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IFE: nº 4.378 - 04 de agosto de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abertura do Citenel e Seenel conta com tecnologia e sustentabilidade
2 PSR: Consultoria pede mais detalhamentos para novo marco do setor
3 PSR: Privatizações irão resultar em maior eficiência
4 Abradee: Distribuidoras querem adiar tarifa branca para 2019
5 Arsesp se reúne com Defesa Civil para discutir usina de Tatuí

Empresas
1 Cesp: preço de venda divide mercado
2 Cesp: opiniões de analistas sobre leilão divergem
3 Cemig Telecom alcança marca de 1 mil clientes depois de colocada à venda
4 Cemig: decisão do TCU pode reduzir valor esperado com a arrecadação da venda
5 Cemig: Taesa ratifica incorporação de três transmissoras
6 Renova Energia: venda da Nova Energia para AES Tietê é concluída
7 Enel: companhia indica interesse em novas aquisições no Brasil
8 Enel Rio: subestação em Angra dos Reis é inaugurada

9 Eletrobras: operação deve fiscalizar metade dos consumidores do Acre em 1 ano

10 CEEE: Investimento de R$29 milhões em melhoria nas LTs de Canoas

11 Eficiência energética: ferramenta promete minimizar atrasos nas contas de luz

Leilões
1 Abraade: Presidente da associação diz estar otimista de que haverá leilão de contratação neste ano

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Energia elétrica tem retração de 2,2 no consumo e 1,9 na produção em julho
3 CMSE: Sobradinho deve chegar a -1% e Três Marias a 4,1% em novembro

4 CMSE: Risco de déficit de energia continua em 0%

5 Climatempo: Nordeste registra chuva de janeiro a julho superior ao ano passado

6 Climatempo: Aumento no volume de chuva não é suficiente para recompor reservatórios

7 ANA: CGH Machado Mineiro pode reduzir defluencia até o final de dezembro

Meio Ambiente
1 GBC Brasil lança certificação para edifícios com consumo anual zerado por eficiência energética

Gás e Termelétricas
1 UTE Araucária teve operação comercial suspensa pela Aneel
2 Sulgás: Empresa se associou ao CIBiogás para desenvolver uso de biometano no Rio Grande do Sul
3 Ecom Gás: Venda de distribuidoras é um processo desejável pelo mercado

Economia Brasileira
1 Meirelles diz esperar votação da reforma da Previdência até outubro
2 Meirelles nega pressão para mudar meta, mas diz que seria 'legítimo'

3 Ilan diz que inflação seguirá em queda nos próximos anos
4 Medo de desemprego aumenta em julho, aponta CNI
5 Reação da indústria no ano tira Brasil da lanterna, aponta Iedi
6 Índice de preços da baixa renda muda de direção e sobe 0,31% em julho
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai: Binacional Yacyretá diminuiu em 10.000 MWh por ausência de chuvas na Bacia do Paraná
2 Argentina: Construtora Cartellone vende 33% de suas ações para a Abrasur Energia
3 Argentina: São instalados os primeiros pontos de recargas para veículos elétricos
4 Colômbia: Produção de gás segue em declínio desde o início do ano
5 Brookfield Renewable: perda é revertida e lucro atinge US$ 21 mi

6 Tesla lança o seu primeiro carro elétrico popular por US$ 35 mil


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abertura do Citenel e Seenel conta com tecnologia e sustentabilidade

A abertura dos IX Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica (CITENEL) e V Seminário de Eficiência Energética no Setor Elétrico (SEENEL), nesta quarta-feira (2/8), em João Pessoa, capital da Paraíba, contou com o lançamento da 7ª edição da Revista de P&D e da 3ª edição da Revista de Eficiência Energética. Foi aberta a Exposição de Produtos de projetos regulados pela ANEEL, apresentados pelas concessionárias. Também ocorreu o primeiro dos quatro painéis de debates, com o tema “Inovação com Integração: Respostas Locais a Barreiras Globais”. O primeiro painel do evento, sobre P&D, tratou da promoção da inovação tecnológica no contexto de um setor elétrico em transformação. Nele, debateu-se a inovação associada a alianças, mudanças, flexibilidade, dinamismo e ao futuro, ao se considerar a promoção do conhecimento técnico-científico em escala regional, nacional e internacional. Além disso, foi abrangida a geografia em que a inovação no setor elétrico pode operar, para que haja melhorias efetivas no desempenho das organizações e na vida das pessoas. O GESEL apresenta dois artigos no Citenel: “Análise de Sustentabilidade Econômica e Financeira das Distribuidoras de Energia Elétrica no Brasil no período de 2009-2015” – escrito no âmbito do projeto de P&D “Índice de Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras de Energia Elétrica”, desenvolvido pelo GESEL com o apoio do Grupo CPFL Energia e realizado no âmbito do Programa de P&D da Aneel – e “Proposição e Avaliação de Políticas públicas para Redes Inteligentes no Brasil” – realizado no âmbito do projeto de P&D “Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição”, que é vinculado ao Programa de P&D da Aneel e executado pelo Grupo em parceria com a Energisa. (GESEL-IE-UFRJ e Aneel – 03.08.2017)

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2PSR: Consultoria pede mais detalhamentos para novo marco do setor

A alta flexibilização pode fazer com que o arcabouço regulatório que será originado da consulta pública que vai definir o novo modelo do setor seja volátil. De acordo com José Rosenblatt, da PSR, será necessário o detalhamento de muitos temas para que não ocorram distorções. “Há preocupação com o resultado final após a passagem pelo legislativo, já que boa parte das propostas constitui um todo integrado”, explicou. Rosenblatt aposta que haverá uma cobrança de agentes para que esse detalhamento ocorra, o que poderá acontecer após a Consulta Pública e na passagem pelo Legislativo. Segundo ele, se não houver nenhum detalhamento adicional em lei, agentes que se considerem prejudicados em algum ponto no futuro poderão tentar reverter a situação mudando as regras, o que neste caso poderia ser feito pelo governo, já que um simples decreto seria capaz de fazer a alteração. “Toda situação sempre tem gente que está perdendo e ganhando. Quem estiver perdendo vai pressionar”, especialmente se mais tarde muita coisa puder ser alterada por decreto, alerta. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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3PSR: Privatizações irão resultar em maior eficiência

