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IFE: nº 4.331 - 29 de maio de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Microgeração: Aneel projeta volume de crescimento da microgeração 30% menor
2 Microgeração: Aneel considerou parâmetros atualizados para o cálculo
3 Aneel: bandeira verde para junho
4 Projetos de eficiência energética e minigeração em universidades são avaliados pela Aneel
5 CCEE: mecanismo de compensação cancela 1,3 mil MW médios
6 CCEE divulga resultado definitivo e liquidação de MCSD relativa ao mês de abril
7 CGI: Setor elétrico continua atrativo
8 CGI: investidor de longo prazo é "quase que indiferente" à turbulência local
9 Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado discute geração solar atrelada à programa social
10 CETECMAN 2017 será sediado em São Paulo nos dias 12 e 13 de setembro
11 9º SETREL será sediado em São Paulo nos dias 18 e 19 de setembro

Empresas
1 Renova Energia: acordos de US$107,8 mi para venda de ações na TerraForm são fechados
2 AES Eletropaulo: contratação em 2018 está dentro do limite regulatório de 105%
3 Grupo Energisa: aumento de 32,4% no consumo no ACL no quadrimestre
4 RGE Sul: investimentos de R$ 20 mi para modernizar redes em Canoas
5 CEEE-D: distribuidora tem novo conselho e reelege diretoria executiva
6 Aneel reduziu multa de Furnas por problemas em UHEs para R$ 3,1 mi
7 Silver Spring: documento sobre direitos em Internet das Coisas
8 Silver Spring: Aneel já é capaz de reduzir impasses para a evolução das redes inteligentes

9 Silver Spring: o cenário da iluminação pública

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Modelo Neware pode levar gangorra de preços
3 Aversão ao risco apresentado pelo modelo Neware pode trazer maior volatilidade, segundo PSR
4 Previsão climática para junho pode aumentar preços de PLD

5 Leontina Pinto diz que bandeira verde é imprudente
6 Consultor da Thymos Energia aposta na gangorra de presos com o modelo Neware
7 CMO caiu em todos os submercados
8 A projeção de carga inicial para o mês de junho aponta um crescimento de 1,5%

9 PLD cai 75% no Sudeste, Sul e Norte e fica em R$ 118,77/ MWh

10 Carga prevista para fim de maio

11 Redução no consumo de energia de 0,4% em maio
12 Decréscimo de 0,3% na geração de energia em maio
13 Apagão na capital de Roraima
14 Energia elétrica de qualidade chega à ilha de Marajó

Meio Ambiente
1 Crises de abastecimento e leis antipoluição impulsionaram carros econômicos

Energias Renováveis
1 Geração de energia solar: uso da fonte cresce e Paraná já é 3º no ranking nacional
2 Copel: razões do avanço da geração de energia solar no Paraná
3 Copel: microgeração, no futuro, pode representar uma Itaipu
4 SP: Parques ganham usina solar

5 Queiroz Galvão: operação de segundo parque eólico no Piauí é iniciada

Gás e Termelétricas
1 ANP realizará audiência pública para discutir mudanças no mercado de gás natural
2 Empresas fecham acordo sobre preço do gás para UTE Willian Arjona
3 Aneel é obrigada a elevar CVU das termelétricas Pecém I e II devido decisão judicial

Economia Brasileira
1 BC: Superávit do setor público é sazonal, mas despesas foram contidas
2 Meirelles: Risco de ‘pejotização' com reforma trabalhista é controlável

3 BC acaba com um dos compulsórios e libera R$ 13 bi na economia
4 Moody’s baixa perspectiva da nota de crédito do Brasil para negativa
5 Maria Silvia deixa presidência do BNDES por 'motivos pessoais'
6 Para economistas, saída de Maria Silvia é vitória dos 'inimigos do capitalismo'
7 Com fim do 'efeito agrícola', retração no 2º tri é cenário de metade dos analistas
8 Focus: Projeções do mercado para inflação e PIB têm leve piora
9 Confiança da indústria sobe em maio e alcança maior nível em 3 anos
10 Mercado reforça expectativa de corte de 1 ponto na Selic nesta semana
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia quer aumentar o envio de gás à Argentina, mas pode não conseguir
2 Bolívia: Estatal Delapaz será a única a atuar no ramo de distribuição de eletricidade em La Paz
3 Alemanha cria novas linhas de crédito para a América Latina
4 China aposta no hidrato de metano
5 EUA adia sua decisão sobre o Acordo de Paris
6 G-7: Texto isola EUA das decisões das políticas sobre mudança de clima


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Microgeração: Aneel projeta volume de crescimento da microgeração 30% menor

Em novo cálculo, calibrado com dados atualizados e informações colhidas dos sistemas de microgeração já instalados no país, a Aneel estima que a modalidade chegue a 2024 acumulando uma capacidade instalada de 3,2 GW. O volume projetado é 30% menor que o calculado pela agência em 2015, para o mesmo período, de 4,6 GW. É a primeira atualização das projeções desde que a Aneel tinha divulgado um estudo, em 2015, que subsidiaria a revisão da resolução normativa 482, resultando na Resolução Normativa 687, de 2016. Além de uma capacidade menor, a agência prevê um aumento mais modesto do número de conexões. Pelos cálculos da Aneel, serão 886 mil consumidores recebendo os créditos de sistemas de geração distribuída em 2024 – o que, com a possibilidade de descontar a energia gerada por um sistema nas contas de energia de mais de uma unidade consumidora, não significa o mesmo que 886 mil instalações. Em 2015, a projeção da agência era de que o número chegasse a 1,23 milhão. Desses 886 mil consumidores descontando créditos de microgeração em 2024, 808 mil serão residenciais, estima a Aneel, e 78 mil serão comerciais. Essas classes serão responsáveis pela geração de 2,4 GW e 783 MW, respectivamente. De acordo com a nota técnica, “as dificuldades encontradas pelo consumidor em conseguir uma linha de financiamento mais acessível para investir em geração distribuída e a forte crise econômica enfrentada no país” justificam o ritmo de crescimento menor que o projetado em 2015. (Brasil Energia – 26.05.2017)

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2 Microgeração: Aneel considerou parâmetros atualizados para o cálculo

Para o cálculo da projeção do crescimento da microgeração, a Aneel considerou parâmetros atualizados, como por exemplo, a premissa de acionamento da bandeira amarela durante o período estudado, e não da vermelha, como no estudo de 2015. O acionamento das bandeira impacta no custo da energia e na atratividade de instalar um sistema de microgeração. Também foram incluídas as projeções atualizadas de crescimento dos mercados residencial e comercial da EPE, assim como foi ajustado o parâmetro empírico utilizado no modelo matemático, com dados dos sistemas já conectados – como a capacidade média dos sistemas de consumidores residenciais, de 3kWp, e comerciais, de 10 kWp. “Contudo, deve-se ressaltar que com a atualização das tarifas residenciais e comerciais para dezembro de 2016 e dos custos para a aquisição e instalação de sistemas fotovoltaicos de 3 kWp e 10 kWp, o payback estimado para cada área de concessão ficou inferior ao calculado em 2015, o que minimizou os impactos dos ajustes listados no item anterior”, diz a nota técnica. Com um crescimento menor do que o previsto, impacto tarifário acumulado da microgeração no país deve ser de 1,1%, para o período até 2024. Inicialmente, a Aneel calculava uma impacto de 1,9%. As distribuidoras com tarifas mais impactadas seriam a Cemig (2,6%) e Enel Rio (2,4%). A regulação da microgeração deve ser revisada em 2019. (Brasil Energia – 26.05.2017)

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3 Aneel: bandeira verde para junho

A bandeira para o mês de junho será verde, sem custo para os consumidores. Os fatores que contribuíram para o retorno da bandeira verde foram a maior afluência das vazões que chegaram aos reservatórios das hidrelétricas em maio de 2017 e a perspectiva de redução do consumo de energia elétrica. Segundo o relatório do PMO do ONS, o valor da usina térmica mais cara é de R$ 155,85/MWh, o que indica bandeira verde. (Aneel – 26.05.2017)

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4 Projetos de eficiência energética e minigeração em universidades são avaliados pela Aneel

A Aneel avaliou, entre os dias 23 e 25 de maio, em Brasília, as propostas de projetos de Eficiência Energética (EE) e Minigeração em Instituições Públicas de Educação Superior no âmbito da Chamada do Projeto Prioritário e Estratégico nº 01/2016. Em atendimento à Chamada, foram submetidas 27 propostas por 15 empresas do setor elétrico, totalizando cerca de R$ 307 milhões e beneficiando 44 Instituições Públicas de Ensino Superior em todas as regiões do País. Trata-se da primeira iniciativa híbrida – tanto no âmbito do Programa de P&D como no de Eficiência Energética – conduzido pela Aneel. O principal objetivo dessa Chamada consiste em difundir a cultura e o conhecimento em eficiência energética e geração distribuída no ambiente acadêmico brasileiro. Tal objetivo será realizado por meio da implantação de medidas de eficiência energética e geração distribuída nas edificações das universidades públicas, além da capacitação de profissionais e instalação de laboratórios, por meio da inclusão de disciplinas voltadas aos temas na grade de cursos de graduação dessas universidades. A Chamada promoverá a implementação de projetos piloto em Instituições Públicas de Educação Superior, uma vez que a Agência constatou que o gasto com energia elétrica representa um dos principais itens de custeio dessas instituições. (Aneel – 26.05.2017)

