o aumento do conteúdo local é importante para a movimentação da economia dentro do próprio estado. Ferreira declarou por meio de comunicado conjunto entre a fabricante e a SDE que está muito otimista em relação ao mercado local, pois as conversas com clientes intensificaram-se depois do anúncio dos leilões A-4 e A-6, agendados para os dias 18 e 20 de dezembro deste ano, que podem contratar justamente os 2 GW anuais para a fonte eólica. (Agência CanalEnergia – 19.09.2017)

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4 CerradinhoBio: diversificação de matérias-primas para Etanol

Criada na época da expansão do setor sucroalcooleiro rumo ao Centro-Oeste, a CerradinhoBio busca diversificar suas matérias-primas para a produção de energia elétrica e etanol como forma de sustentar seu plano de crescimento. A estratégia inclui o uso de biomassas alternativas para a cogeração e até uso de milho para a produção do biocombustível, disse Paulo Motta, CEO da companhia. A empresa inaugura hoje a expansão das operações de cogeração em sua usina em Chapadão do Céu, no sudoeste de Goiás. Os dois novos turbogeradores e a segunda caldeira recém-instalada dobraram a potência da unidade para 160 MW médios. Dessa forma, a planta é capaz de vender até 850 GWh por safra. O pontapé para a expansão da cogeração se deu 2 anos atrás, quando a CerradinhoBio também começou a fazer pequenos aportes na moagem de cana. Desde então, seu processamento saiu de 4,8 milhões de toneladas na safra 2015/16 para 5,4 milhões de toneladas na atual. No próximo ciclo, a usina deverá moer 5,7 milhões de toneladas, e novos aportes elevarão a capacidade de processamento até 6,3 milhões de toneladas a partir de 2021. A nova caldeira, porém, também permite a utilização de outras biomassas. A CerradinhoBio já fez testes com sorgo sacarino e um "pequeno teste" com o capim braquiária. Neste momento, a unidade está rodando com cavaco de eucalipto, mas em uma etapa experimental, segundo Motta. O uso de biomassas alternativas vai depender das condições de mercado. Além de em geral custarem mais caro, a obtenção dessas biomassas precisa ser programada com antecedência. (Valor Econômico – 20.09.2017)

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5 Total: segmentos de eficiência e energias renováveis ampliados

A Total anunciou duas novas aquisições nos segmentos de eficiência energética e energias renováveis. A petroleira francesa comprou 23% de participação na EREN, marcando sua estreia no segmento eólico. A EREN fornece energia eólica, solar e hidrelétrica, com 650 MW de capacidade instalada atualmente. Com a compra, a Total pretende expandir a capacidade instalada da companhia para 3 GW dentro de cinco anos, prazo em que poderá exercer a opção de compra do ativo. Desde 2011 a petroleira já tem negócios na área de energia solar, após a compra de uma participação na SunPower. De acordo com a empresa, o objetivo agora será focar os negócios solares da EREN em países emergentes, onde a demanda elétrica está em crescimento. Outro passo nesse sentido foi a compra integral da GreenFlex, companhia europeia de eficiência energética que combina inteligência de dados com gerenciamento de equipamentos para controle de consumo de energia. A petroleira francesa faz o movimento contrário da Petrobras que, em razão do seu alto endividamento, está alienando negócios fora do seu core business de exploração e produção de petróleo e gás natural. A Total já anunciou que pretende aumentar sua participação nos setores de energia solar e biocombustíveis, além de ampliar suas reservas de gás, por se tratar de um combustível menos poluente. Outro esforço da companhia para se adequar às mudanças climáticas será investir em pesquisa e desenvolvimento na área de estoque de carbono. (Brasil Energia – 19.09.2017)

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6 Aneel: Eólicas Ventos de São Vicente 13 e Cristalândia 1 liberadas para operação comercial

A Aneel liberou para operação comercial, a usina de geração eólica Ventos de São Vicente, segundo despacho publicado na última terça-feira, 19 de setembro. A usina poderá operar as unidades UG1 a UG14, de 2.100 kW cada, totalizando 29.400 kW de capacidade, situada no município de Curral Novo do Piauí (PI). Outra liberada para operação comercial foi a EOL Cristalândia I, com as unidades UG1 a UG8, de 2.000 kW cada, totalizando 16.000 kW de capacidade instalada nos municípios de Brumado e Dom Basílio (BA). (Agência CanalEnergia – 20.09.2017)