Na avaliação da PSR, a privatização de concessões, que viria junto com a descotização de hidrelétricas, na grande maioria da Eletrobras, vai resultar em maior eficiência para a empresa, já que ela vai gerar receitas adicionais para ela e para a União, reduzir a CDE e trazer benefícios para a bacia do rio São Francisco. Para Rosenblatt, seria muito difícil que o governo abrisse mão da receita da relicitação desses ativos. O regime de cotas acabaria apenas para as usinas que foram renovadas pela lei 12.783/2013. As cotas continuariam nas usinas que foram relicitadas em 2015, como a da UHE Três Irmãos, que foi arrematada pela CTG. Nessas UHEs, as cotas representam 70% da energia delas. Elas não foram arroladas na consulta porque já foram relicitadas. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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4Abradee: Distribuidoras querem adiar tarifa branca para 2019

As concessionárias de distribuição de energia elétrica querem adiar a aplicação da tarifa branca para 2019, sob o argumento de que não há oferta suficiente de medidores eletrônicos certificados pelo Inmetro, disse um alto técnico da Aneel. O pleito partiu da Abradee e está em análise pela área técnica da Aneel. “Esse pleito está em fase de instrução. Estamos analisando e preparando uma nota técnica para poder orientar a decisão da diretoria colegiada da Aneel”, disse Carlos Mattar, superintendente de Regulação da Distribuição da Aneel. Segundo Mattar, o argumento da Abradee é que não há uma variedade de fabricantes com medidores certificados, o que compromete a competitividade das concessionárias na hora de negociar o preço dos equipamentos. “Eles dizem que só tem três empresas e que precisava ter o mínimo de sete”. Contudo, segundo Marcos Trevisan Vasconcellos, chefe da Divisão de Supervisão em Metrologia Legal do Inmetro, hoje há 15 modelos de medidores aprovados para a tarifa branca, sendo que há mais seis modelos com expectativa de aprovação até o final do ano. De acordo com Roberto Barbieri, assessor da área de GTD da Abinee, a associação reúne 11 fabricantes de medidores. Quatro destes já possuem modelos certificados para operar a tarifa branca. São as empresas Eletra, Landis+Gyr, Nansen e Weg, sendo que há mais três associados perto de conseguir a certificação do Inmetro. Barbieri afirmou que o Brasil tem capacidade de produzir 10 milhões de medidores por ano. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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5 Arsesp se reúne com Defesa Civil para discutir usina de Tatuí

Técnicos da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) se reuniram com representantes da Defesa Civil de Boituva nesta quinta-feira (3) para discutirem a usina hidrelétrica Santa Adélia, em Tatuí (SP). Técnicos fizeram vistoria no local após moradores reclamarem de alagamentos em bairros de Boituva. Durante o encontro ficou definido que um questionário será encaminhado aos reponsáveis pela hidrelétrica para levantar informações sobre o sistema de trabalho. Eles terão 15 dias para responder as perguntas. Depois disso, os técnicos da Arsesp farão uma nova avaliação e devem finalizar o laudo com as conclusões em aproximadamente 30 dias. (G1 – 03.08.2017)

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Empresas

1 Cesp: preço de venda divide mercado

O preço mínimo colocado pelo governo de São Paulo na privatização da Cesp, de R$ 16,80 por ação, dividiu o mercado quanto à sua potencial atratividade. O sucesso do leilão, marcado para 26/9 vai depender de questões que podem aumentar o valor da companhia, como ganhos de eficiência, sinergias e expectativa de extensão das concessões de geração de energia. Um lado considerado positivo do edital é o fato de que o valor incontroverso das indenizações pleiteadas pela Cesp ao governo federal pela devolução das hidrelétricas de Três Irmãos, Jupiá e Ilha Solteira, de R$ 3 bilhões, ficará com o novo controlador - e já está, portanto, embutido no preço, representando uma grande parcela. O valor controverso da indenização pleiteada soma R$ 5,6 bilhões. Caso a empresa vença na Justiça ou entre em um acordo com a União pela fatia controversa, o montante será pago aos atuais sócios, inclusive os minoritários. No entanto, a Cesp - com seu novo dono - é que continuará liderando essas conversas. Em um primeiro momento, pode parecer que o novo controlador da elétrica não terá, portanto, incentivos para brigar com o governo federal por uma indenização mais elevada. O cenário muda quando se considera que o novo controlador poderá utilizar essa parcela controversa para barganhar com a União a extensão das concessões. Até o momento, a China Three Gorges (CTG) é a preferida para levar a estatal paulista em um eventual leilão. A gestora canadense Brookfield, que brigou com a CTG pelos ativos da Duke Energy, também é potencial candidata. (Valor Econômico – 04.08.2017)

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2 Cesp: opiniões de analistas sobre leilão divergem

O Itaú BBA permanece cético sobre a atratividade da privatização da Cesp, devido ao preço mínimo colocado. Em relatório enviado a clientes ontem, o banco apontou que há vários elementos que podem elevar o valor da companhia, como uma redução de passivos provisionados, que somam R$ 3 bilhões, e a extensão das suas concessões, além da melhora do balanço da companhia. "Ainda assim, acreditamos que as partes possivelmente interessadas não vão incluir essas estimativas em seus lances, tornando o preço mínimo do leilão muito caro", escreveram os analistas Pedro Manfredini e Gustavo Miele. O Credit Suisse também não vê o leilão atraindo grande competição, impedindo que o Estado de São Paulo levante um prêmio significativo. "Nós acreditamos que a Cesp perdeu a maior parte da sua atratividade quando descartou a possibilidade de renovar as concessões", escreveram os analistas Vinicius Canheu e Arlindo Carvalho, em relatório. Levando em conta o perfil apertado de geração de fluxo de caixa, o tamanho do negócio e as complexidades legais aos quais a companhia está envolvida, os analistas não acreditam que o leilão terá uma competição significativa. Já o J.P. Morgan considera que o preço mínimo deve possibilitar competição, especialmente de grupos estrangeiros e fundos de private equity. "Não ficaríamos surpresos se o lance vencedor carregasse um prêmio em relação a esse preço", escreveram os analistas Fernando Abdalla, Henrique Peretti e Carolina Yamaguchi. (Valor Econômico – 04.08.2017)

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3 Cemig Telecom alcança marca de 1 mil clientes depois de colocada à venda