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5 CCEE: mecanismo de compensação cancela 1,3 mil MW médios

Mecanismo de compensação cancela 1,3 mil MW médios A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulga hoje o resultado definitivo da última rodada do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) de energia nova. O resultado preliminar, ao qual o Valor teve acesso, indica que houve uma redução permanente de 1.368 megawatts (MW) médios em garantia física. Isso significa que esses projetos tiveram seus contratos cancelados de forma definitiva com as distribuidoras que haviam comprado a energia originalmente. Além disso, outros 534 MW médios foram cedidos de forma "compulsória", ou seja, trocaram de distribuidoras. O MCSD de energia nova foi a forma encontrada pelo governo para ajudar a mitigar a sobrecontratação das distribuidoras, ao mesmo tempo em que permite que os projetos de geração com atraso ou problemas de execução possam postergar ¬ ou cancelar, como nesse caso ¬ os contratos. Para as distribuidoras de energia, o resultado também tem sido positivo. A Eletropaulo, uma das concessionárias que estava mais sobrecontratada até o início do ano, já reduziu a previsão de 2017 de 105,9% para 105,8%, e o nivel de 2018 caiu de 107,5% para 104,8%. O MCSD foi uma das ferramentas que possibilitou isso. (Valor Econômico – 29.05.2017)

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6 CCEE divulga resultado definitivo e liquidação de MCSD relativa ao mês de abril

A CCEE divulgou no dia 29 de maio o resultado definitivo da última rodada do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) de energia nova. O resultado preliminar indica que houve uma redução permanente de 1.368 MW médios em garantia física. Isso significa que esses projetos tiveram seus contratos cancelados de forma definitiva com as distribuidoras que haviam comprado a energia originalmente. Além disso, outros 534 MW médios foram cedidos de forma "compulsória", ou seja, trocaram de distribuidoras. A CCEE concluiu também a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do MCSD relativa ao mês de abril de 2017. A operação envolveu R$ 89,97 milhões e contou com 100% de adimplência; 54 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo 24 devedores e 30 credores. (Valor Econômico – 29.05.2017 e Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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7 CGI: Setor elétrico continua atrativo

A instabilidade econômica e política pode alterar o ritmo das mudanças no setor elétrico no curto prazo, mas o interesse dos investidores - inclusive estrangeiros - no longo prazo não deve sofrer redução, de acordo com o grupo canadense de serviços de tecnologia da informação CGI. "O Brasil é um país de enorme potencial. Para os investidores ainda há muito o que fazer", disse Ana Domingues, vice-presidente global de utilities da companhia de tecnologia. As oportunidades de investimentos no setor não são poucas. Além da privatização das distribuidoras da Eletrobras, há muitos ativos de geração à venda, principalmente de fontes renováveis, sem falar na necessidade de modernização da rede existente, para que ela fique compatível com o futuro que se desenha no setor elétrico global. "Nossa visão é que essa instabilidade econômica e política, essas oscilações, podem alterar no curto prazo o ritmo das mudanças. Mas não vão mudar o rumo das mudanças", disse Marcos Saltini, vice-presidente de utilities da CGI no Brasil. Segundo ele, ainda há grande espaço para consolidação nas empresas no país. "Há muitos investidores estrangeiros interessados. Há o mercado das distribuidoras, que precisam ganhar produtividade. Ainda vai haver grande consolidação, os grandes grupos estão se movimentando para as privatizações da Eletrobras, o mercado vai continuar assim", disse Saltini. A alteração recente no panorama político, embora possa reduzir a velocidade das mudanças, é vista como algo "transitório" pelos especialistas da CGI. "As mudanças não vão deixar de acontecer. Falamos em um leve atraso no cronograma", disse Saltini. (Valor Econômico – 26.05.2017)

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8 CGI: investidor de longo prazo é "quase que indiferente" à turbulência local

Segundo a vice-presidente global de utilities da CGI (companhia de tecnologia), Ana Domingues, "há uma noção na Europa e na América do Norte, penso que chegará ao Brasil também, de que o valor da cadeia está se movendo para os segmentos mais abaixo, na medida em que o consumidor se torna mais exigente e há 'players' que fazem ofertas baseadas 100% no digital". A distribuidora de energia vai ser o contato direto com os consumidores, mas estes vão exigir serviços diferenciados, e não apenas a conexão com a rede. Apesar dos entraves atuais, os investidores não devem se afastar da infraestrutura do país. "O interesse dos investidores por esse tipo de negócio em infraestrutura é de longo prazo, você enxerga um retorno em 15, 20 anos. Se houvesse leilões hoje, com certeza muitos entrariam", disse Marcos Saltini, vice-presidente de utilities da CGI no Brasil. Segundo ele, os grandes grupos que têm como meta entrar no mercado brasileiro "não deixariam de fazer investimento pela questão macroeconômica atual. "Se a economia crescer um pouco, a demanda por energia será fantástica", disse Saltini. Segundo ele, o investidor de longo prazo é “quase que indiferente” à turbulência local, ou se haverá ou não alteração no governo federal. “O investidor de longo prazo já está percebendo que os movimentos recentes no Brasil permitem que tenham condição de fazer investimentos seguros. Não devemos ter uma mudança radical, não vamos virar uma Venezuela”, disse Saltini. Se houver "calmaria" no cenário político, os leilões e privatizações devem acontecer. O fato de a Aneel ter colocado o edital do leilão de relicitação das usinas da Cemig em audiência pública na sexta-feira passada, apesar das turbulências políticas, pode ajudar ainda a reforçar a atratividade do setor elétrico. "Mostra que há uma agenda autônoma de transformação no mercado", disse Saltini. (Valor Econômico – 26.05.2017)


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9 Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado discute geração solar atrelada à programa social

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) pode votar na terça-feira (30) projeto que torna obrigatória a discriminação das tarifas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Na pauta da reunião marcada para começar às 9h na sala 13 da Ala Alexandre Costa estão outros 8 itens, entre requerimentos e projetos de lei como o PLS 224/2015, do senador Wilder Morais (DEM-GO). A proposta obriga a instalação de equipamentos de geração de energia solar nas casas do Programa Minha Casa, Minha Vida. (Agência Senado – 26.05.2017)

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10 CETECMAN 2017 será sediado em São Paulo nos dias 12 e 13 de setembro

Durante os dias 12 a 13 de setembro, em São Paulo, acontecerá o CETECMAN 2017 – 2º Congresso Técnico sobre Manutenção nas Empresas de Energia Elétrica. A ideia do evento é promover a discussão sobre a importância estratégica, tática e operacional da manutenção nas empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Já o encontro internacional “Desafios e Tendências para os próximos anos”. acontecerá em Recife, durante os dias 16 a 20 de setembro, trazendo discussões sobre o futuro e novas tecnologias para o setor elétrico. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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11 9º SETREL será sediado em São Paulo nos dias 18 e 19 de setembro

Durante os dias 18 e 19 de setembro, em Indaiatuba – SP, acontecerá o 9º SETREL – Seminário Nacional De Transportes Das Empresas Do Setor Energético. A ideia do evento é congregar os profissionais da área de transportes das empresas do Setor de Energia e demais segmentos de transportes, visando o intercâmbio de experiências, o relacionamento, o convívio e a colaboração entre eles. Já VIII Oficina De Gestão De Custos Sucroenergéticos acontecerá em Ribeirão Preto – SP, durante os dias 17 a 19 de setembro, trazendo aos alunos conceitos e metodologias de custos de produção e análise projetos relacionados ao setor sucroenergético, de forma a auxiliar o planejamento e o gerenciamento financeiro da atividade. (Agência CanalEnergia – 29.05.2017)

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Empresas

1 Renova Energia: acordos de US$107,8 mi para venda de ações na TerraForm são fechados

A Renova Energia, empresa de geração limpa controlada por Cemig e Light, fechou acordos para receber um total de 107,8 mi de dólares pela venda de suas ações na empresa de energia renovável TerraFormGlobal e pelo encerramento de uma arbitragem movida contra a companhia. Segundo fato relevante divulgado na noite de sexta-feira, a Renova Energia celebrou acordo para vender à canadense Brookfield Asset Management as ações que a companhia detém na TerraForm Global por 92,8 mi de dólares, a serem pagos em dinheiro na data de fechamento do negócio. A Renova também receberá outros 15 mi de dólares como parte de acordo com a TerraForm Global para encerrar um processo de arbitragem contra a companhia. A Renova informou que "este é mais um importante passo em direção à sua nova trajetória" e para "restabelecer a estabilidade financeira da companhia." A TerraForm Global gere ativos de energia renovável ao redor do mundo e era controlada pela norte-americana SunEdison. Em março deste ano, a Brookfield anunciou negociações para a compra da totalidade da TerraForm Global. A Renova havia vendido ativos à TerraForm em troca de ações, mas posteriormente viu os papéis perderem o valor devido a uma crise financeira da SunEdison, o que levou à abertura da arbitragem contra a empresa. (Reuters – 29.05.2017)

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2 AES Eletropaulo: contratação em 2018 está dentro do limite regulatório de 105%

