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IFE: nº 4.361 - 12 de julho de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Eletrobrás deixará de ser instrumento de política energética
2 TR Soluções: impacto médio nas tarifas de 5,58% com "descotização" e contratação de usinas privatizadas
3 Audiência debate mudança nas regras de realocação de cotas de garantias físicas
4 Autoridades afirmam que a proposta de divisão de recursos vindos das privatizações ainda não é final
5 Agências reguladoras não entram em consenso sobre MP que parcela multas
6 Governo defende aprovação de lei geral das agências reguladoras
7 Agências reguladoras destacaram que a autonomia financeira dos órgãos não vem sendo respeitada
8 OAB-DF: desrespeito da autonomia financeira das agências é inconstitucional
9 FGV e Abradee veem vantagens na expansão do mercado livre
10 FGV e Abradee se preocupam com a questão da descotização
11 GT do CPAMP divulga relatórios técnicos sobre perdas elétricas no Newave
12 Audiência que aprimora regras de comercialização sobre o MCSDEN é aprovada
13 Aneel lança nova versão do Protocolo Digital
14 Aneel promove debate com associações de geração de energia elétrica
15 Parcela de ajuste da receita da Linhas de Macapá Transmissora é alterada
16 9º SETREL: inscrições abertas

Empresas
1 Eletrobras: Privatização de usinas deverá ser feita de forma escalonada
2 Eletrobras: descotização de energia poderá ser feita por meio de leilões
3 Eletrobras: atividades em Rondônia são paralisadas
4 Cesp: valor de venda ainda será definido por comitê de desestatização
5 Cesp: Governo vai lutar por direitos durante a privatização
6 Enel diz que "não fala em ativos específicos"
7 Omega Geração: Fitch atribui rating de alta qualidade à companhia
8 Omega Geração: Fitch analisa situação de obrigações da companhia

9 Aliança Geração de Energia: emissão de R$ 350 mi em debêntures

10 Distribuidoras do RS operam sob novas tarifas a partir de 22 de julho

11 Consumidores da Energisa Sul Sudeste terão novas tarifas

12 Vivo lança serviço de eficiência energética focado em médias e grandes empresas

Leilões
1 MME: LT já garantiram R$ 25 bi para o setor elétrico com a retomada da confiança
2 MME: Expansão de 5000 MW de energia até o fim do ano
3 Aneel confirma resultado para os três últimos lotes do leilão de transmissão de abril

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Risco hidrológico já trava R$ 2 bi no mercado à vista
3 CCEE reduziu a projeção do efeito do GSF

Meio Ambiente
1 Usina é multada em mais de R$ 11,5 mil por queima irregular de palha de cana-de-açúcar
2 PCH: Canal de usina particular de energia se rompe e água invade casas em Taió, SC

Energias Renováveis
1 Nordeste: Ventos abundantes garantem crescimento da energia eólica na região
2 Ventos de São Vicente: Fitch atribui rating da 1ª emissão de debêntures
3 Cursos na área de energia renovável e eficiência energética serão implantados em SP

4 Seminário na Ufam: Seminário discute potencial da energia fotovoltaica

Gás e Termelétricas
1 Aneel confirma a inclusão de três térmicas no MCDS Contratação Escalonada

Economia Brasileira
1 Meirelles: Não há indício de crise política estar afetando a economia
2 Juros futuros recuam, com investidores atentos a inflação e reforma

3 Para cumprir meta, governo pode elevar IPI e PIS/Cofins
4 Demanda por crédito cresce 2,1% no primeiro semestre, diz Serasa
5 Vendas no varejo recuam 0,1% em maio e 3,6% em 12 meses, nota IBGE
6 IBGE prevê safra agrícola de 240,3 milhões de toneladas em 2017
7 IPC-Fipe registra estabilidade na primeira medição de julho
8 IGP-M cai 0,95% na 1ª prévia de julho, menor taxa para o período
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Central Obrera Boliviana decide entrar em greve por 24 horas por conta da alta nas tarifas
2 Argentina: Techint realizará a segunda fase da Carem 25
3 Itaipu: consumo interno mais perda totalizaram 763.000 MWh em 2016
4 AIE: Investimento Mundial em energia caiu 12%
5 AIE: China teve um declínio de 25% nos investimentos de energia a carvão

6 AIE: Investimentos nas redes de transmissão e distribuição cresceram 6%

7 AIE: Queda acentuada para carvão

8 AIE: Eficiência energética cresceu 9%

9 AIE: aumenta investimento em eletricidade em detrimento a óleo e gás em 2016

10 AES e Siemens fecham acordo para liderar armazenamento de energia

11 Portugal: EDP Renováveis aumenta produção anual de energia em 9%


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Eletrobrás deixará de ser instrumento de política energética

Setores do mercado de energia elétrica reagiram à nova ideia em estudo pela área da Fazenda do governo de transferir a maior parte dos recursos da "descotização" e posterior privatização de hidrelétricas antigas da Eletrobras, utilizando a parcela destinada anteriormente à estatal para reduzir o déficit fiscal. Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, Nivalde de Castro, a alternativa avaliada pelo governo reforça a tese de que a Eletrobras deixará de ser instrumento de política energética. (Valor Econômico – 12.07.2017)

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2 TR Soluções: impacto médio nas tarifas de 5,58% com "descotização" e contratação de usinas privatizadas

Setores do mercado de energia elétrica se manifestaram sobre a ideia de transferir a maior parte dos recursos da "descotização" e posterior privatização de hidrelétricas antigas da Eletrobras, utilizando a parcela destinada anteriormente à estatal para reduzir o déficit fiscal. De acordo com cálculo feito pela consultoria TR Soluções, o impacto médio da "descotização" e posterior contratação da energia dessas usinas, depois de privatizadas, deve causar um impacto médio nas tarifas das distribuidoras do país de 5,58%, variando entre 2% para Ceron (RO) e CPFL Leste Paulista (SP) e 10% para Copel (PR). A conta considera a recontratação dessa energia ao preço de R$ 200 por MWh. Em reportagem publicada no dia 11 de julho, foi informado que o governo avalia repassar para o Tesouro dois terços do valor arrecadado, não destinando recursos à Eletrobras. (Valor Econômico – 12.07.2017)

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3 Audiência debate mudança nas regras de realocação de cotas de garantias físicas

A Aneel decidiu abrir audiência pública para debater mudança nas regras de realocação de cotas de garantias físicas das usinas hidrelétricas com concessões renovadas a partir da MP 579 (Lei 12.783 de 2013). A intenção é discutir as regras conforme estão vigentes atualmente, sem considerar a previsão de descotização das usinas conforme Nota Técnica do MME em consulta pública. Pela regra atual, a proporção em que as cotas das hidrelétricas renovadas estão divididas entre as distribuidoras deve ser revisada a cada três anos, e uma revisão deveria acontecer em setembro deste ano, alocando as cotas entre os agentes para o período entre 2018 e 2020. Entretanto, a agência entende que a dinâmica atual, em que as distribuidoras conhecem apenas no final do ano o montante de cotas que receberão a partir de janeiro, pode dificultar que os agentes estimem a necessidade de contratação futura. Essa incerteza pode afetar o comportamento das distribuidoras em leilões A-1, A-3 e nas negociações de sobras e déficits (MCSD). A proposta da agência é mudar as regras para que ocorram revisões anuais da alocação de cotas de garantia física, sempre relativas ao terceiro ano à frente do ano de cálculo. Deste modo, em 2018, realiza-se o cálculo da alocação de cotas para as distribuidoras referente ao ano de 2021. Em 2019, realiza-se o cálculo para o ano de 2022, e assim sucessivamente. (Brasil Energia – 11.07.2017)

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4 Autoridades afirmam que a proposta de divisão de recursos vindos das privatizações ainda não é final

A proposta do MME de permitir a privatização de hidrelétricas antigas ou linhas de transmissão da Eletrobras e dividir a arrecadação com as vendas entre a União, a estatal e os consumidores de energia ainda não é final, e tem sido negociada com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, disseram autoridades da área de energia do governo federal. "O aprofundamento das conversas com os ministérios da Fazenda e Planejamento serão determinantes e fundamentais para se chegar ao modelo final... a decisão de ser à vista é uma escolha que pode atender às necessidades fiscais", afirmaram em nota o presidente da estatal EPE, Luiz Barroso, e o diretor de programas da secretaria executiva do MME, Ruttely Marques. "A divisão excepcional apenas para estatais federais decorre de um debate se a União pode abrir mão de outorga para empresa que não é federal. Mas é importante ressaltar que nestes dispositivos, conversas com os times da Fazenda e Planejamento serão fundamentais. Ou seja, são ideias em construção", afirmaram Barroso e Marques. O benefício aos consumidores se daria com o pagamento pelas elétricas de parcelas mensais a um fundo do setor elétrico, a CDE. "No caso da CDE, a proposta é produzir um fluxo regular de recursos para a conta", disseram Barroso e Marques. Eles ressaltaram ainda que o novo modelo de privatizações - com extensão da concessão e divisão dos recursos a serem gerados com a União e consumidores - não vale para ativos nos quais as estatais são minoritárias, caso de diversos empreendimentos de geração e transmissão que a Eletrobras já anunciou que pretende vender. O modelo também não se aplica às seis distribuidoras de eletricidade que a Eletrobras tem dito que pretende privatizar ainda neste ano. (Reuters – 11.07.2017)

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5 Agências reguladoras não entram em consenso sobre MP que parcela multas