A Cemig Telecom, braço da estatal mineira Cemig na área de telecomunicações e que está à venda pela companhia, atingiu o número de 1 mil clientes. De acordo com a empresa, a base de clientes foi ampliada em quase cinco vezes em dois anos. Criada para atender as demandas do grupo e prestar serviços para outras operadoras de telecomunicações, a Cemig Telecom diversificou o foco de atuação a partir de 2015, ampliando a rede de atendimento. Até o fim de 2014, o principal negócio da empresa era atender grandes 'players' de telecomunicações no Brasil. Segundo o diretor comercial e de operações da Cemig Telecom, Fabio Abreu, a companhia passou por uma grande reestruturação e passou a focar os clientes do mercado corporativo, público ou privado. “Além disso, atuamos na diversificação dos canais de vendas e realizamos investimentos para a proteção das redes de longa distância”, disse o executivo, em nota. A empresa atua em cerca de cem cidades, localizadas em sete Estados (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo). De acordo com informações da Cemig, a estatal está trabalhando na elaboração do edital de privatização da Cemig Telecom. O valor patrimonial da empresa de telecomunicações é de R$ 193 milhões. (Valor Econômico – 03.08.2017)

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4 Cemig: decisão do TCU pode reduzir valor esperado com a arrecadação da venda

Um acórdão da corte de contas publicado na semana passada questiona as premissas técnicas do leilão das usinas da Cemig. Nele, a taxa média de retorno média foi calculada considerando o custo de financiamento por uma amostragem que reuniu exemplos de usinas prontas e também de projetos em construção, o que teria distorcido o resultado para as usinas, todas já em operação. Para demonstrar que os questionamentos do órgão a respeito do leilão foram consideradas no cálculo do preço da energia e do bônus de outorga das usinas, integrantes do governo foram até o TCU esta semana para negociar uma revisão dos critérios. Portanto, não seria necessário rever os critérios utilizados pelo governo para o leilão. O TCU lembrou em seu parecer que como empreendimentos novos possuem riscos mais altos que os antigos, pois envolvem custo de construção e questões ambientais, o financiamento desses empreendimentos seria mais caro. Por essa razão, a Corte pediu ao governo que utilizasse apenas o custo de capital de empreendimentos prontos no cálculo da venda. Em tese, ao fazer esse ajuste, a arrecadação do governo poderia aumentar. A orientação do TCU, no entanto, teve efeito oposto. Isso porque os empreendimentos novos contam com condições mais vantajosas de financiamento a juros mais baixos. Isso barateira o custo dos empreendimentos em comparação ao de usinas prontas. Para evitar essa perda, integrantes do Ministério da Fazenda, Planejamento e Minas e Energia foram ao TCU para mostrar que a manutenção dos critérios já utilizados é a melhor solução para o leilão das usinas. O custo obtido no edital é de 8,08% ao ano, e a mudança proposta pelo TCU teria impacto pouco expressivo, mas suficiente para elevar a remuneração do capital e, consequentemente, reduzir a arrecadação da União. (O Estado de São Paulo – 03.08.2017)

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5 Cemig: Taesa ratifica incorporação de três transmissoras

A Taesa ratificou a transferência da totalidade das participações acionárias detidas pela Cemig, para si em transmissoras controladas pela estatal mineira. São foco dessa ratificação a Companhia Transleste de Transmissão, a Companhia Transudeste de Transmissão e a Companhia Transirapé de Transmissão. Em comunicado publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários, a empresa informou que a conclusão da reestruturação societária está sujeita, ainda, à obtenção das demais aprovações prévias pertinentes, nas quais se incluem a anuência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, da Agência Nacional de Energia Elétrica, dos credores e bancos financiadores. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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6 Renova Energia: venda da Nova Energia para AES Tietê é concluída

A Renova Energia concluiu a venda da Nova Energia para a AES Tietê, pelo valor de 600 milhões de reais, informou a companhia em fato relevante divulgado nesta quinta-feira. Sob a transação, a AES Tietê também assumiu a dívida do Complexo Eólico Alto Sertão 2, no valor de 1,15 bilhão de reais. O valor da aquisição poderá ainda sofrer acréscimo de até 100 milhões sob a forma de earn out, condicionado ao desempenho do Complexo de Alto Sertão 2 após cinco anos. (Reuters – 03.08.2017)

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7 Enel: companhia indica interesse em novas aquisições no Brasil

O grupo italiano Enel segue interessado em novas aquisições nos setores de distribuição de energia elétrica e de geração renovável no Brasil, disse à Agência CanalEnergia um alto executivo da companhia após participar de evento em São Paulo promovido pela Landis+Gyr, nesta quinta-feira, 3 de agosto. “O presidente executivo na Itália, Francesco Starace, foi muito claro em dizer que o grupo continua procurando oportunidades, não só no Brasil como no mundo, em distribuição e em renovável. São os dois eixos de crescimento do grupo nos próximos anos e o Brasil continua no alvo”, disse Abel Alves Rochinha, presidente da Celg Distribuição. A Enel comprou no ano passado a Celg-D com ágil de 28%, por R$ 2,18 bilhões, naquele que foi o primeiro leilão de privatização do governo Michel Temer. “O fato de termos comprado a Celg não significa que vamos ficar parados. Somos um dos players que vai estar na briga”, disse o executivo ao ser questionado sobre o interesse da empresa nos ativos de distribuição da Eletrobras. Há uma expectativa no mercado de que até dezembro aconteça a licitação de seis distribuidoras de energia elétrica que atuam no Norte e no Nordeste do país. O BNDES está estudando como será o modelo de privatização. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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8 Enel Rio: subestação em Angra dos Reis é inaugurada

A Enel Distribuição Rio inaugurou na última quarta-feira, 2 de agosto, a subestação de Itaorna, localizada Angra dos Reis. Com potência instalada de 25 MVA, o novo empreendimento irá contribuir para o aumento da capacidade e confiabilidade do fornecimento de energia para a região. Foram investidos R$ 6,8 milhões e a estimativa é de que cerca de 12 mil clientes sejam beneficiados com a obra. “Este investimento faz parte do nosso plano de qualidade, que já apresentou resultados como a melhoria de cerca de 30% nos indicadores de qualidade da empresa. Sabemos que ainda há muito trabalho pela frente e estamos comprometidos a seguir investindo na região Sul Fluminense e em toda a área de concessão da empresa”, declarou Ramon Castañeda, presidente da Enel Distribuição Rio. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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9 Eletrobras: operação deve fiscalizar metade dos consumidores do Acre em 1 ano

A Eletrobras Distribuição Acre (Eletrobras-AC) estima que, no período de um ano, a campanha de perdas – lançada em 20 de junho deste ano – deve fiscalizar metade das unidades consumidoras do estado. Nesta terça (1°) e quarta-feira (2), foi a vez do Calçadão da Benjamin Constant, popularmente conhecido como “Camelódromo”. O gerente do Departamento de Fiscalização da Eletrobras-AC, André Klein, explica que o trabalho tem sido feito de forma contínua em várias localidades, incluindo cidades do interior. São vistorias e ações publicitárias em que a distribuidora tenta conscientizar os usuários sobre fraude e furto de eletricidade, os “gatos”. “A força-tarefa é mais para mudar a cultura do povo. [O furto de energia] um ilícito que todo mundo perde. Apesar da pessoa não conhecer muito a regra do setor elétrico, a maior parte do prejuízo quem paga é o consumidor”, complementa o gerente. (G1 – 02.08.2017)

