l
IFE: nº 4.347 - 22 de junho de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL em evento sobre blockchain e o futuro do setor elétrico
2 Reunião presencial da AP discute condições e prazos para republicação do PLD
3 Aneel faz campanha de fiscalização de termoelétricas
4 Telmário Mota: senador pede que governo aprimore fornecimento de energia elétrica em Roraima
5 UHE Pery: Tarifa inicial definida em R$ 142,70/ kW.ano
6 Artigo de João Carlos Mello (Thymos Energia): "Falta de conexão entre preço e realidade"
Empresas
1
Eletrobras: presidente da estatal espera obter selo de governança corporativa até o final do ano
2 Eletrobras: corte deve ser de quase 50% do pessoal durante reestruturação
3 Eletrobras: processo de recuperação possível
4 Eletrobras: País tem de atrair investidor externo e financiamento privado
5 Eletrobras: licitação realizada em abril é "bom exemplo" de como é possível atrair investidores
6 Eletrobras: FHC afirma privatização como solução de problemas da empresa
7 Cemig: estatal venderá participação total na Light
8 Grupo CPFL: investimentos R$ 143,8 mi no RS durante 1º trimestre de 2017
9 Celg: Adiamento da revisão vai permitir inclusão de investimentos na tarifa em 2018
10 Celg D: Aneel defende adiamento da revisão de tarifas
11 Elektro: Falhas no ressarcimento a clientes geram multa de R$ 2,2 mi
12 Revisão tarifária da Cooperaliança (SC) será discutida
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Nova metodologia pode baixar tarifa elétrica, diz ONS
3 Novo mecanismo pode ampliar a medição do preço por hora
4 CPFL Energia é a hidrelétrica menos exposta ao risco hidrológico
5 O risco hidrológico deve ser menor neste ano
6 Nova redução da vazão do São Francisco
7 Estimativa de déficit de geração hídrica no ano é de 7 bi
8 Geração fora da ordem de mérito no ACL
9 Ações contra a CDE
10 Desligamento automático afeta carga na região de Fortaleza
Energias Renováveis
1
Eólica Delta 3 VI: liberada para operação em teste
2 Chesf: lança projeto de geração solar em Petrolina
3 Ebes: primeira fazenda solar para GD no país é lançada
4 Ebes: diferencial está em levar para o consumidor acesso a GD sem necessidade de investimento
Gás e
Termelétricas
1 SCGás: consumo de gás deverá apresentar altos índices até outubro
2 Gas Natural Serviços pretende investir R$ 43 mi em soluções energéticas nos mercados do RJ e SP
3 Transferência de térmica Sergipe I é autorizada pela Aneel
Economia Brasileira
1 Meirelles: MP 775 contribuirá para redução de juros de empréstimos
2 Serasa: Procura por crédito sobe 7,2% em maio ante igual mês de 2016
3 BNDES quer facilitar renegociação de dívidas dos Estados
4 Prévia da FGV mostra queda na confiança da indústria em junho
5 BC cita crise e mantém projeção de crescimento do PIB de 2017 em 0,5%
6 BC projeta inflação menor para este ano e vê taxa em 4,5% em 2018
7 Juros futuros operam em baixa após Relatório de Inflação
8 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia e Argentina se reunirão para discutir sobre energia
2 Argentina ganha crédito de US$ 150 mi de CAF para projetos de gás
3 Bolívia: Aumento de 3% nas tarifas de energia elétrica
4 Colômbia: Odinsa vende sua participação acionária na termoelétrica Gena
5 Peru: Continua Energías Positivas quer construir três parques fotovoltaicos
6 WEG compra CG Power USA
7 Grandes empresas americanas estão investindo em renováveis
8 General Motors está investindo vigorosamente em renováveis
9 BNEF: renováveis terão investimentos de US$ 7,4 tri e custos reduzidos até 2040
10 BNEF: solar terá investimento de quase U$ 3 tri
11 BNEF: custos para investimento em eólica cairão
12 BNEF: gás não irá substituir o carvão
Biblioteca Virtual do SEE
1 MELLO, João Carlos. "Falta de conexão entre preço e realidade". Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 21 de junho de 2017.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL em evento sobre blockchain e o futuro do setor elétrico
O professor Caetano Penna, pesquisador do GESEL, participará de um evento sobre blockchain e o futuro do setor elétrico, a ser realizado na sede do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio) na próxima terça-feira, dia 27 de junho, às 19h, na praia do Flamengo, 100, cobertura. O evento, gratuito, discutirá como a tecnologia blockchain pode ajudar a reinventar a produção, distribuição e consumo de energia elétrica no Brasil. Mais informações e inscrições no site do ITS Rio: https://itsrio.org/pt/varandas/blockchain/ (GESEL-IE-UFRJ – 22.06.2017)
<topo>
2 Reunião presencial da AP discute condições e prazos para republicação do PLD
Será realizada na no dia 29 de junho, às 8h30, na sede da Aneel em Brasília (DF), a reunião presencial da Audiência Pública nº 25/2017, que discute o aprimoramento da revisão da Resolução Normativa nº 568/2013. A norma estabelece condições e prazos para que a CCEE republique o PLD. A inclusão de uma sessão presencial para discutir o tema foi aprovada pela Diretoria da Agência na reunião pública realizada em 20 de junho. Hoje, a Resolução Normativa 568/2013 estabelece condições e prazos para que a CCEE republique o PLD, na hipótese de identificação de erro na inserção de dados, no código fonte em qualquer programa da cadeia de modelos, ou na representação de qualquer componente do sistema. Com isso, o PLD pode ser republicado e gerará efeitos apenas nas semanas operativas do mês cujo resultado do aporte de garantias financeiras ainda não tenha sido divulgado. Segundo a versão atual, são passiveis de republicação apenas os casos em que a diferença, em módulo, entre o PLD recalculado e o seu valor original for superior a 10% do valor do PLD mínimo vigente. Na proposta de revisão da norma, o referido critério seria revisto de forma que as republicações passassem a ocorrer para os casos em que a diferença, em módulo, entre o PLD recalculado e o seu valor original fosse superior a 30% do valor do PLD mínimo. (Aneel – 21.06.2017)
<topo>
3 Aneel faz campanha de fiscalização de termoelétricas
A Aneel realiza campanha de fiscalização de usinas termoelétricas despachadas centralizadamente. Essas usinas são aquelas que, por sua importância, capacidade e localização no sistema elétrico, obedecem às instruções e estão sujeitas à supervisão e controle do ONS. O objetivo é a detecção de situações que não estão em conformidade quanto ao cumprimento de contratos, regulamentos e normas de operação e de manutenção. (Aneel – 21.06.2017)
<topo>
4 Telmário Mota: senador pede que governo aprimore fornecimento de energia elétrica em Roraima
Em pronunciamento nesta quarta-feira (21), o senador Telmário Mota (PTB-RR) manifestou preocupação com a irregularidade no fornecimento de energia elétrica em seu estado. Ele lembrou que Roraima é a única unidade da federação que não está interligada à rede nacional de energia. Na avaliação de Telmário, a operadora de eletricidade de Roraima não está conseguindo suprir sua demanda, o que resulta em quedas de energia em vários municípios do estado e em aparelhos queimados por sobrecargas elétricas. O senador cobrou providências urgentes do Ministério de Minas e Energia para regularizar a situação da eletricidade em Roraima. — Hoje, há apagão e prejuízos sobre prejuízos para os empresários, em todos os sentidos, com eletrodomésticos sendo queimados. A toda hora há um apagão em nosso estado. Portanto, eu peço as providências. Encaminhei este ofício [ao Ministro de Minas e Energia], porque Roraima não merece passar por esse sofrimento — concluiu. (Agência Senado – 21.06.2017)
<topo>
5 UHE Pery: Tarifa inicial definida em R$ 142,70/ kW.ano
O Ministério de Minas e Energia publicou nesta quarta-feira, 21 de junho, a portaria 232/2017, que define a tarifa inicial da UHE Pery, da Celesc (SC), em R$142,70/kW.ano. O valor foi calculado com base no valor do custo da Gestão dos Ativos de Geração e considera como data-base junho de 2017. Estão incluídos na tarifa os custos regulatórios de operação, manutenção, administração, entre outros. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
