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IFE: nº 4.400 - 05 de setembro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL lança E-book “Evolução do Setor Elétrico Brasileiro em 2016”
2 EPE: Plano de desenvolvimento prevê mais 15 hidrelétricas
3 EPE: Contratos de lastro em novo modelo podem ser de 15 a 20 anos
4 EPE: MRE, oferta de preços e GD estão entre os temas que mais ganham atenção na reforma
5 Tarifas de eletricidade: Preços recuam no primeiro semestre
6 Outorgas para PCHs somam investimentos de R$ 58,6 bi
7 Justiça nega pedido de conexão dos processos da CSN e da Abrace
8 A pedido do BNDES, leilão da usina Revati é suspenso
9 Artigo de Sérgio Malta (Sinergia): “A marcha (irreversível) contra o aquecimento global”
10 Artigo de Rainer Quitzow, Joern Huenteler e Hanna Asmussen: “Development trajectories in China’s wind and solar energy industries: How technology-related differences shape the dynamics of industry localization and catching up”.

Empresas
1 Investidor terá teto de até 5% para compra da Eletrobras
2 O modelo da venda da Eletrobras será um marco, promete ministro
3 Ministro de Minas e Energia justifica em carta aos deputados privatização da Eletrobras
4 Aggreko: Reestruturação é concluída e previsão é de crescimento no Brasil
5 Belo Monte: Governo autoriza Força Nacional a apoiar obra de transmissão da usina
6 Belo Monte: ONS não prevê desperdício
7 Linhão leva para longe luz que região não tem
8 Light: MP cobra fim de cobranças indevidas; concessionária nega

9 Light: Emissão de debêntures começa a ser preparada

10 Itaipu e China Three Gorges Corporation: Acordo estratégico em inovação e tecnologia é selado

11 Cemar: Fitch Atribui Rating ‘AA+(bra)’ à empresa com perspectiva estável

12 Cemar: Fitch diz que companhia irá se beneficiar do atual momento do setor elétrico

13 ESBR promove leilão para venda da energia de Jirau neste dia 6/9

14 RGE: Investimentos de R$ 3 mi em melhorias na rede elétrica de Bento Gonçalves

15 CEEE: Parceria com Universidade de Passo Fundo é firmada

16 Furnas: Cursos de capacitação para engenheiros e técnicos do setor de energia são lançados

Leilões
1 ABB: Otimismo é visto no mercado com retomada de leilões

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 MME: Brasil deverá ter superávit de energia pela primeira vez em 77 anos
3 Falta de energia em Roraima foi causada por desligamento na Venezuela

Meio Ambiente
1 Ibama pede mais R$ 104 milhões e já negocia conversão de multas
2 Frota de veículos elétricos em SP possui apenas 3.147 carros, 0,01% da frota
3 Senado: Otto Alencar alerta para situação dramática do Rio São francisco

Energias Renováveis
1 Banco do Brics irá apoiar projeto em energia solar e eólica
2 Petrolane: Empresa desenvolve aerogerador de 800W de olho na microgeração
3 EOL Aura Mangueira IV é liberada para operação comercial

Gás e Termelétricas
1 Produção de petróleo e gás da Bacia de Santos supera a da Bacia de Campos
2 ANP: Produção de gás natural tem recorde de 115 milhões de m³/dia
3 Ernest & Young e Delloite vencem concorrência para consultoria da privatização da Copergás

Economia Brasileira
1 Produção industrial surpreende com alta de julho, diz IBGE
2 Para analistas, indústria cresceu 0,4% em julho

3 Governo e indústria avançam em nova regra para IPI de carros
4 Mais segurança e simplificação tributária também estão na mira
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia e Argentina firmam acordo para interconexão elétrica
2 Argentina: Banco Nacional financiará projetos de energia solar térmica
3 Bolívia: BID emprestará US$ 100 mi para eletrificação rural
4 Peru: Enel Green Power inicia construção de parque eólico de 132 MW
5
Paraguai: ANDE reduz 30% das reclamações e 20% de cortes de energia elétrica
6 Colômbia: SIN recebe primeira energia solar da história, de 9,8 MW

7 Chile: Águas Andinas recebe selo de Eficiência Energética do Ministério de Energia

Biblioteca Virtual do SEE
1 MALTA, Sérgio. “A marcha (irreversível) contra o aquecimento global”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2017.
2 QUITZOW, Rainer; HUENTELER, Joern; ASMUSSEN, Hanna. “Development trajectories in China’s wind and solar energy industries: How technology-related differences shape the dynamics of industry localization and catching up”. Elsevier. Journal of Cleaner Production, Vol. 158, August 2017, pp.122-133.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL lança E-book “Evolução do Setor Elétrico Brasileiro em 2016”

O GESEL está lançando o E-book “Evolução do Setor Elétrico Brasileiro em 2016”. Tendo como fonte primária o trabalho de pesquisa que resulta na publicação deste boletim eletrônico diário, o IFE, foi elaborado o presente material. O objetivo do trabalho é destacar os principais fatos que ocorreram nas áreas da Regulação e Reestruturação do Setor Elétrico, Leilões e Energias Renováveis e Meio Ambiente, os quais ordenam a publicação em quatro capítulos. Ao fim, e a título de conclusão, é desenvolvida uma análise com as principais expectativas para o ano de 2017. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.09.2017)

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2 EPE: Plano de desenvolvimento prevê mais 15 hidrelétricas

A EPE trabalha com a possibilidade de construção de 15 novas hidrelétricas no país, além das já contratadas, até 2026. De acordo com o Plano Decenal de Energia (PDE) 2026, cuja consulta pública terminou na semana passada, os empreendimentos totalizam uma capacidade instalada de 3.066 MW. Os dois principais projetos da lista são os das usinas de Itapiranga, no rio Uruguai, na fronteira entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, de 725 MW, e Bem Querer, em Roraima, de 708 MW. Ambos projetos estão previstos para entrar em operação apenas em 2026. O presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, explicou ontem que os projetos hidrelétricos incluídos no plano são aqueles cujo estágio de estudo está mais avançado. Considerando as questões ambientais e o custo de investimento, a EPE traçou a data mínima para o início de operação de cada hidrelétrica. Considerando o prazo de entrada em operação para os projetos participantes do leilão de energia nova A-6, marcado para o fim deste ano, de 2023, existe a possibilidade de essas usinas serem ofertadas no certame, caso estejam com a licença prévia emitida pelos respectivos órgãos ambientais. O PDE não incluiu o projeto de São Luiz do Tapajós no horizonte até 2026. A configuração atual do projeto teve o processo de licenciamento ambiental arquivado pelo Ibama. "Ressalta-se, entretanto, que o processo que envolve essa usina continua sendo acompanhado pela EPE e, solucionadas todas as questões ambientais, poderá compor a cesta de oferta candidata à expansão em planos futuros". (Valor Econômico – 05.09.2017)

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3 EPE: Contratos de lastro em novo modelo podem ser de 15 a 20 anos

Os contratos de lastro de energia nos leilões que passarão a negociar este produto a partir de uma eventual aprovação do novo modelo do setor elétrico proposto pelo MME, podem ser baseados em contratos de 15 a 20 anos, como já é feito atualmente nas transações de energia no mercado regulado. Mas os primeiros leilões podem precisar de um período de adaptação dos agentes à nova regra, segundo o presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso. Em um primeiro momento, a contratação de energia e lastro deverá ser feita de forma simultânea, já que há necessidade de transição a um novo panorama de oferta, segundo Barroso. O presidente da EPE aponta que a contratação do lastro de forma separada ajudará as usinas que precisam apenas cobrir o montante de energia para as distribuidoras. A proposta debatida na consulta pública encerrada recentemente, na prática, assegura duas fontes de receita, a oferta de lastro, que corresponde à garantia física, e os contratos de energia. Ou seja, pelas mudanças na comercialização propostas pelo governo, os leilões passam a ter dois tipos: o de energia, propriamente dito, que contratará a geração, e o de lastro, que corresponde à confiabilidade do suprimento. Dentro dessa proposta, há também a gerência individualizada do risco de mercado, que pode passar a ser feita através da gestão individual de cada agente. (Brasil Energia – 04.09.2017)

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4 EPE: MRE, oferta de preços e GD estão entre os temas que mais ganham atenção na reforma