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10 CEEE: Investimento de R$29 milhões em melhoria nas LTs de Canoas

A CEEE Geração e Transmissão concluiu nesse final de semana a ampliação da Subestação Canoas 1. O investimento total foi de aproximadamente R$ 29 milhões, em recursos de financiamento junto ao BID e à AFD e resultará na melhoria do sistema de transmissão de energia elétrica para o município de Canoas. A última das três etapas de realização do serviço foi finalizada no último domingo e ampliou os setores de 230 kV e 23 kV, além do segundo transformador com potência de 50 MVA, que “rebaixa” a tensão da energia de 230 kV para 23 kV. A obra foi executada ao longo de 22 meses e contou com o envolvimento de diversos profissionais e áreas da CEEE-GT e da empresa vencedora da licitação. As melhorias irão garantir maior atendimento de carga, confiabilidade do sistema elétrico e flexibilidade operativa. Para a comunidade de Canoas significará a redução do número de consumidores atingidos em caso de eventual indisponibilidade de energia, bem como mais rapidez e eficiência na recomposição do sistema. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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11 Eficiência energética: ferramenta promete minimizar atrasos nas contas de luz

Apostando na preocupação de distribuidoras em minimizar atrasos no pagamento das faturas de energia, a Homecarbon desenvolveu um medidor de baixo custo que informa o consumo e o gasto em tempo real, a fim de auxiliar na redução das contas e viabilizar o pagamento. “Nós identificamos que as ferramentas que mais funcionam são aquelas que trabalham com o tempo real. O sistema está integrado ao medidor de energia. O cliente então recebe parciais da conta dia a dia, ou seja, antes do fechamento da fatura. O objetivo é reduzir o consumo em até 20% com esse feedback”, explica o presidente da Homecarbon, Rodrigo Lagreca. O sistema vai alimentar uma rede de dados que será processada e dará informações aos consumidores ao longo do mês, através de diversos canais de comunicação, como um aplicativo de telefone celular, mensagem SMS, e-mail e até mesmo por meio de correspondência física. O consumidor poderá prever ainda quanto poderá deixar de gastar em cinco ou 10 anos, por exemplo. Apesar de o foco estar nas distribuidoras de energia, a ferramenta, cujo projeto de P&D é da própria Homecarbon, poderá ser adquirida por condomínios residenciais ou até por domicílios individuais. A empresa espera que produto esteja a disposição do mercado até o fim do ano. (Brasil Energia – 03.08.2017)

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Leilões

1 Abraade: Presidente da associação diz estar otimista de que haverá leilão de contratação neste ano

O presidente da Abradee, Nelson Leite, disse que está otimista de que haverá leilão neste ano para contratação de nova capacidade de geração. “Temos uma sinalização de que vai haver demanda por contratação de energia para o horizonte de 5 anos. Sabemos disso pelo nível de contratação das distribuidoras que está abaixo de 100% [em 2022]”, disse o executivo após participar de evento em São Paulo nesta quinta-feira, 3 de agosto. Em razão do processo recessivo no consumo de energia elétrica, o governo federal cancelou todos os leilões de geração em 2016. As companhias geradoras de energia aguardam com apreensão a retomada dos leilões para seguir investindo no país e evitar o desmantelamento da indústria de energia. Na semana passada, o governo publicou uma portaria pedindo que as distribuidoras informem suas necessidades de contratação de energia para o período entre 2018 a 2023. Segundo Leite, essa declaração de demanda não é definitiva e irrevogável como é feita tradicionalmente antes de um eventual leilão. “É só uma sondagem para ter uma ideia da perspectiva de mercado. As empresas estão trabalhando nesses números…Para o horizonte de 2022, já haveria demanda para leilão”, disse. “Eu estou com uma visão positiva com a possibilidade de realização de leilão para contratação de energia neste ano”, disse o representante das distribuidoras. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste sofreram alteração negativa de 0,2% nos níveis em comparação com o dia anterior e se encontram com 37,7% da capacidade, segundo dados do ONS referentes ao último dia 2 de agosto. A energia armazenada é de 76.624 MW mês e a ENA é de 16.560 MW med, que equivale a 80% da MLT. Furnas registra 36,33% da capacidade. Na região Sul, o recuo nos níveis foi de 0,9% e os reservatórios operam com 68,5% da capacidade. A energia armazenada é de 13.771 MW mês e ENA é de 2.933 MW med, que corresponde a 28% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 97,87%. No Norte do país houve diminuição de 0,1% nos níveis e os reservatórios estão com com 58,9%. A energia armazenada na região é de 8.859 MW mês e a ENA é 1.915 MW med, que é o mesmo que 67% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 91,81% de capacidade. No Nordeste o decréscimo foi de 0,1% e os reservatórios possuem 15,1%. A energia armazenada na região é de 7.824 MW mês e a energia natural afluente é de 1.099 MW med, que equivale a 27% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 9,84% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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2 CCEE: Energia elétrica tem retração de 2,2 no consumo e 1,9 na produção em julho

O consumo de energia apresentou queda de 2,2% em julho, ao totalizar 56.674 MW médios, na comparação com o mesmo período no ano passado, segundo prévia da CCEE. No mercado cativo a queda foi de 6,8% na comparação anual, para 39.177 MW médios, impactada pela migração de consumidores para o mercado livre. Lá, houve aumento de 10% no consumo, para 17.493 MW médios, já incluindo os novos consumidores vindos do mercado cativo, segundo dados do Boletim InfoMercado Semanal. Eliminando o impacto da migração de novas cargas, o mercado livre teria uma retração de 4,8%. Em relação aos ramos da indústria que mais apresentaram retração no período, destacam-se o setor de bebidas, com queda de 11,2% (144 MW), minerais não metálicos, com retração de 8,5% (1.641 MW médios) e transportes, com queda de 7,9% (189 MW médios). Os percentuais consideram a exclusão de cargas novas A geração de energia também teve queda, de 1,9%, para 59.109 MW médios, impactada pela queda de 11,8% na produção das usinas hidrelétricas, incluindo as pequenas centrais. As eólicas registraram no mês passado aumento de 20,8% ante igual período em 2016, com 5.411 MW médios. (Brasil Energia – 03.08.2017)

