l
IFE: nº 4.397 - 31 de agosto de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Diretor da Aneel diz que bandeira tarifária pode ficar vermelha em outubro
2 Abraceel: economia é de R$ 70 bi no mercado livre de energia em 13 anos
3 Enel: Setor de distribuição é pouco citado em novo modelo
4 Enel: Separação de lastro e energia deve ser realizada com cuidados
5 Aprovada revisão do saldo da CVA e do repasse de sobrecontratação de energia
6 Consulta Pública 33 pode expandir eólicas ao ACL
7 Governo publica regulamentação específica para motores elétricos
8 CCEE: 100% de adimplência na liquidação do MCSD de julho de 2017
9 Artigo de Edvaldo Santana (Abrace): “Dinheiro saindo pelo vertedouro”
10 Artigo de Edvaldo Santana (Abrace): “E a tarifa: sobe ou desce?”
11 Artigo de Cristiano Romero: “Eletrobras: o caminho até a privatização”
Empresas
1
Eletrobras: Aneel pede que estatal abra números de usinas
2 Eletrobras: BTG Pactual rebate em relatório argumentos contra privatização da estatal
3 Eletrobras: BTG fala de segurança energética num cenário de privatização
4 Privatização do sistema Eletrobras: Privatização do sistema será tema de audiência
5 Enel: empresa mira leilão de linhas de transmissão, mas descarta Eletrobras, diz diretor
6 Equatorial: empresa avalia Cesp, dizem fontes; advogados veem poucos interessados
7 Cesp e a esperança chinesa
8 Cemig: Sem apoio do BNDES, elétrica planeja recorrer à Justiça para manter usinas
9 Governo analisa que Cemig não tem como pagar por usinas
10 Cemig: Empresa investe R$ 740 mi em reforços na rede elétrica de BH
11 TP Norte e da Paranaíba tem nota rebaixada para ‘AA-(bra)’ pela Ficth
12 AES Eletropaulo: empresa pede apoio de minoritários em processo de migração para o novo mercado
13 Itaipu: acordo de cooperação com CTG é assinado
14 Wobben/Enercon: nova plataforma mundial é lançada de olho no próximo leilão de energia
Leilões
1
Presidente da EPE estima que leilões devem ocorrer dias após licitação de LTs
2 Aneel prevê cassação de outorgas a partir da primeira quinzena de setembro
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos Reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Falha na transmissão causa falta de energia no Acre e em Rondônia e perda de 750 MW
3 CCEE: Melhora na hidrologia diminui PLD no início de setembro
4 CCEE: PLD deve reduzir e ficar abaixo de R$ 400/MWh em outubro
5 EPE: Consumo de energia em julho fica praticamente estável em 37.084 GWh
6 ANA muda defluência mínima de Xingó dos atuais 600m³/s para 580m³/s
Meio
Ambiente
1
Suzano e Klabin saem com até US$ 800 mi em greenbonds a partir de setembro
Energias Renováveis
1
Aeris começa a exportar neste ano
2 Aeris busca relevância no mercado global
3 Complexo Eólico Morrinhos: nota de longo prazo é ‘AA+’, segundo analisa a Fitch
4 Aneel retoma revogação de projetos eólicos e solares
5 ONS: Eólicas respondem por mais de 60% do abastecimento de energia do Nordeste
6 ONS quer aprimorar mecanismos de previsão da geração eólica para o Nordeste
7 EPE: Fonte eólica deve se reinventar e ir além dos leilões
8 Enel Green Power da inicio a operação do parque eólico Delfina
Gás e
Termelétricas
1 MS Gás: Companhia seleciona estagiários para Campo Grande e Três Lagoas
2 SCGás atinge 250 clientes industriais na rede de gás natural
3 Deputados abrem frente contra complexo termoelétrico da Gastrading
4 Gastrading esclarece objetivo do projeto Verde Atlântico Energias
5 TCU: Angra 3 pode custar R$ 25 bi para ser concluída
Economia Brasileira
1 BC: Governo vai refazer programação para cumprir metas
2 Dívida bruta alcança 73,8% do PIB em julho
3 Câmara conclui votação da TLP
4 Inadimplência das empresas cresce em julho
5 Com redução de idade, ministério espera salto em saques do PIS/Pasep
6 Oposição manobra e derruba sessão de votação da nova meta fiscal
7 Sinais do setor ainda são insuficientes para animar a indústria, diz Moody's
8 Governo prevê R$ 20 bi com concessões em 2018
9 Gasto com juro cai e déficit nominal recua a 9,35% do PIB
10 Índice de Confiança Empresarial sobe em agosto, diz FGV
11 Desemprego é de 12,8% no trimestre até julho e atinge 13,3 milhões
12 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: Governo pretende impulsionar produção de energia de fonte geotérmica
2 Argentina: 328 painéis fotovoltaicos são instalados em Metrobus
3 Portugal: Governo tem até novembro para aprovar regresso ao mercado regulado de eletricidade
4 Portugal: China Three Gorges satisfeita com gestores seniores da EDP Portugal
5 Furação Harvey: 250.000 imóveis continuam sem energia elétrica
Biblioteca Virtual do SEE
1 SANTANA, Edvaldo. “E a tarifa: sobe ou desce?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2017.
2 SANTANA, Edvaldo Alves de. “Dinheiro saindo pelo vertedouro”. Valor Econômico. São Paulo, 31 de agosto de 2017.
3 ROMERO, Cristiano. “Eletrobras: o caminho até a privatização”. Valor Econômico. São Paulo, 30 de agosto de 2017.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Diretor da Aneel diz que bandeira tarifária pode ficar vermelha em outubro
As contas de luz podem voltar a ter bandeira tarifária vermelha em outubro, o que eleva custos para os consumidores, após setembro ficar com bandeira amarela, disse nesta quarta-feira (30/8) um dos diretores da Aneel, Tiago de Barros. Ele disse que foi por muito pouco que a bandeira ficou amarela em setembro, o que já gera uma cobrança adicional nas contas. Não há custos extras nos casos de bandeira verde, acionada quando há folga na oferta de energia do sistema elétrico. “Em setembro, a vermelha bateu na trave, e achamos que pode voltar para a vermelha em outubro”, disse Barros, nos bastidores de um evento do setor de energia eólica no Rio de Janeiro. “A chance de ser amarela ou vermelha é de 50 por cento par acada lado”, avaliou. (Reuters – 30.08.2017)
<topo>
2 Abraceel: economia é de R$ 70 bi no mercado livre de energia em 13 anos
A indústria nacional no mercado livre de energia obteve uma redução média de 21% na conta de luz entre 2003 e 2016. É o que diz estudo lançado pela Abraceel como contribuição para a Consulta Pública 33 do MME, que trata da reformulação do marco legal do setor elétrico. Segundo o documento, nesse período de 13 anos, a economia estimada das empresas que podem escolher seu fornecedor de energia foi de R$ 70 bilhões. Durante todo o período analisado, em estudo encomendado à consultoria Thymos Energia, o preço da energia no ambiente livre foi sempre menor do que as tarifas praticadas no mercado regulado. “A liberdade de escolha do fornecedor é vital para a competitividade do setor produtivo. Por esse motivo, pleiteamos que o MME acelere o cronograma de empresas elegíveis a esse ambiente” afirma Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, em comunicado. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
3 Enel: Setor de distribuição é pouco citado em novo modelo
Apesar de fortemente impactado pelas medidas previstas no novo modelo do setor elétrico, o segmento de distribuição é muito pouco citado na proposta de marco regulatório, o que pode comprometer a aplicação de algumas medidas de empoderamento e desregulamentação do novo consumidor de energia elétrica. A crítica é do CEO do Grupo Enel no Brasil, Carlo Zorzoli. Segundo ele, as propostas institucionais deveriam integrar questões importantes que, em um primeiro momento, não foram contempladas, entre as quais a necessidade de modernização da rede elétrica, como forma de suportar as mudanças no perfil de consumo. No geral, Zorzoli classificou o processo de discussão aberto pelo governo com os agentes do setor como democrático, permitindo contribuições por toda a sociedade. Entre o que chama de ponto de atenção no conjunto de propostas para o setor de energia elétrica, o presidente da Enel destaca a financiabilidade da expansão da geração e o mecanismo de formação do preço. Na visão dele, o fato de o Brasil ter uma forte base renovável, com um mix de fontes com custo marginal zero, traz a necessidade de um prazo de transição na implantação do modelo por preços. “É algo que precisa ser bem conversado. Algumas das medidas podem ter impacto regulatório e tarifário, então é importante que, antes de aplicá-las, sejam feitas várias análises sobre como mitigar esse efeito”, citou Zorzoli. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
4 Enel: Separação de lastro e energia deve ser realizada com cuidados
A separação de lastro e energia, associada a uma maior confiança no mercado livre, deve ser implementada de forma cuidadosa, destaca o CEO da Enel, Carlo Zorzoli, na medida em que pode impactar diretamente a atração de investimentos em projetos de renováveis – intensivos em capital. A contribuição apresentada pelo grupo ao MME sugere que os leilões de lastro e de energia para o mercado regulado – que seguirá tendo aproximadamente 50% de toda a carga do país – ocorram de maneira casada, com a venda apenas de parte da energia e o restante sendo direcionado à negociação no mercado de livre contratação. “Imaginar que um mundo que opera 100% com leilões de longo prazo vá funcionar plenamente de um dia para o outro com a separação do lastro sendo totalmente alocada no mercado livre não é real. É necessária uma transição, um processo que dê transparência aos custos e permita a financiabilidade para a expansão do sistema”, diz o empresário. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
5 Aprovada revisão do saldo da CVA e do repasse de sobrecontratação de energia
A Diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (29/8), durante Reunião Pública, revisão do saldo da CVA e do repasse da sobrecontratação de energia, referentes às competências de janeiro de 2012 a dezembro de 2014, em função das recontabilizações de carga realizadas pela CCEE. De acordo com a decisão, o recálculo deve ser realizado para todas as distribuidoras; futuras recontabilizações de carga e de montantes contratuais, relativas ao período de janeiro de 2012 a dezembro de 2014, caso ocorram, estarão condicionados à relevância do impacto tarifário e do prazo decadencial de cinco anos e o ajuste do saldo CVA deverá ser atualizado monetariamente com base na SELIC acumulada a partir do 5º dia útil anterior da CVA original, sendo a diferença considerada dentro da CVA em processamento. O assunto foi discutido durante a audiência pública Nº 14/2017 no período de 12/04/17 a 11/5/17 e recebeu 19 contribuições. (Aneel – 30.08.2017)
<topo>
6 Consulta Pública 33 pode expandir eólicas ao ACL
A Chamada Pública 33 pode trazer uma importante contribuição na expansão da fonte eólica no ACL. Painel realizado na oitava edição do Brazil Wind Power sobre o tema nesta quarta-feira, 30 de agosto, mostrou que aspectos como a separação do lastro e da energia, a revisão dos subsídios e a diminuição de requisitos para a entrada no ACL – que estão no conteúdo da chamada – vão permitir um ambiente mais amigável para as fontes renováveis no ACL. De acordo com Reginaldo Medeiros, presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, há incertezas regulatórias que travam a expansão do ACL. Somado a isso, dificuldades no financiamento também acabam por fazer com que o ambiente regulado seja a primeira preferência de empreendedores eólicos. O financiamento de projetos para o mercado livre é outro entrave. “A solução é a mudança do modelo comercial, o atual é insustentável”, avisa. A proposta da CP 33 separa o lastro e a energia, dá um selo para os projetos renováveis que será equivalente ao subsídio do fio por 13 anos. Quanto mais rápido ele viabilizar o projeto, maior será o tempo do prêmio para ele. “Isso vai dar dinamismo para empreendedores colocarem o projeto de pé”, relata. Para André Flores, vice-presidente da Brookfield Energia Renovável, países vizinhos ao Brasil têm limites menores para entrada no ambiente livre, o que traz facilidades. Ele também considera complexa a explicação para a formação do preço, lembrando o impacto que a variação de afluências pode acarretar. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
