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IFE: nº 4.376 - 02 de agosto de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Maior evento de P&D e Eficiência Energética do SE com participação do GESEL
2 Abragel: Novo modelo pode paralisar mercado de PCHs por 10 anos, diz conselheiro da associação
3 Abragel: Associação critica fim dos descontos nas TUST e TUSD
4 Projeto relativo à Subestação Vitória é enquadrado ao Reidi
5 Aneel: EOL Delta 3 III é liberada para operação em teste
6 Artigo de Roberto Pereira D'Araujo: “A torre de Babel elétrica”
Empresas
1
Cteep: transmissora tem lucro de R$504,7 mi no 2º tri com impacto de indenização
2 Enel: chamada pública para seleção de startups para parcerias é aberta
3 Enel Rio pretende realizar 400 regularizações e 2 mil fiscalizações por mês
4 Santo Antônio: 370 MW médios são descontratados para enfrentar o GSF
5 Copel: parceria com empresa portuguesa é firmada
6 Light: rede subterrânea vai receber R$ 250 milhões em investimentos até 2019
7 AES Tietê: Adquire projeto solar de 91 MWp para instalação em SP
8 Itaipu e FAO: continuidade em acordo de cooperação é informada
Leilões
1
Abeeólica: Eólicas não demonstram interesse em leilão de descontratação
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Plano de Ampliações e Reforços: ONS vê necessidade de R$ 16 bilhões para a rede até 2019
Meio
Ambiente
1
MPF entra com recurso e pede suspensão de licença da UHE de Belo Monte
Energias Renováveis
1
Solis recebe aporte de R$ 6 mi do Fima, criado pelo BNDES
2 Clemar SC: Usina Solar adquire software para monitoramento da oferta em tempo real
3 Blue Sol Energia Solar: Grande São Paulo ganha a primeira unidade franqueada
Gás e
Termelétricas
1 MME: Decisão sobre privatização da Sulgás ocorrerá somente em 2018
2 PBGás: Empresa conclui obra de modernização do gasoduto João Pessoa – Campina Grande
3 O Rio Grande do Sul aposta no gás sintético para suprir suas necessidades de abastecimento
4 AIEA: Brasil tem interesse em usina nuclear flutuante russa
Grandes
Consumidores
1 Votorantim investe R$ 2,5 milhões para ampliar queima de resíduos no RJ
Economia Brasileira
1 Novo Refis divide Fazenda e parlamentares
2 IBGE: Indústria ainda não está em trajetória sólida de recuperação
3 CNI: Faturamento e uso da capacidade da indústria caem em junho
4 Juro futuro recua após ata do Copom e aposta maior em corte da Selic
5 Relator faz ajuste para reduzir volatilidade da TLP
6 IPC-Fipe fecha julho com queda de 0,01%
7 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia: Bairros da zona sul foram afetados por corte de energia elétrica não programado
2 Paraguai: Administradora de Eletricidade encontra 6% de conexões irregulares dos 20.000 casos já investigados
3 Chile: Ministro de Energia pede a Enel um cronograma a fim de aumentar a eficiência do serviço
Biblioteca Virtual do SEE
1 D’ARAUJO, Roberto Pereira. “A torre de Babel elétrica”. Valor Econômico. São Paulo, 02 de agosto de 2017.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Maior evento de P&D e Eficiência Energética do SE com participação do GESEL
O IX Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica (CITENEL) e o V Seminário de Eficiência Energética no Setor Elétrico (SEENEL) começam nesta quarta-feira, 2 de agosto, no Centro de Convenções de João Pessoa (PB). O GESEL participará apresentando dois artigos no CITENEL: “Análise de Sustentabilidade Econômica e Financeira das Distribuidoras de Energia Elétrica no Brasil no período de 2009-2015”, e “Proposição e Avaliação de Políticas públicas para Redes Inteligentes no Brasil”. O tema central dos eventos é “Inovação e Integração: Respostas Locais a Barreiras Globais”. O CITENEL e SEENEL são eventos bianuais realizados pela Aneel para apresentação e discussão de resultados alcançados nos projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de Eficiência Energética (EE) das empresas do setor elétrico brasileiro. No dia da abertura, a ANEEL lançará em seu estande a 7ª edição da Revista de P&D e a 3ª edição da Revista de Eficiência Energética. Nesta edição, a Revista de P&D apresenta 23 projetos, suas contribuições desenvolvimento tecnológico do setor e potencial de aplicabilidade. A revista traz ainda artigos técnicos sobre os desafios e as perspectivas da inovação no setor de energia elétrica. (Aneel e GESEL-IE-UFRJ – 01.08.2017)
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2 Abragel: Novo modelo pode paralisar mercado de PCHs por 10 anos, diz conselheiro da associação
“Do jeito que está, acabou a expansão das PCHs no Brasil”, disse o executivo Ricardo Pigatto, conselheiro da Abragel sobre a proposta do MME para modificar os modelos regulatórios e comercial do setor elétrico. Para o executivo, duas mudanças são preocupantes para os investidores em PCHs com até 30 MW. O governo quer acabar com a reserva de mercado das fontes alternativas ao propor o fim do chamado consumidor especial. Com a proposta, em 2028, consumidores com carga de 75 kW poderão acessar o mercado livre, mediante a compra de energia de qualquer fonte. Na avaliação da Abragel, com a proposta, o mercado livre será “inundado” de energia de grandes hidrelétricas como Belo Monte, Santo Antônio e Teles Pires, que poderão vender energia para esse perfil de consumidor. Essas usinas comercializaram energia a um preço baixo nos leilões no passado, porém possuem uma parcela reservada para venda no mercado livre. Além disso, a regulação vigente permite que parte desses contratos sejam cancelados desde que em comum acordo com as distribuidoras. Isso fará com que mais energia dessas usinas sejam destinadas ao mercado livre. Para as comercializadoras, isso é um ponto positivo, pois aumentará a liquidez no mercado livre. Porém, para as pequenas geradoras hidrelétricas, essa competição com grandes projetos estruturantes vai inviabilizar a construção de novas PCHs por pelo menos 10 anos via mercado livre. Segundo Pigatto, isso significa congelar 5.000 MW de capacidade instalada, distribuído por 700 projetos, com investimentos estimados entre R$ 60 e 70 bilhões. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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3 Abragel: Associação critica fim dos descontos nas TUST e TUSD