6 Artigo de João Carlos Mello (Thymos Energia): "Falta de conexão entre preço e realidade"
Em artigo publicado no jornal Agência CanalEnergia, João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia, trata da falta de racionalidade na formação de preços da energia elétrica. Segundo o autor, o fato é que o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) desabou de forma surpreendente na última semana de maio, sem que houvesse uma melhoria estrutural significativa na operação do setor. Ele conclui que é preciso rever todas as condições de formação de preços. A sensibilidade excessiva do modelo em relação a variações momentâneas tem de ser substituída por uma análise que realmente contemple a realidade futura do sistema. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 22.06.2017)
<topo>
Empresas
1 Eletrobras: presidente da estatal espera obter selo de governança corporativa até o final do ano
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, afirmou que a companhia trabalha para obter o selo de governança corporativa até o fim deste ano. "Devemos ter selo ainda este ano (...) estamos bastante avançados", disse o executivo, durante apresentação no Instituto Fernando Henrique Cardoso nesta quarta-feira, 21. Ele apresentou a situação da companhia em 2015, quando assumiu a empresa, e explicou o programa estratégico da estatal visando a recuperação e destacou as iniciativas relacionadas à governança, como a presença de executivos da holding no conselho de suas controladas, o alinhamento do estatuto e da alçada de aprovação e a implantação do "modelo das cinco dimensões de compliance". (O Estado de São Paulo – 21.06.2017)
<topo>
2 Eletrobras: corte deve ser de quase 50% do pessoal durante reestruturação
A Eletrobras deverá cortar quase 50 por cento de seu quadro de pessoal durante reestruturação para sair de uma enorme crise financeira iniciada ao final de 2012, sob impacto de um pacote de medidas do governo federal para reduzir as tarifas de eletricidade, disse nesta quarta-feira o presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr. Ele afirmou que a estatal tem trabalhado em um plano de reestruturação que envolve redução de investimentos, vendas de ativos e imóveis administrativos e fortes cortes nas despesas. "Tem saída para o Grupo Eletrobras, o que não parecia no começo... Ao final desse processo, a companhia deverá ter uma redução de quase 50 por cento do seu quadro de funcionários", disse Ferreira, que assumiu a presidência da estatal em julho do ano passado. (Reuters – 21.06.2017)
<topo>
3 Eletrobras: processo de recuperação possível
O processo de recuperação da Eletrobras é possível sim. De um cenário caótico que se colocou 10 meses atrás a empresa apresentou já resultados diversos como um alinhamento estratégico, programa de vendas de ativos, redução de custos e busca de novas fontes de recursos. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, detalhou a situação ao apontar que a operação da empresa passava prejuízo porque o custo real era 50% maior do que a tarifa e nisso, abriu-se um buraco de R$ 3,8 bi gerado se nada fosse feito pela companhia. Havia SPE que estava até mesmo com retorno de custo de capital abaixo do mínimo estabelecido pela companhia. Em termos de redução de custos o índice buscado é de 30%, mas, continuou ele, a empresa não pode ficar apenas com essa medida, tem que criar instrumentos para aumentar a eficiência e receita para dessa forma conseguir a redução da alavancagem de quase 9x a relação de dívida líquida sobre o Ebitda para algo próximo a 4x, patamar compatível com as nossas operações. Nesse sentido, o processo de foco da empresa em Geração e Transmissão é um dos pilares mais importantes para a redução do tamanho da Eletrobras. O BTG Pactual já foi contratado para estruturar a modelagem na venda de SPEs que a Eletrobras tem recebido como pagamento de dívidas em que é credora. “Estamos recebendo até o final desse mês um conjunto de 50 SPEs das 110 em operação e vamos organizar com o banco em dois pacotes um de eólicas e outro de transmissão”, disse ele, lembrando ainda do direito de tag along para a venda de projetos de geração. O potencial é de levantar cerca de R$ 4,7 bi em recursos que serão utilizados para o pagamento de dívidas caras. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
4 Eletrobras: País tem de atrair investidor externo e financiamento privado
O Brasil precisa atrair investidores internacionais e financiamento privado para garantir a retomada do crescimento econômico e o desenvolvimento de projetos de infraestrutura, disse o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., para quem o país necessita retomar uma trajetória "sustentável" na condução da economia. Ele defendeu as reformas econômicas que o governo Temer tem buscado promover, incluindo uma agenda de privatizações que deverá incluir a venda de distribuidoras de eletricidade e outros ativos da Eletrobras, como fatias em usinas de geração e linhas de transmissão. Ferreira disse ainda que houve "exageros" nas políticas econômicas do país nos últimos anos, como a concessão de muitos subsídios e crédito barato do BNDES. O presidente da Eletrobras também defendeu que o país precisará de capital privado e estrangeiro para voltar a crescer, dado o estrangulamento das finanças públicas. "Precisa trazer investidor privado. Tem que trazer o investidor de fora para a privatização... o investimento tem que ser privado, e o financiamento tem que ser privado sem subsídio." (Folha de São Paulo – 21.06.2017)
<topo>
5 Eletrobras: licitação realizada em abril é "bom exemplo" de como é possível atrair investidores
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., afirmou que um "bom exemplo" de como é possível atrair investidores foi dado na última licitação realizada pelo governo em abril para concessões de linhas de transmissão de eletricidade. "Tem que ter taxas dignas de retorno", afirmou, lembrando que o governo federal trabalhou em conjunto com o Banco Mundial para chegar ao modelo que definiu as receitas que seriam oferecidas aos investidores no leilão. Ele também ressaltou que esse último leilão "não teve a Eletrobras fazendo maluquices" e nem créditos subsidiados pelo BNDES, dois fatores que impulsionaram os resultados de licitações no setor elétrico no passado. (Folha de São Paulo – 21.06.2017)
<topo>
6 Eletrobras: FHC afirma privatização como solução de problemas da empresa
Em evento realizado pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, o caminho da privatização, que a Eletrobras está tomando com a venda de seus ativos, foi defendido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele relatou os problemas que teve quando da época da privatização das empresas do setor elétrico. FHC afirmou que somente a geração da Eletrosul foi privatizada nos anos 1990 porque nas outras havia blocos de poder político impossíveis de serem enfrentados. “Tentei o que podia. Era impossível. No fundo era um condomínio enorme, essa que era a realidade quando se fala de estatal que pertence ao povo, não pertence ao político, aos grupos de interesse ali organizados, e isso continua”, discursou. E finalizou ao recomendar ao presidente da holding que “o que puder privatizar, privatize, porque não há outro jeito (…) ou você aumenta a dose de privatização ou vai ter um novo assalto ao estado pelos setores políticos e corporativos, o grande inimigo do Brasil é o corporativismo”, acusou. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
7 Cemig: estatal venderá participação total na Light