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7 Aneel: Autorizações de 9 usinas renováveis são revogadas

A Diretoria da ANEEL deliberou em reunião pública realizada nesta terça-feira (19/9) aplicar a penalidade de revogação da autorização para implantação e exploração da usina fotovoltaica Inharé I e das usinas eólicas Araras, Garças, Lagoa Seca, Vento do Oeste, Ventos de Santa Rosa Ventos de Santo Inácio, Ventos de São Geraldo e Ventos de Sebastião. A Diretoria Colegiada embasou sua decisão na análise do Termo de Intimação nº 1.023/2017 (UFV Inharé I), da Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração (SFG), e dos Termos de Intimação 1.034 a 1.041/2017-SFG, de 20/02/2017. Na mesma decisão, foi determinado à Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração (SCG) que tome as providências necessárias para avaliação sobre a execução da garantia de fiel cumprimento aportada para participação em leilões de energia e eventual aplicação de outras penalidades previstas nos respectivos editais dos leilões. (Aneel – 19.09.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Consumo de térmicas cresce 139% em julho

O Brasil consumiu 69,035 milhões de m³/dia de gás natural no Brasil em julho, um crescimento de 22,9% frente aos 56,178 milhões de m³/dia registrados no mesmo mês em 2016. É também uma alta de 17,8% ante consumo de junho deste ano, de 58,6 milhões de m³/dia. No acumulado do ano até julho, o consumo total do país deste ano alcançou 59,3 milhões de m³/dia ante 60,012 milhões de m³/dia do mesmo período do ano passado, o que representa uma queda de 1,07%. Os dados são da Abegás. O segmento de TEs foi o destaque, ao verificar aumento de 139% na comparação com igual mês do ano passado, ao passar de 12,4 milhões de m³/dia para 29,8 milhões de m³/dia. Ante o mês anterior, a variação positiva foi de 90,6%, ao passar de 15,6 milhões de m³/dia para 29,8 milhões de m³/dia. No acumulado deste ano até julho, o segmento registrou aumento de 7,34%. “Julho foi um mês mais seco do que o normal onde estão os principais centros de carga de energia elétrica, o que elevou o despacho termoelétrico”, comentou o presidente da associação, Augusto Salomon. Já o segmento industrial registrou crescimento de 5% frente a julho de 2016, ao passar de 26,2 milhões de m³/dia para 27,5 milhões de m³/dia. No comércio, houve queda de 11,2% no consumo, que saiu de 910 mil m³/dia em julho do ano passado para 808 mil m³/dia. Já na comparação com junho deste ano (consumo de 800 mil m³/dia), houve aumento de 1%. Entre as residências, foi consumido 1,389 milhão de m³/dia em julho deste ano, ante 1,4 milhão de m³/dia de julho do ano passado, o que representa uma retração de 3,53%. Na comparação com junho deste ano, houve retração de 0,07%. No comparativo do acumulado do ano de 2017 até julho com igual período do ano passado, houve crescimento de 6,84%. (Brasil Energia – 19.09.2017)

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2 Eletrobras vence Petrobras na Justiça e libera operação de termelétrica no Amazonas