A AES Eletropaulo revisou as suas projeções de sobrecontratação para os anos de 2017 e 2018 feitas ainda no início deste mês. Segundo cálculos da companhia, que atua na capital paulista e em 28 cidades na região metropolitana de São Paulo, ambos os níveis recuaram. Para este ano, houve uma leve queda de 105,9% para 105,8% de sua demanda total. Já para o período seguinte, a concessionária conseguiu entrar no limite regulatório de 5%, passando de 107,5% para 104,8% do consumo projetado. Em fato relevante publicado na noite de quinta-feira, 25 de maio, a distribuidora disse que essa redução é o reflexo das ações empreendidas pela companhia, entre elas a participação no MCSD e negociações bilaterais com geradores de energia. Já as premissas do mercado adotadas permanecem as mesmas consideradas na divulgação de resultados do primeiro trimestre deste ano. Mesmo com esse trabalho, a empresa destaca que continuará a buscar o reconhecimento como exposição involuntária do excedente acima de 105% e que é por esse motivo passível de ser repassado às tarifas. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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3 Grupo Energisa: aumento de 32,4% no consumo no ACL no quadrimestre

O Grupo Energisa teve um aumento de 32,4% no consumo de energia o mercado livre no primeiro quadrimestre do ano, ficando em 1.507,7 GWh. Em abril, ele chegou a 380,1 GWh, subindo 26,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com a empresa, o aumento veio de migrações do mercado cativo para o livre. Essas migrações fizeram com que o consumo no cativo registrasse queda de 3%, ficando em 8.318,3 GW. O grupo teve um crescimento de 1,2% no consumo de energia elétrica nos primeiros quatro meses de 2017 em relação a 2016, chegando a 9.826 GWh. De acordo com a empresa, caso fosse considerado o fornecimento não faturado, o consumo teria crescido 1,8%, ficando em 9.837,2 GWh. A Energisa Borborema e a Energisa Paraíba se destacaram no período, tendo crescimento no consumo de 7,1% e 3,7%, respectivamente. A recontagem de pontos de iluminação pública impactou no resultado. Quem também se destacou foi a Energisa Mato Grosso do Sul, que teve aumento de 2,3%. Já na região Sudeste, o melhor desempenho foi da Energisa Bragantina (SP), que cresceu 4,7%. O consumo residencial chegou a 3.541 GWh no quadrimestre, subindo 0,4% na comparação com o mesmo quadrimestre de 2016. Já na classe comercial, o consumo caiu 4% somando 1.845,5 GWh no quadrimestre e caindo 6,4% no mês. A queda nessas classes não atingiu as distribuidoras da região, Nordeste, que apresentaram aumentos: Energisa Sergipe (residencial: +5,2% e comercial: +0,8%), Energisa Borborema (residencial: +2,5% e comercial: +0,8%) e Energisa Paraíba (residencial: +1,3% e comercial: +1,5%). (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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4 RGE Sul: investimentos de R$ 20 mi para modernizar redes em Canoas

A RGE Sul deu início a um plano de ação para modernizar a rede elétrica de Canoas. Ao longo deste ano serão trocados 1.600 postes de madeira por concreto e substituídos fios comuns por cabos multiplexados e protegidos. Também serão trocados outros equipamentos, como conexões, isoladores e transformadores. O total de investimento projetado para 2017 é de R$ 20 mi, e faz parte do montante de mais de R$ 100 mi investidos nos últimos cinco anos. As modernizações vão beneficiar cerca de 30 mil clientes, sendo a maioria nos bairros Harmonia, Cinco Colônias, Rio Branco e Fátima. Atualmente Canoas é o segundo município com maior quantidade de postes de concreto, contabilizando 69%. Os postes de concreto são mais resistentes às intempéries e se adaptam melhor ao padrão climático do estado. De acordo com o presidente da RGE Sul, José Carlos Tadiello, essas melhorias proporcionam maior qualidade, flexibilidade e confiabilidade na distribuição de cargas e atendimento à demanda da cidade. Durante a execução das obras haverá a necessidade de desligamentos pontuais da rede. Os investimentos da concessionária, até 2019, alcançarão a marca de R$ 1 bi. Somente nos últimos dois anos a companhia aplicou R$ 539 mi em obras de manutenção e expansão da rede. Até o final deste ano uma série de obras será concluída e a qualidade no fornecimento de energia será ainda mais perceptível para os 1,3 milhão de clientes da distribuidora presente em 118 municípios gaúchos. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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5 CEEE-D: distribuidora tem novo conselho e reelege diretoria executiva

A CEEE-D, estatal gaúcha que atende a cerca de 1,5 milhão de consumidores, deu posse a um novo mandato de seu conselho de administração e diretoria executiva. Em reunião ordinária realizada na última quinta-feira, 25 de maio, a diretoria foi reeleita e continuará com a atual composição formada por Paulo de Tarso Machado como diretor presidente, Roberto Calazans como diretor Financeiro e de RI, Júlio Hofer, Luiz Carlos Tadiello, Cesar Luís Baumgratz e Leonardo Hoff. Já o conselho de administração foi empossado na mesma data e é formado como membros titulares: Artur José de Lemos Júnior (presidente), Paulo de Tarso Gaspar Pinheiro Machado, Vera Inêz Salgueiro Lermen, Vicente Paulo Mattos de Britto Pereira, Ademir Baretta, Daniel Vargas de Farias, Dimas Natal Filho e Maria Emília Gregório Tarquini. Como membros suplentes foram eleitos Janir Souza Branco, Josué de Souza Barbosa, Cleber Benvegnú, João Carlos Mocellin, José Reovaldo Oltramari, Beatriz Gaspar Fagundes, Fernando Augusto Macedo de Melo e Mário José Pires. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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6 Aneel reduziu multa de Furnas por problemas em UHEs para R$ 3,1 mi

A Aneel atendeu o pedido de Furnas e reduziu para R$ 3,17 milhões a multa de R$ 4,66 milhões, aplicada por níveis de qualidade do serviço de geração de energia elétrica e à manutenção inadequada das instalações das UHEs Furnas e Mascarenhas de Moraes. Fiscalização feita em junho de 2015 apontou descumprimento nos padrões de qualidade do serviço de geração, pela piora no Índice de Indisponibilidade Total na UHE Furnas. Já na UHE Mascarenhas de Moraes, houve descumprimento da realização da manutenção adequada nos equipamentos principais das instalações. Furnas recorreu, questionando os valores dos índices de indisponibilidade, que estariam impactados devido a decisões do operador do sistema e no caso da UHE Mascarenhas de Moraes, que UGs estariam em fase final de vida útil e ainda sem modernização. A Aneel não acatou as justificativas e manteve as não conformidades, porém alterou a dosimetria, considerando os argumentos de que a baixa geração das usinas foi também impactada pela programação energética definida pelo operador. Na transmissão, a subsidiária da Eletrobras não teve êxito e a Aneel manteve a multa de R$ 3,92 milhões, aplicada por descumprimento no prazo de entrada em operação de reforços nas subestações Mascarenhas de Moraes, Samambaia e Morro Alto. Furnas alegava que o prazo era inexequível, o que não sensibilizou a agência. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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7 Silver Spring: documento sobre direitos em Internet das Coisas

A Silver Spring lançou um documento em que registra demandas tecnológicas que devem ser apresentadas a distribuidoras de energia, donas de redes inteligentes. Intitulado “Conheça seus Direitos em IoT (sigla em inglês para internet das coisas)”, o documento estabelece, por exemplo, a necessidade de garantir desempenho consistente de cada dispositivo, em todo lugar, quando conectado em redes de dados, e que dispositivos possam se comunicar sempre que necessário e com eficiência energética. Segundo o presidente da Silver Spring no Brasil, Gardner Vieira, o mercado de cidades e redes inteligentes ainda apresenta um cenário com mais ruídos do que ações, o que motivou a empresa a lançar a iniciativa. "A gente fez um trabalho para tentar ajudar o mercado a entender esses desafios, de implementar essas tecnologias e não ficar limitado por falta de informação, por uma expectativa não correta", disse Vieira à Brasil Energia. Os avanços esperados pela indústria, salienta, passa por temas como padrões abertos de rede – que permitem a interoperabilidade de equipamentos de fabricantes diferentes, ou de versões distintas de um mesmo componente – e segurança da informação, com redes robustas e equipadas com recursos que dificultem fraudes. O executivo resssalta que um estudo recentemente divulgado pela Accenture indica que o segmento de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), deve apresentar crescimento de 33% nos próximos cinco anos e que em 2020 haverá mais de 20 bilhões de objetos conectados à rede. Até 2030, segundo o estudo, o setor deve movimentar algo em torno de US$ 14,2 tri para as 20 maiores economias do mundo. (Brasil Energia – 26.05.2017)

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8 Silver Spring: Aneel já é capaz de reduzir impasses para a evolução das redes inteligentes

O presidente da Silver Spring no Brasil, Gardner Gardner, que apresentou os "10 Direitos" [sobre a internet das coisas], nesta semana em Curitiba, avalia que a Aneel já tem condições de reduzir barreiras regulatórias que ainda impedem um avanço mais consistente das redes inteligentes. O executivo destacou que já há reconhecimento na base de remuneração, de dispositivos automatizados, ao recordar que a edição mais recente do manual patrimonial do setor elétrico, publicado em outubro do ano passado, já reconhece ativos de redes inteligentes, como rádios, e os próprios medidores inteligentes, que deve avançar ainda mais com a entrada em vigor da tarifa branca para o consumidor cativo, no ano que vem. "Ainda tem a dúvida de qual é a prudência desse investimento. Mas já existe uma leitura do regulador de que a médio e longo prazo isso beneficiaria o cliente, até com redução do custo total de operação, trazendo benefícios na tarifa", disse. Na mesma linha, a empresa já vê empresas fazendo projetos de P&D para implementação de medidores inteligentes com mais de 1 milhão de pontos. "A gente já vê três ou quatro distribuidoras falando em projetos de larga escala. O mercado já está vislumbrando oportunidades de medição inteligente que podem superar a casa de 1 milhão de medidores nos próximos 12 meses", ressaltou. (Brasil Energia – 26.05.2017)

