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IFE: nº 4.367 - 20 de julho de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: descotização está baseada em argumentos poucos consistentes
2 GESEL: Separação entre lastro e energia aumenta o risco
3 MME divulga resultados do primeiro Planejamento Estratégico
4 MME: Ministério atualiza documentos com perguntas sobre reforma do setor
5 MME: Separação de lastro e energia é um dos temas que mais gera dúvidas nos agentes
6 Proposta de novo modelo aumenta responsabilidade da EPE e do PDE
7 EPE: Financiamento pode encontrar outros mecanismos, avalia diretor
8 Mercado de Energia como Serviço movimentará US$ 221,1 bi até 2026
9 CCEE: Atuação de comercializadores varejistas pode aumentar, avalia Rui Alteri
10 Câmara: Cobrança por previsão de inadimplência e ligações clandestinas é excluída da conta de luz
11 MME anuncia lista dos que receberam equipamentos do Prodeem
12 Unidade de Belo Monte é liberada para operação em teste
13 UFRJ com inscrições abertas para nova turma MBA Contabilidade Financeira
14 8º Workshop PSR/ CanalEnergia discutirá propostas da reforma do setor elétrico
15 Artigo de Fernando Luiz Zancan (ABCM): “O G20 e o clima”

Empresas
1 WEG: Lucro é de R$ 272 milhões, melhor 2º tri desde 2011
2 WEG: Efeito de “massa” anima a companhia
3 WEG: Empresa busca diversificar dentro do setor
4 Energisa: Empresa emite R$375 mi em debêntures para financiar obras de distribuição
5 Chineses miram na Renova Energia e ativos de geração da Light
6 Chineses também têm interesse na compra integral de companhia carioca
7 Iberdrola: Grupo espera consolidar resultados da Neoenergia no 3º tri; não há aquisições em análise
8 CPFL Energia: “Programa Transformação do Atendimento” é lançado

9 CEEE: Investimentos foram de R$ 18 milhões na qualidade de energia para oito municípios gaúchos

10 Indra: Reconhecimento de investimentos em smart grid é janela para crescimento no país

11 Indra: Previsão é de forte evolução no setor de GD no país

12 Itron: Empresa cria canal de venda para concessionárias de eletricidade na América Latina

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Sobradinho e Xingó operam com vazão de 550 m³ por segundo
3 Dcide: Valor para contratos convencionais no trimestre vão a R$ 233,00/MWh

4 Abraceel: Consumo no mercado livre atinge 30% do consumido no SIN no primeiro trimestre

Meio Ambiente
1 CVM, BID e ABDE lançam laboratório de inovação em finanças verdes
2 Laboratório com foco em finanças verdes irá trazer instituições para debates

Energias Renováveis
1 Suzlon: Fabricante negocia manutenção com clientes após deixar Brasil
2 Embrapa: Pesquisadores apostam em pesquisa com microrganismos para o futuro da energia
3 Embrapa: A era da biomassa chegou

4 PDE: Expansão de 30% da biomassa é insuficiente

5 Atlas solar: Bahia deve publicar mapeamento até o final do ano

Gás e Termelétricas
1 PBGás procura novas aplicações para ampliar consumo de gás natural
2 Compagás registra fornecimento residencial de 31,6 mil m³/dia de gás em junho
3 Compagás fecha contrato com novos consumidores
4 Abegás: Consumo de gás natural cresce 13,4% em maio
5 Abiogás: Deve ser investido cerca de R$ 50 bilhões no segmento de biogás até 2030
6 CCEE: Liquidações de energia nuclear movimentaram em junho R$ 752 mi

Economia Brasileira
1 Governo vai elevar PIS/Cofins sobre combustível
2 Receitas melhoram em junho e têm alta real de 3%

3 Desonerações somam R$ 42,212 bi no semestre, aponta Receita
4 Juros futuros fecham em queda, com expectativa de alívio fiscal
5 Destaques da LDO elevam o risco fiscal em 2018
6 Confiança da indústria avança em julho, sinaliza prévia da FGV
7 IPCA-15 recua 0,18% em julho, a menor taxa desde 1998
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Presidente aprova investimento de US$ 110 mi em geração de 45MW de fonte eólica
2 Paraguai: ANDE importou 8,8% mais energia de Itaipú e de Yacyretá em 2016
3 Portugal: Governo nega subsidio a central de geração solar da Generg
4 Espanha: Energia eólica é majoritária na matriz de renováveis em 2016

Biblioteca Virtual do SEE
1 MME. “Perguntas Frequentes Realizadas Sobre a Consulta Pública #33 – Versão de 19.07” Ministério de Minas e Energia (MME). Brasília, 19 de julho de 2017.
2 ZANCAN, Fernando Luiz. “O G20 e o clima”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de julho de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: descotização está baseada em argumentos poucos consistentes

A descotização de energia colocada na consulta púbica no. 33/2017 pelo governo deverá levar a um aumento de energia até maior do que o apontado na nota técnica que norteia os trabalhos para a reorganização do setor. Na opinião do coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, essa medida está baseada em argumentos poucos consistentes, como a cota a R$ 60/MWh contra um valor de venda dessa energia a R$ 180/MWh por exemplo, a energia não explodirá, mas contará com um longo período de aumento indexado. Segundo ele, se o governo precisa aumentar a sua arrecadação deveria fazê-lo por meio de impostos e não por meio de aumento de preços de energia que é uma fonte barata, ainda mais a hídrica de usinas já amortizadas. Ele destacou que a previsão de preços da energia de Itaipu a partir de 2023, quando termina o tratado da usina e o seu financiamento, é de algo entre US$ 3 a US$ 4/MWh, se levada a proposta até o fim, ele questionou quanto que o consumidor estaria pagando por este recurso. “Devemos ficar preocupados com essa proposta, pois é prejudicial para o setor elétrico brasileiro”, defendeu ele em workshop, em São Paulo. Essa medida, lembrou ele, foi introduzida pelo Ministério da Fazenda, que está de olho no equilíbrio das contas do setor público. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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2 GESEL: Separação entre lastro e energia aumenta o risco

Outro fator que pode servir de aumento da tarifa de energia está concentrada na separação entre o lastro e a energia, avalia Nivalde de Castro, coordenador do Gesel- UFRJ. Isso porque a dúvida sobre a capacidade de ampliação da oferta paira sobre a capacidade de captação de recursos junto aos bancos por parte dos investidores uma vez que não terá mais o volume de garantias a serem apresentadas às instituições financeiras. A ideia de separar esses dois produtos pode esbarrar na falta de contratos que são usados atualmente para obter empréstimos no sistema de Project Finance junto ao BNDES. Em sua análise, o modelo atual é um sucesso, pois foi possível aumentar a capacidade de geração de energia sem restrição. O BNDES tinha na forma dos CCEARs as garantias de que o projeto teria recebíveis futuros e com isso o risco era baixo o que auxiliava na obtenção de taxas de juros reduzidas. Com a separação, argumentou, o empreendedor terá apenas uma parte da energia contratada que é o lastro, já a parte da energia que deve ser negociada no mercado há uma incógnita, o que aumenta o risco. Com isso, o risco sobe, assim como a taxa de juros e consequentemente esse valor mais elevado de financiamento chega à tarifa. O acadêmico destacou que há outras questões que devem ser endereçadas como a inadimplência na CCEE acerca da liquidação financeira do MCP, que acumula R$ 2 bilhões em aberto. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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3 MME divulga resultados do primeiro Planejamento Estratégico

O MME divulgou nesta quarta-feira (19/07) os resultados do primeiro Planejamento Estratégico. O projeto de elaboração do Planejamento Estratégico teve início em novembro de 2016 e envolveu centenas de servidores, colaboradores e lideranças do MME. O horizonte de Planejamento é de cinco anos (2017-2021) e a motivação para desenvolvimento do projeto se deve à necessidade de se entregar resultados à sociedade brasileira com maior agilidade, eficácia e transparência. Com a implementação do Planejamento Estratégico, o intuito é que todo projeto e iniciativa do MME seja fundamentado em sua missão institucional, sua visão de futuro e seus objetivos definidos, proporcionado uma atuação dos funcionários e servidores coesa e alinhada. Durante a execução do Projeto, foram realizadas dez frentes complementares, mais de 40 reuniões técnicas e oficinas de trabalho. Como principais resultados, foram apresentados: a missão, a visão de futuro e os valores; e o Mapa Estratégico, com os objetivos do Ministério, classificados em quatro perspectivas: resultados, processos finalísticos, processos de apoio e recursos. A missão do MME ficou assim definida: formular e assegurar a execução de políticas públicas para a gestão sustentável dos recursos energéticos e minerais, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do País. (MME – 19.07.2017)

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4 MME: Ministério atualiza documentos com perguntas sobre reforma do setor

O MME atualizou nesta quarta-feira (19/07), documento em que esclarece perguntas frequentes de agentes sobre a proposta de mudanças no setor elétrico, em consulta pública desde 5 de julho. O documento atualizado ganhou mais oito páginas de perguntas e repostas. Apesar do grande volume de dúvidas dos agentes, o ministério mantém a previsão de encerrar a consulta no próximo dia 4 de agosto. Em geral, no entanto, os esclarecimentos do MME estão mais relacionados aos conceitos introduzidos na proposta - como, por exemplo, a formação de preço horário no mercado spot e introdução de sinais locacionais para reconhecimento do uso da rede - do que à operacionalização das mudanças. A pasta aguarda dos agentes propostas como prazos e mecanismos. O ministério afirma que está aberto a aperfeiçoamentos que surjam da consulta pública, “inclusive a inserção de medidas mais especificas – tal como calendários e datas para a implementação de alguns dos dispositivos propostos”. A expectativa do ministério é submeter uma proposta ao Congresso em setembro, após a conclusão da consulta. Então, deve definir grupos de trabalho para discutir o detalhamento sobre a implementação de todos os temas propostos e que venham a ser aprovados em uma Lei. Para ler o documento atualizado na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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5 MME: Separação de lastro e energia é um dos temas que mais gera dúvidas nos agentes