Outro ponto criticado pela Abragel é o fim dos descontos nas tarifas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD). O governo quer trocar esse subsídio por um prêmio que capture a contribuição de cada fonte para o sistema elétrico. “Isso não é subsidio, é o reconhecimento do benefício que as PCHs trazem ao sistema interligado brasileiro. Subsídios é a linha de transmissão das grandes hidrelétricas pagas pelo consumidor”. Para Pigatto, o fim do desconto do fio só é válido se o prêmio oferecido for capaz de reconhecer o benefício de cada PCH para o sistema. Para tentar contornar esses obstáculos apontados pelo setor de PCHs, a Abragel vai sugerir que o governo realize um planejamento determinístico para o setor elétrico, com a realização de leilões por fonte e, se possível, regionais. “As PCHS são a forma de geração energia elétrica mais barata que o Brasil tem hoje, além de serem ambientalmente corretas.” (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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4 Projeto relativo à Subestação Vitória é enquadrado ao Reidi
O MME autorizou na última segunda-feira, 31 de julho, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) do projeto de reforços em instalação de transmissão de energia elétrica relativos à Subestação Vitória, compreendendo a implantação de diversos módulos de infraestrutura de manobras. O empreendimento está localizado no município de Serra (ES), e o período de execução é de março de 2017 até fevereiro de 2020, demandando investimentos na ordem de R$ 51,4 milhões sem a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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5 Aneel: EOL Delta 3 III é liberada para operação em teste
A Aneel liberou a usina eólica Delta 3 IV para operação em teste das unidades geradoras UG5 e UG6, totalizando 4,6 MW de capacidade instalada, a partir de 31 de julho, segundo despacho publicado pela Aneel na última terça-feira, 1 de agosto. A usina fica no município de Barreirinhas (MA). (Agência CanalEnergia – 02.08.2017)
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6 Artigo de Roberto Pereira D'Araujo: “A torre de Babel elétrica”
Em artigo publicado no site Valor Econômico, Roberto Pereira D'Araujo, diretor do Instituto de Desenvolvimento do Setor Energético (Ilumina), fala sobre as tarifas do setor elétrico. Segundo o autor quando cerca de 15% das usinas são obrigadas a "doar" energia por menos de R$ 10/MWh e, mesmo assim, a tarifa final chega a R$ 290/MWh (só a energia), é porque, oclusos no remanescente, existem grandes lucros e grandes erros do governo que, ao que tudo indica, permanecerão na sombra. Mantido o descaso, a tarifa brasileira pode subir ainda mais 10% apenas pela decisão de fazer as usinas denominadas "cotizadas" venderem energia "a preço de mercado". Ele conclui que hoje, mesmo com uma carga estagnada desde 2014, os reservatórios não se recuperam e a instabilidade de preços é a marca registrada do mercado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 02.08.2017)
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Empresas
1 Cteep: transmissora tem lucro de R$504,7 mi no 2º tri com impacto de indenização
A transmissora de energia Cteep informou nesta terça-feira que teve lucro líquido de 504,7 milhões de reais no segundo trimestre, decorrente do impacto de 389 milhões de reais de indenizações da União pela renovação antecipada de contratos de concessão (RBSE). Excluindo esse efeito, disse a Cteep, o lucro líquido seria de 115,7 milhões de reais, aumento de 7,2 por cento ante o mesmo período de 2016. O resultado operacional medido pelo Ebitda somou 772,7 milhões de reais, alta de 598,3 milhões de reais, principalmente pelo efeito da remuneração do ativo de concessão do RBSE. Excluindo esse efeito, o Ebitda foi de 183,2 milhões, alta de 8,8 milhões de reais ante o segundo trimestre de 2016. (Reuters – 01.08.2017)
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2 Enel: chamada pública para seleção de startups para parcerias é aberta
A Enel lançou chamada pública nesta terça-feira (1/8) para selecionar startups para o desenvolvimento de parcerias em áreas de interesse da empresa como digitalização (IoT), energias renováveis e armazenamento, desenvolvimento social, eficiência energética, fintech, cidades inteligentes e e-mobility, por meio do programa Energy Start. Cada selecionada poderá receber investimentos de até R$ 1,5 milhão. As startups interessadas podem submeter projetos pelo site do programa até 30/9 de setembro de 2017. O diretor de inovação da Enel no Brasil, Bruno Cecchetti, disse que o setor de energia está passando por transformações e a empresa quer ampliar seu portifólio de P&D. As iniciativas serão avaliadas por um conselho consultivo e, de acordo com a avaliação, podem participar inclusive de uma imersão no hub de inovação da Enel em São Francisco, na Califórnia, ou firmar parcerias globais ou locais com o grupo Enel. O conselho avaliará critérios como modelo de negócio, composição da equipe, estágio de desenvolvimento em que o projeto se encontra e o potencial de crescimento da empresa. (Brasil Energia – 01.08.2017)
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3 Enel Rio pretende realizar 400 regularizações e 2 mil fiscalizações por mês
