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IFE: nº 4.350 - 27 de junho de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL apresenta estudo sobre o novo desenho de mercado atacadista para a ABRAGE
2 GESEL no seminário "Global Energy Interconnection in South America” da GEIDCO
3 MME: Ministro reitera existência de consenso na maior parte das reformas propostas para o setor
4 MME: Ministro comenta perspectiva de leilão de reserva e polêmica das declarações do presidente da Eletrobras
5 Abradee: Pesquisa indica aumento no índice de satisfação de consumidores residenciais de energia elétrica
6 Abradee: setor elétrico está voltando ao registrado no período de 2015, de acordo com presidente da associação
7 AP revisa critérios para participação de empreendimentos hidrelétricos no MRE
8 Aneel abre consulta pública sobre disposições de atendimento ao público
9 EPE: Estatal pede doações de equipamentos de informática

Empresas
1 Eletrobras: presidente Wilson Ferreira Jr. convoca a imprensa para pedir desculpas e recebe apoio do MME
2 Eletrobras: Furnas deve ter alteração na presidência
3 Eletrobras: expectativa é de usar ‘tag along’ na venda dos ativos
4 Eletrobrás: companhia abandona 43 projetos
5 AES Eletropaulo: listagem no "Novo Mercado" da B3 está prevista para o 4° trimestre
6 Raízen: apenas ativos com alta sinergia são avaliados para aquisições, diz Ometto

Leilões
1 Abradee: LER esse ano resultará em mais custos para o consumidor

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: carga de energia cresce 1,6% em maio

Meio Ambiente
1 Itaipu entrega 1º automóvel elétrico a ser abastecido somente com energia solar
2 Itaipu: Veículo Elétrico movido a energia solar será de uso institucional

Energias Renováveis
1 Setor sucroenergético: cenário preocupa e pode dificultar investimentos, diz Unica

Gás e Termelétricas
1 Prumo Logística negocia venda de participação na Gás Natural Açu
2 Gastrading investirá em projeto de fornecimento de gás para a Baixada Santista
3 Grupos internacionais possuem interesse em concluir obra de Angra 3
4 Angra 1 é desligada para manutenção do sistema de óleo de selagem

Economia Brasileira
1 Meirelles: Lei da diferenciação de preços reduz insegurança jurídica
2 BNDES pretende elevar desembolsos a R$ 100 bilhões em 2017

3 Brasil tem índice mais elevado de políticas "passivas" de emprego, diz Planejamento
4 CNC: Intenção de consumo das famílias diminui em junho
5 CNI: Produção da indústria aumenta em maio
6 Ibre: Cenário político amplia lentidão da retomada
7 IPC-Fipe sobe 0,04% na terceira medição de junho
8 Índice da construção da FGV acelera alta para 1,36% em junho
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia pretende exportar energia para a Argentina em 2018
2 Bolívia quer ser o coração energético da America do Sul
3 Bolívia: Tarifa Dignidade oferece desconto de 25% aos usuários de até 70 kWh
4 Bolívia: Ajuste tarifário terá impacto pequeno nos usuários da Tarifa Dignidade
5 Setor industrial da Bolívia: Aumento de tarifas terá efeito multiplicador negativo

6 Receita com exportações de bicombustível argentino cresceram 59%

7 Argentina: biodiesel lidera as vendas de energia

8 Colômbia é um dos países com menos investimento em energia renováveis

9 Chile quer 90% da energia renovável em 2050

10 Chile: Sojitz entra em projeto solar de 98 MW

11 Energia solar: Elevador do futuro sob o sol de Boston


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL apresenta estudo sobre o novo desenho de mercado atacadista para a ABRAGE

Nesta segunda-feira, dia 26 de junho, o GESEL fez a apresentação de um estudo sobre o novo desenho de mercado atacadista para a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (ABRAGE). A apresentação aonteceu durante reunião no Rio de Janeiro coordenada pelo presidente da ABRAGE, Flávio Antônio Neiva, com presença de representantes da CTG, da COPEL, NEOENERGIA, ENEL, SANTO ANTÔNIO, CEMIG, CEEE, AES, EMAE e de FURNAS. (GESEL-IE-UFRJ – 27.06.2017)

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2 GESEL no seminário "Global Energy Interconnection in South America” da GEIDCO

No próximo dia 29 de junho, quinta-feira, o GESEL participará do seminário "Global Energy Interconnection in South America”, promovido pela Global Energy Interconnection Development and Cooperation Organization (GEIDCO). Sediada em Pequim, na China, a GEIDCO é uma organização internacional não governamental e sem fins lucrativos, entre empresas, associações, instituições e indivíduos dispostos a promover o desenvolvimento sustentável da energia em todo o mundo. O evento tratará da interligação energética regional e energia sustentável em desenvolvimento na América do Sul. Participarão do evento organizações internacionais e regionais como a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), a Comissão de Integração Energética Regional (CIER), a Comunidade Andina de Nações (CAN) e o Conselho Energético Sul-Americano (CES) da Unasul. Órgãos de governo também participarão do encontro, como o MME, a Embaixada da China no Brasil, a Comissão Nacional de Energia (CNE) do Chile, o Ministério de Energia da Argentina e representantes de energia e poder das indústrias do Peru, Uruguai, Equador, entre outros países. Empresas de eletricidade e energia também estarão presentes, como a Eletrobrás, EPE, State Grid Brasil Segurar, Three Gorges International, Transnea, entre outras empresas do setor energético do Brasil e países vizinhos. O evento acontecerá na sala de conferências do State Grid Brazil Holding, localizada no Centro do Rio de Janeiro. (GESEL-IE-UFRJ – 27.06.2017)

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3 MME: Ministro reitera existência de consenso na maior parte das reformas propostas para o setor

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou que as reformas que estão sendo planejadas para o setor elétrico encontram consenso na maior parte do mercado e que isso pode resultar em um caminho mais ágil quando o governo decidir pelo texto que direcionará as mudanças. Ele destacou que o assunto ainda está sendo estudado no MME e que não há um prazo para que a proposta seja apresentada ao mercado, nem como será feito, se por medida provisória ou outro dispositivo legal. “Ainda estamos colocando as ideias para ver como direcionaremos a questão”, disse ele. Coelho Filho disse que a ideia da reforma foi prematuramente vazada, mas que a ideia é de que o assunto não traga surpresas para os agentes, pois o diálogo com os agentes deverá ser priorizado. No foco desse trabalho está a meta de implementar aprimoramentos como continuidade da MP 735. Nesse sentido está a correta alocação dos custos e aprimorar a questão regulatória do setor elétrico. O ministro comentou que a questão dos leilões que o mercado espera para este ano ainda não foi definido, já que ainda é necessário esperar a definição do volume de projetos que serão descontratados por meio do leilão reverso para que se tenha uma ideia mais clara da real necessidade de energia nova e de reserva que o país terá para este ano. Ele lembrou que ao se obedecer todos os prazos esse volume será conhecido na primeira quinzena de agosto. Outro ponto que em breve será aberto é a tradicional consulta às distribuidoras para saber se sua necessidade de contratar energia para os próximos anos. (Agência CanalEnergia – 26.06.2017)