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9 Silver Spring: o cenário da iluminação pública

O presidente da Silver Spring no Brasil, Gardner Vieira destaca que o segmento da iluminação pública, outro foco da Silver Spring, já pode apresentar movimentação mais sólida nos próximos meses. Além de São Paulo, que está com processo de PPP suspenso, Belo Horizonte firmou no ano passado um contrato de PPP, que atualmente está em fase de implementação, e que até o segundo semestre deve começar a trocar luminárias comuns por LEDs comandadas por telegestão. Segundo o executivo, existem mais de 15 PPPs que devem ser licitadas e definidas entre este ano e o começo do ano que vem. Para Vieira, o ideal é que distribuidoras de energia e prefeituras se reunissem em busca de parcerias, de modo a garantir uma infraestrutura compartilhada de redes que resulte em reduções de custos para todos. "Existe uma oportunidade na área de cidades inteligentes. O interessante seria se isso fosse mais orquestrado para que o compartilhamento dessa infra estrutura levasse a um custo total de propriedade", avalia. (Brasil Energia – 26.05.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Segundo os dados do ONS referentes ao dia 25/05, os reservatórios do Nordeste desceram 0,1%, operando com volume de 20,1%. A energia armazenada da região é de 10.432 MWmês e a ENA é de 1.547 MWm, que equivale a 22% da MLT. A usina de Sobradinho está com 13,57% da capacidade. No Sul teve elevação de 1,4% nos níveis e os reservatórios se apresentam com 56% da capacidade. A energia armazenada é de 11.253 MWmês e a ENA é de 20.877 MWm, que equivale a 93% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 97,55%. No Sudeste/Centro-Oeste houve aumento de 0,1% e os níveis estão com 43,1% da capacidade. A energia armazenada é de 87.616 MWmês e ENA é de 53.805 MWm, que corresponde a 89% da MLT. Furnas registra volume de 41,07%. Na região Norte houve decréscimo de 0,1% e os níveis estão com 65,4%. A energia armazenada é de 9.834 MWmês e a ENA é de 5.731 MWm, que é o mesmo que 45% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 98,62% de capacidade. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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2 Modelo Neware pode levar gangorra de preços

A queda acentuada do PLD configurou no patamar de carga leve uma redução de 92% e nos patamares pesado e médio ficou 75% abaixo do verificado sete dias antes. Essa volatilidade é atribuída às chuvas verificadas na última semana de maio e que foram concentradas nas bacias dos rios Paranapanema e Tietê. Esse fator contaminou o modelo Newave que avalia a hidrologia apenas do mês anterior e, com isso, trouxe uma visão mais otimista para a operação do sistema, mesmo com um cenário de armazenamento nos principais reservatórios do Sudeste em uma condição mais desfavorável que a verificada no mesmo período do ano passado, segundo apontou o próprio ONS em sua reunião mensal da PMO referente a junho. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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3 Aversão ao risco apresentado pelo modelo Neware pode trazer maior volatilidade, segundo PSR

De acordo com Bernardo Bezerra, diretor da PSR, esse cenário de maior aversão ao risco do modelo Newave traz uma maior volatilidade diante do cenário climatológico visto no mês passado. Em abril, lembrou ele, a perspectiva era de baixa afluência, o que elevou os valores do CMO e PLD de maio. Ele explicou que como o Newave olhou para maio viu uma forte afluência. Como a estimativa era mais pessimista quando fez a avaliação de maio levando em conta o ocorrido em abril, isso levou à projeção de maio para baixo. “A calibragem do CVaR com maior aversão ao risco tende a ter maior volatilidade de curto prazo”, definiu Bezerra. “Se o modelo achava que vinha uma seca e de repente veio afluências dentro da média, isso passa a visão de que a operação foi errada e tomou a decisão errada de despachar térmicas desnecessariamente, então passa a desligar essas usinas”, explicou ele, um fator que acabou justificando o acionamento da bandeira verde pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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4 Previsão climática para junho pode aumentar preços de PLD

Na reunião do ONS, a previsão climática é de que o mês de junho seja normal, ou seja, seco e frio. Se essa previsão se confirmar e não houver afluências significativas como as projetadas, o sinal dado para essa primeira semana poderá se inverter da mesma forma e a gangorra do Newave voltar a indicar a necessidade de despacho de térmicas de CVU mais elevado, a depender das previsões. Nos dois últimos meses vigorava o primeiro patamar da bandeira vermelha que é acionado com usinas térmicas de CVU acima de R$ 422,56/MWh. Duas semanas atrás, o diretor geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, afirmou que as projeções eram de que o país poderia ter o acionamento de bandeira vermelha a partir de junho, sendo que esta sinalização tarifária era projetada na cor amarela nos dois meses anteriores. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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5 Leontina Pinto diz que bandeira verde é imprudente

A consultora Leontina Pinto, da Engenho, lembra que esse cenário que está desenhado para o inicio de junho assemelha-se muito ao período pré-racionamento e que não faz sentido essa queda do PLD em um momento em que a bacia do rio São Francisco está em situação crítica e o Paranaíba e Grande estão com um nível abaixo do razoável para esse período do ano. Ela argumenta que mesmo com a afluência positiva no Sul e parte do Sudeste essa situação requer atenção, até porque o Sul não tem muita capacidade e pode esvaziar rapidamente. Ela afirmar que ao olhar para o passado e usar esses dados para projetar o futuro traz um risco, pois não se considera as anomalias climáticas do período. “Esse sinal verde é perigoso. Está contando com uma chuva que não tem e não se sabe se chegará. Essa é uma expectativa que pode não acontecer e isso pode reverter a expectativa e os valores voltarem a disparar”, comentou. Para ela, o ideal nesse momento é que o ONS indicasse a necessidade de despacho fora da ordem de mérito o que elevaria o ESS-SE, pois em sua opinião essa bandeira verde beira a imprudência. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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6 Consultor da Thymos Energia aposta na gangorra de presos com o modelo Neware

Renato Mendes, consultor da Thymos Energia, compartilha a opinião de que podemos ver uma gangorra nos preços de curto prazo com o delo Neware. Ainda mais se os indicadores apresentarem alteração durante o mês de junho. Ele comentou que os índices adotados para o PMO contribuíram para a elevação da ENA inicial de junho. E isso teve um efeito importante que elevou a base que projeta o mês seguinte. Mendes lembra que a adoção de parâmetros calibrados no sentido de aumentar a aversão ao risco no CVaR tinham o objetivo de elevar o nível médio de preços e reduzir a volatilidade em favor de uma maior estabilidade e não volatilidade de preços. Em sua avaliação, esse segundo mês de aplicação dos parâmetros alfa e lambda atualizados deverá levar a mais discussões sobre o modelo e os novos pesos atribuídos. “A SAR é um conceito mais físico e você teria um nível meta. Será que as chuvas mudaram tão significativamente o cenário de operação do sistema? A SAR poderia indicar”, disse o consultor da Thymos. “Essa queda de mais R$ 350/MWh no CMO é muito expressiva, deve reacender as discussões acerca do modelo”, finalizou. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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7 CMO caiu em todos os submercados

A primeira versão do PMO para o mês de junho trouxe uma forte reversão dos valores do CMO que recuou de R$ 468/MWh da semana passada para R$ 104/MWh em quase todo o país. Esse é o reflexo da projeção inicial de que esse mês observe a ocorrência de ENA no Sudeste/Centro-Oeste na casa de 111% da MLT e no Sul em 147%. No Norte, a estimativa inicial é de que a ENA alcance 65% e no Nordeste fique em 40% da média histórica. O CMO está zerado na carga leve para todos os submercados à exceção do Nordeste que está em R$ 101,23/MWh. Nessa última região, onde as condições estão mais críticas, houve a redução do CMO médio para R$ 140,86/MWh em decorrência ainda da carga pesada em R$ 163,52/MWh e a média a R$ 163,43/MWh, mesmo valor para as demais regiões. A carga pesada nos outros três submercados variou na mesma ordem de grandeza do Nordeste, sendo R$ 163,35/MWh no SE/CO e Sul e R$ 163,52/MWh no Norte. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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8 A projeção de carga inicial para o mês de junho aponta um crescimento de 1,5%

A projeção de carga inicial para o mês de junho aponta um crescimento de 1,5% ante o mesmo mês do ano passado. A perspectiva é de que o SE/CO apresente um crescimento de 1,9%, no Sul a projeção é de queda de 2%, no Nordeste a previsão é de alta de 1,7% e no Norte aumento de 4,8%. Em termos de nível de armazenamento de reservatórios o Sul deverá apresentar o maior volume ao final de junho com 85,2%, no SE/CO a projeção é de 46%, no Norte o volume esperado é de 65,5% e no Nordeste está em 17,6%. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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9 PLD cai 75% no Sudeste, Sul e Norte e fica em R$ 118,77/ MWh