O debate realizado nesta terça-feira (11/7) pela comissão mista que analisa a MP 780/17 mostrou que o texto editado pelo governo não é consensual entre as agências reguladoras, que defendem mudanças na redação. A MP 780 permite que pessoas físicas e jurídicas parcelem suas dívidas com autarquias (como as agências reguladoras), fundações públicas federais e a Procuradoria-Geral Federal. A expectativa do governo, com a medida, é arrecadar R$ 3,38 bilhões este ano, dinheiro que contribuirá para reduzir o contingenciamento de R$ 39 bilhões ordenado em 2017. A Aneel pediu para ser excluída da MP. Na avaliação do superintendente de gestão tarifária da Aneel, Davi Antunes Lima, a MP gera “um sinal regulatório equivocado” para as concessionárias. “Quando você permite o parcelamento dessas multas, você reduz os incentivos, e as empresas poderão preferir ferir as condições contratadas e piorar o serviço”, afirmou. O superintendente pediu ao relator da MP, senador Wilder Morais (PP-GO), o mesmo tratamento dado ao Cade pela MP 780: as multas com o órgão não poderão ser renegociadas pelas empresas. O secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Júlio Alexandre Menezes da Silva, disse que a MP 780 foi editada com o objetivo principal de levantar recursos para reduzir o contingenciamento e permitir a obtenção da meta fiscal do ano. Para Silva, isso reduziria o poder de polícia das agências reguladoras, além de diminuir o impacto fiscal da arrecadação. (Agência Câmara – 11.07.2017)

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6 Governo defende aprovação de lei geral das agências reguladoras

O subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, Marcelo dos Guaranys, defendeu, nesta terça-feira (11) a aprovação, pela Câmara, do projeto de lei geral das agências reguladoras (PL 6621/15). Segundo ele, o projeto é prioritário para o governo, que tem a expectativa de vê-lo aprovado na Casa até o fim do ano. Apresentado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira, o projeto (PLS 52/13) foi aprovado pelos senadores em dezembro do ano passado, e, na Câmara, foi criada comissão especial para analisá-lo. Mas a comissão ainda não está em funcionamento. Guaranys disse que, em um momento de crise econômica, a proposta é uma das iniciativas que podem ajudar a melhorar o ambiente de negócios para atrair investimentos ao País. Ele observou que os dirigentes de todas as agências foram ouvidos para a formulação do texto aprovado pelo Senado. A ideia é uniformizar as regras para todas as agências. Segundo o representante da Casa Civil, o projeto visa garantir mais autonomia para as agências; melhorar sua capacidade decisória; aprimorar a escolha dos dirigentes; aumentar a robustez técnica das decisões – por exemplo, com a exigência da análise de impacto regulatório das regras; e aprimorar a transparência e o controle social. A proposta exige que todas as agências apresentem e encaminhem ao Congresso Nacional plano de gestão anual. Além disso, todos os órgãos reguladores deverão ter ouvidor. (Agência Câmara – 11.07.2017)

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7 Agências reguladoras destacaram que a autonomia financeira dos órgãos não vem sendo respeitada

O deputado Roberto de Lucena (PV-SP), que pediu a audiência para discutir o fortalecimento das agências reguladoras, destacou a importância das agências reguladoras no Brasil, e defendeu que o projeto de lei geral das agências reguladoras (PL 6621/15) seja rapidamente analisado pela Câmara. Para ele, essa agenda é primordial para o País. Lucena lembrou que as agências “regulam 70% do PIB nacional”. Na audiência, representantes de diversas agências reguladoras destacaram que a autonomia financeira dos órgãos, já prevista nas legislações específicas, não vem sendo respeitada. A chefe de gabinete da Aneel, Nara Rúbia de Souza, disse que os contigenciamentos orçamentários significativos por parte dos sucessivos governos prejudicam o cumprimento das atribuições pela agência. Para ela, os recursos arrecadados pela taxa de fiscalização dos serviços de energia elétrica não poderiam ser contigenciados. Nara Souza observou ainda que alguns ministros, ao longo do tempo, também não respeitaram a autonomia administrativa da Aneel. Além disso, a agência enfrenta problemas de autonomia na gestão de pessoal. (Agência Câmara – 11.07.2017)

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8 OAB-DF: desrespeito da autonomia financeira das agências é inconstitucional

O vice-presidente da Comissão de Regulação da OAB-DF, Wanderson Menezes, afirmou que o desrespeito da autonomia financeira das agências é inconstitucional. A entidade propôs à OAB nacional que ingresse com Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a lei orçamentária, por conta dos cortes nos recursos que deveriam ser repassados às agências. A demanda será analisada pela entidade nacional. Segundo Menezes, o contigenciamento teria sido agravado a partir de 2002 e causaria danos, por exemplo, à fiscalização por parte das agências. “A autonomia financeira é primordial para garantir a autonomia de gestão”, disse. Para garantir a autonomia, ele afirmou que também é necessária a nomeação de diretores que tenham conhecimento técnico, de preferência do quadro da própria agência; e a não vinculação hierárquica com qualquer instância do governo. (Agência Câmara – 11.07.2017)


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9 FGV e Abradee veem vantagens na expansão do mercado livre

A proposta de reforma do setor elétrico divulgada pelo MME é vista como acertada por especialistas, apesar de alguns pontos do projeto gerarem discussão entre os agentes. Para o consultor da FGV Energia, Paulo Cunha, a medida abre possibilidade de reorganização do modelo do setor, que ao longo do tempo sofreu inúmeras intervenções, algumas sem coerência entre si. O ponto que trata da ampliação do mercado livre é visto pelo consultor da FGV como um dos mais importantes da proposta. “A competição e a criação de soluções mais customizadas para geradores e consumidores contribuíram para o aprimoramento da indústria elétrica nessas regiões. No mercado livre, os consumidores passam a ter papel mais ativo, tornando-se mais capazes de identificar e administrar seus interesses no suprimento de energia” aponta Cunha. Para o presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite, a proposta é positiva em linhas gerais, mas com pontos negativos e que carecem de uma análise mais aprofundada. “A proposta é positiva em sua maioria sendo que tem pontos negativos também. Carece de uma analisa mais detalhada. A gente vê vantagens como a expansão do mercado livre sem consequência para as distribuidoras, por exemplo”, diz Nelson. (Brasil Energia – 11.07.2017)

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10 FGV e Abradee se preocupam com a questão da descotização

O presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite, considera que a descotização das hidrelétricas da Eletrobras é o ponto negativo da proposta, pois aumentaria a tarifa dos consumidores em mais de 50%. O consultor da FGV, Paulo Cunha, também alerta para a questão. “Essa medida (superação do regime de cotas), bem como a possibilidade de privatização das usinas, principalmente nos processos de renovação das concessões, devem ser conduzidas de forma cautelosa de modo a evitar impactos tarifários no curto prazo", pondera especialista. Apesar disso, para Cunha, a reorganização de um setor que enfrenta grandes dificuldades, como o elétrico, sempre é benéfica para o desenvolvimento econômico. "O aprimoramento e a estabilização de um segmento estratégico da infraestrutura como o elétrico são fundamentais para permitir a segurança energética, a racionalização dos custos e o desenvolvimento econômico”, afirma o consultor da FGV. (Brasil Energia – 11.07.2017)

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11 GT do CPAMP divulga relatórios técnicos sobre perdas elétricas no Newave

O MME divulgou nesta terça-feira (11/7), consulta pública, relatórios técnicos do Grupo de Trabalho de Metodologia da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico – CPAMP. Os relatórios tratam da representação de perdas elétricas nos modelos computacionais e de eficientização do Modelo Newave. As contribuições dos interessados para o aprimoramento da proposta apresentada pelo GT, bem como os documentos e as informações ligadas ao modelo Newave, serão recebidas pelo MME por meio do seu website (www.mme.gov.br), na área de Consultas Públicas, pelo prazo de dez dias. (Agência CanalEnergia – 11.07.2017)

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12 Audiência que aprimora regras de comercialização sobre o MCSDEN é aprovada

A Diretoria da ANEEL aprovou no dia 11 de julho abertura de audiência pública para aprimorar as Regras de Comercialização referentes ao Mecanismo de compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova (MCSDEN). A Resolução Normativa (REN) 727/2016 alterou a REN 693/2015 para associar as cessões de montantes de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs) entre distribuidoras com a possibilidade de redução de montantes contratados com geradores. Diante disso houve a necessidade de aprovar seis módulos das Regras de Comercialização referentes ao MCSDEN. São eles: Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits; Contratos; Tratamento de Exposições; Reajuste dos Parâmetros da Receita de Contrato de Comercialização; Receita de Venda de CCEAR e Comprometimento de Usinas. Na proposta os principais produtos associados ao MCSDEN são: A-0: possui início da vigência das cessões no mês do processamento até dezembro do próprio ano. Existe a possibilidade de declaração de oferta de redução, tendo a redução a mesma vigência das cessões. São realizados três processamentos ao ano; A-1: possui quatro vigências para as cessões (jan a dez; jan a set; jan a jun; e jan a mar). Existe a possibilidade de declaração de oferta de redução, tendo as reduções as mesmas vigências das cessões. (Aneel – 11.07.2017)

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13 Aneel lança nova versão do Protocolo Digital

A Aneel lançou nesta segunda-feira (10/7/17) nova versão do Protocolo Digital, que possibilita o envio de arquivos, tanto do documento original quanto dos anexos, de até 20mb. O limite anterior era de 2mb por arquivo. Outra mudança é o fim da limitação do número de anexos, que antes eram limitados a 40. Assim, o documento original protocolado poderá conter quantos anexos forem necessários. A grande inovação do sistema consiste na possibilidade de, ao realizar o protocolo de um documento assinado digitalmente, o usuário já receber, além das informações anteriormente enviadas, um NUP (Número Único de Protocolo), que permitirá o acompanhamento do trâmite da documentação. Diante da necessidade de ajustes, o cadastro deverá ser refeito no momento de acesso ao sistema. Uma vez recebido o documento, o Protocolo-Geral fará sua distribuição diretamente à área competente, a fim de gerar maior celeridade e eficiência, uma vez que ficará dispensada a necessidade de entrega do documento físico. O sistema visa agilizar o recebimento e trâmite de documentos, a desburocratização do serviço e o ganho de eficiência. (Aneel – 11.07.2017)