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4 MME: Ministro comenta perspectiva de leilão de reserva e polêmica das declarações do presidente da Eletrobras

Sobre a perspectiva de um leilão de reserva o ministro de Minas e Energia, Coelho Filho, comentou que uma das alternativas é contratar energia nova como uma forma de estímulo por meio de política industrial. Mas aí é uma decisão que não caberia somente ao MME, mas que o ministério que comanda é protagonista nesse assunto por deter as informações de demanda e consumo para subsidiar a tomada de decisão por parte do governo federal e suas políticas. “Tivemos repostas positiva do MCSD 4+ que respondeu bem e ainda teremos a chamada das distribuidoras sobre demanda nova e aí teremos a decisão [pelo leilão], respeitando sempre e com a transparência e alocação correta de custos do que é reserva ou não”, comentou ele. Sobre a polêmica criada em torno de declarações do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, em uma reunião com sindicalistas no início de junho para discutir o programa de reestruturação da companhia, Coelho Filho reafirmou a confiança no executivo. O ministro disse que não queria entrar no mérito da questão, mas que não é possível que se mantenha privilégios em uma empresa com o prejuízo que a estatal vem apresentando há quatro anos. “Não é justo”, definiu ele, acrescentando ainda que o presidente da empresa tem o apoio do governo par tocar a agenda que não é política, mas de recuperação de uma empresa para que esta sobreviva, tamanhos os problemas que foram encontrados. (Agência CanalEnergia – 26.06.2017)

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5 Abradee: Pesquisa indica aumento no índice de satisfação de consumidores residenciais de energia elétrica

Dados da pesquisa de satisfação dos consumidores residenciais de energia elétrica mostram que 76,8% avaliaram positivamente os serviços prestados pelas empresas de energia. Os números foram divulgados no dia 26 de junho pela Abradee e se referem a 2017. No total foram entrevistados 26.575 consumidores, em 871 municípios em todos os estados brasileiros. O percentual de satisfação apresenta um pequeno aumento em comparação com o registrado no ano passado, quando o índice de satisfação foi de 74,4%. Em comparação com as diferentes regiões do país, os dados da pesquisa mostram que a Região Sul apresenta o maior índice de satisfação, com 87,8%, ante os 82,9% de 2016. Em seguida aparece a Região Nordeste, com 77,6%, índice praticamente estável se comparado com 2016, quando foi de 77,5%. Logo depois vem o Sudeste, com índice de satisfação de 75,4%, contra 73,1%. O Norte e o Centro-Oeste aparecem com satisfação de 68,2%. Em 2016, o índice foi de 63,4%. O principal motivo de insatisfação dos consumidores registrado na pesquisa ficou por conta de problemas na comunicação das empresas, a exemplo da informação sobre cortes de energia programados, orientações para o uso adequado de energia, entre outros. Apenas 66,2% dos entrevistados se disseram satisfeitos com as informações prestadas, número praticamente igual ao do ano passado, quando 66% manifestaram satisfação. (Agência Brasil – 26.06.2017)

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6 Abradee: setor elétrico está voltando ao registrado no período de 2015, de acordo com presidente da associação

Dados da pesquisa de satisfação dos consumidores residenciais de energia elétrica mostram que a conta de luz demonstrou a melhor avaliação, com 85,7% de satisfação, ante 84,9% em 2016. Os números foram divulgados no dia 26 de junho pela Abradee e se referem a 2017. Apesar da avaliação, o índice ainda é menor do que o registrado em 2014 e 2015, quando superou os 90%. Já o atendimento ficou com 77,2%, contra 73%7, em 2016; e o fornecimento, quando o cliente avalia tempo de utilização sem interrupção no fornecimento de energia e a rapidez no restabelecimento quando há queda de luz, aparece logo em seguida. Em 2016, o índice de satisfação foi de 73,9%, subindo para 76,4%. O setor, que atende 99,7% dos domicílios, registrou um aumento de 2,2 milhões de novas ligações elétricas no ano passado, totalizando 81 milhões de unidades consumidoras e atendendo, no ano passado, a uma população de 206,8 milhões de habitantes. A receita bruta das distribuidoras de energia no ano passado foi de R$ 216 bilhões, o que representa uma participação de 3,5% do PIB. Foram realizados investimentos de R$ de 13,78 bilhões de reais. De acordo com o presidente da Abradee, Nelson Leite, os dados mostram que o setor está voltando ao registrado no período da crise energética de 2015. “Estamos fazendo um plano para entregar ao governo e à Aneel visando facilitar os investimentos no setor. Esse ano acreditamos que vai ficar no mesmo patamar porque ainda temos os mesmos gargalos do ano passado. Mas o ideal era que tivéssemos 50% a mais de investimentos, algo da ordem de R$ 6 bilhões”, disse. (Agência Brasil – 26.06.2017)

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7 AP revisa critérios para participação de empreendimentos hidrelétricos no MRE

A Aneel realiza no dia 26 de junho a sessão presencial da Audiência Pública nº 24/2017. A audiência visa revisar a Resolução Normativa nº 409/2010 que estabelece os critérios e procedimentos para participação de empreendimento hidrelétrico não despachado centralizadamente no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Os interessados podem fazer contribuições sobre o tema na sessão presencial de hoje ou mandar as sugestões para o e-mail ap024_2017@aneel.gov.br até o dia 30 de junho. (Aneel – 26.06.2017)

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8 Aneel abre consulta pública sobre disposições de atendimento ao público

A Aneel abriu no dia 26 de junho a Consulta Pública nº 007/2017. O objetivo da consulta é obter subsídios para o aprimoramento das disposições do atendimento ao público previstas na Resolução Normativa nº 414/2010, conforme item 33 da Agenda Regulatória 2016-2018. A consulta está disponível no site da Aneel (www.aneel.gov.br/consultas-publicas) e receberá contribuições até 28 de agosto de 2017. Os interessados em participar devem responder ao questionário disponível no espaço da consulta e enviá-lo para o e-mail cp007_2017@aneel.gov.br ou por correspondência para o endereço da Aneel. (Aneel – 26.06.2017)


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9 EPE: Estatal pede doações de equipamentos de informática

