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IFE: nº 4.349 - 26 de junho de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL publicado no periódico boliviano La Razon: “Las crisis en Brasil y su impacto en el proceso de integración con Bolívia”
2 GESEL: setor elétrico caminha para um modelo de controle majoritário da iniciativa privada
3 Aneel propõe nova trajetória de redução das reclamações feitas às distribuidoras
4 Aneel: Futuro no atendimento e relacionamento com consumidores será tema de seminário
5 Prefeitura de Palmas suspende licitação milionária para expandir rede elétrica
Empresas
1
Eletrobras: Apesar de envolvimento em polêmica, presidente continua no cargo
2 Eletrobrás: Associação de empregados diz que vai à Justiça após declarações do presidente
3 Eletrobrás: Associação comenta que o Wilson Ferreira Jr. não se sente parte da empresa
4 Eletrobrás: estatal vai cortar ponto de grevistas; sindicatos veem retaliação
5 Light: Ana Veloso deixa presidência após conflito com controlador
6 Light: Decisão da Cemig também auxiliou na decisão de Ana Veloso de deixar a companhia
7 Light: venda da participação da Cemig na empresa pode atrair Enel, Equatorial e chineses, dizem analistas
8 Energisa: alta de 1,6% até maio no consumo total de energia em suas distribuidoras
9 Efeito da ‘invasão’ chinesa, atrai investidores maduros para elétricas
10 Cemig: estatal vai pagar mais de R$ 291 milhões em JCP e dividendos
11 Schneider Electric entra em ranking do Gartner
12 Revisão tarifária da Cooperaliança em Içara (SC) é discutida em audiência
13 Omega Geração: IPO deverá prosseguir, dizem fontes
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS reduz levemente previsão de carga de energia em junho; vê alta de 1,5%
3 ONS: Armazenamento para última semana de junho
4 ONS: Carga para ultima semana de junho
5 ONS: CMO para ultima semana de junho
6 ONS: Geração para ultima semana de junho
7 PLD sobe na ultima semana de junho
8 Geração: crescimento de 0,2% entre 1º e 20 de junho
9 Consumo: queda de 4,8% entre 1º e 20 de junho
Meio
Ambiente
1
Ciência: Videogame ensina como economizar energia em casa
2 CAT: Relatório defende redução do uso no gás na energia para limitar aquecimento
3 CAT: Custo do gás com CCS não será competitivo com fontes renováveis
4 Kit que ajuda a economizar energia elétrica e água é distribuído em cidades da região de SP
5 Itaipú entrega carro elétrico com energia solar no Brasil
Energias Renováveis
1
MCMV: Goiás entrega 149 casas já dotadas com placas para uso de geração distribuída
2 GD: Tecnologia permite diminuir 95% da conta de energia elétrica
Gás e
Termelétricas
1 Venda de gás ao Brasil para Bolívia diminui em junho
2 J&F e a compra da UTE Cuiabá
3 Nuclear Angra 1 chega a produzir energia suficiente para abastecer a cidade do Rio por mais de 5 anos
Economia Brasileira
1 Arrecadação patina e eleva peso de receita extra
2 Mercado continua a reduzir previsão para inflação e PIB, aponta Focus
3 BNDES pode elevar subsídio em capital de giro para empresa média
4 Juros futuros fecham em alta nesta sexta-feira
5 FGV: Confiança do consumidor cai em junho diante de incerteza política
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia e Argentina avançam no acordo de exportação de eletricidade
2 Chile e Peru estudam interconexão energética
3 Colômbia: Incêndio na Central Hidrelétrica Playas não afetou o Sistema Nacional
4 Amazon utiliza energia eólica para seus bancos de dado
5 Peru utilizara resíduos para gerar energia
Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde; BRANDÃO, Roberto. “Las crisis en Brasil y su impacto en el proceso de integración con Bolívia”. La Razon. La Paz (Bolívia), 26 de junho de 2017.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL publicado no periódico boliviano La Razon: “Las crisis en Brasil y su impacto en el proceso de integración con Bolívia”
Em artigo publicado no jornal La Razon, Nivalde Castro e Roberto Brandão (coordenador do GESEL e pesquisador sênior do Grupo, respectivamente) tratam da crise política e econômica no Brasil e como isso dificulta no processo de integração com a Bolívia. Segundo os autores, neste cenário complexo e incerto no curto prazo, o Setor Elétrico Brasileiro (SEB) pode ser considerado um "ponto fora da curva" manteve-se relativamente protegidos da crise política. E concluem que é o momento ideal para avançar nos estudos, discussões e reuniões técnicas entre o Ministério de Energia e ENDE, com suas congêneres do Brasil, sobre a integração elétrica. Estes estudos e interações serão decisivos no momento em que as condições políticas do Brasil voltarem a normalidade. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 26.06.2017)
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2 GESEL: setor elétrico caminha para um modelo de controle majoritário da iniciativa privada
Uma nova onda de “privatização” começa a ser colocada em curso no setor elétrico brasileiro, num movimento que pode atrair quase R$ 30 bi, apurou o ‘Estado’. Do ano passado para cá, estatais de vários Estados iniciaram processo para vender ativos de geração, transmissão e distribuição de energia. A lista inclui Cemig, de Minas Gerais; Cesp, de São Paulo; Copel, do Paraná; CEB, do Distrito Federal; e CEEE, do Rio Grande do Sul; além da companhia federal Eletrobrás. Na outra ponta estão investidores tradicionais do setor e estrangeiros com elevada liquidez que querem estrear ou aumentar a participação no País. Há, pelo menos, uma dúzia de multinacionais avaliando os negócios no setor, como as canadenses Hydro Quebec e os fundos CPPIB, Ontario Teachers e British Columbia; as europeias Iberdrola, Enel e Terna; e as chinesas State Grid, Huadian, China Three Gorges (CTG), State Power (SPIC), China Investment Corporation (CIC) e China Southern Grid. Entre as nacionais, a Equatorial é apontada como consolidadora. “O setor elétrico caminha para um modelo de controle majoritário da iniciativa privada. Não há mais necessidade de o Estado ficar à frente dos investimentos, como ocorria antes com a Eletrobrás”, avalia o professor da UFRJ, e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), Nivalde Castro. (O Estado de São Paulo – 24.06.2017)
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3 Aneel propõe nova trajetória de redução das reclamações feitas às distribuidoras
Uma proposta da Aneel que aperfeiçoa as regras de definição dos limites para o indicador de qualidade comercial Frequência Equivalente de Reclamação (FER) entrou em audiência pública no dia 22 de junho. A Aneel sugere a manutenção de uma trajetória decrescente para esse índice, no caso das concessionárias de distribuição, mas considera desnecessário estabelecer novas metas para as cooperativas de eletrificação enquadradas como permissionárias. Em 2013, a agência estabeleceu que o FER das concessionárias teria uma trajetória decrescente até 2017, e, a partir daí, os limites não teriam mais reduções anuais e permaneceriam constantes. A avaliação atual é de que isso levaria a uma perda de incentivo para que as empresas melhorem o atendimento comercial e reduzam o número de reclamações dos consumidores. A análise do histórico das reclamações das concessionárias mostram queda do indicador de 2013 a 2016, que ficou na média dos limites estabelecidos para o período. No caso das permissionárias, a quantidade média de reclamações ficou bem abaixo do registrado pelas distribuidoras. Elas receberam menos de uma reclamação procedente por dia, contra 60 reclamações em média das concessionárias de distribuição. Além estabelecer nova trajetória para as distribuidoras, a proposta da Aneel altera o histórico de reclamações da Eletrobras Distribuição Piauí de 2010 a 2012, por causa da unificação da nomenclatura das ordens de serviço da empresa em relação às demais distribuidoras do país. Com isso, os limites anuais da Cepisa não serão estabelecidos de acordo com o volume de reclamações que ela recebe. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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4 Aneel: Futuro no atendimento e relacionamento com consumidores será tema de seminário