Além da separação de energia e lastro, o presidente da EPE também apontou quais temas na consulta pública sobre o setor receberam mais atenção: o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), a oferta de preços, geração distribuída para projetos de geração solar, incentivos a energias renováveis e concatenação das regras. “Muitas das contribuições diziam respeito sobre como estas novas regras seriam aplicadas”, comentou Barroso. Estima-se que o período de contribuição pública tenha registrado ao menos 200 contribuições de diferentes agentes, desde empresas até associações do setor. Barroso avalia que o período de tempo de transição para que as novas regras do setor sejam plenamente absorvidas pelo setor seja de 10 anos, ou seja, quando todo novo marco regulatório já deverá estar consolidado. Mas ressalva que nesse meio tempo poderão ocorrer aprimoramentos em tópicos mais pontuais. De acordo com o presidente da EPE, o Plano Decenal de Energia 2026, o primeiro feito na nova gestão, buscou ser mais aderente com a realidade do setor energético do país. Ele acrescentou que, com relação às usinas hidrelétricas, por exemplo, o indicativo presente no plano abrange “fazer as hidrelétricas certas e da forma correta”. Ou seja, considera questões como racionalidade do projeto, viabilidade e adequada relação custo/benefício para o setor. (Brasil Energia – 04.09.2017)

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5 Tarifas de eletricidade: Preços recuam no primeiro semestre

A tarifa média de eletricidade residencial no Brasil recuou 4,9% até junho, segundo dados do MME. No acumulado do ano o preço médio para essa classe consumidora é de R$ 619/MWh. No comércio, a queda na tarifa média, no mesmo período, foi de 5%, ficando em R$ 553/MWh. O maior recuo entre janeiro e junho foi observado nas tarifas para a indústria, que caíram 5,7%, com preço médio de R$ 522/MWh no período. Ao longo de 2016, houve alta de 5,8% na tarifa residencial, de 5,7% na comercial e de 3,6% na industrial. Já em 2015, a alta para consumidores residenciais foi de 42,5%, de 43,8% para os comerciais e de 51,7% para industriais. O MME prevê que em 2017 a demanda total de energia elétrica cresça perto de 2%. As fontes renováveis na matriz energética ficam acima de 42% e as renováveis na matriz de oferta elétrica acima de 80%. A energia eólica sobe mais de um ponto percentual na matriz elétrica. O consumo de eletricidade (excluindo o autoprodutor cativo) subiu 1,7% em junho após queda 1,1% em maio. No ano, a taxa está em 0,7%. Em 2016, a taxa ficou negativa em 1,6%. Até junho, o consumo industrial ficou com a taxa de 0,5%; o residencial, com 1,4% e o comercial, com 0,7%. (Brasil Energia – 04.09.2017)

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6 Outorgas para PCHs somam investimentos de R$ 58,6 bi

Dois anos após a publicação da Resolução nº 673/2015, que trata da outorga para implantação e exploração de PCH, a área técnica da Aneel conseguiu iniciar a análise de todos os projetos que estavam na agência. Ao todo, 51 outorgas foram publicadas e 505 atos foram emitidos, entre despacho de registro de adequabilidade do sumário executivo e aprovação de projetos básicos. A potência total é de 7.660,40 MW. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 58,6 bilhões. Os estados que mais possuem PCHs aprovadas são: Paraná, com 84, Goiás, com 82, Minas Gerais, com 69, e Mato Grosso, com 64. Há ainda um trabalho de articulação da agência com os órgãos de recursos hídricos e órgãos ambientais para explicitar a importância das PCHs para o país. Já foram feitas reuniões com representantes desses órgãos em todos os estados da região sul, MT e RJ e estão agendados encontros nos estados de MG e GO, envolvendo também o MP. A melhoria dos índices de desenvolvimento está comprovada. Uma pesquisa feita pela área técnica da agência mostrou que de 2000 a 2010, das 176 cidades com PCHs analisadas, houve aumento no IDH municipal de 0.594 em 2000 para 0.712 em 2010 – um crescimento de 19,9%. O impacto positivo é ainda mais intenso em municípios com baixos indicadores econômicos e com economia estagnada. Atualmente 40 profissionais trabalham no processo de análise das PCHs e o tempo médio de conclusão é de 20 dias. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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7 Justiça nega pedido de conexão dos processos da CSN e da Abrace

A juíza federal substituta Aline Soares Lucena Carnaúba, da 1º Vara/SJDF, decidiu não acatar o pedido de conexão dos processos da CNS e da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais e Consumidores Livres de Energia (Abrace). As entidades questionam a legalidade do pagamento de indenização às transmissoras de energia elétrica. O pedido de conexão é de interesse da União e da Aneel. A estratégia era juntar o julgamento dos processos em curso sob a justificativa de que os assuntos estão relacionados. Em decisão proferida na última quinta-feira (30/8), a juíza entendeu que não se justificava novo pronunciamento judicial dado que compete ao TRF-1ª exercer o juízo de revisão das decisões proferidas em primeira instância. O governo autorizou o pagamento de R$ 62,2 bilhões às transmissoras, a título de indenização de instalações da Rede Básica existentes em maio de 2000, as quais, segundo as transmissoras, não houve a devida amortização e depreciação dos investimentos realizados nos ativos. Mais da metade desse valor, cerca de R$ 35 bilhões, é o que consumidor de energia vai pagar pela demora do governo em indenizar as empresas de transmissão que renovaram as concessões em 2013. A diferença das duas ações é que a CSN conseguiu se isentar totalmente de participar desse rateio, enquanto os associados da Abrace conseguiram se livrar de parte desse ônus. Na decisão que favoreceu a Abrace, a justiça determinou a retirada da parcela de remuneração pelo atraso no pagamento das indenizações, que corresponde a R$ 9 bilhões de um total de R$ 35,2 bilhões em juros e atualizações. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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8 A pedido do BNDES, leilão da usina Revati é suspenso

O leilão da usina Revati, da Renuka do Brasil, empresa em recuperação judicial, foi suspenso a pedido do BNDES, titular de garantias hipotecárias da companhia, informou o banco de fomento nesta segunda-feira (4/9). No comunicado, o BNDES disse que o pedido foi deferido na sexta-feira (1/9) e que o fez “pois o Plano de Recuperação Judicial viola o disposto na legislação”. Mais cedo, uma fonte com conhecimento do assunto informou sobre a suspensão. Ainda não há uma nova data para o leilão da usina da Renuka, que deveria ter ocorrido nesta dia 4 de setembro, segundo a fonte, que falou na condição de anonimato. Como titular de garantias, o BNDES pode pedir suspensão do processo. (Reuters – 04.09.2017)


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9 Artigo de Sérgio Malta (Sinergia): “A marcha (irreversível) contra o aquecimento global”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Sérgio Malta, presidente do Sinergia, trata da luta contra o aquecimento global, destacando a transição da matriz energética para economias de baixo carbono. Segundo o autor, “o relatório World Energy Balances, lançado neste mês pela Agência Internacional de Energia (AIE), mostra que, pela primeira vez na história, a participação do gás natural na geração de energia elétrica foi equivalente à do carvão nos países da OCDE. Esse marco histórico é resultado da crescente substituição do carvão por sua alternativa menos poluente na geração elétrica”. De acordo com Malta, “isso acontece não apenas por acordos e pactos internacionais, mas porque as fontes renováveis estão se tornando cada vez mais lucrativas”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.09.2017)

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10 Artigo de Rainer Quitzow, Joern Huenteler e Hanna Asmussen: “Development trajectories in China’s wind and solar energy industries: How technology-related differences shape the dynamics of industry localization and catching up”.

A China tem sido muito bem sucedida na criação de condições para a localização da indústria de energia solar e eólica. No que diz respeito à sua competitividade no mercado internacional, entretanto, as empresas chinesas de energia solar fotovoltaica apresentaram realizações significativamente maiores do que suas o setor de energia eólica. Além disso, o sucesso da indústria chinesa de energia solar fotovoltaica ocorreu apesar dos níveis significativamente menores de suporte ao mercado interno. O artigo argumenta que os fatores relacionados à tecnologia e seu papel na modelagem da transferência de tecnologia internacional são fundamentais para explicar as diferentes velocidades com as quais as empresas chinesas conseguiram avançar no desenvolvimento das duas fontes. Para sustentar isso, o artigo faz uma análise comparativa da transferência de tecnologia nos dois setores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.09.2017)

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Empresas

1 Investidor terá teto de até 5% para compra da Eletrobras

Interessados na Eletrobras poderão adquirir, no máximo, uma fatia de 5% da companhia no processo de privatização elaborado pela União. Os parâmetros da operação serão definidos depois do feriado de 7 de setembro, quando os ministros responsáveis pela confecção do modelo voltarão a se reunir em Brasília. "Essa modelagem será uma das mais inteligentes de privatização de todas as que o Brasil já fez", prometeu o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Ontem (4/9), em Pequim, numa comitiva governamental liderada pelo presidente Michel Temer para atrair investimentos chineses para o País, Coelho Filho falou sobre cotas para estrangeiro, quando questionado sobre a possibilidade de a estatal ser transferida para o capital internacional. Hoje, o ministro do Planejamento explicou que o parâmetro valerá para todos os interessados, independentemente se domésticos ou de fora do País. "Haverá um limite máximo: cada investidor não poderá comprar mais do que um porcentual”. (O Estado de São Paulo – 04.09.2017)

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2 O modelo da venda da Eletrobras será um marco, promete ministro

Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, prometeu que o modelo da venda da Eletrobras será um marco para o País. Além de gerar recursos para a União, técnicos do governo estão empenhados em sanar todas as questões que envolvem hoje a estatal e o setor, como solucionar questões relativas ao passivo da companhia, reestruturar o setor elétrico - que estava praticamente quebrado, nas palavras do ministro - e manter a participação da União na empresa. "É uma bobagem dizer que o governo vai vender (a Eletrobras) barato. Nem vamos vender, pelo contrário. Vai manter a participação e o que vai acontecer? Vai valorizar o que o governo tem e, como não vamos vender agora a nossa parte, vamos ganhar. Aliás, já ganhamos só com o anuncio. E vamos ganhar muito mais porque, quando privatizar, evidentemente que vai valorizar muito mais a empresa", argumentou. Mesmo com essas regras restritivas de compra, o ministro prevê que o interesse pela empresa será "estrondoso". "Não vai faltar interessado. Apesar de tudo, a Eletrobras é uma empresa listada (em Bolsa de Valores), com tradição de mercado, que todo mundo conhece. Vai ser um sucesso", apostou. O formato final da operação está previsto para ser conhecido até o dia 20 deste mês e a Medida Provisória sobre a privatização deverá ser levada ao Congresso Nacional ainda em setembro, conforme previu ontem Coelho. (O Estado de São Paulo – 04.09.2017)

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3 Ministro de Minas e Energia justifica em carta aos deputados privatização da Eletrobras

Em um esforço para obter apoio do Congresso Nacional à proposta de privatização da Eletrobras, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, justificou em carta aos deputados que “não foi possível debater o tema com a antecedência desejada”, pelas repercussões que ele tem no mercado de capitais, e disse que espera discutir o assunto com os parlamentares. Na carta, o ministro repetiu o argumento de que o esforço feito até agora para a redução de custos e a melhoria da gestão não foi suficiente para restabelecer a capacidade de investimentos do grupo estatal. E lembrou que em 2016 foram necessários R$ 2 bilhões em aportes da União para a cobertura de despesas da estatal. A Eletrobras, segundo Coelho Filho, tem dívidas e questionamentos judiciais que somam mais de R$ 100 bilhões. Um diagnóstico feito pela atual gestão da estatal aponta fragilidades de governança nas empresas controladas pela Eletrobras, que tem participações em mais de 170 sociedades de propósito específico com taxas de retorno inferiores ao custo de capital próprio. A dívida líquida corresponde a quase nove vezes o Ebitda, e metade dos custos operacionais (R$ 3,2 bilhões) não é reconhecida nas tarifas. Além disso, lembrou o ministro, os atrasos em obras de geração têm resultado em multas para as subsidiárias, o que agrava a situação do grupo como um todo. Para o ministro, “a atuação estatal direta não é mais imprescindível para garantir o fornecimento de energia elétrica aos consumidores”. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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4 Aggreko: Reestruturação é concluída e previsão é de crescimento no Brasil

A Aggreko, multinacional de origem holandesa e com sede na Escócia, especializada em locação de grupos geradores de energia, vê potencial de crescimento do volume de negócios nos próximos anos no Brasil, onde concluiu em junho uma reestruturação das operações. Contratada para fornecer energia para o "Rock in Rio", principal festival de música do país, que ocorrerá em setembro, no Rio de Janeiro, a companhia demonstra otimismo com a perspectiva de melhora da economia brasileira. "Você começa a ver uma luz no fim do túnel. A economia mostra que está crescendo. O dólar começou a cair de novo para um patamar saudável outra vez. As empresas estão voltando a crescer", diz Marco Contin, principal executivo da Aggreko no país, que assumiu o cargo este ano. A empresa não fornece números específicos por país, mas Contin explicou que o Brasil é um dos principais países para o grupo na América Latina, região cujo faturamento em 2016 cresceu 12% ante o ano anterior, para 300 milhões de libras (o equivalente a cerca de R$ 1,2 bilhão). O faturamento global da companhia foi de 1,5 bilhão de libras (cerca de R$ 6,1 bilhões). Com relação ao Brasil, o grupo concluiu em junho uma reestruturação, na qual transferiu sua base do Rio de Janeiro para Jaguariúna (SP). O motivo, explicou o executivo, foi logístico. Além de estar a apenas 130 quilômetros da capital paulista, onde a empresa possui os potenciais clientes, Jaguariúna situa-se na região de Campinas, onde está localizado o maior aeroporto de cargas do país. Além disso, Jaguariúna abriga o maior galpão da Aggreko no país, seguido pela unidade de Manaus, "hub" da empresa nas regiões Norte e Nordeste. (Valor Econômico – 05.09.2017)

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5 Belo Monte: Governo autoriza Força Nacional a apoiar obra de transmissão da usina

Diante de protestos de comunidades que afetam as obras de uma enorme linha de transmissão no Pará, o governo federal aprovou o uso da Força Nacional de Segurança Pública no Estado para apoiar os trabalhos, visando evitar atrasos que poderiam impactar a geração da hidrelétrica de Belo Monte. A conclusão da obra dentro dos prazos planejados, até o verão, seria importante para garantir que Belo Monte possa aproveitar bem o próximo período de chuvas, uma vez que a usina já enfrenta restrições para geração em novas máquinas, devido à falta de capacidade da rede elétrica para receber a energia. Em portaria no Diário Oficial da União desta segunda-feira, o Ministério da Justiça definiu que a Força Nacional poderá atuar por 90 dias para “proporcionar condições à implantação da referida linha de transmissão, garantindo a incolumidade das pessoas, do patrimônio e a manutenção da ordem pública”. A autorização para a operação, que poderá ter prazo prorrogado se necessário, veio após um pedido da chinesa State Gride da estatal federal Eletrobras, que são sócias na Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), responsável pelo empreendimento. As empresas têm trabalhado para antecipar a conclusão da linha de transmissão para o final deste ano, mas a atuação das forças de segurança será fundamental para viabilizar esse prazo, disse à Reuters nesta segunda-feira o diretor de Meio Ambiente da BMTE, Newton Zerbini. Os protestos são pedidos de compensações sociais e ambientais de populações locais, mas as demandas em geral não estão diretamente associadas às obras, disse o executivo da BMTE. (Reuters – 04.09.2017)

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6 Belo Monte: ONS não prevê desperdício

A restrição na operação de Belo Monte por falta de transmissão acontece após a espanhola Abengoa abandonar todas suas obras de linhas de eletricidade em andamento no Brasil ainda no final de 2015, em meio a uma crise financeira. Os projetos paralisados incluíram uma estrutura que ia aumentar a capacidade do sistema para receber a energia de Belo Monte e que não tem mais data estimada para ser concluída. O projeto da Abengoa deveria ficar pronto antes que o da BMTE. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse que atualmente não há efetivo desperdício de geração porque o regime de chuvas no Norte não está favorável à produção em Belo Monte, o que deve acontecer a partir de dezembro. “Se, de fato, a BMTE antecipar o linhão para dezembro, aí aproveitaríamos todo o período chuvoso, que vai ter água para gerar... hoje não tem água, por causa do período seco, não adiantaria colocar mais máquinas”, explicou. Quando estiver concluída, o que é previsto para 2020, Belo Monte somará cerca de 11 mil megawatts em capacidade instalada e será uma das maiores hidrelétricas do mundo. O empreendimento está orçado em quase 36 bilhões de reais e tem como principais sócios as elétricas Eletrobras, Cemig, Light e Neoenergia, além da mineradora Vale. (Reuters – 04.09.2017)

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7 Linhão leva para longe luz que região não tem

A energia ainda não circula entre os interruptores das casas da zona rural de municípios tocantinenses como Abreulândia, Crixás, Dueré, Figueirópolis e Santa Rita do Tocantins. Cada uma dessas cidades, porém, já teve a paisagem do cerrado invadida por torres imensas de linhas de transmissão. Os cabos reluzentes, ainda sem uso, foram instalados meses atrás, quando um grupo chinês se embrenhou na região para erguer parte da linha de 2,1 mil km de Belo Monte, rede que vai ligar Vitória do Xingu, no Pará, a Ibiraci, em Minas Gerais. Como o plano de construção da rede é passar direto pelos Estados do traçado, levando energia ao Sudeste, nenhum watt das turbinas de Belo Monte vai descer até as casas da região quando a linha for acionada, no início de 2018. “A gente fica olhando isso, sem conseguir entender. É muito descaso do poder público”, diz Regina da Silva Pereira, moradora de Crixás que, quando anoitece, tem recorrido à bateria do carro para levar alguma luz para dentro de casa. Pelo interior da escura Crixás e de outros 21 municípios de Tocantins, passa a linha de transmissão mais moderna do Brasil, com uma tecnologia inédita que será usada pelo setor elétrico. Os especialistas dizem que o maior benefício da rede de “ultra-alta tensão”, de 800 kilovolts (kv), é fazer o transporte de energia com o menor volume de perda possível. O entusiasmo que marcou o início do projeto em 2015 trouxe o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, ao País para lançar “a pedra fundamental de uma das maiores obras do Brasil para ampliar o sistema elétrico”, com investimentos de cerca de R$ 5 bi. Para que essa energia de Belo Monte chegue um dia às casas do interior de Tocantins, será preciso que, antes, passe por cima delas e siga direto para o Sudeste. Só lá será despejada no sistema nacional de transmissão, retornando para o interior do Estado por meio de redes de menor porte. (O Estado de São Paulo – 04.09.2017)