Após cortes no orçamento, a EPE decidiu apelar a uma campanha de doações de bens, equipamentos e serviços. Em uma primeira fase, lançada nesta segunda-feira (26), ela quer modernizar sua estrutura de informática, que considera obsoleta, e pede computadores, servidores, tablets, projetores e câmeras, entre outros itens. "A EPE tem interesse em restabelecer a qualidade de seu parque tecnológico, que já se encontra obsoleto e defasado em relação às novidades e atualizações existentes, afetando sobremaneira na realização de suas atividades", informou em comunicado. A companhia estatal publicou uma lista dos equipamentos que precisa e afirma que as doações podem ser feitas por "qualquer pessoa física, jurídica de direito privado, organização não governamental sem fins lucrativos ou instituição pública". A EPE é comandada pelo matemático Luiz Barroso, que era diretor da consultoria especializada PSR Energy quando indicado para o cargo pelo presidente Michel Temer, em maio de 2016. Procurada, a EPE não disponibilizou executivos para comentar a campanha de doações, mas a Folha apurou que há reclamações com relação aos constantes contingenciamentos de recursos do orçamento do órgão, que está comprometido com o pagamento de salários. O Projeto de Lei Orçamentária de 2017 previa o desembolso de R$ 116,3 mi para o órgão neste ano. "A EPE pretende atravessar a atual situação de crise e de dificuldades em relação ao seu orçamento -fortemente contingenciado nos últimos anos- com uma atitude positiva, inovadora e criativa, acreditando que ela pode gerar bons frutos na nossa busca constante por mais eficiência: através de um procedimento de doação de bens à empresa", afirma a estatal. (Folha de São Paulo – 27.06.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: presidente Wilson Ferreira Jr. convoca a imprensa para pedir desculpas e recebe apoio do MME

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., chamou a imprensa para falar sobre o teor dos áudios divulgados na semana passada nos quais chamava funcionários da estatal de "vagabundos" por, segundo ele, ganharem salários altos para não trabalharem. Ele admitiu que exagerou no tom. "Quando ouvi a fita achei que de fato exagerei. Eu estava errado. Pessoas não são vagabundas", disse Ferreira Jr. em coletiva de imprensa. "É óbvio que a generalização que fiz é equivocada e por isso me desculpei", disse. Em São Paulo, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que o presidente da Eletrobras tem total apoio da pasta. "O presidente Wilson acertou ao reconhecer que usou as palavras erradas. Ele tem toda nossa aprovação, nosso total apoio. Ele vai colocar uma agenda na empresa que não é apenas de governo ou de austeridade, mas sim para permitir que a Eletrobras possa continuar sobrevivendo." Ferreira também disse que tem "fascínio" pelo desafio de reestruturar a companhia e que esse movimento será desafiador e polêmico. Segundo o executivo, a reação após suas declarações mostra que é preciso estreitar as relações com os sindicatos de trabalhadores da companhia para evitar conflitos. Apesar de todo o mal estar causado pela divulgação da conversa do presidente da companhia com sindicalistas, as metas de redução de gastos e de pessoal estão mantidas. (Valor Econômico – 27.06.2017, Reuters – 26.06.2017 e O Globo – 26.06.2017)

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2 Eletrobras: Furnas deve ter alteração na presidência

A Eletrobras confirmou que seu conselho de administração vai analisar, na sexta-feira, a troca Ricardo Medeiros na presidência de Furnas. Como antecipou o Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, o nome escolhido para substituir Medeiros é o de Júlio César Jorge Andrade, atual diretor de administração de Furnas. Ele é funcionário de carreira, na estatal desde 1988, e teria sido indicado pelo senador Romário (PSB-RJ). Ferreira Junior, presidente da Eletrobras, confirmou a indicação, que atribuiu ao Ministério de Minas e Energia. "Se você perguntar se indicações políticas existem para diretor da companhia, eu imagino que sim. Mas não há nenhuma pessoa colocada na companhia que não passe por um 'background check', que não passe pela Lei 13.303 das estatais, e que não passe especialmente pela comissão de Elegibilidade da Eletrobras", disse Ferreira. (Valor Econômico – 27.06.2017)

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3 Eletrobras: expectativa é de usar ‘tag along’ na venda dos ativos

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., disse que a estatal vai esperar que sócios vendam participação nas grandes hidrelétricas como Belo Monte e sua transmissora, São Manoel e Sinop. "Temos 'tag along', vale a pena esperar", se referindo ao direito de vender a participação pelo mesmo preço pago aos majoritários. Entre os assuntos pendentes está a decisão sobre um parceiro estrangeiro para terminar a construção da usina nuclear de Angra 3 e a possibilidade de obter financiamento internacional para concluir as obras da usina. A palavra final caberá ao Conselho Nacional de Política Energética. (Valor Econômico – 27.06.2017)

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4 Eletrobrás: companhia abandona 43 projetos

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., admitiu o abandono de 43 projetos, alguns com custo financeiro quatro vezes superior ao retorno que a empresa teria se optasse por concluir a obra. Esses 43 projetos são Sociedades de Propósito Específico (SPE), um modelo de negócio que proliferou nos últimos anos, no qual empresas estatais se associam à iniciativa privada. Como não são projetos 100% estatais, não têm suas contas vasculhadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como os demais. Mas são investigados pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, que avalia possível interferência do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em negócios fechados por Furnas. Segundo Ferreira, não há entre as SPEs contratadas nos últimos anos “nenhuma cuja taxa de retorno seja superior a 5%” ao ano, enquanto, pelo mesmo projeto, a Eletrobrás paga juros de financiamento de 20% ao ano. Os números foram divulgados pelo presidente da Eletrobrás na televisão interna da empresa, no vídeo em que se desculpa por ter chamado funcionários de vagabundos, ao mesmo tempo que tenta engajar os empregados a aderir à reestruturação proposta por ele. Ao todo, a Eletrobrás participa de 177 SPEs, das quais 43 foram abandonadas, 24 estão em construção e 110, em operação. Nesse grupo, estão grandes projetos, como a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que tem conclusão prevista para dezembro de 2019. (O Estado de São Paulo – 27.06.2017)

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5 AES Eletropaulo: listagem no "Novo Mercado" da B3 está prevista para o 4° trimestre

A distribuidora de energia elétrica AES Eletropaulo, da norte-americana AES, prevê concluir no quarto trimestre deste ano a migração das ações da companhia para o segmento "Novo Mercado" da bolsa paulista B3, de acordo com apresentação divulgada ao mercado nesta segunda-feira. "A estrutura acionária após a migração deve aumentar a liquidez das ações e o nível de independência do Conselho", disse a companhia, que ainda ressaltou, após ouvir analistas, que "os participantes do mercado têm uma impressão positiva sobre a migração." (Reuters – 26.06.2017)

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6 Raízen: apenas ativos com alta sinergia são avaliados para aquisições, diz Ometto