7 Governo publica regulamentação específica para motores elétricos
O Governo Federal publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 30 de agosto, regulamentação específica para motores elétricos trifásicos de indução rotor gaiola de esquilo, onde estabeleceu níveis mínimos de eficiência energética para os equipamentos. A portaria interministerial nº1 é assinada pelos ministros Fernando Coelho Filho, Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio). Os ministros também regularam os níveis de eficiência energética dos ventiladores de teto, além dos prazos para comercialização dos produtos a partir da publicação da portaria interministerial nº2. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
8 CCEE: 100% de adimplência na liquidação do MCSD de julho de 2017
A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do MCSD relativa ao mês de julho de 2017. A operação envolveu R$ 96.052.836,87 e contou com 100% de adimplência; 52 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo 21 devedores e 31 credores. O MCSD entrou em operação na CCEE em 2005 com a tarefa de permitir às distribuidoras ajustar as diferenças nos CCEARs, exclusivamente decorrentes de energia existente, em três situações: perda de grandes consumidores, quando estes passam a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004; ou por outros desvios de mercado. As cessões são transferências contratuais de energia do CCEAR de um distribuidor, que possui sobra de energia, para outro, que possui déficit. Estas transações implicam formalização de Termos de Cessão e um rígido e minucioso controle das transferências contratuais por parte dos agentes vendedores, que solicitaram à CCEE a centralização da apuração e liquidação destas operações. (CCEE – 30.08.2017)
<topo>
9 Artigo de Edvaldo Santana (Abrace): “Dinheiro saindo pelo vertedouro”
Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Edvaldo Santana, presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), trata dos altos custos que são passados aos consumidores devido a baixa capacidade de produção das hidrelétricas. O autor conclui que como não há perspectiva de melhora da hidrologia até novembro, o custo até lá deve ser superior a R$ 22 bilhões, aos quais devem ser adicionados os valores do restante do ano. A conta facilmente ultrapassará os R$ 50 bilhões. Um valor insuportável para os consumidores, por isso apavora. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 31.08.2017)
<topo>
10 Artigo de Edvaldo Santana (Abrace): “E a tarifa: sobe ou desce?”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Edvaldo Santana, Presidente-Executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), trata da privatização da Eletrobrás e o seu impacto na tarifa de energia elétrica . Segundo o autor de imediato, deve aumentar o custo da energia comprada pelas distribuidoras no ambiente regulado e, portanto, tendem a ser maiores as tarifas para os consumidores finais, porém, esse aumento pode ser resolvido caso a diminuição das interferências políticas gerem eficiência e, consequentemente, redução de custos que impactaria nas tarifas. Santana conclui que a gestão da Eletrobrás, empresa que foi sim a responsável pelo ciclo virtuoso do setor elétrico brasileiro até meados dos 80, a transformou em um peso muito elevado e em uma somadora de custos, sendo a privatização a única saída, para tentar estancar a sangria de recursos tarifários. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 31.08.2017)
<topo>
11 Artigo de Cristiano Romero: “Eletrobras: o caminho até a privatização”
Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Cristiano Romero editor-executivo do jornal, trata dos obstáculos para privatizar a Eletrobras e a vantagem da descotização. O autor conclui que num modelo de desestatização em que a participação da União no capital da Eletrobras é diluída até a perda do controle da holding, a renovação das concessões, graças à "descotização" deverá render mais dinheiro do que renderia a privatização da companhia - que está virtualmente quebrada - por meio de leilão público. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 31.08.2017)
<topo>
Empresas
1 Eletrobras: Aneel pede que estatal abra números de usinas
A Aneel quer que a Eletrobras apresente os números relativos aos gastos com consumo de combustível e de geração de energia por usina no Amazonas para que a autarquia possa rever os cálculos da Conta de Consumo de Combustível (CCC) da estatal. O último relatório de fiscalização do órgão regulador decidiu que a elétrica devolva R$ 3 bi pelo uso irregular de recursos da CCC relativos à Amazonas Distribuidora de Energia, subsidiária da estatal. "A Eletrobras tem uma dificuldade em mostrar os números", afirmou Tiago Correia, diretor da Aneel. Segundo ele, na prática, a Eletrobras apresentou números agregados relativos ao uso de combustíveis para geração térmica no Amazonas. A agência, porém, quer que sejam apresentados números por usinas. "Medição agregada não serve". Correia também rebateu as críticas da Eletrobras com relação ao entendimento da agência sobre as cláusulas de "ship or pay" e "take or pay" dos contratos de fornecimento de gás para térmicas do Amazonas. A estatal diz que a CCC prevê a cobertura dos gastos com o gás mesmo que ele não seja utilizado pela usina. Correia, porém, alega que as usinas não estavam prontas e, por isso, não deveria ser cobrado essas cláusulas no cálculo da CCC. "A CCC diz que essa reserva [de gás] é para geração de energia, mas é preciso ter a usina", disse. Correia espera que, em âmbito administrativo, o assunto seja resolvido ainda este ano. A Eletrobras precisa resolver o processo da CCC na Aneel para concluir a negociação da parte da dívida com a Petrobras, fornecedora dos combustíveis, que não é coberta pelo encargo. O valor total da dívida é de R$ 16,7 bi. Desse total, um montante de R$ 10,1 bi já foi objeto de dois contratos para repactuação de dívida entre as duas companhias. Os R$ 6,6 bi restantes estão em negociação. E é em relação à essa cifra que a Eletrobras busca preencher parte com recursos da CCC. (Valor Econômico – 31.08.2017)
<topo>
2 Eletrobras: BTG Pactual rebate em relatório argumentos contra privatização da estatal
O BTG Pactual divulgou relatórios sobre o processo de privatização da Eletrobras. O documento analisa os principais argumentos contrários à desestatização da companhia, como impacto na tarifa, empregos e suprimento de energia. O governo quer fazer um aumento de capital da empresa, com a diluição de sua participação, mas mantendo poder de veto nas decisões, com a golden share. Na questão da tarifa, os analistas avaliam o impacto da descotização das hidrelétricas da Eletrobras, que somam 7,3 GW médios, já levando em conta a redução da garantia física vigente em 2018. Para eles, o efeito tarifários da venda da energia a preço de mercado não será tão grande quanto parece. Levando em conta o custo do risco hidrológico, pago pelo consumidor, a energia de cotas sai a custo anualizado de R$ 110/MWh, enquanto o preço de mercado, na estimativa deles, seria de R$ 150/MWh. Somente o risco hidrológico, segundo o relatório, custa ao consumidor R$ 3,5 bi nas cotas ou R$ 55/MWh. Excluindo esse custo, a cota ficaria em R$ 54/MWh. A diferença então pareceria maior de R$ 96/MWh, em relação ao preço de mercado estimado. Mas o BTG Pactual lembra que a proposta prevê a divisão desse delta em três partes iguais entre CDE, Tesouro e Eletrobras. Ou seja, a empresa ficaria com R$ 32/MWh, o restante voltaria para o contribuinte. Do montante, que fica com a empresa, o Tesouro teria direito a uma parte como acionista. Com isso, os analistas concluem que o real aumento de custo para a sociedade seria de R$ 13/MWh. “R$ 13/MWh parece ser um pagamento razoável por consumidores e contribuintes para dividir 60% do risco hidrológico com os minoritários da Eletrobras. Esses R$ 13/MWh reduziriam o risco do consumidor pagar por uma eletricidade que poderia não ter, o que é, precisamente, o oposto do que alguns grupos anti-privatização afirmam”, apontam no relatório em inglês. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
3 Eletrobras: BTG fala de segurança energética num cenário de privatização
Em relatório divulgado pelo BTG Pactual, sobre argumentos favoráveis a privatização da Eletrobras, analistas sugerem que em relação à segurança de suprimento, o documento argumenta que os atrasos nas obras de geração e transmissão já geraram custos extras aos consumidores, que pagaram por energia não entregue e o despacho de térmicas. Só na usina nuclear Angra 3 serão necessários mais R$ 16 bi para concluir a obra, que já devia estar operando este ano. Além disso, a tarifa da usina deverá ficar acima dos R$ 350/MWh para compensar o investimento. Quando o assunto é emprego, os analistas comparam o que ocorreu nos outros setores e empresas privatizados, mostrando que, se no primeiro momento há redução dos número de empregados, no longo prazo, os ganhos de eficiência e o desenvolvimento do mercado acabam gerando empregos. “Políticos deveriam levar em consideração o impacto total no número de empregos no país e não apenas os grupos minoritários diretamente impactados pela venda de qualquer ativo estatal”, afirmam no relatório. Além disso, os serviços tendem a ser mais acessíveis aos consumidores e expandir sua base de clientes. Outros pontos tratados no documento são o impacto do mercado de capitais, a inconsistência de dissociar consumidor de contribuinte e os impactos na sociedade das ineficiências da Eletrobras. Neste último ponto, o relatório aponta que as ineficiências dos custos gerenciáveis da Eletrobras chegam a R$ 4 bi por ano, segundo as estimativas dos analistas do BTG. Ou seja, o governo está abrindo mão de cerca de R$ 1,4 bi em impostos sobre renda por ano e de R$ 1 bi de lucros proporcionais. Isso excluindo o sistema de cotas e as ineficiências das distribuidoras. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
4 Privatização do sistema Eletrobras: Privatização do sistema será tema de audiência
A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) aprovou nesta quarta-feira (30), a pedido de Lídice da Mata (PSB-BA), Jorge Viana (PT-AC) e Humberto Costa (PT-PE), a realização de uma audiência pública para debater a proposta do governo de privatizar o sistema Eletrobrás. Serão convidados para a audiência, que ainda não tem data definida o ex-ministro de Minas e Energia Nelson Hubner;o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética Maurício Tolmasquim; o ex-diretor da Eletrobrás Luiz Pinguelli Rosa; o presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino; coordenador da Plataforma da Energia, Gilberto Cervinski; o ex-presidente da Companhia Hidrelétrica do São Francisco, João Bosco Almeida; e um representante da atual gestão da Eletrobrás.,O processo de privatização da Eletrobrás, que ainda será definido por meio de edital, foi bastante criticado durante a reunião. Jorge Viana considera "algo muito grave" o governo abrir mão da gestão de um setor estratégico para o desenvolvimento nacional, lembrando que países como a China mantém um sistema que é totalmente estatal. Lídice da Mata disse que o Nordeste vê como "algo absolutamente inaceitável" que a privatização do sistema leve ao controle das águas do Rio São Francisco por 30 anos, pela empresa que eventualmente conseguir a outorga. Angela Portela (PDT-RR) também considera "um absurdo" a privatização do sistema Eletrobrás e um risco ainda maior de isolamento de Roraima em relação ao resto do país. Lembrou que seu estado é dependente do fornecimento de energia por parte da Venezuela, que passa por grave crise, e a privatização deverá tornar ainda mais distante a integração de Roraima ao sistema nacional. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