A subsidiária de geração da estatal Eletrobras (ELET3.SA) no Amazonas foi autorizada na segunda-feira a iniciar a operação comercial de uma grande termelétrica em Manaus, mesmo após a Petrobras PETR.SA se recusar a fornecer combustível para a usina devido à inadimplência da empresa em outros compromissos. A Aneel publicou nesta terça-feira despacho no Diário Oficial da União em que autoriza a Amazonas Geração e Transmissão a acionar a primeira turbina da termelétrica Mauá 3 de forma temporária, no período de 19 de setembro deste ano a 31 de dezembro de 2018. Segundo uma nota técnica da agência, a operação em caráter comercial será possível devido a uma decisão judicial. Anteriormente, a Eletrobras já havia recorrido à Justiça, também com sucesso, para garantir o gás necessário ao menos à realização dos testes do empreendimento. “Não havendo uma solução definitiva para o fornecimento do combustível... a Amazonas Energia GT demandou ação judicial e novamente conseguiu decisão judicial, dessa vez garantindo o fornecimento do combustível suficiente para operação comercial da usina até o julgamento do mérito em definitivo”, afirma o documento da Aneel, visto pela Reuters. “Vale frisar que a decisão judicial estabelece multa diária de 500 mil reais pelo seu descumprimento”, acrescenta a nota técnica. A usina no Amazonas, que somará 591 MW em capacidade, tem como objetivo substituir a geração mais cara e poluente de termelétricas a óleo na região. A primeira máquina, acionada nesta segunda-feira, tem 189,55 MW. A Petrobras afirmou: “Em cumprimento a uma decisão judicial, a Petrobras segue disponibilizando gás natural para a Usina Termoelétrica Mauá 3, da Amazonas Geração e Transmissão. Contudo, a companhia está adotando medidas administrativas e judiciais em prol dos seus interesses e de seus investidores. (Reuters – 19.09.2017)

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3 TBG: aumento da capacidade do Gasbol em chamada pública é considerado

A chamada pública que a Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil deverá realizar no ano que vem para oferta de capacidade do Gasoduto Brasil-Bolívia, poderá indicar o interesse, por parte dos agentes, de contratação acima da capacidade máxima instalada do duto. Mas tudo dependerá do interesse dos participantes, conforme o diretor-superintendente da transportadora, Renato de Andrade Costa. A possibilidade está sendo considerada pela empresa durante os estudos de elaboração do processo de chamada pública. “Neste caso, a TBG deverá recalcular a tarifa de referência, com base no volume adicional solicitado pelos agentes, e no melhor projeto de expansão existente”, disse ele. A partir disto, explica o executivo, será realizada mais uma rodada de solicitações, até que a demanda por transporte e o preço a que os agentes estejam dispostos a pagar estejam aderentes. No fim do processo, os agentes que mantiveram suas propostas ao preço de equilíbrio, deverão assinar um termo de compromisso, conferindo a segurança comercial em caso de ampliação do gasoduto. Só depois seria firmado o contrato de transporte. Atualmente, a capacidade de transporte do Gasbol é de 30 milhões de m³/dia, que é o volume contratado pela Petrobras com a Bolívia. Porém, com o encerramento dos contratos a partir de 2019, a TBG está elaborando a chamada pública para oferta de capacidade. A previsão é que a chamada seja realizada até meados do ano que vem. Após a realização da etapa de consulta pública e aprovação do edital, será iniciada a fase de inscrição na chamada pública, quando os carregadores interessados em contratar a capacidade de transporte poderão realizar suas inscrições no processo. (Brasil Energia – 19.09.2017)

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4 RCGI: criação de laboratório para testar combustão a gás

O Fapesp Shell Research Centre for Gas Innovation (RCGI), ligado à Universidade de São Paulo (USP), colocou em operação o Laboratório de Diagnóstico Avançado de Combustão, no prédio da Engenharia Mecânica e Naval da Escola Politécnica da USP (Poli-USP). O objetivo é fazer diagnóstico de combustão utilizando o gás natural. O laboratório é um equipamento multiusuário que pode ser compartilhado por pesquisadores de outras instituições de pesquisa, públicas ou privadas. O laboratório está apto, por exemplo, a caracterizar injetores automotivos, queimadores industriais, a investigar a estabilidade de processos de combustão, entre outros. A estrutura ainda é capaz de caracterizar fluxos reativos e fornecer medições experimentais para validar simulações numéricas. O centro de pesquisa é abastecido com vários tipos de gás: metano, GLP, hidrogênio, oxigênio, dióxido de carbono e nitrogênio. (Brasil Energia – 19.09.2017)