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8 Light: MP cobra fim de cobranças indevidas; concessionária nega

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) estipulou prazo, até o próximo dia 19, para que a concessionária de energia Light acabe com a cobrança dos chamados débitos pretéritos, quando são feitas cobranças indevidas a ocupantes atuais de imóveis baseadas em dívidas de antigos moradores. O assunto foi debatido hoje (4) em audiência pública promovida pelo MPRJ, com a participação de representantes de órgãos de defesa do consumidor e de outras entidades. Segundo o promotor Rodrigo Terra, a Light tem condicionado a ligação do serviço de energia elétrica, para quem pretende ocupar um imóvel, ao pagamento do débito dos moradores anteriores. "É uma situação insustentável. Tem que ser feita alguma coisa para alterar esse quadro”, disse. Segundo o promotor, cerca de 6 mil ações individuais foram movidas contra a Light no mês passado. Rodrigo Terra disse que se a Light não se adequar, pode ser multada, além de sofrer sanções pela agência reguladora do setor, a Aneel. O superintendente jurídico da Light, Luís Henrique de Souza Lopes, negou que a empresa esteja exigindo pagamento de débitos de terceiros. “Isso não procede”, disse, acrescentando que a empresa exige apenas a apresentação dos documentos que comprovem que o novo titular é o responsável pelo imóvel. “A Resolução 414 da Aneel prevê que o novo usuário precisa apresentar o contrato de locação ou o comprovante de propriedade para que ele tenha titularidade. É isso que a Light exige. Muitos clientes procuram a Light para fazer a transferência de titularidade e, em alguns casos, quando está com débito, a Light pede os documentos”. Segundo o superintendente jurídico, em muitos casos, o novo morador não tem os documentos ou está com pressa para resolver o problema e paga a conta de energia em atraso, o que, conforme ele, não é exigência da Light. (Agência Brasil – 04.09.2017)

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9 Light: Emissão de debêntures começa a ser preparada

A distribuidora de energia elétrica Light enviou um comunicado ao mercado informando que estuda uma oferta de debêntures simples para captar R$ 400 milhões. Essa será a 13º emissão da companhia do tipo. Segundo fato relevante divulgado na última sexta-feira, 1º de setembro, a operação foi submetida à análise prévia da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). As debêntures serão da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional, não conversíveis em ações. Em caso de alta procura, a empresa poderá ampliar a operação em mais R$ 400 milhões. “A realização da oferta estará sujeita a, entre outros fatores, condições de mercado”, pondera a companhia. A Light ainda não definiu a data da operação, nem as condições de remuneração. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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10 Itaipu e China Three Gorges Corporation: Acordo estratégico em inovação e tecnologia é selado

Visando desenvolvimento estratégico nas áreas de inovação e tecnologia, Itaipu e a gigante China Three Gorges Corporation selaram a mais nova parceria do setor elétrico brasileiro, no último sábado, 2 de setembro, quando o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, e o vice-presidente da holding chinesa, Lin Chuxue, assinaram em Pequim um acordo de cooperação técnica. Vianna integra a comitiva do MME na 9ª Cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A Three Gorges Corporation controla várias usinas chinesas, sendo Três Gargantas a mais importante, a maior do mundo em capacidade instalada. O acordo assinado neste sábado amplia o relacionamento entre a holding chinesa e Itaipu. Entre os documentos, está um protocolo de intenções para desenvolver ações conjuntas de pesquisa nas áreas de energia renovável. Itaipu desenvolve vários projetos neste setor, entre eles o do biogás, replicado em várias partes do Brasil e do mundo. Estão previstas a realização de seminários técnicos para troca de conhecimentos em temas operacionais, seminários setoriais, estágios para jovens engenheiros, projetos de pesquisa que fortaleçam os parques tecnológicos e cooperação em projetos de responsabilidade social e desenvolvimento regional. A parceria foi renovada em meio a uma série de acordos bilaterais entre os dois países. “A missão Brasil-China, da qual participei para assinatura de acordo de cooperação técnica com a China Three Gorges, se dá num momento em que a economia brasileira está no início de um processo de retomada, o que é esperado após três anos de recessão. Como o efeito da política monetária é crescente, o que começamos a ver agora é apenas o início da recuperação que veremos até o fim do ano”, ponderou Vianna. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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11 Cemar: Fitch Atribui Rating ‘AA+(bra)’ à empresa com perspectiva estável

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu na última sexta-feira, 1º de setembro, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA+(bra)’ à proposta de oitava emissão de debêntures da Cemar, no montante de R$ 500 mi. A proposta de emissão, da espécie quirografária, será realizada em até duas séries, sendo a primeira com vencimento no final de 2022 e a segunda, em 2024. Os recursos serão destinados à cobertura de necessidades de capital de giro da companhia e a Fitch classifica o rating da Cemar com Perspectiva Estável. Os ratings refletem a expectativa da Fitch de que a Cemar será capaz de manter forte perfil financeiro, com alavancagem líquida abaixo de 2,0 vezes, alongado perfil de vencimento da dívida, adequada posição de liquidez e robusta geração operacional de caixa, fortalecida após a revisão tarifária concluída em agosto de 2017. A agência acredita que a companhia conseguirá suportar uma provável maior demanda por dividendos de sua controladora, Equatorial Energia. Os ratings da Cemar também se apoiam em seu sólido desempenho operacional, visto a companhia apresentar adequada administração de custos gerenciáveis, consistente evolução de seus indicadores operacionais e perspectivas positivas de recuperação do consumo de energia em sua área de concessão, ainda que o ambiente macroeconômico desafiador possa dificultar o combate às perdas, elevar os índices de inadimplência e resultar em taxas menos expressivas de crescimento nos próximos anos. A Fitch também considerou, em sua avaliação, o moderado risco regulatório e a existência de risco hidrológico, inerente ao setor de atividade da Cemar e que, atualmente, se encontra acima da média. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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12 Cemar: Fitch diz que companhia irá se beneficiar do atual momento do setor elétrico

Para a Fitch, a Cemar será capaz de manter um perfil financeiro conservador, com reduzida alavancagem. A empresa se beneficiará da recente revisão tarifária, que teve efeito positivo em sua geração operacional de caixa. A expectativa é de que, nos próximos anos, a Cemar adicione ao seu EBITDA, de R$ 620 mi no período de 12 meses encerrado em junho de 2017, o ganho decorrente da elevação do EBITDA regulatório definido no atual ciclo, de R$ 709 milhões, frente aos R$ 578 mi no último ano do ciclo anterior. A estratégia financeira da companhia foca a contratação de dívidas de longo prazo e de baixo custo para financiar seus investimentos programados, o que favorece os índices de cobertura da dívida. A Fitch acredita que o fluxo de caixa livre (FCF) da Cemar deve ficar negativo nos próximos três anos, pressionado por um pagamento mais substancial de dividendos, apesar da redução dos investimentos para cerca de R$ 400 mi em 2017 e 2018. No período de 12 meses encerrado em 30 de junho de 2017, o fluxo de caixa das operações (CFFO), de R$ 319 mi, foi insuficiente para cobrir os investimentos, de R$ 509 mi, e os R$ 164 mi de dividendos pagos, o que resultou em FCF negativo, de R$ 354 mi. A expectativa para 2017 é de FCF negativo de aproximadamente R$ 70 mi. A Cemar tem se favorecido de uma evolução do consumo faturado de eletricidade em sua área de concessão melhor do que a média brasileira, apesar da retração de 3,6% nos primeiros seis meses de 2017 em relação a igual período de 2016 e da expectativa da Fitch de queda de 1% ao final deste ano. A taxa média anual de crescimento da energia faturada no período de 2011 a 2016 foi de 7,1% (de 3,5% em 2016). Nos primeiros seis meses de 2017, o volume faturado foi prejudicado pela crise econômica e por temperaturas mais baixas. Nos anos anteriores, a evolução do consumo foi suportada pelo crescimento econômico do Estado do Maranhão, pelas ações de combate a perdas e pela ligação de novos clientes. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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13 ESBR promove leilão para venda da energia de Jirau neste dia 6/9

A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da hidrelétrica Jirau (RO-3750MW), promoverá na próxima quarta-feira, 06 de setembro, às 11 horas, leilão eletrônico de venda de energia elétrica convencional, com período de fornecimento de 1º de outubro de 2017 a 31 de dezembro de 2017. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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14 RGE: Investimentos de R$ 3 mi em melhorias na rede elétrica de Bento Gonçalves