A Aneel promoverá nos dias 29 e 30 de junho de 2017, em Brasília, o seminário “O futuro no atendimento e relacionamento com o consumidor”. O objetivo é discutir as tendências de transformação digital no atendimento, a evolução do perfil dos consumidores e, com isso, avaliar como o uso da tecnologia pode efetivamente proporcionar uma melhor experiência e tornar o atendimento mais eficiente. O evento será realizado no auditório da Agência (SGAN, Quadra 603, Brasília) e as inscrições são gratuitas. Os interessados em participar deverão solicitar sua inscrição pelo e-mail eventos@aneel.gov.br. (Aneel – 23.06.2017)
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5 Prefeitura de Palmas suspende licitação milionária para expandir rede elétrica
A Prefeitura de Palmas suspendeu uma licitação de R$ 13 milhões para adquirir material para a expansão da rede elétrica da capital. O Ministério Público Estadual apontou que alguns produtos estavam sendo licitados com sobrepreço, em alguns casos até pelo dobro do valor de mercado. A suspensão foi publicada no Diário Oficial da cidade. O pregão seria presencial e iria acontecer no dia 22 de junho, antes de ser suspenso. As investigações do MPE usaram como base de comparação uma tabela que havia sido usada pela prefeitura para licitar materiais semelhantes com preços mais baixos. Na segunda licitação, de acordo com o MPE, a quantidade de materiais sendo compradados era menor e mesmo assim os valores eram mais altos. A Prefeitura de Palmas disse que decidiu pela suspensão por entender que havia necessidade de ajustes técnicos na descrição dos materiais. Ainda conforme a prefeitura, a decisão havia sido tomada antes da recomendação do MPE. (G1 – 22.06.2017)
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Empresas
1 Eletrobras: Apesar de envolvimento em polêmica, presidente continua no cargo
O governo não cogita a possibilidade de saída do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, após o vazamento de declarações suas em que chamava de "vagabundos" os empregados da empresa com altos salários. Para a cúpula do setor elétrico, apesar do constrangimento envolvendo o episódio, as frases de Wilson mostram que há uma ação governamental de combate aos privilégios na estatal e que esse discurso enfrenta adversários fortes. Na avaliação do Ministério de Minas e Energia, o executivo já vinha batendo de frente com sindicatos de trabalhadores da Eletrobras e suas declarações obviamente não ajudam, mas também não chegam a deteriorar uma relação que já era complicada. Na defesa de Wilson, uma fonte do governo compara a presença dele e de outros dois altos funcionários do setor elétrico à situação da equipe econômica, tida como fiadora do presidente Michel Temer junto ao mercado. Além de Wilson, que presidia o grupo CPFL antes de seguir para a estatal, Paulo Pedrosa, secretário-executivo do MME, e Luiz Barroso, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, são nomes oriundos da iniciativa privada que contam com respaldo absoluto do setor. Por isso, avalia-se que uma eventual saída de Wilson seria danosa à reputação do governo com investidores de uma área que vem dando certo. A ordem é mantê-lo no cargo e blindá-lo de pressões. (Valor Econômico – 23.06.2017)
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2 Eletrobrás: Associação de empregados diz que vai à Justiça após declarações do presidente
A Associação de Empregados da Eletrobrás (AEEL) vai recorrer ao Judiciário e à Comissão de Ética Pública após recentes declarações do presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior. “A AEEL e sindicatos desconhecem a existência, no corpo funcional na Eletrobrás, de empregados vagabundos, safados ou inúteis, que ganham entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, como exposto pelo presidente da empresa”, diz a entidade em nota. A associação destaca que somente gerentes têm como benefício garagem, secretária e celular corporativo e que as indicações gerenciais passam pela aprovação formal do presidente e diretores. A AEEL informa que em dezembro de 2016 a empresa implantou um processo de reestruturação organizacional, permanecendo apenas cerca de 100 posições gerenciais. “Sendo assim, cabe ao presidente Wilson Pinto Jr, identificar e divulgar internamente, dentre os 100 gerentes nomeados por ele, quais se enquadram nos termos utilizados pelo mesmo (vagabundos, safados ou inúteis)”, diz a nota. A associação pede ainda que sejam esclarecidos os motivos pelos quais as supostas irregularidades apontadas pelo presidente “em jornais e seminários externos nunca foram corrigidas por ele, conforme previsto em norma. “Se ao longo de um ano de sua gestão nem os gerentes nem a diretoria tomou nenhuma providência, teria ela se omitido, perdoado ou seria conivente com tais malfeitos?”, indaga a entidade. A associação diz que na gestão de Ferreira Junior tudo se faz por inexigibilidade ou dispensa de licitação, “como pode ser comprovado pelo estratosférico crescimento dessa modalidade de contratação na empresa”. (O Estado de São Paulo – 24.06.2017)
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3 Eletrobrás: Associação comenta que o Wilson Ferreira Jr. não se sente parte da empresa
A Associação de Empregados da Eletrobrás (AEEL) aponta que os problemas da Eletrobrás decorrem principalmente da ineficiência de sua alta gestão, “que sequer consegue fazer coisas básicas e esperadas de qualquer gestor mediano, como, por exemplo, ter credibilidade para comandar seu corpo gerencial”. “Ao não conseguir o que quer, o mesmo vai à imprensa se queixar de sua própria ineficiência, porém jogando para a plateia tentando manipular a sociedade de que a culpa é dos empregados, gerentes e da instituição”, critica a AEEL. A entidade declara ainda que o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr., “não se sente parte” da Eletrobrás e cita mais a CPFL em sua fala do que a empresa atual. Ele foi presidente da CPFL Energia entre 2002 e 2016. “Possivelmente sequer conhece a nossa empresa e a grandiosidade de suas usinas, linhas de transmissão, subestações e demais instalações. Ao invés de viajar para Portugal para receber um prêmio sobre gestão ética, deveria rodar o Brasil e conhecer a nossa imensa malha elétrica, construída, operada e mantida pelos trabalhadores da Eletrobrás, espinha dorsal do setor elétrico brasileiro. Ou então voltar para sua tão querida empresa chinesa, a CPFL”, diz a nota. (O Estado de São Paulo – 24.06.2017)
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4 Eletrobrás: estatal vai cortar ponto de grevistas; sindicatos veem retaliação