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14 Aneel promove debate com associações de geração de energia elétrica

Na sexta-feira (30/6), a ANEEL promoveu um debate sobre o marco regulatório do segmento de geração de energia elétrica. O encontro abordou a segmentação da contratação dos ativos de geração em lastro e energia, com vistas a assegurar a expansão sustentável do parque gerador do SIN e teve por objetivo colher as percepções dos agentes sobre o tema. O evento contou com a participação da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape), Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) e Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas (Abrapch). Para o segundo encontro, marcado para o dia 28/7, foram convidadas as associações de geração termelétrica (Abraget), de geração eólica (Abeeolica), de geração solar (Absolar), de comercialização de energia (Abraceel), de grandes consumidores de energia (Abrace) e de distribuição de energia (Abradee). (Aneel – 11.07.2017)

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15 Parcela de ajuste da receita da Linha de Macapá Transmissora é alterada

A Aneel aprovou a alteração do valor da Parcela de Ajuste de Rede Básica da Linha de Macapá Transmissora de Energia entre julho de 2017 e junho de 2018, para cumprir determinação judicial. Com a decisão, em vez de um ajuste negativo no valor da receita de R$ 6,5 milhões no período, a empresa vai receber R$ 59,4 milhões. Uma decisão favorável à LMTE determinou o pagamento em dois anos do valor adicional de receita de R$ 76,5 milhões, a preços de junho de 2008. Em setembro do ano passado, esse valor foi atualizado pela Aneel para R$ 127,3 milhões a preços de junho de 2016, e a primeira parcela de R$ 63,4 milhões incluída no processo tarifário, dentro da Parcela de Ajuste. A segunda parte não foi, porém, incluída na resolução que estabeleceu esse ano a Receita Anual Permitida das concessionárias de transmissão para o ciclo 2017/2018. O valor atualizado pelo IPCA no mês passado é de R$ 65,9 milhões, que serão pagos à LMTE como parcela de ajuste adicional, já descontada a PA negativa. (Agência CanalEnergia – 11.07.2017)

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16 9º SETREL: inscrições abertas

Com a prerrogativa da geração e compartilhamento do conhecimento através da troca de experiências, a Fundação COGE, da qual participam 70 empresas do Setor Energético Brasileiro, promoverá o 9º SETREL – Seminário Nacional de Transportes das Empresas do Setor Energético, nos dias 18 e 19 de setembro de 2017, no Vitória Hotel Convention em Indaiatuba – SP. O Seminário se propõe a atingir alguns objetivos, como reunir os profissionais da área de transportes das empresas do Setor de Energia e demais segmentos da área, visando o intercâmbio de experiências, o relacionamento, o convívio e a colaboração. Há também o incentivo recorrente a cada ano à produção de estudos, trabalhos e pesquisas, levando em conta a importância da atividade transporte na consecução dos objetivos das empresas de utilidade pública e demais empresas. Outro mote do evento é estimular estudos de assuntos relacionados à atividade de transporte no que se refere às áreas de Operação, Manutenção, Planejamento e Controle da Frota de Veículos. Participam do evento Diretores, Gestores, Técnicos da Área de Transporte do Setor Elétrico e demais Empresas de Utilidade Pública, Fornecedores de Veículos e Equipamentos, Meio Acadêmico e Especialistas nos temas relacionados com a Gestão de Transportes. As inscrições devem ser feitas através do portal www.setrel.funcoge.com.br (Agência CanalEnergia – 12.07.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: Privatização de usinas deverá ser feita de forma escalonada

A consulta pública aberta pelo MME para alterar o marco regulatório do setor elétrico prevê incentivos para que a Eletrobras privatize cerca de 14 GW de potência em até dois anos, mas isso não significa que todo esse volume de energia - que representa quatro hidrelétricas de Jirau, no rio Madeira (RO) - será colocado no mercado ao mesmo tempo. Em entrevista ao Valor, o secretário-executivo do ministério, Paulo Pedrosa, explicou que o cronograma das privatizações poderá ser ajustado com o objetivo de preparar o sistema para a troca dessa energia, que tem um custo mais barato hoje e gera perdas operacionais à Eletrobras. Assim, não apenas o aumento tarifário será diferido, como também haverá tempo para que as distribuidoras se organizem com a nova realidade de contratação. Além disso, não necessariamente toda essa energia será oferecida ao mercado. "Não existe nenhuma decisão que a Eletrobras tenha que tomar que não passe pela própria companhia. A empresa é que tem que fazer o que será bom pra ela", disse Luiz Barroso, presidente da EPE. A ideia é que a Eletrobras só privatize as usinas se a operação fizer "sentido econômico" para a companhia e também para os seus funcionários. "O processo só vai ser realizado se gerar oportunidades e valor agregado para a empresa", disse Barroso ao Valor. (Valor Econômico – 12.07.2017)

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2 Eletrobras: descotização de energia poderá ser feita por meio de leilões

Pela proposta da reforma do setor elétrico, a Eletrobras poderá "descotizar" essa energia por meio da privatização das hidrelétricas, que passarão a operar no regime de produtores independentes, sem contratos. Como as cotas hoje estão alocadas nas distribuidoras de energia, se toda a energia fosse "descotizada" ao mesmo tempo, haveria uma descontratação involuntária que poderia acarretar custos aos consumidores. "Podemos ajustar o cronograma e escalonar as cotas, dando tempo para organizar o sistema", disse Pedrosa. Poderão ser feitos, por exemplo, leilões de lotes pequenos dessa energia, que seriam descotizados paulatinamente a fim de que as distribuidoras se preparem para recontratar o necessário em leilões de energia existente. No processo de privatização dessas usinas, elas serão oferecidas sem contratos de consumo atrelados, totalmente descontratadas. Os compradores terão a opção de vender a energia no mercado livre, que geralmente negocia contratos de no máximo cinco anos, ou no regulado, por meio de leilões de energia existente, que firmam contratos de longo prazo. Caso a administração da Eletrobras opte por manter as usinas, será no regime atual de cotas. Para ficar com as hidrelétricas descontratadas, a estatal precisaria disputar o leilão e pagar a outorga. O governo, porém, ainda não tem estimativa de quanto poderia ser levantado com as outorgas. O principal objetivo é recuperar a saúde financeira da Eletrobras e de todo o setor elétrico. "Se não houver reforma, o setor quebra", disse Pedrosa. Outro ponto importante sempre destacado pela equipe energética do governo atual é que "nada está escrito em pedra", e alterações poderão ser feitas depois do período em que a proposta ficar em consulta pública. (Valor Econômico – 12.07.2017)

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3 Eletrobras: atividades em Rondônia são paralisadas

A Eletrobras Distribuição Rondônia e paralisou as atividades na manhã desta terça-feira (11) em todo o estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Urbanitários (Sindur), que representa a empresa, a Eletrobras estará paralisada apenas por 24 horas. O atendimento foi interrompido em todo o estado nesta terça-feira. Conforme Nailor Gato, presidente do Sindur, a paralisação na companhia é decorrente do aporte do fundo previdenciário do trabalhador que, conforme Nailor, ainda não foi feito pela Eletrobras do Rio de Janeiro. "A empresa disse que iria fazer, mas até agora ela não fez nada, por isso, estamos paralisando por hoje", esclareceu. Em Porto Velho, a população pode receber atendimento no Tudo Aqui. Nos demais pontos, a Eletrobras não está atendendo aos consumidores. "Apenas a operação está funcionando e somente atendimentos de emergência. Na quarta (12), o atendimento volta ao normal em todo o estado, já que 95% dos trabalhadores aderiram à paralisação", disse Nailor. O G1 tentou entrar em contato com a Eletrobras do Rio de Janeiro, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno. (G1 – 11.07.2017)

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4 Cesp: valor de venda ainda será definido por comitê de desestatização

Os detalhes da privatização da Cesp serão conhecidos apenas quando o edital for publicado, ação que é projetada para acontecer no mês de agosto. Os valores que o governo pedirá por sua participação de pouco mais de 40% do capital total da companhia só serão definidos em reunião do Programa Estadual de Desestatização (PED), bem como será o tratamento dado aos valores que a empresa disputa contra o governo federal pelas indenizações de três UHEs devolvidas após o vencimento do contrato de concessão, Três Irmãos, Jupiá e Ilha Solteira. De acordo com o secretário adjunto de Energia e Mineração, Ricardo Toledo Silva, ainda não está definido como será tratada a questão. Mas, continuou, o governo estadual não abrirá mão de seus direitos de receber esses valores. Há duas alternativas a serem seguidas, a primeira é valorar esse montante de recursos já no preço de venda da Cesp e aí a disputa fica com o investidor que comprar as ações e a segunda é criar algum mecanismo que garanta ao governo do estado o recebimento desses valores quando a ação terminar. Segundo cálculo do diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Almir Martins, o valor incontroverso pela usina de Três Irmãos já atualizado é de R$ 2,8 bilhões. E ainda há o controverso para essa usina e mais a ação que questiona o governo federal para receber um valor pelas usinas de Jupiá e Ilha Solteira, que à época da devolução estava estimado em pouco mais de R$ 1 milhão pelos ativos. Nessa parte da ação controversa não foi estimado o valor que o governo acredita ser de seu direito. (Agência CanalEnergia – 11.07.2017)

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5 Cesp: Governo vai lutar por direitos durante a privatização