5 Enel: empresa mira leilão de linhas de transmissão, mas descarta Eletrobras, diz diretor
O diretor da italiana Enel para o Brasil, Carlo Zorzoli, disse que a elétrica pretende disputar o próximo leilão de concessões para a construção de novas linhas de transmissão, em dezembro, mas ressaltou que a empresa será seletiva e buscará lotes em que há sinergia com os ativos do grupo no país. No último leilão, a Enel chegou a fazer ofertas por lotes, mas não arrematou nenhum empreendimento na disputa. O executivo também descartou uma participação da Enel na desestatização da Eletrobras, proposta anunciada recentemente pelo governo. A ideia da União é emitir novas ações da elétrica e reduzir a participação estatal na companhia a uma fatia minoritária. “Isso é uma operação para criar um player com mentalidade privada no país, não é para convidar acionistas estratégicos a participar da Eletrobrás”, disse Zorzoli a jornalistas, após participar de evento no Rio de Janeiro. (Reuters – 30.08.2017)
<topo>
6 Equatorial: empresa avalia Cesp, dizem fontes; advogados veem poucos interessados
A Equatorial Energia está entre as empresas cadastradas para acessar a sala de informações abertas pelo governo paulista sobre a privatização da elétrica Cesp, cujo leilão está marcado para 26 de setembro, disseram à Reuters duas fontes próximas ao negócio. O certame oferecerá as ações do governo de São Paulo no bloco de controle da Cesp, ou cerca de 40,6% do capital da companhia, a um preço mínimo de R$ 16,80 por papel, o que significa um valor final de quase R$ 2 bi. Apesar de a companhia operar três hidrelétricas no Estado de São Paulo, maior mercado consumidor de energia do Brasil, o movimento entre potenciais interessados tem sido baixo, mesmo a pouco menos de 30 dias da data prevista para a licitação, segundo especialistas ouvidos pela Reuters. Até o interesse da Equatorial é visto com cautela, uma vez que a companhia tem como foco a distribuição de eletricidade e poderia estar apenas avaliando o potencial da oportunidade em geração. “Não apareceu ainda ninguém nos procurando para olhar a Cesp, e, a essa altura, já deveria”, disse o especialista em energia do escritório Veirano Advogados, Tiago Figueiró. “Estou vendo muito pouca movimentação no mercado em geral. Nós fomos consultados por um potencial comprador, mas ele decidiu não seguir adiante... não me surpreenderia se o leilão desse vazio”, disse o sócio da área de energia do Pinheiro Neto Advogados, José Roberto Oliva Junior. Segundo eles, o principal fator que pode explicar o baixo interesse é a data de vencimento das concessões das hidrelétricas da Cesp, entre 2020 e 2028. Enquanto nenhuma empresa falou até o momento em participar do leilão da Cesp, elétricas como Engie Brasil, Enel e a chinesa State Power Investiment Corp. têm avaliado a licitação das concessões da Cemig. (Reuters – 30.08.2017)
<topo>
7 Cesp e a esperança chinesa
Existe uma expectativa de que a chinesa China Three Gorgespossa participar da licitação da Cesp, embora a companhia não tenha demonstrado grande interesse até o momento, disseram as duas fontes, que falaram sob a condição de anonimato. Isso porque a China Three Gorges venceu em 2015 um leilão em que o governo federal ofereceu as concessões de duas grandes hidrelétricas da Cesp cujas concessões haviam expirado. A companhia pagou na época 13,8 bilhões de reais à União pelas concessões das usinas, que somam quase 5 gigawatts em capacidade. A segunda fonte disse que “investidores financeiros” também são uma das apostas para o leilão. Procurada, a Cesp não respondeu a um pedido de comentário. A equipe responsável pela privatização da Cesp, comandada pelo Banco Fator, disse que não iria comentar. A unidade brasileira da China Three Gorges disse em nota que sempre avalia oportunidades em geração de energia limpa no Brasil, “mas não comenta sobre projetos específicos”. A Equatorial não quis comentar. (Reuters – 30.08.2017)
<topo>
8 Cemig: Sem apoio do BNDES, elétrica planeja recorrer à Justiça para manter usinas
A Cemig sofreu um revés nesta quarta (30) em sua tentativa de negociar um empréstimo de cerca de R$ 5 bi do BNDES e assegurar a concessão de hidrelétricas em disputa com a União. Em reunião no Ministério do Planejamento, os executivos da estatal mineira informaram que a negociação com o BNDES não prosperou, pois o banco apresentou entraves jurídicos à concessão do empréstimo. Sem a ajuda do banco estatal, é mais difícil a Cemig conseguir evitar a perda das usinas. A companhia de energia mineira tenta o empréstimo para pagar a União pelas usinas de Jaguara, São Simão e Miranda, previstas para irem a leilão no dia 27 de setembro. O governo calcula arrecadar R$ 11 bi com a privatização de quatro usinas que eram da Cemig — as três acima e Volta Grande. Na conversa desta quarta, os executivos da Cemig voltaram a dizer que aceitam entregar a usina de Volta Grande, avaliada em R$ 1,3 bi. Dos R$ 9,7 bi que faltam, R$ 2,2 bi seriam pagos com recebíveis de 15 grandes clientes que firmaram uma carta se comprometendo a comprar energia. Outros R$ 2,8 bi seriam pagos com recursos próprios, parte com uma eventual operação de aumento de capital. Faltariam, portanto, R$ 4,7 bi, que a empresa tentou viabilizar com o empréstimo do BNDES. Um empréstimo privado, segundo a equipe econômica, não sairia antes da data do leilão, pois demandaria análise mais demorada. Além disso, a Cemig já tem elevado endividamento e não teria garantias a oferecer. Uma nova solução foi apresentada ao governo nesta quarta e poderia envolver a Vale, na associação que a mineradora tem com a Cemig na geradora de energia Aliança. A sociedade participaria do leilão e se responsabilizaria pelo pagamento, o que faria a Cemig dividir custos com a Vale. Mas a operação precisaria de um sinal verde de órgãos de controle, como os tribunais de contas federal e estadual, o que foi visto pelo governo como um imbróglio jurídico de difícil solução. (Folha de São Paulo – 31.08.2017)
<topo>
9 Governo analisa que Cemig não tem como pagar por usinas
Os integrantes da equipe econômica do Governo consideraram que a Cemig não tem os recursos para pagar pela concessão das três usinas, mas deram mais tempo para a empresa tentar fechar a operação. Nova reunião foi marcada para a próxima semana. O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) afirma que o leilão seria um "tiro no pé" do governo. A disputa jurídica que o impasse vai provocar e a insatisfação dos mineiros, que prometem ocupar as usinas, tendem a afugentar investidores, segundo ele. "Haverá guerrilha social e guerrilha jurídica", disse. "E poderá ter consequências políticas." Anastasia afirma que os 53 parlamentares mineiros estão unidos e cobrarão uma solução do governo federal. (Folha de São Paulo – 31.08.2017)
<topo>
10 Cemig: Empresa investe R$ 740 mi em reforços na rede elétrica de BH
Os investimentos da Cemig na expansão, reforço e manutenção da rede elétrica que atende empresas e moradores dos 79 municípios que integram a região metropolitana, em Minas Gerais, totalizaram R$ 740 milhões. O aporte financeiro foi destinado, ainda, ao programa de eletrificação rural, que atende moradores e produtores de áreas rurais, e ao programa de eficiência energética, no qual equipamentos elétricos de alto consumo são substituídos e beneficiam famílias de baixa renda, hospitais e outras instituições. A implantação do programa de eficiência energética no território metropolitano contou com investimentos de R$ 9,4 milhões, que resultaram na execução de 57 projetos. Esses recursos beneficiaram, diretamente, 28 mil famílias de baixa renda que vivem em conjuntos habitacionais, seis hospitais que atendem o Sistema Único de Saúde e 11 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Já o programa de eletrificação rural beneficiou 3.000 famílias com um investimento que supera os R$ 32,5 milhões. A previsão é de que pelo menos outras 1.500 famílias sejam atendidas e outros R$ 38 milhões sejam aplicados no programa até o final de 2018. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
11 TP Norte e da Paranaíba tem nota rebaixada para ‘AA-(bra)’ pela Ficth
A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu na última terça-feira, 29 de agosto, o rebaixamento dos ratings nacionais de longo prazo das emissões de debêntures da Matrinchã Transmissora de Energia (TP Norte) e da Paranaíba Transmissora de Energia para ‘AA-(bra)’ (AA menos (bra)), de (AA mais (bra)) (AA mais (bra)). A perspectiva dos ratings é estável. Os rebaixamentos do rating indicam o declínio da qualidade de crédito da acionista e garantidora de ambos os projetos, a Copel, que teve seu Rating Nacional de Longo Prazo revisado para ‘AA-(bra)’ (AA menos (bra)) em Perspectiva Estável, de ‘AA+(bra)’ (AA mais (bra)) em Perspectiva Negativa, na data de 15 de agosto de 2017. Os ratings das emissões refletem a natureza previsível e estável das receitas disponíveis, as elevadas margens de EBITDA, que se traduzem em forte break-even de despesas operacionais (opex), além de indicadores de crédito robustos. No entanto, os ratings das emissões estão limitados ao rating da Copel, devido à existência de cláusulas de vencimento antecipado cruzadas relativas aos garantidores ao longo da vigência das garantias. As emissões de debêntures beneficiam-se de garantias incondicionais e irrevogáveis, equivalentes a 100% de seus montantes, o que mitiga riscos adicionais de completion e ramp-up. No projeto da Paranaíba, os garantidores são a State Grid Brasil Holding (SGBH, sem rating público pela Fitch; com garantia de 51%) e a Copel (garantia de 24,5%). Este projeto também conta com fiança bancária dos bancos Santander e do Banco ABC Brasil. Já no projeto da TP Norte, os garantidores são a Copel, com 49% e o Santander, com 51%. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
12 AES Eletropaulo: empresa pede apoio de minoritários em processo de migração para o novo mercado
O diretor presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, pediu enfaticamente que os acionistas minoritários da AES Eletropaulo (SP) apoiem a estratégia de migração da distribuidora para o Novo Mercado da B3. No próximo dia 12 de setembro será uma assembleia especial onde os acionistas minoritários da empresa decidirão por exercer ou não o direito de recesso. “Precisamos que todos os acionistas aceitem a proposta para a conversão das ações preferenciais para ordinárias”, disse Nebreda a investidores nesta quarta-feira, 30 de agosto, em reunião promovida pela Apimec, em São Paulo. A função do direito de recesso é a de proteger o acionista minoritário contra determinadas modificações substanciais na estrutura da companhia ou contra a redução nos direitos assegurados por suas ações, desobrigando-o de permanecer sócio de uma companhia substancialmente diversa daquela à qual se associou ao adquirir as ações. Nessa hipótese, a AES Eletropaulo é obrigada a recomprar as ações, o que pode causar impactos financeiros na companhia a depender do volume de ações. A estrutura societária da AES Eletropaulo é formada por AES Brasil com 16,8% do capital social e BNDESPar com 18,7%. O restante das ações (64,4%) está nas mãos de acionistas minoritários, sendo 83,2% composto por ações preferenciais. Pelo estatuto, a AES Eletropaulo é obrigada a pagar o valor de livro da ação de R$ 16,10 cada. “A Eletropaulo está disposta a comprar dos acionistas. Mas nós vemos um valor na companhia muito maior do que R$ 16,10. Qualquer acionista que colocar para vender as ações por R$ 16,10 vai perder valor”, disse Nebreda. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