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Economia Brasileira

1 Novas metas fiscais não estão em discussão, diz secretário da Fazenda

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, negou nesta terça-feira (19) que o governo esteja discutindo nova redefinição de metas fiscais. Após participar da 8ª edição da Conseguro, evento nacional do mercado de seguros, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), no Rio, Guardia falou a jornalistas sobre o controle de gastos que o governo vem realizando. “Temos eventos importantes que estamos aguardando, como a concessão da Cemig. O leilão está marcado para dia 27 [de setembro] e questões judiciais no foro adequado”, disse, referindo-se ao leilão de usinas da companhia por término de concessão e com projeção inicial de arrecadação de R$ 11 bilhões em bônus de outorga – cujos recursos vão direto para a União. Outro tópico citado por Guardia foi a nova medida provisória do Refis, em que o governo estipulou regras para pessoas físicas e jurídicas que têm dívidas com a União poderem aderir ao programa de renegociação – sendo que, até junho, a estimativa do governo era arrecadar neste ano R$ 8 bilhões. “Cemig, resultado de Refis, 14ª Rodada de petróleo [que acontece no dia 27 de setembro] são eventos que a gente colocou na previsão de receita, porque são realistas e calculados de maneira equilibrada”, afirmou, admitindo que a União aguarda o desdobramento de cada evento. “A cada dois meses, projetamos a receita e cortamos as despesas. Não discutimos redefinição de metas”, afirmou. “Vamos ter que monitorar cada evento destes. Temos confiança no que colocamos como projeção, e vamos esperar os eventos ocorrerem”, afirmou, completando que a União também realiza projeções em caso de frustração de receita. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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2 Indicador antecedente da economia sobe 0,7% em agosto, aponta FGV

O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil, elaborado pelo The Conference Board em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,7% em agosto para 107,7 pontos. O Iace agrega oito componentes que medem a atividade econômica no Brasil. Deles, seis contribuíram para a alta, com destaque para o Índice de Ações Ibovespa e para Swap 360 (invertido), que avançaram 7,5% e 6,8%, respectivamente. Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, subiu 0,6% no mesmo período, para 100,1 pontos. Para o pesquisador da FGV, Paulo Pichetti, “a leitura dos dois indicadores em agosto reforça a percepção que o ciclo recessivo que teve início no segundo trimestre de 2014 foi de fato superado”. Em nota, Pichetti destaca, no entanto, que a intensidade do de crescimento depende agora da agenda de reformas, capazes de reduzir incertezas dos agentes econômicos e viabilizar um novo ciclo de investimentos. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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3 Descontingenciamento depende de leilão de usinas da Cemig

A liberação de recursos contingenciados do Orçamento deste ano ainda está sendo analisada pela equipe econômica pois depende de confirmação das receitas com leilão das usinas das hidrelétricas da Cemig e a entrada de recursos precatórios nos cofres do Tesouro Nacional. A expectativa inicial era que algum descontingenciamento fosse feito com a divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas, na sexta-feira. Mas até ontem existiam dúvidas sobre se a liberação será possível. Quando a equipe econômica anunciou o aumento da meta de déficit primário para R$ 159 bilhões para este e para o próximo ano, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que a medida poderia possibilitar o descontingenciamento de algo entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões. Porém, a área econômica quer a confirmação das receitas com Cemig e precatórios para liberar o dinheiro, porque o cumprimento da meta - déficit de R$ 159 bilhões - neste ano não será fácil. Começaram a surgir rumores de que seria necessário novo ajuste na meta, o que um técnico da área econômica negou. O governo espera contar neste ano com R$ 15 bilhões do leilão das hidrelétricas da Cemig (R$ 11 bilhões) e dos precatórios que estão nas mãos do Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (R$ 4 bilhões). "[Essas receitas] Dependem decisões que não tem nada haver com os ministérios do Planejamento e da Fazenda. A Cemig depende de decisão do STJ e a outra de encaminhamento da CGU", explicou uma fonte do governo. (Valor Econômico – 20.09.2017)

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4 Juros futuros caem, com apostas de Selic abaixo do previsto pelo Focus