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3 CMSE: Sobradinho deve chegar a -1% e Três Marias a 4,1% em novembro

O reservatório de Três Marias (MG) deve atingir 4,1% do volume útil e o de Sobradinho (BA) -1% no fim do período seco, em novembro desse ano. A expectativa de armazenamento para as hidrelétricas do rio São Francisco foi apresentada pelo ONS nesta quinta-feira, 3 de agosto, durante a reunião mensal do CMSE. De acordo com o ONS, Sobradinho pode ficar acima do nível mínimo operativo, com 0,3% do volume útil se a vazão da usina de Xingó, localizada entre Alagoas e Sergipe, for reduzida para 550m³/s a partir de setembro. Ainda durante o período úmido, o operador trabalhou com a possibilidade de que o reservatório daquela usina atinja o volume morto, fato inédito na história do empreendimento. No último dia 17 de julho, a ANA emitiu autorização para a redução das vazões das duas usinas da Chesf para 550 m³/s, mas ainda é necessária autorização especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis para que os testes sejam iniciados. O ONS tem feito simulações semanais sobre a situação das UHEs Três Marias (operada pela Cemig), Sobradinho e Itaparica, utilizando os piores cenários de afluências verificados no histórico de mais de 80 anos e, segundo o operador, a situação atual tem se aproximado desses cenários. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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4 CMSE: Risco de déficit de energia continua em 0%

O CMSE manteve em 0% a avaliação em relação ao risco de déficit de energia em 2017 nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, com base nas séries do histórico de vazões. Considerando as simulações feitas pelo modelo Newave a partir de séries sintéticas, há uma pequena variação para 0,1%. A reunião de agosto do CMSE aconteceu nesta quinta-feira, 3, no MME. Dados apresentados pelo ONS durante a reunião mostram que a ENA bruta atingiu em julho 79% da Média de Longo Termo no Sudeste/Centro-Oeste, 38% no Sul, 31% no Nordeste e 60% no Norte. No final do mês passado, a Energia Armazenada nos reservatórios equivalentes ficou em 38,4% no subsistema SE/CO, 71,1% no Sul, 15,3% no Nordeste e 59,4% no Norte. Para o fim de agosto, o armazenamento equivalente previsto é de 32,6% (Sudeste/Centro-Oeste), 60,5% (Sul), 11,5% (Nordeste) e 50,0% (Norte). (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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5 Climatempo: Nordeste registra chuva de janeiro a julho superior ao ano passado

O volume de chuvas registrado no Nordeste neste ano até o momento é superior ao observado em igual período do ano passado. A quantidade, porém, ainda é inferior à média histórica para a região e está abaixo do necessário para superar o déficit acumulado nos reservatórios de abastecimento de água e energia nos últimos anos. A constatação é do instituto de meteorologia Climatempo. "Este ano tem chovido mais no Nordeste, em relação ao ano passado, mas estamos vindo de vários anos com déficit. A próxima temporada de chuvas não deve ser ruim, mas não será suficiente para recompor o cenário energético e até mesmo os grandes reservatórios, como o açude do Castanhão, no Ceará", explica Alexandre Nascimento, meteorologista do instituto. "Quando você entra em um ano com déficit, para voltar ao patamar anterior, tem que chover o volume normal e um pouco mais." De acordo com dados do ONS, os reservatórios das hidrelétricas do Nordeste estão com nível médio de armazenamento de 15,10%. A expectativa do órgão é que os lagos das usinas da região cheguem a marca de 11,5% no fim deste mês. A situação do sistema de Sobradinho, no rio São Francisco, é ainda pior. O reservatório da hidrelétrica marca atualmente 9,84%. Segundo Nascimento, há pouco mais de um mês Sobradinho estava com 12% de armazenamento. "A tendência é que o nível continue caindo rapidamente por mais seis semanas." (Valor Econômico – 04.08.2017)

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6 Climatempo: Aumento no volume de chuva não é suficiente para recompor reservatórios

O ONS estima que o sistema de Sobradinho alcance o volume morto entre outubro e novembro. Se isso ocorrer, calcula o consultor Humberto Viana, deixarão de ser gerados 1.050 megawatts (MW) médios, que deverão ser substituídos por operação termelétrica. Segundo o ONS, o volume de chuvas esperado para o Nordeste este mês é de apenas 34% da média histórica para o período. De acordo com Alexandre Nascimento, meteorologista do Climatempo, nesta época chove com frequência apenas no litoral leste da Bahia e do Rio Grande do Norte e nas regiões de Campina Grande (PB) e Caruaru (PE), no Agreste. "Para a agricultura no Agreste, esta chuva é localmente importante, do ponto de vista econômico, para autossuficiência e algum tipo de negócio com essa agricultura, como uma pequena plantação de feijão", explica Nascimento. "Mas essa chuva não é suficiente para recomposição de reservatórios." Ontem, comunicado do CMSE indicou que o risco de déficit de energia no setor elétrico em 2017 é igual a 0,1% para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. O dado se baseia no comportamento do sistema, que inclui o acompanhamento do nível dos reservatórios das grandes usinas hidrelétricas. O comitê informou ainda que, de janeiro a julho, o sistema elétrico brasileiro recebeu o reforço de 3.708 MW de capacidade de geração, 1.139 km de linhas de transmissão e 8.039 MVA de transformação. (Valor Econômico – 04.08.2017)

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7 ANA: CGH Machado Mineiro pode reduzir defluencia até o final de dezembro

A ANA prorrogou até 31 de dezembro deste ano a autorização para redução da vazão mínima defluente para até 400 litros por segundo (l/s), liberados pela CGH Machado Mineiro no rio Pardo (MG/BA). A medida busca preservar o volume de água armazenado no reservatório da usina. A autorização para redução da defluência mínima foi determinada inicialmente até 31 de julho pela Resolução ANA nº 743/2017, cujas regras seguem vigentes. Segundo este documento, os 400l/s só podem ser praticados se não houver comprometimento das captações da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (EMBASA) nos municípios de Cândido Sales e Encruzilhada. Para chegar a esta defluência, houve uma redução para 500l/s na primeira etapa e para 400l/s numa segunda fase. A Resolução nº 743 também possui detalhes sobre os procedimentos que devem ser adotados pela Cemig na operação da CGH. Em abril, a ANA já havia alterado as condições para a operação desse reservatório até 30 de abril por meio da Resolução ANA nº 567/2017, segundo a qual a vazão mínima defluente da CGH deveria ser suficiente para manter uma vazão média diária de 650 litros por segundo (l/s) na estação fluviométrica Cândido Sales, que fica no município baiano de Cândido Sales. Em situação de normalidade, a defluência mínima é de 2.500 l/s, conforme a Resolução ANA nº 340/2014. (Agência CanalEnergia – 03.08.2017)