A partir deste mês, a Enel Distribuição Rio irá realizar uma fiscalização da fiação de telecomunicação dos postes da sua área de concessão. O objetivo é regularizar toda a estrutura da fiação dos postes e retirar a fiação e equipamentos que se encontram irregulares. A medida está em conformidade com as resoluções conjuntas da Aneel/Anatel 001/1999 e 004/2014, que trata do compartilhamento de postes, e indica que as empresas devem seguir o plano de ocupação e as normas técnicas da distribuidora local. Em estudo recente da companhia, foi identificado o não cumprimento dessas normas e uma sobrecarga aos postes da distribuidora, prejudicando a qualidade do fornecimento de energia e comprometendo a segurança dos clientes. Nesse levantamento foi identificado que existem cerca de 390 mil cabos e 1.322 postes irregulares. A Enel pretende realizar cerca de 400 regularizações e 2 mil fiscalizações por mês, com emissões de notificação. Para a regularização, as empresas precisam apresentar um projeto de compartilhamento de postes, ter a disponibilidade na rede e ter a autorização da Anatel. Segundo Carlos Falconiere, responsável pela área de Grandes Clientes da Enel, a iniciativa pretende reduzir a poluição visual da rede no estado e os riscos de acidentes envolvendo cabos soltos de telefonia. As empresas de telecomunicações foram previamente notificadas sobre a ação e as normas técnicas da companhia para uso e compartilhamento dos postes. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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4 Santo Antônio: 370 MW médios são descontratados para enfrentar o GSF
O conselho de administração da Santo Antônio Energia aprovou em reunião realizada na semana passada a descontratação de 370 MW médios como forma de hedge hidrológico para fazer frente ao déficit de geração hídrica para este ano. Esse volume representa cerca de 15% da garantia física da UHE Santo Antônio (RO, 3.568 MW) que é de 2.424 MW médios. De acordo com a empresa em seu último balanço de resultados, 70% da energia está negociada no ACR e os 30% adicionais no ACL, conforme estabeleceu o edital de sua licitação em 2008. Essa pode não ser a última medida nesse sentido, ainda está prevista uma nova avaliação do tema uma vez que foi deixado em aberto a possibilidade de que o comitê formado pelos membros com conselho possam indicar uma nova rodada de descontratação com o mesmo objetivo. Contudo, a ata não deixa claro qual pode ser esse volume adicional. Segundo a projeção mais recente da CCEE, divulgada na última segunda-feira 31 de julho, o déficit de geração hidráulica deverá ficar em 81,5% no ano de 2017. Essa nova projeção veio abaixo do que se esperava no mês passado que era de uma média de 85,7% e é pior que o de 2016 que ficou em 87% e que o de 2015 em 84,3%. A expectativa é de que em termos financeiros o impacto do GSF seja de R$ 31,1 bilhões, divididos em R$ 21 bilhões no mercado regulado e os R$ 10,1 bilhões adicionais para o ACL. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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5 Copel: parceria com empresa portuguesa é firmada
A Copel e o Centro de Excelência para Inovação da Indústria Automóvel (CEIIA), de Portugal, anunciaram um protocolo de intenções para cooperação técnica e científica na aplicação de tecnologias de redes elétricas inteligentes e mobilidade elétrica. O documento foi assinado no último sábado, 29 de julho, em reunião com o presidente da Copel, Antonio Guetter, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, Manuel Heitor, e o presidente do CEIIA, José Rui Felizardo. Segundo Guetter, a distribuidora está se preparando para os novos tempos da energia de redes inteligentes, acionamento de aparelhos à distância, carros elétricos e geração distribuída. “A Copel do futuro será uma empresa com diversificação de serviços”, afirmou o presidente. “Com a assinatura do protocolo, a Copel dá mais um passo em direção à concretização de seus projetos de inovação, focando a estruturação das redes inteligentes como forma de viabilizar importantes projetos, como a formação de uma futura rede de abastecimento de veículos elétricos”, completou. O presidente do CEIIA destacou a Copel como parceiro ideal para a transferência do know-how da empresa portuguesa neste assunto e sua consequente aplicação na realidade brasileira. “Portugal é referência no mundo da mobilidade elétrica e tem vários cases de cidades inteligentes que usam essa tecnologia. E a Copel é referência na América Latina”, completou. A parceria deve render, até o final do ano, um projeto para o desenvolvimento da estrutura necessária ao fomento da mobilidade elétrica, a começar por Curitiba. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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6 Light: rede subterrânea vai receber R$ 250 milhões em investimentos até 2019
Com a maior rede subterrânea de distribuição de energia do país, a Light (RJ) vem investindo forte na manutenção e troca de equipamentos. Até 2019, serão investidos R$ 250 milhões na troca de 3.215 equipamentos, além dos R$ 45 milhões que já são gastos com a manutenção. A distribuidora que atende a região metropolitana do Rio de Janeiro elaborou um plano agressivo de modernização, para efetuar uma transformação na qualidade da prestação do serviço. “O plano vai trazer menos interrupção, melhor qualidade no fornecimento de energia para os clientes. Acrescentamos profissionais experientes dentro do subterrâneo, para que a gente possa ter manutenção com mais eficiência”, explica André Barata, superintendente de Distribuição da Light. Essa modernização da rede subterrânea demanda uma operação de campo complexa, uma vez que ela é feita de modo a não causar transtornos para os consumidores. Ela atinge áreas residenciais densas, como a Zona Sul da capital. Realizadas das 23h às 6h da manhã, as ações envolvem 200 profissionais e contam com o uso de geradores para não deixar os consumidores sem energia durante a noite. “Nossos clientes não sofrem interrupção nesse momento da substituição dos equipamentos, isso também facilita muito a programação e a questão de o cliente estar satisfeito”, observa. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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7 AES Tietê: Adquire projeto solar de 91 MWp para instalação em SP