A Eletrobrás vai cortar o ponto dos funcionários que participaram de paralisação de 24 horas na quinta-feira, 22. O corte foi informado informalmente aos empregados e confirmado por uma fonte da empresa que não quis ser identificada. Com a paralisação na quinta-feira, os empregados buscaram demonstrar indignação à fala do presidente da Eletrobrás, gravada sem que ele soubesse durante uma reunião em que o tema era a reestruturação da empresa, no início deste mês. Além disso, os sindicatos reclamam participação no processo de reestruturação interna. "Qualquer mudança na estrutura interna tem que ser negociada com os sindicatos. Essa não é uma vontade nossa. É uma determinação do acordo trabalhista", diz o diretor do Sindicato dos Eletricitários do Estado do Rio de Janeiro e Região (Sintergia) e da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), Emanuel Torres. Durante o vídeo gravado para os empregados, como pedido de desculpas, o presidente reclama da falta de diálogo. "Para um sindicato falta conversa. Nós precisamos conversar mais", diz. Em seguida, afirma que os planos de incentivo à demissão têm sido cada vez piores e que a adesão deve ser avaliada por cada funcionário. "O próximo será pior do que esse, porque estamos em uma situação de fragilidade financeira. Não sei nem se teremos", acrescentou o executivo. Esse trecho foi interpretado por funcionários como pressão para que deixem a empresa. Segundo a Aeel, há indicação de novas paralisações para as próximas quarta e quinta-feira, 28 e 29, já aprovadas em assembleias com os empregados da controladora, Furnas, Chesf e Eletronorte. (O Estado de São Paulo – 23.06.2017)
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5 Light: Ana Veloso deixa presidência após conflito com controlador
Apenas dois dias depois do anúncio de que a Cemig vai vender toda sua participação na Light, a presidente da companhia carioca, Ana Marta Veloso, apresentou na sexta-feira seu pedido de renúncia da presidência. O principal motivo teria sido sua insatisfação com o poder exercido pela Andrade Gutierrez (maior sócia privada de sua controladora Cemig) nas decisões do conselho de administração, disse ao Valor uma fonte próxima da situação. O nome do sucessor de Ana Marta deve ser anunciado entre hoje e amanhã, com a missão de concluir a venda da companhia. A decisão da executiva, que surpreendeu o setor, foi tomada na manhã de sexta-feira. Segundo a fonte, desde que Ana Marta assumiu o comando da companhia, em 2015, ela vinha sofrendo uma oposição grande dos representantes da Andrade Gutierrez no bloco de controle. O descontentamento já vinha há algum tempo, mas a gota d'água que causou o pedido de demissão teria sido um conflito entre a administração e o bloco de controle sobre a emissão de R$ 400 mi em debêntures. O bloco de controle questionou a operação, estruturada para mitigar as necessidades de capital da companhia, pedindo uma reavaliação das condições financeiras. "Eles fizeram a provocação de falar que a emissão não poderia ser aprovada sem antes a companhia esperar uma melhora na taxa de juros, devido à melhora nas condições de mercado", disse a fonte, sob a condição de anonimato. Em manifestação na ata da reunião do conselho, no entanto, a administração da companhia defendeu que as taxas, prazos e condições apresentadas para a emissão eram a melhor alternativa para a Light, devido ao rating de crédito da companhia. Ana Marta já estava descontente com a suspensão da emissão de ações da Light, que tinha sido proposta no início do ano mas foi suspensa pela Cemig. (Valor Econômico – 26.06.2017)
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6 Light: Decisão da Cemig também auxiliou na decisão de Ana Veloso de deixar a companhia
Um fator que aumentou a insatisfação da ex-presidente da Lighy, Ana Marta Veloso, com o bloco de controle, foi a decisão da Cemig de venda da participação na Light, que foi informada em cima da hora à executiva, sem justificativas ou agradecimentos ao seu trabalho. Após o anúncio da sua renúncia, a reunião do conselho tomou ares "dramáticos", com os demais conselheiros pedindo que ela reconsiderasse a decisão. Em manifestação anexada à ata do encontro, o conselheiro independente Ricardo Reisen declarou que a renúncia de Ana Marta estaria relacionada ao modelo de governança da companhia e ao poder exercido pelo bloco de controle nas tomadas de decisão, a despeito das prioridades da administração. Segundo a ata, durante a reunião, Reisen manifestou que a saída de Ana Marta refletia o modelo estruturado, "com ênfase em decisões continuamente tomadas por orientação de voto pelo bloco de controle de forma tempestiva e sem participação da administração da companhia nas suas decisões". Ele disse ainda que, de maneira sistemática, assuntos prioritários aos interesses da companhia são retirados de pauta, e decisões são adiadas ou revistas, sem explicações para isso. "Embora tais atos do bloco de controle possam ser entendidos como soberanos e como prática normal de negócios, a regularidade, a falta de transparência e a comunicação equivocada de tais atos em muitos casos enseja preocupação e atenção", disse o conselheiro independente. (Valor Econômico – 26.06.2017)
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7 Light: venda da participação da Cemig na empresa pode atrair Enel, Equatorial e chineses, dizem analistas
A iniciativa da venda da participação na Light faz parte de um programa de desinvestimentos da Cemig para reduzir dívidas, e especialistas apontam que a inclusão dos ativos de distribuição no pacote elevam a atratividade da Light, mesmo com a complicada situação da empresa, que não recebe por 37,5% da eletricidade que distribui no mercado de baixa tensão, em parte devido a enormes volumes de furtos de energia em favelas."É um mercado complicado, mas é um mercado grande. A vantagem dos problemas é que geram um potencial de ganhos se você tem uma empresa com postura mais agressiva e com caixa para investir e resolver", disse o diretor da consultoria Excelência Energética, Erik Rego. Ele apontou como possíveis interessados na Light a Enel, que controla a Enel Distribuição Rio (ex-Ampla), que atende outra parte do Estado do Rio de Janeiro e poderia ter ganhos com sinergias. Ele também citou a Equatorial e a State Grid como eventuais concorrentes na disputa. Analistas do BTG Pactual mostraram opinião semelhante em um relatório na quinta-feira. "Nós acreditamos que a Equatorial e a Enel poderiam ser potenciais compradoras. A Equatorial porque já demonstrou interesse no passado", afirmaram. O BTG avalia inclusive que acionistas minoritários da Light poderiam decidir continuar na empresa, sem exercer direito de tag along, no caso de compra pela Equatorial, que é vista pelo mercado como especialista em recuperar operações degradadas na área de distribuição. Para analistas do Credit Suisse, a perspectiva de venda da Light como um todo deve ser muito mais bem vista pelo mercado que a alienação apenas dos ativos de geração, embora ressaltem que a empresa tem seus problemas."Dado o enorme tamanho dos desafios em suas operações, não acreditamos que haverá muitos compradores estratégicos querendo pagar um prêmio alto pelas ações", aponta o relatório do banco. (Reuters – 23.06.2017)
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8 Energisa: alta de 1,6% até maio no consumo total de energia em suas distribuidoras