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Meio Ambiente

1 GBC Brasil lança certificação para edifícios com consumo anual zerado por eficiência energética

O Green Building Council Brasil (GBC Brasil) lançará a certificação Zero Energy Building (ZEB) para as edificações que comprovarem que o consumo anual de energia local é zerado por uma combinação de alta eficiência energética e da geração de energia por fontes renováveis. A certificação foi desenvolvida no Brasil e ainda receberá colaborações do mercado, uma vez que o GBC Brasil a disponibilizará para consulta pública. Como premissa, foi assegurada a participação de todos os tipos e padrões de edificações existentes no Brasil, sem a necessidade de grandes investimentos financeiros para isso. Os quesitos para a certificação são ações para maximizar a eficiência energética, a geração de energia renovável, no local ou remotamente, e a compra de certificados de energia renovável (REC), que comprovem a natureza da energia que a edificação utiliza. Estudos apresentados e discutidos durante o Acordo de Paris mostram que estas ações, buscando a meta de garantir a autossuficiência energética das novas edificações até 2030, e em um segundo momento, de todas até 2050, podem contribuir com reduções de 84 gigatoneladas de emissões, o suficiente para manter o aquecimento global em até 1,5ºC. (Brasil Energia – 03.08.2017)

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Gás e Termelétricas

1 UTE Araucária teve operação comercial suspensa pela Aneel

A usina termelétrica de Araucária, no Paraná, teve a operação comercial de suas três unidades geradoras suspensa a partir desta quinta-feira, segundo decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicada no Diário Oficial da União. Com cerca de 484 megawatts em capacidade instalada, a térmica Araucária fica no município de mesmo nome e pertence à estatal paranaense Copel, com 80 %, e à Petrobras, com 20 %, segundo informações do site da empresa. Segundo o despacho da Aneel, assinado pela superintendência de Fiscalização, "a suspensão da operação comercial é em caráter temporário e vigorará até que a condição operativa das referidas unidades geradoras seja restabelecida." Procurada, a Copel não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. (Reuters – 03.08.2017)

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2 Sulgás: Empresa se associou ao CIBiogás para desenvolver uso de biometano no Rio Grande do Sul

A Sulgás está apostando no desenvolvimento do biometano no Rio Grande do Sul. Prova disso é a adesão da companhia ao Centro Internacional de Energias Renováveis–Biogás (CIBiogás), formalizada na semana passada, durante a assembleia extraordinária realizada na última quarta-feira (27/8), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). A estatal gaúcha participará das decisões e dos projetos realizados pelo CIBiogás, segundo informou nesta quarta-feira (2/8). Para o diretor-presidente da distribuidora, Claudemir Bragagnolo, a parceria com a CIBiogás será importante para o desenvolvimento do setor no estado e uma oportunidade para trocar experiências, atrair investimentos, auxiliar na regulação do mercado e propor políticas públicas para o desenvolvimento do setor de gás. Além da Sulgás, as associações do Grupo Cataratas e da Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC) também aderiram ao CIBiogás. Com a entrada dos novos associados, o centro passa a ser composto por 20 instituições que desenvolvem e/ou apoiam projetos relacionados às energias renováveis. “Isso mostra que estamos no caminho certo, que o uso do biogás no Brasil avançou e, hoje, está em outro patamar”, afirmou o diretor presidente do CIBIogás, Rodrigo Régis. (Brasil Energia – 03.08.2017)

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3 Ecom Gás: Venda de distribuidoras é um processo desejável pelo mercado

A privatização das distribuidoras de gás natural é um processo que precisa ser conduzido com cautela, principalmente no que diz respeito à estruturação das agências reguladoras estaduais. Isso porque o tratamento dos estados terá que ser diferente com as novas privatizadas, exigindo dos órgãos de fiscalização maior preparo para lidar com o novo cenário. A avaliação é do diretor da Ecom Gás, Percival Franco. Para o executivo, contudo, a venda das distribuidoras é um processo desejável pelo mercado e deve ocorrer nos estados onde há uma orientação política com viés menos estatizante. Atualmente, as distribuidoras tem composição acionária tendo o estado com participação de 51% de suas ações ordinárias, enquanto a Petrobras e Mitsui detém as demais fatias, cada uma delas com 24,5% das ações ordinárias da maioria das empresas de gás. O processo tem avançado com a MSGás e a Copergás, com a divulgação de edital de licitação para escolha de uma consultoria para avaliar a melhor forma de privatização de cada uma delas. No Rio Grande do Sul, o governo estadual encaminhou à assembleia legislativa pedido de plebiscito para consultar a população gaúcha sobre se aprova ou não a venda da Sulgás. Os estados que já tem distribuidoras privatizadas são Rio de Janeiro e São Paulo, que são dois dos principais mercados consumidores do combustível no país. (Brasil Energia – 03.08.2017)

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Economia Brasileira

1 Meirelles diz esperar votação da reforma da Previdência até outubro

A expectativa do governo é de que a reforma da Previdência seja votada na Câmara e no Senado até outubro, e a reforma tributária, ainda este ano, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “A Previdência deverá ser votada até outubro, a tributária até outubro, mas, se for em novembro também, tudo bem”, afirmou o ministro. “A tributária vai depender evidentemente de ela ser apresentada, mas claramente espera-se que a votação seja neste ano, porque ano que vem é um ano eleitoral.” O ministro disse ainda que há, sim, a possibilidade de a reforma tributária passar adiante na fila, a depender do andar dos projetos no parlamento, mas que a expectativa inicial do governo é manter a Previdência em primeiro lugar. “Idealmente, na medida em que a reforma está pronta e está no Congresso, espera-se que a Previdência seja votada em primeiro lugar, é o nosso entendimento com os líderes do Congresso e a nossa expectativa”, afirmou. O ministro disse ainda que o governo está “trabalhando duro” na reforma tributária e que ela será apresentada ao Congresso num momento próximo. “Se até lá a Previdência não tiver sido votada, a gente pode evidentemente votar a tributária primeiro”, completou. Henrique Meirelles falou a jornalistas após participar de evento promovido pelo Goldman Sachs em São Paulo. (Valor Econômico – 03.08.2017)