A separação entre lastro e energia é um dos temas que mais suscitou dúvidas nos agentes, dentre os muitos abordados na nota técnica. Nas respostas, o MME continua jogando para a frente o detalhamento das propostas, mas já sinaliza, por exemplo, que prefere centralizar a contratação de lastro, por conta de sua característica “sistêmica” de conferir segurança ao atendimento. Também sinaliza que a necessidade de contratação de lastro será definida em conjunto com outros agentes como Aneel, ONS, EPE, distribuidoras e consumidores. Outra questão é a contratação do lastro de forma centralizada: para o MME, a proposta dá início à separação da função de comercialização das distribuidoras, mas mantém com as concessionárias a responsabilidade de declarar sua necessidade para atendimento aos seus respectivos mercados. Neste sentido, o MME também sinalizou como enxerga que a financiabilidade de projetos de geração pode ser garantida, em um ambiente de contratação separada de lastro e energia: “o modelo atual de financiamento via BNDES está esgotado. (...) A separação lastro e energia é uma medida importante, mas lembramos que na energia a comercialização não ocorrerá somente no "spot" e sim também por contratos, tal como ocorre hoje e tal como a separação lastro x energia ocorre em outros países. Como dito antes, a gestão de riscos individuais será fundamental”. Para o ministério, a contratação de energia assumirá a função de gestão de risco, enquanto a contratação centralizada de lastro será uma forma de garantir o atendimento ao sistema como um todo. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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6 Proposta de novo modelo aumenta responsabilidade da EPE e do PDE

As mudanças propostas para o setor elétrico por meio da consulta pública no. 33/2017 referente à reorganização do setor elétrico deverá reforçar o papel da EPE e do Plano Decenal de Energia (PDE). Na avaliação do diretor de estudos de energia elétrica da empresa, Amílcar Guerreiro, a responsabilidade será maior ainda e o PDE deverá em certa medida ser mais preciso em suas indicações de expansão, apesar de continuar de caráter indicativo e não determinativo. “A nossa responsabilidade no mínimo aumenta. Com a separação do lastro, esse será o elemento principal para a expansão física das usinas e os nossos estudos serão o suporte para esse crescimento”, comentou ele, após a participação em workshop realizado na quarta-feira, 19 de julho. Guerreiro avalia que essa mudança não afetará a natureza indicativa do PDE, cuja versão 2026 está em consulta pública, contudo, concorda que deve haver a necessidade de que o documento tenha uma maior assertividade quanto aos volumes de expansão da matriz elétrica brasileira. Manter esse caráter de apenas sinalizar os rumos do setor elétrico é importante, destacou ele, pois assim não influencia a competição no mercado. Sendo determinativo essa concorrência poderia, de alguma forma, influenciar essa competição. “O PDE não necessariamente deixará de ser indicativo ele pode ter uma indicação mais incisiva sim, mas não será determinativo. A ideia de separar o lastro e a energia é estimular a competição pelo mercado e no mercado. Se o plano fosse determinativo estaria reduzindo o papel da competição”, ressaltou. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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7 EPE: Financiamento pode encontrar outros mecanismos, avalia diretor

Para Amílcar Guerreiro, diretor de estudos da EPE, a questão do financiamento, que seria prejudicada por conta da redução das garantias dos projetos que hoje está calcada nos CCEARs do mercado regulado, pode encontrar outros mecanismos. Ele disse que a separação dos produtos deverá aumentar o volume de comercialização de energia, cuja dimensão será maior do que o patamar atual. Assim sendo, os geradores poderiam partir para mecanismos como derivativos ou outros instrumentos de mercado que já estão disponíveis em outros países. Ele admite que em um primeiro momento essa separação reduz as garantias que os investidores têm a apresentar. “Não devemos imaginar que o Brasil seria o primeiro a fazer isso. No mundo se encontra soluções para financiar. É claro que todos investidores querem a segurança máxima, fazer investimento com financiamento barato e contrato de 30 anos é atraente, mas isso não quer dizer que não haja soluções que possam financiar a expansão”, finalizou. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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8 Mercado de Energia como Serviço movimentará US$ 221,1 bi até 2026

O mercado global anual de Energia como Serviço (EaaS) para os setores comercial e industrial deve atingir US$ 221,1 bilhões em 2026, de acordo com estudo feito pela Navigant. Segundo o relatório, a Ásia-Pacífico é a região mais promissora para os investidores, onde a receita anual deverá atingir US$ 94,3 bilhões no período. A Navigant pontuou que existe uma tendência de mudança da geração centralizada atual para uma rede de energia baseada em nuvem, que consiste em uma mistura de tecnologias de energia distribuída e soluções de software, rompendo com os modelos tradicionais de aquisição e fornecimento. O crescimento da rede em nuvem prevê diretamente o aumento global na demanda do modelo de negócios de energia como um serviço. Nos seus estágios iniciais, o mercado de EaaS é formado por fornecedoras, prestadoras de serviço e empresas que implementam soluções de nicho, técnicas, de financiamento ou de compras. No entanto, a Navigant antecipa que o amadurecimento do mercado dará origem à terceirização de portfólios de energia e à possibilidade de fornecedores serem equipados com um conjunto abrangente de opções técnicas, de financiamento e de modelo de implantação. (Brasil Energia – 18.07.2017)


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9 CCEE: Atuação de comercializadores varejistas pode aumentar, avalia Rui Alteri

Há um ano o conselho de administração da CCEE aprovava a habilitação de três empresas para atuarem no ACL como comercializadoras varejistas e desde então, o número de agentes do tipo pouco cresceu, contando atualmente seis, que representam 11 unidades com um consumo médio de energia de 6 MW médios. As empresas Comerc Power, CPFL Brasil Varejista e EKCE, que já atuam como varejistas, ganharam a companhia da Copel Com, EDP C e Mega Watt. Mas a proposta de aprimoramento do marco legal do setor elétrico pode fazer este número crescer mais nos próximos anos. Isso porque a proposta que está em análise na consulta pública nº 33, sobre mudanças no marco legal do setor elétrico, que prevê a separação entre atacado e varejo, é considerada fundamental para o mercado livre e fortalece o varejista, segundo o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri. Durante esse período, a CCEE promoveu e participou de discussões que visam tornar a figura do comercializador varejista mais atrativa. Nos fóruns, o risco de judicialização de consumidores inadimplentes foi apontado como principal dificuldade para o avanço desta modalidade. Este risco já existe na atuação direta dos consumidores no mercado, mas fica distribuído entre todos os participantes. Ao promover o varejista, a expectativa é que a entrada destes consumidores seja mais criteriosa e promova o amadurecimento das relações bilaterais entre compradores e vendedores. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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10 Câmara: Cobrança por previsão de inadimplência e ligações clandestinas é excluída da conta de luz

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou proposta que exclui da base de cálculo das tarifas de energia elétrica os custos relativos à previsão de inadimplência de consumidores e a ligações clandestinas. O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Celso Russomanno (PRB-SP), ao Projeto de Lei 5457/16, do deputado Edio Lopes (PR-RR) e propostas apensadas (PLs 6523/16 e 7066/17). O autor afirma que em torno de 30% do que é pago na conta de luz vem da cobrança pelos chamados “gatos” e pela inadimplência. “Esse custo decorre naturalmente do risco da atividade e não pode ser repassado ao consumidor”, concordou o relator. A proposta limita a 5% do valor da tarifa as compensações por perdas técnicas e não técnicas na distribuição e transmissão de energia. O substitutivo deixa claro que as empresas de energia elétrica deverão informar aos consumidores, nas faturas, as parcelas das tarifas correspondentes às perdas técnicas e não técnicas, assim como deverão especificar qualquer outro tipo de cobrança. A proposta será analisada ainda, em caráter conclusivo, pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara – 19.07.2017)

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11 MME anuncia lista dos que receberam equipamentos do Prodeem

O MME divulgou na última quarta-feira, 19 de julho, a lista dos contemplados que receberam por meio de doação os bens remanescentes do Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios (Prodeem). Foram oferecidos equipamentos como Módulos Fotovoltaicos, Inversores e Controladores de Carga, considerados inservíveis. A oferta era de seis lotes, que reuniam 2.181 equipamentos distribuídos. Os ganhadores foram a Secretaria Municipal de Educação do Município de Natal, que levou o lote 1, que era composto por 467 equipamentos. O lote 2, com 362 equipamentos, teve como vencedor a Embrapa Bioenergia. O lote 3 ficou com o Campus Pinheiral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, que vai levar 365 equipamentos. O WWF Brasil vai ficar com o lote 4, que tem 370 equipamentos. O Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas e da Auto Sustentabilidade levou o lote 5, que tem 301 equipamentos, enquanto o lote 6 foi destinado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Governo do Distrito Federal ela vai ficar com 316 equipamentos. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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12 Unidade de Belo Monte é liberada para operação em teste