13 Itaipu: acordo de cooperação com CTG é assinado
A Itaipu Binacional e a China Tree Gorges Brasil (CTG) assinam nesta sexta-feira (1/9) em Pequim acordo de cooperação que prevê a realização de seminários técnicos para troca de conhecimentos em temas operacionais, seminários setoriais, projetos de pesquisa e cooperação em projetos de responsabilidade social e desenvolvimento regional, entre outros temas. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
14 Wobben/Enercon: nova plataforma mundial é lançada de olho no próximo leilão de energia
Em uma reunião bastante concorrida, a Wobben/Enercon lançou duas novas turbinas no mercado mundial de sua plataforma EP3 no Brazil Windpower 2017. As novas turbinas são a E-126 e a E-138 na faixa de potência, de 3,5 MW e que são adaptadas para ventos médios e fracos, respectivamente. A estimativa é de que esses equipamentos entrem em produção a partir de 2018 e 2019. Com isso, a empresa já começa a disponibilizá-los para os investidores que pretendem entrar no próximo leilão de energia nova no Brasil, previsto para a segunda quinzena de dezembro. A demanda para projetos no mercado livre também está no radar da empresa. De acordo com o diretor global de Vendas da companhia, o alemão Stefan Lütkemeyer, que veio pela primeira vez ao evento, esse lançamento marca uma nova fase da empresa em termos mundiais. Isso porque há uma mudança significativa no padrão dos aerogeradores que passarão por uma alteração visual dos equipamentos. Deixarão o formato arredondado que caracterizou a marca para um formato mais compacto e que privilegiará a redução de custos e de logística. O primeiro protótipo será o do E-126, esperado para o ano que vem e as primeiras instalações estão previstas para os anos 2019 e 2020. Essa máquina será produzida na fábrica de Sorocaba (SP) onde está localizada a linha de produção da companhia. Segundo dados apresentados pela geradora, esse modelo possui a capacidade de reduzir em 20% o custo equivalente de energia (LCOE, na siga em inglês). Por sua vez, o modelo E-138 com 3,5 MW tem previsão de início de produção no final de 2019 e as primeiras instalações para 2021. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
Leilões
1 Presidente da EPE estima que leilões devem ocorrer dias após licitação de LTs
Os leilões de energia nova A-4 e A-6 devem ocorrer dias após o de transmissão, programado para 15/12, possivelmente entre os dias 18 e 20/12, segundo estimou o presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso. A licitação foi formatada para acontecer praticamente em paralelo com o leilão de LTs, medida defendida pelo segmento. Barroso, que participou do Brazil Windpower, nesta quarta-feira (30/8), estimou uma redução de oferta de 3.500 MW médios a 4.000 MW médios, no mesmo patamar estimado anteriormente pelo ministro interino de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, que havia previsto um enxugamento um número um pouco menor, de 3.200 MW médios, mas disse que a demanda será definida pelas distribuidoras. No entanto, a projeção de cada uma das empresas deve considerar a nova realidade de oferta, que inclui a descontratação via MCSD 4+, mecanismo disponibilizado pela CCEE para rescisão de contratos entre geradores e distribuidoras, a redução da garantia física de hidrelétricas, revisão de garantia física de hidrelétricas no regime de cotas, entre outras ações. O executivo sinalizou, porém, que o mercado já precisa se "reinventar", para uma realidade menos atrelada a leilões de energia, diante do maior poder do consumidor, com a microgeração, e a tendência de abertura do mercado. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
2 Aneel prevê cassação de outorgas a partir da primeira quinzena de setembro
A Aneel deverá conduzir de forma célere o processo de cassação dos projetos que estavam aptos a participarem do leilão de descontratação, mas que não entraram no certame. A meta é de liberar margem de escoamento antes mesmo do detalhamento dos próximos leilões de energia. De acordo com o diretor Tiago Correia, os empreendedores que querem continuar com o projeto deverão demonstrar que iniciaram as obras do projeto para que possam pleitear um prazo adicional para a entrega dos projetos. De 4,5 GW de capacidade que estariam aptos a entrar no leilão de descontratação 4 GW estão no foco da Aneel. Foram os projetos que não acertaram acordos para deixar seus projetos. Inicialmente, as primeiras cassações de outorga deverão ser feitas já a partir na primeira quinzena de setembro e se houver recurso que esses sejam avaliados até outubro. A ideia é de que todos serão encerrados antes do leilão de dezembro, comentou ele. Sem essas outorgas o governo conseguiria incluir essa margem de escoamento já para o leilão A-4. “A Aneel já queimou a ponta dos dedos por algumas vezes segurando usinas no deck de projetos e isso segurava a margem de escoamento. Hoje se o empreendedor não demonstrar de forma clara que o projeto é viável não adianta apresentar proposta de extensão de prazo ao dizer que terá um novo sócio ou aporte de capital, tem que demonstrar que iniciou a obra para ter o prazo adicional”, afirmou. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos Reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Sul caíram 0,7% para 58,3% da capacidade de armazenamento, segundo dados do ONS relativos à última terça-feira, 30 de agosto. A energia armazenada no dia ficou em 11.727 MW mês e a energia afluente está em 50% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 96,40% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste o recuo foi de 0,3% e os reservatórios operam com 33% da capacidade. A energia armazenada está em 67.188 MW mês e a energia afluente em 84% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 28,51% da capacidade e São Simão, com 32,98%. No Nordeste do país houve diminuição de 0,1% nos níveis e os reservatórios apresentam 12,7% da capacidade. A energia armazenada ficou em 6.569 MW mês no dia e a energia afluente está em 27% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho opera com 7,86% da capacidade. No submercado Norte, os reservatórios baixaram 0,3% para 52,4% da capacidade. A energia armazenada chegou a 7.874 MW mês e a ENA ficou em 57% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí está com 83,49% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
2 ONS: Falha na transmissão causa falta de energia no Acre e em Rondônia e perda de 750 MW
Uma falha no sistema de transmissão causou interrupção de energia elétrica nos estados do Acre e Rondônia na tarde da última terça-feira, 29, informou o ONS. As causas da perturbação estão sendo apuradas. O fornecimento de energia já foi restabelecido integralmente nas regiões. Segundo o ONS, às 15h48 iniciou-se uma série de desligamentos no sistema Acre-Rondônia, que resultaram na perda da interligação desse sistema com o Mato Grosso, das usinas de Santo Antônio, Jirau e Samuel, além do bipolo 2 do Madeira. Houve a perda de 750 MW de carga nos dois estados, sendo 190 MW no Acre e 560 MW em Rondônia. O restabelecimento das cargas teve início às 16h15 em Porto Velho (RO) e às 16h40 em Rio Branco (AC). Às 17h já estavam restabelecidas cerca de 85% da carga desses estados. “O ONS e os agentes estão analisando as possíveis causas da ocorrência, de forma que seja elaborado o Relatório de Análise da Perturbação (RAP) na maior brevidade possível.” (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
3 CCEE: Melhora na hidrologia diminui PLD no início de setembro
A CCEE apresentou nesta segunda-feira (28/8), durante o InfoPLD ao vivo, análise do comportamento do PLD de agosto e início de setembro. A leve melhora na hidrologia em todo o SIN, em agosto, impactou na queda do PLD já no início de setembro. Já o preço médio no Sudeste/Centro-Oeste, que considera a 2ª Revisão Quadrimestral da Carga, deve ficar em R$ 298/MWh em 2017. “Mesmo superior aos índices de julho, o comportamento das ENAs ao longo do mês de agosto ainda permanece abaixo da média histórica, refletindo num PLD médio de R$ 505,95/MWh para o mês em todos os submercados, mas com redução já na primeira semana de setembro, fixado em R$ 449,04/MWh”, afirma o gerente de preços da CCEE, Rodrigo Sacchi. A previsão de afluências para setembro é bastante similar a de agosto, com destaque apenas para o Sul (de 55% para 76% da MLT). Nos submercados Sudeste (de 85% para 82%), Nordeste (de 32% para 33%) e Norte (de 57% para 58% da MLT), as ENAs permanecem abaixo da média para o período. “A tendência é que os índices de ENAs mantenham o comportamento nos próximos meses, o que denota grande similaridade com as afluências registradas no último período úmido”, destaca o executivo. Já o armazenamento dos reservatórios do Sistema reflete o comportamento das ENAs em todo o país, contabilizando esvaziamentos mais significativos no Sudeste (-4,4%), Sul (-9,7%), Nordeste (-2,3%) e Norte (-6%). (CCEE – 30.08.2017)
<topo>
4 CCEE: PLD deve reduzir e ficar abaixo de R$ 400/MWh em outubro
A projeção para o PLD, que também leva em conta a 2ª Revisão Quadrimestral da Carga, indica uma tendência de redução gradativa com o preço ficando abaixo dos R$ 400/MWh em outubro, caindo ainda mais nos últimos dois meses do ano, numa média de R$ 300/MWh. “Esse preço de novembro e dezembro deve permanecer no início de 2018”, projeta Sacchi. O fator de ajuste do MRE esperado para 2017 deve ficar em 81,3%, considerando o perfil de sazonalização de GF declarado pelos agentes desse mecanismo, com índices em 60,3% em agosto e 64,7% em setembro. A projeção do MRE relacionada à repactuação do risco hidrológico, que leva em conta a sazonalização “flat” da garantia física, deve ficar em 65,4% em agosto e em 70,9% para o próximo mês. Tais índices, em um cenário hipotético de 100% de contratação, provocariam um impacto financeiro de R$ 32 bilhões para 2017, sendo R$ 22 bilhões referentes ao ACR e R$ 10 bilhões ao ACL. Os ESS, em agosto, foram estimados em R$ 14,4 milhões e a previsão para setembro é que o valor caia pela metade, em torno de R$ 7,4 milhões. (CCEE – 30.08.2017)
<topo>
5 EPE: Consumo de energia em julho fica praticamente estável em 37.084 GWh
O consumo de energia elétrica no mês de julho atingiu 37.084 GWh, volume 0,1% menor que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando chegou a 37.108 GWh, mantendo-se praticamente estável. No acumulado do ano, o consumo foi de 269.630 GWh contra 269.460 GWh dos sete primeiros meses de 2016, o que representa um aumento de apenas 0,1%. Já no período de 12 meses encerrados em julho, o consumo atingiu 460.997 GWh ante 461.967 GWh no ano imediatamente anterior, representando uma variação negativa de 0,2%. Os dados constam na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgado pela EPE nesta quarta-feira (30/8). De acordo com o órgão planejador, o consumo industrial apresentou um desempenho semelhante ao mercado como um todo. No sétimo mês do ano, o consumo do segmento foi de 13.953 GWh contra 13.944 GWh do mesmo mês do ano passado. O consumo do segmento residencial mostrou crescimento de apenas 0,1% em julho deste ano, quando comparado com o mesmo mês do ano passado, ao passar de 10.381 GWh para 10.389 GWh. Já o consumo comercial registrou queda de 0,5% em julho, quando comparado com o mesmo mês do ano passado, ao passar de 6.686 GWh para 6.653 GWh. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
6 ANA muda defluência mínima de Xingó dos atuais 600m³/s para 580m³/s