A AES Tietê comprou o projeto de um complexo solar localizado em Tacaibó, em Pernambuco, que tem autorização para construção de 91 MWp de potência, por R$ 75 milhões. O objetivo da companhia é transferir a autorização para construção do complexo solar para o Estado de São Paulo, a fim de viabilizar a construção da usina solar Água Vermelha, próxima da hidrelétrica de mesmo nome, que também é concessão da companhia. O complexo solar foi outorgado no LER de novembro de 2015, o último da fonte solar realizado no país. O preço da energia contratada, com vigência de 20 anos, é de R$ 291,75 por MWh, e o início da operação é previsto para 2018. O investimento na obra era de R$ 300 milhões. A AES Tietê pretende aproveitar o contrato de compra de energia (PPA, na sigla em inglês) deste parque solar para viabilizar seu projeto em Água Vermelha, que já tem as licenças necessárias mas não saiu do papel devido à falta de leilões. Se o pedido de transferência do complexo para o Estado de São Paulo for rejeitado pela Aneel, a companhia disse que seguirá com a construção do projeto em Pernambuco. (Valor Econômico – 02.08.2017)
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8 Itaipu e FAO: continuidade em acordo de cooperação é informada
O representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), engenheiro agrônomo Alan Bojanic, que chefia o escritório da Organização no Brasil, anunciou na última segunda-feira, 31 de julho, em Curitiba, a continuidade do acordo de cooperação com Itaipu e Governo do Estado. Na ocasião Bojanic elogiou o diretor-presidente brasileiro da Binacional, Luiz Fernando Vianna, e o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, pela manutenção da parceria com o Estado do Paraná, que permitiu a criação do primeiro escritório descentralizado da entidade no mundo. O novo acordo deve se prolongar até 2020, mantendo o eixo entre FAO, Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento e Instituto Emater. O principal objetivo inicial do escritório é a disseminação de boas práticas voltadas ao desenvolvimento sustentável. De acordo com o secretário Ortigara, a ideia é fomentar a divulgação de programas que deram certo no estado, como o Água Boa, patrocinado por Itaipu, e de agricultura orgânica. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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Leilões
1 Abeeólica: Eólicas não demonstram interesse em leilão de descontratação
A Abeeólica não espera participação de geradores eólicos no mecanismo de descontratação marcado para o próximo dia 28/8. “Não vi nenhuma eólica interessada em participar”, disse, nesta terça-feira (1/8), a presidente da associação, Elbia Gannoum. A executiva lembra que a lista divulgada também na última semana pela Aneel dos projetos elegíveis a participar da concorrência para cancelar projetos, não reflete necessariamente o perfil da descontratação. Afinal, os empreendedores ainda devem demonstrar interesse em participar e aportar garantias para tal, avalia. “Esse leilão foi feito mais para projetos atrasados, com dificuldade de entrega”, comenta. De acordo com Elbia, a maior parte dos empreendedores listados pela agência pretendem entregar os projetos. De acordo com a lista divulgada pela Aneel, até 4,5 GW de projetos poderiam se candidatar à descontratação, o que não significa que as geradoras optarão por essa saída. Na prática, isso significaria cancelar os projetos e ficar de fora dos próximos dois leilões de energia de reserva. Da oferta total de projetos elegíveis ao leilão, 2.290 MW são da fonte solar (até 579 MW médios), 2.054 MW da fonte eólica (929 MW médios) e 174 MW da fonte hídrica (91 MW médios). A Thymos Energia estima que o leilão deve descontratar cerca de 2,2 GW, ou 700 MW médios. A consultoria não detalhou a estimativa por fonte. (Brasil Energia – 01.08.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 ONS: Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Norte sofreram alteração negativa de 0,2% nos níveis em comparação com o dia anterior e se encontram com 59,2% da capacidade, segundo dados do ONS referentes ao último dia 31 de julho. A ENA na região é de 8.908 MW mês e a ENA é 1.878 MW med, que é o mesmo que 55% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 92,25% de capacidade. No Sul do país o recuo nos níveis foi de 0,9% e os reservatórios operam com 70,2% da capacidade. A energia armazenada é de 14.111 MW mês e ENA é de 2.748 MW med, que corresponde a 36% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 98,08. No Nordeste não houveram alterações nos níveis e os reservatórios se encontram com 15,3%. A energia armazenada na região é de 7.910 MW mês e a energia natural afluente é de 1.116 MW med, que equivale a 26% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 10% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste a diminuição nos níveis foi de 0,2% e os reservatórios estão com 38,2% da capacidade. A energia armazenada é de 77.606 MW mês e a ENA é de 16.688 MW med, que equivale a 78% da MLT. Furnas registra 37,08% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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2 Plano de Ampliações e Reforços: ONS vê necessidade de R$ 16 bilhões para a rede até 2019
O ONS identifica a necessidade de R$ 16 bilhões em investimentos para a realização de 318 obras no SIN, nos próximos dois anos. As informações constam no Plano de Ampliações e Reforços (PAR) 2017-2019, que abrange obras necessárias para manter ou atingir o adequado desempenho da rede, mas que ainda não foram outorgadas. Ainda de acordo com o documento, seriam necessários, ao todo, 174 reforços e 144 ampliações. Os 10.836 quilômetros de linhas de transmissão planejados até 2019 estão divididos com 40% no Sul, 37% no Norte/Nordeste e 23% no Sudeste/Centro-Oeste. Em relação ao plano para o período entre 2016-2018, houve uma queda de 4% na carga prevista. O PAR anterior projetava pouco mais de 95 mil MW enquanto o PAR atual prevê cerca de 92 mil MW. Os estudos elétricos elaborados pelo PAR levam em conta uma série de informações e dados, tais como os estudos elaborados pela EPE, as propostas de novos reforços, as solicitações de acesso, as previsões de carga, os atrasos na implantação de instalações de geração e transmissão, assim como as informações oriundas da programação da operação elétrica, energética e da operação em tempo real. (Brasil Energia – 01.08.2017)
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Meio
Ambiente
1 MPF entra com recurso e pede suspensão de licença da UHE de Belo Monte