A Raízen, maior companhia de açúcar e etanol do Brasil, avalia apenas oportunidades de aquisição de unidades que tenham alta sinergia com as dezenas de usinas da empresa, afirmou nesta segunda-feira o seu presidente do Conselho de Administração da empresa, Rubens Ometto, durante evento do setor. "A Raízen só está buscando oportunidades que têm alta sinergia conosco. Se tiver sinergia conosco, entra (no radar). Logística, redução de custo e coisa perto", afirmou ele. Questionado por jornalistas se os preços estão bons para aquisições, ele afirmou que sim, em um ambiente de crise do setor sucroalcooleiro. A afirmação foi feita após a companhia, joint venture da Cosan e da Shell, ter apresentado uma proposta de R$ 823 mi pelas usinas Santa Cândida e Paraíso, da Tonon Bioenergia, que está em recuperação judicial. A oferta foi considerada como vencedora pelos credores da companhia, segundo comunicado da empresa divulgado em meados do mês. Ometto disse ainda que o setor de açúcar e etanol do Brasil deverá passar por um momento de consolidação, com fusões e aquisições, antes que as usinas voltem a investir em novos projetos para expansão da capacidade, devido à situação de deterioração financeira das empresas do segmento. "Para você produzir mais etanol, você tem que ter uma política bem clara de investimento, porque vamos demorar algum tempo para as grandes usinas recuperarem sua situação financeira, que está muito deteriorada agora", disse Ometto, ao participar de seminário da União da Indústria de Cana-de-Açúcar em São Paulo. "É muito mais barato comprar uma usina funcionando que investir em greenfield. Até que haja uma consolidação do setor, não vai haver greenfield", acrescentou ele. (Reuters – 26.06.2017)

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Leilões

1 Abradee: LER esse ano resultará em mais custos para o consumidor

O presidente da Abradee, Nelson Leite, criticou em conversa com jornalistas qualquer tentativa de pressão sobre o MME para a realização de um leilão de energia de reserva em 2017. “Nós achamos que fazer um leilão de reserva sem que haja a constatação da necessidade de energia por parte de EPE é temerário e significa jogar mais custos para o consumidor brasileiro, para pagar uma energia que não é necessária”, destacou o executivo, após divulgação da pesquisa anual da Abradee de satisfação do consumidor. A possibilidade de que um certame para a contratação desse tipo de energia venha a ser feito no segundo semestre desse ano não é confirmada nem descartada pelo ministro Coelho Filho, mas não há consenso no MME em relação a isso. Para o dirigente da Abradee, um leilão de reserva deveria ser precedido de estudo técnico da EPE para constatar a real necessidade de contratar reserva para o sistema. “Reconhecemos a importância da cadeia produtiva, mas não podemos transferir para o consumidor de energia elétrica o ônus de manter essa cadeia sem necessidade.” (Agência CanalEnergia – 26.06.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Segundo os dados do ONS referentes ao dia 25/06, os reservatórios da região Sul sofreram redução de 0,2%. Os reservatórios se encontram com 96,1% da capacidade e a energia armazenada é de 19.322 MWmês e ENA é de 10.588 MWm, que corresponde a 162% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 99,79%. No Nordeste, o recuo foi de 0,1% e os reservatórios se apresentam com 18,3% da capacidade. A energia armazenada da região é de 9.477 MWmês e a ENA é de 1.138 MWm, que equivale a 30% da MLT. A usina de Sobradinho está com 12,28% da capacidade. Já no Norte do país não houveram alterações nos níveis e os reservatórios operam com 64,5% da capacidade. A energia armazenada é de 9.701 MWmês e a ENA é de 2.999 MWm, que equivale a 54% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 98,85% de capacidade. Por fim no Sudeste/Centro-Oeste também não houve alteração nos níveis e os reservatórios operam com 42,6% da capacidade. A energia armazenada é de 86.672 MWmês e a ENA é 27.379 MWm, que é o mesmo que 92% da MLT. Furnas registra volume de 41,52% (Agência CanalEnergia – 26.06.2017)

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2 ONS: carga de energia cresce 1,6% em maio

A carga de energia do sistema interligado do Brasil avançou 1,6% em maio ante mesmo mês do ano passado, informou nesta segunda-feira o ONS, que ressaltou impacto positivo sobre o consumo de um número maior de dias úteis neste ano e de temperaturas mais elevadas no Sul. "Fatores fortuitos, não econômicos, contribuíram positivamente com 1% para a variação da carga em maio de 2017", disse o ONS, ressaltando que o "modesto crescimento" de 1,2% no Sudeste/Centro-Oeste "é decorrente do fraco desempenho que a economia vem apresentando." O ONS apontou avanço em maio de 2,4% na carga do Sul e de 6,5% no Norte, na comparação anual, enquanto o Nordeste apresentou retração de 0,5%. (Reuters – 26.06.2017)

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Meio Ambiente

1 Itaipu entrega 1º automóvel elétrico a ser abastecido somente com energia solar

O primeiro veículo elétrico impulsionado integralmente por energia solar foi entregue pela Itaipu Binacional na última sexta-feira, 23 de junho. O “Zoe elétrico”, como é chamado, é parte do Projeto VE e foi repassado em regime de comodato à Associação dos Municípios do Oeste do Paraná – Amop, no Centro Executivo de Itaipu, na Vila A, em Foz do Iguaçu. A entrega foi feita pela diretoria de Itaipu ao presidente da Amop, Rineu Menoncin, prefeito de Matelândia. O carro será levado para Cascavel na segunda-feira, 26 de junho. A Amop dispõe, em sua sede em Cascavel (PR), de uma central fotovoltaica de 13 kW de capacidade instalada, que irá gerar toda energia do veículo, fato inédito no Programa Veículo Elétrico da Itaipu. Os dados serão transmitidos em tempo real para a companhia, por meio do sistema do veículo, e serão aproveitados para a pesquisa do Programa VE, como aponta o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Vianna. “Teremos informações on-line e poderemos repassá-las aos fabricantes para aprimorar o carro elétrico. Todos ganham”. Luiz Fernando Vianna destacou que ação está alinhada às medidas do governo federal para a redução de poluentes e ao estímulo às energias renováveis. “O Programa Veículo Elétrico é uma das formas de Itaipu contribuir para a redução de gases. Itaipu é uma fomentadora desta iniciativa e, embora tenha um papel pequeno, se comparado à frota nacional, se cada um fizer a sua parte em breve teremos o carro elétrico como uma realidade em todo o País”, concluiu o diretor-geral. (Agência CanalEnergia – 26.06.2017)

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2 Itaipu: Veículo Elétrico movido a energia solar será de uso institucional

O automóvel será usado de forma institucional nos compromissos da Amop, e servirá ainda para a divulgação do Projeto VE em eventos como encontros com os prefeitos. Hoje, a instituição representa 52 municípios. A proposta do Programa VE é pesquisar e desenvolver tecnologias ligadas não só aos veículos, mas também a baterias e sistemas de armazenagem, bem como o impacto na rede elétrica e smart grid, sempre atento às questões ambientais, sobretudo a redução de emissões de gases poluentes. O anúncio de um veículo elétrico para associação havia sido feito em 9 de maio, quando Itaipu e Amop reafirmaram parcerias para o desenvolvimento regional, visando também o compromisso ambiental, como afirma o presidente da entidade paranaense, Rineu Menoncin. “Além da economia que o veículo proporciona, ele é uma bandeira da sustentabilidade, um carro do futuro e ambientalmente correto. Queremos agora propagar e divulgar este projeto de Itaipu, que é nossa parceira em diversos convênios”, disse o presidente da Amop. Para o coordenador brasileiro do Programa VE, Celso Novais, as informações serão valiosas justamente por ser a primeira ocasião na qual o veículo será totalmente abastecido pela energia solar. “Monitoraremos todo o desempenho em tempo real”, afirmou. (Agência CanalEnergia – 26.06.2017)