A Energisa, que controla 13 concessionárias de distribuição de eletricidade no Brasil, reportou um aumento acumulado de 1,6 por cento no consumo nas regiões atendidas pela empresa entre janeiro e maio, quando considerados clientes regulados e livres, segundo boletim da companhia nesta sexta-feira. Em maio, o consumo dos clientes regulados e livres atendidos pelas distribuidoras da Energisa teve alta de 3,5 por cento na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O crescimento do consumo, no entanto, está focado nos consumidores livres, que negociam contratos de energia diretamente com geradores e comercializadoras. No mercado regulado, em que o cliente compra a energia diretamente da distribuidora, houve queda de 0,5 por cento em maio e de 2,5 por cento no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, de acordo com a Energisa. As distribuidoras da Energisa atendem municípios no Tocantins, Paraíba, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minais Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. (Reuters – 23.06.2017)
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9 Efeito da ‘invasão’ chinesa, atrai investidores maduros para elétricas
Quando a chinesa State Grid anunciou no ano passado a compra da CPFL, uma das maiores companhias privadas de energia do Brasil, as apostas do mercado indicavam para um novo movimento de consolidação do setor, ancorado por investidores asiáticos. O apetite chinês continua forte pelos ativos brasileiros, mas agora eles têm a companhia de outros interessados. Investidores espanhóis, italianos, ingleses e canadenses estão olhando ativamente negócios no País. É o caso do fundo do investidor britânico Guy Saxton, o Brazil Iron, que está disposto a injetar £ 1 bilhão no País em ativos de transmissão da estatal Eletrobrás. O advogado Gustavo Buffara Bueno, sócio do escritório Buffara Bueno, que representa o investidor, afirma que o fundo aguarda o levantamento de valores dos ativos da estatal, que é assessorada pelo BTG Pactual. Com forte liquidez e precisando dar retorno para os cotistas, os fundos de pensão e de investimentos estão gastando alguns milhões de reais no País para mapear as oportunidades. “Eles estão olhando de tudo, seja para comprar ou para emprestar”, afirma o diretor-geral do escritório Alvarez & Marsal, Luis De Lucio. A lista de potenciais investidores em ativos elétricos inclui ainda a estatal canadense Hydro Quebec, apontada como uma das companhias interessadas na Companhia Energética de São Paulo (Cesp), apurou o Estado. Em nota, a canadense informou que procura adquirir ativos de energia ou participações em empresas do setor fora do país e que o objetivo não é só ser um investidor financeiro, mas também participar com tecnologia e inovação. A estatal diz que está analisando várias oportunidades, sem detalhar quais ativos estão no seu radar. A gestora canadense Brookfield também avalia negócios de energia, mas no segmento de renováveis. (O Estado de São Paulo -24.06.2017)
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10 Cemig: estatal vai pagar mais de R$ 291 milhões em JCP e dividendos
A Cemig divulgou nesta sexta-feira, 23 de junho, que pagará no dia 30 juros sobre capital próprio e dividendos no valor de mais de R$ 291,993 milhões. A primeira parcela do JCP de R$ 190 milhões corresponde a R$ 0,150999665 por ação, com retenção de 15% de imposto de rende na fonte. Farão jus ao provento os acionistas, que detinham ações no dia 26 de dezembro de 2016. A primeira parcela dos dividendos do ano passado será de R$ 101,993 milhões, correspondendo a R$ 0121779780 por ação. Os acionistas que detinham ação no dia 12 de maio farão jus aos recursos. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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11 Schneider Electric entra em ranking do Gartner
Pelo segundo ano consecutivo, a Schneider Electric está entre as 25 empresas Globais no ranking Top 25 do Gartner, que identifica os líderes da cadeia de suprimentos avaliando questões como gestão ambiental, responsabilidade social, agilidade, flexibilidade, confiabilidade e customização. O reconhecimento reforça o compromisso da companhia em tornar os processos mais eficientes, com flexibilidade, confiabilidade, customização e satisfação dos clientes, como expõe Laury Johnson, vice-presidente sênior de Planejamento em Global Supply Chain da Schneider. “O Supply Chain Top 25 do Gartner reconhece nosso comprometimento com a busca contínua para oferecer soluções que resolvam os desafios em gestão de energia de nossos clientes de maneira eficiente e sustentável. Com isso, queremos oferecer ainda mais qualidade em nossos produtos e soluções”, explica. O Gartner identificou as 25 melhores empresa no relatório de 2017, com base em dois critérios: desempenho e opinião do negócio. O Top 25 é selecionado entre uma lista principal de empresas nas classificações anuais da Fortune Global 500 e Global 2000. O reconhecimento é resultado do processo de melhoria implementado recentemente na área de suprimentos da empresa, que reforçou seus processos de Planejamento e Gestão desde o atendimento das necessidades dos clientes, até a aquisição de componentes e matérias-primas para fabricação, garantindo desta forma ainda mais qualidade nos produtos e soluções oferecidos pela companhia, trazendo redução de prazos de atendimento e entrega. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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12 Revisão tarifária da Cooperaliança em Içara (SC) é discutida em audiência
A Aneel debateu a revisão periódica da Cooperativa Aliança (Cooperaliança) no dia 22 de junho, em Içara (SC). Ao todo, 78 participantes e três expositores estiveram presentes na sessão realizada no auditório da Câmara Municipal de Içara. A proposta preliminar submetida à audiência consiste em um índice positivo de 0,51% na conta dos consumidores residenciais (B1) da Cooperativa. Para as indústrias, a proposta é de redução de 7,10%. Após a análise das contribuições, os índices finais serão deliberados em Reunião Pública Ordinária da Diretoria da Agência. As novas tarifas valerão a partir de 29 de agosto de 2017. (Aneel – 23.06.2017)
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13 Omega Geração: IPO deverá prosseguir, dizem fontes
A companhia de energia Omega Geração tomou a decisão de prosseguir com a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo o Valor apurou. Depois de uma sondagem inicial com investidores nas últimas semanas, os banqueiros detectaram que o valor atribuído à companhia ficava um pouco abaixo daquele inicialmente esperado por seus acionistas, mas que há demanda suficiente para concluir a operação. Um grupo de investidores já teria demonstrado, por exemplo, apetite para ancorar a transação. A ideia da Omega é arquivar na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um prospecto com mais informações do IPO, como a faixa indicativa de preço das ações, até o dia 7 de julho. A Omega Energia tem como acionistas fundos das gestoras de private equity Warburg Pincus e Tarpon. (Valor Econômico – 23.06.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Segundo os dados do ONS referente ao dia 22/06, os reservatórios da região Nordeste sofreram redução de 0,1%. Os reservatórios se encontram com 18,5% da capacidade e a energia armazenada da região é de 9.580 MWmês e a ENA é de 1.200 MWm, que equivale a 32% da MLT. A usina de Sobradinho está com 12,44% da capacidade. No Sul do país o recuo foi de 0,2% nos níveis e os reservatórios se apresentam com 96,4% da capacidade. A energia armazenada é de 19.382 MWmês e ENA é de 13.288 MWm, que corresponde a 171% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 99,89%. Já no Norte não houve alterações nos níveis e os reservatórios operam com 64,7% da capacidade. A energia armazenada é de 9.728 MWmês e a ENA é de 3.227 MWm, que equivale a 56% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 99% de capacidade. Por fim no Sudeste/Centro-Oeste também não houve alteração e os reservatórios estão com 42,8%. A energia armazenada é de 86.995 MWmês e a ENA é 29.833 MWm, que é o mesmo que 94% da MLT. Furnas registra volume de 41,52% (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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2 ONS reduz levemente previsão de carga de energia em junho; vê alta de 1,5%