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2 Meirelles nega pressão para mudar meta, mas diz que seria 'legítimo'

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira que não tem sofrido pressão política para mudar a meta fiscal deste ano, algo que seria “legítimo e que faz parte da democracia”, mas que não está acontecendo. “Nossa avaliação é técnica. Política é outra coisa. Não estou recebendo nenhuma pressão”, disse. Segundo o ministro, o governo está avaliando a evolução da receita, que deve voltar a crescer com a retomada da economia, o que já está sendo observado. “Estamos analisando isso, monitorando essa questão diariamente”, afirmou. “Estamos trabalhando em condições técnicas para fazer o que é melhor para a economia brasileira e para o país”. O governo, segundo Meirelles, está analisando as razões da queda da arrecadação, dado que as despesas estão sob controle. Uma delas, de acordo com ele, foi a redução da inflação, “o que é bom para o país”. De acordo com as projeções do Banco Central, mencionou, a inflação voltará a convergir para a meta daqui para frente. Além disso, os prejuízos de bancos e empresas, resultado da recessão de 2016, também afetaram negativamente a arrecadação, mas esse fenômeno já está se esgotando e o recolhimento de tributos tende a se recuperar daqui para frente também em função desse movimento, acrescentou. “Primeiro, vamos analisar a arrecadação para depois saber se serão necessárias medidas adicionais”, reforçou. (Valor Econômico – 03.08.2017)

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3 Ilan diz que inflação seguirá em queda nos próximos anos

Para o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, o que importa em termos de condução da política monetária é que as contas públicas estejam em ordem no médio e longo prazos e isso tem relação com os ajustes no campo fiscal e demais reformas que estão sendo conduzidas pelo governo. Segundo ele, não há risco de interrupção no processo de queda da inflação para os próximos anos e, a depender das condições, o Copom pode manter o ritmo de corte de 1 ponto na Selic na reunião de 6 de setembro. Ilan deu entrevista, nesta manhã, para a rádio “Jovem Pan” e foi questionado sobre uma eventual mudança na meta de déficit primário de 2017, que está em R$ 139 bilhões. Ele disse que o BC não tem comentado sobre questões de curtíssimo prazo. “Temos nos concentrados na ideia de que as contas públicas têm de estar em ordem no médio e longo prazos. E isso tem relação com os ajustes fiscais, mas também tem a ver com as reformas que estão aí. Tudo isso junto faz um cenário mais ou menos forte para a economia brasileira e, com isso, o BC pode chegar mais longe na queda de juros ou não”, disse. (Valor Econômico – 03.08.2017)

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4 Medo de desemprego aumenta em julho, aponta CNI

Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego e com baixa satisfação com a vida, informou hoje a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice do medo do desemprego subiu para 66,1 pontos em julho deste ano. O valor é 1,8 ponto superior ao registrado em março e está 17,3 pontos acima da média histórica que é de 48,8 pontos. Em comparação com junho de 2016, o índice caiu 1,8 ponto. Segundo a CNI, com o agravamento da crise política entre março e julho, pioraram as expectativas da população sobre o desempenho da economia e a percepção é que a recuperação vai demorar ainda mais. "Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego", informou a entidade. O medo do desemprego é maior na região Nordeste, onde o índice alcançou 68,3 pontos. Mas foi no Norte/Centro-Oeste que a preocupação aumentou mais nos últimos três meses. Naquela região, o indicador subiu para 66,9 pontos em julho e está 9,7 pontos acima do verificado em março. No Sudeste o índice é de 67,9 pontos e no Sul, de 56,7. (Valor Econômico – 03.08.2017)

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5 Reação da indústria no ano tira Brasil da lanterna, aponta Iedi

O modesto crescimento da produção industrial brasileira foi suficiente para tirar o setor da "lanterna" internacional. Levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), obtido pelo Valor, mostra que o país ocupa a 37ª posição de uma lista de 48 países - embora fraco, o resultado supera o de 2016, quando foi o segundo pior do ranking. No primeiro semestre deste ano, a produção industrial brasileira cresceu 0,5% frente ao mesmo período de 2016 - o melhor resultado desde 2003. No levantamento, o Iedi considera essa comparação pela série com ajuste sazonal, de modo a torná-lo comparável ao divulgado no exterior. Com isso, a indústria cresceu 1,1% no semestre. Segundo o economista do Iedi Rafael Cagnin, o crescimento da indústria permitiu ao país deixar a lanterna global do setor, mas insuficiente para "engatar uma recuperação". Ele afirma que o resultado é influenciado por uma baixa base de comparação de 2016. Pela série dessazonalizada, as fábricas produziram 6,8% a menos naquele ano. "O aumento só justifica uma comemoração se você olhar pelo ângulo do 'pior já passou'. Mas, mesmo assim, diante da instabilidade política e econômica do país, vale ter cautela. A recuperação industrial ainda não está consolidada", avaliou o economista, autor do levantamento comparativo dos países. (Valor Econômico – 04.08.2017)

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6 Índice de preços da baixa renda muda de direção e sobe 0,31% em julho

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 ficou em 0,31%, informou a Fundação Getulio Vargas. Em junho, o indicador havia caído 0,45%. Com o resultado do sétimo mês de 2017, o indicador acumula alta de 1,84% no ano e de 2,40% em 12 meses. O avanço do IPC-C1 — que mede a variação dos custos em famílias com até 2,5 salários — ficou abaixo do IPCBr (renda familiar de até 10 salários), que aumentou 0,38% em julho e acumulou elevação de 2,19% no ano e de 3,45% em 12 meses. Das oito classes de despesa do IPC-C1, Habitação mudou de rumo, indo de queda de 0,96% em junho para acréscimo de 1,36% um mês depois. O mesmo movimento foi visto em transportes (-0,39% para 0,06%), comunicação (-0,07% para 0,40%). Subiram mais despesas diversas (0,20% para 0,30%) e educação, leitura e recreação (0,21% para 0,31%). Por sua vez, alimentação reduziu o ritmo de queda (-0,78% para -0,36%), Ainda na passagem de junho para julho, vestuário deixou aumento de 0,93% para declínio de 0,01% e saúde e cuidados pessoais foram de alta de 0,39% para expansão de 0,14%. Individualmente, os preços que mais pressionaram o indicador foram tarifa de eletricidade residencial (-7,05% para 6,50%), hortaliças e legumes (-7,61% para -0,77%) e gasolina (-3,05% para 2,96%). (Valor Econômico – 04.08.2017)