“De alguma forma o Estado vai preservar seus direitos e a forma estará no edital”, resumiu com o secretário adjunto de Energia e Mineração, Ricardo Toledo Silva a jornalistas após a audiência pública realizada nesta terça-feira, 11 de julho, para apresentar o processo de alienação do controle acionário da geradora Cesp. “Não foi ainda especificado de que maneira será feito e de que maneira aparecerá esse valor, se na venda ou mecanismos que possam garantir direitos não previstos futuros (…) de alguma maneira será traduzido no valor da companhia caso o valor seja transferido ou por meio de dispositivo que garanta ao estado o acesso a esses recursos”, reiterou ele. O Banco Fator, que foi contratado para realizar a assessoria financeira desse processo de venda, apontou que o próximo passo nesse processo envolverá a abertura do data room ainda em julho. O secretário adjunto não apontou uma data prevista para a venda, essa definição ocorrerá na reunião do PED que determinará o valor e a modelagem de venda. Como previsto, houve manifestação oral de sindicatos e de representantes das cidades atingidas pelas usinas da Cesp. Os temas abordados de forma breve referiam-se aos direitos dos trabalhadores da companhia, questões de impactos ambientais e previdenciárias. Inclusive, com ameaças de recorrer à Justiça como uma tentativa de barrar a venda do controle da geradora estatal. (Agência CanalEnergia – 11.07.2017)

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6 Enel diz que "não fala em ativos específicos"

A Enel "não fala em ativos específicos", mas disse que ainda aposta em crescimento forte no Brasil, comprovado pelo volume de investimentos em energia renovável e na recente aquisição da Celg, segundo o presidente da Enel Distribuição Rio, Ramon Castañeda, ao ser questionado sobre o interesse da italiana pela aquisição da Light. A Light tem a Cemig como acionista majoritária, que anunciou a disposição de vender seus 43% de participação na companhia, com projeções de levantar R$ 2,060 bilhões. A companhia divide a concessão com a Enel, o que a coloca como uma possível forte candidata à compra. Na última segunda-feira, a Cemig afirmou que a distribuidora, assim como a hidrelétrica de Santo Antônio, são os ativos prioritários. A Light teria mais de 10 interessados na aquisição. (Brasil Energia – 11.07.2017)

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7 Omega Geração: Fitch atribui rating de alta qualidade à companhia

A Fitch atribuiu nesta terça-feira, 11 de julho, rating nacional de longo prazo AA+ (bra) à Omega Geração, com perspectiva estável. O rating ‘AA’ denota uma expectativa muito baixa de risco de inadimplência, indicando capacidade muito elevada de pagamento de compromissos financeiros. Segundo a Fitch, o rating atribuído reflete a complementaridade de diferentes fontes de geração e a maturação dos projetos detidos pela Omega, bem como o histórico positivo de geração de energia dos projetos existentes. A estrutura de dívida no âmbito dos projetos é padrão para ativos desta natureza, onde a exposição à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) é considerada uma fraqueza. Não há endividamento no âmbito da holding. No cenário de rating da Fitch, os Índices de Cobertura do Serviço da Dívida consolidados mínimo e médio resultam em 1,2 vez e em 1,6 vez, enquanto o break-even de produção de energia é de 83% da estimativa P-90 de dez anos, consistentes com os ratings nesta categoria para projetos de energia renovável 100% contratados. Desde 2010, a carteira da Omega tem sido composta apenas por projetos operacionais. O risco de completion e ramp-up é inexistente ou mitigado por meio de garantias bancárias. Os serviços de O&M são providos pela GE, Vestas e Steag para os projetos eólicos e pela GE, Andritz, Hisa e Weg no caso das PCHs, a preços fixos ajustados por inflação. Cada projeto individualmente se beneficia de conta reserva de O&M de três meses como forma de liquidez adicional. (Agência CanalEnergia – 11.07.2017)

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8 Omega Geração: Fitch analisa situação de obrigações da companhia

Segundo análise da Fitch, a Omega não tem dívidas financeiras. O veículo de investimento tem a prerrogativa de contrair dívidas, mas de acordo com a sua administração, a companhia não tem a intenção nem é incentivada a fazê-lo, dado que os financiamentos ocorreram no âmbito das Sociedades de Propósito Específico (SPEs), onde as condições e as taxas são mais favoráveis. Todos os projetos contêm financiamentos corrigidos pela TJLP, o que representa um ponto fraco na estrutura destes, em função do descasamento com os índices de reajuste das receitas. Atualmente, a Omega garante os financiamentos do projeto eólico Delta 2, mas não há expectativa de garantir outras obrigações financeiras no futuro. Todos estes financiamentos no âmbito das SPEs são seniores, com garantias reais e dependem unicamente do fluxo de caixa operacional gerado pelos projetos eólicos e hídricos detidos pela Omega. A Omega Geração é um veículo de investimento não-operacional criado em 2007, que consolida os projetos renováveis operacionais do Grupo Omega. Em junho de 2017, o portfólio da Omega era composto por 82,5MW de pequenas centrais hidrelétricas e 172,9MW de projetos eólicos. Os projetos estão espalhados por cinco estados brasileiros. Até o final de 2017, o portfólio total deve atingir 476,2MW com a inclusão do projeto eólico Delta 3. (Agência CanalEnergia – 11.07.2017)

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9 Aliança Geração de Energia: emissão de R$ 350 mi em debêntures

A Aliança Geração de Energia concluiu nesta semana a emissão de R$ 350 milhões em debêntures de três anos. A emissão dos títulos, que terão remuneração correspondente a 107,5% da taxa interbancária (CDI), foi coordenada pelo Citi. Na semana passada, a Renovias Concessionária e a Ventos de São Vicente Energias Renováveis captaram R$ 100 milhões cada com o instrumento. O destaque foi a emissão da Light, no valor de R$ 400 milhões, em três séries. A primeira teve prazo de 18 meses e remuneração de CDI mais 4%. Na segunda, o prazo foi de três anos e remuneração do CDI mais 4,2% e, por fim, a terceira tem também três anos e pagará IPCA mais 9,09%. No início do mês, foi a vez da CCR levantar R$ 300 milhões em debêntures de três anos. (Valor Econômico – 12.07.2017)

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10 Distribuidoras do RS operam sob novas tarifas a partir de 22 de julho

A Diretoria ANEEL aprovou nesta terça-feira (11/7) resultado das revisões tarifárias de três distribuidoras de energia localizadas no Rio Grande do Sul. São elas: Hidroelétrica Panambi S.A. (Hidropan); Centrais Elétricas de Carazinho S.A. (Eletrocar) e Muxfeldt Marin & Cia. Ltda. (Muxenergia). As novas tarifas entram em vigor a partir do dia 22/7/17. Hidropan – Consumidores cativos: Baixa tensão em média – (8,10%); Alta tensão em média – (21,52%); Efeito Médio para o consumidor – (12,85%). Hidropan – Consumidores residenciais (B1): (7,72%). Eletrocar – Consumidores cativos: Baixa tensão em média – (12,55%); Alta tensão em média – (20,44%); Efeito Médio para o consumidor – (14,92%). Caiuá (SP) – Consumidores residenciais (B1): (12,64%). Muxenergia – Consumidores cativos: Baixa tensão em média – (9,1%); Alta tensão em média – (0,43%); Efeito Médio para o consumidor – (5,44%). Muxenergia – Consumidores residenciais (B1): (9,15%). (Aneel – 11.07.2017)

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11 Consumidores da Energisa Sul Sudeste terão novas tarifas

A diretoria da ANEEL aprovou nesta terça-feira (11/7), em reunião pública, reajuste nas tarifas dos consumidores atendidos pela Energisa Sul Sudeste. A empresa é concessionária resultante do agrupamento das concessões da Empresa Elétrica Bragantina S.A. (EEB), da Caiuá Distribuição de Energia S.A. (Caiuá), da Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. (EDEVP), da Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE) e da Companhia Força e Luz do Oeste (CFLO). As tarifas das cinco sub-áreas de concessão foram unificadas, e, portanto, o impacto a ser percebido por cada consumidor depende do subgrupo, da modalidade tarifária e da distribuidora que o atendia anteriormente. EEB (SP) – Consumidores cativos: Baixa tensão em média – (-11%) (redução); Alta tensão em média – (-9,19%) (redução); Efeito Médio para o consumidor – (-10,32%) (redução). EEB (SP) – Consumidores residenciais (B1): (-12,10%) (redução). Caiuá (SP) – Consumidores cativos: Baixa tensão em média – (0,64%); Alta tensão em média – (6,35%); Efeito Médio para o consumidor – (2,13%). Caiuá (SP) – Consumidores residenciais (B1): (-0,85%) (redução). EDEVP (SP) – Consumidores cativos: Baixa tensão em média – (-2,37%) (redução); Alta tensão em média – (0,70%); Efeito Médio para o consumidor – (-1,46%) (redução). EDEVP (SP) – Consumidores residenciais (B1): (-3,84%) (redução). CNEE (SP) – Consumidores cativos: Baixa tensão em média – (4,77%); Alta tensão em média – (7,85%); Efeito Médio para o consumidor – (5,52%). CNEE (SP) – Consumidores residenciais (B1): (3,36%). CFLO (PR) – Consumidores cativos: Baixa tensão em média – (-7,54%) (redução); Alta tensão em média – (13,01%); Efeito Médio para o consumidor – (-0,60%) (redução). CFLO (PR) – Consumidores residenciais (B1): (-8,93%) (redução). (Aneel – 11.07.2017)

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12 Vivo lança serviço de eficiência energética focado em médias e grandes empresas