O ONS projetou nesta sexta-feira que a carga de energia do SIN em junho deverá avançar 1,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, reduzindo ligeiramente a previsão da semana anterior, que era de alta de 1,8%. Em relação às chuvas na região das hidrelétricas, o ONS elevou levemente a previsão para o Sudeste, que deverá ver precipitações em 109% da média histórica, ante 106% na semana anterior. A região concentra a maior parte das usinas hídricas com reservatórios. No Nordeste, segunda região em reservatórios, as perspectivas seguem pessimistas, e apontam para 32% da média, ante 34% anteriormente. No Sul, a estimativa agora é de chuvas em 273% da média, ante 297% na semana anterior. (Reuters – 23.06.2017)
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3 ONS: Armazenamento para última semana de junho
A última revisão semanal do ONS para o PMO de junho apresentou perspectiva de variação no armazenamento em relação ao que se esperava na semana passada. A nova estimativa é de encerrar o mês de junho com 42,6% no SE/CO, 0,2 p.p. abaixo do esperado sete dias atrás. No sul houve aumento de 92,7% para 93,9%, no NE a nova estimativa está 0,1 p.p. menor, com 17,6% e no Norte a variação negativa foi de 1 p.p., para 63,8% ante o que se esperava na semana anterior. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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4 ONS: Carga para ultima semana de junho
A última revisão semanal do ONS para o PMO de junho apresentou perspectiva de desaceleração na carga ante o projetado na semana passada. A nova estimativa é de crescimento de 1,5% ante o mesmo mês no ano passado. No SE/CO espera-se aumento de 1,7%, no Sul está a única redução, de 2,3%, enquanto no NE é estimada uma elevação de 1,4% e no Norte de 7,6%. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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5 ONS: CMO para ultima semana de junho
A última revisão semanal do ONS para o PMO de junho apresentou que o CMO médio continua sua retomada para cima depois de cair significativamente na virada de maio para junho. Para a semana operativa que se inicia neste sábado 24 de junho, somente o sul encontra-se descolado, com R$ 88,33/MWh em função da carga pesada e média estabelecidas em R$ 89,35/MWh. Já a leve está em R$ 86,54/MWh, mesmo valor para os demais submercados que têm ainda o patamar pesado em R$ 194,90/MWh e médio em R$ 194,22/MWh o que leva o valor médio a R$ 155,19/MWh. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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6 ONS: Geração para ultima semana de junho
A última revisão semanal do ONS para o PMO de junho apresentou perspectiva para geração térmica está em 7.453 MWm, a maior parte por Inflexibilidade com 4.288 MW, seguido pela Ordem de Mérito com 2.794 MWm e 371 MWm por restrição elétrica. Em termos de meteorologia espera-se chuvas fracas nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai para o final da semana. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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7 PLD sobe na ultima semana de junho
A CCEE informa que o PLD para o período entre 24 e 30 de junho apresentou crescimento de 15% no submercado Sudeste/Centro-Oeste, ao passar de R$ 140,18/MWh para R$ 160,62/MWh. O preço no Sul também subiu 5%, ao passar de R$ 87,00/MWh para R$ 91,44/MWh. Já no PLD dos submercados Norte e Nordeste, o crescimento foi de 28%, ao passar de R$ 140,18/MWh para R$ 178,85/MWh. O crescimento no PLD em todo o Brasil é explicado, principalmente, pela redução nos índices de afluências verificados. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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8 Geração: crescimento de 0,2% entre 1º e 20 de junho
A CCEE informou nesta sexta-feira (23) que a geração e o consumo de energia elétrica no país entre os dias 1º e 20 de junho cresceram 0,2% frente ao mesmo período do ano passado, registrando 60.792 MWm perante 60.643 MWm de 2016. O levantamento consta na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico. A produção das térmicas teve queda de 5,8% devido à diminuição das usinas a reação exotérmica (-78,2%) e a carvão mineral (-36%). Com 35,2% de alta, as usinas eólicas produziram montante superior, enquanto as usinas hidráulicas apresentaram queda de 0,7% em relação ao entregue em 2016. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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9 Consumo: queda de 4,8% entre 1º e 20 de junho
A CCEE informou na sexta-feira (23) que o consumo de energia elétrica no mercado livre do país entre os dias 1º e 20 de junho teve alta de 13,6%, puxada por novas migrações, para 17.146 MWm. Excluindo as novas migrações, a demanda teria retração de 3%. No mercado regulado, o comportamento foi o inverso, com queda de 4,8% no consumo, para 40.795 MWm, percentual que seria positivo, de 1,1%, se não houvesse saída de consumidores. Treze dos 14 ramos de atividade econômica apresentaram alta no consumo de energia nas três primeiras semanas de junho. Desse bloco, os segmentos de comércio, telecomunicações e saneamento foram os que apresentaram as maiores altas, com, respectivamente 91,5% (609 MWm), 82,9% (170 MWm) e 66,8% (192 MWm). Excluindo as novas cargas, segundo a CCEE, oito dos 14 setores estariam com redução no consumo de energia. O único segmento que teve retração no consumo foi o de metalurgia e produtos de metal, com uma redução de 0,2% (4.752 MWm contra 4.761 MWm) no período, contra um ano antes, o que na prática corresponde a estabilidade. (Brasil Energia – 23.06.2017)
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Meio
Ambiente
1 Ciência: Videogame ensina como economizar energia em casa
Pesquisadores da Universidade Politécnica da Califórnia lideram um projeto que ensina famílias a viver de maneira mais sustentável, tudo graças a um videogame chamado "EnergyCat: the House of Tomorrow" (o gato da energia: a casa do amanhã, em tradução livre). Perto de 550 pessoas na cidade britânica de Plymouth responderam a pesquisas sobre seu consumo de energia. Entre elas, 237 estavam interessadas em participar e cem foram escolhidas para receber um tablet com o aplicativo já instalado e pronto para jogar. As pessoas que não participaram do jogo tiveram seu consumo de energia monitorado da mesma maneira que os domicílios participantes, para comparar e revelar se o uso do jogo resultou em economia real de energia. Os pesquisadores analisaram igualmente os custos de energia desses domicílios no ano anterior, quando eles não estavam participando do jogo. "Agora que compilamos e analisamos os resultados iniciais, podemos concluir que nos três primeiros meses houve redução de 7% no consumo de energia", afirma Miguel Casals, coordenador da pesquisa. O jogo recompensa ações simples como desligar luzes e oferece informações sobre questões mais complexas, como a escolha de um forno com boa eficiência energética. O resultado esperado é que os participantes incorporem ideias sobre consumo de energia, conforto e o custo financeiro de suas ações. A iniciativa tem orçamento de dois milhões de euros (cerca de R$ 7,4 milhões) e foi bancada pela União Europeia. Um dos parceiros do projeto é a EDF Energy, que fornece eletricidade a mais de 38 milhões de pessoas na Europa. (Folha de São Paulo – 24.06.2017)