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com recurso na Justiça para pedir a suspensão da licença de instalação da hidrelétrica de Belo Monte, no sudoeste do Pará, até que sejam executadas ações de proteção das Terras Indígenas (TIs) da região do médio rio Xingu. A Norte Energia, responsável pela hidrelétrica, disse que ainda não foi notificada sobre o recurso do MPF. Assinado pelo procurador da República Patrick Menezes Colares, o recurso enviado à Justiça Federal na última sexta-feira (28/7), pede que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, reconheça a ineficácia da aprovação da Funai à licença de instalação da hidrelétrica. “O descumprimento é gravíssimo. Não implementado o Plano Emergencial de Proteção Territorial, programas indispensáveis à viabilidade da obra da UHE Belo Monte tornaram-se inócuos e levam à vulnerabilidade das terras indígenas”, critica o membro do MPF. O MPF também quer a declaração, pela Justiça, da inviabilidade do empreendimento, visando que o plano emergencial de proteção às TIs foi amplamente descumprido. (G1 – 01.08.2017)
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Energias Renováveis
1 Solis recebe aporte de R$ 6 mi do Fima, criado pelo BNDES
A empresa paulista de aquecimento solar Solis está recebendo um aporte de R$ 6 milhões do Fundo de Inovação em Meio Ambiente (Fima), criado pelo BNDES, que também é cotista do fundo, e gerido pela Inseed Investimentos. O objetivo é estruturar a companhia comercialmente para ampliar sua atuação no mercado de grande porte, segmento que inclui setores como hotéis, clubes, hospitais e indústrias. A Solis afirma que o faturamento no ano passado ficou em R$ 13 milhões e que apresentou crescimento de 25% em relação à fundação, em 2011. O varejo residencial corresponde a 70% do faturamento da companhia, que mira o mercado comercial e de serviços, onde atuam clientes que utilizam água quente nos processos. "Esses segmentos somados atualmente respondem por 30% do faturamento", afirma Felipe Ninni, gerente de Negócios da Inseed Investimentos, em comunicado. O mercado brasileiro de sistemas de aquecimento solar é estimado em R$ 500 milhões e está bastante pulverizado, sendo estimados mais de 2.100 fabricantes no país, ainda de acordo com a Solis. A empresa enxerga "um grande declínio", por causa da estratégia de fabricantes para "produtos simples e sem valor agregado, com grande demanda, mas com baixo custo", impactando margens de lucro com a produção de equipamentos mais baratos, segundo Luiz Antônio dos Santos Pinto, diretor-executivo da Solis. (Brasil Energia – 01.08.2017)
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2 Clemar SC: Usina Solar adquire software para monitoramento da oferta em tempo real
Em busca de um melhor controle e gerenciamento de seu desempenho energético, a Clemar optou pela utilização de um software para o monitoramento do desempenho de seus empreendimentos. O chamado Elipse E3, desenvolvido pela Elipse Software, possui recursos avançados de registro e consulta em banco de dados Microsoft SQL Server, que disponibiliza a visualização de gráficos operacionais e gerenciais da energia produzida pelas usinas. De acordo com a empresa, um fator determinante para a escolha do produto foi a possibilidade irrestrita de comunicação com equipamentos de vários fabricantes. Através do programa, a Clemar consegue monitorar a energia que está sendo gerada pelas usinas em tempo real, em kW e kWh, assim como a energia já produzida desde o início de suas operações. É possível supervisionar as variáveis de desempenho das Strings, exibindo, inclusive, o percentual da energia que está sendo produzida em comparação à capacidade total de cada uma delas. As grandezas relacionadas ao fornecimento de energia realizado pela Celesc ao quadro geral de distribuição das usinas também são supervisionadas pelo software, assim como o status dos inversores. A tecnologia permite também analisar graficamente qual foi a energia gerada nos últimos meses, dias e horas. Somado a isto, há o monitoramento do “crédito” obtido no mês, fruto da energia excedente produzida, mas não utilizada. Entre outras coisas, o software também faz uma previsão da quantidade de energia que deverá ser gerada nos próximos meses. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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3 Blue Sol Energia Solar: Grande São Paulo ganha a primeira unidade franqueada
A Blue Sol Energia Solar vai promover a abertura da primeira unidade franqueada da região da Grande São Paulo, localizada em Alphaville, Barueri. Trata-se da 5ª unidade da marca a entrar em operação dentro do plano de crescimento que prevê chegar a 20 franquias até o final de 2017. A franquia Blue Sol Energia Solar Alphaville iniciará as operações no mês de agosto sob o comando de José Guilherme Novaes, que foi, durante anos, executivo de uma grande empresa de telefonia, mas sempre teve vontade de empreender em uma área que combinasse inovação, sustentabilidade, qualidade e estilo de vida. Com investimento aproximado de R$ 300 mil e perspectiva de retorno do investimento em até 24 meses, o negócio nasce com um planejamento que prevê a instalação de 66 projetos por ano pela unidade. Segundo Rafael Cafolla, gestor de franquias da Blue Sol Energia Solar, a expectativa é viável. “O mercado é promissor. São 75 milhões de consumidores de energia elétrica no Brasil e 8 mil sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica. A previsão oficial é que, em 2024, seja 1,2 milhão. Se isolarmos somente a região de atuação da unidade franqueada, temos mais de 1 milhão de consumidores de energia, número importante”, avalia. Segundo Cafolla, a franquia fica responsável pelas vendas e instalação dos sistemas. A franqueadora, por sua vez, cuida da elaboração dos projetos, fornecimento dos equipamentos, logística e conexão com as distribuidoras de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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Gás
e Termelétricas
1 MME: Decisão sobre privatização da Sulgás ocorrerá somente em 2018