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Energias Renováveis

1 Setor sucroenergético: cenário preocupa e pode dificultar investimentos, diz Unica

O momento do setor sucroenergético do Brasil é "ruim e preocupante", e o segmento ainda não conseguiu se recuperar de cicatrizes de uma crise iniciada em 2010, disse nesta segunda-feira a presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, que alertou que esse cenário deve dificultar investimentos em nova capacidade que seriam importantes para ajudar o país a cumprir seus compromissos internacionais de redução de emissões. O alerta ocorreu durante a cerimônia de abertura do Ethanol Summit, evento promovido em São Paulo pela entidade. "As empresas do setor sucroenergético buscam restabelecer suas condições produtivas após anos operando com margens negativas, devido à política brasileira de precificação da gasolina... como esperar que haja investimento em aumento de capacidade para atender às metas brasileiras nessas condições?", questionou Farina. Ela disse ainda que a indústria enfrenta "um forte movimento do mundo contra o consumo de açúcar", associado a doenças como o diabetes, o que para a Unica trata-se de uma "vilanização do açúcar sem amparo em estudos científicos". O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, admitiu que o setor vive o “seu pior momento” e que é necessário levar adiante um programa emergencial com a maior velocidade possível. “Todos falam na produção de biocombustível no Brasil para atender as metas do Acordo de Paris, mas é preciso fazer com que os investidores tenham retorno adequado aos seus projetos". (Reuters -26.06.2017 e Brasil Energia – 26.06.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Prumo Logística negocia venda de participação na Gás Natural Açu

A Prumo assinou com a BP e com a Siemens acordos de exclusividade para negociação de participações na controlada Gás Natural Açu (GNA) e suas subsidiárias. A GNA, por meio da subsidiária GNA Infraestrutura, será responsável pelo desenvolvimento dos projetos de infraestrutura do Açu Gás Hub, como um terminal de importação de gás natural liquefeito (GNL), termelétricas a gás e a instalação de uma unidade de processamento de gás natural. A negociação com a BP envolve a compra de 30% de participação na GNA, além da aquisição pela BP de 50% em outra sociedade, que ainda será constituída, responsável pelos contratos de compra e venda de energia. No caso da Siemens, o termo de negociação exclusiva envolve a aquisição de participações de 33% do capital da GNA Infraestrutura, no terminal de importação de GNL e na UTE GNA I. (Valor Econômico - 27.06.2017)

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2 Gastrading investirá em projeto de fornecimento de gás para a Baixada Santista

Gastrading Comercializadora de Energia, investirá cerca de R$ 5 bilhões no Projeto Verde Atlântico Energia em Peruíbe, que consiste em fornecimento de gás para municípios de Baixada Santista. O projeto é integrado por gasodutos marítimo e terrestre e um terminal GNL, além de uma termelétrica de 1,7 mil MW de capacidade instalada. A usina, projetada para ser instalada em uma área de 30 hectares nas proximidades do Jardim São Francisco e de Caraminguava, poderá fornecer energia elétrica para o equivalente a 1,7 milhão de moradores. Mas a usina está atrelada a um futuro leilão previsto pelo governo para 2018, de acordo com a empresa. Se o licenciamento ambiental for concedido, a usina e o terminal de abastecimento marítimo, além de dutos e sistemas de transmissão, começarão a ser construídos em 2019, com início de operação previsto para 2023. O projeto utilizará o gás de xisto e derivados, adquiridos no exterior, e aportando em Peruíbe em navios tanques. A empresa abriu mão do gás natural da Petrobras e da Bolívia. O presidente da Lerós Gastrading, Alexandre Chiofetti, explicou que o gás vindo da Bolívia e o fornecido pela Petrobras estaria voltado, marjoritariamente, para o abastecimento do mercado das distribuidoras de gás natural. Durante a obra, serão gerados 4.500 empregos diretos e a partir da operação do sistema, haverá a contratação de 412 trabalhadores, com a geração de 2 mil postos de forma indireta. Peruíbe se beneficiará também com o aumento da arrecadação tributária. (Brasil Energia – 26.06.2017)

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3 Grupos internacionais possuem interesse em concluir obra de Angra 3

Quatro grupos internacionais de quatro países manifestaram interesse em concluir a obra de Angra 3, a polêmica usina nuclear cuja construção está paralisada em meio ao envolvimento no escândalo de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Segundo o presidente-executivo da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., russos, sul-coreanos, franceses e chineses estão interessados, enquanto a estatal e o governo debatem valores para conclusão da obra. Para o executivo, o governo prevê uma decisão até setembro sobre como levar adiante o empreendimento. De acordo com Ferreira Jr., seria possível iniciar a operação de Angra 3 em 2023, caso uma decisão favorável à retomada das obras seja tomada em setembro. Ele comentou que as empresas interessadas não temem questões relacionadas ao escândalo de corrupção, pois a Eletrobras está com uma agenda forte de governança para impedir novos desvios de conduta. "Estamos debatendo valor para conclusão, de ter parceiro, financiamento internacional e indexação da tarifa", declarou ele a jornalistas, em conferência de imprensa para afirmar sua intenção de continuar na empresa, após polêmicas com funcionários. O executivo não comentou o nome das empresas interessadas. A conclusão da construção da usina nuclear de Angra 3, cujas obras estão paralisadas desde o final de 2015, exigiria entre 8 bilhões e 9 bilhões de reais em investimentos e até cinco anos de trabalho, disse em maio o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. (Reuters – 26.06.2017)

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4 Angra 1 é desligada para manutenção do sistema de óleo de selagem

Angra 1 foi desconectada do Sistema Interligado Nacional (SIN) no último domingo (25/6), para manutenção do sistema de óleo de selagem do gerador elétrico principal, na parte não nuclear da usina. A previsão é de que os trabalhos na unidade durem 11 dias. Recentemente, Angra 1 atingiu a produção acumulada de 100 milhões de MWh. No ano passado, Angra 1 bateu recorde de produção, com 5,1 milhões de MWh, em ano com parada para o reabastecimento de combustível. Hoje, a geração das duas usinas, com capacidade instalada total de 1.990 MW, equivale a um terço do consumo do estado do Rio de Janeiro e a 3% do país. Em fevereiro, Angra 2 foi desligada do SIN por menos de 24 horas por causa de derramamento de óleo lubrificante do sistema de refrigeração. Em janeiro, uma falha no sistema de sobrepressão de um transformador resultou no desligamento do reator da usina, que também ficou desligada por menos de 24 horas. (Brasil Energia – 26.06.2017)