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2 CAT: Relatório defende redução do uso no gás na energia para limitar aquecimento
Visto como o menos impactante dos combustíveis fósseis para a geração de eletricidade, o gás natural terá que ser eliminado juntamente com o carvão se o mundo quiser limitar o aquecimento a 1,5˚C, conforme explicado no objetivo de temperatura de longo prazo do Acordo de Paris. O alerta é dado pelo relatório, intitulado “Tirar o pé do gás: o aumento da confiança no gás natural no setor de energia apresenta o risco de um bloqueio de emissões”, lançado pelo instituto Climate Action Tracker (CAT) e voltado para analisar especificamente a presença do gás no setor de energia elétrica. O CAT prevê um papel cada vez menor para o gás natural no setor de energia em meados do século, não só para atingir os objetivos do Acordo de Paris, mas também devido à crescente concorrência com as energias renováveis. A perspectiva desafia as projeções que preveem um aumento no consumo do combustível, amparados nos investimentos significativos na infraestrutura de gás natural aportados pelos governos e pelas empresas. O cenário ignora o crescente papel das alternativas de baixo carbono e a necessidade de reduzir as emissões para combater as mudanças climáticas. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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3 CAT: Custo do gás com CCS não será competitivo com fontes renováveis
Embora as emissões de plantas de gás possam ser reduzidas em até 90% com Captura e Armazenamento de Carbono, o trabalho do CAT aponta que isso não é suficiente para a descarbonização total. Mesmo que essas taxas de captura possam ser aumentadas, o custo do gás com CCS provavelmente não será competitivo com fontes renováveis e uma grade flexível, disse o CAT. Muitas projeções para o uso de gás natural não apenas não consideram a necessidade de descarbonização completa em três décadas como também ignoram o crescente papel das alternativas de baixo carbono. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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4 Kit que ajuda a economizar energia elétrica e água é distribuído em cidades da região de SP
Uma empresa de São José do Rio Pardo (SP) está distribuindo gratuitamente para as cidades da região um kit que ajuda a economizar energia elétrica. O conjunto é composto por um aparelho temporizador de banhos e três lâmpadas de led de alta eficiência. A iniciativa faz parte de uma chamada pública da Elektro. A distribuição é feita pela empresa Ecoene e para receber o kit basta preencher e assinar um formulário com os dados do responsável pela residência, além de anexar uma cópia do RG, CPF e a última conta de energia. As cidades aptas para receber os equipamentos são: Águas da Prata, Aguaí, Vargem Grande do Sul e São João da Boa Vista. A empresa Ecoene está participando de um projeto de chamada pública da Elektro, onde o objetivo é distribuir gratuitamente o kit “Casa Eficiente”, totalmente subsidiado e inspecionado pela Elektro e Aneel. O intuito do programa é promover uma significativa economia de energia elétrica e de água, estimulando uma consciência e educação ambiental, colaborando com a preservação do ecossistema. (G1 – 22.06.2017)
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5 Itaipú entrega carro elétrico com energia solar no Brasil
A Itaipu Binacional entregou o primeiro veiculo elétrico cujo consumo foi “totalmente abastecido com energia solar”. A Binacional possui uma central fotovoltaica em sua sede localizada na cidade de Cascavel, Brasil, com capacidade de 13 KW no horário de pico. (ABC Color – Paraguai – 26.06.2017)
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Energias Renováveis
1 MCMV: Goiás entrega 149 casas já dotadas com placas para uso de geração distribuída
A cidade de Pirenópolis, em Goiás, ganha no próximo sábado, 24 de junho, o primeiro empreendimento habitacional unifamiliar de interesse social do Brasil com sistema de geração de energia fotovoltaica. O município é o primeiro do estado a receber o projeto Casa Solar da Agência Goiana de Habitação. São 149 moradias no Residencial Luciano Peixoto dotadas de placas geradoras de energia fotovoltaica, ligadas à rede da Celg. Com a iniciativa da Agehab de implantar sistemas de energia fotovoltaica nas moradias destinadas às famílias com renda de até três salários mínimos, o Governo do Estado se destaca de modo inovador. O residencial também é o primeiro do programa Minha Casa Minha Vida com essa tecnologia que assegura eficiência energética e preservação ambiental. A implantação do sistema é integralmente custeada pelo Cheque Mais Moradia, modalidade Melhoria, no valor de R$ 3 mil por unidade habitacional, podendo gerar economia na conta de luz das famílias de até 70%. O presidente da Agehab, Luiz Stival, ressalta que o governo de Goiás autorizou a implantação do piloto do projeto Casa Solar em 1,2 mil moradias nos municípios de Pirenópolis, Alto Paraíso, Caçu e Palmeiras de Goiás. Outro fator importante é que a Agehab está ajudando a popularizar a tecnologia, demonstrando que é possível colocá-la ao alcance da população de baixa renda. Com o projeto Casa Solar, a Agehab alia sustentabilidade dos empreendimentos habitacionais e inclusão social. É o que já está acontecendo com a implantação dos projetos-pilotos em Pirenópolis e Alto Paraíso. A Agehab promoveu, durante o processo de instalação das placas fotovoltaicas, qualificação dos beneficiários para atuar com a manutenção dos sistemas. Segundo Stival, foram realizados cursos aos beneficiários interessados em atuar nesse novo ramo que tem crescido muito no País. (Agência CanalEnergia – 23.06.2017)
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2 GD: Tecnologia permite diminuir 95% da conta de energia elétrica
Para economizar na conta de energia elétrica, brasileiros investem em energia solar fotovoltaica por meio de um sistema que, interligado à rede de distribuição da companhia, gera a própria energia pela luz do sol. Caso a energia gerada pelo sistema seja superior à que o usuário está consumindo naquele momento, ele as envia para a rede, gerando créditos que podem ser consumidos em até cinco anos. Durante a noite, por exemplo, quando não há geração e é necessário utilizar a energia que está vindo da rede, a troca é automática, sem necessidade de qualquer interferência do usuário. O especialista em energia solar Leandro Martins, diretor da Ecori Energia Solar, afirma ainda que o sistema é muito seguro e totalmente viável. "A resolução normativa 482 e posterior 687 da ANEEL nos permitiu realizar estas interligações com o sistema de distribuição, sem a necessidade de baterias. Os microinversores são instalados junto aos painéis, sem necessidade de ocupar espaço dentro da casa do cliente". A tecnologia utilizada pela Ecori Energia Solar possui certificações e selos nacionais e internacionais de conformidade e segurança, o que permite a interligação de seus sistemas em qualquer cidade do Brasil, independente da companhia. (G1 – 23.06.2017)
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Gás
e Termelétricas