A Aneel liberou a UHE Belo Monte para operação em teste da unidade geradora UG6, de 611,1 MW de potência instalada, a partir de 18 de julho de 2017, segundo despacho publicado pela Aneel na última quarta-feira, 19. A hidrelétrica fica no município de Vitória do Xingu (PA). A Aneel também autorizou para testes três usinas eólicas: Delta 3 V, com as unidades UG8 e UG9, totalizando 4,6 MW, fica no município de Barreirinhas (MA). A EOL Ventos de Santa Regina localiza-se no município de Caldeirão Grande do Piauí (PI), e poderá testar as unidades geradoras UG1, UG2, UG7, UG8, UG10 e UG11, totalizando 16,2 MW de capacidade. Na mesma cidade piauiense temos a EOL Ventos de Santo Albano, que também poderá testar suas unidades UG1 e UG2, totalizando 5,4 MW de capacidade instalada. Por fim, a PCH Agro Trafo também recebeu liberação para testar as unidades UG2 e UG3, totalizando 14,04 MW de capacidade. A pequena central hidrelétrica fica localizada no município Dianópolis (TO). (Agência CanalEnergia – 20.07.2017)

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13 UFRJ com inscrições abertas para nova turma MBA Contabilidade Financeira

Até 10 de setembro de 2017 estarão abertas as inscrições para a décima turma do MBA Contabilidade Financeira, realizado pela FACC/UFRJ. O curso será desenvolvido aos sábados, com início das aulas em 16 de setembro na Urca. Informações podem ser obtidas no sitio WWW.facc.ufrj.br, pelo email contabilidade.financeira@facc.ufrj.br, ou pelos telefones 97926-7143 (Coordenação, José Augusto) e 98181-0246 (Secretaria, Luisa). Há descontos para contadores com registro no CRC-RJ, IBRACON, assinantes do boletim COAD e por número de participantes da mesma organização. (GESEL-IE-UFRJ – 20.07.2017)

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14 8º Workshop PSR/ CanalEnergia discutirá propostas da reforma do setor elétrico

A Consulta Pública 33, proposta elaborada pelo MME para reformular o setor elétrico, vai ser o tema do 8º Workshop PSR/CanalEnergia, que será realizado no próximo dia 2 de agosto, no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo do workshop é o de apresentar os problemas do setor e analisar cada proposta apresentada pelo governo. As palestras do workshop serão lideradas por Mario Veiga, presidente da PSR. Elas vão abordar temas como “Diagnóstico do setor: onde estamos e como chegamos até aqui”, em que a alocação dos custos, o sinal de preços e as novas tecnologias vão estar no debate; “Compromissos de reforma e elementos de coesão”, que traz para discussão a autoprodução e o acesso ao mercado livre e “Medidas de destravamento”, em que o assunto é a possibilidade de separação de lastro e energia e a redução de custos na geração e na transmissão. Em “Alocação de custos e racionalização”, a sobrecontatação e os subsídios às tarifas estarão na pauta. No painel “Medidas de sustentabilidade e desjudicialização” vai ser a vez de debater a descotização, a privatização e a desjudicialização do risco hidrológico. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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15 Artigo de Fernando Luiz Zancan (ABCM): “O G20 e o clima”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fernando Luiz Zancan, presidente da ABCM trata das discussões sobre a reunião do G20, realizada em Hamburgo, e da posição norte americana de inserir combustíveis fósseis na matriz energética mundial. Segundo o autor “o comunicado faz referência que o acordo de Paris é irreversível, mas cita a posição defendida pelo Governo Trump”. Ele conclui que “devemos sim buscar tecnologias de baixo carbono. Se não fica somente a discussão política e a questão econômica que está por traz do jogo midiático fomentado pelas cadeias produtivas das fontes concorrentes.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.07.2017)

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Empresas

1 WEG: Lucro é de R$ 272 milhões, melhor 2º tri desde 2011

A WEG reforçou a percepção de melhora gradual na atividade industrial no início da temporada de divulgação de balanços do segundo trimestre. A multinacional brasileira de Jaraguá do Sul (SC) teve o melhor resultado líquido para o período desde 2011. O lucro líquido cresceu 6,7%, para R$ 272,1 milhões, em relação ao mesmo período de 2016, conforme as demonstrações financeiras que foram divulgadas ontem. A administração da empresa já fala em uma melhora na demanda doméstica, explicada principalmente por pedidos de produtos seriados de ciclo curto, normalmente utilizados para manutenção e pequenos investimentos em melhora de produtividade. Para o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, André Luis Rodrigues, em relação ao início do ano, quando a companhia passou a falar em um "otimismo cauteloso", é possível falar em uma sinalização positiva do processo de retomada e "a gente deixa de ser tão cauteloso". Ainda assim, é reticente em falar que o cenário está "bom". Ainda tem que melhorar, segundo Rodrigues. (Valor Econômico – 20.07.2017)

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2 WEG: Efeito de “massa” anima a companhia

Uma das comemorações da WEG, nesse balanço divulgado no 2° trimestre, está no fato de a melhora ter aparecido no que o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, André Luis Rodrigues, chama de "massa". Isso porque ele explica que as vendas apenas caíram por efeito da conversão das moedas no exterior para o real. Se consideradas as moedas de origem dos mercados, teria havido crescimento de 5,9% na receita. No balanço, a receita teve queda de 2,3%, para R$ 2,28 bilhões. Ainda assim, Rodrigues considera o desempenho como um sinal de que a WEG está conseguindo conquistar mercado. Nos últimos trimestres, diz, as melhoras estavam ocorrendo principalmente com as margens (como margem Ebitda e margem líquida). O início de recuperação é sentido pela fabricante principalmente nos segmentos agroindustrial, alimentos e bebidas e pequenos fabricantes de máquinas seriadas. O executivo considera muito cedo para falar em outros setores que podem seguir o mesmo caminho, mas admite que "a gente acha que as tendências não vão mudar". "A recuperação vem gradualmente ao longo do ano". Rodrigues lembra ainda que, sazonalmente, o segundo semestre costuma ser melhor para a empresa. Mas, enquanto a demanda doméstica por equipamentos industriais volta a dar boas notícias, para o segmento de geração, transmissão e distribuição (GTD) de energia, as perspectivas são menos otimistas. "Esse ano vai ser difícil para GTD", disse o diretor. A carteira de projetos para geração de energia eólica da WEG vai até meados de 2018. (Valor Econômico – 20.07.2017)

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3 WEG: Empresa busca diversificar dentro do setor

Além de buscar projetos remanescentes de leilões anteriores, a WEG tenta compor essa carteira com contratos para exportar aerogeradores. Na área de solar, a empresa fala em oportunidades remanescentes do leilão de 2014. "Não é em tamanho suficiente para ser equivalente a um ano de faturamento de eólico, mas ajuda a reduzir esse impacto". O segmento teve uma redução na participação da receita líquida, de 28,6% no segundo trimestre de 2016 para 25,3% de abril e junho deste ano. As vendas da companhia no mercado externo caíram 5,8% em reais, enquanto no mercado interno a receita subiu 2,7%. O faturamento doméstico respondeu por 43% do total. (Valor Econômico – 20.07.2017)

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4 Energisa: Empresa emite R$375 mi em debêntures para financiar obras de distribuição

A elétrica Energisa iniciou nesta quarta-feira uma oferta pública de 374,95 milhões de reais em debêntures simples e não conversíveis em ações, sendo que os recursos arrecadados com a operação deverão cobrir gastos com projetos de investimento em linhas de distribuição de energia ou subestações por subsidiárias da empresa. De acordo com o prospecto da operação, o valor nominal unitário das debêntures é de 1 mil reais na data de emissão, e a oferta será realizada em duas séries. Segundo a Energisa, a captação deve representar quase 40 por cento da necessidade de recursos nos projetos, que deverão demandar um total de 960 milhões de reais. A implementação desses investimentos teve início em julho de 2015 e deve ser concluída em dezembro de 2019. A data de emissão das debêntures é 15 de junho, e os papéis terão vencimento em junho de 2022, para a primeira série, e junho de 2024, para a segunda série. Os coordenadores da oferta, Itaú BBA, XP Investimentos e o Banco J. Safra realizarão a distribuição pública das debêntures em até 60 dias. (Reuters – 19.07.2017)

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5 Chineses miram na Renova Energia e ativos de geração da Light

Grupos chineses têm interesse na aquisição da empresa de energia limpa Renova Energia e nos ativos de geração de sua controladora, a Light, além da disposição de injetar recursos nas empresas para continuar projetos em desenvolvimento e pagar dívidas, segundo documento visto pela Reuters. Tanto Light quanto Renova são controladas pela estatal mineira Cemig. Em uma carta de intenções enviada à alta cúpula das companhias, o grupo chinês CIRI Information Technology Co. disse que representa conglomerados orientais como a PowerChina e que estes possuem interesse em comprar ativos de geração de energia renovável no Brasil, o que incluiria a totalidade da área de geração da Light e a Renova. O interesse pelos ativos foi oficializado em 10 de julho, dias antes de a Light anunciar que concedeu exclusividade por 60 dias à canadense Brookfield em negociações para a venda da Renova, em um movimento que indica que possivelmente os ativos das duas empresas não serão negociados em conjunto. "A PowerChina tem interesse em globalizar suas operações e conta com suporte técnico e parceria financeira com o CIRI para execução desses objetivos", afirma a CIRI, empresa que executa ações de gestão e intermediação de investimentos financeiros para os principais bancos de fomento e investimento da China. Na carta, os chineses citam interesse na "realização de oferta de aquisição global do parque gerador do Grupo Light" e dizem que há "disposição para aporte direto de capital primário e secundário" para amortizar dívidas de curto prazo da elétrica, o que se daria em troca da participação societária da Cemig na empresa. (Reuters – 19.07.2017)