O mercado financeiro acredita numa desaceleração da inflação ainda mais acentuada do que a apontada pelas estimativas do Boletim Focus. Isso não só significa que gestores e operadores já estão se preparando para surpresas baixistas no fronte de preços como também justificaria apostas de algumas casas numa Selic em níveis inferiores a 7%. No fim da sessão regular, às 16h, o DI janeiro/2018 caía a 7,580% (de 7,585% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2019 recuava a 7,400% (7,460% no ajuste anterior). O DI janeiro/2021 baixava a 8,870% (8,940% no ajuste anterior) enquanto o dólar comercial operava estável a R$ 3,1343. Nos vencimentos mais longos, o DI janeiro/2023 cedia a 9,520% (9,590% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2025 caía a 9,840% (9,910% no ajuste anterior). O Focus costuma trabalhar com alguma defasagem em relação ao mercado. Desde o início do ano, o boletim vem considerando estimativas acima dos preços de mercado e revisando a cada leitura as projeções para baixo. Até por isso, a leitura é que o Banco Central – com postura até mais cautelosa - pode ser surpreendido com inflação mais baixa que a esperada. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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5 BNDES: Desembolsos em agosto foram os menores desde fevereiro de 2007

Os desembolsos do BNDES em agosto, de R$ 4,724 bilhões, foram os menores desde os R$ 4,303 bilhões, a preços constantes, de fevereiro de 2007. A queda dos desembolsos entre julho e agosto foi de 29,7% e foi puxada pela indústria e pela infraestrutura. O montante destinado à indústria somaram R$ 1,166 bilhão em agosto, queda de 45,2% frente a julho, enquanto a infraestrutura recebeu R$ 1,362 bilhão, 40% a menos que em julho. A queda na agropecuária foi menor, de 8,43%, passando de R$ 1,245 bilhão em julho para R$ 1,140 bilhão em agosto. O setor de comércio e serviços foi o único setor que registrou alta nos desembolsos entre julho e agosto, passando de R$ 1,043 bilhão para R$ 1,056 bilhão, uma alta de 1,24%. Acumulado No acumulado do ano, os desembolsos registraram queda de 19%, frente ao mesmo período do ano passado. O montante somou R$ 45 bilhões no período. Os enquadramentos de empréstimos recuaram 9% frente aos oito primeiros meses do ano passado, para R$ 58,6 bilhões. E as aprovações de crédito caíram 15% nessa comparação, para R$ 45 bilhões. Na mesma base de comparação, as consultas do banco caíram 10%, para R$ 68,7 bilhões. Por serem o primeiro passo para o pedido de empréstimos no BNDES, as consultas funcionam como um termômetro para medir o interesse do empresariado por novos investimentos. Em agosto, as consultas caíram 3,8% ante julho, mas se mantiveram acima do patamar de R$ 10 bilhões. No mês passado, somaram R$ 10,091 bilhões, contra R$ 10,494 bilhões em julho. (Valor Econômico – 19.09.2017)

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6 Recuperação ainda não se reflete nos desembolsos do BNDES

Apesar dos sinais de início da recuperação econômica, os desembolsos do BNDES seguem refletindo o longo e profundo ciclo recessivo vivido pelo país. Em agosto, as liberações do banco somaram R$ 4,7 bi, o que representa queda de 29,7% na comparação a julho. Trata-se do menor patamar desde fevereiro de 2007 (R$ 4,3 bi), considerados valores constantes. Setorialmente, a retração foi liderada pelo fraco desempenho dos desembolsos para a indústria (queda de 45%, para R$ 1,166 bi) e infraestrutura (baixa de 41%, para R$ 1,362 bi), conforme os dados divulgados ontem pelo banco. No acumulado em 12 meses, o BNDES liberou um total de R$ 78,6 bi, queda real de 30,7% e patamar mais baixo desde fevereiro de 2004 (R$ 76,8 bi). As consultas por financiamento - consideradas termômetro do interesse do empresariado por novos investimentos - recuaram 4% na passagem de junho para julho, para R$ 10,1 bi. De um mês para o outro pesou negativamente o menor valor das consultas da indústria (-56,24%), o que foi parcialmente compensado pelo interesse maior por empréstimos de infraestrutura (76,4%). Segundo Tiago Soeiro, chefe do Departamento de Políticas Operacionais e Informação do BNDES, as consultas por financiamentos ao banco estabilizaram-se em patamar um pouco acima de R$ 100 bi pelo indicador acumulado em 12 meses. Ele avalia que, daqui para frente, a tendência seria de um crescimento dessas consultas pelos empresariado. "O volume de consultas ensaia estabilização em torno de R$ 100 bi. O vale das consultas ficou em abril. É sempre difícil prevê-las, porque dependem de diversas variáveis macroeconômicas, mas a expectativa é que elas cresçam em volume de agora para o ano que vem", disse Soeiro, ao comentar os resultados do banco. (Valor Econômico – 20.09.2017)