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Economia Brasileira

1 Meirelles: Lei da diferenciação de preços reduz insegurança jurídica

A sanção da lei que regulamenta a diferenciação de preços por meios de pagamentos representa um avanço importante na modernização do sistema de pagamentos e do sistema financeiro brasileiro em geral. A observação foi feita pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta segunda-feira. Segundo ele, a medida vai facilitar a negociação entre lojistas e consumidores, o que pode ajudar na redução de preços, além de impedir a transferência de renda. Isso porque, quem faz pagamento à vista também estava ajudando a bancar os custos de quem usa cartões como forma de pagamento. Na avaliação do governo, a medida tem efeito positivo também na distribuição de renda e tem como ponto central a correta relação do custo cobrado dos consumidores. Meirelles destacou que a vedação à prática de preços diferenciados representava encargos para todos, mesmo para quem optasse por pagamentos à vista. Meirelles ressaltou que a sanção da lei que permite a cobrança de preços diferentes dependendo do prazo ou do meio de pagamento utilizado também contribuirá para a diminuição dos questionamentos jurídicos. Ele ressaltou que havia muito debate sobre o assunto tanto no Judiciário quanto no Legislativo, o que acabou sendo resolvido agora. (Valor Econômico – 26.06.2017)

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2 BNDES pretende elevar desembolsos a R$ 100 bilhões em 2017

O BNDES pretende até dezembro aumentar para R$ 100 bilhões o seu volume de desembolsos anuais, disse nesta segunda-feira o presidente da instituição, Paulo Rabello de Castro. Em maio, no acumulado de 12 meses, esse número estava em R$ 84,138 bilhões. Em 2016, os desembolsos foram de R$ 88,2 bilhões, queda de 35% ante 2015 e os menores desde 2007. “Mas não queremos colocar três ou quatro grandes operações bilionárias”, disse Rabello no lançamento do Canal do Desenvolvedor MPME, plataforma que pretende facilitar o acesso de micro, pequenas e médias empresas às linhas de crédito do banco. De acordo com ele, o objetivo da instituição é “pulverizar” o crédito no Brasil. Além disso, o banco quer que micro, pequenas e médias empresas, com faturamento anual de até R$ 300 milhões, recebam aproximadamente 50% dos recursos emprestados pela instituição. Hoje, essa proporção está em 38%. Segundo Rabello, a estimativa é factível justamente por causa do Canal do Desenvolvedor MPME. Sem a plataforma, esse número iria, no máximo, a 41%, de acordo com ele. Presente no mesmo evento, o diretor da área de operações indiretas, Ricardo Ramos, afirmou que o BNDES tem o objetivo de “em 10 ou 12 meses” fazer operações diretas com micro, pequenas e médias empresas, sem a intermediação de outras instituições financeiras. (Valor Econômico – 26.06.2017)

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3 Brasil tem índice mais elevado de políticas "passivas" de emprego, diz Planejamento

O Brasil tem um índice muito superior ao dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na aplicação das chamadas políticas passivas de emprego, como seguro-desemprego e FGTS, de acordo com levantamento do Ministério do Planejamento. Esse tipo de política representa no país 89% dos recursos aplicados pelo governo no mercado de trabalho em políticas passivas e apenas 11% em políticas ativas, como o Programa de Sustentação de Emprego (PSE) e ações de qualificação do trabalhador. Políticas passivas de emprego são voltadas ao oferecimento de alguma assistência ao trabalhador que perdeu o emprego ou tem situação de vulnerabilidade, como baixos salários. Já as políticas ativas buscam promover ações para ampliar a permanência do trabalhador no mercado de trabalho, diminuir tempo de recolocação de desempregados, aumentar as chances de encontrar emprego e fomentar processos de geração de oportunidades de trabalho ou renda. O Brasil destoa na comparação internacional", disse o assessor especial do ministério do Planejamento, Arnaldo Lima. "O nosso mercado de trabalho protege mais o trabalhador com carteira assinada", acrescentou o técnico. O levantamento feito, no qual o Brasil é quem tem pior colocação, considera mais de 30 países, além de um dado médio da OCDE, que aponta 60,5% de gastos com políticas passivas e 39,5% com as ativas. (Valor Econômico – 27.06.2017)

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4 CNC: Intenção de consumo das famílias diminui em junho

Depois de ficar praticamente estável entre abril e maio, o indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 0,7% em junho, para 77,1 pontos, ante o mês anterior, afetado pela piora nas avaliações sobre o mercado de trabalho, renda e acesso a crédito. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC). A queda do índice foi puxada pelas famílias com renda abaixo de dez salários mínimos. A intenção de consumo daquelas que ganham acima de dez salários subiu. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o ICF teve aumento, de 12,3%. Dentre os subindicadores do ICF, o de emprego atual caiu 1,2%, o de perspectiva profissional recuou 2,3%, o de renda atual cedeu 1,7% e o de compra a prazo (crédito) diminuiu 0,9%. A despeito disso, tiveram alta os subindicadores que medem o nível de consumo atual (+2,8%), perspectiva de consumo (+0,6%) e momento para duráveis (+0,2%). O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual é de 31,2%, ante 31,8% em maio. “Apesar da elevação dos indicadores relacionados ao emprego e renda na comparação anual, as variações mensais apresentaram recuo em junho. Tal fato ainda mostra a fragilidade da confiança das famílias, visto o atual cenário em relação ao mercado de trabalho, com manutenção de uma taxa elevada de desemprego e baixo crescimento da renda”, afirma a CNC em nota. (Valor Econômico – 26.06.2017)

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5 CNI: Produção da indústria aumenta em maio

O índice de evolução da produção industrial brasileira, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), subiu para 53,8 pontos em maio, de acordo com a pesquisa mensal “Sondagem Industrial” divulgada nesta segunda-feira. Em abril, o resultado foi de 41,6 pontos. Em maio de 2016, era de 45,5 pontos. A pesquisa da CNI foi feita com 2,354 mil empresas de todo o país entre os dias 1 e 12 de junho. O indicador ficou acima da linha divisória dos 50 pontos, o que mostra aumento na produção na comparação com o mês anterior. “A reação veio depois de um mês muito atípico, com muitos feriados. É cedo para dizer que a recuperação de maio vai se sustentar nos próximos meses”, avaliou, em nota, a CNI. Já o indicador da evolução do número de empregados na indústria foi de 48,1 pontos no último mês, ante 47 pontos em abril. Dessa forma, o emprego no setor caiu em maio com menor intensidade do que a verificada no mês anterior, já que ambos os meses ficaram abaixo dos 50 pontos. O porcentual médio de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) subiu para 66% no mês passado, de 63% em abril. Em maio do ano passado, era de 64%. O indicador relativo à utilização de capacidade efetiva-usual, que considera o UCI comum para o mês, fechou maio em 41 pontos, frente a 36,6 pontos em abril. Ou seja, a diferença entre a utilização da UCO em relação ao usual foi menor em maio do que em abril. (Valor Econômico – 26.06.2017)