A ANA informou que, na última segunda-feira, 28 de agosto, durante a reunião de avaliação das condições futuras de operação dos reservatórios do São Francisco, foi acordada a redução da defluência mínima de Xingó dos atuais 600m³/s para 580m³/s, a partir das 8 horas da próxima quinta-feira, 31 de agosto. A redução gradual foi proposta pela Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), que capta água para a Região Metropolitana de Aracaju, a fim de testar os impactos da medida sobre os usos de recursos da bacia do Velho Chico. Desde 18 de julho, com a Resolução ANA nº 1.291/2017, os reservatórios de Sobradinho (BA) e Xingó (AL/SE), no rio São Francisco, estão autorizados pela ANA a liberar uma média mínima diária de 550m³/s de água, o menor patamar já liberado para ambos os reservatórios. A autorização da ANA também permite à Chesf adotar uma defluência mínima instantânea, a cada medição, de 523m³/s até 30 de novembro. Em 7 de agosto, o Ibama, por meio da Autorização Especial nº 12/2017, também permitiu à Chesf realizar testes de redução da vazão defluente da hidrelétrica de Xingó até o limite mínimo de 550m³/s, patamar que ainda não foi adotado e que, para ser colocado em prática, precisará passar por testes com vazões maiores, como é o caso dos 580m³/s aprovados hoje. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
Meio
Ambiente
1 Suzano e Klabin saem com até US$ 800 mi em greenbonds a partir de setembro
Suzano e Klabin, que atuam no setor de papel e celulose, preparam-se para emitir, no exterior, bônus de dívida com selo verde, a partir de setembro. Juntas, podem levantar até US$ 800 milhões. A captação mais recente de greenbonds da Suzano foi no ano passado, no montante de US$ 500 milhões. Já a Klabin é estreante em títulos verdes. Além da Suzano, já emitiram greenbonds a Fibria, a BRF e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A instituição captou US$ 1 bilhão para projetos em energia eólica e solar. Internamente, a primeira debênture com selo verde veio em maio, da Potami Energia, do grupo Omega Energia, somando R$ 45 milhões. O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) acredita que, incluindo as operações com selo verde no mercado local, as captações desse tipo de papel somarão US$ 5 bilhões neste ano. (O Estado de São Paulo – 31.08.2017)
<topo>
Energias Renováveis
1 Aeris começa a exportar neste ano
A Aeris começará a exportar pás fabricadas na sua unidade industrial de Pecém (CE) no último trimestre deste ano. Uma primeira remessa de 60 sets será enviada para projeto eólico nos EUA, equipando areogeradores da Vestas, segundo o presidente e sócio da companhia, Alexandre Negrão. O objetivo é contornar a queda de pedidos que deve atingir a indústria já a partir de 2018, reflexo da baixa contratação de novos projetos da fonte a partir de 2015. “Nossa meta é obviamente crescer, queremos manter as vendas em alta. E para manter essas vendas temos que trabalhar com exportação”, explica o executivo. Segundo Negrão, a expectativa é que a maior parte da receita da companhia no ano que vem seja de vendas para mercados externos. Para este ano, o faturamento esperado é de cerca de R$ 700 mi. A empresa ainda estuda se manterá o mesmo nível de conteúdo local nas pás exportadas. De acordo com Negrão, a companhia está comparando as opções entre mercado nacional e importação. A matéria-prima, resina, fibra, os maiores componentes, mas não definimos”, cita. No Brasil, a Aeris fornece os componentes para Vestas, GE, Weg e Acciona/Nordex. Sua capacidade de produção equivale a 1,6 GW por ano. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
2 Aeris busca relevância no mercado global
A internacionalização da companhia brasileira Aeris inclui planos de levar uma nova unidade produtiva para mercados eólicos em expansão. A ideia é ganhar relevância no mercado global e mitigar o risco de se manter concentrado no mercado brasileiro. De acordo com Negrão, a companhia começa a analisar mercados, melhores oportunidades e parceiros. “Gostamos da Índia, porque lá não tem ainda uma fabricante de pá independente, as que estão instaladas são de fabricantes de aerogeradores. México também é uma opção. África do Sul é um mercado em que ninguém está. São algumas opções de mercados que estão nascendo, em que acreditamos que há oportunidades, ainda não são consolidados”, cita. A Aeris considera ir tanto para mercados em que há metas de conteúdo local quanto para os que podem ser interessantes para exportação. O até então presidente da companhia, Bruno Villela, assumirá a diretoria comercial da Aeris e a missão de liderar o projeto da nova fábrica. Outra aposta para diversificar fontes de receita são os serviços de operação e manutenção. No início deste ano, a companhia incorporou a NWS, para dar robustez à Aeris Service. “Já tínhamos uma empresa de serviços, mas queríamos expandir e manter uma equipe dedicada a isso. Até então, oferecíamos serviços para acolher demandas de clientes. Agora começamos a buscá-los mais ativamente”, diz Negrão. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
3 Complexo Eólico Morrinhos: nota de longo prazo é ‘AA+’, segundo analisa a Fitch
A agência de classificação de risco Fitch Rating atribuiu na última segunda-feira (28) a nota nacional de longo prazo ‘AA+ (bra)’ à segunda emissão de debêntures do Complexo Eólico Morrinhos, com perspectiva estável. A operação, no montante total de R$ 102,5 milhões, tem vencimento em 2027. Os títulos têm pagamentos semestrais de juros, a partir de dezembro de 2017, e de principal, a começar em junho de 2018. A emissão é garantida com financiamentos contratados junto ao BNDES, que somam R$ 494,6 milhões. O investimento estimado foi de R$ 890 milhões. O rating, segundo a Fitch, reflete a mitigação do risco de ramp-up do projeto por meio de fianças bancárias; a existência de estudo de ventos satisfatório; e as características dos contratos de compra e venda de energia de Leilões de Energia Nova, que liquidam eventuais déficits de geração de energia ao preço de liquidação de diferenças. As debêntures se beneficiam de conta reserva equivalente à parcela de serviço da dívida vincenda, além de uma conta reserva adicional baseada no saldo da conta de energia, estando, ainda, expostas a descasamento entre inflação e TJLP. A Fitch argumenta ainda que o projeto se beneficia de contratos de compra de energia no ambiente regulado e vinte anos com 26 distribuidoras, e os preços fixos são reajustados anualmente pelo (IPCA acumulado de 12 meses. Por outro lado, os déficits de produção são precificados ao PLD, preço spot da energia, cujo efeito nas receitas é mitigado pelo mecanismo quadrienal de compensação. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
4 Aneel retoma revogação de projetos eólicos e solares
A Aneel já retomou os processos de revogação de concessões de projetos eólicos e solares que estavam elegíveis, mas não entraram no leilão de descontratação de energia, realizado nesta segunda-feira (28/8). A ideia é concluir os processos antes da fase de detalhamento dos leilões de energia nova marcados para dezembro, de acordo com o diretor da agência, Thiago de Barros Correia. Isto porque a revogação dessas concessões pode abrir uma boa margem de escoamento para os projetos inscritos na concorrência, aumentando o volume de usinas que poderão ser habilitadas. Segundo Barros, a Aneel poderá reconsiderar a revogação das outorgas caso as empresas tenham começado a construção das usinas, mas tende a ser mais criteriosa. "Eventualmente alguns começaram a construir (desde que os processos foram abertos) e a gente pode dar uma colher de chá, após fiscalização no local. Mas se tiver fechado um finaciamento, um sócio, isso não basta. Vamos acelerar. É muito ruim para o setor não ter as decisões" diz o diretor. Ao todo, cerca de 4.500 MW de capacidade de projetos estavam elegíveis para o leilão de descontratação. As usinas que foram descontratadas no mecanismo já abrem mão dos pontos de conexão associados, automaticamente. As demais terão os processos retomados. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
5 ONS: Eólicas respondem por mais de 60% do abastecimento de energia do Nordeste
A estiagem que há mais de seis anos atinge a Região Nordeste, com forte impacto nas usinas da Bacia do São Francisco e afetando a geração de energia hidrelétrica, levou a fonte eólica a responder por mais de 50% da energia fornecida à região. A afirmação foi feita hoje (30) pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Eduardo Barata, ao participar da conferência e exposição Brazil Windpower 2017, que discute até amanhã (31), no Rio de Janeiro, os rumos e avanços da energia eólica. O diretor lembrou que até 2008 e 2009 todo o suprimento energético do Nordeste decorria de fontes hidrelétricas, provenientes das usinas da Bacia do São Francisco. Para Luiz Eduardo, é exatamente em decorrência da forte estiagem na Bacia do São Francisco que hoje a energia eólica tem “importância capital para a Região Nordeste, situação que deverá continuar por muito tempo, uma vez que não vislumbramos, a curto prazo, uma mudança das característica atuais”. Ele disse, ainda, que é possível imaginar que, no futuro, com a chegada de outras fontes de energia, como a térmica, por exemplo, o sistema poderá oferecer alternativas e responder mais rapidamente ao principal problema decorrente da forte dependência da geração eólica que, por depender dos ventos, e, portanto, ser intermitente, precisa de outras fontes que compensem as variações dos ventos. O diretor do ONS disse que a energia proveniente de fonte eólica já responde em torno de 6% da capacidade da matriz energética brasileira, percentual que tende a se expandir até chegar em torno de 10% a 12% em 2021. (Agência Brasil – 30.08.2017)
<topo>
6 ONS quer aprimorar mecanismos de previsão da geração eólica para o Nordeste
A criação e o aperfeiçoamento de mecanismos operacionais visando à mitigação dos efeitos da intermitência natural que caracteriza as eólicas é hoje um dos principais desafios para o segmento, dada a previsão de crescimento de participação que a fonte terá no país e especialmente na região Nordeste nos próximos anos. A avaliação é do diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, que destacou a questão durante exposição nesta quarta-feira (30) durante o “Brazil Windpower 2017”. Segundo o executivo, a necessidade de aprimoramento dos mecanismos de previsão passa pela projeção de a geração por meio dos ventos alcançar uma fatia de 10% no país em 2021, passando para uma participação de 15% em torno de 2025. No caso da região Nordeste, disse Barata, a questão da previsibilidade torna-se ainda mais crucial em razão dos níveis críticos de vazão do rio São Francisco, que hoje opera com vazão mínima de 600 m³/s – podendo chegar a 550 m³/s. Além da revisão das previsões intraday, ele observou que a atuação do ONS em torno da melhoria dos mecanismos de previsão para a eólica passa ainda pelo aprimoramento dos critérios na análise entre um dia e outro. Barata ponderou também que os trabalhos para mitigação da intermitência devem envolver a Abeeólica, empreendedores de parque e fabricantes de equipamentos. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
7 EPE: Fonte eólica deve se reinventar e ir além dos leilões