Os primeiros seis meses de 2017 foram marcados por grandes investimentos da RGE em Bento Gonçalves (RS). Segundo balanço da companhia, as obras de expansão, manutenção e modernização da rede receberam ao todo R$ 3 mi em recursos. Os investimentos beneficiaram os 45 mil clientes da concessionária no município e mantêm os índices de qualidade do fornecimento de energia elétrica. “Esse investimento se reflete em melhorias no abastecimento das empresas, indústrias e nas residências. Certamente são obras que melhoram a qualidade e dão mais confiabilidade ao sistema de distribuição de energia”, afirmou o consultor de Negócios da RGE, Rafael Dala Brida. Do valor total investido, R$ 562 mil foram destinados a obras de modernização e aumento de capacidade de subestações que abastecem Bento Gonçalves. Também foram feitas adequações das redes de distribuição, troca de transformadores, manutenção de religadores e reguladores de tensão, reforma de redes de distribuição e substituição de cabos de linhas já existentes. Em outra parte do sistema de distribuição, mais de R$ 1,5 mi foram aplicados em obras de atendimento ao cliente. Nesta parte, são contempladas a expansão da rede para novas ligações urbanas e rurais e a instalação de novos medidores de baixa, média e alta tensão. A RGE destinou, ainda, R$ 246 mil em novos equipamentos incorporados ao sistema de distribuição e R$ 1,9 mi na troca de postes de madeira por unidades de concreto. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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15 CEEE: Parceria com Universidade de Passo Fundo é firmada

A Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do Programa de Pós-Graduação em Projeto e Processos de Fabricação (PPGPPF), firmou uma parceria com o Grupo CEEE. A formalização do convênio, que priorizará o desenvolvimento de pesquisa e inovação, ocorreu na sede da Universidade na tarde da última quinta-feira, 31 de agosto. O documento foi entregue pelo diretor de Planejamento e Projetos Especiais do Grupo CEEE, César Luís Baumgratz, ao reitor da UPF, José Carlos Carles de Souza. A parceria é resultado de um projeto de pesquisa desenvolvido no PPGPPF por meio de uma patente de invenção compartilhada entre a Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF) e a área de transmissão da companhia. De acordo com Charles Leonardo Isarael, coordenador do projeto, o trabalho que envolve investimentos de P&D no valor de R$ 784 mil, é desenvolvido pela UPF e financiado pela CEEE. Com o título do trabalho “Desenvolvimento e aplicação de controladores de chaves seccionadoras de alta tensão”, o engenheiro Luciano Favretto da Rocha, que trabalha há 15 anos na CEEE e era aluno do PPGPPF, teve a ideia de criar uma solução inovadora para o setor de energia elétrica que resolvesse problemas com o fechamento correto da chave seccionadora. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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16 Furnas: Cursos de capacitação para engenheiros e técnicos do setor de energia são lançados

Furnas acaba de abrir cursos no mercado para formação e aperfeiçoamento de engenheiros e técnicos envolvidos na construção, operação, fiscalização e segurança de linhas de transmissão, subestações e hidrelétricas. A companhia ampliou sua área de comercialização de serviços e agora passa a compartilhar com profissionais de outras empresas a expertise que adquiriu ao longo de 60 anos de história. “De tanto ser procurada para viabilizar a participação de funcionários de outras companhias nos cursos e treinamentos voltados para sua força de trabalho, Furnas resolveu abrir esse conhecimento para todo o setor elétrico. A formação visa atender a demanda de mercado, fornecendo os conhecimentos teóricos e práticos para o aperfeiçoamento de pessoal técnico”, destacou Márcio William Ferreira, da Gerência de Estudos, Tecnologia e Orçamentação de Furnas. Os primeiros cursos a serem comercializados serão de Construção de Linhas de Transmissão, Construção de Subestações e Geração. As próximas turmas estão previstas para começar no dia 27 de setembro. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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Leilões

1 ABB: Otimismo é visto no mercado com retomada de leilões

O cenário do setor elétrico nacional parece estar em outro ritmo bem distinto do que se via no ano passado. Um dos sinais que apontam para essa mudança é que as conversas entre fornecedores e clientes estão sendo retomadas, não somente por conta do leilão para energia nova A-4 e A-6 que ganharam nesta segunda-feira, 4 de setembro, datas para a sua realização. Até mesmo projetos para o mercado livre voltaram a entrar no radar. De acordo com o relato de Leandro Bertoni, gerente geral de Subestações da ABB Brasil, o otimismo está de volta ao setor. E a multinacional segue a onda desse otimismo. Ainda mais em um mercado em que contabiliza cerca de 60% do mercado eólico contando as subestações individuais de aerogeradores e as subestações de parques eólicos. O executivo contou que houve um aquecimento nas conversas nos últimos meses. “Não falamos somente de leilão, mas de clientes em geral, pois atuamos com suporte técnico, auxiliamos no cálculo de investimentos, entre outros temas. Sem dúvida o leilão ainda é a mola propulsora dos investimentos, mas ainda há aqueles projetos aguardando para serem construídos e o mercado livre também é importante. A maior parte dessas conversas decorrem dos leilões, mas a movimentação decorre também do mercado livre”, comentou. Esse viés positivo vem em decorrência das ações que o governo tomou ao longo do ano. Nesse período, citou, houve a descontratação de projetos que não iriam sair do papel. Ao mesmo tempo houve o desenvolvimento do PDE 2026 que está em consulta pública que prevê a expansão do setor com um volume grande de investimentos. Outro fator destacado é a consolidação de players do mercado eólico, o que traz uma expectativa mais favorável ao segmento. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Norte diminuíram em 0,2% os níveis em relação ao dia anterior e os reservatórios se encontram com 50,4% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 3 de agosto. A energia armazenada ficou em 7.586 MW mês no dia e a energia afluente está em 61% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Tucuruí está com 80,85% da capacidade. No Sul, os níveis recuaram em 0,1%, deixando os reservatórios com 55,3% da capacidade. A energia armazenada no dia ficou em 11.114 MW mês e a energia afluente está em 26% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 94,41% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste houve diminuição de 0,1% e os reservatórios operam com 32% da capacidade. A energia armazenada está em 65.091 MW mês e a energia afluente em 77% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 26,60% da capacidade e São Simão, com 31,55%. No submercado Nordeste, os reservatórios baixaram 0,1% para 12,1% da capacidade. A energia armazenada chegou a 6.281 MW mês e a ENA ficou em 27% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 7,48% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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2 MME: Brasil deverá ter superávit de energia pela primeira vez em 77 anos

O Brasil deverá ter superávit de energia este ano, fato que ocorrerá pela primeira vez desde 1940, ano inicial de disponibilidade de estatísticas globais de energia. As altas taxas de crescimento na produção de petróleo e na de gás natural, associadas a uma baixa demanda global de energia, vão proporcionar o superávit, disse o MME em comunicado nesta segunda-feira, 4 de setembro. A produção de petróleo acumula alta de 10,9% até junho, sobre igual período de 2016. Em junho, o aumento foi de 5%. A produção de gás natural repete as boas taxas do petróleo, crescendo 8,9% no ano e 7,4% em junho. Em junho, a produção de biodiesel cresceu 22,5%, com expansão de 3,1% no ano, o que também contribui para a possibilidade de superávit, além da contribuição para a manutenção de uma matriz energética com alta proporção de renováveis. As previsões para o ano de 2017 são que a demanda total de energia deve crescer perto de 1,5% e a demanda total de energia elétrica perto de 2%. As fontes renováveis na matriz energética ficam acima de 42% e as renováveis na matriz de oferta elétrica acima de 80%. A energia eólica sobe mais de 1 ponto percentual na matriz elétrica. O Boletim Mensal de Energia é um documento elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME e tem como objetivo acompanhar um conjunto de variáveis energéticas e não energéticas capaz de permitir razoável estimativa do comportamento mensal acumulado da demanda total de energia do Brasil. (Agência CanalEnergia – 04.09.2017)

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3 Falta de energia em Roraima foi causada por desligamento na Venezuela