Depois de muita resistência, o conselho de administração da Cemig aprovou ontem a venda da totalidade da sua participação na carioca Light, em mais um passo para reduzir o endividamento. A notícia deve ter recepção positiva no mercado, tanto para a Cemig quanto para a Light -que ganhará a possibilidade de ter um controlador capitalizado para fazer os investimentos necessários. A Cemig tem cerca de 43% da companhia carioca. Embora admitisse abrir mão de uma fatia da companhia, a Cemig sempre insistiu que pretendia se manter no bloco de controle. A situação financeira delicada, porém, forçou a companhia mineira a rever essa estratégia. Ao divulgar seu plano de reestruturação no início do mês, a Cemig disse prever a venda da totalidade da Light Energia, braço de geração da companhia. O segmento de distribuição, porém, seria mantido. O problema principal para a Cemig era a opção de venda que os bancos sócios no controle da Light exerceram. A opção venceria em maio do ano passado, mas o grupo formado pelos bancos Votorantim, Banco do Brasil e Santander (o FIP Redentor) aceitou estender o prazo para novembro deste ano. Com as participações dos bancos, o bloco de controle tem 52% da Light. Além de a Cemig não ter recursos para fazer frente à opção de venda, isso significaria a estatização da companhia carioca, o que poderia desencadear o vencimento antecipado de dívidas, além de outras complicações. A venda da parte de geração da Light iria ajudar a resolver apenas uma parte desses problemas. A Cemig destravaria valor, e poderia utilizar parte dos recursos arrecadados para pagar as ações que pertencem aos bancos. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
8 Grupo CPFL: investimentos R$ 143,8 mi no RS durante 1º trimestre de 2017
Contrariando a crise financeira que acomete o país, o primeiro trimestre foi de grandes investimentos para o Grupo CPFL no Rio Grande do Sul. Ao todo, o controlador das distribuidoras gaúchas de energia RGE e RGE Sul movimentou mais de R$ 140 mi em obras de expansão, manutenção e modernização da rede em praticamente todos os municípios que compõem as áreas de concessão das duas companhias. O montante aplicado está de acordo com a política da CPFL que visa investir de forma consciente e direta nos municípios onde atua, tendo como foco proporcionar robustez às redes primárias e secundárias de distribuição, como aponta José Carlos Saciloto Tadiello, diretor presidente da RGE e RGE Sul. “Todo o nosso esforço tem reflexo direto na qualidade do fornecimento de energia aos mais de 2,7 milhões de consumidores no Rio Grande do Sul”. Dentro do total de recursos destinados à melhoria dos serviços prestados entre janeiro e março deste ano estão R$ 56,5 mi utilizados na adequação de redes de distribuição, que incluem troca de transformadores, manutenção de religadores e reguladores de tensão, reforma de rede e substituição de cabos de linhas já existentes. Além disso, neste período, o grupo investiu R$ 20,4 mi em novas ligações urbanas e rurais, bem como destinou R$ 30,9 mi na troca de postes de madeira por postes de concreto, que são mais resistentes às intempéries e se adaptam melhor ao padrão climático do Estado. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
9 Celg: Adiamento da revisão vai permitir inclusão de investimentos na tarifa em 2018
A Aneel atendeu solicitação de adiamento da revisão tarifária da Celg Distribuição de outubro de 2017 para outubro de 2018. A alteração vai passar por audiência pública de 22 de junho a 7 de julho, e deve permitir uma apuração mais confiável dos ativos que compõem a base de remuneração da empresa, além do reconhecimento na tarifa de investimentos que serão realizados até o ano que vem. O pedido de mudança na data da primeira revisão após a privatização da distribuidora em novembro do ano passado foi feito pela Enel Brasil, atual controladora da Celg D. Um dos argumentos usados pela empresa é de que o valor das obras em andamento, em torno de R$ 360 mi, supera em uma vez e meia o total investido na concessionária em 2016. A previsão da Enel é de que nos próximos dez meses os novos investimentos alcancem mais que o dobro do total aplicado no ano passado. A concessionária defende a inclusão desses novos investimentos na Base de Remuneração do processo de 2018, o que vai contribuir para o equilíbrio econômico-financeiro da concessão nos próximos cinco anos. A Enel também apontou problemas nos registros contábeis da atual base de ativos, e avaliou que o tempo é limitado para a elaboração do laudo de avaliação até outubro. A sugestão das áreas técnicas da Aneel era de que o pedido de alteração de data fosse negado na forma proposta pela concessionária. Os técnicos sugeriram o cálculo de um reajuste tarifário provisório em outubro desse ano e que a revisão tarifária fosse feita em outubro de 2018, mas com efeitos retroativos a outubro de 2017. A revisão iria coincidir com o reajuste tarifário do ano que vem. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
10 Celg D: Aneel defende adiamento da revisão de tarifas
Para o diretor da Aneel, José Jurhosa, o adiamento [da revisão tarifária da Celg Distribuição de outubro de 2017 para outubro de 2018] é necessário para a correção dos problemas da base de ativos e para que investimentos feitos na melhoria dos indicadores de qualidade da empresa possam ser reconhecidos na tarifa da nova concessão. Ele propôs a aprovação de um reajuste tarifário esse ano e a assinatura de termo aditivo ao contrato de concessão alterando a data de revisão. As contribuições à audiência pública podem ser enviadas para o e-mail ap033_2017@aneel.gov.br, ou para o endereço da agência reguladora – SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70.830-110), Brasília (DF). (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
11 Elektro: Falhas no ressarcimento a clientes geram multa de R$ 2,2 mi
A Aneel negou o recurso interposto pela Elektro (SP) e manteve a multa de R$ 2.255.404,25 aplicadas pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento do Estado de São Paulo após identificação de irregularidades em fiscalização comercial. O auto de infração foi lavrado em março de 2016. A Aneel detectou oito não conformidades, como o descumprimento aos prazos para vistoriar unidades que pediram ressarcimento de danos, aos prazos para religar unidades consumidoras, e também no prazo para responder ao consumidor por providências nos processos de ressarcimento. A Elektro pedia no seu recurso que a multa deveria ser convertida em advertência, uma vez que uma das não conformidades foi indeferir pedidos de ressarcimento por danos elétricos alegando ausência de nexo causal, fundamentando-se em estudo realizado mediante o software. Segundo a distribuidora, esse software foi desenvolvido e utilizado com boa-fé e ela havia revisado todos os pedidos de ressarcimento indeferidos, como determinado pela fiscalização. A Elektro também argumentou que a dosimetria era excessiva. A Aneel manteve a multa ressaltando que simulações computacionais não eram suficientes para afastar a presunção de nexo de causalidade de perturbações na rede com danos em equipamentos de consumidor e não a eximem da responsabilidade pelo ressarcimento. Ainda segundo a Aneel, mesmo com a Elektro revisando os pedidos de ressarcimento negados pelo software, a penalização não poderia ser cancelada. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
12 Revisão tarifária da Cooperaliança (SC) será discutida