A CCEE informou que o PLD para o período entre 27 de maio e 2 de junho caiu 75% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte ao passar de R$ 471,16/MWh para R$ 118,77/MWh. O preço no Nordeste também foi reduzido em 67%, mas ficou descolado aos demais, em R$ 157,33/MWh, uma vez que os limites de intercâmbio referentes ao recebimento de energia pelo Nordeste passam a ser atingidos. A expressiva queda no PLD em todo o país é explicada pelos altos índices de afluências verificados no final de maio, o que também contribui para a previsão mais otimista para as próximas semanas. As afluências previstas para o Sistema, em maio, fecharam em 90% da MLT, acima da média no Sudeste, de 101% e no Sul, de 133%, mas ainda abaixo da MLT no Nordeste, de 23% e do Norte, com 67%. Em junho, as ENAs são esperadas acima da média em todo o país, de 106% com influência direta dos índices previstos para o Sudeste, de 110% e o Sul, com 147%. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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10 Carga prevista para fim de maio

A previsão de carga para o período entre 27 de maio e 2 de junho deve ficar em torno de 375 MWm mais baixa com retração em todos os submercados, exceto no Sul, com alta de 5 MWm. Os níveis dos reservatórios do SIN, também por conta da melhora na previsão de afluências, ficaram aproximadamente 6.230 MWm acima do esperado. A elevação foi observada em todos os submercados com exceção ao Nordeste, cujos níveis não se alteraram. O aumento da energia armazenada foi de 3.870 MWm no Sudeste, 2.230 MWm no Sul e 130 MWm no Norte. O fator de ajuste do MRE previsto para maio é de 79,4% e o índice para junho é de 82,9%. Os ESS são esperados em R$ 41 mi para maio, sendo R$ 33 mi referentes à restrição operativa. Já para junho, a previsão é R$ 47 mi, sendo R$ 44 mi referentes à segurança energética. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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11 Redução no consumo de energia de 0,4% em maio

A análise dos dados preliminares coletados entre o começo de maio e o dia 23 do mês aponta redução de 0,4% no consumo, na comparação com o mesmo período de 2016, segundo CCEE. No Ambiente de Contratação Livre, houve elevação de 14,5% no consumo, número que leva em conta o movimento de migração e as novas cargas oriundas do mercado cativo. Ao desconsiderar esse efeito, o consumo registraria queda de 4% no período. Já o Ambiente de Contratação Regulado, apresentou queda de 5,4% no consumo com influência direta da migração de consumidores para o mercado livre. Sem o efeito das migrações, haveria aumento de 1% no consumo de energia no período. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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12 Decréscimo de 0,3% na geração de energia em maio

Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os maiores índices de aumento no consumo de energia no período pertencem aos segmentos de comércio (98,5%), serviços (79,8%) e telecomunicações (76,7%), índices também impactados pelo movimento de migração dos consumidores para o mercado livre. Os dados preliminares indicam ainda que a geração de energia no Sistema alcançou 61.222 MWm em maio, montante 0,3% inferior ao produzido em 2016. Houve queda (-4,7%) na geração de usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, e aumento na produção de usinas térmicas (+11,9%) e eólicas (+17,9%). (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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13 Apagão na capital de Roraima

Um apagão deixou bairros de Boa Vista sem energia elétrica na tarde deste sábado (27), informou a Eletrobras Distribuição Roraima. Segundo a empresa, a informação que se tem é que houve interrupção na linha de transmissão da Venezuela, que abastece a capital. De acordo com moradores, a primeira interrupção no fornecimento de energia foi por volta das 15h (hora local). Oscilações e quedas de energia também foram relatadas após este horário. A Eletrobras disse ainda que o fornecimento começou a ser normalizado às 15h40 e voltou por completo às 17h40. (G1 – 27.05.2017)

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14 Energia elétrica de qualidade chega à ilha de Marajó

Energia elétrica firme e de qualidade está chegando à Ilha de Marajó, devido à iniciativa da Celpa com a conexão do arquipélago ao SIN. A interligação já beneficiou 216 mil pessoas e ao final da obra serão 450 mil. A primeira etapa do projeto, Marajó I, foi concluída em 2013 e o investimento ficou na ordem de R$ 179,5 mi, aplicados na ampliação de duas e construção de seis novas subestações, além da construção de 685 km de rede de distribuição. No ano passado, iniciou-se a segunda etapa da interligação, na qual a concessionária utilizou dois cabos subaquáticos de aproximadamente 17 km de comprimento. O investimento desta segunda fase gira em torno de R$ 242 mi e prevê a construção de mais seis novas subestações e 688 km de rede. As usinas térmicas que suprem essas cidades estão sendo gradativamente desativadas. Até agora, nove usinas já deixaram de operar na Ilha e até 2019, quando as obras forem concluídas mais seis sairão de atividade. Assim, a geração térmica dará lugar a uma fonte de geração hídrica, que é mais firme, segura e proveniente do SIN. (G1 – 26.05.2017)

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Meio Ambiente

1 Crises de abastecimento e leis antipoluição impulsionaram carros econômicos

Em um passado recente, a eficiência de um motor era medida pelo seu tamanho, atestado por logotipos que mostravam a quantidade e litros e o número de cilindros. Um "4.3 V6" era melhor que um "1.8". Após seguidas crises do petróleo e a necessidade de reduzir as emissões de poluentes, o conceito foi modificado. Hoje, a indústria automotiva tenta se afastar do combustível fóssil para sobreviver e deixar de ser a vilã do meio ambiente. O próximo passo é a transformação dos carros em geradores de energia não poluente. "No Japão, nosso carro elétrico Nissan Leaf pode fornecer energia para a casa de seu dono nos horários de pico e ser recarregado na tomada durante a madrugada", diz Ricardo Abe, gerente de engenharia da Nissan. (Folha de São Paulo – 28.05.2017)

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Energias Renováveis

1 Geração de energia solar: uso da fonte cresce e Paraná já é 3º no ranking nacional

Estado conta com 855 microgeradores ligados à rede da Copel. Em 2015, eram apenas 100 pontos, uma alta de 755%. A geração de energia solar começa a dar indicativos de que deve, num futuro não tão distante, assumir um papel importante no Paraná. Desde outubro de 2013, quando a Copel conectou o primeiro microgerador solar ao seu sistema, o número de ligações tem crescido exponencialmente, em especial nos dois últimos anos. Segundo a Copel, em novembro de 2015 eram 100 os geradores solares ligados à rede de energia no Paraná. Um ano e meio depois, esse número registrou um salto de 755%, chegando a 855. Assim, o Estado e a Copel ficam em terceiro lugar no número de microgeradores conectados ao sistema de energia elétrica, atrás apenas do grupo paulista CPFL e da mineira Cemig. “No Brasil existe um total de 11.635 microgeradores. Então, hoje temos pouco mais de 7% dos microgeradores de todo o País”, afirma Júlio Omori, superintendente de projetos especiais da Copel. “Isso é interessante, especialmente considerando a questão do ICMS, que muitos estados já oferecem isenção, mas o Paraná ainda não. São Paulo já aderiu, Minas Gerais também e eles estão na frente do Paraná. Mas muitos que aderiram estão atrás da gente. Se tivéssemos adesão (à isenção do imposto), poderíamos ter um número maior.” (Bem Paraná – 28.05.2017)

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2 Copel: razões do avanço da geração de energia solar no Paraná

Segundo André Zeni, gerente de atendimento de acessantes de geração distribuída da Copel Distribuição, dois fatores explicariam o “boom” da energia solar. O principal deles é a alta no preço da energia registrado nos últimos anos. “Isso incentivou a população a empreender e buscar soluções alternativas, já que esse investimento, que era de longo-prazo, passou a ser de médio-prazo”, aponta Zeni. O outro motivo seria a evolução tecnológica. “Hoje temos mais fabricantes e, com essa disseminação da tecnologia, temos um aumento nesse tipo de instalação nas residências do Paraná”, complementa. O potencial paranaense, porém é muito maior do que os números atuais podem indicar (e também do que muita gente pode imaginar). Uma pesquisa feita por Gerson Tiepolo, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e especialista em energia solar, revela que o potencial médio do Paraná é 58,7% superior à da Alemanha, segunda maior produtora de energia solar do mundo, atrás apenas do Japão. Mesmo Curitiba, considerada uma das cidades mais frias do país, com céu nublado e muita chuva ao longo dos meses, possui um potencial enorme, 48% superior ao do país europeu. Por outro lado, o Litoral, ao contrário do que se pode imaginar, não é tão atrativo para esse tipo de atividade. “Os lugares com menor índice de irradiação são justamente no Litoral, próximo da Serra do Mar, porque temos um índice de nebulosidade bastante elevado ao longo do ano”, explica Tiepolo. (Bem Paraná – 28.05.2017)

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3 Copel: microgeração, no futuro, pode representar uma Itaipu

Citando estimativas da Aneel, Júlio Omori, superintendente de projetos especiais da Copel, aponta que a microgeração de energia solar poderá, até 2024, oferecer uma capacidade de geração próxima a de uma Itaipu, com capacidade de geração de 14 mil megawatts ou pelo menos uma Tucuruí, usina hidrelétrica localizada em Belém (PA) com capacidade de 8,4 mil MW. “A Aneel prevê que até 2024 teremos 617 mil microgeradores em todo o país, com potencial de chegar a 1,23 milhão se tiver isenção do ICMS e normas adequadas para o setor”, diz o especialista. “Hoje, com 11 mil unidades, produzimos 130 MW. Então imagine isso multiplicado por 100. Seria algo próximo de uma Itaipu ou uma Tucuruí, que é um número bem expressivo, uma contribuição importante e sustentável para o negócio”, diz. (Bem Paraná – 28.05.2017)