Quatro cidades no Sul do Estado voltaram a ficar sem luz neste domingo (3) e segunda-feira (4), segundo relataram os consumidores das regiões. De acordo com a Eletrobras Roraima, o problema ocorreu devido a um desligamento do sistema da Venezuela, causando falta de energia em todos os municípios interligados. Roraima é o único estado do país que não está ligado ao sistema elétrico nacional. A energia que abastece os municípios é fornecido pela Venezuela, que atualmente enfrenta uma crise política e econômica. Caroebe, São João da Baliza, São Luiz e Rorainópolis já haviam sido afetados com as constantes falta de luz de quinta-feira (31) a sábado (2). “Domingo [3] por volta das 17h46 voltou a cair e ficamos mais de meia hora sem energia. A Eletrobras sempre dá as mesmas desculpas e não resolve o problema da falta de luz aqui no estado. Baliza e Caroebe também”, diz o morador de São Luiz, Nilson Veloso. De acordo com ele, nesta segunda moradores dos quatro municípios se reuniram com o gerente regional da Eletrobras em São João da Baliza, Alessandro Ribeiro da Costa. O G1 contatou um morador de São João da Baliza, segundo ele, embora tenha ocorrido a falta de luz domingo e segunda, as quedas não se comparam com as anteriores. “É difícil quantificar as quedas, mas somando de quinta a sábado, foram mais de 20 horas da luz indo e voltando. Estamos tendo prejuízo de diversas formas”, afirma. A reportagem contatou consumidores dos municípios de Caroebe e São João da Baliza que também confirmaram a ausência de energia. Em nota, a assessoria da Eletrobras informou que no domingo, às 18h houve um desligamento do sistema da Venezuela, causando falta de energia em todos os municípios interligados. (G1 – 04.09.2017)

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Meio Ambiente

1 Ibama pede mais R$ 104 milhões e já negocia conversão de multas

Em meio às discussões de revisão das metas fiscais, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pediu uma ampliação de R$ 104 milhões no orçamento de 2018. Também quer sinal verde para um concurso público que permita o ingresso de mais 1.630 servidores - sendo 750 analistas ambientais - no quadro de pessoal da autarquia a partir de abril. A presidente do Ibama, Suely Araújo, enviou ofício ao Ministério do Planejamento advertindo sobre a necessidade de recursos adicionais para áreas como combate ao desmatamento, prevenção de incêndios e licenciamento ambiental. Neste ano, o orçamento aprovado é de R$ 243 milhões, mas houve um bloqueio de 22%. Atividades como o aumento da fiscalização para outros biomas, além da Amazônia, e a manutenção dos 24 centros de triagem de animais silvestres podem ser diretamente afetadas, se não houver revisão do orçamento. Em defesa de uma ampliação do contingente, Suely afirma que o número de servidores diminuiu de 5,6 mil para 3,7 mil desde 2010. Outros 879 analistas e técnicos terão condições de se aposentar nos próximos cinco anos. O Ibama já abriu tratativas com grandes empresas, como Petrobras e Norte Energia, interessadas em aderir ao novo mecanismo que possibilitará a conversão de multas ambientais em ações efetivas de compensação. (Valor Econômico – 05.09.2017)

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2 Frota de veículos elétricos em SP possui apenas 3.147 carros, 0,01% da frota

Em julho, a montadora sueca Volvo anunciou que, a partir de 2019, passará a produzir apenas veículos elétricos. Poucos dias depois, foi a vez de a italiana Maserati, fabricantes de ícones esportivos de luxo, informar que, também a partir de 2019, todos os seus novos motores serão elétricos ou híbridos. No Brasil, veículos do tipo ainda são raros. O Estado de São Paulo tem uma frota de 3.147 veículos elétricos, segundo os registros do Detran.SP. Na capital paulista, são 1.737. O número estadual representa 0,01% da frota total registrada (28.731.415). Na cidade de São Paulo, 0,02% do total do município (8.485.472). A capital é que tem mais elétricos. Em seguida, vêm São Bernardo do Campo e Campinas. Os dados incluem todos os tipos de veículos e de fontes de energia (interna, como no caso de veículos de passeio e motocicletas, e externa, como nos trólebus), além dos híbridos (aqueles que funcionam com mais de uma fonte de energia, sendo uma delas necessariamente elétrica). (Ambiente Energia – 04.09.2017)

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3 Senado: Otto Alencar alerta para situação dramática do Rio São francisco

Sem afluentes em Minas Gerais, onde nasce, o Rio São Francisco está morrendo, alertou nesta segunda-feira (4/9) em Plenário o senador Otto Alencar (PSD-BA). Ele disse que a bacia do São Francisco dá mostras de estar comprometida. A situação é muito grave, afirmou o parlamentar, salientando que em Pirapora (MG), à margem direita do rio e na margem esquerda, onde está o município de Buritizeiro (MG), é possível atravessar o São Franciso a pé. Ele observou que, no momento que fala em privatizar a Eletrobrás, o governo deve saber qual a real situação do São Francisco, já que as hidrelétricas do rio estão com os dias contados. Na hidrelétrica de Três Marias (MG), apenas uma turbina está em funcionamento, e para liberar água para consumo humano. Não tem vazão afluente nenhuma e tem uma vazão defluente de 280 metros por segundo, informou Otto Alencar, para abastecimento humano. Não há como o Rio São Francisco entregar a energia que as hidrétricas prometem, sublinhou. A revitalização do São Francisco é um caso de vida ou morte, disse Otto Alencar. E nas últimas décadas nada se fez neste sentido, lamentou. Desde 1980, o Rio São Francisco deu sinais de que estava doente, de que precisava de tratamento. E vem ao longo desses anos todos sem que nenhum presidente da República tenha se preocupado em salvar o rio, fundamental para o país. (Agência Senado – 04.09.2017)

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Energias Renováveis

1 Banco do Brics irá apoiar projeto em energia solar e eólica

Com foco no apoio a projetos voltados para sustentabilidade, o Novo Banco do Desenvolvimento (NBD), o banco do Brics, anunciou subsídio a projeto brasileiro. Segundo Paulo Nogueira Batista Jr., vice-presidente da instituição, o País já possui um empréstimo do banco com o BNDES, de US$ 300 milhões, assinado no último dia 30 de agosto, para série de subprojetos da iniciativa privada brasileira na área de energia renovável solar e eólica. “E estamos identificando novos projetos que obedeçam a essas características, projetos sustentáveis do ponto de vista social, financeiro e ambiental. Isso é de interesse estratégico do Brasil e da sociedade brasileira”, afirmou Batista. O banco opera quase que exclusivamente nos cinco países membros, mobilizando recursos financeiros para apoiar iniciativas de interesse da sociedade. Segundo Batista, a estratégia para os próximos cinco anos é se voltar para o apoio de ações em infraestrutura sustentável, como energia renovável, gestão de recursos hídricos, saneamento básico e mobilidade urbana. “Cerca de dois terços dos projetos a serem aprovados nos próximos cinco anos serão nesse campo. O banco está se definindo como banco verde, banco que foca em projetos sustentáveis e se financia também com bônus verdes”, destacou. (Ambiente Energia – 05.09.2017)

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2 Petrolane: Empresa desenvolve aerogerador de 800W de olho na microgeração

Enquanto fabricantes e fornecedores já estabelecidos na cadeia eólica buscam estratégias para passar ano de queda de pedidos, o segmento ainda atrai empresas que tradicionalmente atendem outros setores. É o caso da Petrolane, companhia que tem parque produtivo instalado em Macaé (RJ), originalmente para atender a indústria de óleo e gás, cuja capacidade ociosa quer destinar para a fabricação de pequenos aerogeradores, de 800 W cada, para a microgeração distribuída. “As compras (no setor de óleo e gás) diminuíram bastante, nós basicamente damos a manutenção para o que já vendemos. Estamos com esse parque fabril ocioso, então a ideia foi desenvolver um produto nosso, na área de energia limpa”, conta o diretor técnico da Petrolane, Alexandre Borba. O projeto, que já recebeu investimentos de R$ 100 mil e é desenvolvido há cerca de um ano, foi apresentado na feira Brazil WindPower, realizada na semana passada entre os dias 29 e 31/8. Desenvolvido para o mercado de microgeração distribuída, o pequeno aerogerador da Petrolane é composto por duas torres verticais, compostas por 60 pás cada, que são dispostas a 1 grau de diferença uma da outra, formando um desenho helicoidal. As pás são fabricadas pela companhia com material de garrafas PET recicladas. O aerogerador ainda é um protótipo. “O objetivo é que o custo de produção caia para menos de R$ 10 mil, para ser comercialmente viável”, conta Borba. O protótipo apresentado na feira custou cerca de R$ 20 mil. (Brasil Energia – 04.09.2017)

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3 EOL Aura Mangueira IV é liberada para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para operação comercial a usina de geração eólica Aura Mangueira IV, a partir de 2 de setembro, segundo despacho publicado pela Aneel na última segunda-feira, 4 de setembro. A usina poderá operar as unidades UG1 a UG7, totalizando 21 MW de capacidade instalada, localizada em Santa Vitória do Palmar (RS). (Agência CanalEnergia – 05.09.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Produção de petróleo e gás da Bacia de Santos supera a da Bacia de Campos

A produção de petróleo e gás da Bacia de Santos superou a da Bacia de Campos pela primeira vez em julho, atingindo em média 1,522 milhão de barris de óleo equivalente ao dia (boe/d), de acordo com dados publicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta segunda-feira. No mês anterior, a produção de Santos já havia se aproximado à de Campos, historicamente a principal bacia produtora do Brasil, em meio ao crescimento da extração no pré-sal. (Reuters – 04.09.2017)