A Aneel debate no dia 22 de junho, às 18h, revisão periódica da Cooperativa Aliança (Cooperaliança), distribuidora de energia que atende cerca de 36 mil consumidores em Santa Catarina. A sessão será realizada no auditório da Câmara Municipal de Içara, localizada à Rua Henrique Lage, 155, Centro - Içara/SC. As novas tarifas valerão a partir de 29 de agosto de 2017. A proposta preliminar submetida à audiência consiste em um índice positivo de 0,51% na conta dos consumidores residenciais (B1) da Cooperativa. Para as indústrias, a proposta é de redução de 7,10%. Após a análise das contribuições, os índices finais serão deliberados em Reunião Pública Ordinária da Diretoria da Agência. (Aneel – 21.06.2017)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Segundo os dados do NOS referentes ao dia 20/06, os reservatórios da região Sul não sofreram alterações em comparação com o dia anterior e os reservatórios se encontram com 96,6% da capacidade e a energia armazenada é de 19.420 MWmês e ENA é de 15.573 MWm, que corresponde a 177% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 99,25%. Já no Norte do país houve diminuição de 0,1% nos níveis e os reservatórios se apresentam com 64,8% da capacidade. A energia armazenada é de 9.746 MWmês e a ENA é de 3.370 MWm, que equivale a 57% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 99,08% de capacidade. No Nordeste também houve recuo de 0,1% e os reservatórios operam com volume de 18,6%. A energia armazenada da região é de 9.663 MWmês e a ENA é de 1.400 MWm, que equivale a 33% da MLT. A usina de Sobradinho está com 12,6% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste não houve alterações e os reservatórios se encontram com 42,9%. A energia armazenada é de 87.198 MWmês e a ENA é 32.467 MWm, que é o mesmo que 95% da MLT. Furnas registra volume de 41,46%. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
2 Nova metodologia pode baixar tarifa elétrica, diz ONS
A implementação do mecanismo de resposta pela demanda no setor elétrico brasileiro pode causar a redução de custos de energia para todos os consumidores do país, devido à possibilidade do despacho de menos termelétricas para compensar fontes intermitentes, como eólica e solar fotovoltaica, disse Luiz Eduardo Barata, diretor-geral do ONS. O mecanismo consiste em incentivar grandes consumidores a reduzir a demanda em determinados horários, mediante o pagamento de um incentivo financeiro, na forma de uma receita. Segundo Barata, haverá o pagamento de uma receita fixa, para que o consumidor fique disponível para atender eventuais chamados do ONS, e uma receita variável, que será paga quando o consumidor efetivamente reduzir seu consumo. A receita variável será proporcional à redução de consumo e ao seu tempo de duração. Essa receita deve ser paga pelos encargos, que são financiados por todos os consumidores por meio da tarifa. Ao mesmo tempo, o mecanismo vai aumentar a confiabilidade do sistema, ao permitir que o ONS ajuste a programação diária do sistema para reagir à eventuais reduções da geração por fontes intermitentes. A ideia é que a receita paga aos consumidores pelo mecanismo da resposta da demanda seja menor que o custo do despacho das termelétricas. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
3 Novo mecanismo pode ampliar a medição do preço por hora
O projeto-piloto do mecanismo de resposta pela demanda no setor elétrico brasileiro deve entrar em operação no segundo semestre do ano, com duração de 12 meses a 18 meses. Ainda não haverá reflexo na formação de preço de energia, uma vez que será um processo diário, e o cálculo dos preços é feito semanalmente. A ideia do ONS é passar a incorporar o mecanismo na formação de preço quando houver preço horário ou diário. "Talvez em 2019 já tenhamos preço horário de energia, e o piloto já deverá ser transformado em um programa definitivo. Se partirmos para isso, poderemos incorporar o mecanismo na formação de preço" disse Barata. A Abrace estima que o projeto-piloto já pode atingir uma demanda um pouco inferior a 1.000 MW de potência, com base no mapeamento feito com seus associados. Segundo Barata, o projeto pode ser iniciado em setembro. O foco do projeto é o Nordeste, onde o problema da hidrologia é mais severo e o consumo depende mais da fonte eólica. Ainda assim, não haverá restrição a adesões em outros submercados. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
4 CPFL Energia é a hidrelétrica menos exposta ao risco hidrológico
O risco hidrológico deve pressionar as hidrelétricas neste ano, devido à falta de chuvas, mas o impacto negativo deve ser menor que o visto em 2014 e 2015, refletindo as medidas adotadas para mitigar o problema nos contratos de energia no mercado cativo, de acordo com relatório da agência de classificação de riscos Moody's. As companhias expostas no mercado livre de energia devem ser as principais afetadas, por não haver ainda uma solução para mitigar o problema neste ambiente de contratação. Segundo a Moody's, Cemig, Rio Paranapanema Energia e AES Tietê são as geradoras mais expostas à questão, por terem mais de 90% de seus contratos no mercado livre e um baixo volume de energia descontratada como proteção. Já a CPFL Energia é a hidrelétrica menos exposta, por ter diversificação de fontes, com grande presença de eólicas, por exemplo. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
5 O risco hidrológico deve ser menor neste ano
Em junho, o preço de energia no mercado à vista caiu, por conta de chuvas acima da média em maio. Se o período seco tiver chuvas abaixo do esperado, no entanto, o PLD pode chegar ao máximo de R$ 533,82/MWh, levando em conta a projeção de crescimento de 0,5% da economia da Moody's. Segundo a Moody's, o impacto neste ano será menor que o visto no passado por causa das regras introduzidas pelo governo ao fim de 2015, que permitiram que as geradoras comprassem um "seguro" de proteção ao GSF. Enquanto o efeito da seca ainda deve ser negativo para a qualidade de crédito das companhias, o problema não será tão grave. Uma forma de limitar os problemas do GSF nas empresas no mercado livre pode ser por meio de arranjos contratuais que forneçam proteção para as usinas. Outra opção é a diversificação do mix de geração das companhias. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
6 Nova redução da vazão do São Francisco
Uma nova redução da vazão do São Francisco para 550 ou até 540 m³/s manterá a geração hídrica na cascata de usinas dessa bacia apesar das severas restrições. Assim como a redução de 700 m³/s para 600 m³/s reduziu a geração em cerca de 100 MWm esse novo rebaixamento tiraria mais 40 MWm. “Essa decisão não é nossa é da ANA e do Ibama, o papel hoje do setor de energia é passivo nesse processo”, destacou o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata. Se essa medida for realmente adotada a complexidade da operação do sistema pela Chesf ficaria maior, pois não se poderia utilizar todas as máquinas da UHE Xingó, por exemplo, mas a operação hídrica no Nordeste estaria mantida. Barata ressaltou que a existência de reservatórios proporcionou essa possibilidade de modular as vazões do São Francisco nesse período critico que a região Nordeste vive. Se não fosse esse reservatório de Sobradinho o rio estaria com uma vazão na casa de 300 m³/s atualmente. Ele lembrou que a média de afluências no Nordeste pode estar alterada uma vez que a região tem apresentado médias de vazões muito abaixo da MLT atual. Nos últimos anos, exemplificou, esse volume registrado tem ficado entre 20% a 25% da média. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
7 Estimativa de déficit de geração hídrica no ano é de 7 bi
Diante de uma estimativa de que o déficit de geração hídrica no ano somente para o mercado livre esteja na casa de R$ 7 bi, a CCEE afirma que não há nenhum sinal de que a liquidação financeira do mercado de curto prazo possa ser travada. Mesmo com um valor médio de PLD que ficou na casa de R$ 400/MWh, o conselheiro Roberto Castro destacou que não há sinal de que haja travamento das operações ou de um sobressalto diferente do que vem ocorrendo até o momento. A liquidação do MCP, referente às operações de abril, foram contabilizados R$ 3,71 bi sendo que deste valor R$ 1,64 bi está em aberto por conta de liminares contra o GSF no mercado livre e que vem se acumulando desde o início de 2016. A perspectiva é de que esse valor que está relativamente estabilizado nesse montante por conta do PLD mais comportado possa voltar a aumentar significativamente com o preço de curto prazo médio do mês de maio. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