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6 Chineses também têm interesse na compra integral de companhia carioca

A proposta, que o grupo CIRI Information Technology Co. enviou em carta à alta cúpula das companhias [Renova Energia e Light], poderia incluir também a compra integral da área de geração da Light, incluindo participações dos demais sócios da empresa no negócio. O interesse também envolve a injeção de capital primário e secundário na Renova, com possibilidade de compra da totalidade da companhia (cláusula de "tag along") e garantia de até 100 por cento dos recursos necessários para desenvolver os projetos em desenvolvimento que fazem parte do plano de expansão da geradora renovável. As propostas evidenciam uma forte movimentação de investidores estrangeiros em busca de ativos de energia no Brasil mesmo em meio à maior crise econômica do país. Procurada, a Cemig afirmou que não vai comentar o assunto. A Light disse que "está atenta às oportunidades relacionadas aos seus ativos" e manterá o mercado informado. A Renova não comentou imediatamente o assunto. (Reuters – 19.07.2017)

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7 Iberdrola: Grupo espera consolidar resultados da Neoenergia no 3º tri; não há aquisições em análise

O presidente da Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, afirmou nesta quinta-feira que espera consolidar plenamente os resultados da elétrica Neoenergia no terceiro trimestre. Em teleconferência sobre o balanço do primeiro semestre, Gálan disse que não há nada atualmente sobre a mesa quanto a oportunidades de aquisições, nem na Europa nem fora de Europa. Ele afirmou, ainda, que a empresa analisa a possibilidade de participação no próximo leilão de renováveis na Espanha e que tomará decisão quando for o momento. Em junho, a Iberdrola firmou acordo para elevar sua fatia na Neoenergia a 52,45 por cento, de 39 por cento anteriormente, ao contribuir com os ativos da Elektro Holding, que será incorporada pela Neoenergia. (Reuters – 20.07.2017)

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8 CPFL Energia: “Programa Transformação do Atendimento” é lançado

A CPFL Energia está colocando em prática um amplo projeto para tornar mais humano e digital o atendimento aos seus 9 milhões de clientes nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Definido como Programa de “Transformação do Atendimento”, a iniciativa prevê uma série de inovações ao longo dos próximos meses que irão trazer mais agilidade, comodidade e satisfação aos consumidores de suas oito concessionárias. Para ampliar o nível de engajamento dos clientes com as distribuidoras, a Diretoria Comercial da CPFL Energia conduziu uma pesquisa para identificar as necessidades e entender as percepções do público consumidor. Com base neste trabalho, o grupo estabeleceu três premissas que para o desenvolvimento do projeto: conhecer melhor o consumidor; antecipar suas expectativas; e manter uma comunicação clara e assertiva. O primeiro passo para incrementar o relacionamento com os clientes foi a humanização da Unidade de Resposta Audível (URA), que trouxe melhorias e facilidades no primeiro contato com o atendimento através do 0800, diminuindo o tempo por ligação e aumentando a satisfação dos envolvidos. Dentre as novidades do sistema está uma nova fraseologia, com abordagem mais humanizada e amigável; melhorias no processo de identificação e triagem de cada cliente; menu simplificado e reduzido para situações de emergência e identificação automática de falta de energia na unidade consumidora. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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9 CEEE: Investimentos foram de R$ 18 milhões na qualidade de energia para oito municípios gaúchos

A CEEE iniciou nesta semana a modernização da Subestação Bagé 1. Os trabalhos estão sendo realizados pelas equipes da Divisão de Manutenção da Companhia e a previsão de conclusão é para setembro deste ano. A atualização inclui a substituição e instalação de disjuntores e transformadores, entre outras, num investimento que ultrapassa R$ 1 milhão e irá beneficiar 24.235 clientes da cidade de Bagé e região. A companhia informou que manterá a normalidade do fornecimento aos consumidores enquanto as equipes estiverem atuando no local, por meio de uma das suas subestações móveis que já fora instalada no local. Além deste projeto, a área de Transmissão do Grupo CEEE executa outro no município: a ampliação da Subestação Bagé 2, que envolve a instalação de um novo transformador de 230/69 kV de 50 MVA de potência e os demais equipamentos a ele associados. De acordo com técnicos da Divisão de Novos Empreendimentos da área de Transmissão, essa obra encontra-se na fase de execução das fundações, montagem eletromecânica e fornecimento de equipamentos e materiais. O empreendimento contará recursos na ordem R$ 17 milhões provenientes da linha de financiamento específica da Empresa com o BID/AFD, que irão qualificar o sistema de transmissão de energia elétrica aos consumidores dos municípios de Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul, Pedras Altas e Pinheiro Machado. O projeto está com 60% do desenvolvimento geral concluído e a previsão de entrega é para o primeiro trimestre do ano que vem. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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10 Indra: Reconhecimento de investimentos em smart grid é janela para crescimento no país

O grupo de matriz espanhola, Indra, tem no Brasil o principal polo global de desenvolvimento de produtos para o segmento de distribuição de eletricidade, oferecendo às empresas pacotes de soluções integradas para diversos serviços internos e de relacionamento com clientes. O foco agora é ampliar esse campo de atividade. O gerente sênior de Energia & Utilities da Indra no país, Rubens Del Monte, explica que a sinalização de que os investimentos em tecnologias de smart grid serão reconhecidos pela Aneel nos processos de revisão tarifária deve resultar diretamente em um aumento substancial no orçamento de TI por parte das grandes companhias do setor elétrico. “Havia uma incerteza muito grande, dois anos atrás, sobre esses investimentos, uma visão por parte das empresas de que o custo não se pagava em razão do risco regulatório de a Aneel não reconhecer o investimento. O retorno não era tão claro”, diz. A expectativa da Indra é que, havendo o reconhecimento regulatório, os investimentos em smart grid deixem de se restringir a projetos-piloto de P&D e entrem na carteira de investimentos “comerciais” das concessionárias, gerando crescimento no volume de recursos e na escala para os fornecedores de soluções de tecnologia de rede. Enquanto isso não ocorre, a empresa mira em outros segmentos, além da distribuição, dentro do mercado brasileiro de energia, negócio que já responde por 20% da receita anual do grupo no país – ou cerca de R$ 180 milhões. Projetos em geração, transmissão e no setor de óleo e gás entram nessa fatia. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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11 Indra: Previsão é de forte evolução no setor de GD no país

O gerente sênior de Energia & Utilities da Indra no país, Rubens Del Monte, calcula, com base no atual pipeline de projetos contratados dentro do setor elétrico brasileiro e com a previsão de forte crescimento da GD em um cenário de curto prazo no país, que a Indra consiga alcançar um faturamento de até R$ 100 milhões ao longo dos próximos cinco anos apenas em negócios relacionados a sistemas técnicos para smart grid. “Uma solução dessas, abarcando soluções altamente especializadas e que integram atividades operacionais distintas, é implantada numa grande empresa dentro de uma estratégia empresarial de longo prazo, com horizonte de 10 a 15 anos”, observa ele. Del Monte explica que o último ano e meio tem sido positivo para a Indra, em virtude de as concessionárias de energia estarem voltando a trabalhar com projetos e recuperando a visão de que os investimentos em TI são operacionalmente importantes para os seus negócios. “As concessionárias não conseguem atingir as metas de DEC e FEC estipuladas pela Aneel para as suas áreas de concessão sem terem por trás um suporte robusto de sistemas. Cada vez mais se enxerga que o investimento em TI é essencial”, defende, prevendo uma evolução natural do negócio para os segmentos de geração distribuída, microgrid e fotovoltaicas. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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12 Itron: Empresa cria canal de venda para concessionárias de eletricidade na América Latina

A Itron está expandindo as opções para os clientes e o alcance geográfico com um novo Programa de Canal de Vendas para eletricidade na América Latina. Com a iniciativa, a companhia passa a estabelecer parceira com grandes empresas da região para vender suas soluções e apoiar novos parceiros através de acordos de revenda e distribuição. Além da ampliação do alcance geográfico na venda de sistemas de medidores inteligentes na América Latina, o programa reforça a presença da empresa em novos segmentos, como sub-medição, eficiência energética, geração distribuída e serviços gerenciados. Como parte do Canais de Venda, as empresas parceiras receberão um portfólio completo de serviços de apoio, incluindo treinamento especializado, planejamento de desenvolvimento de negócios em conjunto e serão inicialmente certificadas como um Parceiro de Vendas Geral (Itron Sales General Partner) – podendo, posteriormente, atualizar essa certificação, acompanhando a evolução das parcerias. “Estamos entusiasmados para lançar nosso Programa de Canal de Vendas, que dará às concessionárias mais opções de acessar as soluções da Itron na América Latina. A Itron se beneficiará das forças e expertise regional de nossos parceiros”, afirma Emerson Souza, vice-presidente da Itron para Eletricidade na América Latina. “Já começamos nosso processo de certificação para parceiros do programa, que evoluirão de maneira dinâmica com o passar do tempo em termos de benefícios e comprometimento. Essa mudança nos ajudará a priorizar o serviço ao consumidor e a moldar nosso foco em resultados de negócio”, explica. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Norte tiveram diminuição de 0,2% nos níveis em comparação com o dia anterior, segundo dados do ONS referentes ao último dia 18 de julho. Os reservatórios se encontram com 62,5% da capacidade e a energia armazenada é de 9.399 MW mês e a ENA é 2.320 MW med, que é o mesmo que 59% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 96,64% de capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste houve alteração negativa de 0,1% e os reservatórios estão com 40,4% da capacidade. A energia armazenada é de 82.046 MW mês e a ENA é de 19.393 MW med, que equivale a 82% da MLT. Furnas registra 39,89% da capacidade. Na região Sul, a redução nos níveis foi de 0,5% e os reservatórios estão com 81,3% da capacidade. A energia armazenada é de 16.345 MW mês e ENA é de 6.064 MW med, que corresponde a 43% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 99,25%. Já no Nordeste do país os níveis permaneceram inalterados e os reservatórios se apresentam com 16,4% da capacidade. A energia armazenada na região é de 8.479 MW mês e a energia natural afluente é de 1.251 MW med, que equivale a 27% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 10,82% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)