1 Venda de gás ao Brasil para Bolívia diminui em junho
De 1º a 8 junho, o Brasil reduziu sua demanda de gás a menos de metade do que é estipulado nos termos do contrato de compra assinado com a Bolívia. Nesse período, o gigante sul-americano designou uma média de 14,61 milhões de metros cúbicos por dia (MCF). Sua demanda é ainda abaixo dos 27,83 milhões em média, designados no mesmo período da última gestão, de acordo com estatísticas publicadas no site do Ministério dos Hidrocarbonetos. A queda nos volumes é semelhante ao registrado em janeiro deste ano, quando o país vizinho importou uma média de 14,27 milhões. Em dezembro de 2016, o embarque médio para o mercado brasileiro era de 18.710.000. O contrato de compra de gás natural foi assinado em 1996 e entrou em vigor em 1999 por um período de 20 anos até 2019. Por uma cláusula chamada "take or pay", o Brasil deve pagar pelo menos 24 milhões, apesar de não consumir esse total. (La Razon – Bolívia – 23.06.2017)
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2 J&F e a compra da UTE Cuiabá
Uma usina termelétrica de Cuiabá está no centro do escândalo que levou o presidente Michel Temer a ser investigado pelo crime de corrupção passiva. Foi por causa desse negócio que o grupo de Joesley Batista entregou uma mala com R$ 500 mil ao ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, que está preso. A UTE Cuiabá foi comprada pelo grupo J&F, dono do frigorífico JBS, em 2015, na época em que o Brasil vivia uma das mais severas crises hídricas e os donos de usinas termelétricas ganharam muito dinheiro. O grupo de Joesley entendia que era mais vantajoso operar diretamente a usina do que arrendar para a Petrobras. O grupo de Joesley seguiu com o plano de assumir a usina e rescindiu o contrato de locação com a Petrobras em setembro de 2015. O risco de tirar a Petrobras do negócio era a falta de garantia de fornecimento de gás. A Âmbar, empresa de energia da J&F, assumiu as operações em março de 2016. A J&F foi ao Cade contra a Petrobras em setembro de 2015. Sob o argumento de que a Petrobras é monopolista no fornecimento de gás, o grupo pedia ao Cade para intervir na questão e viabilizar o fechamento de contrato de fornecimento em condições favoráveis. Enquanto o caso corria no Cade, Joesley levou a questão ao presidente Michel Temer em encontro no dia 7 de março, segundo sua delação. O empresário disse que seguiu as negociações sobre o caso com Rocha Loures após a indicação de Temer. A intenção de Joesley era conseguir que os políticos viabilizassem um contrato de longo prazo com a Petrobras para fornecimento de gás. (G1 – 25.06.2017)
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3 Nuclear Angra 1 chega a produzir energia suficiente para abastecer a cidade do Rio por mais de 5 anos
A usina nuclear de Angra 1 atingiu nesta sexta-feira (23/6) a produção acumulada de 100 milhões de MWh. Essa quantidade de energia seria suficiente para abastecer a cidade do Rio de Janeiro por mais de cinco anos ou até o mundo inteiro por dois dias. No ano passado, Angra 1 bateu recorde de produção, com 5,1 milhões de MWh, em ano com parada para o reabastecimento de combustível. Hoje, a geração das duas usinas, com capacidade instalada total de 1.990 MW, equivale a um terço do consumo do estado do Rio de Janeiro e a 3% do país. (Brasil Energia – 23.06.2017)
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Economia Brasileira
1 Arrecadação patina e eleva peso de receita extra
O mau desempenho da arrecadação federal em maio, com o pior resultado para o mês em sete anos, torna o cumprimento da meta fiscal do governo federal - déficit primário de R$ 139 bilhões - mais dependente das receitas extraordinárias. Analistas alertam, porém, que muitas das receitas extras projetadas atualmente oferecem risco, como concessões e permissões nas áreas de petróleo, gás e energia, e principalmente as que devem resultar de Medidas Provisórias (MPs) ainda sujeitas a alterações, como o novo Refis - o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) - e a reoneração da folha de pagamentos. A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão do Senado que elabora estimativas para as receitas do governo central, calcula para 2017 total de R$ 71,92 bilhões em receitas extraordinárias. Gabriel Leal de Barros, economista e diretor adjunto do IFI, diz que as receitas esperadas com as diferentes rodadas de "Refis", como são chamados os parcelamentos tributários especiais, chegam a R$ 25,55 bilhões, o que representa 36% dos recursos extraordinários projetados para o ano pela instituição. Desse valor, estima-se que R$ 15,55 bilhões devem ser arrecadados por conta de edições passadas de Refis, em programas oferecidos em 2009, 2013 e 2014, aponta o IFI no Relatório de Acompanhamento Fiscal de junho. O mais novo Refis - o Pert - deve trazer, segundo cálculos do IFI, os outros R$ 10 bilhões. Barros ressalta que esse parcelamento em particular, proposto por meio da MP 783/17, representa um risco maior. (Valor Econômico – 26.06.2017)
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2 Mercado continua a reduzir previsão para inflação e PIB, aponta Focus
As expectativas dos analistas de mercado para a inflação e para a atividade econômica continuam a cair, mas a aposta para o juro ao fim deste e do próximo ano segue firme em 8,50% há mais de dez semanas, de acordo com o boletim Focus, do BC. A mediana das estimativas para o avanço do IPCA em 2017 saiu de 3,64% para 3,48% e, para 2018, de 4,33% para 4,30%. Para os próximos 12 meses, a projeção recuou de 4,48% para 4,37%. Agora, o mercado espera uma deflação maior para junho, de 0,15%, ante queda de 0,07% estimada no documento anterior, a despeito de o IPCA-15, divulgado na sexta-feira, ter ficado um pouco acima do esperado, alta de 0,16% contra 0,12%. Entre os analistas Top 5 de médio prazo, a expectativa para a inflação passou de 3,50% para 3,48% em 2017 e de 4,16% para 3,98% em 2018. A previsão para o IPCA de junho foi de queda de 0,16% para recuo de 0,27%. Já a expectativa do mercado em geral para o desempenho do PIB caiu novamente, indo de 0,40% para 0,39% de crescimento em 2017 e de 2,20% para 2,10% de expansão em 2018. A despeito da queda da inflação e da atividade, os economistas não mexeram na expectativa para os juros, de 8,50% ao fim deste ano e do próximo. Os analistas Top 5 ajustaram a estimativa da Selic em 2017 de 8,50% para 8,38% e a de 2018 de 8% para 8,25%. (Valor Econômico – 26.06.2017)
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3 BNDES pode elevar subsídio em capital de giro para empresa média
O BNDES avalia elevar o apoio em Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para capital de giro de médias empresas. Hoje a média empresa - com receita anual entre R$ 90 milhões e R$ 300 milhões - tem custo de financiamento 50% em TJLP e de 50% em taxa de mercado. Agora a parcela em TJLP, taxa subsidiada que serve de referência para os empréstimos do banco, poderá aumentar para as médias empresas dentro do Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (BNDES Progeren). O assunto está em estudo no banco e poderá haver uma decisão sobre o tema em julho, disse Ricardo Ramos, diretor das áreas de comércio exterior e operações indiretas do BNDES. Ramos disse que, embora o capital de giro não seja a vocação do BNDES, trata-se de um instrumento importante para pequena e média empresa em momento como o atual, de dificuldades na economia. "O Progeren tem uma lógica contracíclica, para ajudar a economia a retomar mais rápido", disse Ramos. Para micro, pequenas e médias empresas, com faturamento de até R$ 90 milhões por ano, o custo do Progeren é de 100% em TJLP. Já para grandes empresas o custo é de mercado. (Valor Econômico – 26.06.2017)