Impulsionada pela crescente digitalização do varejo e da indústria e pela popularização dos carros conectados à web, a comunicação entre máquinas cresce aceleradamente em 2017. Somente nos quatro primeiros meses do ano, o total de conexões para transmissão de dados máquina a máquina (M2M, na sigla em inglês) no país atingiu o patamar de 13,4 milhões, um aumento de 693 mil conexões de acordo com dados da Anatel. Líder no segmento de M2M, com uma participação de mercado de 39,96% em abril, a Vivo tem a maior parte de suas conexões vinculada aos terminais para captura eletrônica de transações (as máquinas para pagamento com cartão de crédito ou débito, conhecidas pela sigla POS). Mas, ao lado de vertentes já estabelecidas, como monitoramento de frotas e segurança, a Vivo ensaia uma diversificação do seu leque de serviços, na direção do segmento de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). Em junho, lançou um serviço de eficiência energética focado em médias e grandes empresas dos setores bancário, hoteleiro, educacional e varejista. A ideia é que os clientes possam medir em tempo real o consumo de energia e dividi-lo por setores: climatização e iluminação. Num pacote mais avançado há também a opção de automatizar os principais pontos de consumo de energia com o uso de sensores e equipamentos nos ambientes. (Valor Econômico – 12.07.2017)

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Leilões

1 MME: LT já garantiram R$ 25 bi para o setor elétrico com a retomada da confiança

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou que o sucesso dos últimos leilões de transmissão refletem a reorganização do setor elétrico e já garantem ao país 25 bilhões de investimentos no setor elétrico. Como exemplo da retomada da confiança dos investidores, Fernando Coelho recordou os investimentos privados nos últimos leiloes de transmissão, realizados em outubro de 2016 e abril de 2017. “São investimentos privados, sem nenhuma participação da Eletrobrás, que vão garantir o desenvolvimento do setor elétrico e trazer melhoria para os brasileiros, além de qualidade do serviço e preços competitivos”, disse. O novo modelo do setor também foi considerado importante para criar soluções na área de energia elétrica que, segundo o ministro, está sendo colocado em prática pelo governo e tem como pauta a transparência, o respeito aos contratos, a racionalidade econômica e a isonomia entre os agentes. Coelho Filho concluiu sua participação reafirmando que o setor elétrico é essencial para a recuperação econômica do país, somado as oportunidades nas áreas de petróleo e gás, mineração e biocombustíveis. (Ambiente Energia – 11.07.2017)

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2 MME: Expansão de 5000 MW de energia até o fim do ano

Na área de expansão de energia, o ministro do MME, Coelho Filho, salientou que para este ano já está previsto 5000 MW, dos quais 25% são de energia eólica, 10% de fonte solar e 61% de energia de fonte hidráulica. Para o setor de petróleo e gás, Fernando Coelho reiterou que as 10 Rodadas de Licitações de áreas para petróleo e gás natural, no período de 2017 a 2019, devem atrair aproximadamente 90 bilhões de dólares em investimentos para o país nos próximos 10 anos. O ministro relembrou da consolidação do processo de privatização da Celg-D, realizada em fevereiro, com a assinatura da venda da distribuidora de energia subsidiária da Eletrobrás para o grupo Enel Brasil S.A. Para ele, há uma grande expectativa de investimento com o plano de privatização das distribuidoras estaduais do estado de Alagoas, Piauí, Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima, que deve se consolidar após estudos do BNDES.

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3 Aneel confirma resultado para os três últimos lotes do leilão de transmissão de abril

A Aneel rejeitou recursos contra a habilitação de três vencedoras do leilão de transmissão realizado em 24 de abril desse ano e homologou o resultado do certame para os lotes 15, 33 e 34. O primeiro lote de instalações foi arrematado pela empresa indiana Sterlite Power Grid Ventures Limited; o segundo pelo Consórcio Pará (formado pela Malv Empreendimentos e Participações S.A., com 30%; Primus Incorporação e Construção Ltda., com 40%; e pela Distribuidora de Bebidas Ltda. – Disbenop, com 30%) e o terceiro pelo Consórcio Omnium Energy (composto por Testotrans Holding Ltda, com em 1% e Patrimonium Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia, com 99%). O certame teve deságio médio de 36,47%, com redução aproximada de R$ 960 milhões por ano na RAP em relação à receita teto estabelecida no edital. O pedido de inabilitação da Sterlite Power Grid foi apresentado pelo Consórcio Millennium Transmissão, formado pela Millennium Participações Ltda, com 99,9% e Encon IX, com 0,1%. Novata em leilões no Brasil, a empresa ofereceu 25,87% de deságio em relação ao valor da RAP máxima por instalações localizadas em Pernambuco. No caso do Consórcio Pará, houve um recurso da Ceenpower Brazil Holding Ltda., integrante do segundo colocado na disputa, o Consórco PPX-Power. O vencedor da disputa ofereceu deságio de 16,14% em relação ao preço inicial de concessões localizadas no Pará. O pedido de inabilitação do Consórcio Ominum Energy foi apresentado pela Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A., segunda colocada. A proposta do consórcio venceu o lote 34 com deságio na RAP de 40,50%. (Agência CanalEnergia – 11.07.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Segundo os dados do ONS referentes ao dia 10/07, os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste apresentaram alteração negativa de 0,2% nos níveis. Os reservatórios se encontram com 41,2% da capacidade e a energia armazenada é de 83.872 MWmês e a ENA é de 21.118 MWm, que equivale a 86% da MLT. Furnas registra 40,85% da capacidade. No Sul, a redução nos níveis foi de 0,9% e os reservatórios estão com 86,5% da capacidade e a energia armazenada é de 17.395 MW mês e ENA é de 4.681 MWm, que corresponde a 46% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 99,57%. No Nordeste houve recuo de 0,1% e os reservatórios se apresentam com 17% da capacidade. A energia armazenada da região é de 8.813 MWmês e a ENA é de 1.251 MWm, que equivale a 27% da MLT. A usina de Sobradinho está com 11,28% da capacidade. No Norte do país o recuo também foi de 0,1% e os reservatórios operam com 63,6% da capacidade. A energia armazenada é de 9.569 MWmês e a ENA é 2.437 MWm, que é o mesmo que 62% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 98,01% de capacidade. (Agência CanalEnergia – 11.07.2017)

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2 Risco hidrológico já trava R$ 2 bi no mercado à vista

Os montantes represados pelas liminares referentes ao déficit hídrico (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês) nas operações do mercado de curto prazo de energia subiram para R$ 2 bi na liquidação de maio. Até abril, as liminares travavam R$ 1,6 bi. Com isso, a liquidação de maio teve inadimplência de 55%, ao movimentar R$ 1,87 bi dos R$ 4,23 bi contabilizados. Além dos R$ 2 bi referentes às decisões judiciais do GSF, outros R$ 360 mi representam valores em aberto da liquidação, como inadimplência de distribuidoras de energia. A alta do total travado pelas liminares já era esperada pelo setor, refletindo o PLD médio daquele mês, que foi próximo de R$ 400/MWh, ao mesmo tempo em que o déficit hídrico medido pelo GSF cresceu, por causa da hidrologia ruim do mês. A saída para o mercado livre em relação ao GSF está na consulta pública lançada pelo MME na última semana. A proposta envolve retroagir a 2013 o deslocamento hidrelétrico causado pela geração fora da ordem de mérito (GFOM), com a compensação para as usinas por meio da extensão de seus respectivos prazos de outorga. Segundo o MME, o principal motivo para a proposta é que a intensa judicialização causa distorção do sinal de preço e ineficiência econômica no mercado de curto prazo. O risco de se colocar a solução para o GSF na consulta pública, que trata de toda a reformulação do marco legal do setor elétrico, é elevado, e o governo tem ciência disso. O problema é que, sem o fim da judicialização referente ao risco hidrológico, o mercado de curto prazo pode travar novamente. (Valor Econômico – 12.07.2017)

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3 CCEE reduziu a projeção do efeito do GSF

As estimativas mais recentes da CCEE reduziram a projeção do efeito do GSF a R$ 3,8 bi no mercado livre este ano, contando com um PLD médio de R$ 189/MWh para o ano. Essa previsão, no entanto, pode mudar, e o PLD médio previsto pelas comercializadoras é superior aos R$ 250/MWh. Havendo a publicação de uma MP resultante da consulta pública, os geradores terão uma janela de oportunidade de repactuar a exposição ao GSF. Enquanto ela tramitar, a MP terá poder de lei, e os efeitos serão mantidos mesmo se ela caducar. A liquidação financeira das operações do mercado de curto prazo de eletricidade referentes a maio arrecadou R$ 1,87 bi, de um total de R$ 4,2 bi em transações contabilizadas, informou a CCEE. O processamento, que promove pagamentos e recebimentos entre empresas do setor, registrou R$ 2 bi não pagos pelos agentes devido a liminares em que muitos conseguiram proteção contra o risco hidrológico na operação de hidrelétricas, uma disputa judicial que se arrasta desde meados de 2015. Outros R$ 360 mi não foram pagos por outros motivos, disse a CCEE. (Reuters – 11.07.2017)

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Meio Ambiente

1 Usina é multada em mais de R$ 11,5 mil por queima irregular de palha de cana-de-açúcar

Uma usina, em Mirante do Paranapanema, foi multada em R$ 11.512,65, por queimada em área agropastoril sem autorização do órgão competente ambiental. O caso foi registrado nesta segunda-feira (10). Conforme a Polícia Militar Ambiental, um foco de incêndio foi detectado via satélite no local. Ao verificar, a equipe constatou a queima de palha de cana-de-açúcar sem autorização do órgão competente ambiental, totalizando uma área de 11,51265 hectares. A cana queimada havia sido colhida e, por causa da ausência de acero, o fogo atingiu a plantação. “Ficou nítido o nexo de causalidade por parte da usina”, apontou a corporação. Com os fatos, foi lavrado auto de infração ambiental, na modalidade multa simples, em desfavor da usina, que fica na Rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), no valor de R$ 11.512,65 “por fazer uso de fogo em área agropastoris”, por infringir o artigo 58, da resolução SMA 48/2014. Não há providência penal. (G1 – 11.07.2017)