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2 ANP: Produção de gás natural tem recorde de 115 milhões de m³/dia

A produção de petróleo no Brasil em julho somou 2,623 milhões de barris por dia, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta segunda-feira, o que representa queda de 1,9 % na comparação com junho, mas expansão de 1,5 % ante julho do ano passado. Já a produção de gás natural no país somou 115 milhões de m³/dia por dia em julho, um novo recorde, segundo a ANP, com alta de 3,5 % frente ao mês anterior e de 7,3 % na comparação anual. (Reuters – 04.09.2017)

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3 Ernest & Young e Delloite vencem concorrência para consultoria da privatização da Copergás

O BNDES publicou as propostas de maior valor para a realização dos estudos de viabilidade de privatização da Copergás, que foram apresentadas pela empresa de consultoria Ernst & Young e um consórcio de escritórios. A primeira empresa pode ser indicada para o serviço A, enquanto o consórcio de escritórios pode ter levado o direito de realizar o serviço B. Quanto ao processo da MSGás, ainda não há um nome definido para os dois serviços. A Ernst & Young propôs o valor de R$ 243 mil para a realização do serviço A, enquanto o consórcio ofereceu R$ 4,4 milhões para o serviço B. Com isso, o deságio foi de 88,3% e de 30,9%, respectivamente. Para a MSGás, embora os nomes dos prováveis vencedores não tenham sido revelados, o deságio divulgado para serviço A foi de 95,6%, enquanto que para o serviço B foi de 74,7%. Para os processos de privatização de ambas as distribuidoras, estão previstos dois itens de contratação: "serviço A", relativo à avaliação econômico-financeira; e "serviço B", que envolve o estudo de alternativas para evolução no modelo regulatório do setor, a modelagem do processo de desestatização, uma completa due dilligence da companhia, assessoria jurídica e de comunicação, além do escopo previsto no serviço A e outros serviços profissionais especializados. Os valores globais estimados para as licitações são, no caso da Copergás, de até R$ 2,07 milhões para o Serviço A e de até R$ 14,53 milhões para o Serviço B. Para a MSGás, os valores globais estimados são de até R$ 207 mil para o Serviço A e até R$ 1,3 milhão para o Serviço B. A equipe técnica do BNDES entendeu que ambas as candidatas que fizeram as melhores propostas para o processo da Copergás cumprem as regras do edital tendo demonstrado experiência prévia em processos similares. No cado da Ernst & Young, foi considerada a consultoria realizada para a venda de 51% do controle da Celg-D. Já a Deloitte participou dos processos de privatização da Escelsa e da Light, nos anos 90. (Brasil Energia – 04.09.2017)

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Economia Brasileira

1 Produção industrial surpreende com alta de julho, diz IBGE

A indústria brasileira iniciou o segundo semestre com uma alta maior do que a prevista pelo mercado. A produção do setor cresceu 0,8% na passagem de junho para julho, pela série com ajustes sazonais, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ocorre após a alta de 0,2% do indicador em junho, frente ao mês anterior — dado foi revisado de estabilidade. A produção industrial já havia crescido 1,2% em abril e 1,2% em maio. São, agora, quatro meses de alta. Nessa base de comparação, pela série dessazonalizada, foi o melhor resultado para o mês de julho desde 2014 (+1,3%). O desempenho superou a estimativa média e o teto de previsões de 27 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, que previam alta de 0,4% de junho para julho. O intervalo das estimativas ia de alta de 0,1% a alta de 0,7%. Quando comparada a junho do ano passado, a produção cresceu 2,5%. É o melhor mês de julho desde 2013 (3,4%). A expectativa média das instituições e consultorias ouvidas pelo Valor Data era de alta de 1,5% nessa comparação. Agora, a produção industrial cresce 0,8% no acumulado deste ano. Nos 12 meses encerrados em julho, a baixa acumulada é de 1,1% — desempenho melhor do que o visto em junho, quando tinha queda anual de 1,9%. (Valor Econômico – 05.09.2017)

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2 Para analistas, indústria cresceu 0,4% em julho

A indústria seguiu em trajetória de lenta recuperação no início do terceiro trimestre, que também deve ser positivo para o setor, avaliam economistas. Segundo a projeção média de 27 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, a produção cresceu 0,4% entre junho e julho, feitos os ajustes sazonais, depois de ter ficado estável no dado anterior. As estimativas para a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIMPF), a ser divulgada hoje pelo IBGE, vão de alta de 0,1% até 0,7%. Em relação a julho de 2016, a expectativa média é de expansão maior da produção, de 1,5%. Se confirmada a previsão de aumento de 0,4% da produção em julho, este será o quarto mês seguido em que a atividade industrial não registrou queda, destaca Thiago Xavier, economista da Tendências Consultoria. Os principais antecedentes acompanhados para estimar o comportamento do setor manufatureiro tiveram desempenho positivo no mês, acrescenta. Medido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em parceria com a Tendências, o fluxo pedagiado de veículos pesados ficou 1,1% maior em relação a junho. Na mesma comparação, a produção de veículos e a expedição de papelão ondulado subiram 1,8% e 1,5%, respectivamente. Ambos os indicadores são calculados pelas associações de cada setor e contam com dessazonalização feita pela consultoria. Além dos dados antecedentes, o desempenho do emprego industrial é outro sinal de que a recuperação do segmento segue em curso, ainda que em ritmo modesto, observa Xavier. Nos três meses encerrados em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, o contingente de ocupados na indústria cresceu 2,3% sobre igual mesmo trimestre do ano anterior. "Tivemos um bom início de trimestre", diz o economista. (Valor Econômico – 05.09.2017)

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3 Governo e indústria avançam em nova regra para IPI de carros

Condenado recentemente pela Organização Mundial do Comércio (OMC) por excesso de proteção à indústria automobilística, o Brasil está perto de fechar sua nova política para o setor. As primeiras discussões do Rota 2030 previam alíquotas variáveis do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) apenas de acordo com a eficiência energética, baseada na economia de combustível e nas emissões de poluentes dos veículos. Mas o Valor apurou que, por pressão de parte da indústria, foi acertado um acordo diferente. O novo formato prevê combinação entre o sistema vigente - IPI conforme a cilindrada do motor - e a eficiência energética. O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), responsável pela estruturação do programa, defende ainda a redução das alíquotas de IPI dos carros elétricos, de 25% para cerca de 7%. Isso elevaria consideravelmente a competitividade desses veículos no mercado nacional. O objetivo do governo é ter uma medida provisória e um decreto presidencial publicados até 3 de outubro com todo o arcabouço jurídico do programa. Uma "noventena" é exigida em caso de alterações tributárias. O Inovar-Auto, julgado pela OMC como incompatível com as regras internacionais, expira no fim de dezembro. Na nova tributação do IPI, os carros serão divididos em três categorias, por tamanhos, e por tipo de motor (1.0 até 2.0 e acima dessa faixa). A novidade é que cada grupo vai ter o chamado "fator K", que indica a média de eficiência energética na categoria. O carro que ficar abaixo do índice, ou seja, tiver eficiência considerada alta, pagará menos imposto. O desconto aumentará gradualmente. Deverá ser de 1 ponto percentual no início, de 2 pontos em um segundo momento e de 2,5 no longo prazo. (Valor Econômico – 05.09.2017)

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4 Mais segurança e simplificação tributária também estão na mira

O novo regime automotivo em fase final de preparação no governo tem outras duas vertentes importantes: aumento da segurança veicular e simplificação tributária. As montadoras que se habilitarem no Rota 2030 terão que se comprometer com testes de colisão lateral e frenagem automática. Quem se antecipar ao cronograma ganhará créditos tributários a partir de 2022. Benefícios fiscais também serão concedidos a investimentos em pesquisa e desenvolvimento em engenharia. Esse foi um dos principais avanços do Inovar-Auto, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Houve R$ 5,1 bilhões por ano, em média, de desembolsos do setor em P&D entre 2013 e 2016. A ideia é estender para o PIS/Cofins e o Imposto de Importação o sistema de cobrança que hoje é restrito ao IPI em tributos federais. O recolhimento é feito pelas empresas em cada etapa da cadeia produtiva - por exemplo, quando o fornecedor vende para fabricante de motores, depois quando essa empresa vende para a montadora, e assim sucessivamente. Com a simplificação, os três tributos poderão ser cobrados apenas na última etapa da cadeia. "Sabemos que existem muitos resíduos tributários ao longo do caminho", diz o secretário de desenvolvimento e competitividade industrial do ministério, Igor Calvet. "Isso permitirá inclusive facilitar o processo de fiscalização. Em vez de averiguar o recolhimento em 700 empresas, o trabalho deverá se concentrar em 23 montadoras. Para o setor privado, a vantagem é não gastar tanto tempo e nem pessoal nos departamentos tributários", acrescenta Calvet. (Valor Econômico – 05.09.2017)