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7 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h22, o dólar comercial marcava R$ 3,1203, alta de 0,24%, mas já foi transacionado a R$ 3,1218 na máxima. O contrato futuro para setembro tinha elevação de 0,10%, para R$ 3,1330. Ontem, a moeda fechou em baixa de 0,22%, a R$ 3,1128, menor patamar desde 16 de maio - antes, portanto, da eclosão da crise política. (Valor Econômico – 03.08.2017 e 04.08.2017)


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Internacional

1 Paraguai: Binacional Yacyretá diminuiu em 10.000 MWh por ausência de chuvas na Bacia do Paraná

A usina hidrelétrica de Yacyretá registrou uma diminuição em sua produção de energia de 10.000 MWh por dia devido a um déficit hídrico no rio Paraná. A informação foi confirmada pelo subchefe técnico da Entidade Binacional Yacyretá (EBY), Ing. Gabino Fernández. De acordo com o especialista, uma grave seca agravou a bacia superior do rio Paraná, a montante da barragem Itaipu, e causou a redução do fluxo de água em cerca de 10.300 metros cúbicos por segundo (m3 / s). Na quarta-feira o rio Paraná registrou uma afluência de 10.300 m3s, enquanto ontem foi registrado um ligeiro aumento, registrando 10.600 m3s. A consequência direta do menor volume de chuva é uma menor produção de energia. Os valores indicam que, nesses últimos dias, Yacyretá produziu 10.000 MWh por dia a menos que o habitual. A produção máxima da represa é de aproximadamente 58.000 MWh por dia, mas por conta do volume de chuva, atualmente, está produzindo 48.000 MWh por dia aproximadamente, comentou Fernández. (ABC Color – Paraguai – 04.08.2017)

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2 Argentina: Construtora Cartellone vende 33% de suas ações para a Abrasur Energia

O grupo argentino Cartellone é um gigante construtor de forte impacto em obras públicas. A companhia comunicou que vendeu 33% de suas ações a Abrasur, empresa do setor de energias renováveis. Cartellonne se dedica a obras públicas de infraestrutura como, por exemplo, concessão rodoviária, geração de hidroeletricidade, transporte de energia, concessões de distribuições de gás e outras atividades da indústria pesada. Como pouco se sabe acerca dos compradores, Clarín quis saber sobre a parceria através da Cartellone. A resposta que obteve foi através de um comunicado: “Abrasur SA é uma empresa formada por um grupo investidor focado em ativos de infraestrutura e Energia Hidrelétrica e Renovável na República Argentina, junto a um grupo de reconhecidos profissionais do setor”. (Clarín – Argentina – 03.08.2017)

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3 Argentina: São instalados os primeiros pontos de recargas para veículos elétricos

Uma estação de serviço da Cidade de Buenos Aires instalou os primeiros carregadores para automóveis elétricos do país, localizada em Palermo. Os dispositivos, que estarão operando em um prazo estimado de 60 dias, desenvolvidos por ABB, recarregam de 15 a 30 minutos um total de 80% da bateria. A estação de serviço é a YPF-ACA, e é parte de um plano de 200 pontos de recargas em 110 pontos de sua rede de combustíveis. O objetivo é, para outubro desse ano, a instalação de pontos de recarga nas estações de serviço da Rodovia Plata e, até o fim do ano, outros 20 estações, como parte de sua estratégia de atender a demanda futura dos veículos elétricos do mercado nacional. (Clarín – Argentina – 03.08.2017)

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4 Colômbia: Produção de gás segue em declínio desde o início do ano

A produção de petróleo na Colômbia durante junho foi de 856.911 barris por dia, representando um aumento de 0,52% em relação a maio, segundo o Ministério de Minas e Energia. Entretanto, tal como a queda registrada de 5,8% na produção de petróleo em relação a junho de 2016, a produção de gás natural também seguiu em declívio. A produção de gás natural em junho de 2017 foi de 895.736 milhões de metros cúbicos por dia, volume 1% inferior ao mês interior. Em relação a maio de 2017, a produção de gás foi de 905 milhões de metros cúbicos por dia, 1,21% inferior com relação a abril de 2017. (Portafolio – Colômbia – 02.08.2017)

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5 Brookfield Renewable: perda é revertida e lucro atinge US$ 21 mi

A Brookfield Renewable, braço de energias renováveis do grupo canadense, informou lucro, no segundo trimestre de 2017, atribuído aos controladores de US$ 21 milhões, revertendo prejuízo de US$ 15 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A receita da companhia subiu 8,9% de abril a junho, para US$ 683 milhões, na comparação anual. "Nosso negócio funcionou bem no segundo trimestre, enquanto continuamos a expandir as oportunidades de crescimento da margem, avançando no desenvolvimento de nossos projetos", disse Sachin Shah, presidente-executivo da Brookfield Renewable. A companhia informou aumento de 32,1% na geração de energia no trimestre, para 11,6 mil gigawatts-hora (GWh), beneficiada pelo desempenho nas operações hidrelétricas na América do Norte e na Colômbia. No Brasil, a companhia destacou “resultados sólidos” apesar da geração hidrelétrica abaixo da média. “Os preços da energia subiram acima de R$ 400/MWh durante o trimestre à medida que a demanda de eletricidade melhorou e a hidrologia permaneceu abaixo da média”, indicou a companhia em seu balanço. A geração de energia hidrelétrica no país caiu 2%, para 1,06 GWh e a geração eólica recuou 17,4%, para 123 GWh. (Valor Econômico – 04.08.2017)

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6 Tesla lança o seu primeiro carro elétrico popular por US$ 35 mil

A Tesla lançou na última semana, nos Estados Unidos, o seu primeiro modelo de carro elétrico popular. O Model 3 concorrerá com o hatch Bolt, da Chevrolet (lançado neste ano nos EUA), e com o Leaf, da Nissan (elétrico mais vendido no mundo). O modelo básico do carro elétrico, que custa US$ 35 mil, pode rodar 345 km sem precisar recarregar a bateria; há versão mais cara, de US$ 44 mil, com autonomia maior (500 km), segundo Musk. De acordo com Elon Musk, CEO da Tesla, mais 100 unidades do Model 3 serão produzidas em agosto e outras 1.500 em setembro. O objetivo é alcançar 5 mil unidades semanais neste ano e 10 mil em 2018. Planejado para ser menor, mais simples e mais fácil de montar que seus irmãos de luxo, o Model 3 também tem preços competitivos no mercado automobilístico. O veículo oferece tecnologia auto-condutora e menos opções que os precedentes, mas tem a mesma tecnologia de condução semiautônoma dos demais. (Ambiente Energia – 03.08.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo Cesar do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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