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4 Juros futuros fecham em alta nesta sexta-feira
O mercado de juros futuros da B3 teve uma sessão morna nesta sexta-feira, mas fecha a semana com um desenho que deixa clara a diferença de percepção de investidores sobre a política monetária e a perspectiva para a agenda de reformas. Enquanto os DIs mais curtos recuaram em relação aos patamares de sexta-feira da semana passada, as taxas longas subiram, neste caso com maior demanda do mercado por juros extras. O gatilho para a piora do mercado ocorreu na terça-feira, quando a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal rejeitou relatório da reforma trabalhista. O resultado da votação foi inesperado pelo governo e despertou renovados temores sobre a capacidade do Planalto de avançar com a agenda de reformas. No mercado, os comentários eram de surpresa com a derrota por se tratar de matéria considerada mais simples. Isso elevou as preocupações em torno das negociações para a reforma da Previdência, que exige mais poder de fogo do governo. Entre as taxas curtas, porém, os sinais do Banco Central de que o caminho para queda dos juros está dado prevaleceram. Em entrevista ao Valor, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, destacou a surpresa “positiva” com as leituras mais baixas de inflação ao dizer: “quebramos a espinha dorsal da inflação”. (Valor Econômico – 23.06.2017)
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5 FGV: Confiança do consumidor cai em junho diante de incerteza política
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV caiu 1,9 ponto em junho, feito o ajuste sazonal, para 82,3 pontos, devolvendo a alta do mês anterior. A piora da confiança pode ser reflexo do aumento da incerteza política após 17 de maio [quando veio à tona delação do dono da JBS, Joesley Batista, emvolvendo o presidente Michel Temer], diz a instituição. Na comparação com junho de 2016, houve alta, de 9,5 pontos. Em junho, tanto as percepções em relação à situação atual quanto as expectativas apresentaram resultados inferiores aos mês anterior. O Índice da Situação Atual (ISA) registrou sua terceira queda consecutiva, ao passar de 70,5 para 70,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE), que havia se recuperado em maio, recuou 2,9 pontos, para 91,7 pontos. O indicador que mede as perspectivas em relação à situação financeira das famílias foi o que mais influenciou na queda do ICC em junho, ao ceder 5,6 pontos em relação ao mês anterior, para 89,9 pontos. A piora das expectativas sobre a economia, em razão da instabilidade política, juntamente com a dificuldade de recuperação do mercado de trabalho, são fatores que parecem estar contribuindo negativamente na hora dos consumidores pensarem em sua situação financeira familiar fazendo com que as expectativas sobre as finanças familiares e o consumo de bens duráveis tenham se apresentado muito instáveis nos últimos meses. (Valor Econômico – 26.06.2017)
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6 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h37, o dólar tinha baixa de 0,36%, cotado a R$ 3,3264. O contrato futuro para julho, por sua vez, cedia 0,28%, a R$ 3,3385. Sexta-feira, o dólar comercial subiu 0,09%, a R$ 3,3384, nova máxima desde 18 de maio. Na semana (-1,49%) e no mês (-3,06%), a taxa de câmbio também ocupa o posto de terceira performance mais fraca. No acumulado de 2017, a queda de 2,63% garante ao real o título de moeda mais desvalorizada entre as principais. (Valor Econômico – 23.06.2017 e 26.06.2017)
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Internacional
1 Bolívia e Argentina avançam no acordo de exportação de eletricidade
Bolívia e Argentina avançaram e acordaram aspectos técnicos para a compra e venda de energia elétrica, só falta a “vontade política” de fechar o acordo e definir o tipo de contrato para concretizar o acordo. A oferta será de 1.000 MW. (La Razon – Bolívia – 23.06.2017)
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2 Chile e Peru estudam interconexão energética
Ministro de Energia e Minas do Peru, Gonzalo Tamayo, e o Ministro de Energia do Chile, Andrés Rebolleto, assinaram ontem os termos para a elaboração do estudo de interconexão elétrica entre os países, que contempla a construção de uma linha de transmissão de 220 KV que unirá as cidades de Tacna e Arica. Solicitou-se o apoio financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a elaboração do estudo. (El Peruano - Peru – 23.06.2017)
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3 Colômbia: Incêndio na Central Hidrelétrica Playas não afetou o Sistema Nacional
As Empresas Públicas de Medellín (EPM) informou que o incêndio ocorrido na sexta-feira na central hidrelétrica de Playas foi controlado e o dano gerado não afetou o Sistema de Transmissão Nacional Elétrico e usuários do serviço. O gerente geral de EPM, Jorge Londoño De la Cuesta, disse ainda que apesar de três transformadores de potência estarem fora de serviço e alguns equipamentos auxiliares terem sido afetados, as três unidades geradoras da central não sofreram nenhum dano. Além disso, a empresa informou que o especialista em folha de pagamento de pessoal, acompanhado pelas entidades competentes, continua a avaliar as causas e estimar danos materiais e impactos econômicos, a fim de determinar o tempo de recuperação das operações e a volta da normalidade. (El Colombiano – Colômbia – 24.06.2017)
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4 Amazon utiliza energia eólica para seus bancos de dado
Iberdrola alimenta os centros de dados da Amazon na Virginia. As operações de armazenamento da Amazon em breve alcançaram capacidade superior a 1 GW, de acordo com os analista do Greenpeace, com isto praticamente duplicara o consumo de eletricidade quando comparado com 2015. A Iberdrola construiu um parque eólico na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, para abastecer a empresa de armazenamento de dados. O parque tem capacidade de gerar 208 MW de eletricidade no ano e entrou na rede no final de dezembro e opera com plena capacidade desde fevereiro. Amazon pretende consumir 100% da sua energia vinda de fontes renováveis. Este ano chegará a 50%. (El País – Espanha – 26.06.2017)
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5 Peru utilizara resíduos para gerar energia
Na cidade de Arequipa são produzidos, diariamente, 600 ton de resíduos e pretende utilizar este descarte para produzir energia através da queima e utilização dos gases resultantes desse processo. No mundo, países como Finlândia já aproveitam este processo chegando a produzir 140 MW. Na Universidade Nacional de San Agustín há um projeto de construção de um protótipo desse aparato com previsão de inicio em dezembro. A primeira fase do projeto será para demonstrar que a geração de eletricidade é possível. Na segunda etapa, prevista para o próximo ano, será a construção de dimensão real (La Republica – Peru – 22.06.2017)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CASTRO, Nivalde; BRANDÃO, Roberto. “Las crisis en Brasil y su impacto en el proceso de integración con Bolívia”. La Razon. La Paz (Bolívia), 26 de junho de 2017.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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