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2 Sobradinho e Xingó operam com vazão de 550 m³ por segundo

As usinas hidrelétricas de Sobradinho (BA) e Xingó (AL/SE) foram autorizadas pela ANA a operar com os respectivos reservatórios no menor patamar já adotado, com uma vazão de 550 m³/s de água. Essa redução vale até 30 de novembro e a Chesf, que opera as usinas, poderá também adotar a defluência mínima instantânea de 523 m³/s. Normalmente, o patamar mínimo de vazão adotado pelas usinas é o de 1.300 m³/s. Mas esse nível vem sendo reduzido pela ANA desde 2013, por conta da prolongada seca na região. Antes de adotar o novo patamar, as usinas estavam operando com vazões mínimas de 600 m³/s. O objetivo é preservar a água do Rio São Francisco, onde as usinas estão, devido ao período de seca vivido pela região no entorno do rio. Mas para operar no novo patamar a Chesf ainda deverá receber uma autorização Ibama. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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3 Dcide: Valor para contratos convencionais no trimestre vão a R$ 233,00/MWh

Os preços trimestrais para as fontes convencional e incentivada subiram mais de 5%, acompanhando o movimento semanal do PLD SE/CO. O preço de referência para contratos de energia elétrica de fonte convencional para fornecimento no trimestre de agosto a outubro aumentou 6,24% na semana, sendo cotado a R$ 233,00/MWh. Os dados são do Boletim Semanal da Curva Foward, elaborado pela consultoria Dcide. Quando comparado ao preço praticado para o mesmo período do ano passado, houve crescimento de 95,26%. Em relação ao mês anterior, porém, houve redução de 16,49% no preço. O preço da energia convencional para contratos de longo prazo, fechados para o período de 2018 a 2021, caiu 0,64% na semana, ficando em R$ 169,31/MWh. Em relação ao mês passado houve queda de 1,47%. Quando comparado à igual período no ano passado (2017 a 2020), o preço cresceu 22,25%. Já os preços da energia incentivada em contratos de fornecimento para o trimestre aumentaram 5,10% entre esta semana e a última, para R$ 282,32/MWh, em média. No caso de contratos de longo prazo de energia incentivada, com fornecimento entre 2018 e 2021, houve queda de 0,51% na comparação semanal, indo para R$ 213,54/MWh, em média. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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4 Abraceel: Consumo no mercado livre atinge 30% do consumido no SIN no primeiro trimestre

O consumo de energia no mercado livre atingiu 30% do total consumido SIN no primeiro semestre do ano, de acordo com a Abraceel. Segundo a entidade, o resultado é recorde. Nos últimos anos, o segmento respondia por 25% a 27% do consumo total do país. Para a Abraceel, o crescimento se deve a uma retomada da produção industrial e, consequentemente, do consumo de energia do segmento (principal grupo de consumo do mercado livre), além do recente movimento de migração de empresas para o ACL. "Isso revela como o setor produtivo procura ansiosamente soluções para aumentar a sua competitividade diante da crise econômica", afirmou o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, em nota. (Valor Econômico – 20.07.2017)

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Meio Ambiente

1 CVM, BID e ABDE lançam laboratório de inovação em finanças verdes

O Brasil prepara uma ofensiva para destravar a captação de recursos para o financiamento de projetos social e ambientalmente sustentáveis. A partir de agosto, atores de diferentes esferas terão no Laboratório de Inovação Financeira (LAB) um espaço para debater experiências internacionais e construir um diálogo intersetorial sobre três temas: finanças verdes, instrumentos financeiros para investimentos de impacto, e títulos verdes ("green bonds"). O LAB é um projeto conjunto do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE). No mundo o mercado de títulos de dívida verdes, os "green bonds" ou "climate bonds", já chega a US$ 200 bilhões. Como se trata de um mercado emergente, a perspectiva é de rápida evolução. Em 2016 foram emitidos US$ 81 bilhões, mas a estimativa da Climate Bond Initiative (CBI) é que em 2017 o volume salte a US$ 150 bilhões. A despeito de seu potencial, o Brasil responde por apenas US$ 3 bilhões ou 1,5% do saldo global. "É muito pouco. Somos um País com possibilidade expressiva de realizar projetos na área socioambiental e, no entanto, ainda com uma atividade muito modesta", diz o presidente da ABDE, Milton Luiz de Melo Santos. Para dar uma ideia do potencial do mercado brasileiro, Santos lembra que no ano passado investidores responsáveis pela gestão de R$ 1,6 trilhão em ativos – entre os quais BTG Pactual, Itaú, BB DTVM, Santander, SulAmérica Investimentos e UBS – assinaram uma declaração de suporte ao mercado de títulos verdes, em resposta à CBI, ao Principles for Responsible Investment (PRI) e à Sitawi, consultoria de finanças sustentáveis. (O Estado de São Paulo – 19.07.2017)

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2 Laboratório com foco em finanças verdes irá trazer instituições para debates

Após o lançamento do LAB (Laboratório de Inovação Financeira), no dia 3 de agosto, no Rio, três grupos de trabalho serão formados para atacar os temas separadamente. A ideia é convocar para o debate instituições financeiras privadas, fundos de investimento, investidores, especialistas e representantes de setores chave da economia. A princípio o laboratório terá duração de três anos, mas o prazo pode se estender. No caso do grupo voltado à inovação em finanças verdes, o primeiro assunto tratado será Eficiência Energética e Energia Renovável. A lista de desafios do LAB inclui identificar gargalos ao investimento privado em soluções sustentáveis em setores como energia, transporte, agricultura e água; desenhar instrumentos financeiros para alavancar investimentos, como linhas de financiamento e mecanismos de gestão de risco; e analisar instrumentos inovadores e boas práticas que possam ser replicadas por instituições financeiras de desenvolvimento. O BID apoiará a iniciativa fornecendo recursos técnicos e humanos para a construção de modelos e soluções inovadoras na área. "É uma forma de preparar as instituições para alternativas de captação de recursos, dado que o cenário no horizonte de médio prazo é de limitação de fontes de recursos para financiar ações de desenvolvimento", diz o líder da Divisão de Instituições Financeiras e Mercado de Capitais do BID, Luciano Schweizer. (O Estado de São Paulo – 19.07.2017)

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Energias Renováveis

1 Suzlon: Fabricante negocia manutenção com clientes após deixar Brasil

A Suzlon decidiu deixar definitivamente o mercado brasileiro, mas a companhia pretende manter contato com os clientes que compraram seus equipamentos nos últimos anos para garantir a manutenção, disse nesta quarta-feira um porta-voz da empresa à Reuters. Em nota à Reuters, a empresa disse que a subsidiária brasileira vinha ultimamente apenas prestando serviços de operação e manutenção das turbinas instaladas no país, um fator importante para funcionamento das usinas. "Quanto às operações, nós estamos trabalhando junto a nossos clientes para assegurar que os serviços não serão interrompidos", disse um porta-voz da Suzlon em resposta por e-mail. Os clientes da Suzlon são a CPFL Renováveis, a Cubico, a Queiroz Galvão e uma associação entre o fundo FIPIE BB Votorantim Energia Sustentável e a Enerplan. O presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Eólica, Lauro Fiúza, disse à Reuters que a Suzlon vinha com dificuldades nos últimos anos e passou a restringir sua atuação, para se concentrar mais no mercado indiano. Ele disse que a saída da empresa do país já estava no radar dos clientes e que alguns deles vinham se preparando para assumir a operação e manutenção das usinas eólicas por conta própria. "Essa notícia de que eles estão encerrando no Brasil já circula há algum tempo, essa é a concretização... mas em termos de Brasil estamos muito bem com os outros seis fabricantes que temos no país. É mais que suficiente", disse Fiúza. Procurada, a Votorantim disse que não iria comentar, enquanto CPFL Renováveis, Cubico e Queiroz Galvão não responderam a pedidos de comentário. (Reuters – 19.07.2017)

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2 Embrapa: Pesquisadores apostam em pesquisa com microrganismos para o futuro da energia

Pesquisadores da Embrapa Agroenergia (DF) estão desenvolvendo tecnologia nacional para obter e transformar o que deve ser a matéria-prima mais utilizada na economia menos dependente do petróleo. Trata-se de açúcares contidos em folhas, caules, bagaços e outras partes de diferentes vegetais, a chamada biomassa. Para converter essa matéria-prima em combustíveis e vários produtos com origem renovável, o trabalho dos cientistas está centrado na engenharia genética de microrganismos que atuam como biofábricas. A equipe obteve material genético inédito de fungos e bactérias para utilizar com essa finalidade. Até o momento, foram cinco anos de pesquisa, que começou com a análise cuidadosa de materiais obtidos em bancos de microrganismos e amostras dos mais diversos ambientes. Os pesquisadores buscavam fungos e bactérias capazes de produzir enzimas que digerem a celulose. Em alguns casos, não era possível cultivar os microrganismos para identificá-los. A equipe, então, utilizou técnicas avançadas de biologia molecular para acessar o DNA deles e descobrir genes que pudessem ser úteis, em um segundo momento, para o melhoramento genético das espécies mais promissoras. E esse momento já chegou. Depois de uma experiência positiva utilizando genes patenteados por outras instituições, cientistas da Embrapa agora estão trabalhando com os materiais genéticos inéditos. “Desde o início, o objetivo era chegar a esse estágio; e conseguimos”, comemora Betania Ferraz Quirino, da Embrapa Agroenergia. (Ambiente Energia – 20.07.2017)