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2 PCH: Canal de usina particular de energia se rompe e água invade casas em Taió, SC

Um canal de uma usina particular de geração de energia se rompeu na tarde desta terça-feira (11) em Taió, no Vale do Itajaí, afetando casas e propriedades rurais. Conforme a Defesa Civil, ninguém ficou ferido. De acordo com o coordenador da regional de Taió de Defesa Civil, Alexander Baasch, a inundação ocorreu por volta das 14h na localidade de Rio das Pedras. O curso d'água era desviado do rio Itajaí do Oeste. Três casas foram parcialmente afetadas. Um rancho foi derrubado pela correnteza, galinhas e porcos foram carregados pela força da água e a madeira que seria usada para construir uma casa também se perdeu após a invasão da água, conforme o coordenador. “Era um paredão de concreto [o canal], com extensão de 20 metros que cedeu e a água afetou as propriedades com rapidez, mas não houve dano humano”, conta Baasch. Ainda de acordo com o coordenador, parte do cascalho de uma estrada foi removido pela água e a tubulação de uma via foi entupida. “Apesar de a água ter chegado com intensidade, apenas parte das residências foi atingida pela lama. Não houve danos a móveis, nem as pessoas precisaram ser retiradas de casa. A Defesa Civil do município está dando toda assistência aos atingidos”, completa o coordenador. Segundo a Defesa Civil, ainda nesta tarde, o canal teve o início fechado e o rio voltou ao seu curso normal. A Defesa Civil diz que não há risco de que novas invasões de água. (G1 – 11.07.2017)

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Energias Renováveis

1 Nordeste: Ventos abundantes garantem crescimento da energia eólica na região

Os números não deixam dúvida quanto à condição favorável do Brasil, com ventos fortes e contínuos, para a geração de energia eólica. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), essa modalidade em 2016 representou apenas 6% da matriz elétrica brasileira. No entanto, o avanço do uso da geração eólica, com um aumento de 55% de capacidade instalada em usinas espalhadas principalmente pelo litoral, mostra um mercado promissor alavancado pela crise hídrica severa na Região Nordeste. É nessa região que funciona o complexo Taíba, formado por três usinas que somam 27 aerogeradores. Com potência instalada de 57 MW. O estado do Ceará está entre os quatro maiores produtores de energia eólica do país, junto com Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul. “A geração eólica tem uma importância capital hoje para o Nordeste. Ela representa cerca de 40% da necessidade de energia para a região. Em alguns períodos do ano, ela chega a suprir mais de 60% da demanda de energia daqui”, diz Luciano Freire, diretor de engenharia de uma empresa do setor. Essa empresa trabalha tem quatro parques eólicos em funcionamento e dois em construção. Um deles funcionará de forma híbrida – geração eólica e solar fotovoltaica – devido ao regime de vento da região, que tem maior intensidade à noite. A estimativa, segundo Freire, é de que o projeto que está em desenvolvimento em Caldeirão Grande, no Piauí, resulte em uma produção de 400 MW de geração eólica e 120 MW de geração solar. (Ambiente Energia – 12.07.2017)

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2 Ventos de São Vicente: Fitch atribui rating da 1ª emissão de debêntures

A Fitch Ratings colocou, na última segunda-feira, 10 de julho, em observação negativa o Rating Nacional de Longo Prazo da primeira emissão de debêntures da Ventos de São Vicente Energias Renováveis S.A. A primeira emissão de debêntures, no montante de R$ 100 milhões, tem vencimento em junho de 2024. A premissa negativa reflete a mudança da visão da Fitch sobre a qualidade de crédito da fiadora, Votorantim S.A, que garante o pagamento pontual de principal e juros das debêntures, até o vencimento final. O rating também reflete a existência de cláusulas de vencimento antecipado relacionadas a um eventual pedido de recuperação judicial ou falência da Votorantim. O rating da primeira emissão de debêntures da Ventos de São Vicente está diretamente vinculado à qualidade de crédito da garantidora das debêntures. Alterações na visão da Fitch sobre a qualidade de crédito da garantidora poderão afetar o rating da emissão. Os parques eólicos da companhia estão localizados na fronteira dos estados de Piauí e Pernambuco. Os parques encontram-se, ainda, em fase de construção, com expectativa de conclusão para dezembro de 2017, antes da obrigação estabelecida nos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs), que estabelece início de operação comercial em janeiro de 2018. Os parques se conectarão ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio da subestação Curral Novo do Piauí II, via linha de transmissão de apenas 3,5 km. As debêntures emitidas pela sub-holding Ventos de São Vicente complementam o financiamento do BNDES às sete SPEs que detêm autorização para explorar os parques eólicos, perfazendo um investimento total de R$ 1,2 bilhão. A estrutura das debêntures não inclui garantia real sobre os ativos do projeto ou contas bancárias, mas conta com a garantia corporativa da Votorantim. (Agência CanalEnergia – 11.07.2017)

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3 Cursos na área de energia renovável e eficiência energética serão implantados em SP

A Secretaria de Energia e Mineração de São Paulo e o Centro Paula Souza selaram um acordo de cooperação para a implantação de 2 cursos de formação de profissionais na área de energias renováveis e eficiência energética nas Escolas Técnicas Estaduais – Etecs e Faculdades de Tecnologia de São Paulo – Fatecs. O secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles explica um pouco do projeto e prevê um estímulo à geração de empregos e renda da população: “O Governo de São Paulo está incentivando as empresas e a população a realizar a geração distribuída e a eficientização de sistemas, por meio da instalação de placas fotovoltaicas, troca de iluminação antiga por LED, entre outras ações. Isso fará com que a necessidade de profissionais capacitados aumente cada vez mais, o que abrirá espaço para esse novo mercado, estimulando a geração de emprego e o aumento de renda da população”. O acordo terá duração de 12 meses e prevê a colaboração entre as instituições para desenvolver a matriz curricular de 3 cursos regulares, que irão capacitar profissionais de nível técnico e superior tecnológico para o mercado de trabalho. O curso técnico Sistemas de Energias Renováveis, com duração de três semestres, englobará temas como instalações elétricas, eficiência energética, energias renováveis, sistemas fotovoltaicos e solares térmicos. Já o tecnólogo em Gestão de Energia estará apto a projetar, manter e gerenciar sistemas baseados em energias renováveis nas indústrias, comércios e residências. (Agência CanalEnergia – 11.07.2017)

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4 Seminário na Ufam: Seminário discute potencial da energia fotovoltaica

Acontece, nos dias 13 e 14 de julho, a partir das 9h, o I Seminário de Meteorologia e Climatologia na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O evento ocorre no auditório Samaúma, localizado na Faculdade de Ciências Agrárias e terá como tema “O potencial da energia fotovoltaica”. De acordo com a coordenação do evento, o objetivo do seminário é dar o pontapé inicial para "desenhar o mapa solarimétrico no Estado do Amazonas". As inscrições estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas por meio da internet. O público alvo são estudantes da Ufam, mas qualquer pessoa pode participar. (G1 – 12.07.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel confirma a inclusão de três térmicas no MCDS Contratação Escalonada

A Aneel confirmou a decisão da CCEE de incluir as termelétricas Maranhão III, Baixada Fluminense e Vale do Tijuco no Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) – Contratação Escalonada em 2012, com efeitos a partir de 2015. Para a UTE Paranapanema, no entanto, foi mantida a determinação da própria agência de excluir a usina do processamento feito pela CCEE naquela modalidade e nas mesmas condições. Em ambas as situações, o procedimento foi considerado irregular, mas a diferença de um caso para o outro é basicamente o impacto para as distribuidoras. A agência reconheceu dificuldades para corrigir os efeitos da participação de Maranhão III, Baixada Fluminense e Vale do Tijuco no mecanismo, em razão da grande quantidade de energia compensada e do extenso período de ajuste exigido. A Superintendência de Regulação Econômica e Estudos de Mercado (SRM) argumentou que o montante de energia compensado à UTE Paranapanema, de 3,5 MW médios, justificariam o tratamento diferenciado por parte das outras três térmicas, que somaram 123,6 MW médios no montante de energia compensado. Diante disso, a superintendência entendeu que, caso fossem retiradas as usinas, o impacto ao consumidor seria muito maior, dado o volume de energia ser 35 vezes maior do que o associado UTE Paranapanema. (Agência CanalEnergia e Brasil Energia – 11.07.2017)

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Economia Brasileira

1 Meirelles: Não há indício de crise política estar afetando a economia

Não há evidência de que a crise política esteja afetando a economia, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em evento do Banco do Brasil (BB) sobre crédito rural com a presença do presidente Michel Temer. Como argumento, o ministro destacou que os números preliminares de junho mostram que a atividade está em expansão. “Há questionamentos naturais de que a dita crise política esteja afetando a economia, não há evidência disso. A evidência que interessa à economia são números, são fatos. Muitos insistem em lutar contra os fatos. São fatos revelados nos dados econômicos. Os dados preliminares de junho continuam a mostrar crescimento”, destacou. Meirelles disse que o crescimento está sendo puxado pelo investimento e enumerou indicadores relativos ao mês de junho que apontam para a retomada da economia. “Esse ciclo de crescimento econômico é para valer. Não é um crescimento artificial, baseado em uma bolha de crédito que leva simplesmente a uma subida do consumo e depois a uma queda. Não. Ao contrário, esse é um crescimento baseado em investimento e, portanto, sustentável ao longo do tempo”, frisou. O ministro afirmou que o país está saindo da maior recessão da história. “No primeiro trimestre do ano tivemos crescimento do PIB de 1% em relação ao trimestre anterior. Anualizado seria mais de 4%. No segundo trimestre, ao contrário da expectativa de muitos, continuamos a ter bons indicadores como, por exemplo, a produção industrial de maio que indicou crescimento com relação a abril”, salientou. (Valor Econômico – 11.07.2017)