8 Geração fora da ordem de mérito no ACL
O ponto de debate atual refere-se à retroação da medida para a geração fora da ordem de mérito que não estava sendo considerada inicialmente para o acordo com os geradores do ACL. Tanto era assim que a expectativa da Aneel era a de receber a proposta de metodologia dos geradores na primeira semana de maio, conforme afirmou à época o diretor André Pepitone antes da abertura da edição 2017 do Enase. Roberto Castro, conselheiro da CCEE, disse que a proposta está sendo avaliada por todos os elos envolvidos e que há duas metodologias sob a mesa. Quando se obter a convergência por uma metodologia definitiva a ser implantada é que a proposta deverá ser apresentada. Após a apresentação da proposta que será avaliada pela área técnica e a diretoria da agência reguladora, ainda será necessária uma audiência pública para que se tenha a solução definitiva. A questão do parcelamento do pagamento deverá ser a parte final do acordo que ainda está sendo costurado pelo setor. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
9 Ações contra a CDE
Uma série de ações judiciais que questionam a cobrança de um encargo nas contas de luz tem gerado decisões favoráveis a empresas e grupos de indústrias, impactando a arrecadação de recursos para bancar subsídios no setor elétrico em quase R$ 2 bi. Até o momento, foram concedidas liminares para suspender parcialmente a cobrança do encargo em um terço das ações movidas contra a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que faz parte das tarifas de eletricidade, segundo a Aneel. "Atualmente foram ajuizadas cerca de 90 ações judiciais questionando o pagamento de itens da CDE, tendo sido deferidas cerca de 30 liminares isentando consumidores e grupos de consumidores do pagamento. O impacto financeiro imediato das liminares é de R$ 1,8 bi", disse a agência. A conta que banca os subsídios saltou de um orçamento de R$ 14 bi em 2013 para R$ 25 bi em 2015 e cerca de R$ 18 bi em 2016. Neste ano, a previsão é de que os subsídios consumam cerca de R$ 14 bi. Representantes do Ministério de Minas e Energia e da Aneel têm criticado os elevados subsídios embutidos nas tarifas de eletricidade. Atualmente, o governo federal estuda promover uma reforma na regulamentação do setor elétrico, que segundo a estatal EPE envolverá também uma discussão sobre "subsídios em geral" no segmento. (Reuters – 21.06.2017)
<topo>
10 Desligamento automático afeta carga na região de Fortaleza
O desligamento automático do barramento de 69kV da SE Pici II, da Enel Distribuição Ceará, levou a interrupção de 321 MW de carga da distribuidora na região de Fortaleza, às 11:27 horas da última terça-feira, 21 de junho. As causas ainda estão sendo investigadas. De acordo com o ONS, a normalização começou às 11h28min, com a transferência de 90 MW de cargas para a SE Fortaleza, da Chesf e 100 MW para a SE Delmiro Gouveia, também da Chesf. Às 12h02min o setor de 69kV da SE Pici II foi reenergizado, restabelecendo as cargas restantes. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
Energias Renováveis
1 Eólica Delta 3 VI: liberada para operação em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou a Eólica Delta 3 VI para operar em teste a unidade geradora UG1, de 2,3 MW de capacidade instalada, segundo despacho publicado pela Aneel na última quarta-feira, 21 de junho. A usina está localizada no município de Barreirinhas (MA). (Agência CanalEnergia – 22.06.2017)
<topo>
2 Chesf: lança projeto de geração solar em Petrolina
Uma das cidades com maior potencial para aproveitamento da energia solar no país, Petrolina será contemplada por um novo programa de geração fotovoltaica. Com investimentos na ordem de R$ 54,3 mi, o lançamento do projeto de Pesquisa & Desenvolvimento “Planta Fotovoltaica de Petrolina” da Chesf aconteceu nesta quarta-feira, 21 de junho, no Sest/Senat de Petrolina e contou com a presença do Ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, autoridades, pesquisadores e parceiros nessa iniciativa. Em um primeiro momento, o objetivo é iniciar a construção de uma planta fotovoltaica para geração de energia elétrica com 3MW, sendo uma de 2,5MW, denominada de Planta Básica, e outra de 0,5MW, chamada de Tecnológica, onde serão realizadas pesquisas, como afirma o presidente da companhia, Sinval Gama. “Estamos iniciando projeto para construir uma usina fotovoltaica centralizada de alto rendimento e nosso objetivo vai além, Petrolina terá um Centro de Referência em Energia Solar, voltado ao desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico, que estamos denominando de Cresp, esse é o propósito final do projeto”. O Cresp compreenderá a instalação de três estruturas de P&D, a primeira com ordem de serviço assinada hoje. A segunda planta com tecnologia heliotérmica de calha parabólica e uma terceira planta com tecnologia heliotérmica de torre central. As três etapas do projeto somam investimentos de mais de R$ 152 mi. Somando-se ao projeto Planta Fotovoltaica Flutuante, no Lago de Sobradinho (R$ 57 mi), o valor de investimentos em energia solar, na região, totalizará cerca de R$ 210 mi. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
3 Ebes: primeira fazenda solar para GD no país é lançada
Aproveitando as variações na Geração Distribuída que a resolução 687 da Aneel proporcionou, a Ebes desenvolveu na cidade de João Pinheiro, em Minas Gerais, a primeira fazenda solar do país. Com investimento de R$ 5,5 mi e potência de 1 MW, a intenção é aproveitar o forte potencial solar da região e assim oferecer, por meio de uma usina comum a todos, GD para consumidores da classe comercial que sem viabilidade técnica, não poderiam se aproveitar da modalidade. Cada consumidor contrata um lote e usa a energia que ele gera. Segundo Rodolfo Molinari, diretor da Ebes, a meta é ter em torno de 100 a 150 consumidores no projeto. “O que a gente faz aqui é unir um pool de consumidores através de um modelo de geração compartilhada. Os clientes pagam a locação de uma parcela de potência da usina para se beneficiar da energia que ela vai gerar”, explica. Essa primeira usina será dedicada apenas a consumidores da classe comercial. A campanha de atração de clientes começou no início do mês e já conta com interessados. O tíquete médio do público-alvo é de 1.000 a 2.000 kWh por mês. A adesão à fazenda poderá ser feita por meio da assinatura de dois planos. Em um plano, sem necessidade de fidelidade, é oferecido o monitoramento por meio de plataforma eletrônica do consumo e geração de energia, além de suporte técnico. No outro, há tudo isso acrescido da possibilidade de redução de até 10% dos gastos com energia e dicas de consumo e economia. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
4 Ebes: diferencial está em levar para o consumidor acesso a GD sem necessidade de investimento