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7 Governo pede que BNDES devolva R$ 16,3 bi do FAT

Além de ser obrigado a fazer um pagamento antecipado de R$ 130 bi de seus débitos com o Tesouro, o BNDES terá também que devolver R$ 16,3 bi dos recursos que recebe do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no próximo ano, de acordo com a proposta orçamentária encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional, no fim de agosto. Nos dois casos, o objetivo é evitar que o governo descumpra a chamada "regra de ouro" do Orçamento. Assim, a contribuição do BNDES para o Tesouro, com essa finalidade, será de R$ 146,3 bi (R$ 130 bi mais R$ 16,3 bi) em 2018. Os números foram levantados pelo núcleo de assuntos econômico-fiscais da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados e constarão de nota técnica a ser publicada nos próximos dias. A proposta de devolução do dinheiro do FAT mantido pelo BNDES foi feita depois que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) informou, em ofício dirigido à Secretaria de Orçamento Federal (SOF), da impossibilidade de se manter fontes do Tesouro na proposta orçamentária para cobrir o déficit financeiro do Fundo em 2018. Tal impossibilidade, explicou a STN, deve-se ao risco de não cumprimento da chamada "regra de ouro", estabelecida no inciso III do Artigo. 167 da Constituição. (Valor Econômico – 20.09.2017)


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8 Emprego começa semestre em alta no comércio e serviços, aponta pesquisa

O segundo semestre começou com melhora na oferta de emprego para o segmentos do comércio e serviços de São Paulo. Levantamento da FecomercioSP baseado nas pesquisas de emprego dos três segmentos mostra que em julho o varejo, o atacado e o setor de serviços formalizaram a contratação de 15.149 pessoas no Estado de São Paulo. Em julho do ano passado, os três segmentos haviam cortado 6.926 postos de trabalho formais. A entidade atribui a reação à melhora da economia e aponta como indicadores desse ganho a queda da inflação e dos juros, o crescimento do saldo da balança comercial, da volta do Produto Interno Bruto ao terreno positivo e da reação das vendas. A expectativa é que o emprego continue em alta ao longo de todo o segundo semestre de 2017, principalmente com a aproximação do Natal, diz a entidade. Varejo e serviços empataram na geração de vagas. O varejo ficou um pouco à frente, com a abertura de 6.205 postos de trabalhos, enquanto os serviços responderam por 6.174 novas vagas. O atacado criou 2.770 novos empregos. Com 68,3 mil admissões e 62,1 mil desligamentos, o varejo se recuperou em julho de dois meses sucessivos de quedas e teve o maior saldo de geração de vagas desde novembro de 2016 - quando a contratação de temporários reverteu a curva em queda do nível de emprego no segmento. Também foi o melhor mês de julho do segmento desde 2012. O varejo emprega pouco mais de 2 milhões de trabalhadores formais no Estado de São Paulo. Com o resultado, o nível de emprego acumulado no varejo nos sete primeiros meses do ano ainda apresenta corte líquido de 24.452 postos. (Valor Econômico – 20.09.2017)

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9 IPC-Fipe tem baixa de 0,04% na segunda prévia de setembro