De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Luiz Barroso, o setor eólico precisa se reinventar, indo além dos leilões de reserva e atuando em outras frentes, como o mercado livre de energia. Segundo ele, está se desenhando uma transição de modelo de mercado mais aberto em que o leilão no ambiente regulado – onde a fonte sempre teve boa performance – deixa de ser a opção óbvia. “Em um mundo em que o mercado livre cresce mais, o papel dos leilões começa a ficar mais limitado”, explica Barroso, que participou de debate nesta quarta-feira (30), no Brazil Wind Power, no Rio de Janeiro. Ainda segundo Barroso, esse movimento não seria imediato e sim gradual, mas ele quer o estímulo da discussão já para que a fonte consiga se posicionar em outros mercados. Ele coloca como possíveis motivos para que fonte tenha ficado restrita aos leilões regulados a falta de confiança nos preços e liquidez nos contratos e de mecanismos. O fôlego da fonte foi ressaltado por ele, lembrando que no Plano Decenal de Expansão, o futuro da expansão passa pelas renováveis e a fonte eólica foi a mais robusta em todos os cenários. O PDE sugere 11 GW de eólicas nos próximos dez anos. Ele se mostrou confiante nos leilões A-4 e A-6 que serão realizados em dezembro deste ano. Para ele, a ‘faxina energética’ que a EPE fez ao longo do ano de 2016 colaborou com a oferta de energia para certames. O executivo também salientou a importância do decreto que regra prazos e cronogramas para leilões de energia a partir do ano que vem. O decreto organiza o planejamento energético e comercial. “O decreto coloca compromissos para nós mesmos, diz o presidente da EPE. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
8 Enel Green Power da inicio a operação do parque eólico Delfina
A Enel Green Power iniciou na última quarta-feira, 30 de agosto, a operação do parque eólico Delfina. Com capacidade instalada total de 180 MW, o parque está localizado no município de Campo Formoso (BA). A empresa investiu aproximadamente US$ 400 milhões na construção do complexo, como parte das aplicações previstas no plano estratégico da companhia e que serão financiados por meio de recursos próprios, assim como por um empréstimo concedido pelo BNDES. Delfina é capaz de gerar mais de 800 GWh por ano, o suficiente para atender às necessidades de consumo de 390 mil lares brasileiros, evitando a emissão de mais de 490 mil toneladas de CO2 na atmosfera. A EGPB construiu aproximadamente 90 quilômetros de linha de transmissão para conectar o parque eólico à subestação de energia da distribuidora local mais próxima, na cidade de Juazeiro. Alinhado com o modelo de Criação de Valor Compartilhado (Creating Shared Value – CSV) adotado pela Enel, que visa a combinar o desenvolvimento de negócios às necessidades da comunidade local, a EGPB realizou uma série de iniciativas nas áreas próximas ao parque, como programas pioneiros para a preservação de duas espécies locais ameaçadas, a arara-azul-de-lear e a onça-parda nativa da Caatinga. Em colaboração com instituições locais, a Enel também ofereceu cursos de qualificação para comunidade, como empreendedorismo e treinamento em carpintaria e eletricidade, para possibilitar geração de renda. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 MS Gás: Companhia seleciona estagiários para Campo Grande e Três Lagoas
A Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul - MS Gás, seleciona estudantes de diversos cursos de nível superior para cadastro de reserva de estagiários. Os interessados devem se inscrever entre os dias 1º e 22 de setembro. Conforme edital publicado na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial do estado, podem se inscrever universitários com mais de 16 anos que não tenham feito estágio na MS Gás. As atividades serão desenvolvidas nas unidades de Campo Grande e Três Lagoas. Sendo que na capital a bolsa auxílio é de R$ 649,35 por 4h e R$ 974,03 por 6h. A Companhia paga ainda o cartão do vale-transporte. Para Três Lagoas, a bolsa auxílio é de R$ 475.75 por 4h e R$ 800,43 por 6h. Há ainda o pagamento de R$ 173,60 como auxílio-transporte. A seleção para Campo Grande é para estudantes de: administração; análise de sistemas; ciências contábeis; ciências da computação; ciências econômicas; comunicação/jornalismo/ publicidade e propaganda; direito; engenharia civil; engenharia da computação; engenharia de controle e automação; engenharia de meio ambiente; engenharia de produção; engenharia elétrica; engenharia mecânica; engenharia sanitária e ambiental e processamento de dados. Para Três Lagoas serão selecionados universitários de administração; engenharia civil; engenharia de produção; engenharia elétrica; engenharia mecânica e sistemas de informação. (G1 – 30.08.2017)
<topo>
2 SCGás atinge 250 clientes industriais na rede de gás natural
A SCGás encerrou o mês de agosto atingindo a marca de 250 clientes industriais conectados à sua rede de gás natural. Esse volume foi atingido com a conexão de mais três consumidores do segmento, que devem consumir juntos 11 mil m³/dia de gás, em média. Com isso, a SCGás possui agora 20 clientes industriais na região da capital catarinense, que em julho consumiram pouco mais de 6,8 milhões de m³ de gás natural. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
3 Deputados abrem frente contra complexo termoelétrico da Gastrading
Uma Frente Parlamentar com apoio de 23 deputados estaduais de 12 partidos de São Paulo foi lançada contra a instalação da Termoelétrica de Peruíbe, no litoral paulista, alvo de investigação do Ministério Público Federal. De acordo com a Procuradoria, os órgãos responsáveis pela concessão do licenciamento ambiental do empreendimento estão conduzindo o processo de forma ‘muito rápida’ e a sociedade não foi ouvida o suficiente a respeito do tema. O processo de licenciamento do complexo termoelétrico proposto pela empresa Gastrading está no início, mas a velocidade com a qual está tramitando, junto ao Ibama e à Cetesb, é questionada pelos procuradores da República responsáveis por uma investigação. A usina irá ‘afetar unidades de conservação localizadas em áreas dos municípios de Guarujá, Cubatão, Bertioga e Iguape, além de Peruíbe, ou seja, impactando do Vale do Ribeira, ao litoral sul e à Baixada Santista’, segundo o Ministério Público Federal. Os procuradores responsáveis pelo caso identificaram que, a princípio, o empreendimento pode causar prejuízos aos pescadores e coletores da região, além de impactar sobre terras indígenas localizadas em Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá. A Frente Parlamentar contra a Usina é coordenada pelo deputado Luiz Fernando Teixeira Ferreira (PT), que é autor do Projeto de Lei 673/2017 que proíbe o licenciamento e a instalação de empreendimentos que produzam chuva ácida em áreas localizadas até 20 kms de unidades de conservação no Bioma Mata Atlântica. (O Estado de São Paulo – 31.08.2017)
<topo>
4 Gastrading esclarece objetivo do projeto Verde Atlântico Energias
A Gastrading esclarece que o projeto Verde Atlântico Energias contempla uma Usina Termelétrica (UTE) e um Terminal GNL (Gás Natural Liquefeito), a serem construídos em Peruíbe (Litoral Sul de São Paulo), sob responsabilidade da Gastrading Comercializadora de Energias SA. A iniciativa tem por objetivo gerar eletricidade a preços competitivos e oferecer alternativa confiável, mais limpa e com baixo impacto ambiental, além de disponibilizar gás natural para toda a região da Baixada Santista e para o estado de S. Paulo. A Gastrading teve a sua atuação autorizada em 2012 pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP) e, em 2013, pela ANP – Agência Nacional de Petróleo. O projeto foi encaminhado para análise do Ibama em junho de 2015, o qual delegou para a CETESB o licenciamento via acordo de cooperação, devidamente publicado no DOU. Desde o início deste ano, a Gastrading vem realizando reuniões com entidades e lideranças da sociedade civil na Baixada Santista – já foram mais de 70 encontros nos quais a empresa apresentou o projeto e tirou dúvidas, além das 4 audiências públicas já realizadas. O projeto encontra-se em fase de licenciamento ambiental, o estudo de impacto ambiental (EIA/RIMA) foi protocolado junto a CETESB em 5 de abril de 2017 e atende a todas as normas e exigências legais em vigor. O projeto Verde Atlântico terá capacidade de geração de até 1,7GW de energia. A reportagem entrou em contato com o Ibama, que ainda não se pronunciou. O espaço está aberto para manifestação. O processo de licenciamento no âmbito da CETESB está em fase inicial de análise, portanto, ainda não há o que comentar. (O Estado de São Paulo – 31.08.2017)
<topo>
5 TCU: Angra 3 pode custar R$ 25 bi para ser concluída
Estudos feitos pela Eletronuclear apontam que o custo da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro, pode ultrapassar a marca de R$ 25 bilhões, considerando os valores já investidos. Em 2008, quando a obra foi retomada, a estimativa era de R$ 8,3 bilhões no total dos investimentos. Os dados constam no relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). A fiscalização do TCU verificou as medidas adotadas pela estatal para sanar irregularidades e preservar o que já foi instalado. Os estudos revelaram que para a retomada das obras serão necessários investimentos na ordem de R$ 17 bilhões. De acordo com o tribunal, o aumento trará impacto significativo no preço de venda da energia a ser produzida e, consequentemente, na viabilidade do empreendimento. Caso a decisão seja por descontinuar o projeto, estima-se o desembolso de R$ 12 bilhões. Esse valor refere-se à quitação de empréstimos, o desmonte de toda a estrutura, a destinação final de máquinas e equipamentos já adquiridos, a recuperação ambiental, entre outros gastos. De acordo com o voto do relator do processo, ministro Bruno Dantas, os elementos examinados indicam que a Eletronuclear tem centrado esforços no saneamento das irregularidades relativas aos contratos da termoelétrica, na preservação dos investimentos já executados, bem como na retomada do empreendimento. (Agência CanalEnergia – 30.08.2017)
<topo>
Economia Brasileira
1 BC: Governo vai refazer programação para cumprir metas
Com as revisões das metas fiscais para 2017, o governo vai tomar medidas e refazer sua programação dentro do necessário para que se alcance o cumprimento das metas. A análise é do chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Fernando Rocha. A meta para o setor público consolidado subiu para R$ 163 bilhões de R$ 143 bilhões anteriormente. Rocha lembra que dados em 12 meses até julho, que mostram um déficit primário de R$ 170,520 bilhões, carregam alguns efeitos que não estarão no ano fechado. Entre eles, está o pagamento de precatórios, que foi antecipado para maio e junho de novembro e dezembro e somam algo como R$ 18 bilhões. Outro efeito foi a antecipação dos restos a pagar em dezembro do ano passado. “As autoridades fiscais têm esses números na cabeça e vão tomar as ações necessárias para cumprir as metas”, afirmou. Dívida líquida O BC atualizou as elasticidades da dívida líquida do setor público a seus principais indexadores. Para cada variação de 1% do câmbio o efeito acontece no sentido contrário e imediato na dívida de 0,15 ponto percentual, ou R$ 9,9 bilhões. Para cada variação de 1 ponto percentual da Selic, mantida por 12 meses, há impacto, na mesma direção, de 0,40 ponto, R$ 25,8 bilhões. Já cada variação de 1 ponto na inflação, mantida por 12 meses, impacta a dívida em 0,14 ponto, ou R$ 9,4 bilhões. (Valor Econômico – 30.08.2017)
<topo>
2 Dívida bruta alcança 73,8% do PIB em julho