Para o diretor da Ebes, Rodolfo Molinari, em relação ao lançamento da primeira fazenda solar do país, já há certo conhecimento dos consumidores sobre a geração distribuída. Porém, é no momento de explicar os detalhes que começam a surgir as dúvidas, principalmente no que toca como fica a relação com a concessionária, muito cristalizada no Brasil. “Deixamos claro que tudo é feito em parceria com a distribuidora, que é a responsável operacional pela rede de distribuição”, aponta. O momento de tarifas de energia mais altas é considerado pelo executivo como propício para a massificação da GD, já que a fazenda oferece sem a necessidade de investimento, uma economia para consumidores como padarias e escritórios, que tem na energia gastos relevantes. “Quando trouxemos algo que não precisa fazer o investimento, isso atrai o consumidor”, revela Molinari. O trabalho de divulgação da geração distribuída é na opinião do executivo, similar ao que foi feito pelas comercializadoras de energia quando da abertura do ambiente de contratação livre. Ainda este ano a fazenda deve ampliar a sua capacidade para 5 MW, ficando no limite regulatório estipulado pela Aneel. As obras começam em julho. A Ebes projeta até o fim de 2018 ter mais 100 fazendas desse tipo, que devem demandar investimentos de R$ 2,5 bi a R$ 3 bi. A implantação da fazenda solar em João Pinheiro gerou de 20 a 25 empregos. As placas fotovoltaicas usadas foram fornecidas pela Canadian Solar. Já os inversores vieram de fabricantes europeus, enquanto as estruturas são de parceiros locais. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 SCGás: consumo de gás deverá apresentar altos índices até outubro
A SCGás aponta que os meses de junho e julho deverão apresentar alto consumo do combustível na área de concessão da companhia. De acordo com o presidente da distribuidora, Cosme Polêse, em junho o volume poderá chegar a algo em torno de 1,850 milhão de m³/dia. Já em julho, poderá chegar a 1,9 milhão de m³/dia. Até outubro, a empresa espera registrar altos índices de consumo de gás. Em maio, a SCGás registrou o maior nível de consumo diários de gás natural na região em 30 meses. O pico de consumo do mês, de 1,98 milhão de m³ no dia 23/5, foi considerado expressivo para os padrões da companhia. No total, a empresa fechou maio com o volume de distribuição de 56 milhões de metros cúbicos. Desde o começo do ano, a SCGás vem registrando elevações sucessivas de consumo de gás, comparado com os mesmos meses do ano passado. Em maio deste ano, quando comparado a maio de 2016, a média de consumo subiu 7,8%, além de um crescimento de 4,7% em relação ao consumo de abril. Segundo o executivo, esse indicativo de consumo sugere que a atividade econômica da região possa estar se aquecendo, ainda que não seja observada recuperação econômica propriamente dita. De acordo com ele, o fator clima, com frio na região, também pode ter contribuído com o aumento da demanda por gás. (Brasil Energia – 21.06.2017)
<topo>
2 Gas Natural Serviços pretende investir R$ 43 mi em soluções energéticas nos mercados do RJ e SP
Os mercados do Rio de Janeiro e São Paulo deverão ter investimentos de R$ 43 milhões pela Gas Natural Serviços, empresa do grupo Gas Natural Fenosa, para o setor de soluções energéticas. Deste total, R$ 27 milhões serão para o segmento de geração e cogeração de energia; R$ 17 milhões para desenvolver serviços de: climatização, aquecimento de água, vapor, iluminação de LED e outras soluções voltadas para eficiência energética. O gerente de Soluções Energéticas da empresa, Marcio Carnaval, explicou que este ano será considerado um marco para a companhia de serviços em gás natural no Brasil, principalmente so segmento de soluções energéticas. Diante desse volume de investimentos, a empresa espera crescer 180%, em 2017, ampliando sua participação nos segmentos industrial comercial e imobiliário. Para diversificar seu portfólio, a empresa está iniciando a venda de equipamentos de porte industrial movidos a gás natural para substituir aparelhos elétricos usados nesse segmento e em estabelecimentos comerciais como fornos, fogões, fritadeiras, lavadoras e secadoras. Carnaval explicou que a ampliação da atuação nos mercados carioca e paulista se dará por vertentes comercial e de parcerias. Na parte comercial, a visitação das equipes é considerada o princípio da comercialização e aponta que o reconhecimento e fortalecimento da marca se faz nas ruas. Já a outra vertente, se baseia em firmar parcerias. "Qualidade e segurança por meio do estabelecimento de parcerias com empresas que se identificam conosco e que podem de algum modo potencializar nossas ações comerciais, tanto na parte comercial como na parte técnica", disse. (Brasil Energia – 21.06.2017)
<topo>
3 Transferência de térmica Sergipe I é autorizada pela Aneel
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a transferencia da usina termelétrica Porto de Sergipe I, pertencente a Genpower Participações e a GPE Sergipe Empreendimentos, para a Centrais Elétricas de Sergipe – Celse. O empreendimento a gás natural tem potencia instalada de 1.515 MW e está localizado no município de Barra dos Coqueiros, no estado de Sergipe. A térmica foi outorgada à Genpower e à GPE Sergipe em novembro de 2015, e a aprovação da mudança de controle foi solicitada em 5 de maio de 2016. O empreendimento tem contratos de comercialização de energia negociados no leilão A-5 de 2015. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
Economia Brasileira
1 Meirelles: MP 775 contribuirá para redução de juros de empréstimos
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comentou há pouco, por meio de seu perfil no Twitter, que a Medida Provisória 775 - sobre o registro eletrônico de recebíveis, incluindo as duplicatas - permitirá maior controle "de todos os ativos usados como garantia na concessão de crédito pelos bancos". Na avaliação dos ministro, o registro nacional dos ativos abrirá espaço para garantir maior segurança nas operações e, consequentemente, para a redução de juros de empréstimos. "O Congresso analisa a MP 775 editada pelo governo que abre espaço para a diminuição do custo de crédito para pequenas e médias empresas", destacou Meirelles. "O registro nacional e centralizado desses ativos, como as duplicatas, dá maior segurança nas operações e deve reduzir juros dos empréstimos", escreveu. "A aplicação da medida vai melhorar a posição do Brasil na classificação global do Banco Mundial sobre facilidade de produzir no país", segundo o ministro. (Valor Econômico – 21.06.2017)
<topo>
2 Serasa: Procura por crédito sobe 7,2% em maio ante igual mês de 2016
A busca por crédito no país aumentou 7,2% em maio sobre igual período do ano passado e 18,6% em comparação a abril, segundo a Serasa Experian. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve elevação de 1% comparado ao mesmo período de 2016. Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, o crescimento se deve à queda da inflação e das taxas de juros. Este cenário “está, aos poucos, fazendo o consumidor retornar, ainda que muito, gradualmente, ao mercado de crédito”. A maior alta na demanda por crédito em maio, sobre o mesmo mês do ano passado, ocorreu na faixa de renda dos consumidores que ganham até R$ 500 (9,3%). Entre R$ 500 e R$ 1 mil por mês houve aumento de 8,2%; entre R$ 1 mil e R$ 2 mil (6,4%); entre R$ 2 mil e R$ 5 mil (5,7%) ; entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (5,2%) e acima de R$ 10 mil (5,8%). Houve crescimento em todas as regiões do país, com destaque para o Norte (12,3%). A segunda maior alta foi constatada no Nordeste (8,6%), seguido pelo Sul (8,1%); Sudeste (6,7%) e Centro-Oeste (2,2%). (Valor Econômico – 21.06.2017)
<topo>
3 BNDES quer facilitar renegociação de dívidas dos Estados
O BNDES prepara um conjunto padronizado de documentos para acelerar o refinanciamento das dívidas dos Estados com o banco. Foram aprovadas ontem no plenário do Senado duas resoluções, fruto de um acordo firmado entre os Estados e o governo federal no ano passado. As resoluções permitem que Estados com nível de endividamento acima dos limites impostos pelo Senado (duas vezes sua receita corrente líquida) possam refinanciar seu passivo com o banco. O BNDES pretende agora facilitar a repactuação dessas dívidas, criando um rito padrão para a entrega de documentos pelos Estados, a fim de acelerar a avaliação técnica. Segundo o presidente do banco, Paulo Rabello de Castro, esse kit estará pronto em até 30 dias. A lei que autoriza o refinanciamento das dívidas com o BNDES dá prazo até o dia 23 de dezembro para que a renegociação seja concluída. Alguns secretários de Fazenda já demonstraram preocupação às equipes técnicas do banco sobre o prazo, considerado exíguo, para cumprir toda a exigência burocrática que viabilizaria as operações, na prática uma nova operação de crédito. A padronização na entrega de documentos e nos procedimentos de análise deve acelerar esse processo. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