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4 SP: Parques ganham usina solar

O sistema tem como base uma mini-central fotovoltaica de 531 quilowatts-pico (kWp), em um bolsão do estacionamento do Parque Cândido Portinari, onde 2.095 módulos fotovoltaicos realizam a cobertura de 264 vagas. Os parques paulistas começaram a ser abastecidos por energia solar. O fornecimento foi implementado no início do mês no Villa-Lobos e no Cândido Portinari, e ontem o governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou a primeira usina solar do País em um parque público. “Com a energia fotovoltaica aqui no estacionamento, vamos economizar cerca de R$ 270 mil por ano em contas de energia dos parques”, afirmou Alckmin. O projeto da Secretaria de Energia e Mineração foi executado pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp), com supervisão da Secretaria do Meio Ambiente. O investimento é de R$ 17 mi e teve apoio de parceiros privados, por meio do programa de pesquisa e desenvolvimento da Aneel. O sistema tem como base uma mini-central fotovoltaica de 531 quilowatts-pico (kWp), em um bolsão do estacionamento do Parque Cândido Portinari, onde 2.095 módulos fotovoltaicos realizam a cobertura de 264 vagas. Além disso, foram instaladas uma estação solarimétrica, uma micro central de 9 kWp e 40 postes que geram a própria luz. Somados, Villa-Lobos e Cândido Portinari consomem, mensalmente, cerca de 55 MWh, o que representa um custo anual de aproximadamente R$ 390 mil. Mesmo com essa produção, o parque continuará conectado à rede de fornecimento da AES Eletropaulo. No momento em que não houver a produção de energia, seja no horário noturno ou em dias com forte nebulosidade, os parques serão abastecidos pela eletricidade da rede, em sistema de compensação de energia. (Estadão – 27.05.2017)

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5 Queiroz Galvão: operação de segundo parque eólico no Piauí é iniciada

A Queiroz Galvão Energia (QGE), braço de energia do Grupo Queiroz Galvão, colocou em operação comercial o parque eólico Ventos de Santa Bárbara, com 27,9 MW de capacidade instalada distribuídos em 11 aerogeradores de 2,7 MW. Esse é o segundo dos sete parques que compõem o Complexo Eólico Caldeirão Grande I, localizado na Chapada do Araripe, interior do Piauí, cuja capacidade total será de 190 MW. A autorização para o início da geração foi concedida pela Aneel nesta sexta-feira, 26 de maio. De acordo com a geradora, a implantação dos demais empreendimentos desse Complexo Eólico segue em ritmo acelerado, com todos os parques praticamente montados. Atualmente encontram-se em fase de comissionamento das turbinas, visando cumprir a meta de sincronização gradual à rede elétrica até o final de julho. Embora a grande maioria desses aerogeradores já estejam montados e faltando apenas as etapas de comissionamento, operação em teste e posteriormente a operação comercial, a QGE classifica o desafio como grande. Isso porque a corrida da empresa é para que se aproveite a boa safra de ventos noturnos da região que se inicia em julho. As máximas de velocidade do vento ocorrem em outubro. Com a conclusão do Complexo Eólico Caldeirão Grande I, a QGE alcançará 540 MW de capacidade eólica instalada em operação, nos estados do Piauí (190 MW), Ceará (200 MW) e Rio Grande do Norte (150 MW), além de 320 MW de usinas hidrelétricas e PCHs, localizadas no Sul e Sudeste do Brasil. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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Gás e Termelétricas

1 ANP realizará audiência pública para discutir mudanças no mercado de gás natural

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) irá realizar audiência para discutir possíveis mudanças na especificação do gás natural fornecido ao mercado. O prazo para a abertura do processo e o cronograma de implementação das eventuais alterações, porém, não estão definidos. "A ANP realizará consulta e audiências públicas, quando todos os interessados no tema, além dos que já estão sendo ouvidos, poderão encaminhar sugestões e comentários relativos à proposta final da minuta para o novo regulamento, se a conclusão for pela edição de novo ato normativo", informou a autarquia, em nota. A ANP acrescentou que já está ouvindo agentes econômicos envolvidos sobre possíveis alterações e que, além da audiência pública, pretende iniciar estudo técnico, ambiental e econômico para avaliar possíveis impactos que uma eventual mudança nos limites de teores de hidrocarbonetos na especificação do gás poderão causar. A agência explicou ainda que há três hipóteses em estudo, no que diz respeito ao teor de etano. A primeira consiste em não alterar o limite máximo de teor de etano, de 12%. A segunda prevê a elevação do limite máximo especificado para 14%. E a terceira é remover os limites máximos de composição de hidrocarbonetos na especificação. Um dos receios das grandes indústrias é a elevação de custos para adaptar os equipamentos às novas especificações do gás. A Petrobras informou ter realizado uma série de estudos em seu centro de pesquisas para identificar possíveis impactos com a alteração da especificação e que, "nos segmentos automotivo, residencial e industrial, não foram identificados quaisquer impactos". (Valor Econômico – 29.05.2017)

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2 Empresas fecham acordo sobre preço do gás para UTE Willian Arjona

Um acordo judicial firmado nesta semana entre MSGás, a Gaspetro, Petrobras e Engie Brasil Energia encerrou uma ação sobre o fornecimento de combustível à UTE Willian Arjona, que já somava 11 anos. A disputa girava entorno do preço do gás natural consumido pela hidrelétrica, contratado inicialmente através do Programa Prioritário de Termoeletricidade (PPT), que garante um preço abaixo do mercado para abastecer usinas térmelétricas. Entendendo que o contrato era prorrogável automaticamente a Engie, operadora da usina, entrou diversas vezes com liminares que garantiram o fornecimento de gás natural para abastecer a UTE, que também paralisou por diversas vezes suas atividades. “Trata-se de um trabalho de mais de dois anos, realizado pelo Governo do Estado para que se procurasse uma solução para essa disputa judicial que envolve a questão do preço do gás natural fornecido para a termoelétrica Willian Arjona. A disputa se arrastava há mais de 10 anos e como a MSGás realiza a venda/distribuição do gás para a Usina, ela acabou também sendo arrolada nesse processo. Mas hoje resolvemos em definitivo a questão”, explicou o presidente do Conselho Administrativo da MSGás Marcelo Miglioli. (Brasil Energia – 26.05.2017)

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3 Aneel é obrigada a elevar CVU das termelétricas Pecém I e II devido decisão judicial

A Agência Nacional de Energia Elétrica manteve a decisão de negar pedido de alteração do Custo Variável Unitário termelétricas Pecém I e II, em consequência da cobrança do Encargo Hídrico Emergencial pelo governo do Ceará. A Aneel foi obrigada, porém, a suspender os efeitos do Despacho 3.293, porque uma decisão judicial obtida no inicio do mês pelas empresas Porto do Pecém Geração de Energia e Pecém II Geração de Energia determinou o aumento do CVU dos empreendimentos, até que a cobrança da taxa seja suspensa. A liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região também proíbe a aplicação pela Aneel de penalidades por eventual redução e/ou interrupção da geração de energia da usina, em razão da redução ou da interrupção do fornecimento de água. Ela impede ainda a suspensão de pagamento da receita fixa dos contratos de venda de energia no ambiente regulado. O encargo emergencial foi criado pelo governo cearense como a finalidade limitar o consumo do reservatório do Castanhão por grandes consumidores, em razão da crise hídrica que reduziu drasticamente a disponibilidade de água para consumo. É o caso das usinas termelétricas do Porto do Pecém, que usam água doce do açude para resfriamento das turbinas. (Agência CanalEnergia – 26.05.2017)

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Economia Brasileira

1 BC: Superávit do setor público é sazonal, mas despesas foram contidas

O superávit primário de R$ 12,9 bilhões é esperado para meses de abril, que tem sazonalidade favorável muito bem característica, com alta arrecadação de impostos no mês, disse o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha. O que se ressalta, acrescentou, é o resultado acima daquele verificado em abril de 2016, de R$ 10,182 bilhões. As principais razões para isso, segundo Rocha, é que a arrecadação teve crescimento real e as despesas foram mais contidas, com redução, especialmente nas discricionárias. Na conta de juros, a redução sobre março, de R$ 43,3 bilhões para R$ 28,331 bilhões, é explicada por menos dias úteis. Já sobre abril de 2016, a elevação é justificada pelos swaps. No resultado nominal, foi registrado déficit de R$ 15,423 bilhões em abril deste ano em comparação com R$ 13,163 bilhões um ano antes. Rocha observou ainda que o superávit dos Estados, municípios e suas estatais reflete uma estabilização na arrecadação de tributos e aumento nas transferências da União. Olhando os últimos dados disponíveis, a arrecadação de ICMS mostrou alta real de 0,5% a 1% em março deste ano, em comparação com igual período de 2016. No ano até abril, os entes subnacionais tiveram superávit de R$ 18,984 bilhões, acima dos R$ 10,618 bilhões de igual intervalo do calendário anterior. Porém, para os próximos meses, nota Rocha, eles devem consumir esse superávit. “Isso está de acordo com a sazonalidade das contas públicas”, explicou. (Valor Econômico – 26.05.2017)