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3 Embrapa: A era da biomassa chegou

Utilizar açúcares em vez de petróleo e derivados para obter diferentes produtos é um futuro que já chegou. “O açúcar já começa a ser a base em diferentes processos biotecnológicos para produção de compostos químicos”, observa João Ricardo Moreira Almeida, da Embrapa Agroenergia. E, com isso, o Brasil, grande produtor dessa commodity a baixo custo, atrai a atenção. A expectativa, e o esforço da pesquisa, é para que a bioeconomia seja movida pelo açúcar da biomassa, contido na celulose e na hemicelulose da parede vegetal, hoje subaproveitado. “A celulose é o polímero mais abundante na natureza”, lembra Almeida. Qualquer cultura agrícola, produzida em qualquer condição climática, com a finalidade que for, tem folhas, caules e bagaço, dos quais se pode extrair açúcar. Para o aproveitamento do material disponível no bagaço e na palhada da cana, surgiram até o momento duas unidades de produção de etanol no Brasil. A primeira, em Alagoas, suspendeu a produção em abril de 2016. À época, foi divulgado que a empresa vinha enfrentando problemas nas etapas iniciais do processo produtivo e que avaliaria outras tecnologias. A segunda unidade está em Piracicaba (SP). Na avaliação de Almeida, a experiência desses primeiros empreendimentos tem mostrado que o processo de obtenção dos açúcares a partir da biomassa funciona e pode atingir bons rendimentos. Mas o escalonamento também começa a mostrar novos problemas para as equipes buscarem soluções. “Os grandes gargalos foram ultrapassados, mas o processo precisa ser otimizado em escala industrial”, resume. O maior desafio para os centros nacionais de pesquisa é que todas essas empresas pioneiras operam principalmente com tecnologias trazidas de fora do Brasil. Para Almeida, desenvolver soluções nacionais é uma questão estratégica. (Ambiente Energia – 20.07.2017)

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4 PDE: Expansão de 30% da biomassa é insuficiente

As mudanças sinalizadas com a proposta de aprimoramento do setor elétrico e com a divulgação do Plano Decenal de Energia (PDE) 2026, podem representar o momento certo para debater uma política setorial estimulante para a geração elétrica a partir da biomassa, dando uma visão clara e de longo prazo para o segmento. As considerações são do gerente de Bioeletricidade da União da Indústria da Cana de Açúcar (Unica), Zilmar de Souza, que vê o tipo de energia ainda subaproveitado no país. Pelo indicado no PDE, a fonte biomassa passará de uma capacidade instalada de 13.017 MW para 16.936 MW ao final do horizonte até 2026, o que representa um avanço de 30% com relação ao patamar atual. Mas esse aumento ainda é insuficiente, nas palavras do gerente de Bioeletriciade da Única. “É um valor muito abaixo do potencial desta fonte”, disse Souza. O ano de 2010 foi o que marcou o auge do segmento em termos de capacidade instalada da biomassa, com a instalação de 1.750 MW naquele ano, o que equivale a 12,5% da potência de Itaipu, resultado de decisões de investimento tomadas antes de 2008, quando a fonte vivia um cenário favorável para sua expansão. “Portanto, crescer 3.926 MW entre 2017 e 2026 é muito pouco”, concluiu Souza. O executivo lembra que a biomassa é considerada essencial para que o país possa alcançar os objetivos traçados dentro do Acordo de Paris, que prevê a redução das emissões de gases poluentes na atmosfera. Por outro lado, observa que a alternativa de expansão livre, prevista no PDE, poderá representar um significativo aumento na indicação da fonte para os próximos anos, para além do que está previsto. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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5 Atlas solar: Bahia deve publicar mapeamento até o final do ano

O estado da Bahia deve publicar ainda neste ano seu Atlas Solar, com histórico de medições de irradiação em seu território, apontando os melhores locais para geração de energia fotovoltaica. De acordo com o diretor de Energia da Secretaria de Infraestrutura do governo, Celso Rodrigues, o semiárido baiano deve aparecer, sem surpresas, entre as áreas mais promissoras. O cálculo do potencial total de geração do estado ainda está sendo fechado. De acordo com o diretor, há grande interesse de empresas que já geram energia eólica na Bahia em investir na geração solar aproveitando a estrutura já existente de seus parques, criando usinas híbridas. O tema vem sendo estudado pela EPE, mas ainda carece de um modelo regulatório que permita a negociação da energia das diferentes fontes em um só produto, o que tornaria mais fácil a projeção de necessidade de margem de transmissão para as usinas, por exemplo. A transmissão, inclusive é um problema que começa a ser superado pelo estado, de acordo com Rodrigues. Os leilões recentes de transmissão, principalmente o realizado em setembro do ano passado, garantem a expansão da capacidade de conexão de novas usinas baianas. “Os projetos previstos e em construção atenderão às regiões Norte da Bahia e da Chapada Diamantina, onde há uma série de usinas”, aponta. Permanece, porém, o gargalo no escoamento de energia da região sudoeste do estado. Nesta região está previsto um linhão que conectaria Belo Monte ao Nordeste, passando pelo estado baiano, de responsabilidade da Abengoa, que entrou em recuperação judicial e abandonou as obras. Apesar disso, eventual leilão realizado neste ano já encontraria margem de escoamento no estado, afirma Rodrigues. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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Gás e Termelétricas

1 PBGás procura novas aplicações para ampliar consumo de gás natural

A PBGás está estudando novas aplicações para o gás natural, para incentivar a ampliação do consumo. Entre as ações, a empresa busca sinergia com os agentes de mercado para tentar viabilizar o plano. De acordo com o diretor administrativo financeiro da companhia, Giovane Rosa, a cogeração e a geração distribuída são nichos de mercado que tem demanda reprimida e grande potencial de desenvolvimento de novos projetos. Em julho, representantes da companhia participaram do fórum nacional promovido pela Abegás sobre climatização e cogeração, no Rio de Janeiro, visitaram a empresa de soluções integradas de energia Ecogen Brasil e projeto de cogeração na fábrica de pneus Levorin, em São Paulo. Na pauta, a busca por alternativas para geração elétrica a partir do gás. Para o gerente de Mercado Industrial e Automotivo, Alairson Gonçalves Filho, para toda aplicação que envolve aquecimento, resfriamento ou movimento e para geração da energia elétrica, o gás pode ser considerado uma alternativa viável para indústrias, comércios e condomínios, seja por sua versatilidade ou pela sua competitividade. “Sua utilização na geração de energia elétrica pode reduzir custos operacionais, conferir uma ótima qualidade, pois a energia gerada com gás natural é mais estável, sem oscilações ou interrupções”, comenta. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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2 Compagás registra fornecimento residencial de 31,6 mil m³/dia de gás em junho

A Compagás registrou no mês de junho o maior volume de gás fornecido ao mercado residencial no ano, reflexo do aumento do uso do gás para aquecimento das casas, com a chegada do inverno, considerado rigoroso no Paraná, com relação ao restante do país. No segmento, a companhia registrou a marca de fornecimento de 31,6 m³/dia. No acumulado do primeiro semestre do ano, o volume de gás fornecido às residências cresceu 14% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. A média do semestre foi de 22,7 mil m³/dia. Desde o começo do ano, a distribuidora paranaense registrou a ligação de 43 prédios residenciais, o que representa a entrada de mais 1.564 domicílios na rede de clientes atendidos pela companhia. Ao todo, 777 edifícios são atendidos pela rede, o que totaliza mais de 37 mil unidades residenciais. O número continua a se expandir. Nesta quarta-feira (19/7), a empresa paranaense informou ter assinado contrato com cinco empreendimentos residenciais de Curitiba. No total, serão 71 apartamentos e 11 casas de um condomínio com o combustível canalizado e medição individual. Atualmente, mais de 20 bairros da capital paranaense são atendidos pela rede de distribuição e a companhia está com obras de expansão da rede residencial nos municípios de Araucária e Ponta Grossa. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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3 Compagás fecha contrato com novos consumidores

Além do consumo residencial, a Compagás também fechou contrato com novos consumidores dos segmentos comercial e industrial. Na parte comercial, a distribuidora passa a contar com mais três clientes e na industrial, outras três indústrias passaram a integrar a rede da companhia. Os novos consumidores comerciais têm um volume contratado de mais de 2 mil m³/mês de gás natural. Atualmente, é fornecido gás aos cerca de 460 clientes do segmento comercial um total mensal de 500 mil m³ do combustível. Já as indústrias que passaram a integrar a rede são Coplac, a Allnex e a Pães Carelli. De acordo com a Compagás, o fornecimento de gás natural à Allnex foi viabilizado pelo projeto de expansão da empresa que construiu mais 75 km de rede interligando os municípios de Ponta Grossa, Carambeí e Castro. Em Ponta Grossa, o novo duto interligou a rede existente no município até Castro, viabilizando o atendimento a mais empresas da região. Com estes novos consumidores, a distribuidora passa a contar com mais de 170 indústrias que consomem o gás natural para diversos fins industriais, como matéria-prima, para cogeração e geração de energia elétrica. Juntas, estas empresas consomem cerca de 1,3 milhões de m³ diários do insumo. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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4 Abegás: Consumo de gás natural cresce 13,4% em maio