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5 Dólar ontem e hoje

No fechamento de ontem (04/09), o dólar caiu 0,32% para R$ 3,1371. Já o dólar futuro para outubro recuou 0,17% para R$ 3,148. Hoje cedo o dólar caia 0,49% a R$ 3,1217. (Valor Econômico – 04.09.2017 e 05.09.2017)

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Internacional

1 Bolívia e Argentina firmam acordo para interconexão elétrica

Autoridades da Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE) e Companhia Administradora do Mercado Elétrico Atacadista S.A. fecharam um “Acordo Modificatório” ao “Acordo de Intercambio de Energia elétrica entre o Estado Plurinacional da Bolívia e Argentina”. O acordo, assinado pelos presidentes da ENDE, Eduardo Paz, e da Cammesa, Julio Bragulat, onde também participou o vice ministro de Eletricidade e Energia Alternativas da Bolívia, Joquin Rodriguez, ratifica que o inicio das gestões necessárias para concretizar a interconexão elétrica entre ambos os países se realizem no menor tempo possível. A interconexão terá uma primeira etapa, no nível de tensão de 132 KW, unindo as localidades de Yaguacua (Bolívia) e Tartagal (Argentina) e a linha de transmissão de 132 KW Juana Azurduy de Padila, que conta com financiamento garantido para sua execução. Estas ações são acontecimentos importantes para o intercambio energético entre Bolívia e Argentina, e se realizam no cumprimento de um dos objetivos que marca a Agenda Patriótica 2025 do Estado Plurinacional, informou a ENDE. (Cambio – Bolívia – 03.09.2017)

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2 Argentina: Banco Nacional financiará projetos de energia solar térmica

A iniciativa de projeto de lei de energia térmica, com financiamento do Banco Nacional, estabelece como primeiro passo para declarar de interesse nacional "a pesquisa, desenvolvimento, fabricação, construção e instalação de sistemas e ou equipamentos para uso de energia solar para água quente e aquecimento, juntamente com um eficiente isolamento térmico dos espaços para suportar este aquecimento de forma natural". Nesse projeto de lei, o artigo 3º define os objetivos de promover e promover a incorporação de sistemas para a coleta e uso de energia solar para o fornecimento de água quente doméstica e aquecimento; e promover a realização de novos investimentos no fabrico, pesquisa e desenvolvimento tecnológico de sistemas de uso de energia solar em residências particulares e edifícios estaduais; promover a implementação de medidas de eficiência energética relacionadas ao uso de energia solar em lares e edifícios privados; e reduzir os requisitos de importação de energia. O artigo 4, por sua vez, define os benefícios para o financiamento, através da criação da "Rede Solar de Energia Social", que consiste em estabelecer um empréstimo com prazo de até 48 meses para habitação social, visando a aquisição de sistemas de captura e uso de energia solar para abastecer a produção de água quente doméstica e aquecimento. O crédito tomará como taxa de referência estipulada pelo Banco Nacional da Argentina, para empréstimos hipotecários "Nación Tu Casa", para "extensão, remodelação ou encerramento de uma única habitação permanente, com subsídio equivalente a 50% da referida taxa. (Inversor Energético – Argentina – 04.09.2017)

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3 Bolívia: BID emprestará US$ 100 mi para eletrificação rural

A ministra de Planificação do Desenvolvimento, Mariana Prado e o representante do BID na Bolívia, Alejandro Melandri, fecharam contrato de empréstimo de até US$ 100 milhões para o financiamento do “Programa de Eletrificação Rural II”. De acordo com um boletim institucional, a iniciativa permitirá aumentar a cobertura e acesso a energia elétrica no ambiente rural, aspecto que vai contribuir na redução dos níveis de pobreza. “Este é um empréstimo que tem muita relevância para os beneficiários, principalmente porque falamos sobre municípios que são muito caros para acessar esses serviços”, afirmou Prado. O BID manifestou que “os projetos de eletrificação mostram isso: que, entre o investimento e o impacto nos indivíduos, o trajeto é mais curto, e o impacto que resulta desses investimentos é impressionante”. A execução do Programa estará a cargo do vice ministro de Eletricidade e Energias Alternativas, dependente do Ministério de Energias e da Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE). Além disso, serão financiados projetos de extensão de redes de distribuição elétrica monofásica e trifásica de tensões menores que 69 kW. Os projetos consideram, entre outros, demandas residenciais, comerciais e o público em geral. A conexão dos beneficiários na rede estará a cargo das empresas operadoras, de acordo com a norma vigente. (La Razón – Bolívia – 04.09.2017)

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4 Peru: Enel Green Power inicia construção de parque eólico de 132 MW

A Enel Green Power iniciou a construção do primeiro parque eólico da empresa no Peru, localizado no distrito de Marcona, região de Ica. O parque terá uma capacidade total de 132 MW e, quando concluída, será o maior parque eólico do país. O projeto, que deverá entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2018, faz parte de um contrato de fornecimento de eletricidade de 20 anos assinado com o Ministério de Minas e Energia do Peru em 2016, após a quarta licitação de energia renovável lançada pelo órgão regulador peruano de energia. Ao todo, os investimentos chegam à casa dos US$ 165 milhões. O novo parque eólico, que terá 42 turbinas eólicas de mais de 3 MW cada, poderá gerar cerca de 600 GWh por ano. A energia produzida pelo parque eólico será colocada à disposição da rede de transmissão peruana (Sein) através da subestação de Poroma. Além do parque eólico Wayra I, a Enel também está construindo a usina solar Rubí de 180 MW e a hidrelétrica Ayanunga, de 20 MW. (Brasil Energia – 04.09.2017)

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5 Paraguai: ANDE reduz 30% das reclamações e 20% de cortes de energia elétrica

Segundo Jorge Gamarra, chefe de distribuição da Agência Nacional de Eletricidade do Paraguai, a ANDE tem feito trabalhos de comparação com anos anteriores e diz que “a cada ano estamos melhorando”. Ele analisou que no verão passado, em comparação com o verão anterior, a ANDE registrou 30% menos reclamações por falta de energia, e uma diminuição de 20% no número de cortes. Consultado sobre a “operação verão” deste ano, Gamarra manifestou que, como todos os anos, a empresa está realizando medidas preventivas nas redes de distribuição, baseado em cinco linhas: manutenção das linhas, podas de arvores perto das redes de distribuição, montagem de novos transformadores para o alívio de cargas que estão sobrecarregadas, manutenção das áreas de influência dos transformadores e manutenção de transmissões subterrâneas do micro centro de Asuncion. (ABC Color – Paraguai – 04.09.2017)

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6 Colômbia: SIN recebe primeira energia solar da história, de 9,8 MW

O Sistema Interconectado Nacional Colombiano, começou a receber, pela primeira vez na história, energia proveniente de uma fonte solar por meio de geração fotovoltaica de uma planta instalada pela Celsia. A dimensão da usina é de 18 hectares e está localizada na zona rural de Yumbo (Valle), instalada por meio de um investimento de 33 mil milhões de pesos. Com uma capacidade instalada de 9,8 MW, através de 35 mil painéis solares, a planta poderá gerar 16,5 GWh ao ano, equivalente ao consumo médio de oito mil casas colombianas. A usina solar começou a ser construída em fevereiro e, desde o último 18 de agosto, passou a entregar os primeiros MW ao SIN. A meta da filial do Grupo Argos, a Celsia, é alcançar os 250 MW de geração fotovoltaica na Colômbia e no Panamá. O projeto permitirá a XM, operadora do mercado elétrico, verificar a variabilidade do recurso solar e prognosticar a produção em tempo real. (El Colombiano – Colômbia – 05.09.2017)

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7 Chile: Águas Andinas recebe selo de Eficiência Energética do Ministério de Energia

Na sexta-feira, 1º de setembro, em uma cerimônia realizada na Bifactoria Gran Santiago La Farfana, Chile, em que esteve presente o CEO de Águas Andinas, Narcis Berberana, e outros altos executivos da empresa, o ministro de Energia, Andrés Rebolledo, entregou o selo de Eficiência Energética do Ministério de Energia a Águas Andinas. O selo tem categoria Gold e é um reconhecimento pelo trabalho realizado pela Águas Andinas que, nos últimos anos, tem diminuído sustentavelmente seu consumo de energia e aumentado o uso de fontes renováveis. No evento, explicou que esse prêmio é porque a empresa segue uma política de eficiência energética e aumentou o sistema de gestão para a Biofactoría Gran Santiago Trebal Mapocho e para a Biofactoría Gran Santiago La Farfana em 2016. (Economia e Negócios – Chile – 03.09.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MALTA, Sérgio. “A marcha (irreversível) contra o aquecimento global”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2017.

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2 QUITZOW, Rainer; HUENTELER, Joern; ASMUSSEN, Hanna. “Development trajectories in China’s wind and solar energy industries: How technology-related differences shape the dynamics of industry localization and catching up”. Elsevier. Journal of Cleaner Production, Vol. 158, August 2017, pp.122-133.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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