Qualquer decisão sobre privatização da Sulgás deve ocorrer somente no ano que vem porque o andamento do processo depende de realização de plebiscito popular. O secretário de Minas e Energia, Artur Lemos Junior, explicou que a Constituição estadual prevê que em casos de concessão de estatais, é necessário que se faça esse tipo de consulta, a qual deve ocorrer sempre no dia 15 de junho de cada ano. Como a proposta de plebiscito chegou na Casa legislativa depois do prazo que permitiria a tramitação a tempo de ocorrer na data estabelecida na Constituição, a consulta só deve ocorrer no ano que vem em junho de 2018, após aprovação pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Lemos disse que, diante das dificuldades financeiras, o estado precisa priorizar as áreas de saúde, segurança e educação e por isso deve vender sua distribuidora de gás para enxugar despesas. No início do ano, o governo anunciou uma série de medidas para reduzir o impacto fiscal, o que inclui a venda da Sulgás, da CEEE e da CRM, responsável pela exploração de carvão mineral. Os dois acionistas da Sulgás são o próprio estado do Rio Grande do Sul, que detém participação de 51%, e a Petrobras, por meio da Gaspetro, com 49% de participação. A distribuidora atende a 39.081 clientes e tem uma rede de 1,061 mil quilômetros. Cerca de 70% do volume vendido, vai para indústrias. (Brasil Energia – 01.08.2017)
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2 PBGás: Empresa conclui obra de modernização do gasoduto João Pessoa – Campina Grande
A PBGás quer ganhar mais liberdade para que sua equipe técnica opere o gasoduto entre João Pessoa a Campina Grande, evitando a dependência operacional da Transpetro, que era a responsável pelo serviço. Para isso, a empresa concluiu na última sexta-feira (28/7) as obras de instalação da estação de redução de pressão e medição (ERPM) de São Miguel de Taipu, que faz parte de um projeto mais amplo de modernização de estações, com investimentos de cerca de R$ 2,6 milhões. O serviço incluiu também a substituição da ERPM de Bayeux e do conjunto de regulagem de medição (CRM) da Coteminas e Metalgráfica, além de melhorias no CRM de postos e indústrias. De acordo com o gerente de engenharia da PBGás, Ítalo Reinaldo, 30 técnicos entre funcionários da distribuidora e terceirizados trabalharam intensivamente por dois dias, que necessitou uma parada de mais de 24 horas em parte do gasoduto tronco para Campina Grande, sem a interrupção do fornecimento de gás natural para nenhum cliente. A operação incluiu nas obras a substituição da ERPM de Bayeux que irá modernizar a estação que atende a grande João Pessoa. “Essa é uma das mais importantes estações da companhia por ser responsável pelo abastecimento da grande João Pessoa”, afirmou. (Brasil Energia – 01.08.2017)
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3 O Rio Grande do Sul aposta no gás sintético para suprir suas necessidades de abastecimento
Projeto de criação do polo carboquímico, enviado ao legislativo estadual, pode acrescentar mais 2 milhões de m³/dia ao potencial atual do estado, que também é de 2 milhões de m³/dia. A intenção é contar com a produção no pólo até 2021. Os investimentos na implantação do polo são de aproximadamente US$ 4,4 bilhões. O projeto é considerado pela indústria do carvão como uma alternativa de escoamento do insumo no momento em que não há maiores perspectivas de novas térmicas a carvão no horizonte. O projeto carboquímico é uma iniciativa da Copelmi com a sul-coreana Posco, mas a estruturação do polo como um todo depende da aprovação na Assembléia Legislativa do RS. Para gerar o gás sintético, o estado tem possibilidade de aproveitar suas reservas de carvão – que hoje correspondem a 90% do total das reservas nacionais. O Rio Grande do sul encontra-se na ponta do sistema do Gasbol, o que dificulta seu abastecimento, e vê no projeto carboquímico uma forma de garantir o atendimento à suas necessidades. Ao pensar no projeto, os gaúchos se anteciparam a um fator que pode limitar ainda mais a oferta no estado, que está em discussão no Gás para Crescer. Há uma proposta de criar tarifação sobre o gás não pela molécula, mas pela distância do transporte, o que pode ser mais um problema para o estado. Com potencial para atender à demanda gaúcha, o polo carboquímico poderia até enviar gás para Santa Catarina e Paraná. (Brasil Energia – 01.08.2017)
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4 AIEA: Brasil tem interesse em usina nuclear flutuante russa
Durante uma visita técnica dos representantes permanentes frente às organizações internacionais às instalações nucleares russas, em São Petersburgo, o embaixador e representante permanente do Brasil na Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Marcel Biato, afirmou que o país está interessado em uma usina nuclear flutuante, um projeto original da corporação estatal russa Rosatom. “O Brasil tem muitos dos mesmos problemas logísticos que a Rússia. Temos distâncias muito grandes e áreas pouco povoadas, o que significa que existem dificuldades para fornecer energia e assegurar o desenvolvimento de algumas regiões. Portanto, a ideia de ter um sistema capaz de transportar energia de maneira eficiente a áreas remotas do país chamou a nossa atenção”, explicou Biato, ao comentar a utilidade das usinas nucleares flutuantes para o Brasil. Além disso, o diplomata agradeceu a oportunidade de conhecer mais sobre as tecnologias russas nesta área, uma vez que a Rússia é um dos líderes mundiais em energia nuclear. As embarcações do projeto na Rússia serão equipadas com dois reatores modificados de propulsão naval KLT-40, capazes de produzir até 70 MW de eletricidade e 50 MMkcal de calor por hora, o suficiente para manter as atividades de uma cidade com uma população de até 100.000 pessoas. O empreendimento será utilizado em áreas remotas da Rússia, como o extremo norte e o extremo oriente do país, que não são cobertas pelo sistema elétrico e carecem de fontes de energia confiáveis e economicamente eficientes. (Agência CanalEnergia – 01.08.2017)
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Grandes Consumidores
1 Votorantim investe R$ 2,5 milhões para ampliar queima de resíduos no RJ