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2 Meirelles: Risco de ‘pejotização' com reforma trabalhista é controlável

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira que o risco da chamada ‘pejotização’ pode ser controlado. Críticos da reforma trabalhista e da lei de terceirização afirmam que ambas vão aumentar o fenômeno de pejotização do mercado de trabalho, que seria a substituição de trabalhadores com carteira assinada por outros transformados em pessoas jurídicas (PJ), o que seria uma forma de burlar direitos trabalhistas. “O risco de pejotização na reforma trabalhista é controlável. Isto pode ser resolvido com facilidade por meio de contribuição sobre o faturamento”, afirmou Meirelles, que respondia a questionamento feito durante sua participação num evento do setor de construção civil, em Brasília. Durante seu discurso no evento, Meirelles voltou a dizer que a reforma é necessária, assim como a da Previdência. “Hoje, há maior engessamento no mercado de trabalho. Flexibilizá-lo vai ajudar o país a produzir mais e melhor”, afirmou. O ministro reiterou algumas vezes que o país cresceu no primeiro trimestre e disse que o pessimismo dos agentes econômicos tem sido “exagerado”. “A recuperação do trimestre passado foi impressionante, com ritmo anualizado de 4,5%”, disse. (Valor Econômico – 26.05.2017)

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3 BC acaba com um dos compulsórios e libera R$ 13 bi na economia

O Banco Central deu nesta sexta-feira mais um passo para promover uma limpeza nas mais de 80 regras que regem os depósitos compulsórios no país, fatia de recursos que os bancos são obrigados a depositar no BC ou destinar para segmentos específicos da economia, ao eliminar uma alíquota adicional dos compulsórios que já incidem sobre os depósitos feitos nas cadernetas de poupança. Ao contrário das ações anunciadas em janeiro, que foram uma simplificação e uniformização de regras, a ação tomada tem impacto sobre a liquidez do sistema financeiro e representa o fim de um recolhimento dos inúmeros compulsórios. Segundo o chefe do Departamento de Operações Bancárias do BC, Flávio Túlio, a extinção da alíquota adicional de 5,5% sobre o compulsório da poupança vai promover uma liberação líquida de cerca de R$ 13 bilhões no mercado. O técnico explicou, no entanto, que o montante é residual, representando apenas cerca de 3% do estoque de compulsórios existentes que soma mais de R$ 430 bilhões. Para dar um parâmetro, o mercado de crédito no país passa de R$ 3 trilhões. Segundo Túlio, como há redução de custos operacionais por parte das instituições financeiras, a expectativa é que isso seja repassado aos tomares finais de crédito, via redução nas taxas de juros cobradas. Os bancos poderão dar livre destinação a esses R$ 13 bilhões. No entanto, se não encontrarem demanda no mercado, o valor tem chance de voltar ao BC, mas em forma de operação compromissada. (Valor Econômico – 26.05.2017)

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4 Moody’s baixa perspectiva da nota de crédito do Brasil para negativa

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a perspectiva para o rating soberano do Brasil de estável para negativa mantendo a nota de crédito do país em ‘Ba2’. A iniciativa sinaliza que a empresa pode rebaixar a nota de crédito do país no futuro próximo. A Moody’s havia elevado, em março, a perspectiva da nota do Brasil de negativa para estável. A Fitch Ratings também tem perspectiva negativa para a nota de crédito do Brasil e a S&P colocou no início desta semana o rating do Brasil em observação negativa, para avaliar o possível rebaixamento. A Moody’s afirma, por meio de nota, que a decisão de mudar a perspectiva para a nota do Brasil para negativa foi direcionada pelo aumento da incerteza em relação ao momento favorável às reformas após os últimos acontecimentos políticos; pela ameaça crescente à recuperação econômica e à solidez da economia do Brasil no médio prazo. A Moody’s espera crescimento modesto do PIB do Brasil neste ano, de 0,5%, com a inflação recuando para 4%, abaixo da meta central de 4,5%, o que permite que o Banco Central continue com o processo de afrouxamento dos juros. A capacidade do Banco Central de promover novos cortes da taxa Selic, segundo a Moody’s, pode ser comprometida caso um choque de confiança provocado por uma depreciação cambial alimente uma inflação mais alta, enfraquecendo o potencial impacto positivo no crescimento em 2018 e minando a economia fiscal com pagamento de juros menores sobre a dívida do governo. (Valor Econômico – 26.05.2017)

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5 Maria Silvia deixa presidência do BNDES por 'motivos pessoais'

O BNDES informou em comunicado a renúncia da presidente Maria Silvia Bastos Marques. De acordo com o comunicado do banco, Maria Silvia informou pessoalmente hoje, ao presidente Michel Temer, decisão de deixar a presidência do BNDES, “por razões pessoais”. No mesmo curto comunicado, o banco informou que o diretor Ricardo Ramos, pertencente ao quadro de carreira do BNDES, responderá interinamente pela presidência da instituição. Ramos respondia pelas áreas de Administração e Recursos Humanos (AARH), Área de Comércio Exterior e Fundos Garantidores (AEX) e de Operações Indiretas (AOI) do banco. Maria Sílvia foi a primeira mulher a presidir o banco de fomento, a partir de 1º de junho de 2016. Antes, tinha sido diretora do BNDES, comandado a secretaria de Finanças da Prefeitura do Rio de Janeiro e presidido a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). (Valor Econômico – 26.05.2017)

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6 Para economistas, saída de Maria Silvia é vitória dos 'inimigos do capitalismo'

Os economistas do mercado e da academia receberam com surpresa e desagrado a notícia da saída de Maria Silvia Bastos Marques do BNDES na última sexta. Expressões como vitória dos "inimigos do capitalismo" ou das "viúvas do Bolsa-empresário" foram usadas para manifestar a visão de que o governo Michel Temer optou pela composição com a parcela do setor produtivo, capitaneada pela Fiesp, que vinha fazendo duras críticas ao Banco durante a gestão de Maria Silvia. Em síntese, afirmavam que o BNDES vinha travando a liberação de recursos num momento de dificuldades das empresas. Apesar de Maria Silvia ter afirmado que saiu por motivos pessoais no fim da tarde de sexta-feira, os sinais indicam que ela se antecipou a uma decisão do governo de acomodar a insatisfação de parte da indústria, a ameaça de greve dos funcionários do banco e a pressão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, para que acelerasse a liberação de recursos. O substituto, Paulo Rabello de Castro, que foi anunciado cerca de três horas depois do anúncio da saída da economista, havia estado com Temer em Brasília no dia anterior. Aparentemente sobravam motivos para Maria Silvia pedir demissão. Ela se equilibrava há meses entre fortes pressões por liberação de financiamentos tanto da ala industrial quanto das empreiteiras envolvidas na Lava-Jato. Depois que a PF desencadeou a Operação Bullish, que investiga irregularidades nos empréstimos do BNDES ao grupo JBS, Maria Silvia tentou por diversas vezes que o governo manifestasse, publicamente, confiança em seu quadro técnico e na correção das análises feitas. (Valor Econômico – 29.05.2017)

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7 Com fim do 'efeito agrícola', retração no 2º tri é cenário de metade dos analistas

A diminuição do efeito positivo da safra agrícola e a base de comparação forte do crescimento de janeiro a março tirarão força do PIB no segundo trimestre. Há quem já calcule que a economia terá retração em relação ao primeiro trimestre. Entre 15 estimativas colhidas pelo Valor Data entre consultorias e instituições financeiras, sete são negativas. A média indica estabilidade. "O PIB do primeiro trimestre pode virar um falso positivo", diz Silvia Matos, pesquisadora do Ibre-FGV. Mesmo sem o impacto da delação da JBS, a estimativa da instituição para o PIB de março a junho, na comparação com janeiro a março, já era de queda, de 0,1%, como aponta o Boletim Macro do Ibre deste mês. A avaliação é que a retomada da economia já se desenhava mais lenta que o esperado, com desempenho frustrante da indústria e da construção civil. Depois de uma alta esperada de 0,7% do PIB no primeiro trimestre, o banco Haitong calcula que a atividade crescerá 0,2% no segundo. "É pouco provável que a gente tenha a repetição de número tão favorável no segundo", diz Flávio Serrano, economista-sênior da instituição. (Valor Econômico – 29.05.2017)


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8 Focus: Projeções do mercado para inflação e PIB têm leve piora

Pouco mais de uma semana após se instalar uma nova crise política por causa da delação da JBS envolvendo o presidente Michel Temer, o mercado revisou suas expectativas para a inflação e para o crescimento da economia. A previsão para o juro, contudo, não foi alterada. De acordo o boletim Focus, do Banco Central, a mediana das estimativas para o IPCA em 2017 interrompeu 11 semanas de queda e subiu de 3,92% para 3,95%. A expectativa dos analistas do mercado financeiro para 2018 subiu de 4,34% para 4,40%. Em 12 meses, a projeção caiu de 4,65% para 4,62%. O mercado também elevou ligeiramente a projeção para o dólar, de R$ 3,23 para R$ 3,25 ao fim deste ano, e de R$ 3,36 para R$ 3,37 ao fim de 2018. Não houve alteração nas expectativas para a taxa de juros ao fim deste e do próximo ano, ambas em 8,50%. Mas a média das estimativas para 2017 subiu de 10,19% para 10,28%, indicando que apesar de a mediana não ter sido alterada uma parte das projeções para o juro foi revisada para cima. Analistas disseram ao Valor que o Banco Central pode amenizar o ritmo do corte de juro - de 1 ponto percentual - por causa da crise política. Há duas semanas, prosperava a ideia de que o Banco Central aceleraria o corte para 1,25 ponto percentual esta semana. Agora, entre 41 analistas de instituições financeiras e consultorias ouvidos, 35 acreditam em corte de 1 ponto, levando a Selic a 10,25% ao ano. (Valor Econômico – 29.05.2017)