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2 Juros futuros recuam, com investidores atentos a inflação e reforma

Investidores tornaram a vender juros na B3 nesta terça-feira. As taxas, sobretudo as de prazo mais curtos, foram afetadas novamente pela percepção de que a conjuntura permitirá ao Banco Central levar a Selic a patamares mais baixos. Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro/2018 caía a 8,770% (8,795% no ajuste anterior). O DI janeiro/2019 cedia a 8,720% (8,760% no último ajuste). O DI janeiro/2021 recuava a 9,940% (9,970% no ajuste de ontem). As surpresas em série do lado dos preços têm sido constantemente apontadas por operadores como sinal de que o BC pode manter o ritmo de corte da Selic e levar a taxa básica de juros abaixo da casa de 8%. Divulgada hoje, a primeira prévia do IGP-M de julho surpreendeu ao vir abaixo do que se cogitava no mercado. A taxa recuou 0,95%, a menor da série, iniciada em 1989. No mercado, falava-se em taxa de -0,67%. A maior confiança em contínua queda da Selic pôde ser observada na inclinação entre os DIs janeiro/2019 e janeiro/2018. Na prática, essa medida sinaliza as apostas de investidores para a política monetária ao longo de 2018. O “spread” entre esses dois dias caiu hoje a -5 pontos-base, igualando-se ao nível de sextafeira passada, o mais baixo desde 17 de maio (-15 pontos-base) - horas antes do vazamento dos áudios de conversas entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista. (Valor Econômico – 11.07.2017)

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3 Para cumprir meta, governo pode elevar IPI e PIS/Cofins

Sem espaço para cortar mais despesas discricionárias e para outras frustrações de receita, o governo pode elevar alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do PIS/Cofins sobre combustíveis ainda este ano, se for necessário um reforço para cumprir a meta fiscal. A afirmação foi feita pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, ao ser perguntado sobre quais tributos poderiam subir para ajudar no cumprimento da meta de déficit primário de R$ 139 bilhões do governo central, estabelecida para 2017. Ao participar de teleconferência com clientes do Credit Suisse, Kanczuk disse que o leque de tributos passíveis de alta em 2018 "se abre bem", mas, para este ano, são poucos os que não precisam passar por "noventena". O secretário negou, ainda, a possibilidade de elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre câmbio ou crédito. Segundo ele, são impostos que fazem "mais mal do que bem." Também presente na teleconferência, o secretário de Acompanhamento Econômico, Mansueto Almeida, avaliou que cumprir a meta fiscal deste ano será um desafio. "Temos incerteza do reflexo da saída da recessão na arrecadação", embora junho tenha sido bom para o recolhimento de impostos. (Valor Econômico – 12.07.2017)

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4 Demanda por crédito cresce 2,1% no primeiro semestre, diz Serasa

O número de brasileiros que buscou crédito subiu 2,1% no acumulado de janeiro a junho em relação ao primeiro semestre de 2016, segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado nesta terça-feira (11). A avaliação da Serasa Experian é que, apesar de positiva, a alta de 2,1% no primeiro semestre deste ano "denota um enfraquecimento, já que o crescimento registrado no primeiro semestre de 2016 em relação a 2015 havia sido de 3,2%". A entidade atribui a desaceleração a juros altos, ao aumento do desemprego e à queda da confiança dos consumidores no primeiro semestre do ano, especialmente nos primeiros meses. De acordo com o indicador, a alta na demanda dos consumidores por crédito no mês passado ocorreu em todas as faixas de renda. Entre os que ganham até R$ 500 por mês, o aumento foi de 3,3%. Para os consumidores que recebem entre R$ 500 e R$ 1 mil, a alta foi de 2,5%. Entre os que ganham entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, a demanda por crédito subiu 2%; e entre os recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil mensais, 1,8%. Na faixa de renda mensal de R$ 5 mil a R$ 10 mil, alta no indicador foi de 1,5%. Por fim, entre os consumidores com renda mensal acima de R$ 10 mil, a demanda por crédito cresceu 1,6% no último mês. (Valor Econômico – 12.07.2017)

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5 Vendas no varejo recuam 0,1% em maio e 3,6% em 12 meses, nota IBGE

O volume de vendas no varejo caiu 0,1% entre abril e maio, já descontados os efeitos sazonais, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. Na comparação com maio de 2016, o varejo cresceu 2,4%, segundo avanço consecutivo nessa comparação. No acumulado do ano, o setor apresenta queda de 0,8% no volume de vendas. Nos 12 meses encerrados em maio, recua 3,6%. O resultado de maio veio pior que a média estimada pelo Valor Data, apurada junto a 23 economistas e instituições financeiras, de avanço de 0,4% nas vendas do varejo. O intervalo das estimativas variava queda de 0,1% a alta de 1%. O IBGE informou que a receita nominal do varejo subiu 0,2% em maio, na comparação com abril, feito o ajuste sazonal. Nos primeiros cinco meses do ano, a receita avançou 1,8% sobre igual período do ano passado e, em 12 meses, avança 3,5%. No varejo ampliado o volume de vendas cedeu 0,7% na comparação com abril, já descontados os efeitos sazonais. No confronto com maio de 2016, o volume de vendas do varejo ampliado subiu 4,5%, a primeira alta após 35 taxas negativas. No ano até maio, as vendas do varejo ampliado recuaram 0,6% e, em 12 meses, caíram 5,2%. A receita nominal do varejo ampliado caiu 1,2% de abril para maio, mas aumentou 4,5% em relação ao quinto mês de 2016. No ano, a receita do varejo ampliado registrou crescimento de 1,1% sobre igual período do ano passado. Em 12 meses, subiu 0,2%. (Valor Econômico – 12.07.2017)

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6 IBGE prevê safra agrícola de 240,3 milhões de toneladas em 2017

A safra brasileira de grãos em 2017 deve alcançar 240,3 milhões de toneladas, conforme a estimativa de junho do IBGE. Se confirmado, o volume será 30,1% superior aos 184,7 milhões de toneladas colhidos em 2016. O levantamento de junho aponta ainda para uma área semeada de 61 milhões de hectares, 7% superior à da safra passada. "Em relação às estimativas de maio, a produção aumentou 1,7 milhão de toneladas (0,7%) e a área cresceu 117,4 mil hectares (0,2%). O arroz, o milho e a soja, principais produtos deste grupo, representaram, juntos, 93,5% da estimativa da produção e 87,8% da área a ser colhida", destacou o IBGE em nota. O organismo apontou que são esperados recordes na produção da soja (114,8 milhões de toneladas) e do milho (97,7 milhões de toneladas). (Valor Econômico – 11.07.2017)

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7 IPC-Fipe registra estabilidade na primeira medição de julho

O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) deixou um aumento de 0,05% para zero da última medição de junho para a primeira leitura de julho. Cinco das sete classes de despesas do índice registraram taxas mais baixas no período. Alimentação aprofundou o ritmo de queda, de 0,83% para 0,89%. O mesmo ocorreu com Transportes, que foram de baixa de 0,33% para recuo de 0,38%.Vestuário foi de recuo de 0,16% para queda de 0,06%. Habitação passou de avanço de 0,88% para 0,74% e Educação deixou elevação de 0,14% para 0,07%. Na contramão, Despesas pessoais subiram de 0,25% para 0,28% e Saúde acelerou a alta de 0,04% para 0,23%. O IPC-Fipe apura a inflação para famílias com renda de até dez salários mínimos que vivem na cidade de São Paulo. (Valor Econômico – 12.07.2017)


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8 IGP-M cai 0,95% na 1ª prévia de julho, menor taxa para o período

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 0,95% na primeira prévia de julho, após registrar queda de 0,51% no mesmo período em junho, informa a FGV. É a menor taxa registrada em uma primeira prévia de toda a série histórica do IGP-M, iniciada em junho de 1989. No acumulado em 12 meses, o IGP-M cai 1,89%. Os IGPs (M, 10 e DI) caem em conjunto desde abril deste ano. O IGP-DI recua desde março. Em julho, o IGP-M inicia o mês já com forte deflação. A queda da primeira prévia foi influenciada pelo recuo nos preços aos produtos e também ao consumidor, enquanto na construção civil a inflação desacelerou. Segundo dados da FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,44% na primeira prévia de julho, após queda de 1,07% no mesmo período em julho. A taxa dos bens finais saiu de alta de 0,47% para queda de 1,29%, por causa dos alimentos in natura (de 3,09% para -6,49%). Bens intermediários aprofundaram a queda de 0,27% para 0,66% no período. No Índice de Preços ao Consumidor (IPC) a queda foi de 0,12%, no primeiro decêndio de julho, após alta de 0,13% em junho. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou de 1,43% para 0,06% entre a primeira prévia de junho e a primeira de julho. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços caiu 0,01%, a mesma taxa registrada no mês anterior. (Valor Econômico – 11.07.2017)

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9 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h50, o dólar comercial cedia 0,96% para R$ 3,2211. Ontem, o dólar comercial terminou em queda de 0,24%, a R$ 3,2524. É o patamar mais fraco desde 1º de junho (R$ 3,2461). O real sobe 0,95% no acumulado desta semana, melhor desempenho entre 33 moedas globais. No mês, a alta é de 1,91%, de longe a mais intensa na lista. No acumulado de 2017, o real praticamente zerou as perdas, mostrando variação negativa de 0,06%. (Valor Econômico – 11.07.2017 e 12.07.2017)