A Votorantim Cimentos está investindo R$ 2,5 milhões para ampliar a capacidade de queimar resíduos industriais e consequentemente reduzir o consumo do coque de petróleo de sua fábrica de Cantagalo, no Rio de Janeiro. Os investimentos contemplam novos sistemas de dosagem de combustível e de injeção de resíduos líquidos nos fornos de clínquer de cimento. Isso permitirá aumentar em 10% a substituição do coque em Cantagalo. Depois de concluídas as obras, a unidade terá capacidade para receber 9.700 toneladas de resíduos líquidos e 11.600 toneladas de resíduos sólidos por ano. Esse é mais um investimento do grupo para atingir sua meta de substituir 40% da sua demanda de combustíveis por alternativas renováveis em seus fornos de cimento, aí incluindo resíduos, pneus e biomassas, até 2020. Em 2016, as fábricas da cimenteira consumiram cerca de 600 mil toneladas de combustíveis renováveis, reduzindo em mais de 300 mil toneladas o consumo de coque de petróleo (que tem maior poder calorífico do que os resíduos). Isso corresponde a aproximadamente 15% de substituição térmica. A Votorantim tem 28 unidades de cimento no Brasil, entre fábricas e moagens, das quais 14, em 25 fornos de clínquer, praticam o chamado coprocessamento de resíduos. (Brasil Energia – 01.08.2017)
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Economia Brasileira
1 Novo Refis divide Fazenda e parlamentares
A queda de braço em torno do novo Refis teve mais um capítulo ontem. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu junto aos parlamentares com quem se reuniu pela manhã a aprovação do texto original do projeto, construído pela equipe econômica e o relator, deputado Newton Cardoso Junior (PMDB-MG). Por outro lado, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), falou na possibilidade se construir um "meio termo" entre o texto original do governo e o apresentado por Cardoso. Mas a ideia do "meio termo" defendida por Jucá também não anima a equipe econômica. Uma fonte do governo destaca que o texto original já é um meio termo e que as mudanças feitas por Cardoso romperam o acordo, derrubando a arrecadação de R$ 13,8 bilhões para menos de R$ 500 milhões. Por isso, a Fazenda tem mandado recado às empresas para aderirem ao programa antes de vencer a MP, porque o governo não sancionará as mudanças. (Valor Econômico – 02.08.2017)
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2 IBGE: Indústria ainda não está em trajetória sólida de recuperação
Apesar do melhor comportamento nos últimos meses, a produção industrial ainda não apresenta uma trajetória consistente de recuperação, disse nesta terça-feira André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Além da estabilidade da indústria geral de maio para junho, Macedo lembra que metade dos 24 ramos pesquisados da indústria tiveram queda na produção no período. Somente nove setores registaram aumento de produção em junho - os três restantes tiveram estabilidade na passagem dos dois meses. O número de produtos industriais com aumento de produção também ficou menor. Em maio, 59,4% dos produtos tinham apresentado aumento de produção frente ao mesmo mês do ano passado. Em junho, 46,1% dos 806 produtos acompanhados pelo IBGE tiveram alta de produção frente ao mesmo mês de 2016. Macedo lembrou que a produção industrial permanece nos patamares registrados no início de 2009 e segue 18,2% aquém de seu pico histórico, registrado em junho de 2013. "Esse distanciamento foi maior no passado, mas está longe de representar que os resultados positivos na margem tenham configurado recuperação consistente", acrescentou. (Valor Econômico – 01.08.2017)
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3 CNI: Faturamento e uso da capacidade da indústria caem em junho
A utilização da capacidade instalada na indústria de transformação caiu em junho 0,4 ponto percentual, para 77%, refletindo os demais números negativos do setor. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento real caiu 2,4%, na comparação com maio, na série com ajuste sazonal. As horas trabalhadas na produção caíram 1,3% em junho, enquanto o emprego diminuiu 0,2% em relação a maio, com ajuste. Em contrapartida, a massa real de salários subiu 0,7% enquanto o rendimento médio do trabalhador subiu 1,6% em junho. Para a CNI, os números mostram que o setor ainda não esboça recuperação. E que, apesar das oscilações nos últimos meses, os indicadores de atividade e trabalho no setor seguem abaixo de 2016, quando considerado o primeiro semestre. De janeiro a junho, o faturamento real da indústria caiu 5,9%, as horas trabalhadas na produção recuaram 3,3%, o emprego teve queda de 3,9%. A massa real de salários encolheu 3,5% em relação a igual período do ano passado, enquanto o rendimento médio real do trabalhador subiu 0,5%, influenciado pela queda da inflação. (Valor Econômico – 01.08.2017)
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4 Juro futuro recua após ata do Copom e aposta maior em corte da Selic
A ata do Copom deu argumentos para investidores ampliarem apostas em queda dos juros. As taxas tiveram ajustes para baixo nesta terça-feira, especialmente a de curto e médio prazos, mais sensíveis às expectativas para a política monetária. Chama a atenção o volume de negócios. Menos de 1,1 milhão de contratos de DI de um dia trocaram de mãos até o momento. Considerando sessões de divulgação de ata do Copom, é o giro mais baixo desde 17 de janeiro. De fato, o texto do Copom confirmou expectativas do mercado e se mostrou alinhado ao tom do comunicado emitido com a decisão da semana passada. Analistas chegaram a considerar que a ata foi ainda mais explícita, o que mantém no radar a probabilidade de novo corte de 1 ponto percentual da Selic em setembro. Algumas instituições financeiras que estavam à espera da divulgação do documento ajustaram projeções. (Valor Econômico – 01.08.2017)
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5 Relator faz ajuste para reduzir volatilidade da TLP