A dívida bruta dos governos no Brasil avançou de R$ 4,674 tri em junho para R$ 4,722 tri em julho. Em relação ao PIB, subiu de 73,1% para 73,8%, novo recorde na série iniciada em 2006. A previsão do BC era de alta para 73,9%. Para 2017, a projeção é de avanço para 77,5%. Entre os fatores condicionantes, destaca-se as emissões de dívida e pagamento de juros que contribuíram com 0,7 ponto percentual. Já o desempenho positivo do PIB tirou 0,1 ponto percentual da dívida/PIB. Em julho, as operações compromissadas da autoridade monetária para regular a liquidez do sistema financeiro contribuíram para a elevação da dívida, já que foram colocados títulos no mercado. Como proporção do PIB, o saldo dessas operações saiu de 17,2% para 18,4%. Em valores nominais, elas passaram de R$ 1,1 tri para R$ 1,178 tri. Segundo o BC, a dívida líquida do setor público não financeiro subiu de R$ 3,113 tri ou 48,7% do PIB em junho para R$ 3,206 tri ou 50,1% do PIB em julho. Essa é a maior relação dívida PIB da série histórica iniciada em 2006. A previsão do BC era de alta para 50%. A dívida fechou 2016 em 46,2%. Para o ano, a instituição estima dívida líquida de 52,7% do PIB. De acordo com o Banco Central, a dívida sobe 3,9 pontos percentuais no ano, sendo que a incorporação de juros soma 3,7 pontos, o déficit primário acrescenta 0,8 ponto, o reconhecimento de dívida soma 0,1 ponto, a desvalorização cambial retira 0,6 ponto, o crescimento do PIB tira um ponto e o ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa tira 0,2 ponto. O dado leva em conta União, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção daquelas dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta da dívida pública líquida, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro. O BC estima dívida líquida de 50,8% do PIB em agosto, segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico da instituição, Fernando Rocha. Para a dívida bruta, a previsão é de 74,3% em comparação com 73,8% do mês passado, patamar já recorde. A taxa de câmbio considerada para as estimativas foi de R$ 3,16. (Valor Econômico – 30.08.2017)
<topo>
3 Câmara conclui votação da TLP
A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (30/8) a votação dos destaques à Medida Provisória 777/17, que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP), que substitui a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que atualmente é usada nos contratos de financiamento do BNDES. A nova taxa será aplicada a partir de janeiro do ano que vem nos novos projetos que tenham desembolso aprovado. Agora, a MP será votada no Senado. Na sessão em plenário, os deputados rejeitaram por 231 votos a 23, com mais três abstenções, as mudanças propostas na MP. A maioria dos destaques era de autoria do PT, que queria repactuar contratos tendo a TJLP como remuneração. No texto aprovado, a nova taxa será anunciada a cada mês e também incidirá sobre os recursos do Fundo de Participação PIS/Pasep, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo da Marinha Mercante. A composição da nova taxa será feita pela variação do IPCA e pela taxa de juros prefixadas das notas do Tesouro Nacional vigente no momento da contratação do financiamento. Haverá ainda um período de transição de cinco anos para que a nova TLP entre em vigor de forma integral. Entre 2018 e 2022 haverá a aplicação de um redutor sobre os juros dos títulos NTN-B. (Brasil Energia – 30.08.2017)
<topo>
4 Inadimplência das empresas cresce em julho
O número de empresas negativadas em julho cresceu 3,31% quando comparado ao mesmo período de 2016. Em relação a junho, a alta foi de 0,08%. As informações foram divulgadas hoje pela SPC Brasil e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (SPC/CNDL). Apesar do avanço mensal, as instituições avaliam que há uma perda de força na inadimplência das empresas no país. Isso porque em julho de 2016, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o número de pessoas jurídicas inadimplentes havia subido 8,65%. A tendência de avanços menores se deve a uma maior restrição no crédito e menor propensão das companhias em investir. “Para os próximos meses, espera-se que chegue ao fim o recuo da atividade econômica, seguido de uma lenta recuperação, e que os empresários permaneçam cautelosos devido ao cenário de grande incerteza política e econômica, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas em patamares discretos frente à série histórica como um todo”, afirma em nota Honório Pinheiro, presidente da CNDL. No recorte regional, os dados mostram que o Sudeste aparece liderando o crescimento do número de empresas inadimplentes. Na comparação de julho com o mesmo mês do ano anterior, o número de pessoas jurídicas negativadas na região cresceu 3,79%. Já o Nordeste mostrou a segunda maior alta, de 3,11%. Em seguida aparecem o Norte (2,95%), Centro-Oeste (2,71%) e Sul (1,77%). (Valor Econômico – 30.08.2017)
<topo>
5 Com redução de idade, ministério espera salto em saques do PIS/Pasep
O Ministério do Planejamento espera que o volume mensal de saques do Fundo PIS-Pasep suba de R$ 104 mi para R$ 2,65 bi com a MP 797/2017, editada na semana passada e que reduziu a idade exigida para o saque de contas inativas desse fundo. Esses números foram calculados, conforme nota divulgada pelo ministério, com base em projeções iniciais do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal. “A Medida Provisória 797/2017 elevará o volume mensal de saques do Fundo PIS-PASEP em 26 vezes”, destaca a nota divulgada. O Ministério do Planejamento ressaltou ainda que, no último exercício financeiro do fundo (julho/16 a junho de 2017), a média mensal de saques do fundo estava na ordem de R$ 104 mi e, a pós a MP, os bancos se preparam para receber solicitações que totalizam, pelo menos, um volume financeiro de R$ 2,6 bi/mês. Em número de atendimentos, a expectativa é que os bancos recebam um volume de solicitação de saques na ordem de 1,3 milhão por mês: 23 vezes acima da média de 56 mil atendimentos por mês, realizados até junho passado. Os saques por falecimento, invalidez e doenças continuam sendo feitos imediatamente conforme os critérios vigentes, ou seja, independentemente do calendário. Na avaliação do ministério, o aumento significativo do volume de saques decorre das alterações feitas na MP como redução da idade para o saque de 70 anos para 65 anos homens e 62 anos mulheres; consulta eletrônica sobre existência de saldo, por meio de telefone ou internet, evitando visitas às agências; depósito direto na conta do beneficiário ou crédito direto na folha de pagamentos; e transferência para outros bancos sem custo. (Valor Econômico – 30.08.2017)
<topo>
6 Oposição manobra e derruba sessão de votação da nova meta fiscal
Depois de seguidas manobras, a oposição conseguiu derrubar na madrugada desta quinta-feira a sessão do Congresso Nacional destinada a aprovar uma nova meta fiscal para a União nos anos de 2017 e 2018. A base governista havia conseguido aprovar o texto-base, mas faltaram dois destaques para encerrar a fatura. Com dificuldade para fechar as contas deste ano e prevendo um rombo maior do que o estimado para o ano que vem, o governo terá que adotar um plano B: enviará ao Congresso ainda nesta quinta-feira, data limite prevista por lei, uma peça orçamentária com a previsão antiga de déficit, para fazer uma retificação no dia 5 de setembro, quando haverá nova sessão do Congresso. "O Orçamento será apresentado amanhã [hoje, quinta-feira], dentro do prazo constitucional, com as regras vigentes", disse o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). "Nós vamos entregar o Orçamento dentro do prazo e vamos ajustar posteriormente na próxima semana." Presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (PMDB-CE), já marcou nova sessão do Congresso para a próxima terça-feira, dia 5, a fim de votar os dois últimos destaques ao texto-base que restavam para serem votados quando a sessão foi encerrada. Os congressistas já haviam aprovado no início da madrugada o texto-base da nova meta, prevendo um déficit de R$ 159 bi para 2017 e de valor idêntico para 2018. Os déficits anteriormente previstos eram de R$ 139 bi para este ano (ampliação de R$ 20 bi) e de R$ 129 bi em 2018 (ampliação do déficit em R$ 30 bi). A nova meta primária equivale a um déficit de 2,4% do PIB e 2,23% do PIB em 2017 e 2018, respectivamente. (Valor Econômico – 31.08.2017)
<topo>
7 Sinais do setor ainda são insuficientes para animar a indústria, diz Moody's
Os condicionantes mais positivos para o consumo ainda são insuficientes para impulsionar uma recuperação sustentada da demanda interna neste ano e no próximo, na avaliação da Moody's. Sem o consumo das famílias como motor do crescimento, a agência de classificação de risco afirma que a reação da produção industrial será igualmente fraca, e influenciada por poucos setores, mais voltados à exportação. Nas estimativas da agência, o PIB vai crescer 0,5% em 2017, e 1,5% no ano seguinte. Em relatório, os analistas Carolina Chimenti, Barbara Mattos, Rodrigo Rosa e Marianna Waltz afirmam que as altas de 1% e 2,2% previstas pelo consenso de mercado para a indústria em 2017 e 2018, respectivamente, não representam retomada disseminada do setor industrial brasileiro. A expansão se dará em cima de uma base de comparação bastante baixa, observa Carolina, uma vez que a produção caiu 8,3% em 2015, e outros 6,4% em 2016. Para a Moody's, o principal entrave a um comportamento mais robusto do setor manufatureiro é a absorção doméstica. Segundo a agência, a medida que agrega a demanda das famílias, investimentos e gastos do governo não deve se recuperar de forma sustentada ao menos até 2019. A queda dos juros e da inflação abrem espaço para alguma reação do consumo, diz Carolina, mas em ritmo lento, uma vez que a confiança dos consumidores seguirá em nível baixo, e o desemprego, alto. "Não vemos deterioração adicional da demanda, as condições já se estabilizaram, mas a recuperação não será rápida", diz a analista, principalmente devido ao contingente ainda expressivo de desempregados. (Valor Econômico – 31.08.2017)
<topo>
8 Governo prevê R$ 20 bi com concessões em 2018
O governo conta com receitas de privatizações e concessões de cerca de R$ 20 bi para o orçamento fiscal de 2018. A média dessas receitas nos últimos anos não tem sido muito diferente dessa cifra. Fica em torno de R$ 22 bi a R$ 23 bi, segundo informou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira ao Valor pouco antes de embarcar para a China onde já está o presidente Michel Temer. Embora o projeto de lei orçamentária (PLO) para o próximo ano, que será enviado hoje ao Congresso para cumprir o prazo legal seja provisório, incompleto, essa previsão de receita com a venda de estatais não deverá mudar na nova versão. Não constará do projeto de lei provisório o pagamento antecipado de pouco mais de R$ 100 bilhões em dívida do BNDES junto ao Tesouro Nacional, relativa a empréstimos feitos nos governos do PT. Isso ficará para a nova versão da proposta orçamentária. O projeto de lei (PLO) será entregue ao parlamento com a previsão do déficit original de R$ 129 bi e não com a nova meta fiscal, de déficit de R$ 159 bi, que até o fim do dia de ontem não havia sido aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente da República. Faltaram, também, as medidas anunciadas recentemente pela área econômica para cortar despesas e elevar receitas, como o adiamento dos reajustes salariais do funcionalismo e a tributação dos fundos de investimentos exclusivos, dentre outras. Os atos legais formalizando essas medidas foram enviados ao Palácio do Planalto mas o presidente em exercício, deputado Rodrigo Maia, não quis assinar todos eles. (Valor Econômico – 31.08.2017)
<topo>
9 Gasto com juro cai e déficit nominal recua a 9,35% do PIB