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6 Ibre: Cenário político amplia lentidão da retomada

A instabilidade política agravou o já lento quadro de recuperação da atividade e vai prolongar ainda mais o período de transição entre recessão e expansão, de acordo com o Ibre-FGV. Por isso, e também pelo fraco desempenho da demanda interna, o instituto revisou para baixo a expectativa de crescimento para este e o próximo ano. Excluindo o setor agropecuário - que deve crescer 9,4% em 2017 devido à safra recorde - o Ibre calcula que o PIB vai recuar 0,3% no período. Para o PIB total, a projeção é de alta de 0,2% para este ano, ante previsão de 0,4% anterior. A estimativa de expansão para 2018 também foi cortada, de 2,4% para 1,8%. Os números estão no Boletim Macro de junho, divulgado com exclusividade ao Valor. A conjuntura formada por elevado endividamento de empresas e famílias, deterioração fiscal e perda de competitividade industrial já impunha um ritmo vagaroso à retomada, afirmam os economistas Regis Bonelli, Armando Castelar Pinheiro e Silvia Matos. A situação grave, no entanto, era atenuada pelo "diagnóstico correto de nossas mazelas e pelo sucesso em formar uma coalizão política disposta a enfrentá-las, ainda que de forma bastante gradual". (Valor Econômico – 27.06.2017)

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7 IPC-Fipe sobe 0,04% na terceira medição de junho

A inflação na cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) marcou 0,04% na terceira medição de junho, depois de ficar em 0,05% na prévia anterior. Das classes de despesas avaliadas, o destaque ficou com Alimentação, que aprofundou o ritmo de queda entre uma apuração e outra, de 0,52% para 0,82% de baixa. Habitação, porém, subiram mais, passando de 0,64% para 0,85%. (Valor Econômico – 27.06.2017)


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8Índice da construção da FGV acelera alta para 1,36% em junho

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) aumentou 1,36% em junho, seguindo alta de 0,13% um mês antes. Segundo a FGV, indicador acumula aumento de 2,61% no ano e de 5,12% em 12 meses. O avanço no período foi puxado pelo indicador referente à mão de obra, que passou de um aumento de 0,27% em maio para 2,48% um mês depois. Esta variação ocorreu devido aos reajustes salariais de Salvador, Brasília, Porto Alegre e São Paulo, explicou a FGV. (Valor Econômico – 27.06.2017)

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9 Dólar ontem e hoje

Hoje, por volta das 9h30, o dólar comercial subia 0,23%, cotado a R$ 3,3090, tendo oscilado entre a máxima de R$ 3,3115 e a mínima de R$ 3,2980 mais cedo. Ontem, o dólar comercial caiu 1,11%, a R$ 3,3015. É a maior queda diária desde o tombo de 3,79% do dia 19 de maio, pregão seguinte àquele no qual a moeda disparou 8,06%, maior alta desde 1999. (Valor Econômico – 16.03.2017 e 17.03.2017)

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Internacional

1 Bolívia pretende exportar energia para a Argentina em 2018

O governo da Bolívia projetou que poderá começar a exportar energia elétrica ao mercado da Argentina em 2018. “Em meados do seguido ano (2018) tenho a grata noticia de declarar que a Bolívia estará começando a exportar energia elétrica à Argentina, cremos que é o país com que se mais tem avançado no tema e esperamos concretizas nas seguintes semanas os acordos respectivos”, disse o ministro de Energia boliviano, Rafael Alarcón. (Cambio – Bolívia – 27.06.2017)

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2 Bolívia quer ser o coração energético da America do Sul

Para o período de 2016-2025 a Bolívia tem programado investir mais de US$ 30 bi com o objetivo de construir novas plantas hidroelétricas, ampliação de termoelétricas, estações solares, eólicas e de biomassa, que ajudem a gerar 15.000 MW e converter a Bolívia no coração energético da America do Sul. Na agenda existem mais de 30 projetos de geração elétrica previstos para os próximos 10 anos transformando o setor elétrico o novo pilar da economia nacional. Só em hidrelétricas o investimento será de US4 26.359 mi. O Governo boliviano projetou para o ano de 2020 com um excedente de 2.400 MW de energia para exportação provenientes desses investimentos, só em 2016 a ENDE investiu US$ 825 mi. (Cambio – Bolívia – 27.06.2017)

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3 Bolívia: Tarifa Dignidade oferece desconto de 25% aos usuários de até 70 kWh

O ministro de Energia boliviano, Rafael Alarcón, informou que de 2006 a 2016 a Tarifa Dignidade financiou 654 mil de bolivianos que consomem até 70 kWh de energia elétrica por mês. Alarcón disse que os beneficiários da Tarifa Dignidade passaram de 491.961 usuários em 2006 para 1.147.729 em 2017. Esse avanço indicou que os beneficiários dessa tarifa são mais da metade do total de usuários de energia elétrica no país, que supera o montante de 2.190.000 usuários. “Em todos esses anos de financiamento foram beneficiados 654 mil bolivianos desde 2006 até 2016, resultando em desconto de 100 milhões de dólares aos bolivianos que utilizam o serviço de energia elétrica e têm consumo abaixo de 70 kWh”, disse. A Tarifa Dignidade é um desconto de 25% na fatura do consumo de eletricidade dado aos clientes domiciliários com consumos de até 70 kWh por mês. (Página SIETE – Bolívia – 25.06.2017)

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4 Bolívia: Ajuste tarifário terá impacto pequeno nos usuários da Tarifa Dignidade

O ministro de Energia boliviano, Rafael Alarcón, explicou que o recente reajuste nas tarifas de energia elétrica, que deverá ser de no máximo 3%, terá um impacto mínimo nas quatro classificações de consumidores. Dos quatro tipos de consumidores, o beneficiário da Tarifa Dignidade terá um impacto de 0,90 centavos de bolivianos. Para o usuário residencial com consumo de 200 kWh, o efeito será de 3,6 bolivianos adicionais na sua fatura regular. Para a categoria geral, que envolve especialmente os comerciantes, o reajuste é de 5,6 bolivianos. Em relação ao setor industrial, com um consumo de 600 kWh, o ajuste é de 7,10 bolivianos adicionais. “essa estrutura de tarifas busca o fortalecimento da economia nacional e permite que as indústrias de nosso país tenham uma tarifa acessível”, apontou o Ministro de Energia Rafael Alarcón. (Página SIETE – Bolívia – 25.06.2017)

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5 Setor industrial da Bolívia: Aumento de tarifas terá efeito multiplicador negativo