O relatório do deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) sobre a MP 777, que institui a TLP, recusou as 40 emendas feitas ao projeto e traz uma breve alteração com relação ao texto proposto pelo Executivo. A fórmula de cálculo da nova taxa passa a considerar a média de três meses da NTN-B de cinco anos do Tesouro e não mais a taxa vigente na data de contratação da operação, apurada mensalmente. A mudança não encontrou resistência na equipe econômica, que trabalhou alinhada com o relator na formulação do relatório final. Além da parte prefixada, a nova taxa também considera o IPCA do período. A TLP faz parte da agenda de redução do crédito direcionado no país, aumento da potência da política monetária e fortalecimento do mercado de capitais. Após reunião com os ministros Henrique Meirelles, Dyogo Oliveira e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, Gomes afirmou que a mudança foi feita para enfrentar as críticas de que a variação mensal traria muita volatilidade à taxa. Também presente na reunião, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que o uso de uma média de três meses trará maior estabilidade à TLP, contribuindo para que o juro de os setores seja reduzido. A redação final proposta por Gomes diz que a parte prefixada "corresponderá à média aritmética simples das taxas para o prazo de cinco anos da estrutura a termo da taxa de juros das Notas do Tesouro Nacional - Série B - NTN-B, apuradas diariamente, dos três meses que antecedem a sua definição". (Valor Econômico – 02.08.2017)
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6 IPC-Fipe fecha julho com queda de 0,01%
A inflação na cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe) encerrou julho com pequena queda, de 0,01%, depois de avançar 0,05% um mês antes. Na terceira medição de julho, o indicador tinha registrado baixa de 0,11%. No acumulado do ano, o IPC apresenta elevação de 0,98% e, nos últimos 12 meses, de 2,10%. O recuo mensal foi concentrado nos custos de habitação que representam mais de um quarto do IPC cheio e tiveram deflação de 0,20% em julho, depois de aumentar 0,88% em junho. Com abrandamento no ritmo de alta, despesas pessoais foram de aumento de 0,25% para 0,03%. De junho para julho, alimentação caiu menos (-0,83% para -0,26%) e transportes mudaram de rumo (-0,33% para 0,17%). Também registrou inversão de direção o grupo vestuário (-0,16% para 0,01%). Com alta mais marcada, apareceram saúde (0,04% para 1,18%) e educação (0,14% para 0,34%). (Valor Econômico – 02.08.2017)
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7 Dólar ontem e hoje
Hoje, ao redor das 9h50, o dólar comercial subia 0,38%, para R$ 3,1376. Ontem, perto das 17h, o dólar subia 0,24% frente ao real, 0,06% ante o peso mexicano, 0,09% contra a lira turca e 0,82% ante o rand sul-africano. (Valor Econômico – 16.03.2017 e 17.03.2017)
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Internacional
1 Bolívia: Bairros da zona sul foram afetados por corte de energia elétrica não programado
Desde 21:30 de terça-feira (1º de agosto) vários bairros da zona Sul da Bolívia, em La Paz, sofreram um corte no acesso a energia elétrica. Equipes de emergência da Empresa Distribuidora de Eletricidade do Departamento de La Paz (Delapaz) realizaram trabalhos para restabelecer o serviço. Vizinhos das zonas de Bolognia, Bella Vista, La Florida, Calacoto, Alto e Bajo Següencoma, San Alberto, Alto Irpavi reportaram via redes sociais o corte de luz. A equipe da empresa distribuidora, através de sua linha de atendimento ao cliente, garantiu que o corte “é um caso fortuito e que ainda é desconhecido as causas”. Não foi emitido comunicado oficial até o momento. DeLaPaz, no seu portal de internet, programou cortes para essa terça-feira na zona de Bolognia e adjacentes entre 13h00min e 17h00min para reparo em postes. (Lá Razón – Bolívia – 01.08.2017)
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2 Paraguai: Administradora de Eletricidade encontra 6% de conexões irregulares dos 20.000 casos já investigados
A Administradora Nacional de Eletricidade do Paraguai (ANDE) assinou ontem uma parceria de cooperação interinstitucional com a Procuradoria Geral do Estado para que acompanhe a atual busca pelas conexões ilegais no país. Atualmente a ANDE efetua uma campanha nacional de redução de perdas elétricas de conexões ilegais e, assim que encontrado os delitos, serão penalizados com até 3 anos de prisão e multa, conforme o disposto pelo Artigo 173 do Código Penal vigente. Com esse propósito a estatal está realizando diversas operações nos departamentos de Central, Alto Paraná, Itapúa, Caazapá Canindeyú, Caaguazú, entre outros e, segundo a estatal, tem encontrado importantes resultados que, de um total de 20.000, pelo menos 6% era de conexão irregular. O Órgão de assistência Jurídica da ANDE, no decorrer do ano, registrou 600 denúncias penais em distintas regiões do Ministério Público, mas que a partir da vigência do presente acordo com a Procuradoria, pretende agilizar os trâmites e penalizar os responsáveis pelo furto de energia elétrica e, no futuro, tentar criar uma unidade especializada nesse tipo de fiscalização. (ABC Color – 02.08.2017)
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3 Chile: Ministro de Energia pede a Enel um cronograma a fim de aumentar a eficiência do serviço
Ocorreu ontem uma segunda reunião entre executivos da Enel Chile, o subsecretário do Interior, Mahmud Aleuy, e o ministro de Energia, Andrés Rebolledo, em La Moneda, no Chile, para atualizar o plano de contingência elétrica em caso de emergências. O gerente geral da Enel Chile, Nicola Cotugno, explicou que “o objetivo é fortalecer a capacidade de reação das empresas e aumentar o fortalecimento da rede para enfrentar possíveis eventos extraordinários futuros”. Rebolledo exigiu das empresas um cronograma de poda e limpeza de vegetação por município para a próxima reunião, prevista para 16 de agosto. (Economia e Negócios – Chile – 02.08.2017)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 D’ARAUJO, Roberto Pereira. “A torre de Babel elétrica”. Valor Econômico. São Paulo, 02 de agosto de 2017.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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