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9 Confiança da indústria sobe em maio e alcança maior nível em 3 anos

Puxado pela melhora das expectativas, o Índice de Confiança da Indústria aumentou 1,1 ponto entre abril e maio, para 92,3 pontos, feito o ajuste sazonal. É o maior nível em 3 anos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 12,7 pontos. “Apesar de a confiança industrial continuar avançando em maio, os resultados da sondagem ainda indicam insatisfação do setor com o momento presente e manutenção de elevados níveis de ociosidade. As expectativas do setor são um pouco mais favoráveis. Ainda assim, combinam, no momento, uma calibragem para baixo das perspectivas para o ambiente de negócios e para o total de pessoal ocupado no setor com previsão de aceleração da produção no curto prazo”, afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV-Ibre. A alta da confiança aconteceu em pouco menos da metade dos segmentos industriais (8 em 19) e atingiu tanto as expectativas quanto as percepções sobre a situação atual. O Índice de Expectativas (IE) avançou 1,3 ponto, para 95,7 pontos, o maior nível desde abril de 2014, e o ISA subiu 0,7 ponto, para 89 pontos. A melhora das expectativas com a evolução da produção foi a responsável pela alta do IE no mês. O indicador de produção prevista para os três meses seguintes subiu 5,8 pontos, para 99 pontos, o maior nível desde março de 2014. Houve aumento da proporção de empresas prevendo produção maior, de 32,1% para 34,7% do total, e queda na das que preveem produção menor, de 22,8% para 18,4% do total. (Valor Econômico – 29.05.2017)

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10 Mercado reforça expectativa de corte de 1 ponto na Selic nesta semana

O mercado manteve a expectativa de corte de 1 ponto percentual na Selic na reunião do Copom nesta semana, mas vê um afrouxamento mais lento a partir de julho, segundo o boletim Focus, do BC. Até a semana anterior, os analistas previam corte de 1 ponto em julho, 0,50 em setembro e 0,25 em outubro, quando a Selic chegaria a 8,50%. Agora, eles esperam que os mesmos 8,50% sejam alcançados apenas em dezembro, com corte de 0,75 ponto em julho, 0,50 ponto em setembro, 0,25 ponto em outubro e mais 0,25 ponto em dezembro. Antes, a expectativa para 2018 era de que a Selic iniciasse o ano em 8,50% e caísse 0,25 ponto logo em seguida, para retomar os 8,50% no fim do ano. Agora, a aposta é que o juro permaneça em 8,50% ao longo de todo 2018. (Valor Econômico – 29.05.2017)

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11 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h30, o dólar comercial avançava 0,15%, para R$ 3,2702. O movimento do câmbio local é semelhante a de outros pares emergentes, que perdem terreno ante a moeda americana. Sexta-feoria, a cotação caiu 0,53%, a R$ 3,2652. Ainda assim, a moeda subiu levemente na semana, rondando o patamar de R$ 3,30. Na semana, o dólar ainda subiu 0,30%, o que faz do real a moeda com a quinta performance mais fraca no período. Em maio, o dólar ainda avança 2,84% no mês, o que deixa o real na segunda pior posição de uma lista de 33 pares do dólar. Apenas o peso argentino (-3,9%) cai mais que a moeda brasileira. (Valor Econômico – 26.05.2017 e 29.05.2017)

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Internacional

1 Bolívia quer aumentar o envio de gás à Argentina, mas pode não conseguir

Bolívia quer satisfazer seu envio de gás natural para o mercado da Argentina com o envio de gás rico e isso porque o país não pode alcançar a produção de 64 MMmcd de gás natural que os argentinos requerem, segundo o governador de Santa Cruz, Argentina. “O ministro de hidrocarbonetos (Luiz Sánchez - boliviano) disse que cumprirá a exportação em falta através do envio de mais gás rico, mas já não poderia produzir GLP e gasolina na planta separadora de Liquidos Gran Chico no Río Grande” questionou o secretario de Minas e Energia da província de Santa Cruz, Herland Soliz. Considerou também que a exportação média à Argentina subiu 18 MMmcd, os volumes enviados ao Brasil diminuíram 28 MMmcd a 23 MMmcd do que se mandava anteriormente. Segundo Soliz, a atual produção boliviana alcançará 58 MMmcd, volume que não cobre os envios à Argentina, Brasil e o mercado interno. De acordo com informações do governador, a planta de Gran Chaco esta operando com 20% da sua capacidade. (El Inversor Energético – Argentina – 28.05.2017)

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2 Bolívia: Estatal Delapaz será a única a atuar no ramo de distribuição de eletricidade em La Paz

O ministro de Energia boliviano, Rafael Alarcón, informou,na sexta-feira, que a Distribuidora de Eletricidade de La paz (Delapaz, em espanhol) assumirá o serviço em Yungas, como meio de intervenção da empresa privada Serviços Elétricos Yunas S.A (Seysa, em espanhol), que carrega uma dívida de 5 milhões de dólares com a Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE) há mais de 30 anos. Em uma conferência de imprensa, Alarcón assegurou que, com a intervenção de Seysa, a estatal Delapaz será a única distribuidora de eletricidade autorizada no departamento de La Paz. Segundo o Ministério de Energia, a intervenção de Seysa busca garantir os investimentos e, além disso, o serviço de eletricidade em Yungas, já que a estação de Pichu está a ponto de chegar ao seu limite porque se executaram projetos de ampliação para longos anos. (Página SIETE – Bolívia – 26.05.2017)

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3 Alemanha cria novas linhas de crédito para a América Latina

A Alemanha, através de KFW, anunciou novas linhas de credito de ‎€ 202 mi à CAF. Desses, € 140 mi será para promover desenvolvimento urbano compatível com o clima e meio ambiente na América Latina mediante a expansão e fortalecimento do sistema de transporte publico locais que reduzam as emissões de gases de efeito estufa. E € 62 mi para implementarem um programa regional para promover a conscientização e uso mais eficiente da energia elétrica. (Pagina Siete – Bolívia – 29.05.2017)

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4 China aposta no hidrato de metano

A China anunciou ter extraído do fundo do Mar da China Meridional uma quantidade considerável de hidrato de metano, também conhecido como gelo combustível, que é tido por muitos como o futuro do abastecimento de energia. Chineses comemoram o feito porque a tarefa é considerada altamente complexa, e já tinha sido alvo de tentativas pelo Japão e pelos Estados Unidos, sem muito sucesso. 1 m³ dessa substância libera cerca de 160 m³ de gás - ou seja, trata-se de um combustível de grande potencial energético. O problema, no entanto, é que extrair esse gás é um processo que, por si só, consome muita energia. Estima-se que sejam encontradas dez vezes mais gás nos hidratos de metano do que no xisto, do qual pode ser extraído gás natural e óleo e também tem servido como alternativa energética. Segundo a imprensa chinesa, eles conseguiram extrair, da região de Shenhu, uma média de 16 mil m³ de gás de elevada pureza por dia. O perigo é que o metano escape e isso teria consequências graves para o aquecimento global, já que se trata de um gás com um potencial de impacto sobre as mudanças climáticas muito maior do que o dióxido de carbono. (BBC – Brasil – 28.05.2017)

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5 EUA adia sua decisão sobre o Acordo de Paris

No comunicado final da cúpula do G-7, os Estados Unidos mantiveram sua posição indefinida sobre se continuam ou não no Acordo de Paris. Donald Trump, por seu turno, anunciou no twitter que terminará com o suspense nos próximos dias. “Tomarei minha decisão final sobre o Acordo de Paris na semana que vem!”. “É profundamente preocupante que os EUA não se juntem aos líderes mundiais no endosso ao Acordo de Paris”, disse Lou Leonard, vice-presidente de mudança do clima e energia do WWF-EUA, “considerando o apoio expresso pelos principais atores da economia americana, incluindo mais de 1 mil empresas”. Ele lembrou que mais de três milhões de americanos estão empregados nos setores de energia limpa. (Valor Econômico – 27.05.2017)

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6 G-7: Texto isola EUA das decisões das políticas sobre mudança de clima

As seis páginas do comunicado dos líderes reservam três parágrafos a clima e energia. O primeiro, sobre energia, é paliativo em termos climáticos. Ao mencionar a transformação do setor energético e tecnologias limpas, não cita o motivo pelo qual tal transformação é necessária. Inclui a opção nuclear. O artigo 32 diz que os EUA estão em processo de rever suas “políticas sobre mudança do clima e o Acordo de Paris” e, portanto, “não em posição de se unir ao consenso nestes tópicos”. Os demais líderes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido “reafirmam o forte compromisso de implementar rapidamente o Acordo de Paris”. O último artigo sobre estes tópicos diz que “neste contexto, todos concordamos com a importância de apoiar países em desenvolvimento”. (Valor Econômico – 27.05.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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