O consumo de gás natural, no Brasil, cresceu 13,4% em maio, na comparação com igual período do ano passado. De acordo com levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), foram vendidos, no país, em média, 62,819 milhões de m³/dia de gás no mês retrasado. No ano, contudo, a distribuição de gás acumula uma retração de 5,52%. Em nota à imprensa, o presidente-executivo da Abegás, Augusto Salomon, destacou que o crescimento em maio confirma os “sinais positivos” verificados no aumento de demanda e que, desde janeiro de 2016, o mercado brasileiro não registrava dois meses consecutivos de alta. As indústrias aumentaram em 4% o volume consumido, para 27,815 milhões de m³/dia. Já as vendas para as termelétricas, em função do aumento da demanda por energia, subiram 56,4% na comparação anual. A Abegás também registrou, em maio, aumento de 8,8% no consumo de gás natural veicular (GNV), para 5,237 milhões de m³/dia; de 24,8% no segmento residencial (1,29 milhão de m³/dia); e de 23,98% na cogeração (2,747 milhões de m³/dia). No setor comercial, por sua vez, houve queda de 8,2%, para 776 mil m³/dia. Já o uso de gás como matéria-prima caiu 25,54% (508 mil m³/dia). (Valor Econômico – 19.07.2017)

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5 Abiogás: Deve ser investido cerca de R$ 50 bilhões no segmento de biogás até 2030

O Brasil deve receber investimentos da ordem de R$ 50 bilhões no setor de biogás, gerado a partir de resíduos principalmente dos setores sucroenergético, de alimentos e de saneamento, até 2030. A projeção é da Associação Brasileira de Biogás e Biometano (Abiogás), com base na proposta brasileira no âmbito da COP 21, que determina a redução das emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2025 e 43% até 2030, em relação ao contabilizado em 2005. O potencial de investimentos estimado pela instituição considera uma produção de biogás, no período, de 32 milhões de m³/dia, volume um pouco maior que a capacidade de importação de gás natural da Bolívia pelo Brasil, por meio do Gasbol. Segundo o vice-presidente da Abiogás, Gabriel Kropsch, o volume de biometano, no período, pode substituir até 40% do consumo de diesel para transporte no país. O executivo elogia a nova versão do PDE 2026, que contemplou o setor de biogás. Kropsch conta que, recentemente, a Abiogás e a EPE firmaram acordo para mapear o potencial da oferta de biogás por região e a localização das redes de energia elétrica e de gasodutos. Do ponto de vista regulatório, o executivo destacou a recente resolução publicada pela ANP que determina a especificação do biometano a partir de resíduos urbanos. Até então, havia apenas uma resolução regulamentando a produção do biometano de origem agrícola, publicada há dois anos. "Vemos com muito bons olhos [a nova resolução], porque vai destravar projetos que estavam esperando essa publicação." (Valor Econômico – 20.07.2017)

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6 CCEE: Liquidações de energia nuclear movimentaram em junho R$ 752 mi

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física movimentaram, em junho, R$ 762 milhões, segundo a CCEE. A operação nuclear, quando 47 distribuidoras rateiam a produção das usinas de Angra I e II, liquidou R$ 258 milhões dos R$ 270 milhões contabilizados, com 95,57% de adimplência. Já na operação envolvendo cotas, a liquidação somou R$ 503 milhões dos R$ 559 milhões contabilizados, o que representa adimplência de 89,98%. A liquidação de cotas é a operação na qual 45 distribuidoras de energia pagam para as geradoras envolvidas nesse regime uma receita de venda definida pelo governo. (Brasil Energia – 19.07.2017)

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Economia Brasileira

1 Governo vai elevar PIS/Cofins sobre combustível

O governo anuncia hoje o aumento de impostos sobre combustíveis, mediante elevação das alíquotas do PIS/Cofins sobre gasolina, diesel e etanol. O objetivo é aumentar a arrecadação em mais de R$ 10 bilhões este ano e mais R$ 20 bilhões em 2018. Com essa medida e a obtenção de algumas receitas não tributárias extraordinárias, a área econômica do governo espera cobrir os cerca de R$ 18 bilhões que faltam para cumprir a meta fiscal deste ano, que é de um déficit primário de R$ 139 bilhões. A avaliação das receitas e despesas do bimestre, que será divulgada hoje, não encontrou espaço para a liberação de uma parte dos R$ 38,9 bilhões que estão sob contingenciamento como queria o presidente Michel Temer. A equipe da Fazenda fazia contas até o encerramento desta edição para calibrar os impostos sobre combustíveis hoje assim distribuídos: R$ 0,3816 por litro da gasolina, R$ 0,2480 por litro do diesel e R$ 0,12 por litro de etanol. A tendência era de fazer os aumentos até o teto permitido por lei. A decisão tornou-se inevitável por causa das frustrações de receitas com a repatriação e com a não aprovação, pelo Congresso, das medidas de reoneração da folha de pagamentos das empresas e do novo Refis. A queda da inflação, que já está bem abaixo da meta em 12 meses, e dos preços da gasolina favoreceram a decisão de Temer, que era refratário ao aumento de impostos. (Valor Econômico – 20.07.2017)

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2 Receitas melhoram em junho e têm alta real de 3%

Com a ligeira retomada da economia brasileira, a arrecadação de impostos em junho e, consequentemente, a do semestre começam a dar sinais mais claros de recuperação. No mês passado, o recolhimento de impostos somou R$ 104,1 bilhão, um crescimento real de 3% na comparação com o mesmo mês de 2016. Já no acumulado do ano, a arrecadação atingiu R$ 648,584 bilhões, alta real de 0,77%. Tanto no mês quanto no ano são os melhores resultados desde 2015. O chefe do Centro de Estudos Tributários da Receita Federal, Claudemir Malaquias, comemorou os números mas evitou se comprometer com uma trajetória positiva até o fim do ano. Segundo ele, a receita, até o momento, foi influenciada pela retomada da economia que impactou positivamente alguns setores econômicos como a indústria. Pelos dados do Fisco, as receitas administradas totalizaram R$ 630,807 bilhões, ligeira queda real de 0,20% em relação aos seis primeiros meses de 2016. Já a receita própria de outros órgãos federais foi de R$ 17,777 bilhões no semestre, alta real de 53,34% no mesmo tipo de comparação. Somente em junho, as receitas administradas pela Receita tiveram uma elevação de 3,17% em termos reais em junho, para R$ 102,322 bilhões. Por outro lado, a receita própria de outros órgãos federais apresentou recuo real de 6,09% em junho, perante um ano antes, somando R$ 1,778 bilhão. (Valor Econômico – 20.07.2017)

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3 Desonerações somam R$ 42,212 bi no semestre, aponta Receita

As desonerações tributárias tiraram R$ 7,035 bilhões da arrecadação de tributos federais em junho, de acordo com a Receita Federal. O montante é R$ 569 milhões menor do que o apurado em mesmo mês de 2016, em dados corrigidos pelo IPCA. Naquela ocasião, deixaram de entrar R$ 7,604 bilhões nos cofres públicos por conta de desonerações. Somente a desoneração da folha salarial respondeu por R$ 1,207 bilhão a menos na arrecadação de tributos em junho. Um ano antes, essa medida levou ao não recolhimento de R$ 1,211 bilhão. De janeiro a junho, o governo abriu mão de R$ 42,212 bilhões em função das desonerações tributárias. No mesmo período de 2016, o benefício fiscal custou R$ 45,498 bilhões. A desoneração da folha salarial respondeu por R$ 7,242 bilhões a menos na arrecadação no semestre deste ano, ante R$ 7,265 bilhões do mesmo período de 2016. (Valor Econômico – 19.07.2017)

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4 Juros futuros fecham em queda, com expectativa de alívio fiscal

As taxas de juros voltaram a cair nesta quarta-feira. Uma medida de risco entre vértices mais longos e curtos renovou uma mínima em um mês, em meio a informações de que o governo anunciará elevação de impostos. Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro/2018 recuava a 8,600% (8,645% no ajuste anterior). O DI janeiro/2019 cedia a 8,430% (8,510% no ajuste anterior). O DI janeiro/2021 baixava a 9,490% (9,580% no ajuste anterior). E o DI janeiro/2023 caía para 9,960% (10,060% no ajuste anterior). O entendimento é que, com a inflação ameaçando romper o piso determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), um aumento de tributos não elevaria os preços a patamares que limitem novos cortes de juros pelo Banco Central. Além disso, a alta seria positiva do ponto de vista fiscal. “Acho que o mercado pode até estar exagerando um pouco hoje nessa reação à chance de aumento de imposto. Mas isso reflete o estado de um mercado que quer ansiosamente qualquer notícia boa para o fiscal”, diz o operador de renda fixa de uma corretora. A diferença entre os DIs janeiro/2023 e janeiro/2019 recuou para 153 pontos-base, mínima desde 20 de junho (149 pontos). (Valor Econômico – 19.07.2017)

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5 Destaques da LDO elevam o risco fiscal em 2018