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Internacional

1 Bolívia: Central Obrera Boliviana decide entrar em greve por 24 horas por conta da alta nas tarifas

A Central Obrera Boliviana (COB) informou que vai parar por 24h com a mobilização nacional contra a alta das tarifas elétricas aprovada pela Autoridade de Fiscalização e Controle Social em Eletricidade (AE, em espanhol). O secretário executivo da COB, Guido Mitma, informou que vai fazer a paralização por 24 horas como seu “próprio mecanismo de luta”. “Vamos demonstrar ao Governo o descontentamento que existe, fazer diferentes métodos de luta nos departamentos, aqui em La Paz é a marcha contundente que vamos realizar”, disse, segundo a ABI. Disse ainda que o setor de transporte público decidiu unir e parar por 24 horas, cujo objetivo também é rechaçar o ajuste das tarifas elétricas. “É um tema totalmente nefasto, é um ‘tarifaço’ na energia elétrica, um ‘tarifaço’ nas famílias e afetará o bolso e o estômago da sociedade”, disse o dirigente da companhia de transporte público. (Página SIETE – Bolívia – 12.07.2017)

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2 Argentina: Techint realizará a segunda fase da Carem 25

O grupo Techint venceu a licitação para realizar as obras de engenharia do primeiro reator de baixa potencia da segunda fase da Central Argentina de Elementos Modulares, conhecida como Carem 25, localizado em Zárate, na Argentina. A obra custará US$ 70 mi e a empresa deverá realizar a obra em 25 meses. Techint comunicou que começará a construção em duas semanas. Argentina espera que Carem 25 esteja funcionando em 2020. (El Inversor Energético – Argentina – 11.07.2017)

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3 Itaipu: consumo interno mais perda totalizaram 763.000 MWh em 2016

Em 2016, o consumo interno de Itaipu, mais as suas perdas, foi 6,4 vezes maior que a quantidade que a ANDE exporta para a empresa argentina Ebisa no mesmo ano. Itaipu consume e perde cerca de 763.000 MWh, o que seria suficiência para atender nove cidade como Villarica, no Paragua, e preocupa especialistas em relação à quantidade de “desperdício” de energia limpa. (ABC Color – Paraguai – 12.07.2017)

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4 AIE: Investimento Mundial em energia caiu 12%

Segundo o estudo World Energy Investment, realizado pela Agência Internacional de Energia (AIE), o investimento mundial em energia em 2016 caiu 12% em relação a 2015. A diminuição do investimento, pelo segundo ano consecutivo, deve-se ao fato de o aumento das despesas com eficiência energética e redes de eletricidade ter sido compensado por uma queda contínua na exploração de petróleo e no gasto em gás. Pela primeira vez, as despesas com o setor elétrico em todo o mundo excederam os gastos combinados com a distribuição de petróleo, gás e carvão. Um dos recordes destacados pela investigação da AIE são os desembolsos em energia limpa, que atingiram 43% do investimento total da oferta. “A nossa análise mostra que as decisões de investimento inteligentes estão mais exigentes do que nunca para manter a segurança energética e atingir os objetivos ambientais”, afirmou o diretor executivo do regulador energético. O porta-voz da AIE considera que a boa notícia a reter desta diminuição é que, apesar dos baixos preços da energia, os gastos com eficiência energética estão a aumentar graças a fortes políticas governamentais em determinados mercados. (Econômico – Portugal – 11.07.2017)

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5 AIE: China teve um declínio de 25% nos investimentos de energia a carvão

Segundo o estudo World Energy Investment, realizado pela Agência Internacional de Energia (AIE), em termos de países, a China, o maior investidor de energia do mundo, registrou um declínio de 25% nos investimentos em energia a carvão em 2016 e os Estados Unidos da América, que tiveram uma diminuição no investimento de petróleo e gás, representaram 16% dos gastos a nível mundial. “À medida que a indústria do petróleo e do gás se reorienta em projetos a curto prazo, a necessidade de os legisladores manterem o olho na adequação a longo prazo da oferta é mais importante. Mesmo com ambiciosos objetivos de mudança do clima, o investimento atual em petróleo e gás terá que subir da sua queda atual”, acrescentou Fatih Birol. O estudo analisou também as fontes de financiamento dos investimentos em todo o setor de energia e concluiu que mais de 90% dos investimentos são suportados pelos balanços de empresas, governos e agregados familiares. Por outro lado, a estimativa das despesas globais em I&D [investigação e desenvolvimento] do setor foram de 65 mil milhões em 2015. (Econômico – Portugal – 11.07.2017)

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6 AIE: Investimentos nas redes de transmissão e distribuição cresceram 6%

O investimento global no setor elétrico somou US$ 717 bi em 2016, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). A maior parte dos aportes permaneceu com as energias renováveis, que receberam US$ 297 bi (41% ), apesar de o valor representar uma queda de 3% na comparação com 2015. Os investimentos nas redes de transmissão e distribuição cresceram 6%, para US$ 277 bi, parcela correspondente a 39% dos investimentos totais em eletricidade. De acordo com a AIE, os investimentos no segmento vem seguindo uma trajetória de alta estável há cinco anos. A avaliação é de que a rede está se modernizando e deixando de ser um negócio puramente de entrega de eletricidade para se tornar uma plataforma integrada de dados e serviços. Essa mudança ocorre com o rápido desenvolvimento em tecnologias de informação e comunicação digitais, cujo peso nas despesas totais nas redes cresceu para mais de 10%. Só o investimento em armazenamento de energia baseado em bateria em rede atingiu mais de US $ 1 bi em 2016. (Brasil Energia – 11.07.2017)

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7 AIE: Queda acentuada para carvão

Segundo o estudo World Energy Investment, realizado pela Agência Internacional de Energia (AIE), a eletricidade térmica recebeu US$ 143 bi de investimentos, 20% do total. Os investimento em geração a carvão caíram de forma acentuada, pontua a AIE. A instalação de novas usinas já desacelerou, com uma queda de 20 GW no volume de novas instalações. De acordo com a agência, uma queda ainda maior é esperada, dadas as decisões de investimento tomadas em 2016, que sinalizam uma expansão de 40 GW da fonte, globalmente, nos próximos anos. (Brasil Energia – 11.07.2017) LINK: https://www.iea.org/publications/wei2017/

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8 AIE: Eficiência energética cresceu 9%

Segundo o estudo World Energy Investment, realizado pela Agência Internacional de Energia (AIE), na área de eficiência energética houve crescimento de 9%, de US$ 213 bi em 2015 para US$ 232 bi em 2016. Deste investimento, 37%, ou US$ 232 bi foram destinados para eficiência em edifícios. Já eficiência no setor de transportes recebeu US$ 61 bi e, na indústria, mais US$ 38 bi. (Brasil Energia – 11.07.2017)

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9 AIE: aumenta investimento em eletricidade em detrimento a óleo e gás em 2016

Segundo o estudo World Energy Investment, realizado pela Agência Internacional de Energia (AIE), pela primeira vez, o segmento de eletricidade recebeu mais investimentos que o de óleo e gás. A mudança reflete a queda de 30% nos desembolsos para este setor (US$ 649 bi) e não um crescimento nos aportes destinados ao primeiro, que caíram 1% (US$ 717 bi). (Brasil Energia – 11.07.2017)

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10 AES e Siemens fecham acordo para liderar armazenamento de energia

A empresa americana de energia AES e o conglomerado alemão de engenharia Siemens anunciaram que firmaram um acordo para uma joint venture a fim de atender o mercado de armazenamento de energia, que tem passado por rápida expansão. A demanda por armazenamento de energia em larga escala tem crescido conforme o preço de baterias avançadas cai e mais países apostam em energias renováveis como usinas eólicas e solares. A joint venture, que terá participação de 50% de cada empresa, terá o nome de Fluence. A empresa vai vender tecnologias de baterias de lítio-íon atualmente comercializadas pela AES e pela Siemens. "Agora esse é um mercado muito fragmentado. Nós estamos juntando dois dos líderes", disse o presidente executivo da AES, Andres Gluski. A tecnologia da Siemens foca principalmente projetos para empresas e universidades ou hospitais, enquanto a AES mira estruturas maiores, que são incorporadas à rede elétrica de uma região. AES e Siemens atualmente detém cerca de 17% das instalações de armazenamento de energia, disse o presidente da divisão de gerenciamento de energia da Siemens, Kevin Yates. (Reuters – 11.07.2017)

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11 Portugal: EDP Renováveis aumenta produção anual de energia em 9%

A EDP Renováveis registrou um aumento anual de 9% na produção de energia renovável no primeiro semestre ano, impulsionada pelo aumento das capacidades durante os últimos 12 meses e do recurso eólico. No global, as maiores produções de energia registraram-se na Europa e na América do Norte com 42% e 56%, respectivamente. Contudo, registrou um decréscimo na produção de energia de 5% face ao primeiro semestre de 2016, para 6,0 TWh, explica energética no relatório de produção e capacidade do primeiro semestre, disponibilizado no site da CMVM. Na América do Norte, a produção da EDPR no período aumentou em 21% em comparação com o primeiro semestre de 2016, totalizando 8,2 TWh, “refletindo o crescimento da capacidade instalada e o superior fator de utilização relativo a estes novos projetos”. A EDPR, no primeiro semestre, atingiu um fator de utilização de 34%, face aos 33% no primeiro semestre de 2016, e que segundo a empresa reflete “um recurso eólico normalizado e nova capacidade com superiores fatores de utilização”. (Econômico – Portugal – 11.07.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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