A queda mais marcada nos preços dos alimentos ajudou a trazer de volta a deflação para a cidade de São Paulo, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe). O indicador passou de aumento de 0,05% na primeira leitura do setembro para recuo de 0,04% na segunda leitura do mês, a menor taxa desde a terceira prévia de julho, quando caiu 0,11%. Das classes de despesas avaliadas, alimentação saiu de baixa de 1,49% na medição inicial de setembro para recuo de 1,60% na apuração seguinte. Ao mesmo tempo, subiram menos habitação (0,84% para 0,68%), transportes (1,26% para 0,97%) e saúde (0,74% para 0,65%). Em contrapartida, os preços de vestuário (-0,21% para -0,17%) e despesas pessoais (-0,44% para 0,17%) pressionaram o indicador. O grupo educação repetiu a alta de 0,05% registrada na abertura de setembro. (Valor Econômico – 20.09.2017)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial terminou a sessão de ontem (19/09) cotado a R$ 3,1366, em alta de 0,07%, próximo da máxima da sessão, de R$ 3,1399. Ainda assim, o desempenho diário da moeda brasileira foi melhor que de pares como peso mexicano, rublo russo e rand sul-africano. Essa distinção fica clara no resultado do mês até o momento. Às 9h39 de hoje (20/09), o dólar estava cotado a R$ 3,1298, recuo de 0,22%. (Valor Econômico – 20.09.2017)

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Internacional

1 Paraguai: Nova tarifa para indústria atrai contrato bilateral de US$ 6 mi anuais

As novas tarifas para o fornecimento de energia elétrica para as indústrias intensivas, estabelecidas no decreto do Poder Executivo N° 7.551/2017 no último 8 de agosto, constitui um atrativo para as empresas do setor. No marco da nova normativa, ontem se firmou um novo Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica entre a Administradora Nacional de Eletricidade (ANDE) e a indústria eletrointensiva Archer SA, contrato que representará um faturamento estimado em US$ 6.000.000 anuais para a ANDE. O contrato especifica que a firma Archer SA demandará uma potência de 36 MW, com modulação de 5% do horário de ponta e carga. Isso significa que a maior parte de sua produção se realizará em horário fora de ponta, explicou o engenheiro Luis Villordo, assessor da ANDE. A demanda prevista inicial é de 16 MW a partir de primeiro de outubro, que aumentará a 28 MW em 1 de novembro de 2017, até completar a potência total contratada de 36 MW. De acordo com o informado pela direção da ANDE, o preço médio da energia para a Ancher foi acordada em 30,78 US$/MWh. O que é impressionante sobre o caso é que, em 2016, o custo médio da energia para ANDE foi de 32,74 US $ / MWh, o que significa que ele venderia para a Archer abaixo do custo. A este respeito, Villordo disse que não será assim, uma vez que a empresa consumirá energia excedente que é muito mais barata. (ABC Color – Paraguai – 20.09.2017)

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2 Argentina: Fix Ratings Destaca vantagens operativas da fusão entre PAE e Axion

A anunciada integração de Pan American Energy S.A. (PAE) e Axion Energy S.A. em uma nova companhia (Pan American Energy Group) foi avaliada hoje pela qualificadora de riscos local Fix (filial da Fitch Ratings) como “lógica do ponto de vista operacional e positiva para as qualificações”. Na opinião da FIX, o acordo empresarial comunicado no começo do mês “tem sentido do ponto de vista estratégico e operacional”. A agência disse que a Bridas Corporation (uma empresa do grupo local Bulgheroni) e a British Petroleum (BP) irão trocar participações em PAE e Axion Energy Holding S.L, para formar uma nova empresa integrada de energia, com uma participação de 50% em cada caso. "Os benefícios da transação anunciada incluem a complementaridade operacional das duas empresas, integrando negócios de upstream y downstream, bem como sinergias potenciais em funções centralizadas", afirmou. (Inversor Energético – Argentina – 19.09.2017)

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3 Argentina: Bloomberg qualifica Trina Solar como o provedor de painéis mais rentável

A Trina Solar Limited, líder mundial em painéis, soluções e serviços fotovoltaicos, recebeu a classificação mais alta no último relatório de rentabilidade de painéis, publicado pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Tendo obtido o lugar mais alto entre todos os seus concorrentes da indústria no relatório anterior de 2016, a Trina Solar voltou a ser classificada como rentável em 100% dos bancos, consultores e especialistas da indústria, que participou da pesquisa BNEF. Para o relatório global de rentabilidade de painéis, o Bloomberg New Energy Finance consultou bancos, produtores de energia independentes e empresas de auditoria técnica que as marcas de painéis fotovoltaicos consideravam rentáveis. De acordo com a definição de BNEF, "lucrativo" significa a disposição de um banco para oferecer um empréstimo sem garantia de recursos para um projeto que usa uma marca específica de painéis fotovoltaicos. Os bancos geralmente decidem se devem ou não fazer um empréstimo para um projeto de energia solar se estiver confortáveis com a qualidade do produto dos painéis e se o fabricante estiver financeiramente solvente para cumprir a garantia do produto. (Inversor Energético – Argentina – 19.09.2017)