Os destaques aprovados pelo Senado que mudaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018 e flexibilizaram normas para o teto de gastos aumentam o risco de a meta fiscal do próximo ano não ser cumprida, segundo economistas. A regra que corrige as despesas primárias pela inflação do ano anterior, porém, não deve ser rompida devido às emendas. Foram aprovadas quatro emendas ao texto da LDO que tornaram as regras do teto de gastos menos duras para Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública da União. "É muito ruim esse tratamento diferenciado entre os demais Poderes, que se recusam a participar do ajuste fiscal", afirma Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, para quem as medidas de flexibilização agravam ainda mais o quadro das contas públicas. "Isso significa que as políticas públicas vão começar a ser afetadas", disse. Com a maior rigidez dos gastos, são as despesas discricionárias que terão que ser cortadas. Para a economista, o governo já não deveria ter elevado os salários do funcionalismo público, nem este ano nem em 2016. Segundo Bruno Lavieri, sócio e economista da 4E Consultoria os destaques aprovados pelo Senado que mudaram a LDO de 2018 não ameaçam o cumprimento do novo regime fiscal no próximo ano, mas sim a meta de déficit primário de R$ 129 bilhões para o período, que já é "pouco rigorosa". O governo deve encerrar este ano com gastos abaixo do limite imposto pela regra do teto, disse. (Valor Econômico – 20.07.2017)

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6 Confiança da indústria avança em julho, sinaliza prévia da FGV

Com melhora na percepção dos empresários sobre a situação atual e também nas expectativas para os próximos meses, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) aumentou 1,2 ponto na prévia de julho, em relação ao número final do mês anterior, para 90,7 pontos, informa a FGV. O dado tem ajuste sazonal. É a mesma pontuação de março deste ano. Em nota, a FGV observa que, se confirmada, a alta do ICI no mês seria insuficiente para recuperar a perda de confiança em junho, quando o indicador caiu 2,8 pontos, e manteria a média móvel trimestral do índice em queda pelo segundo mês consecutivo. O resultado definitivo da sondagem da indústria será divulgado na próxima quinta-feira, dia 27. "O movimento de atenuação de perdas recentes na confiança industrial resultaria da melhora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das perspectivas para os meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) subiria 1,4 ponto, para 88,4 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) aumentaria 1,2 ponto, para 93,3 pontos", destaca a entidade. A sondagem preliminar também informa que a indústria está menos ociosa neste mês. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) teve elevação de 0,7 ponto percentual, para 74,9%. O resultado compensaria a queda de 0,5 ponto do mês anterior, mas manteria o Nuci relativamente estável na métrica de médias móveis trimestrais, com alta de 0,1 ponto, para 74,6%. Para a prévia de julho foram consultadas 788 empresas entre os dias 3 e 18 deste mês, informa a FGV. (Valor Econômico – 20.07.2017)

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7 IPCA-15 recua 0,18% em julho, a menor taxa desde 1998

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do país, registrou em julho sua primeira deflação em quase sete anos. O índice caiu 0,18% no período, após ter avançado 0,16% em junho, informou o IBGE. A última taxa negativa havia sido registrada em agosto de 2010, quando a deflação foi de 0,05%. Nos 12 meses encerrados em julho, o IPCA-15 desacelerou a alta para 2,78%, ante os 3,52% registrados no acumulado até junho. Trata-se da menor taxa para períodos de 12 meses desde março de 1999, quando o índice marcava 2,64%. No ano, a variação foi positiva em 1,44%. Com o resultado de julho, o IPCA-15 acumulado em 12 meses ficou abaixo do piso do sistema de metas de inflação, de 3% neste ano - a meta é de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A referência para o cumprimento da meta é IPCA “cheio” do mês - a principal diferença entre os índices é o período de coleta. Dos nove grupos de despesas acompanhados pelo IBGE, Alimentação e bebidas (-0,55%) e Transportes (-0,64%) aparecem novamente entre os principais motivos para a desaceleração da prévia da inflação oficial em julho. Responsável por um quarto das despesas da família, o grupo dos alimentos retirou 0,14 ponto percentual do IPCA-15. Já os transportes subtraíram 0,11 ponto percentual. (Valor Econômico – 20.07.2017)


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8 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h43, a moeda americana cedia 0,04%, para R$ 3,1477. O contrato de agosto declinava 0,08%, a R$ 3,1535. Ontem, a moeda americana terminou em baixa de 0,24%, a R$ 3,1491, nova mínima desde o estouro da crise política, em 17 de maio. No mês, o real ganha 5,25%, melhor desempenho entre as principais moedas. (Valor Econômico – 19.07.2017 e 20.07.2017)

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Internacional

1 Bolívia: Presidente aprova investimento de US$ 110 mi em geração de 45MW de fonte eólica

O presidente em exercício da Bolívia, Álvaro García Linera, informou nessa quarta-feira, que em reunião de Gabinete foi aprovado um decreto que garantirá um investimento de 110 milhões de dólares para construir usinas de energia eólica nos departamentos de Tarija e Santa Cruz, na Bolívia. “Dos temas tratados no Gabinete, um dos mais importantes é a aprovação de um decreto para financiamento de duas usinas de energia eólica (...), um crédito de 50 milhões de euros, que com a contraparte do Tesouro Geral do Estado vai somar um total de 110 milhões de dólares para começar a construir, assim que se aprove o projeto de lei nos próximos meses”, explicou em conferência de imprensa. “Garanto que será construído uma usina de energia eólica em Ventolena, Tarija, para gerar 24 MW, e outra em Warnes, Santa Cruz, para gerar 21 MW. Isto é, um investimento de 110 milhões de dólares”, completou. (Página SIETE – Bolívia – 19.07.2017)

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2 Paraguai: ANDE importou 8,8% mais energia de Itaipú e de Yacyretá em 2016

A Administradora Nacional de Eletricidade (ANDE), com muito atraso, publicou ontem seu balanço geral de 31 de dezembro de 2016 e 2015. No material se destaca a compra de eletricidade das centrais Itaipú e Yacyretá aumentou 8,8% entre 2015 e 2016, mas suas tarifas se mantiveram inalteradas. O inglês Juan José Encina, secretário da Associação de Engenheiros do Setor Elétrico Paraguaio (Aisep), ex-presidente da União de Engenheiros da ANDE, ajudou a interpretá-lo. Da leitura da página 35 do material publicado pela empresa estatal, pode-se concluir o seguinte: aumento de 6,6% na receita da estatal e variação de 4,19% no consumo de energia. Em relação aos gastos de exportação, Encina aponta que o acesso a energia utilizada no mercado nacional aumentou 5,6% no ano passado em comparação com o ano anterior. Esse quadro ressalta que as compras de Itaipú e Yacyretá, feitas pela ANDE, aumentaram 8,8% a mais que 2015. (ABC Color – Paraguai – 20.07.2017)

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3 Portugal: Governo nega subsidio a central de geração solar da Generg

O Governo português vai recusar à Generg, a empresa de energias renováveis detida pelo fundo NovEnergia, do ex-secretário de Estado do Ambiente Carlos Pimenta, a atribuição de uma tarifa garantida de produção de eletricidade para um projeto solar que se encontra à espera de licenciamento desde 2016. A informação está numa resposta enviada na semana passada pelo Governo a um pedido de esclarecimento do Bloco de Esquerda. O processo tem potencial para gerar uma nova parceria entre o Executivo e empresas do setor da energia. É que mesmo que o licenciamento desta central de 25 Megawats (MW) não chegue a bom ponto, o PÚBLICO sabe que o projeto já envolveu o pagamento pela Generg de contrapartidas ao município de Castelo Branco, onde a empresa tem já dois dos seus principais projetos eólicos. Em Junho, depois de ler uma notícia sobre o novo empreendimento da Generg no Jornal do Fundão, o deputado do Bloco de Esquerda Jorge Costa questionou o Governo sobre as “condições de remuneração” deste projeto solar. O deputado quis saber quem autorizou a tarifa garantida e o impacto deste subsídio para os consumidores finais.O Governo esclarece que foi um despacho do anterior secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, de 2 de Outubro de 2015, que atribuiu à Generg uma tarifa de 59,44 por cada Megawatt hora, durante 15 anos. Segundo o Governo, este subsídio terá um “impacto total no sistema elétrico de cerca de 26 milhões de euros”. (Público - Portugal – 20.07.2017)

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4 Espanha: Energia eólica é majoritária na matriz de renováveis em 2016

A Rede Elétrica publicou pela primeira vez o informativo “As Energias Renováveis do Sistema Elétrico Espanhol em 2016”, que oferece um panorama do funcionamento das renováveis durante o ano e sua evolução ao longo dos últimos anos. Ao analisar, pode-se ver que a potência instalada de origem renovável no sistema elétrico nacional no ano de 2016 chegou a 47.021 MW, representando um aumento de mais de 45% da potência total. A produção de energia havia alcançado a casa de 39% da geração nacional. Do total das renováveis, a tecnologia mais importante tem sido a eólica, com 23.057 MW de capacidade instalada no final de 2016, seguida da hidráulica com 17.025 MW e solar, com 6.073 MW. Do ponto de vista da geração, a energia eólica tem 47,3% de participação de toda a produção renovável, seguida da hidráulica com 35,5% e a solar, com 12,9%. À medida que as renováveis vêm substituindo o uso de combustíveis fósseis, o nível de emissões derivadas da geração elétrica tem diminuído. Em 2016, foi constatado 63,5 milhões de toneladas de CO2, 18,3% a menos que 2015 e 43,1% menor se comparado com 2007. (SUEL O SOLAR – Espanha – 19.07.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MME. “Perguntas Frequentes Realizadas Sobre a Consulta Pública #33 – Versão de 19.07” Ministério de Minas e Energia (MME). Brasília, 19 de julho de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ZANCAN, Fernando Luiz. “O G20 e o clima”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de julho de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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