As quedas da meta para a taxa Selic e da inflação começam a ter os seus primeiros impactos favoráveis mais expressivos na redução das despesas com juros da dívida pública, mostram dados divulgados pelo Banco Central. Os gastos com juros recuaram do equivalente a 6,89% do PIB para 6,69% do PIB, nos dados acumulados em 12 meses respectivamente até junho e julho. A queda nas despesas com juros mais que compensou a piora no déficit primário do setor público do período (que subiu de 2,62% do PIB para 2,66% do PIB, sempre na comparação ente os 12 meses até junho e julho), permitindo queda no déficit nominal, que recuou de 9,5% do PIB para 9,35% do PIB. Os impactos da Selic e inflação mais baixas ficam ainda mais claros quando são excluídas receitas e as despesas com swaps cambiais (ganhos e perdas do BC com a venda de dólares no mercado futuro), que oscilam muito entre um mês e outro e dificultam a análise de tendência dos encargos da dívida pública. Entre janeiro e julho, o gasto com juro ficou em R$ 235,066 bilhões, em comparação com R$ 213,899 bilhões no ano passado. Essa alta, porém, deve-se exclusivamente à variação das receitas líquidas com swaps cambiais entre um período e outro, que soma R$ 58,6 bilhões Excluindo o efeito dos swaps cambiais, a despesa com juros teria registrado queda de R$ 37,43 bilhões entre os primeiros sete meses de 2016 e de 2017, graças aos cortes na taxa Selic e a queda da inflação. (Valor Econômico – 31.08.2017)
<topo>
10 Índice de Confiança Empresarial sobe em agosto, diz FGV
A confiança dos empresários recuperou este mês boa parte das perdas observadas em junho, após o choque negativo decorrente da crise deflagrada pelas delações da JBS. O indicador que consolida os quatro setores empresariais acompanhados pela FGV -- Indústria, Serviços, Comércio e Construção -- subiu 1 ponto em agosto para 85,8 pontos. Com os resultados de julho e agosto, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) recupera 80% dos dois pontos perdidos em junho. Na comparação com igual período do ano passado, o ICE subiu 5,6 pontos. Na avaliação de Aloisio Campelo Jr, superintendente de Estatísticas Públicas do FGV/Ibre, "o ajuste dos últimos meses ocorreu com uma redução do otimismo das empresas quanto às perspectivas de aceleração do nível de atividade nos meses seguintes, associada a uma melhora na avaliação com relação à situação presente dos negócios". Em nota, o economista afirma que, em síntese, a economia segue recuperando a passos lentos. A maior contribuição para o aumento da confiança empresarial em agosto foi dada pelo Índice de Situação Atual (ISA-E), que subiu 1,0 ponto em relação a julho, alcançando 81,3 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2015 (82,8 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-E) aumentou 0,5 ponto em agosto, para 92,2 pontos, ficando ainda abaixo do maior valor registrado no ano (94,0 pontos em abril). A distância de 10,9 pontos entre os indicadores que medem as percepções atual e futura dos empresários manteve a tendência de queda iniciada em maio e retorna ao patamar de outubro de 2016. A maior diferença entre IE e ISA é observada na construção (22,3 pontos) - setor que apresenta o menor nível de confiança - seguido por comércio (10,7 pontos), serviços (10,0), e indústria (4,4). (Valor Econômico – 31.08.2017)
<topo>
11 Desemprego é de 12,8% no trimestre até julho e atinge 13,3 milhões
A taxa de desemprego do país encerrou o período de maio a julho de 2017 em 12,8%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 13,3 milhões de desocupados. A taxa ficou abaixo do piso das projeções feitas por analistas de 24 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. Com o resultado, o desemprego ficou 1,2 ponto percentual acima da taxa registrada no mesmo período do ano passado (11,6%) e 0,8 ponto percentual abaixo do período de fevereiro a abril deste ano (13,6%). Essas bases de comparações são consideradas pelo IBGE as mais corretas estatisticamente. A população empregada cresceu em 1,439 milhão de pessoas frente ao período de fevereiro a abril de 2017. O mercado de trabalho informal e no setor público foram os principais responsáveis por esse crescimento. O setor público gerou 423 mil postos de trabalho no período. Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, isso se deve ao calendário eleitoral. "Tivemos eleições no ano passado. Muita gente deixou o emprego nas prefeituras e novas pessoas estão sendo contratadas agora, neste ano. Estamos falando em municípios do país inteiro", disse Azeredo. A chamada força de trabalho (que soma os empregados e os chamados desocupados) ficou estável de maio a julho deste ano, frente aos três meses anteriores. Na comparação ao igual trimestre de 2016, houve aumento de 350 mil pessoas, o que representa crescimento de 0,5%. (Valor Econômico – 31.08.2017)
<topo>
12 Dólar ontem e hoje
O dólar se recuperou em relação ao euro nesta quarta-feira, com os investidores diminuindo a demanda por moedas usadas como ativos de proteção, como o euro e o iene. O ICE Dollar Index avança 0,56%, a 92,76 pontos, com o euro em baixa de 0,49%, a US$ 1,19081 e o dólar em alta de 0,61%, a 110,264 ienes. A libra sobe 0,10%, a US$ 1,29320. Hoje cedo o dólar caía 0,55% a 3,1427. (Valor Econômico – 30.08.2017 e 31.08.2017)
<topo>
Internacional
1 Argentina: Governo pretende impulsionar produção de energia de fonte geotérmica
A energia geotérmica, onde o calor do subsolo é usado como fonte de geração, está nos planos do Governo Argentino, já que “toda cordilheira conta com potencial para o desenvolvimento de projetos e queremos trabalhar nisso”, afirmou nessa terça-feira o subsecretário de Energias Renováveis, Sebastián Kind. “Hoje não existem projetos geotérmicos avançados, salvo no Copahue, em Neuquén, que tem um maior gral de maturação, mas trabalhamos na definição das características para uma próxima convocatória’, disse Kind ao falar durante um encontro em que o governo de San Juan apresentou seu potencial de desenvolvimento de energias renováveis. Kind declarou que o setor geotérmico “não tem múltiplos projetos, assim que vamos tomar cada iniciativa e buscar-los em um processo público e competitivo para poder desenvolver essa tecnologia”. O subsecretário também descartou que haverá limites no sistema de transmissão elétrica, que os projetos de energia eólica e solar continuarão, e que serão leiloados na segunda rodada do programa RenovAr. (Inversor Energético – Argentina – 30.08.2017)
<topo>
2 Argentina: 328 painéis fotovoltaicos são instalados em Metrobus
A iniciativa do governo da Cidade de Buenos Aires segue os lineamentos do projeto de Lei de Geração Distribuído e se espera que consenso por parte do Congresso Nacional. A cidade instalou um total de 328 painéis solares nos trechos de duas estações de Motrobus 9 de Julho. Esses painéis vão permitir gerar energia equivalente ao consumo de 190 casas por ano. Os painéis, que têm vida útil de 30 anos, foram colocados nas estações Obelisco Norte e Obelisco Sul. (Inversor Energético – Argentina – 30.08.2017)
<topo>
3 Portugal: Governo tem até novembro para aprovar regresso ao mercado regulado de eletricidade
O Governo de Portugal tem até novembro para aprovar a portaria que possibilita o regresso dos consumidores ao mercado regulado de eletricidade, criando um regime equiparado, revela um documento publicado nessa quarta-feira. "Às tarifas transitórias ou reguladas, incluindo o regime equiparado, não é permitido aplicar qualquer fator de agravamento, devendo o membro do Governo responsável pela área da energia aprovar, por portaria, no prazo de 60 dias após a entrada em vigor da presente lei, o regime equiparado ao das tarifas transitórias ou reguladas", diz a lei publicada no Diário da República. Os clientes (de baixa tensão) com contratos de fornecimento de eletricidade em regime de preço livre poderão por um regime equiparado ao das tarifas transitórias ou reguladas. "A livre opção de os consumidores domésticos de eletricidade, que tinham optado pelo mercado liberalizado, de regressar ao regime de tarifas reguladas, durante o período de tempo em que aquele regime vigor", adianta o documento. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou há uma semana este documento que consagra a livre opção dos consumidores domésticos de eletricidade pelo regime de tarifas reguladas. A decisão de extinguir, de forma gradual, todas as tarifas reguladas de venda de eletricidade a clientes finais foi tomada em 2012, dando cumprimento às imposições da Comissão Europeia e do memorando de entendimento com a 'troika'. (Correio da Manhã – Portugal – 30.08.2017)
<topo>
4 Portugal: China Three Gorges satisfeita com gestores seniores da EDP Portugal
Lin Chuxue, vice-presidente executivo da China Three Gorges (CTG), maior acionista da EDP, "está satisfeito" com o desempenho da EDP e com "os seus gestores seniores”. "Em geral, na CTG, como acionista da EDP, estamos satisfeitos com os nossos investimentos aqui e estamos satisfeitos com o desempenho da empresa e dos seus gestores seniores", afirmou esta terça-feira, 29 de Agosto, o vice-presidente executivo da empresa chinesa, Lin Chuxue. O administrador da companhia chinesa respondia aos jornalistas, de acordo com a Lusa, quando questionado sobre se confia em António Mexia [CEO da EDP] para liderar o grupo de energia em Portugal e se pretende manter o gestor à frente da elétrica, não se comprometendo com uma eventual renovação de mandato. Já quanto às investigações em curso na justiça portuguesa relativamente à EDP e a António Mexia, entre outros responsáveis, Lin Chuxue, que falava num evento realizado esta terça-feira na Embaixada da República Popular da China, em Lisboa, disse que "não está em posição de comentar isso". Garantiu, no entanto, que "a CTG vai respeitar a lei do país". Lin Chuxue disse ainda que eventuais investimentos conjuntos da CTG com a EDP em mercados internacionais "é um ponto muito importante da estratégia" da empresa. "Para qualquer oportunidade que surja no mercado global, seja na Europa ou na América Latina e no futuro talvez em África, vamos discutir com a EDP sobre se podemos fazer esses investimentos", afirmou o vice-presidente executivo da CTG, acrescentando que "não exclui" a opção de Angola "se for encontrado a oportunidade certa e os investimentos apropriados" neste mercado africano. (Público – Portugal – 29.08.2017)
<topo>
5 Furação Harvey: 250.000 imóveis continuam sem energia elétrica
O Centro Nacional de Furacões dos EUA rebaixou na noite desta quarta-feira (30) o fenômeno Harvey para a categoria de depressão tropical, enquanto ele avançava pelo Estado da Louisiana rumo ao interior americano. Segundo a autoridade meteorológica, Harvey estava em Alexandria, na Louisiana, às 22h (0h de quinta em Brasília), com ventos de 56 km/h. No entanto, a expectativa é ainda de chuva forte que provoque novos alagamentos. Os alertas valem para Houston, Beaumont, Port Arthur e o sudeste da Louisiana, para onde são previstas precipitações entre 10 e 20 cm. Houston ainda está inundada, e a tempestade atingiu as três últimas regiões nesta quarta. A passagem do fenômeno deixou 32 mil desalojados e 250 mil imóveis continuam sem energia elétrica. A refinaria de Port Arthur, a maior do país, foi fechada devido à enchente, o que deve afetar os preços da gasolina nos EUA. A Moody's calcula o prejuízo econômico total entre US$ 51 bilhões e US$ 75 bilhões (R$ 161 bi e R$ 224 bi), enquanto a consultora de risco RMS estima perdas entre US$ 70 bilhões e US$ 90 bilhões (R$ 221 bi e R$ 284 bi). (Folha de São Paulo – 31.08.2017)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1 SANTANA, Edvaldo. “E a tarifa: sobe ou desce?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2017.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
2 SANTANA, Edvaldo Alves de. “Dinheiro saindo pelo vertedouro”. Valor Econômico. São Paulo, 31 de agosto de 2017.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
3 ROMERO, Cristiano. “Eletrobras: o caminho até a privatização”. Valor Econômico. São Paulo, 30 de agosto de 2017.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|