4 Prévia da FGV mostra queda na confiança da indústria em junho
A prévia da Sondagem da Indústria de Transformação de junho sinaliza queda de 2,3 pontos do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao número final de maio, feito o ajuste sazonal, informa a FGV. Após três altas sucessivas, a redução da confiança em junho levaria o índice a 90 pontos, o menor desde fevereiro (87,8 pontos). Na comparação com o junho de 2016, houve alta de 8 pontos. A prévia da sondagem foi realizada entre os dias 1 e 20 de junho, após, portanto, a deflagração da nova crise política em 17 de maio, quando veio à tona a delação de Joesley Batista, da JBS, envolvendo o presidente Michel Temer. A interrupção do processo de recuperação da confiança resultaria principalmente da piora nas perspectivas do setor para os meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) cedeu 3,2 pontos, para 92,5 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA) diminuiu 1,3 ponto, para 87,7 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) caiu 0,1 ponto percentual na prévia de junho, para 74,6%. O resultado manteria o Nuci relativamente estável em relação ao mês anterior. Para a prévia de junho de 2017, foram consultadas 786 empresas. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima quarta-feira, dia 28 de junho. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
5 BC cita crise e mantém projeção de crescimento do PIB de 2017 em 0,5%
O Banco Central manteve a projeção para o crescimento do PIB do país em 0,5%, em 2017, informa o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira pela instituição. Se realizada, será a primeira expansão após dois anos de forte queda da atividade econômica. O PIB caiu 3,8% em 2015 e recuou 3,6% em 2016, de acordo com o IBGE. Segundo o BC, a manutenção do percentual refletiu, por um lado, os resultados favoráveis de indicadores de atividade relativos aos primeiros cinco meses do ano que, se mantidos ao longo do ano, levariam a uma revisão de alta na projeção do PIB anual. “Por outro lado, a elevação do ambiente de incertezas que, se mantidas em nível elevado por período prolongado, podem produzir efeitos negativos sobre a atividade, e recomendam manter a projeção anterior”, notou. O PIB estimado pelo BC está em linha com a previsão do Ministério do Planejamento, divulgada em 22 de maio, de crescimento de 0,5%, e um pouco acima da estimativa de analistas do mercado, de 0,40%, segundo o relatório Focus. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
6 BC projeta inflação menor para este ano e vê taxa em 4,5% em 2018
A inflação medida pelo IPCA deve fechar 2017 em 3,8%, marcar 4,5% em 2018 e se situar em 4,3% no acumulado em 12 meses até o segundo trimestre de 2019. Essa é a trajetória projetada pelo Banco Central no cenário que considera as projeções dos analistas financeiros coletadas no Boletim Focus, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado nesta quintafeira. A data de corte do relatório é 14 de junho. “As expectativas para a taxa de câmbio na pesquisa Focus, quando comparadas com os valores utilizados no Relatório de Inflação de março de 2017, elevaram-se de R$ 3,28/US$ para R$ 3,30/US$ para o final de 2017, e mantiveram-se constantes para o final de 2018, em R$ 3,40/US$”, informa o RTI. As expectativas para a taxa Selic na mesma pesquisa para o final de 2017, na comparação com o Relatório de Inflação anterior, recuaram de 9% ao ano para 8,50% ao ano, ao passo que, para o final de 2018, mantiveram-se em 8,50%. Consistente com essa trajetória para a taxa Selic, o swap pré-DI projetado também apresenta trajetória de queda”, diz o texto. A projeção do RTI de março para a inflação no fim de 2017 era de 4%, mesmo do Copom de maio, acelerando de 3,4% no terceiro trimestre. A nova projeção mantém o terceiro trimestre como ponto mínimo da inflação, marcando 2,9%. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
7 Juros futuros operam em baixa após Relatório de Inflação
Os juros futuros operam em baixa nesta quinta-feira, após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI). A leitura do mercado é de que, no documento, o Banco Central (BC) não se compromete com um determinando ritmo de corte da taxa básica de juros na reunião. Com isso, ele confirma que a porta está aberta para uma repetição do movimento de 1 ponto em sua próxima decisão. Olhando para o ciclo total de flexibilização monetária, parece haver espaço para o colegiado reduzir a taxa Selic para 8,5% - ou ligeiramente abaixo disso -, como espera grande parte do mercado. Na curva a termo, a probabilidade de um corte de 0,75 ponto ainda prevalece. No entanto, como há ainda um mês até a próxima reunião e a apresentação de uma série de indicadores importantes, além da ocorrência de desdobramentos na cena política, é natural que eventuais ajustes sejam feitos ao longo do tempo. Por volta das 10 horas, o DI janeiro/2018 cedia a 8,980%, ante 9,015%. O DI janeiro/2021 recuava a 10,110%, ante 10,140% no ajuste anterior. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
8 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h20, o dólar comercial cedia 0,16%, a R$ 3,3261. Ontem, o dólar negociado no mercado interbancário teve variação negativa de 0,02%, a R$ 3,3314. (Valor Econômico – 21.06.2017 e 22.06.2017)
<topo>
Internacional
1 Bolívia e Argentina se reunirão para discutir sobre energia
O ministro de Energía da Bolívia, Rafael Alarcón, anunciou que na próxima semana se reunirá em Buenos Aires com o ministro de Energía da Argentina para discutir sobre as exportações de energia para os argentinos, acordo de oportunidade, contratos de longo prazo, cooperação na central nuclear na cidade de El Alto, na Bolívia. A Autoridade de Fiscalização e Controle Social de Eletricidade (AE) disse que a demanda boliviana é de 1.400 MW, enquanto a oferta é de 1.600 MW. O Ministro de Energia boliviano disse que a Empresa Nacional de Electricidad (ENDE) investirá este ano cerca de Bs 7.770 mi em projetos de termoelétricas, ciclos combinados, hidrelétricas, redes de distribuição de energia a nível nacional para incrementar a potencia e garantir a demanda interna da Bolívia. (Cambio – Bolívia – 22.06.2017)
<topo>
2 Argentina ganha crédito de US$ 150 mi de CAF para projetos de gás
Os projetos de infraestrutura e ampliação de transporte e distribuição de gás da Argentina contaram com o respaldo de um crédito de US$ 150 mi pelo Banco de Desenvolvimento da America Latina (CAF). (El Inversor Energético – Argentina – 21.06.2017)
<topo>
3 Bolívia: Aumento de 3% nas tarifas de energia elétrica
A Autoridade de Fiscalização e Controle Social de Eletricidade (AE) previu ontem que o aumento de 3% nas tarifas de eletricidade durará 6 meses. A partir de novembro o valor pode tanto subir quanto ser reduzido. As distribuidoras foram autorizadas a ajustar as tarifas em no máximo 3% ao consumidor final no país, ajuste válido entre 01 de junho e 31 de outubro. (Página SIETE – Bolívia – 20.06.2017)
<topo>
4 Colômbia: Odinsa vende sua participação acionária na termoelétrica Gena