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4 Portugal: Ministros de Energia e Transportes da EU discutem setor elétrico

O ministro do Planejamento e Infraestrutura, Pedro Marques, vai representar Portugal hoje numa reunião informal dos ministros da Energia e dos Transportes da União Europeia que pretende lançar as bases do novo mercado de eletricidade a nível comunitário. Um dos objetivos é alcançar um acordo sobre o futuro mercado único da energia, incluindo as reflexões já incluídas no pacote de energia limpa, publicado no ano passado pela Comissão Europeia. A presença de Pedro Marques é explicada pelo fato de ser dada uma crescente importância ao setor dos transportes no âmbito das novas políticas de energia limpa pretendidas para o espaço comunitário e porque grande parte destes programas energéticos na União Europeia será alvo de substanciais apoios financeiros comunitários, duas das tutelas diretas do ministro do Planejamento e Infraestrutura. Este encontro informal dos ministros europeus da Energia e dos Transportes irá realizar-se em Tallin, capital da Estónia. (Jornal Econômico – Portugal – 20.09.2017)

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5 EDP comemora centenário da central hidroelétrica das Astúrias

A EDP comemora na próxima sexta-feira, dia 22, o centenário da primeira grande central hidroelétrica das Astúrias, La Malva, “que teve um papel determinante no desenvolvimento da região e que é reconhecida pela harmoniosa integração no Parque Natural de Somiedo”, diz a EDP em comunicado. A cerimônia contará com a presença do Rei de Espanha, Felipe VI, que vai visitar o projeto e acionar as turbinas da central nesse dia. O evento contará ainda com a participação de Javier Fernández, Presidente do Governo do Principado de Astúrias, Álvaro Nadal, Ministro de Energia, Turismo e Agenda Digital de Espanha, António Mexia, Presidente Executivo do Grupo EDP, Manuel Menéndez, Presidente da EDP Espanha, e Miguel Stilwell de Andrade, Administrador-Delegado da EDP Espanha. “A Central de La Malva, que entrou em exploração em setembro de 1917, é ainda hoje um ícone. Além do contributo inegável que deu à região asturiana, alimentando o progresso da sua população e empresas, é o expoente máximo da simbiose com a natureza, sendo um dos raros exemplos de instalação de uma infraestrutura deste tipo numa Reserva Mundial da Biosfera. Daí que, apesar das remodelações feitas no interior, a fachada da central tenha sido sempre mantida intacta”, diz o comunicado. (Jornal Econômico – Portugal – 19.09.2017)

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6 Cidade do México: Terremoto deixa 3,8 milhões de pessoas sem energia elétrica

Pelo menos 217 pessoas morreram após um terremoto de magnitude 7,1 atingir a Cidade do México e mais cinco Estados na tarde desta terça-feira (19), doze dias após o país passar por um tremor que deixou 98 mortos.As regiões mais afetadas foram o centro —concentra os prédios históricos— e a zona sul, que abarca tantos bairros afluentes quanto mais pobres. A Defesa Civil pediu que os moradores contribuam para os resgates com ferramentas, remédios, comida e água e que doem sangue.A segunda maior cidade da América Latina, atrás de São Paulo, ficou paralisada nas horas seguintes ao tremor. Os escritórios e restaurantes fechados, mais de 3,8 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica e os telefones funcionam com dificuldade. (Folha de São Paulo – 19.09.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 VIANNA, Luiz Fernando Leone. “Itaipu e a privatização da Eletrobrás”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 20 de setembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 FREIRE, Luciano. “GD no foco das discussões… in USA. And what about us?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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