A Confederação de Empresários Privados da Bolívia (CEPB, em espanhol) advertiu ontem que o aumento das tarifas de energia elétrica, aplicada na semana passada pela Autoridade de Fiscalização e Controle Social (AE), terá um efeito multiplicador na economia e na indústria. “É preciso deixar bem claro que esse aumento tem um efeito multiplicador negativo. O setor industrial vai ser o mais afetado, isso é claro. No que se trata de 2% ou 3%, ou 4% de aumento, mas um efeito multiplicador nos custos e, portanto, no produto e preço final que o consumidor paga”, afirmou ontem o presidente da CEPB, Ronald Nostas. Ele explicou que dentro da estrutura de custos das indústrias, o valor da energia tem um peso fundamental. O gerente geral da empresa distribuidora de eletricidade em La Paz, René Ustariz, minimizou o impacto que terá o aumento de 3% porque representa só um ajuste de 50 centavos a um consumidor boliviano de La Paz. “São 50 centavos a um boliviano. Se pagava 35 bolivianos na conta de energia, agora pagará 35 bolivianos mais 50 ou 70 centavos”, explicou. (Página SIETE – Bolívia – 24.06.2017)

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6 Receita com exportações de bicombustível argentino cresceram 59%

As exportações de bicombustível mantêm um ritmo elevado, apesar da investigação antidumping que se realiza nos Estados Unidos, e as receitam cresceram 59% nos primeiros quatros meses de 2017, segundo as estatísticas do Ministério de Energia e Mineração argentino. Em janeiro-abril os envios de biodiesel, da soja, somaram US$ 268,2 mi e os clientes dos Estados Unidos foram os maiores compradores com um acréscimo de 31,9%. Bioetanol cresceu 27,3% enquanto a demanda interna por este produto cresceu 32,8%. O bioetanol a partir da cana de açúcar cresceu 72,7%, mas de milho registrou um crescimento de apenas 4,7% nesses quatros meses. (El Inversor Energético – Argentina – 26.06.2017)

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7 Argentina: biodiesel lidera as vendas de energia

As exportações de biodiesel, subproduto da soja, lideraram as vendas argentinas de energia pela primeira vez na história: entre maio de 2016 e abril de 2017 teve um crescimento de 114% em relação ao mesmo período anterior. O biodiesel representou 40% das exportações argentinas de energia e significou um ingresso ao país de US$ 1.325 mi. E foram exportados 1,7 mi de ton de biodiesel que requereu 9 mi de ton de grãos de soja, 16% da produção nacional. Os principais destinos do biodiesel argentino foram Estados Unidos, Peru e Panamá. Em segundo lugar no ranking segue os “combustíveis, graxas e óleos” com vendas de US$ 922 mi e em terceiro o petróleo bruto com valor de exportação de US$ 692 mi. (Clarín – Argentina – 26.06.2017)

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8 Colômbia é um dos países com menos investimento em energia renováveis

A America do Sul gera, atualmente, 33,5 MW de energia renovável, frente a uma capacidade de 1.100 MW em todo o mundo, segundo os especialistas de “South Capital Partners” Fernando Belhot e Marcleo Chakiyian. E segundo eles a Colômbia e Venezuela são, com a Argentina, os países com menos investimento em energias alternativas. O Brasil dispõe de mais de 80% da produção de energias alternativas, sendo que os números são muito inferiores aos 10 países que aglutinam o 78% dos 1.100 MW que se geram no mundo, sendo o Chile líder na America do Sul, em energia solar, pois conta como deserto de Atacama. A Argentina tem um plano para, até 2025, ter 20% do consumo vindo das renováveis. Mas os países que tem dedicado maior investimento neste tipo de energia são Brasil, México, Chile, Uruguai e Honduras na America Latina. (Portafolio – Colômbia – 26.06.2017)

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9 Chile quer 90% da energia renovável em 2050

O ministro de Energia chileno, Andrés Rebolledo, assegurou que o país tem conseguido reduzir o preço da eletricidade, graças ao surgimento das energias renováveis, como a solar e a eólica, e espera que em 2050, 90% da geração provenha deste tipo de fonte “verde”. Rebolledo disse que o Chile tem estabelecido uma política energética clara para 2050 e que o objetivo é que 70% de toda a geração elétrica têm que se com base na energia renovável. A autoridade explicou que, atualmente, 17% da geração elétrica vêm de energia solar e eólica, numero que cresceu 5% nos últimos tres/quatro anos. (Economia y Negócios – Chile – 27.06.2017)

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10 Chile: Sojitz entra em projeto solar de 98 MW

A japonesa Sojitz anunciou na sexta-feira (23/6) que se juntou a um projeto fotovoltaico de 98 MW no Chile. A empresa obtém 60% do projeto. Os seus parceiros são a conterrânea Shikoku Electric e a empresa de construção civil francesa Eiffage SA com participações de 30% e 10%, respectivamente. O projeto de produção independente de energia solar Huatacondo (IPP em inglês) será construído na parte norte do deserto do Atacama. A construção está programada para começar este mês, com a entrada em operação programada para agosto de 2018. A produção energética será vendida no mercado chileno. A Shikoku Electric será responsável pelos serviços de engenharia, aquisição e construção (EPC), bem como pelas operação e manutenção (O&M) da usina fotovoltaica. A Sojitz também tem projetos de energia solar na Alemanha e no Peru. (Brasil Energia – 26.06.2017)

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11 Energia solar: Elevador do futuro sob o sol de Boston

O grupo alemão ThyssenKrupp está desenvolvendo um novo conceito de elevadores autossuficiente em energia. A tecnologia está sendo testada com sucesso em edifício localizado em Boston, nos Estados Unidos. Projeto em parceria com o também alemão centro de pesquisas em energias sustentáveis Fraunhofer, reúne várias tecnologias, mas a principal delas é um sistema fotovoltaico de 3,75 kW instalado no telhado do prédio em Boston como cobertura do poço do elevador. Em operação teste desde 2016, a medição dos pesquisadores constatou em maio deste ano que o consumo do elevador, com todas as suas medidas de eficiência, era de 8 kWh por dia. O sistema solar gerou em média 11 kWh por dia, gerando excedente e, o melhor, em uma cidade pouco ensolarada como Boston. Além da energia solar, projetada para gerar 4.000 kWh por ano em Boston, o projeto denominado Net-Zero, e que vai gerar uma linha comercial da fabricante de elevadores, também conta outras medidas consideradas o estado da arte, como iluminação LED, sistema regenerativo de energia na tração e tecnologia de controle mais eficiente para manter o elevador em stand-by “profundo” quando em não uso. O Instituto Fraunhofer vai continuar monitorando o elevador em experimento para validar a tecnologia Net-Zero, ainda sem data prevista para entrar em linha. A ThyssenKrupp tem fábrica de elevadores no Brasil em Guaíba, no Rio Grande do Sul. (Brasil Energia – 26.06.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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