Odinsa, companhia filial do Grupo Argos, anunciou a venda de sua participação acionária na Geradora do Atlântico S.A. (Gena), com sede no Panamá, na qual tinha uma participação de 59,67%. Esse é mais um passo para focar apenas em estradas e concessões de aeroportos. Gena é uma geradora de energia térmica à diesel e tem uma capacidade de 150MW. A operação, que inclui outros vendedores terceiros, compreende a venda de ações e contas a cobrar (passivos) da Gena. O valor é de 35,3 milhões de dólares para Odinsa e suas filiais. De fato, “com isso retiramos nosso vínculo com o setor de energia e reforçamos nossa posição estratégica e financeira para consolidar a nossa posição como um líder regional em matéria de concessões de estradas e aeroportos”, disse em comunicado Maurício Ossa, presidente de Odinsa. (El Colombiano – Colômbia – 19.06.2017)
<topo>
5 Peru: Continua Energías Positivas quer construir três parques fotovoltaicos
A empresa Continua Energias Positivas quer construir três parques fotovoltaicos em La Joya, no Peru. Estes parques poderão gerar até 460 MW e o investimento esperado é de mais de US$ 552 mi. Para Misti, será investido US$ 360 mi, Chachani US$ 120 mi e Pichu Pichu US$ 72 mi. (La Republica – Peru – 21.06.2017)
<topo>
6 WEG compra CG Power USA
A multinacional brasileira WEG anunciou ontem mais uma aquisição nos Estados Unidos. Dessa vez foi a compra da CG Power USA. A companhia de Santa Catarina acertou a compra de uma fabricante de transformadores para atender o mercado americano de energia renovável, notadamente os projetos de geração eólica e solar. Por US$ 37 mi, a expectativa é de que o negócio seja fechado até o fim do próximo mês. Com a nova operação, o diretor financeiro da WEG, André Luis Rodrigues, destaca que a empresa passa a fornecer para um segmento onde praticamente ainda não tinha atuação nos Estados Unidos. (Valor Econômico – 22.06.2017)
<topo>
7 Grandes empresas americanas estão investindo em renováveis
Grandes companhias dos Estados Unidos como Wal-Mart e General Motors se tornaram alguns dos maiores compradores de energia renovável dos EUA. No ano passado, quase 40% dos contratos de energia eólica dos EUA foram assinados por consumidores de energia corporativos, junto com universidades e o Exército, ante apenas 5% em 2013, segundo a Associação Americana de Energia Eólica. Esses usuários também corresponderam a uma parcela sem precedentes de 10% do mercado para projetos solares de larga escala em 2016, segundo dados da empresa de pesquisa GTM Research. Apenas dois anos antes, não havia nenhum. Os custos de energia solar e eólica estão caindo graças a avanços na tecnologia e à crescente produção global de painéis e turbinas. Ao longo dos quatro últimos anos, corporações contrataram cerca de 7 GW de energia renovável. Esse número deve crescer para 60 GW até 2025, segundo o Edison Foundation Institute for Electric Innovation, uma utilidade sem fins lucrativos sediada em Washington, D.C. (Reuters – 21.06.2017)
<topo>
8 General Motors está investindo vigorosamente em renováveis
Associados a incentivos fiscais e outros, grandes consumidores de energia, como a GM, estão vendo que renováveis são competitivos e, muitas vezes, mais baratos que fontes convencionais de energia. A montadora fechou acordos com duas fazendas de energia eólica do Texas que irão fornecer em breve eletricidade suficiente para alimentar várias unidades da GM, incluindo a planta de montagem de veículos utilitários esportivos em Arlington, no Texas. A companhia já está economizando US$ 5 mi por ano globalmente, segundo a Rob Threlkeld, o gerente global de energia renovável da GM, e se comprometeu a obter 100% de sua energia de fontes limpas até 2050. (Reuters – 21.06.2017)
<topo>
9 BNEF: renováveis terão investimentos de US$ 7,4 tri e custos reduzidos até 2040
O New Energy Outlook, feito pela Bloomberg New Energy Finance, mostra que energias renováveis como solar e eólica vão receber 72% ou US$ 7,4 tri dos US$ 10,2 tri que o mundo vai investir em novas formas de tecnologia de geração até 2040, quando elas serão 48% da capacidade instalada no mundo e 34% da geração de eletricidade. O NEO também diz que o progresso da descarbonização vai ter uma velocidade maior que a esperada. As emissões globais são projetadas para atingir o pico em 2026 e ser 4% menores em 2040 do que estavam em 2016. De acordo com Jon Moore, presidente-executivo da BNEF, o NEO reflete a compreensão que a equipe acumulou ao longo de mais de dez anos de como os custos de tecnologia e a dinâmica do sistema evoluíram e estão evoluindo. O NEO deste ano mostra uma transição ainda mais dramática para baixo carbono do que a projetada nos anos anteriores, com queda mais acentuada nos custos eólicos e solares e um crescimento mais rápido para armazenamento de energia. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
10 BNEF: solar terá investimento de quase U$ 3 tri
Segundo o New Energy Outlook, feito pela Bloomberg New Energy Finance, a fonte solar deve ter investimentos de US$ 2,8 trilhões, e terá um salto de 14 vezes de capacidade. O custo dos painéis fotovoltaicos, que hoje é de quase 25% do que era em 2009, deverá baixar outros 66% até 2040. Até lá, um dólar comprará 2,3 vezes mais energia solar do que hoje. A energia solar já se equipara em preço com o carvão na Alemanha, Austrália, EUA, Espanha e Itália. Em 2021, será também na China, Índia, México, Reino Unido e Brasil. Outro dado que o New Energy Outlook aponta é que até 2040, os painéis solares fotovoltaicos residenciais representarão até 24% da eletricidade na Austrália, 20% no Brasil, 15% na Alemanha, 12% no Japão e 5% nos EUA e na Índia. Isso, combinado com o crescimento das energias renováveis em larga escala, reduz a necessidade de plantas de carvão e gás existentes, cujos proprietários enfrentarão uma pressão contínua sobre suas receitas, apesar de um crescimento de demanda por causa de veículos elétricos. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
11 BNEF: custos para investimento em eólica cairão
De acordo com o estudo New Energy Outlook, feito pela Bloomberg New Energy Finance, na fonte eólica, os custos da modalidade offshore cairão 71% até 2040. Isso ocorrerá devido a experiência de desenvolvimento, competição e risco reduzido, e economia de escala resultante de projetos e turbinas maiores. O custo da eólica onshore cairá 47% no mesmo período, além da queda de 30% nos últimos oito anos, graças as turbinas mais baratas e mais eficientes e procedimentos de operação e manutenção simplificados. O carvão deve sofrer uma queda no seu consumo de 87% na Europa até 2040. Nos EUA, o uso de carvão para geração de energia vai cair 45%, já que as plantas antigas não serão substituídas e outras começarão a queimar gás mais barato. Na China, ela cresce um quinto na próxima década, mas atinge seu pico em 2026. A expectativa global é que 369 GW de novas plantas de carvão planejadas sejam canceladas, sendo um terço delas da Índia, e que a demanda global de carvão para geração de energia diminua 15% entre 2016 e 2040. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
12 BNEF: gás não irá substituir o carvão
O estudo New Energy Outlook, divulgado pela Bloomberg New Energy Finance, trata o gás como uma fonte de transição, sendo uma das tecnologias flexíveis necessárias para atender aos picos de demanda e proporcionar estabilidade ao sistema em uma era de geração renovável crescente. Ao contrário do previsto, o gás não vai substituir o carvão. Mas nas Américas, onde ele é mais barato, vai ter papel importante no curto prazo. Na Europa e nos EUA, os veículos elétricos representarão 13% e 12%, respectivamente, da geração de eletricidade até 2040. O crescimento desses veículos reduz o custo das baterias de íon de lítio, chegando a uma queda de 73% até 2030. (Agência CanalEnergia – 21.06.2017)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1 MELLO, João Carlos. "Falta de conexão entre preço e realidade". Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 21 de junho de 2017.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|